Doenças Prevalentes da Infância [ETEC CARLOS DE CAMPOS]

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Escola Técnica Estadual Carlos de Campos

DOENÇAS PREVALENTES NA INFÂNCIA

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1. Desnutrição

A desnutrição é um importante problema de saúde pública na infância,

que afeta um grande número de crianças. Trata-se de um problema do tipo

multifatorial, envolvendo determinantes de origem biológica (baixo peso ao

nascer e condições de saúde inadequadas) e social (condições

socioeconômicas e ambientais desfavoráveis). O consumo nutricional

inadequado não é a única causa da desnutrição. Fatores sociais, culturais,

genéticos, econômicos e políticos também devem ser considerados. Problemas

de saúde relacionados às condições precárias de higiene e o cuidado

inadequado também são fatores que podem contribuir. Esses fatores estão

inter-relacionados e agem diretamente (biologicamente) ou indiretamente

(social) sobre o estado nutricional.

Avaliar o estado nutricional é de fundamental importância para investigar

se a criança está crescendo dentro dos limites recomendados ou está fora

deles devido a doenças ou condições de vida desfavoráveis. Medidas de

crescimento em crianças são uma das maneiras mais eficientes de ponderar o

seu estado de saúde geral, tornando eficaz possíveis intervenções que podem

restabelecer condições ideais de saúde e evitar os danos resultantes de

desnutrição. O conhecimento do estado nutricional pode ainda determinar

prognóstico e terapia em diferentes patologias.

Os fatores de risco, relacionados com a desnutrição em crianças são:

baixo peso ao nascer, história de prematuridade, desmame precoce, baixo grau

de escolaridade materna, renda familiar abaixo de dois salários mínimos,

saneamento básico domiciliar inadequado.

O período entre o desmame e os 5 anos de idade é, nutricionalmente, o

mais vulnerável segmento do ciclo de vida. O crescimento rápido, a perda da

imunidade passiva e o desenvolvimento do sistema imunitário contra infecções

determinam necessidades nutricionais específicas nesse período, trazendo a

necessidade do monitoramento do estado nutricional nessa faixa etária. É por

essa razão que a Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Fundo das

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Nações Unidas para Infância (UNICEF) consideram fundamental a vigilância do

estado nutricional de crianças, em especial, nos países em desenvolvimento,

visando à identificação precoce de crianças em risco nutricional/desnutrição e à

execução de ações que promovam a recuperação do estado nutricional e da

saúde global da criança.

Apesar das evidências recentes de redução dos índices da desnutrição no

Brasil, especialmente no Nordeste, ela continua como a endemia carencial

mais importante em nosso país, provocando uma elevada demanda nos

serviços de saúde e aumento nas taxas de mortalidade hospitalar e leva

também à dificuldade de tratamento de quase todas as outras doenças que

acometem as crianças, de forma especial as respiratórias e intestinais.

Quando se trata de desnutrição infantil, este ainda é um problema de saúde

pública que afeta tanto o sistema físico quanto mental, levando a apatia,

depressão, retardo no crescimento e no desenvolvimento psicomotor, retardo

de cicatrização, alterações metabólicas e imunológicas da criança, aumentando

as morbidade e mortalidade, os quais continuam a ser graves problemas em

nosso país.

1.2 – Sinais e Sintomas

A sintomatologia clínica da Desnutrição é extremamente variada, pois sendo

esta doença sistêmica e inespecífica, afeta em graus variáveis, cada uma de

todas as células do organismo. A análise de um grande número de crianças

desnutridas possibilitou a separação dos sinais e sintomas da desnutrição em

três categorias, segundo COSTE (1978: 57):

Sintomas Universais

Sintomas Circunstanciais

Sintomas Agregados

Os Sintomas Universais são aqueles que sempre se acham presentes,

independente da intensidade da etiologia ou do aspecto clínico da desnutrição.

Estes são descritos como fenômenos, já referidos de diluição, disfunção e

depleção ou atrofia correspondendo à diminuição ou interrupção dos

incrementos normais do crescimento e desenvolvimento.

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Os Sintomas Circunstanciais são aqueles cuja presença não é obrigatória e

são na realidade manifestações ocasionais dos sintomas universais: Como

exemplo pode ser citado: edema, desprendimento fácil do cabelo, lesões

dérmicas, baixa temperatura corporal, metabolismo basal diminuído, nefrose

caliopênica, insuficiência cardíaca, hepatomegalia. Quando os sintomas

circunstanciais existem são usualmente tão óbvios que representam grandes

ajuda para o diagnóstico, porém não têm valor para o prognóstico e nem

alteram substancialmente o tratamento.

Os Sintomas Agregados não são diretamente devidos à desnutrição e sim a

entidades mórbidas associadas, normalmente nas etapas avançadas da

Desnutrição e que às vezes, impedem separar com clareza o que pertence à

desnutrição. Os sintomas agregados estão presentes principalmente nos casos

de desnutrição de 3º (terceiro) grau.

1.3 - Tratamento

Deve permitir ao organismo reparar os danos já causados durante os diversos

estágios patogênicos, bem como deve ser devidamente prolongado para que

possa permitir a recuperação, que não se deve esperar que aconteça a curto

prazo, quando tratar-se de um organismo cronicamente desnutrido,

especialmente por se encontrar em período de crescimento e desenvolvimento.

“As sequelas deixadas pela desnutrição são de ordem física, neurológica e

psicológica, entre outras, a saber. O nanismo – a criança tratada da

desnutrição a qualquer tempo recupera o ganho de peso; porém a estatura é

algo mais complexo, pois o principal fator de controle em longo prazo da

secreção de hormônio do crescimento é o estado nutricional dos próprios

tecidos, especialmente seu nível de nutrição protéica. Portanto a deficiência

nutricional pode levar a deficiência da secreção do hormônio do crescimento e

consequentemente a baixa estatura”. (CHAVES, 1985: 67)

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Para o tratamento da desnutrição os pontos básicos são:

Eliminar os fatores etiológicos que originam a desnutrição;

Permitir que o organismo repare os danos já causados durante as diversas

etapas patogênicas;

Ser devidamente prolongado para se conseguir a recuperação, à qual não é

de se esperar em curto prazo para um organismo cronicamente desnutrido,

principalmente em se tratando em organismo em fase de crescimento e

desenvolvimento.

1.4 – Cuidados de enfermagem

1. Orientar a família sobre o que é desnutrição e quais são as possíveis

consequências para a criança.

2. Orientar a cuidadora da necessidade da estimulação neuropsicomotorada

criança. 3. Orientar a cuidadora para que exponha a criança ao sol, iniciando

com

5min no primeiro dia, 10min no segundo e do terceiro em diante 15min. Não se

esquecendo de reforçar os horários nocivos de exposição, antes das 10h e

depois da16h.

4. Orientar a família quanto aos cuidados de higiene básicos.

5. Orientar a cuidadora a realizar a troca de fraldas sempre que a criança

evacuar e urinar, mantendo a região pubiana sempre limpa e livre da umidade.

6. Orientar sobre importância da vacinação, verificar cartão vacinal da criança e

encaminhar para vacinação, caso o esquema vacinal esteja atrasado.

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7. Orientar e estimular uma dieta completa e saudável, abrangendo todos os

grupos de alimento que a criança necessita, considerando sua realidade

socioeconômica.

8.

Discutir com a cuidadora suas percepções sobre as alternativas alimentares,

uso e opções de manejo e orientar quanto à adequação da dieta e correção de

possíveis erros.

2. Anemia

Patologia ocasionada pela queda da proporção de glóbulos vermelhos

(hemácias) ou de hemoglobina no sangue. Temos vários tipos de anemia, mas

a mais comum é a causada pela deficiência de ferro no organismo - a chamada

anemia ferropriva, ou pela deficiência de ácido fólico – anemia perniciosa ou

megaloblástica.

O ferro é elemento indispensável na composição dos glóbulos vermelhos,

responsáveis pela oxigenação dos tecidos do corpo.

O déficit de ferro é em geral provocado por erros alimentares.

A mãe transmite para o feto quantidade de ferro suficientes para os primeiros 3

ou 4 meses de vida do bebê. A partir daí, o organismo infantil precisa suprir sua

necessidade de ferro por meio da ingestão diária de carne, gema de ovo,

alguns legumes e cereais enriquecidos.

O leite é muito pobre em ferro; portanto, se a alimentação for exclusivamente a

base de leite materno, quando prolongada, pode levar à anemia.

A diminuição do nível de ferro do organismo pode ser provocada ainda por

infecções crônicas (amigdalite e adenoidite, exemplificando), por diarreias

frequentes ou pelas doenças que acarretam perda crônica de sangue, como a

Ancilostomose (amarelão), alguns casos particulares de anemia ferropriva: os

que aparecem em crianças prematuras ou em gêmeos, que não receberam do

organismo da mãe a quantidade suficiente de ferro nos primeiros meses de

vida.

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2.1 Sintomas

A característica marcante da anemia é a descoloração dos lábios, das

gengivas, do interior da boca, das pálpebras e da pele.

Ela é acompanhada ainda por inapetência e apatia. O emagrecimento não está

associado a anemia, crianças de peso normal ou obesas podem estar

anêmicas.

2.2Tratamento

Ingestão de ferro por via oral. Se a necessidade de ferro é provocada por

outras doenças, faz-se necessário combate-las. Os casos mais graves de

anemia podem exigir transfusão de sangue.

2.3Prevenção

Alimentação rica e variada evita a anemia. No caso de prematuros e

gemelares, a profilaxia é feita com o ferro em medicamentos desde as

primeiras semanas de vida.

2.4 - Cuidados de enfermagem

○Dar apoio emocional e esclarecimento sobre a doença para a mãe;

○Manter repouso relativo, evitar exercícios intensos;

○ Observar aparecimento de hematomas e petequeias;

○Observar anorexia e orientar a estimular alimentação rica em proteínas e

ferro;

○Orientar a mãe para não deixar a criança ingerir os alimentos ricos em ferro

em conjunto como leite e derivados, mais sim, com alimentos ricos em vitamina

C;

○Observar aspecto das eliminações para detectar sangramentos;

○Observar Sinais Vitais;

○Evitar lesões cutâneas e injeções I.M;

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○ Administrar medicamentos prescritos (pelo medico): Sulfato ferroso,

Vitaminas B6/ou B12,Vitamina C;

○ Administrar sangue nos casos de anemia profunda.

3. Pneumonia e broncopneumonia São infecções das vias aéreas superiores. Na pneumonia, o foco de infecção é o pulmão; na broncopneumonia, os bronquíolos terminais e o tecido pulmonar. 3.1 Causas Em geral por bactérias comuns que vivem normalmente na mucosa do nariz e na boca e são responsáveis por resfriados e amigdalites. As bactérias só atingem o pulmão quando em condições favoráveis, isto é baixa imunidade, um organismo debilitado pela desnutrição ou por infecções prolongadas. Os bebês são vulneráveis à pneumonia e à broncopneumonia, pois os ramos de seus brônquios são muito curtos e passam um tempo maior deitado o que faz o muco infectado desça para o pulmão, podem ainda serem provocadas por vírus, mas em casos raros. 3.2 Sintomas: Hiperpirexia Febre leve,; Perda de apetite, Tosse, Dores abdominais Diarreia. O desenvolvimento das duas patologias em geral não é muito diferente com: febre (40°C), palidez, cianose, tosse forte e constante e dispneia. 3.3 Tratamento O tratamento com antibioticoterapia. Em geral, a criança costuma melhorar bastante nos primeiros três dias de tratamento e depois de duas semanas a cura. 3.4 Prevenção Tratar todas as infecções das vias aéreas superiores adequadamente, tais como resfriados, amigdalites e laringites, a fim de evitar que cheguem aos pulmões e os brônquios.

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3.5 – Cuidados de Enfermagem Vigiar a necessidade de isolamento; Promover o agrupar dos cuidados a prestar à criança; Avaliar a tosse e se prescrito administrar terapêutica (p. ex. antitússicos) antes das refeições e na hora da dormir; Evitar a desidratação (na fase aguda os líquidos são administrados IV). Administrar líquidos de acordo com as necessidades da criança. Os líquidos oferecidos podem provocar aspiração cos acessos de tosse.; Realizar nebulizações para umidificar as vias aéreas e as secreções, quando existentes; Deitar a criança em decúbito lateral sobre o lado afetado (quando o pneumotórax é unilateral), pois imobiliza o tórax daquele lado e reduz o atrito pleural, o qual provoca muito desconforto e é incómodo; Avaliar e vigiar a temperatura – se necessário administrar antipirético prescrito; Vigiar os sinais vitais e murmúrios respiratórios – tal permite avaliar, em parte, o progresso da doença e prevenir/detectar possíveis complicações; Quando a tosse é ineficaz há necessidade de aspirar àssecreções para manter a via aérea permeáveis; Realizar drenagem postural e fisioterapia torácica; ·. Promover a diminuição da ansiedade e da angústia; Permitir a presença de um familiar próximo da criança; Apoiar psicologicamente a criança e família (manter os pais informados da situação clínica dos filhos)

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4- Laringite

A laringite é uma doença viral comum em crianças, caracterizada pelo

surgimento súbito da tosse, ela pode provocar edema na laringe e na traqueia,

na região da garganta, obstruindo a passagem de ar pelas vias aéreas e

dificultando a respiração.

4.1 – Tratamento

Como a laringite é causada por vírus, não adianta dar antibiótico, sendo

indicado o uso de analgésicos e antitérmicos (se necessário).

4.2 – Cuidados de enfermagem

Orientar a mãe à estimular o repouso da voz da criança e dar muita água,

cerca de dois litros.

5 - OTITE

Otite é um termo geral para infecção ou inflamação no ouvido. A otite pode

afetar as partes internas ou externas do ouvido. A doença é classificada como

aguda (surge subitamente e por pouco tempo) ou crônica (surge repetidamente

por um longo período).

A infecção no ouvido médio se faz através da tuba auditiva quando está com

sua função prejudicada por inflamações ou obstruções, como acontece, por

exemplo, nas alergias do nariz ou nas infecções da faringe (garganta). O germe

(bactéria) presente na garganta migra pela tuba auditiva até o ouvido médio

onde se multiplica nas secreções aí acumuladas, resultando uma otite média

aguda. Também o vírus pode causar otite média.

Sintomas:

Os principais sintomas são dor e diminuição da audição. A dor costuma ser

severa. Outros sintomas podem estar presentes: febre, inquietude, perda de

apetite e secreção no ouvido se houver ruptura timpânica (perfuração do

ouvido); vômitos e diarreia podem ocorrer nas crianças pequenas.

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5.1 - Tratamento:

O tratamento é feito com o uso adequado de antibióticos e analgésicos.

5.2 Cuidados de Enfermagem

Orientar a mãe a não limpar o canal externo com o cotonete, evitar quea

criança tome banhos de piscinas, banheiras e praias;

Antibióticoterapia de amplo espectro;

Preparação otológica quanto à drenagem;

Higienizar o canal auditivo se houver secreção

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6. - Furunculose

Estado infeccioso da derme causado por bactérias que agridem as raízes

capilares e as glândulas sebáceas.

6.1 - Tratamento

É feito com antibioticoterapia e analgésicos, além de utilização de termoterapia.

A infecção começa a reduzir quando o pus é expelido, mas nunca se deve

espremer o furúnculo, pois o mal pode se alastrar.

6.2 - Prevenção

Combater focos infecciosos (dentes, garganta etc.), oferecer dieta pobre em

gordura e açúcar e nunca limpar a pele da criança com substâncias oleosas e

irritantes.

6.3 - Cuidados de Enfermagem

Orientar a mãe a não estourar e fazer compressas aquecidas no local do

furúnculo devidamente limpo;

Administrar medicamentos se prescritos.

7 - Impetigo

Infecção da pele causada por uma bactéria, é altamente contagiosa.

Ocorre com mais frequência em crianças cuja higiene não é feita corretamente.

O impetigo bolhoso é produzido por um estreptococo e pode aparecer em

recém-nascidos ou em crianças maiores.

7.1 - Sintomas

A forma de impetigo varia muito. Nas crianças maiores, caracteriza-se pelo

aparecimento, em geral no rosto, de nódulos com uma ponta esbranquiçada ou

amarelada. Esses caroços espalham-se por todo o corpo, provocam pruridos e

rompem-se, soltando um líquido purulento.

São, então, substituídos por uma crosta espessa e úmida, de cor castanha.

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Nos recém-nascidos, o impetigo aparece inicialmente em regiões úmidas,

como as virilhas, as axilas e a parte inferior do abdome, em forma de pequenas

pústulas, que se rompem facilmente e, em vez da crosta, deixam apenas uma

área avermelhada e brilhante.

7.2 - Tratamento

O impetigo deve ser tratado com muito cuidado, sob vigilância.

O medicamento normalmente consiste em antibióticos e líquidos antissépticos

para limpar as feridas e impedir a proliferação. Orienta-se deixar as feridas

livres do contato de roupas, para a aceleração do processo de cura.

No caso de recém-nascidos, a genitora poderá proceder ao rompimento as

pústulas com algodão, tendo o cuidado para que o líquido não contaminar

outras partes da pele.

7.3 - Prevenção

As roupas da criança devem ser muito bem lavadas.

As roupas do recém-nascido devem ser lavadas e guardadas separadamente

das do resto da família.

7.4 – Cuidados de Enfermagem

Uso de EPIU de parâmetro próprios de isolamento;

Rompimento das pústulas com agulha estéril 25x6;

Lavagem com Permangnato de potássio;

Antibiótico por via EV caso prescrito em casos mais graves podendo ocorrer

infecções.

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8. - Considerações finais

A infância é o momento mais importante para uma pessoa, é onde há

descobertas do mundo e onde há mais energia para as praticas de brincadeiras

e do dia a dia. Por isso o cuidado no tratamento de crianças adoentadas com

estas doenças citadas ou qualquer outra deve ser acompanhado corretamente,

nessa fase a criança não pode sofrer com doenças mesmo que seja algo

natural do ser humano, deve ser evitado pois pode causar tramas em sua vida,

desde traumas físicos até psicológico porque ela está se desenvolvendo e

alguma doença pode afetar essa progressão. Mesmo doenças leves devem ser

vistas com seriedade e com calma sempre consultando a Unidade Básica de

saúde mais próxima sempre checando como está a saúde da criança e sempre

fazendo questionamentos ao médico, assim a mãe ou o responsável estará

acompanhando a evolução da criança diminuindo o máximo as brechas para as

doenças. Além de acompanhar a saúde deve haver uma estrutura para que

não haja propagação das doenças, estas são: Estar sempre com as vacinas

em dia, os locais de frequência da criança sempre arrumados e limpos, um

ambiente social agradável, alimentação saudável e balanceada além da

higienização corporal entre tantas outras questões que envolve a promoção da

saúde não só da criança como da mãe todos que os rodeia.

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Portal da Educação:

http://www.portaleducacao.com.br/nutricao/artigos/48146/desnutricao-

infantil#ixzz2koTleMWf

Posto de Puericultura Suzanne Jacob:

http://www.ppsj.org.br/desnutricao-infantil/

Saúde Infantil

http://www.saudeinfantil.blogspot.com.br/2005/04/pneumonia-na-criana.html

Enfermagem Técnica

http://ritaenfermeira.blogspot.com.br/2011/03/impetigo-o-que-e.html