DOENÇAS E PRAGAS Evolução da incidência de doenças e ...§as e Pragas Lim… · 3 Rubelose...

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DOEN DOENÇAS E PRAGAS AS E PRAGAS DOS CITROS DOS CITROS Material did Material didático baseado em informa tico baseado em informações e slides de ões e slides de Dr.Renato B. Bassanezi Dr.Renato B. Bassanezi Dr. Pedro T. Yamamoto Dr. Pedro T. Yamamoto Centro de Pesquisas Centro de Pesquisas Citr Citrí colas colas Fundo de Defesa da Citricultura ( Fundo de Defesa da Citricultura (Fundecitrus Fundecitrus) Araraquara, SP Araraquara, SP Ortézia Gomose e Mosca-das-frutas Verrugose Leprose Tristeza e Pulgões Xiloporose Exocorte Sorose Cancro Declínio CVC e Cigarrinhas Podridão Floral Pinta Preta Minador MSC HLB Evolu Evolução da incidência de doen ão da incidência de doenças e pragas na as e pragas na citricultura brasileira citricultura brasileira 1930 1930 1940 1940 1950 1950 1960 1960 1980 1980 1990 1990 2000 2000 1970 1970 Expansão da citricultura brasileira Expansão da citricultura brasileira 20 20 15 15 10 10 5 Milhões de toneladas Milhões de toneladas Bicho-furão Ácaros MANEJO DE DOEN MANEJO DE DOENÇAS DE CITROS AS DE CITROS 1. Prevenção 2. Material propagativo livre de patógenos 3. Redução de inóculo 4. Controle químico 5. Diversificação de porta-enxertos e variedades Principais doen Principais doenças dos citros as dos citros Vírus Tristeza Leprose Sorose Viróides Exocorte Xiloporose Causa Desconhecida Morte Súbita dos Citros Declínio dos Citros Sarampo Fungos e similares* Verrugose Melanose Podridão Floral Rubelose Mancha Preta ou Pinta Preta Mancha Marrom de Alternaria Gomose* Bactérias Cancro Cítrico Clorose Variegada dos Citros Huanglongbing (Greening) 1- Suscet Suscetíveis e tolerantes: veis e tolerantes: laranjas doces (exceto Pêra), tangerinas, alguns tangelos, limões Cravo, Rugoso e Volkameriano; 2- Suscet Suscetíveis e intolerantes veis e intolerantes: laranja Pêra, lima ácida Galego e alguns pomelos; 3- Resistentes e tolerantes Resistentes e tolerantes: Poncirus trifoliata, alguns citrumelos e alguns citranges; 4- Resistentes e intolerantes Resistentes e intolerantes: laranja azeda e alguns limões verdadeiros (Siciliano) Conceitos Conceitos de de Resistência Resistência e e Tolerância Tolerância ao ao CTV CTV Declínio rápido ou “quick decline” Caneluras ou “stem pitting” “seedling yellows” Tipos Tipos de Tristeza de Tristeza

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DOENDOENÇÇAS E PRAGAS AS E PRAGAS DOS CITROSDOS CITROS

Material didMaterial didáático baseado em informatico baseado em informaçções e slides deões e slides de

Dr.Renato B. BassaneziDr.Renato B. BassaneziDr. Pedro T. YamamotoDr. Pedro T. Yamamoto

Centro de Pesquisas Centro de Pesquisas CitrCitríícolascolasFundo de Defesa da Citricultura (Fundo de Defesa da Citricultura (FundecitrusFundecitrus))

Araraquara, SPAraraquara, SP

Ortézia

Gomose e Mosca-das-frutasVerrugose

Leprose

Tristeza e PulgõesXiloporose

ExocorteSorose

Cancro

Declínio

CVC e CigarrinhasPodridão Floral

Pinta PretaMinador

MSCHLB

EvoluEvoluçção da incidência de doenão da incidência de doençças e pragas na as e pragas na citricultura brasileiracitricultura brasileira

1930

1930

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1990

2000

2000

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1970

Expansão da citricultura brasileiraExpansão da citricultura brasileira

2020

1515

1010

55

Milh

ões

de to

nela

das

Milh

ões

de to

nela

das

Bicho-furão

Ácaros

MANEJO DE DOENMANEJO DE DOENÇÇAS DE CITROSAS DE CITROS

1. Prevenção

2. Material propagativo livre de patógenos

3. Redução de inóculo

4. Controle químico

5. Diversificação de porta-enxertos e variedades

Principais doenPrincipais doençças dos citrosas dos citros

• Vírus

TristezaLeproseSorose

•ViróidesExocorte

Xiloporose

• Causa Desconhecida

Morte Súbita dos Citros

Declínio dos Citros

Sarampo

•Fungos e similares*

Verrugose

Melanose

Podridão Floral

Rubelose

Mancha Preta ou Pinta Preta

Mancha Marrom de Alternaria

Gomose*

•BactériasCancro Cítrico

Clorose Variegada dos Citros

Huanglongbing (Greening)

11-- SuscetSuscetííveis e tolerantes:veis e tolerantes: laranjas doces (exceto Pêra), tangerinas, alguns tangelos, limões Cravo, Rugoso e Volkameriano;

22-- SuscetSuscetííveis e intolerantesveis e intolerantes:: laranja Pêra, lima ácida Galego e alguns pomelos;

33-- Resistentes e tolerantesResistentes e tolerantes:: Poncirus trifoliata, alguns citrumelos e alguns citranges;

44-- Resistentes e intolerantesResistentes e intolerantes:: laranja azeda e alguns limões verdadeiros (Siciliano)

ConceitosConceitos de de ResistênciaResistência e e TolerânciaTolerância aoao CTVCTV

Declínio rápido ou“quick decline”

Caneluras ou “stem pitting”“seedling yellows”

TiposTipos de Tristezade Tristeza

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Leprose dos CitrosLeprose dos CitrosCitrus / Citrus leprosis virus / Brevipalpus phoenicis

CARACTERCARACTERÍÍSTICAS DA LEPROSE DOS CITROSSTICAS DA LEPROSE DOS CITROS

Uma vez infectado, o ácaro pode transmitir o vírus por toda sua vida em qualquer estádio de desenvolvimento

Eficiência de transmissão entre 10 e 50%

((ColariccioColariccio etet al., 1995)al., 1995)

25-35% do custo com insumos10-15% do custo total de produção

Partículas do vírus são restritas às células próximas do sítio de infecção

DoenDoençças causadas por fungos e similaresas causadas por fungos e similares

Gomose de PhytophthoraTronco

Raízes

Ramos Rubelose

Folhas

Frutos

Verrugose

Melanose

Pinta Preta

Flores Podridão Floral

GomoseGomose de de PhytophthoraPhytophthora

• Phytophthora pertence ao reino Stramenopila, portanto, não é fungo !

• Espécies mais comuns são P. citrophthora e P. nicotianae (sin. P. parasitica)

• Presente em todas as regiões produtoras de citros do mundo.

GomoseGomose de de PhytophthoraPhytophthora Manejo Integrado de Gomose de Manejo Integrado de Gomose de PhytophthoraPhytophthora

• Seleção de áreas para plantio• Seleção de combinações varietais

• Utilização de mudas sadias

• Cuidados durante o plantio

• Manejo da irrigação

• Inspeções e replantios

•Controle químico

Fosetyl-Al (Aliette)

foliar: 2,5 g do p.c./L de água;

Pincelamento de tronco: 250 a 280 g do p.c./L de água

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RubeloseRubelose ((ErythriciumErythricium salmonicolorsalmonicolor))

Controle

• Manejo:- em regiões do ramo onde não ocorre anelamento, faz-se a limpeza da lesão com escova de aço e posteriormente pincelamento com pasta de cobre;

- em regiões aneladas faz-se a poda abaixo da margem inferior da lesão, retirada dos galhos secos e proteção com pasta a base de cobre;

• Químico:- tratamento de inverno - pulverização preventiva com produto a base de cobre dirigida para os ramos internos da planta

RubeloseRubelose ((ErythriciumErythricium salmonicolorsalmonicolor))

Podridão Floral dos Citros Podridão Floral dos Citros ColletotrichumColletotrichum acutatumacutatum

- Importante apenas quando há chuva em períodos de florescimento- Causa queda precoce de frutinhos;- Reduz a produção.

Podridão Floral dos Citros Podridão Floral dos Citros ColletotrichumColletotrichum acutatumacutatum

cabeça de fósforo cotonete

Controle químico

Benzimidazóis

Ditiocarbamatos

Ftalimidas

Imidazóis

Triazóis

VerrugoseVerrugoseElsinoe fawcetti (afeta ramos, folhas e frutos), cosmopolita.

Afeta laranja azeda, limão rugoso, limão verdadeiro, limão ‘Cravo’, pomelo, trifoliata, tangor, algumas tangerinas

Elsinoe australis (afeta apenas frutos), restrito à América do Sul.

Afeta laranja doce, lima doce, lima ácida, pomelo, algumas tangerinas

VerrugoseVerrugose2/3 pétalas

caídas + 28 dias

Controle químico

Benzimidazóis

Cúpricos

Ditiocarbamatos

Triazóis

Estrobilurinas

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MelanoseMelanose ((DiaportheDiaporthe citricitri))

2/3 pétalas caídas + 28 dias

Controle químico

Cúpricos

Ditiocarbamatos

•Distribuída em todo país

•Afeta laranja doce, tangor, tangerina, limão verdadeiro

•Sintomas em ramos, folhas e frutos

Hospedeiros

Laranjas doces, tangerinas e híbridos, limões verdadeiros(Lima ácida ‘Tahiti’ não apresenta sintomas)

Pinta preta (Pinta preta (GuignardiaGuignardia citricarpacitricarpa))

Sintomas

Mancha dura Falsa melanose

Pinta preta (Pinta preta (GuignardiaGuignardia citricarpacitricarpa))

Prevenção e controle

• Mudas sadias• Restrição e controle de movimentação de veículos (silos)• Antecipação da colheita• Irrigação (reduz queda de folhas e uniformiza florescimento)• Controle de mato (roçadeira e herbicidas)• Controle químico

Estratégias de pulverização – frutos para a indústria

28 dias

Cobre +

óleo

Cobre +

óleo

28 dias

Cobre +

óleo

28 dias

Cobre +

óleo

Pinta preta (Pinta preta (GuignardiaGuignardia citricarpacitricarpa))

Estratégia de pulverização – frutos para o mercado

28 dias

Cobre +

óleo

Cobre +

óleo

42 dias

Benzimidazolou

estrobilurina

+Cobre ou

ditiocarbamato

+óleo

28 dias

Benzimidazolou

estrobilurina

+Cobre ou

ditiocarbamato

+óleo

Pinta preta (Pinta preta (GuignardiaGuignardia citricarpacitricarpa)) Clorose Variegada dos Citros (CVC)Clorose Variegada dos Citros (CVC)XylellaXylella fastidiosafastidiosa

Bactéria gram-negativa, forma de bastonete e limitada ao xilema

Redução de 70% do peso

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Clorose Variegada dos Citros (CVC)Clorose Variegada dos Citros (CVC)XylellaXylella fastidiosafastidiosa

Podas e controle químico dos vetores

Manejo

Mudas sadias

Inci

dênc

ia d

e C

VC p

or Id

ade

Inci

dênc

ia d

e C

VC p

or Id

ade

Obrigatoriedade da produção de mudas em viveiros protegidos

ReduReduçção da incidência de CVC em pomares jovensão da incidência de CVC em pomares jovensa partir da adoa partir da adoçção dos viveiros protegidosão dos viveiros protegidos

Huanglongbing =Doença do dragão amareloDoença do ramo amarelo

Huanglongbing (HLB) ou Huanglongbing (HLB) ou GreeningGreening Huanglongbing (HLB) ou Huanglongbing (HLB) ou GreeningGreening

Agentes causais

Candidatus Liberibacter africanus

Candidatus Liberibacter asiaticus

Candidatus Liberibacter americanus

Bactérias não cultiváveis in vitro

Limitadas ao floema

Transmitidas por enxertia e por insetos – psilídeos

Não há fonte de resistência no gênero Citrus

A Bactéria no floema

Huanglongbing (HLB) ou GreeningSintomas

Sarampo

CVC

Outras doenças

Greening

Huanglongbing (HLB) ou Huanglongbing (HLB) ou GreeningGreening

Deficiências nutricionais

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Huanglongbing (HLB) ou Huanglongbing (HLB) ou GreeningGreening

Manejo

Mudas sadias, controle do vetor e erradicação de plantas

Cancro CCancro Cíítricotrico

1. Cancro Cítrico Asiático ou Cancrose AXanthomonas axonopodis pv citri

- Laranjas doces - Vários países

2. Cancrose BXanthomonas axonopodis pv aurantifolii - estirpe B

- Limões verdadeiros e Limão galego- Argentina, Paraguai e Uruguai

3. Cancrose do Limoeiro Galego ou Cancrose CXanthomonas axonopodis pv aurantifolii - estirpe C

- Limão Galego- São Paulo

4. Cancrose DXanthomonas axonopodis pv aurantifolii - estirpe D

- México ?5. Mancha Bacteriana dos Citros

Xanthomonas axonopodis pv citrumelo

Cancro CCancro Cíítricotrico

Sintomas

Cancro CCancro Cíítricotrico

Larva Minadora + Cancro Cítrico

Cancro CCancro Cíítricotrico

Controle

Exclusão

•Mudas sadias

•Desinfestação:

Amônia Quaternária

Digluconato de Clorhexidina

Álcool

Cloreto Benzalconico

•Erradicação de plantas afetadas

Morte SMorte Súúbita dos Citros (MSC)bita dos Citros (MSC)Citrus / Vírus (CTV e/ou CSDaV?) / Vetor (pulgão?)

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•• Descartados Descartados VirViróóidesides e Bacte Bactéérias endrias endóógenasgenas

•• PurificaPurificaççãoão dos dos vvíírusrus dada Tristeza e Tymoviridae em Tristeza e Tymoviridae em plantasplantas com MSCcom MSC

AGENTE CAUSALAGENTE CAUSALMunicípios com MSC em Minas Gerais e São Paulo

SÃO PAULOSÃO PAULOAltairAltairBBáálsamolsamoBarretosBarretosBebedouroBebedouroCajobiCajobiColômbiaColômbiaCosmoramaCosmoramaEmbaEmbaúúbabaGuaraciGuaraciIbirIbirááIpiguIpiguááMonte Azul Monte Azul PtaPta..RiolândiaRiolândiaNova GranadaNova GranadaOlOlíímpia mpia Onda Verde Onda Verde OrindiOrindiúúvavaPaulo de Faria Paulo de Faria TanabiTanabi

MINAS GERAISCampo FloridoCampo FloridoComendador GomesComendador GomesConceiConceiçção das Alagoasão das AlagoasFronteiraFronteiraFrutalFrutalItuiutabaItuiutabaMonte Alegre de MinasMonte Alegre de MinasPlanuraPlanuraPrataPrataSão Francisco de Sales São Francisco de Sales UberabaUberabaUberlândiaUberlândia

Morte SMorte Súúbita (sintomas)bita (sintomas) Morte SMorte Súúbita (sintomas)bita (sintomas)

Plantio

Corte em Tinvertido

Corte em bisel

Colocação Fixação Irrigação

Subenxertia com portaSubenxertia com porta--enxertos tolerantesenxertos tolerantes

Melhores resultados:Melhores resultados:-- preventiva ou no inpreventiva ou no inííciocio-- plantas atplantas atéé 6 anos6 anos

L. Cravo / L. Volkameriano / L. Rugoso / P. trifoliata / L. Cravo / L. Volkameriano / L. Rugoso / P. trifoliata / CarrizoCarrizo > 5> 5--6 anos6 anos

DeclDeclíínio dos Citrosnio dos Citros

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Bicho FurãoEcdytolopha aurantiana

OrtéziaOrthezia praelonga

Moscas-das-FrutasCeratitis capitataAnastrepha fraterculus

Ácaro da FerrugemPhyllocoptruta oleivora

Ácaro da LeproseBrevipalpus phoenicis

PsilídeoDiaphorina citri

Cigarrinhas (12 espécies)

Pragas dos Citros

PardinhaParlatória PretaParlatóriaBesouros de raizMinador-dos-citrosÁcaro brancoPulgões

Toxoptera citricidaAphis gossypiiAphis spiraecola

Broca do tronco/ramosÁcaros TetraniquídeosMoscas brancas

Pragas Chaves Pragas Secundárias

Cigarrinhas CVCXylella fastidiosa

Diaphorina citri GreeningCandidatus L. americanus

Brevipalpus phoenicis Citrus Leprosis Virus Leprose dos Citros

Toxoptera citricida Citrus tristeza Virus MSC e Tristeza

Vetores de patVetores de patóógenos em Citrosgenos em Citros

• Praga chave dos citros• Espécie: Brevipalpus phoenicis• Vetor do vírus da Leprose (CiLV)• Ocorrência:

Frutos > Ramos > Folhas• Hospedeiros: > 30 espécies de

plantas• Pico populacional: Julho a

Outubro

Ácaro da Leprose Sintomas da Leprose

Vírus de ação localizada (Não é sistêmico)

Problemas no manejo• Momento inadequado de controle;• Escolha incorreta do acaricida a ser utilizado;• Ineficiência de aplicação;• Casos de resistência.

Ácaro da Leprose - Manejo• Mudas sadias

• Restrição e controle de trânsito de veículos e materiais

• Levantamento populacional da praga e inimigos naturais

• Controle químico (US$ 70 milhões por ano)

Azocyclotin, Cyhexatin, Óxido de fenbutatin, Dinocap, Dicofol, Hexythiazox, Flufenoxuron, Propargite, Acrinathrin, Spirodiclofen, Amitraz, Piridaben, Enxofre

• Adoção de nível de ação2 a 15% de frutos/ramos com ácaro (presença ou ausência de vírus)

• Início de controle ao se atingir o N.A.

Manejo do Ácaro da Leprose

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• Praga chave dos citros• Ocorrência: Frutos > Folhas >Ramos• Hospedeiros: Específico de Citrus• Pico populacional: Primavera/verão (frutos verdes)• N.D.E.= 70-80 ácaros/cm2

Ácaro da Ferrugem Phylocoptruta oleivora

Redução19-24% no peso21-28% no tamanho

Problemas no manejo• Rápido desenvolvimento;• Momento inadequado de controle;• Escolha incorreta do acaricida a ser utilizado;• Ineficiência de aplicação.

Ácaro da Ferrugem - Manejo

• Levantamento populacional da praga e inimigos naturais

• Controle químico

Enxofre, Pyridafenthion, Fenpyroximate, Aldicarb, Lufenuron, Abamectin

• Adoção de nível de ação10% de frutos com ≥ 30 ácaros/cm2 (indústria)30% de frutos ≥ 5 ácaros/cm2 (mercado)10% de frutos ≥ 20 ácaros/cm2 (mercado) • Início de controle ao se atingir o N.A.

Quanto mais demorar, maior a população.• Quebra ventos

Manejo do Ácaro da FerrugemÁÁcarocaro BrancoBranco

•Primavera/verão, problema maior em limão (óleo)

•Surtos após aplicação de mancozeb e benomil

CONTROLE BIOLÓGICOInimigos Naturais de Ácaros

Iphiseiodes zuluagai

Agistemus spp.Iphiseiodes zuluagai

Euseius spp.

Nível de Não Ação>30% de frutos com ácaros

predadorese <10% de frutos com ácaro chave

Cigarrinhas dos Citros – CVC

Acrogonia virescens

Sonesimia grossa

Ferrariana trivittataMacugonalialeucomelas

Bucephalogoniaxanthophis

Dilobopteruscostalimai

Plesiommatacorniculata

Acrogonia citrina

Homalodiscaignorata

Oncometopia facialis

Parathona gratiosa

Fingeriana dubia

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Fonte: Roberto(1998)

FlutuaFlutuaçção populacional de cigarrinhas em pomaresão populacional de cigarrinhas em pomares

d j f m a m j j a s o n d j f m a m j j a s o n d j f m a m j j a s o n d j f m a m j j a s o n0,0

1,5

3,0

4,5

ciga

rrin

has p

or a

rmad

ilha

Região Sul Região Norte

1995 1996 1997 1998

CONTROLE BIOLÓGICOInimigos naturais de cigarrinhas

Gonatocerus spp.

Adulto

NinfasOvo

Adulto

Adulto

Ovos

Ninfa

PsilPsilíídeodeo -- DiaphorinaDiaphorina citricitri

HLB

DiaphorinaDiaphorina citricitriOcorrência na Região Norte de São PauloOcorrência na Região Norte de São Paulo

DiaphorinaDiaphorina citricitri –– Monitoramento e AmostragemMonitoramento e Amostragem

Amostragem de psilídeoe cigarrinhas

-Diaphorencyrtus aligarhensis (Waterston)

- Tamarixia radiata (Tetrastichus radiatus)

Endoparasitóide (Encyrtidae)

Ectoparasitóide (Eulophidae)

- Neuropteros and Coccinelideos

Michaud (2004)

DiaphorinaDiaphorina citricitri –– InimigosInimigos NaturaisNaturais

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-- ControleControle ququíímicomico de cigarrinhas e de cigarrinhas e psilpsilíídeodeo --SugestãoSugestão de de esquemaesquema de de aplicaaplicaççãoão de de inseticidasinseticidas

Mudas no viveiro

Pomar em formação(do plantio até 3 anos)

Pomar em produção(+ 3 anos)

SISTÊMICOS

Aplicação antes doplantio

PERÍODO DAS CHUVAS: SISTÊMICOS

PERÍODO DAS SECAS:CONTATO

PRODUTOS DE CONTATO

MONITORAMENTO DA POPULAMONITORAMENTO DA POPULAÇÇÃO DOS VETORESÃO DOS VETORES

Controle quControle quíímico de cigarrinhas e mico de cigarrinhas e psilpsilíídeodeoInseticidas sistêmicos Inseticidas sistêmicos –– antes do plantioantes do plantio

Produtos:Actara 250 WG – 1,2 g/plantaConfidor 700 GrDA – 0,5 g/plantaProvado 200 SC – 1,75 mL/planta

Controle QuControle Quíímico mico de cigarrinhas e de cigarrinhas e psilpsilíídeodeo

Inseticidas de Contato

Neonicotinoide: Actara, ConfidorConvence, Provado Organosfosforado: Acefato/Cefanol/Orthene, Dimetoato(s), Ethion,Malathion, Lorsban /Clorpirifos,Supracid/SuprathionPiretróide: Decis, Karate, Danimen/MeothrinCarbamato: MarshalOutros: Vertimec, Trebon

Inseticidas Sistêmicos

Winner 200 SL

Temik 150 G

Tronco

SoloActara 10G

Convence 200 SL

Confidor 700 GrDADrenchActara 250 WG Adulto

Lagartafase que provoca danos

Restos de alimentação eexcrementos

Ovo

BichoBicho furãofurão ((EcdytolophaEcdytolopha aurantianaaurantiana))

Restos de alimentaçãoe excrementos

Lesão dura comorifício de entrada

DanosDanos e e sintomassintomas de de ataqueataque do do BichoBicho furãofurão

Início do ataque: novembro

Pico do ataque: março

BichoBicho FurãoFurão –– InimigosInimigos NaturaisNaturais

Trichogramma spp.

Hymenochaonia delicata

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Ferocitrus Furão

CONTROLECONTROLE9 ou + machos/semana9 ou + machos/semana

ATENATENÇÇÃOÃO6 a 8 machos/semana6 a 8 machos/semana

LIVRELIVREAtAtéé 5 machos/semana5 machos/semana

Uma armadilha para 10 ha

Bacillus thuringiensisBiológico

ControleControle do do BichoBicho furãofurão

* Pode provocar surtos de pragas secundárias.

QuímicoPiretróides*OrganofosforadosCarbamatosJuvenóides

Catação e destruição de frutosCultural

Mosca do Mediterrâneo Ceratitis capitata

Mosca sul-americanaAnastrepha fraterculus

MoscaMosca das das FrutasFrutas

• Mancha de coloração marrom• Área lesionada é mole• Entrada de microorganismo• Larva consome a polpa da fruta• Frutos atacados caem, e podem

ser indicativo de ataque• Frutos verdes: Mancha graxa

MoscasMoscas dasdas frutasfrutas: : SintomasSintomas de de ataqueataque

Adulto

MoscaMosca--dasdas--frutasfrutas x x BichoBicho furãofurão

Fase jovem

Dano no fruto

• Anastrepha spp.McPhail - Proteína hidrolizada ou Melaço ou suco de frutas

• Ceratitis capitataJackson - feromônioTrimedilure

MonitoramentoMonitoramento -- TiposTipos de de armadilhaarmadilha

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Isca Tóxica:

Proteína hidrolisada (5%) ou Melaço (10%) ou Melaço (2,5%) + Proteína (2,5%)

+Inseticida

(deltamehtin, thrichlorfon, dimetoato, ethion, fenthion, chlorpiriphos, malathion, thiamethoxam, etc.)

Intervalo de aplicação: 10 a 15 dias

ControleControle

• Praga introduzidaPrimeira constatação: Março 1996

• Rápido crescimento populacional• Disseminação

- Mudas- Natural

• Situação atual: Todas as regiõescítricolas do mundo

Minador dos Minador dos CitrosCitrosPhyllocnistisPhyllocnistis citrellacitrella

Ovo2-10 dias

1 dia

1 dia1 dia

2 dias

6-22 dias

Ovo a AdultoOvo a Adulto13 13 -- 52 Dias52 Dias

Adulto

Pupa

Larva 1

Larva 2

Pré-Pupa Larva 3

Minador dos Minador dos CitrosCitros -- BiologiaBiologiaNNúúmero de Geramero de Geraççõesões

Barretos13,9 gerações

Bebedouro13,6 gerações

S. J. Rio Preto14,1 gerações

Araraquara13,9 gerações

Limeira12,1 gerações

A ferida provocada pela minadora facilita a contaminação e o desenvolvimento da

bactéria do cancro cítrico.

Danos do Danos do MinadorMinador

Formação de galerias e encarquilhamento das folhas

Parlatória - Parlatoria cinereaPardinha - Selenaspidus articulatusParlatória Preta - Parlatoria ziziphusEscama Farinha - Unaspis citriCabeça de Prego - Chrysomphalus ficusCochonilha Vírgula - Insulaspis gloveriiVerde/Marrom - Coccus viridis, C. hesperidumOrtézia - Orthezia praelongaPimentinha - Saissetia oleaePiolho Branco - Icerya purchasi

CochonilhasCochonilhas dos dos citroscitros

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CochonilhaCochonilha de de CarapaCarapaççaa

Mycetaspis personata

Insulaspis gloverii

Cornuaspis beckii

Chysomphalus ficus

Selenaspidusarticulatus

Parlatoriacinerea

Parlatoriaziziphus

Unaspis citri

Macho

FêmeaOrthezia praelongaMachoIcerya purchasi

Planococcus citri

Coccus viridis

Saissetia oleae

Saissetiacoffeae

Coccus hesperidum

ConchonilhaConchonilha semsem CarapaCarapaççaa

CochonilhasCochonilhas –– InimigosInimigos NaturaisNaturais

Azya luteipes

Pentilia egena

Coccidophilus citricola Cryptolaemus montrouzieri

Cycloneda sanguinea

Ovissaco

Longevidade:80 Dias

Longevidade:75 Dias

Ciclo:30 Dias

70 a 100Ovos

Cochonilha Ortézia (Orthezia praelonga)

MethidathionEthionAcephateDimetoatoDeltamethrinFenpropathrinImidaclopridThiamethoxamAcetamiprid

ImidaclopridAcetamiprid

AldicarbThiamethoxam

Controle de Ortézia

Aphis gossypii

Aphis spiraecola

Toxopteracitricida

PulgõesPulgões

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Diploschemarotundicolle

Cratosomusspp.

Macropophoraaccentifer

Controle de broca,Fosfeto de Alumínio

ColeobrocasColeobrocas dos dos citroscitros

Parabemisia

Dialeurodes

Aleurothrixus

Paraleyrodes

Aleurocanthus woglumi

MoscasMoscas BrancasBrancas