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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”
AVM FACULDADE INTEGRADA
PRÁTICAS DE LOGÍSTICA: E-COMMERCE
Por: Quellen Valeria de Souza Martins Gouveia
Orientador
Prof. Jorge Tadeu Vieira Lourenço
Rio de Janeiro
2016
UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
DOCUMENTO PROTEGID
O PELA
LEI D
E DIR
EITO AUTORAL
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PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”
AVM FACULDADE INTEGRADA
PRÁTICAS DE LOGÍSTICA: E-COMMERCE
Apresentação de monografia à AVM Faculdade
Integrada como requisito parcial para obtenção do
grau de especialista em Logística Empresarial
Por: Quellen V. de S. M. Gouveia.
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AGRADECIMENTOS
Agradeço ao meu cônjuge, Antonio
Marcos, que sempre esteve comigo
nos momentos mais difíceis, me dando
apoio para que continuasse firme em
busca do objetivo final.
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DEDICATÓRIA
Dedico à minha mãe Janete Martins, meu
pai Juarez Martins e meu cônjuge Antonio
Marcos, que me acompanham sempre.
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RESUMO
Este trabalho tem como objetivo levantar as estratégias mais utilizadas em
empresas virtuais, analisar os processos logísticos de previsão de vendas,
gestão de estoques, gerenciamento de transportes e armazenagem, entender
os processos de tecnologia da informação na logística e detalhar a
metodologia de logística utilizada no comércio online. O estudo dar-se-á
através de pesquisas bibliográficas diversas, com foco nas características das
pessoas, comportamentos e visão global. A cada dia novas tecnologias e
novas tendências em mídia aumentam significativamente as opções do
comércio eletrônico e a logística faz parte desse processo. O varejo é e
sempre será a grande fonte de renda e de visibilidade das empresas e tornar
este produto acessível ao mesmo tempo a todos os tipos de consumidores,
assim, entende-se que este será o futuro das transações, onde a rapidez, a
segurança e principalmente a comodidade, que este consumidor cada vez
mais exigente procura, deva ser um diferencial no momento de efetuar a
compra do tão desejado produto.
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METODOLOGIA
Emprego do método de pesquisa bibliográfica, utilizando também sites e
portais públicos, que analisam o tema principal com visão especifica. Incluindo
verificação de como algumas empresas do ramo e-commerce alcançaram seu
status atual com grande visibilidade e credibilidade no mercado on line, e que
são consideradas como referência para pesquisa e estudo.
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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO 08
CAPÍTULO I - Gestão da Logística – O Conceito 11
CAPÍTULO II - E-Commerce – O Mercado 19
CAPÍTULO III – Pilares do E-Commerce – A Proposta 25
CONCLUSÃO 37
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 39
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INTRODUÇÃO
Hoje em dia, a Internet é o meio de comunicação que mais cresce
mundialmente. Dessa maneira, cada vez mais, milhões de pessoas estão
utilizando esse novo canal de comunicação, não simplesmente para se
comunicarem, mas também como uma nova forma de se fazer negócio.
Estamos numa Era de Tecnologia. Notoriamente a internet se tornou
parte quase intrínseca da vida da sociedade, tornando-se parte integrante
também do comércio. Com esta evolução, as empresas observaram
oportunidades para expandirem sua atuação: além do comércio tradicional,
aderiram ao comércio virtual e então poderem atrair os novos consumidos. No
entanto, as empresas precisam de novas técnicas, novas estratégias de
negócio. E principalmente pelas questões Logísticas, afinal temos um País
extenso geograficamente, que dificulta o atendimento, as entregas a cada
cliente, que estão, a cada dia, mais exigentes, requerendo prazos, status do
seu pedido etc.
Neste trabalho objetiva identificar os desafios das empresas, impactos
no gerenciamento e resolução dos obstáculos dentro da cadeia de suprimentos
e distribuição para o melhor relacionamento com o cliente, com sua satisfação.
Buscar-se-á levantar as estratégias mais utilizadas em empresa virtual,
destacando a importância da logística no processo de vendas, compras e
distribuição.
Em virtude do número cada vez maior de usuários da rede e da
facilidade que a mesma trás em termos de comunicação, a oferta de produtos
on-line cresce a cada dia e com ela o aumento também no valor das
transações.
O Brasil demorou a confiar neste tipo de negócio, mas com o aumento
dos sistemas de segurança e o encorajamento pertinente de usuários do
mundo todo absorveu estas negociações ao seu dia-a-dia e hoje em dia ao
comprar qualquer produto acostumou-se a ver também as ofertas virtuais.
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Com este novo mercado empresas pequenas e grandes passaram a
concorrer diretamente e mais competitivamente, já que todos podem ter
acesso ao mesmo tipo de recurso.
Este novo mundo digital está começando e com ele novas empresas,
novos negócios e novas tendências.
A Internet é vista atualmente como um meio de expressão e um portal
de uma nova realidade, uma nova forma de fazerem-se relacionamentos entre
as pessoas e de se fecharem negócios.
O uso da Internet se amplia a cada dia em virtude principalmente de
suas características de fácil utilização e seu baixo custo.
A mídia cita de maneira exaustiva o termo comércio eletrônico, mas ele
não é um fenômeno novo, na verdade há anos o comércio eletrônico é feito,
seja quando uma compra é paga com cartão ou cheque eletrônico ou até
mesmo através de troca de informações entre empresas através de uma rede
de comunicação.
Esse sucesso se deve principalmente pela disseminação da Internet e
a maneira como ela vem crescendo mundialmente.
Na realidade esse novo comércio utiliza os recursos tecnológicos da
informática e da comunicação disponíveis para realizar operações tradicionais
de compra e venda de forma mais rápida, segura e barata do que seria
possível sem a utilização destes recursos.
Com a proliferação do uso da Internet ocorreu uma globalização da
economia, qualquer pessoa hoje em dia no mundo pode se tornar um cliente
em potencial. Assim o perfil do cliente, a concorrência, o marketing e a
estrutura organizacional da empresa devem ser reavaliados de forma a se
adaptar a esta nova economia.
Com isto espera-se que a Internet seja usada como um novo
instrumento de negócios, onde cliente e empresa sejam beneficiados.
Diante deste cenário surge a problemática norteadora dessa pesquisa,
qual seja: a tecnologia de informação vem causando impactos de maneira
positiva na gestão logística?
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Para responder a essa questão, este estudo tem como objetivo
levantar as estratégias mais utilizadas em empresa virtual, analisar os
processos logísticos de previsão de vendas, gestão de estoques,
gerenciamento de transportes e armazenagem, entender os processos de
tecnologia da informação na logística e detalhar a metodologia de logística
utilizada no comércio online.
O consumidor atual não apenas deseja o produto, mas preza por
qualidade e busca benefícios ao realizar uma compra. Assim, como as
empresas do E-commerce conseguem atender a demanda da modernização
exigida pelos clientes?
O estudo dar-se-á através de pesquisas bibliográficas diversas, com
foco nas características das pessoas, comportamentos e visão global.
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CAPÍTULO I
GESTÃO DA LOGISTICA
O CONCEITO
...Deus é maior que todos os obstáculos.
1.1 – HISTORICO E CONCEITUAL
Na história da logística, o processo de desenvolvimento ganhou força a
partir da Segunda Guerra Mundial (1939 -1945), o que foi decisiva para a
evolução desse setor. As necessidades impostas pela área de conflito serviram
de indutor para a formulação de estratégia de distribuição. A função da
logística era garantir recursos e suprimentos para as guerras. Após este
período, no entanto, com o desenvolvimento da tecnologia e a necessidade de
suprir os locais destruídos pelo conflito a logística passou a ser adotada nas
organizações e empresas civis (WANKE et al, 2012).
Segundo Paoleschi (2008) após o termino da segunda guerra mundial,
o mundo necessitava de todos os tipos de produtos possíveis para reiniciar seu
crescimento. Nesse período a logística fragmentava para as demais áreas da
administração não havendo um segmento específico para essa área, pois ela
permanecia em estado de dormência no ambiente empresarial (BALLOU,
1993).
O setor de logística, para Ballou (1993) é responsável por diminuir o
hiato entre a produção e a demanda, de modo que os consumidores tenham
bens e serviços quando e onde quiserem e na condição física que desejar.
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Para a Associação Brasileira de Logística (ASLOG), “Logística é uma
parte da cadeia de abastecimento que planeja, programa e controla com
eficácia o fluxo e armazenagem dos bens, dos serviços e das informações
entre o ponto da origem e o ponto de consumo destes itens, a fim de satisfazer
todas as exigências dos consumidores em gera1”.
Segundo Chiavenato (1991), o conceito de logística inclui a
estocagem, bem como o fluxo e movimentação de materiais. Sua preocupação
principal está no tráfego e no transporte interno e externo dos materiais.
Não inclui programação de matérias. Nem compras. As empresas que adotam o conceito de logística apresentam enorme investimento em estoques e em transportes, com enormes armazéns e um fluxo ágil de materiais. São os hipermercados, as lojas de departamentos, os grandes magazines, e principalmente as empresas que entregam as compras diretamente na casa dos clientes. Quase sempre, a logística está mais preocupada com a distribuição dos produtos acabados até os clientes, envolvendo todo um sistema de transportes, seja rodoviário ou ferroviário. É a chamada logística de distribuição (CHIAVENATO, 1991, p.37).
Um aspecto importante a ressaltar é o enorme investimento que as
empresas fazem em materiais. O capital investido em estoques normalmente
representa uma parcela muito grande do patrimônio da empresa e requer uma
administração cuidadosa e inteligente (CHIAVENATO, 1991, p.37).
A logística empresarial começou de forma gradativa na década de 60
no Brasil. A função dela correspondia basicamente transporte e
armazenamento, de forma rudimentar, que por vez impactava no alto custo
para as mercadorias e na demora para entrega, devido o abaixo interesse para
investir na áreas de escoamento da produção. Por outro lado, o principal foco
dessa época era garantir a fidelização de clientes, através do marketing.
Portanto, a logística assumia uma importante referência nas estratégias
desenvolvidas pelas companhias para atender com qualidade seus clientes
(WANKE et al, 2012).
Os períodos seguintes da década 1970 e 1980 foram propícios para a
logística devido as novidades de negócios com avanços marcantes para o
1 Disponível em: http:// www.aslog.org.br/novo/a_aslog.php.
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estudo na área de tecnologia das ferramentas disponíveis no mercado
proporcionando às empresas modelos mais baratos e eficientes de gestão e
distribuição de estoques. Diante disso surgem os softwares e
microcomputadores na década consecutiva trazendo mais técnicas
sofisticadas como o MRP, MRPII, DRP, DRPII, Kanban e JIT, para administrar
e controlar atividades de programação a produção, controle de estoque,
processamento de pedidos e distribuição (WANKE et al, 2012).
Nesse cenário, o processamento de pedidos, conforme Bertaglia
(2012, p.195), “tem provocado mudanças significativas no procedimento de
entrega”. Questões como o produto chegar a tempo hábil, no local certo e ao
menor custo possível são desafios que as empresas de logística têm buscado
para resolver e atender os interesses dos consumidores diante da transição de
produtos e da segurança do serviço prestado.
A qualidade do serviço logístico tornou-se evidente a partir dos anos
1990 com o advento da internet no Brasil. Afinal, isso permitiu surgiu um novo
meio de comunicação virtual no processamento de dados e no
armazenamento de informações, o que tornou favorável para o mercado
empresarial, por sinal na captação de clientes após as redes virtuais terem sido
incluídos para as classes sociais de maneira gratuita e acessíveis nas
repartições públicas e privadas respectivamente. Essa nova forma de se
conectar a esse meio trouxe aos usuários maior aceitação diante da
praticidade e comodidade em busca de inteirar com a tecnologia.
Nisso o conceito atual da logística vem sendo modificado, pois de
acordo com Ballou (2007), além de atender a movimentação e a
armazenagem, a logística inclui a responsabilidade de exercer o fluxo de
informações que colocam os produtos em movimento com propósito de
providenciar níveis de serviços adequados aos clientes a um custo razoável.
O rápido crescimento desse mercado via internet gerou enorme
demanda entre clientes e fornecedores na cadeia de suprimentos. Devido a
está situação de satisfazer as demandas de ambas às partes, a logística
tornou-se excelente no aprimoramento de sistemas de informação com a
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inovação da área de tecnologia para alcançar um nível de atendimento
satisfatório aos usuários via online.
O nível de serviço de entrega evoluiu se de forma continua na
utilização via internet, tornando o processo de transmissão mais rápida de
informação. Para Bertaglia (2012, p.203) “a sincronia de interesses de clientes
e fornecedores contribuíram de certa forma na redução de possíveis
transtornos e negociação tardia na entrega de produto”. Por exemplo, ausência
desse item nas gôndolas ou lojas, o comprador afetaria o proprietário do ponto
na sua receita indo à busca deles em outros locais.
A exigência do mercado sobre essa atividade geralmente está ligada à
pontualidade. Logo o profissional dessa área detém de toda informação com
capacidade analítica que identifica e programa as melhores soluções para
cada cliente, de forma a atender as necessidades e a opção de transporte, já
que este é um componente fundamental para a obtenção de resultados na
finalização desse serviço, e de outras atividades inseridas na logística
(FLEURY et al, 2000).
As atividades essenciais que envolvem esse segmento correspondem
ao transporte de mercadoria, ao gerenciamento de estoque e a localização de
cada participante da cadeia logística. Essas ações identificam a importância do
cumprimento dos objetivos para definir custo e nível de serviço ao consumidor.
Além disso, a tarefa dessa função é vencer o tempo e a distância na
movimentação de bens de forma efetiva e eficiente.
Nesse sentido, atualmente o sistema de informação e os recursos
tecnológicos resultam no trabalho primordial de qualquer operação primária
desse setor, na armazenagem de dados e na consulta instantânea de
informações referente ao fluxo de transporte e a estocagem de mercadoria.
Além do mais, há uma série de atividades secundárias que envolvem esse
serviço, como cadastro de produto, manuseio de materiais e manutenção do
sistema (BERTAGLIA, 2012).
Dessa forma, a evolução no sistema de informação possibilitou
melhoria em todo gerenciamento logístico contribuindo na agilidade de pedidos
e na realização de entregas em várias regiões. De fato, esse recurso da
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tecnologia só foi possível como a inovação e o aprimoramento de longo prazo,
através de planejamento estratégico e tático na utilização de softwares,
tornando-as mais competitivas e úteis para gestão logística no que será
discorrido nos próximos tópicos no decorrer da análise da logística.
1.2 – ATIVIDADES PRIMÁRIAS
Segundo Ballou (1993, p.34), as atividades primárias são consideradas
primárias porque ou elas contribuem com a maior parcela do custo total da
logística ou elas são essenciais para a coordenação e o cumprimento da tarefa
logística. E as atividades primárias são:
• Transportes: para a maioria das firmas, o transporte é a atividade
logística mais importante simplesmente porque ela absorve, em média,
de um a dois terços dos custos logísticos. É essencial, pois nenhuma
firma moderna pode operar sem providenciar a movimentação de suas
matérias-primas ou de seus produtos acabados de alguma forma. Sua
importância é sempre sublinhada pelos problemas financeiros colocados
para muitas empresas quando há uma greve ferroviária nacional ou
quando carreteiros autônomos denominar tais eventos de desastres
nacionais. Os mercados não podem ser atendidos e produtos
permanecem no canal de distribuição para deteriorarem-se ou tornarem-
se obsoletos. Transporte refere-se aos vários métodos para se
movimentar produtos. Algumas das alternativas populares são os modos
rodoviários, ferroviários e aeroviários. A administração da atividade de
transporte geralmente envolve decidir-se quanto ao método de
transportes, aos roteiros e a utilização da capacidade dos veículos.
• Manutenção de estoques: Geralmente, não é viável providenciar
produção ou entrega instantânea aos clientes. Para se atingir um grau
razoável de disponibilidade de produto, é necessário manter estoques,
que agem como “amortecedores” entre a oferta e a demanda. O uso
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extensivo de estoques resulta no fato de que, em média, eles são
responsáveis por aproximadamente um a dois terços dos custos
logísticos, o que torna a manutenção de estoques uma atividade chave
da logística. Enquanto o transporte adiciona valor de “lugar“ ao produto,
o estoque agrega valor de “tempo“. Para agregar este valor dinâmico, o
estoque deve ser posicionado próximo aos consumidores ou aos pontos
de manufatura. O número normalmente grande desses pontos de
estoque e aos alvos associados a manter esses produtos armazenados,
em geral entre 25 e 30% do valor do produto por ano, requer
administração cuidadosa. A administração de estoques envolve manter
seus níveis tão baixos quanto possíveis, ao mesmo tempo em que provê
a disponibilidade desejada pelos clientes.
• Processamento de pedidos: Os custos de processamento de pedidos
tendem a ser pequenos quando comparados aos custos de transportes
ou de manutenção de estoques. Contudo, processamento de pedidos é
uma atividade logística primária. Sua importância deriva do fato de ser
elemento crítico em termos do tempo necessário para levar bens e
serviços aos clientes. É também a atividade primária que inicializa a
movimentação de produtos e a entrega de serviços. Além disso, estas
três atividades logísticas podem ser colocadas em perspectiva notando-
se sua importância naquilo que pode ser chamado de “ciclo de
atividades logísticas“. O tempo requerido para um cliente receber um
pedido depende do tempo necessário para entregar o pedido. Como o
resultado final de qualquer operação logística é prover serviço por
conseguir mercadorias para os clientes quando e onde eles quiserem,
estas três atividades são centrais para cumprir esta missão. Por isso,
elas são chamadas de atividades primárias.
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1.3 – ATIVIDADES DE APOIO
Segundo Ballou (1993, p.26), apesar de transportes, manutenção de
estoque e processamento de pedidos serem os principais ingredientes que
contribuem para a disponibilidade e a condição física de bens e serviços há
uma série de atividades que apoia estas atividades primárias. Elas são:
• Armazenagem: Refere-se à administração do espaço necessário para
manter estoques. Envolve problemas como localização,
dimensionamento de área, arranjo físico, recuperação do estoque,
projeto de docas ou baias de atracação e configuração do armazém.
• Manuseio de materiais: Está associada com a armazenagem e
também apoia a manutenção de estoques. É uma atividade que diz
respeito à movimentação do produto no local de estocagem – por
exemplo, a transferência de mercadorias do ponto de recebimento no
depósito até o local de armazenagem e deste até o ponto de despacho.
São problemas importantes: seleção do equipamento de movimentação,
procedimentos para formação de pedidos e balanceamento de carga de
trabalho.
• Embalagem de proteção: Um dos objetivos da logística é movimentar
bens sem danificá-los além do economicamente razoável. Bom projeto
de embalagens do produto auxilia a garantir movimentação sem
quebras. Além disso, dimensões adequadas de empacotamento
encorajam manuseio e armazenagem eficientes.
• Obtenção: É a atividade que deixa o produto disponível para o sistema
logístico. Trata da seleção das fontes de suprimentos, das quantidades
a serem adquiridas, da programação das compras e da forma pela qual
o produto é comparado. É importante para a logística, pois decisões de
compra têm dimensões geográficas e temporais que afetam os custos
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logísticos. A obtenção não deve ser confundida com a função de
compras. Compras incluem muitos detalhes de procedimento (por
exemplo, negociação de preço e avaliação de vendedores), que são
especificamente relacionados com a tarefa de logística; daí o uso do
termo obtenção como substituto.
• Programação do produto: Enquanto a obtenção trata do suprimento
(fluxo de entrada) de firmas de manufatura, a programação de produto
lida com a distribuição (fluxo de saída). Refere-se primariamente às
quantidades agregadas que devem ser produzidas e quando e onde
devem ser fabricadas, mas não diz respeito à programação detalhada
de produção, executada diariamente pelos programadores de produção.
• Manutenção de informação: Nenhuma função logística dentro de uma
empresa poderia operar eficientemente sem as necessárias
informações de custo e desempenho. Tais informações são essenciais
para correto planejamento e controle logístico. Manter uma base de
dados com informações importantes – por exemplo, localização dos
clientes, volumes de vendas, padrões de entregas e níveis dos estoques
– apoia a administração eficiente e efetiva das atividades primárias e de
apoio.
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CAPÍTULO II
E-COMMERCE
O MERCADO
...Deus é maior que todos os obstáculos.
2.1 – EVOLUÇÃO
A Internet ligada a fins comerciais, de acordo com Franco (2005, apud
CARVALHO, 2009), começou com um modelo de venda direta aos
consumidores. Por exemplo, a Dell, desde 1994 se estabeleceu como um
ícone no segmento de comércio eletrônico, que é observável até os dias atuais
(MAGUIRE, 2003).
É importante salientar que o e-business engloba diversos outros
processos organizacionais, como: produção, administração de estoques,
desenvolvimento de produtos, administração de riscos, finanças e diversos
outros pontos que compõem o negócio, o que o difere do e-commerce, restrito
a transações comerciais no processo de compra e venda (CARVALHO, 2009).
De acordo com Franco Jr (2001), o e-businnes caracteriza-se por ser
todo o conjunto de sistemas de uma empresa, interligando aos sistemas de
diversas outras empresas, consistindo em uma forma segura, flexível e
integrada de fornecer um valor diferenciado na gestão administrativa,
alavancada pela tecnologia de internet.
Dessa forma, pode-se dizer que o comercio eletrônico é parte visível
do e-business, que se concentra em facilitar o processo de compras pelo
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cliente, gerando o maior numero de informações necessárias e possíveis
garantindo-lhe confiança e possibilitando o acompanhamento de seu pedido
desde a sua informação até a entrega do cliente final, e principalmente a total
segurança quanto aos dados cadastrados para o pagamento a partir da
criptografia dos dados que prove um alto nível de confiança, integridade e
autenticidade da informação que está trafegando pela rede internet (FRANCO
JR, 2001).
O modelo de comércio eletrônico envolve a realização de trocas de
produtos e também serviços disponibilizados a diferentes públicos, dentre
estes (CARVALHO, 2009):
• C2C - Trocas de consumidores (customer-to-customer).
• C2B ou B2C – trocas entre consumidores e empresas e vice-versa
(consumer-to-business), o que envolve a compra em ambiente virtual e
atendimento on-line.
• C2G ou G2C – trocas entre consumidores e governos e vice-versa
(consumer-to-government) como pagamento de tributos e outros.
• B2G ou G2B – trocas entre empresas e governo e vice-versa
(consumer-to-government)envolvendo por exemplo, produtos e serviços
ou licitações públicas.
• G2G – trocas entre órgãos do governo, (government-to-government)
coordenação de política e programas entre hierarquias do governo.
O e-commerce inclui processos que abrangem: consumidores,
fornecedores, parceiros de negócios, vendas, marketing, recepção de
pedidos/entrega, dentre outros.
A simplicidade e facilidade de utilização de uma solução da parte dos
clientes, de acordo com Franco (2005, apud CARVALHO, 2009), estão
fortemente ligadas ao êxito em um projeto.
Pode-se, então entender que o E-commerce ou comércio eletrônico é
todo sistema de realização de compras de bens e serviços, por uma ou mais
pessoas, utilizando-se da tecnologia da internet.
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21
2.2 – DEFINIÇÃO
O e-commerce é um dos componentes do e-business, que por sua vez
é usado para descrever quando uma companhia utiliza-se de Intranet, Extranet
e ou da Internet como uma fundamentação de seus sistemas de informação ou
a digitalização de seus sistemas e processos de Negócios (SILVA JR, 2005).
O objetivo do e-commerce é controlar as vendas através do uso de
meios eletrônicos. Este tipo de modalidade vem sendo considerada bastante
promissora, pois a administração de um negócio pela internet faz com que a
empresa atinja mercados até então impossíveis de atender. Outra vantagem é
que o fato da venda ser direta aos consumidores, aumenta consideravelmente
o lucro da empresa, eliminando qualquer tipo de intermediários. Dentre os
principais benefícios do comércio eletrônico, pode-se citar (SILVA JR, 2005):
• Redução do uso e armazenamento de papel, dando lugar aos formatos
digitais;
• Tempo reduzido para realizar as transações;
• Quebra da barreira da distância, fazendo com que a empresa tenha
presença global;
• Redução significativa de pessoal;
• Relações mais estreitas com os clientes;
• Facilidade de uso melhor controle das operações devido à simplicidade
dos processos.
Segundo Albertin (2000, apud MENEZES, 2003, p. 12):
o comércio eletrônico é a realização de toda a cadeia de valor dos processos de negócios num ambiente eletrônico, por meio da aplicação intensa das tecnologias de comunicação e de informação, atendendo aos objetivos de negócio. Os processos podem ser realizados de forma completa ou parcial, numa infraestrutura predominantemente pública, de fácil e livre acesso, e baixo custo como a Internet.
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Segundo Jucá (1998, p. 90), o comércio eletrônico possui formas
diferentes de implementação, onde cada uma tem características e público
alvo diferentes. Pode-se destacar o Business to Business (B2B), o Business to
Consumer (B2C), Business to Employee (B2E), Business to Management
(B2M) e o Consumer to Management (C2M).
O destaque deste trabalho é para implantação B2C, que equivale em
grande parte ao varejo eletrônico e tem tido um grande crescimento com o
impulsionamento da Web. Quando um pedido é feito, um banco ou sistema
financeiro vinculado ao portal verifica o crédito pelo cartão de crédito ou então
em alguns casos pode dar a opção de impressão de boleto online. Devido a
essas grandes facilidades, o B2C ainda tem muito a crescer, pois a
possibilidade de realizar compras sem sair de casa e muitas vezes com opções
de entrega em minutos faz com que esta modalidade se torne cada vez mais
atraente no mercado (BATISTA, 2006).
2.3 – E-COMMERCE NO MUNDO
Apesar de notar nomes consagrados mundialmente no mercado de e-
commerce, como a DELL (MAGUIRE, 2003), foram grandes as melhorias no
sentido de infraestrutura e tributação no país, algo que favorece a entrada de
gigantes de comércio na internet no Brasil, dentre elas a Amazon.com.
A Amazon,com detém um faturamento de cerca de 32 bilhões de
dólares ao ano. Ainda que limitada a entrada o cenário é realmente favorável,
pois apenas nos primeiros 6 meses de 2011 o Brasil faturou 8,4 bilhões de
reais, o que representa um superávit de 24% do mesmo período em 2010.
Apenas na parte de livros, a Amazon possui 950.000 e-books e espera possuir
no mínimo 5000 títulos em português (ZMOGINSKI, 2011).
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23
Ainda assim pode-se concluir que a Amazon pretende alterar o cenário
do e-commerce. Mas o principal foco da gigante trata-se de serviços, o Web
Services2.
O desenvolvimento sob demanda, é baseado em SaaS (Software as
Service) ou software como serviço. A SaaScoon, conferência anual de SaaS,
cita em recentes estudos que 61% das companhias Norte Americanas
pretendem investir mais de 1 Bilhão de dólares em aplicações SaaS. Fato
observado anteriormente envolvendo a Amazon (ZMOGINSKI, 2011).
Especialistas definem como um possível “deslocamento tectônico” uma
substituição de plataformas dentro de empresas por serviços disponíveis na
web (CARVALHO, 2009).
A terceirização dentro do modelo SaaS apresenta diversos fatores
positivos e construtivos dentro de um projeto. Digno de nota é que, no entanto
a globalização e também a crescente concorrência de acordo com Shenrar e
Dvir (2010) faz com que novos produtos sejam desenvolvidos e também
pesquisados. Todavia um dilema frequente envolvendo isto é o fato de
terceirizar ou não atividades. Existem pelo menos três grandes riscos
(SHENRAR; DVIR, 2010):
• Fomentação de novos concorrentes: Uma vez que o terceiro conhece
seu produto e consequentemente podem até mesmo fazer o mesmo por
conta própria.
• Compartilhamento de propriedade intelectual: Descobertas recentes
podem ser ventiladas e utilizadas posteriormente por terceiros.
• Risco de perda de exclusividade no mercado: A empresa que até então
possuía certo pioneirismo passa a ser visível no mercado.
2 Web service é uma solução utilizada na integração de sistemas e na comunicação entre aplicações diferentes. Com esta tecnologia é possível que novas aplicações possam interagir com aquelas que já existem e que sistemas desenvolvidos em plataformas diferentes sejam compatíveis. Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/Web_service>. Acesso em: 21 jan. 2015.
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24
Deste modo é necessária uma medida de cautela e cuidadoso estudo,
considerando cenários macros para tomada de decisão propostos por
(SHENRAR; DVIR, 2010):
• Terceirizar: Atividades que são rotineiras, menos críticas, baseadas em
ideias anteriores, de menor complexidade e em tecnologias existentes.
Dentro de uma estrutura analítica de um projeto, no nível de pacote de
trabalho, estas envolvem atividades de prática e engenharia.
• Não terceirizar: Atividades que envolvem inciativas estratégicas recentes
e pouco exploradas no mercado além de complexidade maior,
dificuldades de integração e alto nível de tecnologia.
• Terceirizar seletivamente: Trabalhos que envolvem habilidades
singulares.
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25
CAPÍTULO III
PILARES DO E-COMMERCE
A PROPOSTA
...Deus é maior que todos os obstáculos.
3.1 – TECNOLOGIA ERP
Um sistema ERP é uma arquitetura de sistema de informação
integrados que centraliza e facilita o fluxo de informações entre as principais
atividades da empresa. Essa arquitetura permite que a empresa seja orientada
a processos e maximize suas atividades de produção, gerenciamento de
inventário, cadeia de valor, recursos humanos e relacionamento com o
consumidor.
Os ERP’s podem ser definidos, a partir da pesquisa de Deloitte (1998)
como “um pacote de ‘software’ de negócios que permite a uma companhia
automatizar e integrar a maioria de seus processos de negócio, compartilhar
práticas e dados comuns através de toda a empresa e produzir e acessar
informações em tempo real” (apud SOUZA; ZWICKER, 2000, p. 31).
O ERP é um conjunto de tarefas que são executadas e gerenciadas
por um software multimodular para ajudar a organização nas fases de negócio.
Seu principal foco é o aumento da eficiência, visando às transações internas
da empresa e também aumentar a eficácia, considerando as transações
externas da empresa com seus clientes e fornecedores. (BATISTA, 2006).
Para os usuários do sistema destacam-se como principais benefícios:
uma melhor compreensão da organização e dos processos como um todo,
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26
menor dependência de outras pessoas e departamentos para a obtenção de
informações de vez que as mesmas podem ser obtidas diretamente no
sistema, facilitação de padronização de processos e práticas empresariais em
toda a organização (STRONG; VOLKOFF; ELMES, 2003).
Os ERP´s, podem ser aplicados praticamente a qualquer empresa,
devido a sua grande adaptabilidade e diversidade de funcionalidades. Como se
propõem a atender a uma grande variedade de modelos de negócios, não
possuem o mesmo grau de aprofundamento que um sistema especialista
oferece. Na maioria dos casos, o ERP perde algumas funcionalidades que os
sistemas antigos possuíam, já que estes foram desenvolvidos de acordo com
as necessidades da empresa (KOCH, 2004).
Segundo Buckout e Nemec (1999), o ERP é um dos módulos mais
importantes para uma gestão empresarial, e, por consequência, para o e-
business também, sendo o ERP uma de suas vigas mestras juntamente com o
CRM.
O sistema especialista é desenvolvido para atender a uma
necessidade específica da empresa ou de determinado ramo de negócio. Para
o turismo existem alguns softwares disponíveis para solucionar a gestão do
turismo que atende as necessidades diferenciais e características das
agencias de viagens e dos turismos corporativo.
Os ERP’s funcionam para o turismo como auxilio nas praticas de
gerenciamento do trabalho, conseguindo integrar dentro dos negócios o
primeiro momento de contato com o cliente, ou seja, a venda, até os
lançamentos fiscais e financeiros. Esse auxilio permite a redução de custos,
dinamização dos processos, melhoria no atendimento e melhor tempo para
dedicação a clientela.
3.2 – MARKETING
Segundo Cobra e Brezzo (2010), no início do marketing, o grande
desafio era poder atender as necessidades dos consumidores de forma
massiva (mass marketing), ou seja, desenvolver um mesmo produto para todos
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27
e divulgá-lo usando todos os meios de comunicação. Já o marketing 1:1 não
busca conhecer o que os consumidores desejam e sim o que deseja cada
consumidor para poder atendê-lo da melhor forma. É como se fosse feita uma
oferta para cada cliente. Além disso, o marketing 1:1 não mede seus
resultados pela participação de mercado (market share) e sim pela
participação do cliente (customer share). Dentre suas principais características,
pode-se descrever as seguintes abaixo:
• Está voltado para o cliente individual.
• Individualiza seus clientes para poder conhecê-los melhor.
• Desenvolve ofertas de produtos e serviços sob medida.
• Comunica-se com os clientes de forma individual utilizando meios
interativos.
• Mede seus resultados pelo chamado ROC ou rentabilidade sobre
cada cliente.
• Individualiza e hierarquiza os clientes pelo seu valor e em cima
disso a empresa desenvolve ações com base nessas
informações.
Segundo Cobra e Brezzo (2010), marketing digital é um tipo de
marketing que utiliza meios digitais para fazer uma comunicação direta e
pessoal para provocar uma reação no receptor, através de meios baseados na
Internet, na telefonia móvel e também na TV digital. Algumas ferramentas que
são utilizadas pelo marketing digital: páginas da web, banners, cookies, links,
correio eletrônico newsletters, fóruns de discussão, entre outros.
Atualmente o marketing ganha importância cada vez maior no âmbito
das decisões, seja em nível estratégico, tático ou operacional. Este fato tem
influenciado as corporações de tal modo a modificar seu próprio organograma
em que apresenta, agora, o cliente com destaque e importância nunca outrora
visto. Nessa visão as outras grandes áreas de finanças e produção, passam a
atuar, interagindo com o marketing de tal forma que as decisões passam a ser
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28
tomadas em conjunto. Cada área possui sua maior importância no momento
ou espaço próprio sempre como algo que culmina na aceitação do mercado.
O professor e especialista em administração Peter Drucker, (1999, p.
23) afirma que:
Se desejamos saber o que é o negócio devemos começar pela sua
finalidade. E a finalidade deve situar-se fora do negócio. Na verdade,
deve ficar na sociedade, visto que uma empresa de negócios é um
órgão da sociedade. Só há uma definição válida para a finalidade de
uma organização criar um cliente.
Uma abordagem microeconômica sobre o marketing e sua interação
com as marcas e como esta interação atinge diretamente os produtos
oferecidos neste novo tipo de comércio, é a função deste estudo, com relação
à determinação dos preços desses produtos ao consumidor e sua consequente
distribuição em satisfazer da melhor maneira possível às necessidades dos
consumidores que utilizam o marketing.
As variáveis que se adota, são os tipos de produtos pelo qual existem
umas maiores demanda, se os preços desses produtos são realmente um
atrativo aos consumidores em relação às marcas tradicionais e se a
distribuição desses produtos realmente está satisfazendo as necessidades dos
consumidores que utilizam este tipo de comércio.
Segundo Silveira (1996) o conceito de marketing, veio evoluindo ao
longo de décadas. Antigamente, anúncios mostravam os produtos, mas, não
havia uma preocupação em saber quais eram as necessidades e as
preferências dos consumidores.
Observando-se a crescente utilização das marcas próprias em todo o
mundo, o grande interesse das organizações em fazerem um uso produtivo e
adequado de seus recursos como ferramenta de marketing e comunicação,
verifica-se a importância do tema para a sociedade. (SILVEIRA, 1996, p. 13.)
Synnott (apud SILVEIRA, 1996, p. 13) afirma que “a informação é hoje
poderoso recurso das organizações, permitindo seu perfeito alinhamento
estratégico através de constantes fluxos bidirecionais entre a empresa e o
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29
macroambiente, criando condições para que esta viabilize seus objetivos e
cumpra sua missão corporativa”.
O ambiente empresarial dentro do contexto da economia globalizada
tem sido fortemente marcado pela necessidade eminente de busca e aplicação
de novas técnicas e ferramentas de gestão,entre ela o Mobile Marketing.
Segundo Cobra e Brezzo (2010), M-marketing ou Mobile Marketing é o
marketing realizado através de dispositivos móveis utilizando SMS. Com o
grande aumento de pessoas que possuem um celular comparado com o
número de pessoas que utilizam a internet, o SMS contribuiu bastante para
alavancar ainda mais a utilização do M-marketing.
A MMA3 – uma organização que mantém o interesse em agregar
valores ao desenvolvimento sustentável do mobile marketing – define o móbile
marketing como toda ação de marketing, propaganda ou promoção de vendas
que utilize um canal de comunicação “móvel”. Ou seja, Este organismo define
móbile marketing como sendo o uso da mídia de telefonia sem fio com envio
de conteúdo e uma veículo de resposta direta dentro de um programa de
comunicação de marketing isolado ou de mídia cruzada.
De acordo com Murphy et al. (2004), o mobile marketing é muito
recente e é uma promissora indústria criada devido ao surgimento e ao
aumento da adoção de aparelhos móveis. César (2006, p.3) conceitua móbile
marketing como “ações de marketing que utilizam o mobile channel”. Murphy
ET al (2004), utiliza a linha de raciocínio mais complexa para desenvolver um
conceito próprio para mobile marketing, fazendo-se valer de outras teorias
complementares.
Para Lucena (2009), a mobilidade é uma ferramenta para as atuações
de marketing e os aparelhamentos móveis ou mesmo chamados sem fios –
wireless – são à base das atuações de marketing quanto ao móbile marketing
ou móbile marketing.
A partir da definição de marketing da AMA – “Marketing is the process
of planning and executing the conception, pricing, promotion and distribution of
3 O surgimento do mobile marketing de fato se concretiza com a criação da MMA (Mobile Marketing Association) em meados de 2000.
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30
goods, services and ideas to create exchanges that satisfy individual and
organization goals” (AMA apud MURPHY et al., 2004, p.2) – o autor cria uma
linha de raciocínio para chegar ao conceito de mobile marketing.
Esta definição implica na existência de uma seqüência de estágios de
marketing, assim como, na separação de espaço e tempo entre vendedores e
consumidores. Os aparelhos móveis têm a capacidade de estreitar essas
barreiras e quebram os paradigmas de marketing acerca de tempo e espaço.
Os telefones celulares amplificam as principais características do e-commerce
(compras e serviços via Internet) que são – independência de localização e
onipresença.
A rede de celulares mundial é de aproximadamente 3 bilhões de
usuários, onde 70% têm o serviço básico de dados habilitados, segundo a
consultoria Teleco, ou seja, praticamente qualquer pessoa que possui um
celular pode se alcançada por outro indivíduo ou empresa. Os autores
apontam ainda a importância do marketing de relacionamento para esse
conceito, apontando as suas premissas possibilitam as empresas atingirem de
forma personalizada cada consumidor, sob a forma de mensagens e ofertas.
Ele tem também um papel central dentro do CRM (Customer Relashionship
Management), permitindo a comunicação one-to-one, many-to-many e de
massa. Por fim, definem mobile marketing como: “Using interactive wireless
media to provide customer with time location sensitive, personalized information
that promotes goods, services and ideas, thereby generating value for all
stakeholders” (MURPHY et al, 2002, p.2).
O potencial do mobile marketing como mídia se deve à necessidade de
mobilidade e interatividade.
Neste sentido, Siqueira (2004) observa:
Vida é mobilidade. Life goes mobile, diz a frase escolhida para algumas campanhas publicitárias da Nokia. O homem é um ser móvel. E gosta e fazê-lo, bem como de levar consigo tudo que proporciona conforto, prazer e segurança. A característica revolucionária do celular é, portanto, a mobilidade (SIQUEIRA, 2004, p. 150).
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31
Concordando com esta apresentação de mobilidade Rheingold (2002)
registra sobre uma sociedade ativa, conectada de forma estável, por meio de
tecnologias móveis de informação, com uma aptidão de auto-organização, até
hoje não idealizada.
O potencial do mobile marketing como mídia se deve à necessidade de
mobilidade e interatividade do indivíduo. Que cada vez mais realiza suas
atividades diárias de maneira móvel. Seja acessar à Internet, controlar sua
conta bancária, relacionar-se, ouvir música, trabalhar, tirar fotos e gravar
vídeos.
3.3 – LOGISTICA
Em qualquer empresa, os estoques são considerados um componente
de substancial importância, tanto sob aspectos operacionais quanto
econômicos. “Nas empresas industriais ou comerciais, os materiais concorrem,
quase sempre, com mais de 50% do custo do produto vendido, o que faz com
que os recursos financeiros alocados a estoques devam ser empregados sob a
forma mais racional possível”. (VIANA, 2000, p.108).
Viana (2000, p.107) na sua obra Administração de Materiais observa
que:
O gerenciamento de estoques reflete quantitativamente os resultados obtidos pela empresa ao longo do exercício financeiro, tendo a sua concentração na aplicação de instrumentos gerenciais baseados em técnicas que permitam a avaliação sistemática dos processos utilizados para alcançar as metas desejadas.
Segundo Slack (1997, p.381), “Estoque é definido como a acumulação
armazenada de recursos materiais. Algumas vezes, estoque também é usado
para descrever qualquer recurso armazenado”.
Os estoques representam componentes importantes, seja por aspectos
econômico-financeiros ou operacionais críticos. Ele é representativo de
matéria-prima, produtos semiacabados, componentes para montagem,
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32
sobressalentes, produtos acabados materiais administrativos e suprimento
variados.
Para a correta definição dos estoques, devem ser considerados dois
fatores: quanto menor o estoque menor a necessidade de capital imobilizado e
nunca deve faltar produto para venda. Ou seja, se a empresa buscar o menor
estoque, corre o risco de perder uma venda por falta de produto. Além disso,
produtos diferentes possuem giros diferentes e sazonalidades ocorrem em
vários negócios. (VIANA, 2000).
Para equilibrar esses dois aspectos, um dos caminhos é a utilização
intensa da informação. A partir de históricos de vendas (giro das mercadorias),
por produto, por época do ano etc. é possível ter uma aproximação dos
estoques mínimos necessários para atender as demandas.
Já o consumo é a quantidade de material solicitado para a utilização
das atividades em determinado tempo. Ele ainda pode ser subdividido em
consumo regular, consumo irregular e consumo sazonal. O consumo regular
são materiais utilizados expressivamente, em quantidades de pequenas
variações entre consecutivo espaço de tempo constante eles ainda podem ser
crescentes ou decrescentes. O consumo irregular são os materiais utilizados
aleatoriamente com grande variação entre sucessivos intervalos de tempo. O
consumo sazonal, padrão repetitivo da demanda que em alguns períodos de
tempo tem considerável elevação.
A demanda é caracterizada pela intenção de consumo e tem como
objetivo fazer previsões. Quando o material é adquirido pela primeira vez é de
responsabilidade do usuário a previsão de demanda este se utilizara de um
formulário Proposta de inclusão de material no estoque neste vai ser analisado
os seguintes parâmetros especificação, unidade de compra, valor estimado a
necessidade de aquisição entre outros, por não ter nenhum tipo de histórico é
adquirida por estimativas. Depois passa a fazer parte da movimentação do
estoque.
Conforme Viana (2000, p.115), a manutenção de estoques requer
investimentos e gastos elevados. Evitar a sua formação ou, quando muito, tê-
los em número reduzido de itens e em quantidades mínimas, sem que, em
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33
contrapartida, aumente o risco de não ser satisfeita a demanda dos usuários,
consumidores em geral, representa um ideal conflitante com a realidade do
dia-a-dia.
Existem causas para que se formem estoques permanentes, como a
necessidade de continuidade operacional, incerteza da demanda futura,
disponibilidade imediata de material nos fornecedores, o benefício obtido em
função das variações de custos unitários e redução de contratos com o
mercado exterior.
Considerando a importância comprovada de controlar os estoques de
maneira a trazer lucros para a empresa e atender de forma satisfatória os seus
clientes, pode-se afirmar quão importante se torna o gerenciamento dos
mesmos.
Para Viana (2000, p.117), a gestão de estoques é um conjunto de
atividades que visa por meio das respectivas políticas de estoques, ao
atendimento das necessidades da empresa, com máxima eficiência e menor
custo, através do maior giro possível para o capital investido em materiais.
Com isso o seu objetivo é o equilíbrio entre estoque e consumo. Para que esse
equilíbrio possa ser realizado são necessárias as seguintes atribuições:
impedir entrada de materiais desnecessários, determinarem as quantidades a
serem compradas, analisar e acompanhar a evolução do estoque
padronização na política de materiais, entre outros.
Sendo assim, a gestão de estoques consiste na busca da
racionalidade e equilíbrio com o consumo, de tal maneira que as necessidades
efetivas dos 30 consumidores sejam atendidas ao menor custo e risco de falta
possível e seja assegurada a continuidade de fornecimento. Para alcançar
esse equilíbrio, as empresas devem seguir alguns critérios, tais como: (VIANA,
2000).
a) Manter em estoque apenas materiais necessários;
b) Utilizar-se de recursos como o lote econômico de compra para
obter vantagens quanto ao custo de seus produtos;
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34
c) Obter informações que auxiliem no acompanhamento e
planejamento das atividades da empresa;
d) Observar constantemente as estatísticas dos produtos, buscando
observar os que apresentam giros anormais ou obsoletos;
e) Desenvolver parâmetros que auxiliem a gestão dos materiais, tais
como estoque mínimo, máximo e de segurança.
O que é evidente neste processo de gestão é a forte ligação com a
logística, como cita Viana (2000, p.145):
A intensidade da logística difere do que muitos ainda acreditam. Não é apenas a armazenagem, nem é sinônimo de distribuição, transporte ou movimentação de cargas. Logística é o processo estratégico que gerencia o fluxo de materiais e informações entre o fornecedor e seu cliente, desde a aquisição da matéria-prima até a entrega do produto acabado no ponto-de-venda, uso ou consumo. Consequentemente, o sucesso do gerenciamento de materiais nas empresas depende da aplicabilidade dos conceitos logísticos, motivo pelo qual realçamos sua importância.
Segundo Viana (2000, p.118), a política de estoque é o conjunto de
atos diretivos que estabelecem, de forma global e específica, princípios,
diretrizes e normas relacionadas ao gerenciamento. Seu objetivo esta em
manter o equilíbrio com os custos de aquisição, estocagem, distribuição entre
outros.
Para manter o equilíbrio entre o consumo e estoque deve-se analisar o
comportamento do consumo de materiais da empresa, uma variável
considerável é a alienação, ou seja, á a utilização dos materiais até se
esgotarem.
3.3 – ATENDIMENTO
As inovações tecnológicas invadiram nosso cotidiano, forçando
empresas e pessoas a se adequarem a nova onda. Atualmente, segundo
Bergendahl (2001) operações de comercio, divulgação, recrutamento,
contratações e pagamentos de produtos e serviços, são efetuados via
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eletrônica, o que forçou das empresas uma mudança radical em seus sistemas
funcionais, informacionais e tecnológicos, e ainda no Marketing e logística.
Com o advento da Internet ocorre uma redução no número de meios
de comunicação usada para realização de um pedido. Quando um pedido é
feito pelo telefone, o cliente faz o pedido para uma atendente, que por sua vez
repassaria esse pedido à pessoa encarregada. Dessa forma, foi necessária a
utilização de dois meios de comunicação (telefone – utilizado pelo cliente e
computador – utilizado para processar o pedido) para que o pedido fosse feito.
Com a Internet, as informações não são alteradas, mas o meio de
comunicação utilizado para a chegada das informações foi único (através do
comércio eletrônico onde os dados já estão na forma digital);
O Tempo para comercialização é 24 horas on-line, os 7 dias da
semana, leva-se um tempo menor para comercializar e há também um ganho
no tempo de resposta em relação às mudanças da demanda do mercado. Com
isso se ganha à lealdade dos clientes, já que o site sempre tem suas
informações atualizadas e sempre disponíveis.
Contudo, algumas desvantagens podem acontecer como o conflito de
canal, onde os revendedores e os comerciantes temem que com o contato
direto entre empresa e consumidor haja prejuízo para as partes envolvidas na
negociação.
Como as possibilidades de venda são muitas, os erros ao proporcionar
uma experiência ao cliente não podem ocorrer, podendo ocasionar a oferta de
venda ao concorrente, já que segundo a mesma pesquisa, hoje em dia 42%
dos clientes de e-commerce abandonam seus carrinhos de compras ao
encontrar problemas no site (mensagens de erro, páginas que não carregam,
sites instáveis, problemas na finalização da compra etc.) e apenas a metade
destes contata o Serviço de Atendimento ao Cliente (SAC).
A outra metade é intolerante a erros e migração para um concorrente
em um simples clique do mouse, assim ser capaz de completar uma transação
no ambiente de e-commerce está no mesmo patamar de importância do preço
em relação à marca.
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Dos clientes que tiveram problemas e ligaram para o seu Serviço de
Atendimento ao Cliente, 70% acabam também indo para o concorrente quando
percebem que o SAC não tem conhecimento da mecânica do e-commerce, ou
não tem conhecimento do tipo de problema que o cliente relata, não tendo
como ajudar.
Segundo a pesquisa IBGE/PNAD (2005) a falha está na falta de
análise dessa massa assustadora de dados:
• Quais são as principais dificuldades que o cliente encontra
ao navegar;
• Quais são os principais erros relatados;
• Qual o tempo médio de solução.
Apenas as análises tradicionais não resolvem, este modelo de
negócios depende desse feedback (retorno de informação) da real experiência
do cliente no seu e-commerce para se aprimorar.
Uma simples melhoria de navegabilidade e correção de pequenos
erros pode economizar milhões e render outros tantos, apenas evitando a
migração do seu cliente para o concorrente mais próximo.
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CONCLUSÃO
Após realização do estudo pode-se dizer que a Internet transformou-se
no grande fenômeno de interatividade do século, passando de uma ferramenta
de pesquisa para um portal com o mundo. Com a evolução da rede, junto
vieram as facilidades que este mundo digital oferece, se no princípio não
passava de textos e mais textos, hoje oferece músicas, vídeos, jornais,
revistas, programas de televisão, filmes, enciclopédias etc. enfim, dificilmente
hoje em dia não encontramos em sites de busca o que se procura.
Junto com a revolução cultural, todos os segmentos do mercado viram
na Internet não somente uma nova forma de propaganda, mas a diferença
entre viver e morrer neste mundo competitivo. Não somente as empresas
deveriam anunciar na rede, mas deveriam usufruí-la para vender seus
produtos. O trabalho que antes era feito na cara a cara do varejo tradicional,
onde se demorava décadas até que uma marca ou um produto viesse a ser
conhecido, e seria reconhecido no máximo regionalmente, atualmente tem um
alcance inimaginável. Pessoas de qualquer parte do planeta querendo ou não
querendo recebem informação sobre determinado produto ou serviço e neste
mundo de procura e oferta o e-commerce começou a chamar a atenção das
empresas.
O trabalho que antes era feito através de anúncios nos meios de
comunicação habituais (jornais, revistas, televisão, panfletos) e que
necessitavam de um deslocamento físico até o estabelecimento para que se
efetuasse a venda, começaram a ser substituídos por televendas, onde os
consumidores poderiam ter acesso a fotos dos produtos na televisão ou em
encartes e através de uma ligação fechavam a venda junto a um tele
atendimento. Porém este processo era lento e caro, já que alguém tinha de
fazer uma ligação telefônica, passar o pedido por telefone ou fax, confirmar o
recebimento, confirmar o depósito bancário, encaminhar o mesmo a indústria
que o separava, embalava e enviava por correio ao consumidor.
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Com o comércio eletrônico, além de não termos o custo das ligações
telefônicas, acessamos um software que já providencia todos os passos que
anteriormente demoravam horas e até dias, em minutos, nele já optamos pelo
produto desejado, tendo todas as informações técnicas e visuais do mesmo,
nosso dados são preenchidos na mesma hora, o pagamento é processado
imediatamente pela operadora do cartão de crédito (por exemplo) e o pedido já
é providenciado para envio, demorando somente o tempo que a transportadora
(logística) necessitar.
A cada dia novas tecnologias e novas tendências em mídia aumentam
significativamente as opções do comércio eletrônico, tanto que em alguns
casos já não precisamos nem mesmo de um computador para efetuar a
compra de algum produto e a logística faz parte desse processo.
O varejo é e sempre será a grande fonte de renda e de visibilidade das
empresas e tornar este produto acessível ao mesmo tempo a todos os tipos de
consumidores, é um sonho de praticamente todas as organizações, assim,
entende-se que este será o futuro das transações, onde a rapidez, a
segurança e principalmente a comodidade, que este consumidor cada vez
mais exigente procura, deva ser um diferencial no momento de efetuar a
compra do tão desejado produto.
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