DOCUMENTO PROTEGIDO PELA LEI DE DIREITO AUTORAL · commerce no Brasil nos meados dos anos 90, as...
Transcript of DOCUMENTO PROTEGIDO PELA LEI DE DIREITO AUTORAL · commerce no Brasil nos meados dos anos 90, as...
1
UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
AVM – FACULDADE INTEGRADA
PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU
O DESENVOLVIMENTO DO E-COMMERCE NO BRASIL E
SUAS PERSPECTIVAS ATUAIS
Euclidemar Tiago de Melo
ORIENTADOR: Prof. Jorge Tadeu Vieira Lourenço
Rio de Janeiro 2016
DOCUMENTO PROTEGID
O PELA
LEI D
E DIR
EITO AUTORAL
2
UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
AVM – FACULDADE INTEGRADA
PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU
Apresentação de monografia à AVM Faculdade Integrada como requisito parcial para obtenção do grau de especialista em MBA em Logística Empresarial. Por: Euclidemar Tiago de Melo
O DESENVOLVIMENTO DO E-COMMERCE NO BRASIL E SUAS PERSPECTIVAS ATUAIS
Rio de Janeiro 2016
5
RESUMO
Esta monografia apresenta como tema central o e-commerce e seu
desenvolvimento no Brasil e suas perspectivas atuais. Com a chegada do e-
commerce no Brasil nos meados dos anos 90, as empresas brasileiras
precisaram se integrar a este novo modelo de comércio em suas operações,
trazendo muitos desafios a ser enfrentados. Este momento em que estávamos
vivendo era de grande abertura de mercado e conseqüentemente, tornando-se
este comércio cada vez mais competitivo e complexo, forçando as empresas
brasileiras a se adaptar a um novo modelo de comércio que é o e-commerce.
Devido o grande crescimento deste mercado virtual e do cenário atual onde a
conquista por uma fatia do mercado é cada vez maior, hoje é fundamental que
as empresas utilizem o e-commerce para alcançar seus clientes e atualmente
se tornou um importantíssimo canal de vendas e continua crescendo cada vez
mais sua participação no faturamento das empresas.
6
METODOLOGIA
A metodologia usada para a elaboração deste trabalho sobre o e-
commerce e seu desenvolvimento no Brasil e suas perfectivas atuais, foi
utilizado pesquisas bibliográficas em livros revistas, artigos, assim como busca
a sites da internet que apresentavam assuntos ligados ao estudo apresentado.
.
7
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO 08
CAPÍTULO I
Um breve histórico do surgimento do e-commerce no país e a importância do
uso da tecnologia da informação para seu desenvolvimento. 11
CAPÍTULO II
O desenvolvimento do e-commerce no país e os principais desdobramentos 18
CAPÍTULO III
A importância do e-commerce no mercado atual 29
CONCLUSÃO 38
BIBLIOGRAFIA 41
ÍNDICE 43
8
INTRODUÇÃO
Este trabalho tem como tema central estudar o e-commerce e seu
desenvolvimento no Brasil e suas perspectivas atuais. Com a chegada do e-
commerce no Brasil nos meados dos anos 90, as empresas brasileiras
precisavam se integrar a um novo modelo de comércio em suas operações.
Este momento que estávamos vivendo era de grande abertura de mercado e
conseqüentemente tornado este comércio cada vez mais competitivo e
complexo, forçando as empresas brasileiras a se adaptar a um novo modelo de
comércio que é o e-commerce. Com isto trouxe novas maneiras de pensar este
comércio e a viver novos desafios, levando o trabalho a analisar dentro desta
nova realidade repensar este mercado e como e como se desenvolveu este
novo modelo de comércio no Brasil ano de 90 a 2000 e como este comércio
está se desenvolvendo na atualidade ente os anos de 2014 a 2015 os
números, perspectivas e desafios, ou seja, como está se desenvolvendo? Será
que deu certo? Como vimos o e-commerce (ou comercio eletrônico) é,
atualmente, uma ferramenta fundamental para a empresa que pretende se
expandir ou migrar da loja Física e experimentar um cenário evolutivo
acrescido de oportunidades em projeções globais. Para Bill Gates (2015) no
futuro só vai existir duas empresas: a que estão no e-commerce e a que
querem entrar no e-commerce.
E notório o grande crescimento do comércio eletrônico em
proporções não só Brasil, mas de uma forma global, devido ao acesso á
informação e da democratização do uso das tecnologias existentes no mercado
aumentando assim o poder de compra das mais variadas classes sociais em
todo o mundo.
Com a chegada do e-commerce, ou melhor, dizendo com a
popularização deste mercado nos meados dos anos 90, as empresas
brasileiras precisaram se integrar a um novo modelo de comércio em suas
operações que até então não estavam acostumados a lidar. Este momento que
estávamos vivendo era de uma grande abertura de mercado e
9
conseqüentemente tornando-se este comercio cada vez mais competitivo e
complexos, forçando as empresas brasileiras a se adaptar a este novo modelo
que chegava a nosso mercado.
Através do uso da tecnologia que foi na verdade uma ferramenta
importantíssima no desenvolvimento do e-commerce e ao acesso cada vez
maior da população ao uso da internet por diversas modalidades, trazendo
para este mercado novas maneira de pensar e grande desafio a enfrentar
principalmente do inicio da sua popularização deste mercado no Brasil.
Diante destes aspectos, a elaboração deste trabalho teve como
motivação o advento das relações comerciais existente até então no Brasil que
hoje se depara como um novo comportamento de mercado suja a necessidade
era de um instrumento fidedigno, trazendo uma nova maneira de se pesar em
compras, acirrando cada vez mais as relações que existia no mercado. Hoje
vimos que as empresas precisam se adaptar a esse novo mercado de
consumo que está em franco crescimento, onde a uma procura pela facilidade
das compras online, levando as grandes redes varejista optarem pelo comércio
eletrônico utilizando assim uma nova maneira de abordagem.
Entretanto, observando este cenário atual onde a conquista por uma
fatia do mercado é cada vez maior; hoje fundamental que as empresas utilizem
o e-commerce para alcançar seus clientes e cada vez mais se tornar um
importante canal de vendas e ainda continua em fase de crescimento e sua
participação no faturamento das empresas está sendo fundamental para
alcançar os resultados almejados.
Neste sentido, o objetivo geral deste trabalho é entender o
desenvolvimento do e-commerce no Brasil e suas perspectivas atuas, como
também verificar este surgimento e desenvolvimento no Brasil: como e em que
momento ele surge, analisar suas principais perspectivas, observar suas
barreias e resistências e analisar como este mercado se apresenta no cenário
atual.
10
O desenvolvimento deste trabalho apresentará no primeiro capitulo
traz um breve histórico do surgimento do e-commerce no país e a importância
do uso da tecnologia da informação para seu desenvolvimento, no segundo
capítulo vão descrever sobre o desenvolvimento do e-commerce e suas
principais abordagens, e no terceiro capitulo será apresentado uma abordagem
da importância que o e-commerce traz para o mercado atual.
11
CAPÍTULO I
UM BREVE HISTORICO DO SUGIMENTO DO E-
COMMERCE NO PAÍS E A IMPORTÂNCIA DO USO DA
TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO PARA SEU
DESENVOLVIMENTO
Não se pode deixar de falar do desenvolvimento do e-commerce no
Brasil sem falar da evolução da tecnologia e da internet, pois, o comércio
percorreu um caminho crescente, justamente com a crescente informatização
das mais diversas atividades no mundo globalizado de hoje transformado a
tecnologia da informação (TI) em uma área cada vez mais relevante
economicamente, como fermenta principal para o e-commerce e para seu
desenvolvimento, pois os dois estão intercalados. Estando cada vez mais
conectado à informação e com ela chegando cada vez mais rápida, os novos
produtos e serviços são lançados no mercado a todo instante. Conforme se
intensifica a concorrência entre as empresas, os mercados se fundem, o
desenvolvimento tecnológico encurta as distancias, facilitando a comunicação e
melhoria dos processos. As empresas foram ao longo do tempo, reduzindo
suas diferenças, de tal modo que qualquer vantagem adquirida com a adoção
de determinado processo ou equipamento e alcançada em poucos anos, e
agora meses ou semana no mercado
Quanto mais acessos têm com os meios tecnológicos maiores à
capacidade do desenvolvimento do e-commerce e a internet neste meio se
tornou a grande responsável por todo este ágüe de desenvolvimento do e-
commerce no país e para (Salvador 2013), as experiências de compras deverá
ganhar cada vez mais destaque nos próximos anos no comércio eletrônico.
Como podemos observar ao logo dos anos, as pessoas passaram a ter
acesso a essa importante ferramenta de comunicação mundial chamada
internet e isto vem trazendo o que podemos considerar de avanços. Para
12
(Guasti 2013) um aspecto muito relevante no desenvolvimento do comércio
eletrônico no Brasil foi a facilidade proporcionada pelas telecomunicações.
1.1. A internet
A internet teve origem no ano de 1969, quando laboratórios de
pesquisas dos estados unidos passaram a ser comunicar em rede, surgindo,
então a ARRPANET uma junção da sigla ARPA (AADVANCED RESEARCH
PROJECTTS AAGENCY) e da palavra net “rede” em inglês.
A internet nasceu no final da década de 60, nos Estados Unidos, no princípio interligava laboratório de pesquisas. Pertencia ao departamento da defesa norte americano. Era o período da guerra fria, e os cientistas queriam uma rede que continuasse operando em caso de bombardeio. Surgiu então o conceito de uma rede em que todas as pontes se equivalessem sem um comando centra (Santos, 2003, p.76).
Entretanto, o nome internet apareceu bem mais tarde quando essa
tecnologia passou a ser utilizada para conectar universidades e laboratórios,
primeiro nos Estados Unidos e depois em outros países. Tudo isso foi possível
graças ao uso do protocolo TCP/ IP (Transmisson Control Protocol / Internet
Protocol, que permite varias redes se comunicarem entre si. Por muitos anos o
uso da internet era restrito apenas ao ambiente acadêmico e cientifico.
Em 1987, uso comercial passou a ser liberado primeiramente nos
Estados Unidos e, desde, então se popularizou e transformou-se no que hoje a
conhecemos, ou seja, o crescimento do consumo via internet está fortemente
aliado à percepção de que a web é o canal que oferece os preços mais baixos.
Tanto no mercado norte-americano quanto no Brasil, alguns fatores
impulsionam, desde os primórdios, as compras pela internet: conveniência,
concorrência e sortimento. Em primeiro lugar, é simples comprar pela web,
uma vez que não é preciso ir até uma loja, enfrentar transito sol, chuva, filas e
13
perder tempo. Uma compra online pode ser fechada de qualquer lugar do
mundo, 24 horas por dia, o que é uma motivação interessantíssima para os
moradores das grandes cidades que têm cada vez menos tempo de se
locomover em cidades congestionadas e inseguras. Além dos meios de
pagamentos também facilitam a vida do consumidor: o aumento do uso de
cartões de credito e o desenvolvimento de sistemas seguros de pagamento
digital ampliam a segurança e tudo isso vai proporcionando um maior
conhecimento deste novo mercado que chega a nosso país.
Portanto, diante de todas as vantagens as pessoas acabam
entendendo que comprar via internet apresentam grandes benefícios e uma
delas é a facilidade de se comprar.
1.2. O surgimento do e-commerce
E-commerce ou comercio eletrônico, ou vendas virtuais são alguns dos
nomes dados para se designar este novo mercado virtual que vem crescendo a
cada dia e ganhando cada vez mais confiança dos teus usuários.
Contudo, podemos definir o e-commerce como uma comercialização de
produtos e serviços utilizando a internet a qual estão interligados, tanto
consumidores como fornecedor, dos produtos ou serviço por meio de
computadores.
O e-commerce, que em português significa comércio eletrônico, é uma
modalidade de comercio que realiza suas transações financeiras por meio de
um dispositivos e plataformas eletrônicas, como computadores e celulares. O
mais claro exemplo destes tipos de comércio é comprar ou vender produtos em
lojas virtuais.
Albertin (2000) define o comercio eletrônico como uma realização de
toda a cadeia de valores dos processos de negócio em um ambiente eletrônico,
por meio da aplicação intensa das tecnologias de comunicação e de
informação, atendendo aos objetivos de negócio. Os processos podem ser
realizados de forma completa ou parcial, incluindo as transações negócio-a-
14
negócio, negócio-a-consumidor e intra-organizacional, em uma infraestrutura
de informação e comunicação predominantemente pública, de acesso fácil,
livre e de baixo custo.
Nos primórdios do comércio eletrônico os prazos de entrega do produto
ou serviço eram muito extensos se comparados aos dias de hoje, o que era
pouco atrativo, visto que o cliente visa ale da entrega rápida outras vantagens,
tais como: menor preço, maior sortimento de produtos ou serviços, maior
conveniência, comodidade, segurança dos dados fornecidos, promoções e até
esmo um maior divertimento oferecido pelo site.
O comercio eletrônico ou e-commerce ou comercio virtual ou venda não
presencial, é também estendida até as vendas por telemarketing, que é um tipo
e transação comercial, com ou sem fins lucrativos, feitas especialmente através
de um equipamento eletrônico, como, por exemplo, computadores, tabletes e
smartphones.
Entretanto, a maior expansão do e-commerce se deu nos meados dos
anos 1970, com a descoberta do chip, que é capaz de armazenar milhares de
informações em uma única e minúscula unidade, houve o desenvolvimento da
tecnologia que levou à fabricação dos primeiros microcomputadores.
1.3. A expansão do e-commerce no Brasil
O comércio eletrônico, como e conhecido hoje, surgiu nos Estados
Unidos, pais que liderou os avanços da internet desde seu surgimento. Nascida
nos meios militares norte-americanos, e depois se espalhando pelas
universidades, a internet se massificou no mercado norte-americano a partir
dos anos 90, por conta do grande acesso da população a computadores e
telefones. A venda de produtos pela internet surge, então, e 1994, com a venda
de livros e CDs para universitário. Em pouco tempo, o modelo bem-sucedido
passou a ser replicado em outros setores.
15
No Brasil não foi diferente, o e-commerce surgiu gradativamente, logo
após a internet convencional está presente em quase todas as empresas,
independente do setor de mercado. E este mercado está em constantes
crescimentos e isso acontece devido haver inúmeras facilidades deste tipo de
comércio, assim como o aumento do poder aquisitivo, onde muitas pessoas
estão tendo acessos à internet, munidas de tecnologia de segurança que
resultam em confiabilidade da informação para transações via internet, do
amplo alcance de mercado e, fundamental avanço da logística que desse
suporte a está demanda.
Dentro desta lógica o e-commerce precisa de uma logística enxuta, que
funcione com excelência, pois o que valoriza este comércio é justamente o
tempo que leva para atender um pedido do cliente e esse tempo depende de
algumas variáveis importantíssimas para o seu bom desenvolvimento e
conseqüentemente maiores abertura e confiança deste mercado tais como:
estoque, recebimento, separação, conferência e expedição até que o produto
seja entregue para a transportadora e em seguida, para o consumidor final que
é a parte fundamental neste processo.
O prazo médio de recebimento de uma mercadoria, antes, era de 15 a
30 dias úteis hoje, esse tempo varia de 3 horas após a confirmação de compra,
até 5 dias úteis, com abrangência nacional e não para regiões metropolitanas e
grandes capitais como era antigamente.
Portanto, a logística evoluiu e ajudou no crescimento do e-commerce,
sendo assim, uma enorme vantagem para esse mercado.
As empresas de e-commerce utilizam muito dos operadores logísticos
por terem inúmeros benefícios, analisando esse segmento como um futuro
bastante promissor, já que, cada vez mais as pessoas procuram comprar em
uma loja virtual, tendo mais comodidade em comprar de sua casa.
Outro fator preponderante no desenvolvimento do e-commerce no Brasil
é a internet que logo mostrou que além de muito útil, servindo como uma
biblioteca virtual, onde qualquer informação pode ser buscada, tem também o
16
que poderíamos dizer que é um ambiente propício a transações comercias. No
inicio, a internet só era usada como vitrine para a conclusão posterior de um
negócio, que seria selado nos meios tradicionais. Hoje podemos utilizar de
diversas maneiras.
O comercio eletrônico pode envolver tanto as operações entre uma rede
de varejo e seus consumidores quanto ás transações comerciais entre a
empresa e sua cadeia de fornecedores. Gradativamente, as chamadas lojas
viriais foram ganhando espaço na rede, que passou por uma profunda
profissionalização
A partir daí foi possível realmente estruturar as relações comerciais em
que quase tudo passa por esta nova ferramenta chamada internet. A princípio
imperavam os produtos de fácil escola e transporte, como livros, CDs de
músicas e jogos; a empresa Amazon.com foi o primeiro grande exemplo dessa
onda de comércio voltada ao consumidor final.
Assim, como a booknet no Brasil (hoje, submarino), paulatinamente
houve outras iniciativas de transações eletrônicas como os leilões, as
aplicações bancárias e as integrações de cadeias de fornecedores de
empresas, também chegaram para popularizar a web como via para compra e
venda de produtos e serviços.
Sendo assim, os recursos de informática e de telecomunicação passam
a ganhar importância vital na inserção da empresa dentro da economia
globalizada, na qual velocidade é fator definitivo para determinar a
sobrevivência e sucesso de um empreendimento e na qual não pode haver
interrupções ou gargalos no ciclo de criação, lançamento, distribuição e venda
de um novo produto.
O comercio eletrônico evoluiu e ajudou significativamente no
crescimento do Brasil e de algumas organizações. O administrador de micro,
média ou grande empresa, por sua vez, tem uma gama de vantagens ao
implantar o comercio eletrônico junto a suas lojas físicas, como; aumentar sua
proporção de vendas; comprando em maior volume dos seus fornecedores terá
17
melhores condições de negociação (devido maior poder de barganha);
menores custos e conseqüentemente abaixo os seus preços ou ate mesmo
aumentar sua rentabilidade.
18
CAPÍTULO II
O DESENVOLVIMENTO DO E-COMMERCE NO PAÍS E
SEUS PRINCIPAIS DESDOBRAMENTOS
Embora desde os anos 70 existam sistemas de comércio eletrônico
B2B em operação o mercado brasileiro principalmente os mercados financeiros
e automobilismo, o varejo online só passou a existir após a privatização das
telecomunicações. Em 1998, o acesso gratuito ás ligações telefônica via portais
ajudou a romper a barreira do acesso com cobrança de pulso telefônico,
diminuindo enormemente o custo de entrada na web.
No ano 2000, a onda do acesso gratuito, que teve o IG como maior
nome, foi uma grande alternativa para a entrada da população que não tinha
banda larga. Alguns anos antes, porém, em 1994 a internet começava a ser
usada no Brasil como um canal de varejo, como a inauguração da booknet,
livraria que depois seria rebatizada como Submarino e é hoje parte da B2W,
um dos maiores varejista online do país.
Outros players já ofereciam nessa época alternativas que se
aproximam do comércio eletrônico, como o Pão de Açúcar delivery, que, antes
da internet, oferecia aos clientes um CD que simulava a compra que permitia
que o cliente colocasse os produtos dentro de um carrinho virtual e, então,
estabelecia uma conexão telefônica ponto a ponto para transferir a lista de
compra para a empresa. Algo fantástico para meados dos anos 90. Mais tarde,
a empresa teria seu e-commerce dentro do UOL, depois de forma
independente. O Magazine Luiza também deixou sua marca pioneira,
desenvolvendo no inicio da década de 90 suas lojas virtuais, que eram pontos
de venda físicos sem estoque. Os produtos eram naquela época exibido em
televisores com fitas cassete, e o consumidor tinha a assistência de um
vendedor. Hoje o modelo é um dos pontos focais da estratégia da varejista,
evidentemente com as devidas atualizações tecnológicas (quiosques
19
conectados à internet permitem fechar a compra online, mas a filosofia
continua a mesma).
Em 1999, a criação do Submarino foi um grande marco. Nessa
época, muitos investimentos foram feitos no mundo online e surgiram diversas
operações, como Americanas.com. Os portais de notícias receberam novos
aportes e ganhou musculatura, encanto muitas empresas nasceram e
morreram. Eram tempos bastante agitados em um novo negócio que ainda não
tinha modelos de negócios bem definidos.
No ano seguinte, surge a e-bit que permitiu aos consumidores das
suas opiniões sobre produtos e serviços adquiridos online e se transformou, ao
longo do tempo, em uma referencia sobre consumo via web. Foi também o ano
em que a bolha pontocom estourou, mostrando que modelos de negócios sem
possibilidade real de geração de receitas eram inviáveis. Só sobreviveram
aquelas empresas com planos de negócios sólidos e bastante solidez.
Secaram as fontes do capital de risco e muitas operações ficaram pelo
caminho.
O estouro das Pontocom trouxe uma grande desconfiança quanto à
viabilidade dos negócios online. Marcou época uma reportagem de uma revista
que, fazendo analogia com o naufrágio do submarino kursk, discutia se o varejo
via internet teria futuro. Mesmo com muitos cliente e milhões em vendas, o
Subarino.com.br não inspirava confiança.
Com muita criatividade e garra, surgiram empresas que hoje estão
entre as líderes de mercado, como NetShoes,Flores Online, Gol ( primeira
companhia aérea a vender passagens pela internet) e vários dos principais
varejista nacionais passaram a investir na web, como Marisa, O Boticário e
C&A. No inicio da década passada, a grande dificuldade era a massa critica:
com poucos fornecedores de tecnologia, limitações quanto á estrutura de
telecomunicações e poucos usuários, o mercado era pequeno. Com isso, não
havia plataformas disponíveis a preços acessíveis, os datacenters eram
caríssimos, os links dedicados tinham preços exorbitantes.
20
Esse mundo de altos custos e pouca estrutura surgiu o e-Sedex, um
arco dos Correios que tomou mais rápida a entrega dos produtos. Entretanto, a
análise de risco ainda era incipiente e cresceram os problemas de não
pagamentos e fraudes. Os grandes portais e também principais provedores de
acesso, como UoL, IG e Terra, detinham a audiência, pois a publicidade era
muito cara. Tempos sem Google, com o Buscapé ainda no inicio, uma fase
difícil para um pequeno varejista sobreviver na internet. A desconfiança dos
consumidores era enorme, pois não havia a cultura da compra online e poucas
grandes marcas estavam no mundo online. Sem banda larga, não havia vídeo
e as páginas demoravam para serem carregadas. A péssima experiência de
navegação daquela época contrasta fortemente com o cenário visto dez anos
depois, em que os consumidores veem vídeos no You Tube, acessa redes
sociais, dão suas opiniões, postam vídeos e áudio, participam do conteúdo. No
inicio dos 2000, a internet também era um canal de mão única.
2.1. As camadas do comércio eletrônico vista pela tecnologia
da informação
As operações de comércio eletrônico estão dispostas, do ponto de vista
da tecnologia da informação, em diversas camadas. São elas.
Fornt end: essa Poe ser considerada a ais importante do comercio
eletrônico, porque faz a interface entre o cliente e a loja, dessa forma, ela é
fundamental para o sucesso da operação online;
Banco de dados: realiza todo o armazenamento das informações e, por
isso, aperfeiçoa uma série de processos, abrindo margem para diferenciação
entre os diversos players do mercado;
Back Office: é o painel de controle onde a loja é administrada. Estamos
aqui falando de todos os processos de retaguarda que não são vistos pelo
cliente, as sem os quais a loja não funciona. Hospedagem, logística,
processamentos dos pagamentos são alguns exemplos;
21
Autômatos: essa é uma camada importantíssima na estrutura do e-
commerce, mais poucas lojas virtuais trabalham bem esse aspecto. Trata-se de
processos executados em momentos chaves para coletar e processar
informações fora do fluxo de informações. Um exemplo disto é muitos sites
avisa que um produto não está em estoque e, assim, toda vez que é dado
entrada no estoque, o sistema avisa que há um produto aguardando estoque e
faz díspar de e-mail.
ERP (sistema de gestão empresarial): não é obrigatório, mas é
interessante ter. Principalmente em virtude dos controles financeiros e fiscais.
Um ERP é voltado a controlar o estabelecimento como um negócio fiscal.
Como emitir uma nota fiscal tem muitas regras, é recomendável que esse
processo seja feito pelo ERP, para aperfeiçoar funções e regas que podem ser
alteradas de tempos em tempos.
HTML (Hyper Text Markup Language): é uma linguagem de
programação principais do font end, o HTML é a linguagem universal da
internet. Para lidar com clientes que usarão diferentes navegadores, é preciso
estruturar o site em um único padrão e verificar se em todas as plataformas o
site funciona da mesma forma.
2.2. Tipos de e-commerce no Brasil
No decorrer deu sua implantação o e-commerce foi se estabelecendo
como diferentes tipos de negócio e também muitos conceitos surgiram, e hoje
podemos classificar os modelos de negócios online de acordo com as
transações dos participantes envolvidos.
A criação de uma loja online está a ser encarada pelas empresas não
apenas como uma atualização, acompanhada das novas tendências, mas
também como uma área de negócio alternativa explorando as suas vantagens
face aos métodos tradicionais. Que inicia uma loja online deverá ter em
22
consideração aspectos básicos, mas determinantes para o sucesso do
negócio, nomeadamente:
• A definição clara do produto e/ou serviço e a sua disponibilidade
nicho bem definido;
• Atenção os aspectos logísticos do negócio, muito importantes em
determinado tipos de bens;
• Uma estratégia de webarketig clara que permita conduzir tráfego
qualificando para a loja.
Para um melhor entendimento abaixo os diferentes e principais tipos
de e-commerce.
• As formas de pagamento disponíveis e os eventuais problemas de
segurança que se colocam;
De acordo co Laudon (2007, p.200) “{...} podemos classificar os três
principais tipos de categorias, de acordo com as transações de comércio
eletrônico, levando em conta a natureza das participações da transação” sob
essa perspectiva, as três principais categorias de comércio eletrônico são:
empresa-consumidor, empresa-empresa e consumidor-consumidor.
2.3. B2B (Business to Business-Empresa/Empresa)
B2B (Business to Business) é a sigla utilizada no comércio eletrônico
para definir transações comerciais entre empresas. Em outras palavras, é um
ambiente (Plataforma de e-commerce) onde uma empresa (indústria,
distribuidor, importador ou revenda) comercializa seus produtos para outras
empresas. A natureza dessa operação pode ser revenda, transformação ou
consumo.
23
O comércio eletrônico é realizado apenas entre empresas, ou seja, de
pessoa jurídica para pessoa jurídica, comércio bastante competitivo e
desafiador, principalmente, quando falando de resultados financeiros.
Nesse tipo de comércio, as empresas compradoras, dispondo de um
número significativos de ofertas, esperam obter bons descontos em suas
compras e também prazos mais reduzidos as entregas.
Os fornecedores, por sua vez, tendem a estabelecer prazos mais curtos
para o recebimento dos pagamentos e, por conta disco, as transações B2B
tendem a se caracterizar por volumes grandes e margens estreitas de lucro.
Segundo Alves (2002, p.62) “os serviços do B2B têm como ponto central
a introdução de facilidades e de recursos que permitem a realização de
transações de negócios online entre as companhias. ”
Pode representar uma grande oportunidade de redução de custos e
ganhar vantagens competitivas pelo compartilhamento da economia de escala
da cadeia de suprimentos, com a integração de fornecedores de produtos e
serviços, provedores de redes de valor agregado e da internet.
2.4. B2C (Business To Consumer)
B2C (Business to Commerce) é a sigla que define a transação comercial
entre empresa, indústria, distribuidor ou revenda, e consumidor final através de
uma plataforma de e-commerce. A natureza dessas operações tende a ser
apenas de consumo é importante notamos que nesta relação o cliente final é
tratado como consumidor como explicar Costa, (2013, p.64) “utiliza-se o termo
consumidor porque o consumidor pode ainda não ser um cliente. Ele só se
tornará um cliente quando realizar uma compra na empresa”. Os grandes
varejistas, viram nesta modalidade uma forma de aproximação com os seus
clientes, uma vez que todas as compras ocorrem no ambiente virtual sem a
necessidade do cliente se deslocar para uma loja física,
24
O que caracteriza o tipo de comércio que uma empresa pratica não é o
produto, mas a atividade-fim, ou seja, qual o fim a que é destinado a
mercadoria. Isso define o modelo de negócio e as figurantes atuantes nesse
modelo.
O comercio eletrônico é realizado de uma pessoa jurídica para uma
pessoa física, ou seja, são pessoas comprando de empresas, através de
computadores pessoais ou dispositivos eletrônicos, adquirindo produtos e
serviços das mais diferentes naturezas e finalidades, dentro os tipos de e-
commerce este é o mais conhecido.
2.5. C2C (ConsumerTo Consumer)
Este é o comércio entre consumidores. Ele é intermediado normalmente
por uma empresa (o dono do site). É o comércio eletrônico realizado entre
consumidores, ou seja, de pessoa física para possa física. Tem o enfoque para
venda eletrônica de bens ou serviços para consumidores diretamente a outros
consumidores.
No Brasil o exemplo mais conhecido é o site do Mercado livre, que
permite que as pessoas vendessem suas mercadorias a outros consumidores a
preço mais baixo na rede de computadores. Outro exemplo é o site de leilão
como o Ebay.
É evidente que o fato de o internauta ter acessado o site não significa
que ele seja um comprador, ais indica um interesse muito grande esse tipo de
comercio, visto que já sabe onde procurar caso tenha a necessidade de
comprar.
2.5.1. B2G (Business to Governement)
O B2G, que corresponde a to Governement, nesse relacionamento as
empresas ofertantes de produtos ou serviços tem côo cliente, o poder publico
ou governo, em todas as esferas governamentais. Os exemplos comuns de
B2G são as licitações e as compras de fornecedores, e geralmente essa
operação é realizada por meio de portais.
25
Outro exemplo comum de B2G são licitações e compras de
fornecedores, numa concessionária geralmente e feito através do
departamento de vendas Diretas.
Há, também, siglas para designar as relações inversas, onde os
“consumidores” é que vendem diretamente para os “negociantes”, como: G2B
(Government to Business) e C2B (Customer to Business)
2.6. Infraestrutura do Comércio Eletrônico
Diante de todos estes tempos, foram feitas e desenvolvidas diferentes
estruturas para o e-commerce, contudo ao temos uma forma ideal para cada
mercado. Podemos encontrar diferentes maneiras de se trabalhar com o e-
commerce:
2.6.1 Troca eletrônica de dados EDI
As aplicações de EDI referem-se à troca eletrônica de dados (electronic
datainterchange – EDI) entre os clientes e os fornecedores, através de
comunicação entre eles ou via uma empresa terceira especializada, do tipo
VAV, com base numa rede pública, como a internet.
2.6.2 Troca eletrônica de dados na internet – EDI/I
As aplicações de EDI/I referem-se a troca eletrônica de dados por
internet (electronic data inerchange – internet –EDI/I) entre os clientes e os
fornecedores, através de comunicação via uma infraestrutura pública.
2.6.3 Dinheiro eletrônico – e – cash
As aplicações de dinheiro eletrônico, e-cash, referem-se à criação de
dinheiro eletrônico para ser utilizado côo sistema eletrônico de pagamento,
passível de ser utilizado em CE, tanto com base em cartão inteligente como
base em sites específicos.
26
2.6.4 Cheque eletrônico – e- check
As aplicações de cheque eletrônico, e-check, referem a criação de
cheque eletrônico para ser utilizado como sistema eletrônico de pagamento,
passível de ser utilizado em CE, com base em sites específicos.
2.6.5 Cartão inteligente – Smart card
As aplicações de cartões inteligentes, Smart Cards, referem-se ao
armazenamento e atualização de informações dos produtos e serviços dos
cientes, de informações sobre e-cash na forma de carteira de dinheiro
eletrônica, entre outras, que podem ser gravadas e ligadas em equipamentos
próprios.
2.6.6 Cartão de crédito
As aplicações de cartões de credito referem-se á utilização destes
cartões num ambiente de CE.
2.6.7 Catálogo eletrônico – e-catalog
As aplicações de catálogo eletrônico E-catalog referem-se á
disponibilização de catálogos de produtos e serviços, na forma eletrônica, num
ambiente de CE.
2.6.8 Chat
As aplicações de chat estão ligadas aos espaços virtuais nos quais
podem ocorrer interações pessoais, utilizando uma infraestrutura pública, como
a internet.
2.6.9 Correio eletrônico – e- mail
As aplicações de correio eletrônico, e- mail, e está totalmente ligada a
troca de mensagens eletrônicas num ambiente de CE, utilizando uma
infraestrutura pública, como a internet.
27
2.6.10 Home Page
As aplicações de He Page referem-se às paginas com conteúdo,
informações e instruções, disponibilizadas para acesso por meio de uma
infraestrutura pública, como a internet.
2.6.11 TV a cabo
As aplicações de TV a cabo é outro meio que não podemos esquecer,
ele está ligado à disponibilização de produtos e serviços através das redes de
TV a cabo, permitida não somente o acesso como o envio de informações.
2.7. DIRETO DE ARREPENDIENTO
Se diante a todos estes mecanismos de compra não funcionar temos o
direito ao arrependimento. De acordo como o código de defesa do consumidor
(CDC) que foi criado em 1990 e representa um marco fundamental nas
relações entre empresas e clientes. Como naquela época a internet ainda era
embrionária e o comércio eletrônico não existia, a questão do direito de
arrependimento foi desenvolvida tendo em mente as compras feitas via
catálogo e telefone. Com o passar do tempo e a substituição das vendas via
catálogo pelo varejo online, a Lei passou a funcionar muito bem para as
transações via web.
O artigo 49 do CDC diz que o consumidor pode devolver o pedido em
até sete dias da data de recebimento dos produtos:
Art. 49. O consumidor pode desistir do contrato, no prazo de 7 dias a
contar de sua assinatura ou do ato de recebimento do produto ou serviço,
sempre que a contratação de fornecimento de produtos e serviços ocorrer fora
do estabelecimento comercial, especialmente por telefone ou a domicílio.
Parágrafo único. Se o consumidor exercitar o direito de arrependimento
previsto neste artigo, os valores eventualmente pagos, a qualquer título,
durante o prazo de reflexão, serão devolvidos, de imediato, monetariamente
atualizados.
28
O direito de arrependimento pode ser exercido sempre que a
contratação de produtos se der fora do estabelecimento comercial, para que o
consumidor possa analisar se o produto adquirido atende às suas expectativas.
Como o texto da lei não dispõe sobre a existência de motivo para o
arrependimento, não é preciso nem meso justificar a troca, desde que a
compra tenha sido feita fora do estabelecimento comercial. Os valores pagos
deverão ser integralmente devolvidos, inclusive corrigidos monetariamente.
Havendo cláusula contratual no sentido de que o consumidor deve arcar com
as despesas ou encargos em virtude do arrependimento, a cláusula é
considerada nula, em razão do artigo 51, inciso II, do código de Defesa do
consumidor.
Entretanto, o código prevê formas de evitar casos de má fé. Na compra
de um vestido, por exemplo, a cliente pode comprar na terça-feira, usar no
sábado e devolver na segunda. É evidente que o prazo de devolução foi criado
tendo em ente a possibilidade de o produto não ser exatamente como era
esperado, mas em toda lei há que encontre brechas. Em um caso como esse
do vestido, quando é evidente que houve um problema técnico, o custo é da
loja, desde que ao haja má fé por parte do consumidor. Se o produto foi
enviado errado, ou está com defeito, te de ser trocado e a loja assume os
custos. As se o cliente usa de má fé, por exemplo, devolvendo o produto
depois de usá-lo, o prazo de devolução não se aplica. É preciso haver
equilíbrio a relação de consumo.
As relações de consumo são norteadas por diversos princípios, dentre
os quais vale a peã destacar a boa-fé e a equidade, visando buscar a máxima
igualdade em todas as relações, com ações pautadas na transparência e a
verdade.
29
CAPÍTULO III
A IMPORTÂNCIA DO E-COMMERCE NO MERCADO
ATUAL.
No inicio, os e-consumidores brasileiros como podemos chamar eram
pessoas abastadas, que podiam ter acesso a computadores de US$ 4 mil e
linha de telefonia fixa de US$ 5 mil. Essa elite, aos poucos, foi sendo reforçada
por um novo público, com um poder aquisitivo menos exclusivo, e, com a
queda contínua do preço dos computadores, a ampliação do acesso à telefonia
e as expansões do crédito no país têm hoje uma situação muito mais
democrática.
No Brasil de hoje, embora a renda média do e-consumidor seja de R$ 4
mil, pessoas das classes A até D consome pela internet, em um total de mais
de 32 milhões de pessoas. Segundo levantamento do e - bit, a idade média do
e-consumidor é de 40 anos, embora uma parcela considerável dessa
população seja formada por pessoas acima de 50 aos, que ao cresceram com
computadores e tiveram dificuldade para aprender a usar esses equipamentos.
Muito diferente da população mais jovens, nascida na ambiente web e que
desde cedo brinca com celulares e tabletes.
3.1. Um novo perfil de cosumo.
Existe hoje cerca de 100 milhões de pessoas com acesso á internet o
Brasil, o que significa metade da população do país. O público acima de 60
anos é uma das últimas barreiras para a expansão da internet. Isso porque as
populações mais jovens, nascidas no ambiente digital, não vêem
computadores, smartphones e tabletes como seres estranhos, e sim como
equipamentos até mais populares que a televisão. Os mais idosos, por sua vez,
não são nativos digitais, mas tem grandes estímulos para ingressar o mundo
da internet: a web pode ser, por exemplo, uma maneira interessante de superar
o problema da solidão. O desenvolvimento de tabletes altamente intuitivos
30
elimina a barreira técnica de entrada e gera uma grande aderência ao uso do
equipamento por uma população mais idosa que poderá estar fisicamente
sozinha, mas virtualmente conectada, utilizando a web pra conversar e trocar
idéias por meio das redes sociais.
A classe E, atualmente fora do mundo digital, no futuro também terá
acesso à internet. Hoje, as Lam Houses são uma alternativa, mas o projeto do
governo federal de levar a banda larga a todos os municípios do país fará que
esse público também se torne digital. O aumento da população “bancarizada”
impulsiona o comercio eletrônico, uma vez que facilita as compras, mas o
boleto bancário é uma alternativa viável para alcançar esse publico. Assim, o
comércio eletrônico ganha espaço e relevância nas decisões de consumo da
população, um movimento sem volta.
3.2. Novas categorias de e-commerce
Paralelamente ao crescimento do acesso à internet e ao comercio
eletrônico vem o desenvolvimento de novos negócios online, na chamada
“cauda Longa”. Instituições como a Universidade Buscapé e a Ecommerce
School permitem que pequenos empreendedores criem suas lojas e iniciem
seus negócios online. Isso leva ao desenvolvimento de mudanças no perfil de
consumo que já vem ocorrendo os últimos anos. Se nos primórdios do e-
commerce no Brasil o sortimento oferecido era restrito e havia um grande
receio de adquirir produtos de maior valor, com o amadurecimento do mercado
a segurança aumentou e abriu-se espaço para categorias como os
Eletrodomésticos, hoje os mais vendidos pela web o Brasil (13 % do volume
total de pedidos); e informática (com 12% ocupa a segunda colocação no
ranking nacional). Já Livros, Revistas e Jornais, categoria que por muito tempo
liderou as vendas no país, hoje responde por apenas 8 % do total de pedidos,
na quarta colocação.
31
3.3. A gestão do estoque no e-commerce
A gestão de estoques é uma questão de menor importância para as
empresas de serviços, mas quando falamos em comércio eletrônico, torna-se
um fator fundamental para o sucesso da empresa. O empreendedor, não
importa qual seja o seu porte, precisa saber quanto entra, quanto há no
estoque e quanto sai de Sá. Qual é o valor do estoque no fechamento do mês?
Qual é o custo da mercadoria estocada? Existem relatórios desse inventario? É
preciso haver controles precisos do que está em estoque, pois a saúde
financeira da empresa depende disso.
O estoque pode ser definido como os conjuntos dos itens materiais da
empresa que são mantidos para venda futura, estão em processo de produção
ou são consumidos durante a produção de produtos ou serviços a serem
vendidos. Mercadorias prontas e matérias-primas são os principais
componentes do estoque.
3.4. Os certificados digitais do e-commerce
Como sabemos os computadores e a internet são amplamente utilizados para
a troca de mensagens e documentos entre cidadãos, governo e empresas.
Para garantir a segurança dessas transações, é preciso contar com
ferramentas capazes de garantir autenticidade, confidencialidade e integridade
às informações eletrônicas. A certificação digital e a tecnologia que apresenta
essas ferramentas.
O centro da certificação digital está nos certificados digitais, documentos
eletrônicos que conta com o nome, um número público exclusivo (a chave
publica) e diverso outro dado que mostram aos sistemas de informação quem é
aquela pessoa acessando a certificação digital. Hoje utilizados nas notas fiscais
eletrônicas, tem validade jurídica e são obrigatórios para as empresas com
regime de lucro real e presumido. Sua compra pode ser em qualquer entidade
autorizada pela Receita Federal.
32
3.4.1 SPED
O SPED, sistema Público de Escrituração Digital, foi implementado em
janeiro de 2007 como uma solução tecnológica que oficializa os arquivos
Digitais das Escriturações Fiscais e Contábeis, em um formato eletrônico
especifico e padronizado. O SPED conta com três subprojetos: Nota Fiscal
Eletrônica, SSPED Contábil e SPED Fiscal.
A Nota Fiscal Eletrônica facilita o intercâmbio de informações entre os
Fiscos, reduz custos e burocracias e amplia o controle e fiscalização por parte
do governo. Já o SPED Contábil visa a substituição da emissão de livros
contábeis (Diário e Razão) em papel, por versões digitais. Trata-se de uma
solução que abrange os Fiscos federal, estaduais e, futuramente, municipais,
além de várias instituições, como DNRC, CFC, Banco Central, SUSEP E CVM.
O SPED Fiscal, por sua vez, permite que a empresa que o utiliza seja
dispensada de apresentar a declaração de Informações Econômica- Fiscais da
Pessoa Jurídica (DIPJ) e outras obrigações relativas a outros tributos (IPI,
PIS/CONFINS ETC.). Porém, ainda não estão dispensados.
Com a criação de uma série de sistemas digitais, o governo federal
desenvolve o Harpia, um sistema digital, o que roda na nuvem e, conectado à
web, permite cruzar informações de várias fontes e, assim rastrear o
comportamento das empresas. O fato é que o governo está enxergando muito
claramente o que as empresas têm feito e, com a WEB 3.0 o osso governo já
está desenvolvendo ferramentas de cruzamento de dado na WEB 4.0.
Assim como o e-commerce, o governo está nas nuvens.
3.4.2 DIREITO DIGITAL
Com o grande desenvolvimento do e-commerce mundo atual o Direito
digital transformou-se em poucos anos, em uma nova vertente do mudo do
Direito, tamanhas as polemicas e a necessidade de criação de fronteiras entre
o que é permitido e o que é considerado ilegal no mundo online. Entre leis
33
desenvolvidas especificamente para o universo da comunicação e das vendas
online e outras que nasceram no mundo físico e foram transportados para o
digital, os varejistas precisam estar atentos a uma miríade de regras e
conceitos para que possa desenvolver ações online de forma coerente e bem-
sucedida.
Qualquer empresa imersa no varejo online tem como objetivo final as
vendas. Todas as ações de marketing, comunicação, logística, tecnologia etc.
têm como foco aumentar o volume e o giro de seus produtos. Por cota disso,
respeitar o Código de Defesa do Consumidor (CDC) torna-se um aspecto
fundamental nas suas reações com os cientes.
3.5. LEI DE ENTREGA
Como qualquer outro mercado o e-commerce tem suas regras para
entrega, e como é notório o mercado brasileiro de e-commerce ainda é
bastante concentrado geograficamente: os Estados de São Paulo, Rio de
Janeiro e Minas Gerais representam aproximadamente 60% da movimentação
de produtos e serviços online, com destaque para a capital paulista e para o
interior do estado.
E justamente em São Paulo que surgiu uma lei que tem o potencial de
causar grandes transtornos para as operações online, exige uma complexidade
logística que poucos são capazes de ter e que, seguramente, nenhum varejista
de pequeno porte possui. A lei da Entrega fixa data e turno de entrega de
produtos e serviços aos consumidores, igualando segmentos com
características completamente diferentes. Adquirir um sapato não é a mesma
coisa que adquirir um livro importado. Como garantir, no segundo caso, a
entrega em determinado dia e turno se existem fatores imponderáveis, como o
tempo de desembaraço das cargas na alfândega? A lei ainda coloca as
empresas do estado de são Paulo em franca desvantagem em relação às de
outros Estados, dos quais não se pode exigir o cumprimento da lei.
O consumidor é a parte mais fraca em uma relação de consumo, as não
fazem sentido transferir toda a obrigação para uma única parte. Hoje, nem
34
mesmo o grande varejo online consegue entregar cumprindo todas as
demandas da lei da Entrega e, por isso, cria uma condição absolutamente
surreal para contornar a legislação: o frete custa alguns reais (ou sai de graça)
se a compra puder ser entregue em qualquer horário, mas para determinar um
período específico há a cobrança de taxas que podem chegar a dezenas de
reais. Mais ainda é surreal a entrega dos correios (o meio de entrega de dez
entre dez pequenos varejistas online) ao têm obrigação de cumprir essa lei.
Como se não bastasse, toda legislação tem um prazo de adaptação,
normalmente de 90 dias. Com a lei da Entrega, porém isso não aconteceu: a lei
entrou em vigor no dia seguinte ao de sua publicação. Já seria muito difícil
adaptar as operações online para essa situação em 90 dias, quando mais
sendo para amanha. A ausência de Vaccatio Legis é uma afronta á lei Federal
Complementar 95/1998, que dita que as Leis devem ter prazo razoável para o
seu cumprimento.
Acabou-se criando com isso um cenário ideal para multas sucessivas
aplicadas pelo PROCON ao varejo online. Em 2010, 77 estabelecimento
comerciais, sendo 57 lojas online e 20 físicas, foram autuadas com base em
reclamasses de consumidores e o monitoramento feito por fiscais, pois que as
empresas não fixaram data e turno para entrega de produtos e não cumpriram
os prazos de entrega informados aos consumidores. O PROCON existe para
defender o consumidor, mas não para inviabilizar o pequeno empresário. Hoje,
infelizmente, quem tentar cumprir a lei 100% acaba quebrando, pois, os custos
mais que dobraram, em alguns casos, para acompanhar todas as exigências
legais.
Como vimos mão só de flores vive o e-commerce, ainda hoje existem
normas que não estão claras.
3.6 os números do Crescimento do e-commerce no Brasil.
O Brasil é um dos países que registra as maiores taxas de crescimento
em e-commerce no mundo e apesar de grandes nomes estarem presentes na
internet co enormes portais de3 vendas a grande fatia responsável por este
35
crescimento espantoso são as pequenas e médias lojas virtuais. Estudos
apontam que existe muito espaço para desenvolvimento e crescimento do e-
commerce no Brasil se comparar com a media mundial.
Dados recentes reforçam e comprovam que as taxas de crescimento nos
últimos aos do e-commerce Brasil não param de crescer:
Em 2012, o faturamento total do e-commerce brasileiro foi de 22,5
bilhões, o que representou um crescimento de mais de 20% em relação ao ano
de 2011, quando o faturamento anual foi de 18; 7 bilhões. Já em 2013 foi um
ano ainda melhor se comparado a 2012, pois todas as previsões e expectativas
das principais consultorias especializadas apontavam um faturamento próximas
a R$28 bilhões, o que já seria um crescimento considerável de pouco mais de
24% em relação a 2012. Porém, contrariando positivamente os mais otimistas,
o comércio eletrônico movimentou no ano de 2013 mais de R$ 31 bilhões o que
representa um crescimento de 29% em relação ao ano anterior. Este número
foi impulsionado pela entrada de 10 milhões de novos consumidores de e-
commerce o Brasil.
Já em 2014 apresentou resultados bastante positivos no comércio
eletrônico brasileiro, tendo superado mais uma vez a expectativa inicial para o
faturamento do setor e registrado crescimento de 24% em relação a 2013. A
receita chegou a R$ 35,8 bilhões, resultados dos 103,4 milhões de pedidos
feitos, sendo 17% maior que do ano anterior. Este crescimento deverá ser
impulsionado por ser um ano de copa do mundo principalmente nas categorias
de eletrônico e material esportivo.
As vendas realizadas em 2015 nas lojas virtuais brasileiras
apresentaram um crescimento nominal de 15,3% na comparação em 2014,
alcançando um faturamento de R$41,3 bilhões.
Para André Ricardo diretor executivo do e-bit que está presente
acompanhando a evolução do varejo digital afirma: “o comércio eletrônico
ainda é um setor muito atrativo na economia brasileira e acreditamos que ainda
existe muito espaço para crescimento”, para ele o mercado eletrônico ainda
36
continuará apesentando crescimento em 2016, principalmente pelo aumento
das vendas via dispositivo móveis.
Apesar do cenário socioeconômico no país, os números comprovam que
foi um ano positivo para o setor, com um total de 106,5 milhões de pedidos. O
tíquete médio também subiu 12% atingindo valor médio de R$388, em parte
devido a inflação, que também elevou os preços dos produtos vendido online
no decorrer do ano.
Apesar de todos os números expressivos e que merecem sim a
comemoração atenção por parte dos empresários, ainda estamos longe dos
números do mercado americano, que movimenta US$ 300 bilhões e
respondem por cerca de 10%do faturamento do comércio por ano.
3.7. NOVAS MODALIDADES DE CONSUMIDORES
Como vimos o comércio eletrônico vem evoluindo anos após ano e
conseguindo novos adeptos, as lojas virtuais não são mais do que vitrines
cheiras de produtos disponíveis para venda, o mercado de vendas online notou
a necessidade de investir em estratégias de marketing para saber o que os
clientes acham de seus produtos, acompanhar o processo de pós-venda, saber
quais produtos precisam de uma nova versão ou sair de linha de produção.
Vimos a cada ano a chegada de novas tecnologias que estão dando “asas à
imaginação” de muitos marqueteiros de plantão, com isso temos a aparição de
novas modalidades no e-commerce.
. M-commerce - Mobile commerce
Comércio eletrônico Móvel está cada vez mais se tornando uma
realidade, segundo o ABI Research americana, foram fechados 2010
com 2,4 bilhões de dólares em vendas no varejo viam celular. Já existem
previsões de que já em 2018 o celular irá superar o PC como os
principais acessam a internet. Existe a previsão de que tudo será
resolvido através do celular, e as vendas no varejo não serão exceção.
• F-comerce -facebok comerce
37
O crescimento vertiginoso do número de usuários do facebook
despertou o interesse das empresas em estarem presentes esses
canais. É possível criar uma loja virtual dentro do facebook usando
aplicativos de e-commerce. Há vários no mercado a custos bem
acessíveis. Esses aplicativos funcionam como uma vitrine de
produtos dentro do facebook. Quando alguém clica no botão
comprar, é direcionado para a página do produto, na loja virtual.
• T-commerce- television Commerce
Dada a presença maciça da televisão no Brasil e os avanços do
Ginga, a plataforma de Televisão Digital interativa do SBTVD, em
breve as compras poderão ser feitas durante os anúncios e inserções
nos programas de TV. Uma das principais características desta forma
de e-commerce é a redução do tempo entre o anúncio e uma venda,
o que deverá aumentar ainda ais os números do e-commerce no
país. Em 2016 o sinal de TV –hoje presentes em mais de 90% dos
lares brasileiros devera cotar com recursos de interatividade que
permitirão o T –commerce.
• S- Commerce- Social Commerce
Redes sócias é a verdadeira febre do mento na internet. E como todo
bom “marqueteiro” não pode deixar essa possibilidade passar, grandes
redes de e-commerce já começam a usá-las como ferramenta de
marketing digital, atingindo diretamente seus clientes. As empresas
estão buscando usar as redes sociais como ferramenta de atendimento,
uma vez que a voz dos consumidores ganha cada vez mais força com
as redes sociais.
38
3.8. NOVAS TENDÊNCIAS
No mercado brasileiro, o comercio eletrônico devera passar nos
próximos anos por uma onda de consolidação, com mais fusões e aquisições.
Há oportunidades e categorias de nicho, em produtos mais especializados, já
que os grandes operadores têm um ix de produtos muito amplos e não geram
conteúdo aprofundado dentro das categorias, dando mais atenção aos Best
sellers. Abre-se, assim, espaço para pequenas e médias na chamada cauda
longa, levando pequenas empresas para o e-commerce dentro de categorias
como esporte, beleza e moda. E na internet, quanto mais especializado se é,
melhor o conteúdo que se pode oferecer
39
CONCLUSÃO
O e-commerce é um comércio que veio para ficar, pois cada vez
mais está sendo difundido estes segmentos no mercado brasileiro por diversas
modalidades e fatores que influência este setor.
Cada vez mais, as pessoas estão levando a suas lojas em seus
bolsos. O crescimento dos smartphones mostra que o consumidor poderá se
conectar ao varejo online em qualquer instante, de qualquer lugar. Até mesmo
de dentro da já física do concorrente. Os celulares tornaram-se um canal de
comunicação integrado e convergente, com o qual as empresas terão de lidar.
O neoconsuimidor, esse consumidor digital, multicanal e global que acessa as
empresas a partir de diversos canais, de acordo com sua conveniência,
demandará um neovarejo, para o quais muitas empresas ainda não estão
preparadas. E o tempo para se preparar é muito, muito curto.
As inovações tornam-se populares muito rapidamente. Já é uma
grande realidade no país os tabletes, smartphoes e cada vez mais moderno.
Como empresa é preciso estar atento a isso para manter a relevância junto aos
consumidores. As próprias empresas de internet (tradicionalmente líderes em
inovação) têm sentido na pele a velocidade das mudanças e passam a
concorrer, de uma hora para outra, com companhias de outros segmentos e
países. A concorrência é global e multissetorial.
Neste cenário cada vez mais digital, a tecnologia está em todas as
pautas do comercio eletrônico, assim com a logística, os meios de pagamento,
relacionamento com os clientes, serviços financeiros, controle de estoque,
gestão de produtos, tudo isso eleva a tecnologia a um patamar estratégico para
o e-commerce. Quem não contar com uma estrutura de ti pronta para encarar
os novos desafios do e-commerce terá muitas dificuldades de se manter neste
mercado tão tecnológico e dinâmico.
Como vimos se no passado os consumidores pesquisavam em
cartazes, folhetos, páginas amarelas e jornais, para depois ir à loja, hoje ele vai
40
à loja, fotografa o código de barras do produto e acessa um site de
comparação de preços mais baixo. Se há pouco tempo era preciso levar a
oferta do jornal até a loja e negociar o preço com o vendedor, hoje são
necessários poucos cliques ara comprar o produto do outro lado do mundo, ou
para desistir da compra depois de ver na internet a opinião de outros
consumidores.
A conseqüência de tudo isso e a internacionalização do e-commerce
que é irreversível no país. E não se trata apenas do consumidor comprando no
exterior para entregar aqui: empresas estrangeiras desembarcam no Brasil e
companhias nacionais iniciam operações em outros países. É o caso da B2W,
com venda de ingressos no México, Chile e Argentina; da Netshoes na
Argentina no México; ou dos sites brasileiro de comparas coletivas que abrem
filiais por toda a América Latina. Nada mais natural, uma vez que o Brasil
responde por cerca de 60% do varejo online da região e é o mercado mais
maduro e que possui uma cultura de compra pela web mais desenvolvida na
América Latina.
Contudo, no mercado brasileiro, o comercio eletrônico deverá passar
nos próximos anos por uma onde de consolidação, com mais fusões e
aquisições, o que na verdade já está acontecendo.
Há oportunidades em categorias de nicho, em produtos mais
especializados, já que os grandes operadores têm um mix de produtos muito
amplos e ao geram conteúdo aprofundado dentro das categorias, dando mais
atenção aos Best Sellers. Abre-se, assim, espaço para pequenos e médios na
chamada cauda longa, levando pequenas empresas para o e-commerce dentro
das categorias como esporte, beleza e moda. E na internet, quanto mais
especializado se é, melhor o conteúdo que se pode oferecer.
Em outra vertente, há setores ainda pouco explorados, como
automóveis e turismo, que contam co players importantes, mais que podem
avançar na oferta de serviços agregados. Falta ainda conteúdo que agregue
valor dentro dessas categorias.
41
Portanto, a experiência de compra deverá ganhar destaque cada vez
maior nos próximos anos, aumentado cada vez mais a fatia do e-commerce no
mercado brasileiro, pois a cada ano percebemos um amadurecimento maior
neste setor, tanto nas lojas que estão melhorando a experiência de navegação
e compra em seus sites, como os consumidores estão confiando mais e
aproveitando está praticidade com as diversas vantagens que a compra online
oferece, como descontos, variedades de produtos e entrega em casa.
42
BIBLIOGRAFIA
ABCOMM. A diversidade no e-commerce. Disponível em:
<http:/www.abcomm.org/notícias. Acesso em: 08/02/2016.
ALBERTIN, Alberto Luiz, comércio eletrônico: aspectos e contribuições de sua
aplicação. São Paulo: atlas, 2002.
ALVARENGA, Antonio Carlos; NOVAES, Antonio Galvão. N.Logistica aplicada:
suprimentos e distribuição física. São Paulo: Pioneira, 2º triagem 2007.
ALVES, Ruben, livro sem fim, São Paulo 2002
BLUMENSCHEIN Alberto e Luiz Carlos Teixeira de; “manual simplificado do
comercio eletrônico”, Aquariana 2000.
EBIT. Os números do E-commerce. Disponível em: <
http://www.empresa.ebit.com.br /quer.asp/. Acesso em 08/02/2016
FORBES. O negócio lucrativo. Disponível em:<HTTP://www.forbes.com.br./
negócios/2015/09/comércio- ecommerce. Acesso em 10/01/2015.
HENRIQUE MENGUE. Logística descomplicada. Disponível em: <HTTP:
//WWW.logisticadesconplicada.com/ glossário - descomplicado/. Acesso em
07/02/2016.
SANTOS, Aldemar de Araujo “informática na Empresa”. São Paulo Atlas 2003.
SALVADOR, Mauricio - livro “gerente de e-commerce” São Paulo, Brasil
2013.
SILVA, Plácido e silva, “noções Práticas de Direito Comercial” Guaira 1995.
43
VASCONCELLOS, E. E-commerce nas empresas brasileiras. São Paulo, Atlas
2010.
WEBJUMP. Crescimento do E-commerce. Disponível em:
<HTTP://www.webjump.com.br/loja-virtual/crescimento-e-commerce-brasil/.
Acesso em 11/01/2016.
44
ÍNDICE
FOLHA DE ROSTO 02 AGRADECIMENTOS 03 DEDICATÓRIA 04 RESUMO 05 METODOLOGIA 06 SUMÁRIO 07 INTRODUÇÃO 08
CAPÍTULO I A importância do uso da tecnologia da informação e o surgimento do e-commerce no país. 11 1.1. A internet 11 1.2. O surgimento do e-commerce 12 1.3. A expansão do e-commerce no Brasil 14
CAPÍTULO II O desenvolvimento do e-commerce no país e seus principais desdobramentos 18 2.1. As camadas do comércio eletrônico vista pela tecnologia da informação 19 2.2. Tipos de e-commerce no Brasil 20 2.3. B2B (Business to Business – empresa / empresa) 21 2.4. B2C (Business to Consumer) 22 2.5. C2C (consumer to consumer) 23 2.6. Infroestrutura do comércio Eletrônico. 24 2.6.4 Cheque Eletrônico – e- chack 25 2.6.10 Hone Page 26 CAPÍTULO III A importância do E-commerce no Mercado atual 29 3.2. Novas categorias de e-commerce 30 3.4. Os certificados digitais do e-commerce. 31 3.3.4.1 SPED 32 3.5 Leis de entrega 33 3.6 os números do crescimento do e-commerce no Brasil 34 3.7 novas modalidades de consumidores 35 3.8 novas tendências 37