Documento de concepção do projeto (MDL DCP)

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DOCUMENTO DE CONCEPÇÃO DO PROJETO (MDL DCP) - Versão 03 MDL – Conselho Executivo página 1 MECANISMO DE DESENVOLVIMENTO LIMPO DOCUMENTO DE CONCEPÇÃO DO PROJETO (MDL-DCP) Versão 03 – válido a partir de: 28 de julho de 2006 SUMÁRIO A. Descrição geral da atividade do projeto B. Aplicação da metodologia de linha de base e monitoramento C. Duração da Atividade do Projeto / período de obtenção de crédito D. Impactos Ambientais E. Comentário dos Atores Anexos Anexo 1: Informações para contato dos participantes da atividade do projeto Anexo 2: Informações sobre financiamento público Anexo 3: I nformações da Linha de Base Anexo 4: Informações sobre o Monitoramento

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MDL – Conselho Executivo página 1

MECANISMO DE DESENVOLVIMENTO LIMPO DOCUMENTO DE CONCEPÇÃO DO PROJETO (MDL-DCP)

Versão 03 – válido a partir de: 28 de julho de 2006

SUMÁRIO

A. Descrição geral da atividade do projeto B. Aplicação da metodologia de linha de base e monitoramento C. Duração da Atividade do Projeto / período de obtenção de crédito D. Impactos Ambientais E. Comentário dos Atores

Anexos Anexo 1: Informações para contato dos participantes da atividade do projeto Anexo 2: Informações sobre financiamento público

Anexo 3: Informações da Linha de Base

Anexo 4: Informações sobre o Monitoramento

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SEÇÃO A. Descrição geral da atividade do projeto

A.1. Título da atividade do projeto:

Projeto de Redução de Emissões de Hexafluoreto de Enxofre – SF6 através da substituição de disjuntores de alta tensão em subestações de FURNAS Centrais Elétricas S.A.

Versão 1

Data de conclusão do documento: 05/10/2010 (DD/MM/AAAA)

A.2. Descrição da atividade do projeto: A atividade do projeto objetiva a redução das emissões provenientes do vazamento do gás hexafluoreto de enxofre (SF6) de 12 disjuntores de alta tensão (modelo: GE-ATB) das subestações de FURNAS substituindo-os por unidades novas (fabricantes: ABB e Siemens) que atingem uma perda máxima de gás SF6 da ordem de 1%1. A implantação da atividade do projeto proposta será feita por FURNAS Centrais Elétricas S.A. (doravante referenciada apenas como “FURNAS”), uma empresa brasileira de geração, transmissão e comercialização de energia elétrica. Inicialmente, a Central Elétrica de Furnas teve suas operações iniciadas no ano de 1963 no Município de Passos, no Estado de Minas Gerais, com o objetivo de abastecer energia para as cidades de São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte, os principais centros socioeconômicos brasileiros. A partir de 1º de junho de 1971, a sede da empresa foi transferida para o Rio de Janeiro com o nome de FURNAS Centrais Elétricas S.A.. Atualmente, FURNAS conta com um complexo de 12 usinas hidrelétricas e 2 usinas termelétricas, totalizando uma potência de 10.050 MW, o que representa aproximadamente 10% da potência instalada do país, sendo 7.971 MW instalados em usinas próprias e 2.079 MW em parceria com a iniciativa privada ou em Sociedade de Propósito Específico (SPE). Além disso, conta com mais de 19 mil quilômetros de linhas de transmissão e 49 subestações que atendem à necessidade de fornecimento de energia elétrica para as regiões que concentram cerca de 51% dos domicílios brasileiros. O cenário de linha de base é a continuação do cenário existente antes do início da atividade de projeto, ou seja, a operação de 12 disjuntores de alta tensão das subestações de FURNAS, que apresentam baixa eficiência das vedações, resultando em emissões elevadas de gás SF6 para a atmosfera. A substituição dos disjuntores de alta tensão por novas unidades ocorrerá nos Estados de Minas Gerais e Rio de Janeiro, região sudeste do Brasil. Os 12 novos equipamentos estarão localizados nos municípios de Itutinga - MG (3 disjuntores na SE Itutinga – DRM – STIT.O), Ibiraci - MG (6 disjuntores na SE da UHE Mascarenhas de Moraes – DRM – USMM.O), São José da Barra – MG (2 disjuntores na SE da

1 Conforme é garantido pelos fabricantes em suas propostas técnicas em resposta às informações técnicas garantidas a FURNAS: Siemens – proposta PTD HP/0006.11/07, item 4.35 para Disjuntor FA2 145 kV – 4000 A – 63 kA; ABB – PE.DAQ.G.0042.2008, item 4.35 para Disjuntor de alta tensão.

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MDL – Conselho Executivo página 3 UHE Furnas – DRM – USFU.O) e também Rio de Janeiro (01 disjuntor na SE Jacarepaguá – DRR – STJP.O), com tensão nominal de 362 kV e capacidade de 72 kg de SF6 por unidade. Mais detalhes sobre a tecnologia a ser utilizada pela atividade de projeto podem ser encontradas na seção A.4.3.

Após a conclusão da instalação de todos os novos disjuntores, estima-se que a atividade do projeto reduzirá a emissão de aproximadamente 1.842 kg de gás SF6 por meio de vazamentos, o que representa uma redução de emissão de 44.043 tCO2e por ano.Os limites do projeto incluem apenas emissões de gás SF6 pela operação dos disjuntores de alta tensão. Nenhum outro gás ou fonte de emissão é considerado. Nenhuma redução fugitiva de SF6 e/ou projetos de reciclagem que foram implantados anteriormente à data de início da atividade do projeto serão incluídos nos limites do projeto. Mais detalhes sobre os limites do projeto estão disponíveis na Seção B.3.

Diversos fatores afetam a emissão de SF6 de disjuntores, sendo, sobretudo, o tipo e idade do equipamento que contém SF6, seu sistema de vedação e o manuseio do equipamento, bem como sua manutenção. Perdas significativas de gás ocorrem durante a operação dos 12 disjuntores, portanto, um programa de gestão de SF6 em Furnas foi iniciado e continuará durante a atividade do projeto, que consiste em:

• Manter um controle de estoque;

• Instalar equipamentos para recolher e reciclar SF6 durante reparos de disjuntores e/ou descomissionamento;

• Reduzir vazamentos de equipamentos;

• Educar e formar o empregado para manuseio do novo equipamento; e

• Implementar novos equipamentos no lugar de mais antigos. Além disso, este projeto contribuirá com o desenvolvimento sustentável no País, uma vez que reduzirá as emissões de um gás que possui elevado Potencial de Aquecimento Global (GWP – Global Warming Potential) e, com estas reduções de emissões, o projeto poderá gerar uma receita adicional advinda de créditos de carbono no mercado regulado, auxiliando nesta melhoria do sistema elétrico nacional. Haverá também transferência de tecnologia, já que existirá a instalação de novos equipamentos com maior eficiência e menos perdas de gás. Para esta transferência de tecnologia, será necessária a capacitação de pessoal para lidar com os novos equipamentos, bem como motivar estudos de Pesquisa & Desenvolvimento (P&D) no país acerca de assuntos relativos ao sistema de geração e transmissão de energia.

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MDL – Conselho Executivo página 4 A.3. Participantes do projeto:

Nome dos países envolvidos* (país anfitrião)

Entidades públicas ou privadas / participantes do

projeto

Favor indicar se os países envolvidos desejam ser

considerados participantes do projeto (Sim/Não)

Brasil (país anfitrião) FURNAS Centrais Elétricas S.A.

(Entidade pública) NÃO

Brasil (país anfitrião)

CantorCO2e Brasil Consultoria Comercialização de

Commodities Ambientais LTDA (Entidade privada)

NÃO

*De acordo com as modalidades e procedimentos MDL, no momento da divulgação pública do MDL-DCP no estágio da validação, uma Parte envolvida pode ou não ter fornecido sua aprovação. Em ocasião da solicitação do registro, a aprovação da(s) Parte(s) envolvidas é exigida.

A.4. Descrição técnica da atividade do projeto:

A.4.1. Localização da atividade do projeto:

A atividade do projeto consiste na substituição de 12 disjuntores de alta tensão nas subestações de FURNAS, localizados na região sudeste do Brasil, nos Estados do Rio de Janeiro e Minas Gerais, conforme segue:

Município Estado Quantidade de Equipamentos

novos Subestação

Rio de Janeiro Rio de Janeiro 1 SE Jacarepaguá Itutinga Minas Gerais 3 SE Itutinga

Ibiraci Minas Gerais 6 SE da UHE Mascarenhas de

Moraes São José da Barra Minas Gerais 2 SE da UHE Furnas

TOTAL 12 - Tabela 1. Localização da atividade do projeto.

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MDL – Conselho Executivo página 5 A.4.1.1. País (íses) Anfitrião (ões):

Brasil.

A.4.1.2.Região/Estado/Município etc.:

Região Estado Município Rio de Janeiro Rio de Janeiro

Itutinga Ibiraci

Sudeste Minas Gerais

São José da Barra Tabela 2. Localização específica da atividade do projeto.

A.4.1.3. Cidade/Município/Comunidade etc:

Estado Município Rio de Janeiro Rio de Janeiro

Itutinga Ibiraci Minas Gerais

São José da Barra Tabela 3. Municípios onde está localizada a atividade do projeto.

A.4.1.4. Detalhes da localização física, incluindo informações que permitam a identificação única das atividades do projeto:

Nº de operação do equipamento

Subestação Município Estado Coordenadas geográficas da subestação (centróide)

828 SE Jacarepaguá Rio de Janeiro Rio de Janeiro S -22.921968 WO -43°418995 8124 Itutinga Minas Gerais S -21°297052 WO -44° 628422 8114 Itutinga Minas Gerais S -21°297052 WO -44° 628422 804

SE Itutinga Itutinga Minas Gerais S -21°297052 WO -44° 628422

8118 Ibiraci Minas Gerais S -20°286560 WO -47° 069916

8058 Ibiraci Minas Gerais S -20°286560 WO -47° 069916

8618 Ibiraci Minas Gerais S -20°286560 WO -47° 069916

8068 Ibiraci Minas Gerais S -20°286560 WO -47° 069916

8518 Ibiraci Minas Gerais S -20°286560 WO -47° 069916

8218

UHE de Mascarenhas de

Moraes

Ibiraci Minas Gerais S -20°286560 WO -47° 069916

8116 São José da Barra Minas Gerais S -20°667320 WO -46° 319263

8216 UHE Furnas

São José da Barra Minas Gerais S -20°667320 WO -46° 319263 Tabela 4. Detalhes da localização física da atividade do projeto.

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Figura 1. Mapa de localização da atividade do projeto nos estados do Rio de Janeiro e Minas Gerais, sudeste do Brasil.

A.4.2. Categoria (s) da atividade do projeto:

Como a atividade do projeto consiste na redução de emissões de gás SF6 advindas do vazamento de disjuntores de alta tensão de um sistema de geração e transmissão de energia elétrica, a mesma se aplica aos escopos setoriais: 1 – Indústrias de Energia (fontes renováveis / não- renováveis); e 11 - Emissões fugitivas da produção e do consumo de halocarbonos e hexafluoreto de enxofre.

A.4.3. Tecnologia a ser utilizada pela atividade do projeto:

O gás SF6 é aplicado na indústria elétrica como um meio dielétrico gasoso em disjuntores, interruptores e outros equipamentos elétricos de média a alta tensão (35 kV e acima), substituindo disjuntores que utilizam óleo que podem conter bifenilos policlorados (PCB), prejudiciais ao meio ambiente. O gás SF6 é utilizado sob pressão como isolamento gasoso por possuir superior rigidez dielétrica em relação à maior parte dos gases conhecidos. Graças a esta característica, o SF6 permite grande capacidade de transporte

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MDL – Conselho Executivo página 7 de energia calorífica produzida pelo arco elétrico, condução térmica radial elevada e forte capacidade de captura dos elétrons, trocas rápidas de calor do "centro" do arco para o exterior, já que os átomos de flúor, muito eletronegativos, são verdadeiras armadilhas para os elétrons2. O processo de isolamento elétrico é demonstrado de forma esquemática na figura abaixo:

Figura 2. Representação esquemática do processo de isolamento elétrico pelo SF6

3.

O isolamento elétrico, resumidamente, ocorre da seguinte forma: assim que os contatos se distanciam, uma corrente de gás SF6 é admitida na câmara, absorvendo os elétrons livres do arco elétrico, o que ultimamente irá resultar na interrupção do arco. A atividade do projeto prevê a desativação de 12 disjuntores de alta tensão (modelo: GE-ATB) que apresentam altos níveis de vazamentos de gás SF6 de algumas subestações de FURNAS e a instalação de novos disjuntores de alta tensão (fabricantes: ABB e Siemens) que atingem uma perda máxima anual de gás SF6 da ordem de 1%4. A partir da implantação destes novos equipamentos, sendo que 1 deles já foi instalado na SE Jacarepaguá (DRR – STJP.O), haverá menos vazamentos de gás SF6, reduzindo a necessidade de compra e reposição deste gás em cerca de 1.842 kg de SF6 ao ano, devido a diferença de vazamento entre os equipamentos antigos e os novos. Portanto, as emissões deste gás para a atmosfera serão reduzidas. Além disso, a tecnologia do gás para isolamento elétrico é mais resistente aos efeitos da poluição ao meio ambiente quando comparado com óleos, uma vez que seu ambiente operacional é altamente controlado, e em longo prazo, reflete um ótimo balanço ambiental. Atualmente o controle do gás é feito da seguinte maneira: os novos equipamentos e cilindros de gás

2 Responsáveis pela condução elétrica no gás. 3 Adaptado de: http://electricalandelectronics.org/2008/10/12/sulpher-hexa-flouride-sf6-circuit-breakers/ 4 Conforme é garantido pelos fabricantes em suas propostas técnicas em resposta às informações técnicas garantidas a FURNAS: Siemens – proposta PTD HP/0006.11/07, item 4.35 para Disjuntor FA2 145 kV – 4000 A – 63 kA; ABB – PE.DAQ.G.0042.2008, item 4.35 para Disjuntor de alta tensão.

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MDL – Conselho Executivo página 8 comprados por FURNAS são encaminhados ao almoxarifado central de FURNAS em Campinas (SP) (DSUC.G). À medida em que solicitações das unidades (subestações e almoxarifados) ocorrem, os produtos são encaminhados para as mesmas. O SF6 retirado dos equipamentos é armazenado em cilindros que são encaminhados ao DSUC.G. O SF6 restante nos cilindros de reposição é encaminhado ao fornecedor, que o recicla e re-encaminha à FURNAS (DSUC.G). Esta sistemática ocorre tanto na linha de base como ocorrerá na atividade de projeto. O fluxograma abaixo ilusta o controle de gás por FURNAS:

Figura 3 Fluxograma de controle de SF6 por FURNAS.

FURNAS tem apenas 2 alternativas para a linha de base. A primeira é assumida como a continuação dos disjuntores modelo GE-ATB sofrendo manutenções conforme necessário. Em segunda hipótese, presume-se a troca destes disjuntores por novos equipamentos, com diferente tecnologia e que apresente vazamento anual de SF6 na ordem de apenas 1%. Porém, os custos para a troca dos equipamentos são elevados, inviabilizando esta alternativa e restando apenas continuar com os disjuntores GE-ATB. A linha de base representa o mesmo que o cenário anterior à atividade do projeto. A substituição dos equipamentos está prevista para ocorrer ao longo dos anos de 2010 a 2012, tendo já iniciado em março de 2010 com a substituição do disjuntor DJ 828, na SE Jacarepaguá. Os equipamentos a serem instalados são de fabricação Siemens5 e ABB6, com capacidades de 72 kg de hexafluoreto de enxofre (SF6) e tensão nominal de 362 kV, conforme tabela abaixo. Estes equipamentos possuem vida útil de, no mínimo, 20 anos, conforme praticado aos equipamentos elétricos.

5 Empresa que oferece equipamentos e tecnologias para diversos setores, tais como indústria, energia, saúde e produtos de consumo. Disponível em: < http://www.siemens.com/entry/cc/en/>. Acesso em 26/07/2010.

6 Empresa global em tecnologias de potência e de automação no setor de energia elétrica. Disponível em: <http://www.abb.com>. Acesso em 26/07/2010.

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MDL – Conselho Executivo página 9 Os novos disjuntores de alta tensão substituirão os 12 disjuntores de alta tensão que estavam em operação antes do início da atividade de projeto, descritos na Tabela 6.

Subestação Município -

Estado

Número de operação do equipamento

Tensão (kV)

Fabricante Data de início de

operação (mês/ano)*

Capacidade de gás SF6 do

disjuntor (kg) SE

Jacarepaguá (DRR – STJP.O)

Rio de Janeiro – RJ

828 362 Siemens Ltda. Março/2010 72

8124 362 Siemens Ltda. Julho/2011 72 8114 362 Siemens Ltda. Julho/2011 72

SE Itutinga (DRM – STIT.O)

Itutinga - MG 804 362 Siemens Ltda. Julho/2011 72 8118 362 Siemens Ltda. Abril/2012 72 8058 362 Siemens Ltda. Abril/2012 72 8618 362 Siemens Ltda. Abril/2012 72 8068 362 Siemens Ltda. Abril/2012 72 8518 362 Siemens Ltda. Abril/2012 72

SE da UHE Mascarenhas

de Moraes (DRM –

USMM.O)

Ibiraci - MG

8218 362 Siemens Ltda. Abril/2012 72 8116 362 ABB Ltda. Novembro/2011 72 SE da UHE

Furnas (DRM – USFU.O)

São José da Barra - MG 8216 362 ABB Ltda.

Novembro/2011 72

Tabela 5. Novos disjuntores a serem instalados nas subestações de FURNAS. * Data prevista para implantação dos disjuntores, sujeitas a alteração.

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Subestação Município -

Estado

Número de operação do equipamento

Tensão (kV) Fabricante Data de início de operação (mês/ano)

Capacidade de gás SF6 do

disjuntor (kg)

SE Jacarepaguá (DRR – STJP.O)

Rio de Janeiro - RJ

828 362 GE-ATB mar/68 84*

8124 362 GE-ATB mar/68 84*

8114 362 GE-ATB mar/68 84* SE Itutinga

(DRM – STIT.O) Itutinga - MG

804 362 GE-ATB mar/68 84*

8118 362 GE-ATB jan/68 84*

8058 362 GE-ATB jan/68 84*

8618 362 GE-ATB jan/68 84*

8068 362 GE-ATB jan/68 84*

8518 362 GE-ATB jan/68 84*

SE da UHE Mascarenhas de

Moraes (DRM –

USMM.O)

Ibiraci - MG

8218 362 GE-ATB jan/68 84*

8116 362 GE-ATB mar/68 84* SE da UHE Furnas (DRM –

USFU.O)

São José da Barra - MG 8216 362 GE-ATB mar/68 84*

Tabela 5. Disjuntores a serem substituídos nas subestações de FURNAS. *185 lbs x 0,45359237 kg/lb = 83,9145 kg

Como pode ser observado, os disjuntores do cenário de linha de base são do mesmo modelo e fabricante e apresentam uma capacidade de, aproximadamente 84 kg de gás SF6 (185 lbs x 0,45359kg/lb).Na ausência da atividade de projeto, os disjuntores permaneceriam em operação, passando por manutenções regulares conforme necessário. Para uma visualização prática dos equipamentos a serem instalados para o projeto, é apresentada, a seguir, a foto do disjuntor com número de operação 8218 na SE da UHE Mascarenhas de Moraes que deverá ser substituído (modelo: GE-ATB).

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Figura 04. Disjuntor GE-ATB na SE da UHE Mascarenhas de Moraes (MG).

O proponente do projeto utiliza em suas operações de monitoramento e manipulação do gás SF6 diversas normas técnicas nacionais e internacionais. A tabela abaixo apresenta detalhes das normas utilizadas.

Norma Texto País

NBR 11902 Condições para uso de gás de isolamento em equipamentos elétricos

Brasil

NBR 12160 Verificação de propriedades Brasil

NORT005163/M Especificação e aceitação de novo hexafluoreto de enxofre Suíça

NORT008732/M

Especificação e aceitação de novo hexafluoreto de enxofre (2o suplemento para 376/71) Suíça

NORT008731/M

Especificação e aceitação de novo hexafluoreto de enxofre (1o suplemento para 376/71) Suíça

NORT008701/M Guia para a verificação dos equipamentos elétricos que usam SF6 Suíça

NORT006325/M Isolação elétrica e eletrônica EUA

IEC/TR 62271-303 Comutadores de alta tensão - Parte 303 utilização e manuseio de SF6

Internacional

NR-09 Programa de Prevenção de Riscos Ambientais Brasil

NR-10 Segurança em Instalação e serviços em eletricidade

Brasil

NR-12 Máquinas e equipamentos Brasil

IEC - 60480 (2ª edição 2004-10 ).

Diretrizes para o tratamento e controle de hexafluoreto de enxofre (SF6), proveniente de equipamentos elétricos e especificações para a

Suíça

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sua reutilização Tabela 6. Lista de normas utilizadas por FURNAS acerca do manuseio e uso de SF6.

A partir da instalação dos novos equipamentos (disjuntores de alta tensão) com vazamento anual na ordem de 1%, haverá menos escape deste gás para a atmosfera, reduzindo então as emissões da linha de base. A linha de base não inclui nenhuma outra fonte de emissão ou gás de efeito estufa. Utilizando uma metodologia de cálculo baseada no balanço geral de compra e uso de SF6 em FURNAS fornecida pelo DAT.O (Departamento de Equipamentos e Linhas de Transmissão de Alta Tensão) desta empresa, a economia da quantidade de SF6 liberada para a atmosfera é de cerca de 1.842 kg por ano (valor referente à soma dos 12 disjuntores substituídos – 154,29 kg/disjuntor/ano), conforme detalhado na B.6.3.

A.4.4. Quantidade estimada das reduções de emissões durante o período creditício escolhido:

Ano Estimativa anual de redução de emissões

(toneladas de CO2e) 2011* 8.628 2012 38.552 2013 44.043 2014 44.043 2015 44.043 2016 44.043 2017 44.043

2018** 21.840

Total de redução de emissões (tCO2e) 289.233 Número total de anos do período de créditos 07

Média anual das estimativas de reduções para o período de créditos considerado (toneladas de

CO2e) 41.319

* Período de crédito de 01/07/2011 até 31/12/2011 **Período de crédito de 01/01/2018 até 30/06/2018

A.4.5. Investimento público da atividade do projeto:

A atividade do projeto não recebe investimento público de países do Anexo I. A atividade de projeto não representa um desvio da Assistência Oficial ao Desenvolvimento (ODA, do inglês Official Development Assistance).

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SEÇÃO B. Aplicação da metodologia linha de base e monitoramento

B.1. Título e referência da metodologia de linha de base e monitoramento aprovada aplicada à atividade do projeto:

Metodologia aprovada de linha de base e monitoramento AM00357 (Versão 01) - “Redução de emissões de SF6 em redes elétricas”, e “Ferramenta para a demonstração e avaliação da adicionalidade”8 (Versão 05.2).

B.2. Justificativa da escolha da metodologia e por que esta metodologia é aplicável à atividade do projeto:

A metodologia de linha de base e monitoramento AM0035 (versão 01) é aplicável à atividade do projeto proposta uma vez que a atividade de projeto objetiva a redução significativa de vazamento de gás SF6 em disjuntores de alta tensão.

As condições de aplicabilidade descritas na metodologia AM0035 são apresentadas abaixo:

• Reciclagem e/ou redução no vazamento de SF6 implementados em empresas do setor elétrico;

• Atividades de projeto implementadas na rede elétrica inteira ou em uma porção distinta verificável da rede elétrica;

• Atividades de projeto onde é possível comprovar que a redução de emissão de SF6, através da substituição do equipamento ou seu reparo, não é requerida por outro projeto MDL.

Como o projeto de FURNAS consiste em reduzir os vazamentos de SF6 através da substituição de disjuntores nas subestações de FURNAS e não representa tais substituições por outro projeto MDL, conclui-se que a atividade do projeto é aplicável à metodologia AM0035. Além disso, a atividade do projeto proposta será implementada em uma região geográfica de porção distinta verificável do sistema elétrico operado por FURNAS. As reduções das emissões de gás SF6 dos 12 novos equipamentos não são incluídas em outros projetos de MDL.

7 Metodologia disponível em:

http://cdm.unfccc.int/UserManagement/FileStorage/CDMWF_AM_5WABPI8CK9HOSTV8E9CKDPFZM7UKQU

8 Ferramenta metodológica disponível em: http://cdm.unfccc.int/methodologies/PAmethodologies/tools/am-tool-01-v5.2.pdf

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B.3. Descrição das fontes e gases inclusos nos limites do projeto:

De acordo com a metodologia de linha de base e monitoramento AM0035, os limites do projeto são definidos como o sistema elétrico e seus subconjuntos onde a atividade do projeto é implantada. Portanto, os limites da atividade do projeto proposta devem ser considerados como o Sistema Interligado Nacional (SIN), especificamente as subestações de FURNAS onde os disjuntores GE-ATB estão instalados.

Nenhuma redução fugitiva de SF6 e/ou projetos de reciclagem que foram implantados anteriormente à data de início da atividade do projeto foram incluídos nos limites do projeto.

Conforme a metodologia AM0035, o gás de efeito estufa que deverá ser incluído nos cálculos da linha de base e nas emissões do projeto é o SF6 (hexafluoreto de enxofre), que é aplicado como isolante dielétrico em disjuntores de alta tensão no sistema de geração e transmissão de energia elétrica geridos por FURNAS.

Fonte Gás Incluso?

Justificativa / Explicação

SF6 Sim

A atividade do projeto é a prevenção das emissões de SF6 na atmosfera.

CO2 Não A atividade do projeto trata apenas do gás SF6.

Linh

a de

Bas

e Emissões de SF6 de equipamentos de utilidade (transformadores de corrente, disjuntores de alta tensão etc.)

CH4 Não A atividade do projeto trata apenas do gás SF6.

SF6 Sim

A atividade do projeto é a prevenção das emissões de SF6 na atmosfera.

CO2 Não A atividade do projeto trata apenas do gás SF6.

Ativ

idad

e do

pro

jeto

Emissões de SF6 de equipamentos de utilidade (transformadores de corrente, disjuntores de alta tensão etc.)

CH4 Não A atividade do projeto trata apenas do gás SF6.

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B.4. Descrição de como o cenário da linha de base é identificado e descrição do cenário linha de base identificado:

De acordo com a metodologia AM0035 (Versão 01), o cenário de linha de base deve ser determinado através da análise das seguintes alternativas potenciais:

1. Implantação da atividade do projeto sem o MDL; e

2. Continuação da prática atual descrita nas seções A.2 e A.4.3 deste DCP

Passo 1: Atendimento às políticas/regulamentações nacionais sobre SF6

Não há nenhuma política ou regulamentação local ou nacional que exija a redução das emissões de SF6

no setor elétrico (incluindo unidades de geração e transmissão) ou prescreva padrões de operação e manutenção que afetem as emissões de SF6 para a atmosfera.

Uma vez que não existem regulamentações e/ou obrigações em ordem nacional ou local que compreenda as atividades mencionadas acima, a alternativa em que a atividade do projeto é implantada sem a consideração dos recursos relativos ao MDL deve ser considerada como um dos cenários alternativos da linha de base.

Passo 2: Avaliar se a implantação da reciclagem de SF6 está sendo considerada para alguma utilidade ou utilidade parcial em alguma parte da rede elétrica

Existem fatores (descritos na seção B.5) que evitam a reciclagem completa do SF6 encapsulado em equipamentos existentes durante reparos e substituição dos mesmos. Foi empiricamente observado que apenas uma pequena parcela das concessionárias de energia no Brasil desenvolve programas de reciclagem ou redução de vazamentos de SF6 (ex.: reparos de equipamentos, substituição de equipamentos de baixa eficiência, instalação de detectores de vazamentos, instalação de cápsulas de contenção de gás, entre outros).

Por exemplo, uma das empresas de transmissão e distribuição de energia mais importante do mercado brasileiro de energia, a AES Eletropaulo, elaborou uma detalhada pesquisa para avaliar o nível atual e a abrangência das estratégias de gerenciamento do SF6. Os resultados deste estudo indicaram que a maioria das empresas consultadas aplica alguma forma incompleta de estratégia para o tratamento e reciclagem de SF6. Também é importante mencionar que a não existência de normas compulsórias ou regulamentações oficiais relacionadas ao gerenciamento e tratamento de SF6 leva ao crescimento do número de empresas com uma inatividade total referente aos vazamentos do gás.

Como resultado, pode ser concluído que um número relevante de empresas atuando dentro do Sistema

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DOCUMENTO DE CONCEPÇÃO DO PROJETO (MDL DCP) - Versã o 03

MDL – Conselho Executivo página 16 Interligado Nacional (SIN – limite da atividade do projeto) não está aplicando programas eficientes para a redução das emissões de SF6.

Portanto, o cenário de linha de base é a continuação do cenário observado antes do início da atividade de projeto, no qual as emissões de gás SF6 para a atmosfera são causadas pela baixa eficiência das vedações dos disjuntores de alta tensão de modelos e equipamentos antigos. Mais especificamente, na ausência da atividade de projeto, os 12 disjuntores de alta tensão (modelo: GE-ATB) descritos na Seção A.4.3 deste documento continuariam a operar nas subestações de FURNAS.

B.5. Descrição de como as emissões antrópicas dos GEE pelas fontes são reduzidas abaixo daquelas que teriam acontecido na ausência da atividade do projeto MDL registrada (análise e demonstração da adicionalidade):

A atividade do projeto objetiva a redução das emissões provenientes do vazamento do gás hexafluoreto de enxofre (SF6) de 12 disjuntores de alta tensão (modelo: GE-ATB) das subestações de FURNAS substituindo-os por unidades novas (fabricantes: ABB e Siemens) que atingem uma perda máxima anual de gás SF6 da ordem de 1%9.

A data de início da atividade de projeto, como descrito na Seção C.1.1, é 14 de junho de 2007, ocasião em que o disjuntor de número de operação 828 na Subestação Jacarepaguá e os 3 disjuntores da Subestação Itutinga tiveram seu contrato de fornecimento estabelecido10. Esta data é anterior a publicação do DCP para o processo de consulta global dos atores interessados. Anteriormente a esta data, os benefícios dos recursos relativos ao MDL foram considerados e profundamente analisados pelos diversos departamentos de FURNAS, conforme detalhado no passo 2 da demonstração da adicionalidade.

9 Conforme é garantido pelos fabricantes em suas propostas técnicas em resposta às informações técnicas garantidas a FURNAS: Siemens – proposta PTD HP/0006.11/07, item 4.35 para Disjuntor FA2 145 kV – 4000 A – 63 kA; ABB – PE.DAQ.G.0042.2008, item 4.35 para Disjuntor de alta tensão.

10 Evidências sobre tal contrato de fornecimento estão disponíveis para a o processo de validação.

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DOCUMENTO DE CONCEPÇÃO DO PROJETO (MDL DCP) - Versã o 03

MDL – Conselho Executivo página 17

A tabela abaixo fornece detalhes sobre os principais eventos relacionados a implantação da atividade de projeto e da consideração dos benefícios do MDL:

Data Documento/ Conteúdo

17/10/2006 DEA.E.059.2006 – “ATA de Reunião” – "Avaliar o potencial de obtenção de créditos de carbono através de redução de emissões de SF6" >>>Alto custo para substituir os disjuntores.

23/10/2006

DEA.E.I.582.2006 – “Análise da Participação de FURNAS no Mercado S.Ref. de Créditos de Carbono” - proposta da EcoSecurities e International Solution

21/03/2007 DEA.E.012.2007 – “ATA de Reunião” – Há barreiras financeiras para substituir os disjuntores. Economia de 2.000 kg SF6/ano.

27/03/2007 DAT.O.I.073.2007 – “Correspondência Interna” – Estudos para Projeto MDL de SF6 em FURNAS e estabelecimento de máquina de reciclagem de SF6.

14/06/2007

(data de início da atividade de projeto)

Assinatura do Contrato número 17205, que inclui 1 Disjuntor em Jacarepaguá e 3 Disjuntores em Itutinga, entre FURNAS e Siemens LTDA.

24/04/2008 Edital de concorrência CO.DAQ.G.0010.2007 para prestação de serviços para a obtenção de Reduções Certificadas de Emissão

28/08/2008 Assinatura do Contrato número 18072, que inclui 2 Disjuntores em FURNAS entre FURNAS e ABB LTDA.

22/04/2009 Assinatura do contrato número18.606 entre FURNAS e CantorCO2e Brasil para prestação de serviços para a obtenção de Reduções Certificadas de Emissão por meio do desenvolvimento de um projeto MDL

29/06/2010 Assinatura do contrato número 8.000.001.123, que inclui 6 Disjuntores da SE da UHE Mascarenhas de Moraes, entre FURNAS e Siemens Ltda.

Tabela 8. Eventos da implantação do projeto e consideração dos benefícios do MDL.

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DOCUMENTO DE CONCEPÇÃO DO PROJETO (MDL DCP) - Versã o 03

MDL – Conselho Executivo página 18

De acordo com a metodologia AM0035 (Versão 01), a adicionalidade da atividade do projeto deve ser analisada e demonstrada através da última versão da “Ferramenta para a demonstração e avaliação da adicionalidade” (Versão 05.2), conforme definido pelo 39º. Encontro do Conselho Executivo do MDL11.

Passo 1. Identificação das alternativas para a atividade do projeto consistentes com as leis e regulamentações atuais

Sub-passo 1a. Defina as alternativas para a atividade do projeto:

As alternativas possíveis e realistas para a atividade do projeto são:

1. Implementar a atividade do projeto sem o MDL; e

2. Continuação da prática atual descrita neste DCP.

Nenhum outro cenário alternativo relacionado aos serviços de saída (ex: eletricidade) com características semelhantes foi identificado.

Sub-passo 1b. Coerência com as leis e regulamentações obrigatórias:

Não existem atualmente políticas/regulamentos nacionais ou regionais que exijam a redução das emissões de SF6 do setor energético ou que prescrevam padrões de operação e manutenção que afetem as emissões de SF6 na atmosfera. Ambas as alternativas identificadas no sub-passo anterior estão em conformidade com as leis e regulamentações vigentes.

Ao final da etapa 1, alternativas plausíveis para a atividade de projeto foram identificadas, e são consistentes com as leis e regulamentações atuais. Em seguida, aplica-se a análise de investimento para demonstrar a adicionalidade da atividade de projeto.

Passo 2. Análise de investimento

De acordo com a Ferramenta para a demonstração e avaliação da adicionalidade (versão 05.2), a análise de investimento é utilizada para determinar se a atividade de projeto não é:

(a) A mais atrativa econômica ou financeiramente; ou

(b) Econômica ou financeiramente viável, sem a receita da venda das Reduções Certificadas de Emissões (RCEs).

11 Documento disponível em: http://cdm.unfccc.int/methodologies/PAmethodologies/tools/am-tool-01-v5.2.pdf

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DOCUMENTO DE CONCEPÇÃO DO PROJETO (MDL DCP) - Versã o 03

MDL – Conselho Executivo página 19

O desenvolvedor do projeto adota a opção (b) e irá demonstrar que a atividade de projeto não é econômica ou financeiramente viável sem a receita da venda das RCEs, seguindo os passos da ferramenta referenciada, conforme detalhado abaixo:

Sub-passo 2a . Determine o método de análise apropriado

De acordo com as Orientações sobre a avaliação da análise financeira (versão 3, EB51, Anexo 58)12,a análise de benchmark é apropriada para circunstâncias nas quais a linha de base não exige investimentos, ou está fora do controle direto do desenvolvedor do projeto, como por exemplo nos casos onde a escolha do desenvolvedor é a de investir ou não investir. Como a alternativa 2 (continuação da prática atual) identificada no Sub-passo 1a não exige investimentos, a análise de benchmark é considerada o método mais apropriado para a análise de investimento.

Sub-passo 2b. Opção III. Aplicar análise de benchmark

Um projeto pode ser considerado financeiramente atrativo se a Taxa Interna de Retorno (TIR) for superior ao benchmark. Para a demonstração da adicionalidade, a TIR do projeto será comparada com o custo de oportunidade mais conservador da economia brasileira – a Taxa Básica de Juros ou SELIC (Sistema Especial de Liquidação e Custódia).

A taxa SELIC é divulgada pelo Comitê de Política Monetária (COPOM). Ela tem vital importância na economia, pois as taxas de juros cobradas pelo mercado são balizadas por este índice. Logo, a taxa de juros SELIC representa o retorno esperado de um fundo de investimentos de baixo risco.

Sub-passo 2c. Cálculo e comparação de indicadores financeiros

A seguir são apresentados os custos associados à atividade do projeto. Dado que a alternativa 2 “Continuação da prática atual descrita neste MDL-DCP” não envolve custos adicionais, apenas a alternativa 1 “Implementar a atividade do projeto sem o MDL”, é considerada nesta análise de investimento.

No ano de 2007, FURNAS decidiu melhorar significativamente o gerenciamento e o consumo do gás SF6 em seu domínio, adquirindo equipamentos com nova tecnologia (disjuntores de alta tensão / baixo vazamento de gás SF6) visando o envio de um DCP MDL para o Conselho Executivo.

Anteriormente a esta decisão, o impacto dos recursos relativos ao MDL foram considerados e profundamente analisados pelos diversos departamentos da empresa (especialmente o Departamento de

12 Disponível em: http://cdm.unfccc.int/EB/051/eb51_repan58.pdf

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MDL – Conselho Executivo página 20 Engenharia Ambiental - DEA.E FURNAS13), referência: documento de número DEA.E.I.582.2006.

Além disso, conforme os TR – Termos de Referencia (página 16, item 2.2), no momento dos estudos iniciais do projeto, a empresa registrou que a substituição dos disjuntores ainda não havia sido realizada, pois o investimento direto necessário para a aquisição dos equipamentos não é compensada, em um período de retorno aceitável, apenas através dos recursos advindos da economia de gás SF6.

De acordo com a ata de reunião nomeada DEA.E 012.2007, que registra as decisões do corpo diretivo de FURNAS, as barreiras financeiras que evitam o desenvolvimento da atividade do projeto proposta estão claramente demonstradas. Abaixo são apresentados alguns pontos deste documento que sustentam a argumentação da empresa.

“Seção 2.1. O DAT.O esclareceu que o projeto pretendido deve focar, principalmente, a substituição de equipamentos. Recentemente foram trocados dois disjuntores. Existe a previsão de se trocar mais três disjuntores, havendo a necessidade de substituição de 12 equipamentos, sendo que para substituir esse total falta, no momento, a devida dotação orçamentária. Após a substituição de todos esses disjuntores, a redução do consumo de SF6 é estimada em 2.000 kg/ano.”

“Seção 2.2 - É possível recuperar um disjuntor por meio de seu desmonte e substituição de peças, procedimento que tem um custo equivalente a cerca de 30% da aquisição de um equipamento novo. O disjuntor recuperado opera satisfatoriamente, exceto pela permanência dos vazamentos de SF6. Assim, pode-se afirmar que o equipamento é substituído visando à redução dessas emissões.”

13 Cópias de documentos e correspondências internas que demonstram a consideração prévia dos créditos de carbono no momento da decisão de implantar o projeto estão disponíveis para a o processo de validação.

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MDL – Conselho Executivo página 21

A Tabela, a seguir, apresenta os aspectos financeiros relacionados a atividade proposta, válidos para o período da tomada de decisão de prosseguir com o projeto (junho de 2007).

Item Valor Unidade Redução anual de SF6 2.000 kg Custos unitários14 de SF6 41,56 U$/kg Valor estimado dos CERs 10,00 EUROS/CER Disjuntor de alta tensão – aquisição de equipamento novo (cenário A) 15

321.817,33 U$/equipamento adquirido

Número de disjuntores 12 - Investimento em 14/6/2007 (data de início da atividade de projeto)16

1.394.541,70 U$

Investimento remanescente (cenário A) 17 2.574.538,60 U$ Investimento remanescente (cenário B) 18 1.809.337,70 U$ Geração estimada de créditos de carbono (datado de 2007)

47.800 CERs/ano

Recursos estimados do MDL (datado de 2007)19 642.718,86 U$/ano Economias com a compra de SF6

20 87.276,75 U$/ano Tabela 9 – Parâmetros para a análise financeira, com premissas disponíveis em junho de 2007.

14 Fonte: Número do Invoice 729.454 Série 06 (03/01/2007) de White Martins Gases Industriais Ltda (fornecedor do gás SF6). Custo igual a R$79,20, considerando taxa de câmbio de 01/06/2007 de R$1,9056/U$. Fonte da taxa de câmbio: http://www4.bcb.gov.br/?TXCONVERSAO.

15 Custo igual a R$613.255,12, considerando taxa de câmbio de 01/06/2007.

16 Valor equivalente a soma do custo dos 4 disjuntores adquiridos na data de início da atividade de projeto (R$2.657.438,86/U$1.394.541,70) 17 Custo estimado para os 8 disjuntores adquiridos posteriormente. Neste cenário, estimou-se que os equipamentos teriam o mesmo custo do que o disjuntor adquirido da Subestação Jacarepaguá (o de menor valor entre os adquiridos em 14/6/2007). Conversão para dólares considerando a taxa de câmbio de 01/06/2007.

18 Custo real dos equipamentos adquiridos entre 2008 e 2010. Estas informações não estavam disponíveis no momento da tomada de decisão. Porém, conservadoramente a análise de investimento considera igualmente este menor valor. Conversão para U$ considerando taxa de câmbio de 01/06/2007.

19Taxas de câmbio de R$2,56227/Euro e R$1,9056/U$, de 1° de junho 2007. Fonte: http://www4.bcb.gov.br/?TXCONVERSAO

20 Economia igual a R$166.314,57, considerando taxa de câmbio de 01/06/2007.

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MDL – Conselho Executivo página 22

Os valores do benchmark considerados para o momento da tomada de decisão de prosseguir com o projeto (primeiro semestre de 2007) estão disponíveis na tabela a seguir:

Mês Taxa Básica de juro SELIC

Janeiro 13,19

Fevereiro 13,18

Março 12,93

Abril 12,68

Maio 12,43

Média 12,88

Tabela 10 – Valores do benchmark identificado.

Dois cenários foram propostos para demonstração da adicionalidade. O cenário A considera uma estimativa dos custos para aquisição de equipamentos com informações que estavam disponíveis na data de início da atividade de projeto. Neste cenário, o custo para aquisição dos 8 disjuntores adquiridos posteriormente é estimado como o custo do disjuntor adquirido pelo menor preço (disjuntor 828, da Subestação Jacarepaguá).

O cenário B considera o custo real incorrido entre 2008 e 2010 para a aquisição dos disjuntores. Estas informações não estavam disponíveis na data de início da atividade de projeto. Porém, como demonstram um investimento consideravelmente menor, é conservador incluir este cenário na análise de investimento.

O fluxo de caixa líquido da atividade do projeto (sem a consideração dos recursos do MDL) demonstra claramente a inviabilidade do projeto, considerando um período de 20 anos, tendo por base a vida útil dos novos equipamentos. A baixa atratividade financeira do projeto é demonstrada na tabela abaixo, através dos indicadores econômicos que sustentam a argumentação de que a atividade do projeto não é financeiramente atrativa sem a consideração dos incentivos do MDL. Mesmo o cenário B, de menor investimento, se demonstra inviável sem os recursos do MDL.

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DOCUMENTO DE CONCEPÇÃO DO PROJETO (MDL DCP) - Versã o 03

MDL – Conselho Executivo página 23

Cenário A Cenário B Indicador

Sem o MDL Com o MDL Sem o MDL Com o MDL TIR – Taxa Interna de Retorno

Negativo 12,02% Negativo 14,57%

VPL – Valor Presente Líquido (taxa de 10%)

(U$2.632.330,043) U$544.401,88 (U$2.079.101,28) U$1.097.631,03

Tabela 11 – Resultados financeiros.

Sub-passo 2d Análise de sensibilidade O objetivo deste sub-passo é demonstrar que a conclusão sobre a atratividade financeira é robusta quanto a variações significativas das premissas críticas.

A viabilidade do investimento proposto depende diretamente do preço de compra do gás SF6 e do custo total dos equipamentos. Assumindo um maior custo do SF6 e um menor custo dos equipamentos, levaria ao aumento da atratividade do projeto (maior TIR e VPL).

A análise de sensibilidade na tabela a seguir, demonstra que, mesmo a variação não-observada do mercado de +30% no custo de compra do SF6 não tornaria o projeto viável do ponto de vista de investimento. Tampouco a variação de -30% na quantia investida em novos equipamentos alteraria a decisão de não investir. Isto é válido mesmo para o cenário B, de menor investimento, que resulta em uma TIR muito baixa, mesmo, no cenário menos provável de variação de +30% no custo de SF6 e -30% no custo dos equipamentos.

Por isso, a atividade do projeto é improvável de ser econômica ou financeiramente atrativa em um cenário sem a consideração dos créditos de carbono.

A Tabela, a seguir, resume os resultados da análise de sensibilidade da atividade do projeto:

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MDL – Conselho Executivo página 24

Tabela 12 – Análise de sensibilidade

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DOCUMENTO DE CONCEPÇÃO DO PROJETO (MDL DCP) - Versã o 03

MDL – Conselho Executivo página 25

Resultado do passo 2: A análise de sensibilidade demonstrou que sob variação significativa das premissas críticas, a atividade de projeto proposta não pode ser considerada atraente sem o recurso relacionado ao MDL. A avaliação da adicionalidade prossegue com o Passo 4, Análise da prática comum. A análise de barreiras (Passo 3) não será realizada para a atividade de projeto proposta.

Passo 4. Análise da prática comum

Sub-passo 4a. Analise outras atividades similares à atividade do projeto proposta:

A substituição completa dos disjuntores não é uma prática comum no Brasil devido aos elevados custos agregados aos equipamentos. Uma análise do mercado revelou que os custos de recuperação e substituição de componentes selecionados é 70% mais econômico que a aquisição de um novo equipamento.

Além disto, a substituição completa de disjuntores não é uma atividade comum, uma vez que esta prática não é incentivada ou promovida por nenhum programa brasileiro de incentivo a substituição de equipamentos com altos níveis de emissão de gás. As empresas geradoras, transmissoras e distribuidoras de energia inseridas no mercado brasileiro nunca produziram uma avaliação global, artigo ou pesquisa oficial relacionada às emissões de gases SF6 causadas pelos vazamentos incontrolados deste gás. Portanto, os aspectos técnicos que rodeiam este assunto não são completamente compreendidos, assim como as soluções apresentadas. Logo, a atividade do projeto não pode ser considerada como uma prática comum.

Sub-passo 4b. Discuta quaisquer opções similares que possam estar ocorrendo:

Atividades similares no setor de geração, transmissão e distribuição de energia no Brasil não foram observadas ou desenvolvidas comumente. A atividade do projeto proposta possui um forte aspecto de individualidade e pioneirismo no Brasil.

Como definido na “Ferramenta para demonstração e avaliação da adicionalidade”, versão 05.2, quando os sub-passos 4a e 4b são satisfeitos e atividades similares não podem ser observados, a atividade de projeto proposta é considerada adicional.

B.6. Reduções de Emissões:

B.6.1. Explicação da escolha da metodologia:

As emissões de linha de base representam o total de SF6 emitido através das perdas deste gás por conta do desgaste do isolamento dos disjuntores na linha de base durante a manutenção e operação dos equipamentos. O cálculo da quantidade de SF6 emitida deve ser feito de acordo com o guia metodológico 2006 IPCC SF6 para utilidades elétricas, utilizando o método Tier 3.

Dados de pelo menos três anos antes da data de início do projeto devem ser utilizados para estabelecer a linha de base. Os dados devem ser baseados no inventário e nos registros de compra, utilizando-os

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DOCUMENTO DE CONCEPÇÃO DO PROJETO (MDL DCP) - Versã o 03

MDL – Conselho Executivo página 26 conforme os passos seguintes. Para permanecer conservador, a linha de base será determinada a partir do ano que apresente menor valor de emissão de SF6 dentre os três anos analisados. As seguintes equações são utilizadas para determinar as reduções de emissões:

Emissões da Linha de Base

As emissões de SF6 da linha de base são estimadas utilizando a equação a seguir:

BEy = (DIx + AIx − SIx + RECx – NECx) × GWPSF6/1.000 (Equação 01)

Onde:

BEy Emissões da linha de base durante o ano y (tCO2e/ano);

DIx Decréscimo no inventário no ano da linha de base (apenas cilindros; do começo do ano da linha de base até o final). (KgSF6);

AIx Adições ao inventário no ano de linha de base (compra de cilindros, retorno de SF6 reciclado ao inventário (capturado de equipamentos desativados) e qualquer SF6 incluso em novos equipamentos completamente carregados pelo fabricante). (kg SF6);

SIx Subtrações do inventário do ano de linha de base (apenas cilindros; vendidos novamente ao fabricante ou enviados para reciclagem). (kg SF6);

RECx Capacidade do equipamento desativado expresso conforme a capacidade identificada na placa do equipamento desativado (kg SF6)

NECx Capacidade do novo equipamento expresso conforme a capacidade identificada na placa do equipamento novo (kg SF6)

GWPSF6 Potencial de Aquecimento Global do SF6 (tCO2e/tSF6).

Emissões do projeto

As emissões de SF6 do projeto são estimadas utilizando a seguinte equação:

PEy = (DIy + AIy − SIy + RECy – NECy) × GWPSF6/1.000 (Equação 02)

Onde:

PEy Emissões do projeto durante o ano y (tCO2e/ano);

DIy Decréscimo no inventário do ano y (apenas cilindros; do começo do ano até o final) (kg SF6);

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DOCUMENTO DE CONCEPÇÃO DO PROJETO (MDL DCP) - Versã o 03

MDL – Conselho Executivo página 27 AIy Adições ao inventário no ano y (compra de cilindros, retorno de SF6 reciclado ao

inventário e qualquer SF6 incluso em novos equipamentos completamente carregados pelo fabricante). (kg SF6);

SIy Subtrações do inventário do ano y (apenas cilindros; vendidos novamente ao fabricante ou enviados para reciclagem). (kg SF6);

RECy Capacidade do equipamento desativado expresso conforme a capacidade identificada na placa do equipamento desativado no ano y (kg SF6);

NECy Capacidade do novo equipamento expresso conforme a capacidade identificada na placa do equipamento novo, no ano y (kg SF6);

GWPSF6 Potencial de Aquecimento Global do SF6 (tCO2e/tSF6);

Fugas

De acordo com o Glossário de Termos do MDL21, fugas correspondem ao aumento de emissões de gases de efeito estufa que ocorre fora do limite da atividade de projeto do MDL que, ao mesmo tempo, seja mensurável e atribuível a essa atividade de projeto. Assim, fugas não se referem as emissões por vazamento de SF6 que ocorrem nos disjuntores, já que estas emissões, por ocorrerem dentro dos limites do projeto, são computadas como emissões de projeto.

De acordo com a versão 1 da metodologia AM0035, não há consideração de fugas, uma vez que estas não estão propensas a ocorrer.

Redução de Emissões

Redução de emissões são calculadas conforme segue:

ERy = BEy – PEy (Equação 03)

Onde:

ERy – Reduções de Emissões durante o ano y (tCO2/ano);

BEy – Emissões de linha de base durante o ano y (tCO2/ano);

PEy – Emissões do projeto durante o ano y (tCO2/ano).

21 Glossário disponível em: http://cdm.unfccc.int/Reference/Guidclarif/glos_CDM.pdf.

Page 28: Documento de concepção do projeto (MDL DCP)

DOCUMENTO DE CONCEPÇÃO DO PROJETO (MDL DCP) - Versã o 03

MDL – Conselho Executivo página 28 É considerado que a compra anual de SF6 representa a quantidade de gás emitido para a atmosfera que deve ser reposto. Como FURNAS reduzirá significativamente estas emissões através da substituição dos disjuntores de baixa eficiência de retenção por novos equipamentos com alta eficiência e mais moderna tecnologia, que apresentam índice de emissão máximo anual de 1%, a demanda de gás SF6 se reduzirá. Conforme observado no inventário, estes dados podem ser utilizados para calcular a redução de emissões resultante dos vazamentos evitados.

Para o cálculo ex-ante das reduções de emissões, as condições de operação dos 12 novos disjuntores de alta tensão são consideradas. As reduções de emissões de SF6 podem também ser resultantes da reciclagem do gás SF6 encapsulado em equipamentos durante sua desativação, ou pela redução dos vazamentos após reparo dos equipamentos. Mas este cenário é difícil de ser determinado neste momento. Dados históricos e o decréscimo dos efeitos de vazamento causados pela alta eficiência de retenção dos novos equipamentos são considerados para estimar as reduções de emissões, como demonstrado na Seção B.6.3.

B.6.2. Dados e parâmetros disponíveis na etapa de validação:

Dado / Parâmetro: GWPSF6 Unidade do dado: tCO2/tSF6 Descrição: Potencial de Aquecimento Global do SF6 Fonte do dado utilizado:

IPCC

Valor aplicado: 23.900 para o primeiro período de compromisso. Deve ser atualizado conforme as decisões futuras da COP/MOP.

Justificativa da escolha do dado ou descrição dos métodos de medição e procedimentos usados:

Valor padrão indicado pela metodologia AM0035.

Comentários: -

B.6.3. Cálculo das emissões de reduções ex-ante:

A metodologia de linha de base e monitoramento aprovada AM0035 (versão 01) é baseada na abordagem do balanço de massa. Logo, considerou-se o inventário completo de gás SF6 das subestações de FURNAS e alterações anuais deste inventário.

Esta abordagem ajuda a identificar as perdas totais de SF6 em bases anuais. FURNAS documentará mudanças nos inventários de SF6 no ano de linha de base, através do controle e monitoramento das perdas de gás nos equipamentos durante as atividades de operação e manutenção.

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DOCUMENTO DE CONCEPÇÃO DO PROJETO (MDL DCP) - Versã o 03

MDL – Conselho Executivo página 29 Considerando que os disjuntores da linha de base emitem aproximadamente 154,29 kg de SF6/CB22 ao ano durante suas condições técnicas normais de operação, e que os disjuntores novos devem emitir aproximadamente 0,72 kg de SF6/CB, a instalação de 12 novos disjuntores deverá resultar em uma redução anual de emissão por vazamento de 1.842 kg de SF6 ao ano.

Tabela 13 – Dados utilizados para o cálculo das emissões de linha de base (BEy).

Portanto, aplicando estes valores à equação 01, temos que as emissões de linha de base são:

BEy = DIx + AIx − SIx + RECx − NECx × GWP SF6/1,000 (Equação 01)

BEy = (1.851,43 kg SF6 + 0 – 0 + 0 - 0) * (23.900 /1000) = 44.249 tCO2e/ano (valor anual referente à substituição dos 12 disjuntores).

Baseado no cronograma previsto de instalação dos novos disjuntores e na data de início da do período de crédito, teremos as seguintes emissões de linha de base:

Ano DIx (kgSF6)

AIx (kgSF6)

Six (kgSF6)

RECx (kgSF6)

NECx (kgSF6)

GWP SF6 (tCO2/tSF6)

BEy (tCO2e/ano)

2011 928,25 - - - - 23.900 22.185

2012 1.851,43 - - - - 23.900 44.249

2013 1.851,43 - - - - 23.900 44.249

2014 1.851,43 - - - - 23.900 44.249

2015 1.851,43 - - - - 23.900 44.249

2016 1.851,43 - - - - 23.900 44.249

2017 1.851,43 - - - - 23.900 44.249

2018 923,18 - - - - 23.900 22.064

Tabela 14 – Cálculo das emissões de linha de base para cada ano do período de crédito considerado.

Os disjuntores instalados como a atividade de projeto devem emitir aproximadamente 0,72 kg de

22 A unidade CB foi considerada conforme nomenclatura de “disjuntor” na língua inglesa, “circuit breaker”. Assim, a unidade kgSF6/CB representa a quantidade de gás SF6 presente em cada disjuntor elétrico.

Parâmetro Valor Unidade Número de disjuntores 12 -

Quantidade anual média de gás SF6 perdida por vazamento 154,29 kgSF6/CB

Quantidade anual média de gás SF6 perdida por vazamento 1.851,43 KgSF6

Potencial de aquecimento global do gás SF6 (GWP SF6) 23.900 tCO2/tSF6

Page 30: Documento de concepção do projeto (MDL DCP)

DOCUMENTO DE CONCEPÇÃO DO PROJETO (MDL DCP) - Versã o 03

MDL – Conselho Executivo página 30 SF6/CB23 ao ano durante suas condições técnicas normais de operação, o que deverá resultar em emissões anuais de 8,64 kg de gás SF6 após a substituição de todos os equipamentos.

Parâmetro Valor Unidade Número de disjuntores novos 12 -

Quantidade anual média de gás SF6 perdida por vazamento nos novos disjuntores 0,72 kgSF6/CB

Quantidade anual média de gás SF6 perdida por vazamento nos novos disjuntores 8,64 kgSF6

Potencial de aquecimento global do gás SF6 (GWP SF6) 23.900 tCO2/tSF6

Tabela 15 – Dados utilizados para o cálculo das emissões do projeto(PEy).

Portanto, aplicando estes valores à equação 02, temos que as emissões de projeto são:

PEy = DIy + AIy − SIy + RECy − NECy × GWP SF6/1,000 (Equação 02)

PEy = (8,64kg SF6 + 0 – 0 + 0 - 0) * (23.900 /1000) = 206,50 tCO2e/ano (valor anual referente à substituição dos 12 disjuntores)

Baseado no cronograma previsto de substituição dos novos disjuntores e na data de início do período de crédito, teremos as seguintes emissões de projeto:

Ano DIx (kgSF6)

AIx (kgSF6)

Six (kgSF6)

RECx (kgSF6)

NECx (kgSF6)

GWP SF6 (tCO2/tSF6)

PEy (tCO2e/ano)

2011 519,17 - - - - 23.900 12.408

2012 238,36 - - - - 23.900 5.697

2013 8,64 - - - - 23.900 206

2014 8,64 - - - - 23.900 206

2015 8,64 - - - - 23.900 206

2016 8,64 - - - - 23.900 206

2017 8,64 - - - - 23.900 206

2018 4,31 - - - - 23.900 103

Tabela 16 – Cálculo das emissões de projeto para cada ano do período de crédito considerado.

Não haverá decréscimos no inventário de gás SF6 devido a efeitos paralelos e/ou outros fatores que não estão inclusos neste DCP. Além disso, a atividade do projeto proposta não irá gerar ou causar aumento

23 De acordo com as especificações técnicas dos equipamentos, os disjuntores possuem uma capacidade de 72Kg de gás SF6 e um

nível de vazamento anual de 1%.

Page 31: Documento de concepção do projeto (MDL DCP)

DOCUMENTO DE CONCEPÇÃO DO PROJETO (MDL DCP) - Versã o 03

MDL – Conselho Executivo página 31 dos seguintes parâmetros:

- Consumo nominal de energia dos disjuntores;

- Uso de combustíveis fósseis de qualquer natureza para qualquer propósito;

- Aumento dos sistemas emergenciais de backup;

Conforme a metodologia AM0035 (Versão 01), não há consideração de emissões fugitivas, uma vez que fugas não estão propensas a ocorrer.

Assim, as reduções de emissões (ERy) anuais estimadas para a atividade do projeto proposta são calculadas conforme segue:

ERy = BEy – PEy (Equação 03)

ERy = 44.249 tCO2e/ano – 206 tCO2e/ano = 44.043 tCO2e/ano; ou

ERy = 1.851,43 Kg SF6/ano – 8,64 Kg SF6/ano = 1.842,79 Kg SF6/ano

A Tabela abaixo resume os cálculos das reduções de emissões anuais estimadas para o período creditício inicial de 7 anos:

Ano BEy (tCO2/ano) PEy (tCO2/ano) Reduções de emissões -

ERy (tCO2e/ano)

2011 22.306 13.679 8.628 2012 44.249 5.697 38.552 2013 44.249 206 44.043 2014 44.249 206 44.043 2015 44.249 206 44.043 2016 44.249 206 44.043 2017 44.249 206 44.043 2018 21.943 102 21.840

TOTAL 309.744 20.511 289.233 Tabela 17 – Cálculo das reduções de emissões.

B.6.4 Resumo da estimativa ex-ante das reduções de emissões:

Page 32: Documento de concepção do projeto (MDL DCP)

DOCUMENTO DE CONCEPÇÃO DO PROJETO (MDL DCP) - Versã o 03

MDL – Conselho Executivo página 32

Ano Estimativa das emissões

de linha de base (toneladas de CO2e)

Estimativa das emissões da

atividade do projeto (toneladas de CO2e)

Estimativa das reduções de emissões (toneladas de CO2e)

2011* 22.306 13.679 8.628 2012 44.249 5.697 38.552 2013 44.249 206 44.043 2014 44.249 206 44.043 2015 44.249 206 44.043 2016 44.249 206 44.043 2017 44.249 206 44.043

2018** 21.943 102 21.840

Total de reduções de emissões (tCO2e) 289.233

Número total de anos do período creditício 7

Média anual das reduções de emissões para o período de crédito considerado (toneladas de CO2e)

41.319

* Período de crédito de 01/07/2011 até 31/12/2011 **Período de crédito de 01/01/2018 até 30/06/2018

B.7. Aplicação da metodologia de monitoramento e descrição do plano de monitoramento:

A metodologia aplicada a este projeto é a metodologia aprovada de linha de base e monitoramento “AM0035 (versão 01): Redução de emissões de SF6 em redes elétricas”.

B.7.1 Dados e parâmetros a serem monitorados:

Page 33: Documento de concepção do projeto (MDL DCP)

DOCUMENTO DE CONCEPÇÃO DO PROJETO (MDL DCP) - Versã o 03

MDL – Conselho Executivo página 33 Dado / Parâmetro: Referência dos disjuntores Unidade do dado: - Descrição: Fabricante e modelo dos equipamentos e disjuntores instalados. Fonte do dado a ser utilizado:

Placa de identificação dos equipamentos ou ordens de compra

Valor do dado aplicado para os cálculos das reduções de emissões esperadas na seção B.5

-

Descrição dos métodos de medida e procedimentos a serem aplicados:

Este parâmetro deverá ser monitorado no momento da compra

Procedimentos CQ/GQ a serem aplicados:

-

Comentários: Todos os dados coletados serão arquivados eletronicamente e armazenados por dois anos após o final do período de crédito ou da última emissão de RCEs da atividade de projeto, o que ocorrer por último.

Dado / Parâmetro: DIx, DIy Unidade do dado: kg SF6 Descrição: Decréscimo no inventário de SF6 durante o ano. Fonte do dado a ser utilizado:

Registros do inventário do projeto

Valor do dado aplicado para os cálculos das reduções de emissões esperadas na seção B.5

1.851,43

Descrição dos métodos de medida e procedimentos a serem aplicados:

Contabilização será feita através da contagem simples dos cilindros e deverá ser monitorada ao início e final de cada ano de operação do projeto. Os cilindros são preenchidos utilizando medidores com 99% de precisão e são duplamente conferidos com a pesagem dos cilindros em escalas de 99% de precisão.

Procedimentos CQ/GQ a serem aplicados:

Procedimentos de qualidade (CQ/GQ) incluem conferência dos registros de compra por uma equipe treinada. Haverá nenhuma ou pouca chance de erros humanos, dada a natureza simples dos processos de medição e as duplas checagens realizadas.Todas as escalas e medidas serão calibradas conforme as recomendações do fabricante.

Comentários: Os valores deste parâmetro podem ser negativos. Todos os dados coletados serão arquivados eletronicamente e armazenados por dois anos após o final do período de crédito ou da última emissão de RCEs da atividade de projeto, o que

Page 34: Documento de concepção do projeto (MDL DCP)

DOCUMENTO DE CONCEPÇÃO DO PROJETO (MDL DCP) - Versã o 03

MDL – Conselho Executivo página 34

ocorrer por último.

Dado / Parâmetro: AIx, AIy Unidade do dado: kg SF6 Descrição: Adições ao inventário durante o ano Fonte do dado a ser utilizado:

Inventário do projeto, registros de compra de SF6 e recibos de reciclagem do fornecedor.

Valor do dado aplicado para os cálculos das reduções de emissões esperadas na seção B.5

0

Descrição dos métodos de medida e procedimentos a serem aplicados:

Medições serão feitas a partir da simples contagem dos cilindros e deverão ser monitoradas continuamente, quando compras ou recebimento de equipamentos/ SF6 reciclado for realizado. Os cilindros são preenchidos utilizando medidores com 99% de precisão e são duplamente conferidos com a pesagem dos cilindros em escalas de 99% de precisão.

Procedimentos CQ/GQ a serem aplicados:

Procedimentos de qualidade (CQ/GQ) incluem checagem dos registros de compra por uma equipe treinada. Haverá nenhuma ou pouca chance de erros humanos dada a natureza simples dos processos de medição e as duplas checagens realizadas. Todas as escalas e medidas serão calibradas conforme as recomendações do fabricante.

Comentários: Todos os dados coletados serão arquivados eletronicamente e armazenados por dois anos após o final do período de crédito ou da última emissão de RCEs da atividade de projeto, o que ocorrer por último.

Dado / Parâmetro: SIx, SIy Unidade do dado: kg SF6 Descrição: Subtrações do inventário de SF6 durante o ano. Fonte do dado a ser utilizado:

Registros de compra de SF6 e recibos de reciclagem do fornecedor.

Valor do dado aplicado para os cálculos das reduções de emissões esperadas na seção B.5

0.

Descrição dos métodos de medida e procedimentos a serem aplicados:

Medições serão feitas a partir da simples contagem dos cilindros e deverão ser monitoradas continuamente, quando ocorrerem compras ou alterações nos equipamentos. Os cilindros são preenchidos utilizando medidores com 99% de precisão e são duplamente conferidos com a pesagem dos cilindros em escalas de 99% de precisão.

Page 35: Documento de concepção do projeto (MDL DCP)

DOCUMENTO DE CONCEPÇÃO DO PROJETO (MDL DCP) - Versã o 03

MDL – Conselho Executivo página 35 Procedimentos CQ/GQ a serem aplicados:

Procedimentos de qualidade (CQ/GQ) incluem checagem dos registros de compra por uma equipe treinada. Haverá nenhuma ou pouca chance de erros humanos dada a natureza simples dos processos de medição e as duplas checagens realizadas. Todas as escalas e medidas serão calibradas conforme as recomendações do fabricante.

Comentários: Todos os dados coletados serão arquivados eletronicamente e armazenados por dois anos após o final do período de crédito ou da última emissão de RCEs da atividade de projeto, o que ocorrer por último.

Dado / Parâmetro: RECx, RECy Unidade do dado: kg SF6 Descrição: Capacidade dos equipamentos descontinuados no ano Fonte do dado a ser utilizado:

Capacidade descrita nas placas de identificação dos equipamentos descontinuados serão registradas

Valor do dado aplicado para os cálculos das reduções de emissões esperadas na seção B.5

0.

Descrição dos métodos de medida e procedimentos a serem aplicados:

Capacidade descrita nas placas de identificação dos equipamentos descontinuados serão registradas e deverão ser monitoradas continuamente, a medida que equipamentos são descontinuados.

Procedimentos CQ/GQ a serem aplicados:

Inventários serão mantidos e conferidos regularmente.

Comentários: Todos os dados coletados serão arquivados eletronicamente e armazenados por dois anos após o final do período de crédito ou da última emissão de RCEs da atividade de projeto, o que ocorrer por último.

Dado / Parâmetro: NECx, NECy Unidade do dado: kg SF6 Descrição: Capacidade dos equipamentos novos no ano Fonte do dado a ser utilizado:

Capacidade descrita nas placas de identificação dos equipamentos descontinuados serão registradas

Valor do dado aplicado para os cálculos das reduções de emissões esperadas na seção B.5

0.

Descrição dos métodos de medida e procedimentos a serem aplicados:

Capacidade descrita nas placas de identificação dos equipamentos descontinuados serão registradas e deverão ser monitoradas continuamente, a medida que equipamentos são descontinuados.

Page 36: Documento de concepção do projeto (MDL DCP)

DOCUMENTO DE CONCEPÇÃO DO PROJETO (MDL DCP) - Versã o 03

MDL – Conselho Executivo página 36 Procedimentos CQ/GQ a serem aplicados:

Inventários serão mantidos e conferidos regularmente.

Comentários: Todos os dados coletados serão arquivados eletronicamente e armazenados por dois anos após o final do período de crédito ou da última emissão de RCEs da atividade de projeto, o que ocorrer por último.

B.7.2. Descrição do plano de monitoramento:

O plano de monitoramento a ser adotado pelo desenvolvedor do projeto é baseado na abordagem do balanço de massa seguindo o método Tier 03 do 2006 IPCC Diretrizes para Inventários Nacionais de Gases de Efeito Estufa, volume 3, capítulo 8 (2006 IPCC Guidelines for National Greenhouse Gas Inventories).

FURNAS irá documentar alterações nos inventários de SF6 que irá indicar seu uso para a recarga de equipamentos devido às emissões e escapes durante as manutenções realizadas. A demanda reduzida de SF6, conforme identificada através dos dados disponibilizados no inventário durante o período creditício será utilizada para calcular as reduções de emissões.

Os seguintes passos serão seguidos para estimar a demanda de SF6 para cada ano e, conseqüentemente, a quantidade de reduções de emissões:

• Estimar o decréscimo líquido na quantidade de SF6 do inventário no ano da linha de base;

• Adicionar a quantidade de SF6 comprada incluindo a quantidade de gás contida no equipamento comprado;

• Subtrair toda quantidade de SF6 retornada para o fornecedor;

• Adicionar toda quantidade de SF6 reciclada retornada ao inventário;

• Subtrair todo o SF6 enviado para empresas de reciclagem, vendido para outras entidades, destruído pelo utilitário ou instalação ou devolvidos para o fornecedor;

• Adicionar a capacidade dos equipamentos descontinuados indicada na placa de identificação;

• Subtrair a capacidade dos novos equipamentos, indicada na placa de identificação.

Os dados do inventário serão coletados e atualizados anualmente pela equipe técnica de FURNAS conforme este plano de monitoramento. Além disso, os dados do inventário serão arquivados e aplicados para o monitoramento.

O plano de monitoramento inclui um registro de todos os reparos, reabilitações e reciclagem na atividade

Page 37: Documento de concepção do projeto (MDL DCP)

DOCUMENTO DE CONCEPÇÃO DO PROJETO (MDL DCP) - Versã o 03

MDL – Conselho Executivo página 37 do projeto. Para cada atividade desenvolvida, a documentação irá detalhar o equipamento envolvido, o tipo de ação e as medidas das quantidades de SF6 envolvidas.

Mais informações relacionadas ao plano de monitoramento encontram-se no Anexo 4 – Informações de Monitoramento.

Page 38: Documento de concepção do projeto (MDL DCP)

DOCUMENTO DE CONCEPÇÃO DO PROJETO (MDL DCP) - Versã o 03

MDL – Conselho Executivo página 38

B.8. Data de conclusão da aplicação do estudo linha de base e metodologia de monitoramento e o nome da pessoa (as) /organização (ões) responsável (eis):

O estudo de linha de base e a aplicação da metodologia de monitoramento para a atividade do projeto foram concluídos em 05/10/2010 pela CantorCO2e Brasil, que é um participante do projeto.

Abaixo, indicação da pessoa e entidade responsável pela descrição da linha de base:

Nome da pessoa / Entidade Participante do projeto

Sr. Divaldo Rezende Diretor Executivo [email protected]

CantorCO2e Brasil Rua Borges Lagoa, 1065 – cj.146 CEP. 04038-032 São Paulo, SP Brasil

Tel: +55 11 5083 3252 Fax: +55 11 5083 8442

Website: www.cantorco2e.com

SIM

Page 39: Documento de concepção do projeto (MDL DCP)

DOCUMENTO DE CONCEPÇÃO DO PROJETO (MDL DCP) - Versã o 03

MDL – Conselho Executivo página 39

SEÇÃO C. Duração da atividade do projeto / Período creditício:

C.1. Duração da atividade do projeto:

C.1.1. Data de início da atividade do projeto:

O Glossário de termos do MDL (versão 05, EB47, Para. 71) define a data de início da atividade do projeto MDL como sendo a data mais antiga em que ações concretas sobre a implantação/construção ou ação concreta da atividade do projeto foram tomadas.

Portanto, a data de início do projeto é considerada como sendo 14/06/2007, quando o disjuntor de número de operação 828 na Subestação Jacarepaguá e três disjuntores em Itutinga tiveram seu contrato de fornecimento estabelecido24.

C.1.2. Estimativa da vida útil operacional da atividade do projeto:

20 anos e 0 meses.

C.2. Escolha do período creditício e informações relacionadas:

C.2.1. Período renovável de obtenção de créditos:

C.2.1.1. Data de início do primeiro período de obtenção de créditos:

01/07/2011 (DD/MM/AAAA).

O período de créditos iniciará em 01/07/2011ou na data de registro da atividade do projeto MDL (o que ocorrer mais tarde), e deverá renovado por mais duas vezes de 07 anos, totalizando 21 anos.

C.2.1.2. Duração do primeiro período de obtenção de créditos:

7 anos e 0 meses.

C.2.2. Período fixo de obtenção de créditos:

C.2.2.1. Data de início:

Não aplicável.

C.2.2.2. Duração:

24 Evidências sobre tal contrato de fornecimento estão disponíveis para a o processo de validação. Ver mais detalhes na Seção

Page 40: Documento de concepção do projeto (MDL DCP)

DOCUMENTO DE CONCEPÇÃO DO PROJETO (MDL DCP) - Versã o 03

MDL – Conselho Executivo página 40 Não aplicável.

SEÇÃO D. Impactos ambientais

D.1. Documentação sobre a análise dos impactos ambientais, inclusive impactos fora dos limites do projeto:

A Política Nacional do Meio Ambiente - PNMA, instituída pela Lei 6.938/81, tem por objetivo preservação, melhoria e recuperação da qualidade ambiental, visando assegurar no país condições ao desenvolvimento sócio-econômico e à proteção da dignidade da vida humana. Como instrumento da PNMA, tem-se a Avaliação de Impacto Ambiental, sendo que a construção, instalação, ampliação e funcionamento de estabelecimentos e atividades utilizadoras de recursos ambientais, considerados efetiva e potencialmente poluidores, ou capazes de causar degradação ambiental, dependerão de prévio licenciamento ambiental. Para operarem, as atividades precisam passar pelo processo de licenciamento ambiental.

No entanto, a troca dos disjuntores elétricos de FURNAS não integra a listagem das atividades consideradas potencialmente causadoras de degradação ambiental aprovada pela Resolução CONAMA 001/2006. Sendo assim, o proponente do projeto não inclui impactos ambientais que sejam considerados significativos.

Além disso, um levantamento de legislações locais (do Conselho Estadual de Meio Ambiente do Rio de Janeiro - CONEMA) foi feito de modo a garantir que a atividade não caracteriza impactos ambientais significativos que justifiquem o processo de licenciamento ambiental. Portanto:

• Resolução 04/2009 – Define empreendimentos e atividades de impacto local para fins de licenciamento. Não consta a atividade de FURNAS;

• Resolução 04/2006 – Parâmetros e critérios para classificação de empreendimentos e atividades efetiva e potencialmente poluidores. Não consta a atividade de FURNAS;

• Resolução 03/2008 – aprova a nova versão do anexo único da resolução 04/2006. Não consta a atividade de FURNAS.

D.2. Se os impactos ambientais são considerados significativos pelos participantes do projeto ou pelo País anfitrião, forneça conclusões e todas as referências da documentação de apoio de uma pesquisa de impacto ambiental feita conforme os procedimentos requeridos pelo País anfitrião:

De acordo com as leis ambientais brasileiras, o Estudo de Impacto Ambiental (EIA) não é necessário para este tipo de projeto.

B.5.

Page 41: Documento de concepção do projeto (MDL DCP)

DOCUMENTO DE CONCEPÇÃO DO PROJETO (MDL DCP) - Versã o 03

MDL – Conselho Executivo página 41 SEÇÃO E. Comentário dos Atores

E.1. Breve descrição do processo de convite e compilação dos comentários dos atores locais:

De acordo com a Resolução número 1 (alterada pela Resolução número 7 em 5 de Março de 2008) da CIMGC25 (Comissão Interministerial sobre Mudança Global do Clima), convites para comentários efetuados pelos atores (partes interessadas) são requeridos pela Autoridade Designada Nacional Brasileira (AND) como parte dos procedimentos de análise de projetos MDL e da carta de aprovação. A Resolução número 7 foi considerada para o processo de convite as partes interessadas, pois ela substitui o Inciso II do terceiro artigo da Resolução 1 do CIMGC.

A AND exige que os participantes do projeto enviem cartas solicitando comentários sobre o projeto para os seguintes órgãos/entidades:

- Câmara dos vereadores de cada município; - Prefeitura Municipal de cada município; - Ministério Público Federal e Estadual; - Órgão Ambiental Municipal e Estadual; - Fórum Brasileiro de ONG’s e dos Movimentos Sociais para o Meio Ambiente e Desenvolvimento. - Associações comunitárias locais. Conforme definido pela Autoridade Nacional Designada (AND), o desenvolvedor do projeto enviará as cartas-convite a comentários para os atores envolvidos, interessados e/ou afetados pela atividade de projeto, descrevendo os principais aspectos da implementação e operação do projeto proposto. O DCP e o Anexo III desta atividade do projeto tornaram-se públicos para comentários em outubro de 2010. As cartas-convite foram encaminhadas por via postal por FURNAS para as partes interessadas listadas abaixo:

25 Publicado 02 de dezembro de 2003, decretado a partir de 07 de julho de 1999.

Page 42: Documento de concepção do projeto (MDL DCP)

DOCUMENTO DE CONCEPÇÃO DO PROJETO (MDL DCP) - Versã o 03

MDL – Conselho Executivo página 42

Entidade Responsável Endereço Número Bairro CEP Cidade Estado

Fórum Brasileiro de ONGs e

Movimentos Sociais para o Meio

Ambiente e Desenvolvimento

Sec. Exec.

Temístocles Marcelo

Scs - Quadra 08 - Bloco

B-50 - Edifício

Venâncio

2000, Sala

105

70333-900 BRASÍLIA DF

Instituto Mineiro de Gestão das

Águas

Cleide Izabel

Pedrosa de Melo

Rodovia Prefeito

Américo Gianetti

s/n° Bairro Serra

Verde Cidade

Administrativa

Prédio Minas

Gerais

31.630-900 Belo Horizonte MG

Ministério Público do Estado de

Minas Gerais

Dr. Alceu José

Torres Marques

Av. Álvares Cabral 1690 Lourdes 30.170-001 Belo Horizonte MG

Ministério Público Federal,

Procuradoria Regional da República

- 1ª região

Dr. Alexandre

Camanho de Assis

SAS quadra 05 bloco E

lote 08

70.070-911 Brasília DF

Secretaria de Estado de Meio

Ambiente e Desenvolvimento

Sustentável de Minas Gerais

José Carlos Carvalho Rodovia Prefeito

Américo Gianetti

s/n° Bairro Serra

Verde Cidade

Administrativa

Prédio Minas

Gerais

31.630-900 Belo Horizonte MG

EPAMIG - Empresa de Pesquisa

Agropecuária de Minas Gerais

Baldonedo Arthur

Napoleão

Avenida José Cândido

da Silveira

1647 Cidade Nova 31170-000 Belo Horizonte MG

Conselho Estadual de Recursos

Hìdricos de Minas Gerais - CERH -

Luiza de Marilacci

Moreira Camargos

Rodovia Prefeito

Américo Gianetti

s/n° Bairro Serra

Verde Cidade

31.630-900 Belo Horizonte MG

Page 43: Documento de concepção do projeto (MDL DCP)

DOCUMENTO DE CONCEPÇÃO DO PROJETO (MDL DCP) - Versã o 03

MDL – Conselho Executivo página 43

Entidade Responsável Endereço Número Bairro CEP Cidade Estado

MG Administrativa

Prédio Minas

Gerais

PMMG – CIA de Polícia Militar de

Meio Ambiente

Capitão Valmir Jose

Fagundes

Av. Jequitinhonha 700 Vera Cruz 30.285-130 Belo Horizonte MG

INEA – Instituto Estadual do

Ambiente

Luiz Firmino

Martins Pereira

Av. Venezuela 110 Praça Mauá 20.081-312 Rio de Janeiro RJ

Ministério Público do Estado do Rio

de Janeiro

Dr. Cláudio Soares

Lopes

Av. Marechal Câmara 370 Centro

20020-080 Rio de Janeiro RJ

Ministério Público Federal,

Procuradoria Regional da República

- 2ª região

Dra.

Cristina Schwansee

Romanó

Rua Uruguaiana, 174 Centro 20.050-092 Rio de Janeiro RJ

Secretaria do Ambiente – Rio de

Janeiro

Marilene de

Oliveira Ramos

Múrias dos Santos

Av. Venezuela 110 - 5º

andar

Centro 20081-312 Rio de Janeiro RJ

Conselho Estadual de Recursos

Hídricos – CERHI-RJ

Luiza Cristina Krau

de Oliveira

Rua São Cristovão 138, sala

216 2º andar

São Cristovão 25565-031 Rio de Janeiro RJ

PMERJ – Batalhão de Polícia

Florestal e de Meio Ambiente

Ten Cel Ivanir

Linhares Fernandes

Filho

Rod. Amaral

Peixoto

KM 9,5 Colubandê 247444-560 São Gonçalo RJ

IBAMA – superintendência em Belo

Horizonte-MG

Alison José

Coutinho

Avenida do Contorno 8.121 Cidade Jardim 30110-120 Belo Horizonte MG

IBAMA – superintendência no Rio Adilson Pinto Gil Praça 15 de Novembro 42 - 8º andar Centro 20010-010 Rio de Janeiro RJ

Page 44: Documento de concepção do projeto (MDL DCP)

DOCUMENTO DE CONCEPÇÃO DO PROJETO (MDL DCP) - Versã o 03

MDL – Conselho Executivo página 44

Entidade Responsável Endereço Número Bairro CEP Cidade Estado

de Janeiro - RJ

MMA - Secretaria de mudanças

climáticas e qualidade ambiental

Branca Bastos

Americano

Esplanada dos

Ministérios

Bloco B, 8º andar 70068-900 Brasília DF

Prefeitura da Cidade do Rio de

Janeiro

Pref. Eduardo Paes Rua Afonso Cavalcanti 455 Cidade Nova 20211-110 Rio de Janeiro RJ

Câmara Municipal do Rio de Janeiro Pres. Jorge Felippe Praça Floriano s/nº Centro 20031-050 Rio de Janeiro RJ

Secretaria Municipal de Meio

Ambiente Rio de Janeiro

Sec. Carlos Alberto

Vieira Muniz

Rua Afonso Cavalcanti 455 / Sl.

1271

Cidade Nova 20211-010 Rio de Janeiro RJ

Secretaria Especial de Ciência e

Tecnologia

Sec. Franklin Dias

Coelho

Praça Pio X 119 4º andar Centro 20.040-020 Rio de Janeiro RJ

Instituto Federal de Educação,

Ciência e Tecnologia do Rio de

Janeiro

Jefferson Robson

Amorim da Silva

Rua Senador Furtado 121 Maracanã 20270-021 Rio de Janeiro RJ

Casa da Ciência Adriana Vicente Rua Lauro

Muller

03 Botafogo 22290-160 Rio de Janeiro RJ

Comitê Brasileiro da Comissão de

Integração Energética Regional

Eduardo Veiga Av. Presidente Vargas 409 - 10º

andar

Centro 20071-003 Rio de Janeiro RJ

Câmara Municipal de São José da

Barra

Pres. Leandro de

Oliveira

Travessa Ari Brasileiro

Castro

242 Centro 37945-000 São José da Barra MG

Prefeitura Municipal de São José da

Barra

Pref. Carlos Luciano

Bazaga

Travessa Ari Brasileiro

Castro

272 Centro 37945-000 São José da Barra MG

Secretaria Municipal de Obras,

Urbanismo e Meio Ambiente

Sec. João Batista

Bueno Sobrinho

Travessa Ari Brasileiro

Castro

272 Centro 37945-000 São José da Barra MG

Page 45: Documento de concepção do projeto (MDL DCP)

DOCUMENTO DE CONCEPÇÃO DO PROJETO (MDL DCP) - Versã o 03

MDL – Conselho Executivo página 45

Entidade Responsável Endereço Número Bairro CEP Cidade Estado

Conselho de Defesa do Meio

Ambiente – CODEMA

Carlos Antônio

Teixeira Júnior

Travessa Ari Brasileiro

Castro

272 Centro 37945-000 São José da Barra MG

Associação de moradores do bairro

de FURNAS

Vagner de Olieveira

Soares

Rua Carmo do Rio

Claro

17 Furnas 37945-000 São José da Barra MG

Associação dos Municípios do Lago

de FURNAS - ALAGO

Nelson Alves Lara Rua Juscelino Barbosa 816 Centro 37130-000 Alfenas MG

Sindicato dos Eletricitários de

FURNAS e DME

Miguel Ângelo de

Melo Faria

Av Arouca 660, Sala

412

Centro 37900-152 Passos MG

Prefeitura de São João Batista do

Glória

Pref. José Heitor de

Oliveira

Praça Belo Horizonte 22 Centro 37920-970 São João Batista

do Glória

MG

Prefeitura de Alpinópolis Pref. Edson Luiz

Rezende Reis

Praça Cônego Vicente

Bianchi

107 Centro 37940-000 Alpinópolis MG

Prefeitura de Delfinópolis Pref. José Geraldo

Franco Martins

Praça Manoel Leite

Lemos

599 Centro 37910-000 Delfinópolis MG

Prefeitura Municipal de Ibiraci Pref. Ismael Silva

Cândido

Rua Seis de Abril 912 Centro 37990-000 Ibiraci MG

Câmara Municipal de Ibiraci Pres. Francisco

Norinho Filho

Av maria jose da cunha 174 Centro 37990-000 Ibiraci MG

Departamento de Agropecuária,

Abastecimento e Meio Ambiente

André Correia Silva Av. Maria José da

Cunha

s/nº Centro 37990-000 Ibiraci MG

Sindicato dos Trabalhadores Rurais Eliana dos Santos Rua Cel. Jose Jacinto 32 Rosário 37990-000 Ibiraci MG

PROBRIG (Protetores da Bacia do José Limonti Júnior Praça Raul Soares 13 Centro 37990-000 Ibiraci MG

Page 46: Documento de concepção do projeto (MDL DCP)

DOCUMENTO DE CONCEPÇÃO DO PROJETO (MDL DCP) - Versã o 03

MDL – Conselho Executivo página 46

Entidade Responsável Endereço Número Bairro CEP Cidade Estado

Rio Grande)

Prefeitura Municipal de Itutinga Pres. Fabiano

Ribeiro do Vale

Rua Gabriel Leite 45 Centro 36390-970 Itutinga MG

Câmara Municipal de Itutinga

Pres. Edival Teófilo

Silva

Av. Presidente

Tancredo de Almeida

Neves

120 Centro 36390-000 Itutinga MG

Secretaria Municipal de Agricultura Sec. Cláudio Heitor Rua Antenor Augusto 40, sala 11B Centro 36390-970 Itutinga MG

Secretaria Municipal de Urbanismo

e Meio Ambiente

Sec. Silvio Cássio

Rezende Leite

Rua Antenor Augusto 40, sala 11B Centro 36390-970 Itutinga MG

Comitê de Bacia do Alto Rio

Grande

Marise de Barros Praça Nossa Senhora de

Nazaré

s/n° 36370-970 Nazareno MG

Tabela 18. Lista de atores locais.

Page 47: Documento de concepção do projeto (MDL DCP)

DOCUMENTO DE CONCEPÇÃO DO PROJETO (MDL-DCP) - Versã o 03

Conselho Executivo do MDL página 47

E.2. Resumo dos comentários recebidos:

Até o presente momento, nenhum comentário foi recebido.

E.3. Relatório sobre como a devida consideração foi dada aos comentários recebidos:

Não aplicável, já que nenhum comentário foi recebido.

Page 48: Documento de concepção do projeto (MDL DCP)

DOCUMENTO DE CONCEPÇÃO DO PROJETO (MDL-DCP) - Versã o 03

Conselho Executivo do MDL página 48

Anexo 1

INFORMAÇÕES PARA CONTATOS DOS PARTICIPANTES DA ATIV IDADE DO PROJETO

Organização: FURNAS Centrais Elétricas S.A.

Rua/ Bairro: Rua Real Grandeza, 219 Botafogo

Cidade: Rio de Janeiro

Estado/Região: Rio de Janeiro/ Sudeste

CEP: 22283-900 País: Brasil

Telefone: +55 (21) 2528.2890 e 2528.4609

FAX: +55 (21) 2528.5113 e 2528.2663

E-mail: [email protected] / [email protected]

Site: www.furnas.com.br

Representado por: Georgia Penna de Araujo / André Carlos Prates Cimbleris

Título: Engenheira Civil / Gerente de Assessoria

Saudação: Sra. / Sr.

Sobrenome: Araujo / Cimbleris

Nome do meio: Penna de / Prates

Nome: Georgia / André

Departamento: Departamento de Engenharia Ambiental – DEA.E / Divisão de Meio Ambiente Natural – DNAT.E/Assessoria de Políticas e Estudos Ambientais APE.E

Organização: Cantor CO2e Brasil Consultoria Comercialização de Commodities Ambientais LTDA

Rua/ Bairro: Rua Borges Lagoa, 1065 cjto 146 / Vila Clementino

Cidade: São Paulo

Estado/Região: São Paulo / Sudeste

CEP: 04038-032 País: Brasil

Telefone: +55 (11) 5083.3252

Fax: +55 (11) 5083.8442

E-mail: [email protected]

Site: http://cantorco2e.com/

Representado por: Divaldo Rezende

Título: Engenheiro Agrônomo

Saudação: Sr.

Sobrenome: Rezende

Nome: Divaldo

Departamento: Diretoria Geral

Page 49: Documento de concepção do projeto (MDL DCP)

DOCUMENTO DE CONCEPÇÃO DO PROJETO (MDL-DCP) - Versã o 03

Conselho Executivo do MDL página 49

Anexo 2

INFORMAÇÕES SOBRE FINANCIAMENTO PÚBLICO

Não há financiamento público de países do Anexo 1 para este projeto.

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DOCUMENTO DE CONCEPÇÃO DO PROJETO (MDL-DCP) - Versã o 03

Conselho Executivo do MDL página 50

Anexo 3

INFORMAÇÕES DA LINHA DE BASE

Ano 2003 2004 2005

Número de disjuntores modelo GE-ATB em operação

1426 14 14

Consumo total de gás SF6 nos disjuntores GE-ATB (kg SF6)

2448 2772 2160

Consumo de gás SF6 por disjuntor (kg SF6/disjuntor)

175 198 154

Determinação da Linha de base

Menor consumo anual de gás SF6 no período de 2003 a 2005

Consumo total de gás SF6 (kg SF6) 2.160 (2005)

Consumo por disjuntor (kg SF6/disjuntor) 154,29

26 Dos quais apenas 12 estão incluídos na atividade de projeto.

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DOCUMENTO DE CONCEPÇÃO DO PROJETO (MDL-DCP) - Versã o 03

Conselho Executivo do MDL página 51

Anexo 4

INFORMAÇÕES SOBRE O MONITORAMENTO

O plano de monitoramento é baseado na abordagem de balanço de massa provido pelo documento 2006 IPCC Guidelines for National Greenhouse Gas Inventories, Volume 03, Capítulo 08, utilizando o Tier 03.

FURNAS irá documentar as alterações nos inventários de SF6 para o ano de linha de base, fato que irá determinar o uso deste gás para recargas decorrentes de vazamentos durante a operação e manutenção. A redução na demanda por SF6, identificada a partir dos dados informados no inventário, será utilizada para calcular a redução das emissões. Os seguintes passos serão seguidos para estimar a necessidade anual de SF6, e conseqüentemente suas emissões.

- Estimar a redução líquida da quantidade de SF6 no inventário anual, em relação à linha de base.

- Acrescentar a quantidade adquirida de SF6, incluindo SF6 contido em equipamentos adquiridos.

- Reduzir quaisquer quantidades de SF6 retornado ao fornecedor.

- Incluir quaisquer quantidades de SF6 retornado ao inventário.

- Subtrair quaisquer quantidades de SF6 enviado para reciclagem, vendido, destruído ou retornado ao fornecedor.

- Incluir a capacidade nominal dos equipamentos obsoletos.

- Reduzir a capacidade nominal dos equipamentos novos.

Os dados do inventário serão coletados e atualizados anualmente pela equipe de FURNAS de acordo com a Instrução Técnica específica. Tais dados terão sua qualidade e assertividade revisadas pela equipe de FURNAS. Os dados do inventário serão arquivados para fins de monitoramento em planilhas e arquivos eletrônicos.

Adicionalmente, o Plano de Monitoramento (PM) inclui uma verificação anual de magnitude, como descrito na metodologia AM0035, ou seja, uma análise contínua e detalhada de todos os reparos, reabilitações e reciclagens na atividade de projeto. Para cada atividade desenvolvida, a documentação irá incluir o equipamento envolvido, o tipo de ação e a estimativa da quantidade de SF6 envolvida.