Documento 1

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Escola Nossa Senhora das Dores A Missão (Roland Joffé) Aluna: Viviane Pereira Gomes Série: 8° ano Turno: Tarde (B) Número da chamada: 23

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Escola Nossa Senhora das Dores

A Missão (Roland Joffé)

Aluna: Viviane Pereira Gomes Série: 8° ano

Turno: Tarde (B)

Número da chamada: 23

A história se passa na fronteira entre o Brasil, Uruguai e

Argentina na década 1750, envolvendo o dia-a-dia dos

jesuítas, portugueses e espanhóis. A cima das Cataratas do

Iguaçu, vivia um grupo de Índios Guaranis, cujo trabalhavam

em grupo para sobreviver aos ataques dos portugueses e

espanhóis, que procuravam posse de territórios e

escravizá-los.

Os jesuítas criavam missões com objetivo de catequizar os

índios, para se aproximar, utilizavam a música europeia e

seus demais instrumentos. Havia a missão á cima da

cachoeira, chamada São Carlos, onde havia o padre

Gabriel, que cativou os índios ao tocar o oboé, que

permitiram-no viver e frequentar seu território.

Certo dia, o território foi atacado pelo mercenário e

escravizador Rodrigo Mendoza, que se sustenta

sequestrando nativos e vendendo-os, e padre Gabriel, que

estava presente, o reconheceu.

Ao voltar para casa, Rodrigo Mendoza vê sua noiva

(Carlotta), mas não imagina que ela ama seu irmão (Felipe),

a mais de 6 meses, sabendo do fato, revolta-se e duela a

pedido do irmão, e acaba vencendo. Após perceber a perda

do irmão Felipe, fica com crise de consciência e vai a igreja,

permanecendo lá por 6 meses até a volta do padre Gabriel,

e conversam; o padre propõe uma penitência (carregar

armamentos em uma rede) até chegarem a missão São

Carlos.

Ao chegarem no território, é surpreendido por índios, que

acabam cortando a corda que prendia a rede em suas

costas, pondo "fim" a sua penitência, mas em si, carregar

aquilo não bastava.

"Ainda que eu tenha toda a fé a ponto de mover montanhas,

se não tiver amor, não sou nada e ainda que distribua os

meus bens nos sustentos dos pobres e entregue meu corpo

para ser queimado, se não tiver amor, nada disso me

aprova [...]"

Foram caçar a procura de alimento, os índios ofereceram

a Mendonza a chance de matar o porco, mas se recusa.

Ao contrário, cozinhou-o mas exagerou um pouco nos

temperos. Após conversar com padre Gabriel, que lhe dá

uma bíblia, aceita as ordens dele, e tornar-se um jesuíta

ajudando os outros padres na missão.

Logo após, é feito uma reunião diante da Eminência

(Altamirano), que estava em jogo defender a missão São

Carlos ou tomarem posse. Mas como era defendida pela

lei espanhola (Tratado de Madrid), que repartia as terras

da América do Sul, nada foi decidido.

Don Cabeza queria que o território dos Guaranis fossem

tomados pelos portugueses, porquê era o único refúgio

que eles possuíam, e assim, poderiam tomar posse.

A Eminência foi a seguinte com os jesuítas (incluindo

Gabriel e Rodrigo) nas missões, para tirar melhores

conclusões, e que não fosse nada injusto. Se surpreende

com o crescimento e modo de sobrevivência dos

Guaranis. Mas a cada dia ficava sob pressão de Cabeza

e o governador Português, Don Hontar.

Na missão, Altamirano instrui aos Guaranis e jesuítas que

eles devem sair. Mas os Guaranis se revoltam e avisam

que iriam atacar. Padre Gabriel acredita que a violência é

um crime contra Deus, e recusa-se a participar; Mendoza,

no entanto, decide romper seus votos para defender

militarmente a missão. Contra a vontade de Gabriel, ele

ensina os nativos a arte Europeia da guerra e ergue a

espada que um dos guaranis encontrou onde cortaram a

rede em que carregou armamentos como penitência.

Mendonza juntamente com os Guaranis, ataca onde os

portugueses estavam acampados, e conseguem roubar

armas de fogo, pólvora, sem que os percebam.

Padre Gabriel estava em procissão enquanto os demais

lutavam para manter a missão. O ataque inicia-se as

margens das Cataratas, e penetram até onde estava

Gabriel, pondo fogo nas casas de palha ao redor.

Eles não são páreos para a força militar e Mendonza é

baleado e ferido fatalmente. O jesuíta Fielding se sacrifica,

matando o comandante português, antes que o matassem.

Quando os soldados entram onde a procissão era

celebrada, atiram contra todos, e acaba acertando padre

Gabriel, que carregava um ostensório com o Santíssimo

Sacramento. Depois que o Padre é baleado, uma criança

pega o Santíssimo Sacramento e leva a procissão. Apenas

um punhado foge para a selva.

Numa troca final entre o Cardeal Altamirano e Don Hontar,

Hontar relava que: "Temos que trabalhar no mundo; o

mundo é assim". Altamirano, inevitavelmente, responde:

"Não, assim fizemos o mundo. Assim, fiz isso".

Dias depois, uma canoa de crianças volta a cena do

massacre da missão e salva alguns pertences. Eles partiram

no rio, indo mais fundo na selva, com o pensamento de que

os eventos permanecerão em suas memórias. Um título final

declara que muitos sacerdotes continuarem a lutar pelos

direitos dos povos indígenas.