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1 1. INTRODUÇÃO O estágio supervisionado consiste em atividade curricular exigida à conclusão do curso de graduação em Engenharia Agrícola. Tem como objetivo atribuir experiência ao aluno em áreas de atuação da carreira bem como experimentar suas habilidades no mercado de trabalho no qual ele, em breve, será inserido. O programa de estágio possibilita orientação por parte da instituição e iniciativa promotora constituindo uma inestimável oportunidade do aluno aplicar e incorporar novos conhecimentos. Realizado na área de ambiência, o conteúdo desenvolvido no estágio aborda aspectos de conservação de matérias primas alimentícias, pelo evento em que se inseriu a estagiária. A proposta de Estudo do Efeito dos Climatizadores fabricados pela empresa sobre alimentos processados, manipulados e armazenados parte de uma iniciativa da empresa que através de um convênio firmado com a Fundação de Apoio a Pesquisa da Universidade Rural - FAPUR e possibilita ao estudante aplicação de conhecimentos adquiridos em disciplinas cursadas, transformando-os em vivência. O plano de atividades para avaliação dos produtos e seus efeitos baseia-se em Informe Técnico publicado pela Agencia Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA. O Informe Técnico nº. 31, de 30 de julho de 2007 tem como assunto esclarecimentos sobre a utilização de climatizadores (sistema de aspersão) em áreas de manipulação, armazenamento e comercialização de alimentos. Isso oportunamente insere o estudante de Engenharia Agrícola em numa proposta que envolve áreas de abrangência de sua carreira: construções, ambiência e estudos em psicrometria realizados nas disciplinas pré- processamento e armazenamento de produtos agrícolas. No período, foram realizadas atividades de elaboração do projeto de estudo, gerenciamento e monitoramento do sistema de climatização, apoio a área comercial, coleta e processamento de informações, aula demonstrativa e confecção de relatório técnico e científico para os devidos fins.

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1. INTRODUÇÃO

O estágio supervisionado consiste em atividade curricular exigida à

conclusão do curso de graduação em Engenharia Agrícola. Tem como objetivo

atribuir experiência ao aluno em áreas de atuação da carreira bem como

experimentar suas habilidades no mercado de trabalho no qual ele, em breve, será

inserido.

O programa de estágio possibilita orientação por parte da instituição e

iniciativa promotora constituindo uma inestimável oportunidade do aluno aplicar e

incorporar novos conhecimentos.

Realizado na área de ambiência, o conteúdo desenvolvido no estágio

aborda aspectos de conservação de matérias primas alimentícias, pelo evento em

que se inseriu a estagiária.

A proposta de Estudo do Efeito dos Climatizadores fabricados pela empresa

sobre alimentos processados, manipulados e armazenados parte de uma iniciativa

da empresa que através de um convênio firmado com a Fundação de Apoio a

Pesquisa da Universidade Rural - FAPUR e possibilita ao estudante aplicação de

conhecimentos adquiridos em disciplinas cursadas, transformando-os em vivência.

O plano de atividades para avaliação dos produtos e seus efeitos baseia-se

em Informe Técnico publicado pela Agencia Nacional de Vigilância Sanitária –

ANVISA. O Informe Técnico nº. 31, de 30 de julho de 2007 tem como assunto

esclarecimentos sobre a utilização de climatizadores (sistema de aspersão) em

áreas de manipulação, armazenamento e comercialização de alimentos.

Isso oportunamente insere o estudante de Engenharia Agrícola em numa

proposta que envolve áreas de abrangência de sua carreira: construções,

ambiência e estudos em psicrometria realizados nas disciplinas pré-

processamento e armazenamento de produtos agrícolas.

No período, foram realizadas atividades de elaboração do projeto de

estudo, gerenciamento e monitoramento do sistema de climatização, apoio a área

comercial, coleta e processamento de informações, aula demonstrativa e

confecção de relatório técnico e científico para os devidos fins.

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Parte das atividades eram desenvolvidas na matriz da Empresa, no

Escritório da Unidade Fabril, Setor de Produção e parte no labóratório do Instituto

de Tecnologia da Universidade. Em ambas as localidades foram compostos

experimentos.

2. OBJETIVOS DO ESTÁGIO

Possibilitar ao estagiário aplicar conhcimentos práticos e teóricos adquiridos

ao longo da graduação;

Imprimir experiência em áreas de abrangência da carreira de Engenharia

Agrícola;

Atribuir responsabilidades ao estagiário similares às exigências do mercado

de trabalho.

3. A EMPRESA

3.1. A História da Empresa

A Tecnoflash Ltda. é uma empresa especializada na execução de projetos

e obras de Climatização desde 1997. Há mais de 10 anos trabalha exclusivamente

com climatização de princípio evaporativo, e hoje é a líder no mercado de

ventilação associada a microaspersão.

3.2. Apresentação da Empresa

Tem como sócios o Sr. Renato Dalla Fina, Luca Dalla Fina e Bruno Dalla

Fina em duas Diretorias no Estado Rio de Janeiro, uma no Rio de Janeiro e outra

em Itatiaia, onde é sediada a unidade fabril. Possui representantes espalhados em

todo território nacional e duas bases comerciais uma em Goiania – GO que cobre

o Norte Nordeste e Sul do país e outra em São Paulo - SP que cobre o Sudeste,

São Paulo, Rio de Janeiro e Espirito Santo.

3.3. Localização Geográfica

Matriz :Rodovia Rubens T. Mader, 945, sala 82, Itatiaia – RJ

Diretoria: Rua Ingaí 53, Penha, Rio de Janeiro – RJ

3.4. Objetivos da Empresa

Figura 1 - Logotipo Tecnoflash

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Promover o controle ambiental através de sistemas de climatização

adaptáveis à proposta do cliente.

Oferecer produtos inovadores, com qualidade, a um menor custo no prazo

negociado.

3.5. Planejamento

A empresa elabora projetos de climatização de diversas áreas, faz suas

instalações e realiza serviços de manutenção. Para essas atividades, de acordo

com a localidade a ser atendida, a diretoria aciona técnicos e compõe equipes

Em estações de clima quente há uma intensificação da quantidade de

solicitações à empresa, é quando a demanda de produção e instalação cresce.

Consequentemente a demanda de peças, à transportadora e a agilidade dos

técnicos designados ao serviço também aumenta, nessa fase a empresa tem todo

o aparado de alternativas à otimização do serviço como por exemplo técnicos em

diversas localidades.

O suporte à empresa nessas estações é dado pelo suprimento de peças

prévio ao almoxarifado, à execução de todos os serviços anteriormente solicitados

a fim de não deixar pendências e até manutenções prévias à estação em que o

sistema é mais exigido, evitando maiores transtornos ao cliente.

3.6. Como a Produção apóia a Empresa

A produção da Tecnoflash é a principal engrenagem ao ‘processo de

climatização de ambientes’ como um todo, está sempre atenta a qualidade do

produto, cumprimento dos prazos estabelecidos na hora da venda.

A partir desse princípio as atividades de instalação dos sistemas garantem

sucesso e satisfação do contratante ou cliente.

3.7. Produtos

São soluções propostas pela empresa:

3.7.1. Ventilação com microaspersão

São ventiladores equipados com bicos

microaspersores.

A partir da pressão gerada pela bomba para

Figura 2 - Turboflash

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inserção da água no ambiente cria névoa capaz trocar calor com o ar passando do

estado líquido para vapor. O excesso de umidade é removido do ambiente pelo

movimento de ar provocado pelo ventilador.

Turboflash 14”Amplamente utilizados em áreas comerciais e igrejas.

Aplica uma vazão de 80 m3.min-1, utiliza uma potência de ¼ hp, atinge 15 m com

a ventilação, cobre uma área de 150 m2 com ventiladores espaçados entre si em

10 m. Caso para instalação utilize-se o oscilador o espaçamento torna-se 16 m.

Turboflash 18”Recomendado para áreas comerciais que necessitem de

boa circulação ou áreas semi-industriais como oficinas. Aplica uma vazão de 110

m3.min-1, utiliza uma potência de 1/2 hp, atinge 25 m com a ventilação, área

coberta de 375 m2 e ventiladores espaçados entre si em 15 m. com a utilização do

oscilador o espaçamento torna-se 28 m.

Turboflash 22”Geralmente utilizados em áreas industriais. Aplicam uma

vazão de 230 m3.min-1, utilizam uma potência de 1/2 hp, atingem 36 m com a

ventilação, cobre uma área de 828 m2. Ventiladores espaçados entre si em 23 m,

empregando o oscilador 40 m.

3.7.1.1. Componentes do Sistema

Módulos de alta pressão

Os módulos de alta pressão são responsáveis por gerar a pressão ao

funcionamento do sistema. São fabricados a partir de bombas industriais italianas,

e de motores Siemens.

Microaspersores

Com orifícios de 0,2 mm, os bicos de microaspersão produzem as

microgotículas de água sem permitir a formação de pingos.

Ventiladores

Os ventiladores possuem design exclusivo, além de cores, dimensões e

potência personalizáveis para o tamanho do empreendimento. Fabricados em

polietileno rotomoldado, por ser um material que não sofre a ação da ferrugem,

não apresenta problemas com ressecamento e quebra, leve e de fácil instalação.

Painel de controle digital

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Todo o controle do sistema é realizado digitalmente, através de Timer, com

Umidostato e /ouTermostato reunidos em um painel para mais fácil utilização.

Sistema de gerenciamento Remoto

O sistema pode ter parâmetros controlados através de um ou mais

computadores, que indicam acionamento do sistema de aspersão através da

leitura de atá 208 sensores instalados no ambiente a ser climatiado.

Ilustração Sistema de Climatização em funcionamento

Figura 3 – Sistema Turboflash e componentes

Figura 4– Sistema Turboflash em funcionamento

3.7.2. Ventilação com centrifugação

Trata-se de um Ventilador Climatizador individual e

independente, com abastecimento feito através de um

reservatório próprio.Figura 5 - Spinflash

Bicos microaspersores

Filtro de água

Módulo de alta pressão

Ventilador

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O funcionamento do Spinflash utiliza uma técnica simples e eficaz para

realizar a microaspersão. Para se criar as micro-gotículas (névoa), a água é

centrifugada em alta velocidade, através de um disco central no ventilador. A

microaspersão acontece no momento do impacto da água centrifugada contra

uma carenagem frisada, próxima ao disco central.

O volume de água aspergido pode ser regulado; e inclusive fechado,

quando atua somente como ventilador.

Spinflash

O Spinflash distribui uma névoa fina até 10 metros sem molhar o chão, e

não requer manutenção, é um produto do tipo plug and play, bastando, para seu

funcionamento, que seja disponibilizado um ponto de eletricidade (220V

monofásico ou 110V) e uma saída de água (com vazão média de 3L.min-1). Não

requer bombas de alta pressão ou redes de ar comprimido para funcionar. A

conecção pode ser feita a uma torneira e a uma tomada elétrica comum.

São comercializados, inicialmente, dois modelos – 18 e 22 polegadas. Cada

unidade podendo atender 120 m2 ou 170 m2, respectivamente.

3.7.2.1. Características principais

Produzido para suportar ambientes externos, possui grades metálicas com

pintura eletrostática e corpo em polietileno rotomoldado. É necessária á instalação

apenas de uma torneira e uma tomada. É fixado a altura mínima de três metros e

meio, sem a necessidade de lavar bicos aspersores ou filtros de água para trocar.

O consumo de energia é inferior a 370W. Ainda pode ser equipado com o

oscilador, que maximiza a cobertura de cada climatizador

3.7.2.2. Características Técnicas

Capacidade do Reservatório interno d’água – 08 litros modelo de 18’’ e 13

litros modelo 22’’.

Vazão Média do equipamento em funcionamento típico – 15 L.h-1.

Capacidade máxima de vazão de 50 L.h-1.

Rotação da hélice e do Disco central – 3.450 rpm.

Deslocamento de ar de 6.000m3.h-1 para o 18’’ e 8.000m3.h-1 para o de 22’’

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Requere disponibilidade de 110V ou 220V monofásico.

Possui uma bomba elétrica com sensor de nível e solenóide de entrada.

Possui uma regulagem da vazão d’água embutida no lado externo do corpo

do ventilador, de fácil acesso.

Duas grades de proteção – dianteira e traseira.

Acionamento do ventilador através de uma caixa de comando on/off, fixada

na parede, com disjuntor para proteger de sobrecargas na rede elétrica.

3.8. Sistemas

3.8.1. Linha Suspensa / Passiva (Microaspersão)

São linhas de aspersores suspensas que fazem o controle de umidade de

acordo com a indicação de umidostatos. Muito empregadas em armazenagem de

café.

O Sistema de Microaspersão é capaz de reduzir até 12o C da temperatura

em ambientes. Ao entrar em contato com o ar ocorre evaporação das micro

gotículas de água retirando o calor do ambiente as, isso se dá sem aderência ou

gotejamentos indesejáveis.

3.8.2. Exaustão / Insuflamento. (Troca de ar mecânica)

Um fluxo contínuo de ar é fundamental para eliminar o ar viciado e quente

do local e equalizar as condições de temperatura e umidade com o ambiente

externo. Essa tarefa é realizada através de técnicas de insuflamento e exaustão e,

também, com os ventiladores Turboflash.

3.9. Aplicações

Diferentes segmentos adotam as vantagens dos sistemas como: a indústria

que obtém melhores resultados com aumento da produtividade de operários pela

retirada de calor excessivo e redução de custos com arrefecimento. Além de

possibilitar a climatização de áreas onde o ar-condicionado é inviável, o sistema

reduz o nível de partículas suspensas sem interferência sobre a vida útil do

maquinário.

Em eventos a Tecnoflash oferece a opção de aluguel do sistema, assim

como todo o suporte e assistência técnica necessária. Para cada evento, é

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desenvolvido um projeto, de acordo com as necessidades identificadas pela

equipe técnica.

No segmento de comércio, verifica-se que o sistema é uma excelente

alternativa para o conforto de funcionários e, principalmente, consumidores,

comprovando que o tempo de permanência dos clientes nos estabelecimentos

aumenta sensivelmente após o instalarem.

Os empresários do setor agrícola reconhecem o sistema como um grande

aliado em seus negócios. As vantagens apontadas vão desde a redução do

número de moscas e insetos voadores nos locais onde o sistema atua, até a

constatação real do aumento da produtividade. Donos de granjas e criadores de

gado comprovaram, em diversos casos, que os animais atingiram o peso ideal

para o abate mais rapidamente, consumindo a mesma quantidade de ração. A

otimização do fator de conversão alimentar é fato comprovado nas experiências

com climatizadores. (TEIXEIRA, et al., 2004).

Em geral, em locais de concentrações populares como igrejas, ginásios,

galpões, casas noturnas e centros de convenções a solução é adotada pela

agilidade de instalação do sistema, praticidade no manejo e versatilidade. As

concentrações apresentam características de ambientes distintos em sua

proposta, mas muito parecidos nas necessidades apresentadas: áreas com

grande concentração de pessoas e acúmulo de calor. A climatização por efeito

evaporativo demonstrou ser uma ótima alternativa, apresentando uma solução que

proporciona conforto, diminuição de custos, requinte, além da possibilidade de

instalação em áreas abertas.

3.10. Instalações (Projeto e Instalação)

Para cada cliente é elaborado um projeto exclusivo de acordo com a

dimensão do ambiente e a atividade realizada.

A empresa está inscritas no CREA e é capacitada a emitir Atestado de

Responsabilidade Técnica – ART – através de engenheiros especializados.

Oferece a seus clientes condições especiais de pagamento através de

financiamento próprio e a possibilidade de financiamento de seu projeto através de

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Financiamento via Cartão BNDES ou através do Programa de Eficiência

Energética do Banco do Brasil.

E oferece garantia de um ano em todos os componentes do sistema em

caso de defeitos de fabricação e de montagem. A garantia é vinculada a execução

das manutenções preventivas conforme instruções técnicas fornecidas na entrega

do equipamento. Caso seja de interesse do cliente a Tecnoflash pode firmar um

contrato de manutenção preventiva.

3.11. Processo de Projeto dos Produtos

Sempre preocupada com as necessidades do mercado, a empresa procura

desenvolver produtos que as atendam. Essas oportunidades são identificadas

através pesquisas.

Os produtos são idealizados pelos próprios donos, desenvolvidos e

jutamente com o gerente de produção, montados e testados em ambiente na

matriz.

Projetado o modelo, são feitos produtos piloto e testados exaustivamente

antes de serem disponibilizados para comercialização.

3.12. Fotos de produtos

3.13. Ciclo de Pedido

Os pedidos são feitos aos vendedores e enviado para sua respectiva

Figura 8 – Turboflash InstaladoFigura 7 – Produtos Instalado e Embalados

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diretoria regional para analise prévia, em seguida é encaminhado para a fábrica

para produção do pedido.

3.14. Processo de Fabricação

A grade dos ventiladores e os suportes são confeccionados e pintados na

própria unidade com tamanho e cor referente ao modelo a ser produzido.

A capa, a hélice, a moto-bomba, os acessórios elétricos e hidráulicos são

comprados e alocados a medida que cada é produzido.

Em seqüência situam-se o almoxarifado, o escritório da unidade fabril, o

pátio onde são colocados os produtos prontos e embalados, o setor de solda e a

sala de montagem.

Todo material produzido é referente aos pedidos feitos por representantes.

3.15. A Organização do Trabalho

A Tecnoflash trabalha respeitando a hierarquia do organograma da

empresa, mas tem portas abertas a todos os níveis da empresa para que todos

possam expor suas idéias, e assuntos que acharem necessários. Todos são

ouvidos com muito carinho e respeito. A relação com os companheiros de trabalho

é de parceria e confiabilidade.

3.16. Capacidade Produtiva

Por ser uma empresa flexível é capaz de se adaptar muito rápido as

variações de produção tanto para mais como para menos.

É mantido um quadro funcionários chave muito bem treinados que tem uma

capacidade de treinar novos colaboradores. Esse tempo resposta é muito curto

pois os processos são leves e de fácil assimilação. Basicamente esse quadro é

composto por 38 funcionários.

3.17. Flexibilidade x Sazonalidade

A linha de produtos abrange todas as possibilidades apresentadas pelo

público atendido, com eles o conceito em sistema de climatização pode ser

aplicado tanto em ambientes fechados como abertos; em grandes ou pequenas

áreas.

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Como nosso produto é sazonal há uma busca continua de novos mercados

que cubram as baixas em determinado seguimento. Já há algum tempo expandem

o os mercados para fora do Brasil. Através de parcerias com representantes em

outros países ou vendas diretas.

3.18. Sistema de Planejamento e Controle

Através do controle de material, que indica as maiores demandas, procuram

sempre identificar necessidades, assim em reuniões focadas no assunto são

traçadas as estratégias futuras. Esse sistema é monitorado constantemente, a

Empresa conta com colaborador especializado que identifica quaisquer variações

no controle seja ela positiva ou negativa.

Com referência a flutuação do mercado, os fornecedores têm uma rápida

capacidade de atender as variações de pedidos, são parceiros no negocio.

3.19. Controle de Qualidade do Produto

Todo material que produzido é vistoriado em suas diversas fases no

processo produtivo, para que não haja impactos aos clientes os produtos são

testados antes de serem estregues.

3.20. Controle de Qualidade do Processo

Todos os produtos só saem da fábrica após certificação de que atendam as

características solicitadas pelo cliente. O material constante no pedido é conferido

com o expedido.

3.21. Sistema de Melhorias Continuas

Observa-se uma grande preocupação com a qualidade do produto e

satisfação do cliente. Nesse sentido, sempre que peças de maior resistência e

durabilidade não significarem impactos desfavoráveis na contabilidade da

empresa elas são adotadas.

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4. PROJETO DE ESTUDO DO EFEITO DOS CLIMATIZADORES SOBRE

MATÉRIAS ALIMENTÍCIAS

Em ambientes em que se manipule e/ou se trabalhe com matérias

alimentícias, o conhecimento dos parâmetros psicrométricos do ar e seus efeitos,

torna-se imprescindível. Os sistemas redutores de temperatura pelo processo

evaporativo de gotículas de água, representam uma alternativa de baixo custo de

instalação e operacional para a manutenção do ambiente sob condições

favoráveis a permanência e realização de atividades, porém apesar dos efeitos

benéficos da sua utilização, são necessários estudos relativos à sua influência

sobre a conservação de produtos alimentícios.

O Projeto prevê, de acordo com o Plano de Trabalho proposto na

assinatura do Convênio, exposto em resumo no Quadro 1, abaixo:

01. Estudo do potencial de redução de temperatura por efeito evaporativo

02. Avaliação de condições psicrométricas em atmosfera modificada

03. Avaliação do comportamento dos alimentos (higroscopicidade, histerese)

04. Avaliação do comportamento dos produtos embalados e embalagens

05. Avaliação da densidade de sujidade em suspensão no ar

06. Estudo sobre o comportamento de deposição de poeiras

07. Avaliação da alteração de características organolépticas

08. Avaliação do estádio de conservação dos alimentos (composição)

09. Estudo do desenvolvimento microbiológico nos produtos manipulados e armazenados no ambiente

4.1. Objetivos

Caracterizar as condições de funcionamento do sistema no experimento

composto para estudos

Determinar a variação dos parâmetros psicrométricos do ar em ambientes

climatizados com referência aos do ambiente externo.

Avaliar o efeito dos climatizadores sob o aspecto de condensação de

vapores.

4.1.1. Objetivos Específicos

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Avaliar as intermitências de acionamento do SRAE por micro aspersão em

ambiente fechado, utilizando parâmetros de conforto térmico;

Avaliar a resposta ambiental ao sistema e o atendimento aos requisitos de

exaustão;

Avaliar a possibilidade de interação dos alimentos in natura e processados

com o ambiente a partir da alteração das características psicrométricas

provocadas pela aspersão de água;

Avaliar o efeito do acondicionamento de alimentos em raio de ação do

SRAE por micro aspersão.

No entanto, apesar de o período acordado para conclusão dos estudos ser

de um ano, o estágio concentra se na fase um do projeto, em suas etapas um e

dois.

4.2. Etapa 1 Estudo das Características Psicrométricas do Ambiente

Climatizado

4.2.1. Fase 1 - Avaliação do Potencial de Resfriamento

Estudo do potencial de redução de temperatura por efeito evaporativo é

importande para identificação das reais condições impostas ao funcionamento do

sistema no experimento.

Dependendo das condições a que é submetido o sistema, ele apresenta

uma eficiência de resfriamento. Com base em seu princípio de funcionento

existem fatores que não só revelam condições desfavoráveis como até

inviabilidade de implantação.

Com vistas a verificação das condições do ambiente em que foi instalado o

sistema para o estudo de seus efeitos, propôs-se a análise de sua resposta a

diversas ciscunstâncias experimentais provocadas.

4.2.2. Fase 2 - Variação de Umidade Absoluta em Abiente

Climatizado

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A variação de parâmetros psicrométricos indica as interações ocorridas no

ambiente de estudo. Ao se abordar o funcionamento do sistema sob o aspecto da

condensação de vapores é necessário monitorar as condições psicrométricas do

ambiente para de acordo com os resultados obtidos concluir sobre essas

interações.

5. Referencial Teórico

O controle ambiental surge como uma importante necessidade dos dias de

hoje, possibilitando o homem ocupar ambientes protegidos para realização de

atividades com matérias primas e produtos. Em alguns ambientes de produção ou

industrialização as condições se tornam adversas à permanência do homem por

excesso de calor. Dessa necessidade desenvolveram-se a tecnologia de redução

da temperatura de ambientes pelo efeito evaporativo de micro gotículas de água.

A tecnologia utiliza ventiladores equipados com sistema de micro aspersão

acionada através da indicação de sensores de temperatura. Empregada em

diversos ambientes, com vantagem sobre sistemas de ar condicionado por sua

inviabilidade ou pela desumidificação do ar provocada. O efeito dos climatizadores

sobre alimentos dispostos em ambientes de operações ainda é uma lacuna, visto

que o resfriamento é favorável, o melhor efeito será possível com o estudo de

adequação dos parâmetros de funcionamento.

O sistema de ventilação promove a dispersão das gotículas aspergidas

para abrangência de todo o ambiente além da troca de volumes de ar necessária

à inocuidade do ambiente. A dispersão ocorre desde que não haja impedimento

físico à exaustão ou obstáculos. Ao se instalar um sistema de climatização

observa-se uma altura mínima de três metros e meio de pé direito da edificação

como limitação, de modo geral, ao funcionamento adequado do sistema

(Especificações técnicas – Tecnoflash, 2008).

Conforme a legislação sanitária que discorre sobre o controle da umidade e

condensação de vapores, a norma Codex - Recommended International Code of

Practice General Principles of Food Hygiene-CAC/RCP 1-1969, Rev. 4-20031, cita

que a ventilação mecânica ou natural deve ser fornecida, quando necessário,

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visando, entre outros, o controle da umidade para garantir a segurança do

alimento.

O sistema de Ventilação com Microaspersão promove a troca de volumes

de ar mínima de 80 m3.min-1 e controle da umidade relativa com bloqueio de

acionamento ao atingir um valor máximo definido. Considerando uma velocidade

de ar constante e um ambiente de dimensões tais que se promovam o número de

trocas mínimo diária o sistema passa a ser constituído de mais de um ventilador

(Especificações técnicas – Tecnoflash, 2008).

A automação do sistema possibilita o controle dos padrões de umidade

relativa máxima, acima da qual não é inserida água no ambiente, a temperatura

mínima, acima da qual a micro aspersão é acionada. Ainda o funcionamento é

controlado em respeito ao limite de histerese de umidade e de temperatura, onde

mesmo os fatores umidade máxima e temperatura de acionamento indicam que

haja emissão antes de alcançar o limite de histerese entre o parâmetro medido a

tempo real e o indicado não é acionado o sistema (Sistema de Gerenciamento –

SITRAD, 2008).

Conforto térmico

Quadro 2 – Limites de conforto térmico humano de acordo com a atividade

de trabalho.

Do ponto de vista térmico, à medida que o meio se torna hostil, maiores

serão as exigências de termorregulação. O trabalhador, instintivamente, procura

melhorar seu conforto, o que pode afetar sua atenção durante a atividade

específica que está realizando e favorecer, assim, a distração e as conseqüentes

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perdas de eficiência e segurança no trabalho (Couto, 1995). Conforto térmico,

segundo Rivero (1986), relaciona seis variáveis principais: a atividade, a

vestimenta, a temperatura média radiante, a temperatura, a velocidade e a

umidade do ar.

Resfriamento

O uso do resfriamento através da refrigeração mecânica (ar condicionado)

é limitado pela grande quantidade de calor que deve ser removido de dentro do

ambiente de produção, desumidificação do ar, o capital investido nos

equipamentos, os custos operacionais e os problemas de manutenção (CHURCH

et al., 1981).

O ar não saturado, em contato com a superfície líquida livremente exposta,

promove troca simultânea de calor e da massa. Como a pressão de vapor da água

da superfície é maior que a do ar insaturado, ocorre vaporização de água. O calor

necessário para esta mudança de estado vem do calor sensível sentido no ar e na

água, resultando em um decréscimo da temperatura de ambos. Como a

temperatura da vizinhança imediata da superfície de contato diminui criando um

diferencial de temperatura da mistura vapor-ar, ocorre a transferência de calor.

Uma mudança no meio ambiente resulta, portanto, na mudança de estado da

água e na mudança de temperatura do sistema ar-vapor (Tinôco, 1988; Teixeira,

1995).

A eficiência de aplicação do Sistema de Resfriamento Adiabático

Evaporativo (SRAE) depende da diferença entre as temperaturas de bulbo seco

de bulbo úmido (depressão psicrométrica) de cada região (Whitaker, 1979). Silva

(1998) acredita que a eficiência do SRAE seja maior em climas quentes e secos,

devendo ser tomados os devidos cuidados com diferentes manejos,

principalmente em regiões úmidas.

Segundo Brouk et al. (2001), quando a umidade relativa é superior a 70%, o

potencial de redução de temperatura é inferior a 10% (Retirado de Matarazzo,

2004).

O potencial máximo de diminuição da temperatura do ar por meio de

resfriamento evaporativo em tese seria o relativo à temperatura do ponto de

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orvalho, Considerando-se uma eficiência de 100%, o valor de potencial de

redução da temperatura do ar ambiente, por meio de sistemas de resfriamento

adiabático, seria equivalente à diferença entre a temperatura do ar seco e a

temperatura do ponto de orvalho (CAMPOS, et.al., 2002).

Supondo que há um recipiente fechado de determinado volume, que

contem 1 kg de ar seco a uma pressão, e temperatura, ao injetar uma quantia de

vapor de água na mesma temperatura no recipiente, a pressão atingirá um valor.

Se continuamos adicionando vapor de água no recipiente fechado, a

pressão parcial do vapor de água e a pressão total aumentarão até certo limite. A

pressão parcial da fração do ar seco permanecerá constante, e ao seguir

adicionando mais vapor de água, mantendo a temperatura constante, o excesso

de vapor de água se condensará e será coletado como água liquida nas paredes

do recipiente.

Portanto, quando o sistema não aceita mais vapor de água, diz-se que o ar

se encontra saturado (CAC, 2005). Portanto o incremento na pressão ou a

redução da temperatura produzirão a condensação do vapor da água.

Ventilação

Costa, (2001).cita que, quando a umidade relativa do ar atinge valores

muito altos (indesejáveis) dentro de uma casa de vegetação seja por vapor d'água

produzido pela transpiração, pela evaporação do solo e pelos sistemas de

resfriamento evaporativo., pode ser feita uma remoção por ventilação.

O item 5.3.18 da Portaria nº 326, de 30 de julho de 1997 sobre ventilação

coloca que o estabelecimento deve dispor de uma ventilação adequada de tal

forma a evitar o calor excessivo, a condensação de vapor, o acúmulo de poeira,

com a finalidade de eliminar o ar contaminado. A direção da corrente de ar nunca

deve ir de um local sujo para um limpo. Deve haver abertura a ventilação provida

de sistema de proteção para evitar a entrada de agentes contaminantes.

A ventilação é um meio útil e eficiente de manutenção da qualidade do ar

na impossibilidade do controle das fontes de poluição. (SEELIG,M. F., et. al.,

2004)

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Em Regulamento Técnico de Boas Práticas para Serviços de Alimentação a

Agencia Nacional de Vigiçância Sanitária no item que descreve as Boas Práticas

para Serviços de Alimentação no subitem Edificação, Instalações, Equipamentos,

Móveis e Utensílios dispõe que: a ventilação deve garantir a renovação do ar e a

manutenção do ambiente livre de fungos, gases, fumaça, pós, partículas em

suspensão, condensação de vapores dentre outros que possam comprometer a

qualidade higiênico-sanitária do alimento. O fluxo de ar não deve incidir

diretamente sobre os alimentos (ANVISA, RDC N° 216, DE 15 DE SETEMBRO

DE 2004).

Freqüentemente, o calor é o poluente dominante, daí a utilização para

refrigeração (AIVC, 2003). A quantidade de ventilação necessária depende da

composição de poluentes. Para a determinação da taxa de ventilação, é

necessário estimar-se a taxa de produção dos poluentes conhecidos. A taxa de

ventilação é determinada para cada poluente e o maior valor é utilizado. Ela deve

satisfazer dois critérios: saúde e conforto.

O critério de saúde exige uma taxa suficiente para que a concentração seja

tolerável, considerando os limites de exposição de curto e longo prazo. É

geralmente aplicado a prédios domésticos, comerciais e públicos. O critério de

conforto exige uma taxa suficiente para minimizar os odores e a irritação sensorial,

é aplicado a prédios industriais (SEELIG, et.al. 20--)

Umidade relativa

A umidificação do ar de ambientes internos tem impacto direto ou indireto

sobre seus ocupantes. A alta umidade, condensação ou estimulam o crescimento

de mofos e outros fungos, que podem causar alergia e maus odores. A baixa

umidade causa a sensação de ressecamento e irritação no pele e mucosas na

maioria dos ocupantes.

Normalmente poucos problemas ocorrem onde a umidade relativa situa se

entre 30 e 70% assumindo que nesses lugares não há condensação (BS 5250

,1991, IEA Annex XIV, 1990).

19

Onde ocorre água, como umidificação em sistemas de ventilação existe um

risco de crescimento de fungos e outros microorganismos. Para evitar isso um

projeto adequado, limpeza e manutenção são essenciais.

Indústria Alimentícia

Pressupõe-se que em respeito ao item 5.1 da RDC N° 216 os

estabelecimentos se localizem em zonas isentas de odores indesejáveis, fumaça,

pó e contaminantes e não expostos a inundações, sem perigos de contaminação

de alimentos e agravos à saúde.

Segundo Olson (2005) a poeira de grãos, resíduos orgânicos e inorgânicos

gerados pela movimentação de grãos estão presentes em campos, plantações,

silos para armazenamento de grãos, instalações e equipamentos de transporte,

moinhos, plantas para processamento de alimentos, fornos e padarias. Encontra-

se em concentrações entre 4 e 53 mg.m-3 em vários tipos de operações.

Porém os Requisitos Técnicos Obrigatórios ou Recomendados para

Certificação de Unidades Armazenadoras em Ambiente Natural, com base no

Sistema Brasileiro de Certificação (SBAC) instituído pelo CONMETRO, instituem

sistema captação de pó como requisito obrigatório que deve ser cumprido no

prazo de 5 anos após a homologação pelo MAPA e sistema de ventilação como

requisito obrigatório no momento da vistoria da unidade.

Ao se instalar o sistema de climatização, para efeito de não inserção de

contaminantes no ambiente de processamento deve ser critério a análise da água,

porém a garantia da segurança de aplicação da água captada no próprio ambiente

de produção pode ser dada em respeito ao item 4.3 RDC N° 216 que dispõe sobre

o não cultivo, produção e extração de alimentos ou criações de animais

destinados à alimentação humana, em áreas onde a água utilizada possa

constituir um risco a saúde do consumidor.

6. METODOLOGIA

A partir dessas diretrizes foi elaborado um estudo sobre os parâmetros

normalmente empregados ao funcionamento do sistema de climatização para

através de testes em ambiente verificar-se o nível de adequação às condições

20

exigidas à inocuidade de alimentos e ao conforto térmico dos operários.

Para avaliação do efeito da climatização foram compostos dois

experimentos em localidades e ambientes distintos com condições de exaustão

diferenciadas. As condições de cada experimento serão descritas tratando-os

como experimento A e B:

Localização

A. Situado no Município de Seropédica, Rio de Janeiro nas dependências do

Instituto de Tecnologia Laboratórios de Pré-processamento e

Armazenamento de Produtos Agrícolas e Construções Rurais e Ambiência.

B. Instalado em Penedo - Itatiaia, Rio de Janeiro na Matriz da Tecnoflash

Climatização.

Caracterização

A. O quadro experimental é composto de área de 18,4 m2, comunicação com o

ambiente externo por abertura de 1,6 m2 e ambiente interno por 1,90 m2

com possibilidade de exaustão natural em uma direção.

B. Área de 57,39 m2, comunicação com o ambiente externo por abertura de

7,46 m2 e ambiente interno por 3,26 m2 com possibilidade de exaustão

natural em duas direções.

21

Figura 9. Experimento A

22

Figura 10. Experimento B

Descrição

A. O SRAE instalado é composto de ventilador radial de diâmetro de 35,56

cm, vazão volumétrica de 80 m3.min-1, potência ¼ hp, fluxo de ar de 15

m, área de cobertura 9,18 m2. Altura de instalação do ventilador 3,18 m

a partir do eixo.

23

B. Equipamento idem experimento A. Área de cobertura 18,78 m2. Altura de

instalação do ventilador 2,56 m a partir do eixo. A saída do aspersor na

altura de 2,90 m.

Foram instalados sensores da marca Full Gauge externos ao ambiente para

valores de temperatura e umidade de referência (externos) e internos interligados

ao programa computacional SITRAD para controle de parâmetros e

armazenamento de dados.

Figura 11 – Sistema de aquisição de dados

Os sensores são configurados no programa de gerenciamento e aquisição

de dados como estações. Sendo no Experimento A configuradas as estações 1

(interna) no ambiente climatizado e 2 (externa) no exterior do ambiente

climatizado; no Experimento B, configuradas as estações 1 (interna) no ambiente

climatizado, 2 (interna) ambiente interno adjacente ao cômodo climatizado e 3

(externa) no exterior do ambiente climatizado.

Foram monitoradas as alterações umidade; a temperatura resultantes do

processo e o tempo decorrente, intermitência do acionamento, com vazão e

ventilação constantes.

Sensor

SSooffttwwaarree ddeeGGeerreenncciiaammeennttoo RReemmoottoo

Conversor Serial

24

Os valores observados foram armazenados em banco de dados em

intervalos de gravação de 5 segundos com critério de variação dos parâmetros.

O critério de variação é uma opção dada pelo programa de haver uma

gravação dos parâmetros lidos pelo sensor a quaisquer variações. Assim o

sistema faz uma contagem de intervalos de 5 segundos, havendo variação dentro

deste intervalo antes de completados os 5 segundos o sistema faz uma gravação

e reinicia a contagem para próxima gravação.

O controle foi realizado pelo Programa Computacional de Gerenciamento

Remoto (SITRAD), controlador digital de temperatura e umidade com

comunicação serial com resolução de 0,1° C e 0,1%.

Figura 12 – Janela SITRAD

Dados observados das condições do experimento A, ora foram coletados

em ambiente com parâmetros de ventilação e exaustão natural e ora em

funcionamento do sistema,

Caracterização do ambiente

Foram gravados dados de temperatura e umidade ambiente em condições

naturais do ambiente, ou seja sem acionamento do sistema. E gravações com

acionamento do sitema sob os parâmetros descritos.

25

Foram utilizados grupos de médias horárias, obtidas de valores gravados

de cinco em cinco segundos, constituídos de valores de cada dia em 5 dias de

monitoramento para identificação do fator que representaria repetição visto que

apesar de controlados os parâmetros psicrométricos do ambiente ainda haveria

interferência das condições externas.

Através de uma análise variância a 5% de significância, em que foi proposta

uma hopótese H0 de médias serem diferentes portanto os grupos de médias

horárias de cada dia em cinco dias não representariam repetição, e uma hiótese

H1 em o a comparação dos grupos de médias poderia ser feita porque

estatisticamente eles seriam iguais.

Em seguida calculadas a diferença de temperatura entre o ambiente

externo e interno sem climatização e diferença de temperatura do ambiente

externo e interno com climatização.

Ainda para predizer se entre valores coletados nos diferentes experimentos

é encontrado o fator de repetição o mesmo teste será ralizado entre eles.

1. Estudos das Propriedades psicrométricas do ar

A inserção de água no ambiente foi monitorada com acionamento do

equipamento em sistema semi-fechado, (porta fechada) com parâmetros

arbitrados sendo: umidade relativa máxima de 70%, temperatura máxima de 21°

C, histerese de 5% em umidade e de 5ºC em temperatura.

As leituras de temperatura bulbo seco e umidade relativa apresentadas

pelos sensores e gravadas pelo sistema de aquisição de dados foram coletadas

durante cinco dias em ambiente climatizado semi-fechado com parâmetros de

controle de umidade relativa máxima de 70% e temperatura de controle de 21°C, e

ambiente externo para informações de referência.

Através da variação de temperatura e umidade e da quantidade de água

inserida no ambiente dentro de um intervalo padrão, foi monitorada a razão de

mistura sob o aspecto de condensação.

1.1.Cálculo da razão de mistura do ar

As informações extraídas do banco de dados de gravações de cinco em

cinco segundos e com critério de variação, foram processadas por algoritmos

26

desenvolvidos em ambiente computacional Matlab (Matrix Laboratory) para

eliminação de valor não numérico gravado pelo sistema;

Figura 13 – Algoritmo computacional Isnan

Resumo de dados para plotagem conservando as leituras desde que

quaisquer dos parâmetros tenha variação e tempo acumulado;

27

Figura 14 – Algoritmo computacional Resumdados

E por fim o cálculo das componentes psicrométricas.

28

Figura 15 – Algoritmo computacional Cálculo Umidade Absoluta

A seqüência de equações utilizadas com entrada de temperatura de bulbo

seco e umidade relativa (T e UR) e pressão atmosférica para a altitude de

Seropédica – RJ de 101,319 kPa simulam as cartas psicrométricas propostas por

Wilhelm e de acordo com Jesus, et.al. (2002) apresentam uma ótima precisão e

exatidão de resultados, quando comparados aos valores experimentais.

Para os pontos temperatura de bulbo seco (Tbs oC) e umidade relativa (UR

%) conhecidos através dos parâmetros calculados, obteve-se valores de grau de

saturação, pressão de vapor (kPa), pressão de vapor de saturação (kPa),

temperatura do ponto de orvalho (oC), razão de mistura ou umidade absoluta

(kg.kg-1). Com o valor de pressão atmosférica (kPa) média, informação retirada da

estação meteorológica situada em Seropédica (INMET, 2008).

7. RESULTADOS E ANÁLISE

Caracterização do ambiente

29

Pôde se considerar os grupos de médias horárias, obtidas de valores gravados de

cinco em cinco segundos, constituídos de valores de cada dia, em 5 dias de

monitoramento fator de repetição a 5% de significância.

Anova: fator únicoTabela 1 Comparação entre grupos de médias horárias em dias do experimento A:RESUMO

Grupo Contagem Soma Média VariânciaColuna 1 5 125,2342 25,04684 0,069357Coluna 2 24 601,2261 25,05109 0,520274Coluna 3 24 602,807 25,11696 0,350423Coluna 4 12 295,8538 24,65448 0,205123

Tabela 2 Análise de variância para dias do mesmo tratamento.

ANOVAFonte da variação SQ gl MQ F valor-P F crítico

Entre grupos 1,834287 3 0,611429 1,653258 0,186487 2,755485Dentro dos grupos 22,55979 61 0,369833

Total 24,39408 64

A hipótese H0 não é aceita, o que significa que podemos empregar dias

diferentes de um mesmo tratamento como repetição.

Apesar da desuniformidade quantidade de médias obtidas das leituras dos

quatro dias (Tabela 1, Contagem) utilizados, apenas o segundo e terceiro grupo

da tabela contemplam dias inteiros, ou maior quantidade de valores a hipótese H0

não é aceita.

Comparação entre leituras de temperatura externa e interna sem

climatização média e desvio padrão. Média de um minuto entre gravações em

intervalos de cinco segundos.

Observou-se uma diferença natural de temperatura entre o ambiente interno

e externo de 5,92ºC com desvio padrão de 0,89 no experimento A e diferença de

6,10ºC em ambiente climatizado com desvio padrão 0,76.

Comparação entre experimentos através de coleta de dados em 1dia, com

equivalência de parâmetros.

Tabela 3 Comparação entre experimentos - Anova: fator único

30

RESUMOGrupo Contagem Soma Média Variância

Coluna 1 11 270,6095 24,60086 0,019912Coluna 2 9 180,3337 20,03708 7,811386

Tabela 4 Comparação entre experimentos - Anova: fator únicoANOVA

Fonte da variação SQ gl MQ F valor-P F críticoEntre grupos 103,0992 1 103,0992 29,60249 3,61E-05 4,413863Dentro dos grupos 62,69021 18 3,48279

Total 165,7894 19

A comparação de médias horárias de um mesmo dia nos experimentos A e

B indica que eles não podem ser empregados como repetição de um mesmo

tratamento. Observa-se que não houve dados suficientes para representação das

circunstâncias de controle ambiental do sistema nem para um dia inteiro, ou

melhor os 24 valores de médias utilizados no teste anterior. Isso se deve as

condições climáticas ocorridas principalmente para o experimento B que

indicavam o não acionamento da climatização.

Portanto, indica-se nova verificação, com mais repetições dos experimentos

para maiores graus de liberdade em análise (dados de má qualidade, umidade

alta, sistema com umidade de controle coincidente com a umidade natural).

CAMPOS et. al. (2002), através dos resultados obtidos em estudo estudo

do potencial de redução da temperatura do ar por meio do sistema de resfriamento

adiabático evaporativo na região de Maringá, estado do Paraná observa que os

meses que apresentam maior potencial de redução de temperatura foram: agosto,

setembro, outubro e novembro, devido aos baixos valores de umidade relativa do

ar. Os meses de dezembro, janeiro, fevereiro e março, apesar de se situarem no

verão, apresentaram menor potencial de redução de temperatura por meio de

resfriamento adiabático evaporativo, devido à incidência de maiores valores de

umidade relativa do ar

Os testes em sistema semi-fechado não revelam o potencial de

resfriamento do sistema pois percebe-se uma deficiência na troca de ar do

ambiente pela constante temperatura do ambiente interno revelada pelos valors de

31

desvio padrão e diferença de temperatura do ambiente externo e interno com e

sem climatização. Além disso os testes devem ser repetidos em diferentes

estações do ano.

Os gráficos de variação da umidade relativa, absoluta, temperatura de

bulbo seco e temperatura de ponto de orvalho do ambiente climatizado e do

ambiente externo de referência.

Gráfico 1– Gráfico Temperatura ambiente climatizado e temperatura de ponto de orvalho

Variação da Temperatura em Ambiente Climatizado

17

20

23

26

0:00 2:24 4:48 7:12 9:36 12:00 14:24

Tempo (h)

Tem

p. (

ºC)

Temp

tpo

Gráfico 2– Gráfico Umidade Absoluta em ambiente climatizado

32

Variação da Ua em Ambiente Climatizado

0.012

0.013

0.014

0.015

0:00 2:24 4:48 7:12 9:36 12:00 14:24

Tempo (h)

Ua

kg.k

g^

-1

Verifica-se diminuição da razão de mistura em determinados horários.

Para Almeida (2004) no final do arrefecimento a umidade absoluta do ar é

inferior ao valor inicial quando a temperatura do ambiente evaporador é inferior à

temperatura do ponto de orvalho do ar que entra no ambiente. Neste caso a

pressão parcial do vapor de água saturado na superfície fria é inferior à pressão

parcial de vapor do ar e a diferença é negativa. O arrefecimento produz-se por

condensação do vapor de água.

Isso não se verifica no ambiente climatizado de acordo com o Gráfico 1. A

Temperatura ambiente climatizado observada ao longo do tempo em momento

algum foi igual ou inferior a temperatura de ponto de orvalho. No entato, podem

ser observados valores inferiores ao ponto de orvalho para o ambiente climatizado

no Gráfico 4.

Gráfico 4 – Gráfico Temperatura ambiente externo ao experimento

33

Variação da Temperatura Externa

15

20

25

30

35

40

45

0:00 2:24 4:48 7:12 9:36 12:00 14:24

Tempo (h)

Tem

p.

(ºC

)

Quando a temperatura externa atinge valores menores que o limite de

temperatura de ponto de orvalho para as condições internas é indicada

condensação de umidade, porém isso só é posssível na interface dos ambientes.

Gráfico 3– Gráfico Umidade Relativa em ambiente climatizado

Variação da UR em Ambiente Climatizado

0.62

0.66

0.7

0.74

0:00 2:24 4:48 7:12 9:36 12:00 14:24

Tempo (h)

UR

34

Apesar de ocorrer o bloqueio da inserção de água no ambiente quando

atingido o valor de 70% de umidade relativa nas condições internas, observam-se

valores de cerca de 73%.

Segundo MATARAZZO (2004), A necessidade de pesquisas nacionais que

resultem em informações sobre a intermitência de acionamneto dos sistemas de

resfriamento, distribuição das linhas de aspersão é de suma importância para o

emprego adequado da prática.

Conclusão e/ou recomendações

Os testes que revelam o potencial de resfriamento do sistema devem ser

repetidos nas estações mais adequadas ao funcionamento do sistema. Um estudo

coerente com a época em que o equipamento é mais empregado pode mostrar a

velocidade de resfriamento ou eficiência do sistema.

No caso de instalações simples com controle em temporização, o intervalo de

acionamento e desligamento deverá ser estudado determinando a quantidade

máxima de água a ser inserida em ambientes de acordo com sua temperatura e

umidade prováveis com base em caracterização climática da região.

Mesmo em instalações com controle a intermitência de acionamento do

sistema deverá ser estudada com base em caracterização climática da região.

Ainda podem ser aferidas as posições dos sensores a resposta do ambiente e

garantidas as condições psicrométricas seguras, quando for o caso.

A condensação de vapores quando dada na interface dos ambientes tem

caráter benéfico de retirada de umidade do meio sem oferecer perigo aos produtos

acondicionados.

Em próxima etapa deve-se verificar a temperatura de alimentos e embalagens

submetidas a essas condições para comprovação da não ocorrência de

condensação sobre elementos no interior do ambiente por estarem em equilíbrio

com o mesmo e não atingirem a temperatura de ponto de orvalho.

As etapas do estudo subseqüentes devem ser melhor planejadas pela

dependência de fatores climáticos, e interferênia de uma série de contratempos

35

como entupimentos freqüentes dos bicos e troca de filtros devido a má qualidade

da água aduzida a Seropédica.

A configuração do sistema para proporcionar conforto térmico humano sob

o aspecto de condensação de vapores não representa perigo aos alimentos.

O estágio foi de grande valia por ter caráter técnico-científico e exigir do

estagiário domínio de conteúdos, planejamento, contraposição de hipóteses, e

obtenção de resultádos elegívéis apesar de uma grande quantidade de variáveis e

contratempos.

Anexos

36

Glossário

Psicrometria é o estudo das propriedades do ar

Umidade relativa (%): razão entre a quantidade de umidade do ar e a quantidade

máxima que ele pode conter na mesma temperatura.

Umidade absoluta: é a massa de água contida em 1 kg de ar seco.

Temperatura de ponto de orvalho: é a menor temperatura a que o ar pode ser

resfriado, sem que ocorra alguma condensação de vapor de água ou umidade.

Carta Psicrométrica: é um diagrama que simplifica o estudo das propriedades do

ar.

Temperatura de bulbo seco ( TBS): temperatura do ar medida com um

termômetro comum.

Temperatura de bulbo úmido (TBU): temperatura do ar medida com um

termômetro comum, cujo bulbo de vidro foi coberto com uma gaze úmida

(resfriamente evaporativo). A redução da Temperatura de Bulbo Úmido depende

do teor de umidade do ar; quanto menor esta última, maior o abaixamento. A

diferença entre a TBS e a TBU fornece a Umidade Relativa, através da Carta

Psicrométrica.

37

Anexo A – Controle Acionamento Sistema de Climatização*Local Data

2008ligação h

Deslig. h Umid. de Controle %

Temp. de controle ºC

Tempor Histerese umidostato %

Histerese termostato ºC

Sistema Funcionamento Grav.tempo

Motivo/Obs.

Rural 23/05 20 - 70 21 - 5 1,5 Fechado Contínuo 5 seg Conforto hum. Razão mist

Rural 26/05 - 14 80 21 - 5 1,5 Fechado Contínuo Razão mist.Rural 26/05 17 18:22 var var - var var Aula demonstr.Rural 28/05 18:22 8:58 80 21 - 5 1,5 Aberto Contínuo 5 seg Deslig por

vazamen.Penedo 29/05 07:43 10:01 - - - - - - - - Sensores s/

climat.Deslig. Probl. USB

Penedo 29/05 15 70 21 - 5 1,5 Aberto Contínuo 5 seg Sem climat.Penedo 29/05 16:44 17 70 21 - 5 1,5 Aberto Contínuo 1 min Redução de

dadosRural 02/06 12:41 Sem

climat.Vazam.Rural 02/06 17:08 17:10 Climat.Rural 03/06 14:45 25 0 0 AbertoRural 03/06 14:57 3:34 21 5 5 5 Fechado Contínuo Condensaç.

Deslig. Pico de luz

Rural 04/06 8:31 11:40 Troca do ponto de água

Penedo 05/06 13:50 70 21 Aberto 5 seg Teste comparaç. Exaustão climat

Rural 02/07 16:00 Temporizado 5 seg saturaçãoPenedo 04/07 Sem

climatização verificar delta T natural

* Planilha utilizada pela estagiária para controle das condições de funcionamento do sistema

38

Anexo B – Chave de cálculo utilizada no algoritmo

Pressão de vapor na saturação (Pvs):

)ln(344438,064,6238

2779,24)ln( TT

Pvs para 16,27316,233 T

T é a temperatura bulbo seco em kelvin

Umidade absoluta na saturação (Uas), em função de Pvs:

PvsP

PvsUas

62198,0

Pressão de vapor (Pv) em função de Pvs:

Pvs

PvUr ; PvsUrPv .

Calcular: umidade absoluta (Ua) em kg.kg-1 pela seguinte equação:

PvP

PvUa

62198,0

Temperatura de ponto de orvalho (tpo) pelas equações:

2))(ln(4273,0)ln(41,12994,5 PvPvtpo para Ct 050

2))(ln(0790,1)ln(38,14983,6 PvPvtpo para Ct 500

2))(ln(9910,1)ln(478,980,13 PvPvtpo para Ct 11050

39

Anexo C

Motor

Corpo em Polietileno Rotomoldado Base de alumínio Zero oxidação Maior deslocamento de Ar

Turboflash

MAIOR deslocamento de ar

PPOOUUCCOOAAttrriittoo

EEnnttrraaddaa ddee aarr ssuuaavveesseemm ttuurrbbuullêênncciiaa

CCaannttooss aarrrreeddoonnddaaddooss,,AAeerrooddiinnââmmiiccoo

Comparativo entre Ventiladores

MMoottoorr

Chapa fina soldada Cantos vivos Oxidação Menor deslocamento de Ar

Outros ventiladores

RREEDDEEMMOOIINNHHOOSSMMeennoorr

rreennddiimmeennttoo

MMuuiittaass ppeerrddaassnnaa eennttrraaddaa ddoo aarr

TTuurrbbuullêênncciiaa

TTuurrbbuullêênncciiaa

AAttrriittooPPeerrddaa ddee CCaarrggaa

40

Anexo D

1- Boca de SinoEntrada de ar aspirada com maior capacidade de sucção

3- Saída de Ar Acelerada com flange difusor e acelerador

4- Separação Flange-Corpo Permite combinação de cores, com aspersores e

a grade

2 -Câmara de Compressãopara a aceleração do ar

Turboflash 14 polegadas - Modelo NovoDiferenciais de Performance

41

Anexo E

Corpo técnico – Fábrica - Itatiaia - RJ Administrativo – Escritório Itatiaia -RJ

Local de trabalho - Itatiaia - RJ Veículo da Empresa – Pátio - Itatiaia - RJ

42

AGRADECIMENTOS

Ao Sr Renato Dalla Fina pela oportunidade e apoio.

Ao corpo técnico da Tecnoflash, pelo auxílio, apoio, compreensão e por

mostrarem-se grandes amigos, os quais não seria possível esquecer.

Ao Professor Luís Otávio Nunes da Silva pela confiança em mim

depositada.

À banca pelas considerações importantes conclusão deste trabalho.

Aos que de alguma maneira me fizeram crescer, o meu sincero

agradecimento.

43

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Citadas

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