Doce Mar de Minas - Ed 05 Out/Novembro 2011 - Antônio Carbonari

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Mar de Minas Doce ano 1 | edição 5 | outubro/novembro 2011 Carbonari O DNA do empreendedor, na Educação e no Turismo Um dia de aventura na vida do renomado oncologista Ademar Lopes Especial O Lago de Furnas como palco de grandes acontecimentos Evento Prazer, história e mito na cavalgada rumo a Araxá Roteiro

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O DNA de um dos maiores empreendedores brasileiros: Antônio Carbonari Netto, os eventos mais badalados do Lago de Furnas: Escarpas Fly Road Boat e Mar de Minas Weekend, Cavalgada rumo a Araxá, um dia de aventura pela Serra da Canastra com o renomado oncologista Ademar Lopes e muito mais novidades, confiram!

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Mar de MinasDoce

ano 1 | edição 5 | outubro/novembro 2011

CarbonariO DNA do empreendedor,

na Educação e no Turismo

Um dia de aventura na vida do renomado oncologista Ademar Lopes

EspecialO Lago de Furnas como palcode grandes acontecimentos

EventoPrazer, história e mitona cavalgada rumo a Araxá

Roteiro

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Realização:

ANGRA DOS REIS, FERNANDO DE NORONHA,LENÇÓIS MARANHENSES,CHAPADA DIAMANTINA... MUITO PRAZER, TERRAMARE PENÍNSULA.

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ANGRA DOS REIS, FERNANDO DE NORONHA,LENÇÓIS MARANHENSES,CHAPADA DIAMANTINA... MUITO PRAZER, TERRAMARE PENÍNSULA.

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EXPEDIENTEDoce Mar de Minas é uma publicação bimestral da Editora Doce Marano 1 | edição 5 | outubro/novembro 2011

Direção executivaBolivar [email protected]

Coordenação executivaDalton [email protected]

Conselho editorialAdriana Dias, Bolivar Filho, Cleiton Hipólito, Dalton Filho,Vanessa Cassoli

EdiçãoDalton FilhoAdriana Dias – MTB 025.230 [email protected]

Projeto gráficoEdição de imagens e DTPMultimarketing ComunicaçãoCleiton Hipólito / Dalton [email protected]

RedaçãoDenise [email protected] Dias

FotosMauricio [email protected] [email protected] [email protected]

Impressão3 Pinti Editora e Gráfica

Tiragem10 mil exemplares

Revista Doce Mar de MinasAv. Com. Francisco Avelino Maia, 3866 – Passos/MG – 37902-138

Fone: (35) 3522-6252 www.facebook.com/docemardeminas

[email protected]

Envie a sua história ou curiosidade relacionada ao “Doce Mar de Minas”

nesta edição10 50

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ESPECIALO médico, o homem e a aventura

ESPORTES Pesca Esportiva do Tucunaré

ROTEIROExpedição Dona Beja

CULTURA Uma doce memóriado interior mineiro

CAPAUm homem de visão

PALAVRA DO TURISTAO nativo VIP

ARTESANATO Na madeira, a beleza revelada

AVENTURA Navegando embusca de novas paisagens

EVENTONegócios e diversão num só lugar

ESTILOSonífera Ilha

AERONÁUTICOO poder das hélices

ARTIGODireito de todos!

GASTRONOMIA L´été au vinVerão ao vinho

RADICALComendo poeira de bike

MIX Mar de Minas Weekend

COMEMORAÇÃOMundo mágico no FurnasPark

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E NESTA EDIÇÃO

Percorremos quilômetros por terra, água e ar para trazer um pouco do que as Gerais têm de melhor em passeios, negócios, roteiros, histórias de pessoas que se preocupam com o meio ambiente, que trazem na alma o dom de lidar com madeira, de guardar a história na memória ou de guardar a história das memórias de um povo num espaço único.

Tudo para vocês, nossos leitores de todos os cantos, curtirem e ficarem com o gostinho de quero mais, ou de quero ir.

Nosso mestre empreendedor, Antonio Carbonari Netto, fala dos desafios da Educação e do potencial do mercado imobiliário de luxo, em especial o Terramare Península.

De Formiga, com seus encantos naturais do Lago de Furnas, trouxemos a festa mágica, mítica e cheia de cores na comemoração do 1º ano do FurnasPark Resort.

Em Guapé voamos e navegamos na primeira edição do evento Mar de Minas Weekend, sucesso de vendas com grandes negociações, gente bonita e animada.

Navegamos em Capitólio para mostrar a beleza da “Ilha Azul”, um paraíso difícil de deixar para trás. E também para conferir o 2º Escarpas Fly, Road & Boat. Mas tínhamos outros encantos a descobrir.

E descobrimos um passeio pela Serra da Canastra, rumo a Araxá. Numa cavalgada de quatro dias, o cansaço foi recompensado com paradas em lugares belíssimos.

Ainda na Serra da Canastra, tomando o sentido contrário com destino a São Roque de Minas, um grupo de médicos, amigos de Ademar Lopes – o oncologista do ex-vice-presidente José Alencar -, preparou uma expedição incrível. E nós fomos.

Mais aventura pelas lentes e relatos da turma de amigos de Três Pontas, que veio de lá até Escarpas de lancha. Ribeirão Preto também foi inserida na nossa mineiridade, na entrevista com o proprietário da Power Helicópteros, sobre o mer-cado de aviação executiva.

Mas quais são esses lugares especiais?

Descubra nas próximas páginas.

Bolivar FilhoDiretor

Que satisfação ver-me na Doce Mar.Falo por mim e por parte de meus que-ridos familiares e amigos de Carmo e da região. Carmo do Rio Claro é mesmo um point inesquecível, se não único, em tor-no da represa de Furnas. Parabéns à revis-ta, seus patrocinadores e leitores. Vida longa!

Gabriel VillelaDiretor de Teatro , Cenógrafo e Figurinista

São Paulo/SP

Amigos! O Renato e eu ficamos mui-to felizes ao receber a revista “Doce Mar de Minas”, uma revista fantástica. A experiên-cia de visitar a sua terra foi incrível para nós. Através da revista podemos mostrar às nos-sas famílias e também aos amigos o quanto esta região de Minas é maravilhosamente bela, e também que a famosa hospitalidade dos mineiros é real. Nós dois nos sentimos acarinhados e amados por vocês. Gostaría-mos de um dia poder retribuir o mesmo ca-rinho e hospitalidade. Um grande abraço!

Marlei Cardoso e Renato BlottaSão Paulo/SP

A todos que fazem a Doce Mar de Minas, parabéns pelo belíssimo trabalho. Estou maravilhado. Fui homenageado no leilão da Fazenda Santa Luzia, do Grupo Cabo Verde, e entrevistado. Foi uma ex-periência muito boa e minha primeira entrevista para uma revista de qualidade superior. Gostaria de obter os próximos exemplares, pois fiquei encantado pela qualidade da revista. Gostaria de agrade-cer muito ao diretor Bolivar Filho por esta honra, um grande abraço!

Fábio de Lima SilvaAracati/CE

CARTAS

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ESPECIAL

e a aventuraO médico, o homem

O oncologista Ademar Lopes esteve em Passos para uma palestra e a convite de um grupo de médicos e amigos realizou um saindo de Delfinópolis rumo à Serra da Canastra, com direito a conhecer a límpida Nascente do Rio São Francisco.

Ademar Lopes ganhou destaque na imprensa nacional e mundial por ter atendido, entre os seus pacientes, o vice--presidente da República José Alencar. Mi-neiro de Delfinópolis, ele é reconhecido internacionalmente por alguns procedi-mentos cirúrgicos inovadores.

Com a convicção da busca pela cura, o cirurgião e diretor do Departa-mento de Cirurgia Pélvica do Hospital A. C. Camargo, em São Paulo, falou para cerca de 500 pessoas em Passos, no dia 6 de setembro, a convite do Hospital Re-gional do Câncer, sediado também em Passos. A Doce Mar de Minas esteve na apresentação e foi convidada a fazer um passeio no dia seguinte à palestra com o grupo de médicos e amigos de Ademar

rumo à Serra da Canastra (confira nas próximas páginas).

Ademar nasceu em 10 de julho de 1946, é casado e divide sua vida entre São Paulo, onde atua como médico, e Delfinó-polis, onde tem propriedades rurais e bus-ca recarregar suas energias na casa à beira da Represa de Peixotos.

A notoriedade que a mídia confere a um profissional envolvido com o tratamen-to de uma celebridade é positiva, porém, a exposição faz com que a responsabilidade aumente ainda mais.

“Lidar com o vice-presidente foi bas-tante difícil, pois ele era portador de uma situação clínica complicada. Ele esteve nos Estados Unidos, onde um colega indicou a cirurgia, mas não quis fazer lá. Me encami-

nhou o Alencar, que optou pelo tratamento e felizmente um procedimento cirúrgico de longa duração deu a ele mais dois anos e três meses de vida com qualidade, inclusive chegou a ser presidente da República em exercício durante várias viagens de Lula”, conta o médico.

A cancerologia passou por progressos gigantescos nos últimos tempos, na opi-nião de Ademar. “Se fizermos diagnósticos precoces somos capazes de curar 90% dos casos de câncer, e o mais importante, sem mutilação e a baixo custo”, afirma.

Cidadão passense com título conferi-do pela Câmara Municipal, ele quer estrei-tar os relacionamentos entre os departa-mentos do Hospital Regional do Câncer e do A.C. Camargo.

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“Provavelmente faremos pesquisas juntos, pois este estreitamento é importan-te”, salienta.

O início da carreira

Filho de Valdemar Lopes e Ernestina Augusta Lopes, Ademar conta que aos seis anos decidiu sua carreira ao ver os animais sendo abatidos para alimentação.

“Gostava de ver o coração batendo, ver um intestino, e naquele momento me decidi que seria médico; a melhor maneira de estar perto daqueles órgãos e resolver possíveis problemas, julguei que fosse sen-do médico e cirurgião”, disse.

Sem nenhum médico na família ou no círculo de amigos, saiu de Delfinópolis com 10 anos para morar em Uberaba, onde completou o ensino médio e cursou a fa-culdade de Medicina, criada por Juscelino Kubitschek. Concluiu a faculdade em 1973 e durante o curso decidiu que se especiali-zaria em cirurgia de câncer.

Fez residência médica no Hospital A. C. Camargo e estágio no Departamento de Cirurgia do Memorial Sloan Kettering Cancer Center, em Nova Iorque.

Iniciou como médico titular do De-partamento de Cirurgia Pélvica do Hospital A. C. Camargo em 1977, permanecendo no cargo até 1990, ano em que assumiu a dire-ção do departamento, tendo sido responsá-vel por mais de oito mil cirurgias.

Com vários cursos de atualização no Brasil e no exterior, Ademar também é pro-fessor da Universidade de Mogi das Cruzes, professor de pós-graduação do Hospital A. C. Camargo e da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.

“O médico tem que estar super atua-lizado, estar ligado à universidade permite

esta atualização e é bom quando o aluno nos cobra”, explica. Editou quatro livros e es-creveu em torno de 200 artigos científicos, 85 capítulos de livros, além de ser membro de diversas entidades ligadas à saúde, como a Sociedade Brasileira de Cancerologia, Colé-gio Brasileiro de Cirugiões, Colégio America-no de Cirurgiões e Sociedade Americana de Cirurgia Oncológica.

O homem

Amante de boa música, como Elis Regina e Milton Nascimento, e de bons vi-nhos, Ademar Lopes está arquitetando es-crever mais um livro. Já tem até o título - “O outro lado do câncer” - para a coletânea de histórias que vivenciou nos seus quase 40 anos de profissão.

Ademar afirma não ter data para pa-rar de trabalhar e ser contente com o que faz. “Gosto da área acadêmica e também de atendimento. Portanto, não penso em me aposentar antes dos 70 anos, a não ser por uma contingência, afinal não somos donos dos nossos destinos. É sábio saber a hora

de parar, mas por enquanto me sinto intei-ro para continuar nesta jornada”, confessa.

Como não puderam ter filhos, Ade-mar e a esposa se dedicam aos pais de ambos e viajam com frequência. O médi-co gosta de plantar grandes árvores, o que faz na Fazenda Guanabara, nas margens da Represa de Peixotos, em Delfinópolis. É lá que cultiva cana-de-açúcar, mas vai pas-sar a trabalhar com soja e milho, além de gado, tudo sob os olhos atentos do irmão Antônio Lopes.

A aventura Cinco caminhonetes com tração nas

quatro rodas, 14 integrantes dispostos a pas-sar o feriado de 7 de setembro conhecendo as belezas naturais da Serra da Canastra, e um roteiro incrível, com cachoeiras, parada para refeição tropeira e jantar improvisado no alto da serra com frango caipira. Com to-dos esses ingredientes, a “expedição da In-dependência” foi um sucesso.

Compuseram a comitiva o oncologis-ta Ademar Lopes e seu irmão, o empresá-rio Antônio Lopes da Silva; os médicos e irmãos Eurípedes José da Silva Rosa, Cres-mer Silva Rosa (Cau) e Weber Alves Rosa; o médico José Régis Pimenta; os advogados Paulo Humberto de Freitas e Paulo César Santos; o estudante de Direito Renato Maia Lemos Rosa; os empresários José Israel Fi-lho (Zé Nikita) e Antônio Carlos Oliveira; os guias José Valentin Rodrigues (Zé Péia) e Domiro Martins Silva (Balbino), e a jorna-lista Adriana Dias.

O grupo saiu de Passos às cinco da ma-nhã do dia 7 de setembro em comitiva che-fiada por Zé Péia. Os participantes seguiram para a Fazenda Casa Branca, na Serra Santa Maria, em Delfinópolis, de propriedade dos

Ademar e a esposa Maristela têm seu lazer na tranquila Delfinópolis

Seu refúgio e de sua família em Delfinópolis: a Morada das Seriemas

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irmãos Cléria Maria, Enea Maria da Silva, José Sebastião Rosa e Cresmer da Silva Rosa (Cau), onde pegaram as comidas preparadas para o passeio: feijão tropeiro, paçoca de carne e ba-nanas.

Em Delfinópolis, uma parada na casa de Ademar Lopes e Maristela, para um refor-çado café da manhã, e uma visita à Morada das Seriemas, local de veraneio com visual deslumbrante nas margens da Represa de Peixotos.

Ainda na saída de Delfinópolis, uma parada para matar a sede. A água mineral escorrendo por um paredão na beira da es-trada, sombreado pela vegetação, foi pro-videncial. A caminho da Serra da Canastra, passagem pelos pacatos vilarejos de Bela Mansão e Santo Antônio, na Serra das Sete Voltas, onde a parada foi obrigatória para conhecer a igreja de Santo Antônio, cons-truída em 1962. Na chegada em Desem-boque o grupo parou no único estabeleci-mento do tipo bar e pousada do povoado. Ali foi montada uma churrasqueira e a pro-sa correu por algumas horas com os mo-radores. As proprietárias Maria Aparecida de Araújo e sua filha Maria de Paula Lima vivem ali, à espera dos hóspedes, que sem-pre chegam.

Paulo Nascimento de Resende e Di-norá, pais de 13 filhos, mostraram ao grupo várias fotos de um dos visitantes ilustres de Desemboque: o ator Lima Duarte, que teria nascido numa fazenda próxima do vilarejo. “Ele sempre vem aqui e faz questão de nos visitar. É bem simples, como todos daqui do Desemboque. Até influenciou nosso fi-lho Vitoriano Resende na carreira de ator. Nosso filho está morando no Rio de Janei-ro”, contou Resende, de 72 anos. O casal mora numa das 30 casas ainda habitadas do vilarejo, que já foi sede de comarca e che-

gou a ter cerca de 1.500 habitantes no auge do garimpo de ouro.

Chegando à parte alta da serra, os aventureiros adentraram o portão 3 do Parque Nacional da Serra da Canastra. Percorrendo a estrada interna do parque avistaram a Garagem de Pedras, constru-ção que se destaca num mirante natural de frente para a serra paralela à Canastra, a Babilônia. Entre as duas serras está o imenso Vale dos Cândidos, nome empres-tado da família proprietária da antiga fa-zenda onde está a “garagem.

Em seguida veio o Curral de Pedras ou Retiro dos Posses, também nome de família dos antigos proprietários. O Curral de Pe-dras é o que restou de um antigo “retiro” de fazenda de uso temporário, geralmente no verão, quando o gado de leite era levado das partes mais baixas da serra para o chapadão, planalto que caracteriza o alto da serra, onde desfrutava de melhores pastagens.

Chegou-se à cachoeira Casca D’Anta em sua parte alta. Após uma parada para se refrescar e fazer um lanche, o grupo seguiu

rumo à nascente do Rio São Francisco, tam-bém parada obrigatória para fotos e para apreciar o que a natureza oferece de mais instigante: de um filete de água correndo manso pela chapada, cheio de lambaris, forma-se um dos maiores rios do país.

Os visitantes deixaram o parque pela portaria 1, próximo do horário de fecha-mento às 16h. Dali, seguiram para São Ro-que de Minas, com uma parada no Restau-rante e Bar Fogão a Lenha.

Todos novamente nas caminhonetes, partiram para o Vão dos Cândidos, trecho da Serra da Babilônia entre Piumhi e São João Batista do Glória. A parada para o jan-tar foi na igrejinha, na Serra Branca, com direito a frango caipira, arroz e, para quem não conduzia os veículos, uma dose de ca-chaça, costumeira nas viagens tropeiras.

Numa visita rápida à Pousada Babilô-nia, do Reinaldo Almeida, por volta de dez da noite, um escaldado renovou os ânimos. A descida da íngreme Serra Branca foi a última parte da aventura, com a chegada em Passos às duas da manhã do dia 8 de setembro.

Enfrentar o trajeto da Serra da Canastra, somente com o poder das caminhonetes traçadas

Matriz de N. Sra. do Desterro construída em 1743, de pedra e taipa no vilarejo de Desemboque,

Cinco caminhonetescom tração nas quatro rodas e 14 integrantes dispostos a passar o feriado de 7 de setembro conhecendo as belezas naturais da Serra da Canastra

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ROTEIRO

Dona BejaExpedição

História ou mito,

não importa. O grupo

de passenses saiu da

Fazenda Rancho do Vale,

em Delfinópolis, rumo a

Araxá/MG, cidade da Dona

Beja, mulher que encantou

muitos homens no início

do século XIX. Na viagem,

dois grandes intuitos:

o primeiro, aproveitar

a cavalgada pelas belas

paisagens de serras,

cachoeiras e lagos,

e o outro, chegar ao

Grande Hotel Araxá.

Dona Beja, ou Ana Jacinta de São José, viveu e tem seu nome vinculado a grandes acontecimentos históricos de Araxá. Isso instigou os cavaleiros a montar uma expedição que aliasse a aventura da cavalgada à chegada ao hotel.

Foram quatro dias de passeio, com saída às seis da manhã do dia 7 de setem-bro. Os 160 quilômetros de ida e volta ti-veram o suporte de caminhonetes e cami-nhão para os cavalos.

O grupo liderado por Humberto Gontijo, o Gavião, contou com a participa-ção de Cássio Minchillo, Márcio Minchillo, Nahin Simão, Manoel Toledo, Marco An-tônio Santos, Ricardo Maia, Wander Antônio da Silva ( Wandinho), Mo-acir Roberto Silva (Chaveirinho), Leandro Júnior Castro Maia ( Juninho) e Renato Mar-tins Arruda (Peixe). To-dos vestidos com calça rancheiro, bota e chapéu. Nas malas, roupas para banho nas cachoeiras.

A tropa era formada por sete cavalos da fazenda de Gavião e oito dos demais cavaleiros. No caminhão de apoio, equi-

pado com cozinha, seguiram as tralhas dos peões, alimentação do grupo e trato para os cavalos.

Na matula, os cavaleiros levaram pa-çoca de carne, carne de lata, rapadura e cachaça. Comidas fortes e que não pesam no estômago, facilitando a cavalgada.

“Levamos água potável no alforje. Mas, o que nos dá o ânimo é a cachaça e a paçoca de carne. Dá ‘sustança’. E se o cavaleiro for ‘de granja’ ele não dá conta do recado, não”, brinca Gavião, que anda por essas estradas há mais de 30 anos, mas nunca tinha feito o trajeto à cavalo.

Humberto Gontijo “Gavião”

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w.m

ult

imar

ke

tin

g.p

pg

.br

Em uma típica fazenda, no

interior mineiro, foram dados os primeiros passos para realizar o sonho de compartilhar o aconchego de Minas com o mundo.

Há quase 10 anos nascia a Dona Madeira, fabricante de móveis rústicos que buscou na comunidade local os talentose as parcerias para um trabalho

sustentável e perene.

De tamanho generoso ou em formato delicado, cada peça traduz a excelência na fabricação, combinando tradição e modernidade. Elementos únicos, os móveis rústicos

conferem estilo e charme à decoração, criando

ambientes acolhedores e contemporâneos.

Um passeio pelo showroom da Dona Madeira é como estar em uma verdadeira casa mineira. Espaços internos, varanda, pérgola e quiosque exibem peças que contam histórias, com a madeira de demolição presente nos móveis, as tramas das peças feitas em tear manual e os objetos decorativos que conservam a cultura e os hábitos de Minas.

Rua Coimbras, 1839 • Passos/MG • 35 3522-1108 • www.donamadeira.com.br

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Em uma típica fazenda, no

interior mineiro, foram dados os primeiros passos para realizar o sonho de compartilhar o aconchego de Minas com o mundo.

Há quase 10 anos nascia a Dona Madeira, fabricante de móveis rústicos que buscou na comunidade local os talentose as parcerias para um trabalho

sustentável e perene.

De tamanho generoso ou em formato delicado, cada peça traduz a excelência na fabricação, combinando tradição e modernidade. Elementos únicos, os móveis rústicos

conferem estilo e charme à decoração, criando

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Um passeio pelo showroom da Dona Madeira é como estar em uma verdadeira casa mineira. Espaços internos, varanda, pérgola e quiosque exibem peças que contam histórias, com a madeira de demolição presente nos móveis, as tramas das peças feitas em tear manual e os objetos decorativos que conservam a cultura e os hábitos de Minas.

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Toda a trilha foi demarcada dois meses antes pelo guia Renato Peixe, fa-zendo o caminho de moto. Ele também é o responsável pela negociação com os donos das fazendas onde acontecem as paradas e hospedagens.

Essa expedição foi a mais extensa feita pelo grupo. “Nós ficamos maravi-lhados com os pássaros, paisagens, as cachoeiras onde tomamos banho. É uma experiência muito gratificante. Essa via-gem é cansativa, mas a recompensa é enorme.

Todos gostaram, tanto que um dos cavaleiros, o Nahim Simão, disse que está poupando para comprar dois ca-valos”, relatou Gavião, explicando que para uma viagem dessa magnitude cada pessoa precisa de pelo menos dois ani-mais, para não cansá-los.

No primeiro dia às 4h, saindo da Fazenda Rancho do Vale, o grupo se le-vantou para o café da manhã, com direi-to a escaldado de fubá com carne.

A primeira parada, às 16h, foi para o lanche, numa área com água corrente. No local foi feito um frango com arroz e churrasco. Tomaram cerveja e cantaram modas sertanejas. Nestes pontos, os mo-radores das proximidades veem o grupo e normalmente se juntam aos cavaleiros para contar ‘causos’, de cócoras e enro-lando seus cigarrinhos de palha.

A primeira noite de sono foi no Ca-saca, lugarejo já na cidade de Sacramen-to. A segunda noite foi na Pousada do Gaspar Resende, no lugarejo de Desem-boque, ainda em Sacramento. O arraial é o berço da civilização do Triângulo Mi-neiro, onde antigos boiadeiros passavam

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Vista panorâmica do alto da Serra da Canastra, parte do percurso feito pelo grupo de cavaleiros até a chegada no Grande Hotel Araxá

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com o gado buscado no sertão de Goiás. A terceira noite de pouso foi na fazenda Palmeiras, na pequena cidade de Tapira. Em “A História de Tapira”, escrito por Waldomiro Rosa de Oliveira, a memória do muni-cípio se confunde com a de Sacramento e Araxá, pois seu território está entre os núcleos que se formaram partindo de um ponto principal, que é Desemboque. Às 15h do quarto dia, a chegada ao Grande Hotel Ara-xá, onde o grupo se esbaldou na piscina de águas azuis com o serviço de padrão cinco estrelas.

No quinto dia pela manhã, domingo, os cavalei-ros deixaram o hotel de volta para casa em Passos. A próxima expedição já tem data e local: será em de-zembro, na Estrada Real rumo a Paraty.

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de visãoUm homem

CAPA

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Um homemA capacidade de visão do professor de matemática, mestre e empreendedor Antônio Carbonari Netto é uma característica do seu DNA. O avô, Antônio Carbonari, foi o primeiro criador de uva rosadado mundo.

O neto seguiu a trajetória da família, enfrentou desafios e quebrou paradigmas em outro segmento: a educação. Quando o professor Carbonari deixou as salas de aula para fundar a Anhanguera Educacional, talvez não imaginasse que a instituição se transformaria na maior rede de educação do país. Hoje a instituição tem campus em diversos estados do Brasil, totalizando uma rede commais de 300 mil alunos.Apreciador do lazer náutico, o empreendedor recentemente direcionou investimentos a um novo negócio, o condomínio turístico Terramare Península, no Lago de Furnas.

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Aos 60 anos, Carbonari que é na-tural de Itatiba/SP, casado e pai de três filhos, sonha mais alto. Aliás, ele planeja algo mais para a instituição. A Anhan-guera Educacional deve chegar a 500 mil alunos em todo o Brasil e pretende alcançar novos horizontes com a plata-forma de ensino a distância em países de língua portuguesa, podendo atingir o número de 1 milhão de alunos.

Com especializações no Brasil e no Exterior, Carbonari é também coau-tor de 10 livros na área de matemática fundamental. Entre os muitos títulos e prêmios que recebeu estão: Prêmio Mil-ton Santos de Educação Superior; Dou-

tor “Honoris Causa” – Universidade Po-tiguar/RN; Comendador - Gran Cruz, Academia Brasileira de Arte, Cultura e História; Educador do Ano, Câmara Municipal de Itatiba/SP; Prêmio Em-preendedor do ano ERNEST & YOUNG - Categoria Master; IFC - International Finance Corporation/Banco Mundial, Inclusive Business World Leader.

Atualmente, o empreendedor in-veste em novo segmento: o turismo. Em Minas Gerais é um dos sócios do Terra-mare Península, empreendimento loca-lizado no município de Guapé, região que segundo o professor será uma das mais valorizadas do estado mineiro.

DMM - Quando deixou as aulas do cursinho no início dos anos 1990 para fundar a Anhanguera Educa-cional, o senhor imaginava que duas décadas depois receberia o prêmio “As melhores da Dinheiro”, da revista IstoÉ Dinheiro, no ranking setorial?

ACN - Venho de uma família de co-merciantes italianos que sempre quiseram “fazer a América”, o que quer dizer que busquei ser empreendedor. Para se ter uma ideia, meu avô foi o primeiro criador da uva rosada de mesa no mundo, a Uva Niágara Rosada, em Jundiaí/SP. Meu pai foi pro-prietário de armazém de secos e molhados durante mais de 50 anos. Além disso, sem-pre carreguei comigo a pergunta de como se poderiam fazer coisas novas e melho-res (por que não?) para qualquer situação que as pessoas afirmavam ser impossível. O ensino superior noturno, para os que trabalham, sempre foi meu sonho quanti-tativo e sempre pensei a Anhanguera como uma instituição que deveria ter como mis-são contribuir para o desenvolvimento do projeto de vida do jovem trabalhador, bem como para a expansão do ensino superior de qualidade no país, fora dos grandes cen-tros. O crescimento da instituição foi uma consequência dessa missão.

DMM - Em 2007, o senhor foi um dos três finalistas do Prêmio Empreen-dedor do Ano, realizado pela empresa

de consultoria Ernst & Young. Conforme entrevistas já concedidas, o senhor e seus parceiros surpreenderam o setor educa-cional quebrando paradigmas e focando na formação voltada para o mercado de trabalho. Quais foram os principais de-safios e vitórias dessa trajetória?

ACN - Os principais desafios foram os obstáculos que a legislação educacional im-punha: currículos rígidos, cargas horárias imensas, horários diurnos; do jeitinho que as classes abastadas sempre quiseram: di-ficuldades operacionais para que somente seus filhos se graduassem. As principais vi-tórias foram a de mostrar que era possível realizar projetos pedagógicos inovadores, com qualidade e acessíveis à classe de jovens trabalhadores que só poderiam estudar no período noturno. Currículos mais racionais, mais próximos das necessidades das ocupa-ções profissionais, mais próximos do merca-do e com mensalida-des coerentes com o poder de investimen-to desse jovem ou das suas famílias. A partir de 1996, com a nova legislação educacio-nal, isto já era um so-nho possível.

DMM - O se-nhor também foi empreendedor ao

apostar na abertura de capital da Anhan-guera Educacional na Bolsa de Valores. Nessa decisão, que elementos condu-ziram a Anhanguera Educacional para este segmento do mercado financeiro?

ACN - À medida que a Anhanguera foi crescendo, havia necessidade de mais recur-sos para a expansão. Na época, onde bus-cá-los? Procuramos especialistas para nos ajudar a cuidar da gestão da instituição, de modo que os fundadores pudessem focar mais na questão acadêmica. Achamos par-ceiros ideais, de outras instituições educa-cionais e do Banco Pátria, que nos auxiliaram para a profissionalização da gestão. Aí sim, consideramos a possibilidade da abertura de capital para a captação de grandes recursos.

DMM - De Leme/SP, onde fundou sua primeira faculdade, para o mundo. É esta a visão da Anhanguera Educa-

“O uso da tecnologia na educação é uma tendência mundiale permite às instituições de ensino trabalharem coma linguagem das novas gerações”

Case “Anhanguera” na Harvard Business School, na Universidade Harvard em 2010

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cional, ao potencializar os seus inves-timentos em tecnologia e na formação através da educação a distância?

ACN - O investimento em tecnologia é um dos pilares de crescimento da Anhan-guera Educacional, sempre com o objeti-vo de ampliar o acesso ao ensino superior. Recentemente, por meio de um acordo com a Intelsat, ampliamos a capacidade de transmissão de teleaulas nos campi e nos mais de 500 polos de ensino a distância e cursos profissionais localizados em todo o Brasil. Hoje, a nossa estrutura permite a transmissão de até 1.200 horas de conteú-do educativo por dia ou 36 mil horas por mês, por até 50 canais de satélite simultane-amente. Além disso, outra iniciativa da insti-tuição na área de tecnologia foi a integração da ferramenta Google Apps for Business ao seu modelo acadêmico, no início deste ano, com o objetivo de oferecer aos estudantes uma plataforma colaborativa para a troca de informações e conteúdos com os seus colegas de classe e professores. A Anhan-guera Educacional foi a primeira instituição do setor educacional brasileiro a adotar a versão “for business” do Google Apps.

DMM - O grupo já anunciou que investirá ainda mais em recursos tec-nológicos para atualização da propos-ta pedagógica e aplicação na educação. Com toda a sua experiência, como ana-lisa a educação na era tecnológica?

ACN - O uso da tecnologia na educa-ção é uma tendência mundial e permite às instituições de ensino trabalharem com a linguagem das novas gerações. O investi-mento em tecnologia é fundamental para que a Anhanguera consiga ampliar o acesso do jovem profissional à educação superior. Nossa escala nos permite investir em tecno-logia de ponta para melhorar a qualidade do ensino para esse aluno, contribuindo com o projeto de vida desse jovem. Evidentemen-te, o retreinamento e requalificação dos professores são fundamentais, para evitar a obsolescência do trabalho educacional e intelectual. Ao investir em educação a dis-tância, oferecemos ao nosso aluno a opor-tunidade de acesso às aulas no momento e local que lhe forem mais adequados. Com isso, estimulamos o autodesenvolvimento, autoaprendizado, colaboração, proativida-de, organização, flexibilidade e outras habi-

lidades fundamentais para que este es-tudante se destaque no mercado de

trabalho. Não basta mais ensinar, é preciso aprender e saber apren-

der por si só. Esse é o novo profissional que o país pre-cisa. Outro fator positivo é a transformação provoca-da no modelo educacional

e nas relações convencionais entre professo-res e alunos pela aplicação da tecnologia no ensino presencial e a distância. Assim como o aluno sai da zona de conforto e troca a pos-tura receptiva pelo papel de agente, o pro-fessor torna-se mais aberto e assume a fun-ção de orientador dos estudantes, no lugar de só transmissor de informações.

DMM - Em declaração à revista Veja, em 2008, o senhor disse que abriu a primeira faculdade seguindo a sua in-tuição. Essa mesma intuição se aplica a outros empreendimentos, como o Ter-ramare Península, no Lago de Furnas?

ACN - Como disse anteriormente, ve-nho de uma família de pessoas do mundo dos negócios e tenho um DNA empreen-dedor. Estou sempre atento a novas opor-tunidades de negócios. O Terramare será o local de maior valorização imobiliária de Minas, dos mais bonitos do mundo e de grande qualidade de vida.

DMM - O que o levou a investir em um condomínio de luxo em Minas?

ACN - Quando se fala em crescimen-to da renda, todo mundo lembra da classe C, dos 19 milhões de novos consumido-res da emergente classe média brasileira. Mas, ao menos 11 milhões de pessoas migra-ram para as classes B e A, segundo as fontes oficiais. Logo, há muitas e novas oportunida-des para se trabalhar com esse público mais exigente, mais merecedor das alegrias que agora podem desfrutar.

Presidente do Conselho de Administração da Anhanguera Educacional, Diretor da ABMES (Associação Brasileira de Mantenedoras do Ensino Superior Particular);Vice Presidente do SEMESP (Sindicato das Entidades Mantenedoras de Estabelecimentos de Ensino Superior do Estado de São Paulo); Membro do Conselho Curador e Vice Presidente da FUNADESP (Fundação Nacional de Desenvolvimento do Ensino Superior Particular);Vice-Presidente da ABRAFI (Associação Brasileira das Faculdades Isoladas); Diretor Presidente, Consultor Técnico e proprietário da ACN-Consultoria e Serviços S/C Ltda.; Diretor Presidente da NEXTCOMPANY, Empreendimentos e Participações Sociedade Limitada; Chanceler da UNIBAN (Universidade Bandeirante de São Paulo), 2011/2013.

Antônio Carbonari Netto

“Não basta mais ensinar, é preciso aprender e saber aprender por si só. Esse é o novo profissional que o país precisa.”

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Page 24: Doce Mar de Minas - Ed 05 Out/Novembro 2011 - Antônio Carbonari

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ARTESANATO

reveladaNa madeira, a beleza

A beleza pode ser extraída de um simples pedaço de madeira de demolição ou troncos de árvores. Foi com este conceito que as peçasdo artesão Benedito Luiz Gonçalves ganharam os ambientes de muitas casas de Passos, região e até outros estados brasileiros.

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Como bem dizia Octávio Paz, Prê-mio Nobel de Literatura, “Falar de arte-sanato é falar mais de pessoas do que de objetos, pois o produto resultante do tra-balho artesanal é um produto com alma, onde estão presentes o saber, a arte, a criatividade e a habilidade do artesão”. Então, é impossível falar de Benedito sem contar um pouco de sua história e das pessoas que o incentivam a crescer como artesão.

Esse mineiro de feição calma, vestes simples, morador de um bairro da perife-ria de Passos, nasceu em Vargem Bonita, na Serra da Canastra, e cresceu de forma hu-milde na zona rural, onde aprendeu a lidar com a natureza. A família se mudou para Passos e desde os 17 anos trabalha com en-

talhes e pinturas em madeira. Sua primei-ra peça foi uma miniatura de carro de boi. “Vi uma, quis fazer igual e consegui. Dali em diante, mesmo sem cursos, pois não era possível, continuei desenvolven-do técnicas de entalhe e construção de pe-ças em madeira”, relata o ex-recepcionista da Receita Federal que também trabalhou como administrador de fazenda.

Tendo cursado até o último ano do ensino médio, Benedito afirma que a arte entrou em sua vida de maneira natural. Ele atribui o dom a Deus e à sua perseve-rança em aprender.

“Não leio sobre arte, mas gosto mui-to de ver obras, principalmente as de Alei-jadinho. Sonho ter pelo menos uma de minhas peças reconhecida como as dele”,

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conta o artesão que também almeja ter suas peças vendidas no Rio de Janeiro. Há dois anos Benedito decidiu se dedicar integral-mente à atividade de confecção de móveis, quadros e peças ex-clusivas para uma clientela exigente. Suas obras são produzidas nos fundos de sua casa, num ateliê improvisado. Com a motos-serra, transforma troncos de árvores caídas em tampos de mesas que recebem acabamento e tratamento para ter aumentada sua durabilidade.

As obras com sobreposição de desenhos, como galhos de café, são coloridas com uma tinta elaborada pelo próprio arte-são. “Desenvolvi um tipo de tinta que não sai com água e não deteriora com o tempo, portanto as minhas peças podem tomar sol e chuva que não estragam”, diz, sem confessar o segredo de sua técnica.

Benedito cria as peças sob encomenda e conta que muitos compradores voltam outras vezes. Seus maiores incentivadores são alguns clientes que se tornaram verdadeiros amigos. “Eles fa-zem minhas peças chegarem a várias cidades”, explica.

Para o artesão, ver suas peças na decoração de casas bo-nitas e bem construídas é a melhor gratificação para o seu es-forço. “Sou pequenininho, mas acredito no potencial da minha obra. É motivo de orgulho ver que outras pessoas reconhecem isso”, conclui.

Moldura feita para complementar máscara

etrusca do artistacarmelitano Junior Soares

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EVENTO

Negócios e diversãonum só lugarForam três dias de evento. Vinte e uma marcas em exposição, com dezenas de embarcações e carros à venda.Para incrementar o 2º Escarpas Fly, Road & Boat, realizado nos dias 8, 9 e 10 de setembro, os organizadoresapostaram em som, iluminação e decoração para tornar Escarpas do Lago ainda mais atraente.

Imagens: Gustavo Leite, Pietro Cavallera, Fernando Medeiros

Segundo os organizadores do evento realizado no Centro Náu-tico Clube Escarpas do Lago, Bruno Queiroz, Ivan Chagas e Flávio Casa-lecchi, a edição de 2011 movimentou R$ 3,7 milhões.

O foco dos organizadores, que as-sumiram a promoção deste ano, está na apresentação dos produtos e na divul-gação. Para isso, procuraram criar um espaço que desse conforto e prazer aos visitantes, que são empresários, execu-tivos, associados e convidados.

“Os grandes diferenciais deste evento foi que conseguimos dobrar o número de expositores náuticos; a realização de três shows musicais pro-duzidos um para cada dia do evento; criação do Espaço Lounge no Deck e

internet wireless para os expositores”, salientaram os organizadores.

O diretor de esportes Ricardo Sil-va ressaltou a importância do evento para o clube, com seus mais de 400 só-cios. “As pessoas buscam num evento como este não só a aquisição de mer-cadorias, mas também calor humano”, comentou.

Ramyan Vallias, empresário de Belo Horizonte e frequentador de Es-carpas do Lago há 4 anos, confiden-ciou ter adquirido casa no local por

conta da hospitalidade. “Veja este evento hoje, mesmo não vindo aqui comprar nada, as pessoas são super bem atendidas. O clube e os organi-zadores do evento estão trabalhando pela coletividade em prol da família, com o intuito de agregar. Já frequen-tei vários lugares com marina, mas ne-nhum com a atenção com que somos tratados aqui”, contou.

As expositoras foram Armada Ya-chts, Auto Passos Chevrolet, Chiqui-nho Náutica, Diamond Yachts, Fibra-fort, Fórmula Import, Guerra Náutica, Hyundai, Home Cinema, Lanchas Ven-tura, North Marine, Patrimus Segura-dora, Pier 22, Pronto Móveis, Regal, Revista Doce Mar de Minas, Schaefer Yachts, Sea Doo, Sessa e Triton.

A edição de 2011 movimentou

R$ 3,7 milhões

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Para as empresas, o evento foi opor-tunidade para mostrar seus produtos para um público segmentado. Francisco Carlos de Carvalho Silva, da Chiquinho Náutica, já tinha realizado a venda de duas lanchas na tarde de sábado, 10 de setembro.

Paulo Cortopassi, proprietário da Pier 22, levou ao estande a beleza das mi-niaturas e canoas a remo, belíssimas pe-ças de decoração e coleção. Embora não tenha fechado grandes negócios, enten-deu como importante a inserção da em-presa num mercado promissor que é a região do Lago de Furnas.

O gerente comercial da Ventura, Marco Garcia, salientou a importância de Escarpas no processo produtivo da em-presa. “Só existem duas plantas no Brasil,

uma aqui em Capitólio e a outra em Ma-naus. Estamos aqui com a Ventura V315 Premium e a V410 Premium. E para o fi-nal do ano temos um projeto em parce-ria com a Yamaha Motos”, sinaliza.

Wellington Pereira Machado, da Auto Passos e Hyundai, levou os lança-mentos Cruze, Camaro e Captiva. “Mui-tas propostas de negócios em vista”, in-formou.

Geraldo Guerra, da Guerra Náu-tica estava rindo à toa, afinal fechou vários negócios durante o evento. “Foi nossa primeira vez no Escarpas Fly, Road & Boat, estamos muito satisfeitos”, comentou.

Também pela primeira vez em Es-carpas, Raquel Maria Schutzler, represen-tante da Fórmula Import, afirmou ter se

Adeílson Jr. Nakano, da Pier 22, caracterizado como Jack Sparrow (Johnny Depp no filme Piratasdo Caribe) divertindo os visitantes e expondo os produtos de altíssima qualidade

“As pessoas buscam num evento como este não só a aquisição de mercadorias, mas também calor humano”

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encantado com a região e com a prospe-ridade do negócio náutico.

“É visível que o mercado está cres-cendo, mas não imaginávamos que fos-se tão bom. Que em Minas tivesse algo tão especial e bonito. Temos expectati-vas para excelentes negócios na região”, apontou a catarinense.

Os empresários Ricardo Said e Julio Cesar Aguilar, da Home Cinema, empre-sa de áudio, vídeo e automações, trouxe-ram uma nova proposta de equipamen-tos sem fios para a região do Lago de Furnas e enxergaram um público poten-cial para negociações futuras.

Sonhos realizados

Para muitos que visitaram o even-to, o sonho se tornou realidade. Entre eles o casal Roseli e Geraldo Rodrigues Loures, de Itapecerica. O sonho era ter uma lancha, já que o barco de pescaria se tornara pequeno. Apaixonado por pescas, Geraldo espera conhecer mais

o Lago de Furnas com a família e, ainda, contar muitas histórias de pescador.

Pensando no conforto da família, o dentista Ricardo Pereira Prado, natu-ral de Guapé e residente em Belo Hori-zonte, comprou uma lancha cabinada de 21,5 pés. A aprovação da esposa Riane foi decisiva na hora da escolha, inclusive da cor. “Escolhemos uma Focker 215 Fibra-fort, da Guerra Náutica, e gostamos por

ter suíte. Já pegamos muita chuva e nesta é possível nos protegermos”, afirma Ria-ne, que tem como próximo objetivo tirar a habilitação para pilotar.

Outro cliente satisfeito foi o ribei-rão-pretano Paulo Vasconcelos. Ele tro-cou seu barco Ventura por um maior. “Escolhemos o Ventura 26,5 pés porque a família cresceu e precisamos de uma lancha com cabine”, afirmou.

A cada barco vendido, um brinde com champagne sela a negociação com muito entusiasmo

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32 | DOCE MAR DE MINAS

AERONÁUTICO

das hélicesO poder

Adrenalina é uma palavra que faz parte do vocabulário do

ribeirão-pretano Dalvaro Barbosa Ferreira Lima desde

sua infância. Ainda criança manifestou o desejo de ser

piloto de Fórmula 1. Chegou a correr profissionalmente

de motocicleta, vencendo vários torneios.

Mas, por falta de incentivo e por força da experiência e da convi-vência com o pai, Dalvaro Ferreira Lima - piloto comercial de caça -, se-guiu a carreira de piloto. É comandan-te de aeronaves e empresário do setor. Sua primeira empresa foi a Power Jet Ski, com revendas em vários estados. Gosta de pilotar máquinas de velocida-de e os jets tinham esse poder.

Em 1993 descobriu outra manei-ra de investir seu tempo, sua profis-são e seu dinheiro. Migrou para seu

grande empreendimento: a Power Helicópteros. No início, era uma em-presa de táxi aéreo e escola de pilo-tagem. Atualmente é revendedora da Robinson Helicopter e prestadora de serviço de manutenção em helicópte-ros. A Power Helicópteros é reconhe-cida pela fabricante Robinson como revendedora número um do mundo, pelo terceiro ano consecutivo.

Foi no hangar da empresa, com capacidade para 40 aeronaves e igual número de funcionários, nas proxi-

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O poder“Ganhamos agilidade,

praticidade e

comodidade, o que

é traduzido em mais

negócios e melhor

qualidade de vida”

midades do Aeroporto Leite Lopes, em Ribeirão Preto, que a equipe Doce Mar de Minas foi recebida. Lá já estava o modelo R66 da Robinson Helicopter, que acaba de chegar ao Brasil.

No escritório do hangar – deco-rado com obras e livros de arte edi-tados pela mãe, a marchand Nair Barbosa, e pelo irmão Marcos – o empresário falou um pouco sobre o desempenho do setor.

Para ele, a ascensão do segmen-to aéreo no Brasil nos últimos cinco anos, em especial para helicópteros, é significativa. Na Power, Dalvaro atribui o aumento à aviação executi-va, a qual vem apresentando um ex-pressivo crescimento no Brasil.

“Temos clientes que são empre-sários de vários setores, entre eles usineiros, produtores rurais, advo-gados e cantores. E oferecemos um serviço personalizado. Atendo mui-

tos clientes pessoalmente, levo o produto até eles e com isso temos parceiros em vários estados brasilei-ros”, afirma o comandante.

Os empresários, segundo Dal-varo, estão descobrindo a utilidade do helicóptero. “Ganhamos agilida-de, praticidade e comodidade, o que é traduzido em mais negócios e me-lhor qualidade de vida”, salienta.

Ele mesmo, que tem uma pro-priedade rural em Delfinópolis, ga-nhou mais tempo para curtir a famí-lia e os amigos nos finais de semana. “No mês, voo em média 30 horas, divididas entre trabalho e lazer. Para ir a Delfinópolis, por exemplo, gas-tamos em torno de 30 minutos, o que facilita a nossa vida”, diz, acres-centando que a esposa e seus filhos maiores de idade também pilotam.

A aeronave modelo Robinson 44 foi apresentada ao público minei-ro no evento Mar de Minas Weekend, nos dias 24 e 25 em Guapé. Fez voos panorâmicos para test drive e lazer.

Pilotos em alta

A formação de pilotos de heli-cópteros no Brasil tem sido uma ex-celente oportunidade de trabalho, impulsionada pelo aumento nas ven-das deste tipo de aeronave.

A Power Helicópteros é reconhecida pela fabricante Robinson como revendedora número um do mundo, pelo terceiro ano consecutivo.

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Conforme dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), em 2010 foi registrado aumento de 100% no número de habilitações para pilotos privados de helicóptero e de 75% nas habilitações de piloto comercial (o exigido pelas empre-sas para o trabalho remunerado), na comparação com 2009.

Dalvaro explica aos interessados em adquirir um helicóptero que po-dem aprender a pilotar com facilidade ou contratar um piloto. A Anac exige 35 horas de voo para o piloto de he-licóptero obter o brevê privado e 100 horas para piloto comercial (para avi-ões, são 40 e 150 horas de voo, respec-tivamente). Conforme o comandante e empresário, o aluno leva até oito me-ses para se formar nos cursos.

O também comandante e advo-gado Dázio Vasconcelos, proprietá-rio de um Robinson 44 e comprador do novo modelo Robinson 66, diz

ter triplicado seu capital e seu tem-po após a aquisição do primeiro he-licóptero.

“Desempenho minhas ativida-des profissionais em 10 dias, o que anteriormente fazia em 30 dias. So-bra tempo para outros trabalhos e

também para curtir a vida. Isso tudo sem contar o relacionamento que esse meio nos proporciona. Na avia-ção temos a oportunidade de fazer novas amizades, pois aproxima tanto os aficionados, quanto os usuários. Ela abre portas”, finaliza.

André Cunha, Gerente Geral e o Comte. e Advogado Dázio Vasconcelos, da Power Helicópteros

Dalvaro Lima junto ao R66,o primeiro modelo turbo a

chegar ao Brasil, elogia a última edição da Doce Mar de Minas

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DOCE MAR DE MINAS | 35

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LEITORES

Rogério Alves de Freitas, Estratégia e Desempenho Empresarial da Petrobras, em frente ao Theatro Municipal do Rio de Janeiro/RJ

O secretário de Estado de Desenvolvimento Regional e Política Urbana, Bilac Pinto, durante a visita do Gov. Antonio Anastasia em Passos/MG

O senador Aécio Neves e o subsecretário de Política Urbana, Renato Andrade, durante jantar de 80 anos de Fernando Henrique, em BH/MG

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Sim, sem dúvida uma cerveja gelada é a cara do verão brasileiro. Mas, por que não experimentar de vez em quando novos aromas e sabores, na beira da piscina ou até mesmo naquele passeio de barco?

Os vinhos frisantes, espumantes ou “calmos”, sejam eles brancos, rosés ou tintos, podem ser ótimos acompanhamen-tos para uma bela tábua de frios e queijos, pães, frutas frescas e secas, castanhas, carpaccios, bruschettas, saladas, frutos do mar e peixes de água doce ou salgada. E até para algumas carnes.

Anote dicas descontraídas de harmonização para criar um clima entre música, vinho e comida. Uma boa pedida para mais este verão que vem chegando.

GASTRONOMIA

L’été au vinVerão ao vinho

Casais num passeio de barco ao pôr do sol

Trilha sonora:‘S Wonderfull(John Pizzarelli)

Comidas: Bruschettas variadas (ao pomodoroe parmegiano, de Parma, de funghi)

Vinhos: Espumante rosé brasileiro Blush Premium da Casa Valduga ou Tinto Pinot Noir francês da Borgonha, Mason Duboir

Sugestões de Paulo Bocca

Paulo Bocca é publicitário, jornalista gourmet e enófilo. Coordena cursos de iniciação ao vinho. Titular da co-luna Sabor & Saber no Jornal Agora de Divinópolis/MG e do blog colunasaboresaber.net

Amigos na beira da piscina numa tarde ensolarada

Trilha sonora:Canção de Verão(Roupa Nova)

Comidas: Carpaccio de salmão, fritada de camarões, filet de tilápia com alcaparras

Vinhos: Português Paço de Teixeiró branco, italianos Lambrusco Bianco Anella Andreani ou Prosecco Ecco D.O.C.

Jantar românticona varanda

Trilha sonora:Un Homme Et Une Femme (In-Grid)

Comidas: Espaguete com frutos do mar Vinhos: Espumante brasileiro Cave Geisse Terroir Nature ou Champagne Pol Roger Brut

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DOCE MAR DE MINAS | 37 DOCE MAR DE MINAS | 37

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Nova Intermarine 42A sua vez de ter um GRANDE BARCO.

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40 | DOCE MAR DE MINAS

MIX

WeekendMar de Minas

Dois dias de muito sol, com chuva na

medida certa por 30 minutos na tarde

de sábado, apenas para aplacar o calor.

Neste clima gostoso, mais de 700 turistas

de várias cidades das Gerais e São Paulo

curtiram o Mar de Minas Weekend, nos

dias 24 e 25 de setembro em Guapé.

40 | DOCE MAR DE MINAS

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DOCE MAR DE MINAS | 41

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42 | DOCE MAR DE MINAS

O evento foi promovido pela revis-ta Doce Mar de Minas e pelo restaurante Píer JTR, o local de encontro. A escolha não poderia ser melhor: natureza exube-rante e boa gastronomia, conjunção per-feita para um passeio e a realização de bons negócios.

Além de proporcionar lazer aos visi-tantes, o Mar de Minas Weekend realizou a exposição e venda de barcos, aeronaves, veículos off-road, móveis, seguros e lotes do Terramare Península, empreendimen-to imobiliário e turístico de luxo na mar-gem do Lago de Furnas, que tem atraído investidores de todo o país.

“O Weekend foi o nosso primeiro evento neste segmento, idealizado para os aficionados por barcos e aeronaves. A Doce Mar de Minas completará um ano em fevereiro e nestes meses já consegui-mos realizar, em parceria com o Píer JTR, este grande evento. Foi sensacional e su-perou as nossas expectativas de público e de negócios, tanto para os expositores, quanto para os parceiros do evento”, rela-ta o diretor da revista, Bolivar José Filho.

Ainda conforme o diretor, vários convidados que haviam confirmado pre-sença para pousar pela primeira vez na pista do aeroclube do Terramare, tiveram que cancelar seus voos na manhã de sába-do por falta de melhores condições climá-ticas nos aeroportos.

A maioria dos donos das aeronaves não conhecia o Terramare e todos comun-garam da mesma opinião: “ficaram surpre-sos com a estrutura da pista, de restauran-te, de píer, traslado e heliponto. E tudo isso num dos lugares mais lindos de Minas Gerais”, conta Bolivar.

A programação do Weekend contou com show ao vivo, passeios náuticos, voos panorâmicos e test drive em barcos, mo-nomotores e helicópteros. Para as crian-ças, o evento preparou um espaço kids com monitores e atividades de recreação. Muita diversão o tempo todo.

Na opinião do prefeito de Guapé, Nelson Alves Lara, a revista está de para-béns por destacar todas as maravilhas que Minas Gerais possui, mostrando isso para outros estados e até outros países.

“Este evento vai alavancar ainda mais os empreendimentos regionais, trazendo turistas e investidores para cá. Jayme Tole-do Resende (proprietário do Píer JTR), é um grande empreendedor e o município só tem a agradecer e aguardar pelos exce-lentes resultados que já estão surgindo”, salienta o prefeito.

Representando o governo do Es-tado de Minas Gerais, o subsecretário de Políticas Urbanas, Renato Andrade, acompanhado da esposa Cláudia, fez questão de prestigiar o evento e conhe-cer o Píer JTR.

“O evento foi excelente e mostrou que nossa região, além de ter belezas natu-rais sem igual, sabe preparar um encontro que reúna bons negócios, nas áreas náuti-ca, aero e automobilística. O governador precisa conhecer este ‘canto de Minas’ tão atraente e promissor”, opina Andrade.

Outro político presente no evento, o jurista Carlos Chagas, que levou a mãe Tereza Orlandi Chagas, afirma que o se-cretário de Estado de Transportes e Obras Públicas, Carlos Melles, será um dos pró-ximos amigos que pretende levar ao Píer JTR.

“O evento foi excelente e mostrou

que nossa região, além de ter belezas naturais sem igual, sabe preparar um

encontro que reúna bons negócios”

42 | DOCE MAR DE MINAS

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DOCE MAR DE MINAS | 43

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Um mar de bons negócios

Entre os parceiros do Mar de Minas Weekend estavam empresários de diversos segmentos, como embarcações, móveis, decoração, veículos e seguros. Para os participantes, o evento foi positivo. Nes-sa primeira edição estavam presentes as empresas Guerra Náutica, Regatta Yachts, Tote Seguros, Grupo Moveleiro de Passos, Summer Brasil Móveis e Kami Veículos.

Para Diego Santos Alvarenga, da Tote Seguros, que pretende abrir novas corre-toras, o evento foi importante para a di-vulgação da marca. Com corretora em Piu-mhi e filiais em Belo Horizonte, Pimenta e Bambuí, Diego deve expandir a sua empre-sa para outras cidades da região do doce mar de Minas. Entre os seguros mais pro-curados durante o evento, estavam as car-teiras para embarcações e aeronaves.

O gerente comercial Caio Andrade representou a Summer Brasil, fábrica de móveis sediada em Passos. Para o geren-te, o momento foi importante para abrir novos mercados, o que se confirmou com lojistas de Varginha. A Summer Brasil une alumínio e tapeçaria criando móveis de ex-tremo bom gosto e qualidade para áreas internas e externas.

Ricardo Soares Andrade, do Grupo Moveleiro de Passos, tem a mesma opinião de Caio. Para ele, o evento foi o momento de mostrar os produtos e fazer contatos, in-clusive com moradores da região.“Muitas pessoas ainda desconhecem a produção de

móveis rústicos de Passos, não compram por falta de divulgação”, esclareceu.

Outro ponto positivo destacado por Ricardo foi a importância de divulgar para o público segmentado. “O público presente é o consumidor de nossos móveis”, afirmou.

No segmento das embarcações, Cé-sar Rocha, da Regatta Yachts, disse que o evento foi ideal, pois os clientes interessa-dos nos lotes do Terramare Península vão precisar de um barco, e eles estavam no lo-cal para oferecer esse produto.

Entre as embarcações mais procura-das estavam as lanchas de 30 e 36 pés. Para Fabrício Guerra, que representou a Guerra Náutica, o público do evento poderia ser maior. Porém, ele reconhece que as condi-ções do clima nas capitais, no dia de prepa-ração do evento, 24 de setembro, prejudi-caram a decolagem e, consequentemente, a participação de mais consumidores em potencial.

Mas para o consultor de vendas da Kami Veículos, Reginaldo Alves de Araújo Júnior, o evento foi um sucesso. “O resulta-do da nossa participação no evento é posi-tivo. O nosso estande ficou bem localizado e todos tiveram acesso aos nossos veícu-los. Também iniciamos algumas negocia-ções”, enfatizou.

Futuro morador

Para o empresário de Divinópolis, Marcus Alpino, o Weekend foi muito bem organizado, mostrou o potencial do Píer JTR e todo o complexo Terramare para re-ceber outros grandes eventos. “Vejo que aqui é o grande palco para vários aconteci-mentos regionais e porque não nacionais”, disse.

Acostumado com as corredeiras do Rio Pará, em Divinópolis, onde pratica ca-noagem, Alpino confessa não ver a hora

Maquete Terramare Península: futuro comprador faz escolha de lote em localização privilegiada

Empresa concessionária da Mitsubishi iniciou negociações durante o evento

“Vejo que aqui é o grande palco

para vários acontecimentos

regionais e porque não

nacionais”

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de construir em seu terreno adquirido no Terramare. “Eu, minha esposa Zênia e nossos três filhos vamos aproveitar mui-to estas belezas da região do Lago de Fur-nas”, salientou.

Cliente antigo

Miguel Campos Santos, 59, é um fre-quentador fiel do Lago de Furnas. Baia-no, Miguel mora em Belo Horizonte há 22 anos e há 18 passa temporadas e fins de semana em Escarpas do Lago. Inicial-mente se hospedava em casas de amigos, e logo adquiriu um imóvel próprio no bal-neário, onde mantém embarcações para aproveitar o lazer náutico com a família.

Também é um dos primeiros clien-tes do Píer JTR, desde 2008, por indicação de um amigo de Belo Horizonte. “Na épo-ca o restaurante só tinha uma cozinheira, a Fafá, que nossa turma até levava para passear de lancha”, relembra os momen-tos divertidos. Miguel conta que quan-do queriam comer um joelho de porco, bastava telefonar e chegar alguns minu-tos depois. “Hoje a estrutura do Píer está

muito melhor, mas desde o início os seus proprietários fazem tudo com muito bom gosto e com alma”, elogia.

Executivo aposentado da FIAT e atu-al empresário do setor imobiliário, Miguel e a esposa voaram até o Píer JTR para o evento Mar de Minas Weekend. O mono-motor foi pousado na pista do Terramare Península. “Somos sempre muito bem re-cepcionados, a intenção é adquirir uma área também aqui”, informa. Apreciador de viagens pelo Brasil e pelo mundo, Mi-guel acredita que as belezas naturais do país são incomparáveis, mas que ainda é preciso investir em estrutura para o de-senvolvimento do turismo. “O Píer JTR é algo de primeiro mundo, você pode trazer quem quiser aqui, que ficará satisfeito”, exemplifica.

Na opinião de Miguel, o Terramare Península tem tudo para, em cinco ou seis anos, consolidar-se como aconteceu com Escarpas do Lago, com mais vantagens até. “A possibilidade de pousar o avião ao lado de casa é algo de América do Norte”, cita, mencionando o sistema de hangar do Terramare.

Miguel Santos comenta:

“A possibilidade de pousar

o avião ao lado de casa é

algo de América do Norte”

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Na imensidão azul das Gerais, o turismo de lazer cresce de

vento em popa e as oportunidades de negócios decolam,

consolidando o sucesso da região do Lago de Furnas.

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As maravilhas do ar

Breno Pinto da Silva, proprietário da concessionária Honda em Passos, chegou ao Píer JTR de helicóptero, um Robinson R44, no sábado, 24, acompanhado de ami-gos. Frequentador do restaurante, ele foi prestigiar o Weekend a convite da revista. Ficou surpreso com a estrutura do evento e a quantidade de pessoas. No domingo voltou ao local com a esposa Mirian.

Apaixonado por velocidade, Breno, natural de Caconde e passense de coração e título, conta que gosta de motor e tem nos aviões sua força para trabalhar e para sobrar tempo para curtir a família e o ran-cho que tem próximo ao rio Turvo.

“Sou fascinado por motos, barcos e aeronaves. Comprei outro helicóptero, o Robinson R66, da Power Helicópteros, estou aguardando a liberação dos docu-mentos. Temos também uma aeronave bimotor. Como trabalho com outra con-cessionária em Itajubá e preciso ir pelo menos três vezes por semana lá, o avião é um meio de transporte rápido e eficiente. Faço questão de almoçar com toda a famí-lia, a esposa Mirian e os filhos Brendon e Bryan e consigo ir a Itajubá e voltar a tem-po de me sentar à mesa com todos”, conta Breno, que elogiou a pista do Terramare.

Quando o casal sai de barco, quem pilota é Mirian, única na casa a ter Arrais

amador. Aventureira, conta que ainda não pilota avião, mas garante que vai aprender.

Pilotos aprovam pista

Para os pilotos de dois dos helicópte-ros que estiveram presentes no Weekend, Ricardo Henrique Barbosa e Vicente Silva, a pista do Terramare ficou perfeita e com uma visão privilegiada.

A equipe Doce Mar de Minas sobre-voou, de helicóptero pilotado por Ricardo, o Píer JTR. O comandante que tem cinco anos de experiência em avião e dois anos

em helicóptero explicou que a aviação exe-cutiva tem aumentado muito nos últimos anos e que locais como o Terramare têm se tornado cada vez mais atrativos para em-presários que buscam qualidade de vida.

“A pista ficou boa para pousos de ae-ronaves monomotor e até bimotor, e aqui tem a vantagem de um heliponto para di-versos helicópteros”, disse. Vicente, co-nhecido como Maradona, pilota desde 1973, chegou ao Píer trazendo um empre-sário e se encantou com as belezas do lu-gar. “É uma das regiões mais lindas de Mi-nas”, salienta.

Um dos vários helicópteros de empresários que participaram do Weekend.

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ESPORTES

do TucunaréPesca Esportiva

Pescar o maior tucunaré na imensidão do Lago de Furnas. Esse foi o desafio de pescadores da região, do interior de São Paulo e até mesmo de Brasília nos dias 10 e 11 de setembro, no II Torneio de Pesca Esportiva do Tucunaré de Carmo do Rio Claro. No Distrito do Itaci, 200 participantes e 50 barcos se reuniram para pescar e - o melhor - para confraternizar.

Pode parecer história de pesca-dor, mas as condições do tempo, prin-cipalmente no domingo, dia 11, sem sol, com muito vento e água fria, não favoreceram a pescaria. Ainda assim a dupla de Boa Esperança, Mirinho e Qualhada, garantiu o primeiro lugar com o maior peixe, tanto na pescaria do sábado como na de domingo.

Para a dupla, pescaria também é “coisa séria”. Eles pescam e devolvem o peixe para o rio. Os vencedores, que também levaram o título em 2010, repe-tiram o feito fisgando um tucunaré de 57 cm, coincidentemente a mesma medida do ano anterior.

Entre os participantes, pescadores experientes como os de Poço Fundo. A turma, das mais animadas, tem ônibus próprio e já viajou por diversos estados em busca dos maiores peixes. O prazer pela pesca se alia à preservação, uma pre-ocupação do grupo que segue as regras de gestão ambiental. “Se acabarmos com a natureza, como é que fica?”, reflete o pescador Cláudio Cruz Ferracioli.

Foram premiados os participantes que pescaram a maior quantidade de pei-

xes, o maior peixe fisgado e a equipe pé frio, que não conse-guiu pescar nenhum tucunaré. Os peixes a partir de 25 cm eram considerados na pontuação.

No segundo dia da competição as equipes fizeram a limpeza das mar-gens recolhendo lixo por onde passa-vam. Também nesse dia, com o apoio da Eletrobras Furnas, foram soltos 13 mil alevinos no lago.

As equipes receberam troféus e concorreram a prêmios, que incluíam um barco e motores. O evento foi rea-lizado pelo Conselho Municipal de Tu-rismo (Comtur), com o apoio da pre-feitura.

Natural da bacia amazônica, o tucunaré é considerado símbolo da pesca esportiva

no Brasil, por causa da briga que faz com o pescador. É o peixe que mais fascina

os esportistas e ataca tanto iscas vivas como artificiais em movimento.

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Adulto Masculino:

1º LUGAREQUIPE: MergulhãoCIDADE: Boa Esperança/MGINTEGRANTES:Mirinho e Coalhada

2º LUGAREQUIPE: DestruidorCIDADE: Carmo doRio Claro/MGINTEGRANTES:Natan e Agostinho

3º LUGAREQUIPE: CCGCIDADE: Boa Esperança/MGINTEGRANTES:Celso, Cristiano, Gilberto

Adulto Feminino:

1º LUGAREQUIPE: Bicho D’águaCIDADE: Carmo doRio Claro/MGINTEGRANTES:Claúdia, Enoe e Laís

Categoria Adulta Mista:

1º LUGAREQUIPE: Ninjas FominhaCIDADE: Carmo doRio Claro/MGINTEGRANTES: Leonan,João Carlos e Ana Maria

2º LUGAREQUIPE: Portuga ICIDADE: Conceição da Aparecida/MGINTEGRANTES:José Rogério, Rato e Sílvia

II Torneio de Pesca Esportiva do Tucunaréde Carmo do Rio Claro

Mirinho e Qualhada exibem com orgulho o “troféu natural” de 57 cm

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Page 52: Doce Mar de Minas - Ed 05 Out/Novembro 2011 - Antônio Carbonari

52 | DOCE MAR DE MINAS

CULTURA

do interior mineiroUma doce memória

Edgar Pereira da Silva é formado em medicina, mas traz na alma a essência do artista.É escritor, pintor e historiador. Na sua profissão de médico dermatologista, a arte é também a ferramentana eterna busca do homem em amenizar os sinais do tempo. Mas foi entre essa missão profissional e aquelaque carrega na alma, a de preservar a história, que idealizou o Museu Carlota Pereira da Silva. Uma instituiçãosem fins lucrativos a serviço da sociedade, que reúne testemunhos materiais da tradicional família mineira do interior.

O museu foi inaugurado em 27 de agosto, em Carmo do Rio Cla-ro, sua terra natal, em noite marcada pelo canto e pelo encanto. A inaugura-ção enfatizou o momento cultural que a cidade vive. Em 2011, ganhou dois museus através da ação benemérita de seus fundadores: Edgar, com o museu que leva o nome de sua mãe, Carlota Pereira da Silva, e Antônio Adauto Lei-te, com o Museu do Índio.

O Museu Carlota Pereira da Sil-va está localizado na praça que tem o nome do avô de Edgar, Tito Carlos Pe-reira, bem no centro da cidade. O es-paço cultural tem prédio de dois pavi-mentos destinados à ambientação das peças, área externa com palco para apresentações artísticas e uma maque-te estilizada da antiga Igreja Matriz, de-molida na década de 1960. Essa fase da história carmelitana, que Edgar sempre

contestou, foi representada em telas de sua autoria fixadas no teto do museu. Outras pinturas também compõem o cenário, como a interpretação de Edgar de “A Sabedoria”, de Ticiano.

A família Tito Pereira é represen-tada no museu através da nomeação de suas salas. A história dos Pereira Silva está retratada em cartas, docu-mentos, peças e móveis. Entre seus antepassados muitos marcaram a his-

Imagens: Dalton Filho

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A atividade farmacêutica do pai, Jaime Silva, é relembrada pelas instru-mentações usadas em seu estabeleci-mento. Na sala Carmem Romanilhos e na cozinha Dona Carlota, a tradição rural é representada nos móveis, uten-sílios e costumes. “Toda a minha vida profissional e pessoal foi desenvolvida em São Paulo. Acredito que esta é uma forma de retribuir à cidade tudo o que vivi na minha juventude. As gerações fu-turas poderão conhecer parte do passa-do”, diz Edgar.

tória política e econômica da cidade. No seu acervo Edgar reuniu marcas da tradicional família carmelitana, além de peças que colecionou ao longo das suas muitas viagens pelo Brasil e pelo mundo. São elementos que retratam a história do homem e seus costumes rurais e urbanos.

Os mais de mil itens distribuídos nas salas chamam a atenção dos visitan-tes. Conhecer o museu é refazer uma história no tempo. A primeira sala re-trata os veículos de comunicação atra-

vés de várias peças, como o projetor do antigo Cine Guarani de Carmo do Rio Claro, além de rádios, telefones e um gramofone. Junto ao projetor, fotogra-fias de estrelas do cinema. “Procurei re-tratar a sala do Cine Guarani, onde, na recepção do cinema, havia quadros de artistas que ambientavam o espaço”, disse Edgar. Na sala “Maria Tito”, o pia-no da família é a peça principal do am-biente. Em meio a outros instrumentos batizados com os nomes de músicos que marcaram a vida cultural da cidade.

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Meu pai perdeu terras, mas eu que não tinha nem um pedacinho comprei de pessoas que se desiludiram com o lu-gar e fui ampliando os negócios”, lembra.

E de lá para cá o melhor que acon-teceu por estas bandas, na opinião de Zé Roque, foi o Terramare Península.

“Isso aqui é uma beleza e também foi bom pra nós, pois valorizou as nos-sas terras também. Estamos achando bons negócios por aqui, mas não tá na horinha de vender, não”, finaliza, di-zendo que iria embora em sua D20 an-tes que a chuva chegasse, por volta de 16h do sábado do evento Mar de Minas Weekend.

PALAVRA DO TURISTA

VIPO nativo

O dicionário Aurélio define nativo como próprio dolugar onde nasce; nato, peculiar: planta nativa.

O Píer JTR tem um turista habitué nativo. José de

Oliveira, Zé Roque, de 80 anos e alguns dias, como ele mesmo diz, é sempre

convidado e presençaVip (sigla em inglês paravery important person),

pessoa muito importanteno Píer restaurante.

Figura exótica, com longos ca-belos já esbranquiçados pelas primave-ras vividas, chapelão e roupas simples, o homem magro de quase dois metros de altura tem muito a contar e camufla um grande produtor rural. Ele nasceu ali mesmo, no que é conhecido como ter-ritório campestre, e garante que onde está implantado o Terramare Península já foram suas terras. Por este motivo, os proprietários do empreendimento o re-cepcionam sempre com muita atenção, carinho e às vezes nem querem receber o pagamento pelo seu consumo.

“Conheço todos eles aqui do Píer. Faço muitos negócios com o Jayme To-

ledo Resende que me compra gado, café, porcos e até galinha, tudo o que produzo nas minhas duas fazendas”, conta.

Casado e pai de cinco filhos, Zé Ro-que divide seu tempo entre a Fazenda Córrego d’Angola, que tem 32 alquei-res, e a Pari, com 26 alqueires. Mas nos finais de semana é no Píer que compa-rece para descontrair.

Amansador de égua brava, o produ-tor conta que viu aquela região ser quase toda encoberta para a criação da Represa de Furnas. “Muitos fazendeiros adoece-ram após perder suas terras, mesmo com a indenização, que foi pouca.

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AVENTURA

Pelo menos seis vezes por ano, um grupo de amigos de Três Pontas, no Sul de Minas, prepara uma caravana rumoaos cânions próximosa Escarpas do Lago,em Capitólio, buscando lazer, tranquilidade eos prazeres da famosa culinária mineira.

de novas paisagensNavegando em busca

A distância do ponto de saída - um rancho no município de Fama - até Escarpas é de aproximadamente 86 milhas (160 km), o que equivale a três horas de navegação sem parar. É uma aventura deslumbrante, do iní-cio ao fim.

A frota, liderada pelo empresário Tassio Martins da Costa Garcia, o Tas-sio Miari, tem em média oito barcos. Já chegaram a “amarrar” 15 lanchas umas às outras. Todas de amigos.

“Como nesse ano emendaram dois feriados com o final de semana,

Tiradentes na quinta-feira e a Sexta-fei-ra da Paixão, depois sábado e domin-go, o lago estava lotado, os cânions estavam cheios como eu nunca tinha visto antes. Então para termos tranqui-lidade durante o tempo em que esti-véssemos no cânion, tivemos que atre-lar as lanchas para não perdermos uma embarcação da outra”, lembra Tassio em uma de suas aventuras.

No final de semana dos dias 24 e 25 de setembro o grupo de Três Pontas colocou Guapé na rota de sua próxi-ma aventura, para prestigiar o evento

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Mar de Minas Weekend, no Píer JTR. Nesta expedição, Tassio pilotou sua an-tiga lancha, uma Ventura de 19,5 pés, para um amigo que a adquiriu recen-temente. Mais cinco pessoas estavam a bordo da embarcação, que foi acom-panhada por outras sete lanchas, uma delas de amigos de Campo Belo.

A namorada de Tassio, Gabrielly Marinho, conta que há um ano e meio começou a fazer os passeios com o grupo. “Sempre descobrimos paisa-gens maravilhosas, como nos trechos nas proximidades de Carmo do Rio Claro e, agora, aqui no Terramare Pe-nínsula, neste píer com estrutura de primeiro mundo”, salienta.

O empresário Tassio conta que o início de sua história com a nave-gação aconteceu em 1990, quando os pais Agenor Garcia Rosa e Ângela Mia-ri Martins da Costa Rosa adquiriram o rancho “Sítio Dadico”, que fica no mu-nicípio de Campos Gerais, bem próxi-mo ao ponto turístico de Fama.

Na época, Agenor comprou um barco de alumínio com motor de 4HP. “Ralamos nele por três anos. Depois meu pai comprou uma lancha usada, da Cabrasmar, de 14 pés. “Foi nela que aprendi a esquiar e pilotar”, diz Tacio.

“Sempre descobrimos paisagens maravilhosas, comonos trechos nas proximidades de Carmo do Rio Claro

e, agora, aqui no Terramare Península”

Na navegação para Capitólio, que durou três horas, o grupo saiu do Sítio Dadico, na cidade de Fama. Cerca de 30 minutos de-pois já se avistava o impo-nente cafezal da Fazenda Ipanema, na margem es-querda do Lago de Furnas.

As lanchas passaram pelo distrito de Barranco Alto, em Alfenas, lugarejo com pequena praia e al-

gumas casas de veraneio. Mais alguns minutos e a frota chegou ao Itaci, distri-to de Carmo do Rio Claro.

Após, passaram pela Ponte Torta, de onde se avista à direita uma cacho-eira que os aventureiros apelidaram de “Cachoeira do Carmo”, parada obriga-tória do grupo.

A próxima referência é o distrito de Barra Ve-

lha, em São José da Barra. Parte dele foi submerso na época da criação da Hidrelétrica de Furnas. Outra parada obrigató-ria: fazenda de amigos conterrâneos, os irmãos Adriano e Alessandro Bri-to, que juntamente com os familiares sempre os recepcionam com aquela cerveja gelada, digna de um trespontano.

Um trajeto de encher os olhos!Saindo dali já pode ser

visto o encontro dos rios Sapucaí - que vem da re-gião de Três Pontas - com o Rio Grande, que vem da outra ponta da represa, do lado de Guapé e Escarpas, por onde as lanchas segui-ram por mais 20 minutos e chegaram ao destino final, Escarpas do Lago. Dali, par-te do grupo estendeu a via-jem até Guapé, no Píer JTR.

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“Já em 1994 tivemos uma Mag-num 17 pés que ficou até 2005, quan-do adquiriu uma FS 210 que também substituímos por uma FS 230, há dois meses”, informa Tassio.

Para o experiente piloto, que sempre preferiu lanchas sem cabine, a grande dica para os interessados em fazer passeios num trecho mais longo é, justamente, usar a lancha “cabinada”.

“Achava que perdia espaço. Poderiam ficar mais pessoas na fren-te. Porém, com as nossas experiên-cias, notei a necessidade de um lugar protegido para acomodar as bagagens, se refugiar da chuva, do frio, principal-mente, com mulheres a bordo. E ain-da contar com a enorme comodidade de um banheiro, o que numa viagem de três horas faz muita falta. Além de haver a possibilidade de poder dormir também, caso seja necessário”, expli-ca, acrescentando que seu sonho é ter uma Phantom 300, por ser espaçosa e navegar bem.

No Píer JTR, os aventureiros comemoram a viagem até o Terramare Península

Da esquerda para a direita: Gabrielly Marinho Silva, Tassio Martins da Costa Garcia, o Miari, Mércia Botelho, Marcos Antônio Soares, o Marquinho, Gustavo Botelho, Douglas Guedes, o Fortão, Miller José Roque, Roberta Aparecida Silva, Thales Kennedy, Rosiene Silva de Brito, a Rose e Carlos José Miranda Cogo, o Palité

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Península do Sol

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Venha fazer parte deste exclusivo privilégio da natureza!

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João Antônio Pereira, diretor de criação da Tecela-gem WS, de Carmo do Rio Claro, foi um dos 16 designers vencedores no XII Prêmio House & Gift de Design, evento da mais tradicional feira de produtos de decoração e pre-sentes da América Latina. A solenidade de premiação acon-teceu na noite de 22 de agosto, no Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM/SP).

Com a criação “Assum Preto” – manta e almofadas confeccionadas com linha e fitas de VHS - João Antônio foi premiado na categoria Têxtil Decoração. Os produtos car-melitanos, elaborados com aproveitamento de material e, portanto, dentro do conceito de sustentabilidade, também receberam menção honrosa, na mesma categoria.

“Estar ao lado de grandes marcas nacionais como Tra-montina, Imaginarium e Continental foi muito gratificante e indica que estamos no caminho certo”, afirma o designer da Tecelagem WS.

DESTAQUE

conquista prêmio nacional

Designer Carmelitano

Assum Preto

João recebe os troféus da Categoria Têxtil Decoração e Menção Honrosa

Imagens: www.grafitefeiras.com.br

Empresa premiada noXII House & Gift de Design

Rua Anis David, 66, Honduras

35 3561 1213 - Carmo do Rio Claro/MGwww.tecelagemws.com.br

"Da natureza, surgiu a beleza das fibrase de suas cores. Dos teares manuais,

sublimes texturas." Vaninha, fundadora da Tecelagem WS

Há 24 anos a Tecelagem WS se dedica à produção de tecidos artesanais, com desenhos, tramas e cores que são frutos da memória dos habitantes de sua região, adaptados à contemporaneidade.

Com técnicas tradicionais, recria a moda do artesanato, produzindo peças para cama, mesa e banho com as mais diferentes fibras naturais, entre elas o linho, a seda, o algodão e o rami. Vestir a casa com peças da Tecelagem WS é preencher o ambiente com o estilo mineiro e aconchegante de viver.

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Empresa premiada noXII House & Gift de Design

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A CÂMARA MUNICIPAL DE PASSOS ESTÁ DE PORTAS ABERTASPARA VOCÊ!Conheça os programas que garantem benefícios e cidadania para todos:

Procon Câmara - Recebe consultas e queixas de consumidores na relação de consumo de varejo, visando a soluções de conflito.

Programa Conhecendo a Câmara - A cada 15 dias, a Câmara recebe a visita de alunos das redes municipal, estadual e particular de Passos, onde as crianças aprendem as funções do Legislativo. O projeto visa construir a cidadania.

Sala dos Conselhos - Espaço disponibilizado pela Câmara para o funcionamento dos conselhos municipais.

Biblioteca Pública do Poder Legislativo - Além de oferecer grande acervo de livros, revistas e jornais, na Biblioteca da Câmara toda pessoa pode acessar gratuitamente a internet.

Além disso, todas as segundas-feiras, a partir das 19h, acontecem as reuniões ordinárias da Câmara. Participe!

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SoníferaESTILO

IlhaSonífera

Bucólico é acordar com o canto de pássaros silvestres como o sabiá, canário,

beija-flor, bem-te-vi, andorinha e pássaro preto, em um lugar cercado de

montanhas e água doce por todos os lados, com belezas naturais inigualáveis.

Pode parecer sonho, mas esta é a realidade do empresário ribeirão- pretano Rafael Ananias, que construiu um espaço todo especial na ilha deno-minada pela família de ‘Ilha Azul’, que fica entre os condomínios de luxo Es-carpas do Lago, em Capitólio, e Terra-mare Península, em Guapé.

Este recanto é refúgio para fins de semana em busca de noites de sono tranquilo e também momentos descontraídos com a família e amigos. Uma sonífera ilha, como já diz a mú-sica do Titãs.

Embora idealizada para sossego, a ilha já foi palco de um dos maiores eventos da região do Lago de Furnas. “Emprestei para um amigo fazer uma festa da boate naSala Lounge & Disco, de Belo Horizonte. Foram 13 dias de evento, reunindo em apenas um dia 90 barcos, mas aqui é mesmo para des-cansar”, afirma Rafael.

Atualmente, frequenta a ilha me-nos do que gostaria, aproximadamen-te seis vezes ao ano. Seu pai Paschoal Ananias, de 80 anos, acompanhou-o na viagem de 24 de setembro a convite

de Geraldo Guerra, da Guerra Náutica, empresa expositora no evento Mar de Minas Weekend.

“Meu pai só esteve na ilha uma ou-tra vez, há 13 anos, quando começamos as obras. Como dessa vez viemos com pi-loto, numa aeronave Sêneca com capa-cidade para seis pessoas, ele quis parti-cipar da aventura e também conhecer o Terramare Península. São apenas 30 mi-nutos de Ribeirão Preto até aqui, e com a nova pista do condomínio ficou bem mais fácil”, explicou, convidando a equi-pe de reportagem para conhecer a ilha.

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Venha voando para o paraíso!

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No trajeto até a ilha, saindo do Píer JTR, a lancha foi pilotada por Rafa-el. A manutenção da embarcação Phan-tom 300, de outras duas lanchas e um jet ski, fica a cargo de Lúcia Macedo, a administradora da ilha, para quando Rafael chegar estar tudo em ordem. Ao longe se avistam na ilha um heli-ponto e um píer. Rafael, embora tenha brevê, prefere contratar um profissio-nal para pilotar sua aeronave.

Segundo o empresário, que co-nheceu a região quando sua filha Ca-mila de 28 anos tinha apenas um ano de idade, com o aumento dos negó-cios turísticos na região a ilha se tor-nou uma referência para muitos nave-gadores e aviadores. As filhas Rafaela e Carol também frequentam a ilha de 40 mil metros quadrados de área, que possui mil metros quadrados de área construída. De acordo com o pai, to-das as filhas adoram o local, pois a li-berdade e a beleza são incomparáveis.

As construções na ilha foram fei-tas separadamente. As suítes para os convidados ganharam nomes dos pássaros nativos: Canário, Sabiá, Bei-ja-Flor, Pássaro Preto e Andorinha. Todas decoradas com peças de muito bom gosto. Dois cães, um rottweiler e

um dálmata, cuidam da segurança da ilha, que também possui conexão com internet.

A área de convivência conta com cozinha, sala de televisão com larei-ra para os dias de inverno, mezanino para yoga, banheiros e do lado de fora, o grande deleite: deck com banheira de hidromassagem para apreciar com estilo e tranquilidade o por do sol pri-vilegiado do verão mineiro. Próximo à área de convivência ficam a piscina e a sauna. “Fui o responsável pelo proje-

to da piscina que tem uma saída para dentro da sauna, com visão frontal toda em vidro. Amigos que viram fize-ram em suas casas. É uma das partes que mais curto aqui”, diz o empresá-rio.

O chalé de Rafael possui dois pa-vimentos. No primeiro, banheiro so-cial e cozinha para lanches rápidos. No segundo fica a suíte, muito aconche-gante e bem planejada, também com banheira de hidromassagem e visão privilegiada para o lago e suas monta-

Difícil deixarpara trás os encantos deste paraíso tropicale de descanso,todo cercadopor natureza

Rafael Ananias, o responsável pela idealização da “Ilha Azul”

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nhas. Do lado de fora uma varanda com mesa para apre-ciar um bom vinho, e ainda os equipamentos de ginástica. Uma casa para os caseiros também foi construída nos mes-mos moldes de requinte e bom gosto.

Todo o projeto arquitetônico na ilha foi idealizado por Rafael, que contou com a ajuda de profissionais de Piumhi e Ribeirão Preto para a execução.

Difícil deixar para trás os encantos deste paraíso tropi-cal e de descanso, todo cercado por natureza.

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ARTIGO

“Preservar e prevenir

sempre, mas com a

consciência do equilíbrio

frente à realidade

subjacente aos requisitos

de adequação”

todos!Direito de

As atividades humanas, com maior ou menor intensidade, causam impacto ambiental. A degradação ambiental sob o “rótulo da modernidade”, no Brasil e no resto do mundo, foi agravada a partir da dé-cada de 1970, quando a expansão industrial ocorreu nos países em desenvolvimento.

Instrumentos de proteção ambiental preexistiam àquele momento, como o Có-digo Florestal, hoje em vias de modificação conturbada no Congresso Nacional.

Com a Constituição Federal de 1988, o meio ambiente ecologicamente equilibra-do e saudável se tornou direito de todos, portanto, um direito fundamental.

E não poderia ser de outra forma. Não se tem saúde, qualidade de vida e aces-so aos bens da vida, sem se assentar em um meio ambiente pautado pelo equilíbrio, que garanta a convivência humana com toda sorte de vida na Terra.

A partir de então, eclodiram as inú-meras normas regulamentares a par da legislação, além de organismos estatais e

não estatais voltados à proteção ambiental. Nosso escopo não é de intrometer no tor-mentoso labirinto das inúmeras normas ambientais vigentes, nem na sua validade frente a outros direitos fundamentais, pois na seara destes direitos o choque entre eles é uma constante.

Todavia, podemos constatar que, de um lado, há certos excessos nos procedi-mentos de fiscalização, há incerteza de au-tocontrole dos próprios poluidores quanto à proteção e preservação ambientais – tan-to que se gerou o entrave na reforma do Código Florestal no Congresso Nacional – e, de outro, a realidade subjacente.

Muito se tem feito – louvável – na proteção ambiental. Porém, para nós, há exageros, como se as normas pudessem reverter a realidade a um momento de 100, 200 anos atrás ou mais, com efeitos nefastos para a própria subsistência huma-na, principalmente, do agricultor familiar. Na conta dos encargos sobreviverá aquele que pode custear projetos de licenciamen-

to, atualmente algo impensável para o agri-cultor familiar e distante do pequeno e mé-dio agricultor em alguns lugares do país.

Nosso formoso cerrado do Lago de Furnas há anos foi descaracterizado pela ocupação humana, seja na exploração tu-rística ou de lazer, seja na exploração eco-nômica.

Em muitos locais a vegetação típica do nosso cerrado deu lugar a pastos, cana--de-açúcar e outras culturas e vegetações. Portanto, há tempos o homem interveio na natureza local para torná-la proveitosa aos seus interesses e, tudo isso, sob a ciência e consciência do Estado. O Estado legitimou situações concretas que, em razão do longo tempo, sedimentaram-se. Agora não pode-mos, por imposição de formalística recen-te, transformar essa realidade; são as nor-mas atuais que devem trazer as exceções e preceitos de adequações para a permanên-cia do status quo.

Tomemos como exemplo os lindos “ranchos” construídos ao longo das repre-

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Contato: Luiz Ribeiro

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E EQUIPAMENTOSE EQUIPAMENTOS

sas de Furnas. Muitos, não raro, precedem a própria Constituição Federal de 1988 e contribuem, não obstante a alteração dos limites de recuo em relação à margem de maior vazão dos rios, para a pró-pria preservação ambiental local, evitando queimadas, protegendo as nascentes, fiscalizando o uso inadequado do solo e das águas; e muitos foram inclusive instituídos pelo próprio Poder Público, como área urbana destinada, justamente, à edificação para fins de lazer.

A questão é que, o que preexiste às normas, em termos de edi-ficação, deve ser permitido, inclusive com reformas e ampliações, eis que a própria vida cuidou de se adaptar, pois, não há como cogitar de degradação ambiental em área já degradada pela ação do homem no tempo, sob pena de impor a própria demolição e impedimento de fruição do “bem da vida”, o que se mostra totalmente anacrônico ao equilíbrio ecológico.

Desde que, observados critérios de equilíbrio ambiental en-tre a construção e a extensão da área onde foi levantada, reservan-do e preservando corredores ambientais, parte da vegetação nativa, promovendo o reflorestamento adequado, protegendo as minas e as nascentes, tratando os efluentes e resíduos sólidos, entendemos que é possível continuar a permanência da atividade no local, inclu-sive com ampliação da área edificada proporcional à área da proprie-dade, até mesmo para assegurar o controle de pragas prejudiciais ao homem e também ao meio ambiente, porque uma vez que o ho-mem interferiu na natureza, jamais poderá deixar de fazer e isto é uma realidade.

A exemplo disso, podemos citar a reserva ambiental para ele-fantes na África que, em razão da intervenção humana, produziu de-sequilíbrio ante a inexistência de predador natural da espécie e de insetos consumidores de suas fezes (o besouro), fato que ameaçou a própria espécie protegida. Daí a fala popular, segundo a qual depois que o homem bolinou a natureza, tem que bolinar sempre.

Este é apenas um dado que deve servir de alerta, principalmen-te para os órgãos ambientais, a fim de que a atividade humana junto à natureza não se torne um óbice à própria vida e subsistência hu-mana.

Como se vê, as questões de ordem ambiental, sob todos os as-pectos, têm encontrado na atualidade o centro de todas as atenções e, mesmo sem uma definição de parâmetros legais e procedimentais que, de fato, possibilitem um equilíbrio harmônico entre homem e natureza, parece que o caminho encontrado pelo Estado, a fim de dar uma aparente satisfação quanto à questão, é a realização indistin-ta de procedimentos de fiscalização e a imputação de pesadas mul-tas, como se este fosse o melhor caminho, a fim de se reparar danos perpetuados ao longo da história, sob o crivo do próprio Estado.

Preservar e prevenir sempre, mas com a consciência do equilí-brio frente à realidade subjacente aos requisitos de adequação. A pro-teção ambiental, afinal, não pode matar o próprio homem!

Advogado militante desde 1983, conta com equipe de trabalho composta por

advogados, biólogo e engenheiro ambien-tal, com escritórios em Belo Horizonte,

Capitólio e São Sebastião do Paraíso, atuando nas áreas do Direito Público,

Empresarial e [email protected]

Leopoldo Portela Junior

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Píer. “Vim aqui quando ainda era ape-nas uma fazenda. A estrutura do Píer JTR é fantástica. Nunca vi algo assim em outro lugar, principalmente em Minas”, salienta o mineiro, que curte a lua cheia e o por do sol no Lago de Furnas.

Leonardo costuma ir de bike, no que ele considera o melhor percurso em Guapé, até a torre de telefonia da antiga Telemig - um dos pontos mais altos da cidade, de onde a vista enxer-ga paisagens exuberantes.

Sobre o nível de dificuldade para pedalar de Guapé ao Píer, Leonardo explica que para os ciclistas mais expe-rientes o trajeto pode ser considerado leve, porém, aos iniciantes é sem dúvi-da de média dificuldade.

“É nível médio por conta da terra fofa e das subidas mais fortes, principalmente a que tem logo na sa-ída da balsa e próxima aos eucalip-tos”, finaliza.

RADICAL

de bikeComendo poeira

O convite chegou até ele por intermédio de sua tia que trabalha no escritório do Terramare Península, em Guapé. Ele não teve dúvidas: “vou de bike ao Mar de Minas Weekend”.

“E quase caí por três vezes até aqui hoje, porque a terra parece um algodão”

Saiu de Guapé ainda bem cedo, pedalou até a balsa, tentou arrumar carona na ambulância, de brincadei-ra, afinal ele é um ciclista experiente. Comeu muita poeira até chegar ao Píer JTR, mas valeu a pena cada pedalada.

Acostumado ao mountain bike, o percurso de 17 km até o Píer foi fá-cil para o único participante do even-to Mar de Minas Weekend que usou bicicleta como meio de transporte, no dia 24 de setembro. O despachante e estudante de Direito, Leonardo Dutra Souza, de 22 anos, morador de Guapé, disse à reportagem ter passado por al-guns obstáculos difíceis como a poei-ra, mas nada que ele ainda não tivesse vivenciado.

Leonardo, que estava de capa-cete, joelheira e luvas, é um ciclista desde criança e já gostava de usar to-dos os equipamentos de segurança. “Eu tinha uma bicicletinha e colocava um capacete de moto para me proteger. Ficava muito estranho, mas já era a amostra do que eu gostaria na fase adulta. E quase caí por três vezes até aqui hoje, porque a terra parece um al-godão”, confessa.

Mesmo com o ‘furo’ de alguns amigos ciclistas que ele convidou para acompanhá-lo, Leonardo quis rever o

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COMEMORAÇÃO

no FurnasParkMundo mágico

Muita luz, energia, música e magia, um verdadeiro mundo dos sonhos. Logo na entradaos convidados do 1º aniversário do FurnasPark Resort tinham uma amostra do que poderiavir pela frente. Nas águas da fonte, uma mitológica sereia encantava os visitantes,despertando na memória a fantasia das grandes fábulas.

Alice, aquela do País das Ma-ravilhas, na companhia do Chapelei-ro Maluco, foi quem recepcionou os inúmeros convidados, entre clien-tes, amigos e personalidades da ci-dade de Formiga e região.

Em cada ambiente do resort uma grande surpresa. Piano ao ar livre. Artistas plásticos produzindo ali mes-

mo suas obras de arte. Um desfile de moda e acessórios. Uma perfor-mance temática com os quatro ele-mentos terra, fogo, ar e água foi um espetáculo à parte. Todas as apre-sentações foram feitas por artistas formiguenses, que mostraram o que sua cidade tem de melhor em ex-pressão cultural e artística.

Os lindos modelos, a expressão dos corpos dos bailarinos, a versatili-dade dos atores, músicos talentosos, uma artista plástica ousada, a criati-vidade de um escultor, a inspiração de um grafiteiro, a voz brilhante de um cantor lírico, todos em comu-nhão. Sem dúvida, uma comemora-ção emocionante.

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Segundo o idealizador e orga-nizador do evento Célio Bueno, ge-rente operacional do resort, o in-tuito dessa comemoração era que o FurnasPark, criado sob os melhores padrões de conforto e luxo, também fosse palco daqueles que, de algu-ma forma, têm orgulho de saber que esse empreendimento pertence à sua cidade.

Para o proprietário do Furnas-Park, Paulo Alves, o resort completa seu primeiro ano de vida com saldo positivo. Sediou importantes even-tos e ultrapassou todas as expectati-vas. “Um dos momentos mais signi-ficativos para mim como empresário foi uma quarta-feira atípica em que cheguei aqui e havia um grande gru-po de hóspedes. Isso mostra que acertamos na escolha desse local, que é abençoado com uma natureza ímpar”, salienta o empresário.

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Informe Publicitário

Delícias geladasPalitus Sorvetes e a história das pessoas que fazemum dos melhores sabores de Minas Gerais

Quem algum dia viu criança cho-rar por ter que tomar sorvete?

Que criança emburra por ter que desfrutar de um saboroso picolé? Pensando nisso e com muita vontade, determinação e traba-lho, os amigos Hélio Maia e José Gonçalves partiram para um novo desafio em suas vi-das. O objetivo seria o de encantar as pes-soas, com diferentes cores e sabores.

Quase 25 anos atrás, numa área de 84 m² no bairro São Benedito, em Passos, os amigos e sócios tiveram a ideia de mon-tar uma sorveteria. Criados naquele bairro, pensavam em dotá-lo de um espaço familiar, aconchegante e que pudesse ser também o local de lazer para os moradores dali.

Hélio, estudante de Engenharia Civil, deixa de lado os cálculos, escritório, obras e a possibilidade de trabalhar na profissão escolhida, para empreender num ramo que já fazia parte do universo dele e do amigo. Gonçalves, comerciante nato, já usava o pon-to num negócio anterior. Viram na sorveteria as chances de realizar um grande sonho.

Para que as coisas acontecessem, foi necessário vender bens, comprar máqui-nas usadas e empregar pouca mão de obra. No início eram apenas cinco carrinhos nas ruas, enquanto os demais fabricantes de sor-vete já tinham em média 15 unidades.

Na época, o Sr. Juquinha, pai do Gon-çalves, fazia o que podia para ajudá-los. Eles se lembram que compraram uma má-quina muito ultrapassada e quem a ligava às 5 horas da manhã era Sr. Juquinha, para que quando o Gonçalves e o Hélio chegassem, fosse possível “bater” o sorvete.

Embrenharam-se no mundo dos cur-sos, participaram de feiras, buscaram aper-feiçoamento e equipamentos que pudessem fazer do seu produto o melhor. Queriam e buscam até hoje, a excelência.

Sabendo da responsabilidade que tinham em mãos, juntaram ao sonho ini-cial a determinação, a busca por conheci-mento e deixaram o amadorismo de lado.Fizeram com que a Palitus Sorvetes se tor-nasse líder no mercado regional, com a

diversidade de produtos e com qualidade no atendimento. Sempre se preocupando com o conforto para o cliente, investindo em máquinas, equipamentos, treinamen-to de pessoal e num espaço para atender e receber melhor.

O investimento em marketing foi ela-borado pensando no bem estar do cliente, e a propaganda boca a boca também é respon-sável pelo resultado satisfatório e esperado.

Localizada na Rua Joaquim Piantino, 111, o local foi ampliado e atende aos mais exigentes padrões, com o aval da Vigilância Sanitária. A empresa conta com 12 franquias espalhadas pela cidade e região, sendo refe-rência pela qualidade, higiene e variedade de seus produtos.

A valorização dos 16 funcionários que atuam na indústria e na loja é preocupação constante dos sócios. Eles buscam proporcio-nar um local harmonioso para o trabalho, pos-sibilitando à equipe dedicar atenção e respei-to ao público tão diverso que recebem.

Com mais de 300 pontos comerciais em toda a região, há também a fabricação e revenda de gelo ensacado e pronto para atender aos grandes eventos regionais. As embalagens são personalizada, assim como as geladeiras que distribuem a marca.

Em todas as embalagens, atendendo às leis brasileiras, a empresa disponibiliza as tabelas nutricionais. Os empresários Hélio e Gonçalves prezam pela informação sobre seu produto, afinal, conhecendo a procedência, a qualidade e as calorias que vai ingerir, o consu-

midor pode se deliciar com as novidades sem perder o foco do que é saudável. O público são crianças, adolescentes, jovens, casais de namorados, idosos, senhoras e senho-res que buscam em várias estações do ano os produtos da Palitus para apreciar um dos melhores sabores de Minas.

Os produtos são sorvetes de massa, pi-colés - de frutas, com cobertura e recheados -, cones de casquinha, copos de Sundays, li-nha Diet e sem lactose, Milk Shake, Frozen de iogurte, e tortas dos mais variados sabo-res e medidas que fazem jus ao mais exigen-te paladar.

Para o inverno

As novidades do último inverno foram o Petit Gateau, pequeno bolo de chocolate com casca crocante e recheio cremoso, e deliciosas tortas. A grande sensação é saber que as novidades não param por aí, já que a Palitus está sempre trabalhando para o lança-mento de mais produtos.

Mesmo sendo um país tropical, o Brasil ainda consome quatro vezes menos sorvete que a Dinamarca. Pensando no país como um mercado promissor, os sócios trabalham para difundir as qualidades nutricionais e sa-borosas dos seus produtos.

Trabalhando com profissionalismo e dedicação, levam o nome de Passos cada vez mais distante, com sabores indiscutivel-mente apreciados por todos os gostos, com a marca PALITUS SORVETES.

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