DOCE DELEITE, de Alcione Araujo

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    DOCE DELEITE

    (Comdia em doze quadros)

    Primeiro Quadro

    A Alma Do Teatro

    (VINDO DA COXIA, O CONTRA-REGRA ENTRA EM CENAEMPURRANDO UM CUBCULO ONDE SE L: "BILHETERIA. NO CENTRODO PALCO, ELE AJEITA O CUBCULO NA POSIO CORRETA E !ALADIRETAMENTE AO PBLICO.#.

    CONTRA-REGRA

    Boa noite, ou boa tarde, conforme a hora do espetculo. (NOU!O O") #cho essa falaesquisita, mas foi isso que o autor escre$eu. %uer $er& # minha parte, eu ando sempre comela aqui, no bolso. (CON'NU# ##N*O +N%U#NO !OCU!# NO- BO-O-)azer a primeira cena dessa pea, sozinho no palco, sem ser ator, foda. +sse papel queestou fazendo aqui de eu mesmo. %uer dizer, eu n/o sou artista nem estou criando nada.+u sou isso que $oc0s est/o $endo. 1ostei do comeo dessa brincadeira porque parecia queeu era artista. "as tinha 2ente que acha$a que eu era um 2rande artista porque con$enciatodo mundo de que era um mau ator. +ntenderam& #cha$am que eu era 3timo porque faziamal o papel de eu mesmo. Como n/o sou artista nem h cria/o al2uma em arrastar essabilheteria at aqui, e dizer meia d4zia de abobrinhas pra $oc0s, descobri que $oc0s riem

    de mim mesmo. *a minha pessoa pr3pria. (#U-#) Como est/o rindo a2ora. (#U-#)*o que que $oc0s riem& (#U-#) 5+u n/o me importo que $oc0s riam. #t a2radeo.+sse riso tem sido a minha sal$a/o. +u 2anho um troco a mais enquanto $oc0s rirem demim. 6ia7o pelo pa8s, me di$irto, e $olta e meia cai al2uma comidinha nos meus braos.Um contra5re2ra pode querer mais& (#U-#) 'hh, onde que eu ta$a mesmo& (+N# -++"B!#!) %ue que eu de$eria dizer a2ora& -anto *eus, me perdi. (-'9NC'O+"B#!#:O-O + #''6O) Bem... +ssa pea ... +ssa pea... "inha mem3ria brabeira. ; problema de... Como mesmo o nome& *aqueles ne2ocinhos que a2ente tem nacabea& (#U-#) Neur3tico< N/o, n/o, neur3tico quando o cara n/o t entendendo nada,sabe que n/o t entendendo e, mesmo assim, bri2a com todo mundo que entendeu diferentedele. (+"B!#) = sei< ; neur>nio< *izem que toda pessoa tem zilh?es de neur>nios na

    cabea. "as o pessoal aqui da pea diz que eu s3 tenho dois. + um t com mau contato.+les dizem que o lcool queima os neur>nios. O pior que eu adoro queimar neur>nio. Oque isso& #h, a minha parte< escrito aqui@ contra5re2ra. (#O AB'CO) Contra5re2ra o que eu sou, $oc0s 7 sabem. (9) Contra5re2ra. racinho. +, adiante do tracinho, oque eu de$o dizer@ Boa noite. #8, tem um par0nteses e, em se2uida, t escrito@ ou boa tarde,$8r2ula, conforme a hora do espetculo, ponto e fecha o par0nteses. N/o esquisito& "as,fazer o que, se o autor confuso. "as quero dizer que mesmo sendo apenas um contra5re2ra eu entendo de teatro pra caralho. ; bom ir dizendo isso lo2o para $oc0s saberem com

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    quem est/o falando. +u sei tudo 5 mas tudo mesmo< 5 o que acontece num palco. + seiporque o contra5re2ra respons$el por tudo o que acontece nas coias. ara diminuir ocusto da produ/o, acabaram com $rias fun?es no palco. #2ora, o contra5re2ra, alm deator, como $oc0s 7 sabem, maquinista, camareiro, diretor de cena, pre2a bot/o, batepre2o, acerta os ob7etos de cena, a7uda nas trocas de fi2urino, arrasta cenrios, le$a 2ua

    para a estrela, massa2eia o astro e mais um zilh/o de coisas. + eu fao tudo isso sozinho.Corro de um lado para o outro durante a pea inteira. No final, tou com um palmo de l8n2uapra fora. *a8 eu poder dizer que sei tudo sobre isso que chamam, com tanta pompa, de Dama2ia e o mistrioD do teatro. Nin2um, nunca, te$e cora2em de confessar assim,abertamente. "as eu $ou fazer isso a2ora. # $erdadeira DalmaD do teatro n/o est, comoal2uns pensam, no 20nio do autor, nem no esp8rito do diretor, nem na pai/o dos atores eatrizes. ara n/o tirar o meu da reta, a alma do teatro n/o esta nem mesmo na dedica/o docontra5re2ra. # alma do teatro est... (OE# !+OCU#*O #!# U" + OU!O#*O + #ON# # B'E++!'#)... #qui< ;, na bilheteria< ; nesse cub8culo que fica odinheiro, a 2rana, o cacau, a bufunfa, o tutu, the moneF, la plata, lGar2ent. (CONO!N# #B'E++!'#) oi aqui que a arte perdeu a sua li2a/o com o di$ino e o sublime. erdeu ocontato com os deuses e caiu nas m/os dos homens. #pesar de ter $irado contra5re2ra, eufiz um cursinho de hist3ria da arte. Eo7e em dia, h at uns c8nicos que dizem que Dquemtem que discutir arte empresrio, banqueiro, in$estidorH artista tem que discutir 2rana, Chico, $oc0comprou, deia $er... (#J #- CON#- "+N#"+N+)... -eis in2ressos

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    -#'N*O) *eia eu ir puar as cordas para 2irar as roldanas e en2rena2ens dessa mquinade ilus/o. (++ -#'. -'9NC'O. U" ++ON+ OC# *+N!O *# B'E++!'#).

    SEGUNDO QUADRO (Sonhando Com Cabras)

    (O ++ON+ OC# *+N!O *# B'E++!'#. #!+--#*#, %U#-+CO!!+N*O, # B'E++'!# '!!O"+ NO #CO, CO" U"# !+6'-# N# "O,+ +N!# NO CUBCUO *# B'E++!'#. ; "O+, U-# PCUO-O!--'"O-, C#B+O- !U'6O- +NC#!#CO#*O-, B!'NCO- 'N1+N+-+NO!"+-, BOC# 6+!"+E#, -+'O- 1!#N*+- + -##*O-, -OB!+ O-%U#'- #CU"U#"5-+ CO#!+- +" "A'#- 6O#-. BU-# *+ BO#-6+!"+E#-, "'N'--#'# #!#N=# + -#N*Q'# *+ -#O #O. NO-U-O-, U-+'!#- O! ##C#*O +, NO- *+*O-, #N;'- + "#'- #N;'-. +### #O ++ON+ CO" U"# 6OJ O -+N-U# %U#NO-U!!++N*+N+ #!# # !+--# CO" %U+ #+N*+U.).

    1O*+6'# 5 (CO" # 6OJ #!''C'#"+N+ -+N-U#)Ooooooi< (OU6+) Calma, meu querido. #qui do eatro, sim. (OU6+)

    N/o precisa 2ritar, meu amor. (OU6+) ; 1odel8$ia, a bilheteira. 1o5de5li5$i5a. *e 1odofredo e Ol8$ia. (OU6+) +u demorei a atender, meu amor,

    porque esta$a no banheiro. (OU6+) (!+N*+ O ++ON+ +N!+ O+-CO:O + O O"B!O + OE+'# # !+6'-#) +u tambm adorariase ti$esse al2um pra ficar aqui enquanto eu ia l. (OU6+) + a bilheteria,que fica sem nin2um

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    duas Ls dez da noite, e fol2o na se2unda5feira. #2ora, eu per2unto@ quehomem, nesse mundo, $ai querer sair comi2o numa se2unda5feira& #choque o motel nem funciona na se2unda5feira. (-UB'#"+N+-+N-U#) 6oc0, por eemplo, com essa $oz mscula, que me deia atarrepiada, sairia com al2um numa se2unda5feira& (#O) N/o 2rita

    comi2o< (OU6+) !e$oltada o cacete< (OU6+) + n/o sou do "-tambm n/o< +u trabalho num cub8culo abafado, t/o apertado que n/o dnem pra abrir as pernas. + eu preciso abrir as pernas de $ez em quando.ra relaar. + ainda tenho que a2Sentar mau hlito dos que quase enfiam acara aqui dentro para falar. (OU6+) 6oc0 n/o ima2ina. (OU6+) or qu0&Ora, por qu0< orque toda hora li2a um chato, querendo saber sempre asmesmas coisas. 'sso, quando n/o $em pessoalmente. (+# ##OE#N*O #!# O +-+C#*O!, %U+ -+ #!OR'"# *#B'E++!'#, PCUO- UN*O *+ 1#!!##, '6!O *+B#'RO*O B!#:O) (OU6+) +u n/o quis dizer que $oc0 chato. +u fala$a dosoutros. (-+" '!#! O ON+ *O OU6'*O, +# 'N*#1#, CO""O6'"+NO- *+ C#B+:#, O %U+ %U+! O !+C;"5CE+1#*O.).

    +-+C#*O! 5 *ois in2ressos para ho7e

    1O*+6'# 5 (*+O'- *+, COB!'N*O O ON+ CO" # "O, +NC#!#!,'N*'1N#*#, O +-+C#*O!) N/o $ai me cumprimentar n/o, & #cha que s3 porquesou bilheteira n/o mereo um cumprimento&

    +-+C#*O! 5 (#!OR'"#N*O # C#B+:# *O 1U'CE9) Boa tarde< Boa

    tarde< +stou ou$indo< ra de 2ritar< -e n/o parar de 2ritar, eu desli2o essa porcaria, heinmeno&

    #!'J 5 'nteressante...

    #O! 5 "as n/o basta para esse maldito papelnica e$insF.Coitada< +la era meio doidinha, mas perder o empre2o s3 por chupar um sor$ete& + oClinton disse que isso nem seo.

    #O! 5 -e n/o h penetra/o, n/o h seo 5 ele disse.

    #!'J 5 Nem mesmo penetra/o bucal&

    #O! 5 "as, pela lei, boca e l8n2ua n/o s/o 3r2/os 2enitais.

    # lei n/o sabe o que est perdendo. E quem di2a at que a l8n2ua um 3r2/o seual queos anti2os usa$am para falar.

    MY]

    #O! 5 udo pode ser 3r2/o seual. #lis, tudo seo.

    #!'J 5 >, $oc0 tarado ou eu que n/o tou sabendo apro$eitar.

    e$e um fil3sofo que disse que at o trabalho pode ser seo. +le disse, por eemplo, que anossa ati$idade, de artista, libidinal. * tanto prazer, que quase como um or2asmo.

    #!'J 5 6oc0 2oza quando representa&

    #O! 5 1ozo. 1ozo todo mundo.

    #!'J 5 +u falo do outro 2ozo. 6oc0 tem or2asmo&

    Claro. "as n/o aqui, no palco. em casa, claro que tenho. "as por que estamos falandode minha $ida seual na $ista do p4blico&

    Ora, por qu0< Numa pea chamada *oce *eleite, se n/o se falar em seo, n/o se estar

    falando em deleite. E al2um deleite maior do que seo& -e o seu fil3sofo disse que a arte libidinal, falar de teatro o mesmo que falar em seo. +nt/o, falar em seo pode ser falarem teatro. + tanto faz ser homem como ser mulher. # diferena apenas de um p0nis. Ummero Dap0nisseD.

    (#"BO- #C#B#" *+ "U*#! -+U- '1U!'NO-.).

    MY

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    *cimo %uadro

    A T*'* D D). N>&2 !)*$0

    (O *!. NOE#" !+U*, NO- -+U- -++N# + O'O #NO-,

    *+-#'NE#*O- C#B+O- B!#NCO- + PCUO- *+ UN*O *+ 1#!!##,C#"'NE# CO" *''CU*#*+ #; # !'BUN# 5 U"# NO6# O--'B''*#*+C+NO1!Q'C# *# B'E++!'#D. -U# C#-#C# +-CU!#, CO" C#-#-#CU"U#N*O5-+ NO- O"B!O-, !+6+# -O+N'*#*+ + #U-+!'*#*+. K!+N+ *+ !'BUN# O*+5-+ +!@ CON+!+NC'-#@ *!. NOE#" !+U*.+N'--'C#N#'-#.).

    NOE#" 5 ; com respeito que me diri7o aos ilustres membros aquipresentes da respeit$el e honor$el -ociedade Cient8fica Brasileira. -into5me honrado de

    merecer a aten/o dos senhores para relatar uma eperi0ncia cient8fica, a fim de submet05laL aprecia/o dos senhores, assim como ou$ir a sbia a$alia/o dessa ilustre comunidade.(#U-#) *esen$ol$i, 7untamente com a minha equipe de assistentes, uma pesquisa decampo, utilizando reconhecida metodolo2ia eperimental, a partir do conceito freudiano deque o cerne da DpsiqueD feminina est centrado no que tem sido chamado de Din$e7a dop0nisD. (#U-#) *epois de estudar uma amostra2em formada por quase quatrocentos milcasos, posso afirmar, com toda se2urana, que reud esta$a correto na sua asserti$a.+feti$amente, confirmamos que a in$e7a do p0nis eiste em [Y das mulheres obser$adas,sendo que, dos restantes, doze por cento odeiam p0nis 5 o que n/o permite confirmar aeist0ncia

    MYMda in$e7a, a n/o ser por uma ila/o psicanal8tica de que se odeia o que se dese7a mas n/o sepode ter. +sse 2rupo, das que odeiam p0nis, era formado na sua maioria por mulherescasadas fiis. (#U-#) Os M restantes n/o sabem o que p0nis, sequer $iram al2um na$ida. +sse 2rupo tem mdia de idade na faia entre seis meses e um ano e dois meses.(#U-#) O nosso trabalho concentrou5se naqueles [Y de mulheres que confirmaram terin$e7a do p0nis. +ntenda5se bem@ elas n/o t0m, propriamente, in$e7a do p0nis, mas in$e7ado homem 5que tem o p0nis. ortanto, essas mulheres seriam mais felizes se ti$essem ump0nis s3 para elas. "as $e7am bem@ n/o se trata do p0nis de um homem para o uso,con$encional e eclusi$o, delas. entarei me eplicar melhor@ elas n/o aspiram apenas aum p0nis fiel. +las aspiram a um p0nis nelas. Nelas, simH porm n/o penetrados nelas 5ne2a/o clar8ssima at mesmo naquelas declaradamente insaci$eis 5 mas dependuradosnelas, com a mesma inutilidade que se $0 nos homens. Curiosamente, a pesquisa $erificouque, apesar de dese7arem o p0nis, isto n/o si2nifica que queiram renunciar Ls suas 2enitliasori2inais. %uerem a ambas 2enitlias, num hermafroditismo in4til de$ido L impossibilidadeda auto5satisfa/o e da auto5sufici0ncia. Outra constata/o curiosa n3s obti$emos a partirde uma simula/o. 'ma2inando5se que lhes fora pespe2ado um p0nis adicional,per2untamos com que parceiro, a partir de ent/o, 2ostariam de se relacionar. + todas,unanimemente, responderam que preferiam se relacionar com o seo oposto. -em sabermos

    M

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    qual seria o seo oposto ao de al2um que tem ambos, conclu8mos pelo homem, poracharmos que ter um 4nico seo o seo oposto a quem tem ambos. 'sso pode at serinterpretado como uma espcie de machismo. "as, eu per2unto, n/o sendo o homem, qualseria o seo oposto ao de quem pertence aos dois seos& "achista ou n/o, a nossaconclus/o foi de que, mesmo ambicionando a ambas as 2enitlias, a 2rande maioria das

    mulheres ainda prefere ter homens como parceiros. -em meios deMYT

    interpretar o completo si2nificado dessa desconcertante conclus/o parcial, prosse2uimos asnossas in$esti2a?es. + che2amos a uma conclus/o que me parece t/o ori2inal, que medispus a anunci5la a esta douta assemblia de cientistas e mestres do saber. N3sconclu8mos que, de fato, a mulher, como reud anunciara, in$e7a o p0nis. "as isso se de$ea um 2rande equ8$oco de interpreta/o da cultura e da anatomia, eplico5me melhor@(#U-#) # anatomia identifica o p0nis como 3r2/o 2enital masculino. # identifica/o tema sua l32ica, uma $ez que o dito p0nis est, efeti$amente, localizado no corpo masculino.

    No entanto, sabido que se trata de um pertencimento sin2ular, quase metaf3rico, pois n/o completo nem absoluto. anto assim, que o p0nis n/o obedece Ls ordens que o homemlhe en$ia atra$s do sistema ner$oso central. -abemos todos que o p0nis enri7ece ouamolece L re$elia do homem ao qual est apenso. -e o homem ordena, Ls $ezes emsitua?es dramticas@ endurea

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    transformar uma miser$el la2arta morta e enru2a da pelo abandono, num euberante totemem lou$or L lu4ria< +ssa situa/o sin2ular, de pertencer a um e estar no corpo de outro,su2ere que o p0nis al2o a ser compartilhado pelo homem e a mulher, ou outras parelhasmenos ortodoas, al2o de uso comum, qui comunitrio. O p0nis , pois, o 4nico 3r2/oque 7 nasceu socialista. or isso que tem cabea. #pesar de careca e enru2ado, pode abrir

    caminhos para usufruir e proporcionar no$os prazeres. Basta entre25lo aos tratos de quem$erdadeiramente o ama, aprecia, conhece e comanda@ uma mulher.

    (O *!. NOE#" !+U* CU!6#5-+ #O- ##U-O- *# #C#*+"'# *+C'9NC'#- + -+ ##-#. !++'N*O O- #1!#*+C'"+NO-. #1U;" !+'!## #C# #'R#*# K !'BUN#.).

    MYX

    *cimo rimeiro %uadro

    Conselhos Domsticos

    (#1U;" 'R# K !+N+ *# !'BUN# U"# #C# ON*+ -+ 9@CON-+EO- *O";-'CO- *# !O+--O!# "#!'#N1+#I. +# +N!# +"C+N# + OCU# # !'BUN#.).

    MARIANGELA - O+?, 2*8&' N )F*, '&)*0*)*2' & 2&) ')9**. V/1' 989*2 2&0 ')9**, 2&',

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    (+# -#' *+ C+N#.).

    MY[

    *cimo -e2undo %uadro

    A2), S*8+ A2)

    (O C#-# -+U#1+NQ!'O +N!# NO %U#!O *+ *O!"'!. #DB'E++!'#D 6O# # -+! C#"#. #"BO- +-O +R!+"#"+N+ B+"6+-'*O-, O'- 6O#" *+ U"# +-#.).

    !O"U#*O 5 Bonum $inum laetificat cor hominisr a obrana boca