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-PRESSÃO: A descarga do aspersor é função do diâmetro e da pressão no bocal. Os aspersores devem funcionar dentro dos limites de pressão especificados pelo fabricante, para obter-se um adequado perfil de distribuição de água. Pressão muito acima daquela recomendada, causará excessiva pulverização do jato d’água, reduzindo seu raio de alcance, causando assim, uma precipitação excessiva -BOCAL: A distribuição d’água dos aspersores varia com o tipo de aspersor e os tipos de bocais usados. A maioria dos aspersores possui um ou dois bocais, mas existem alguns aspersores com três bocais. O diâmetro dos bocais, em geral, varia de 2 a 30mm, com duas categorias de bocais, uma para longo alcance e os outra para espalhar o jato. Nos aspersores SUPERPOSIÇÃO: Para obter adequada uniformidade de aplicação d’água sobre a área irrigada, os aspersores devem ser espaçados, de modo que se obtenha uma superposição entre os perfis de distribuição d’água dos aspersores, ao longo da linha lateral e entre linhas ao longo da linha principal, sendo que a percentagem de superposição requerida dependerá -VENTO: O vento afeta a uniformidade de distribuição d’água dos aspersores. Quanto maior for a velocidade do vento e menor o diâmetro das gotas d’água, menor será a uniformidade de aplicação. Para minimizar o efeito negativo do vento, deve-se reduzir o espaçamento entre os aspersores, ao longo da linha lateral, bem como o espaçamento entre linhas laterais. Para minizar o efeito do vento, deve-se -Diminuir o espaçamento entre aspersores, pois isto aumenta a uniformidade de distribuição, mas também aumenta a intensidade de aplicação. Em regiões sujeitas a vento, o que se pode fazer é usar aspersores de menor capacidade, os quais requerem, normalmente, menores espaçamentos. -Dispor as linhas -ESPAÇAMENTO DOS ASPERSORES NO CAMPO: O objetivo básico da irrigação por é aplicar uniformemente uma lâmina d’água, com determinada intensidade de aplicação. Como a maioria dos aspersores aplica água sobre uma área circular, será necessária uma determinada superposição de áreas molhadas, para obter uma razoável uniformidade sobre toda a área a ser irrigada, o que obtido, pela manutenção constante do posicionamento e espaçamento entre os aspersores. A disposição dos aspersores no campo, normalmente ocorre sob as formas de retângulo, quadrado e triângulo eqüilátero, sendo as duas primeiras formas, as mais comuns (OLITTA, 1987) . Quando a disposição for de forma retangular, o maior espaçamento deverá ser entre linhas laterais e o menor, entre aspersores, ao longo das UNIFORMIDADE DE APLICAÇÃO D’ÁGUA DOS ASPERSORES Para determinar a uniformidade de distribuição d’água de um sistema de irrigação por aspersão, instala-se um conjunto de pluviômetros ou recipientes de um litro, abertos na parte superior, eqüidistantes, em torno do aspersor a ser testado, e liga-se o aspersor por um período nunca inferior a duas horas. Durante o teste, medem-se a pressão e a vazão no bocal do aspersor, a direção e a velocidade do vento e o volume ou lâmina d’água coletada em cada pluviômetro no final do teste. A área em torno do aspersor é dividida em subáreas quadradas, de iguais dimensões. Os coletores de precipitação são posicionados no centro da cada subárea. O número mínimo de coletores a ser instalado por teste deve variar de 100 a 144, com tempo ideal para cada teste, devendo ser igual ou maior do que a metade do tempo que o sistema funcionará por posição. O resultado deste teste, representa o desempenho de um aspersor, mas na irrigação no campo sempre ocorre superposição de vários aspersores sobre uma mesma área. Para determinar a uniformidade de Segundo a pressão de serviço, pode-se enquadrar os aspersores usualmente utilizados em quatro grupos: -Muito baixa- trabalham com pressão variando entre 4 e 10 m.c.a. e possuem pequeno raio de ação (até 4m). Compreendem os tipos especiais de aspersores, como os microaspersores e aspersores de pomares. -Baixa- trabalham com pressão variando entre 10 e 20 m.c.a. e possuem raio de ação entre 6 e 12m. São em geral do -Média-A pressão de serviço varia de 20 a 40 m.c.a., com raio de ação entre 12 e 36m. Constituem os tipos mais usados nos projetos de irrigação por aspersão e se adaptam a quase todos os tipos de solos e de culturas. São em geral, do tipo rotativo, movidos por impacto do braço oscilante, apresentando de um a dois bocais. -Gigantes ou canhão hidráulico- Existem no mercado nacional dois modelos de aspersores do tipo canhão: aspersores de médio e de longo alcance. Os aspersores gigantes de médio alcance trabalham com pressão variando de 40 a 80m.c.a. e possuem um raio de ação entre 30 e 60m. São empregados para a irrigação de capineiras, pastagens, cereais, cana-de-açúcar e pomares. Os aspersores gigantes de longo alcance trabalham com pressão variando de 50 a 100m.c.a.

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-PRESSÃO: A descarga do aspersor é função do diâmetro e da pressão no bocal. Os aspersores devem funcionar dentro dos limites de pressão especificados pelo fabricante, para obter-se um adequado perfil de distribuição de água. Pressão muito acima daquela recomendada, causará excessiva pulverização do jato d’água, reduzindo seu raio de alcance, causando assim, uma precipitação excessiva próxima ao aspersor, enquanto pressão muito abaixo daquela recomendada, resultará numa inadequada pulverização do jato d’água, o que causará um perfil de distribuição irregular.

-BOCAL: A distribuição d’água dos aspersores varia com o tipo de aspersor e os tipos de bocais usados. A maioria dos aspersores possui um ou dois bocais, mas existem alguns aspersores com três bocais. O diâmetro dos bocais, em geral, varia de 2 a 30mm, com duas categorias de bocais, uma para longo alcance e os outra para espalhar o jato. Nos aspersores com três bocais, há um de longo alcance e os outros dois, espalhadores Nos aspersores com dois bocais, há um de cada tipo, e nos aspersores de um bocal, este terá a função dupla.

SUPERPOSIÇÃO: Para obter adequada uniformidade de aplicação d’água sobre a área irrigada, os aspersores devem ser espaçados, de modo que se obtenha uma superposição entre os perfis de distribuição d’água dos aspersores, ao longo da linha lateral e entre linhas ao longo da linha principal, sendo que a percentagem de superposição requerida dependerá do tipo de aspersor e da intensidade do vento na área a ser irrigada.

-VENTO: O vento afeta a uniformidade de distribuição d’água dos aspersores. Quanto maior for a velocidade do vento e menor o diâmetro das gotas d’água, menor será a uniformidade de aplicação. Para minimizar o efeito negativo do vento, deve-se reduzir o espaçamento entre os aspersores, ao longo da linha lateral, bem como o espaçamento entre linhas laterais.

Para minizar o efeito do vento, deve-se -Diminuir o espaçamento entre aspersores, pois isto aumenta a uniformidade de distribuição, mas também aumenta a intensidade de aplicação. Em regiões sujeitas a vento, o que se pode fazer é usar aspersores de menor capacidade, os quais requerem, normalmente, menores espaçamentos.

-Dispor as linhas laterais perpendiculares à direção predominante dos ventos.

-Selecionar aspersores com menor intensidade de aplicação, o que demandará maior tempo de funcionamento por posição para a aplicação de determinda lâmina d’água, melhorando assim a uniformidade de distribuição.

-ESPAÇAMENTO DOS ASPERSORES NO CAMPO: O objetivo básico da irrigação por é aplicar uniformemente uma lâmina d’água, com determinada intensidade de aplicação. Como a maioria dos aspersores aplica água sobre uma área circular, será necessária uma determinada superposição de áreas molhadas, para obter uma razoável uniformidade sobre toda a área a ser irrigada, o que obtido, pela manutenção constante do posicionamento e espaçamento entre os aspersores.

A disposição dos aspersores no campo, normalmente ocorre sob as formas de retângulo, quadrado e triângulo eqüilátero, sendo as duas primeiras formas, as mais comuns (OLITTA, 1987)

. Quando a disposição for de forma retangular, o maior espaçamento deverá ser entre linhas laterais e o menor, entre aspersores, ao longo das linhas laterais. Sendo o comprimento-padrão das tubulações fabricadas no Brasil de seis metros, o espaçamento entre aspersores e entre linhas laterais deverá ser múltiplo de seis ou seja; 12x12; 12x18; 12x24; 18x18; 18x24; 18x30; 24x24; 24x30 e 30x30, sendo que para os aspersores gigantes ou canhão hidráulico, o espaçamento poderá variar de 36 a 78m, de acordo com o raio de alcance do canhão hidráulico.

UNIFORMIDADE DE APLICAÇÃO D’ÁGUA DOS ASPERSORES

Para determinar a uniformidade de distribuição d’água de um sistema de irrigação por aspersão, instala-se um conjunto de pluviômetros ou recipientes de um litro, abertos na parte superior, eqüidistantes, em torno do aspersor a ser testado, e liga-se o aspersor por um período nunca inferior a duas horas. Durante o teste, medem-se a pressão e a vazão no bocal do aspersor, a direção e a velocidade do vento e o volume ou lâmina d’água coletada em cada pluviômetro no final do teste.

A área em torno do aspersor é dividida em subáreas quadradas, de iguais dimensões. Os coletores de precipitação são posicionados no centro da cada subárea. O número mínimo de coletores a ser instalado por teste deve variar de 100 a 144, com tempo ideal para cada teste, devendo ser igual ou maior do que a metade do tempo que o sistema funcionará por posição. O resultado deste teste, representa o desempenho de um aspersor, mas na irrigação no campo sempre ocorre superposição de vários aspersores sobre uma mesma área. Para determinar a uniformidade de distribuição do sistema, tem-se que considerar qual é o tipo de arranjamento dos aspersores no campo (retangular, quadrado, triangular) e simular diversas combinações de espaçamento entre aspersores, ao longo de linha lateral e entre linhas laterais, fazer a superposição, para cada combinação de espaçamento, das precipitações sobre a área entre quatro aspersores, considerando todos os aspersores periféricos que podem atingir a área, e calcular a uniformidade com os totais superpostos em cada pluviômetro.

Segundo a pressão de serviço, pode-se enquadrar os aspersores usualmente utilizados em quatro grupos:

-Muito baixa- trabalham com pressão variando entre 4 e 10 m.c.a. e possuem pequeno raio de ação (até 4m). Compreendem os tipos especiais de aspersores, como os microaspersores e aspersores de pomares.

-Baixa- trabalham com pressão variando entre 10 e 20 m.c.a. e possuem raio de ação entre 6 e 12m. São em geral do tipo rotativo, movidos por impacto do braço oscilante e usados principalmente para a irrigação subcopa dos pomares ou paara pequenas áreas de cultivos. Devido a baixa pressão requerida, muitos destes sistemas são instalados com pressão proveniente da diferença de nível entre a fonte dágua e a área a ser irrigada por gravidade.

-Média-A pressão de serviço varia de 20 a 40 m.c.a., com raio de ação entre 12 e 36m. Constituem os tipos mais usados nos projetos de irrigação por aspersão e se adaptam a quase todos os tipos de solos e de culturas. São em geral, do tipo rotativo, movidos por impacto do braço oscilante, apresentando de um a dois bocais.

-Gigantes ou canhão hidráulico- Existem no mercado nacional dois modelos de aspersores do tipo canhão: aspersores de médio e de longo alcance. Os aspersores gigantes de médio alcance trabalham com pressão variando de 40 a 80m.c.a. e possuem um raio de ação entre 30 e 60m. São empregados para a irrigação de capineiras, pastagens, cereais, cana-de-açúcar e pomares. Os aspersores gigantes de longo alcance trabalham com pressão variando de 50 a 100m.c.a. e possuem um raio de ação entre 40 e 80m, sendo mais usados, em sistemas autopropelidos para irrigação de cana-de-açúcar, pastagens e capineiras. Os sistemas de irrigação por aspersão, por causa da condução d’água em tubulações e sua elevação até os aspersores, requerem diversos tipos de acessórios, sendo os mais comuns: registro, curvas (30º, 45º, 60º e 90º), “niple”, tampão, tê, redução, cruzeta, cotovelo, manômetro,, braçadeira, válvula de derivação, válvula retenção, válvula de pé, pé de suporte para tubos e tripé