DOC185-15( Laudo de Medição Sistemas SPDA Caxias Dor Estacionamento)
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ALAMO ENGENHARIA S.A. Rua Esteves Jnior, 74 / 76 - Rio de Janeiro - RJ - CEP 22231-160
Tels.: (21) 3235-9900 - Fax: (21) 2558-3408
LAUDO DE VISTORIA E MEDIO
DO SISTEMA DE PROTEO
CONTRA DESCARGAS
ATMOSFRICAS (SPDA)
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ALAMO ENGENHARIA S.A. Rua Esteves Jnior, 74 / 76 - Rio de Janeiro - RJ - CEP 22231-160
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DOC 185/15 Rio de Janeiro, 15 de Maio de 2015.
Ao
Hospital Caxias DOr Avenida Brigadeiro Lima e Silva, 821 Jardim Vinte e Cinco de Agosto Duque de Caxias RJ CEP: 25071-182
Att.: Sr. Samuel
Ref.: Laudo de Medio dos Sistemas de Aterramento e SPDA. Prezados Senhores,
Estamos encaminhando, em anexo, o laudo de medio e vistoria do Sistema de Aterramento e
Proteo Contra Descargas Atmosfricas do Hospital Caxias DOr (estacionamento) realizado no perodo
de 27/04/2015 a 04/05/2015, localizado na Rua Evaristo da Veiga, 80 Parque Duque de Caxias Duque
de Caxias / RJ.
. Colocando-nos disposio de V.Sas. para eventuais esclarecimentos que se fizerem
necessrios, Atenciosamente,
Astrogildo Junior Eletrotcnico III lamo Engenharia S.A. E-mail: [email protected] Tel.: (21) 3235-9934 / (21) 99631-9267
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NDICE
1. INTRODUO
2. METODOLOGIA DE AVALIAO
3. ATERRAMENTO
4. PROTEO CONTRA DESCARGAS ATMOSFRICAS DIRETAS
5. DESCRIO DAS INSTALAES 6. MEDIES
7. EQUIPAMENTOS UTILIZADOS
8. CONCLUSES E RECOMENDAES
9. NOTAS GERAIS
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1. INTRODUO
Este relatrio tem por objetivo apresentar o sistema de aterramento e SPDA do Hospital Caxias
DOr (estacionamento), localizado na Avenida Brigadeiro Lima e Silva, 821 Jardim Vinte e Cinco de Agosto Duque de Caxias RJ.
2. METODOLOGIA DE AVALIAO
A avaliao dos sistemas de aterramento e de proteo contra descargas atmosfricas do
Hospital Caxias DOr (estacionamento) realizada com base nos critrios estabelecidos nas normas: - NBR 5410/2004 - "Instalaes Eltricas de Baixa Tenso"; - NBR 5419/2005 - "Proteo de Estruturas contra Descargas Atmosfricas".
3. ATERRAMENTO
Conforme recomendao das normas ABNT NBR 5410/2004 e NBR 5419/2005, os diversos subsistemas de aterramento devem ser interligados em um nico conjunto de eletrodos enterrados, incluindo:
Rede de energia malhas das subestaes, barras de neutro/terra dos quadros gerais de baixa tenso, centro da estrela de transformadores;
Aterramentos de elementos captores de descargas atmosfricas estruturas metlicas, cabos captores e mastros para-raios; ferragens estruturais do prdio;
Massas metlicas em geral (esteiras, carcaas metlicas de painis e equipamentos, pisos elevados etc.);
Referncia de terra de equipamentos eletrnicos (microcomputadores, controladores digitais, centrais telefnicas etc.).
O valor mximo da resistncia de aterramento de 10 OHMS uma referencia recomendada, pela
ABNT (Associao Brasileira de Normas Tcnicas), porem em locais onde o solo apresente alta resistividade, podero ser aceitos valores maiores, desde que sejam feitos arranjos que minimizem os potenciais de passo, de toque e que esses procedimentos sejam tecnicamente justificados.
4. PROTEO CONTRA DESCARGAS ATMOSFRICAS DIRETAS
A descarga atmosfrica (Raios) um fenmeno da natureza, absolutamente imprevisvel e aleatrio, tanto em relao a suas caractersticas eltricas (intensidade de correntes, tempo de durao e etc.), como os efeitos destruidores decorrentes de sua intensidade sobre as edificaes. Nada em termos especficos pode ser feito para impedir a queda de uma descarga em determinada regio.
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No existe atrao longa distancia, sendo os sistemas prioritariamente receptores. Assim sendo, as solues aplicadas buscam somente minimizar os efeitos destruidores a partir da colocao de pontos preferenciais de captao e conduo segura da descarga a terra.
No funo do sistema de para-raios proteger equipamentos eletroeletrnicos (comandos de
elevadores, interfones, portes eletrnicos, centrais de telefone, subestaes, etc.), pois sendo uma descarga captada e conduzida a terra com segurana, produz fortes interferncias eletromagnticas, capaz de danificar estes equipamentos.
de fundamental importncia que seja feito periodicamente uma manuteno anual a fim de
garantir a confiabilidade do sistema. tambm recomendada uma vistoria preventiva aps reformas que possam alterar o sistema e toda a vez que a edificao for atingida por uma descarga direta.
Atualmente existem 03 (trs) mtodos de dimensionamento:
Mtodo Gaiola de Faraday ou Malha;
Mtodo Franklin;
Mtodo da Esfera Rolante, eletromagntico ou esfera fictcia.
5. DESCRIO DAS INSTALAES
De acordo com a norma NBR 5419/2005, pode ser classificado como nvel de proteo tipo II:
Danos s instalaes eltricas (p. ex., iluminao) e possibilidade de pnico, falha no alarme de incndio, causando atraso no socorro.
O critrio de projeto do sistema de proteo contra descargas diretas est baseado no Modelo
Eletrogeomtrico, que para a proteo de estruturas do tipo II, considera o raio da esfera rolante de 30 metros. De acordo com este critrio, o sistema de proteo para esta estrutura estar bem dimensionado se uma esfera fictcia, com o dimetro correspondente, rolando sobre a mesma tocar apenas nos elementos captores de descargas (mastro para-raios, cabos e estruturas metlicas aterradas). Para estruturas do tipo II, o espaamento mdio entre as descidas no permetro do prdio dever ser de 15 m.
A proteo contra descargas atmosfricas diretas (SPDA), possui um sistema misto Gaiola de Faraday e Captor Franklin, constitudo por uma malha de captao em barra chata de alumnio de 7/8" x 1/8" fixada direto na alvenaria percorrendo todo o permetro da edificao e um mdulos de aproximadamente 20 m
2 no subsistema onde esta localizado o Captor Franklin sobre a caixa dgua em
cabo de cobre nu 35 mm2 com duas descidas para a malha de captao
A malha captao interligada a malha de aterramento estruturalmente pelas vigas metlicas ao longo de todo o permetro por 08 descidas estruturais.
5.2.1. Caractersticas da Edificao
Norma adotada: NBR 5419; Nvel de proteo: Tipo II; Mtodo de proteo adotado: Gaiola de Faraday / Franklin; Nmero de descidas: 08; Material da malha captora: Barra chata de alumnio 7/8" x 1/8"; Descida: Barra chata de alumnio 7/8" x 1/8".
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6. MEDIES
6.1. Estacionamento
Referncia dos aterramentos
Descida estrutural malha de
captao (natural)
Resistncia () Referncia
Ponto 01 0,738
10
Ponto 02 0,808
Ponto 03 0,819
Ponto 04 0,840
Ponto 05 0,904
Ponto 06 0,916
Ponto 07 0,957
Ponto 08 1,123
Referncia dos aterramentos
Cruzamento entre os pontos Resistncia () Referncia
Ponto 01 / Ponto 02 0,618
10
Ponto 02 / Ponto 03 0,718
Ponto 03 / Ponte 04 0,518
Ponto 04 / Ponto 05 0,518
Ponto 05 / Ponto 06 0,618
Ponto 06 / Ponto 07 0,818
Ponto 07 / Ponto 08 0,618
Ponto 08 / Ponto 01 0,629
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CROQUI
V
SUBSISTEMA
CISTERNA
RAMPA
Ponto 01
Ponto 07
Ponto 06
Ponto 02
Ponto 03
Ponto 04
Ponto 05
CASA DE
MAQUINAS
RAMPA
Ponto 08
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6.1.2. Fotos das medies
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6.2. Subsistema Caixa Dgua
Referncia dos aterramentos
Descida Subsistema de captao Resistncia () Referncia
Ponto 01 (Malha/Permetro) 1,1
10
Ponto 02 6,4
Ponto 03 6,5
Ponto 04 84
CROQUI
Ponto 04
Ponto 01
SUBSISTEMA CX. DGUA
Ponto 02
Ponto 03
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6.2.1. Fotos das medies
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7. EQUIPAMENTOS UTILIZADOS
Alicate Termmetro Digital FABRICANTE: Megabras MODELO: EM 5248
Medidor de Baixa Resistncia Digital FABRICANTE: Instrutemp MODELO: MICROHM 200
8. CONCLUSES E RECOMENDAES
8.1. Estacionamento
Deficincias e no conformidades
Recomendaes
Na vistoria no foi apresentado projeto do SPDA e aterramento da edificao para conferencia.
Execuo de projeto com desenhos em escala mostrando as dimenses, os materiais e as posies de todos os componentes do SPDA, inclusive eletrodos de aterramento. Esta documentao tcnica deve ser mantida no local, ou em poder dos responsveis pela manuteno do SPDA.
Parafusos de fixao das barras chatas de
alumnio esto oxidados. (Foto 01)
Substituio por parafusos de ao inox.
FOTO 01
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8.2. Subsistema Caixa Dgua
Deficincias e no conformidades
Recomendaes
Os captores naturais (escada metlica de acesso), no esta todos equipotencializado malha
superior do SPDA. (Foto 02)
Ligao de captores naturais (bases de antenas, condensadores e exaustores) malha de captao. Item 5.1.1.4.1. da NBR 5419. Quaisquer elementos condutores expostos, isto , que do ponto de vista fsico possam ser atingidos pelos raios, devem ser considerados como parte do SPDA.
O ponto de medio Casa 04 obteve resultados
abaixo do recomendado por norma. (Foto 03) Verificar conexes (emenda, malha).
FOTO 02
FOTO 03
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9. NOTAS GERAIS As seguintes notas a seguir servem como parmetro para controle das aes que devem ser
tomadas para regularizao de alguns itens desse relatrio de inspeo:
Documentao tcnica (NBR 5419/2005 Pg. 23)
A seguinte documentao tcnica deve ser mantida no local, ou em poder dos responsveis pela manuteno do SPDA:
a) Relatrio de verificao de necessidade do SPDA e de seleo do respectivo nvel de proteo,
elaborado conforme anexo B. A no necessidade de instalao do SPDA dever ser documentada atravs dos clculos constantes no anexo B;
b) Desenhos em escala mostrando as dimenses, os materiais e as posies de todos os componentes do SPDA, inclusive eletrodos de aterramento;
c) Os dados sobre a natureza e a resistividade do solo; constando obrigatoriamente detalhes relativos s estratificaes do solo, ou seja, o nmero de camadas, a espessura e o valor da resistividade de cada uma, se for aplicado 6.1-c);
d) Um registro de valores medidos de resistncia de aterramento a ser atualizado nas inspees peridicas ou quaisquer modificaes ou reparos SPDA. A medio de resistncia de aterramento pode ser realizada pelo mtodo de queda de potencial usando o medidor da resistncia de aterramento, voltmetro/ampermetro ou outro equivalente. No admissvel a utilizao de multmetro.
NOTAS:
1. Na impossibilidade de execuo das alneas c) e d), devido a interferncias externas, dever ser emitida uma justificativa tcnica;
2. As alneas c) e d) no se aplicam quando se utilizam as fundaes como eletrodos de aterramento.
Antenas externas (NBR 5419/2005 Pg. 27)
O mastro metlico da antena externa de televiso ou sua torre de suporte, instalados sobre uma estrutura, devero ser aterrados segundo uma das seguintes alternativas:
a) O mastro da antena deve ser conectado ao SPDA por meio de solda exotrmica ou braadeira
com dois parafusos M8. Esta ligao deve ser o mais curta e retilnea possvel, mediante condutor, conforme as tabelas 6 ou 7;
b) Se no houver SPDA, deve ser instalado um condutor exclusivo para aterramento da antena, com seo no inferior a 16 mm
2 em cobre, ligando o mastro a um eletrodo de aterramento
conforme 5.1.3. Condutores de descida naturais podem tambm ser utilizados, desde que de acordo com esta Norma.
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Inspeo (NBR 5419/2005 Pg. 22)
Objetivo das Inspees
As inspees devem assegurar que:
a) O SPDA est conforme o projeto;
b) Todos os componentes do SPDA esto em bom estado, as conexes e fixaes esto firmes e livres de corroso;
c) O valor de resistncia de aterramento seja compatvel com o arranjo e com as dimenses do subsistema de aterramento, e com a resistividade do solo (ver item 5.1.3.1.2 da NBR 5419/2005). Excetuam-se desta exigncia os sistemas que usam as fundaes como eletrodo de aterramento;
d) Todas as construes acrescentadas estrutura posteriormente instalao original esto integradas no volume a proteger, mediante ligao ao SPDA ou ampliao deste;
e) A resistncia pode tambm ser calcula a partir da estratificao do solo e com uso de um programa adequado. Neste caso fica dispensado a medio da resistncia de aterramento.
Sequncia das inspees
As inspees prescritas em 6.1 devem ser efetuadas na seguinte ordem cronolgica:
a) Durante a construo da estrutura, para verificar a correta instalao dos eletrodos de aterramento e das condies para utilizao das armaduras como integrantes da gaiola de Faraday;
b) Aps o trmino da instalao do SPDA, para as inspees prescritas em 6.1-a), 6.1-b) e 6.1-c);
c) Periodicamente, para todas as inspees prescritas em 6.1, e respectiva manuteno, em intervalos no superiores aos estabelecidos em 6.3;
d) Aps qualquer modificao ou reparo no SPDA, para inspees completas conforme 6.1;
e) Quando for constatado que o SPDA foi atingido por uma descarga atmosfrica, para inspees conforme 6.1-b) e 6.1-c).
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Periodicidade das inspees
Uma inspeo visual do SPDA deve ser efetuada anualmente. Inspees completas conforme 6.1 devem ser efetuadas periodicamente, em intervalos de:
a) 05 anos, para estruturas destinadas a fins residenciais, comerciais, administrativos, agrcolas ou industriais, excetuando-se reas classificadas com risco de incndio ou exploso;
b) 03 anos, para estruturas destinadas a grandes concentraes pblicas (por exemplo: hospitais, escolas, teatros, cinemas, estdios de esporte, centros comerciais e pavilhes), indstrias contendo reas com risco de exploso, conforme a ABNT NBR 9518, e depsitos de material inflamvel;
c) 01 ano, para estruturas contendo munio ou explosivos, ou em locais expostos corroso atmosfrica severa (regies litorneas, ambientes industriais com atmosfera agressiva etc.).