DO RISCO CIDADE: as plantas urbanísticas de Brasília, 1957-1964

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  • Eu no vou para Braslia, nem eu nem minha famlia, no sou ndio nem nada, no tenho orelha furada, mesmo que seja pra ficar cheio de grana, quero ser pobre sem deixar Copacabana. Samba de Billy Blanco, 1958

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    1 CARR, What is history?, pp. 89-90, apud. HOLANDA, O espao de exceo, p. 33.

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    10 MENESES, O museu na cidade x a cidade no museu: para uma abordagem histrica dos museus de cidade, Revista Brasileira de Histria , p. 200. 11 MENESES, Memria e cultura material: documentos pessoais no espao pblico, in: CPDOC/FGV Estudos histricos, p. 91. 12 GINZBURG, Sinais: razes de um paradigma indicirio, in: Mitos, emblemas, sinais, p. 177. 13 Correio Braziliense, Braslia 40 anos. 2000.

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    17 BRUAND, Yves. Arquitetura contempornea no Brasil, p. 360. 18 Por ocasio do Seminrio Internacional Um Sculo de Lcio Costa, realizado no Rio de Janeiro.

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    19 TAFURI e DAL CO, ibid., p. 350. 20 O conceito de gnio, no campo da esttica, est impregnado pelo sentido que lhe foi atribudo pelo Romantismo. Hegel reservava o vocbulo especialmente para os artistas, definindo-o como a capacidade geral de produzir autnticas obras de arte acompanhada pela energia necessria para realiz-las. Todavia, Kant j havia advertido para o perigo inerente ao uso desse conceito que parece dispensar alguns homens da aprendizagem, da pesquisa e dos deveres comuns. Ele colocou a seguinte questo: quem contribui mais para o progresso efetivo do homem, os grandes gnios ou os crebros mecnicos, que se apiam na bengala da experincia? Ver ABBAGNANO, pp. 457-458. 21 Loureno Fernando Tamanini nasceu em Santa Teresa, ES, em 15 de outubro de 1923, e vive em Braslia desde que a cidade existe. Procurador do Distrito Federal, membro de vrias instituies culturais brasileiras e scio fundador do Instituto Histrico e Geogrfico do Distrito Federal, do qual foi presidente por alguns anos. 22 TAMANINI, Braslia: memria da construo.

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    29 FICHER, Senzala e casa grande. 30 Um exemplo tpico encontra-se em Modern Architecture, onde Manfredo Tafuri e Franceso Dal Co preferiram uma avaliao do projeto de Braslia que vai pouco alm da observao simplria da forma final do conjunto: Braslia... was sited in the interior of the country, beyond the jungle. Born out of demagogic intentions, as symbol of pioneer vitality dressed in bureaucratic garb, it was laid out by Costa on a puerile allegorical ground plan that of an airplane and filled with a system of residential superblocks perhaps intended to reinterpret the urbanistic model tried out in the Soviet Union beginning in the 1930s.TAFURI et al., Modern Architecture, p. 354. 31 Contudo, imbuda de preconceitos sobre o Brasil e desprezando realizaes respeitveis, como Belo Horizonte, construda de 1894 a 1897, e Goinia, construda de 1933 a 1942 essa autora sentiu-se autorizada a afirmar que The creation of Braslia represented a triumph of administration in a country never noted for efficient administration; it represented adherence to a time schedule in a society where schedules are seldom met; and it represented continuous hard work from a people reputedly reluctant to work either hard or continuously. EVENSON, Two Brazilian Capitals, p. 155. 32 ARGAN, Histria da arte como histria da cidade, p. 20.

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    39 Ibid., p. 161. 40 BRUAND, Arquitetura contempornea no Brasil, p. 363. 41 ZIMBRES, A Study of Braslia: from master plan to Implementation, p. 94. 42 Ibid., p. 161. 43 Consultadas no Arquivo Tcnico da Secretaria de Desenvolvimento Urbano do GDF. 44 Ibid., p. 158. 45 "O crescimento da Cidade que ocorreu de forma anmala. Houve a inverso que todos conhecem, porque o Plano estabelecido era para que Braslia se mantivesse dentro dos limites para os quais foi planejada, de 500 a 700 mil habitantes. Ao aproximar-se destes limites, ento, que seriam planejadas as Cidades-Satlites, para que estas se expandissem ordenadamente, racionalmente projetadas, arquitetonicamente definidas. Este era o Plano proposto. Mas ocorreu a inverso, porque a populao a que nos referimos, aqui ficou, e surgiu o problema de onde localiz-la..." COSTA, Consideraes em torno do Plano Piloto de Braslia. In: TAMANINI, Memria da construo, pp. 435-43. 46 Ibid., p. 363. 47 Apud FRANA, Catalogao da Arquitetura e Urbanismo de Braslia Blocos residncias de seis pavimentos em Braslia at 1969.

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    48 GDF, Decreto n 7, de 13 de junho de 1960. 49 COSTA, Relatrio do Plano Piloto de Braslia, in: ArPDF, CODEPLAN, DePHA. Relatrio do Plano Piloto de Braslia, p. 20. 50 HOLSTON, A cidade modernista. Uma crtica de Braslia e sua utopia, p. 84. 51 COSTA, O Arquiteto e a Sociedade Contempornea, In: Sobre Arquitetura, p.235.

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    52 PEDROSA, Dos murais de Portinari aos espaos de Braslia, p. 318. 53 COSTA, Relatrio do Plano Piloto de Braslia, pp. 2 e 18. 54 Definio da Carta dos Andes, elaborada em outubro de 1958, Colmbia, pelo Seminrio de Tcnicos e Funcionrios em Planejamento Urbano. In: FERRARI, Curso de planejamento municipal integrado, p.3.

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    56 MOREIRA, ibid., p. 245. [grifo nosso]

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    Planta CYves Bruand denomina denomina esta planta Plano Piloto de Braslia. 1957. Plano Definitivo

    Planta B - sem data

    Planta D - PPB em desenvolvimento. 06.02.1960

    Percebe-se nesta planta que o projeto j sofrera alteraes.

    Constam as faixas de quadras 400 e 700, porm ainda no

    constam os Setores de Grandes

    A diferena substantiva perceptvel entre essas duas plantas que a da esquerda ainda designa as reas do Setor de Grandes reas como superfcies livres, enquanto na da esquerda j consta a denominao do Setor.

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    Ilustrao 1.01 - Srie Histrica

    19Do risco cidade: as plantas urbansticas de Braslia, 1957-1964. Introduo

  • Figura 1.02 - Quadriltero Cruls e Retngulo Belcher

    20

    Do risco cidade: as plantas urbansticas de Braslia, 1957-1964. Introduo

    Figura 1.03 - Plano Piloto, rea tombada

  • Unidade Scio-Econmica Rural - USER.Foram

    localizadas quatrodelas no DF. curioso notar a arquitetura tpica do

    racionalismo carioca, mesmo em uma simulao de

    projeto.

    Centro de AbastecimentoLocalizou-se no Setor de Indstria e Abastecimento. At hoje um ponto importante de distribuio de alimentos no Distrito Federal.

    SupermercadoUm elemento deste Plano que se adere concepo da Unidade de Vizinhana de Lcio Costa. J no subsistem exemplares da tipologia original desses equipamentos.

    Na rosa dos ventos, uma deliciosa referncia arquitetura de Oscar Niemeyer.

    Na localizao desta USER, pode-se perceber a importncia

    estratgica deste entroncamento, nas

    proximidades do atual posto

    Figura 1.04 - Plano de abastecimento

    21

    Do risco cidade: as plantas urbansticas de Braslia, 1957-1964. Introduo

  • Figura 1.05 - Plano mdico-hospitalar

    22

    Do risco cidade: as plantas urbansticas de Braslia, 1957-1964. Introduo

  • Figura 1.06 - Plano mdico-hospitalar

    23

    Do risco cidade: as plantas urbansticas de Braslia, 1957-1964. Introduo

    Figura 1.07 - Capa de talonrio do banco de Braslia

  • Notando minha folha branca, disse:

    Guedes, arquiteto no pensa, desenha!

    Joaquim Guedes, sobre caro de Castro Mello,

    quando era seu aluno.1

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    1 GUEDES, Prefcio 1a edio de HOLANDA (org). Arquitetura e Urbanidade, p. 10. 2 HOLSTON, A Cidade modernista uma crtica de Braslia e sua utopia, p. 20.

  • Do risco cidade: as plantas urbansticas de Braslia, 1957-1964. Captulo I: As plantas urbansticas

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  • Do risco cidade: as plantas urbansticas de Braslia, 1957-1964. Captulo I: As plantas urbansticas

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    11 ArPDF, CODEPLAN, DePHA, Relatrio do Plano Piloto de Braslia, pp. 14-15. 12 A data para a transferncia da capital 21 de abril de 1960 foi fixada pela Lei no 3.273, de 1.10.1957. 13 Gladson da Rocha arquiteto. De fevereiro de 1960 a junho de 1976 fez parte do quadro permanente de funcionrios do Governo do Distrito Federal. Inicialmente, convidado pelo arquiteto Oscar Niemeyer, foi lotado como arquiteto do Departamento de Urbanismo e Arquitetura da Novacap, posteriormente chamada Diviso de Urbanismo e Arquitetura da Assessoria de Planejamento da Prefeitura do Distrito Federal (hoje GDF). Alm de sua atuao no campo institucional, possui um expressivo e abrangente acervo de obras, projetadas e construdas, variando desde projetos arquitetnicos de pequeno e mdio porte casas, centros comerciais, sedes de instituies a planos urbansticos de cidades. 14 ROCHA, Braslia Um Pouco de Histria.

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    15 Algumas recentes pesquisas no campo da arquitetura e urbanismo privilegiam a anlise do potencial expressivo-intelectual do risco arquitetnico, atravs do que chamam de desenho referencial. Para esse tipo de anlise, a permanncia do desenho original, principalmente no presente caso, em que foram feitos mo e a lpis, absolutamente fundamental. Ver, por exemplo, BARKI, A Inveno de Braslia: o Risco de Lcio Costa. 16 Algumas instituies tm conseguido timos resultados com o emprego de portadores de necessidades especiais, particularmente deficientes visuais, para essa funo.

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  • Figura 2.03 - Plano Piloto de Braslia - PPB

    42

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  • Figura 2.04 - planta n. 214 - SQN 205/1

    43

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  • Figura 2.05 - mapoteca

    44

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    Figura 2.06 - NUDOC

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    Grfico 2.01

    PLANTAS SUBSTITUDAS (%)

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    Grfico 2.02

    PLANTAS (geral)- ESTADO DE CONSERVAO

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    Grfico 2.03

    PLANTAS (s originais) - ESTADO DE CONSERVAO

    PSSIM O22%

    RUIM16%

    RAZOVEL23%

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    Grfico 2.04

    PLANTAS POR TIPO DE SUPORTE (%)

    PAPEL VEGETAL

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    PAPEL SULFITE11%

    Grfico 2.05

    PLANTAS POR TCNICA DE REPRESENTAO (%)

    GRAFITE/LPIS DE COR

    11%

    GRAFITE55%

    NANQUIM20%

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    GRAFITE/GRAXA2%

    NANQUIM /DATIL.11%

  • Juscelino Kubitschek O seu sonho realizou

    Edificando Braslia Como ele assim pensou

    Dando vida ao sul e leste, Porm sofreu o Nordeste

    Que na misria ficou. [...]

    Edifcios gigantescos Obras arquiteturais

    No solucionou a crise Que aumenta mais a mais

    Assim a crise perdura S porque em agricultura

    O governo nada faz. [...]

    Enquanto o Norte e o Nordeste Sofrerem inanio

    No louvarei nenhum feito De cabal ostentao E desta forma critico

    Braslia boa pra rico, Mas para o pobre: isto no!

    Rodolfo Coelho Cavalcante1

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    1 Apud. CURRAN, Histria do Brasil em cordel, pp. 153-154.

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    2 ...apenas me desvencilho de uma soluo possvel, que no foi procurada mas surgiu, por assim dizer, pronta. COSTA, Relatrio do Plano Piloto de Braslia, p. 18.

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    4 De fato, a Resoluo n. 7 do Conselho de Administrao da Novacap, de 22.08.1957, por exemplo, ilustra como as quadras eram ento tratadas como unidades imobilirias: Conselho de Administrao da Novacap ,... ,resolve: a) Doar Fundao da Casa Popular as quadras de nmeros 1 (um), 3 (trs) e 5 (cinco) da Planta de Braslia. Apud SIMES e BARRETO, Historiografia da gesto urbana do Distrito Federal: 1956 a 1965, pp. 53-54. 5 Em outubro de 1958, determinei que fossem atacadas imediatamente as obras do primeiro Hospital Distrital, na superquadra 101 do Plano Piloto. KUBITSCHEK. Por que constru Braslia, p. 211.

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    7 Em nenhuma parte do Relatrio do Plano Piloto de Braslia Lcio Costa faz a defesa ou apologia da setorizao (ou da organizao de atividades em zonas monofuncionais) como princpio organizador do territrio, ainda que a palavra setor aparea numerosas vezes no seu relatrio. Refere-se a setores principalmente quando trata da rea central. No decorrer do desenvolvimento do Distrito Federal haver uma exacerbao de tal enfoque, e o agrupamento de atividades semelhantes em reas especficas ser obsessivamente implementado, dentro e fora do Plano Piloto.

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    12 Na realidade, a consolidao de Braslia foi um lento processo, caracterizado pela recusa de diversas instituies a mudar-se para o novo centro poltico. MOREIRA, Braslia: a construo da nacionalidade, p. 232. 13 As prprias normas para cesso de reas urbanas em Braslia destinadas a construo das sedes de representaes diplomticas acreditadas no pas estabelecem, em seu item 3, que as reas sero cedidas gratuitamente s representaes diplomticas, que devero utiliz-las no prazo de dois anos a partir da data da cesso. Resoluo n. 10 do Conselho de Administrao da Novacap, de 12.12.1957. Apud SIMES e BARRETO, Historiografia da gesto urbana do Distrito Federal: 1956 a 1965, p. 55. Porm, tal prazo de utilizao ser eliminado, em 22.07.1964, na 333a Reunio de sua Diretoria. Ibid., p. 237. 14 A data oficial da transferncia 21 de abril de 1970. 15 O primeiro pas a construir as instalaes completas de sua embaixada em Braslia foi a Iugoslvia: a pr-inaugurao do conjunto ocorreu em 05.09.1963, aps o que os diplomatas voltaram para o Rio e a Embaixada ficava vazia e deserta, no meio do cerrado, entregue aos cuidados de um zelador. Os norte-americanos foram os primeiros a iniciar a obra e erguer um prdio para sua Chancelaria, no Setor de Embaixadas, mas esse prdio era apenas parte do projeto total que s seria completado depois de 1970. MENDES, O cerrado de casacas, pp. 168-169. 16 SILVA, ibid., p. 256.

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    ''b0'' 28 COSTA, Entrevista ao Jornal do Brasil. Apud COSTA e LIMA, Braslia 57-85: do plano piloto ao plano piloto, p. 20. 29 BRUAND, Yves. Arquitetura contempornea no Brasil, p. 363. 30 Em traduo livre: Tendo como base o projeto preliminar submetido ao concurso, Lcio Costa preparou um plano definitivo no qual a cidade foi posicionada mais prxima do Lago. ZIMBRES, Study of Brasilia: From Master Plan to Implementation, p. 94. 31 PINHEIRO, ibid., p. 4.

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    38 COSTA e LIMA, ibid., p. 73. 39 COSTA E LIMA, ibid., p. 31 40 SILVA, Histria de Braslia, p. 203.

  • Do risco cidade: as plantas urbansticas de Braslia, 1957-1964. Captulo II: No tempo

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  • Do risco cidade: as plantas urbansticas de Braslia, 1957-1964. Captulo II: No tempo

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    44 Medindo com freqncia 280 x 280m, cada superquadra graficada em escala 1:500 equivale a um quadrado de 56 x 56cm, cabendo com facilidade em uma planta de formado A1.

  • Do risco cidade: as plantas urbansticas de Braslia, 1957-1964. Captulo II: No tempo

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    Do risco cidade: as plantas urbansticas de Braslia, 1957-1964. Captulo II: No tempo

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    Do risco cidade: as plantas urbansticas de Braslia, 1957-1964. Captulo II: No tempo

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  • Ilustrao 3.04 - plantas por ano de elaborao

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    1957 1958 1959 1960 1961 1962 1963 1964

    PLANTAS POR ANO (N)

    PLANTAS POR SETOR (%) - GERAL

    SHCS

    46%

    SHCN

    24%

    SBS

    2%

    SHS

    2%

    EMI

    2%

    EMO

    1%

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    1%

    OUTROS

    13%

    SES

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    SDS

    3%

    UNB

    4%

    Grfico 3.01

    Grfico 3.03

    PLANTAS POR SETOR POR ANO (N)

    0

    10

    20

    30

    40

    50

    60

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    SHCN

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    SBS

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    ERS

    EMO

    Do risco cidade: as plantas urbansticasde Braslia, 1957-1964

  • Ilustrao 3.05 - plantas por tipo de projeto

    82

    Grfico 3.07

    Grfico 3.08

    Do risco cidade: as plantas urbansticasde Braslia, 1957-1964

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    ALTIMETRIA

    1%

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    1%

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    80

    90

    1957 1958 1959 1960 1961 1962 1963 1964

    PARC. URB ANO

    SISTEMA VIRIO

    TOPOGRAFIA

    URBANIZA O

    PAISAGISMO

    GABARITO

    MOB. URBANO

    ENDEREAMENTO

    ALTIMETRIA

    EDIFICA O

  • Ilustrao 3.06 - plantas por escala utilizada

    83

    Grfico 3.09

    Grfico 3.10

    Do risco cidade: as plantas urbansticasde Braslia, 1957-1964

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    PLANTAS POR ESCALA UTILIZADA (N)

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    20

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    60

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    80

    90

    100

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    PLANTAS POR ESCALA POR ANO (N)

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  • Do risco cidade: as plantas urbansticas de Braslia, 1957-1964. Captulo III: No tempo

    92

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    a1957 a1958 a1959 a1960 a1961 a1962 a1963 a1964

    SOMATRIO DAS REAS DE PROJETO POR ANO (ha)

    Grfico 3.05

    0

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    40

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    60

    70

    80

    1957 1958 1959 1960 1961 1962 1963 1964

    PLANTAS POR ANO (N)

    Grfico 3.06

    0

    5

    10

    15

    20

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    30

    35

    40

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    a1957 a1958 a1959 a1960 a1961 a1962 a1963 a1964

    REA MDIA POR PLANTA POR ANO (ha)

  • Do risco cidade: as plantas urbansticas de Braslia, 1957-1964. Captulo III: No tempo

    93

    Grfico 3.11

    PLANTAS DE PARCELAMENTO REGISTRADAS POR ANO (N)

    0

    5

    10

    15

    20

    25

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  • Do risco cidade: as plantas urbansticas de Braslia, 1957-1964. Captulo III: No territrio

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  • Do risco cidade: as plantas urbansticas de Braslia, 1957-1964. Captulo III: No territrio

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  • Do risco cidade: as plantas urbansticas de Braslia, 1957-1964. Captulo III: No territrio

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  • Do risco cidade: as plantas urbansticas de Braslia, 1957-1964. Captulo III: No territrio

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    7 Ao fim e ao cabo, a posterior implantao do Memorial Juscelino Kubitschek, no canteiro central do EMO, veio desempenhar satisfatoriamente esse papel de fechamento da composio. 8 COSTA, Registro de uma vivncia, p. 303.

  • Do risco cidade: as plantas urbansticas de Braslia, 1957-1964. Captulo III: No territrio

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    10 Niomar Muniz Sodr, recm falecida em 31.10.2003, teve uma vida dedicada ao jornalismo e s artes plsticas. Casada com o jornalista Paulo Bittencourt, diretor do jornal Correio da Manh, na dcada de 1950 foi diretora-executiva do Museu de Arte Moderna MAM, do Rio de Janeiro, cuja construo comandou. Com a morte do jornalista, em 1963, assume a direo do jornal, fortemente engajado na defesa dos direitos dos presos polticos, aps o golpe militar de 1964. Teve seus direitos polticos cassados em 1968, quando passou a viver no exlio. 11 Ibid., p. 47.

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    12 Portaria n. 314, de 08.10.1992, do Instituto Brasileiro do Patrimnio Cultural, art. 3, inciso VI. 13 As casas que a Fundao da Casa Popular construir em Braslia, em nmero de 500, sero as primeiras habitaes definitivas de alvenaria da nova capital,... O arruamento para construo dessas casas teve incio no dia 20 de julho, na zona residencial popular, que abrange rea com capacidade para milhares de moradias do mesmo tipo... Braslia, n. 7, p. 17. 14 Ata da 40a reunio da Diretoria da Novacap, de 03.09.1957. Apud: SIMES, e BARRETO, Historiografia da gesto urbana do Distrito Federal: 1956 a 1965, p. 50.

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    15 TAMANINI, Braslia: memria da construo, p. 196.

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    16 No caso da Asa Sul, consta a planta n. 75 do inventrio, de 28.02.1959, que traz o projeto para a SQDS 401/402, obviamente quando ainda no se cogitava a supresso das quadras de final 01. 17 ArPDF, CODEPLAN, DePHA, ibid., p. 28.

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    18 Infelizmente, no foram encontrados elementos que permitam verificar a correspondncia dessa nomenclatura com a atualmente empregada. 19 O projeto de implantao das Superquadras em geral foi feito pela Diviso de Arquitetura, sob orientao de Oscar Niemeyer, que projetou os primeiros blocos, e de acordo com a diretriz sugerida no croquis do plano-piloto. Ibid., p. 73. 20 Costa e Lima atribuem a diminuio no nmero de blocos por superquadra ao encurtamento do Eixo Rodovirio-Residencial: O plano sugere em croquis um determinado tipo de implantao, com blocos longos e ortogonais, que foi o que prevaleceu na Asa Sul; observa-se que neste croquis so indicados 15 blocos, mas cabe lembrar ao mesmo tempo que no desenvolvimento do plano as Superquadras ficaram com 280 em lugar dos 300 metros de lado previstos (talvez em decorrncia do j mencionado encurtamento do Eixo Rodovirio). Ibid., p. 114. 21 Mesmo assim, possvel identificar algumas poucas quadras nessas faixas com nmero diferente de blocos: a SQS 109 (planta n. 162) possui apenas cinco blocos, porm de maior tamanho; a SQN

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    309, por sua vez, tem 17 projees (planta n. 259). A faixa 400, devido ao maior tamanho das superquadras proporcionado pela ausncia de entrequadras, comporta maior nmero de blocos. 22 Decreto da Prefeitura do Distrito Federal no 7, de 13 de junho de 1960: Aprova a Consolidao das Normas em vigor para as construes em Braslia. 23 Decreto N n 596 da Prefeitura do Distrito Federal, de 8 de maro de 1967.

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    110

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    24 Para uma anlise da evoluo da tipologia do bloco de habitao coletiva no Plano Piloto, ver FICHER, LEITO, BATISTA e FRANA, The Residential Slab Building in Brasilia, captulo do livro Case # 5 Brasilia, a ser publicado pela Harvard University Press. 25 ArPDF, CODEPLAN, DePHA, ibid. p. 28.

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    29 Ata da 426a Reunio da Diretoria da Novacap. Apud SIMES e BARRETO. Historiografia da gesto urbana do Distrito Federal: 1956 a 1965, p. 230.

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    32 Ata da 183a Reunio do Conselho de Administrao da Novacap, de 02.08.1961. Apud SIMES e BARRETO, ibid., p. 157. 33 H registros, contudo, de que o Conselho de Administrao da Novacap examinou e aprovou, em 1961, um projeto para o trecho B do Setor Comercial Sul. Ver Ata da 183a Reunio do Conselho de Administrao da Novacap, de 02.08.1961. Apud SIMES e BARRETO, ibid., p. 157.

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    34 Apud SIMES e BARRETO, ibid. p. 151. 35 Em relao aos Setores de Diverses, o corpo central, com o trreo vazado em toda a sua extenso foi abandonado de incio, devido a problemas estruturais. COSTA e LIMA, ibid. p. 64.

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    37 Vasconcelos, A Primeira Viagem, pp. 14-17. 38 Os prdios cuja construo est sendo iniciada na nova capital federal declara Oscar Niemeyer localizam-se nos limites da rea a ser destinada propriamente futura sede do Governo Federal. Ficaro situados junto grande represa, cujos trabalhos j se acham em andamento. Este simples fato mostra a preocupao da Companhia Urbanizadora em no criar limitaes queles que esto concorrendo ao concurso para o Plano Diretor da nova capital. NIEMEYER, Oscar Niemeyer fala sobre a nova capital do Brasil. MDULO, n. 6.

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    39 SILVA, Histria de Braslia, p. 259. 40 O Senhor Presidente apresentou ao Conselho a planta do Setor de Embaixadas, com acrscimo de um lote, destinado Embaixada da Rssia. Os conselheiros aprovam a planta... Ata da 298a Reunio do Conselho de Administrao da Novacap, de 18.10.1963. Apud SIMES e BARRETO, ibid., p. 205.

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    43 ArPDF, CODEPLAN, DePHA, ibid., pp. 22-24. 44 O arquiteto Ney Gabriel tambm o autor do projeto urbanstico da cidade satlite de Ceilndia. 45 ArPDF, CODEPLAN, DePHA, ibid., p. 30.

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    ! 6 + 1 %$& !+ 47 Mesmo em Braslia, tida como o paradigma da cidade planejada, ocorreram acidentes ambientais de grande impacto, envolvendo o Lago Parano. Em 1978, a intensa florao das algas Microcystis aeruginosa, causou um terrvel mau cheiro no lago, obrigando a companhia de guas e esgotos a aplicar o algicida sulfato de cobre s suas guas, enquanto continuava a buscar uma soluo definitiva para o problema, o que s aconteceu com a inaugurao das novas estaes de tratamento, a ETE Sul e a ETE Norte, nos anos de 1993 e 1994. SEMARH/GDF, Olhares sobre o lago Parano, p. 168.

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    48 GARCIA et al, Passado, presente e futuro de uma avenida moderna: W3, Braslia, in: HOLANDA (org.), Arquitetura e urbanidade, p. 63.

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    49 Pelo contrrio, possvel distinguir resultados mais e menos felizes em termos de configurao espacial. Por exemplo, a SQS 308 tida como paradigma de qualidade ambiental deve parte desse reconhecimento a sua bem sucedida distribuio de blocos que faz com que as fachadas principais sejam percebidas apenas no percurso de entrada e as fachadas de servio apenas no percurso de sada (FICHER e BATISTA. GuiArquitetura Braslia, 2000, p. 142). Do lado oposto, na SQS 205, a distribuio dos blocos se deu de forma que quase todos os blocos voltam suas fachadas de fundo para a praa central daquela superquadra. No caso da SQN 106, o projetista optou por privilegiar a abundncia de espaos livres no permetro externo da superquadra, de maneira que seus blocos ficaram por demais concentrados, o que dificulta a implantao de equipamentos de lazer em seu interior. De todo modo, o desenho urbano das superquadras apenas recentemente comea a merecer estudos sistemticos, oferecendo a ocasio, bastante rara, de se analisar 120 solues urbansticas distintas para um programa absolutamente semelhante, em uma mesma cidade.

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    Do risco cidade: as plantas urbansticas de Braslia, 1957-1964. Captulo III: No territrio

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  • Quando eu descobri todas as respostas da vida, mudaram-se as perguntas.

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    Braslia Braslia e suas circunstncias. Eng. Augusto Guimares Filho1

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    1 Augusto Guimares Filho foi diretor da diviso de urbanismo do D.U.A./NOVACAP, de 1957 a 1960. A transferncia da capital: a experincia de Braslia (entrevista), in: Projeto, n. 104, pp. 155-157.

  • Do risco cidade: as plantas urbansticas de Braslia, 1957-1964. Concluso

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    3 WILHEIM, Entrevista concedida a Jefferson Cristiano Tavares, in: TAVARES, Braslia: projetos urbansticos, e a contribuio para a cultura urbanstica nacional, p. 191.

  • Do risco cidade: as plantas urbansticas de Braslia, 1957-1964. Concluso

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