do Os Segredos Pela Foto Kirlian - Nelson Donisete

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Nelson Donisete

DESVENDANDO OS SEGREDOS PELA FOTO KIRLIAN

1a Edio

Copyright 2008 by Nelson

Capa e diagramao Paulo Valle - 3815-5505 www.areasolucoes.com www.area.site.br.com

Impresso Jograf Impressos 3815-5505

Dedicatria

Aos meus queridos netos Thiago e Giulia

Agradecimentos Pela inestimvel colaborao na elaborao desta obra, contei com o auxlio fundamental dos amigos: Dr. Belisrio Jos Toms Campanha. Dra. Maria de Ftima Mora, Maria Jos Gonalves, Adele Zaccard. Maria Aparecida Guerreiro, Joo Orestes Cafarelli Osvaldo Medeiros de Moura. Flvia Kroistsfelt, Silvana Khl; Aos meus Pais Alonso e Helena Em especial aos meus amados filhos Caio e Danilo e minha querida esposa Roseli, pelo seu companheirismo e apoio.

"Que seus Pensamentos sejam positivos porque eles se transformaro em palavras. Que suas palavras sejam positivas porque elas se transformaro em aes. Que suas aes sejam positivas porque elas se transformaro em seus valores. Que seus valores sejam positivos porque eles determinam seu destino. " Mahatma Ghandi.

Introduo

O estudo da foto kirlian em seres vivos, permite analisar anomalias no campo energtico, e estas podem apresentar diversas caractersticas. O grande desafio para sua compreenso, estava nas alteraes constantes do campo energtico refletidos na foto. Estas alteraes mostraram-se valiosas, muito embora, confundiam-me no inicio. Ao longo do tempo pude observar que pessoas quando estimuladas, principalmente com lembranas traumticas, apresentam alteraes nas fotos, que correspondem (quase sempre) a pontos dolorosos pelo corpo ou aumento nos sintomas de doenas que ora apresentam. Sabe-se que qualquer movimento corporal, por menor que seja, implica num impulso nervoso e correspondente contrao muscular.

Como as emoes podem causar contraes musculares muito sutis, que ao longo do tempo podero tornar-se crnicas, dando origem a problemas. Estas podem atingir propores de ordem degenerativa. As emoes bloqueadas, reprimidas ou enraizadas somatizam-sealterando de forma significativa o humor, minando a vitalidade orgnica e comprometendo a harmonia mente/corpo. Com esta viso, correlacionei estes aspectos com mapas de acupuntura. Continuando a pesquisa, juntei outros mapas, cujas fontes constam na bibliografia. Acompanhei diversas pessoas fotografando seus dedos semanalmente, com problemas e doenas das mais variadas formas, durante meses e alguns casos, durante anos. Isto possibilitou observar entre outras coisas atuao das energias eletromagnticas, deprimindo o funcionamento mente/corpo. Podemos perceber que certas alteraes encontradas nas fotos kirlian, permanecem at a cura ou o controle do distrbio de seus rgos correspondentes. Estas alteraes permitem identificar propenso a distrbios antes mesmo de se manifestarem fisicamente no rgo o que uma grande vantagem. Este trabalho ficar mais claro adiante. onde apresentarei fotos, analises e o mapeamento dos dedos e sens rgos correspondentes.

A importncia da foto kirlian est em detectar precocemente problemas que na maioria das vezes esto latentes no apresentando volume material suficiente para serem detectados atravs de exames convencionais. A diagnose preventiva um dos pilares da terapia holstica. Com o mapeamento, tornou-se muito mais clara a correlao entre mente/corpo. importante ressaltar que toda doena surge da incapacidade do organismo em dar uma resposta adequada ao estimulo externo gerando uma debilidade no fluxo normal de energia que cuida da nossa sobrevivncia pessoal, portanto a manuteno deste fluxo energtico vital. Os estmulos que podem alterar o fluxo da energia tm diversas origens: psquica, emocional ou fsica. Todas as alteraes da sade deixam suas marcas em vrios nveis, sendo que nos mais sutis, como no campo energtico, possvel atravs da fotografia kirlian ter uma viso mais ampla dos efeitos no indivduo como um todo. Oferecendo possibilidades de atuaes preventivas, contra desarmonias, muitas vezes possveis de corrigir, neutralizando assim os efeitos nocivos que fatalmente ocorreriam. Os estudos at agora realizados, demonstraram grande margem de acerto, em detectar problemas de ordem fsica. Porm, h um paradoxo, quando o problema est latente no campo energtico detectado apenas pela foto kirlian, os exames clnicos no conseguem localiz-los. Em muitos casos o problema assintomtico. O importante aqui, demonstrar s pessoas que seus conflitos, ansiedades, excessos dos mais diversos, minam determinados rgos antes mesmo de aparecerem os sintomas. Com este trabalho procuramos agir, sensibilizando - os a rever suas atitudes e com o auxilio das fotos, demonstrar, os pontos conflituosos que geram bloqueios energticos, minando a vitalidade do rgo correspondente no mapa. Este trabalho desponta como um poderoso auxiliar da rea mdica, psicolgica, odontolgica, teraputica..., para diagnsticos precoces com uma, orientao bem aproximada dos rgos envolvidos. uma ferramenta a mais a todos aqueles que trabalham, estudam e pesquisam na rea holstica.

SumrioCapa - Contracapa As Origens ............................................................................... 01 A Mquina Kirlian ................................................................... 05 Corpo Sutil .............................................................................. 12 Parapsicologia ......................................................................... 20 A Foto Kirlian.......................................................................... 36 Mapa dos Dedos ...................................................................... 43 A Energia ................................................................................. 72 Emoes .................................................................................. 80 O que podemos detectar com a Foto Kirlian ........................... 96 Bibliografia ............................................................................ 119 Indicaes Teraputicas ...................................................... ....121 Concluso .............................................................................. 123

As origensA fotografia Kirlian foi descoberta por Semyon Davidovitch Kirlian, nasceu em 25 de fevereiro de 1898 na cidade de Krasnodar, no sul da Rssia. Faleceu em 1978. Em 1939, consertando equipamento eletrnico em um hospital, levou um choque de alta voltagem, reparou que a descarga eltrica entre o eletrodo e seu dedo formou um halo azulado. Curioso, colocou um filme entre o eletrodo e" seu dedo e acionou a eletricidade. Aps revelar o filme. observou que havia um halo luminoso e vibrante em torno de seu dedo! Esta experincia o levou a construir um aparelho que levaria seu nome "a mquina kirlian"! Graas ao novo invento, havia conseguido reproduzir fotograficamente, sem lente ou cmera, uma estranha luminescncia que parecia emanar de todas as coisas vivas, mas era invisvel ao olho humano. Durante dez anos de trabalho em sua casa e na oficina onde consertava aparelhos eletrnicos, Semyon e sua esposa Valentina Chrisanfovka Kirlian, fizeram vrias experincias com diversos objetos e dedos humanos. Estes experimentos, por fim, chamou a ateno dos meios oficiais, em Moscou que designaram um especialista em plantas para levar duas folhas para serem fotografadas. Quando o oficial se apresentou ao casal, falou que vinha de Moscou, para realizai" um experimento com o novo equipamento de Semyon. Apresentou-lhes duas folhas de uma planta, aparentemente idnticas. O casal fotografou uma aps a outra e logo perceberam que uma das folhas mostrava um halo vibrante expansivo e outra, uma luminescncia plida. Fizeram vrias fotos e o resultado foi o mesmo. Por fim o especialista em plantas, que at ento, permanecia calado lhes disse, que uma folha era de uma planta saudvel e a outra, era de uma planta doente. Foram feitos diversos experimentos, de moedas a dedos humanos, enquanto corpos inanimados, o halo luminoso apresentava um brilho1

contnuo, as pontas dos dedos das pessoas, assim como nas plantas apresentavam caractersticas diferentes. Em 1966. foi realizada em Alma Ata. capital da Repblica do Cazaquisto, uma conferncia que reuniu numerosos cientistas interessados nos mais variados aspectos do que ento era chamado de "energia biolgica". Numa publicao intitulada "Problemas de bioenergtica". Viktor Adamenko, biofsico, e Semyon Kirlian, publicaram "Pesquisas sobre objetos biolgicos em campos eltricos de alta frequncia". Declarando as enormes dificuldades para o exame do espectro da "eletrobioluminescncia", to logo superado, seria possvel obter importantes informaes acerca dos processos bioenergticos num organismo vivo. O Prof. Vladimir Iniuchin com sua equipe descreve seu trabalho com os Kirlian em 1968. A essncia biolgica do efeito Kirlian, "Declarando que a luminescncia visvel" nas fotos no era devido ao estado eltrico do organismo, mas sim a um corpo bioplasmtico biolgico que parecia ser um nome novo para o corpo astral ou etreo dos msticos, pelas suas semelhantes descries dos clares, branco, azul, vermelho e amarelo, captados nas emanaes. Em fsica, designa-se como plasma um gs superionizado e eletricamente neutro, composto de ons, eltrons e partculas neutras, que j foi considerado o quarto estado da matria, aps o slido, o lquido e o gasoso. No interior do corpo bioplasmtico, diz Iniuchin, o processo tem sua motilidade labirntica, diferente dos padres energticos do corpo fsico, no entanto, longe de ser um organismo catico, o corpo bioplasmtico um todo unificado, polarizado, que atua na formao de seus prprios campos eletromagnticos e se converte na base dos campos biolgicos. Na Unio Sovitica o efeito kirlian estudado por inmeros cientistas, alunos e professores. As fotografias Kirlian so imagens eletrnicas, criadas por emisso fria de eltrons. A mquina Kirlian permite registrar no s os diversos estados biolgicos de plantas e animais, como tambm o estado psquico emocional dos seres humanos.2

"O EFEITO KIRLIAN E SUA INVESTIGAO DEMANDA A MENO DA CINCIA MODERNA. DEVE SER INVESTIGADA COM SERIEDADE E HONESTIDADE. MUITOS MUDAM OS FATOS, PUBLICANDO COISAS DESCONTROLADAS POR INFLUNCIAS MSTICAS OU COMERCIAIS, ISTO RETARDA SEU CONHECIMENTO PELA CINCIA..." Semyon Davidovich Kirlian - 1976. O conhecimento da foto kirlian chegou ao Ocidente, em 1970, atravs do lanamento do livro "Experincias Psquicas Alm da Cortina de Ferro", escrito por dois jornalistas americanos, Sheila Ostrander e Lynn Schroeder.. Foto Kirlian no Brasil. S recentemente foi descoberto, documentos alusivos a um aparelho construdo pelo Padre Landell. que fotografava os halos luminosos de corpos animados e inanimados. invisveis a olho nu. Os documentos so de 1907. Roberto Landell de Moura nasceu na cidade de Porto Alegre, Rio Grande do Sul. Brasil em 21 de janeiro de 1861, faleceu em Porto Alegre, em 30 de julho de 1928. Foi ordenado padre em Roma no ano de 1886, onde tambm cursou Fsica e Qumica e desenvolveu as primeiras ideias de sua teoria sobre "Unidade das Foras Fsicas e Harmnicas do Universo". Seu acervo encontra-se na FEPLAM - Fundao Educacional Padre Landell de Moura, em Porto Alegre, R.G. Aqui no Brasil, as primeiras pesquisas foram feitas pelo Engenheiro Hernani Guimares Andrade, fundador do IBPP - Instituto Brasileiro de Pesquisas Psicobiofisicas. Mas o maior divulgador da Foto Kirlian aqui no Brasil o Prof. Newton Milhomens. Nos anos 70, confeccionou sua primeira mquina Kirlian. Entusiasmado com os efeitos produzidos pelas fotos, iniciou pesquisas em clinicas psicolgicas de Braslia. 3

Publicou os livros "Fotos Kirlian como Interpretar" e "O Modelo Energtico do Homem". Na Europa e nos EUA, so produzidos diversos tipos de maquinas Kirlian. Na Alemanha o Dr. Peter Mendel, desenvolveu um aparelho para tirar fotos Kirlian, em preto e branco, retratando a ponta dos dedos dos ps e das mos, com a finalidade de obter diagnsticos e acompanhamento no tratamento de problemas fsicos e emocionais. Na Rssia o Dr. Konstantin Korotkov, construiu um aparelho que deu o nome de Crown-TV. Este aparelho utiliza a visualizao (GDV - Gs Discharge Visualization), acoplando o uso do computador e tcnica tica na anlise das caractersticas de brilho dos organismos vivos, incluindo plantas, sementes, etc... Este novo aparelho possibilitou realizar experimentos inditos na rea da fotografia Kirlian. Citaremos este episdio mais adiante no capitulo de parapsicologia. Nelson Donisete. Desenvolve e produz diversos aparelhos, que utilizam filmes coloridos ou preto e branco e outros que possibilitam a visualizao ocular em cmara escura. Alm de trabalhar na anlise e comprovao das ocorrncias do efeito Kirlian no ser humano.

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A MAQUINA KIRLIANDo ponto de vista estrutural, este equipamento no uma cmara fotogrfica, correspondendo mais ao que se entende tecnicamente como uma mquina eltrica. Basicamente o aparelho um gerador "Tesla", de alta tenso, operadas entre 6KV a 20KV. A foto obtida quando um objeto ou o dedo da pessoa encostado a uma placa isolada. Ao acionarmos o aparelho, ele emite alta voltagem, o campo eltrico formado desloca ons, atravs do objeto ou dedo, projetando-os sobre uma pelcula sensvel, onde se formar a imagem. A imagem conseguida indica de forma muito eficiente fatores endgenos ou exgenos, dos organismos vivos, (do ser humano em particular). Os diferentes aparelhos que trabalham com fotografia kirlian, (obtendo fotos coloridas ou no), tm por base o mesmo princpio, que a alta voltagem, uns mais elaborados que outros, conforme o background tcnico de quem os projeta.

Algumas mquinas utilizadas hoje:

Gerador Tesla.

Vrios Modelos de aparelhos para tirar fotos Kirlian.

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Aparelho e foto utilizado pelo Dr. Peter Mendel

Aparelho e foto utilizado pelo Dr, Konstantin Korotkov

Com a comercializao e consequentemente a popularizao da mquina Kirlian, em particular as que tiram fotos coloridas, observando a predominncia das cores azul, vermelha, branca e amarela, podendo variar os tons, e diversos fenmenos no mnimo intrigantes, fizeram com que muitos aficionados formulassem suas prprias hipteses e teorias. Sendo a mais comum chamarem foto Kirlian de foto da "Aura". Mas por que isto acontece? o que tentaremos explicar em seguida.

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Hipteses do efeito Kirlian.

Dvidas a cerca da emisso eltrica produzida pela alta voltagem Muitos pesquisadores tentaram explicar o principio da foto Kirlian, formulando diversas hipteses, porm, todas elas no conclusivas e to pouco conseguiram explicar completamente o que o "Efeito Kirlian". O Efeito Corona e as descargas eltricas nos gases. Em geral o comportamento dos diferentes gases o mesmo. Os gases so constitudos de tomos e molculas sob o ponto de vista eltrico e geralmente em condies normais, so isolantes, ou seja no conduzem eletricidade. Para que exista uma passagem de corrente atravs de um gs, necessrio ioniz-lo. Basicamente temos os seguintes mecanismos que tornam um gs condutor: 1 - Ionizao por choque eltrico. Ocorre principalmente nos campos eltricos elevados (altas tenses), nas quais ons ou eltrons possuem energia cintica suficiente para produzir a ionizao. Estas partculas so aceleradas pelo intenso campo eltrico que colidem contra os tomos. So formados assim os Arcos Voltaicos. 2 - Ionizao Trmica; Se produz pelo aumento de energia cintica quando a substncia aquecida. 3 - Fotoionizao. Origina-se quando os tomos ou molculas absorvem quantias de energia eletromagntica suficiente para ioniz-los. A intensidade da ionizao medida pelo nmero de pares de partculas carregadas com sinal contrrio que aparecem na unidade de volume do gs em uma unidade de tempo. Descrio do Processo de Ionizao. Inicialmente sob tenses baixas, os gases no so condutores, porm sempre existem ons presentes. Aumentando a tenso entre dois eletrodos, o campo eltrico resultante entre os mesmos tambm aumenta de intensidade produzindo a movimentao dos ons entre os eletrodos. A velocidade deste deslocamento depende principalmente da Presso do gs e da intensidade do Campo eltrico. Desta forma cada vez maior a quantidade de ons que na unidade de

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tempo conseguem chegar at os eletrodos. A corrente eltrica que circulou pelo gs vai aumentando sua intensidade, a partir de determinado momento, todos os ons produzidos pelo agente ionizador (o campo eltrico), chegam at os eletrodos e ento, embora a tenso possa ser aumentada, a corrente eltrica que circula pelo gs no aumentara seu valor, isto , temos saturado o gs. Este valor chamado de Intensidade de sal inao. Quanto menor a densidade do gs, menores sero as intensidades do campo eltrico necessrias para atingir tal saturao. Para aumentar a intensidade da corrente eltrica alm do valor de saturao se faz agora necessrio, elevar consideravelmente a tenso entre os eletrodos. Feito isto, a intensidade da corrente eltrica novamente vai aumentar. Nestas condies aparece ionizao por choque eltrico e, neste momento, a recombinao dos tomos e molculas ionizados que voltam ao seu nvel energtico bsico, produzindo a emisso de radiao eletromagntica, tornando o gs luminoso. A partir desta situao, um aumento do valor da tenso entre eletrodos, produz o chamado eleito de avalanche, um eltron qualquer produz um on e um novo eltron, o qual novamente reinicia o processo. Tipos de descargas Em condies normais de presso (1 atmosfera), podemos distinguir os seguintes tipos de descargas eltricas: 1 - Descarga Silenciosa ou Eflvios. 2 - Descargas, Radiante ou Penacho. 3 - Descarga Por Fascas. 4 - Descarga Por Arco. 1 - Descarga Silenciosa ou Eflvios. Tal como seu nome indica, ela no produz nenhum tipo de barulho ou luminescncia. A regio ionizada fica carregada eletricamente e o eletrodo repele os ons do mesmo sinal eltrico, produzindo assim o chamado vento eltrico. Ocorre nas regies onde o campo eltrico toma valores elevados. H corrente de descarga existente, porm sua intensidade muito pequena. No entanto, se a superfcie do eletrodo apresentar pequenos raios de curvatura, o campo eltrico deixa de ser9

uniforme e a densidade superficial de carga, aumenta consideravelmente assim como a intensidade de seu campo eltrico. Nestes lugares a ionizao se intensifica, tornando o vento eltrico mais intenso. Se a ionizao for ainda maior, o gs comea a se iluminar, e nos pontos onde o raio de curvatura muito pequeno, aparece uma luminosidade. Este o efeito corona. A zona do gs adjacente superfcie iluminada chamada de camada do efeito corona, o restante da regio de descarga denomina-se regio da corrente negra. No caso da corona se manifestar no eletrodo catdico, a corona, se chama corona catdica ou corona negativa, nela os ons positivos arrancam do catodo os eltrons que originam a ionizao volumtrica do gs. No caso da corona se produzir no eletrodo andico, se denomina corona andica ou corona positiva, e nela os eltrons surgem junto ao anodo pela fotoionizao do gs devido radiao emitida pela camada do efeito corona. 2 - Descarga Radiante ou de Penacho. Se aumentarmos a tenso dos eletrodos, a corona toma a forma de um penacho luminescente, em forma de feixes radiais intermitentes. 3 - Descarga por Fascas. Aumentando ainda mais a tenso entre OS eletrodos, se produz uma ionizao sbita e considervel no gs, devido criao de canais de conduo da descarga. Nestes canais de ionizao, a corrente eltrica encontra uma resistncia muito menor a passagem da mesma que nos casos anteriores. Desta forma a intensidade da corrente de descarga nestes canais bem elevada. A repentina conduo de corrente nestes canais produz o afastamento sbito do gs gerando assim uma onda de choque, a qual percebida pelo observador pelo rudo caracterstico que as fascas produzem. O processo tambm gera uma luminosidade aprecivel no canal de descarga, o qual perfurado atravs do gs pelo fluxo de partculas carregadas, porm, a trilha percorrida altamente instvel devido aos mltiplos choques das partculas que constantemente mudam de posio, produzindo assim um canal sinuoso de forma arborecente. A passagem da fasca se produz a um potencial eltrico determinado, denominado potencial disruptivo. No ar, quando a intensidade do campo eltrico atinge valores de 30 Kilovolt por centmetro, sob presso normal e com

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eletrodos de 20mm de dimetro, a fasca de descarga produzida. A presso do gs e a forma dos eletrodos influem notavelmente nos valores do potencial disruptivo, este o denominado Efeito dos pontos, resultando na distribuio dos valores do potencial disruptivo. Para uma determinada distncia entre eletrodos, com gs a 1 atm, a tenso sob a qual se produzem os efeitos Corona e de fasca, so diferentes sendo o primeiro maior que o segundo. Porem, a tenso de ruptura, o potencial disruptivo muito mais sensvel diminuio da distncia entre os eletrodos que a tenso para o efeito corona. Desta forma possvel encontrar uma distancia critica tal que, para um afastamento entre os eletrodos menor que a distncia critica, j no mais possvel existncia do eleito corona e somente se produz descarga por fascas. 4 - Descarga por Arco. No arco voltaico, a intensidade da corrente eltrica muito elevada,

no entanto, a tenso entre os eletrodos pequena, A temperatura do gs muito alta e os eletrodos se aquecemconsideravelmente. No arco, as partculas so aceleradas a grandes velocidades de maneira que atingem os eletrodos com violncia, produzindo deformaes fsicas nos mesmos e gerando novos eltrons por emisso termoinica. O gs pode atingir no canal de descarga, temperaturas da ordem dos 5000 graus centgrados. Podemos concluir que estas hipteses no explicam certos fenmenos observados na foto Kirlian. Exemplo disso a transmisso da bioenergia de uma pessoa para outra. Na eletricidade cargas de um mesmo sinal repelem-se, portanto se colocarmos dois dedos de pessoas na mesma placa a tendncia verificar-mos que os alos apresentem repulso, porm este fato no ocorre em diversos tipos de fenmenos observados nas fotos kirlian.

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Corpo sutilO corpo fsico composto de diversos sistemas orgnicos, e que compreende materiais densos, lquidos e gasosos, permite alma em sua plenitude, expressar-se sobre o plano fsico. O corpo etrico o mais denso dos mecanismos sutis, vitaliza e d energia ao fsico, e integra o indivduo no campo de energia da terra. O corpo etrico tem trs funes bsicas todas elas inter-relacionadas. Atua como receptor, como assimilador, e como transmissor de energias. Se cada uma destas funes se mantm em estado de equilbrio, o corpo fsico refletir este intercmbio de energias como um estado de boa sade. Vrios fatores podem perturbar a circulao de energia pelo corpo etrico. Estes bloqueios so: miasmas, as toxinas, as anomalias fsicas, as reas traumatizadas ou enfermas e os estados de magia. Os principais miasmas so trs: sfilis, psora e sicose. Se bem que atualmente sejam considerados miasmas a tuberculose, o cncer, qumico/industrial. Eles podem ter origem hereditria ou terem sido contrados durante a vida. Podemos definir miasma como uma tendncia orgnica para contrair determinadas patologias. Este padro parafsico reside a nvel etrico. e apresenta variaes de intensidade e atividade. Algumas doenas da infncia podem deixar resduos txicos, que mais tarde podem afetar a sade do indivduo adulto. Vacinas e resduos txicos industriais tambm so causadores de desequilbrios no corpo etrico. A maioria das pessoas apresenta problemas relacionados com o uso de panelas de alumnio e outros elementos. A falta de coordenao entre o corpo etrico e o corpo fsico, pode debilitar a sade fsica. Isso acontece muitas vezes nos casos de mediunidade, em que o corpo etrico separado do fsico para permitir a entrada da entidade desencarnada. Tambm acontece nos casos de obsesso, encantamento, magia, etc. de uma forma menos visvel mas seguramente mais insidiosa. As emanaes energticas provenientes dos corpos sutis, dos chakras, das formas pensamentos, etc, produzem ao redor do corpo fsico, um 12

fenmeno multicolorido, estreitamente relacionado com a qualidade das energias presentes. Este fenmeno denominado aura. do latim aurum, conhecido desde os mais remotos tempos, temos um exemplo disso nos santos da igreja catlica, o aro dourado acima da cabea representando a elevada espiritualidade; a aurola. Desequilbrios fsicos e psquicos se manifestam na aura, com cores opacas, falhas e muco. A Aura A aura o invlucro de energia que envolve e permeia o corpo fsico. A aura constituda por todos os diferentes envoltrios de energia que compem os aspectos fsicos, etricos, astrais, mentais, causais e espirituais da forma multidimencional humana. O hindusmo, o budismo e o taosmo afirmam existir uma energia primordial que formada pelo universo fsico e provm da Realidade nica (o Deus ocidental). O Brahman dos hindustas, o Dharmakaya dos budistas e o Tao dos taostas, um verdadeiro campo unificado fundamental, do qual emergem todos os fenmenos do Universo. As civilizaes antigas tinham um profundo conhecimento sobre a energia primordial. Os conceitos dos sbios antigos na realidade uma sntese magistral de uma extraordinria fsica transcendental. As energias, magntica fotnica, nuclear, gravitacional e todas as outras conhecidas da cincia acadmica so energias secundrias advindas de uma nica energia primordial. Somente aps um estudo comparado da cincia oficial e da "cincia dos msticos" que se poder apreender o conceito mais profundo da verdadeira fsica A Fsica Transcendental. As Energias Sutis As chamadas energias sutis no foram objetos de um estudo profundo por parte da cincia oficial. Estas energias transcendem a matria e seus fenmenos, infelizmente ainda so mais do domnio*do mstico que do cientista. 13

Podemos encontrar analogia entre o Aither (ter) dos msticos e o Campo de Ftons do Cosmo. Curiosamente, para a cincia o ter comeou a ter vigncia na poca das invenes radioeletrnicas. Quando atravs de dois pontos no vinculados entre si por meios visveis, conseguiu-se estabelecer uma comunicao, foi foroso admitir que "algo" no espao servia de condutor. Caso contrrio, no existiria nenhuma lgica no processo. Assim teve que admitir um agente sutil, um condutor "que ocupasse os espaos intermoleculares", como se dizia, e que vinculava os sistemas emissor e receptor radioeltricos. A esse agente sutil deu-se com muita m vontade o nome de ter, porque ele j fora mencionado e utilizado no ocidente pelos alquimistas medievais, que assim o denominaram. O campo de ftons representa o conjunto das propriedades fsicas dos diversos pontos do Espao. Diz o fsico Louis de Broglie: " o campo que a realidade primeira, ele que cria e que modela o Espao e o Tempo, dando-lhes um contedo fsico". Os msticos sempre afirmaram que, toda matria advm do aither e por ele interpenetrada, sendo o mesmo, o meio condutor de todas as energias e da prpria luz. A energia primordial manifesta-se por condensaes infinitas at a formao da matria. Esta energia tambm conhecida como fludo csmico universal (no ocidente), mulaprakriti (no hindusmo), gallama (no antigo Egito) e muitos outros nomes. Uma dessas condensaes que constitui o fluido ou fora vital (o prana dos hindus) e responsvel pela vida vegetal, animal e hominal. Os seres vivos possuem bioeletricidade e biomagnestimo que interagem criando um campo bioeletromagntico. Este campo o bioplasma (terminologia dos cientistas russos) e constitui o chamado corpo bioplasmtico. Este corpo sutil conhecido pelos msticos como corpo etrico, corpo vital, duplo etrico, bah, linga-sharira, e outros. O corpo bioplasmtico que absorve a energia vital atravs de seus centros de fora (chakras). Esse prana (uma das condensaes do Ch'i) flui atravs dos canais bioplasmticos (nadis dos iogues) e vai vitalizar o sistema nervoso, as glndulas e, finalmente, o sangue. O prana (fluido vital) um principio vital organizador que, atravs dos chakras do corpo etrico, exerce uma profunda ao sobre o corpo fsico. 14

O suporte fsico do prana o ar que respiramos, pois nele encontramos os gases nobres. Estes gases nobres so monoatmicos (possuem um tomo por molcula) e possuem oito eltrons em sua camada mais externa. A ultima camada sendo completa, faz com que estes gases sejam inertes quimicamente e funcionem como isolantes eltricos. Tais propriedades permitem que os gases nobres captem e armazenem o prana. Do ponto de vista da fsica moderna, o prana energia magntica da massa contida nos ncleos atmicos dos gases nobres do ar. So cinco os gases nobres conhecidos atualmente: nenio, argnio, criptnio. xennio e radnio, Suas cores, quando excitados por uma descarga eltrica, so na ordem, vermelho, laranja, amarelo, verde e azul. Os conhecimentos aluais nos permitem prever a existncia de mais dois gases nobres, que teriam as cores anil e violeta, quando excitados eletricamente. A existncia destes dois gases nobres verossmil porque cada um dos outros, tem a sua ltima camada de eltrons em posies diferentes (L,M,N,O,P), ficando pois as camadas Q e R para os dois gases ainda desconhecidos. Alm do mais, os sete gases completariam, com as suas cores, a gama do espectro da luz solar. Cada um destes sete gases nobres est em ressonncia com um chakra e a ele est fixado especificamente. A interao dos chakras com os gases nobres permite a extrao do prana pelo corpo etrico. Por suas caractersticas e propriedades, o orgnio descoberto por Wilhelm Reich deve ser o prprio prana hindu. A obra de Reich abriu um imenso campo para a cincia estudar as energias sutis. Seu acumulador Orgnico dever ser melhor explorado na terapia energizada de gua e alimentos. O orgnio foi descoberto por Reich em Oslo, em 1939, quando pesquisava os binios (bolhas de energia responsveis pela biognese). Segundo Reich, o orgnio est em toda parte e a radiao csmica uma de suas inmeras manifestaes. muito provvel que o orgnio participe das interaes energticas entre todas as prticas teraputicas energticas. Chakra. A Palavra Chakra ou Tchakra do Snscrito significa roda. Chakras 15

O ser humano possui trs organizaes cerebrais que, de certa forma, atuam independentemente. So elas: o encfalo, o conjunto de plexos e a coluna vertebral. Embora todas elas configurem um nico sistema nervoso, apresentam diferenas que permitem considerar tal subdiviso. Dessas trs organizaes, o conjunto de plexos apareceria como um "crebro", um tanto dispersos por setores, embora unidos em sua totalidade. As outras duas organizaes so mais fceis de visualizar. Pelo fato de que em todas as partes das trs organizaes cerebrais circulam correntes bioeltricas, possui em todas essas partes a existncia de campos magnticos resultantes das ondas ou impulsos bioeltricos. Os centros de atividade esto localizados nas zonas onde o tecido nervoso mais concentrado, j que ali existiro maiores quantidades de circuitos e correntes eltricas. Isso permite situar os centros de atividade em correspondncia com as trs organizaes cerebrais e as glndulas de secreo interna principalmente. Em todas essas zonas existir uma relativa maior atividade eletromagntica. Agora, considerando em particular os centros sensoriais e analisando-os a partir do ponto de vista bioeletromagntico, pode-se estabelecer que: a) Entre as infinitas energias externas, algumas impressionam nossos sentidos. Tais energias, provenientes do mundo circundante, so constitudas por vibraes, reaes qumicas e/ou fenmenos fsicos e, em cada caso, emitem sinais particulares. b) A medida que cada uma destas energias externas impressiona o rgo sensorial correspondente, tem-se uma converso: a partir da forma do sinal original, at a forma eltrica. c) Os rgos sensoriais se denominam, genericamente, transdutores primrios. Um transdutor um conversor de energia. Todas as transformaes levam a forma eltrica. Cada chakra composto de trs espirais de energias concntricas e interligadas cuja rotao se intensifica, na medida do desenvolvimento interior do indivduo. As energias captadas podem ser originrias das mais diversas fontes: origem csmica, do inconsciente coletivo, do plano fsico, astral e mental, etc. Os chakras do corpo etrico tem origem onde as linhas de energia se cruzam. 16

Os chakras tm trs funes principais: Vitalizar o corpo fsico. Realizar o desenvolvimento da autoconscincia. Transmitir energia espiritual, para elevar o indivduo a um plano espiritual. A energia dos chakras circula pelo corpo fsico atravs de canais energticos: os nadis. CHAKRA BASE - Mladhara Este chakra se encontra localizado no Final da coluna vertebral. Est relacionado com as glndulas supra-renais, rege a coluna vertebral e os rins. As supra-renais so constitudas por uma medula interna coberta por um extrato denominado crtex. A medula supra-renal consiste de um tecido cromafnico, e uma extenso endcrina do sistema nervoso autnomo. A medula supra-renal produz o hormnio adrenalina. A substncia do corpo fsico animada pelo chakra base. As energias da Kundalini, uma vez despertadas e controladas em plena conscincia, progridem coluna acima, seguindo um padro geomtrico similar a duas serpentes entrelaadas no caduceu, smbolo das artes curativas. Curiosamente pode-se ver o mesmo padro na dupla hlice das molculas de DNA, que contm o cdigo da vida. CHAKRA SACRO - Svadhistana Localizado na plvis, relacionado com as gnadas. Governa o sistema reprodutor. Uma das consequncias da vida moderna a superestimulao das energias deste chakra. A propaganda e os meios de comunicao estimulam nossa imaginao no sentido de aumentar o desejo sexual. Boa parte dos atuais produtos de consumo divulgada induzindo a compra, atravs de uma conotao sexual. Muitas vezes uma experincia medinica produz um perodo de desequilbrio sexual, principalmente em pessoas portadoras de desajustes sexuais. O mstico ao conectar energias superiores, encontra algumas que se manifestam por meio dos centros criativos inferiores, em vez de se expressarem pelo centro criativo superior 17

que o chakra da garganta. Isto conduz a estimulao da atividade e imaginao sexual, conduzindo finalmente a uma patologia de natureza tanto fsica, como psicolgica.

CHAKRA DO PLEXO SOLAR - Manipura Rege o pncreas, esta glndula possui uma funo tanto excrina como endcrina. A maior parte da glndula segrega suco pancretico, cujas enzimas ajudam na digesto das protenas, carboidratos e gorduras. A parte endcrina da glndula est formada por pequenos grupos de clulas chamadas Ilhotas de Langerhans, que segregam insulina, a qual representa um papel importante no controle do metabolismo do acar. comum encontrar este chakra desregulado. j que a maioria das pessoas atua fortemente atravs do corpo astral. A sociedade atual estimula de sobremaneira o comportamento nervoso, agressivo, as emoes fortes, os esportes radicais. Acredita-se que a disfuno do chakra do plexo solar seja uma das mais importantes causas do cncer. CHAKRA CARDACO - Anahata Chakra cardaco se conecta com a glndula timo. Pouco se conhece sobre esta glndula, acredita-se que esteja relacionada nos casos de lupus eritematoso, artrite reumatide, colite ulcerativa e miastenia. A glndula timo proporcionalmente maior na criana, medida que avana o crescimento desta, a timo diminui. A elevao de energias do chakra do plexo solar at o corao, acontece em indivduos que esto desenvolvendo a capacidade de pensar e atuar em termos grupais. As doenas do corao, sistema circulatrio e sangue, podem ser tratadas atravs deste chakra. CHAKRA LARNGEO - Vishuddha Chakra Larngeo se comunica com a glndula tireide. Estas glndulas esto relacionadas com o crescimento, com os processos oxidativos e as paratireides com o metabolismo do clcio. Este 18

chakra governa os pulmes, brnquios, voz e trato digestivo. Um choque emocional pode resultar em problemas asmticos, desequilbrios deste chakra, podem acarretar problemas de vertigem, alergias, anemia, fadiga, irregularidades menstruais e transtornos respiratrios. CHAKRA FRONTAL - Ajna Governa a glndula hipfise. A medicina atual reconhece a hipfise como glndula que controla o sistema endcrino. Este chakra desempenha papel importante na expresso da personalidade e, quando ativo gera um indivduo atraente e magntico, rico de recursos e com capacidade de liderana. Este chakra responsvel quando em desequilbrio, por doenas no crebro, olhos, nariz, ouvidos e sistema nervoso. CHAKRA CORONRIO - Sahasrara Este chakra se encontra localizado no topo da cabea, se relaciona com a glndula pineal e governa a parte superior do crebro e o olho direito. O pleno desenvolvimento deste chakra cria uma vasta aura de luz, cuja beleza e magnitude, ofuscam qualquer outro chakra e indica o florescimento do homem perfeito. Os antigos reconheciam a importncia das glndulas timo e pineal como exteriorizaes dos chakras cardaco e coronrio. Ensinam que o principio da vida se ancora no corao por um fio de energia, e que o princpio da conscincia se ancora no centro pineal. Este cordo de energias enlaa os corpos fsicos com os mecanismos sutis. O fio conectado na cabea se desconecta enquanto dormimos e a conscincia fsica nos abandona. O fio da conscincia temporariamente cortado nos ataques epilpticos e outros estados de inconscincia.

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ParapsicologiaA Anatomia Sutil do Homem O homem vive em permanente processo criativo. Os resultados desse processo esto relacionados com seu potencial mental, com o intelecto, com o meio, etc. O processo do pensamento d origem a formas-pensamento. Pensamentos vagos ou aleatrios geram formas-pensamento tnues e que rapidamente se dissolvem, sendo progressivamente substitudas por outras. Pensamentos fortemente ativos pela concentrao, transe, etc, conseguem agregar a sua volta matria etrica e astral at que finalmente se manifestem no plano fsico, o caso das egrgoras, ou formas-pensamento coletivos. As formas-pensamento se expressam em cores e formas correspondentes ao carter do pensamento gerador. interessante o estudo de suas variaes e combinaes. A criao de uma forma-pensamento orientada pelo amor e expressando um grande desejo de cura, de suma importncia, tambm se faz necessrio para que a forma-pensamento seja totalmente desprovida de qualquer tipo de pensamento negativo, temor, dvida, raiva, medo, desejos carnais, etc. Desta maneira sua forma-pensamento orientada para o bem, impregna seu ambiente, propiciando-lhe maior cobertura e melhores resultados em suas atividades dirias. Interao Mente - Energia - Matria Sabe-se que o binmio matria - energia constitui um todo e seus opostos complementares interagem dinamicamente entre si; sabe-se ainda que a mente transmissor-receptor de energias de baixa frequncia e tambm energias sutis. Tais fatos supem a possibilidade da inteno tripla entre mente, energia e matria, possibilidade esta comprovada pelos fenmenos psicocinticos. Os fenmenos psicoenergticos se dividem em Psi-gama e Psi-Kapa. Os

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fenmenos Psi-gama so de natureza subjetiva: clarividncia, clariaudincia, precognio, psicometria, etc... J os psi-Kapa so fenmenos objetivos (atuam na matria): levitao, psicocintica, materializao, etc... O campo bioplasmtico de natureza eletromagntica e constitui o biocampo responsvel pela vida ao nvel fsico. As energias provindas do corpo astral s podem atuar no biolgico (corpo fsico), atravs do corpo bioplasmtico (corpo etrico). As psicoenergias atuam diretamente no campo bioplasmtico influindo e controlando, de modo inconsciente, os processos vitais. Considerando-se que mente, energia e matria so apenas diferentes aspectos de uma mesma realidade, fcil entender que a interao dinmica entre esses trs elementos no s possvel como tambm pode ocorrer em diversos nveis, intensidade e direes.

Parapsicologia Encontramos inmeras referncias de acontecimentos misteriosos, mgicos, divinos, demonacos, "paranormais", em quase todos os textos antigos de todas as religies do mundo. O homem primitivo, submerso na natureza, tinha uma viso mstica religiosa dos fenmenos naturais. Faltando maior compreenso dos fenmenos naturais, frequentemente usavam termos alegricos para explicar fatos que fugiam a sua compreenso. As dificuldades que at hoje encontramos para compreender os fenmenos paranormais, que grande parte deles pode ser fraudada. Por outro lado, a paranormalidade, na maioria das vezes provoca fenmenos de forma inesperada e espontnea, quase sempre com poucas testemunhas, dificultando assim, qualquer controle, observao e reproduo em laboratrio. Fala-se do fenmeno, mas no sabe do que se trata. A parapsicologia comea depois dos perodos (Mstico, Mesmrico, Esprita e Cientifico).

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Perodo Mstico. Encontramos referncias de abusos sofridos por pessoas com dons especiais, ex. Joana D'arc, por parte da igreja catlica, fruto da intolerncia e incompreenso dos fenmenos paranormais. Na idade mdia, eram tidos como bruxos e feiticeiros, aqueles que possuam algum dom no compreendido, eram torturados e muitas vezes levados a fogueira, em alguns casos, padres utilizavam o exorcismo como um recurso libertador. A partir da segunda metade do sculo XVI, um padre jesuta, conhecido como padre Grassner, utilizava o exorcismo como mtodo "de cura e libertao", numa poca em que muitas doenas eram vistas como possesso demonaca. Certa vez um mdico acompanhou uma dessas sesses, e escreveu o seguinte relato, "a jovem com o rosto horrivelmente desfigurado, quando nos v corre furiosamente pela sala, manifestando todos os sintomas caractersticos de loucura, o padre vestido de preto, portando em uma das mos um crucifixo, dirigiu-se "possuda", falando e rezando em latim, e esticando o brao, toca-a com o crucifixo, essa, como que fulminada, cai no cho em estado de desmaio, ao acordar, apresentou-se como se nada tivesse ocorrido de anormal". Perodo Mesmrico No final do sculo XVIII, Mesmer realizou trabalhos muito importantes com a energia humana. Franz Anton Mesmer. nascido na Alemanha em 1735, foi educado para seguir a carreira eclesistica. Entretanto, seu interesse pela fsica, matemtica e principalmente astronomia, fez com que optasse pela medicina, ingressando na Universidade de Viena, onde se doutorou. Mesmer maravilhou-se com a cura realizada por um nobre em sua esposa, com um "im" que havia sido encomendado ao famoso astrnomo Maximiliano Hall. Tornou-se ento um adepto da "medicina magntica", mantendo seus ims pendurados nas rvores de seu jardim, em frente a espelhos, dentro de tinas de gua, enfim, sob todas as condies experimentais possveis. Aos poucos foi percebendo que podia produzir os mesmos efeitos teraputicos nos pacientes, sem o uso desses objetos magnticos. A crena da poca 22

no magnetismo carecia de uma explicao ao alcance da mente cientifica, ento induziram Mesmer formao de sua teoria, "Magnetismo Animal", que se resume no seguinte: "A doena seria o resultado da circulao dos fluidos astrais que circulam atravs do corpo humano. A cura dependeria da harmonia da frequncia dos fluidos. A algumas pessoas, seria dado o poder de armazen-los e control-los, sendo o dever mdico desses "donos" dos fluidos passarem a outras pessoas, de forma direta ou indireta, curando-as de seus males. Como uma corrente eltrica, esses fluidos canalizados pelo seu detentor, deveriam ser aplicados diretamente sobre as partes enfermas dos pacientes, cuja reao seria uma sequncia de convulses, sem as quais no adviria a cura". Tocando seus pacientes com as mos, obtinha suas curas, consolidando ento a sua teoria do "magnetismo animal". O "Mesmerismo", como passou a ser conhecido o seu mtodo de cura. tornou-se moda na aristocracia francesa. Sendo chamado a servio mdico pelas autoridades da Baviera, recebeu do conselho da academia de Augsburgo a seguinte declarao "O que Franz Anton Mesmer conseguiu aqui, em vrias enfermidades, faz supor que arrebatou a natureza um de seus mais misteriosos segredos". Era um verdadeiro delrio e a fama de Mesmer mantinha as sociedades cientificas cada vez mais hostis. Em 1784, adversrios convenceram o rei Luiz XVI, outrora seu protetor, de que Mesmer deveria ser submetido a testes que comprovassem ou desmentissem a veracidade e eficincia de seus mtodos de cura. Sob presso, o Rei nomeou uma comisso. Foram ento designados cinco membros da academia de cincias. O relatrio da comisso foi inteiramente desfavorvel a Mesmer, concluindo que a crise convulsiva apresentada pelos pacientes (considerada essencial cura), era exclusivamente devido imaginao e a imitao. Acusado de charlato, seu prestigio declinou. Aps quarenta e cinco anos, assistiu com satisfao, suas teorias e tcnicas de cura, espalharem-se pelo mundo, dividindo-se em inmeras escolas e hospitais mesmricos.

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Perodo Esprita Hippolyte Lon Denizard Rivail, nascido em Lyon, Frana, s 19 horas do dia 3 de outubro de 1804. Aos 50 anos de idade, j escritor de livros didticos, membro de instituies cientificas renomadas, como a da Academia Real de Arras, era discpulo de Pestalozzi. Em 1823, inicia-se em conhecimentos das teorias de Mesmer. Em 1854 encontra-se com um amigo mesmerista, Fortier, que o convida a verificar o fenmeno das "mesas girantes"; a princpio, demonstrou incredulidade quanto autenticidade do fenmeno, em razo do seu pensamento caracterizado pela lgica e pelo mtodo cientifico. Mais tarde resolveu assistir algumas sesses para investigar possveis fraudes. A partir de cuidadosas observaes, pode verificar que elas se moviam, sem que ningum as empurrasse; que havia um efeito inteligente por trs de cada resposta obtida. Ainda sem mudar sua opinio sobre tais fenmenos aparentemente to incompreensveis a luz da razo, decidiu prosseguir em suas observaes. Foi ento que travou conhecimento com a famlia Baudin, onde passou a assistir as reunies semanais que ali se realizavam, iniciando srios estudos sobre fatos que seu raciocnio ainda se recusava a admitir. Pedagogo por excelncia, o Prof. Rivail passou a usar o mtodo da experimentao em seu novo trabalho. Sem ideias pr-concebidas, comparou os fatos, estudou os efeitos para encontrar as causas possveis, no aceitando prontamente qualquer explicao que no pudesse resistir lgica e ao bom senso. E proporo que as causas desses fenmenos vinham tona, sentiu tratar-se de um assunto grave e importante, que viria a alterar de modo significativo algumas verdades pr-estabelecidas. Constatou ento a existncia de um mundo invisvel, o dos Espritos, cujas leis naturais regem as relaes entre esse mundo e o mundo material; a partir da, novos fatos reveladores foram juntar-se as criteriosas observaes. Mas, foi to somente em 30 de abril de 1856, na casa do Sr. Roustan, que o Prof. Rivail teve conhecimento da sua grande misso, atravs de uma comunicao medinica. Mediante esta convocao espiritual, e para separar definitivamente a sua obra como professor ilustre do trabalho de Codificador que acabara de aceitar, resolveu escolher o pseudnimo de Allan Kardec. E foi assim

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que Allan Kardec lanou-se de corpo e alma a elaborao de "O Livro dos Espritos ", que veio luz em 1857. Em 1861 o Livro dos Mdiuns, 1864 o Evangelho Segundo o espiritismo, 1865 o Cu e o Inferno, 1868 A Gnese. Desencarnou em 31 de maro de 1869, na Frana, lanando base para a doutrina Espirita que estudada at hoje no mundo todo.

Perodo Cientifico Os fenmenos comearam a ser estudados cientificamente, em l882, com a fundao da "Societi For Psychical Research", em Londres, por diversos cientistas, alguns dos quais detentores do Prmio Nobel. Atualmente, diversas Universidades possuem laboratrios e ctedras especificas de Parapsicologia, sendo as mais famosas as de Duke University, na Carolina do Norte, nos Estados Unidos que teve em seu comando o famoso Dr. Joseph Banks Rhine e a Universidade de Leningrado, na Rssia. A primeira pessoa a usar o termo Parapsicologia foi o Francs Max Dessoir, em 1889. Na primeira metade do sculo XX, o Prof. Rhine, procurava descobrir as relaes existentes entre o ser humano e o mundo das energias circundantes. Evidentemente, no podia tabular o processo, nem dar-lhe o rigor cientfico exigido pela comunidade cientifica, at que Rhine aplicou o mtodo estatstico. A essncia deste mtodo consiste em um nmero suficiente grande de experincias, que se estabelece a porcentagem de verificao em relao ao nmero total. Aplicando as estatsticas, a pesquisa dos chamados fenmenos de P.E.S. "Percepo Extra Sensorial", expresso criada por Rhine em 1934, para designar a faculdade manifestada por alguns fenmenos como: Telepatia, Clarividncia e Precognio. Rhine conseguiu que a parapsicologia assumisse um carter cientifico. Foi ele quem adotou o nome parapsicologia "para" significar "ao redor de", ou seja, ao redor da psicologia. Atravs de dados estatsticos, resultantes de milhares de experincias que tiveram confrontados os seus acertos probabilsticos (ocorridos por acaso) e acertos extraordinrios (ocorridos sob circunstncias 25

excepcionas). Para tanto, o Dr. Rhine, usou as Cartas Zener, um baralho criado pelo seu assistente, Dr. Zener. Este baralho constitudo de 25 cartas, constando de 5 sries de 5 naipes diferentes, cada naipe identificado por uma figura geomtrica: estrela, cruz, circulo, quadrado e linhas onduladas. Utilizam-se duas pessoas: uma deve olhar cada carta do baralho, enquanto a outra deve tentar captar a imagem da carta que est sendo vista. Temos ento um emissor e um receptor telepticos. Ao simples acaso, o receptor poder conseguir at 5 acertos e essa a mdia de milhares de tentativas com pessoas no sensitivas. No entanto, h registro de sensitivos que tiveram vrias vezes, o ndice de 70, 80 e at 100% de acertos. Comprovou-se assim, que algo mais, alm do simples acaso, influiu nos resultados da transmisso de pensamento, isto , da Telepatia. A Precognio evidenciou-se quando o receptor adivinhava no a carta que, no momento olhava, mas sim aquela que viria logo a seguir. Por fim, observou-se a Clarividncia quando um sensitivo, isoladamente, tentava acertar as cartas com as figuras voltadas para baixo. Observou-se os mesmos excepcionais ndices de acertos em todas as 3 experincias, repetidas milhares de vezes, at a exausto, com centenas de pessoas e sob os mais rigorosos controles para evitar a ocorrncia de fraudes e manipulaes. Aps a divulgao dos trabalhos de Rhine, houve uma verdadeira invaso de baralhos zener e de dados utilizados de forma profusa em correspondncia com esse famoso mtodo estatstico, atravs do qual classifica que essa ou aquela pessoa possui um coeficiente "psi" de tal valor. Mas ainda, no se conhece com absoluta exatido todo o processo que desencadeia os fenmenos paranormais. Os parapsiclogos norte-americanos e europeus consideram a fenomenologia paranormal como sendo de natureza psquica (mental), enquanto os cientistas russos preferem a hiptese fisiolgica (material). No entanto, as mais recentes pesquisas demonstram que se trata de um processo inter-relacionado, isto , psicofisiolgico que disparado ou controlado pelo psiquismo. Claro que para fazer cincia, o primeiro passo dar um nome s coisas. Para isso utilizou o alfabeto grego. Utilizando como prefixo obrigatrio no estudo dos fenmenos para-normais, a letra psi, e tudo 26

o que se considera, cai dentro dos chamados "fenmenos psi". Da mesma forma, classificam todos os fenmenos denominados "subjetivos" com outra letra grega, a Gama. Os fenmenos "subjetivos" denominam-se ento, em seu conjunto, "fenmenos PSI-GAMA", que so segundo eles: clarividncia' clariaudincia, mediunidade, psicometria, telepatia, precognio, etc. Os fenmenos considerados objetivos so denominados com outra letra grega, Kappa, e em seu conjunto tais fenmenos se denominam "psi-kappa", que seriam segundo eles: levitao, telecinesia, tiptologia, etc. Finalmente, constituiu-se uma outra modalidade, incluindo uma srie de fenmenos que no podendo ser bem classificados conforme as normas anteriores entraram em outro campo, chamado "Psi-Theta", esta letra foi adotada por ser a primeira letra da palavra grega "Thanatos", que significa morte. Estuda fenmenos ou "hipteses" de vida aps a morte, reencarnao, comunicao com espritos ou com os "mortos". Com o tempo, Rhine julgou insuficiente e limitado o mtodo estatstico, j que com ele no podia expressar o que estava falando. Simplesmente no podia sair da tabulao. Rhine ento quis sair do mtodo estatstico, para ver se podia continuar pesquisando com maior liberdade, mas ao pretender faze-lo, foi considerado no cientifico. No congresso Internacional realizado em 1963, em Utrecht, na Holanda, a Parapsicologia foi reconhecida oficialmente como cincia. Apesar disso, o meio cientifico tradicional hesita ou mesmo recusa dar credibilidade ao assunto. Por conseguinte, a parapsicologia no pode expressar-se em termos topolgicos, ou seja, do conhecimento em si; pode registrar o fenmeno e situar-se unicamente com o mtodo estatstico. Embora esse mtodo adotado para dar carter de cincia parapsicologia, ele no pode explicar a natureza de nenhum dos fenmenos que estuda. Tendo-se em mente a aparente simplicidade com que a primeira vista, pode ser praticada, e estando a parapsicologia fundamentada em fenmenos de classificao muito subjetiva, ela praticada por uma grande quantidade de adeptos, conduzindo muitas vezes a confuso de valores. Os tipos de perceptores extra - sensoriais (sensitivos) so, genericamente, dois: passivos e ativos. Os sensitivos passivos 27

manifestam suas faculdades de forma praticamente involuntria, no possuem controle do mecanismo que concorrem no processo. o caso mais comum e fcil de verificar. Os sensitivos ativos ao contrrio, possuem uma formao bsica distinta, e as faculdades que detm so resultantes de uma elaborao treinada e disciplinada, por isso, possuem controle voluntrio dos fenmenos. o caso menos comum de se encontrar. No Brasil, tal atividade no oficialmente reconhecida, nem h cursos profissionalizantes a respeito. Assim, o conhecimento da matria obtido atravs de pesquisas pessoais, leituras, experincias e cursos informativos de curta durao. Desta maneira, os indivduos que conseguem acumular um bom conhecimento do assunto, intitulam-se ou so conhecidos como parapsiclogos. As faculdades paranormais podem ser desenvolvidas, ao invs de adquiridas. Isto porque tais potenciais existem em todos ns, embora de forma latente, a nvel inconsciente. Algumas pessoas, no entanto, parecem trazer este "talento" j de bero, mais ou menos como ocorre, por analogia, com aquelas que j nascem com "vocao" ou tendncia para msica, pintura, etc. A natureza do elemento causador dos fenmenos paranormais atribuda utilizao de uma faculdade chamada Percepo Extra-sensorial P.E.S. e os fenmenos de efeitos fsicos so atribudos liberao de energia chamada Telergia, constituda por foras complexas do organismo humano, tais como ondas cerebrais, atividades eltricas, energias plsticas e motoras, aes musculares, nervosas, magnticas e calorficas, liberadas por uma "psicorragia", analogia grosseira ao processo de hemorragia. Alterao de conscincia pode provocar fenmenos paranormais em pessoas "normais", em certas condies, tais como: relaxamento profundo, transe hipntico, tenso ou emoo excessiva, embriaguez, drogas, delrios, excitao, etc. necessrio obter orientao adequada para desenvolver sem perigo, algumas das faculdades paranormais. No entanto, sem a referida orientao, o indivduo pode afastar-se da abordagem cientifica e envolver-se em complexos processos mstico-religiosos ou supersticiosos, levando-o a incapacidade de discernir a fantasia da realidade. 28

Mdium Significa "meio" e, por extenso, "mediador" ou intermedirio. Um mdium um sensitivo. A palavra mdium geralmente utilizada pela doutrina esprita, para designar pessoas que, interagem com os espritos. Toda ocorrncia paranormal parece ilgica e absurda. Isto porque, a nvel consciente, s nos motivamos para aes que julgamos possveis. Assim, atravs do "adormecimento" da conscincia ou da alterao do seu estado (como. por exemplo, no transe hipntico, relaxamento profundo, sono, embriaguez, delrio, etc), que uma energia inconsciente liberada, produzindo a fenomenologia paranormal. Quando, a nvel consciente, conseguimos aceitar e controlar tal energia, tambm controlar a ocorrncia dos fenmenos. No so sem razo que as crianas so excelentes sensitivas, elas no tm ainda a viso lgica e racional do adulto. Observa-se uma incidncia maior de sensitivos entre crianas e

adolescentes, sendo principalmente do sexo feminino.Telecinesia o fenmeno em que se verifica a movimentao de objetos. A paranormal russa Nina Kulagina foi um exemplo de que possvel movimentar mesas, bssolas, etc. Nina Kulagina conhecida como uma das paranormais mais completas que j existiram. A presena de pessoas (principalmente adolescentes) sob intensa presso emocional ou desajuste psicolgico, tem sido constantemente observada nas chamadas "casas mal-assombradas". Isto quer dizer que a "assombrao" na verdade um fenmeno de Telecinesia, responsvel pelas panelas que so atiradas, copos que caem, quadros que balanam, moveis que se arrastam e etc. Tal ocorrncia conhecida como "Poltergeist", cuja traduo "esprito perturbador", expresso que refora a crena popular da "assombrao". Outro fenmeno atribudo a Telergia movido por sentimentos negativos tais como: inveja, despeito, rivalidade, ressentimentos, etc; um sensitivo pode, at involuntariamente, "descarregar-se" sobre plantas, animais pequenos e organismos debilitados, prejudicando-os, tocando-os ou simplesmente olhando-os. Nestes casos especficos (em que no h deslocamentos dos objetos), o fenmeno se chama

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Psicometria e, da mesma forma que a Telecinesia, resultante da ao da Telergia. Estudos mostram que o chamado "mau-olhado" s se faz sentir por plantas, animais pequenos e organismos fracos e debilitados (fsica e mentalmente). Quando uma pessoa comum, em bom estado de sade (fsica e mental), influenciada pelos fluxos telrgicos de outra, trata-se de um caso de sugesto ou auto-sugesto. Basta um pouco de bom senso para anular os efeitos do "mau-olhado". Admite-se que possa haver uma "subjugao hipntica" por Telepatia, isto , uma pessoa deseja mal a outra e nutre pensamentos destrutivos em relao a ela, chegando inclusive, a reforar tais pensamentos com "despachos". A "vitima" capta telepaticamente as interaes do desafeto e, sendo psicologicamente fraca, deixa-se sugestionar e influenciar pelas ideias negativas captadas, chegando at num processo de autodestruio. A energia telrgica pode ser usada tanto de forma nociva como til, a depender do carter e das intenes do sensitivo. Dessa forma, um organismo sadio (fsico e mental) pode transmitir a um organismo fraco ou debilitado uma "carga" telrgica, revitalizando-o. Tambm atravs da Psicocinesia, pode-se efetuar um tipo de "massagem psquica", proporcionando estimulao ou alvio em pequenas molstias, tais como enxaquecas, nuseas, clicas e dores em geral. Outra hiptese a de mensagens telepticas de estimulao e encorajamento, fazendo o doente utiliz-lo em seu prprio psiquismo, atravs da auto-sugesto e fora de vontade, para uma recuperao ou cura. "Curas mais complexas so atribudas a Seres de Luz evoludos e em outra dimenso". Telepatia, Fenmeno que consiste na capacidade de uma pessoa captar os pensamentos de outra. A ocorrncia da Telepatia mais frequente em situaes dramticas, envolvendo pessoas ligadas afetivamente. J se comprovou cientificamente, em laboratrios, a existncia do fenmeno teleptico, embora sua frequncia e intensidade quando sob controle cientifico, bem menor que em situaes espontneas. H registros de comunicaes telepticas intercontinentais. Todos os estados em que a conscincia est "adormecida" favorecem os fenmenos, inclusive a telepatia. O sono, ou mais especificamente 30

os sonhos, tem sido um frequente instrumento usado na captao teleptica. Talvez j tenha ocorrido com o leitor sonhar com uma pessoa que no v h tempos e, no dia seguinte, receber uma notcia, visita, ou telefonema dela. Inmeras ocorrncias pesquisadas e confirmadas demonstram que, sob certas circunstncias e em determinados momentos, o nosso conhecimento parece avanar no tempo, tomando conhecimento de fatos que ainda esto por acontecer. Em pessoas "normais", esta faculdade costuma se manifestar atravs de "palpites", intuies e sonhos, enquanto que os sensitivos, na maior parte das vezes, precisam de uma estimulao para acionar tal mecanismo: usam cartas de baralho, bolas de cristal, bzios, borra de caf, etc. tal faculdade conhecida por Precognio ou Premonio. Clarividncia E a faculdade de "ver" atravs de corpos opacos: mveis, paredes, obstculos etc. Esta faculdade permite ao sensitivo "ver" o que h dentro de um envelope antes de abri-lo ou descrever o que est ocorrendo em outro lugar. Esta faculdade tambm permite ao sensitivo "ver" coisas invisveis para a viso comum, como, por exemplo, a aura humana. Quando o fenmeno se refere audio, chama-se Clariaudincia. H sensitivos que possuem a clarividncia conseguindo ver o nosso prprio organismo, e se houver conhecimento de medicina, poder at fazer diagnstico. Sensitivos que conseguem descrever outras pessoas ou lugares, apenas pelo manuseio de um objeto ou pea de roupa, apresentam dois fenmenos: telepatia e clarividncia e nesses casos o objeto ou pea de roupa funciona como mero estimulador para o sensitivo. No entanto, uma teoria afirma que alguns sensitivos "lem" as informaes contidas na "memria" molecular que compem todos os objetos. Tal fenmeno conhecido como Psicometria. Os fenmenos descritos acima revelam o grande universo que o ser humano, contudo por mais fascinante que seja o estudo da foto Kirlian, penso que podemos estar atingindo o campo etrico do ser humano e no a aura propriamente dito, como vemos em diversos trabalhos de outros autores. 31

Para concluir este capitulo! Os seres humanos so mais do que a soma de um conjunto de rgos e glndulas ligados uns aos outros. Todos os organismos dependem de uma sutil fora vital que cria uma sinergia, graas a uma singular organizao estrutural dos componentes moleculares. Por causa dessa sinergia, um organismo vivo maior do que a soma das suas partes. A fora vital organiza os sistemas e constantemente renova e reconstri os seus veculos celulares de expresso. Quando a energia vital abandona o corpo, por ocasio da morte, o mecanismo fsico vai lentamente se decompondo at transformar-se num conjunto desorganizado de substncias qumicas. Transcrevemos a seguir um experimento, extrado do livro Aura and Consciousness - New Stage of Scientific Undestanding 1998 -Translated from Russian By author, Edited By Roger Taylor. Estudo Experimental das Imagens G D V do Ser Humano Aps a Morte A alma vive? O que podemos esperar aps a travessia deste mundo? Estes problemas que sempre instigaram a humanidade, novamente aparecem no horizonte intelectual europeu. Religies e cincias esotricas sempre doutrinaram que a morte muito mais que uma simples transformao de matria viva em matria morta. Agora, quando os depoimentos de pessoas que experimentaram a morte clinica, esto sendo aceitos como verdadeiros, a questo da sobrevivncia de alguns elementos vitais est sendo admitida nos domnios da cincia. Muitos processos fsico-qumicos que ocorrem no momento da morte so conhecidos. As transformaes acompanham o processo linear de destruio e decomposio. A tcnica de Visualizao da Emanao Gasosa (G D V), entretanto, vai alm da explanao bioqumica, para revelar aspectos de energia e informao e sua distribuio no corpo vivo. Assim sendo, despertou grande interesse descobrir como isto muda aps a morte. Neste sentido, podemos obter informao a respeito de como se processa a transio do moribundo para o estado de indivduo morto. O experimento foi organizado como segue. 32

Um grupo especial de mdicos e de assistentes participou de cada experimento. Determinado corpo foi transportado para a sala de experimentao e colocado em posio definida. A mo esquerda foi posicionada sobre o eletrodo e fixada com dispositivo especial, para garantir a mesma imobilidade da mo e dos dedos, para a sequncia de fotos. As fotos Kirlian dos quatro dedos (excluindo o polegar) da mo esquerda, foram colhidas a cada hora do dia e da noite. Depois, as fotos foram processadas em condies controladas, escaneadas para o computador e, para cada imagem, um conjunto de parmetros (rea. intensidade mdia, fractalidade, etc.) foram calculadas). Depois foram criados grficos destes parmetros, em funo do tempo. Como resultado deste processo, obtivemos para cada experimentao, as curvas das mudanas (ou variaes) na intensidade do brilho emanado em funo do tempo durante 3-6 dias e obtivemos condies para comparar estas curvas. Para avaliar o significado dos dados assim submetidos, era necessrio, antes de tudo, fazer um esquema da classificao em grupos, conforme a morte individual. Aps examinarmos os resultados, observou-se imediatamente que, a maioria das curvas no decaia em modelo uniforme, mas, tendia a oscilar, s vezes intensamente. Portanto, a classificao mais natural parecia ser de acordo com a amplitude desta oscilao. Os dados foram divididos em trs grupos. I - Curva com oscilao de amplitude relativamente fraca (rea das oscilaes na curva abrange no mais do que 600 unidades); II - Curvas relativamente fracas, oscilao da amplitude, mas com apenas um pico pronunciado; III - Curvas com larga amplitude (rea de oscilao na curva maior do que 600 unidades) com oscilaes de longa durao. Agora, podemos observar um aspecto mais interessante: cada um destes grupos caracterizado por um tipo de morte peculiar. Grupo I - morte calma, "natural", causada por degenerao dos tecidos corporais. Grupo II - morte "violenta", como resultado de acidente de trnsito, atingindo o crnio. 33

Grupo III - morte "inesperada", como resultado de alguma circunstncia trgica que poderia ter sido evitada em condies favorveis. Por exemplo, suicdio ou assassinato. Em todos os casos, a intensidade declinou para um nvel "basal" estvel, com muito pequena oscilao, tal como se poderia esperar de um objeto no-vivente com as mesmas caractersticas eltricas. Com mais detalhes, as principais caractersticas das curvas de cada grupo so as seguintes: Grupo I - Estas curvas comeam com um perodo variando de 16-55h., com oscilaes pequenas, mas significativas, at carem para o nvel basal estvel. Grupo II - Estas mostram um pico pronunciado: em um caso durante as primeiras 8 horas aps a morte, no outro durante o primeiro dia. As oscilaes desceram para o nvel basal, cerca de dois dias aps a morte. Grupo III - Este grupo apresentou varias caractersticas distintas dos outros grupos: a) maior amplitude e durao das oscilaes; b) reduo progressiva na amplitude, desde o incio at o fim do experimento; c) picos noite, desde s 21 horas, variando em altura e durao; d) fortes incrementos na amplitude, no fim do primeiro dia e especialmente no fim do segundo dia. Durante o perodo experimental, a temperatura e as condies atmosfricas foram monitoradas. Apesar de terem variado bastante, no foi encontrada correlao com as caractersticas da emisso. Portanto, asseguramos que os resultados obtidos no foram devido temperatura, presso ou umidades ambientais. Baseados nestes resultados, conclumos que, a atividade informativa energtica de uma pessoa no baixa para zero na morte clinica. Em alguns casos, continua presente at 4 dias aps a morte, quando todos os processos bioqumicos caractersticos da vida tiverem cessado e substitudos pelos processos autolticos e putrefativos. 34

Foi particularmente significante que o curso do declnio, dependeu da natureza e da causa mortis. Aps alguns anos, estes experimentos tm sido repetidos em nosso laboratrio e, em alguns outros. O resultado foi semelhante. Naturalmente, ainda temos muito trabalho pela frente. Parece ento que, os ensinamentos espirituais tradicionais, esto certos na sua insistncia de que algo sobrevive de uma pessoa, aps a morte. Estes resultados suscitam questes no apenas de ordem biolgica e pratica, mas tambm filosfica. Nosso bom senso materialista de observar a vida e a morte necessita de correo. Pressentimos que paramos no limiar de um imenso territrio novo, cuja explorao poder nos trazer algumas perspectivas novas. Os principais resultados e ideias deste trabalho foram publicados em mais de 60 artigos e no livro do Dr. Korotkov "Luz Aps a Vida", 1998. Back bon Publishing Company. Estes estudos prenunciam uma reviso nos paradigmas atuais.

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A foto kirlianA foto kirlian um instrumento de diagnstico do nosso campo energtico, podendo diagnosticar os primeiros indcios da formao de uma doena antes mesmo de sua manifestao. Verifica-se a analogia das cores azul-vermelho-branco e amarelo, com muitas tradies (medicina tradicional chinesa, ayurvdica, yogue, etc.) estas cores esto relacionadas com as fases: yin-yang, energia bioplasmtica e a energia da kundaline (psquica), respectivamente. Apesar da grande polmica envolvendo este assunto, resolvi adquirir uma mquina kirlian e realizar minhas pesquisas. Cincia O termo cincia origina-se do latim scientia que por sua vez provm de scire que significa aprender ou conhecer. A cincia pode ser dividida em dois aspectos fundamentais (o lgico e o tcnico). O aspecto lgico uma tentativa de descrio, interpretao e verificao exatas, que compreende as seguintes etapas. 1 - observao racional e controlada dos fenmenos. 2 - experimentao e reobservao 3 - fundamentar e construir generalizaes e leis. O aspecto tcnico compreende o registro das condies sob as quais os fenmenos ocorrem, sua frequncia, persistncia, trmino, etc. Tal afirmao nos leva a subdividir a cincia em 1 - Cincia formal 2 - Cincia factual A Cincia formal como a lgica e a matemtica utiliza-se de smbolos e visa interpretar enunciados, baseia-se em postulados previamente estabelecidos e no tm a finalidade da descoberta. J a factual depende de experimentao e pode ser chamada de emprica, pois consiste na observao dos fenmenos naturais, na tentativa de sua reproduo experimental e tambm na sua elucidao. Preocupa-se, portanto, com os eventos e processos. 36

Dois aspectos so fundamentais para que haja cincia. Um motivado pelas necessidades internas do pesquisador, de criar, projetar, construir o mundo que o cerca, e outro baseado na dvida cientfica. Estas duas razes levam a cincia a estar em constante modificao e, atravs da investigao, da especulao, passando por diversos estgios, revisar e reavaliar seus resultados. Um dos aspectos mais positivos que deve ser salientado na cincia atual a preocupao constante pelo aperfeioamento e correo dos mtodos de investigao. A cincia se prope a atingir um conhecimento sistemtico, seguro e alcanar a aproximao da verdade, atravs de mtodos que proporcionem futuras confirmaes. Mtodo O mtodo um ordenamento lgico e racional de atividades e procedimentos empregados na demonstrao da verdade. Para Descartes, no havia justificativa na veracidade dos princpios universais. Somente seria aceito como verdadeiro aquilo que no pairasse quaisquer dvidas. Tudo deveria ser questionado at sua reduo a princpios indubitveis. Seu pensamento resume-se na frase; (penso, logo existo) (cogito, ergo sum). Penso que, de acordo com a preocupao refletida nos discursos de Descartes, insistindo na necessidade em comprovar tudo aquilo que gera especulao no campo filosfico e religioso, mostra a importncia de colocarmos os ps no cho, quando procuramos respostas a fenmenos to complexos que ora procuramos investigar. No incio do sculo passado, Einstein, revolucionou a concepo de mtodo cientifico, criando a atitude critica, (no h portanto lgica na descoberta cientifica). Devemos, contudo submeter s hipteses as condies de falseabilidade atravs do mtodo cientfico. Uma teoria, em vista disso, s deve ser aceita aps ter passado por duas ou mais provas crticas. A consequncia prtica, portanto, na investigao cientifica a de que o pesquisador deve submeter a sua teoria a testes rigorosos com o intuito de encontrar algum caso que a falseie. Esta atitude crtica permite a cincia caminhar mais rapidamente, pois, permite taxar limites de credibilidade depositados em um resultado cientfico.

A pesquisa da foto kirlian Tem como finalidade principal, explicar os fenmenos ocorrentes na mesma, buscando entender o seu funcionamento e a sua razo. A pesquisa pode ser bibliogrfica, que se desenvolve a partir da tentativa de resoluo do problema (hiptese), atravs das referncias tericas encontradas em livros, revistas e literatura afim. Pode ser ainda experimental, esta por sua vez, vale-se da manipulao de variveis em torno de um fato ou fenmeno observado no meio. Ela tem como requisito existencial a obteno de novas verdades para a cincia. Tais pesquisas constituem no que denominamos trabalho cientifico original. Para a realizao da pesquisa experimental, o pesquisador lana mo de instrumentos e aparatos de preciso, eletrnicos sofisticados ou no, pois o objetivo de obter de forma precisa a relao existente entre as variveis propostas e o assunto a ser investigado. Na rea de sade a pesquisa experimental sem dvida, o melhor caminho para a obteno de avanos, tanto teraputicos como diagnsticos mais profundos.

Pesquisando o assunto foto kirlian, conheci diversos modelos de mquinas e esquemas para sua construo. Entre os modelos, havia mquinas que tiram fotos kirlian em polaroid. Resolvi construir algumas mquinas diferentes entre elas o modelo polaroid. Logo, percebi que elas trabalham com as mesmas caractersticas, mudando apenas alguns componentes, mas a voltagem praticamente a mesma (em mdia 6KV.). Com a mquina polaroid pronta, tirei vrias fotos para experimentao ex: lagartixa, folhas, dedos, etc. (ver fotos no capitulo curiosidades)

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Na pelcula polaroid consegue-se obter foto dos cinco dedos de cada mo por vez. Tirei fotos da mo direita e da esquerda, em seguida repeti o processo com a mquina que utiliza filmes coloridos, fotografando pela ordem os dez dedos, um de cada vez. Comparando as fotografias em polaroid com as fotos coloridas observei que, os pontos que aparecem em uma, aparecem nas mesmas regies nas outras. O importante saber analisar as fotografias de forma correta, podendo mesmo obter confirmao atravs de exames clnicos.

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Meridianos Em geral procura-se analisar as fotos kirlian de acordo com os meridianos da medicina tradicional chinesa. Os desequilbrios dos meridianos podem provocar doenas fsicas/mentais. Na medicino, Tradicional Chinesa, a mais antiga referncia teoria dos meridianos encontra-se no livro Hwang Ti Nei Jing, que contm descries precisas sobre seus princpios. No entanto, at hoje desconhecemos o modo como foi criada a teoria dos meridianos, sendo muito provvel que a acupuntura e as Qi-Kung (artes marciais) tenham contribudo para sua formao. Ao estimular certos pontos de acupuntura constata-se que a sensao de calor e parestesias (dormncia - formigamento) seguem direes predeterminadas. Os antigos j mencionavam uma sensao de calor que percorria certas vias do corpo, durante a pratica das Qi-Kung. Constatou-se tambm que numa doena, os sintomas podem manifestar-se em outros lugares, seguindo uma via precisa de inter-relacionamento. As experincias demonstraram que havia uma ntida relao entre os rgos e os meridianos do corpo. Assim, traaram-se doze meridianos ordinrios; esses tinham relao direta com os rgos e vsceras do corpo. Sabemos que os meridianos ordinrios so: Meridianos que se ligam aos dedos das mos: Pulmo Intestino Grosso Corao Intestino Delgado Circulao/Sexo Triplo Aquecedor Meridianos que se ligam aos dedos dos ps: Estmago Bao Pncreas Bexiga Rins Vescula Biliar Fgado

Ao analisarmos as fotos kirlian de acordo com os meridianos dos dedos das mos obtivemos algum sucesso, contudo faltava correlacionar rgos que esto relacionados aos dedos dos ps. 40

O elo que faltava Descobri atravs de consultas em livros e outras fontes, que vrios pesquisadores utilizam mapas dos meridianos abrangendo com detalhes, cada dedo das mos e os vrios rgos correspondentes, inclusive os rgos que correspondem aos meridianos dos ps e das mos. Utilizaram para isso o mtodo de Voll. "Dr. Reinhold Voll, que desenvolveu aparelho de diagnstico eletroacupuntural; baseia-se em mensuraes eltricas efetuadas em diversos pontos de acupuntura"; No entanto utilizam aparelhos que tiram fotos alguns em preto e branco, outros com aparelhos digitais, um tipo de scanner reproduzindo o efeito kirlian, numa tela de computador, ( o caso do Dr. Konstantin Korotkov). As quatro fotografias coloridas e as quatro fotografias em preto e branco apresentam na sequncia os mesmos fenmenos, portanto embora tenha diferenas entre aparelhos para se tirar fotos kirlian, o essencial a analise.

Obtendo essas informaes, comparei as fotografias dos diferentes mtodos com as fotos em polaroid e vi que assemelhavam-se muito, depois de comparar as fotos polaroid com as fotografias coloridas,

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notei que os princpios poderiam ser os mesmos. Faltava encontrar urna comprovao atravs de exames mensurveis. Depois de realizar pesquisas, e obtendo resultados acima da expectativa, atravs de exames clnicos, cheguei a este mapa.

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Mapa dos dedos.Polegar Direito

Polegar Esquerdo

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Indicador Direito

Indicador Esquerdo

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Mdio Direito

Mdio Esquerdo

Anular Direito

Anular Esquerdo

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Mnimo Direito

Mnimo Esquerdo

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Noes bsicas de anatomia

O sistema nervoso O sistema nervoso dividido em duas partes - Sistema Nervoso Central e Sistema Nervoso Perifrico. O Sistema Nervoso Central cercado e protegido, por ossos e constitudo pelo encfalo, situado no interior do crnio e pela medula espinhal; contida no canal vertebral.

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A segunda diviso identificada como Sistema Nervoso Perifrico, constitui-se de estruturas semelhantes a cordas, denominadas nervos, que partem do crebro e da medula espinhal. Esses nervos apresentam-se aos pares: um nervo de cada par se dirige para um lado do corpo, enquanto o outro, direciona-se para o lado oposto. Os nervos que emergem do encfalo, so denominados nervos cranianos e, os sados da medula espinhal, so chamados nervos espinhais. Em termos esquemticos, podemos ver o sistema nervoso assim dividido:Crebro Cerebelo Tronco enceflico

Encfalo Central SISTEMA NERVOSO Perifrico Medula Espinhal Nervos Terminaes Nervosas

Mesencfalo Ponte Bulbo

Esta uma diviso que obedece a critrio de localizao. Existe uma outra que focaliza o Sistema Nervoso em termos de funcionamento. Nessa abordagem, encontramos o Sistema Nervoso Crebro-Espinhal ou Vida de Relao e o Vago-Simptico ou Autnomo. O Sistema Nervoso da Vida de Relao aquele que relaciona o organismo com o meio externo. O Sistema Nervoso Autnomo tm por funo, ajustar certas atividades do organismo, a fim de manter o equilbrio do meio interno. O termo autnomo pode dar a impresso de que esta parte do sistema nervoso funciona de maneira independente, o que no verdade. As funes do Sistema Nervoso Autnomo sofrem constantemente as aes do Sistema Nervoso da Vida de Relao. O Sistema Nervoso da Vida de Relao abrange uma parte do S.N.C. e outra parte do Sistema Nervoso Perifrico, enquanto o Sistema Nervoso Autnomo possui expresso anatmica somente do Sistema Nervoso Perifrico.

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Crebro O crebro, contido no crnio sseo, pesa cerca de 1.200 gramas, apresenta forma ovide e formado por dois hemisfrios: direito e esquerdo. A superfcie de cada hemisfrio marcada por inmeras dobras que conferem ao rgo um aspecto caracterstico. As dobras so circunvolues cerebrais e as partes que se aprofundam so os sulcos ou cissuras. Para efeito de descrio, cada hemisfrio dividido em quatro lobos: frontal, parietal, occipital e temporal. Nos animais menos evoludos, como as aves no h circunvolues cerebrais, sendo lisa a superfcie de seus crebros. Elas representam uma conquista na evoluo dos animais. Visto em corte, o crebro revela, internamente, substncia cinzenta -o crtex cerebral - referente a grandes concentraes de corpos celulares dos neurnios. Envolvendo a substncia cinzenta encontramos a substncia branca, produzida pelos prolongamentos dos neurnios. Na substncia cinzenta est a sede das atividades intelectuais e sensoriais. H reas que esto ligadas viso, outras a audio, olfato, sensibilidade geral, motricidade e assim por diante. Uma destruio de certa rea pode acarretar perda de alguma capacidade do indivduo. O crebro o instrumento do qual o esprito se utiliza para atuar neste plano fsico. Lesado o instrumento, a atuao prejudicada. Um piano do qual se retiram vrias teclas, impedir o pianista de fazer uma execuo adequada. Cerebelo Est ligado ao equilbrio do corpo e aos movimentos. Tem dois hemisfrios: cerebelos e uma parte mediana, fina. Em corte, vemos desenho semelhante aos galhos de uma rvore, e por isso, chamamos "Arvore da Vida", pois os antigos supunham que a fosse a sede da vida. Situa-se dentro da caixa craniana, com forma aproximada de uma borboleta de asas abertas. o responsvel pelo equilbrio e pela coordenao motora. Cada hemisfrio cerebelar comunica-se com o restante do sistema nervoso, atravs dos trs grandes feixes de fibras que constituem os pednculos cerebelares. 50

Tronco Enceflico Bulbo e Ponte Compreende os principais centros integrantes da funo motora e sensitiva. Constituem centros relacionados com a regulao de uma variedade de atividades viscerais, endcrinas e comportamentais. Est funcionalmente associado com a maioria dos sentidos especiais (viso, olfato, paladar, audio e tato). Assim, pode controlar a respirao, os batimentos cardacos, a deglutio, a secreo lacrimal, a suco, a mastigao, a vaso motricidade (aumento ou diminuio do calibre das artrias e capilares, havendo maior ou menor fluxo de sangue a periferia do corpo) etc. Medula Espinhal Haste cilndrica, contida no canal raquidiano das vrtebras, a sede dos reflexos mais simples e rgos de passagem das impresses que esto indo da periferia aos centros nervosos e das ordens motoras que partem dos centros cerebrais e que esto indo aos msculos. Com quase meio metro de comprimento, a medula percorre o canal raquidiano desde seu incio, logo abaixo do bulbo, em continuao direta do encfalo, at a primeira ou segunda vrtebra lombar, pouco acima da cintura onde termina, formando um feixe de cavalo, e por isso, chamada de "cauda equnea". Ela no fica em contato direto com a sua proteo ssea, mas envolvida por membranas chamadas "meninges" e que so responsveis pela vascularizao sangunea, so elas: dura-mter, araenide e pia-mter. Entre as duas ltimas, circula um lquido transparente, que se torna turvo nas meningites (inflamao das meninges). Nervos cranianos Existem no ser humano 12 pares de nervos cranianos. Esses nervos, que emergem das diferentes partes do encfalo, esto ligados aos rgos dos sentidos. So eles: olfativo, tico, oculomotor, trocelar, trigmeo, abducente, facial, vestbulo-coclear, glossofarngeo, vago (pneumogstrico), acessrio e hipoglosso. Alguns deles so nervos sensitivos, levando ao crebro os impressores visuais, auditivos, 51

olfativos, gustativos e aqueles recebidos pela pele da cabea e do pescoo. Outros so motores, fazem com que os msculos da cabea e do pescoo se contraiam, permitindo-nos mover a cabea, mastigar, tossir, assoprar, sugar, etc. Nervos Raquidianos Ao longo da medula existem 31 pares de nervos que conduzem os impulsos nas direes ascendente e descendente. Os nervos dispem-se em torno do cone medular numa estrutura que chamada de cauda equnea. As fibras sensitivas vm da pele do tronco e dos membros e trazem as impresses colhidas por elas. As fibras motoras levam ordens para os msculos do tronco e dos membros, a fim de que eles se contraiam nos momentos certos e na intensidade adequada. Todos os nervos raquidianos nascem da medula, saindo do canal raquidiano. pelos espaos que existem entre as vrtebras. Em algumas regies os nervos formam verdadeiras redes denominadas "Plexos" onde tambm se encontram gnglios nervosos. Sistema Nervoso Autmato O sistema nervoso autnomo composto de dois setores: simptico e parassimptico. O sistema nervoso autnomo exerce funo reguladora sobre um nmero de rgos; assim: 1) atravs de aceleradores cardacos faz com que aumentem as batidas do corao sempre que o homem se encontra diante de situaes de perigo ou excitaes; 2) por meio de nervos esplnicos envia estmulos inibitrios dos movimentos do tubo intestinal, mantm o tnus das arterolas, apressa a formao de glicose (a partir do glicognio heptico), desencadeia a liberao de adrenalina, ordena o relaxamento da bexiga, etc. Assim, o estmago, o corao, os rins, os intestinos trabalham sem a interveno da nossa vontade, comandados pelo sistema vago-simptico. 52

Os nervos transmitem influxos para as glndulas sudorparas, sempre sob o comando do sistema nervoso autnomo; tambm o responsvel pela dilatao da pupila, secreo salivar, controle dos vasos da cabea e do pescoo. Como se depreende ele tem enorme valor na manuteno da sade. As fibras parassimpticas que vo ao corao (nervo vago) so inibidoras, enquanto as fibras simpticas exercem ao aceleradora. Embora as atividades dos nervos simpticos e parassimpticos so antagnicas, elas se equilibram, resultando disso a plena harmonia e funcionamento integrado de toda a "mquina" humana. O espiritismo nos traz valiosos esclarecimentos a respeito. Sabemos que o Perisprito est intimamente relacionado com o sistema nervoso, recebendo dele as impresses que vem do mundo em que habitamos e transmitindo ao corpo fsico as influncias partidas do esprito. rgos dos Sentidos Os sentidos mais conhecidos so: viso, audio, olfato, paladar e lato. Entretanto, as percepes referentes aos movimentos e posies do nosso corpo no se enquadram nesses cinco sentidos, e por isso, referem-se os autores ao sentido sinestsico, ou seja, sentido dos movimentos e posies do corpo. Referem-se ainda a sensibilidade brica (avaliar pesos), sentido estereognstico (reconhecimento das formas dos objetos pelo tato e pelo manuseio). Dos rgos dos sentidos nascem, as sensaes que so levadas ao crebro pelos nervos sensoriais (tico, vestbulo-coclear olfativo), ou pelos nervos sensitivos, que vm da pele. Assim, o crebro, e por seu intermdio, o esprito toma conhecimento do mundo exterior.

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O Aparelho Circulatrio O aparelho circulatrio um sistema de transporte de onde saem tubos que apresentam dispositivos em forma de um circuito. Atravs desse circuito, o sangue distribudo a todas as regies do corpo e da, trazido a todas as regies do corpo como uma bomba. Por este processo, o oxignio coletado nos pulmes pelo sangue, distribudo s clulas de todas as regies do corpo. O sangue rico em oxignio chamado de arterial e, quando com alto teor de gs carbnico, denominado venoso. Ele possui as funes de regular a temperatura corporal, de levar s clulas os alimentos, vitaminas, hormnios, oxignio, recebendo tambm as excrees celulares. Uma outra funo do sangue a de defesa, realizada atravs dos leuccitos encarregados da produo de anticorpos. Os 54

elementos sanguneos so os glbulos vermelhos ou hemcias e os glbulos brancos ou leuccitos. As hemcias possuem um pigmento chamado hemoglobina que lhes d a colorao vermelha e, esta que se liga ao oxignio e ao gs carbnico, transportando-os. As hemcias so produzidas no bao, medula ssea e fgado. Esto no sangue, na concentrao de cinco milhes por ml3, cifra que diminui nas situaes de anemia. Os leuccitos so produzidos pelo bao. timo e gnglios linfticos. Existem cerca de sete a dez mil leuccitos por ml3 e, este nmero aumenta nas infeces, na tentativa de incrementar o sistema de defesa. O corao um rgo muscular situado no mediastino, esquerda, que apresenta o formato de um cone com a base para cima. Possui trs paredes principais: o pericrdio (membrana externa), o miocrdio (tecido muscular responsvel pela contrao cardaca) e o endocrdio (membrana interna). O corao dividido em quatro cavidades: dois trios (direito e esquerdo). Os trios situam-se na poro superior do corao e os ventrculos na sua poro inferior. Comunicando trios com ventrculos na sua poro inferior. Comunicando trios com ventrculos existem as vlvulas. A vlvula mitral ou tricspide liga o trio e o ventrculo esquerdo e, a vlvula tricspide, liga o trio e o ventrculo direito. Os vasos sanguneos Constituem a tubulao condutora da matria sangunea e, so classificados em artrias e veias. Artrias so os vasos que impulsionam o sangue do corao s diversas partes do organismo e, as veias so os vasos que impulsionam o sangue dos rgos ao corao. Arterolas e vnulas so ramificaes menores das artrias e veias que se comunicam atravs de capilares (os menores vasos sanguneos). Todas as artrias conduzem sangue arterial, exceto as artrias pulmonares. Tambm todas as veias conduzem sangue exceto as veias pulmonares. 55

Circulao O sangue chega ao corao pelas veias aos trios e sai dos ventrculos atravs das artrias. As veias cava (superior e inferior), trazem o sangue venoso do corpo ao trio direito. Do trio direito, o sangue passa ao ventrculo direito e deste, aos pulmes pelas artrias pulmonares. L h uma troca de gs carbnico por oxignio. O sangue oxigenado alcana as veias pulmonares, chegando ao trio esquerdo e da ao ventrculo esquerdo, ganhando a circulao sistmica pela artria aorta. Pequena circulao o nome dado ao trajeto pelo sangue entre ventrculo direito ao trio esquerdo, passando pelos pulmes. A grande circulao o trajeto do sangue do ventrculo esquerdo ao trio direito, passando por todo o corpo.

O sistema linftico O sistema linftico ou rede linftica consta de: a) Vasos linfticos que conduzem linfa b) Tecidos linfides que filtram a linfa

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Atravs do sistema linftico, os lquidos dos tecidos, bem como as protenas e outras substncias de molculas grandes que no podem ser absorvidas pelos capilares sanguneos, so levados para o sangue. Esse lquido que vai