Do engano ao dano

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Maconha Marijuana Weed Do engano ao dano Droga,tem cura? Descubra os efeitos nocivos

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Esta é uma cartilha que alerta sobre as consequências do uso da maconha.

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Maconha Marijuana Weed

Do engano ao dano Droga,tem cura? Descubra os

efeitos nocivos

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Expediente: Esta cartilha é um projeto piloto realizado na disciplina de Produção Gráfica do curso de Comunicação Social, habilitação Relações

Públicas da Universidade Católica de Santos. Redação: Jenifer Barbieri Maíra Brabo Amanda Domingues . Produção Gráfica: Jenifer Barbieri. Maio/2013. www.rio2013.com.br

“Ide e fazei discípulos entre todas as nações” (Mt 28,19)

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Conhecendo

o inimigo

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Polemica mundial

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Efeitos produzidos pela Cannabis no organismo

9Drogas tem cura

10Efeitos Nocivos

12Adulteradores

Consumo 13

Entrevista 14

Você na JMJ 16

Oração Oficial 16

Hino Oficial17

A droga e seu uso medicinal18

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O que é isso ?

Buscando acompanhar acontecimen-tos da atualidade tais como a Jorna-da Mundial da Juventude que ocor-rerá entre os dias 23 e 28 de junho

de 2013 na cidade do Rio de Janeiro, bem como questões polêmicas envolvendo saúde pública, violência, segurança, qualidade de vida, entre outros, esta coleção denominada “Do Engano ao Dano”, visa abordar os diferentes tipos de droga em diversas edições, procurando abordar o seu significado, história, desde as questões sociais da droga até seus efeitos nocivos no organismo. Sa-be-se que, nos últimos anos, o consumo de dro-gas aumentou no Brasil, contrariando a tendência mundial de estabilidade.

O País consolidou-se como centro de distri-buição da cocaína oriunda dos Países vizinhos (Colômbia e Bolívia) e sua população de consumo aumentou 0,3% em quatro anos (de 2001 a 2005). Uma pesquisa recente (2011) realizada pelo De-partamento de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário (DMF) e pelo Departamento de Pesquisas Judiciárias (DPJ) concluiu que 75% dos jovens infratores em cumprimento de medi-das socioeducativas fazem uso de entorpecentes.

A pesquisa realizada com mais de 17 mil ado-lescentes apontou que a droga mais citada foi a maconha (89%), seguida de cocaína (43%) e cra-ck (33%). Apontado pela pesquisa como o princi-pal motivo da internação destaca-se o roubo.

Outros dados a serem consideradas são a fai-xa etária desses menores infratores (16,7 anos) e seu grau de escolaridade (57% não estudavam an-tes da internação, 8% são analfabetos e 86% teve por último ano cursado no ensino fundamen-tal). Desses adolescentes, 14% têm filhos e 43% foram criados apenas pela mãe. Esses dados ser-vem como cenários atuais, para avaliarmos como a droga, sua comercialização e seu uso esbarram em diversas questões da sociedade moderna. En-tretanto, uma das drogas mais populares, cujo uso se difunde cada vez mais no País, mesclando opiniões a favor e contra, com marchas em prol da legalização, em contraponto a uma massa cuja reação é negativa é a maconha, e essa droga será o tema da nossa primeira edição.

Sumário @jornadamundialdajuventude

@jmj_pt

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Possui nome científico de Cannabis Sati-va, conhecida por maconha, erva, além de outros nomes populares. Refere-se a drogas psicoativas e medicamentos de-

rivados da planta. Seu principal agente psicoati-vo é o tetrahidrocanabinol, conhecido também como pela sigla THC. O nível de concentração média de THC na Cannabis Indica, comumente conhecida como Skunk pode alcançar em torno de 33%. De acordo com o Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNDOC, na sigla em inglês), a quantidade de tetrahidrocanabinol (THC) presente em uma amostra de Cannabis Sativa é geralmente utilizada como medida de potência desta maconha. Os três principais tipos de produtos derivados da canábis são a erva (ma-conha), a resina (haxixe) e o óleo (óleo de haxi-xe). O UNODC afirma que a maconha frequente-mente contém 5% de seu conteúdo composto por THC, enquanto a resina pode conter até 20% de conteúdo, e o óleo de haxixe cerca de 60%.

O Centro Nacional de Informação e Preven-ção da Canábis da Austrália afirma que os ‘brotos’ da Cannabis de sexo feminino contêm a concen-tração mais alta de THC, seguido pelas folhas. Os caules e as sementes têm “níveis muito mais baixos”. A ONU afirma que as folhas podem con-ter dez vezes menos THC do que os brotos, e os caules cem vezes menos THC

Seu consumo data do terceiro milênio antes de Cristo onde, atualmente, localiza-se a Romê-

nia. A erva era mais popular entre os hindus da Índia e do Nepal, a qual chamavam-na de Ganjika. Foi também utilizada pelo povo assírio em ceri-mônias religiosas, onde era chamada de Qunubu (provável origem do termo moderno Cannabis), introduzida pelos arianos, povo responsável pela disseminação também aos povos cítios, trácios/dácios e xamanes. Em 2003 foi encontrada uma cesta de couro com folhas e sementes de Canna-bis na Região Autônoma de Xinjiang Uygur, na China.

Atualmente, o consumo tem finalidades reli-giosa, recreativa ou medicinal. De acordo com as Nações Unidas, estima-se que aproximadamente 4% da população mundial (162 milhões de pes-soas) usam maconha uma vez ao ano, enquanto aproximadamente 0,6% (22,5 milhões) usam-na diariamente.

A posse, o uso ou a comercialização da subs-tância tornou-se ilegal na maioria dos países a partir do Século XX. Nos Estados Unidos a subs-tância tornou-se ilegal em 1937, devido à Ma-rihuana Tax Act of 1937. Não há um consenso sobre a sua ilegalidade. De acordo com os argu-mentos de Jack Herer, escritor e ativista a favor da legalização da maconha, “os interesses econó-micos do papel e da indústria química foram as principais forças para torná-la ilegal.”

No mundo ocidental atual, a utilização por motivos recreativos é um fator considerável na busca pela Cannabis. É a colheita mais rentável para os Estados Unidos, gerando um valor estima-do em US$ 36 bilhões no mercado. Entretanto, o destino desta renda não é, em sua maioria, para a produção e cultivo, e sim para contrabando e for-necimento para compradores.

C o n h e ç a o I n i m i g o

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Durante a Segunda Guerra Mundial, no início da década de 40, os Estados Unidos, especificamente uma agência governamental denomidada Office of

Strategic Services (OSS) utilizava a maconha como Soro da Verdade. Desenvol-vido pelo St. Elizabeth’s Hospital, seu uso causou muita polêmica.

Em maio de 1943, o major George Hunter White, chefe das operações de con-traespionagem dos Estados Unidos, organizou uma reunião com Augusto Del Gracio, um porta-voz do gangster Lucky Luciano. A Del Gracio foi dado cigarros de Cannabis com uma alta concentração de THC, o que o fez ficar literalmente fora de si e falar sobre uma operação da heroína, organizada por Luciano. Em uma segunda ocasião, a dose foi aumentada e Del Gracio desmaiou por duas horas.

Polêmica na Segunda Guerra Mundial

Sintomas:

- Olhos vermelhos

- Diminuição da pressão

intra-ocular

- Boca seca

- Sensação de frio e de calor

- Aumento da frequência cardíaca

- Relaxamento muscular

Os efeitos da Cannabis no or-ganismo são psicoativos e fi-

siológicos. Os efeitos mais comuns, a curto prazo, são aumento da frequên-cia cardíaca, diminuição da pressão sanguínea, diminuição da coordena-ção psicomotora e perda de memória. Seus efeitos a longo prazo são menos claros. Alguns estudos associam seu uso prolongado ao desenvolvimento de câncer pois sua fumaça possui 50% a 70% mais de hidrocarbonos cance-rígenos do que o tabaco. Os cânceres mais citados em estudos do gênero são os que afetam o Sistema Respiratório e Reprodutor.

Basicamente, a Cannabis Indica pode ter uma relação CBD/THC de quatro a cinco vezes maior que a Can-nabis Sativa. Os efeitos da Cannabis Sativa são conhecidos por suas altas cerebrais, e utilizados durante o dia medicinalmente.

Efeitos produzidos pela Cannabis no organismo

Diferença entre Cannabis Sativa e Cannabis Indica:

Já os efeitos da Cannabis Indica são sedativos, portanto, medicinalmente, é mais utilizada em períodos noturnos.

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Tem Cura !Drogas

A dependência de drogas passou a ser vis-ta como uma doença há menos de du-

zentos anos. Até então apenas as complicações do consumo, tais como demência e surtos psicóticos despertavam a atenção dos médicos. Os bêbados eram considerados criaturas imorais, preguiço-sos, vagabundos sem moral. Na Inglaterra, até 1837, aqueles que eram pegos alcoolizados eram colocados em pelourinhos na praça pública. Fi-cavam expostos ao ridículo para que todos ad-mirassem a sua ruína. Como se não bastasse seu nome era publicado nos principais jornais da ci-dade. Beber em excesso era caso de polícia.

A partir de 1850 grandes estudos começaram a desvendar a questão da dependência de drogas. Houve enormes avanços. Já no início do século XX a dependência de drogas e os males que cau-sava aos indivíduos eram melhor compreendido pelos médicos. No entanto, os tratamentos ain-da eram precários. Os dependentes só recebiam atenção profissional quando já estavam bem gra-ves, cheios de complicações. A internação por

longos períodos era a única alternativa. Acredi-tava-se que os banhos aceleravam o processo de cura. Esses eram a principal técnica adotada pe-los médicos.

Desde então muita coisa mudou. Nos últimos trinta anos a dependência passou a ser vista como uma doença com sinais e sintomas específicos. Cada indivíduo tem um padrão de consumodi-ferente, que varia do consumo de baixo risco até a dependência. Portanto, há diferentes níveis de gravidade. Além disso, a motivação para a mu-dança também é diferente de pessoa para pessoa.

Os sintomas são os mesmos para qualquer indivíduo. No entanto, a intensidade dos sinto-mas e a visão que o dependente tem de seu pro-blema são diferentes para cada um. Desse modo, não pode existir um único tratamento que sirva para todos. O tratamento mais indicado surge após algumas consultas, envolvendo a participa-ção de todos: o dependente, sua família e a equipe multiprofissional responsável.

Algumas recomendações, no entanto, podem auxiliar aqueles que procuram a melhor alterna-tiva terapêutica:

1. O tratamento ambulatorial é sempre o mais indicado. O tratamento ambulatorial é tão eficaz quanto qualquer outro tipo de tratamen-to. Examinando os critérios para o diagnóstico da dependência química, nota-se que essa é aci-ma de tudo um estilo de vida. Quando o consu-mo de drogas se torna freqüente, o cérebro sofre modificações. A partir daí, o indivíduo começa a desenvolver novos padrões de comportamento, para que a droga nunca lhe falte. Mais do que ga-rantir a abstinência, tratar a dependência é buscar com o dependente alternativas de vida. Isso só é conseguido se a pessoa permanecer em seu am-biente. Assim, poderá aprender a evitar situações de risco e encontrar outros modos de adaptação e diversão.

2. A internação não é o tratamento, mas uma parte dele. A internação é uma opção de trata-mento. Muitas pessoas, porém, imaginam que essa seja a melhor opção de tratamento. Acham, ainda, que a pessoa receberá alta curada. Nada disso é correto. A internação é apenas uma parte do tratamento. Idealmente deve ser usada com o propósito de desintoxicar o paciente. Quando ele não consegue se desintoxicar ambulatorialmente (geralmente porque a síndrome de abstinência é muito intensa), o melhor é interna-lo por duas a quatro semanas. Desse modo, seus sintomas po-dem ser medicados num ambiente onde a absti-nência é garantida.

De preferência isso deve ser feito com o con-sentimento do indivíduo.

A presença de complicações psiquiátricas pode requerer imediata. Assim,quando o con-sumo de drogas desencadeia quadros psicóticos, agitações intensas, comportamentos agressivos e suicidas, a internação torna-se a melhor opção, visando a proteger a integridade do indivíduo e daqueles que o cercam.

3. A recaída não significa o fracasso do tra-tamento. Muitos procuram tratamento após um longo período de consumo. O indivíduo já acu-mulou muitos problemas e a família está exausta e cheia de expectativas. Todos imaginam que ini-ciado o tratamento o indivíduo nunca mais usará drogas. Os estudos, no entanto, mostram que du-rante o primeiro ano de tratamento mais de 70% tem pelo menos uma recaída. Mas ao final de um ano, mais da metade não está usando droga. Isso mostra que a recaída faz parte do processo do tratamento. Não significa seu fracasso. É um mo-mento de reflexão e aprendizado. Estudar os mo-tivos da recaída fortalece o indivíduo e diminui a chance de novos episódios. Não é um momento para questionar a força de vontade do paciente, a competência da equipe ou o apoio da família. É o momento de refletir e reformular as estratégias, com o consentimento de todos os envolvidos.

Qual o Mais Indicado?

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Efeitos nocivos:

O uso da maconha comprovadamen-te afeta o desenvolvimento cogniti-vo, responsável pela aprendizagem,

incluindo processos associativos, capacidade de memorização, desempenho psicomotor em uma variedade de tarefas como coordenação motora, atenção dividida e tarefas operativas de vários ti-pos, pelo período de até 24 horas depois de fumar uma quantia equivalente a 20 mg de THC. No en-tanto, os prejuízos na capacidade cognitiva não se mantém a longo prazo, não sendo permanentes mesmo com o uso contínuo da substância. Po-rém, há risco na condução de pessoas sob efeitos da substância.

Além disso, há o risco de contaminação in-fecciosa por agentes que não se destruem ao se fumar, e que podem causar infecções pulmona-res, como salmonela, pneumonia, reações alérgi-cas e histoplasmose.

Na gravidez o uso da maconha pode afetar diretamente o desenvolvimento fetal, levando a redução do peso ao nascer, além de possibilida-de de desenvolvimento de formas raras de câncer pós natal.

O uso regular da substância pode acarretar poblemas psicóticos como esquizofrenia, trans-tornos de ansiedade e humor, depressão, distimia, apatia, transtorno do pânico, paranoia, alucina-ção, delírios e confusão mental. Por desregular o sistema reprodutório, pode estar associado ao câncer de testículo, disfunções sexuais e diminui-ção de fertilidade.

Quanto ao seu uso continuado, o risco de adicção é baixo e a possibilidade de overdose praticamente nula, se comparados com outras drogas. A síndrome de dependência da maco-nha pode ser reconhecida por distúrbios do sono, apatia, perda de apetite, ansiedade, fadiga, náuse-as, pressão baixa e irritabilidade.

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Apesar da droga aprsentar menos adulte-radores se comparada com outras dro-

gas, nos Países Baixos pode-se encontrar giz e no Reino Unido, partículas de vidro, ambos para aparentar melhor qualidade. O uso de chumbo na Alemanha para aumentar o peso do haxixe (ven-dido em gramas) causou a intoxicação de vários usuários.

Uma análise a partir de uma amostra de haxi-xe no Reino Unido apresentou presença de tere-bintina, tranquilizantes, betume, henna, fezes de animais, entre outros.

Adulteradores:

Consumo:O consumo da Cannabis pode se dar de

várias maneiras. A maioria envolve a inalação da fumaça ou do vapor. Vários disposi-tivos são utilizados para fumar, entre eles tigelas, bongs, chilums, papéis e folhas de tabaco emba-ladas.

Baseado, no Brasil, ou Charro, em Portugal, são os nomes mais populares do cigarro feito de Cannabis. Geralmente confeccionado a partir de papéis a base de arroz. Segundo especialistas, o fumo de um cigarro de maconha pode equivaler a até cinco cigarros de tabaco.

Seu uso pode ser associado a outras drogas, como é o caso do cigarro de maconha com coca-ína, chamado de Freebase e maconha com crack, chamado de Mesclado. A Cannabis pode ser con-sumida em forma de chá também.

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Entrevista Com

Paulo Roberto Yog de Miranda Uchoa

Secretário Nacional Antidrogas (SENAD)

1.O que é a Secretaria Nacional Antidrogas (SENAD)?

A SENAD, vinculada ao Gabinete de Segu-rança Institucional da Presidência da República, é o órgão responsável pela coordenação e articu-lação da Política Nacional Antidrogas - PNAD, no que se refere à redução da demanda de drogas. Ainda, a SENAD desempenha o papel de secreta-ria executiva do Conselho Nacional Antidrogas - CONAD.

Cabe também à SENAD estimular, assesso-rar, orientar, acompanhar e avaliar a implantação desta política, integrando ações nas esferas do governo federal, estadual e municipal, bem como estimular a atuação da sociedade civil e a coope-ração internacional no âmbito das políticas de drogas.

2.O senhor completou um ano e meio fren-te à SENAD. Fazendo um balanço, quais são as principais realizações da Secretaria durante esse período?

Poderíamos citar entre as ações realizadas por nossa Secretaria neste período, a implemen-tação da Política Nacional Antidrogas - PNAD, a interação com os estados e municípios, a estrutu-ração da Rede dos Conselhos Estaduais que, hoje, estão interligados, favorecendo a capilaridade dentro do território nacional e permitindo maior participação da sociedade nas ações de preven-ção do uso indevido de drogas e no atendimento a usuários e dependentes, assim como a implan-tação do Observatório Brasileiro de Informações Sobre Drogas - OBID.

3.Quais as metas de curto, médio e longo pra-zo da SENAD para os próximos anos?

A curto prazo:

•ReestruturaçãodoConselhoNacionalAntidro-gas - CONAD, ampliando a participação da so-ciedade civil;

•Implementação dos protocolos assinados comos órgãos federais e organizações da socieda-de civil, para o desenvolvimento de ações pelos Ministérios da Educação, do Trabalho e Empre-go, da Saúde, da Defesa, da Assistência Social, da Secretaria Especial dos Direitos Humanos, entre outros;

•ReestruturaçãodoServiçodeAtendimentoaoPúblico - 0800;

•Ampliaçãodoprocessodedescentralizaçãodasações da PNAD nos municípios

A médio prazo:

•Realizaçãodeummapeamentodasinstituiçõesque atuam no tratamento, na redução de danos e na reinserção social de usuários e dependentes de drogas, existentes no País;

•ILevantamentoNacionalsobreousodedrogaspor crianças e adolescentes em situação de rua, nas 27 capitais brasileiras;

•LevantamentoNacionalsobreousodedrogasnas escolas de ensino fundamental e médio no Brasil, nas 27 capitais brasileiras;

•Atualização das Cartilhas de Orientação aoPúblico;

•Elaboração de umGlossário brasileiro de ter-mos sobre drogas.

A longo prazo:

Atualização da Política Nacional Antidrogas;

4.O senhor considera que existe relação entre o consumo de drogas e a violência?

Antes de mais nada é importante rejeitar a idéia de que o uso ou o tráfico de drogas é o maior responsável pela violência existente em nossa so-ciedade. Fatores de ordem macroeconômica e so-cial são alguns dos principais determinantes des-te problema.

5.Como a SENAD pode auxiliar organi-zações da sociedade civil sem fins lucrati-vos que atuam na prevenção e tratamento do uso de drogas, que necessitam de finan-ciamento e/ou capacitação?

A missão da Senad não é ser um órgão finan-ciador de ações de prevenção, tratamento e rein-serção social de usuários e dependentes de dro-gas, e sim de articulador de políticas e ações nesta área.

É sua competência, no entanto, transferir re-cursos do Fundo Nacional Antidrogas para apli-cação em Projetos considerados relevantes na im-plantação da Política Nacional Antidrogas.

Podem solicitar subvenção social institui-ções públicas e privadas de caráter assistencial, sem fins lucrativos, que atuem nas áreas de pre-venção, pesquisa, eventos, publicações, recupe-ração, tratamento e reinserção social de depen-dentes químicos.

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A droga e seu uso medicinal:

A Cannabis é indicada para tratar e preve-nir náuseas e vômitos, para tratamento

de glaucoma, espasmos, além de ser usado como relaxante muscular bem como um analgésico ge-ral. Alguns estudos apontam a maconha como tratamento para esclerose múltipla. Nos Estados Unidos o extrato da Cannabis pode ser prescrito por um médico para o tratamento de dor e náusea.

Estudos recentes indicam o composto quí-mico THC, principal ativo da planta, como efi-caz no combate à celular cancerígenas. De acordo com o estudo, há indícios de que o THC possa induzir as células insalubres a um processo de autodestruição; além de pesquisas com injeções intramusculares de concentrações do D9-tetrahi-

drocanabinol (D9-THC) retardarem a progressão da imunodeficiência de macacos infectados com SIV (variante do vírus HIV) por diminuição da carga viral. Pode ser associado também no trata-mento do Mal de Alzheimer.

Curiosidade: O brasileiro Dartiu Xavier da Silveira, Doutor em Psiquiatria e Psicologia Mé-dica, foi responsável por um estudo com depen-dentes de crack no qual estes se dispuseram a tratar sua dependência com maconha. Ao final do tratamento, 68% dos pacientes abandonaram o uso de crack, e posteriormente também cessa-ram o uso de maconha. O estudo foi publicado na conceituada revista científica americana Journal of Psychoactive Drugs, em 1999.

Curiosidade II: Em 2009, um americano en-trou para o Guiness Book como a pessoa que mais fumou maconha “legal” no mundo [50]. Ir-vin Rosenfeld possui um câncer raro nos ossos e recebe a maconha gratuitamente do governo americano como tratamento. O paciente afirma já ter fumado cerca de 115 mil cigarros de canábis medicinal, uma média de 10 a 12 por dia, desde 1981, tendo sido o segundo paciente a se bene-ficiar da lei que autoriza o uso de maconha para fins terapêuticos nos Estados Unidos.

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Querido jovem, você é, de verdade, o prota-gonista desse grande encontro de fé que é Jornada Mundial da Juventude.

Este espaço foi aberto justamente para que os jovens do Brasil e do mundo inteiro possam par-tilhar suas alegrias, desafios e vitórios nos prepa-rativos para a JMJ Rio2013.

Junte-se a nós para sonharmos este grande sonho do Coração de Deus. Envie os relatos do que você ou sua comunidade estão fazendo para vir ao Rio ou fale da expectativa para a Jornada, ou ainda, partilhe experiências de outras JMJs (tudo isso acompanhado de fotos ou vídeos).

Precisamos também de testemunhos da vi-vência do lema da JMJ Rio2013: “Ide e fazei discí-pulos entre todas as nações” (Mt28, 19).

Lembre-se que “Você na JMJ” é um canal criado para expressar ao mundo, através do seu coração e da sua oração, quem é jovem peregrino que estará na cidade do Rio de Janeiro em 2013.

Desde agora, seja bem-vindo! O Cristo e o Rio te esperam de braços abertos!

Você na JMJ

Ó Pai, enviaste o Teu Filho Eterno para sal-var o mundo e escolheste homens e mulheres para que, por Ele, com Ele e nEle, proclamassem a Boa-Nova a todas as nações. Concede as graças necessárias para que brilhe no rosto de todos os jovens a alegria de serem, pela força do Espírito, os evangelizadores de que a Igreja precisa no Ter-ceiro Milênio.

Ó Cristo, Redentor da humanidade, Tua imagem de braços abertos no alto do Corcova-do acolhe todos os povos. Em Tua oferta pascal, nos conduziste pelo Espírito Santo ao encontro filial com o Pai. Os jovens, que se alimentam da Eucaristia, Te ouvem na Palavra e Te encontram no irmão, necessitam de Tua infinita misericórdia para percorrer os caminhos do mundo como dis-cípulos-missionários da nova evangelização.

Ó Espírito Santo, Amor do Pai e do Filho, com o esplendor da Tua Verdade e com o fogo do Teu Amor, envia Tua Luz sobre todos os jovens para que, impulsionados pela Jornada Mundial da Juventude, levem aos quatro cantos do mundo a fé, a esperança e a caridade, tornando-se gran-des construtores da cultura da vida e da paz e os protagonistas de um mundo novo.

Oração OficialHINO “ESPERANÇA DO AMANHECER”

(Hino Oficial da JMJ Rio2013)

Sou marcado desde sempre

com o sinal do Redentor,

que sobre o monte, o Corcovado,

abraça o mundo com Seu amor.

(Refrão)

Cristo nos convida:

“Venham, meus amigos!”

Cristo nos envia:

“Sejam missionários!”

Juventude, primavera:

esperança do amanhecer;

quem escuta este chamado

acolhe o dom de crer!

Quem nos dera fosse a terra,

fosse o mundo todo assim!

Não à guerra, fora o ódio,

Hino OficialSó o bem e paz a não ter fim.

Do nascente ao poente,

nossa casa não tem porta,

nossa terra não tem cerca,

nem limites o nosso amor!

Espalhados pelo mundo,

conservamos o mesmo ardor.

É Tua graça que nos sustenta

nos mantém fiéis a Ti, Senhor!

Atendendo ao Teu chamado:

“Vão e façam, entre as nações,

um povo novo, em unidade,

para mim seus corações!”

Anunciar Teu Evangelho

a toda gente é transformar

o velho homem em novo homem

em mundo novo que vai chegar.

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Esta cartilha é a primeira edição da co-letânea “ Do engano ao Dano.”

Cada edição abordará uma droga, maiores informações, dicas, entre outros tópicos de interesse.

Não perca o próximo volume: Cocaína.

Colecione todos as edições e comparti-lhe com amigos e familiares. Vamos abor-dar esse tema sob todos os ângulos e cer-cá-lo da mesma forma com que entram na vida das pessoas: sem preconceitos.