DM celebra 99 anos e anuncia vencedores de concurso · tes à ETAP – Escola Profissional Viana do...

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DOMINGO.15.ABR 2018 WWW.DIARIODOMINHO.PT 0,90 Diretor: DAMIÃO A. GONÇALVES PEREIRA | Ano XCIX | n.º 31731 DM Escuteiros mostram arte em Vieira do Minho REGIÃO Um verdadeiro “Encontro de Artes” juntou, ontem, em Vieira do Minho, cerca de 700 escuteiros de toda a Região de Braga do Corpo Nacional de Escutas. Cinema e vídeo, música, teatro e fotografia foram as artes condensadas pelos Festivais Regionais. P.10-11 região P.12 PENSELO INAUGUROU CASA MORTUÁRIA E AMPLIAÇÃO DO CEMITÉRIO região P.14 EURODEPUTADO DESAFIA EMPRESÁRIOS A APROVEITAR FUNDOS EUROPEUS PARA INVESTIR NOS PALOP Banda de Cabreiros comemora 175.º aniversário de olhos postos no futuro desporto P.19 VITÓRIA DE GUIMARÃES VOLTA A MARCAR PASSO EM CASA DM celebra 99 anos e anuncia vencedores de concurso BRAGA P.04-05 P.02-03 António Silva

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DOMINGO.15.ABR 2018 WWW.DIARIODOMINHO.PT 0,90 € Diretor: DAMIÃO A. GONÇALVES PEREIRA | Ano XCIX | n.º 31731

DM

Escuteiros mostram arteem Vieira do MinhoREGIÃO Um verdadeiro “Encontro de Artes” juntou, ontem, em Vieira do Minho, cerca de 700 escuteiros de toda a Região de Braga do Corpo Nacional de Escutas. Cinema e vídeo, música, teatro e fotografia foram as artes condensadas pelos Festivais Regionais. P.10-11

região P.12

PENSELO INAUGUROU CASA MORTUÁRIA E AMPLIAÇÃO DO CEMITÉRIO

região P.14

EURODEPUTADO DESAFIA EMPRESÁRIOS A APROVEITAR FUNDOS EUROPEUS PARA INVESTIR NOS PALOP

Bandade Cabreiros comemora 175.º aniversário de olhos postos no futuro

desporto P.19

VITÓRIA DE GUIMARÃESVOLTA A MARCAR PASSO EM CASA

DM celebra 99 anose anuncia vencedores de concurso

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02 DIÁRIO DO MINHO / SÁBADO / 15.04.18www.diariodominho.pt

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Damião PereiraDIRETOR

editorial

O júri do Concurso “Solidariedade, uma imagem demarca da União Europeia”, promovido pelo jornal “Diário do Minho” – em parceria com a APACRA – Associação Portuguesa dos Criadores de Bovinos de

Raça Minhota e apoiado pelo deputado europeu José Manuel Fernandes, deliberou, por unanimidade, atribuir o primeiro prémio, ex aequo, aos trabalhos: “Solidariedade: uma imagem de marca da União Europeia. Um olhar sobre Vila Nova de Famalicão”, apresentado pelos alunos Francisca Silva, n.º 13, 11.º L; Cristiana Monteiro, n.º 12, 11.º L; Gonçalo Coelho, n.º 14, 11.º I; Maria Carneiro Costa, n.º 18, 12.º D; Paulo Figueiredo, n.º 18, 12.º D; João Azevedo, n.º 17, 11.º K; e Margarida Alves, n.º 16, 2TAUD8, pertencentes ao Agrupamento de Escolas Camilo Castelo Branco, Vila Nova de Famalicão; e “Uma oportunidade europeia”, apresentado pelos alunos Marcos Cruz, Margarida Matos, Fábio Lopes, Raquel Pereira, Miguel Meireis, Diogo Castro e Rafael Silva, (12.º ano), pertencen-tes à ETAP – Escola Profissional Viana do Castelo, correspondente ao Escalão A, Ensino Secundário e Profissional.

Relativamente ao escalão B, 2.º e 3.º ciclos do Ensino Básico, o júri decidiu atribuir o primeiro prémio ao trabalho “Solidariedade”, da autoria dos alunos Emma Elisabete Martins, Joana Raquel Oliveira, Joana Veloso Rodrigues, Margarida Botelho Dias e Rafael /José Coutinho, pertencentes ao Agrupamento de Escolas de André Soares, Braga.

O prémio para o vencedor do concurso relativo ao Ensino Secundário e Profissional (Escalão A) é uma visita ao Parlamento Europeu, contemplando o aluno e/ou grupo de alunos concorrente(s) e dois docentes/representantes da Escola//Agrupamento frequentada/o pelo vencedor. Este prémio inclui viagens de ida e volta (de avião) e alojamento em Bruxelas, assim como os custos relacionados com o “programa” dessa visita.

O prémio para o vencedor do concurso relativo aos 2.º e 3.º ciclos do Ensino Básico (Escalão B) é um cheque-brinde de 250 euros, para aquisição de material ou realização de atividade(s) que o Diretor de Agrupamento/Escola entenda como pertinente para a comunidade escolar.

A entrega dos prémios será efetuada num evento a realizar, preferencialmente, na última semana ou no último fim de semana de maio, em local a anunciar oportunamente.

Os trabalhos a concurso foram apreciados/avaliados por um júri composto por Damião Pereira (diretor do jornal “Diário do Minho”); Carlos Ribeiro Medeiros, especialista em assuntos europeus; um elemento ligado à APACRA – Associação Portuguesa dos Criadores de Bovinos de Raça Minhota; e Mário Malheiro Fernandes, do Gabinete do Eurodeputado José Manuel Fernandes.

Vencedores

É costume deixar-se os agradecimentos para o fim. Hoje, é com eles que come-çamos. Muito obrigado a todos quan-tos tornaram possível que chegássemos aos 99 anos. É muito tempo. Uma vi-da longa, repartida entre a boa e a má

notícia, entre o receio e o gesto encorajador… To-dos, sem exceção, merecem ser lembrados. Uns pe-lo que fizeram, outros pelo que fazem, para que o Diário do Minho se tornasse naquilo que é.

Estamos a um ano do centenário. Perspetivamos o futuro sem deixar de olhar para o passado e osten-tamos, com orgulho, o Estatuto Editorial pelo qual nos orientamos e que foi pensado por um dos nos-sos anteriores diretores. «O Diário do Minho coloca o bem comum acima dos interesses particulares e não privilegia ninguém, procurando, no entanto, ser a voz dos sem voz», afirmamos. Um sentimento reforçado pela mensagem do Papa Francisco para o 52.º Dia Mundial das Comunicações Sociais, que se celebra no próximo dia 13 de maio, na qual o San-to Padre defende «um jornalismo sem fingimen-

tos, hostil às falsidades, a slogans sensacionais e a declarações bombásticas; um jornalismo feito por pessoas para as pessoas e considerado como servi-ço a todas as pessoas, especialmente àquelas – e no mundo, são a maioria – que não têm voz».

Acreditamos que a palavra escrita tem influên-cia na mudança de paradigmas, digam eles respeito a modelos de sociedade ou de governação. Enten-demos que deve ser usada na defesa dos que mais dela necessitam, seja na denúncia do que está mal, seja no seu uso como meio eficaz na defesa dos ideais que partilham todos os que aqui trabalham.

Somos um jornal de inspiração cristã, o que faz de nós reivindicadores de uma sociedade mais justa. E, enquanto instrumento de comunicação, não es-quecemos o compromisso que temos com a Igreja e, em particular, com a nossa Diocese, ao serviço de uma informação o mais possível verdadeira e ob-jetiva, diversificada, completa e ao mesmo tempo formadora, proporcionando uma visão cristã dos acontecimentos do quotidiano, sempre num qua-dro de verdade e pluralismo.

Recordamos que, há cerca de um ano, promete-mos fazer mais, fazer melhor, fazer diferente. Não tem sido fácil. Vamos fazendo caminho numa área

que tem sido conquistada a pulso, a digital. Um es-forço do qual vamos tendo retorno, refletido no au-mento de milhares de visualizações diárias no nosso “site”. Continuamos com uma forte aposta na edi-ção impressa, procurada diariamente por dezenas de milhares de pessoas.

Apesar de nos situarmos numa região específica, o Minho, estamos conscientes de que podemos ul-trapassar fronteiras. É uma ideia que ocupa o pensa-mento de quem dirige este jornal e que, certamen-te, ganhará cada vez mais força com os incentivos que nos vão chegando, quer por parte dos nossos leitores, quer por parte daqueles que connosco tra-balham diariamente para que o Diário do Minho se diversifique ainda mais na informação que presta.

Nesta longa caminhada, estamos certos de que ninguém ficará para trás. Continuaremos a hon-rar os que construíram a “casa” que é hoje o Diá-rio do Minho. Estamos gratos pela confiança que o Sr. Arcebispo Primaz, D. Jorge Ortiga, e a Admi-nistração da Empresa depositam em toda a equi-pa redatorial. Lembramos a preciosa colaboração do Departamento Arquidiocesano das Comunica-ções Sociais, do Laboratório da Fé e dos vários ar-ciprestados na atualidade da informação religiosa.

Agradecemos aos nossos colaboradores, assinan-tes, anunciantes e leitores e amigos, toda a atenção que nos têm dispensado. A todos aqueles que tor-nam possível a publicação diária do nosso Jornal, também o nosso muito obrigado.

Deixo, por último, uma palavra de agradeci-mento ao eurodeputado José Manuel Fernandes e à APACRA – Associação Portuguesa dos Criadores de Bovinos de Raça Minhota, que tornaram possí-vel a realização do Concurso “Solidariedade, uma imagem de marca da União Europeia”, destinado a estudantes dos 2.º e 3.º ciclos do ensino básico e do ensino secundário e profissional e cujos resultados publicamos hoje. Agradeço às escolas dos distritos de Braga e de Viana do Castelo que se apresentaram a concurso em tão grande número – a edição deste ano foi a mais concorrida de sempre – e, além dos vencedores, felicitamos todos os alunos participan-tes, cujos trabalhos revelaram elevada qualidade e cuidado na apresentação, sinal de que o nosso Jor-nal vai ganhando cada vez mais espaço no interior das comunidades educativas.

Neste particular, destacamos o êxito de mais es-ta iniciativa do Diário do Minho – uma das muitas que o nosso Jornal vai realizar ao longo das come-morações do Centenário, que ocorre a 15 de abril de 2019.

Com os olhos postos no futuro, não nos acomo-damos com o que fizemos no passado. Contamos com todos para continuar a merecer a preferência e a confiança de quantos leem o Diário do Minho.

Somos um jornal de inspiração cristã, o que faz de nós reivindicadores de uma sociedade mais justa.

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15.04.18 / DOMINGO / DIÁRIO DO MINHO 03 www.diariodominho.pt

D. Jorge ortigaARCEBISPO PRIMAZ

O filósofo Sören Kierkegaard afirmava, com muita sabedoria, que “a vida só po-de ser compreendida, olhando-se para trás; mas só pode ser vivida, olhando--se para frente”. A verdade deste pensa-mento aplica-se a pessoas e instituições

e ambas ganhariam imenso se a tivessem em devi-da consideração.

Em dia de aniversário do Diário do Minho, quero si-tuar-me já no horizonte do centenário. Na verdade, inauguramos hoje um período singular de retrospec-tiva da nossa história e de projecção de um futuro em construção. São 99 anos de existência, cheios de dinâ-mica e coragem. Muitos outros teremos pela frente. A articulação entre o passado e o futuro deve tornar-se, por isso, o coração do primeiro centenário.

Fixando-me sobretudo no património humano, gostaria que este ano fosse de gratidão e de reconhe-cimento. O jornal, graças à dedicação de muitas pes-soas, foi evoluindo e encontrando respostas aos desa-fios. Não esqueço todos os directores, administradores, jornalistas e colaboradores que deram o melhor de si, o seu profissionalismo e tanto se sacrificaram por este projecto. A Arquidiocese de Braga e a socieda-de estão-vos imensamente gratos. Recordo, de mo-do particular, os nossos companheiros de caminhada que entretanto faleceram. Creio ser com orgulho que olham para o que foi hoje alcançado, também graças à sua dedicação.

Caminhamos para o centenário. É tempo de olhar

em frente e de acreditar em projectos ambiciosos que dêem vida ao seu Estatuto Editorial. O Diário do Mi-nho nasceu para aproximar as pessoas através de uma informação de qualidade, séria e adequada às meto-dologias mais modernas. Os factores de desumani-zação continuam a marcar o quotidiano e torna-se, por isso, urgente trazer para a praça pública as ques-tões ignoradas por muitos. Este jornal pode e deve ser a voz dos sem-voz, os olhos atentos aos detalhes e

as mãos que elevam a realidade. Assumir esta postu-ra, que tem tanto de incómoda quanto de ousada, é um programa que deve entusiasmar quem aqui tra-balha todos os dias.

Estamos diante de um jornal informativo e pro-positivo. Pretende-se com isto dizer que é missão do Diário do Minho informar, de modo correcto e profis-sional, a realidade do mundo e da região. Mas é tam-bém sua missão propor valores universais que que-brem os muros da indiferenças e ajudem a construir uma sociedade mais humana e solidária. O Papa fa-

la da necessidade de propor a alegria da verdade sem equívocos ou complexos. Por aqui passa, ou pode pas-sar, a originalidade de um jornal de inspiração cristã. Na verdade, não é possível, nem queremos, esconder a nossa identidade. Esta é a nossa diferença perante tantas outras propostas.

Seria bom que esta caminhada, rumo ao centená-rio, fosse percorrida por todos – jornalistas, admi-nistradores, colaboradores e leitores – neste duplo sentido. Olhando para trás, tomando consciência do meritório trabalho realizado e aprendendo com a his-tória. Momentos festivos, difíceis, de dúvida e de ou-sadia. Aprendemos com todos eles e mantivemo-nos fiéis à nossa identidade. Por outro lado, olhamos pa-ra o futuro Diário do Minho. Desejamos um jornal ino-vador, um instrumento sólido na construção de uma sociedade mais humana e de uma Igreja mais atenta e comprometida.

Obrigado, por fim, a todos os leitores que acom-panham diariamente o Diário do Minho. Sois a razão de existência deste jornal e é por vocês que queremos ser cada vez melhores. Obrigado!

A caminho do Centenário

1. O «Diário do Minho» é um jornal de informação geral, de expansão regional e de inspiração cristã. É pro-priedade da Empresa Diário do Minho, Lda.

2. O «Diário do Minho» está ao serviço de todo o ho-mem e do homem todo e da construção de uma so-ciedade cada vez mais justa e mais fraterna, onde cada um seja respeitado na sua dignidade e nos seus direitos.

3. O «Diário do Minho» coloca o bem comum aci-

ma dos interesses particulares e não privilegia nin-guém, procurando, no entanto, ser a voz dos sem voz.

4. O «Diário do Minho» rejeita quaisquer totalitaris-mos, quer de direita quer de esquerda. Rejeita todas as formas de violência e preconiza o diálogo como forma

normal de resolver os diferendos.

5. Como instrumento ao serviço da pessoa humana, o «Diário do Minho» considera condenável tudo quan-to se opõe à vida humana, como seja toda a espécie de homicídio, genocídio, pena de morte, aborto, eutaná-sia e suicídio voluntário; tudo o que viola a integrida-de da pessoa humana, como as mutilações, os tormen-tos corporais e mentais e as tentativas para violentar as próprias consciências; tudo quanto ofende a dignida-de da pessoa, como as condições de vida infra-huma-nas, as prisões arbitrárias, as deportações, a escravidão, a prostituição, o tráfico de mulheres e jovens; as con-dições degradantes de trabalho, em que os operários são tratados como meros instrumentos de lucro e não como pessoas livres e responsáveis.

6. Como publicação periódica de informação geral e de inspiração cristã, está ao serviço de uma informa-ção o mais possível verdadeira e objetiva, diversifica-da e completa.

Está aberto ao pluralismo e à diversidade de opiniões, tendo por limites os decorrentes da Doutrina da Igreja.

7. O «Diário do Minho» é um jornal onde se procura distinguir a informação da opinião e se atua de acor-do com o princípio segundo o qual os factos são sagra-dos e os comentários são livres. Vincula-se ao respeito pelos princípios deontológicos e pela ética profissio-nal dos jornalistas, assim como pela boa fé dos leitores

8. O «Diário do Minho» é um jornal independente de qualquer poder político e económico.

Estatuto Editorial

Este jornal pode e deve ser a voz dos sem-voz, os olhos atentos aos detalhes e as mãos que elevam a realidade.

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04 DIÁRIO DO MINHO / DOMINGO / 15.04.18www.diariodominho.pt

Concertos, homenagens, publicações e a gravação de um CD são algumas das iniciativas que marcam o programa de comemorações do 175.º aniversário da Banda de Cabreiros.O objetivo é celebrar o mérito da única filarmónica do concelho.

Carla Esteves

"Honrar o passado ru-mo ao futuro" é o lema do vasto pro-grama de come-

morações dos 175 anos da Banda Musical de Cabrei-ros, que arranca a 22 de agosto, com uma atuação na Avenida Central, in-tegrada na programação de verão do Município, e culmina a 5 de dezem-bro, com um concerto no Theatro Circo e a apresen-tação pública de um CD comemorativo.

Resultante de um con-

junto de ações preparadas pela Banda e pela Câma-ra de Braga, o programa, que ontem foi apresenta-do na sede da instituição, integra ainda homenagens e publicações, bem como a gravação de um CD edi-tado pela Afinaudio, com a etiqueta da Molenaar Editions.

Ontem, no decorrer da apresentação, a vereado-ra da Cultura da Câma-ra de Braga, Lídia Dias, destacou a importância da Banda Musical de Ca-breiros, pelo trabalho que desenvolve desde a sua fundação, em janeiro de 1843, avançando que es-te ano de 2018 se revela-rá fundamental na histó-ria da única filarmónica do concelho.

«Quisemos celebrar es-te 175.º aniversário dando à banda as condições pa-ra desenvolver o seu tra-balho da melhor manei-ra», avançou Lídia Dias, recordando que logo em janeiro deste ano a Câ-mara Municipal de Bra-ga apresentou um voto de louvor à Banda Musi-cal de Cabreiros pela co-memoração do seu 175.º aniversário, destacando

O programa de celebração dos 175 anos da Banda Musical de Cabreiros foi, ontem, apresentado na sede da filarmónica

Banda de Cabreiros comemora 17Programa tem início a 22 de agosto e culmina em dezembro, com um concerto no Theatro Circo

Braga

numa maior carga emo-cional», e o papel de Car-los Teixeira, um elemento da autarquia ligado à or-ganização do Concurso de Bandas Filarmónicas de Braga, que tem ajuda-do a banda a organizar-se.

O programa de come-morações inicia a 22 de

agosto, com um concer-to na Avenida Central, integrado na programa-ção de verão do Municí-pio, onde será apresenta-da em primeira audição uma "Marcha de Concer-to", evocativa dos 175 anos, encomendada ao maestro e compositor Ilídio Costa.

o «papel fulcral que de-sempenha no desenvolvi-mento cultural do territó-rio em que se insere e no seu entorno geográfico».

Lídia Dias elogiou o tra-balho dos voluntários que integram a banda, «feito de muita entrega e dedi-cação, que se repercute

Nos dias 14 e 15 de se-tembro decorrerá a gra-vação do CD comemo-rativo, seguindo-se, a 23 de setembro, uma home-nagem ao fundador João Dias Oliveira, com um concerto em Cabreiros com a restante programa ainda em preparação em conjunto com a Junta de Freguesia.

Nos dias 16 e 17 de no-vembro, a banda partici-pará no V Concurso de Bandas Filarmónicas de Braga, e terá lugar a edição da monografia "As Bandas Filarmónicas no conce-lho de Braga", coordena-da por Elisa Lessa.

O programa encerra a 5 de dezembro, com um concerto comemorativo do dia de S. Geraldo, no Theatro Circo e a apresen-tação pública do CD, um

O 175.º aniversário da Banda de Cabreiros arranca com um concerto na Avenida Central e termina com outro concerto, desta feita no Theatro Circo.

Câmara atribui apoiosno valor de 32 500 euros

Este ano, a Câmara Municipal de Bra-ga atribuirá à Banda Musical de Ca-breiros um bolo financeiros no va-lor total de 32 500 euros, o que inclui um apoio mensal de 1250 euros, além de 7500 euros para aquisição de ins-trumentos e 10 mil euros para a rea-lização de dois concertos e a edição de um CD.

O apoio da autarquia à Banda de

Cabreiros tem crescido desde 2013, ano em que a autarquia atribuiu um apoio mensal de 598,56 euros e 450 euros para o Cantar de Reis e Janeiras

Em 2014 o apoio mensal aumentou para 689,36 euros, passando em 2015 para 875 euros, valor que se manteve estável em 2016, mas ao qual acres-ceu a atribuição de 7500 euros para aquisição de instrumentos. Este úl-timo subsídio manteve-se em 2017, ano em que a banda recebeu tam-bém um apoio de mil euros mensais.

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Encontro entre gerações marca história da filarmónica

Diogo Cunha, de 13 anos, é atualmente o membro mais no-vo da Banda Musical

de Cabreiros, e orgulha--se de tocar com José Fer-nandes, o membro mais antigo, cuja própria his-tória de vida se confun-de com a da filarmónica há já cinco décadas.

Formado na escola da banda, Diogo Cunha in-gressou na formação de-pois de cerca de quatro anos de estudo. O jovem músico, que toca trom-pete, teve dois batismos "abençoados" pela chu-va com estreia nos Pas-sos de Cabreiros, e novo batismo esta Páscoa, na travessia do rio, em Fis-cal, Amares.

Nesta última atuação Diogo foi mesmo bati-zado com água quando o maestro encheu o chapéu

75 anos de olhos postos no futuro

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A Banda Musical de Cabreiros foi fundada em janeiro de 1843.

A Secundária Alberto Sampaioacolhe a peça de teatro "Gira Mundo",levada ao palco pelo Teatro Quadrilha,no âmbito do Festival "Era Uma vez no Mês...".

HojeO programa de comemorações será desenvolvido sob o lema "Honrar o passadorumo ao futuro".

de água e a despejou na cabeça do jovem músico.

«Para os próximos anos

a perspetiva que tenho é continuar a evoluir», afir-mou o trompetista, natu-ral da freguesia de S. Vi-cente, em Braga.

Já José Fernandes par-tilha dos destinos da ban-da há já 50 anos, tendo partilhado várias das suas etapas e conhecido vários maestros.

Filho do antigo presi-dente António Fernandes, que esteve na filarmóni-ca durante 62 anos, ten-do assumido o cargo de presidente ao longo de vários anos também, Jo-sé Fernandes orgulha-se de «acompanhar toda es-ta juventude».

A respeito da forma-

ção, o presidente da dire-ção da Banda Musical de Cabreiros, Carlos Sousa, realçou a crescente impor-tância da escola da banda e o facto de, ao abrigo de uma parceria, a Banda de Cabreiros estar já também a ensinar música na fre-guesia de Palmeira.

Prioridade dadaà contínua evolução técnicaPara o futuro, o presiden-te elegeu como priorida-de a «contínua evolução técnica da banda de ma-neira a que correspon-da ao nível de execução que a cidade e o conce-lho merecem».

O membro mais novo da Banda, Diogo Cunha, ao lado do mais antigo, José Fernandes

momento que, de acordo com a vereadora da Cul-tura, se pretende que se-ja «de reconhecimento num dos palcos princi-pais da cidade».

Lídia Dias destacou também o diálogo mais profícuo entre a Associa-ção de Festas de S. João e a Banda Musical de Ca-breiros e fez votos de que a comemoração destes 175 anos constitua «uma data de viragem para o futuro».

O presidente da dire-ção da Banda de Cabrei-ros, Carlos Sousa, agrade-ceu o apoio da autarquia e elogiou o trabalho dos membros da banda, dei-xando o compromisso de engrandecer o traba-lho da mais antiga asso-ciação cultural com ati-vidade ininterrupta do concelho.

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Alguns dos membros da escola da Banda de Cabreiros

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ANO DE 2018 CONSTITUI MARCONA ATIVIDADE ARTÍSTICA

História O ano de 2018 promete ser um marco para a história da banda, pela cele-bração dos 175 anos de vida e de ativida-de artística, cultural e social.

Criada em janei-ro de 1843 com o no-me de Banda Musi-cal de S. Miguel de Cabreiros, a sua fun-dação é atribuída a João Martins Olivei-ra que, além de fun-dador, foi também seu regente duran-te alguns anos.

A banda de Ca-breiros viveu o seu apogeu nas décadas de 40 e 50 do sécu-lo XX, dirigida pe-lo maestro Manuel Gonçalves, estando ao mesmo nível de muitas bandas mi-litares da época.

Após um período de menor fulgor a banda tem feito um esforço notável para criar condições pa-ra consolidar uma nova imagem e um outro nível artísti-co, tendo apostado no desenvolvimen-to de uma escola de música, que conta já com 80 alunos.

Tem em curso a abertura dos seus quadros a jovens mú-sicos, preferencial-mente com forma-ção superior.

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06 DIÁRIO DO MINHO / Braga / DOMINGO / 15.04.18www.diariodominho.pt

Chefe, nutricionista e ex-atleta "ensinam" a comer bem

Francisco de Assis

Ochefe Vinagre, a nu-tricionista Alexandra Bento e o ex-atleta do SC Braga Alan

participaram, ontem, na "Refeição Oficial" da Bra-ga Capital Europeia do Desporto 2018. O objeti-vo foi dar dicas para uma alimentação saudável pa-ra todos aqueles que pra-ticam qualquer ativida-de física.

A iniciativa decor-reu nos jardins da 100.ª Página, onde participa-ram também o presiden-te da Câmara Municipal de Braga, Ricardo Rio; a vereadora do Despor-to da Câmara Municipal de Braga, Sameiro Araú-jo; entre outras persona-lidades parceiras.

Ricardo Rio saudou a realização do evento, bem como a participação dos intervenientes, incluin-do Alan, «mais habituado a cozinhar golos». Afinal, o objetivo é ajudar a to-dos os que praticam ati-vidade física, seja ela mais ou menos intensa, que o façam de forma correta em termos de alimenta-ção. «Posso deixar aqui o meu testemunho. Sempre me disseram que a melhor forma de praticar deporto é treinar bem, descansar e comer melhor».

Do "menu" da tarde

Ricardo rio e Sameiro Araúj0 participaram em ação da capital europeia do desporto 2018BREVEs

"AQUISIÇÃO DA FALA: ETAPAS NORMAIS E ASPETOS PREJUDICIAIS"

Palestra na Bogalha, 19 de abril A Boga-lha dinamiza, na próxima quinta-feira, dia 19 de abril, a palestra "Aquisição da fala: Etapas nor-mais e aspetos prejudiciais (hábitos orais noci-vos)". A palestra vai ser proferida pela terapeuta da fala Ângela Lopes, da Clínica Mim.

De acordo com a diretora técnica da Boga-lha, Elisabete Dinis, com esta iniciativa preten-de-se «esclarecer e orientar, principalmente os pais, sobre os padrões linguísticos esperados pa-ra cada fase etária, orientando-os na estimula-ção da linguagem dos seus filhos».

Dotar os pais de conhecimentos para que sai-bam detetar os desvios no desenvolvimento da linguagem e assim recorrerem precocemente a uma avaliação profissional especializada é ou-tro dos propósitos da palestra.

A terapeuta Ângela Lopes irá ainda falar so-bre os hábitos orais a evitar para que o desen-volvimento da linguagem seja pleno.

O evento surge da necessidade de formação parental, que se tem concretizado em sessões de esclarecimento acerca de diversas temáticas relacionadas com o desenvolvimento infantil, no âmbito de uma parceria entre a Bogalha e a Clínica Mim.

A participação na palestra é gratuita e aberta à comunidade. Contudo, é necessária inscrição prévia, que poderá ser feita na secretaria da Bo-galha ou através de formulário disponível onli-ne, no facebook da instituição.

AGRUPAMENTO FRANCISCO SANCHES ORGANIZA DÁDIVA DE SANGUE

Dia 30 na Avenida Central O Agrupamen-to de escolas Dr. Francisco Sanches, de Braga, celebra este ano a XXX Campanha de Dádiva de Sangue. A recolha vai ter lugar na Avenida Central, no dia 30 de abril, das 9h00 às 12h30,

A iniciativa serve também para assinalar o dia do patrono, Francisco Sanches. «Vamos apoiar esta causa, se puder participe», apela a direção do Agrupamento de Escolas.

MUSEU DOS BISCAINHOSOFERECE DUAS VISITAS GUIADAS

No Dia Internacional dos Museus O Mu-seu dos Biscainhos, em Braga, vai oferecer duas visitas guiadas ao Museu. A oferta acontece no âmbito do Dia Internacional dos Museus e da Noite dos Museus, dia 19 de maio.

As visitas realizam-se às 10h30 e 14h30, to-das feitas mediante marcação e confirmação por parte do museu.

As inscrições podem ser feitas em [email protected]. O museu avisa que a lotação máxima é de 30 visitantes.

A instituição acrescenta, porém, que nesse dia, o Jardim do Museu dos Biscainhos vai es-tar livre para todos os visitantes dentro do ho-rário de abertura do museu: ou seja, das 10h00 às 12h30; e das 14h00 às 17h30.

O chefe Vinagre, Alan, a nutricionista Alexandra Bento e Ricardo Rio animaram a iniciativa

A vereadora do Desporto, Sameiro Araújo, também participou na sessão

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constava uma "Sopa de le-gumes", com batata doce, em vez de batata comum; como prato principal foi servido um "Caldoso de frango" e, para sobreme-sa, um "Salteado de fru-tas", com algum mel.

Comer bem em português ajuda sustentabilidadee respeita a tradiçãoDurante a sessão, enquan-to o chefe Vinagre ia ex-plicando o que estava a fazer, Alexandra Bento, bastonária da Ordem dos Nutricionista e autora do livro "Comer bem é o me-lhor remédio", foi adicio-nando informações úteis aos presentes, não apenas

em relação ao valor nu-tricional dos ingredien-tes, mas também à for-ma de comer de forma saúdável. «Nós temos to-das as condições para co-mer bem. Porque temos tudo o que é preciso. E para além de respeitar-mos a nossa tradição e a nossa cultura, estamos a contribuir para a susten-tabilidade económica dos nossos agricultores», dis-se Alexandra Bento.

A técnica deixou ainda alguns conselhos, nomea-damente quanto ao con-sumo do sal e que apesar de os portugueses terem diminuído o seu consu-mo, «continuam a ser os maiores consumidores

de sal do mundo». Daí o conselho no sen-

tido de substituir o sal por ervas aromáticas. E deixou mais um alerta: «é preci-so adaptar as refeições à nossa fisionomia e à ati-vidade física que pratica-mos», avisou, lembrando que se deve comer me-nos carne, que pode ser substituída por legumi-nosas, como grão de bi-co ou feijão.

A bastonária da Ordem dos Nutricionistas consi-dera também «muito boa» a forma como os portu-gueses cozinham «com tudo na panela. Aprovei-ta-se tudo».

Por seu turno Alan, ex--avançado do SC Braga, também foi dando ache-gas, principalmente ten-do em conta a sua expe-riência como desportista de alta competição.

Depois da conversa e dos ensinamentos, os presentes tiveram opor-tunidade de degustar a refeição confecionada, começando com a sopa e finalisando com o sal-teado de frutas.

O "Gusto" e a "Diana", mascotes da Braga Ca-pital Europeia do Des-porto também estiveram no local.

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15.04.18 / DOMINGO / Braga / DIÁRIO DO MINHO 07 www.diariodominho.pt

Congresso reflete sobre importância das IPSS e o seu papel na sociedade

A iniciativa realiza-se no dia 20 de abril, tendo como tema central a "cidadania"

Carla Esteves

AUnião Distrital de Instituições Par-ticulares de Soli-dariedade Social

(UDIPSS), de Braga pro-move, na próxima sex-ta-feira, dia 20 de abril, um congresso com o te-ma central "Cidadania", que pretende refletir de forma alargada, sobre a importância das IPSS na atualidade e a mais-valia que estas instituições re-presentam na sociedade de hoje. A iniciativa de-correrá entre as 10h00 e as 16h30, no Campus Ca-mões da Faculdade de Fi-losofia e Ciências Sociais da Universidade Católi-ca Portuguesa (UCP), em Braga.

Segundo o presidente da UDIPSS – Braga, có-nego Roberto Rosmani-nho Mariz, o congresso procurará desenvolver

dade financeira.«Há instituições com

uma situação melhor e outras que estão a passar por grandes dificuldades a nível financeiro, sendo esta uma oportunidade para partilhar ideias, en-contrar formas e estraté-gias e pensar como traba-lhar», sustentou.

Será também abordada a questão da "Comunica-ção", no sentido de tentar perceber a melhor estraté-gia para comunicar o tra-balho positivo desenvol-vido por estas instituições, de maneira a que as boas práticas sejam partilhadas pelos órgãos de comuni-cação social e que o pú-blico as valorize.

A sessão de abertura te-rá lugar às 10h00, e con-tará com as intervenções do cónego Roberto Mariz; do presidente da Câma-ra de Braga, Ricardo Rio, e do presidente da CNIS

O congresso "Cidadania" decorrerá no Campus Camões, na UCP Braga

dois ângulos diversos, de-signadamente o da "Au-tonomia/Identidade –

Sustentabilidade", que aborda a questão da auto-nomia e identidade des-

tas instituições no seio de cooperação com o Esta-do, e a sua sustentabili-

Ave

lino

Lim

a

Francisco de Assis

O Partido Socialista (PS) de Braga suge-re uma nova visão sobre o relaciona-

mento entre a cidade de Braga e as congéneres es-trangeiras. As propostas, que vão ser debatidas e votadas amanhã, na reu-nião da Câmara de Bra-ga, defendem que os pro-tocolos de geminação de cidades sejam um «instru-mento real de intercâm-bio e desenvolvimento».

No documento assina-do por Miguel Corais, Ar-

necessidades económicas, sociais, humanas, empre-sariais, culturais, de trans-ferência de conhecimen-to e inovação, científicas, turísticas, desportivas, de lazer, entre outras».

Os vereadores do PS dão Clermont Ferrand, uma das cidades gemi-nadas com Braga, co-mo «um bom exemplo a seguir», uma vez que usa as geminações como principal instrumento de internacionalização.

Assim, o PS de Braga recomenda ao Executi-vo que «para cada gemi-

nação, deveria contem-plar-se um programa de ação individual, anual e plurianual, com planos de ação bem definidos e acompanhados com o devido orçamento para executar.

Por outro lado, em con-junto com várias entida-des, organizações, em-presas e bracarenses com interesse na internacio-nalização, «identificar as regiões do globo em que haverá mais potencial pa-ra desenvolver protocolos de geminação, de forma a adaptar toda a políti-

ca municipal de gemi-nações com os interes-ses de desenvolvimento do território».

Criar ecossistema local de geminaçãoO PS de Braga entende que o Município deve-ria criar um "ecossistema local para as geminações de cidades", constituindo por exemplo, uma equi-pa operacional de acom-panhamento das ações de geminação, integrando várias instituições, enti-dade e empresa, caben-do ao Município um pa-

tur Feio e Liliana Pereira, os três vereadores eleitos na Câmara Municipal de Braga, os socialistas co-meçam por lembrar que a internacionalização, a globalização e a necessi-dade de estabelecer re-lações fora de fronteiras, constituí um grande de-safio para qualquer terri-tório e concelho.

«Este contexto que vi-vemos hoje de grande abertura e interdepen-dência com o resto do mundo nasce de neces-sidades de várias ordens em cada território. Desde

pel “pivot”, coordenador de cada programação e definindo claramente um representante que assuma essa função.

Miguel Corais, Artur Feio e Liliana Pereira, su-gerem ainda que nas ci-dades mais estratégicas, poder-se-ia protocolar a criação de um serviço “an-tena” de Braga na cidade geminada (e vice-versa) de forma a permitir que as instituições, asempresas, os bracarenses pudessem ter um instru-mento ágil de acesso e ao seu dispor.

PS quer que geminações sejam instrumentos de intercâmbio e de desenvolvimento

Direção socialista de Braga sugere Uma nova visão sobre os protocolos de relacionamento com cidades estrangeiras

– Confederação Nacional das Instituições de Solida-riedade, Lino Maia.

Ainda da parte da ma-nhã decorrerá o painel "Autonomia/Identidade - Sustentabilidade", com intervenções do Arcebis-po de Braga, D. Jorge Or-tiga, do eurodeputado Jo-sé Manuel Fernandes e do socialista Francisco Assis.

Da parte da tarde, a partir das 14h30, terá lu-gar o painel "Comunica-ção", com intervenções de João Aguiar, Custódio Oliveira e da docente da Universidade do Minho, Felisbela Lopes.

Após um período de debate, o encerramen-to está marcado para as 16h30.

A iniciativa encontra--se aberta à sociedade em geral, e em particular aos órgãos sociais das IPSS e aos membros da comu-nidade académica.

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08 DIÁRIO DO MINHO / Braga / DOMINGO / 15.04.18www.diariodominho.pt

Ferreiros e Gondizalves na rota do Património Musical

A União das Fregue-sias de Ferreiros e Gondizalves é a no-va etapa do proje-

to cultural “Concelho de Braga e o seu Património Musical”, promovido pe-lo Município de Braga em parceria com a Associação Cultural Suonart, que re-sulta de um levantamen-to da história musical das freguesias bracarenses.

Na sede da Junta de Freguesia de Gondizal-ves foi inaugurada, on-tem, mais uma exposição integrada neste projeto que pretende destacar a iconografia musical da União das Freguesias de Ferreiros e Gondizalves e o seu património musical. 

A história das tradições e atividades musicais de

ambas as freguesias po-dem ser conhecidas nesta mostra, que explora par-ticularmente o trabalho

realizado no passado pe-los organeiros da família Rodrigues de Gondizalves ou pela fundição de sinos

Serafim Jerónimo. A exposição estará pa-

tente ao público até ao dia 30 de maio em Gondizal-

No âmbito do projeto conjunto do Município com a Suonart

A exposição está patente ao público até ao dia 30 de maio em Gondizalves

que há dois anos, percor-re as freguesias bracaren-ses. Também a União das Freguesias de Ferreiros e Gondizalves se fez repre-sentar pelo seu presiden-te, João Costa, juntamen-te com outros elementos do executivo.

Recordemos que o pro-jeto cultural “Concelho de Braga e o seu Patrimó-nio Musical”, coordena-do cientificamente pela musicóloga Elisa Lessa, prevê o levantamento da história musical de cada freguesia com vista à sua fruição e salvaguarda.

No mês de maio a ro-ta do inventário do patri-mónio musical chegará à freguesia de Tadim. Em junho é a vez de São João do Souto.

DR

PSD/Braga promove encontro com autarcas na oposição

A Comissão Política do PSD/Braga pro-moveu, ontem, na sua sede um «en-

contro com vários autar-cas que lutam pelos in-teresses da população, desempenhando um pa-pel de oposição e de alter-nativa nas suas freguesias».

Hugo Soares, presiden-te do PSD/Braga, lembra que são eles «parte impor-tante da solução para os problemas que os execu-tivos locais são incapazes de resolver».

Os autarcas tiveram a oportunidade de parti-lhar várias ineficiências na ação dos respetivos exe-cutivos autárquicos locais. Partindo dessa ideia, Hu-go Soares explicou que as populações não devem

ficar privadas do desen-volvimento que se alas-tra um pouco por todo o concelho, mesmo em ca-so de inércia manifesta-das por algumas Juntas.

«Hoje, com a certeza dos resultados que estão à vista de todos, podemos dizer que Braga é uma ci-dade mais dinâmica e com melhores respostas para quem nela vive. Esta rea-lidade só torna mais im-portante o trabalho dos nossos autarcas que es-tão na oposição, pois é através deles que nos ca-sos em que as Juntas de Freguesia simplesmen-te não acompanham es-te desenvolvimento, po-demos, em articulação com o executivo muni-cipal, responder aos an-

Iniciativa de caráter formativo

PSD auscultou a realidade das freguesias em encontro com autarcas na oposição

seios da população», dis-se, acrescentando que o PSD/Braga irá continuar a fornecer as melhores fer-ramentas aos seus autar-cas, como foi o caso des-

ta formação.Partilhando a sua pró-

pria experiência, o pre-sidente da Câmara de Braga, Ricardo Rio co-meçou por sublinhar que

«quem está na oposição está a executar uma tare-fa muito exigente» e que «portanto o partido está ao lado de todos os autar-cas, através do líder Hu-

go Soares e de toda a sua equipa».

«Sendo a vossa ativi-dade focada em cada um dos vossos territórios, há sempre utilidade de par-tilhar experiências e de perceber dinâmicas que vão decorrendo aqui e além. Ou seja, com estes encontros que vão sen-do organizados pela Co-missão Política do parti-do, que abarcam vários domínios – seja do pon-to de vista das finanças locais, seja do ponto de vista das delegações de competências e de mui-tas outras dimensões – naturalmente que estas oportunidades são mui-to úteis e um excelente pilar para o vosso traba-lho», considerou.

DR

ves, podendo ser visitada às terça-feira e quintas--feiras, entre as 20h30 e as 22h30.

Além da exposição, de-correu também a apre-sentação de um recital de música de câmara com o Quarteto de Cordas op.18, formado por quatro jo-vens músicos estudan-tes da Universidade do Minho. Neste recital de música de câmara foram interpretadas obras para quarteto de cordas do re-pertório clássico e român-tico, além de canções tra-dicionais do Minho.

A vereadora da Cultura, Lídia Dias, marcou pre-sença na apresentação de mais esta etapa do inven-tário do património musi-cal do concelho de Braga,

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15.04.18 / DOMINGO / DIÁRIO DO MINHO 09 www.diariodominho.pt

Bom Jesus, uma cidade jardim(?) (13.ª Parte)

Ebenezer Howard sonhou, inspiradamente, outros ba-fejaram e concretizaram o ideal de proporcionar uma cidade mais vivível e, mui-tos habitaram num “mun-do” mais humanizado pe-la natureza e mais afastado da matriz industrial.

O modelo criado em Inglaterra, para a ci-dade-jardim, como a primeira experiên-

cia urbana, no âmbito de conceitos pré-urbanísti-cos, depressa extravasou as fronteiras londrinas, como movimento gerado encon-trando eco na Europa e fora dela, com a materialização em diversos continentes.

“Um aspecto interes-sante nas ideias de E. Ho-ward é que estas conse-guiram captar a atenção e simpatia do público em geral.1 As publicações da área, ainda que poucas, depressa adensaram o nú-mero de adeptos, entre políticos, autarcas, urba-nistas, arquitetos, soció-logos e outros especialis-tas de estudo das cidades. Multiplicar-se os exem-plos de concretizações de interesse urbano, numa evolução e mutação das cidades, assim na criação de novos centros urbanos, pensados de raiz, de que a história do urbanismo se serviu a registar.

O conceitode cidade-jardimO conceito de cidade-jar-dim formulado por Ebe-nezer Howard consistia numa reflexão e reação em relação ao crescimen-to urbano ditado pela in-dustrialização de padrão locativo urbano que tor-nava as cidades cada vez mais caóticas, insalubres, sobrepovoadas, potencia-doras de promiscuidade e desajustadas, portanto,

BOM JESUS: REQUALIFICAR COMISSÃO ARQUIDIOCESANA PARA OS BENS PATRIMONIAIS

à vida em comunidade”.2

O autor citado refere, ainda que “se numa pri-meira fase de dissemina-ção conceptual e implan-tação das cidades-jardim, estas se estabeleceram em espaços industrializados, numa segunda fase são adoptadas e vêm a desen-volver opções diversas em áreas onde a industrializa-ção era ténue e o povoa-mento limitado”.

E, por exemplo, adian-ta ainda que “o continen-te africano, espaço que

conhecia crescente im-portância para as nações europeias e atraía, de for-ma lenta mas sustentada, um número crescente de emigrantes provenientes da Europa. Aqui nasceram ou ampliaram-se inúme-ras cidades de raIz euro-peia que beberam a sua inspiração no modelo ci-dade-jardim, compreen-dendo-se a afirmação de que “(…) si l’on excepte l’exprimentation de son inventeur Ebenezer Ho-ward, c’est d’abord outre-

-mer que les réalisations les pus spectaculaires ont été executées”.3

Assim, podemos, igual-mente, subscrever que “as ideias de E. Howard en-contraram um terreno fértil para a sua difusão na brecha civilizacional aberta pela revolução in-dustrial. A colaboração com os arquitectos Ray-mond Unwin e Barry Par-ker no desenvolvimento do projecto Letchworth, a primeira cidade-jardim, não terá acontecido por

GERARDO MONTEIRO ESTEVESARQUITETO E COORDENADOR DO PROJETO EDITORIAL

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Cidade de MARINGÁ e o Pulmão Verde. 1947

mero acaso. Ambos são representativos de uma corrente conservadora e historicista da arquitec-tura, que procura recriar a arquitectura vernacular e rural”4,num espírito de exploração e promoção da vida no campo, onde a natureza participa da vida humana e o homem contribui para a manuten-ção da natureza, tirando partida do ciclo interati-vo gerado, com repercus-sões para a saúde e me-lhoria da vida humana, com reflexos gratifican-tes para maior sociabili-zação comunitária.

“Pulmões verdes” – o caso do BrasilSão diversas as cidades brasileiras com repercus-são dos conceitos da Ci-dade-Jardim, a par de ou-tros conceitos de cidade moderna, que se desen-volvem no âmbito de um novo urbanismo, recla-mado pelos consequen-tes problemas das cidades industrializadas, apare-cendo o nascimento de algumas cidades de raiz.

Em pleno século XX, é exemplo de cidade-jar-dim a brasileira GOIÂNIA (1942) – a primeira cidade do novo centenário – “à semelhança do ocorrido em Minas Gerais, os goia-nos também reivindica-vam uma capital mais mo-derna e condizente com aquele período brasileiro e mundial. O da técnica, da racionalidade, enfim, do moderno. Mas a ten-tativa de mudanças em Goiás já aconteciam há bastante tempo. […]

Em 1933, o interventor Pedro Ludovico encomen-dou os trabalhos ao urba-nista Atílio Corrêa Lima. Isso só foi possível graças a uma política do governo federal de Getúlio Vargas

chamada “marcha para o oeste”, a qual previa a in-teriorização do desenvol-vimento do país.

O plano-piloto de Goiâ-nia foi fortemente in-fluenciado pelo modelo de cidade jardim propos-to por Ebenezer Howard, onde foram planejados grandes parques e áreas verdes. Em relação às edi-ficações, a influência foi do estilo Art Déco” 5.

Em 1947 é inaugurada a cidade de MARINGÁ pro-jetada pelo punho do ar-quiteto e urbanista Jorge de Macedo Vieira que gi-zou a «mais nova cidade modernista. As caracte-rísticas eram de “cidade--jardim”, onde foram de-marcadas as amplas ruas, avenidas e praças, conside-rando ao máximo as carac-terísticas topográficas do terreno. […] A preocupa-ção com o meio ambien-te e a qualidade de vida da população local tam-bém estiveram presentes no planejamento do urba-nista. Com isso, ele dese-nhou dois “pulmões ver-des” dentro da cidade – o Parque do Ingá e o Parque dos Pioneiros. O projeto inicial era de uma cidade para abrigar 200 mil mo-radores nos próximos qua-renta anos. Hoje, Maringá possui quase o dobro do previsto. Entretanto, con-serva o fato de ser uma das cidades mais sustentáveis, agradáveis, arborizadas e limpas do país […]».

1 https://5cidade.wordpress.com/2009/07/16/2228/.2 FERNANDES Mário G.; MENDES Rui - A apropriação tropical da Cida-de-Jardim – o caso moçambicano.3 Idem.4 https://5cidade.wordpress.com/2009/07/16/2228/.5 http://44arquitetura.com.br/2017/08/cidades-planejadas-brasil-conheca/.

(continua no próximo

domingo)

DR

Cidade de MARINGÁ. Pormenor

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10 DIÁRIO DO MINHO / DOMINGO / 15.04.18www.diariodominho.pt

-Metragens (11.ª edição) quer o Festival Monse-nhor Américo (19.ª edi-ção) realizavam-se em dias distintos. «Foi muito po-sitivo decidirmos juntar a realização destas ativida-des num único evento», salientou Hugo Cunha, apontando que «é mais fácil marcar um dia do que vários» no calendá-rio das atividades.

Resultados EScurtasDa competição de ontem foram apurados os seguin-

tes resultados: EScurtas - Melhor Curta: Agrup. 532 - Mascotelos - Núcleo de Guimarães; Melhor Rea-lização: Agrup. 184 - Joa-ne - Núcleo de Famali-cão; Melhor Argumento: Agrup. 817 - Taíde - Nú-cleo da Póvoa de Lanho-so; Melhor Ator Princi-pal: Agrup. 316 - Sande - Núcleo de Guimarães; Melhor Ator Secundário: Agrup. 532 - Mascotelos - Guimarães; Menção Hon-rosa: Agrup. 1130 - Britei-ros - Guimarães.

Festivais Regionais 2018 levaram cerca de sete centenas de escuteiros até Vieira do Minho, ao pavilhão do Centro Escolar Domingos de Abreu, numa jornada de parti

Encontro de artes juntou centVieira do Minho acolheu ontem a realização dos Festivais Regionais 2018 da Região de Braga do Corpo Nacional de Escutas – Escutismo católico p

Região

Um verdadeiro “Encontro de Artes” juntou ontem em Vieira do Minho cerca de 700 escuteiros de toda a Região de Braga do Corpo Nacional de Escutas (CNE). Cinema e vídeo, música, teatro e fotografia, foram as artes condensadas pelos Festivais Regionais que levam, anualmente, centenas de jovens a exibirem as suas capacidades no Festival EScurtas (curtas- -metragens), no Festival da Canção Monsenhor Américo, no Concurso de Peças de Fogode Conselho e no Concurso de Fotografia.

Álvaro Magalhães

O chefe regional de Braga do CNE, Hu-go Cunha, avançou que «dentro de um

a dois anos, talvez este encontro de artes se es-tenda não apenas por um dia mas por um fim de semana». É algo que está a ser avaliado e que po-derá trazer um acréscimo de interesse na partici-pação dos 14 mil escu-teiros que a Região de Braga conta.

No passado, quer o Fes-tival Escutista de Curtas-

O próximo grande evento regional será a Abertura do Ano Escutista, agendado para o segundo domingo de outubro na Póvoa de Varzim.

Centro escutistaem Camposespera resposta

A Câmara de Vieira do Minho quer ver estabelecido um centro escutista no concelho e, para isso, está a aguar-dar pela resposta ao protocolo já as-sinado com o CNE no qual estabe-lece a cedência da Casa Florestal de Campos, em plena serra da Cabrei-ra, para o efeito. «Queremos, com

alguma brevidade que os escuteiros nos digam se estão interessados em avançar com a criação de um Cen-tro Escutista naquele imóvel», disse aos jornalistas o presidente da Câ-mara vieirense.

António Cardoso não escondeu alguma pressa em saber se os escu-teiros querem ou não avançar com o projeto pois, «se não, temos outras ideias para recuperar esse espaço», avançou o autarca.

Vieira do Minho, segundo o edil, «tem todas as condições» para aco-lher grandes grupos de escuteiros.

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15.04.18 / DOMINGO / DIÁRIO DO MINHO 11 www.diariodominho.pt

ilha de bons momentos de alegria e de cultura, através das artes

enas de escuteiros da regiãoportuguês

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A Câmara de Vieira do Minho, pela voz do seu presidente, manifestou ontem ter pressa em saber se os escuteiros queremou não avançar para a recuperação da Casa Florestal da freguesiade Campos, para criar um Centro Escutista de âmbito regional.

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«Orgulho imenso» do Agrupamento de Vieira do Minho

Foi com um sentimento de «orgu-lho imenso» que a chefe do Núcleo do CNE de Vieira do Minho reagiu à escolha do seu concelho para aco-lher a realização dos Festivais Re-gionais 2018.

«Era impossível realizar-se esta iniciativa sem a parceria do Mu-nicípio», declarou Marisa Ribeiro,

agradecendo a cedência do espaço, do palco e de outras condições pa-ra o evento regional.

«Somos um dos núcleos mais pe-quenos ou talvez o mais pequeno de toda a Região de Braga», indicou a dirigente, avançando que Vieira do Minho conta com cerca de 400 escuteiros».

Marisa Ribeiro salientou que aquela foi uma «atividade sensa-cional» e que juntou centenas de escuteiros de toda a Arquidiocese de Braga em espírito de «concor-rência positiva».

Resultados das cançõesFestival Monsenhor Amé-rico: 1.º Lugar: Agrup. 1017 - Sobreposta - Núcleo de Braga; 2.º Lugar: Agrup. 25 - Merelim S. Pedro - Nú-cleo de Braga; 3.º Lugar: Agrup. 618 - Galegos S.ta Maria - Núcleo de Barce-los; Melhor Letra: Agrup. 618 - Galegos S.ta Maria - Núcleo de Barcelos; Me-lhor Interpretação: Agrup. 1017 - Sobreposta - Núcleo de Braga; Menção Hon-rosa: Agrup. 5 - Ronfe - Núcleo Guimarães.

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REGIÃO DE BRAGA DO CNE «AINDA É A MAIOR DO PAÍS»

Estatísticas Ainda que as áreas metropo-litanas de Lisboa e do Porto apresentem uma concentração populacional mais volumosa, certo é que, desde a sua fundação até aos dias de hoje, Braga, no contexto alargado do ter-ritório da sua Arquidiocese apresenta a mais numerosa Região do Corpo Nacional de Es-cutas – Escutismo Católico Português, com 14 mil membros. «Ainda somos a maior região do país», disse Hugo Cunha, o dirigente regional do CNE, admitindo que, no futuro, este cená-rio se possa inverter.

Os 14 mil escuteiros da Região de Braga es-tão distribuídos por 237 Agrupamentos locais que estão agrupados em 9 núcleos.

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12 DIÁRIO DO MINHO / Região / DOMINGO / 15.04.18www.diariodominho.pt

Freguesia de Penselo inaugurou casa mortuária e ampliação do cemitério O presidente da Câmara de Guimarães e o Arcebispo de Braga presidiram, ontem, à inauguração e bênção da casa mortuária e ampliação do cemitério na freguesia de Penselo. Um investimento superior a 300 mil euros que valoriza e orgulha a comunidade.

Rui de Lemos

«Este é um momen-to alto na história da nossa freguesia e um dia de mui-

ta alegria que celebra a união de esforços entre várias entidades, designa-damente a Câmara Mu-nicipal, a Fábrica da Igre-ja e a Diocese de Braga, que tornaram estas obras possíveis», ilustrou o pre-sidente da Junta de Fre-guesia de Penselo, João Miranda, ontem, no dis-curso das inaugurações. O autarca acrescentou a «honra e o orgulho» de participar na inaugura-ção de obras sonhadas e iniciadas pelo seu ante-cessor, Firmino Carnei-ro, «que marcam de for-ma muito significativa a história e o orgulho da nossa comunidade».

Com efeito, aquelas eram obras «há muito ansiadas» pela popula-ção da freguesia de Pen-selo, com cerca de 1300 habitantes, que há vários anos se deparava com «a imensa dor de cabeça» da falta de espaço para se-pultar os mortos. «Lem-bro-me bem das dores de cabeça do presidente

OBRAS DE MAIS DE 300 MIL EUROS

DM

BREVEs

TRÊS FERIDOS EM DESPISTE DE VEÍCULO NA SERRA DO CARVALHO

Póvoa de Lanhoso Três feridos, um dos quais considerado grave, é o balanço do acidente ro-doviário que ocorreu, ontem à tarde, na EN 103, na serra do Carvalho, no sentido Póvoa de La-nhoso/Braga e que gerou o condicionamento do tráfego durante aproximadamente duas horas.

O sinistro envolveu, aparentemente, apenas uma viatura ligeira de passageiros, que circula-va em direção à cidade de Braga e que terá en-trado em despiste acabando por capotar e imo-bilizar-se na berma da via.

Ao local acorreram os Bombeiros Voluntá-rios da Póvoa de Lanhoso, com três ambulân-cias, um carro de comando e uma viatura com equipamento desencarcerador.

Apenas um dos ocupantes – o que inspirava mais cuidados – teve de ser desencarcerado e estabilizado pela equipa médica da VMER antes de ser transportado para o Hospital de Braga.

O Diário do Minho apurou no local que te-rão sido acionadas duas ambulâncias VMER, de Braga e de Guimarães, mas esta última aca-bou por ser cancelada.

A GNR registou o sinistro.

DOIS BOMBEIROS ENTRE OS FERIDOS DE ACIDENTE EM FAMALICÃO

Ocorrência Dois bombeiros estão entre os quatro feridos de um acidente, ontem à tarde, no centro da cidade de Vila Nova de Famalicão.

O sinistro aconteceu na rotunda de Santo António, que liga a Estrada Nacional (EN) 14 e a EN206 na entrada norte da cidade, e envol-veu uma ambulância dos Bombeiros Voluntá-rios de Famalicão e uma viatura ligeira.

Segundo foi possível apurar, o acidente acon-teceu depois de o carro ter colidido com a am-bulância que seguia com um doente no interior.

No socorro das vítimas estiveram os Bom-beiros Voluntários de Famalicão e os Bombei-ros Voluntários Famalicenses, num total de 27 operacionais apoiados por sete viaturas. A VMER de Famalicão foi chamada ao local para prestar apoio diferenciado.

«Os feridos são ligeiros e foram transporta-dos para o Hospital de Famalicão», disse fonte envolvida no socorro.

A PSP de Famalicão tomou conta da ocorrência.Nuno Cerqueira

Obras emprestam mais qualidade e dignidade à freguesia

Firmino Carneiro sempre que falecia mais um con-terrâneo, mas também da sua determinação, da sua paciência e mestria pa-ra o diálogo», recordou o presidente do Municí-pio, Domingos Bragança, manifestando-se «orgu-lhoso» com os resultados alcançados.

A intervenção no ce-mitério, financiada pela Câmara Municipal, me-diante a atribuição de um subsídio de 156.292 euros, permitiu o aumento de 120 sepulturas e a criação de uma zona de 60 os-sários. A capela mortuá-ria, junto à igreja, dispõe de uma capacidade para 38 pessoas sentadas no interior e está equipada com casas de banho de apoio ao local. No total, a intervenção ascendeu aos 314 mil euros.

A obra que mais se destaca é a capela mor-tuária, com uma arqui-tetura «única e diferen-ciadora», contemporânea, mas perfeitamente en-quadrada na envolvente do adro da igreja, conce-bida para acolher celebra-ções de diferentes cre-

dos religiosos. «São duas obras notáveis, de quali-dade, com muita coerên-cia e dignidade que em-prestam valor e dão um grande identidade e or-gulho a esta comunida-de», considerou Domin-gos Bragança.

Congratulando-se igualmente com o diá-logo entre instituições vi-sando «o bem da comu-nidade», o Arcebispo de Braga, D. Jorge Ortiga, apelou para que os novos espaços convidem a «pa-rar para refletir que tu-do é passageiro» e «pen-sar no que a vida deve ser». Num tempo de ma-terialismo, de apego aos bens materiais, ditado

pelo consumismo e he-donismo, o prelado con-vidou os cristãos a pen-sar na última exortação apostólica do Papa Fran-cisco e na mensagem do chamamento universal à santidade.

Citando aquela carta aos cristãos, D. Jorge Or-tiga apontou que «o pro-jeto de vida do cristão é a santidade, mas não a do passado, antes no mundo atual», sendo que «não de-vemos ter medo de apon-tar para mais alto e olhar para o alto, numa perspe-tiva de crescer e ser me-lhor, com autenticidade e coerência cristã». Si-multaneamente, com-plementou, «a santida-de não te torna menos humano, porque é o en-contro da tua fragilidade com a força da Graça».

O Arcebispo de Braga pediu, ainda, no âmbito da semana da oração pe-las vocações sacerdotais e religiosas, que aquela comunidade paroquial se empenhe para oferecer à Igreja «projetos de vi-da cuja felicidade se rea-lize na vocação sacerdo-tal e religiosa».

D. Jorge Ortiga, apelou para que os novos espaços convidem a «parar para refletir que tudo é passageiro» e «pensar no que a vida deve ser».

DM

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15.04.18 / DOMINGO / Região / DIÁRIO DO MINHO 13 www.diariodominho.pt

BREVEs

INCÊNDIO URBANO EM BRUFE PROVOCOU DANOS

Ocorrência Um incêndio numa habitação, na freguesia de Brufe, no concelho de Vila No-va de Famalicão, provocou vários danos mate-riais, ontem à tarde.

O alerta foi dado às 16h00 e as chamas fo-ram combatidas pelos Bombeiros Voluntários Famalicenses, que conseguiram confinar o in-cêndio a uma chaminé.

«Rapidamente foi resolvido o incêndio. Mau condicionamento daquela infraestrutura pode ter estado na origem do fogo», referiu fonte en-volvida no socorro.

A autoridade tomou conta da ocorrência, que não provocou feridos.

TRIBUNAL DECRETA INTERNAMENTODE ACUSADA DE INCENDIAR CARROS

Famalicão O Tribunal de Vila Nova de Fama-licão decretou o internamento de uma mulher de 41 anos por ter incendiado vários carros no concelho de Vila Nova de Famalicão.

Segundo foi possível apurar, a mulher foi internada na Casa de Saúde do Bom Jesus, em Nogueiró, depois de ter sido detida pela PSP de Famalicão.

A mulher é suspeita de ter pegado fogo a vá-rios carros na zona de Gavião.

A investigação da PSP durava há várias sema-nas, sendo que o último carro ardeu na madru-gada da passada quarta-feira, na rua Dr. Fran-cisco de Almeida, mobilizando para o local os Bombeiros Voluntários Famalicenses.

Em poucas semanas arderam cinco carros.

PRISÃO PREVENTIVA PARA ACUSADADE ATACAR MARIDO À FACADA

Esposende Ficou em prisão preventiva a mu-lher de 33 anos, de nacionalidade colombiana, que atacou o marido, pelas costas, espetando--lhe uma faca. A situação ocorreu na passada quarta-feira de madrugada, na freguesia de Ma-rinhas, concelho de Esposende.

A mulher, que acabou detida pela PJ, disse em tribunal que agiu em «legítima defesa» e assu-miu ter espetado uma faca no marido «duran-te discussão».

A vítima tem 43 anos e é comerciante do ra-mo alimentar, e terá oferecido resistência depois do ataque, mas a lâmina espetada nas costas – apenas detetada pelos médicos do Hospital de Braga – acabou por o deixar sem forças.

Acabou por ser a mulher a chamar socorro para ajudar o marido. O homem acabou trans-ferido para o São João, no Porto, e operado de urgência. «Sofreu uma perfuração no pulmão, mas está estável», disse fonte hospitalar.

Os filhos do casal, dois e fruto de relações anteriores, foram entregues, um aos avós pa-ternos, e outro à CPCJ.

Nuno Cerqueira

Guimarães desafia associações a levar formação e cultura às crianças e jovens A Câmara Municipal de Guimarães quer ver as associações culturais a formar e a levar cultura às crianças e jovens das escolas, desde o jardim de infância à universidade. O repto foi lançado, ontem, pelo presidente do Município às instituições que protocolaram mais de 76 mil euros de apoio às suas atividades.

Rui de Lemos

O presidente da Câ-mara de Guimarães, Domingos Bragan-ça, quer ver «a ri-

queza cultural do movi-mento associativo e a sua capacidade de formação a chegar mais às crianças e jovens». O desafio foi lan-çado, ontem, no ato pú-blico de assinatura dos acordos de descentraliza-ção com entidades cultu-rais do concelho, no sa-lão nobre do Município. 

«É preciso entrelaçar mais a cultura. É preciso chegar às crianças com o nosso folclore, a nossa música, o nosso teatro, as nossas artes performa-tivas e plásticas, tudo. É preciso que estejam na escola, desde o jardim de infância até à universida-de, porque, deste modo, resolvemos a transmis-são geracional e envolve-mos toda a sociedade na formação e fruição cul-tural», desafiou e defen-deu o edil vimaranense.

Notando que a aposta na comunidade educativa «envolve desde as crianças

MUNICIPÍO ATRIBUI MAIS DE 76 MIL EUROS

DM

Câmara assinou acordos de colaboração com instituições culturais do concelho

aos pais e avós», Domin-gos Bragança acrescentou que «não podemos des-perdiçar nenhum recur-so» e «precisamos de pro-jetos comuns». Apelando a um trabalho conjunto que envolva todas as for-mas de expressão cultural e artística, desde os coros ao folclore, passando pe-lo teatro e a música, bem como por outras artes, o autarca insistiu na neces-sidade de reforçar e alar-gar a formação.

«Se estes projetos co-muns forem apresenta-dos, em cooperação, em parceria, entre a Oficina, as escolas e instituições, a Câmara Municipal está disposta a cofinanciá-los para que a qualidade e a mestria, no que fazemos, possam ser ainda mais e melhor desenvolvidas, afirmando-nos, cada vez mais, como um território cultural», afiançou e su-blinhou Domingos Bra-gança. Além disso, o au-tarca pediu também aos atores culturais que incor-porem nas suas criações artísticas o caminho e o desígnio da Capital Verde Europeia e da sustentabi-

lidade ambiental. «O nosso projeto é bio-

cultural e em nenhum mo-mento do nosso caminho podemos perder esta nossa matriz de dimensão cul-tural. Se nós tivermos es-ta cultura ambiental esta-mos no caminho certo», apontou. De igual modo, Domingos Bragança rea-firmou o desejo de ver a expressão cultural do mo-vimento associativo a ani-mar o espaço público da cidade e do concelho.

«Gostava que os vima-ranenses e os que nos vi-sitam sentissem, no verão, em cada espaço público, a nossa cultura, não só os

espetáculos, mas também a preparação, os ensaios», formulou o autarca, que não deixou também de agradecer o «extrordiná-rio contributo» do movi-mento associativo e cul-tural para a afirmação do concelho.

Refira-se que a assina-tura de acordos de cola-boração com instituições culturais do concelho, no âmbito dos protocolos de descentralização, traduz uma medida de incentivo e apoio à formação, cria-ção, produção e divulga-ção cultural em diferen-tes áreas.

Os acordos preveem a apresentação de um, dois ou três espetáculos, con-soante os casos, mediante contrapartidas financei-ras no montante global de 76.350 euros, de acor-do com a seguinte distri-buição, por áreas de inter-venção: Bandas Musicais e Orquestras (19.500 eu-ros), Grupos Folclóricos (22.600 euros), Grupos de Teatro (15 mil euros), Gru-pos Corais (5.600 euros), Grupos de Música (6.400 euros) e Escolas de Músi-ca (7.250 euros).

Domingos Bragança reafirmou o desejo de ver a expressão cultural do movimento associativo a animar o espaço público da cidade e do concelho.

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14 DIÁRIO DO MINHO / Região / DOMINGO / 15.04.18www.diariodominho.pt

Eurodeputado desafia empresários a aproveitar fundos europeus para investimento nos PALOP

O eurodeputado José Manuel Fernandes aponta as oportu-nidades de inves-

timento em países em desenvolvimento, no-meadamente nos Países Africanos de Língua Ofi-cial Portuguesa (PALOP), como um desafio de ex-pansão para os empresá-rios portugueses poderem capitalizar mais-valias da integração no contexto global.

Numa conferência rea-lizada ao final da tarde de sexta-feira, em Fafe, com dezenas de empresários e que teve como ponto cen-tral o funcionamento do Fundo Europeu para o Desenvolvimento Susten-tável (FEDS), José Manuel Fernandes destacou inves-timentos estratégicos que a União Europeia procu-ra promover noutras re-giões do planeta, através de diferentes mecanismos de financiamento.

«Além da importância para as próprias empresas e para comunidades e paí-ses subdesenvolvidos on-de são aplicados, trata-se de investimentos que tam-bém beneficiam, e muito, as sociedades portuguesa

e europeia», defendeu o eurodeputado, apontando como exemplo a resposta ao problema das migra-ções e aos efeitos das al-terações climáticas.

Coordenador do PPE na Comissão dos Orça-mentos, José Manuel Fer-nandes apelou aos em-presários a uma atitude mais interventiva nos pro-gramas e fundos euro-peus geridos centralmente

José Manuel Fernandes em fafe

José Manuel Fernandes falou sobre o funcionamento do Fundo Europeu para o Desenvolvimento Sustentável

em Bruxelas, incluindo a apresentação de intenções de candidatura e o preen-chimento de formulários.

Em seu entender, is-so permitirá à Comissão Europeia e aos serviços centrais perceberem me-lhor as necessidades e ex-petativas do empresários portugueses.

Na sessão que decor-reu na Associação Em-presarial de Fafe, Cabe-

ceiras e Celorico de Basto, José Manuel Fernandes esclareceu que o FEDS, tal como o Fundo Euro-peu para Investimentos Estratégicos – o chama-do Plano Juncker –, dis-ponibiliza apoio técnico aos empresários para o desenvolvimento e con-cretização dos projetos.

Lamentou, contudo, a ausência de qualquer ban-co ou instituição financei-

ra de Portugal na lista de intermediários do Fun-do, acrescentando ainda que esta é uma área on-de o Banco de Fomento deveria ter um papel de grande importância en-quanto instituição finan-ceira de desenvolvimento.

Ao lado do presidente da Câmara de Fafe, Raul Cunha, e do líder da asso-ciação empresarial, Her-nâni Costa, o eurodepu-

tado aproveitou ainda para explicar que o FE-DS apoia, sobretudo, pro-jetos de maior risco, atra-vés de garantias bancárias.

Com um orçamento de cerca de 3,5 mil mi-lhões de euros, o fundo visa mobilizar até 44 mil milhões de euros de in-vestimentos – levando apenas em conta a con-tribuição da União Eu-ropeia, que pretende ver o bolo reforçado com re-cursos dos Estados-Mem-bros e outros doadores.

A concretização dos Objetivos de Desenvol-vimento Sustentável da Agenda 2030, a criação de emprego e a promoção do crescimento económi-co, o combate às causas profundas da migração e o incentivo à execução do Acordo de Paris sobre Alterações Climáticas são eixos prioritários do Fun-do Europeu para o Desen-volvimento Sustentável, cujo regulamento prevê o apoio a investimentos em setores como a ener-gia, os transportes, as in-fraestruturas sociais a eco-nomia digital, a utilização sustentável dos recursos naturais e a agricultura.

DR

Viana vai ter mais Equipas de Intervenção Permanente

Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais

As corporações de bombeiros vo-luntários vão ter, a partir de 1 de ju-

nho, mais 79 Equipas de Intervenção Permanen-te (EIP), passando o país a dispor de um total de 170 EIP, indica a Direti-va Operacional Nacio-nal (DON).

Segundo a DON, que estabelece o Dispositivo Especial de Combate a In-cêndios Rurais (DECIR) para 2018, as 79 novas EIP, constituídas por cinco ele-mentos que estão em per-manência nos quartéis de bombeiros para ocorrer a qualquer situação de ur-gência e emergência re-

gistada no concelho, to-talizam 395 operacionais.

Com estas novas EIP, os bombeiros voluntários passam a ter 170 Equipas de Intervenção Perma-nente, compostas por 850 elementos profissionais.

Os bombeiros dos dis-tritos da Guarda, Lisboa e Vila Real são aqueles que

vão ter mais novas equi-pas, oito em cada um, se-guido de Viana do Caste-lo e Viseu (sete).

A DON indica que é no distrito de Aveiro que existe o maior número destas equipas profissio-nais dos bombeiros vo-luntários, num total de 23.

Redação/Lusa

BREVE

MENOR EM ESTADO GRAVE APÓS QUEDA DO CASTELO DE MELGAÇO

Acidente Uma menor, com 16 anos de idade, caiu na passada sexta-feira à tarde, das mura-lhas do Castelo de Melgaço.

O acidente ocorreu quando a jovem circulava na muralha que circunda a Torre de Menagem.

«São desconhecidas as circunstâncias em que ocorreu a situação», disse fonte dos Bombeiros Voluntários de Melgaço, corporação que, jun-tamente com ambulância de Suporte Básico de Vida (SIV) de Melgaço, socorreu a vítima.

A jovem, estudante na escola C+S de Melga-ço, ficou gravemente ferida, tendo sido trans-portada para o Hospital de São João, no Porto, via helicóptero do INEM.

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15.04.18 / DOMINGO / DIÁRIO DO MINHO 15 www.diariodominho.pt

ReligiãoA N O P A S T O R A L 2 0 1 7 / 2 0 1 8

DESPERTAR ESPERANÇA

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Jesus aparece, mostra-se aos olhos dos discípulos e não é

reconhecido. Acompanha-os no caminho […]. Nós esperávamos —

disseram eles — que Ele libertasse Israel. Ó discípulos, como é que

esperáveis e agora já não esperais? Contudo, Cristo vive, está morta

a vossa esperança? Sim, Cristo está vivo. SANTO AGOSTINHO

D. Manuel Linda no Portocom «coração grande»

Prelado tomou posse e promete intervenção política caso necessário

D. Manuel Linda iniciou o seu episcopado como bispo auxiliar de Braga

O novo bispo do Por-to, D. Manuel Lin-da, foi ontem em-possado e afirmou

a intenção de exercer o ministério com «amabi-lidade e coração grande» e mostrou-se disponível para, «se necessário», fa-zer intervenção «políti-ca» e «denúncia» pelos desfavorecidos.

«O exercício da carida-de implica sujar as mãos na realidade do dia a dia. Pode haver situações em que, mais do que isso, te-nha de haver também a denúncia. Se for neces-sário, evidentemente que o farei», disse D. Manuel Linda, quando questiona-do pelos jornalistas sobre a disponibilidade para fa-zer intervenção «políti-ca» em defesa dos mais carenciados.

O ex-bispo das Forças Armadas e de Seguran-ça, que sucede ao faleci-do D. António Francisco dos Santos na Diocese do Porto, falava numa con-ferência de imprensa em que respondeu a pergun-tas sobre os ataques com mísseis à Síria, o celibato dos padres, a ordenação de mulheres e a lei que permite a mudança de gé-nero a partir dos 16 anos.

As declarações foram feitas logo após a toma-da de posse, porque o no-vo bispo quis que o seu «primeiro ato de relação com a nova Diocese fosse por intermédio dos jorna-

listas», porque, «no tem-po de hoje, a procura e a descoberta da verda-de passa pelo jornalismo criterioso».

D. Manuel Linda anun-ciou a intenção de «exer-cer o ministério com a simplicidade que cara-teriza a Igreja» e que ele procura que o caraterize, balizando a atuação na «amabilidade, na simpa-tia e no coração grande».

O novo bispo notou que estas eram, tam-bém, caraterísticas do seu antecessor, D. Antó-nio Francisco dos San-tos, que morreu vítima de ataque cardíaco, em 11 de setembro de 2017.

D. Manuel Linda asse-gurou que a Igreja católi-

ca não está em crise nem vive «o fim da linha», es-tando sim no «princípio de uma nova era». «Não estamos aqui como admi-nistradores de insolvên-cia para encerrar a cau-sa», notou.

Questionado sobre o celibato dos padres, o bis-po disse que, «nesta fase, ainda se justifica plena-mente». «Ainda me pare-ce que tem plena razão de ser. Mas esta questão não é dogmática ou de natu-reza imutável», observou, alertando ser «coisa di-ferente» a ordenação de mulheres.

Sobre a eutanásia, Lin-da disse ser «100% con-tra», anunciou que não irá «para a praça públi-

PAPA FRANCISCO ABRE CAMINHO À BEATIFICAÇÃO DO CÓNEGO FORMIGÃO

Anúncio O Papa abriu ontem caminho à bea-tificação do sacerdote português Manuel For-migão, conhecido pelo “Apóstolo de Fátima”, figura central na investigação e divulgação das Aparições na Cova da Iria.

Francisco aprovou a publica-ção do decreto que reconhece as “virtudes heroicas” do có-nego Formigão, após uma audiência concedida ao pre-feito da Congregação para as Causas dos Santos (Santa Sé), cardeal Angelo Amato.

Este é um passo central no processo que leva à proclama-ção de um fiel católico como beato, penúltima etapa para a declaração da santidade; para a beatificação, exige-se o reconhecimento de um milagre atribuído à intercessão do ago-ra venerável Manuel Formigão.

Manuel Nunes Formigão nasceu em Tomar, a 1 de janeiro de 1883 e aos 12 anos entrou no Seminário Patriarcal em Santarém, onde reali-zou os estudos eclesiásticos.

O sacerdote faleceu em Fátima, a 30 de janei-ro de 1958, e no ano 2000 a Conferência Epis-copal Portuguesa concedeu a anuência para a introdução da causa de Beatificação e Canoni-zação do Apóstolo de Fátima.

Em janeiro de 2017, decorreu a cerimónia de trasladação dos restos mortais do religioso, do cemitério local para um mausoléu construído na Casa de Nossa Senhora das Dores, das Irmãs Reparadoras de Nossa Senhora de Fátima, con-gregação fundada pelo cónego Formigão.

O bispo de Leiria-Fátima destacou então uma figura que «se rendeu ao mistério e à revelação do amor de Deus, da beleza da sua santidade tal como brilhou aos pastorinhos de Fátima», um sacerdote que «captou de uma maneira admi-rável para o seu tempo, a dimensão reparadora da vivência da fé tão sublinhada na mensagem de Fátima». «Sem ele, Fátima não seria o que é presentemente», disse D. António Marto, repro-duzindo as palavras do antigo cardeal-patriarca de Lisboa D. António Ribeiro.

De acordo com a nota biográfica, o padre For-migão foi pela primeira vez à Cova da Iria a 13 setembro de 1917, como simples curioso e «pro-fundamente cético relativamente aos factos que se diziam ali estarem a acontecer».

Vaticano

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ca arregimentar tropas», mas manifestará a posi-ção da Igreja na «forma-ção de consciências». In-dicou, ainda, tratar-se de um «tema humano, e não religioso».

Quanto à lei aprovada na sexta-feira no Parla-mento que permite a mu-dança de género a partir dos 16 anos, o bispo do Porto considera que, «na-quela idade, a pessoa não tem maturidade psicoló-gica» para a decisão.

D. Manuel Linda não identificou o maior de-safio à frente da Diocese do Porto, mas apontou um «grande», o de «ser portuense no meio dos portuenses».

Redação/Lusa

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16 DIÁRIO DO MINHO / Vocações / DOMINGO / 15.04.18www.diariodominho.pt

Vocação:uma história de amor em Passos

de Esperança!

Mensagem do Papa Francisco

Queridos irmãos e irmãs! Trata-se duma boa notícia, cujo anúncio volta a ressoar com vigor no 55.º Dia Mundial de Oração pelas Vocações: não estamos submersos no acaso, nem à mercê duma série de eventos caóticos; pelo contrário, a nossa vida e a nossa presença no mundo são fruto duma vocação divina.Também nestes nossos agitados tempos, o mistério da Encarnação lembra-nos que Deus não cessa jamais de vir ao nosso encontro: é Deus connosco, acompanha-nos ao longo das estradas por vezes poeirentas da nossa vida e, sabendo da nossa pungente nostalgia de amor e felicidade, chama-nos à alegria. Na diversidade e espe-cificidade de cada vocação, pessoal e eclesial, trata-se de escutar, discernir e viver esta Palavra que nos chama do Alto e, ao mesmo tempo que nos permite pôr a render os nossos talentos, faz de nós também instrumentos de salvação no mundo e orienta-nos para a plenitude da felicidade. (...) O Senhor continua hoje a chamar para O seguir. Não temos de esperar que sejamos perfeitos para dar como resposta o nosso generoso «eis-me aqui», nem assustar-nos com as nossas limitações e pecados, mas acolher a voz do Senhor com coração aberto. Escutá-la, discernir a nossa missão pessoal na Igreja e no mundo e, finalmente, vivê-la no «hoje» que Deus nos concede.

A Raposa e o Principezinho

– Olá, bom dia! – disse a raposa.– Olá, bom dia! – respondeu o principezinho, que se virou para trás mas não viu ninguém.– Estou aqui, debaixo da macieira – disse a voz.– Quem és tu? – perguntou o principezinho – És bem bonita…– Sou uma raposa – disse a raposa.– Anda brincar comigo – pediu-lhe o principezinho. – Estou triste…– Não posso ir brincar contigo – disse a raposa. – Ainda ninguém me cativou…– Ah! Então, desculpa! – disse o principezinho.Mas pôs-se a pensar, a pensar, e acabou por perguntar.– “Cativar” quer dizer o quê? (...)– É uma coisa de que toda a gente se esqueceu – disse a raposa. – Quer dizer “criar laços”…– Criar laços?- Sim, laços – disse a raposa. – Ora vê: por enquanto tu não és para mim senão um rapazinho perfeitamente igual a cem mil outros rapazinhos. E eu não preciso de ti. E tu também não precisas de mim. Por enquanto eu não sou para ti senão uma raposa igual a cem mil outras raposas. Mas, se tu me cativares, passamos a precisar um do outro. Passas a ser único no mundo para mim. E eu também passo a ser única no mundo para ti… (...)A raposa calou-se e ficou a olhar para o principezinho durante muito tempo…– Se fazes favor… Cativa-me! – acabou finalmente por pedir.– Eu bem gostava – respondeu o principezinho, – mas não tenho muito tempo. Tenho amigos para descobrir e um bocado de coisas para conhecer…– Só conhecemos o que cativamos – disse a raposa. (...)– E tenho que fazer o quê? – disse o principezinho.– Tens de ter muita paciência. Primeiro, sentas-te longe de mim, assim, na relva. Eu olho para ti pelo canto do olho e tu não dizes nada. A linguagem é uma fonte de mal-entendidos. Mas podes-te sentar cada dia um bocadinho mais perto…– Adeus…– Adeus – despediu-se a raposa. – Agora vou-te contar o tal segre-do. É muito simples: só se vê bem com o coração. O essen-cial é invisível aos olhos…

O Principezinho, Antoine de Saint-Exupéry (adap.)

Caminhada Vocacional

Inicia-se hoje, neste III Domingo da Páscoa, a 55.ª Semana de Oração pelas Vocações, este ano subor-dinada ao tema “Escutar, Discernir, Viver a chamada do Senhor”. Assim sendo, o Departamento Arquidiocesano da Pastoral Vocacional propõe, ao longo desta semana, uma jornada de descoberta, de provocação e de discernimento, através da publicação diária de uma página inteiramente dedicada à temática vocacio-nal, intitulada: “Vocação: uma história de Amor em passos de Esperança!”A certeza de que todos somos chamados, hoje, a viver uma v ocação, no seio da Igreja e no meio do mundo, é algo que o Papa Francisco afirmou na sua mensagem para esta semana. Contudo, quando não existem laços com Jesus – sim, laços fortes – nunca nos iremos sentir cativamos por Ele! Assim respon-deu a raposa ao principezinho no eterno conto de Antoine de Saint -Exupéry quando o jovem lhe per-guntou: “«cativar» quer dizer o quê?” Ora, debaixo da macieira ela responde: “é uma coisa que toda a gente esqueceu. Quer dizer «criar laços»...”. Este diálogo vai acompanhar-nos toda a semana, desafiando, em 7 etapas, a um trilho com pas-sos firmes e bem marcados pela Esperança, em que a calçadeira é a Fé em Cristo, num caminho de despertar onde a vocação se resume a uma história de amizade profunda de cada um com o Senhor Jesus, em que Deus Se torna o centro da nossa vida! Para isso, contamos com a pre-sença constante das figuras do livro do principezinho, assim como testemunhos vocacio-nais, citações bíblicas, jogos, oração, entre outros.Não perca esta oportunidade de criar laços com Cristo Ressuscitado, numa conversa íntima à descoberta de quem somos e a Quem pertencemos, do que queremos e para Que vamos, cientes que “Deus nos acompanha ao longo das estradas por vezes poeirentas da nossa vida e, sabendo da nossa pungente nostalgia de amor e felicidade, chama-nos à alegria (...), trata-se de escutar, discernir e viver esta Palavra que nos chama do Alto”, como afirma o Santo Padre. Bom caminho!

Jesus Cristo,

amor do Pai,

que nos chamas, hoje,

a escutar a voz do Espírito Santo,

na experiência quotidiana;

ensina-nos a discernir

a própria vocação,

fruto da graça do baptismo,

para vivermos o dom da fé,

imensamente amados por Deus,

e a responder com confiança e esperança

ao chamamento,

para servir a alegria do evangelho,

como a jovem Maria,

Tua e nossa mãe.

Amén.

ORAÇÃO

A CHAMADA DO SENHOR

quê? pciência.a Primeiro, senntas-teeeeeeeee longe a. Eu olho para u não

m é uma oos. Mas iai

gre-óóó sese vê essss en-oso …

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mpanhar nos toda a sem ,apas, a um trilho com pas-arcados pela Esperança, em Fé em Cristo, num ar onde a vocação stória de amizade m com o Senhor Se torna o

a! s com a pre-s figuras do ho, assim vocacio-

as, jogos, s.rtunidade

Cristo a conversa a de quem ertencemos,

e para Que e “Deus nos go das estradas as da nossa nossa pungente e felicidade,

ria (...), trata-se nir e viver esta hama do Alto”, nto Padre. Bom

Semana de Oração pelas Vocações

15-22abr.2018

6 DIÁRRRRRRRRRRRRIOIOOIOOOOIOIOOOIOOOOIOOOOOIOOIOOOOIII DDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDDOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO OOOOOO MIMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMIMIMMMIMIMMMMMMMMMIINHNNNNNNNNNNNNNNNN O / Vocaww.diariiririiriiriririrrrr odoodoodominminminhoho.ho.ptptptp

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15.04.18 / DOMINGO / DIÁRIO DO MINHO 17 www.diariodominho.pt

Laboratório Redes Sociais

O mundo de hoje está completamente co-nectado. Vivemos numa era em que

é difícil encontrar uma pessoa que não esteja co-nectada a uma rede social. É o que move as relações interpessoais na atuali-dade. Todas as gerações estão online. Começa-se desde cedo a utilizar estes novos meios de comuni-cação e as pessoas mais velhas apercebem-se da importância de se man-terem conectadas.

As redes sociais en-curtam distâncias físi-cas, ajudando-nos a man-ter as nossas relações com amigos e parentes distan-tes. Facebook, Instagram, Twitter e Snapchat são as mais utilizadas. Entre ou-

tras vantagens, permitem ainda facilitar conversas e relações, encontrar e co-nhecer novas pessoas, ser um meio de marketing//publicidade ou ainda en-contrar emprego.

Mas como nem tudo é um mar de rosas, por vezes também nos levam a distanciar-nos da fa-mília e amigos, dado o tempo gasto online em detrimento das pessoas que estão ao nosso re-dor. Também há pessoas que se deixam iludir por outras, com perfis falsos. As consequências podem ser desastrosas. Por vezes, partilham-se demasiadas informações pessoais nas suas redes sociais, o que pode dar origem a mui-tos dissabores. Toda a in-

Um mundo (des)conectado com a realidade

Texto: Ana Carvalho, Fernanda Lopes e Mariana PereiraImagens: Catarina Ribeiro, Joana Bacelar e Sara Cabanelas.

Cinco datas

formação online pode ser usada por qualquer pessoa.

A sociedade de ho-

je impõe-nos modelos, o que faz com que cer-tas pessoas passem uma imagem totalmente di-

ferente nas redes sociais daquilo que são realmen-te, com o objetivo de ob-ter um maior número de

DR seguidores ou de aprecia-

ções positivas. Por sua vez, muitas

marcas utilizam as re-des sociais para divulga-rem e venderem os seus produtos, recorrendo a influenciadores digitais com um número eleva-dos de seguidores. Parti-lham uma foto sua com o produto, de forma a ten-tar motivar as pessoas pa-ra a compra de produtos da gama em questão.

É notório que as redes sociais são hoje um fenó-meno realmente impor-tante. Apesar de todas a vantagens que trazem, temos de estar atentos e não nos esquecermos de todas as consequên-cias que um uso descui-dado pode trazer.

Fernanda Ribeiro Lopes

É nítido que as redes sociais têm feito ca-da vez mais parte do nosso quotidia-

no. Estamos aparente-mente sempre conecta-dos. A sua presença nas nossas vidas é constante e gera cada vez mais de-bates sobre a sua força e os seus impactos. A prin-cipal premissa das redes sociais é encurtar distân-cias, fazer com que nos conectemos com pessoas que estão fisicamente dis-tantes de nós. Apesar de

nos ajudarem na sociali-zação, não têm sempre o efeito que esperamos. Por vezes, ficamos cada vez mais isolados do mundo real. Vivemos tanto tem-po conectados que acaba-mos negligenciando a rea-lidade e as suas interações.

A interação pessoal no mundo real é crucial pa-ra o desenvolvimento da nossa sociedade, algo in-substituível. Porém, aca-bamos por interagir gra-dativamente mais online, talvez por ser mais fácil di-

zermos o que pensamos ou por estarmos protegidos atrás dos ecrãs. O facto é que temos deixado de la-do momentos importantes para qualquer ser humano, o contacto com o outro.

Precisamos de sair de trás dos ecrãs dos nossos telemóveis ou computa-dores e interagirmos mais com as pessoas. É preciso reconhecer os benefícios das redes sociais nas nos-sas vidas, porém nunca substituir o contacto face a face pelo virtual.

• 1995 – Nasce a primei-ra rede social (ClassMates.com), tendo como princi-pal objetivo tornar possí-vel o reencontro entre pes-

soas que estudaram juntas.• 2003 – Com o apareci-mento do Myspace, o mul-timédia investe em redes sociais. É possível fazer

updates de fotos, músicas e dispor de uma espécie de blog para partilha de textos.• 2004 – A explosão das

redes sociais com a cria-ção do Facebook, a plata-forma com mais utiliza-dores até hoje. • 2006 – Surge o Twit-

ter, que instaura uma co-municação mais rápida, limitando o número de caracteres por publicação.• 2010 – Nascimento do

Instagram, rede social que aposta no compartilha-mento de imagens. Uma das mais populares ho-je em dia.

Solidão em rede

DR

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18 DIÁRIO DO MINHO / DOMINGO / 15.04.18www.diariodominho.pt

Luís Filipe Silva

aboa campanha do Sporting Clube de Braga nesta tem-porada e a regu-

laridade patenteada no campeonato é explicada em parte pela eficácia da sua linha avançada.

É verdade que o fluxo de jogo até ser materiali-zado em golo exige pro-cessos que têm sido tra-balhados até à exaustão pela equipa técnica lide-rada por Abel Ferreira, mas também não é me-nos verdade que um dos aspetos mais difíceis no futebol é a concretização.

Se pegarmos nos no-mes de Paulinho (11), Wil-son Eduardo (7), Dyego Sousa (7), Ricardo Hor-ta (11) e Hassan (5) vemos que são responsáveis por 41 dos 70 tentos aponta-

dos pelos guerreiros do Minho no campeonato. E se a estes lhes juntar-mos os seis do central Raúl Silva, percebemos que o Sporting de Braga tem intervenientes capa-zes de dar corpo ao fute-bol envolvente preconiza-do por Abel Silva e, mais importante, tem um leque de jogadores capazes de marcar golos a um ritmo alucinante, conforme po-demos constatar pelo nú-mero de triunfos expres-sivos conseguidos nesta temporada.

E a armada arsenalis-ta ficou ainda mais forte com a recuperação em pleno de Wilson Eduardo, depois de cinco meses de calvário. Numa altura em que até se poderia ques-tionar a titularidade de Wilson, a verdade é que o avançado fez dois im-

portantes golos em Pa-ços de Ferreira e esteve em outros três lances de perigo criados.

Se olharmos para o ele-vado rendimento de Pauli-nho e Ricardo Horta, am-bos com 11 golos na Liga, e de Dyego Sousa, que com sete se tem apresentado como suplente de luxo, vemos que o elo mais fra-co é necessariamente o egípcio Hassan que com 5 golos apenas marcados no campeonato enfrenta a pior época de sempre com a camisola do Sporting de Braga, isto em ano de Mundial e com o avança-do a ser um dos indiscutí-veis na seleção dos faraós que vai marcar presença na Rússia.

Vukcevic e Bruno Viana de regresso frente ao MarítimoPara o jogo da próxima sexta-feira, frente ao Ma-rítimo, Abel Ferreira vai contar com os regressos de Vukcevic e Bruno Via-na, que falharam a deslo-cação a Paços de Ferreira, ambos por lesão.

No meio campo, Vuk-cevic tem sido um ele-mento preponderante, mas Danilo, que o ren-deu em Paços de Ferrei-ra, cumpriu na íntegra e até marcou um golo, pe-lo que o treinador tem al-ternativas de sobra para montar o seu esquema tá-tico frente aos insulares.

Já no eixo da defesa, Lukic tem cumprido, mas a verdade é que a dupla formada por Bruno Viana e Raúl Silva é a que tem dado maiores frutos.

cinco jogadores responsáveis por 41 dos 70 golos apontados na liga

Linha avançada do Sp. Braga em perfeita simbiose

MOREIRENSE JOGA HOJE NA MADEIRAO Moreirense desloca-se hoje à Ilha da Madeira para defrontar o Marítimo, às 16h00.

Inglaterra

Wolverhampton e Nuno Espírito Santo promovidosà Liga inglesaO Wolverhampton, treinado pelo português Nuno Espírito Santo, assegurou ontem, mate-maticamente, a promoção ao primeiro escalão do futebol inglês, ao beneficiar do empate 1-1 entre Fulham e o Brentford, na 43.ª jornada da segunda divisão.

O Fulham, que sofreu o golo do empate aos 90+6 minutos, manteve-se no terceiro lu-gar da prova, agora a 10 pontos do líder Wol-verhampton, mas só poderá conquistar nove nas últimas três jornadas, além de a equipa orientada por Espírito Santo ter menos um jogo realizado.

Apesar de não poder chegar ao primeiro lu-gar – que o Wolverhampton poderá também confirmar definitivamente muito em breve –, o Fulham ainda pode ser promovido à Premier League, pela via do segundo lugar, que é ocu-pado pelo Cardiff, com mais um ponto e me-nos uma partida disputada.

Itália

Inter de Milão cede novo empateO Inter de Milão, do português João Cancelo, empatou ontem 0-0 em casa da Atalanta, para a 32.ª jornada da liga italiana de futebol, lidera-da pela Juventus, e marcou passo na luta pelos lugares de acesso à Liga dos Campeões.

Com o ponto somado frente à Atalanta, que até foi a equipa que dispôs de mais situa-ções de perigo, o Inter de Milão igualou a La-zio e a Roma, respetivamente terceira e quar-ta posicionadas, com 60 pontos, que hoje se defrontam.

Uma vitória em Bérgamo, perante o oita-vo classificado, com 49 pontos, teria deixado a equipa de Luciano Spalletti isolada na terceira posição e colocaria pressão nos seus adversários mais diretos, Lazio e Roma, na luta pelos luga-res de acesso à Liga dos Campeões.

O Génova, dos portugueses Iuri Medeiros, que assistiu o brasileiro Daniel Bessa para o único golo do encontro, aos 28 minutos, e Pedro Pe-reira, que entrou aos 63 minutos, venceu o Cro-tone, por 1-0, e manteve o 11.º lugar.

Sp.Braga tem 70 golos marcados no campeonato

da I Liga

Wilson Eduardo está a afirmar-se na frente de ataque

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DESPORTOABC

VENCEU MADEIRA SAD, POR 22-21

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15.04.18 / DOMINGO / Desporto / DIÁRIO DO MINHO 19 www.diariodominho.pt

Vitória de Guimarães e Vitória de Setú-bal empataram on-tem 1-1, num duelo

equilibrado, da 30.ª jor-nada da I Liga portugue-sa, e no qual o bom fute-bol e as ocasiões de golo escassearam.

Os vimaranenses, agora nonos classificados, com 37 pontos, adiantaram--se aos nove minutos, por

Hurtado, mas os sadinos, que cumpriram em Gui-marães o jogo 2000 no primeiro escalão, igua-laram aos 30, por Vasco Fernandes, e reforçaram o estatuto de ‘reis’ dos em-pates (11), garantindo mais um ponto na luta pela ma-nutenção – seguem em 13.º, com 29 pontos, a qua-tro jornadas do fim.

Os dois Vitórias mos-

vimaranenses marcam passo na luta pela europa

Duelo entre Vitórias... deu em empate

traram-se dispostos a cir-cular a bola e a atacar no início do jogo, com os sa-dinos, que apareceram em Guimarães com trocas nas laterais – Patrick e Vasco Fernandes renderam Ar-nold e Nuno Pinto, titula-res contra o Benfica (der-rota por 2-1) –, a criarem a primeira ocasião, quando Vasco Fernandes, em po-sição para encostar para as redes, acertou mal na bo-la, ao minuto cinco.

Os vimaranenses, que repetiram pela primeira vez um ‘onze’ em dois jogos consecutivos nes-ta época, foram mais eficazes quatro minu-tos depois: João Aurélio segurou a bola na ala di-reita, na quina da área, e rematou cruzado, com Hurtado, junto à peque-na área, a desviar a bola do alcance de Cristiano e a fazer o seu nono go-lo na prova.

Os pupilos de José Pe-seiro controlaram o jogo nos minutos seguintes, recuperando várias bo-las ainda no meio-cam-po setubalense, graças à pressão exercida sobre o opositor, mas a ‘corrente do jogo’ alterou-se a par-tir dos 25 minutos, com Wallyson a acertar no pos-te com um remate forte, a mais de 30 metros da ba-liza minhota (28).

A igualdade surgiu em cima da meia hora de jo-go, num lance em que Vasco Fernandes, opor-tuno, emendou ao se-gundo poste um cabecea-mento de Yohan Tavares, após canto de Wallyson na esquerda.

Mais confortável sobre o relvado até ao intervalo, o conjunto sadino ainda ameaçou a baliza de Mi-guel Silva, aos 35 minu-tos, num cabeceamento ao lado de Edinho, o mes-mo avançado que, após o reatamento, aos 47, fez a bola rasar o poste direi-to, num remate à entra-da da área.

Perante um Vitória de

Guimarães com os setores distanciados, apenas ca-paz de chegar à área con-trária no contra-ataque, a equipa de José Couceiro continuou a pisar zonas adiantadas e só voltou a ver-se em situação peri-gosa, quando o guarda--redes Cristiano falhou na bola, e o remate de Rafael Miranda só não deu golo porque foi intercetado.

Na última meia hora,

fase em que o desafio te-ve mais interrupções, os anfitriões subiram no ter-reno e jogaram mais tem-po nas imediações da área contrária, mas raramen-te criaram desequilíbrios e apenas se aproximaram do segundo golo aos 90+3 minutos, num cabecea-mento de Pedro Henrique por cima, após cruzamen-to de Mattheus Oliveira.

Redação/Lusa

Golo de Hurtado não chegou para vencer

José Peseiro, treinador do guimarães

«Podíamoster feito mais»José Peseiro, técnico do Vitória de Guimarães, disse que a equipa não venceu por culpa própria. «"Entrámos bem no jogo. Fizemos o golo. Pode-ríamos ter feito mais um. Tivemos algumas de-cisões no último momento em que poderíamos criar situações de golo em que perdemos esse espaço. Quando tudo estava a desenrolar-se de forma positiva, em que estávamos a controlar, perdemos de um momento para o outro o equi-líbrio. Na segunda parte, dominámos, mas não criámos muitas situações de golo. Não jogámos muito bem. O Vitória [de Setúbal] procurou ge-rir. Não foi um grande jogo. Não ganhámos este jogo por nossa responsabilidade, porque não jo-gámos ao nível que eu achava que poderíamos. Aceito o resultado. Podíamos ter feito mais», disse.

José Couceiro: «Não saio contente»O técnico do Vitória de Setúbal, José Couceiro, disse não ter saído contente. «Não saio conten-te. Mais uma vez, saio triste. É só ver o lance do golo [Konan está em fora de jogo no cruzamen-to para João Aurélio]. Não sei como é que o VAR não consegue ver as linhas da relva. Saio revol-tado e comecei a cansar-se relativamente a algu-mas situações com os nossos jogadores».

I Liga

Benfica recebe FC PortoA jornada prossegue hoje, com o clássico entre Benfica e FC Porto, às 18h00, quando ambas as equipas estão separadas por um ponto.Os jogos para hoje:Marítimo-Moreirense .................................. 16h00Benfica-FC Porto ............................................18h00Belenenses-Sporting ...................................... 20h15

Resultados de ontemPortimonense-Estoril .......................................... 1-1Aves-Feirense ........................................................ 1-0Boavista-Chaves ................................................... 3-3Vitória Guimarães-Setúbal ................................ 1-1

Vitória não deu

seguimento ao triunfo da semana

passada

ESTÁDIO D. AFONSO HENRIQUES

Vitória 1 1 SetúbalÁrbitro: Rui Costa (AF Porto)

Miguel SilvaJoão Aurélio

JubalPedro Henrique

Konan (Sturgeon, 88')Rafael Miranda

Mattheus OliveiraHurtado

(Welthon, 58')Héldon

(Vigário, 84')Raphinha

Rafael Martins

ao intervalo:1 - 1

CristianoPatrick (Pedro Pinto, 89')Nuno ReisYohan TavaresVasco FernandesCostinhaSemedoNenê BonilhaWallyson (Yannick Djaló, 84')EdinhoAndré Pereira (João Amaral, 73')

José Peseiro Treinador José Couceiro

Golos: 1-0, por Hurtado (09') e 1-1, por Vasco Fernandes (30')

Disciplina: cartão amarelo para Jubal (42'), Costinha (45'), Patrick (63'), Konan (68') e Wallyson (78').Assistência: cerca de dez mil espectadores.

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20 DIÁRIO DO MINHO / Desporto / DOMINGO / 15.04.18www.diariodominho.pt

Luís Filipe Silva

Hoje é dia de dérbi mi-nhoto entre Sporting Clube de Braga e Vi-tória de Guimarães

em versão de equipas B.

O duelo de equipas B dos dois principais clubes minhotos está marcado pa-ra as 16h00, no estádio 1.º de Maio.

O técnico dos arsenalis-tas, Wender Said, em de-

II LIga

Sp. Braga e Vitória disputam dérbi minhoto em versão B

clarações prestadas ao site oficial do clube, conside-rou que este jogo «é sem-pre especial.

«É especial para todo o Minho e até para todo o país. Estamos numa fase

boa que queremos man-ter. Vamos dar tudo den-tro de campo para somar-mos mais três pontos na nossa caminhada», disse o técnico.

Os arsenalistas B estão um ponto acima da linha de água e precisam dos pontos que lhes garantam a manutenção.

«Estamos num momen-to bom. Mais importante que os pontos é a demons-tração de caráter e a qua-lidade de jogo que apre-sentamos nestes últimos três jogos. Tudo isto dei-xa-nos bastante otimis-tas para mais uma bata-lha», disse.

Já o capitão Didi disse esperar um «bom adver-sário» que tem feito «um campeonato tranquilo».

«É um jogo especial por-que é um dérbi, mas o mais importante é conseguir-mos os três pontos», disse.

Sp. Braga B procura fugir aos lugares de despromoção

II Liga: 34.ª jornada

FC Famalicão recebe Académica O FC Famalicão recebe hoje a Académica ao,passo que o Gil Vicente desloca-se a Oliveira de Aze-méis, ambos em partidas a contar para a 34.ª jor-nada da II Liga.

Os jogos para hoje:15h00: Nacional-Santa Clara e Ac. Viseu-U. Ma-

deira.16h00: Leixões-Penafiel, Real-Varzim, Sp. Co-

vilhã-Cova Piedade, Sp. Braga B-Vitória Guima-rães B, Famalicão-Académica, UD Oliveirense--Gil Vicente e Arouca-Benfica B.

Ucrânia

Shakhtar perde frente ao Dinamo KievO Shakhtar Donetsk, treinado por Paulo Fonse-ca, perdeu ontem na receção ao Dínamo Kiev, por 1-0, e viu a vantagem na liderança no cam-peonato ucraniano de futebol reduzir-se para três pontos.

A cinco jornadas da fase de apuramento do campeão, as coisas complicam-se para a equi-pa do treinador luso, já que a prova vai encerrar com a formação de Kiev a jogar em casa contra os de Donetsk.

O 'passo em falso' em direção a novo título do Shakhtar teve como momento-chave o minuto 32, quando Shapelev fez o golo que chegou pa-ra a vitória do histórico clube da capital.

O Shakhtar bem tentou chegar ao empate, mas sem sucesso, sofrendo outra contrariedade nos descontos, com a expulsão do brasileiro Taison, por acumulação de cartões amarelos.

no final de maio

Sporting faz digressão à ChinaO Sporting vai fazer uma digressão à China, no final de maio, com a disputa de quatro jogos par-ticulares com equipas de futebol locais, repetindo assim a deslocação pioneira efetuada há 40 anos.

As datas para a digressão, ontem anunciada pelo clube luso, são 20 a 31 de maio, logo após o final da I Liga, e os jogos serão contra uma sele-ção de Macau, o Xangai SIPG – a equipa de Vítor Pereira –, o Jingying Group e o Beijing Guoan.

Para preparar a iniciativa, o vice-presidente 'leonino' Carlos Vieira já esteve uma semana na China, com o clube apostado em comemorar o 40.º aniversário da primeira ida de um clube eu-ropeu à China.

Para esta viagem, o Sporting vai levar parte da exposição sobre os dias então passados em vá-rias províncias chinesas. Ficará exposta nas ci-dades onde a equipa vai realizar os jogos agen-dados – Macau, Xangai e Pequim.

Campeonato de Portugal

Vilaverdense tenta garantir fase de subida frente ao Bragança

aduas jornadas do final da prova, o Vilaverdense FC procura hoje selar

definitivamente as con-tas do apuramento para disputar a fase da subi-da à II Liga.

Com quatro pontos de vantagem sobre a AD Fa-fe, terceira classificada, o Vilaverdense sabe de antemão que um triun-fo hoje frente ao GD Bra-gança, em partida 29.ª jornada, abre-lhe as por-tas do objetivo. Na pior das hipóteses, a equipa de António Barbosa po-derá fazer um resultado idêntico ao dos fafenses

que também se apura.Tudo o que passe dis-

so, adia as contas para a última jornada desta pri-meira fase do campeona-to de Portugal.

O FC Vizela, que lide-ra a série A, já tem o apu-ramento garantido para disputar a fase de subida.

Os jogos para hoje, às 16h00: S. Martinho--Atlético Arcos, Vilaver-dense-Bragança, Mere-linense-AD Oliveirense, Vizela-Minas Argozelo, Arões-Câmara de Lobos, Mondinenses-Torcaten-se, Mirandela-Montale-gre e Fafe-Pedras Sal-gadas. Vilaverdense procura fechar hoje as contas

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15.04.18 / DOMINGO / Desporto / DIÁRIO DO MINHO 21 www.diariodominho.pt

josé costa lima

Depois dos empates com o Sporting (ca-sa) e Benfica (fora), o Sporting de Braga

recebeu e venceu, ontem, o Leixões por 3-2, apro-veitando da melhor forma o empate das águias no terreno da União de Lei-ria para se aproximarem do topo da classificação.

O triunfo frente aos homens do mar foi so-frido para a equipa de José Carvalho Araújo, que de-fendeu a vantagem cons-truída ao intervalo (3-2, resultado que se prolon-gou até final) e aguentou a pressão exercida pelo Leixões, sobretudo nos derradeiros minutos do encontro e que obrigou Rogério a nunca despren-der a atenção.

A primeira parte foi vi-va, eletrizante, bem jogada e, o melhor de tudo, com cinco golos. Reko abriu o ativo de penálti logo aos 14', respondendo o Leixões com um golo de Deabeas. O Sporting de Braga ar-rancou novamente para a frente, através de um bis de Reko, e mais tarde foi Vítor a aumentar para 3-1.

Os arsenalistas, que num quarto de hora fi-zeram três remates com êxito na baliza de Fábio, pareciam confortáveis no encontro, mas uma bo-la parada a favor do Lei-xões, à passagem da meia hora, acentuaria o equilí-brio, com Pedro Soares a fazer o 3-2.

No recomeço, Ibrahi-ma desperdiçou o 4-2 pa-ra o Sporting de Braga e esse remate mal medido do médio animou os ma-

sc braga constrói triunfo na 1.ª parte e aproxima-se do topo

Agitação dos homens do mar apenas provocou calafrios

tosinhenses, que arran-caram para uma segun-da parte exercendo uma pressão constante sobre a defesa dos bracarenses. O setor recuado do emble-ma da casa sentiu dificul-dades em parar as investi-das contrárias e Deabeas esteve pertíssimo da igual-dade aos 53'.

O contra-ataque era a arma que o Sporting de Braga explorava neste pe-ríodo: por duas vezes e em saídas rápidas, poderia ter

Momento em que Reko faz o segundo golo do Sporting de Braga no jogo

josé carvalho, treinador do sp. braga

«Título? Há outroscom essa obrigação»José Carvalho Araújo, técnico do Sporting de Braga, sublinhou que os seus jogadores «já esta-vam preparados para sofrer», num triunfo que, a seu ver, assenta bem aos guerreiros.

«Foi uma vitória justa porque marcámos mais golos. Foi uma boa primeira parte da nossa equi-pa, frente a um adversário que gosta de jogar de forma direta, mas consentimos dois golos que não é normal na nossa equipa, na sequência de bolas paradas. Na segunda parte, contra o vento, tivemos mais dificuldades em sair. Não foi um jogo bonito, mas conseguimos três pontos mui-to importantes», realçou.

Sobre uma eventual candidatura ao título por parte dos bracarenses, o treinador preferiu jo-gar à defesa.

«Não podemos entrar por aí... As nossas condi-ções são, agora, muito melhores, mas ainda fal-ta muito caminho a percorrer para nos poder-mos equiparar aos grandes. No fundo, há outras equipas com essa obrigação. A ambição existe, o sonho ninguém o pode tirar e o trabalho que fazemos não é inferior a nenhum adversário», concluiu José Carvalho Araújo.

Do lado do Leixões, o técnico Malafaia, que logo após o apito final protestou efusivamente com o árbitro Pedro Vilaça, recusou-se a pres-tar declarações ao Diário do Minho.

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fechado o jogo a seu favor. O Leixões arriscava, o

Sporting de Braga defen-dia a curta vantagem com calafrios à mistura. E, já nos descontos, foi Rogé-rio a negar o empate, an-tes de Moura, aos 90'+3, a cortar a bola em cima da linha de golo. Pelo me-nos foi isso que o árbitro Pedro Vilaça ajuizou, pe-rante os protestos dos jo-gadores do Leixões, re-clamando que a bola teria entrado.

CIDADE DESPORTIVA DO SC BRAGA

Árbitros Pedro Vilaça; Pedro Rocha e Wilson Alves (Viana Castelo)

SC Braga 3Rogério, Dias, Fábio Baldé, David Carmo, Pedro Santos (André Ricardo, int.), David Veiga (Afonso, 54'), Samuel, Ibrahima, Re-ko, Moura e Vítor (Tiago Dias, 83')

Treinador José Carvalho Araújo

Leixões 2Fábio, Camelo, André, Anthony, Edu, Gui, Katana (Querido, 62'), Vasco (Nedim, 74'), Felício, Deabeas (Malu, 84') e Pedro Soares

Treinador Malafaia

Golos: 1-0, por Reko (14' g.p.); 1-1, por Deabeas (23'); 2-1, por Reko (25'); 3-1, por Vítor (27'); 3-2, por Pedro Soares (30')Disciplina: cartão amarelo Vasco (19'), Reko (29'); Dias (32'), Gui (43'), Antho-ny (44'), Rogério (56'), Baldé (56') e An-dré Ricardo (89')

Vítor e Reko (à esquerda) contribuíram de forma decisiva para o triunfo A

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7.ª JORNADA

Braga 3 - 2 Leixões

U. Leiria 0 - 0 Benfica

Setúbal 1 - 3 Sporting

FC Porto 3 - 2 Guimarães

Classificação J V E D Golos Dif. Pts

1 Benfica 7 4 3 0 11 : 6 5 15

2 Sporting 7 4 2 1 16 : 10 6 14

3 FC Porto 7 4 1 2 10 : 7 3 13

4 Sp. Braga 7 3 3 1 15 : 7 8 12

5 Leixões 7 2 2 3 7 : 9 -2 8

6 U. Leiria 7 2 2 3 7 : 10 -3 8

7 Guimarães 7 2 0 5 10 : 11 -1 6

8 Setúbal 7 0 1 6 6 : 22 -16 1

I Divisão NacionalJuniores - Campeão

FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE FUTEBOL

PRÓXIMA JORNADA

Guimarães - Leixões

FC Porto - Sporting

Setúbal - Benfica

U. Leiria - Braga

Juniores: apuramento de campeão

Vitória perde no PortoNum dos jogos desta 7.ª jornada da fase final de juniores, o Vitória de Guimarães perdeu na deslocação ao terreno do Futebol Clube do Porto (3-2).

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22 DIÁRIO DO MINHO / Desporto / DOMINGO / 15.04.18www.diariodominho.pt

O Maria da Fonte tem, hoje, uma saída com elevado grau de di-ficuldade, a Joane,

onde, a partir das 16h00, vai lutar por manter o es-tatuto de líder no cam-peonato Pró-Nacional da AF Braga.

Em Vieira do Minho, a equipa local, segunda classificada, recebe o "afli-to" Marinhas e espera um deslize dos povoenses pa-

ra tentar recuperar o pri-meiro posto.

Os jogos para hoje:16h00: Joane-Maria

da Fonte, Urgeses-Bri-to, Ninense-Pevidém, Serzedelo-Águias Gra-ça, Esposende-Santa Eu-lália, Vieira-Marinhas, Taipas-Forjães e Porto d'Ave-Cabreiros.

Divisão de HonraNa série A da Divisão de

AF Braga: Pró-Nacional

Maria da Fonte em Joane para defender a liderança

Honra da AF Braga, o lí-der FC Amares desloca--se ao Campo da Pereira, no Gerês, onde vai dis-putar um dérbi, e tendo em linha de conta que os geresianos ainda lu-tam por se manter no escalão.

Já na série B, o Ribei-rão, líder invicto, deslo-ca-se a Fafe para defron-tar o Regadas, onde vai tentar segurar o seu pos-

to e também a liderança invicta.

Os jogos para hoje:16h00: Dumiense-Vi-

la Chã, Alvelos-Celeirós, Caldelas-Sequeirense, Martim-Pedralva, Santa Maria-Roriz, Gerês-Ama-res, Terras Bouro-Este FC, Lousado-Ruivanen-se e Regadas-Ribeirão.

I DivisãoOs jogos para hoje, às 16h00: Ucha-Lou-ro, Gondifelos-Gran-ja, Viatodos-Realense, Pousa-Guisande, Mou-quim-Cabanelas, MJ Pó-voa-Sobreposta, Aboim Nóbrega-Palmeiras, Ri-beira Neiva-Lanhas, Ta-buadelo-Mascotelos, Operário-Campelos, S. Cos-me-Gonça, S. Nicolau--Guilhofrei, Fermilense--Silvares, Rossas-Pica B e Mota FC-Arco Baúlhe.10h00: Carreira-GD Fi-gueiredo.15h00: Adaúfe-Ale-grien-ses.15h30: MARCA-Maximi-nense.

Maria da Fonte continua na luta pelo título

AF Braga: resultados

São Mamede d'Este garante segundo lugar O São Mamede d'Este garantiu ontem, na pior das hipóteses, o 2.º lugar na I Divisão de AF Bra-ga (série B), após vencer o ACD Serzedelo por 5-0. Apesar de os regulamentos referirem que só os primeiros classificados de cada série são promovidos à Divisão de Honra, esta 2.ª po-sição pode significar desde logo – dependen-do do número de descidas do Campeonato de Portugal – a subida dos bracarenses à Divisão de Honra AF Braga.

Pró-NacionalS. Paio d’Arcos-Prado ..........................................1-0

Divisão de HonraBairro Misericórdia-Soarense ..........................2-2Pica-Celoricense ...................................................1-1Airão-Prazins e Corvite ......................................3-0Ponte-Berço ...........................................................0-2Emilianos-Bairro ..................................................2-1S. Paio-Ases Santa Eufémia ...............................5-1 Antime-Ronfe ........................................................3-0

I DivisãoS. Mamede d'Este-ACD Serzedelo ..................5-0Peões-Merelim S. Paio ........................................1-4Rendufe-FC Amares B ........................................3-4Esporões-Arsenal Devesa ...................................1-0Fradelos-Sandinenses .........................................0-0Telhado-Selho .......................................................1-2Polvoreira-Valinha ................................................1-0Fórum Airão-Delães ............................................0-1* (*interrompido aos 57 minutos)Mosteiro-Vasco da Gama ....................................4-2Fareja-Gandarela ..................................................0-1S. Tiago Pinheiro-Cavez .....................................3-5

AF viana: i divisão

Limianos em ValençaA AD "Os Limianos" desloca-se hoje ao recinto do SC Valenciano, onde vai tentar segurar a lide-rança do campeonato da I Divisão da AF Viana do Castelo. Logo atrás, com apenas menos um ponto, está o Vianense, que se desloca ao recin-to do Correlhã.

Já o Neves, terceiro classificado, mede forças com o Vitorino de Piães, tendo já uma vantagem confortável sobre o Cerveira, quarto classificado.

Os jogos para as 15h00 de hoje são:Valenciano-Limianos, Courense-Monção, Ne-

ves-Vitorino Piães, Cerveira-Moreira Lima, Pon-te Barca-Campos, Távora-Vila Franca, Correlhã--Vianense e Chafé-Lanheses.

II Divisão16h00: Anais-Âncora-Praia, Vila Fria-Melga-cense, Cardielense-Deucriste, Arcozelo-Caste-lense, Raianos-Fachense, Longos Vales-UD Mo-reira, ADECAS-Perre-Ancorense-Bertiandos e Darquense-Lanhelas.

Futsal: I Divisão nacional

Sporting de Braga/AAUMjoga hoje na Vila das Aves

O Sporting de Braga/ /AAUM desloca-se hoje ao Pavilhão do Desportivo das Aves,

em jogo da 24.ª jornada do Campeonato Nacional da I Divisão de futsal

O jogador arsenalista, Alex Ribeiro, disse que o objetivo para este en-contro é «somar mais três pontos».

«O jogo de domingo [ontem] não irá ser fácil, pois apesar de ser o últi-

mo classificado têm mais qualidade do que a tabela indica. Encaramos este jo-go com máxima seriedade pois sabemos que temos que estar no máximo pa-ra conseguir o nosso ob-jetivo. Queremos asse-gurar um lugar no pódio da fase regular do cam-peonato e estamos foca-dos na luta pela conquista de mais três pontos», dis-se o atleta dos estudantes arsenalistas.

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15.04.18 / DOMINGO / Desporto / DIÁRIO DO MINHO 23 www.diariodominho.pt

antónio valdemar

O GD Prado perdeu on-tem na deslocação ao terreno do São Paio d’Arcos, pela mar-

gem mínima, e compli-cou ainda mais as contas na luta pela permanência na Pró-Nacional. Os pra-denses atravessam uma fa-se negativa e já não ven-cem desde a deslocação ao terreno do Águias da Gra-ça, no dia 11 de fevereiro.

A equipa de Zé Nuno Azevedo entrou muito bem no jogo e na primei-

ra meia hora exibiu-se a um bom nível, tendo cria-do três boas situações para marcar. Sempre com mais bola, foi empurrando o ad-versário para o meio cam-po defensivo. E logo aos dois minutos ganhou um penálti. Ferreira foi toca-do por Pedro na área, mas Café não foi capaz de con-verter com sucesso o livre de onze metros.

Os pradenses conti-nuaram a mandar no jo-go. Bruno Silva e Café (15’) podiam ter marcado de novo, depois de uma boa jogada de Ferreira, e Sér-gio (19’), com um bom re-

gd prado falhou uma grande penalidade antes de sofrer o golo

Desperdício e erro defensivo complicam ainda mais as contas

mate fora da área, obrigou Alex a desviar a bola para os ferros. Nesta fase a equi-pa da casa apenas por uma vez chegou com perigo à baliza de Cláudio. Neli-nho (37’) surgiu liberto e tentou fazer um chapéu ao guarda-redes do Pra-do, que saiu curto.

No segundo ato, o São Paio d'Arcos esteve me-lhor e mostrou que o campeonato que está a realizar não é obra do aca-so. Mas, mesmo assim, a primeira situação de go-lo pertenceu aos visitan-tes. Ruizinho surgiu iso-lado do lado direito, mas

rematou à figura de Alex. Do outro lado, Nelinho respondeu com uma bo-la aos ferros. O jogo esta-va repartido e acabou por cair para a equipa mais tranquila na tabela classi-ficativa. Duarte (73’) apro-veitou um erro defensivo dos pradenses para mar-car o golo da vitória. De-pois de uma bola meti-da nas costas da defesa, Cláudio e Duarte (guar-dião e central do Prado) não se entenderam, com o defesa a aliviar para os pés do adversário que re-matou com sucesso para a baliza deserta.

Ferreira e Diogo Soares disputam o lance

CAMPO DO QUINTEIRO, GONDIZALVES

ÁrbitroGaspar Castro; Gaspar Fer-nandes e Tiago Mendes

S. Paio d'Arcos 1Alex; Sobrinho, Duarte, Diogo Soares, Pe-dro, Leitão, Carlos Rocha, Álvaro (Pereira, 46’), Miguelito (Jonas, 88’), Nelinho (Bru-no Silva, 76’) e Marco Lima

Treinador Dinis Rodrigues

GD Prado 0Cláudio; Neno, Diogo Machado, Duarte, Sérgio, Bruno Rocha, Rafa, Café (Mingos, 74’), Reko (Ruizinho, 33’), Ferreira (Morei-ra, 74’) e Bruno Silva

Treinador Zé Nuno Azevedo

Disciplina: cartão amarelo a Moreira (88')Golos: 1-0, por Duarte (73')

dinis rodrigues, técnico do s. paio d'arcos

«A minha equipa estava mais tranquila»Para Dinis Rodrigues, o São Paio d’ Arcos me-receu ganhar, pois foi a equipa que demonstrou mais tranquilidade ao longo do jogo.

«Sabíamos que íamos defron-tar um adversário que ia ter um jogo muito importan-te. Depois de falharem a grande penalidade fi-caram ainda mais ner-vosos. A minha equipa estava mais tranquila e conseguiu ter mais posse de bola, mas sem criar gran-des situações de golo. No en-tanto, penso que pelo que fizemos merecemos ganhar. Queria dar uma palavra de apreço ao Prado que fez tudo para vencer, mas fomos mais equipa em termos globais também derivado a estarmos mais tranquilos», rematou o treinador dos bracarenses.

zé nuno, técnico do gd prado

«Este grupo já merece ser feliz»Zé Nuno Azevedo ainda não conseguiu vencer qualquer partida desde que substituiu Roger Bas-tos no comando da equipa do GD Prado. Depois de uma derrota no jogo inaugural em Cabreiros (2-0), empatou (0-0) com o Porto d’Ave e, ontem, perdeu com o S. Paio d’Arcos.

O treinador reconhece que a manutenção fi-cou mais complicada, mas acredita que a equipa vai dar uma resposta positiva já no próximo jogo em casa. «Entrámos bem no jogo e fizemos uma boa primeira parte. Depois, o SP Arcos corrigiu e esteve melhor na segunda. Fica difícil de perce-ber o momento que estamos a viver. Falhámos um penálti, mandámos uma bola ao ferro e outras que não en-traram. Depois cometemos um erro que nos penali-zou em demasia. Penso que, principalmente pelo que fizemos na primeira parte, merecíamos levar algo mais deste campo. Infelizmente não consegui-mos. Só nos resta uma hipó-tese que é ganhar ao Taipas no próximo jogo», vincou, acrescentando: «No en-tanto, sabemos que as coisas ficam mais com-plicadas, pois é mais uma jornada sem vencer; animicamente é difícil de reverter. Mas não te-mos outro caminho. Temos que acreditar que a bola vai entrar. Já a semana passada foi inacre-ditável e esta semana foi igual. Vamos continuar à procura do golo porque esta equipa já merece ser feliz», finalizou.

São Paio d'Arcos festeja mais um triunfo

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24 DIÁRIO DO MINHO / Desporto / DOMINGO / 15.04.18www.diariodominho.pt

da, o que confere bem a importância das mesmas na Europa ou até mesmo no mundo.

«Na essência tem a ver com um projeto desporti-vo que tenho vindo a adiar há anos. Felizmente agora consegui concretizar. Sou

projeto desportivo bracarense "Old school ford" foi apresentado ontem

Ricardo Gomes e Daniel Esteves apostam em viaturas clássicas

um homem que do ponto de vista do desporto auto-móvel andei por outros projetos como Campeo-nato Nacional e Europeu de Montanha, ralis, e no ano passado no TCR Ibé-rico no âmbito dos car-ros de Turismo. Mas te-

nho uma grande paixão pelos clássicos e nunca tinha tido a oportunida-de de entrar verdadeira-mente num projeto des-tes com carros clássicos e históricos».

O campeonato Iberian Historic Endurance terá

Ricardo Gomes e Daniel Esteves com patrocinadores e mecânicos do projeto "Old School Ford"

Luís Filipe Silva

opiloto bracarense Ri-cardo Gomes conse-guiu para esta tem-porada concretizar o

velho sonho de entrar nu-ma competição de viatu-ras históricas e clássicas.

O projeto que tinha em mente, mas que vi-nha a ser constantemen-te adiado, voltou em força na época passada quando participou no mítico cir-cuito de Vila Real.

Assim, Ricardo Go-mes encontrou na par-ceria com o também bra-carense Daniel Esteves o apoio necessário para ti-rar da garagem para as pistas dois Ford Escort Mk1 e Mk2 com os quais vão competir no Iberian Historic Endurance e CSS Grupo 1, duas competi-ções exclusivamente de-dicadas a carros clássicos, com cerca de 60 viatu-ras por grelha de parti-

Dia 22 de abril

Maratona BTT em Monção

Monção volta a receber Maratona BTT

Pontuável para o Cam-peonato do Minho de BTT XCM e para a Taça de Portugal

de XCM, a Maratona BTT Berço do Alvarinho rea-liza-se no dia 22 de abril em Monção. A iniciativa também se destina a pra-ticantes desportivos infor-mais que participam em atividades numa perspe-tiva de lazer, estando pre-vistos percursos de Ma-ratona, Meia-Maratona e Maratona-Curta.

As inscrições podem ser efetuadas online (www.acm.pt)

Organizada pelo Clube de Cicloturismo de Mon-ção (www.ccmoncao.org),

em parceria com a As-sociação de Ciclismo do Minho, a Maratona será

disputada em trilhos da vila raiana de Monção, começando e terminan-

do no centro da localida-de Berço do Alvarinho. A partida está marcada pa-

ra as 10h00.Aberta à participação

de todos os interessados, independentemente de serem ou não atletas fe-derados, a Maratona BTT Berço do Alvarinho prevê a inscrição nas habituais categorias de competição, de lazer e de paraciclismo, estando contemplados percursos de Maratona, Meia Maratona e Mara-tona Curta.

A participação na Ma-ratona ou na Meia-Ma-ratona tem o custo de 10 euros e as as inscrições po-dem ser formalizadas no site da Associação de Ci-clismo do Minho (www.acm.pt).

CicloturismoPasseioem Calvos

Realiza-se no próxi-mo dia 26 de maio o 9. º Passeio de Ciclo-turismo e Roda Li-vre de Calvos (Gui-marães). Promovida pelo Clube de Ciclo-turismo de Calvos, com o apoio da As-sociação de Ciclismo do Minho, a inicia-tiva terá início pe-las 14h30 nas ime-diações do Campo de Futebol de Cal-vos, local onde es-tará também dispo-nível uma gincana para crianças dos 5 aos 12 anos. O per-curso terá a exten-são de cerca de 38 quilómetros.

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uma participação parcial, ao passo que o CSS Gru-po 1 será feita na íntegra e começa já a 1 de maio no Estoril, passando de-pois por Jarama e Algarve.

«São campeonatos muito competitivos e com muita procura um pouco

por todo o mundo», disse Ricardo Gomes.

O piloto bracarense ex-plicou ainda a preferência pelas viaturas Ford. «São muito fiáveis e temos to-da uma equipa técnica que tem «uma Old School» li-gada à Ford», explicou.

Para este ano, Ricar-do Gomes vai ainda par-ticipar na Rampa da Fal-perra com o Escort Mk2. «Será a única prova extra que vamos fazer porque é em Braga, na nossa ci-dade, e é a prova rainha de Montanha em Portu-gal», disse.

Daniel Esteves: «Temos carros competitivos»Daniel Esteves está apos-tado em conseguir bons resultados neste projeto em parceria com Ricar-do Gomes. «Temos carros competitivos e os quais dá um certo gozo condu-zir», disse.

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15.04.18 / DOMINGO / Desporto / DIÁRIO DO MINHO 25 www.diariodominho.pt

pedro vieira da silva

O HC Braga sofreu, na passada quarta-feira, no Pavilhão das Go-ladas, a 14.ª derro-

ta em 19 jogos no Nacio-nal da I Divisão (hóquei em patins), tendo perdido com o FC Porto por 5-2.

Mas os números são enganadores (a dois minu-tos do final, a turma mi-nhota estava empatada a duas bolas), até porque os comandados de Vítor Sil-va estiveram, em muitas fases do jogo, por cima

dos campeões nacionais, tendo valido aos dragões a portentosa exibição do seu guarda-redes, Filipe Ma-galhães, que fez uma exi-bição «fantástica», desta-ca o técnico do HC Braga.

«Fizemos um grande jogo e merecíamos ou-tro resultado. Fizemos, provavelmente, uma das melhores exibições da época. Sabíamos que não podíamos jogar de igual para igual com o FC Por-to, que acabou por ven-cer, mas a dois minutos do final estávamos em-

pontuar. Estou satisfeito com a exibição mas, cla-ro, triste com o resulta-do», vincou o técnico da turma bracarense.

Seguem-se Benficae Sporting foraO mês de abril é «terrí-vel» para o HC Braga, re-conhece Vítor Silva, mas o técnico acredita que a sua jovem equipa pode alcançar a manutenção.

«Estamos a trabalhar para isso e, enquanto for matematicamente for possível, vamos lutar por isso. Este mês é terrível, porque apanhamos Por-to, Benfica e Sporting. Esta condicionante do campeonato é bom para decidir quem é campeão, porque os quatro da fren-te todos jogam entre si, mas é muito mau para as outras equipas que "apa-nham" estes quatro ad-versários seguidos. Um empate com o Porto po-deria dar-nos moral, mas perdemos, e isso é o que conta. Vamos continuar o nosso caminho e esperar que as coisas melhorem, embora saibamos que os dois próximos jogos, com Benfica (25/4) e Sporting (28/4) serão muito com-plicados», finalizou Ví-tor Silva.

Vítor silva e a derrota com fc porto. técnico do hc braga confia na manutenção

«Fizemos grande exibiçãomas faltou um "danoninho"»

patados e, por isso, per-der, pese embora a boa exibição, soube a pouco. O FC Porto é uma equi-pa forte, está numa fa-se muito boa, vinha de um resultado expressi-vo (bateu, na Liga Euro-peia, em casa, o Benfi-ca, por 9-2, carimbando o passaporte para a final--four da prova) e tem, no próximo fim de semana, outro jogo importante. Repito, fizemos um gran-de jogo mas perdemos. Faltou-nos um "danoni-nho", um bocadinho para

HC Braga joga, num espaço de quatro dias, fora, com Benfica e Sporting

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andebol

ABC/UMinho triunfa na ilha da MadeiraO ABC/UMinho venceu, ontem, o Madeira SAD, por 21-22, em jogo disputado na ilha da Madeira e referente à quinta jornada da fase final do cam-peonato nacional de andebol (Grupo A).

A formação orientada por Jorge Rito foi pa-ra o intervalo a vencer por uma margem relati-vamente confortável (8-11) mas o Madeira SAD recuperou algum fôlego na segunda parte. Ain-da assim, os academistas não deixaram fugir o triunfo, com Nuno Silva a ser o melhor marca-dor do jogo (6 golos), e seguem na quarta posi-ção da tabela, atrás do líder Sporting, do Benfi-ca (2.º) e do FC Porto (3.º).

Resultados (Grupo A)

Madeira SAD-ABC ...........................................21-22Sporting-Avanca .............................................. 30-21Benfica-FC Porto ............................................. 34-27

Resultados (Grupo B)

Belenenses-S. Bernardo ..................................27-27AC Fafe-Xico Andebol ....................................23-22Boa Hora-Arsenal ............................................33-32Águas Santas-ISMAI ........................................31-27

hóquei em patins: Taça de portugal

Riba d'Ave elimina Valença

O Riba d'Ave eliminou, ontem, o Valença nos quartos de final da Taça de Portugal em hóquei em patins. Num due-lo entre equipas minhotas, levou a melhor o emblema de Famalicão, que compete na II Divisão, batendo o primo-divisionário Valença no prolongamento.

O jogo acabou empatado a quatro bolas no final do tem-po regulamentar mas, após prolongamento, o Riba d'Ave apontou o 5-4 que lhe valeu a passagem à ronda seguinte, sendo agora o único representante do Minho na competição.

Já o FC Porto, campeão nacional da modalidade, apu-rou-se igualmente para as meias-finais da Taça de Portugal, após derrotar o Benfica por 5-2 em partida disputada no Pavilhão Dragão Caixa, no Porto. Este triunfo surge após a goleada por 9-2 dos portistas na Liga Europeia.

voleibol: fase final

Benfica derrota Sporting na Luz e ganha vantagem no play-off

O Benfica ganhou ontem vantagem na final do campeo-nato nacional de voleibol, com uma categórica vitória em casa sobre o Sporting, por 3-0, no primeiro jogo da de-cisão do título, que prossegue no próximo fim de sema-na em Alvalade.

Face ao primeiro classificado da primeira fase, o Ben-fica conseguiu um sucesso incontestável no Pavilhão da Luz, denotando uma grande coesão e eficácia sobre a po-derosa formação sportinguista, que cedeu pelos parciais de 25-21, 25-23 e 25-18.

Os dois finalistas voltam a enfrentar-se no sábado, em Alvalade, no segundo duelo da final do play-off da Divisão de Elite, disputado à melhor de cinco jogos.

ciclismo

João Almeida vence Liège-Bastogne-Liège

João Almeida (Hagens Berman Axeon) tornou-se ontem no primeiro português a vencer a corrida de sub-23 da clássi-ca velocipédica Liège-Bastogne-Liège, na Bélgica. O cor-redor português de 19 anos concluiu no velódromo de Ans os 173,4 quilómetros, desde Bastogne, em 04:09.29 horas, menos 15 segundos do que o italiano Andrea Bagioli (Col-pack) e o francês Alexys Brunel (CC Etupes), na segunda e terceira posições, respetivamente.

João Almeida destacou-se do restante grupo de fugiti-vos nos últimos 10 quilómetros, conseguindo vantagem suficiente para vencer a prova isolado, sucedendo no his-torial da prova ao holandês Bjorg Lambrecht.

O melhor resultado de um português neste escalão tinha sido o terceiro lugar obtido por Ruben Guerreiro, em 2016.

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26 DIÁRIO DO MINHO / DOMINGO / 15.04.18www.diariodominho.pt

CANAIS POR CABO

10h30 Magazine Liga Campeões; 11h00 3 às 11; 11h15 GPS; 12h00 Jornal das 12; 12h50 Fotobox; 13h00 Eurodeputados; 13h30 Volta ao mundo; 13h45 Tech 3; 14h00 3 às 14; 14h30 As horas extraordinárias; 15h00 3 às 15; 16h00 Especial 3 (pré-match Benfi ca x Porto); 18h00 3 às 18; 18h15 GPS; 19h00 3 às 19; 19h45 Especial 3 (pós-match Benfi ca x Porto); 21h00 360º; 22h00 Trio d'ataque; 00h00 24 Horas

10h45 Imagens de marca; 11h00 Jornal síntese; 11h45 100% Moda Portugal; 12h00 Jornal do meio-dia; 13h00 Primeiro jornal; 14h00 Jornal 2; 14h45 Exame informá� ca; 15h00 Eixo do mal; 16h00 Jornal síntese; 16h45 The next big idea; 17h00 Jornal síntese; 17h45 Os europeus; 18h00 Jornal síntese; 18h45 Futuro hoje; 19h00 Jornal das 7; 20h00 Jornal da noite; 21h00 Jornal de domingo; 22h00 Play-off ; 00h00 Jornal da meia-noite

10h35 Fashion Film Factory (FFF); 11h00 No� cias; 12h00 No� cias; 13h00 Especial informação; 14h30 Futsal/Camp. Nacional: Modicus x Benfi ca (direto); 16h00 Futebol mais: antevisão clássico; 18h00 Futebol mais: ao minuto Benfi ca x FC Porto; 20h00 Futebol mais: rescaldo do clássico; 22h00 Prolongamento; 00h00 No� cias

07h10 Mundial F1/G.P. China: corrida (direto); 09h10 Primeira Liga: Boavista x Desp. Chaves e Vitória SC x Vitória FC; 12h55 Premier League: To� enham x Man. City; 13h25 Liga Espa-nhola: Barcelona x Valência; 14h00 Liga Italiana: AC Milan x Nápoles (direto); 16h00 Primeira Liga: Marí� mo x Moreirense (direto); 18h10 Liga Holandesa: PSV Eindhoven x Ajax; 20h15 Primeira Liga: Belenenses x Spor� ng (direto); 22h25 Primeira Liga: Benfi ca x FC Porto; 23h00 Liga Espanhola: Málaga x Real Madrid; 01h00 Primeira Liga: Belenenses x Spor� ng

07h10 Liga Italiana: Cagliari x Udinese; 09h00 Liga Espanhola: Barcelona x Valência; 11h00 Liga Espanhola: Eibar x Alavés (direto); 13h00 Golfe/European Tour: Open de Espanha (di-reto); 15h15 Liga Espanhola: At. Madrid x Levante (direto); 17h30 Liga Espanhola: Getafe x Espanhol (direto); 19h45 Liga Espanhola: Málaga x Real Madrid (direto); 21h40 Ciclismo: G.P. Internacional Beiras e Serra da Estrela; 21h50 Golfe/PGA Tour: RBC Heritage (direto); 23h00 Golfe: Beloura; 23h10 Liga Francesa: Paris SG x Mónaco; 01h00 Premier League, Bundesliga e Liga Espanhola (resumos)

06h00 Resistentes; 08h20 Gémeos; 10h10 A lenda de Bagger Vance; 12h15 Milhões; 13h55 Escola de rock; 15h50 A saga twilight, amanhecer (parte 1); 17h50 Need for speed: o fi lme; 20h05 Snitch: infi ltrado; 22h00 Rush: duelo de rivais; 00h10 Procurado; 02h05 O exterminador da noite

05h00 Os Guardiões; 07h35 Mentes criminosas; 11h30 The brave; 12h35 S.W.A.T.: força de intervenção; 13h30 O lobo de Wall Street; 16h15 Agentes de reserva; 18h15 Ladrões com es� lo; 20h00 Trip de família; 22h00 Agentes secundários; 23h52 Chicago fi re; 00h45 Isto é o fi m!; 02h30 Quan� co

CANAIS GENERALISTAS

06h30 Zig zag 08h00 Bom dia Portugal 10h30 Eucaristia dominical 11h30 Paraíso verde 12h00 Expedição ao Antártico 13h00 Jornal da tarde 14h15 Sociedade recreativa 15h15 Lendas do futuro 16h15 Filme: Hancock 18h15 Filme: Ela é mesmo... o máximo 20h00 Telejornal 21h00 Got Talent Portugal 23h00 Filme: Um quente agosto 01h15 Expedição ao Antártico 02h15 Sociedade recreativa

07h00 Euronews 08h00 Zig zag 12h45 Voz do cidadão 13h00 Caminhos 13h30 70x7 14h00 Nikolaj e Julie 15h00 Desporto 2 17h00 Desalinhado/Vamos à descoberta 17h30 A minha grande aventura 18h20 Bob's burgers 18h45 Filme: A ilha de Black Mor 20h05 E2 – Escola Superior de Comunicação Social 20h35 Madeira prima 21h00 Joias, para que vos quero? 21h30 Jornal 2 22h15 O gerente da noite 23h00 Curso de cultura geral 00h00 Ryuichi Sakamoto: Tocando Orquestra 2014 02h00 Cinemax

06h45 As novas aventuras de Peter Pan, Masha and the Bear, Lego Friends, Sonic Boom, Dragon Ball Super, Marco 10h15 Filme: Força Ralph 12h15 Vida selvagem 13h00 Primeiro jornal 14h45 I´m out of office 15h00 Filme: Os Guardiões da Galáxia 17h45 Filme: 007 – Quantum of Solace 20h00 Jornal da noite 21h35 Divertidamente 23h00 O outro lado do paraíso 00h40 Filme: Dentro do labirinto cinzento

06h30 Campeões e detetives 08h00 Detetive maravilhas 08h35 O bando dos quatro 10h10 Querido, mudei a casa! 11h10 Missa 12h30 Somos Portugal: Portalegre 13h00 Jornal da uma 14h00 Somos Portugal: Portalegre 20h00 Jornal das 8 21h30 Secret story 01h00 Querido, comprei uma casa

CONCURSOGOT TALENT PORTUGAL

CONCURSO QUE PROCURA UM VERDADEIRO TALENTO, SEJA INDIVIDUAL OU EM GRUPO, E DÁ A OPORTUNIDADE A PESSOAS ANÓNIMAS DE PODEREM MOSTRAR OS SEUS DOTES ARTÍSTICOSRTP1, 21h00

TELEVISÃO CINEMA

A programação incluída nesta página é fornecida pelas estações de televisão. O Diário do Minho não se responsabiliza por eventuais alterações efetuadas pelos canais.

VER OUVIR&&

CINEMAX - BRAGASHOPPINGSala 1 – READY PLAYER ONE – JOGADOR 1 – 2D (M/12)Sessões: 15h00* – 21h40* – 17h30** – 21h40**

Sala 1 – SHERLOCK GNOMES – 2D – VP (M/6)Sessão: 15h00**

Sala 3 – MARIA MADALENA – 2D (M/12)Sessões: 15h00* – 15h00** – 17h30**

Sala 3 – TOMB RAIDER: O COMEÇO – 2D (M/12)Sessões: 21h45* – 21h45**

Sala 4 – RAMPAGE: FORA DE CONTROLO – 2D (M/12)Sessões: 15h00* – 21h50* – 15h00** – 17h30** – 21h50**

Sala 5 – BATALHA DO PACÍFICO: A REVOLTA – 2D (M/12)Sessões: 15h00* – 21h55* – 15h00** – 17h30** – 21h55**

*Diária **Sábado, domingo e feriado

CINEMAX - BARCELOS

Sala 1 – RAMPAGE: FORA DE CONTROLO – 2D (M/12)Sessões: 15h30* – 21h40* – 17h30** – 21h40**

Sala 1 – SHERLOCK GNOMES – 2D – VP (M/6)Sessão: 15h00**

*Diária **Sábado, domingo e feriado

FÓRUM - VIZELARAMPAGE: FORA DE CONTROLO (M/12)Sessões: 15h20 – 17h40 – 21h30 – 23h50*

PETER RABBIT – dob. (M/6)Sessões: 15h10 – 17h10

BATALHA DO PACÍFICO: A REVOLTA (M/12)Sessões: 19h10 – 21h20 – 23h55*

*Sexta-feira e sábado

NOS - BRAGA PARQUESala 1 – RUDOLFO, O GATINHO PRETO – dob. (M/3)Sessões: 11h00* – 13h20 – 15h40 – 18h00

Sala 1 – PANTERA NEGRA (M/12)Sessões: 20h30 – 23h40

Sala 2 – BATALHA DO PACÍFICO: A REVOLTA (M/12)Sessões: 13h00 – 15h50 – 18h35 – 21h20 – 00h10

Sala 3 – RAMPAGE: FORA DE CONTROLO (M/12)Sessões: 13h30 – 16h10 – 18h50 – 21h30 – 00h20

Sala 4 – READY PLAYER ONE – JOGADOR 1 (M/12)Sessões: 12h30 – 15h30 – 21h00 – 00h15

Sala 4 – BULLET HEAD: O ÚLTIMO GOLPE (M/16)Sessão: 18h40

Sala 5 – TOMB RAIDER: O COMEÇO (M/12)Sessões: 13h10 – 16h00 – 18h55 – 21h40 – 00h35

Sala 6 – PETER RABBIT – dob. (M/6)Sessões: 10h50* – 13h40 – 16h15 – 18h45

Sala 6 – A AGENTE VERMELHA (M/16)Sessões: 21h15 – 00h30

Sala 7 – PETER RABBIT – dob. (M/6)Sessão: 11h20*

Sala 7 – A MALDIÇÃO DA CASA WINCHESTER (M/14)Sessões: 13h50 – 16h25 – 19h00 – 21h50 – 00h25

Sala 8 – SHERLOCK GNOMES – dob. (M/6)Sessões: 10h40* – 13h05* – 15h20*

Sala 8 – MADAME (M/12)Sessões: 13h05** – 15h20** – 17h50 – 20h50 – 23h30

Sala 9 – NORM: O HERÓI DO ÁRTICO – dob. (M/6)Sessão: 11h40*

Sala 9 – SOLDADO MILHÕES (M/12)Sessões: 14h00 – 16h20 – 18h30 – 21h10 – 00h00

*Sábado e domingo **Exceto sábado e domingo

CINEPLACE - NOVA ARCADASala 1 – RAMPAGE: FORA DE CONTROLO – 2D Atmos (M/12)Sessões: 16h20 – 18h40 (3D) – 21h00 – 23h20*

Sala 2 – PETER RABBIT – 2D – VP (M/6)Sessões: 13h10 – 15h20 – 17h30 – 19h40

Sala 2 – BRAVEN – 2D (M/16)Sessões: 21h50 – 00h05*

Sala 3 – SOLDADO MILHÕES – 2D (M/12)Sessões: 17h40 – 19h40 – 21h40 – 23h40*

Sala 3 – A IDADE DA PEDRA – 2D – VP (M/6)Sessões: 13h40 – 15h40

Sala 4 – PATRULHA DE GNOMOS – 2D – VP (M/6)Sessão: 16h50

Sala 4 – TOMB RAIDER: O COMEÇO – 2D (M/12)Sessões: 14h20 – 18h50 – 21h20 – 23h45*

Sala 5 – RUDOLFO, O GATINHO PRETO – 2D – VP (M/6)Sessões: 13h50 – 15h50 – 17h50

Sala 5 – MADAME – 2D (M/12)Sessões: 21h40– 23h35*

Sala 5 – ENCONTRO SILENCIOSO – 2D (M/12)Sessão: 19h50

Sala 6 – RAMPAGE: FORA DE CONTROLO – 2D Atmos (M/12)Sessões: 14h30 – 16h50 – 19h10 (3D) – 21h30 – 23h50*

Sala 7 – SHERLOCK GNOMES – VP –2D (M/6)Sessões: 14h00 – 16h00 – 18h00

Sala 8 – RÉPLICA VIOLENTA – 2D (M/16)Sessões: 20h00 – 22h00 – 00h15*

Sala 8 – FERDINANDO – 2D – VP (M/6)Sessão: 14h20

Sala 8 – BATALHA DO PACÍFICO: A REVOLTA – 2D (M/12)Sessões: 16h40 – 19h00 – 21h20 – 23h40*

Sala 9 – ASSIM NÃO VAIS LONGE – 2D (M/12)Sessões: 14h40 – 17h00 – 21h30 – 23h50*

Sala 9 – BULLET HEAD: O ÚLTIMO GOLPE – 2D (M/16)Sessão: 19h20

Sala 10 – PANTERA NEGRA – 2D Atmos (M/12)Sessão: 12h40

Sala 10 – READY PLAYER ONE – JOGADOR 1 – 2D Atmos (M/12)Sessões: 15h30 – 18h20 – 21h10 – 23h55*

Sala 11 – A MALDIÇÃO DA CASA WINCHESTER – 2D (M/14)Sessões: 15h20 – 17h30 – 19h40 – 21h50 – 00h10*

Sala 11 – COCO – 2D – VP (M/6)Sessão: 13h00

Sala 12 – ACERTA O PASSO – 2D (M/12)Sessões: 14h40 – 17h00 – 19h20 – 21h40 – 00h00*

Sala 12 – SNOW: UMA VIAGEM HERÓICA – 2D – VP (M/6)Sessão: 12h50

*Sessão válida sexta-feira, sábado e vésp. de feriado

00h00 Suave é a Noite, Aurélio Carlos Moreira; 03h00 As Músicas da Sim; 05h00 As Músicas da Sim; 07h00 Páteo das Can� gas, Carlos Lopes; 10h00 A Barca de Pedro, Helena Al-meida; 11h00 Missa; 12h00 Pés na Terra; 14h00 Lusofonias, José Manuel Monteiro; 15h00 Rádio Universidade; 16h00 A Sim ao Sábado, Helena Almeida; 18h30 Rosário; 19h00 Li-vre Trânsito Fim-de-Semana, Maria Marques Vidal; 22h00 Casa de Fados, Carlos Lopes

RÁDIO SIM EM BRAGA 101.1FM E 576AM

00h00 Breaks Lda.; 02h00 Music Hal; 10h00 A Nossa Terra, Direnor; 12h00 Contraponto, António Magalhães; 13h00 Top RUM (rep.); 15h00 Musicodependência, Elisabete Apresen-tação; 16h00 Monitor, Isabel Leirós; 17h00 Retrovisor, José Miguel Lopes; 18h00 Mil, Miluxa Costa; 19h00 Livros com RUM (rep.); 20h00 Pérola Negra, Ludovic, Mojo Hannah e Nuno di Rosso; 22h00 O Baile dos Bombeiros, Ivo Mar� ns

RÁDIO

RÁDIO UNIVERSITÁRIA DO MINHO 97.5FM

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15.04.18 / DOMINGO / DIÁRIO DO MINHO 27 www.diariodominho.pt

CARMO – Das 8h30 às 9h00, das 9h30 às 11h00 e das 15h30 às 18h30 (de terça-feira a sábado). CONGREGA�DOS – Todos os dias, exceto aos domingos e dias san-tos, conforme o horário afi xado nas pautas de avisos da igreja. MENSAGEIRO – Das 10h00 às 12h00, exceto quartas-feiras, domingos e feriados. PÓPULO – Todosos dias, exceto terças-feiras e domingos, das 8h30 às 10h00.

CONFISSÕES

REGRAS SUDOKU: O Sudoku é um jogo de lógica muito simples e ca� vante. O objec� vo é preencher uma grelha (9x9) com números de 1 a 9, sem repe� r números em cada linha e em cada coluna. Também não se pode repe� r números em cada quadrado de 3x3. Bom Jogo!

DIFICULDADE: FÁCIL

5 2 7 1 3 81 5 2 8 46 3 2

1 65 6 3 29 4

9 6 52 8 1 5 68 6 5 2 1 3

DIFICULDADE: DIFÍCIL

8 9 56 4 1

7 27 3 9

5 6 74 1 8 6

2 34 1 83 7 4

SUDOKU

HUMORNa aula, pergunta a professora aos alunos:– Quem foi que incendiou Roma?Responde o Joãozinho:– Foi o Boby!– O Boby? Está errado! – responde a professora.– Então foi o Piloto! – tenta de novo o Joãozinho.– Qual Boby, qual Piloto! – berra a professora – Quem in-cendiou Roma foi Nero!Diz o Joãozinho, batendo com o punho na mesa:– Sabia que tinha sido um cão!

* Solução do número anterior8 5 2 4 9 7 1 3 61 4 7 6 3 2 8 5 93 9 6 8 1 5 4 2 79 2 3 5 7 1 6 4 87 6 5 9 4 8 3 1 24 1 8 3 2 6 7 9 55 8 1 2 6 4 9 7 36 3 4 7 5 9 2 8 12 7 9 1 8 3 5 6 4

* Solução do número anterior

QUEM FALA ASSIM…«Quanto mais amor temos, tanto mais fácil fazemos a nossa passagem pelo mundo.» Emmanuel Kant

VEJA SE SABE…Que cidade portuguesa compete no evento "City Nature Challenge 2018", que decorre de 27 a 30 de abril?

CALENDÁRIO

TELEFONES ÚTEIS

FARMÁCIAS

BRAGA:Central - Rua dos Capelistas, n.º 34

AMARES: Marques Rego

BARCELOS: Avenida

CABECEIRAS DE BASTO: Mou� nho

CALDAS DE VIZELA: Alves

CELORICO DE BASTO: Neves Ferreira

ESPOSENDE: Monteiro

FAFE: Fernandes de Castro

GUIMARÃES: Pereira

PÓVOA DE LANHOSO: Misericórdia

VIEIRA DO MINHO: Mar� ns

VILA NOVA DE FAMALICÃO: Central

VILA VERDE: Fá� ma Marques

VIANA DO CASTELO: São Bento

ARCOS DE VALDEVEZ: Lapa

CAMINHA: Torres

MONÇÃO: Pereira & Barreto

PAREDES DE COURA: Ribeiro

PONTE DA BARCA: Saúde

PONTE DE LIMA: Dona Teresa

VALENÇA: Jardim

VILA PRAIA DE ÂNCORA: Moderna

PAUSA R: Guimarães.

8 9 7 5 2 3 6 4 11 3 6 9 7 4 8 5 22 5 4 8 1 6 9 7 35 2 8 4 6 7 1 3 93 6 1 2 9 5 4 8 77 4 9 3 8 1 5 2 69 8 5 1 3 2 7 6 46 1 2 7 4 8 3 9 54 7 3 6 5 9 2 1 8

DOMINGO III DA PÁSCOABranco – O� cio próprio (Semana III do Saltério). Te Deum. + Missa própria, Glória, Credo, pf. pascal. Act 3, 13-15. 17-19;Sal 4, 2. 4. 7. 9 1 Jo 2, 1-5a Lc 24, 35-48

* Proibidas todas as Missas de defuntos, mesmo aexequial.

Horizontais: 1- Grande queda de água corrente. 2- Homem efeminado. 3- Defensor. 4- Pôr-se no ...: fugir; Parte supe-rior do osso ilíaco (plu.). 5- Ac� nio (s.q.); Caminhada longa. 6- Cor vermelha muito pronunciada; Amarrar com nó. 7- Varrer (as brasas) do forno, para a cozedura; mamífero carnívoro domés� co. 8- Reluzir; Tálio (s.q.). 9- Andar; Nome masculino. 10- Sem vontade fazer nada; Edi� cio em construção.

Ver� cais: 1- Cons� tuição � sica desenvolvida, musculada. 2- Conjunto de letras ou de algarismos cuja leitura é a mesma quando feita da esquerda para a direita ou vice-versa; Exprime espanto (interj.). 3- Pessoa que interpreta um papel, encarnando uma personagem (Cinema, Teatro, Televisão); Grito humano, alto e áspero. 4- Aparelho para apanhar chocos e lulas. 5- Patrão; Suf. de ação. 6- Quali-dade do que tem a forma dos dedos da mão humana. 7- De interesse comum. 8- Forma como uma pessoa ou coisa está colocada; An� mónio (s.q.). 9- Dar tom forte; Possuir. 10- Cara de ...: aspeto de quem está preocupado; Nome feminino.

SOLUÇÕES DO NÚMERO ANTERIOR | Horizontais: 1- Porventura. 2- Eixar; An. 3- Rapa; tecla. 4- Trangalhos. 5- ET; Dulia. 6- Nutar; Cria. 7- Trena; Am. 8- MT; Obi. 9- Supervisão. 10- Acossador. Ver� cais: 1- Portentosa. 2- Artur; UC. 3- Repa; Tempo. 4- Viandantes. 5- Ex; Gura; Sr. 6- Natal; Eva. 7- Treliça; Id. 8- Charmoso. 9- Ralo; Bar. 10- Anastácio.

PALAVRAS CRUZADAS

Com o apoio da Porto EditoraCom o apoio da Porto Editora

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

EMERGÊNCIA ................................................ 112

AMARESGNR .................................................. 253 900 070Centro de Saúde ...................253 909 230Bombeiros Voluntários ...253 993 162

BARCELOSPSP .....................................................253 802 570Hospital .........................................253 809 200Bombeiros Voluntários ...253 802 050

BRAGAHospital de Braga ................253 027 000GNR ...................................................253 203 030PSP .....................................................253 200 420Polícia Municipal ..................253 609 740Cruz Vermelha ........................253 208 872Bombeiros Sapadores ......253 264 077Bombeiros Voluntários ...253 200 430Braga Táxis ........................ 253 253 253916 233 602 - 966 233 602 - 936 233 602Ambubraga Ambulâncias ...253 257 257Loja do Cidadão (Informações) .......................... 707 241 107

ESPOSENDEGNR ...................................................253 989 110Hospital .........................................253 965 115Bombeiros Voluntários ...253 969 110

FAFEGNR ...................................................253 490 890Hospital .........................................253 700 300Bombeiros Voluntários ...253 598 111

FAMALICÃOPSP .....................................................252 373 375Hospital .........................................252 300 800Bombeiros Voluntários ...252 301 110

GUIMARÃESPSP .....................................................253 540 660Hospital .........................................253 540 330Bombeiros Voluntários ...253 515 444

PÓVOA DE LANHOSOBombeiros Voluntários ...253 639 240Hospital António Lopes ..253 639 030

TERRAS DE BOUROCentro de Saúde ...................253 350 030GNR ...................................................253 391 137Bombeiros Voluntários ...253 350 110

VIANA DO CASTELOPSP .....................................................258 809 880Hospital .........................................258 802 100Bombeiros Voluntários ...258 730 643

VILA VERDEGNR .................................................. 253 320 100Hospital ........................................253 310 120Bombeiros Voluntários ...253 310 390

VIZELAGNR .................................................. 253 481 261Centro de Saúde .................. 253 589 040Bombeiros Voluntários ...253 489 100

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28 DIÁRIO DO MINHO / Necrologia / DOMINGO / 15.04.18www.diariodominho.pt

S. Vicente – BragaPARTICIPAÇÃO DE FALECIMENTO E MISSA DE 7.º DIA

DE

Maria Esmeralda Vieira Mendes Antunes“Esperancinha”

Seu marido, fi lhos, nora, netos e demais família cumprem o doloroso dever de participar a todas as pessoas de suas relações e amizade o fale-cimento do seu ente querido, Sr.ª MARIA ESMERALDA VIEIRA MENDES ANTUNES, de 73 anos de idade, residente que foi na Rua Dr. Jerónimo Louro, n.º 1, S. Vicente.

O corpo da saudosa falecida encontra-se exposto em câmara-ardente na casa mortuária de S. Vicente. O seu funeral realiza-se amanhã, segunda-feira, dia 16 de abril, pelas 11h00, na igreja paroquial de S. Vicente, onde será celebrada missa de corpo presente, fi nda a qual irá a sepultar no cemitério de Monte d'Arcos em jazigo de família.

Aproveitam o ensejo para comunicar que a missa de 7.º dia de faleci-mento será celebrada quinta-feira, dia 19 de abril, às 18h00, na mesma igreja.

Antecipadamente agradecem a todos quantos se dignem participar nas cerimónias fúnebres da saudosa falecida.

Agência Funerária Pradense, Lda. – Tel.: 253 921 304 / 965 411 779 / 919 938 023 – E-mail: [email protected] FAMÍLIA

Foz de Arouce – CoimbraPARTICIPAÇÃO DE FALECIMENTO E MISSA DE 7.º DIA

DE

António Ramos Nunes(Pai de Tó Zé)

Sua esposa, fi lhos, nora, netos e demais família cumprem o doloro-so dever de participar a todas as pessoas de suas relações e amizade o falecimento de seu ente querido, Sr. ANTÓNIO RAMOS NUNES, de 85 anos de idade, natural de Foz de Arouce – Coimbra.

O corpo do saudoso falecido encontrar-se-á em câmara-ardente na capela de Foz de Arouce, amanhã, dia 16, segunda-feira, a partir das 10h00.

O seu funeral realizar-se-á nesse mesmo dia, pelas 16h00, na capela de Foz de Arouce, onde será celebrada missa de corpo presente, fi nda a qual irá a sepultar no cemitério local.

Antecipadamente se confessam agradecidos a todos quantos se dignem honrar, com a sua presença, nas cerimónias fúnebres do saudoso falecido.

Coimbra, 15 de abril de 2018Funerária de S. Martinho de Tibães – Tel. 253 282 113 / 960 217 450 / 960 217 449 – E-mail: [email protected]

A FAMÍLIA

MISSA DE 30.º DIA DE FALECIMENTODE

Rosa Oliveira Pereira SilvaSeu marido, fi lhos, noras, genros, netos e demais família participam

a todas as pessoas de suas relações e amizade que será celebrada missa de 30.º dia de falecimento em sufrágio de seu ente querido, Sr.ª ROSA OLIVEIRA PEREIRA SILVA, hoje, domingo, dia 15, às 17h30, na igreja paroquial de S. Lázaro.

Antecipadamente agradecem a todos quantos se dignem honrar com a sua presença.

Grupo Funerário Bracarense / Bracara Augusta – Tel.: 253 200 240 / 968 225 005 / 253 672 027 / 964 148 996A FAMÍLIA

Ofertas de empregoO Diário do Minho publica, gratuitamente, as oportunidades de emprego que, semanalmente,

lhe são enviadas pelo IEFP (Instituto do Emprego e Formação Profissional).

As ofertas de emprego divulgadas fazem parte da Base de Dados do Instituto do Emprego e Formação, IP. Para obter mais informações ou candidatar-se dirija-se ao Centro de Emprego indicado ou pesquise no portal http://www.netemprego.gov.pt/utilizando a referência (Ref.) associada a cada oferta de emprego.Alerta-se para a possibilidade de ocorrência de situações em que a oferta de emprego publicada já foi preenchida devido ao tempo que medeia a sua disponibilização e a sua publicação.

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15.04.18 / DOMINGO / Necrologia / DIÁRIO DO MINHO 29 www.diariodominho.pt

Louro – Vila Nova de FamalicãoPARTICIPAÇÃO DE FALECIMENTO

DE

D. Ana da Silva e Sousa(81 anos)

Seus fi lhos, netos e demais família cumprem o doloroso dever de comunicar a todos os amigos e pessoas de suas relações o seu falecimento e que o seu funeral se realiza hoje, dia 15 de abril, pelas 15h30, na igreja paroquial do Louro. Terá missa de corpo presente e fi ndas as cerimónias religiosas será sepultada no cemitério do Louro, Vila Nova de Famalicão.

Louro, Vila Nova de Famalicão, 15 de abril de 2018A FAMÍLIA

Funeral a cargo de Rodrigo Silva, Lda.

Louro – Vila Nova de Famalicão

LOUROPEL – FÁBRICA DE BOTÕES, LDA.PARTICIPAÇÃO DE FALECIMENTO

DE

D. Ana da Silva e SousaA gerência cumpre o doloroso dever de comunicar o faleci-

mento da sua sócia-gerente D. ANA DA SILVA E SOUSA, e que o seu funeral se realiza hoje, dia 15 de abril, pelas 15h30, na igreja paroquial do Louro. Terá missa de corpo presente e fi ndas as cerimónias religiosas será sepultada no cemitério do Louro, Vila Nova de Famalicão.

Louro, Vila Nova de Famalicão, 15 de abril de 2018A GERÊNCIA

Funeral a cargo de Rodrigo Silva, Lda.

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30 DIÁRIO DO MINHO / Publicidade / DOMINGO / 15.04.18www.diariodominho.pt

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Os Estados Unidos, a França e o Reino Unido lançaram on-tem mísseis contra

alvos militares na Síria, ofensiva imediatamente condenada pela Rússia, que pediu uma reunião de urgência do Conselho de Segurança da ONU.

Na reunião, o Conse-lho de Segurança da ONU rejeitou uma resolução apresentada pela Rússia que condenava os ataques norte-americanos, fran-ceses e britânicos na Sí-ria, ao não garantir os no-ve votos necessários para a aprovação.

O embaixador da Rús-sia na ONU afirmou que os ataques ocidentais de ontem à Síria foram um «ato de agressão» con-tra um Estado soberano e acusou os Estados Uni-dos, o Reino Unido e a França de «hooliganismo diplomático».

Entretanto, o secretá-rio-geral da NATO, Jens

Aliados atacam armas químicas na Síria

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BRAGA VIANA DO CASTELO

CHUVISCOSCHUVISCOSCÉU LIMPO. VENTO FRACO DE ESTE,

TORNANDO-SE FRACO DE NORDESTE.

DOMINGO 15.ABRIL.2018

Assinaturas DMO Diário do Minho publica, diariamente, a edição impressa e digital do jornal.Qualquer uma delas requer uma assinatura independente.Faça a(s) sua(s) assinatura(s) através do nosso endereço eletrónico ou pelo telefone.Fique informado do que é, realmente, importante.

Inquérito DM online

CÉU LIMPO. VENTO FRACO DE ESTE, TORNANDO-SE FRACO DE NORDESTE.

Todas as semanas uma pergunta diferente.

Portugal devia antecipar a realização de eleições legislativas em 2019?

www.diariodominho.pt/assinatura 253 609 460

Stoltenberg, disse que to-dos os 29 membros da Aliança apoiaram os ata-ques dos Estados Unidos, Reino Unido e França na Síria, na reunião do Con-selho do Atlântico Norte que também se realizou ontem em Bruxelas.

Na reunião do Conse-lho do Atlântico Norte, Es-tados Unidos, Reino Uni-do e França informaram

os aliados de que «a sua ação militar foi limitada às instalações que permitem a produção e emprego de armas químicas» e que a intervenção foi «muito bem sucedida».

A ofensiva lançada na madrugada de ontem consistiu em três ataques, com uma centena de mís-seis, contra instalações uti-lizadas para produzir e ar-

Estas informações não dispensam a consulta da lista oficial.

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Dois feridos é o resul-tado de uma colisão entre dois carros, ocor-rida ontem ao início da tarde, na reta dos Fei-tos, concelho de Barce-los, na EN 103, que li-ga Braga a Viana.

Os Bombeiros Vo-luntários de Barce-los (BVB) socorreram as vítimas, tendo mo-bilizado para o local um veículo de desen-carceramento e duas ambulâncias.

«Foram imobiliza-das e estabilizadas, mas são ferimentos consi-

derados ligeiros», disse fonte dos BVB, acres-centando que o socorro teve o apoio diferencia-do da VMER de Bar-celos, acrescentando que «as vítimas, ambas adultas, foram encami-nhadas para o Hospital de Barcelos para ali re-ceber tratamento».

São desconhecidas as circunstâncias em que se deu o acidente.

A GNR de Barcelos tomou conta da ocor-rência que condicio-nou a EN 103.

Nuno Cerqueira

Colisão nos Feitos causa duas vítimas

O Governo português disse ontem com-preender as razões que levaram à intervenção militar na Síria, defen-dendo, no entanto, ser necessário evitar uma escalada do conflito.

Num comunicado divulgado ontem, o ga-binete de Augusto San-tos Silva considerou «inaceitável o recurso a meios e formas de guerra que a humani-dade não pode tole-rar» e lembrou que os bombardeamentos, di-rigidos apenas à capa-cidade de armamento químico da Síria, fo-ram feitos por «três países amigos e alia-dos de Portugal».

Também o Presi-dente da República

reagiu, ontem de ma-nhã, ao ataque feito por «três amigos e aliados» e à compreensão ma-nifestada pelo Gover-no português, afirman-do que só a vontade de construir a paz per-mitirá caminhos de futuro.

Marcelo Rebelo de Sousa, que é também o Comandante Supremo das Forças Armadas, lembrou que o ataque foi limitado «a estrutu-ras de produção e dis-tribuição de armas es-tritamente proibidas pelo direito interna-cional e cujo uso é into-lerável e condenável».

O PCP e o Bloco de Esquerda condenaram a ofensiva à Síria.

Redação/Lusa

Portugal compreende ataque mas defende necessidade de evitar escalada do conflito

mazenar armas químicas, informou o Pentágono.

A ação militar foi uma retaliação ao alegado ata-que com armas químicas lançado pelo Governo de Bashar al-Assad no dia 7 de abril, na cidade rebel-de de Douma, em Ghouta Oriental, nos arredores de Damasco, onde morreram pelo menos 40 pessoas.

Redação/Lusa

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DOMINGO • 15 DE ABRIL DE 2018

Diário do MinhoEste suplemento faz parte da edição n.º 31731

de 15 de abril de 2018, do jornal Diário do Minho, não podendo ser vendido separadamentePATRIMÓNIO

IGREJA DE S. JULIÃO DA SILVAValença

TEXTOS:

JOSÉCARLOSFERREIRA

FOTOS:

DIÁRIODOMINHO

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II Diário do MinhoDOMINGO, 15 de abril de 2018 PATRIMÓNIO

IntroduçãoNa edição desta semana do suplemento do Património vi-sitamos a igreja da paróquia de S. Julião da Silva.

Dizem os investigadores que esta é das paróquias mais anti-gas do concelho de Valença.

Pela documentação histórica, não parece haver dúvidas que esta foi uma terra de gente no-bre. Aliás, ainda continua de pé a casa Torre da Silva, que nos faz recuar no tempo.

Ainda para comprovar a an-tiguidade desta freguesia, os historiadores socorrem-se da toponímia dos lugares que, segundo defendem, podem remontar à altura do repovoa-mento.

No que diz respeito à paróquia, é voz unânime que ela já estava instituída no século XII, numa altura em que já existia a casa solar dos Silvas.

É natural que nessa altura a igreja fosse de arquitetura ro-mânica, obedecendo ao gosto da época.

Contudo, a igreja atual apresen-ta feições do século XVIII, não sendo, portanto, a original.

No seu interior, a talha do-minante é neoclássica, com algumas reminiscências do barroco.

A joia está na capela lateral, tratando-se de um altar barroco de grande beleza e riqueza pa-trimonial.

> PORMENOR DA FACHADA DA IGREJA DE S. JULIÃO DA SILVA

> TORRE SINEIRA DA IGREJA DE S. JULIÃO DA SILVA> A ATUAL IGREJA NÃO DEVERÁ SER O PRIMEIRO TEMPLO DESTA PARÓQUIA

TERRA DE GENTE NOBRE

Paróquia de S. Julião da Silvajá estava instituída no século XII

A paróquia de S. Julião da Silva é, segundo os diversos investigadores, bastante antiga, poden-

do dizer-se que já estava instituí-da no século XII.Disto mesmo nos dá conta Ma-nuel Augusto A. Pinto Neves na sua obra “Valença na História e na Lenda”.«Paróquia antiquíssima como se pode comprovar por alguns topó-nimos antroponímicos de origem latina e germânica que remontam a épocas anteriores à fundação da nacionalidade», sustenta.Ainda segundo este autor, «alguns desses topónimos remontam aos séculos IX e X, altura do repovoa-mento pela Reconquista», dando como exemplos disso mesmo Alvardim, Sendim, Senhorim e Songilde.Alberto Pereira de Castro partilha

é pousa de el-rei e do rico-homem e serviçaria e el-rei».Neste texto do século XIII lê-se ainda: “ha aí el-rei seu reguengo que tem esta igreja, a saber a her-dade de Paio Fernandes, menos a sexta que mandou à igreja por sua alma e dão cada ano a el-rei oitava de pão e de linho e de todos os le-gumes, excepto feijões, e a quarta de vinha e das castanhas, e, por fossadeira, oito dinheiros, menos a sexta».Manuel Augusto A. Pinto Neves realça, por outro lado, que «a igre-ja era abadia do Arcebispo e foi de apresentação alternada do Sumo Pontífi ce e do Ordinário (Mitra),

que nomeavam o abade com uma renda de 250 mil réis, isto já no sé-culo XVIII». «Idêntica situação era verifi cada, segundo as Inquirições, no século XIII: “el-rei é padrom de meya desta ecclesia” e se depois fi gura a Mitra (o bispo de Tuy) nesta época, foi porque D. Dinis, em 1308, deu esta sua metade do padroado ao prelado tudense, D. João Fernandes de Soutomaior, por troca», acrescenta Manuel Au-gusto A. Pinto Neves.Neste século XIV, mais concreta-mente em 1320, no catálogo das igrejas situadas no território de Entre Lima e Minho mandado elaborar pelo rei D. Dinis para o

pagamento de taxas, «São Julião da Silva foi taxada em 90 libras», afi rma o Arquivo Distrital de Viana do Castelo, acrescentando ainda que esta paróquia «enquadrava--se, ao tempo, no arcediago de Cerveira».Nas informações que fornece, a mesma fonte avança que, «quan-do, entre 1514 e 1532, o Arcebispo D. Diogo de Sousa procedeu à avaliação dos benefícios eclesiás-ticos incorporados na diocese de Braga, São Julião da Silva rendia 144 réis e oito pretos».Perante estes dados não fi cam dúvidas quanto à antiguidade da paróquia de S. Julião da Silva.

da mesma opinião no seu livro “Valença do Minho – Terra, Gente e Património”.Para este autor estes são topó-nimos que indicam muita anti-guidade, sendo que alguns foram extintos há muitos anos.

PARÓQUIANO SÉCULO XIISe a toponímia nos dá estas pis-tas, a verdade é que a documenta-ção histórica não deixa margem para dúvidas quanto à anrigui-dade da paróquia de S. Julião da Silva.E, segundo os investigadores, as fontes históricas escritas conhe-cidas e estudadas permitem dizer que esta era uma paróquia já ins-tituída no século XII.«Constituída como paróquia já no século XII, integrou com parte da vizinha freguesia de S. Miguel de Fontoura e a de Santa Maria da Silva, a “terra” de Fraião», afi rma Alberto Pereira de Castro.Manuel Augusto A. Pinto Neves afi rma, por sua vez, que «a paró-quia [de S. Julião da Silva] já esta-va instituída no século XII, como se pode ver nas Inquirições de 1258: “Sancti Juliani da Silva”, no julgado medieval de Frayão».Neste ano, a igreja era possuidora de diversos reguengos, afi rman-do-se também nestas Inquirições Afonsinas que “desta devandita igreja dão cada ano a el-rei, pelo dia de São João, dois maravedis, e

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IIIDiário do Minho DOMINGO, 15 de abril de 2018PATRIMÓNIO

> ALTARES DE IGREJA PAROQUIAL DE S. JULIÃO DA SILVA

Igreja possuía no século XVIIIimagens com fama de milagrosas

> SANTA LIBERATA CRUCIFICADA REFERIDA NAS MEMÓRIAS PAROQUIAIS DE 1758 > ALTAR DAS ALMAS

A igreja paroquial de São Julião da Silva possuía, no século XVIII, pelo menos, duas imagens

com fama de milagrosas, sendo que uma delas era fonte de muita devoção.A informação chega-nos através das Memórias Paroquiais de 1758, uma das melhores e mais fi dedig-nas fontes históricas do século XVIII.Graças a estes documentos temos hoje um retrato de como era o país em meados do século XVIII, fruto de um inquérito que o Mar-quês de Pombal enviou a todas as paróquias.O questionário, dividido em três grupos, tinha como missão principal perceber até que ponto o sismo de 1 de novembro de 1755, que arrasou Lisboa, tinha sido sentido no resto do país. O Marquês de Pombal aproveitou este inquérito para colocar outras questões sobre o território e, des-ta forma, perceber as realidades de cada paróquia.Ora, em São Julião da Silva, o pá-roco que respondeu às Memórias Paroquiais de 1758, o “abbade” Gaspar Duraens, deixou-nos um conjunto de informações que vão para além de como era a igreja no seu interior.À pergunta sete do primeiro gru-po, em que se questiona “qual é o orago, quantos altares tem e de que santos, quantas naves tem, se tem irmandades, quantas e de que santos” o sacerdote começa por responder que «o orago hé o Senhor São Julião virgem e mártir casado com Santa Basiliza cuja festa se celebra em os nove de Janeiro».Depois, o sacerdote diz-nos que a igreja paroquial, naquela altura, tinha «sinco altares, a saber, o altar mor onde se venera o Santís-simo Sacramento, a immagem do Padroeiro da parte do Evangelho e a da Senhora Santa Anna da parte da Epístola, o de Santo An-tónio, o das Almas».A par destes altares, o pároco de 1758 enumera «huma capella de Nossa Senhora do Rozário em que se venera huma imagem da mesma senhora muito milagroza

pelo que tenha experimentado e porque contiunuamente lhe ser-vem os freguezes novenas».«E em tempos antigos lhe deram os devotos algumas joias de ouro, vestidos preciosos e no meu tem-po lhe tem oferecido fi tas, huma cruz de ouro de pouco valor para o pescoço e huma cabeça de cera que veio pendurada em a sua vi-draça a qual vidraça já eu mandei fazer dês que sou abbade e tapa o vazio da Tribuna que tem a mesma capella dourada», acrescenta o sacerdote.O “abbade” Gaspar Duraens afi r-ma ainda a propósito desta Nossa

Senhora do Rozário que «veste-se a imagem segundo o tempo, de luto ou de festa com a sua cabel-leira, a imagem formosissima de cujo princípio não há memória».

IMAGEMDE SANTA QUITÉRIAA par desta imagem, o pároco de São Julião da Silva em 1758 afi rma haver outra que concentra em si também devoção, embora, realça, em menor escala.«Tem a tribuna ao lado direito huma immagem de Santa Quitéria aonde vejo penduradas cabeças de cera, peitos, alguma fi ta ou rolo

de cera, offertas de pouco valor mas presumo serem donativos de agradecimento a favores recebi-dos», afi rma.Na sua descrição do interior do templo e dos altares existentes, o sacerdote prossegue a narrativa, mostrando-nos, pelo menos, uma imagem que ainda hoje se en-contra nesta igreja. «Da parte es-querda está a immagem de Santa Liberata crucifi cada. Da parte da Epístola do corpo da igreja está o altar do mártir São Sebastião. Não tem naves. Tem a somente irman-dade das Almas», descreve.Como depreendemos desta narra-

tiva, acreditamos que o interior do templo descrito em 1758 é o que existe atualmente, ou seja, trata-se da mesma igreja.Aproveitamos estes últimos pa-rágrafos para uma chamada de atenção que o padre que escreveu as Memórias Paroquiais faz para a pobreza da freguesia. Falando dos rendimentos do pároco, o sacer-dote diz que «o pé de altar avulta muito pouco por serem os mais dos moradores pobrissimos». O pároco chega mesmo a dizer que celebrou eucaristias de sufrágio «por amor de Deos», referindo ca-sos concretos e identifi cados.

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IV Diário do MinhoDOMINGO, 15 de abril de 2018 PATRIMÓNIO

> ALTAR DA CAPELA LATERAL DA IGREJA DE S. JULIÃO

FESTA DE S. JULIÃO É MUITO CONCORRIDA

Altar barroco na capela lateral merece ser apreciado com atenção

O altar que se encontra na capela lateral da igreja paroquial deS. Julião da Silva é um

excelente exemplar da talha bar-roca, merecendo ser analisado e estudado com atenção.Como se pode verifi car numa lápide colocada na parede, este altar foi restaurado em 1983 gra-ças a Célia Cristina Lopes e Nuno Miguel Lopes, representados por seu pai e tio António Lopes.Com uma série de três colunas salomónicas decoradas com an-jos, folhas de parra, cachos de uva e pássaros.Estes são, aliás, elementos deco-rativos que se repetem em todo o altar que possui três nichos. No central está a imagem da Pietá, ou seja, de Nossa Senhora da Pie-dade, sendo que no lado esquerdo está a imagem de Santa Liberata crucifi cada.No topo do altar sobressaem sete anjos que parecem segurar a par-te superior do arco. Mesmo em frente ao altar está uma mesa de altar, também ela em talha barroca, estando os dois elementos em perfeita harmonia.Sendo este altar o mais antigo, em termos de estilo, em relação aos outros, que são neoclássicos, há quem advogue que este terá sido, no passado, o altar-mor da igreja de S. Julião da Silva.O atual pároco lembra que, desde que chegou, já efetuou grandes obras de restauro em quase todo

o templo. O telhado, recorda o padre António Fernandes, foi todo substituído e as paredes, que tinha problemas de infi ltrações, foram todas reparadas.No interior, o sacerdote garante que os altares também foram intervencionados, respeitando os seus estilos.Para o sacerdote, a capela onde está o altar barroco deveria ser o templo primitivo da paróquia de S. Julião da Silva que, por ser demasiada pequena, foi feita a ampliação, com a disposição da igreja tal como a conhecemos hoje.«Foi o povo que levantou aquela capela lateral. Era a primitiva igreja paroquial. Mas, por volta de 1640 terá sido feita a ampliação tal como acontecer na paróquia vizinha de Santa Maria da Silva», disse.

FESTADE S. JULIÃOO padre António Fernandes su-blinha que a festa de S. Julião, celebrada no terceiro domingo de agosto, é muito concorrida.O programa religioso integra a celebração solene da Eucaristia e uma procissão.A par disso há também um pro-grama popular que atrai muitas pessoas. Em Tui, em Espanha, do outro lado do rio Minho, também se celebra o S. Julião, mas não é o mesmo que o da freguesia de Valença.

> UM DOS MUITOS ANJOS QUE EMBELEZAM A TALHA > PÁSSARO E CACHO DE UVAS NUMA DAS COLUNAS SALOMÓNICAS DO ALT