Dízimo
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DÍZIMOSDÍZIMOS
ESCOLA BÍBLICA VIRTUALCLASSE: A BÍBLIA EM UM ANO
05/01/2015PROFº: FRANCISCO TUDELA
PIBPENHA -SP
TRÊS PERÍODOS DA REVELAÇÃO DE DEUS
Da criação (4.000 a.C) à Lei (1400 a.C).
Da Lei ao Calvário (30 d.C).
Do Calvário até hoje (2013 d.C).
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1ª) Da criação à Lei de Moisés.
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Período anterior a Lei mosaica
(Abraão e Jacó)
Criação
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1ª) Da criação à Lei de Moisés.
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Período das Leis cerimoniais e da
vigência dos dízimos levíticos
Criação
2ª) Durante o período da Antiga Aliança (Moisés), os dízimos estão em vigor.
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1ª) Da criação à Lei de Moisés.
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hoje
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Período da Nova Aliança (dízimos, contribuições e
ofertas )
Criação
3ª) Da Nova Aliança em Cristo aos nossos dias.
2ª) Durante o período da Antiga Aliança (Moisés), os dízimos estão em vigor.
O primeiro dízimo foi voluntário.
Abraão dizimou dos saques da batalha.
Não dizimou de suas rendas, nem propriedades.
Dízimou da bonificação recebida.
Não há evidência de que voltou a dizimar na
vida (175 anos).
GÊNESIS 14.18-20O DÍZIMO DE ABRAÃO
O DÍZIMO E A LEI MOSAICADeus instaurou 4 tipos de dízimos:
1ª) Um dízimo para sustentar os levitas (Nm 18.21).
2ª) Os levitas dariam 10% do dizimo recebido para o sustendo do sacerdote e levitas do templo Nm 18.26.
3ª) Um dízimo do produto anual para ser comido pelo povo, no Templo. Dt 14.22,23
4º) Um dízimo arrecadado, e guardado na cidade, a cada 3 anos para alimentar, alguns levitas, os órfãos, os estrangeiros e as viúvas (Dt 14.28-29; 26.12).
MALAQUIAS E O TEXTO SOBRE ROUBAR DEUS NOS DÍZIMOS
1.Deus começou falando aos sacerdotes em 1.6...
2.Continuou falando aos mesmos, em 2.1.
3.Fala sobre os seus altares, em 2.13.
4.Refere-se aos levitas, em 3.3
5.Dirige-se à nação em 3.9b
6. Volta a se dirigir aos sacerdotes ao enfatizar o “dízimo todo”, pois parte era desviado pelos sacerdotes, em 3.10a
7. As bênçãos de uma maior colheita em 3.10b,11.
O NOVO TESTAMENTO E O DÍZIMO
Sobre os dízimos Jesus os legitimou, claramente:
Mt 23.23 “Ai de vocês, mestres da lei e fariseus, hipócritas! Vocês dão o dízimo da hortelã, do endro e do cominho, mas têm negligenciado os preceitos mais importantes da lei: a justiça, a misericórdia e a fidelidade. Vocês devem praticar estas coisas, sem omitir aquelas.”.
“...devem praticar estas coisas...”. Observar a justiça, a misericórdia e a fidelidade.
“sem omitir aquelas...”. Continuar recolhendo os dízimos.
PAULO SOBRE AS OFERTAS E CONTRIBUIÇÕES
1Co 16.1,2. “Quanto à coleta para o povo de Deus, façam como ordenei às igrejas da Galácia. No primeiro dia da semana, cada um de vocês separe uma quantia, de acordo com a sua renda, reservando-a para que não seja preciso fazer coletas quando eu chegar.”A oferta deve ser sistemática e proporcional à renda.Quanto?Igual para todos para que ninguém se vanglorie.Se é para sustentar os “levitas¨, 10%.Curioso é Paulo, em Rm 12.8, listar a contribuição generosa no rol dos dons.
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2Co 8.12 “Porque, se há prontidão, a contribuição é aceitável de acordo com aquilo que alguém tem, e não de acordo com o que não tem.”Observem que devem contribuir segundo o que possuem, ninguém é incentivado a dar mais do que puder para ajudar.
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2Co 8.13: “Nosso desejo não é que outros sejam aliviados enquanto vocês são sobrecarregados, mas que haja igualdade.”A oferta deve ser de tal forma que não haja prejuízo para o ofertante, ninguém deve ajudar a aliviar uma pessoa, e se colocar em uma posição de aperto.2Co 9.7 “Cada um dê conforme determinou em seu coração, não com pesar ou por obrigação, pois Deus ama quem dá com alegria.”
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A oferta de 2Co 9 não era para evangelizar nem manter a igreja, trata de uma oferta feita de maneira clara e organizada, de irmãos interessados em ajudar irmãos pobres de outras igrejas.Muito do que está presente na oferta aos irmãos pobres de Jerusalém pode ser aplicado às ofertas nas igrejas atuais:
1.Ofertar de modo a não comprometer-se financeiramente.
2.Nos ensina a sermos caridosos, generosos e, principalmente, solidários.
O DÍZIMO NA HISTÓRIA DA IGREJA
Cipriano (200-258 d.C.) foi o primeiro escritor cristão a mencionar a prática de sustentar financeiramente o clero.
Dizia que da mesma forma como os levitas foram sustentados pelo dízimo, assim também o clero cristão deveria ser sustentado.
Utilizou referências do VT para recomendar o dízimo.
No Século IV alguns líderes cristãos sugeriram o dízimo como prática para sustentar o clero.
No Sínodo de Mâcon (582 d.C.) o dízimo passou a ser ensinado como obrigatório.
No Concílio de Trento o dízimo virou lei e seu não cumprimento levava à excomunhão.
Em 777 d.C. o Imperador Carlos Magno permitiu, legalmente, que a igreja coletasse dízimos (a Igreja de Roma, que coroara Carlos Magno, foi quem retomou a questão do dízimo, devido a sua ganância por riqueza material).
Motivos para dizimar, contribuir e ofertar:
1. para a demonstrar que o que temos vem de Deus,
2. para manter a igreja local,
3. para levar o evangelho pelo mundo,
4. para ajudar os necessitados,
e nestes motivos não há problema, a contribuição é um problema quando apresentada como um quesito para a salvação, ou, se alguém o faz esperando conquista financeira.