Divisópolis no trabalho em mutirão para a construção de tecnologias sociais

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Boletim Informativo do Programa Uma Terra e Duas Águas Ano 7 • nº1062 Dezembro/2013 Divisópolis/MG Quando se tem um objetivo comum, uma comunidade consegue encarar desafios de forma unida e mais fortalecida. Assim as Comunidade Pombos, Córrego Arroz e Salobro, do município de Divisópolis, se mobilizaram e juntas conseguiram construir uma nova etapa para a comunidade, a construção das tecnologias sociais do Programa Uma Terra e Duas Águas, o P1+2, um programa da Articulação Semiárido Brasileiro, ASA, executado pela Cáritas Diocesana de Almenara. Visando a melhoria comunitária a partir do direito ao acesso a água para consumo e produção, as famílias conseguiram se mobilizar e trabalharem em conjunto, através do trabalho em mutirão. Segundo elas, “os agricultores e agricultoras que receberam por direito as tecnologias e também os pedreiros que trabalharam na construção das caixas de captação da água de chuva, deram dica às famílias para realizar sempre o trabalho em mutirão, pois assim o custo para as famílias é menor e o tempo de execução é bem menor”. Mesmo não tendo apoio do poder público local, pois este não apoia a iniciativa da Cáritas Diocesana de Almenara e da comunidade Pombos, negando o empréstimo de uma máquina para abrir os buracos para construção das tecnologias sociais, dizendo desconhecer a entidade, as famílias uniram‐se e conseguiram superar os desafios. Famílias de Pombos após curso GAPA Famílias de Córrego Arroz/Salobro em reunião Divisópolis/MG no trabalho em mutirão para a construção de Tecnologias Sociais

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Quando se tem um objetivo comum, uma comunidade consegue encarar desafios de forma unida e mais fortalecida. Assim as Comunidade Pombos, Córrego Arroz e Salobro, do município de Divisópolis, se mobilizaram e juntas conseguiram construir uma nova etapa para a comunidade.

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Boletim Informativo do Programa Uma Terra e Duas Águas

Ano 7 • nº1062

Dezembro/2013

Divisópolis/MG

Quando se tem um objetivo comum, uma comunidade consegue encarar desafios de forma

unida e mais fortalecida. Assim as Comunidade Pombos, Córrego Arroz e Salobro, do município

de Divisópolis, se mobil izaram e juntas

conseguiram construir uma nova etapa para a

comunidade, a construção das tecnologias sociais

do Programa Uma Terra e Duas Águas, o P1+2, um

programa da Articulação Semiárido Brasileiro,

ASA, executado pela Cáritas Diocesana de

Almenara.

Visando a melhoria comunitária a partir do direito

ao acesso a água para consumo e produção, as

famílias conseguiram se mobilizar e trabalharem

em conjunto, através do trabalho em mutirão. Segundo elas, “os agricultores e agricultoras

que receberam por direito as tecnologias e

também os pedreiros que trabalharam na

construção das caixas de captação da água de

chuva, deram dica às famílias para realizar

sempre o trabalho em mutirão, pois assim o custo

para as famílias é menor e o tempo de execução é

bem menor”.

Mesmo não tendo apoio do poder público local,

pois este não apoia a iniciativa da Cáritas

Diocesana de Almenara e da comunidade

Pombos, negando o empréstimo de uma

máquina para abrir os buracos para construção

das tecnologias sociais, dizendo desconhecer a entidade, as famílias uniram‐se e conseguiram

superar os desafios.

Famílias de Pombos após curso GAPA

Famílias de Córrego Arroz/Salobro em reunião

Divisópolis/MG no trabalho em mutirão para a construção de Tecnologias Sociais

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Boletim Informativo do Programa Uma Terra e Duas Águas Articulação Semiárido Brasileiro – Minas Gerais

Realização Apoio

E além da falta de apoio, as famílias dizem

que também não foi fácil reunir uma turma

com a mesma força de vontade para fazer

mutirão, pois o trabalho de construção das

caixas é muito difícil. E esta dificuldade é

maior porque algumas pessoas da

comunidade não tem compromisso com o

trabalho coletivo e porque foi difícil

encontrar pedreiros qualificados, além do

atraso na entrega dos materiais, além das

chuvas que atrasaram as construções.

E um ponto muito importante que a comunidade relata, foi que com as caixas de captação

de água de chuva veio a união das famílias. Foi relatado que com o trabalho em mutirão, se

formou novas amizades, valorizou o trabalho da terra, adquiriram conhecimento coletivos

e a comunidade está mais fortalecida. Segundo Dona Maricezar “Além de todos os

benefícios para a comunidade, a nossa família conseguiu ter água para produzir alimentos,

além de ganharmos feiras quando das caixas estavam sendo construídas e agora todo

mundo ensina o que sabe sobre como produzir”.

O Sr. Roberto após o curso SISMA, já testou e implantou a irrigação por aspersão usando

cotonentes

Com o trabalho em mutirão, se formou

novas amizades e valorizou o trabalho da

terra.

Dona Maria da Glória é guardiã das sementes e agora depois de participar dos encontros e

intercâmbios, não coloca mais fogo nos ciscos e já vê resultados