Diversidade, cidadania e direitos
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DIVERSIDADE, CIDADANIA E DIREITOS: um
diálogo importante
COMPONENTES• Andréa Kochhann• Daniel Inácio
Cardoso• Maria Clara• Patrícia Ferreira• Patrícia Ramiro
Câmpus Jussara
Matemática
GEFOPI – Grupo de Estudos em Formação de Professores e
Interdisciplinaridade
Esses slides são utilizados nas apresentações sobre a
temática.
CONSIDERAÇÕES INICIAIS
Visamos apresentar nas experiências da disciplina “Diversidade, Cidadania e
Direitos”, ministrada no 1º ano Matemática, no segundo semestre de
2015, na Universidade Estadual de Goiás, Câmpus Jussara.
O foco da disciplina é discutir com os futuros professores questões de
cidadania e humanidade, que envolve a diversidade, a cultura e os direitos de
forma em geral.
O interesse é que esses professores tenham maior consciência cidadã e de
alteridade e saibam como agir com seus alunos não apenas ensinando o cálculo, mas ensinando a viver em
sociedade. Almeja-se que tenham além de qualidade de conhecimento,
consciência de si e do outro, multiplicando e acreditando na sua
formação e na sociedade.
MATERIAIS E MÉTODOSVisando proporcionar a experiência
acadêmica e de consciência cidadã e humana, quanto a diversidade, a cultura e os direitos, valeu-se de
algumas metodologias como debate introdutório, discussão teórica, produção midiática e científica,
palestras, dias de campo e elaboração de uma revista pedagógica
“Consciência”.
No Debate Introdutório, discutiu-se questões iniciais como “Ser humano, Cidadania, Democracia, Sociedade,
Política, Capitalismo, Família, Casamento, Homossexualismo, Prisão, Condenação, Abuso Sexual, Exploração Infantil, Violência contra a Mulher, Meio Ambiente, Trânsito, Racismo, Pessoas com Necessidades Especiais, Inclusão
Escolar, Emancipação Humana, Inculcação ideológica, Atuação das
Mídias, entre outros”.
Na Discussão Teórica discutiu textos:
•Humanidade, Cultura e Conhecimento e Conhecimento, Ética e
Ecologia do Cortella,•Ensino Superior e a educação para o
século XXI: sustentabilidade em foco e O professor do Ensino Superior e a
Formação do professor para a Educação Básica numa perspectiva
transdisciplinar de Carla Conti •Universidade e políticas públicas de
cotas raciais e A educação inclusiva e a acessibilidade da pessoa com
deficiência ao Ensino Superior de organização de Marlene Reis.
Na Produção Midiática e Científica, visou a elaboração de banners com utilização de síntese textual e resenha crítica de filme
sobre humanidade, deveres e direitos; sustentabilidade e valorização das diferenças
culturais; cidadania e racismo; Diferenças individuais, defesa e garantias, com
fundamentação teórica. Também trabalhou com elaboração de slides musicais com
utilização de fotos tiradas da sociedade em que os alunos residem sobre as imprudências
sociais nos vários âmbitos, para análise e crítica, na ótica da Constituição democrática
de um país de diversidade cultural e de grande potencial econômico. As músicas são
de caráter cultural.
As Palestras efetivaram-se com• Uma advogada sobre as questões constitucionais
de modo geral tratando do Estado Democrático, do Constitucionalismo, de violação e garantias,
bem como questões específicas nos questionamentos dos alunos.
• Um conselheiro tutelar sobre as questões que envolvem a família, a criança, o jovem, a escola e o trabalho do conselheiro mediante a legislação de um país democrática e de direitos a vida do
cidadão. • Um diretor prisional sobre as questões de
direitos e deveres do preso e do governo democrático perante a lei de execução penal,
concepções, violação, punição, defesa, retorno a sociedade, ressocialização, questões econômicas
e políticas, humanização do espaço prisional, entre outros.
* Uma coordenadora da SEMIRA – Secretaria da Mulher, do Desenvolvimento
Social, da Igualdade Racial, dos Direitos Humanos e do Trabalho sobre as questões
da violência contra a mulher e das casas de passagem, do desenvolvimento social em Goiás, das políticas para igualdade racial, dos direitos humanos de modo geral, das ações relacionadas à homossexualidade e homofobia, das políticas para o trabalho
jovem, entre outros.
Nos Dias de Campo organizamos:
1- Uma visita a Vila São Cottolengo com o intuito de perceber a realidade de pessoas com necessidades especiais e como é desenvolvido seu tratamento e as
condições de vida e relacionamento com os familiares. Direitos e deveres da inclusão perante
uma sociedade democrática cidadã. 2- Uma visita ao Cinema com o intuito de assistir ao filme “Linda de Morrer” por dois motivos. O
primeiro pelo fato de cinema ser cultura e o segundo este filme tratar da agitação do mundo capitalista e
fragilização da família e das relações humanas.3- Uma visita à cidade de Caldas Novas para
socialização com acadêmicos do referido Câmpus e conhecer a cidade turística e de águas quentes.
A Revista Pedagógica, terá como edição especial, chamada Consciência é a elaboração de uma revista de caráter
pedagógico discutindo temáticas inerentes a disciplina. Os temas serão escolhidos pelos acadêmicos. Deverá
compor a revista artigo científico, artigo de opinião, entrevista, curiosidades,
resenhas indicativas de livros e filmes, cruzadinha, charge e demais sessões que surgirem pela criatividade dos grupos. A
revista pedagógica é um projeto de extensão, que tem ISSN 2358 - 6133,
cuja etapa extensionista será executada no ano seguinte.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
A sociedade em geral, é movida de relações sociais. Estas por sua vez são
movidas pelo conhecimento, pela diversidade, pela cultura, pelos direitos e
pelos deveres. Em suma, direitos esses que às vezes são respeitados, outras vezes
menosprezados.
Algumas formas de desrespeito é quanto ao abandono ou maus tratos de bebês, crianças, idosos e deficientes.
Isso pode ser visto na Vila São Cottolengo, em Trindade – GO. O
respeito à vida e o amor ao próximo deve estar em primeiro lugar. Nesse
sentido, também é preciso respeitar as etnias, as raças, os gêneros, as culturas e valorizar o humano. O enfrentamento
da inclusão social é questão de discriminação.
Os cuidados com a natureza estão intimamente relacionados ao respeito à
vida. Mas, a consciência da relação homem-natureza-sobrevivência ainda não aconteceu. A biodiversidade e a sustentabilidade não são assuntos só para biólogos, mas para todos os que
habitam o Planeta Terra, inclusive para professor de Matemática.
O grupo do Núcleo de Desenvolvimento Estruturante de cada Câmpus e curso, debateu e elaborou
novos projetos curriculares. Após discussões gerais ficou decidida a
importância das licenciaturas estudarem “Diversidade, Cultura e
Direitos”.
Estuda-se nessa disciplina “Diversidade: cultura, gênero, etnia, raça e
desigualdades sociais. Noções sobre formação da cultura brasileira. Relações
étnicos-raciais. Respeito e valorização das diferenças culturais, sociais e individuais.
Cidadania: concepções, garantias e práticas. Estado Democrático de Direito,
democracia, movimentos sociais e cidadania. Constitucionalismo e Direitos:
concepções, violações, promoção, defesa e garantias. Evolução do conceito: dos direitos de liberdade planetário a à
sustentabilidade.”.
Como os acadêmicos tem em média 18 anos organizou-se uma metodologia
variada e dinâmica. Como ainda não foi concluída, não é possível apresentar resultados finais e discutir os dados
avaliativos dessa experiência.
Mas com os debates, trabalhos e palestras já realizadas é possível inferir que é uma disciplina interessante e necessária,
para que todos os futuros professores passem a refletir sobre o seu papel de
cidadão e contribuidor do processo humanizador e emancipador de sua
sociedade.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Como o intuito da disciplina é possibilitar o debate sobre as questões da diversidade, cultura e direitos que envolvem a sociedade brasileira e,
principalmente, a sua própria sociedade com os acadêmicos do curso de
Matemática, da UEG, Câmpus Jussara, é possível dizer que estamos caminhando de forma dinâmica, sensível e colhendo
bons resultados.
Compreender sobre a questão do humano do ser humano e a relação com a professor de Matemática, não é uma tarefa simples e que se possa realizar em um semestre. Contudo, o primeiro
passo para perceber-se como ser humano humanizador do processo
educacional e de sua sociedade já foi iniciado.
Obrigada!
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Face: GEFOPI Andréa