Dito e feito, 5º ano - Fichas de trabalho

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Modelo de plano de aula Língua Portuguesa 5.º ano Dito e feito Pedro Silva Adriana Simões Rita Mendes Elsa Cardoso Sónia Costa Revisão científica Maria Luísa Azevedo Ana Raquel Simões 18 DF5LP © Porto Editora

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Modelo de plano de aula

Língua Portuguesa 5.º ano

Dito e feito

Pedro SilvaAdriana Simões Rita MendesElsa Cardoso Sónia Costa

Revisão científica Maria Luísa AzevedoAna Raquel Simões

LIVRO DOPROFESSOR

18DF5LP © Porto Editora

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Modelo de plano de aula

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Ficha de trabalhoUnidade 1

Lê o texto com muita atenção.

Gaspar e Mariana

5

– O que foi, Gaspar?– É este trabalho que a professora mandou fazer…– O que é que tem?– Chi, Mariana, é tão difícil!– É de contas, é?

10

– Não, não é de contas. É para eu fazer um desenho, mas é tão difícil!– Um desenho? O que é?– É uma espécie de retrato. Vem cá, Mariana. Chega-te aqui ao pé da mesa. Dá cá a tua

mão. Isto aqui é a folha e isto é um lápis…Mariana riu. Fazia-lhe cócegas passar os dedos finos sobre a folha de papel.

15

– E isto é que é um retrato?– Não. Ainda não. Pega-se no lápis que tem este bico aqui – e picou-lhe ao de leve as

costas da mão –, e depois fazem-se riscos no papel. Assim. – E, com a mão sobre a da amiga, Gaspar desenhou um traço longo e depois uma linha curva fechada.

Mariana ria, divertidíssima.

20

– Não é difícil, Gaspar. É engraçado!– Pois, mas eu tenho de desenhar uma coisa!– Que coisa?– A professora mandou-nos fazer um desenho sobre o mar. Ela disse: “O que o mar

nos dá.”

25

– E tens de fazer igual?– Tenho. Igualzinho! E eu não sei como é que me vou arranjar… – Depois, refletiu um

pouco e suspirou: – Se eu soubesse fazer uma concha, ou um búzio, ou uma estrela-do-mar…– E para que é que precisas de fazer? Não está já feito?! – indagou Mariana, sur-

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preendida.– Está… Há muitos na praia…– Então porque é que não vais lá buscar?! Depois, pões em cima da tua folha e já está!Gaspar riu-se da ideia da amiga.

35

– Se eu pusesse, caía, Marianinha! – Subitamente teve uma ideia: – Só se eu colasse…– Se tu… quê?– É isso! Eu posso colar! Vou à praia, trago tudo e depois colo no papel!Mariana estava quase tão excitada com a descoberta d a q u e l a solução fantástica

como o Gaspar.

Maria Teresa Maia GONZALEZ, 2006. Gaspar e Mariana. Lisboa: Verbo

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Ficha de trabalhoUnidade 1

PARA COMPREENDER…

1. Classifica o narrador do texto quanto à sua presença na ação.

1.1. Justifica a tua resposta.

2. O texto reproduz um diálogo entre duas personagens.

2.1. Caracteriza Mariana.

2.2. Explica a relação que existe entre Mariana e Gaspar.

2.2.1. Retira do texto uma frase ou expressão que comprove a tua resposta.

3. Sublinha, em cada frase, o final correto, em cada par de possibilidades apresentado.

3.1. A professora do Gaspar mandou-o fazer um desenho / uma colagem.

3.2. Segundo Gaspar, o trabalho era uma espécie de retrato / uma pesquisa.

3.3. Mariana sugeriu ao amigo que fosse procurar ajuda / buscar aquilo de que precisava.

3.4. Gaspar pensou que poderia colar elementos na folha / desenhar olhando para o mar.

3.5. Gaspar decidiu pedir o material emprestado à Mariana / ir à praia.

4. Explica qual foi a grande dificuldade com que Gaspar se deparou.

5. Seleciona o provérbio que melhor se adequa a esta história.

a. Quem te avisa teu amigo é.

b. Amigos, amigos, negócios à parte.

c. Da discussão nasce a luz.

5.1. Justifica a tua escolha.

6. Pensa num novo título para o texto e regista-o.

6.1. Justifica a tua opção.

PARA CONHECER… A LÍNGUA

1. Atenta nas palavras transcritas do texto:

“difícil” “desenho” “mesa” “mão”

“papel” “lápis” “retrato” “divertidíssima”

1.1. Coloca-as por ordem alfabética.

1.2. Faz a divisão silábica de cada uma delas.

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Ficha de trabalhoUnidade 1

1.2.1. Classifica-as de acordo com o número de sílabas que possuem.

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Ficha de trabalhoUnidade 1

1.3. Classifica-as quanto à acentuação.

1.3.1. Justifica a tua resposta.

2. Lê os vários significados da palavra mar, tal como aparecem no dicionário.

Mar, n.m.1. Grande massa e extensão de água salgada que cobre a maior parte (73%) da superfície

da Terra; oceano.2. Grande quantidade de qualquer coisa; imensidão.3. Grande quantidade de pessoas; multidão.

AA.VV., 2010. Grande Dicionário Língua Portuguesa. Porto: Porto Editora

2.1. Nas frases que se seguem, a palavra mar é utilizada com significados diferentes. Associa cada uma das frases ao significado correspondente.

a. Durante a pesquisa, perdi-me num mar de jornais!

b. Ao chegar ao cinema, percebi que havia um mar de gente à espera para comprar bilhete.

c. Quando a bandeira está vermelha, não se deve entrar no mar.

3. Transcreve dos primeiros onze parágrafos do texto (ll. 1-14) sinónimos das palavras:

a. tarefa.

b. estreitos.

c. traços.

d. comprido.

4. Indica antónimos das seguintes palavras do texto:

a. “difícil” (l. 4)

b. “curva” (l. 14)

c. “fechada” (l. 14)

d. “engraçado” (l. 16)

e. “igual” (l. 21)

f. “tudo” (l. 33)

5. Indica a classe das palavras apresentadas, colocando um X na coluna respetiva.

Gaspar trabalho difícil contas vem riu passar engraçadoNome

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Ficha de trabalhoUnidade 1

Adjetivo

Verbo

6. Relê os dois últimos parágrafos do texto e transcreve:

a. dois verbos;

b. dois adjetivos;

c. dois nomes.

7. Relê a frase: “(…) Gaspar desenhou um traço longo (…)” (l. 14).

7.1. Preenche o quadro, referindo as funções sintáticas dos elementos da frase:

Função sintática

Gaspar

desenhou um traço longo

um traço longo

8. Atenta nas frases seguintes:

a. “O que foi, Gaspar?” (l. 1)

b. “Dá cá a tua mão.” (ll. 8-9)

c. “Não é difícil, Gaspar.” (l. 16)

d. “Gaspar riu-se da ideia da amiga.” (l. 30)

e. “Vou à praia, trago tudo e depois colo no papel!” (l. 33)

8.1. Classifica as frases quanto ao tipo.

8.2. Indica as frases afirmativas e as frases negativas.

9. Pontua corretamente o breve texto que se segue.

Mariana e Gaspar conversam sobre um trabalho que a professora do rapaz mandou fazer Depois de

trocarem algumas ideias a Mariana tem uma ideia genial O jovem acaba por aproveitar a ideia da amiga Foi

uma ajuda fantástica

PARA ESCREVER…

1. Escreve um texto narrativo no qual descrevas uma situação que mostre que, à semelhança do que aconteceu com Gaspar e Mariana, conseguiste ajudar um amigo.Nesse texto, deves identificar esse amigo e apresentar as circunstâncias que te levaram a ajudá-lo.Antes de começares a escrever, não te esqueças de planificar o teu texto, esquematizando ou anotando as ideias principais que vais registar. Lembra-te de seguir o tema e o tipo de texto que te foram indicados.Faz um rascunho, revê-o, depois, com cuidado, e corrige o que for necessário antes de lhe dares a forma definitiva.

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Ficha de trabalhoUnidade 2

Lê o texto com muita atenção.

O contador de histórias

5

Tanto tempo, 200 anos, dois séculos.Foi no dia dois de abril de 1805 que nasceu, numa pequena cidade da Dinamarca, o

menino Hans Christian.Como ele um dia viria a dizer, “a vida de cada pessoa é um conto de fadas, escrito

pela mão de Deus”; também a sua vida mais parece uma

10

história daquelas que os nossos pais nos contam quando, à noite, já na cama, nos preparamos para dormir e sonhar.

O pequenino Hans perdeu o pai muito cedo, e a mãe não o acompa nhou no crescimento e nunca lhe contou uma história.

Por isso, o Hans foi crescendo a inventar as suas próprias histórias e

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com a certeza de que, um dia, seria famoso.– Hei de ser cantor! – murmurou uma noite, quando soprava a vela que lhe

iluminava o quarto; sim, porque, há duzentos anos, não havia luz elétrica.Mudou de cidade e foi para Copenhaga, a capital da Dinamarca, um país

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lindo mas muito frio, lá no Norte da Europa.Bateu à porta do teatro lá da terra e…– Venho oferecer-me para cantor… – titubeou.– Não precisamos! – respondeu uma voz antipática.– E para ator? – tentou de novo.

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– Não queremos garotos a representar! – a mesma voz.– Já sei. Tenho muito jeito para bailarino… – o Hans insistia de novo.– Não te queremos, nem para cantor, nem ator, nem bailarino!

E zás, a porta fechou-se-lhe na cara.Tão triste ficou o nosso Hans que decidiu partir em viagem. Sem

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dinheiro e com a mala só cheia de sonhos, visitou outros países, apren-deu outras línguas e foi escrevendo as histórias que nasciam na sua cabeça.

Quando voltou à terra natal, trazia tantas que fez um livro chamado“Histórias contadas às crianças”.

35Mal ele sabia que, passados estes anos, quase todas as crianças as conhecem de cor

e salteado.

Júlio ISIDRO, 2007. 100 Histórias para Contar e Sonhar. Porto: ASA

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Ficha de trabalhoUnidade 2

PARA COMPREENDER…

1. Assinala as seguintes afirmações como verdadeiras (V) ou falsas (F).

Afirmações V F

a. O menino Hans Christian teve uma vida semelhante à de qualquer criança da sua idade.

b. O seu sonho de criança era ser poeta.

c. Quando chegou a Copenhaga, foi ao teatro oferecer-se para cantor.

d. Como não foi bem-sucedido no teatro de Copenhaga, resolveu partir em viagem.

1.1. Corrige as afirmações falsas.

2. Assinala a resposta correta de acordo com o sentido do texto.

2.1. A história do texto

a. é recente.

b. passou-se há algum tempo.

c. passou-se há muito tempo.

2.2. A vida de Hans parece

a. irreal.

b. um sonho.

c. uma história.

2.3. Hans partiu em viagem

a. porque queria conhecer o mundo.

b. para procurar amigos.

c. devido à tristeza de ninguém o aceitar.

2.4. Hans Christian Andersen

a. transformou-se num famoso escritor.

b. acabou por ser ator.

c. conquistou a fama como cantor.

3. Justifica o título do texto.

4. Hans foi crescendo a inventar as suas próprias histórias. Porquê?

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Ficha de trabalhoUnidade 2

5. Completa as seguintes frases a partir das informações fornecidas pelo texto.

Hans Christian Andersen nasceu em , na .

O seu morreu muito e a sua mãe não o .

Assim, Hans inventava as suas e partiu para outros ,

mesmo sem ter . Quando regressou, já tinha escrito as histórias do livro

.

6. Explica por palavras tuas a expressão: “(…) com a mala só cheia de sonhos (…)” (l. 26).

7. Achas que a infância de Hans influenciou as histórias que escreveu? Justifica a tua resposta.

PARA CONHECER… A LÍNGUA

1. Indica a classe a que pertencem as palavras sublinhadas, colocando um X na coluna respetiva.

Nome

Adjetivo

Verbo

Determinante

Quantificador

Interjeição

a. “o menino Hans” (l. 3)

b. “O pequenin o Hans” (l. 8)

c. “Mudou de cidade” (l. 15)

c. “ E zás, a porta fechou-se-lhe na cara ” (l. 24)

e. “Tão triste ficou” (l. 25)

f. “toda s as crianças” (l. 31)

2. Completa as frases, escrevendo os verbos indicados nos tempos do modo indicativo apresentados entre parênteses.

a. Este rapaz (perder – pretérito perfeito) o pai muito cedo.

b. Hans (criar – pretérito imperfeito) as suas próprias histórias.

c. Ele não (poder – pretérito perfeito) ter uma infância como as outras crianças.

d. O futuro escritor (preparar – pretérito imperfeito) o seu sucesso.

3. Assinala as frases que incluem verbos transitivos diretos.

a. Hans nasceu na Dinamarca.

b. O pai de Hans nunca lhe contou uma história.

c. Com o tempo, o jovem inventou as suas narrativas.

d. Em adulto, Hans viajou pela Europa.

4. Coloca no plural os nomes transcritos do texto.

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Ficha de trabalhoUnidade 2

a. “mão” c. “viagem”

b. “luz” d. “voz”

5. Escreve agora os seguintes nomes no feminino.

a. “cantor” c. “garoto”

b. “ator” d. “bailarino”

6. Completa o quadro, escrevendo as formas correspondentes aos diferentes graus dos nomes nele indicados.

Grau diminutivo Grau normal Grau aumentativo

“porta”

“voz”

“cabeça”

7. Coloca no discurso indireto a passagem do texto que se segue:

“– Não queremos garotos a representar! – a mesma voz.

– Já sei. Tenho muito jeito para bailarino… – o Hans insistia de novo.

– Não te queremos, nem para cantor, nem ator, nem bailarino!”

8. Classifica as palavras sublinhadas nas frases, colocando um X na coluna certa.

Homófonas

Homónimas

Homógrafas

a. Hans vivia num paí s frio.Os seus pai s não lhe deram muito carinho.

b. Para Hans, a vida não era um cont o de fadas.Cont o a história do escritor como exemplo de coragem.

c. Todos nó s apreciamos o escritor.Ele fala da no z numa das suas histórias.

PARA ESCREVER…

1. Segue o exemplo de Hans Christian Andersen e cria uma história começada pela expressão“Era uma vez…”. Na redação do teu texto, procura:

– organizar a sequência dos acontecimentos da tua história;– descrever os locais onde ela se desenrola;– caracterizar as personagens;– utilizar uma linguagem correta e expressiva;– introduzir o diálogo sempre que queiras pôr as tuas personagens a falar.

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Ficha de trabalhoUnidade 2

Não te esqueças de respeitar as fases de construção de um texto, organizando o teu trabalho desde a planificação até à revisão.

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Ficha de trabalhoUnidade 3

Lê o texto com muita atenção.

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Chamo-me Vasco da Gama. Sines, vila do Alentejo, me viu nascer no ano de 1468. Fui o filho terceiro de Estêvão da Gama e de Isabel de Sodré, que outros filhos tiveram. Meu pai, fidalgo da casa d’el-rei, era o alcaide [governador] de Sines e era ali também o “alcaide do mar” – familiares me foram, desde menino, a música e a dança das ondas.

10

Três vezes naveguei de Lisboa à Índia.Fui, na primeira viagem, descobridor de um caminho marítimo – eu e meus com-

panheiros de navegação ao Mundo revelámos que Europa, África e Ásia, parte grande da Terra, unidas estão por estrada marítima.

Fui, na segunda viagem, almirante dos mares da Índia, lá voltando com forte

15

armada, a criar as bases do nosso estar.Fui, na terceira e última, almirante, conde e vice-rei do Império Português do

Oriente, levantado ali, depois que, por mar, a rota para a Índia abri. Ao tempo deste meu último navegar, era Goa a capital desse nosso Império, cidade já a sonhar ser a Lisboa oriental.

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Três vezes naveguei de Lisboa à Índia. Porém, foi a viagem primeira aquela que me deu fama e renome. Dessa primeira falarei, dessa que me deu as alturas de herói – o pedestal em que as pessoas de Portugal me puseram, por verem que fiz eu o que elas também queriam fazer, mas não puderam.

(…)Eu, narrador do já acontecido, mais um pouco posso avançar: por mares e ventos e

perigos mais de dois anos andámos os que, da morte escapados, aqui voltámos!

Zacarias NASCIMENTO, 2008. Chamo-me… Vasco da Gama. Lisboa: Didática (texto com supressões)

PARA COMPREENDER…

1. Indica:

a. a obra de que foi retirado este texto.

b. o autor dessa obra.

2. Classifica o narrador do texto, justificando a tua resposta.

3. A partir das informações fornecidas pelo texto, caracteriza psicologicamente Vasco daGama.

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Page 14: Dito e feito, 5º ano - Fichas de trabalho

Ficha de trabalhoUnidade 3

4. Completa o quadro com os dados relativos ao narrador fornecidos pelo texto.

Nome *

Ano de nascimento (por extenso) *

Local de origem *

Filiação

*

* Isabel de Sodré

Ocupação *

Três cargos desempenhados

*

*

*

5. Numera as afirmações seguintes, de acordo com a ordem dos acontecimentos narrados, fazendo corresponder o número 1 ao primeiro acontecimento.

a. O pai do narrador era fidalgo da casa d’el-rei.

b. Na segunda viagem, Gama regressou à Índia.

c. O protagonista e os seus companheiros provaram que a Europa, a África e a Ásia estão unidas por mar.

d. O narrador foi conde e vice-rei do Império Português no Oriente.

6. Assinala como verdadeiras (V) ou falsas (F) as afirmações que se seguem, de acordo com o texto.

Afirmações V F

a. Vasco da Gama nasceu em Sines e era o filho mais velho de três irmãos.

b. O pai de Vasco da Gama tinha uma profissão ligada ao mar.

c. Das três viagens que fez, a primeira foi a que mais o notabilizou.

d. O valor de Vasco da Gama só foi reconhecido na Índia.

e. Todos os marinheiros escaparam à morte.

6.1. Corrige as afirmações falsas.

7. Explica, por palavras tuas, as seguintes expressões.

a. “(…) familiares me foram, desde menino, a música e a dança das ondas.” (ll. 4-5);

b. “(…) o pedestal em que as pessoas de Portugal me puseram (…)” (l. 18).

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Ficha de trabalhoUnidade 3

PARA CONHECER… A LÍNGUA

1. Identifica o grupo em que todas as palavras são da família de mar.

A B Cmarinheiro

marujo

marido

marisco

maré

marina

marinho

marítimo

maremoto

marinha

marear

margem

2. Identifica a classe a que pertencem as seguintes palavras.

a. “armada”; c. “viajar”; e. “eu”;

b. “navegar”; d. “marítimo”; f. “mar”.

3. Assinala no quadro com S as frases simples e com C as frases complexas.

a. O povo reconheceu a aventura marítima de Vasco da Gama.

b. Correram grandes perigos, porque navegavam no desconhecido.

c. Vasco da Gama navegou três vezes de Lisboa à Índia.

d. Quando o navegador fez a primeira viagem, ganhou fama e renome.

e. Passaram por muitos perigos, mas alguns escaparam à morte.

4. Lê as frases seguintes:

A. A família do marinheiro vivia no Alentejo.

B. O navegador descobriu o caminho marítimo para a Índia.

C. Vasco da Gama e os marinheiros passaram por muitos perigos.

4.1. Escolhe as palavras ou expressões que, nas frases A, B e C, correspondem às funções sintáticas indicadas no quadro. Transcreve-as para o respetivo lugar do quadro, seguindo o exemplo.

Sujeito Predicado

Exemplo Vasco da Gama nasceu em Sines.

Frase A

Frase B

Frase C

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Ficha de trabalhoUnidade 3

4.2. Sublinha a afirmação correta.

a. Nas frases A e B existe um sujeito simples.

b. Nas frases A e B existe um sujeito composto.

c. Nas frases A e C existe um sujeito simples.

5. Indica a resposta correta.

5.1. Na expressão Vasc o d a Gam a gloriosíssimo , o adjetivo encontra-se no grau

a. superlativo relativo de superioridade.

b. comparativo de superioridade.

c. superlativo absoluto sintético.

5.2. Na frase Vasc o d a Gam a trouxer a fama a Portugal , o verbo encontra-se

a. no pretérito perfeito do indicativo.

b. no pretérito mais-que-perfeito do indicativo.

c. no pretérito imperfeito do indicativo.

5.3. A frase Vasc o d a Gam a correu perigos , ma s ultrapassou-o s é

a. uma frase simples.

b. uma frase complexa constituída por duas orações.

c. uma frase complexa constituída por três orações.

5.4. A palavra corajosament e tem como origem o processo de

a. derivação (afixação) por prefixação e sufixação.

b. derivação (afixação) por prefixação.

c. derivação (afixação) por sufixação.

PARA ESCREVER…

1. Os marinheiros passavam muito tempo longe de casa. Imagina que és um deles e que te lembras sempre dos aniversários da tua mulher e dos teus filhos durante as tuas viagens, dedicando-lhes, nesses dias, uma página do teu diário.Redige uma dessas páginas, onde contes as tuas aventuras e expresses os teus sentimentos e emoções bem como o teu desejo de regressar a casa são e salvo.

Para construíres o teu texto, segue os seguintes passos:– elabora um plano em que registes os aspetos principais;– redige o texto com, pelo menos, um parágrafo para a introdução e outro para a conclusão; o

desenvolvimento pode ser mais extenso;– revê atentamente o texto, efetuando as alterações necessárias.

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Page 17: Dito e feito, 5º ano - Fichas de trabalho

Ficha de trabalhoUnidade 3

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Ficha de trabalhoUnidade 4

Lê o texto com muita atenção.

Era uma vez um burro que, durante muitos anos, tinha transportado sem descanso

sacos de farinha para o moinho. Agora, no entanto, estava cansado, tão cansado que já

não conseguia fazer o trabalho. O dono pensou então em livrar-se dele. Apercebendo-se

de que o vento não lhe soprava a favor, o burro fugiu e pôs-se a

5 caminho de Brémen, pensando poder entrar para a banda de música da cidade. Já

caminhava havia algum tempo quando encontrou um cão de caça estendido no chão.

– Ó cão, por que motivo é que estás assim? – perguntou o burro.

– Ah! – suspirou o cão –, é que estou velho e cada dia sinto menos forças.

Como já não sirvo para caçar, o meu amo quis matar-me. Por isso fugi, mas agora como

é

10

que eu vou ganhar a vida?

– Olha – disse o burro –, eu vou para Brémen onde penso entrar na banda de

música. Vem comigo e tentarei que entres também. Eu tocarei alaúde e tu timbale.

O cão achou boa a ideia e continuaram juntos. Um pouco mais longe encontra-

ram um gato com cara de enterro.

15

– Ó gato, o que é que te anda a correr mal? – perguntou o burro.

– E quem é que pode estar contente – resmungou o gato – sabendo que tem a

vida por um fio? Estou a ficar velho e, como prefiro deitar-me ao pé do lume e ronronar a

caçar ratos, a minha dona tentou afogar-me. Escapei a tempo, mas agora, o que vai ser

de mim?

20

– Anda connosco para Brémen. Tu até percebes de serenatas, portanto podes

entrar para a banda de música da cidade.

O gato achou boa a ideia e lá foi com eles. Daí a pouco os três fugitivos passaram

por uma quinta. Sobre a cancela, o galo cantava a plenos pulmões.

– Ei! Queres dar-nos cabo dos ouvidos? – perguntou o burro. – O que há contigo?

25

– Para hoje, anuncio bom tempo – respondeu o galo. – Mas como amanhã é

domingo e haverá convidados, a dona da casa, uma mulher sem coração, mandou a

cozinheira matar-me. Por isso estou a cantar com quanta força tenho e tenciono continuar

enquanto puder.

– Anda daí, Crista Vermelha – convidou o burro –, acho melhor que venhas

con-

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nosco. Nós vamos para Brémen, o que sempre é melhor do que ir parar à panela.

Tens uma bela voz e, todos juntos, vamos dedicar-nos à música.

A proposta agradou ao galo e lá foram os quatro.

Irmãos GRIMM, 1992. Os Mais Belos Contos de Grimm. Porto: Civilização

alaúde: instrumento de cordas;

timbale: tambor de metal.

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Ficha de trabalhoUnidade 4

PARA COMPREENDER…

1. Assinala a opção correta.

O narrador

a. participa na história que narra.

b. está ausente da história que narra.

1.1. Retira do texto duas frases ou expressões que comprovem a tua resposta.

2. As frases que se seguem não respeitam as ideias do texto. Corrige-as.

a. O burro sentia-se cansado por ser muito preguiçoso.

b. O cão que o burro encontrou estava muito satisfeito.

c. A dona do gato tentou livrar-se dele, oferecendo-o a um amigo.

d. A dona do galo era uma senhora bondosa.

3. Seleciona, colocando um X na coluna respetiva, uma frase que diga respeito a cada um dos animais.

Frases Burro Cão Gato Galo

a. O animal iria ser utilizado numa refeição.

b. O animal estava a tornar-se violento.

c. O animal incomodava os donos.

d. O animal estava cada vez mais doente.

e. O animal já não tinha forças para trabalhar.

f. O animal já não servia para caçar.

g. O animal não gostava da comida que os donos lhe davam.

h. O animal assustava as crianças da casa.

i. O animal estragava o jardim dos vizinhos.

j. O animal passava o tempo deitado na cama.

k. O animal passava o tempo deitado junto à lareira.

l. O animal não se entendia com os outros animais da casa.

4. Indica três adjetivos que definam o estado de espírito dos animais.

5. Expõe a solução encontrada pelos animais para resolverem a sua situação.

6. Resume a história narrada.

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Ficha de trabalhoUnidade 4

7. Identifica as duas características que aproximam este texto de uma fábula.

a. História breve e simples.

b. Existência de diálogo.

c. Grande número de personagens humanas.

d. Presença de animais como personagens.

8. Concordas que nesta história existe uma crítica a certos comportamentos dos homens?Porquê?

9. Na coluna A estão listadas três expressões utilizadas no texto. Relaciona cada uma delas com o sentido correspondente, escrevendo 1, 2, 3 nas hipóteses adequadas da coluna B.

A B

1. “um gato com cara de enterro” (l. 14) Com a cara cheia de terra.

2. “tem a vida por um fio” (ll. 16-17) Cantava com toda a força.

3. “o galo cantava a plenos pulmões” (l. 23) Tem a vida em grande risco.

Cantava de modo a que ninguém o ouvisse.

Tem a vida toda pela frente.

Com cara tristonha.

PARA CONHECER… A LÍNGUA

1. Indica a classe a que pertencem as palavras apresentadas, colocando um X na coluna respetiva.

Advérbio Verbo Conjunção Pronome

a. “livrar”

b. “mas”

c. “eu”

d. “não”

e. “muito”

2. Atenta na seguinte frase:

“Ó cão , por que motivo é que estás assim?” (l. 7)

2.1. Identifica a função sintática desempenhada pela expressão sublinhada.

2.2. Retira do texto uma outra frase em que exista a mesma função sintática.

2.3. Inventa uma frase em que utilizes a mesma função sintática.

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Page 21: Dito e feito, 5º ano - Fichas de trabalho

Ficha de trabalhoUnidade 4

3. Classifica as orações sublinhadas, nas frases complexas apresentadas:

a. O burro trabalhou muito, ma s o se u dono não o recompensou .

b. Quand o encontro u o cão , o burro ia a caminho de Brémen.

c. O gato estava a ficar velho e a sua dona já nã o o queria .

d. O galo cantou com toda a força, quand o a don a o mando u matar .

e. Os animais foram para Brémen, porqu e o s dono s j á nã o o s queriam .

4. Escreve no discurso indireto as seguintes frases do texto.

a. “– Ó cão, por que motivo é que estás assim? – perguntou o burro.” (l. 7)

b. “– Olha – disse o burro –, eu vou para Brémen onde penso entrar na banda de música.Vem comigo e tentarei que entres também. Eu tocarei alaúde e tu timbale.” (ll. 11-12)

c. ”– Ei! Queres dar-nos cabo dos ouvidos? – perguntou o burro. – O que há contigo?” (l. 24)

5. Indica, colocando um X na coluna respetiva, o modo a que pertencem as formas verbais indicadas.

Indicativo Conjuntivo Imperativo

a. “estava” (l. 2)

b. “pôs-se” (l. 4)

c. “havia” (l. 6)

d. “Olha” (l. 11)

e. “venhas” (l. 29)

f. “foram” (l. 32)

PARA ESCREVER…

1. Escreve um texto em que imagines uma aventura vivida pelos quatro amigos (burro, cão, gato e galo).Conta o que lhes aconteceu, situando os acontecimentos no tempo e descrevendo com algum pormenor o(s) espaço(s) onde os mesmos se passaram. Descreve, também, os comportamentos e os sentimentos das personagens.

Não te esqueças de organizar a apresentação dos diferentes acontecimentos que constituem a “aventura”, de maneira a obteres uma sequência narrativa bem construída, com princípio, meio e fim. Para isso, segue as fases de construção de um texto, organizando o teu trabalho desde a planificação até à revisão.

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Page 22: Dito e feito, 5º ano - Fichas de trabalho

Ficha de trabalhoUnidade 5

Lê o poema com muita atenção.

A Fada das Crianças

5

Do seu longínquo reino cor-de-rosa,Voando pela noite silenciosa,A fada das crianças vem, luzindo.Papoulas a coroam, e, cobrindoSeu corpo todo, a tornam misteriosa.

10

À criança que dorme chega leve,E, pondo-lhe na fronte a mão de neve,

Os seus cabelos de ouro acaricia –E sonhos lindos, como ninguém teve,A sentir a criança principia.

15

E todos os brinquedos se transformamEm coisas vivas, e um cortejo formam:Cavalos e soldados e bonecas,Ursos e pretos, que vêm, vão e tornam,E palhaços que tocam em rabecas…

20

E há figuras pequenas e engraçadasQue brincam e dão saltos e passadas…Mas vem o dia, e, leve e graciosa,Pé ante pé, volta a melhor das fadasAo seu longínquo reino cor-de-rosa.

Fernando PESSOA, 2008. Poesia de Fernando Pessoa para Todos.

Col. Oficina dos Sonhos. Porto: Porto Editora

rabeca: instrumento musical de quatro cordas.

PARA COMPREENDER…

1. O poema fala de uma figura muito comum nas histórias que conheces: uma fada.

1.1. De acordo com as referências feitas pelo “eu” poético, caracteriza-a.

Caracterização física

Caracterização psicológica

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Page 23: Dito e feito, 5º ano - Fichas de trabalho

Ficha de trabalhoUnidade 5

1.2. À semelhança das histórias de encantar, também no poema essa figura é bondosa. Transcreve as expressões que se referem aos seus atos de carinho e de magia.

2. A fada surge apenas num período do dia.

2.1. Identifica-o.

2.2. Aponta as razões pelas quais prefere este momento do dia para aparecer às crianças.

3. Completa as seguintes frases, respeitando as ideias do texto.

a. Os brinquedos que formam o são , , , , e .

b. Os músicos do cortejo são , que tocam .

4. Indica a opção correta.

4.1. Este poema de Fernando Pessoa é constituído por

a. quatro quadras.

b. quatro quintilhas.

c. quatro sextilhas.

4.2. O título do poema é composto por

a. cinco sílabas métricas.

b. seis sílabas métricas.

c. sete sílabas métricas.

4.3. Os dois primeiros versos de cada estrofe

a. não rimam.

b. apresentam rima cruzada.

c. apresentam rima emparelhada.

4.4. O terceiro e o quinto versos da última estrofe

a. são soltos ou brancos.

b. apresentam rima cruzada.

c. apresentam rima emparelhada.

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Page 24: Dito e feito, 5º ano - Fichas de trabalho

Ficha de trabalhoUnidade 5

PARA CONHECER… A LÍNGUA

1. Lê as frases complexas que se seguem:

a. A fada vem do seu reino cor-de-rosa, porque gosta das crianças.

b. A fada põe a mão na face da criança, quando ela está a dormir.

c. Logo que a fada aparece, os brinquedos transformam-se em coisas vivas.

1.1. Divide e classifica as orações que constituem as frases apresentadas.

2. Atenta nas frases:

A. A fada dá a mão à criança.

B. Fazem surpresas aos pequenotes.

2.1. Assinala como verdadeiras (V) ou falsas (F) as afirmações.

Afirmações V F

a. A frase A apresenta como complemento direto a expressão “a mão à criança”.

b. A frase A apresenta como complemento indireto a expressão “à criança”.

c. A frase A possui um sujeito composto.

d. A frase A apresenta como predicado a expressão “dá a mão à criança”.

e. A frase B possui um sujeito nulo.

f. A frase B não tem complemento indireto.

g. A frase B não tem complemento direto.

2.2. Corrige as afirmações falsas.

3. Em cada uma das sequências de palavras que se seguem, identifica a palavra que possui um sentido geral em relação às restantes.

a. Cavalos, soldados, bonecas, brinquedos, ursos, pretos.

b. Papoula, flor, camélia, rosa, cravo, orquídea.

3.1. Justifica a tua resposta anterior.

4. Reescreve a primeira estrofe do poema, iniciando-a pela expressão O sujeito poético disse que.

4.1. Identifica o modo de reprodução do discurso que usaste.

5. Identifica o tempo, o modo e a pessoa das seguintes formas verbais.

a. “vem” (v. 3); c. “teve” (v. 9);

b. “acaricia” (v. 8); d. “volta” (v. 19).

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Page 25: Dito e feito, 5º ano - Fichas de trabalho

Ficha de trabalhoUnidade 5

6. Completa o seguinte quadro com as formas verbais adequadas.

Presente do conjuntivo(primeira pessoa do singular)

Condicional(primeira pessoa do plural)

a. vir

b. pôr

c. ter

d. voltar

7. Completa o quadro, indicando a classe a que pertencem as palavras destacadas.

Determinante demonstrativo

Determinante possessivo

Pronome demonstrativo

Pronome possessivo

a. Tal fada surpreende as crianças.

b. A minh a fada é boa.

c. A tu a é ainda melhor.

d. As nossa s crianças merecem uma fada assim.

e. Est a fada vem de um reino longínquo.

f. Aquel a não.

g. A outr a fada é bondosa.

8. Observa as seguintes expressões do poema.

a. “A fada das crianças vem, luzindo. / Papoulas a coroam” (vv. 3-4);

b. “À criança que dorme chega leve, / E, pondo-lh e na fronte a mão de neve” (vv. 6-7).

8.1. Identifica a classe e a subclasse a que pertencem as palavras sublinhadas.

8.2. Refere os nomes que substituem.

PARA ESCREVER…

1. Escreve uma receita para fazer uma FADA. Recorda que o texto da receita segue uma estrutura própria, dividindo-se em duas partes: ingredientes e modo de preparação.Na redação do teu texto, não te esqueças de utilizar:– verbos no modo imperativo, para indicar as diversas tarefas a cumprir para concretizar a receita;– palavras e/ou expressões que deem conta do processo e das diferentes etapas da receita (primeiro, depois, logo em seguida…).

Respeita as fases de construção de um texto, organizando o teu trabalho desde a planificação até à revisão.

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Page 26: Dito e feito, 5º ano - Fichas de trabalho

Atividades de escrita

AS MINHAS PALAVRAS

No teu dia a dia, usas as palavras para produzir textos orais e textos escritos, mas, certamente, não paras para pensar com pormenor no seu significado, nos seus sons ou nas letras que as formam quando as escreves.

Eis o desafio:

1. Forma uma lista das cinco palavras de cujo significado mais gostas;

2. Forma uma lista das cinco palavras que te soam melhor;

3. Forma uma lista das cinco palavras que, quando escritas, te parecem mais bonitas.

Depois de compores as três listas de palavras, escreve um pequeno texto em que as utilizes. Para o redigires, considera as seguintes instruções:

A. O texto deverá ser constituído por três parágrafos;

B. Em cada parágrafo explora uma lista de palavras;

C. O texto deve enquadrar-se no género narrativo.

ESTRANHAS PERSONAGENS

1. Escolhe um dos seguintes conjuntos de personagens.

A B CPrincesa feia

Padeiro

Cego

Pirata

Aviador

Ruiva

Cego

Fotógrafa

António

D E FAntónio

Pirata

Fotógrafa

Conde

Cego

Aviador

Ruiva

António

Padeiro

2. Imagina como seria cada personagem e, em forma de plano, faz o seu retrato:

– a nível físico (cor dos olhos, aspeto e cor dos cabelos, tom de pele, estatura…);

– a nível psicológico (maneira de ser e de agir).

3. Cria uma história em que as únicas personagens sejam as que imaginaste. Não te esqueças de respeitar a estrutura tripartida de um texto (introdução, desenvolvimento e conclusão) e de, no final, fazeres a sua revisão.

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Page 27: Dito e feito, 5º ano - Fichas de trabalho

Atividades de escrita

SACOS DE PALAVRAS

Certamente, em casa, tens sacos de papel com textos impressos. A partir de um desses sacos, com palavras em português, poderás redigir textos muito criativos.

1. Escolhe um saco de papel com palavras da língua portuguesa.

2. Copia todas as palavras do saco, de modo a formares uma lista.

3. Escreve frases em que integres essas palavras – cada palavra deverá corresponder a uma frase –, mas evita redigir frases que se relacionem com o saco.

Exemplo:

Perfumaria Pó de ArrozRua Prof. Joaquim Mota, 30000-000 Berra

E se se vendesse pão na perfumaria?

Pela manhã, delicio-me com o meu leite com chocolate em pó.

De mansinho, fechei a porta, apaguei a luz e deixei a noite entrar pela janela.

Quando dou por mim, lá estou eu a sonhar com arroz-doce!...

Adoro as varandas da rua da Margarida!

O Prof. de História faz de cada aula uma viagem no tempo.

Joaquim Espadachim fez ontem um chinfrim.

O meu maior desejo é andar de mota.

Dois mais dois são 3 – digo eu que reinvento a Matemática.

0000-000 era tudo o que queria à direita da minha semanada.

Sempre que quero dançar, ponho o meu CD favorito e o rádio berra.

Vou pôr o meu irmão no Ecoponto.

O céu fica ainda mais azul nos dias alegres.

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Page 28: Dito e feito, 5º ano - Fichas de trabalho

Atividades de escrita

ISTO VAI NA BOCA, ISTO VAI NO PAPEL

Já pensaste no imenso prazer que te dá o teu alimento preferido ou a tua bebida favorita?

O que sentes quando estás a comê-lo ou a bebê-la?

1. Fecha os olhos e imagina que estás a comer ou a beber o teu alimento preferido ou a tua bebida favorita.

2. Escreve uma frase que demonstre o que sentiste.

3. Regista todas as palavras que associas a esse alimento ou a essa bebida.

4. Constrói frases originais, usando as palavras que escreveste e que possam ser impressas nas embalagens para comercialização do produto.

Exemplo:

LeiteUma suave invasão para começar o dia.

Brancura e pureza diretamente da Natureza. Fonte de vida, alimento sem medida.

RIMAS DE MIM

1. Observa atentamente a tua cara ao espelho.

2. Escolhe um dos elementos da tua cara. Podes escolher:

• os olhos;

• uma sobrancelha;

• o nariz;

• os lábios;

• um sinal…

3. Regista pelo menos cinco palavras que rimem com a palavra que designa o elemento que escolheste.

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Page 29: Dito e feito, 5º ano - Fichas de trabalho

Atividades de escrita

4. Escreve um pequeno poema em que cada verso contenha uma das palavras que registaste, fazendo com que, alternadamente, haja rima no final dos versos.

UMA FRASE, UMA HISTÓRIA

1. Lê as frases abaixo apresentadas.

A. O cabelo da minha vizinha parece um ninho de ratos.

B. Tenho medo do escuro…

C. Hoje, esqueci-me de acordar.

D. O menino dança?

E. Acho que tenho um dente podre…

F. Vai mais uma voltinha?

G. Há iogurtes cá em casa?

1.1. Seleciona a frase que mais te interessar e copia-a.

1.2. Redige uma pequena história cuja primeira frase seja a que escolheste.

TRANSFORMAÇÕES

Muitas vezes, imaginamos o que faríamos se tivéssemos os poderes de um super-herói e sonhamos com tudo aquilo que passaria a estar ao nosso alcance.

Provavelmente, nunca pensaste no que farias se te transformasses em algo muito mais vulgar… Mas é exatamente esse o exercício que te propomos.

1. Escolhe um dos elementos abaixo apresentados.

Gigante Folha de outono Cadeira Bola

Pássaro Parede Relógio Sapatilha

Orelha Barco Lápis de cor Laranja

1.1. Escreve um texto expondo tudo o que farias e o que aconteceria se te transformasses

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Page 30: Dito e feito, 5º ano - Fichas de trabalho

Atividades de escrita

no elemento escolhido.Respeita as fases de construção de um texto, organizando o teu trabalho desde a planificação até à revisão.

AS MINHAS ROUPAS GANHARAM VIDA

Imagina que, certo dia, abriste o teu guarda-fatos e todas as tuas roupas tinham desaparecido!

1. Escreve um texto narrativo sob o título “As Minhas Roupas Ganharam Vida!”.Começa por traçar o plano das ideias que queres explorar e, em seguida, transfere-as para o teu texto, respeitando a estrutura tripartida (introdução, desenvolvimento e conclusão). Por fim, faz a sua revisão, corrigindo e reformulando o que achares necessário.

PERGUNTAS INSPIRADAS

À medida que o tempo passa e que crescemos, vamos descobrindo o mundo e a vida e, a partir das nossas experiências e das nossas vivências, aprendemos coisas acerca do que nos rodeia.

Imagina que poderias mudar o sentido daquilo que existe e segue o desafio.

1. Lê as perguntas abaixo apresentadas e reflete sobre elas.

A. Por que é que as montanhas são altas? D. Por que é que as pessoas usam

roupa?

B. Por que é que o Sol é o astro-rei? E. Por que é que o dinheiro existe?

C. Por que é que a igreja tem um sino? F. Por que é que há noite?

1.1. Formula respostas que fujam à resposta esperada (a mais correta ou a mais adequada).

1.2. Acrescenta mais uma pergunta e a resposta correspondente ao conjunto que conseguiste criar.

Exemplo:

Por que é que Saturno tem anéis?Por que é um planeta muito vaidoso.

O MEU RETRATO AOS 80 ANOS

De repente, os ponteiros do relógio aceleraram loucamente o seu ritmo e já tens oitenta anos!

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Page 31: Dito e feito, 5º ano - Fichas de trabalho

Atividades de escrita

1. Escreve um texto em que retrates a tua vida aos 80 anos.Respeita as fases de construção de um texto, organizando o teu trabalho da planificação até à revisão. Na parte dedicada ao desenvolvimento, podes, entre outros aspetos, referir a tua situação familiar, o local e a casa onde vives, os amigos que fizeste, a profissão que desempenhaste ao longo da vida , o t e u estado de saúde ou o modo como ocupas o teu tempo livre.

AS IMAGENS FAZEM HISTÓRIA

1. Divide uma folha segundo o exemplo abaixo apresentado.

IMAGENSDESCRIÇÃO

DASIMAGENS

LEGENDADAS

IMAGENS

HISTÓRIA

2. Reúne alguns jornais e algumas revistas e recorta imagens que te pareçam interessantes.

3. Redige pequenos textos em que descrevas cada imagem selecionada.

4. Atribui uma legenda fantástica a cada imagem.

5. Escreve uma história em que combines vários dos elementos presentes nas imagens.

6. Ocupa os espaços que reservaste na folha com as várias tarefas que executaste.

CONVITE PARA FESTA DE ANIVERSÁRIO

É o dia do teu aniversário e, para comemorares essa data importante, vais fazer uma festa.

1. Redige o texto do convite para a tua festa de aniversário e, entre outros aspetos que te pareçam relevantes, não te esqueças de referir:

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Page 32: Dito e feito, 5º ano - Fichas de trabalho

Atividades de escrita

• a data;

• a hora;

• o local;

• o motivo da celebração;

• o nome de quem convida.

UM POEMA, UMA DEFINIÇÃO

1. Lê atentamente o texto poético apresentado.

Livro

um amigo

para falar comigo

um naviopara viajarum jardimpara brincaruma escolapara levardebaixo do braço.

Livro

um abraço

para além do tempo

e do espaço.

Luísa Ducla SOARES, 2007. Poemas da Mentira e da Verdade. Lisboa: Livros Horizonte (4.ª ed.)

2. Seguindo a estrutura do poema que leste, cria poemas em que definas canção, quadro e estátua.

DO TELEGRAMA NASCE A CARTA

1. Atenta no seguinte telegrama.

Sábado. 21h. Festa pijama.

Sara

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Page 33: Dito e feito, 5º ano - Fichas de trabalho

Atividades de escrita

1.1. Transforma o conteúdo do telegrama numa carta, desenvolvendo o assunto apresentado. Não te esqueças de respeitar as características deste tipo de texto, seguindo os passos:– elaborar um plano;

– redigir a carta inserindo o local, a data, a saudação inicial, a denominação do destinatário, a introdução, o desenvolvimento, a conclusão e a assinatura;

– rever atentamente o texto, reformulando e corrigindo o que for necessário.

UM PROVÉRBIO, UMA HISTÓRIA

Os provérbios são curtíssimos textos que encerram moralidades e, por vezes, servimo-nos deles para resumirmos o ensinamento das histórias que lemos.

E se fizesses o contrário?

1. Lê os seguintes provérbios.

A. Água mole em pedra dura tanto bate até que fura.

B. Sorte ao jogo, azar ao amor.

C. Amigos, amigos, negócios à parte.

D. Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades.

E. Mais vale prevenir do que remediar.

F. Amor com amor se paga.

1.1. Escolhe um dos provérbios apresentados.

1.2. Cria uma história que se aplique ao provérbio que selecionaste, não esquecendo de respeitar as fases de construção de um texto, organizando o teu trabalho desde a planificação até à revisão.

CÚMULO

1. Lê os seguintes cúmulos.

A. Tinha o cabelo tão comprido que, quando espirrava, dava chicotadas.

B. Era tão míope, tão míope, que tropeçava na própria sombra.

C. Era tão alto, tão alto que, quando comia iogurtes, eles lhe chegavam ao estômago

fora de prazo.

D. Era tão educado, tão educado que, nas festas, fazia de cabide.

E. Era tão lento, tão lento que fez uma corrida sozinho e chegou em segundo lugar.

F. Tinha tanto azar, tanto azar que, ao sentar-se num monte de palha, se picou numa

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Page 34: Dito e feito, 5º ano - Fichas de trabalho

Atividades de escrita

agulha.

1.1. Escolhe um dos cúmulos.

1.2. Escreve um texto narrativo a partir do cúmulo que escolheste.

Respeita as fases de construção de um texto seguindo os passos:

– traça um plano com as ideias principais;

– dá-lhe um título;

– redige o texto respeitando a estrutura tripartida (introdução, desenvolvimento e conclusão);

– revê atentamente o texto, efetuando as correções necessárias.

A HISTÓRIA DO MEU NOME

1. Lê o seguinte texto.

Anelise, pois então.

O pai franzira um pouco o sobrolho. Lá no íntimo sempre pensara dar à primeira filha o nome de Constança, que na sua família se prolongava por gerações várias, num destino a que poucas mulheres tinham conseguido escapar. Mas nada disse. Prometera à mulher ser ela a escolher o nome, não podia agora voltar com a palavra atrás.

Anelise. Pois então que fosse Anelise. A avó resmungou:– Onde é que já se ouviu tal nome! Até me custa a dizer… A-ne-li-

-sa… coitadinha da criança, é lisa logo à nascença!

A mãe é que não gostou da graça:

– “Lise”, mãe! O nome é Anelise, não é Anelisa!

– Ora, é cá uma diferença! Nomes tão bonitos que há por esse mundo, e logo foram escolher uma tolice dessas!

Mas também a avó acabou por se acostumar.

Alice VIEIRA, 1999. Viagem à Roda do Meu Nome. Lisboa: Caminho (8.ª ed.)

2. Procura saber quem escolheu o teu nome, assim como as razões que estiveram na base da sua escolha.

2.1. Recolhe a informação e elabora um plano com as ideias principais.

2.2. Escreve um texto em que exponhas o resultado da tua investigação.

2.3. Revê o texto, fazendo as correções ou reformulações necessárias.

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Page 35: Dito e feito, 5º ano - Fichas de trabalho

Atividades de escrita

O PRETÉRITO PERFEITO CONTA UMA HISTÓRIA

1. Conta uma pequena história que se tenha passado contigo, limitando-te ao uso de verbos no pretérito perfeito.

Segue o exemplo abaixo apresentado:

Deitei-me. Dormi. Sonhei. Acordei. Levantei-me. Vivi. Gozei. Diverti-me. Cansei-me.

ANÚNCIO DE MIM

1. Escreve um anúncio semelhante aos que surgem nas páginas dos classificados dos jornais, publicitando-te.

Assinala, entre outros dados que te pareçam interessantes, os seguintes:

A. O teu aspeto físico;

B. As tuas qualidades a nível psicológico;

C. A forma como te relacionas com os outros.

2. Partindo do texto que redigiste, elabora um cartaz publicitário, anunciando-te.

Deves ter em conta os seguintes elementos:

A. Imagem apelativa e interessante;

B. Frase original e criativa;

C. Pequeno texto evidenciando as tuas características.

A HISTÓRIA POR TRÁS DA HISTÓRIA

1. Lê atentamente o seguinte texto jornalístico.

Quer mudar, sempre que lhe apetecer, a cor das paredes ou dos tetos da sua casa, dos vidros das janelas, dos eletrodomésticos ou do seu carro? Num futuro próximo tudo isto será possível graças à última invenção de Elvira Fortunato e Rodrigo Martins: o transístor eletrocrómico, que muda a

Nova de Lisboa (UNL) – que já tinha inventado o transístor e a memória (eletrónica) de papel – registou a nova patente internacional deste dispositivo no início de abril. Os transístores poderão ser aplicados em superfícies de papel, vidro, cerâmica (azulejo), metal ou qualquer polímero

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Page 36: Dito e feito, 5º ano - Fichas de trabalho

Atividades de escrita

cor a qualquer superfície contínua onde é implantado.

O casal de cientistas da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade

(…), tendo um grande potencial de aplicação em todo o tipo de mostradores (ecrãs) – computador, TV, telemóvel, PDA – bem como nos suportes da publicidade estática.

http://aeiou.expresso.pt/portugueses-inventam-transistor-que-muda--a-cor-de-qualquer-superficie=f510881 (Consult. em 25-05-2009)

2. Cria um pequeno texto narrativo em que contes a história que poderia estar na base da descoberta relatada no texto.

Respeita as fases de construção de um texto, organizando o teu trabalho desde a pla- nificação até à revisão.

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Page 37: Dito e feito, 5º ano - Fichas de trabalho

Atividades de oralidade

DO DESENHO À MINHA

HISTÓRIA

1. Observa a imagem abaixo apresentada.

Andy RILEY, 2004. O livro dos coelhinhos suicidas. Mem Martins: Europa-América

1.1. Descreve:

a. os seus elementos constituintes;

b. o movimento sugerido.

1.2. Apresenta a história que te sugere.

1.3. Relaciona-a com uma situação que tenhas vivido e de que te lembres bem.

1.4. Atendendo às consequências do ato impensado da personagem que está no chão, indica a lição que se pode tirar da sua atuação.

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Page 38: Dito e feito, 5º ano - Fichas de trabalho

Atividades de oralidade

UMA IMAGEM, VÁRIAS MENSAGENS

1. Observa a imagem seguinte.

2. Descreve a figura da imagem, destacando:

a. os traços da sua cara;

b. a expressão facial.

3. Imagina o que poderá ter estado na origem dessa expressão facial.

4. Enuncia frases que o menino poderia estar a dizer:

a. uma frase imperativa;

b. uma frase exclamativa;

c. uma frase interrogativa;

d. uma frase declarativa.

4.1. Diz a última frase ao ouvido do teu colega mais próximo e pede-lhe que passe a mensagem a outro, de modo a que percorra toda a turma. Quando a frase chegar ao último colega, pede-lhe que a repita em voz alta.

A HISTÓRIA DO MEU NOME

1. Lê atentamente o texto abaixo apresentado.

Na verdade, Pipo nunca tinha saído da sua aldeia, por isso os seus

conhecimentos sobre as belezas do mundo reduziam-se às gravuras dos

seus livros de estudo e às histórias que os pais lhe contavam ao serão,

junto à lareira: histórias sobre países distantes, sobre reis e rainhas, sobre

criaturas fantásticas e heróis destemidos que fervilhavam na sua mente,

que preenchiam os seus sonhos e que alimentavam a sua imaginação;

histórias que se passavam muito longe mas que Pipo escutava como se

acontecessem perto de si, como se fizessem parte da sua vida.

Bruno MATOS, 2004. A Herança Moklin. Col. Os 5 Moklins. Lisboa: Presença (2.ª ed.)

2. Expande o texto, acrescentando-lhe adjetivos junto das palavras destacadas a negrito.

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Page 39: Dito e feito, 5º ano - Fichas de trabalho

Atividades de oralidade

UMA EMBALAGEM, MUITOS ANÚNCIOS

1. Escolhe uma embalagem de um produto de que gostes especialmente.

2. Apresenta-a aos teus colegas, descrevendo-a de modo a destacares todas as

qualidades do produto que tanto aprecias.

3. Recorda como conheceste esse produto e conta aos teus colegas essa situação.

4. Cria um pequeno anúncio que possa publicitar esse produto na rádio,

cumprindo as seguintes orientações:

a. o anúncio deverá ter uma duração inferior a 10 segundos;

b. o produto só deverá ser referido no final do anúncio;

c. deverás ser o único locutor do anúncio.

5. Apresenta o anúncio aos teus colegas e simula um momento publicitário na rádio, a partir

da sequência de anúncios.

EU SOU A PERSONAGEM

1. Observa a sequência de imagens abaixo apresentada.

Jean-Jacques SEMPÉ, 2002. O mundo de Sempé. Porto: ASA

2. Interpreta a personagem e cria um discurso possível para cada imagem da sequência.

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Page 40: Dito e feito, 5º ano - Fichas de trabalho

Atividades de oralidade

GUIA TURÍSTICO

Gostas de viajar e de viver novas experiências e emoções?

Imagina que, por um dia, poderias tornar-te guia turístico e irias orientar uma visita para crianças e jovens.

1. A partir dos textos a seguir apresentados, seleciona um destino.

A.

MUSEU NACIONAL DE HISTÓRIA NATURAL DE LISBOA

Seguindo o conselho dos meus filhos, encaminhámo-nos para o Museu Nacional de História Natural de Lisboa, onde nos deparámos com um espaço único e um edifício que, pela sua amplitude, se tornava solene e acolhedor ao mesmo tempo, onde a passagem dos séculos perdura num conjunto bem conservado. Quando se contempla o conteúdo daquelas salas, apercebemo- -nos do património natural que o museu conserva e expõe. (…) Na Sala de Curiosidades encontramos uma peculiar coleção que levou séculos a reunir, antiguidades e objetos exóticos relacionados com a natureza provenientes das grandes viagens de séculos anteriores, dos descobrimentos de épocas passadas e da curiosidade científica de homens que percorreram o mundo em busca do desconhecido.

B.

ISTAMBUL PARA CRIANÇASNa parte asiática da cidade situa-se o

Museu dos Brinquedos, um dos melhores e mais atraentes do mundo. Abriu em 2005 com o patrocínio de um grande escritor e poeta turco.O outro lugar onde as crianças são protagonistas é no Miniatura Park of Turkey (…). É um parque temático de pequeno tamanho, no qual se podem ver em miniatura reproduções de todos os monumentos da Turquia. Também há reproduções de alguns espaços naturais de singular beleza que se podem visitar no país e algumas construções, que

apesar de estarem fora do que é atualmente a Turquia, foram realizadas pelos turcos em diferentes países que estiveram sob o seu império.

57DF5LP © Porto Editora

Page 41: Dito e feito, 5º ano - Fichas de trabalho

Atividades de oralidade

C.

Um percurso interessante para um fim de semana pode ser apanhar um dos autocarros turísticos que percorrem toda a cidade e descer

nas principais atrações. Ideal para famílias é o Phoenix Park, onde se encontra o Dublin Zoo.

Neste zoológico há espaço para elefantes asiáticos, girafas, rinocerontes e um espetáculo de focas às 2:00 da madrugada.

Um sítio a não perder é Dublinia e Viking World nos terrenos da Christ Church Cathedral. Estes museus interativos oferecem um panorama dos inícios de Dublin como assentamento viking e como era a vida na Idade Média.

A igreja é a mais antiga de Dublin e o curioso é que a original foi construída em madeira por vikings.

D.

ALICANTE PARA CRIANÇASExcursão à ilha de Tabarca – A ideia de entrar num barco e fazer uma viagem a uma ilha pode encantá-lo. Poderá desfrutar da praia, comer e dar um agradável passeio pelo seu recinto fortificado. Além disso, esta ilha foi refúgio de piratas.A Explanada e o Porto – Pela tarde, é quase obrigatório que as famílias visitem Alicante. Comece por visitar os diferentes pontos de venda de artesãos, tomar um sorvete em qualquer das suas cafetarias e terminar no porto com um agradável jan- tar em família.Castelo de Santa Bárbara – As crianças retrocederão séculos para desfrutar de uma das maiores fortalezas de Espanha,

Viajar com Filhos, n.º 1, 2008 (texto adaptado e com supressões)

localizada no monte Benacantil. As vistas da baía são impressionantes.Parque de Canalejas – Com as suas gigantescas figueiras centenárias e locali- zado frente ao porto desportivo, trata-se de um espaço ao ar livre em pleno centro da cidade, uma continuação da Explanada, onde crianças e adultos se divertirão em qualquer momento do ano.

2. Partindo das informações dos textos, imagina que a tua turma é o grupo que fará a visita e condu-lo pelos encantos do local que escolheste.

Organiza o teu discurso de modo a realçares as informações e a fazeres com que o teu público as retenha, para mais tarde recordar.

58DF5LP © Porto Editora

A encantadora

DUBLIN

Page 42: Dito e feito, 5º ano - Fichas de trabalho

Ficha de trabalho sobreConhecimento Explícito da Língua Unidade 1 Lê o texto seguinte.

A história da bicicleta verde

5

Era uma vez uma rapariga que queria pintar a sua bicicleta e escolheu a cor verde. A

rapariga gostava muito de verde, mas o seu irmão mais velho disse-lhe: “Nunca vi nenhuma

bicicleta verde como a erva. Tens de pintá-la de vermelho, assim é que fica bonita”. A rapariga

também gostava de vermelho. Assim, pegou na tinta vermelha e pintou a bicicleta, mas outra

rapariga disse-lhe: “Toda a gente tem uma bicicleta ver-

10

melha! Porque é que não a pintas de azul?” A rapariga pensou e pintou a bicicleta de azul, mas

o filho do vizinho disse-lhe: “Azul? Fica muito escuro. O amarelo é mais alegre!”. E, de

repente, também pareceu à rapariga que o amarelo era mais alegre e foi buscar tinta amarela,

mas uma mulher disse-lhe: “Que amarelo mais asqueroso! Escolhe um azul-celeste. Este é

muito giro!”. E a rapariga pintou a sua bicicleta de

azul-celeste, mas o seu irmão voltou e gritou-lhe: “Mas se querias pintá-la de verme- lho! Azul-

celeste, que cor mais esquisita! Escolhe vermelho, vermelho!”. Então a rapariga começou a rir,

e foi buscar a lata de tinta verde e pintou a bicicleta de verde, verde como a erva. E já não se

importava com o que os outros diziam.

Ursula WÖLFEL, 2007. 28 Histórias para Rir. Lisboa: Kalandraka (2.ª ed.)

1. Divide as sílabas das palavras seguintes, de acordo com o exemplo:

era e-ra uma

rapariga queria

pintar sua

bicicleta escolheu

verde gostava

muito irmão

nunca nenhuma

vermelho assim

bonita vizinho

repente asqueroso

esquisita buscar

importava diziam

59DF5LP © Porto Editora

Page 43: Dito e feito, 5º ano - Fichas de trabalho

Ficha de trabalho sobreConhecimento Explícito da Língua Unidade 1

1.1. Ordena alfabeticamente o grupo de palavras do quadro que completaste em 1.

1 7 13 19

2 8 14 20

3 9 15 21

4 10 16 22

5 11 17 23

6 12 18 24

2. Tendo em conta as regras de translineação, divide as sílabas das palavras seguintes:

rapariga assim

bicicleta também

gostava vizinho

mais escuro

velho pareceu

disse-lhe buscar

erva mulher

pintá-la importava

3. Coloca as palavras abaixo transcritas na coluna da respetiva classe.

rapariga queria asqueroso escuro escolheu

cor verde bicicleta velho gente

bonita voltou esquisita celeste alegre

filho pegou irmão importava giro

mulher vizinho tinta rir

Nome Adjetivo Verbo

60DF5LP © Porto Editora

Page 44: Dito e feito, 5º ano - Fichas de trabalho

Ficha de trabalho sobreConhecimento Explícito da Língua Unidade 1

3.1. Identifica a subclasse dos nomes em que se inserem todos os exemplos transcritos.

____________________________________________________________________________________

3.2. Refere o tempo, o modo e a pessoa das formas verbais registadas no quadro.

____________________________________________________________________________________

____________________________________________________________________________________

____________________________________________________________________________________

____________________________________________________________________________________

3.2.1. Conjuga esses verbos, se possível, na primeira pessoa do plural do tempo e do modo em que se encontram.

________________________________________________________________________________

________________________________________________________________________________

4. Atenta nas frases seguintes e transcreve para o quadro abaixo as alíneas correspondentes a cada tipo de frase.

a. “Nunca vi nenhuma bicicleta verde como a erva.” (ll. 2-3)

b. “Toda a gente tem uma bicicleta vermelha!” (ll. 5-6)

c. “Porque é que não a pintas de azul?” (l. 6)

d. “Este é muito giro!” (l. 10)

e. “Escolhe vermelho, vermelho!” (l. 12)

Frase declarativa Frase exclamativa Frase interrogativa Frase imperativa

4.1. Justifica as tuas opções.

____________________________________________________________________________________

____________________________________________________________________________________

5. Assinala com um X a opção correta, classificando as frases seguintes como afirmativas ou negativas.

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Page 45: Dito e feito, 5º ano - Fichas de trabalho

Ficha de trabalho sobreConhecimento Explícito da Língua Unidade 1

Frase afirmativa Frase negativa

a. “A rapariga também gostava de vermelho.” (l. 4)

b. “O amarelo é mais alegre!” (ll. 7-8)

c. “Escolhe vermelho, vermelho!” (l. 12)

d. “E já não se importava com o que os outros diziam.” (l. 14)

5.1. Transforma as frases afirmativas em frases negativas.

______________________________________________________________________________________

______________________________________________________________________________________

______________________________________________________________________________________

6. Relê a frase seguinte: “Toda a gente tem uma bicicleta vermelha!” (ll. 5-6)

6.1. Classifica sintaticamente todos os elementos da frase.

______________________________________________________________________________________

______________________________________________________________________________________

______________________________________________________________________________________

7. Assinala como verdadeiras (V) ou falsas (F) as afirmações seguintes.

Afirmações V F

a. Na frase “A rapariga pensou e pintou a bicicleta.”, a expressão sublinhada desempenha a função sintática de sujeito.

b. Na frase “O filho do vizinho disse-lho.”, a função sintática de sujeito é desempenhada pelo nome “vizinho”.

c. O predicado da frase “A rapariga pintou a bicicleta.” é a função sintática desempenhada pela expressão sublinhada.

7.1. Corrige as afirmações falsas.

______________________________________________________________________________________

______________________________________________________________________________________

8. Lê as tiras de banda desenhada seguintes.

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Page 46: Dito e feito, 5º ano - Fichas de trabalho

Ficha de trabalho sobreConhecimento Explícito da Língua Unidade 1

Mick KIRKMAN e Jerry SCOTT, 2008. No Princípio eram os Verbos. Lisboa: Bizâncio

8.1. A Zoe falou com os pais de forma muito rápida. O seu pai perguntou até, quando é que aprenderiam

a pontuação na escola… Tu podes ajudar! Separa as palavras da Zoe e pontua corretamente as

frases.

______________________________________________________________________________________

______________________________________________________________________________________

______________________________________________________________________________________

______________________________________________________________________________________

______________________________________________________________________________________

______________________________________________________________________________________

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Page 47: Dito e feito, 5º ano - Fichas de trabalho

Ficha de trabalho sobreConhecimento Explícito da Língua Unidade 2

Lê o texto seguinte.

D. AFONSO HENRIQUES, O Conquistador

5

O primeiro rei de Portugal nasceu em 1109, faz em agosto 900 anos. Quem foi ele, como

surgiu o nosso país e como se vivia nesse tempo?

Se D. Afonso Henriques fosse vivo, faria este verão 900 anos de idade. Se 90 anos já são

muitos anos, imagina dez vezes mais do que isso! Pois bem, essa é mais ou menos a idade de

Portugal como país independente. Porque, como deves saber, foi D. Afonso Henriques

10

quem fundou o Estado português.

Mas claro que antes disso não existia um espaço vazio no lugar de Portugal. Nem podia

ser. Esta terra onde nós nascemos e vivemos já era habitada por muita gente. E essas pessoas já

se consideravam portuguesas. Simplesmente, a região chamada Portugal pertencia a um outro

Estado: o reino de Leão.

15

Portugal nesse tempo não tinha o mesmo tamanho que tem hoje. Era mais pequeno,

cabendo entre os rios Minho e Mondego e limitando-se, portanto, à parte Norte do País que

hoje conhecemos. A palavra Portugal deriva de Portus Cale, ou Portucale, que era o nome da

atual cidade do Porto. Cale era a grande povoação a que agora chamamos Gaia.

Na outra margem do rio foi construído no tempo dos Romanos o porto de Cale, ou seja, o

20

porto de Gaia. Com o passar do tempo, a terra da margem Norte, já conhecida por Portucale,

foi-se tornando mais importante do que a da margem Sul, e todo o território à volta começou a

ser chamado Portucale, ou Portugal. Estamos a falar de coisas passadas há cerca de mil anos,

no século X.

(…)

D. Afonso Henriques nasceu em 1109, não se sabe se em Guimarães, Coimbra ou Viseu.

25

Era filho do conde francês D. Henrique de Borgonha, que governava o Condado Portu-

calense, e de D. Teresa, filha do rei Afonso VI de Leão. O condado fazia parte do reino de

Leão.

Começou a defender a independência de Portugal e em 1128 derrotou na batalha de S.

Mamede os partidários da união com a Galiza, entre os quais estava a sua mãe.

30

Em 1139 derrotou os mouros na batalha de Ourique e proclamou-se a si próprio rei de

Portugal.

Em 1143, o rei de Leão reconheceu a independência de Portugal.

Conquistou aos mouros Leiria (1145), Santarém (1146), Lisboa, Almada e Palmela (1147),

Alcácer do Sal (1160) e depois quase todo o Alentejo.

Morreu em 6 de dezembro de 1185 e está sepultado no mosteiro de Santa Cruz, em

Coimbra.

Luís Almeida MARTINS, “D. Afonso Henriques, O Conquistador”, in Visão Júnior, julho de 2009 (texto adaptado)

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Page 48: Dito e feito, 5º ano - Fichas de trabalho

Ficha de trabalho sobreConhecimento Explícito da Língua Unidade 2

1. Observa a lista de nomes que apresentamos abaixo.

rei Portugal D. Teresa tempoGuimarãe

s

D. Afonso Henriquespovoaçã

ounião lugar

idade Gaia Ourique margem

Minho filho Mondego região

1.1. Transcreve-os para o quadro respetivo.

Nome comum Nome próprio

1.2. Escreve os nomes comuns:a. no plural.

______________________________________________________________________________________

b. no grau diminutivo.

______________________________________________________________________________________

1.3. Escreve no grau aumentativo os nomes “espaço”, “tamanho” e “palavra”.

_______________________________________________________________________________________

2. Atenta nos adjetivos apresentados na coluna A.

2.1. Preenche o quadro, transcrevendo para a coluna B o nome a que cada adjetivo está ligado no texto e

na coluna C o seu género e o seu número. Segue o exemplo.

A B C

Adjetivo Nome Género Número

“independente” (l. 5) “país” masculino singular

“vazio” (l. 7)

“pequeno” (l. 11)

“atual” (l. 14)

“grande” (l. 14)

“importante” (l. 17)

2.2. Escreve frases em que utilizes estes adjetivos em número ou género diferentes.

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Page 49: Dito e feito, 5º ano - Fichas de trabalho

Ficha de trabalho sobreConhecimento Explícito da Língua Unidade 2

_______________________________________________________________________________________

_______________________________________________________________________________________

_______________________________________________________________________________________

_______________________________________________________________________________________

_______________________________________________________________________________________

_______________________________________________________________________________________

3. Observa as palavras que se encontram sublinhadas no texto.

3.1. Identifica as subclasses do determinante em que se inserem.

_______________________________________________________________________________________

_______________________________________________________________________________________

3.2. Transcreve os nomes a que se liga cada um destes determinantes.

_______________________________________________________________________________________

_______________________________________________________________________________________

4. Refere a classe a que pertencem as palavras “dez” (l. 4) e “mil” (l. 19).

__________________________________________________________________________________________

4.1. Justifica a tua resposta.

_______________________________________________________________________________________

5. Identifica o infinitivo das formas verbais seguintes:

a. “fosse” (l. 3) c. “tinha” (l. 11)

b. “faria” (l. 3) d. “cabendo” (l. 12)

5.1. Reescreve-as:

a. Na primeira pessoa do plural do pretérito imperfeito do indicativo.

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Page 50: Dito e feito, 5º ano - Fichas de trabalho

Ficha de trabalho sobreConhecimento Explícito da Língua Unidade 2

b. Na terceira pessoa do singular do pretérito perfeito do indicativo.

6. Atenta na frase seguinte: D. Afonso Henriques fundou o Estado português.

6.1. Assinala como verdadeiras (V) ou falsas (F) as afirmações seguintes.

Afirmações V F

a. O sujeito da frase é o grupo nominal “D. Afonso Henriques”.

b. O grupo nominal “o Estado português” desempenha a função sintática de complemento direto.

c. O verbo fundar é intransitivo.

d. O verbo fundar é irregular.

6.2. Corrige as afirmações falsas.

_______________________________________________________________________________________

7. Repara nos pares de palavras seguintes:

• “reino” (l. 10) / reino (forma verbal) • “rio” (l. 15) / rio (forma verbal)

7.1. Classifica-as tendo em conta a forma como se escrevem e como se pronunciam.

_______________________________________________________________________________________

8. Lê o excerto seguinte, transcrito de um livro em que o nosso próprio país, Portugal, fundado por D. Afonso Henriques, é o narrador.

Às vezes, a miudagem aproxima-se de mim no Castelo de Guimarães, junto da Torre de Belém, no Convento de Cristo em Tomar ou na Ponta de Sagres e per- gunta-me com ar matreiro e sabichão:

– De tudo aquilo que fizeste, o que foi mais importante?

– Bem, o mais importante – respondo eu, fingindo uma hesitação que não cos- tumo ter – foi sempre o sonho que fez de mim um grande viajante (…).

Sempre me disseram que o mais importante destas viagens era levar a outros povos a fé cristã, representada pelas cruzes pintadas nas velas das naus, mas, com o passar dos anos, eu percebi que, tão importante ou mais do que isso era o comércio que se fazia com os produtos vindos de muito longe (…).

José Jorge LETRIA, 2008. O Meu Primeiro Portugal. Lisboa: Dom Quixote (texto com supressões)

8.1. Transcreve um excerto de discurso direto e refere as suas marcas formais.

_______________________________________________________________________________________

_______________________________________________________________________________________

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Page 51: Dito e feito, 5º ano - Fichas de trabalho

Ficha de trabalho sobreConhecimento Explícito da Língua Unidade 2

8.2. Identifica o modo de reprodução do discurso presente no último parágrafo. Justifica.

_______________________________________________________________________________________

_______________________________________________________________________________________

8.3. Passa para o discurso indireto o segundo parágrafo.

_______________________________________________________________________________________

_______________________________________________________________________________________

9. Observa as expressões faciais do Calvin que te apresentamos.

9.1. Indica uma interjeição que retrate o sentimento apresentado por cada uma das imagens.

_______________________________________________________

_______________________________________________________

_______________________________________________________

_______________________________________________________

Bill WATTERSON, 2003. Parabéns,Calvin & Hobbes. Lisboa: Gradiva (4.ª ed.)

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1

7

6532 4

8

Page 52: Dito e feito, 5º ano - Fichas de trabalho

Ficha de trabalho sobreConhecimento Explícito da Língua Unidade 3

I

Lê o texto seguinte.

As férias do Menino Nicolau

5

Não sabia o que havia de fazer até chegar à hora da partida, e a minha mãe não ficou nada satisfeita quando eu esvaziei a mala para tirar os berlindes que estavam no fundo.

– O miúdo não para quieto – disse a minha mãe ao meu pai. – Afinal, talvez fosse preferível irmos já.

10

– Mas ainda falta uma hora e meia para a partida – respondeu o meu pai.

– Ora! Se chegarmos com antecedência apanhamos o cais vazio e evitam-se os encontrões e toda aquela confusão. (…)

Metemo-nos no carro e partimos. Por duas vezes, porque da primeira esquecemo--nos da mala em casa.

15

Na estação, toda a gente tinha chegado com antecedência. Havia pessoas por toda a parte, a gritar e a fazer barulho. Não foi fácil arranjar um lugar para estacionar o carro, que acabou por ficar muito longe da estação. Esperámos pelo meu pai, que entretanto teve de voltar ao carro para ir buscar a mala, pois julgava que a minha mãe ficara com ela. Na estação, o meu pai recomendou-nos que não nos afastássemos

20

uns dos outros para não nos perdermos. Entretanto, dirigiu-se a um senhor far-dado, que era muito engraçado porque tinha a cara toda vermelha e o boné à banda.

– Podia indicar-me onde fica o cais número 11, por favor? – perguntou o meu pai.

– Fica entre o cais número dez e o número doze – respondeu o senhor. – Pelo menos ficava, da última vez que lá passei.

SEMPÉ e GOSCINNY, 2006. As Férias do Menino Nicolau. Lisboa: Teorema (texto adaptado e com supressões)

1. Identifica o intruso nos conjuntos de palavras seguintes, tendo em conta as classes de palavras:

a. hora, partida, mãe, ficou, berlindes; c. sabia, chegar, não, esvaziei, chegarmos;

b. satisfeita, quieto, preferível, pai, vazio; d. a, um, meu, cara, minha.

1.1. Justifica as tuas opções.

______________________________________________________________________________________

______________________________________________________________________________________

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Page 53: Dito e feito, 5º ano - Fichas de trabalho

Ficha de trabalho sobreConhecimento Explícito da Língua Unidade 3

______________________________________________________________________________________

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Page 54: Dito e feito, 5º ano - Fichas de trabalho

Ficha de trabalho sobreConhecimento Explícito da Língua Unidade 3

2. Atenta nas palavras seguintes e coloca-as no respetivo lugar no quadro:

em vermelha com à cais ao na senhor dez

engraçado meu onze aquela fardado para uns número doze

Nome AdjetivoPreposição

Determinante QuantificadorSimples Contraída

2.1. Refere as subclasses dos determinantes e dos nomes presentes na lista de palavras.

________________________________________________________________________________

3. Indica um nome coletivo que designe o conjunto de pessoas que se encontrava na estação.

____________________________________________________________________________________

4. Relê a frase que se segue: “Esperámos pelo meu pai, que entretanto teve de voltar ao carro para ir buscar a mala, pois julgava que a minha mãe ficara com ela.” (ll. 13-15)

4.1. Sublinha todas as formas verbais e identifica o tempo, o modo e a pessoa de cada uma delas (se possível).

________________________________________________________________________________

________________________________________________________________________________

4.2. Reescreve a frase no futuro.

________________________________________________________________________________

________________________________________________________________________________

5. Atenta na frase seguinte: “O miúdo não para quieto (…).” (l. 4)5.1. Escreve uma frase em que utilizes uma palavra homógrafa da sublinhada.

________________________________________________________________________________

6. Identifica a função sintática de todos os elementos que constituem a frase:A minha mãe disse muitas coisas ao meu pai.

____________________________________________________________________________________

6.1. Reescreve a frase substituindo as expressões sublinhadas por pronomes.

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Page 55: Dito e feito, 5º ano - Fichas de trabalho

Ficha de trabalho sobreConhecimento Explícito da Língua Unidade 3

________________________________________________________________________________

6.2. Reescreve a frase iniciando-a por “Eu e a minha mãe”.

________________________________________________________________________________

6.2.1. Classifica o sujeito desta última frase.

____________________________________________________________________________

II

1. Completa o excerto que se segue com os graus dos adjetivos indicados entre parênteses. Não te esqueças de ter em atenção a concordância de género e número dos adjetivos com os nomes que caracterizam.

5

Era uma vez um comerciante (rico no superlativo absoluto analítico). Tinha seis filhos, três rapazes e três raparigas; e, como era um homem inteligente, nada poupou na educação das crianças, tendo-lhes dado (bom no superlativo relativo de superioridade) professores.

As filhas eram (bonito no superlativo absoluto analítico); mas

10

(novo no superlativo relativo de superioridade), em especial, despertava a admiração de todos e, quando era pequena, só lhe chamavam “a bela menina”, de tal modo que o nome lhe ficou, o que causava muita inveja às irmãs. Além de (bonito

no comparativo de superioridade) as irmãs, esta menina era também (bom no

comparativo de superioridade) elas. As duas mais velhas eram (orgulhoso no

15

superlativo absoluto analítico), por serem ricas: armavam-se em grandes damas e não queriam receber as visitas das outras filhas de comerciantes; só desejavam para sua companhia gente importante. Iam todos os dias passear ao baile e ao teatro e troçavam da mais nova, que passava (grande no superlativo relativo de superioridade) parte do tempo a ler bons livros. Como se sabia que estas meninas eram muito ricas, vários foram os grandes

20

comerciantes que as pediram em casamento; mas as duas mais velhas respondiam que nunca se casariam, a menos que encontrassem um duque ou, pelo menos, um conde. Bela – que, como lhes disse, era o nome da mais nova – agradeceu muito sinceramente aos que queriam casar com ela, mas disse-lhes que era (novo no superlativo absoluto analítico) e que queria fazer companhia ao pai durante mais alguns anos.

Jeanne-Marie Leprince de BEAUMONT, 2005. A Bela e o Monstro.Col. Oficina dos Sonhos. Porto: Porto Editora (texto adaptado e com supressões)

1.1. Escreve os adjetivos seguintes no grau superlativo absoluto sintético.

Superlativoabsoluto sintético

Superlativoabsoluto sintético

“rico” “inteligente”

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Page 56: Dito e feito, 5º ano - Fichas de trabalho

Ficha de trabalho sobreConhecimento Explícito da Língua Unidade 3

“nova” “pequena”

“orgulhosas” “grandes”

2. Lê as frases seguintes:Esta menina era também melhor do que elas.Não queriam receber visitas das outras filhas mas apenas da sua menina preferida.

2.1. Refere a classe e a subclasse das palavras sublinhadas.

____________________________________________________________________________________2.1.1. Reescreve as frases substituindo o grupo nominal a que pertencem por pronomes.

_____________________________________________________________________________

3. Observa, agora, a frase transcrita do excerto.“Como se sabia que estas meninas eram muito ricas, vários foram os grandes comerciantes que as pediram em casamento (…)” (ll. 15-16)

3.1. Refere a classe e a subclasse a que pertence a palavra sublinhada.

____________________________________________________________________________________

3.1.1. Identifica a expressão a que ela se refere.

_________________________________________________________________________________

4. Atenta na palavra “casamento”.

4.1. Identifica os elementos que a formam.

____________________________________________________________________________________

4.2. Classifica a palavra, tendo em conta o seu processo de formação.

____________________________________________________________________________________

4.3. Refere outras palavras da família de casa.

____________________________________________________________________________________

5. Assinala como verdadeiras (V) ou falsas (F) as afirmações seguintes.

Afirmações V F

a. A frase “Era uma vez um comerciante muito rico.” (l. 1) é uma frase complexa.

b. A frase “As filhas eram muito bonitas; mas a mais nova, em especial, despertava a admiração de todos (…)” (ll. 5-7) é uma frase simples.

c. “e (…) só lhe chamavam ‘a bela menina’” (l. 7) é uma oração coordenada copulativa.

d. A frase “Iam todos os dias ao baile e ao teatro e troçavam da mais nova (…).” (l. 13)contém uma oração coordenada copulativa.

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Page 57: Dito e feito, 5º ano - Fichas de trabalho

Ficha de trabalho sobreConhecimento Explícito da Língua Unidade 3

5.1. Corrige as afirmações falsas.

____________________________________________________________________________________

____________________________________________________________________________________

____________________________________________________________________________________

6. Lê a frase que se segue.

“Tinha seis filhos, três rapazes e três raparigas (…) e nada poupou na educação das crianças.”(ll. 2-3)

6.1. Circunda as formas verbais que são o núcleo do predicado.

6.2. Refere a classe e a subclasse a que pertence a palavra sublinhada.

____________________________________________________________________________________

____________________________________________________________________________________

6.3. Classifica a oração introduzida por esta palavra.

____________________________________________________________________________________

____________________________________________________________________________________

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Page 58: Dito e feito, 5º ano - Fichas de trabalho

Ficha de trabalho sobreConhecimento Explícito da Língua Unidade 4

I

1. O texto que apresentamos abaixo conta a história triste e fantástica de um ponto final, mas encontra-se sem pontuação. Pontua-o devidamente e efetua as alterações necessárias.

Era uma vez um ponto final desempregado [ ] tinha caído de um ponto de exclamação [ ] o

pobrezinho [ ] a linha em que ele estava partira-se ao meio [ ] num daqueles desastres que

acontecem às folhas dos jornais [ ] quando vão para o lixo [ ] traço para um lado [ ] ponto para o

outro [ ] ele [ ] o ponto [ ] ainda ensaiou um ai [ ] mas foi um ai que lhe deu [ ] muito débil [ ]

sem a intensidade retumbante de um autêntico ponto de exclamação [ ]

Que fazer [ ] tentou encostar-se a umas reticências [ ] mas elas mandaram-no logo embora [

] com maus modos [ ]

[ ] Nós três chegamos [ ] não queremos penduras [ ]

Pronto [ ] ponto final parágrafo [ ]

Perguntou então a um i se precisava de ajuda [ ] logo calhou com um i acentuadíssimo [ ] um

i muito importante [ ] o i de príncipe [ ] estão a ver a responsabilidade [ ]

[ ] Quem me quer [ ] [ ] dizia o ponto [ ] ao lado de um ponto de interrogação [ ]

[ ] Estou servido [ ] respondeu o ponto de interrogação [ ] o que não é costume [ ] porque [ ]

como se sabe [ ] os pontos de interrogação só perguntam [ ]

O ponto desafortunado foi ter com uma vírgula [ ]

[ ] Chego bem sozinha [ ] disse ela [ ] [ ] a pausa que eu faço não justifica um ponto e

vírgula [ ]

Que azar [ ]

[ ] Ando perdido [ ] ninguém me quer [ ] choramingou o ponto [ ] à minha beira [ ]

[ ] Condoí-me [ ] sou muito sensível [ ] em casos destes [ ] por isso escrevi esta história [ ]

acrescentei-lhe mais umas tantas e juntei-as num livro [ ] tudo de enfiada [ ]

E para dar ao tal ponto a sua grande oportunidade [ ] empreguei-o aqui [ ] no fim [ ] ponto

final [ ]

António TORRADO, 2005. Da Rua do Contador para a Rua do Ouvidor. Porto: ASA (2.ª ed.) (texto adaptado)

2. Com o exercício de pontuação anterior, verificaste, com certeza, a existência de discurso direto e de discurso indireto.

2.1. Transcreve uma passagem de cada um destes modos de reprodução do discurso.

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Ficha de trabalho sobreConhecimento Explícito da Língua Unidade 4

2.2. Indica os verbos que introduzem os exemplos que selecionaste.

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II

Lê o texto seguinte, que apresenta uma forma simples e fantástica de escrever uma mensagem secreta.

Alguma vez imaginaste que podias escrever uma carta secreta para um amigo teu sem que mais ninguém a pudesse ler, porque as letras estavam invisíveis? É o sonho de qualquer agente secreto e nem sequer é preciso recorrer àquelas engenhocas do 007, basta fazer esta fantástica experiência da Ciência Divertida.

Mensagem secreta

Material> Papel branco> Pincel fino> Lápis de cor (por exemplo, vermelho)> Colher de sopa> Sal fino> Água> Copo

Procedimento

1 Coloca no copo uma

colher de sopa deágua e outra de sal fino. Com a colher mistura bem até o sal ficar completamente dissolvido. Acabaste de preparar uma solução salina em que a água é o solvente e o sal o soluto.

2 Com um pincel fino

escreve a tua mensagem secreta na folha de papel. Para isso molha o pincel na solução salina e escreve na folha.

3 Deixa o papel secar.

Para secar mais rápido coloca a folha junto de um aquecedor

ou numa janela com sol. Depois de seca, já não vais conseguir ler a tua mensagem.

4 Para a revelares, basta

passares um lápis de cor na folha e vais ver como aquilo que escreveste vai aparecer.

O cientista explica:

Quando colocaste a tua mensagem a secar, o que estiveste a fazer foi a evaporar a água, ficando pequenos cristais de sal colados na tua folha.

A evaporação é um fenómeno no qual as substâncias passam do estado líquido para o gasoso, tendo

sido o calor que permitiu que a água evaporasse. Quando pintas o papel, os cristais de sal que estão colados são revelados porque não consegues pintar nessa parte da folha, ficando a tua mensagem à vista de todos. Diverte-te a escrever mensagens secretas para os teus amigos!

in Terra do Nunca, Notícias Magazine, n.º 578, 31 de maio de 2009

1. Identifica o tempo, o modo e a pessoa (se possível) das formas verbais transcritas.

Forma verbal Tempo Modo Pessoa (se possível)

“imaginaste”

“podias”

“ler”

“estavam”

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“é”

“basta”

“fazer”

1.1. Reescreve-as na primeira pessoa do plural do pretérito imperfeito do conjuntivo e do condicional.

Pretérito imperfeito do conjuntivo Condicional

1.2. Reescreve-as ainda no gerúndio.

Gerúndio

2. Transcreve, agora, da secção “Procedimento” todas as formas verbais que se encontram no modo imperativo.

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2.1. Identifica o tipo de frase predominante nesta secção.________________________________________________________________________________

3. Do número 3 da secção “Procedimento”, transcreve:

a. um advérbio de quantidade e grau.

b. um advérbio de negação.

c. três preposições simples.

4. Atenta nas frases seguintes, construídas a partir do conteúdo do texto.

Quando colocaste a tua mensagem ao sol, a água evaporou-se.

A mensagem fica visível porque os cristais não recebem a cor.

4.1. Identifica as formas verbais que são núcleos de predicado em cada uma das frases.

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4.2. Indica a classe e a subclasse a que pertencem as palavras sublinhadas.

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Ficha de trabalho sobreConhecimento Explícito da Língua Unidade 4

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4.2.1. Substitui-as por outras palavras ou expressões com sentido semelhante.

____________________________________________________________________________4.3. Divide e classifica as orações que constituem as duas frases.

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5. Atenta na frase:

Colocaste a tua mensagem ao sol, mas a água não se evaporou.

5.1. Classifica como verdadeiras (V) ou falsas (F) as afirmações seguintes:

Afirmações V F

a. Estamos perante uma frase simples.

b. A frase é composta por duas orações, sendo a segunda uma oração coordenada adversativa.

c. A palavra que introduz a segunda oração é uma conjunção coordenativa copulativa.

d. A oração introduzida pela conjunção “mas” apresenta um valor de alternativa relativamente à oração anterior.

5.1.1. Corrige as afirmações falsas.

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6. Observa a vinheta de banda desenhada abaixo apresentada. Provavelmente, o Calvin teve também algum problema com o que escreveu nas suas folhas…

Bill WATTERSON, 2003. Parabéns, Calvin& Hobbes. Lisboa: Gradiva (4.ª ed.)

6.1. Refere a função sintática desempenhada pelos grupos nominais seguintes:

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a. “uma coisa gira”

b. “a culpa disto”

c. ”Miss Wormwood”

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I

Lê o poema seguinte.

As pedras

As pedras falam? Pois falammas não à nossa maneira,que todas as coisas sabemuma história que não calam.

Brilham quando a chuva cai.Vestem-se de musgo verdeem casa velha ou em fonte

5 Debaixo dos nossos pésou dentro da nossa mãoo que pensarão de nós?O que de nós pensarão?

20 que saiba matar a sede.

Foi de duas pedras durasque a faísca rebentou:uma germinou em flore a outra nos céus voou.As pedras cantam nos lagos

10 choram no meio da ruatremem de frio e de medoquando a noite é fria e escura.

Riem nos muros ao sol,no fundo do mar se esquecem.

25 As pedras falam? Pois falam.Só as entende quem quer,que todas as coisas têmuma coisa para dizer.

15 Umas partem como as avese nem mais tarde regressam.

Maria Alberta MENÉRES, 2008.

Conversas com Versos. Alfragide: ASA (2.ª ed.)

1. Identifica a classe e a subclasse a que pertencem as palavras sublinhadas na primeira estrofe.

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2. Transcreve todos os adjetivos do texto.

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2.1. Reescreve-os no grau superlativo absoluto sintético.

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2.2. Escreve uma frase em que incluas dois desses adjetivos em graus diferentes.

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3. Atenta nas formas verbais sublinhadas na última estrofe do poema.

3.1. Escreve frases em que uses cada um dos verbos:

a. no presente do conjuntivo.

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b. no condicional.

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4. Atenta no verso com que se inicia a quinta estrofe: “Brilham quando a chuva cai.”4.1. Classifica o sujeito do predicado “brilham”.

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4.2. Refere a classe e a subclasse da palavra sublinhada na frase.

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4.2.1. Classifica a oração que introduz.

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5. Divide e classifica as orações da frase seguinte:“uma germinou em flor / e a outra nos céus voou.” (vv. 23-24)

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6. Regista palavras da família de pedra.

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7. Assinala a opção que completa corretamente cada uma das afirmações seguintes.

7.1. A frase “As pedras falam?” é de tipo

a. declarativo. b. exclamativo. c. interrogativo.

7.2. A frase “Pois falam.” é de tipo

a. declarativo. b. exclamativo. c. interrogativo.

7.3. A frase “Brilham quando a chuva cai.” É

a. afirmativa. b. negativa. c. afirmativa e negativa.

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Ficha de trabalho sobreConhecimento Explícito da Língua Unidade 5

II

Lê os textos seguintes.

1 A avó do menino 2 Mistérios da Escrita

A avóvive só.

Na casa da avóo galo liró

Escrevi a palavra flor.Um girassol nasceu

no deserto de papel.Era um girassol

5 faz “cocorocó”!A avó bate pão de lóe anda o vento-t-o-tóna cortina de filó.(…)

5 Como é um girassol.Endireitou o caule,sacudiu as pétalase perfumou o ar.Voltou a cabeça

10 à procura do Sole deixou cair dois grãos de pólen

sobre a mesa.Depois cresceu até ficarcom a ponta de uma pétala

15 fora da Natureza.

Álvaro MAGALHÃES, 2009. O Brincador. Alfragide: ASA

1. Atenta no texto de Cecília Meireles.

1.1. Classifica a palavra com que termina o quinto verso tendo em conta a sua constituição.

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1.2. Apresenta outros exemplos do mesmo tipo de palavras e explica a sua origem (exemplo: “Cocorocó!” – som produzido por um galo).

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2. Repara agora nos dois textos.

2.1. Tendo em conta os processos de formação de palavras, classifica as palavras “pão de ló” (texto 1, v.

6) e “girassol” (texto 2, v. 5).

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2.1.1. Reescreve-as no plural.

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Ficha de trabalho sobreConhecimento Explícito da Língua Unidade 5

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3. Escreve no futuro as formas verbais do texto de Álvaro Magalhães.

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