DISTURBIOS DO SONO

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Universidade Federal do Ceará Faculdade de Educação Psicologia da Educação IV – da adolescência à vida adulta Fortaleza –

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SLIDES QUE APRESENTAM OS DISTURBIOS RELATIVOS AO SONO BASEADO NA REVISTA MENTE & CERÉBRO E COMO ESSES DISTURBIOS ATRAPALHAR O PROCESSO DE PRENDIZAGEM.

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Universidade Federal do CearáFaculdade de Educação

Psicologia da Educação IV – da adolescência à vida adulta

Fortaleza – 2008

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E Q U I P EE Q U I P E

Alyne Costa Artemise TeixeiraEllis BatistaIana RibeiroLara NogueiraJavilane AlmadaFca Joanne OliveiraMarta Elizabeth

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INTRODUÇÃOINTRODUÇÃO

Neste trabalho iremos abordar sobre as causas dos distúrbios do sono, assim como suas

conseqüências e possíveis soluções. Será que o sono na infância é igual a da idade adulta? Porque parte da sociedade de hoje dorme de dia e trabalha a noite? O que os problemas

relacionados ao sono podem afetar na nossa vida particular e social? Todas essas e outras

questões iremos tratar de forma clara e acessível a discussões.

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TÓPICOSTÓPICOS

De Olhos bem Abertos Atrasados e Sonolentos Quando a Cuca vem Pegar Sociedade 24 Horas

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InsôniaInsônia O que é?

Descrita como dificuldade de dormir que é aprendida ou condicionada e na qual atuam uma série de fatores fisiológicos, comportamentais e cognitivos.

Causas comuns:

O stress da vida moderna,

a ansiedade; a depressão;

distúrbios nos padrões de sono e vigília.

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Tipos de InsôniaTipos de Insônia

Primária:

Psicofisiológico: costuma ocorrer em pacientes com um estado de alerta excessivo e tensão muscular elevada na hora de se deitar. Destacam-se na personalidade traços de ansiedade e depressão.

Paradoxal:percepção distorcida da duração e da latência do sono.

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Idiopática: surge na infância e prevalece por toda a vida, causada por alterações nos mecanismos de controle de sono e da vigília. É muito rara e tratada apenas com medicamentos.

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Secundárias:

Aguda ou de ajuste: causada por stress agudo;

Causada por doença mental: depressão, ansiedade, esquizofrenia e outros distúrbios pisiquiátricos;

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Causadas por condições médicas: dor crônica, doenças respiratórias e neurológicas e apnéia do sono;

Causada por drogas: consumo ou descontinuação do uso de drogas estimulantes (álcool e cafeína).

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Insônia compreendida por meio de um modelo conceitual proposto por Arthur Spulman.

Fatores da insônia: Fatores da insônia:

Predisponentes

Precipitantes

Perpetuadores

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Predisponentes: Pessoas com insônia primária (é o estado de hiperventilância persistente ao longo do dia, mas que tende a se acentuar nos momentos que antecedem o horário de dormir)

Precipitantes: Problemas profissionais ou desemprego, crises conjugais e perda de um ente querido.

Perpetuadores: São divididos em quatro categorias.

OBS: A insônia só se tornará crônica se houver aspectos perpetuadores.

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Categorias de InsôniaCategorias de Insônia

1ª Categoria:

Ativação: fisiológica (sistema nervoso) cognitiva (pensamento e problema) emocional (emoções negativas)

2ª Categoria:

Cognição Disfuncional: Preocupação com a falta de sono e as suas causas.

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3ª Categoria:

Hábito mal - adaptativo: Estratégias criadas pelo insone.

4ª Categoria:

Aumento nas cognições disfuncionais: Perturbações de humor; Fadiga; Déficit de desempenho; Dificuldade de relacionamento.

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TratamentoTratamento

Uma vez que a insônia é um distúrbio complexo e multifacetado seu tratamento pode exigir múltiplas abordagens. Para as insônias transitórias, que duram um ou dois dias, a solução mais prática são os hipnóticos por até quatro semanas. Os laboratórios do sono procuram estabelecer, por meio da história clínica e, às vezes, da polissonografia, as causas da insônia e instituir tratamentos capazes de corrigi-las. Em grande percentagem de casos a solução pode ser permanente.

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Terapia cognitivo-comportamental (TCC)Terapia cognitivo-comportamental (TCC)

A TCC aplicada à insônia se baseia em estratégias educacionais, comportamentais e cognitivos que visam libertar o insone do ciclo vicioso a qual está condicionado.

Ela pode ser dividida em três ramos:

1) Reestruturação cognitiva: pressupõe que a perturbação emocional seja conseqüência de pensamentos mal adaptativos.

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2) Treino e habilidade de enfrentamento: o foco é o desenvolvimento de um repertório de habilidades projetadas para auxiliar o paciente a enfrentar situações estressantes.

3)Treino em resoluções de problemas: é uma combinação das categorias anteriores.

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O sono dos brasileirosalyne.wmv

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John Locke e John Locke e “Algumas “Algumas considerações sobre educação”considerações sobre educação”

Já no final do século XVII o filosofo inglês Jonh Locke analisou em uma de suas obras a importância do sono para o aprendizado, no entanto considerava o que o sono dos alunos durante as aulas eram falta de disciplinamento.

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Atualmente as pesquisas apontam para a existências de relógios biológicos que são mecanismos do corpo que regula o horário de todos os eventos corpóreos

de forma que se consiga prever quando algo irá ocorrer. Através do relógio biológico o organismo harmoniza a variação da temperatura, da pressão arterial, da secreção dos hormônios, do sono, da

freqüência cardíaca e de outros acontecimentos do organismo. Durante a puberdade os ritmos biológicos

dos adolescentes passam por atrasos devido a influencia hormonal.

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Fatores que Afetam o Desempenho Fatores que Afetam o Desempenho de Aprendizagem dos Alunosde Aprendizagem dos Alunos

Fatores Biológicos Fatores Socioculturais Sono REM e Sonho Propostas para Melhorar a Aprendizagem

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Fatores BiológicosFatores Biológicos

O ritmo biológico de dormir e acordar é uma adaptação do organismo ao fenômeno físico mais previsível que existe, o ciclo dia-noite. Esse ritmo é acompanhado por alterações

fisiológicas, entre as quais os picos hormonais e a variação da temperatura interna do corpo. Antes do amanhecer, por exemplo, há um

aumento da secreção do hormônio cortisol, que prepara o organismo para a atividade. Ao

escurecer, aumenta a secreção de melatonina, que prepara para o sono.

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Quando a pessoa acorda, a temperatura interna do corpo começa a subir e atinge o valor máximo no final

da tarde. Depois, começa a cair e chega ao valor mínimo no meio da noite.

Na puberdade, esse mecanismo sofre um atraso, o que faz do adolescente um ser biologicamente programado

para dormir e acordar mais tarde. Na maior parte da manhã, seu cérebro não está em estado de vigília.

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Fatores SocioculturaisFatores Socioculturais

Novas tecnologias; Adolescentes urbanos X Adolescentes

rurais (com e sem energia elétrica).

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Sono REM e SonhoSono REM e Sonho

Entende-se como sono REM um estado comportamental diferente do estado de vigília

e do sono profundo. É uma fase em que o cérebro está ativo e o corpo ativamente paralisado para que a pessoa não saia

fazendo o que está sonhando. Nos seres humanos, o primeiro estágio do sono é superficial. Nos 30 ou 40 minutos

seguintes, paulatinamente, ele atinge sua fase mais profunda.

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Duas horas depois de terem adormecido, as pessoas entram no sono REM, fase em que

ocorre o desligamento da musculatura corporal e aparecem os movimentos oculares rápidos,

marcadores fáceis de serem percebidos com monitorização laboratorial pelo perfil de atividade

das ondas cerebrais. Se acordadas nesse período, 95% das pessoas dirão que estavam

sonhando.

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Propostas para Melhorar a Propostas para Melhorar a AprendizagemAprendizagem

Atrasar o horário de início das aulas; Inversão dos turnos escolares ; Expor os alunos a luz matinal (Ao ar livre); Inclusão dos ritmos biológicos nos

conteúdos de sala de aula.

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Sono REMsono rem.wmv

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Sono na InfânciaSono na Infância

Três estágios do ciclo do sonoEstado quietoEstado ativo Estado indeterminado

Fatores que influenciam o

sono infantil Padrões do sono dos bebês

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Quantas horas os bebês precisam dormir? Quantas horas os bebês precisam dormir?

Idade Número aproximado de horas de sono:

Recém-nascido 16 a 20 horas por dia

3 semanas 16 a 18 horas por dia

Seis semanas 15 a 16 horas por dia

4 meses 9 a 12 horas mais duas sonecas (2 a 3 horas cada)

6 meses 11 horas mais duas sonecas (duas a horas horas cada)

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9 meses 11 a 12 horas mais duas sonecas (uma a duas horas cada)

1 ano 10 a 11 horas mais duas sonecas (uma a duas horas cada)

18 meses 13 horas mais uma ou duas sonecas (uma a duas horas cada)

2 anos 11 a 12 horas mais uma soneca (duas horas)

3 anos 10 a 11 horas mais uma soneca (duas horas)

Cont:

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Fonte de satisfaçãoFonte de satisfação

Mãe primeira guardiã do sono

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Sono paradoxal - REMSono paradoxal - REM

Atenção: muitas vezes o bebezinho está em sono REM com os olhinhos abertos ou semicerrados, fazendo caretinhas e até rindo, e a gente se engana pensando que ele está acordado. Então pegamo-lo no colo e ele acorda e fica irritadiço durante todo o tempo que se segue. Muito cuidado portanto. Respeite o sono do bebê para ele respeitar o seu! Caso ele esteja no seu colo, fique com ele até o sono REM terminar - não dura muito, é coisa de 2 ou 3 minutos. Quando passar a fase REM, coloque-o no berço delicadamente que ele continuará dormindo.

“rotative-eyes-movment”

O sono REM do bebê é sagrado

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Psicanálise e a psicopatologia Psicanálise e a psicopatologia do sonodo sono

“De natureza muitas vezes bizarra, irreal e confusa, os sonhos são especulados por alguns estudiosos do sono e sonhos como sendo um meio pelo qual o cérebro se livra de informações desnecessárias ou erradas durante o período em que o indivíduo está acordado – um processo de “desaprendizagem” ou aprendizagem reversa, proposta por Francis Crick e Graeme Mitchison, em 1983. Estes pesquisadores postularam que o neocórtex, uma complexa rede de associação neural, poderia se tornar carregado por grandes quantidades de informações recebidas. O neocórtex poderia desenvolver, então, pensamentos falsos ou “parasíticos”, pensamentos estes que comprometeriam o armazenamento verdadeiro e ordenado da memória” (Silvia Helena).

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Teorias apresentadas pelos neurocientistas sobre o sonho

Teoria restaurativaTeorias da aprendizagemTeoria do desenvolvimento

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INSÔNIA INFANTILINSÔNIA INFANTIL

As relações mãe-filho que foram associadas as situações em que o bebê ou a criança pequena não consegue conciliar o sono.

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A cólica: distúrbio mais freqüente.

A chupeta e o embalo

Algumas fases do desenvolvimento são tipicamente conflituosas e se refletem no sono infantil

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De forma geral a insônia infantil pode ser classificada em primária e secundária.

Crises persistentes até o segundo ano costumam levar toda a família, ou pelo menos à mãe, à beira do esgotamento físico e psíquico.

3 anos: sonhos de angústias com temáticas de separação e abandono.

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O surgimento dos sonhos de angústia é um evento considerado favorável do desenvolvimento, pois sinaliza a aquisição de uma capacidade de elaboração que a criança está aprendendo a dominar.

O período compreendido entre 4 e 7 anos é bastante propenso a pesadelos.

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Forma de DefesaForma de Defesa

Hipersonia

Despertares induzidos podem desorganizar a alternância vigília-sono de forma a dificultar o adormecer, criando um ciclo vicioso.

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Pesadelos x Terror noturnoPesadelos x Terror noturno

Terror noturno: não deixa recordação ao despertar. É um ataque de angústia extrema e sem imagens no sono, levando a criança a um grande estado de pavor.

Sintomas: criança de pé ou sentada na cama, pálida, com olhos assustados, incomunicável, taquicardia, sudorese e respiração ofegante.

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O surgimento do terror noturno pode alertar pais ou terapeutas quanto as falhas mais graves da função simbólica e elaborativa dos sonhos, muitas vezes indicando problemas mais gerais no funcionamento psíquico.

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SonambulismoSonambulismo

Herdeiro do terror noturno no período pós-edípico, na fase de latência.

O sono é preservado, mas não há lembranças ou restos de imagens para uma futura elaboração.

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Formas de TratamentoFormas de Tratamento

Os pais devem participar do tratamento.

A qualidade do vínculo estabelecido entre o terapeuta e os pais é fundamental.

Jogos diante dos espelhos, nos quais a mãe ou o terapeuta aparece e desaparece.

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O terapeuta deve brincar com a criança na frente dos pais para incentivá-los a fazer o mesmo em casa.

Materiais lúdicos: trabalhar os aspectos fóbicos é o meio mais efetivo de povoar os momentos de solidão, principalmente os que irrompem no meio da noite.

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O sono na Infânciajavi.wmv

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O que é a Sociedade 24 Horas?O que é a Sociedade 24 Horas?

Sociedade ao inverso A cidade que não pára Trabalhos noturnos

“Muitos profissionais que trabalham durante a

madrugada gostam do horário, mas sentem

dificuldades para dormir.”

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Madrugada adentro: Marcus Vinícios Uchôa, supervisor dos terminais de ônibus do

Papicu e de Messejana, trabalha, há quatro anos, no horário noturno (entre 22h e

5h), estuda e ainda tem tempo para ficar com a família (Foto: João Luís)

site:http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=568310

Movimento intenso: às 3h, quando os clientes chegam,

peixeiros estão em plena atividade.

site:http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=568310

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A vida na sociedade 24 horasbeth.wmv

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O custo da Sociedade 24 HorasO custo da Sociedade 24 Horas

Impactos na saúde física e mental Os acidentes O custo econômico A quem isso atinge?

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As conseqüências do ritmo As conseqüências do ritmo desajustadodesajustado

Saúde física afetada Problemas de saúde de

ordem psicosocial Um envelhecimento menos saudável

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Existem soluções?Existem soluções?

Recomendações para reduzir os efeitos nocivos na saúde física e psiquica

O uso da Melatonina e Fototerapia

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Prováveis Soluçõeslara.wmv

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CONCLUSÃOCONCLUSÃO

Por fim podemos ter uma visão mais ampla e clara sobre como o modo de vida da sociedade atual

vem afetando a saúde mental e psíquica dos cidadãos.

As interrogações feitas na introdução puderam ser respondidas no decorrer da apresentação e assim

pode-se verificar a importância desse tema.

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BIBLIOGRAFIABIBLIOGRAFIA

Luciana christante, at al. De olhos bem abertos. Revista Mente e Cérebro, março 2007, p. 42-73.

http://drauziovarella.ig.com.br/entrevistas/sonhos_aloe2.asp http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=568310 http://www.virtual.epm.br/material/tis/curr-bio/trab2003/g3/

infancia.html http://www.institutotelepsi.med.br/Links_imagens/

neurociencias.htm http://www.drashirleydecampos.com.br/noticias/15021

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Universidade Federal do CearáUniversidade Federal do CearáFaculdade de EducaçãoFaculdade de Educação

Departamento de Fundamentos da EducaçãoDepartamento de Fundamentos da Educação

Créditos

Trabalho realizado pelas alunas do Curso de Pedagogia da Faculdade de Educação da Universidade Federal do Ceará:

Alyne CostaArtemise Lima

Ellis BatistaIana Ribeiro

Lara NogueiraJavilane AlmadaJoanne OliveiraMarta Elizabeth

Disciplina de Psicologia da Educação IV

Orientado por Gláucia Maria de Menezes Ferreira