Distrito De Coimbra

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Coimbra Trabalho realizado por: Ana Sofia nº 3

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(Ana Sofia Nº 3; Mariana Nº18;Rita Silva Nº 23)

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Coimbra

Trabalho realizado por:Ana Sofia nº 3Mariana Simões nº18Rita Silva nº 23

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Índice Introdução ......................................................

1 Aspectos Geográficos ........................................

2 História e Monumentos ................................. 4 Tradições e Lendas ..........................................

19 Gastronomia ....................................................

29 Conclusão ........................................................

35 Bibliografia ....................................................

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Introdução

• Neste trabalho vamos falar da cidade de Coimbra, nomeadamente da sua famosa universidade, o Portugal dos pequeninos , dos jardins Botânicos de Coimbra, da gastronomia típica, dos trajes, da cultura e dos costumes da cidade. Também vos iremos mostrar algumas imagens dos sítios acima referidos e algumas curiosidades acerca da cidade.

• Esperemos que gostem tanto como nós o gostamos de fazer!

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Aspectos Geográficos

Freguesias, Concelhos, Rios,

Serras e Habitantes

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Aspectos geográficos

Fica situada na margem direita do rio Mondego, na província tradicional da Beira Litoral.

Freguesias: Almalaguês, Almedina, Ameal, Antanhol, Antuzede, Arzila, Assafarge, Botão, Brasfemes, Castelo Viegas, Ceira, Cernache, Eiras, Lamarosa, Ribeira de Frades, Santa Clara, Santa Cruz, Santo António dos Olivais, São Bartolomeu, São João do Campo, São Martinho de Árvore, São Martinho do Bispo, São Paulo de Frades, São Silvestre, Sé Nova, Souselas, Taveiro, Torre de Vilela, Torres do Mondego, Trouxemil e Vil de Matos.

Concelhos: Arganil, Cantanhede, Coimbra, Condeixa-a-Nova, Figueira da Foz, Góis, Lousã, Mira, Miranda do Corvo, Montemor-o-Velho, Oliveira do Hospital, Pampilhosa da Serra, Penacova, Penela, Soure, Tábua e Vila Nova de Poiares.

Numero de Habitantes: 123 829 Serras: Serra do Açor (altitude máxima do distrito, 1417 m),

Serra da Lousã, do Buçaco e da Boa Viagem. Rios: Mondego (o maior rio que nasce em Portugal) e os seus

afluentes, o Dão, o Alva, o Ceira, o Arunca e o Pranto.

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História e Monumen

tos

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A História de Coimbra

Inicialmente, Coimbra era um lugar pré-histórico situado numa colina perto do rio Mondego. No período romano chamava-se Aeminium, e foi uma cidade importante no centro do território lusitano, sendo o vestígio mais claro deste período. Aos Romanos sucederam os Suevos e os Visigodos. Nos séculos V e VI, sob o domínio visigótico, a cidade passou a ser denominada por Emínio. Mais tarde, após a vinda do bispo de Conímbriga para Emínio, o nome mudou novamente, passando esta a ser Colimbriae, e seguidamente Coimbra. Depois dos Visigodos vieram os Mouros. Coimbra foi reconquistada aos Mouros, em 1064, por Fernando, o Magno, e foi aí que se instalaram os reis da 1ªdinastia. O conde D. Henrique e a rainha D. Teresa estabeleceram aí a sua residência e foi lá que nasceu o primeiro rei de Portugal - D. Afonso Henriques. Outros reis nasceram nesta cidade: D. Sancho I, D. Afonso II, D. Sancho II, D. Afonso III, D. Afonso IV, D. Pedro I e D. Fernando. A cidade ficou também ligada à trágica morte de Inês de Castro.

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Os monumentos Coimbra é o mais antigo centro cultural do país, tendo um valor

monumental e arquitectónico excepcional, sendo por isso um local muito visitado por historiadores, arqueólogos e turistas.

Vamos dar-vos a conhecer melhor os principais monumentos de Coimbra:

Mosteiro de Santa Cruz Mosteiro de Santa Clara-a-Nova Mosteiro de Santa Clara-a-Velha Convento de Celas Sé Velha de Coimbra Sé Nova de Coimbra Aqueduto de S. Sebastião Igreja de S.Tiago Igreja de S. Salvador Igreja de S. António dos Olivais Portugal dos Pequeninos

Vamos também destacar a Universidade de Coimbra pelo prestígio e grandeza que transmitem há cidade.

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Mosteiro de Santa Cruz

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Mosteiro de Santa Clara-a-Nova

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Mosteiro de Santa a Clara-a-Velha

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Convento de Celas

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Sé Nova de Coimbra

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Sé Velha de Coimbra

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Aqueduto de S.Sebastião

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Igreja de S.Tiago

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Igreja de S.Salvador

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Igreja de S.António dos Olivais

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Portugal dos Pequeninos

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A Universidade

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Tradições

e Lend

as

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Tradições Coimbra tem o seu feriado municipal no dia 4 de Julho, altura em que se celebram

as Festas da Cidade (de 3 a 7 de Julho) em honra da padroeira, a Rainha Santa Isabel, em todos os anos pares. Realiza-se a procissão nocturna de penitência, em que a imagem da Rainha Santa sai do Convento de Santa Clara-a-Nova, num andor que viaja pelas ruas da cidade. À meia-noite em ponto, o andor, transportado por dezasseis homens da Irmandade da Rainha Santa, chega às portas da cidade (Largo da Portagem). As luzes públicas apagam-se e um padre previamente designado faz uma palestra, começando assim: «Rainha Santa, bem-vinda sejas à Cidade de Coimbra...». Seguidamente, são colocadas nas varandas colchas que, à passagem do andor, se abrem, deixando cair pétalas sobre a imagem, a lembrar o Milagre das Rosas. A imagem é levada, finalmente, para a Igreja da Graça, onde permanece até domingo. Nesse dia, às 15 horas, a Rainha Santa regressa ao convento, na chamada procissão maior, permanecendo aí por mais dois anos. Do concelho de Coimbra fazem parte as seguintes festas: a Romaria do Espírito Santo, no domingo de Pentecostes e nos três dias seguintes, em Santo António dos Olivais; a Romaria da Senhora dos Milagres, na segunda-feira de Pascoela, em Cernache; a Romaria ao Senhor da Serra, na segunda quinzena de Agosto, na freguesia de Semida; as Festas dos Santos Populares, em Junho; a Romaria de Santo Amaro, no primeiro domingo de Agosto, no lugar de Assafarge; e a Romaria da Senhora da Nazaré, a 15 de Agosto, em Ribeira de Frades.

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Tradições (continuação)

Nas restantes sedes de concelho são realizadas as seguintes festas: a Romaria da Nossa Senhora do Monte Alto, a 15 de Agosto; a Feira do Paço,de 6 a 8 de Setembro, e a Feira anual de Todos os Santos, a 1 de Novembro, em Arganil; as festas dos Passos, no terceiro domingo da Quaresma, da Senhora das Dores e da Senhora do Amparo, em Agosto, a da Senhora do Círculo, nos domingos de Pascoela e Ascensão, e de Santa Cristina, a 24 de Julho, em Condeixa-a-Nova; as Festas da Cidade, que incluem a Festa a S. João, a 24 de Junho, na Figueira da Foz, a Romaria de Santo António da Neve, a 13 de Junho, e a festa de Nossa Senhora da Guia, a 23 de Julho, em Góis; a Feira anual de S. João, a 24 de Julho, na Lousã; as Festas de S. Tomé, a 25 de Julho, em Mira; a Romaria da Senhora da Piedade de Tábuas, no domingo imediato a 7 de Setembro, e a Festa dos Passos, na Quaresma, em Miranda do Corvo; a Feira de S. Brás, a 3 de Fevereiro, em Oliveira do Hospital; a Festa de Nossa Senhora de Pranto, a 15 de Agosto, em Pampilhosa da Serra; a Romaria da Senhora do Monte Alto, a 8 de Setembro, em Penacova; a Feira de S. Miguel, a 29 de Setembro, e a Festa da Senhora da Nazaré, a 15 de Agosto, em Penela; a Festa e Feira de S. Mateus, em Setembro, em Soure. Na cidade de Coimbra realizam-se as seguintes feiras: a feira de Velharias, no quarto sábado de cada mês; a dos Lázaros, em Março, no Largo D. Dinis, contendo uma faceta humanitária; a do Espírito Santo, em Maio, e a Medieval, em meados de Junho, no Largo da Sé Velha, que procura recriar uma feira dessa época. Na madrugada do dia dos festejos de S. João, no concelho da Figueira da Foz, faz parte da tradição tomar-se o "banho santo", que, segundo a crença, providencia a cura milagrosa de certas doenças.

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Tradições (continuação)

A Universidade de Coimbra é a mais antiga do país, tendo-se criado à volta da vida universitária diversas tradições académicas. A mais conhecida é a Festa da Queima das Fitas, que começa na primeira quinta-feira de Maio, com a tradicional serenata no Largo da Sé Velha. O estudante universitário usa o tradicional traje académico, composto por fato de calças e batina de fazenda preta, para os homens, e fato de saia e casaco igualmente de fazenda preta, para as mulheres. Uns e outros usam obrigatoriamente camisa branca com gravata preta, sapatos e meias da mesma cor. Por cima dos fatos usam uma capa de fazenda de lã preta, onde alguns cosem emblemas variados (da sua universidade, da cidade onde está instalada, do concelho de origem do portador da capa, etc.). Nas festas universitárias ou noutras solenidades ligadas à vida académica canta-se o fado coimbrão. Normalmente, é cantado na escuridão, com grande solenidade e no meio de grande silêncio e nostalgia. O fado também faz parte das chamadas serenatas, quando à noite, à porta das residências das raparigas se fazem declarações de amor. Para além do fado e dos trajes, as repúblicas fazem parte da tradição académica. São residenciais com determinadas características e normas impostas pelos estudantes que lá vivem em comunidade; todos os membros são responsáveis pela sua gestão. Esta tradição secular existe desde a época de D. Dinis, após diploma régio. Este rei fomentou a construção de residenciais, com o intuito de serem habitadas por estudantes, que pagariam uma renda, cujo montante era fixado por uma comissão nomeada pelo rei. Em 2003, Coimbra foi designada Capital Nacional da Cultura, o que lhe proporcionou a organização de diversos eventos culturais que dinamizaram a cidade.

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Lendas• Coimbra tem várias Lendas, nomeadamente a lenda do Milagre

das Rosas, A Raiva do Alva, Os Ferreiros de Penela, Os Degolados de Montemor-o-Velho, As arcas de Montemor e a lenda do Mouro do Cabril.

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O Milagre das Rosas• Conta a lenda que o rei D. Dinis foi informado sobre as acções de

caridade da rainha D. Isabel e das despesas que implicavam para o tesouro real. Um dia, o rei decidiu surpreender a rainha numa das suas habituais caminhadas para distribuir esmolas e pão aos necessitados. Reparou que ela procurava disfarçar o que levava no regaço. D. Dinis perguntou à rainha onde ia e ela respondeu que se dirigia ao mosteiro para ornamentar os altares. Não satisfeito com a resposta, o rei mostrou curiosidade sobre o que ela levava no regaço. Após alguns momentos de atrapalhação, D. Isabel respondeu: "São rosas, meu senhor!". Desconfiado, o rei acusou-a de estar a mentir, uma vez que não era possível haver rosas em Janeiro. Obrigou-a, então, a abrir o manto e revelar o que estava lá escondido. A rainha Isabel mostrou, perante os olhos espantados de todos, as belíssimas rosas que guardava no regaço. Por milagre, o pão que levava escondido tinha-se transformado em rosas. O rei ficou sem palavras e acabou por pedir perdão à rainha que prosseguiu com a sua intenção. A notícia do milagre correu a cidade de Coimbra e o povo proclamou santa a rainha Isabel de Portugal.

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A Raiva do Alva• A localidade de Pombeiro da Beira tem na sua história uma disputa entre três

rios, o Mondego, o Alva e o Zêzere, todos nascidos na Serra da Estrela. Um dia, os três envolveram-se numa grande discussão sobre quem seria o mais valente. Resolveram combinar uma corrida para acabar com a discórdia: quem chegasse primeiro ao mar seria o vencedor. O Mondego levantou-se cedo e começou a deslizar silenciosamente para não atrair as atenções. Passou pela Guarda e pelas regiões de Celorico, Gouveia, Manteigas, Canas de Senhorim e pela Raiva, onde se fortaleceu junto dos ribeiros seus primos, chegando por fim a Coimbra. O Zêzere, que estava atento, saiu ao mesmo tempo que o seu irmão. Oculto, por entre os penhascos, foi direito a Manteigas, passou a Guarda e o Fundão, mas logo depois se desnorteou e, cansado, veio a perder-se nas águas do Tejo. O Alva passou a noite a contar as estrelas, perdido em divagações de sonhador e poeta. Quando acordou era já muito tarde, mas ainda conseguia avistar os seus irmãos ao longe. Tempestuoso, rompeu montes e rochedos, atravessou penhascos e vales, mas quando pensava que tinha vencido deparou com o Mondego, no momento que este já adiantado chegava ao mar. O Alva ainda tentou expulsar o seu irmão do leito, debatendo-se com fúria e espumando de raiva, mas o Mondego engoliu-o com o seu ar altivo e irónico. Este lugar onde os dois rios lutaram ficou para sempre conhecido como Raiva, em memória da contenda entre os dois irmãos.

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Os Ferreiros de Penela• Muito perto de Penela existem dois montes elevados em forma de

cone. Segundo a lenda, esses montes eram habitados por dois gigantes irmãos, Melo e Jerumelo, que eram ferreiros de profissão. Cada qual vivia no seu monte e trabalhava na sua própria forja, mas possuíam apenas um martelo do qual se serviam alternadamente. A distância entre o topo dos dois montes era de cerca de dois quilómetros e os dois irmãos atiravam o martelo um ao outro quando dele precisavam. Um dia, Jerumelo zangou-se com o irmão e atirou-lhe o malho com tanta força que este se desconjuntou. A parte do ferro caiu pela encosta do monte Melo com tanta força que lhe fez brotar uma fonte de água férrea. O cabo de madeira de zambujo foi espetar-se na terra a dois quilómetros de distância, fazendo nascer um zambujo, que veio dar o nome à povoação de Zambujal.

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Os Degolados de Montemor-o-Velho

• Em 848 Montemor-o-Velho foi reconquistada aos Mouros pelo rei Ramiro de Leão. Depois da batalha, o monarca resolveu visitar um seu parente, o abade D. João, que vivia no Mosteiro de Lorvão. Quando lá chegou, verificou que o Mosteiro estava em ruínas e que os frades viviam cheios de fome e de frio, devido às guerras constantes que devastavam a região. Querendo ajudar os religiosos, doou-lhes as rendas de Montemor e alguns campos em redor da vila, com a condição de no Mosteiro ficarem alguns monges-guerreiros para defesa da região.Passado algum tempo, os mouros voltaram a atacar e cercaram Montemor durante muito tempo. Os bens começaram a escassear e a ameaça de uma rendição forçada estava próxima. Temendo os ultrajes que seriam feitos aos velhos, às mulheres e às crianças, cada homem reuniu a família e, encomendando as suas almas a Deus, degolou todos os seus familiares. Após este acto sangrento, sem grande esperança, prepararam-se para a derradeira batalha, no exterior da fortaleza. Para grande surpresa de todos, os cristãos lutaram sem medo e venceram esta batalha.Com o coração dilacerado, os homens choraram a vitória lembrando o sacrifício inútil das suas famílias mas, quando se aproximavam das portas da fortaleza, gritos de alegria ecoaram no ar. Milagrosamente, os parentes degolados aguardavam-nos vivos e de boa saúde.  

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As Arcas de Montemor• Em Montemor-o-Velho vivia um viúvo austero que tinha uma única

filha. O alcaide protegia a filha dos olhares de todos como se fosse o maior tesouro do mundo.Um dia, condenou à morte um dos seus fiéis cavaleiros só porque se apaixonou por ela. Quando a jovem soube da tragédia em que involuntariamente estava envolvida, ainda tentou interceder mas o pai permaneceu insensível às suas súplicas. Sem consentimento, a jovem resolveu visitar o cavaleiro nas masmorras. Assim que o viu, apaixonou-se também por ele e ambos fugiram do castelo.O pai mandou capturá-los e ficou furioso quando soube que tinham casado. Então, por vingança, resolveu dar-lhes uma prenda maldita: duas arcas, uma com ouro e a outra com peste. O amor dos dois era tão grande que fugiram do louco alcaide, deixando para trás as duas arcas.Nunca ninguém ousou abrir essas arcas, que ainda hoje estão enterradas nas muralhas do castelo de Montemor-o-Velho.

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O Mouro do Cabril

• Beatriz era uma jovem e bela camponesa, disputada pelos jovens do lugar. Influenciada pelas histórias da sua avó, sobre pastoras e príncipes encantados, ainda não se tinha decidido por nenhum pretendente.Todos os dias, Beatriz levava o seu rebanho a pastar junto da ribeira do Cabril. Um dia, foi surpreendida por um príncipe encantado que a vinha buscar para a levar para o seu palácio de onde nunca mais sairia. Beatriz seguiu o seu sonho e nunca mais voltou a casa. As mulheres diziam que decerto tinha sido o mouro do Cabril que a tinha levado. O mouro tinha fama de belo, poderoso e conquistador, e noutros tempos já tinha levado uma rapariga tão bela como Beatriz.Passados anos, a mãe da jovem recebeu a visita do mouro que lhe pediu para ajudar Beatriz a ter o seu filho. A mãe seguiu o mouro até ao palácio encantado, prometendo sigilo contra a garantia de que o seu neto seria um homem livre. A mãe visitou Beatriz em segredo durante anos.Um dia, o pai da Beatriz obrigou a esposa a acompanhá-lo a uma feira numa terra vizinha. Por entre a multidão, a mãe encontrou o mouro com o seu neto ao colo. Sem se conter, deu-lhe um recado para Beatriz na presença de todos. O mouro e a criança desapareceram em fumo. Segundo dizem, a mãe de Beatriz ficou louca para sempre por causa do desaparecimento da filha levada pelo mouro encantado do Cabril.

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Gastronomia

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GastronomiaOs pratos tradicionais de Coimbra

são:Pratos de peixe:Arroz de Lampreia;Polvo cozido;Tibornada com batatas a murro.

Pratos de carne:Linguiça de lombo de porco;Chanfana de cabrito;Leitão Assado.

Doces:Pão de Ló;Arrufadas;Filhoses;Arroz doce;Sopa dourada das freiras de Santa Clara;Pudim de ovos;Biscoitos de canela;Manjar branco;Pastéis de Tentúgal;Queijadas;Suspiros;Biscoitos de Azeite.

Também muito famoso nesta região é o Vinho da Bairrada.

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Algumas Receitas

Pratos tradicionais de

Coimbra

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Pastéis de Tentúgal• Ingredientes:Para a massa:

500 g de farinha 2 colheres de sopa de manteiga 2 dl de água sal 200 g de manteiga (aprox.) açúcar em pó Para o recheio: 250 g de açúcar 12 gemas de ovos

Confecção:Peneira-se a farinha várias vezes para dentro de um alguidar e faz-se uma cova no meio onde se deita a manteiga (ou margarina) derretida. Mistura-se. Aquece-se a água onde previamente se dissolveu o sal. Adiciona-se a água, pouco a pouco, à farinha, trabalham-se bem todos os elementos, amassando até a massa se despregar das mãos.

Molda-se a massa em bola e coloca-se num prato previamente polvilhado com farinha. Polvilha-se a massa também com um pouco de farinha e cobre-se com uma tigela aquecida. Deixa-se repousar durante 30 minutos pelo menos.Entretanto, preparam-se os ovos-moles bastante espessos.Estende-se um pano sobre a mesa. Pincela-se a superfície da massa com um pouco de manteiga derretida (ou azeite) e começa a retirar-se bocadinhos de massa, que se estendem, primeiro, com o rolo, e, depois, se esticam com os dedos, tendo o cuidado de não romper a massa. Esta deve ficar tão fina como uma folha de papel de seda.Corta-se esta massa em rectângulos com 14 cm por 10 cm. As bordas de massa espessas não devem ser aproveitadas para as folhas dos pastéis.Derrete-se a manteiga (ou margarina) em banho-maria. Depois sobrepõem-se quatro folhas de massa, pincelando-as com manteiga derretida à medida que se vão sobrepondo.

Colocam-se duas colheres de sopa de ovos-moles sobre o rectângulo de massa (com quatro folhas) e enrola-se o pastel. Dobram-se as pontas para cima e levam-se os pastéis a cozer rapidamente em forno forte. Polvilham-se com açúcar em pó (o chamado "açúcar inglês"). 

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Pastéis de Tentúgal

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Chanfana

• Confecção:• Coloca-se a carne de cabra

num caçoilo de barro preto e tempera-se com os ingredientes. No final, rega-se com vinho tinto que deve ser de boa qualidade. Vai ao forno de lenha, cerca de quatro a cinco horas e deixa-se lá ficar até apurar muito bem.

 

• IngredientesCarne de cabraVinho tintoBanha de porcoColorauLouroCabeças de alhoSalpiri-piri

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Leitão da Bairrada• Enfia-se o leitão num espeto e barra-se por dentro

com a mistura de banha, dentes de alho pisados, sal e pimenta, sendo cheio com o molho por dentro.

Coze-se o porco com agulha e fio de cozinha enquanto se aquece o forno de cozer pão. Mete-se o leitão no forno, colocando-se por baixo o recipiente para recolher a gordura que escorre. De meia em meia hora, retira-se o leitão do forno e passa-se com um pano na pele, para limpar o excesso de gordura. Chama-se a isto "constipar" o leitão. Ao tirar o leitão e limpá-lo, este sofre um choque frio, o que vai levar a que o assado fique com a pele dura e estaladiça. O tempo de cozedura é de 1 hora e meia a duas horas. Depois de assado, dispõe-se numa travessa e serve-se enfeitado com rodas de laranja e alface.

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Conclusão

Neste trabalho podemos concluir que Coimbra tem 29 freguesias e 17 concelhos.

É um dos maiores centros culturais de Portugal e famoso pela Universidade.

É também conhecida pelos seus pratos tradicionais, tais como a Chanfana, os pasteis de Tentúgal, e pelo leitão da Bairrada.

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Bibliografia

• Diciopédia 2009

• http://pt.wikipedia.org/wiki/Coimbra

•http://goodtravels.blogs.sapo.pt/3834.html

•http://arquitenes.blogspot.com/2007/06/eterna-coimbra.html

•http://florestas.wordpress.com/2007/04/26/para-coimbra/