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DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DA BRUCELOSE NO GADO BOVINO DO
PANTANAL, CÁCERES, MT
SUELY TOCANTINS1, RENATO CINTRA2 e FERNANDO ANTÔNIO FRIEIRO-
COSTA3
RESUMO: Esta pesquisa teve como objetivo determinar a distribuição espacial da
brucelose no gado bovino, em 22 fazendas no baixo Pantanal, do município de
Cáceres, Mato Grosso. Foram coletadas amostras de sangue de 1.366 bovinos entre
os meses de agosto e dezembro de 1999. Testes sorológicos com antígeno
acidificado tamponado (Rosa Bengala) e antígeno de capa lisa foram efetuados para
identificar os animais sororreagentes. Essa identificação foi baseada nos parâmetros
da Portaria do Ministério da Agricultura N.º 23/1976. Foram encontrados 148
sororreagentes, considerados positivos, distribuídos em dezoito fazendas. A presente
pesquisa é o primeiro trabalho que descreve a distribuição espacial da brucelose na
região do baixo Pantanal do município de Cáceres, Mato Grosso. Os resultados
obtidos vão fornecer subsídios para uma efetiva implantação do plano de
erradicação da doença nessa área. A brucelose em bovinos encontra-se distribuída
por quase toda a região estudada.
Palavras chaves: Brucelose, B. abortus, gado bovino, Pantanal.
1 Médica-Veterinária Profa. M.Sc.. -Universidade do Estado de Mato Grosso - Departamentoto deCiências Biológicas, 78200-000 Cáceres, MT. Correio eletrônico: [email protected] Biólogo Pesquisador Dr. - Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia - Departamento de EcologiaCaixa Postal 478, 69011-970 Manaus, AM. Correio eletrônico: [email protected] Biólogo Prof. Dr. - Universidade do Estado de Mato Grosso - Departamento de Ciências Biológicas,78200-000 Cáceres, MT. Correio eletrônico: [email protected]
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SPATIAL DISTRIBUTION OF BRUCELLOSIS IN BOVINE CATTLE OF THE
PANTANAL, CÁCERES, MT
ABSTRACT: This research had as objective to determine the space distribution of
brucellosis in the bovine cattle, of 22 farms in the low Pantanal region of the city of
Cáceres, Mato Grosso. Between the months of August and December of 1999 1,366
blood bovine samples were collected. Serological tests with acidified antigen (Rose
Bengal) and antigen of flat layer were done to identify the reactive serum animals. This
identification was based on the parameters of the Decree of the Ministry of the
Agriculture Nr. 23/1976. It was found that 148 reactive serum animals, which are
considered positive, distributed in 18 farms. Currently, this research is the first work
that describes the space distribution of brucellosis in the region of the low Pantanal
region of the city of Cáceres - Mato Grosso. The obtained results give to subsidies to
effective conduct an erradication plan for of the illness in this area. Brucellosis in
bovines is distributed in almost all the studied area.
Key words: Brucellosis, B. abortus, bovine cattle, Pantanal.
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INTRODUÇÃO
O gado bovino foi introduzido em Mato Grosso na segunda metade do século
XVIII, primeiramente como pecuária de subsistência e, no final do mesmo século, com
a criação das sesmarias, surgiram as primeiras fazendas de gado na região e, desde
então, espalhou-se por todo o Pantanal, como criação extensiva, tornando-se a principal
atividade econômica da região (Embrapa, 1996). Com a introdução do bovino, certas
doenças infectocontagiosas, como a brucelose, também foram introduzidas.
A brucelose está entre as várias enfermidades dos animais (chamadas zoonoses)
que podem ser transmitidas para o homem, afetando diretamente a saúde pública.
Também é uma das denominadas doenças ocupacionais, por atingir, médicos-
veterinários, inseminadores e trabalhadores de fazendas que lidam diretamente com o
rebanho bovino. Afeta também espécies da fauna silvestre, difundindo-se no ambiente
(Acha e Szyfres, 1989). Boeer et al.(1980) mencionaram que a presença de B. abortus
em veados deve-se ao compartilhamento do mesmo pasto pelas duas espécies. Tal fato é
uma ocorrência comum no Pantanal (Mourão, 1996).
Brucella é uma parvobactéria gran-negativa e desprovida de cápsula (Spink,
1956). Reconhecem-se seis espécies: B. melitensis, B. abortus, B. suis, B. neotomae, B.
canis e B. ovis. Nos bovinos, onde também é conhecida como enfermidade de Bang
(Nicoleti, 1980; Corbel, 1985; Acha e Szyfres, 1989), a doença é causada pela B.
abortus (Carter et al., 1988).
O principal sintoma da brucelose bovina em seu estádio agudo é o aborto,
podendo deixar seqüelas, como retenção de placenta, levando a metrites e infertilidade
temporária ou definitiva e, no gado leiteiro, uma queda significativa da produção de
leite (Blood et al., 1979).
O agente etiológico é altamente infeccioso e usualmente entra no organismo pela
via oral.
Os animais contaminam-se por meio do pasto e água onde está presente a
bactéria, leite contaminado com secreções uterinas, pela urina, fezes de um animal
portador da brucelose, pela pele íntegra ou lesionada, durante a cópula pelo sêmen de
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touros contaminados ou por inseminação artificial com sêmen infectado (Blood et al.,
1979; Carter et al., 1988).
O homem pode contaminar-se pela ingestão de leite oriundo de vacas
brucélicas, de não tratado (pasteurizado ou fervido), ou de seus subprodutos, pelo
contato com fetos abortados e seus envoltórios ou secreções vaginais de fêmeas
portadoras da brucelose.
O período de incubação é, usualmente, de 30 a 60 dias. Na vaca prenhe causa
placentite levando ao aborto. O feto produz o eritritol que é capaz de estimular o
crescimento da bactéria, ocorrendo em grande concentração na placenta e no líquido
amniótico (Blood et al., 1979). Na fêmea não prenhe, usualmente a bactéria instala-se
no úbere e nódulos linfáticos adjacentes, sendo eliminada pelo leite. Pode também
localizar-se no fígado, pulmões, baço e medula óssea (Bolívar et al.,1984; Carter et al.,
1988).
No macho, B. abortus pode causar orquite, epididimite, ou se instalar na vesícula
seminal. Abscessos são seqüelas comuns, assim como bursites e artrites (Teixeira et
al.,1998).
Os bovinos raramente desenvolvem a doença na puberdade, podendo
permanecer como portadores até a idade adulta (Teixeira et al., 1998).
No humano, o período de incubação dura de uma a três semanas ou até vários
meses. Os sintomas mais comuns são febre intermitente, suor intenso, astenia, anorexia,
impotência sexual, cefaléia , artralgias e dores generalizadas (Perna et al., 1996).
A disseminação da brucelose entre rebanhos ocorre, geralmente, por causa da
transferência de animais infectados para rebanhos sadios, porém suscetíveis (Blood et
al., 1979).
A bactéria causadora da brucelose é bastante resistente a temperaturas baixas,
salga ou salmoura (Teixeira et al., 1998); na urina, pode sobreviver até 48 dias; nas
fezes, até 75 dias e, na poeira, por 28 dias (Lyra, 1984). Tem baixa resistência a
temperaturas acima de 75°C, à dessecação lenta, à incidência direta do sol (4 horas a 5
horas) (Lyra, 1984).
Embora já tenha sido erradicada em alguns países e eliminada da maior parte do
território de outros (Acha e Szyfres, 1989), a brucelose bovina está distribuída em quase
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todo o mundo. Naqueles em que ainda está presente apresenta taxas variáveis, sejam
entre as diversas regiões de um mesmo país, sejam entre diversos países.
Na América Latina, a maioria deles não tem programa de controle da brucelose.
Garcia (1982) publicou informações gerais sobre a prevalência da brucelose nas
Américas. No Brasil, as taxas ficaram entre 2% e 12%.
Estudos sorológicos da brucelose no Brasil revelaram animais reagentes nos
Estados da BA, SP, MG, RJ, RS e em outros Estados (Moura Sobrinho et al., 1998). No
Pantanal de Cáceres, Mato Grosso, não existem estudos a respeito de distribuição
espacial de zoonoses.
A presente pesquisa é o primeiro trabalho que descreve a distribuição espacial da
brucelose na região do baixo Pantanal do município de Cáceres, Mato Grosso. Os
resultados obtidos vão fornecer subsídios para uma efetiva implantação do plano de
erradicação nessa área.
MATERIAL E MÉTODOS
A área de estudo está localizada no município de Cáceres, Mato Grosso (59° W
e 57° W, 16o S e 18o S). Possui uma área aproximada de 33.000 Km² e 40% dessa área
corresponde à região do Pantanal (FIG. 1).
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FIG. 1. Mapa da localização da área de estudo.
Está localizada no Pantanal de Cáceres, segundo os tipos de Planícies do
Pantanal (Brasil, 1997). É constituída, essencialmente, por sedimentos arenosos
inconsolidados e semiconsolidados da Formação Pantanal e sedimentos aluviais de
idade holocênica. Este Pantanal passa por um período de inundação moderada ao redor
de seis meses ao ano (Brasil, 1997). As fitofisionomias predominantes são savana
arborizada, savana gramíneo-lenhosa + arborizada e floresta estacional semidecidual
aluvial (Brasil, 1997).
O clima é caracterizado por duas estações distintas: a estação chuvosa (verão),
com temperatura média de 32°C, e estação seca (inverno), com média de 21°C,
ocorrendo geadas ocasionalmente nos meses de julho e agosto (Brasil, 1997).
No baixo Pantanal existiam 26 propriedades com rebanho bovino e onze sem
animais na época da realização desta pesquisa. A localização das fazendas está entre as
coordenadas 58°30'13'' e 57°29'45'' longitude W e 16°22'58'' e 17°32'54'' latitude S.
O período de visita às fazendas, para a localização das sedes por GPS, aplicação
de um questionário para obtenção de dados como área total, área de pasto, número de
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invernadas, número de invernadas com gado e rebanho de cada invernada na época da
pesquisa, foi de agosto a dezembro de 1999.
As amostras de sangue de 3% do rebanho de cada invernada utilizada foram
coletadas em 22 fazendas. Tais amostras sofreram centrifugação para a separação do
soro. Os soros foram testados no Laboratório de Saúde Animal de propriedade do
Instituto de Defesa Agropecuária do Estado de Mato Grosso (INDEA/MT), com duas
provas de reação de soroaglutinação de placa rápida. Primeiro, utilizou-se o teste com
antígeno acidificado tamponado (Rosa Bengala), para triagem dos bovinos
sororreagentes e, em seguida, aplicado o teste com antígeno de capa lisa, para verificar
em quais diluições ocorreriam respostas de formação de grumos, isto é, animais
sororreagentes (Alton et al., 1976). Para considerar os bovinos como positivos para
brucelose, foram utilizados os parâmetros da Portaria Ministerial N.º 23/1976 do
Ministério da Agricultura (Brasil, 1976).
Para a confecção dos mapas das fazendas (FIG. 2) e dos de ocorrências da
brucelose (FIG. 3), foi utilizada a base cartográfica digital da Diretoria de Serviço
Geográfico do Exército (DSG) Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na
escala de 1:100.000. Os polígonos representativos das fazendas e invernadas foram
ligados a um banco de dados, possibilitando o cruzamento de informações entre várias
tabelas geradas e sua posterior representação na forma de mapas temáticos, com o
auxílio do software ARCVIEW- GIS versão 3.1. (1998).
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FIG. 2. Mapa das fazendas estudadas, no Pantanal de Cáceres, MT.
FIG. 3. Mapa de ocorrências da brucelose nas fazendas estudadas, no Pantanal de
Cáceres, MT.
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RESULTADOS E DISCUSSÃO
A área total das fazendas foi de 318.484 hectares, tendo 172 invernadas
utilizáveis, ocupando 316.450 hectares (99,3%) da área total das fazendas (Tabela 1). O
rebanho bovino foi estimado em 41.728 cabeças (Tabela 2) distribuído em 114
invernadas, ocupando 192.511 ha (60,8%) da área de pasto disponível. Amostras de
sangue de 1.366 bovinos foram coletadas e testadas.
Entre os bovinos testados foram considerados positivos para brucelose 148
cabeças (10,8%) do rebanho coletado (Tabela 2), distribuídos em dezoito (82,0%) das
fazendas em 46 invernadas (26,7%) ocupadas na época das coletas.
A brucelose no rebanho bovino do baixo Pantanal de Cáceres, MT está
distribuída na maioria das fazendas amostradas. Os indivíduos contaminados estão
eliminando a bactéria para o ambiente, com uma possível disseminação no rebanho e
espécies silvestres, apesar de os animais terem uma grande área disponível e ficarem
dispersos, diminuindo a probabilidade de um contato direto com restos de aborto ou
secreções eliminadas por bovinos portadores da doença.
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TABELA 1. Características das 22 fazendas amostradas, no Pantanal de Cáceres,
MT.
___________________________________________________________________
Nome N.º Área total Área de pasto Invernadas
(ha) (ha) (nº)
_________________________________________________________________________
Campo Belo 1 7.489 5.962 2
Retiro Novo 2 20.492 20.278 8
Santa Lúcia 3 9.664 6.432 5
Lagoa 4 8.666 6.912 6
São Sebastião 5 43.004 42.931 17
São Francisco 6 3.982 3.782 1
Santa Maria 7 10.093 10.093 1
Tetéia II 8 13.935 6.968 1
Aguacerito 9 61.708 59.039 5
Baía de Pedra 10 2.668 1.940 7
Apoio 11 1.227 115 3
Pirizal 12 5.744 4.348 16
Batuque 13 5.116 2.423 12
Nossa Senhora da Guia 14 3.191 3.178 8
Caranday 15 1.138 727 6
Matão 16 1.410 935 11
Floresta 17 14.087 12.940 12
São Carlos 18 22.888 22.879 18
Santa Terezinha 19 21.318 16.332 12
Santo Antônio 20 21.259 16.758 4
Recreio 21 16.524 13.129 8
Santa Cruz 22 22.931 22.735 9________________________________________________________________________________
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TABELA 2. Característica do rebanho das 22 fazendas amostradas, no Pantanal de
Cáceres, MT.
___________________________________________________________________
Nome N.º Rebanho Rebanho Rebanho
total coletado positivo
(n.º cab.) (n.º cab.) (nºcab.)
_________________________________________________________________________
Campo Belo 1 815 26 10
Retiro Novo 2 409 22 0
Santa Lúcia 3 804 25 0
Lagoa 4 1.640 55 5
São Sebastião 5 9.878 309 58
São Francisco 6 330 11 2
Santa Maria 7 1.091 34 4
Tetéia II 8 300 13 2
Aguacerito 9 3.614 106 8
Baía de Pedra 10 773 25 0
Apoio 11 328 13 0
Pirizal 12 1.663 55 1
Batuque 13 1.643 54 8
Nossa Senhora da Guia 14 413 23 3
Caranday 15 340 20 4
Matão 16 578 19 1
Floresta 17 2.720 83 12
São Carlos 18 3.505 121 7
Santa Terezinha 19 3.537 106 5
Santo Antonio 20 1.410 57 2
Recreio 21 1.103 35 1
Santa Cruz 22 4.834 154 15
_________________________________________________________________________
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CONCLUSÕES
A brucelose (B. abortus) está presente no rebanho bovino em cerca de 82% das
fazendas estudadas no Pantanal de Cáceres. Foram encontrados em torno de 10% de
bovinos positivos para brucelose na amostra coletada.
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