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Jornal Mensal da Diocese de Santos - SP Diocese de Santos, Cristo te envia em Missão Distribuição gratuita www.diocesedesantos.com.br Novembro - 2004 - Nº 39 - Ano 4 Cristo Rei - Dia Nacional do Leigo Fotos/Arte Chico Surian/PD Assembléia de Pastoral Cactus volta a atender Acolhida aos idosos Famílias do Centro Festa para N.S. das Graças Unisantos quer preservar memória Pág. 10 Pág. 10 Pág. 12 Pág. 11 Pág. 8 Págs. 3 e 7 Pág. 6 Encontro para agentes paroquiais da Campanha da Fraternidade 2005. Dia 6 de novembro, às 14 horas, no Colégio Stella Maris. Nota da CNBB sobre anencéfalos Pág. 3 Confira os novos prefeitos e vereadores da Região Pág. 5 PÁGS. 2 e 3 Papa abre o Ano da Eucaristia João Paulo II inaugurou no dia 17 de outubro, o Ano da Eucaristia, apresentando Jesus como resposta ao desejo de vida que se eleva em todo o planeta. Após presidir a solene missa na Basílica de São Pedro, o Papa dirigiu sua mensagem através da tele- visão aos peregrinos que participavam do encerramento do Congresso Eucarístico Internacional, em Guadalajara (México) Bispos da Amazônia pedem ajuda Pág. 2 Reunidos em Ma- naus, coração da Amazô- nia Continental, de 7 a 9 de outubro, 31 Bispos da Região apontam a com- plexa situação pela qual passa a Bacia Amazôni- ca, o maior conjunto de ecossistemas de trópico úmido do Planeta, com mais de 7 milhões de Km 2 e oito países sul-america- nos que a integram. A CNBB acolheu com satisfação a decisão do Supremo Tribunal Fede- ral que, no dia 20 de ou- tubro de 2004 revogou a liminar concedida ante- riormente por um Minis- tro do mesmo STF, per- mitindo o aborto dos be- bês anencéfalos. As nove cidades da Baixada Santista já têm seus novos prefeitos e ve- readores, escolhidos pelo voto direto da população. Confira os nomes dos homens e mulheres que, pelos próximos quatro anos, terão a tarefa de ad- ministrar, legislar e fisca- lizar a aplicação dos bens públicos. Por sua vez, os cristãos são convocados a assumir o seu protagonismo públi- co, acompanhando, fisca- lizando, cobrando e aju- dando os parlamentares a cuidar do bem público. “Na festa de Cristo Rei, no próximo dia 21, nós que- remos celebrar, com inten- sidade ímpar de fé, a mis- são que o Ressuscitado nos deu. Celebrando ainda os 80 anos de evangelização em nossa Diocese, abrimos, com toda a Igreja do Brasil e do mundo, nosso coração Àquele que tem toda a au- toridade no céu e na terra e que está conosco todos os dias. E queremos partir, como Ele ordenou, para anunciar com alegria sua vitória sobre o pecado e so- bre a morte. Queremos evangelizar, isto é, dar esta boa notícia de sua ressurreição e de seu Reino, no hoje e no futuro de nossa realidade da Baixada Santista. Afinal, a missão de Jesus se projeta até o final dos tempos. (Dom Jacyr Francisco Braido, bispo diocesano de Santos) Agentes de toda a Diocese estiverem reunidos no dia 23 de ou- tubro para a Assembléia Diocesana de Pastoral, em que foram esco- lhidas as prioridades de ação para os pólos Porto, Turismo, Miséria e Fome, Idosos e Universidades. Pioneiro no trabalho de re- cuperação de dependentes quí- micos na Baixada Santista, o Centro de Apoio e Recuperação de Dependentes de Drogas (Cactos), após 18 meses sem in- ternações, estará reiniciando, a partir de outubro, o trabalho de atendimento a dependentes químicos. Com a orientação das Irmãs Canossianas e do padre José Myalil Paul, voluntárias da Ca- tedral mantêm o serviço de apoio e acompanhamento das idosas moradoras dos cortiços de Santos. Toda sexta-feira, a partir das 13h, cerca de 60 mu- lheres recebem a atenção das voluntárias. Em parceria com a SEAC (Secretaria de Ação Comunitá- ria) e o Centro Comunitário João Paulo II, a Associação Estrela do Mar (da Diocese de Santos) mantém um programa de assis- tência às famílias que se encon- tram nos bairros mais carentes de Santos. As paróquias de Nossa Se- nhora das Graças, em São Vi- cente, Guarujá e Praia Grande celebram a festa de sua padro- eira, com diversos momentos de espiritualidade e fé. Em Praia Grande, a padro- eira percorrerá as 14 comuni- dades da paróquia. Cristãos preparam tempo do Advento Crianças visitam famílias carentes Crianças da Infância Missionária da Capela Santíssima Trindade, da paróquia Beato Anchieta, em São Vicente, visitaram famílias moradoras da área de manguezal, como parte do projeto de sensibilização à situação de pobreza. Com esse contato, as crianças pretendem de- senvolver com a comuni- dade ações de ajuda e so- lidariedade às famílias. Pág. 11 Antonio Nogueira Pág. 4 Crianças e idosos, da Vila Erminda, em Peruí- be, vêm recebendo ali- mentação e cesta básica da Conferência Vicenti- na Santíssimo Sacra- mento. Três vezes por se- mana, cerca de 30 crian- Crianças e idosos, vítimas da pobreza Pág. 12 ças e idosos recebem o al- moço, no salão comunitá- rio da capela. O desem- prego e a falta de infra- estrutura são dois gran- des problemas da comu- nidade. Projeto Conhecer Valores fará levantamento dos bens culturais da Institui- ção, de 1953 a 2004.

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Jornal Mensal da Diocese de Santos - SP

Diocese de Santos, Cristote envia em Missão

Distribuição gratuita www.diocesedesantos.com.br Novembro - 2004 - Nº 39 - Ano 4

Cristo Rei - Dia Nacional do Leigo

Fotos/Arte Chico Surian/PD

Assembléia de Pastoral

Cactus voltaa atender

Acolhidaaos idosos

Famíliasdo Centro

Festa paraN.S. das Graças

Unisantosquer

preservarmemória

Pág. 10 Pág. 10 Pág. 12 Pág. 11 Pág. 8

Págs. 3 e 7Pág. 6

Encontropara agentes

paroquiaisda Campanha da

Fraternidade 2005.Dia 6 de novembro,

às 14 horas,no Colégio

Stella Maris.

Nota daCNBB sobreanencéfalos

Pág. 3

Confiraos novosprefeitos evereadoresda Região

Pág. 5

PÁGS. 2 e 3

Papa abre o Ano da Eucaristia João Paulo II inaugurou no dia 17 de outubro, o Ano da Eucaristia, apresentando

Jesus como resposta ao desejo de vida que se eleva em todo o planeta. Após presidir asolene missa na Basílica de São Pedro, o Papa dirigiu sua mensagem através da tele-visão aos peregrinos que participavam do encerramento do Congresso EucarísticoInternacional, em Guadalajara (México)

Bispos daAmazôniapedem ajuda

Pág. 2

Reunidos em Ma-naus, coração da Amazô-nia Continental, de 7 a 9de outubro, 31 Bispos daRegião apontam a com-plexa situação pela qualpassa a Bacia Amazôni-ca, o maior conjunto deecossistemas de trópicoúmido do Planeta, commais de 7 milhões de Km2

e oito países sul-america-nos que a integram.

A CNBB acolheu comsatisfação a decisão doSupremo Tribunal Fede-ral que, no dia 20 de ou-tubro de 2004 revogou aliminar concedida ante-riormente por um Minis-tro do mesmo STF, per-mitindo o aborto dos be-bês anencéfalos.

As nove cidades daBaixada Santista já têmseus novos prefeitos e ve-readores, escolhidos pelovoto direto da população.

Confira os nomes doshomens e mulheres que,pelos próximos quatroanos, terão a tarefa de ad-ministrar, legislar e fisca-lizar a aplicação dos benspúblicos.

Por sua vez, os cristãossão convocados a assumiro seu protagonismo públi-co, acompanhando, fisca-lizando, cobrando e aju-dando os parlamentares acuidar do bem público.

“Na festa de Cristo Rei,no próximo dia 21, nós que-remos celebrar, com inten-sidade ímpar de fé, a mis-são que o Ressuscitado nosdeu.

Celebrando ainda os 80anos de evangelização emnossa Diocese, abrimos,com toda a Igreja do Brasile do mundo, nosso coraçãoÀquele que tem toda a au-toridade no céu e na terra eque está conosco todos osdias.

E queremos partir,como Ele ordenou, paraanunciar com alegria sua

vitória sobre o pecado e so-bre a morte.

Queremos evangelizar,isto é, dar esta boa notícia desua ressurreição e de seuReino, no hoje e no futuro denossa realidade da BaixadaSantista.

Afinal, a missão de Jesusse projeta até o final dostempos.

(Dom Jacyr FranciscoBraido, bispo diocesano

de Santos)Agentes de toda a Diocese estiverem reunidos no dia 23 de ou-tubro para a Assembléia Diocesana de Pastoral, em que foram esco-lhidas as prioridades de ação para os pólos Porto, Turismo, Miséria eFome, Idosos e Universidades.

Pioneiro no trabalho de re-cuperação de dependentes quí-micos na Baixada Santista, oCentro de Apoio e Recuperaçãode Dependentes de Drogas(Cactos), após 18 meses sem in-ternações, estará reiniciando, apartir de outubro, o trabalho deatendimento a dependentesquímicos.

Com a orientação das IrmãsCanossianas e do padre JoséMyalil Paul, voluntárias da Ca-tedral mantêm o serviço deapoio e acompanhamento dasidosas moradoras dos cortiçosde Santos. Toda sexta-feira, apartir das 13h, cerca de 60 mu-lheres recebem a atenção dasvoluntárias.

Em parceria com a SEAC(Secretaria de Ação Comunitá-ria) e o Centro Comunitário JoãoPaulo II, a Associação Estrela doMar (da Diocese de Santos)mantém um programa de assis-tência às famílias que se encon-tram nos bairros mais carentesde Santos.

As paróquias de Nossa Se-nhora das Graças, em São Vi-cente, Guarujá e Praia Grandecelebram a festa de sua padro-eira, com diversos momentos deespiritualidade e fé.

Em Praia Grande, a padro-eira percorrerá as 14 comuni-dades da paróquia.

Cristãospreparam

tempodo Advento

Crianças visitam famílias carentesCrianças da Infância

Missionária da CapelaSantíssima Trindade, daparóquia Beato Anchieta,em São Vicente, visitaramfamílias moradoras da áreade manguezal, como partedo projeto de sensibilização

à situação de pobreza.Com esse contato, as

crianças pretendem de-senvolver com a comuni-dade ações de ajuda e so-lidariedade às famílias.

Pág. 11

Antonio Nogueira

Pág. 4

Crianças e idosos, daVila Erminda, em Peruí-be, vêm recebendo ali-mentação e cesta básicada Conferência Vicenti-na Santíssimo Sacra-mento. Três vezes por se-mana, cerca de 30 crian-

Crianças e idosos, vítimas da pobreza

Pág. 12

ças e idosos recebem o al-moço, no salão comunitá-rio da capela. O desem-prego e a falta de infra-estrutura são dois gran-des problemas da comu-nidade.

Projeto Conhecer Valoresfará levantamento dosbens culturais da Institui-ção, de 1953 a 2004.

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PanoramaPresença Diocesana

EXPEDIENTE

Endereço para correspondência:Presença Diocesana

Av. Cons.Rodrigues Alves, 25411015-200 - Santos-SP.

O Jornal reserva-se o direito de nãopublicar cartas que estejam com

nomes ou endereços incompletos.presencadiocesana@

diocesedesantos.com.br

Presença DiocesanaPresença Diocesana é oinformativo oficial daDiocese de Santos, lançadoem setembro de 2001Bispo diocesanoD. Jacyr Francisco Braido, CSDiretorPe. Eniroque Ballerini

Conselho EditorialPe. Antonio Alberto Finotti,Pe. Valfran dos Santos,Pe. Eniroque Ballerini,

Pe. Marcos SabinoOdílio Rodrigues Filho.RevisorMonsenhor João JoaquimVicente LeiteJornalista responsávelGuadalupe Corrêa MotaDRT 30.847/SPProjeto Gráfico e Editora-ção: Francisco Surian

Serviços de Notícias:CNBB, CNBBSUL1, AnotE,CatolicaNet, Adital,Notícias Eclesias,BuscacatolicaTiragem: 40 mil exemplares

Impressão: Gráfica Diário doGrande ABC.Distribuição: Presença Dioce-sana é distribuído gratuitamen-te em todas as paróquias ecomunidades da Diocese deSantos, nos seguintes municí-pios: Santos, São Vicente,Cubatão, Guarujá, Praia Grande,Mongaguá, Itanhaém, Bertiogae Peruíbe.

Os artigos assinados são deresponsabilidade exclusiva deseus autores e não refletem,necessariamente, a orientaçãoeditorial deste Jornal.

Presença DiocesanaTel/Fax: (13)3221-2964

Cúria Diocesana(13)3224-3000

Fax: (13)3224-3101Centro de Pastoral

Pe. Lúcio Floro(13) 3224-3170

Seminário S. José(13) 3258-6868

2 Novembro/2004

(Mensagem dos Bispos da Amazônia7 a 9/10/2004)

Papa João Paulo II abre o Ano da EucaristiaMUNDO

“Sentimos o espetáculo patético:desmatamento irreversível, o efeito dos

incêndios, o narcotráfico, contaminação dacorrente dos rios pelo fluxo das águas de

formação do petróleo, minerais pesados daextração do ouro, a crescente influência,

muitas vezes negativa, das corporações edos estados desenvolvidos, freqüentemen-

te, com a cumplicidade dos governos denossos países...”

CNBB - LITURGIA

O Jornal Presença Diocesana passa a pulicar os artigossobre Liturgia, elaborados pela CNBB, no projeto Formação

Litúrgica em Mutirão. Outras informações sobre o projetopodem ser obtidas no site da CNBB - www.cnbb.org.br

(Comissão Liturgia)

A acolhida nas celebrações

Arte Chico Surian

Pe. Marcelino Sivinski

Sempre mais em nossascelebrações vão acontecendoacolhidas fraternas, carinho-sas e marcadas pela alegria.Pessoas na entrada da igrejaou capela acolhem bem osirmãos e os saúdam com sim-patia e prazer, dando umaatenção especial às crianças,aos idosos e às pessoas comdeficiência. Entregam folhasde canto, velas, flores, fitas eoutros objetos que serão uti-lizados na celebração. Mui-tas vezes, é uma equipe deacolhida que em nome dacomunidade assume esse ser-viço, inspirada na atitude daMãe de Jesus, nas bodas deCana, não permitindo quenada falte para que a oraçãotranscorra num clima tran-qüilo e participativo.

Não faz muito tempo, re-cebi uma carta muito signi-ficativa do Rubens Pereira dePaula, escrevendo o seguin-te: Com o devido respeito, peço vê-nia, para fazer uma sugestão, que nomeu modo de entender, talvez possaem longo prazo, atrair mais fiéis paraa nossa Igreja.

Assistimos às celebrações daIgreja católica e aceitamos as diferen-tes formas de ritos, nos quais já esta-mos acostumados, talvez, desde quecomo eu, do nascimento há 75 anos,que indiscutivelmente são belíssimose de conformidade com os ensina-mentos da Sagrada Escritura.

Entretanto, entendo que deveriaser acrescentada, principalmente, nascelebrações das santas missas, umaacolhida mais humana do celebrante,que, queiram ou não, exerce a lideran-ça de fato na comunidade. Essa aco-lhida consistiria numa congratulaçãocom os presentes, que ali foram pararogar, agradecer, orar, deixando delado as atribulações cotidianas, en-frentando o mau tempo, transporte,enfermidade e outras coisas, para aliestar junto aos irmãos.... Um agradopara muitos que pelos mais diferentesmotivos estão ali presentes. Aí sim,após essa acolhida humana, iniciar acelebração, em nome do Pai... Comofazem a maioria dos sacerdotes, émuito formal, insípida e não atrairáninguém para o nosso culto. Respei-tosamente....

Agradeço de coração pelaavaliação e pelas sugestões dosenhor Rubens. Na verdade,precisamos rever a acolhida,investir em equipes e no jeitode acolher as pessoas e nomodo de constituir a assem-bléia para a celebração.

É Deus mesmo que nosreúne e acolhe em seu amorpelos gestos, pelo olhar, pelasaudação e pela acolhida dosministros e da equipe de aco-lhida. Através deles Deusquer manifestar a sua ternu-

ra, o seu carinho e a sua ale-gria de Pai que acolhe seusfilhos e suas filhas.

Nós somos o povo deDeus, corpo de Cristo e tem-plo do Espírito Santo. Emcada rosto e olhar é Cristo quenos acolhe. Em cada abraçoe aperto de mão somos rece-bidos pelo Senhor. As pesso-as, pouco a pouco, vão che-gando para a celebração e apresença e a ação do Espíritovão juntando os corações ecriando laços que nos entre-laçam com Ele, com os ir-mãos e com o Pai. Por isso,em cada celebração dizemos:Bendito seja Deus que nos reuniu noamor de Cristo.

O Cristo ressuscitado nosacolhe e nos comunica a suaforça pascal através da aco-lhida dos irmãos. Nós comu-nicamos a vida do Ressusci-tado às pessoas no gesto deacolhimento.

Os ritos iniciais têm comoobjetivo a acolhida humana,simples e fraterna. A acolhi-da é o começo da celebraçãoe deve ajudar a criar o climade oração. Deve motivar aabertura do coração para oencontro Deus. A acolhidareúne as pessoas no carinhode Deus e cria na força doEspírito Santo a assembléialitúrgica.

A acolhida bem feita e acelebração participada nosajudam a vivenciar o que estáescrito na carta aos Efésios:Vivendo segundo a verdade, no amor,cresceremos sob todos os aspectosem relação a Cristo, que é a cabeça. Édele que o corpo todo recebe coesãoe harmonia, mediante toda sorte dearticulações e, assim, realiza o seucrescimento, construindo-se no amor,graças à atuação devida a cada mem-bro (Ef 4,15-16).

Perguntas para reflexãopessoal e em grupos:

1) Como é feita a acolhi-da ao povo em nossas cele-brações?

2) Quem nos acolhe napessoa dos ministros e das pes-soas da equipe de celebração?

3) Portanto, o que é preci-so fazer para garantir uma boaacolhida nas celebrações?

João Paulo II inaugurou no dia17 de outubro, domingo, oAno da Eucaristia, apresen-

tando Jesus como resposta ao de-sejo de vida que se eleva em todoo planeta, onde pairam «sombrasameaçadoras». Após presidir asolene missa e adorar o Sacra-mento na Basílica de São Pedro,cheia de fiéis, o Papa dirigiu suamensagem através da televisãoaos peregrinos congregados emGuadalajara (México) para par-ticipar do encerramento do Con-gresso Eucarístico Internacional.

O bispo de Roma leu a intro-dução e a conclusão de seu dis-curso. O restante das passagensficou a cargo do arcebispo Leo-nardo Sandri, substituto paraAssuntos Gerais da Secretaria deEstado da Santa Sé.

A Eucaristia é “mistério devida”, explicou o Santo Padre nodiscurso escrito em espanhol.“Que aspiração pode ser maiorque vida?”.

“E, no entanto - reconheceu-, sobre este profundo desejohumano universal pairam som-bras ameaçadoras: a sombra deuma cultura que nega o respeitoà vida em cada uma de suas fa-ses; a sombra de uma indiferen-ça que condena tantas pessoas aum destino de fome e subdesen-volvimento; a sombra de umabusca científica que às vezesestá ao serviço do egoísmo do

mais forte”.As palavras do pontífice se

articularam em torno ao tema doCongresso Eucarístico Interna-cional que, durante a semana,teve por lema “A Eucaristia, luze vida do novo milênio”.

“Mistério de luz”, constatouo Santo Padre. “De luz tem ne-cessidade o coração do homem,oprimido pelo pecado, às vezesdesorientado e cansado, provadopor sofrimentos de todo tipo. Omundo tem necessidade de luz,na busca difícil de uma paz queparece distante no início de ummilênio perturbado e humilha-do pela violência, o terrorismo e

a guerra”.“A Eucaristia é luz —seguiu

constatando—. Na Palavra deDeus constantemente proclama-da, no pão e vinho convertidos emCorpo e Sangue de Cristo, é pre-cisamente Ele, o Senhor Ressus-citado, que abre a mente e o co-ração e se deixa reconhecer,como sucedeu com os discípu-los de Emaús ´ao partir o pão´”.

“Neste gesto revivemos o sa-crifício da Cruz, experimentamoso amor infinito de Deus e senti-mos o chamado a difundir a luzde Cristo entre os homens e mu-lheres de nosso tempo”, disse.

O Santo Padre confessou que

via a conexão televisiva entre aBasílica considerada o “coraçãoda cristandade” e Guadalajaracomo “uma ponte” que unia os“fiéis de toda orbe”.

“O ponto de encontro é Jesus- sublinhou -, realmente presentena Santíssima Eucaristia com seumistério de morte e ressurreição,no qual se unem o céu e a terra ese encontram os povos e as cul-turas diversas. Cristo é “nossa paz,fazendo dos dois um só povo””.

Este Ano da Eucaristia, in-dicou por último, convida “a co-munidade cristã a tomar consci-ência mais viva disso com umacelebração mais sensibilizada,com uma adoração prolongada efervorosa, com um maior compro-misso de fraternidade e de servi-ço aos mais necessitados”.

“Ampara-nos do cansaço,perdoa nossos pecados, orientanossos passos pela via do bem.Abençoa as crianças, os jovens,os anciãos, as famílias e particu-larmente os enfermos. Abençoatoda a humanidade”, implorou.

O Ano da Eucaristia conclui-rá em outubro de 2005, com mo-tivo do Sínodo de bispos do mun-do que se celebrará no Vaticanosobre este mesmo tema. Na con-clusão, João Paulo II anunciouque o 49º Congresso EucarísticoInternacional terá lugar em Que-bec (Canadá), em 2008.

Fonte: Zenit.org

BRASIL

Em Manaus, Brasil, coraçãoda Amazônia Continental, de 7ao 9 de outubro do ano 2004, 31Bispos da Região nos reunimospara refletir atentamente sobre acomplexa situação pela que pas-sa esta bacia. A Amazônia cons-titui o maior conjunto de ecos-sistemas de trópico úmido doPlaneta, com mais de 7 milhõesde Km2 e oito países sul-ameri-canos que a integram.

Constatamos uma vez mais amega diversidade que existenestes bosques e rios, as rique-zas renováveis e não renováveisdo subsolo. A permanência de400 povos indígenas que mile-narmente mantiveram a memó-ria em harmonia com os territó-rios que habitam e a chegadaao longo dos últimos anos deoutros povos: ribeirinhos, cabo-clos, agricultores, colonos etc.Abrimos o nosso olhar às imen-sas possibilidades que têm esteterritório para o fortalecimentode novos modelos de associaçãoentre os estados e outras orga-nizações nacionais. Ao mesmotempo descobrimos novos cami-nhos para a realização de ummodelo pastoral complexo eunitário, em rede que, de umavez, nos faça partícipes dos pro-cessos de desenvolvimento hu-mano, que levem à dignidademais de 21 milhões de homens emulheres que a habitam.

Esta realidade constitui tam-bém um espaço estratégico parao futuro imediato, no qual, semdúvida, numerosos interessespousarão olhar, sem ter em contaas populações locais. Sua rique-za hídrica que contribui com,aproximadamente, 17 % da águadoce que vai aos mares, nos pró-ximos anos constituirá um ele-mento de alta competência eco-nômica e social.

Entretanto, sentimos o espe-táculo patético diante dos ce-nários que foram se criando:desmatamento irreversível, oefeito dos incêndios que trans-formam o clima e os ciclos

Bispos da Região Amazônica pedem apoio da sociedadehídricos da chuva, o narcotráfi-co, contaminação da correntedos rios pelo fluxo das águas deformação do petróleo, mineraispesados da extração do ouro,derramamento de insumos paraa elaboração do cloridrato decocaína, a sobresaturação daságuas servidas das cidades quecresceram desmedidamente nastrês últimas décadas e envene-nam as águas da superfície fa-zendo-as não potáveis. Consta-tamos além disso a crescenteinfluência, muitas vezes nega-tiva, das corporações e dos esta-dos desenvolvidos, freqüente-mente, com a cumplicidade dosgovernos de nossos países. De-nunciamos também as políticasde concessões florestais regidasdos governos centrais que empoucos anos destruirão os bos-ques milenares, sem que hajapossibilidade de recuperá-los.

As conseqüências sociais eculturais deste panorama sãoalarmantes: crescem os proces-sos de migração para as frontei-ras, como zonas mais seguraspara a população deslocada pelapobreza e a violência, com a con-seqüente deterioração da quali-dade de vida. Por outra parte,povos indígenas de tradição se-cular e milenar vão se extinguin-do, desaparecendo suas culturase seus idiomas. O mundo perdehistórias e cosmovisões sagradasde povos inteiros que se inseremna História da Salvação.

Como agentes de pastoral epastores da Igreja, temos sobnossa responsabilidade a defesada vida como manifestação daforça da Criação de Deus. Pro-testamos energicamente contraqualquer violação dos direitoshumanos, culturais e ambientais,e reivindicarmos, especialmen-te, o direito à demarcação e res-peito dos territórios para os po-vos indígenas da região. Nestemesmo sentido exigimos a ho-mologação, em área contínua, doterritório indígena de RaposaSerra do Sol, em Roraima, Brasil.

Fazemos um chamado aquem detém o poder político: àscorporações que regulam as ori-entações dos estados, aos gover-nos da região, da América e deoutros países do mundo, à socie-dade civil e às Igrejas em cadauma das nações. Que se abramàs propostas fecundas que po-dem surgir a partir destes povosa quem se negou por muito tem-po a voz, o reconhecimento e aparticipação econômica no de-senvolvimento nacional.

Pedimos ao CELAM que in-clua em sua estrutura um serviçoespecífico dedicado à comunhãodo conjunto das Igrejas amazô-nicas. Desde finais dos séculosXIX e com o passar do século XX,realizamos isoladamente nossoserviço pastoral com alguns en-contros. Por nossa realidade di-versa e unitária, sentimos a ne-cessidade de nos reunir commais freqüência as Dioceses,Prelazias, Vicariatos e Prefeitu-ras para realizar uma ação evan-gelizadora mais integrada naRegião Amazônica. A unidadeque oferece a natureza através da

corrente de nossos rios, nos servecomo caminho de comunicaçãoe nunca como fronteiras de se-paração.

Propomos que a V Conferên-cia do Episcopado da AméricaLatina inclua à Amazônia comoum de seus núcleos temáticos.

Animamos os nossos agentesde pastoral, missionários e mis-sionárias, que sigam trabalhan-do em nossa Amazônia. Que con-tinuem em seu serviço de solida-riedade com os indígenas e osdespossuídos, especialmenteacompanhando as ComunidadesEclesiais de Base.

Santa Maria, Mãe da Ama-zônia, ajude para que este uni-verso de biodiversidade de bos-ques, rios e povos tão complexos,com o apoio das Igrejas amazô-nicas, possa defender-se das for-ças da morte. Que a Virgem Mãeseja garantia para a continuaçãoda vida e a esperança nestas ter-ras que o Senhor nos deixoucomo herança e como expressãoda unidade e diversidade do pró-prio Deus.

Manaus, 9 de outubro de 2004

A União Cristã Brasileira de Comunicação (UCBC), aAssociação Mundial de Comunicadores Cristãos e a Cáte-dra Unesco/Umesp de Comunicação promovem o Semi-nário: 35 anos da UCBC, com o tema “Direito à Comunica-ção na Sociedade de Informação”.

O evento acontece no dia 19 de novembro, no Auditóriodo Edifício Capa – Universidade Metodista de São Paulo.

Direito à comunicação

População local ainda tem direitos básicos negados

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Com a palavra Presença DiocesanaNovembro/2004 3EDITORIAL

Festa de Cristo Rei e o nosso tempo litúrgico

Diocese de Santos, Cristo te envia em missão!MENSAGEM DO BISPO

D. Jacyr FranciscoBraido,CS Bispo

Diocesano de Santos

EM FOCO

Nota da CNBB sobre a decisão do STF

acerca do aborto de anencéfalos

BOA NOTÍCIA

Carta aos Congregados Marianos

Cabe-nos questionarnossas respostas aosdiversos chamados deDeus e dos irmãos,reconhecer as nossasfalhas, corrigir nossasomissões...

Queremos evangelizar,isto é, dar esta boanotícia de sua ressurrei-ção e de seu Reino,no hoje e no futuro denossa realidade daBaixada Santista.

Carta de Dom Lima Vaz, SJ(vice-assistente nacional das Congre-gações Marianas), aos congregadosmarianos, em sua despedida da Dio-cese de Petrópolis/RJ.

A Volta à Casa Materna

Não posso negar, estouimensamente feliz! A aceitaçãopelo Santo Padre de minharenúcia, apresentada no anopassado com a eleição de DomFilippo Santoro para Bispo Dio-cesano de Petrópolis é a causa.

Estou feliz por mim. Sem-pre afirmei que sou padre eJesuita por vocação, Bispo porobediência ao Sumo Pontífi-ce, pronunciado publicamen-te na Profissão Solene feita emBelo Horizonte dia 2 de feve-reiro de 1963, que me levou aaceitar a nomeação para Bispoauxiliar do Rio de Janeiro.Quando fui surpreendido, nodia 2 de dezembro de 1986, emSão Paulo com a carta daNunciatura que me comuni-cava esta eleição passei mo-mentos de grande angústiainterior e somente por obedi-ência a este voto disse meu sim.

O amigo conselheiro, ocardeal Dom Eugênio Sales,pode testemunhar o que estouafirmando, pois foi o confi-dente que encontrei naquelahora em que o sigilo me impe-dia de aconselhar-me comqualquer outra pessoa. Meusofrimento era a perspectiva deviver na diáspora das comuni-dades jesuítas nas quais sem-

pre vivera desde os 15 anos deidade. Agora, poder voltar a vi-ver numa comunidade daCompanhia de Jesus é paramim a realização de um sonhoque acalento há 17 anos!

Não sei se podem me en-tender... Na manhã quente dodia 7 de março de 1987, naCatedral do Rio de Janeiro, nofinal da cerimônia da Orde-nação episcopal, ao fazer meuagradecimento e relembrarminha vocação à Companhiade Jesus, Companhia doAmor, presença envolvente dogrande manto materno daIgreja que me seduziu e metomou por inteiro! Aqui noRio, no Colégio Santo Inácio,no saudoso Aloisianum, adescobri. Ao longo da minhavida, até hoje, foi ela a minhacasa meu abrigo, o quartel deminhas batalhas.

Recebi a nova missão doPadre Provincial de assumirdesde agosto passado, a que-rida Santa Rita do Sapucaí,dividindo-me no trabalho lácom outro na PUC do Rio deJaneiro. Continuarei também,agora com mais disponibili-dade, a acompanhar em todoBrasil as Congregações Ma-rianas. Esta é a missão quequero cumprir, enquanto forda vontade divina, como umdever de gratidão. Foi atravésdelas que descobri minha vo-cação religiosa e sacerdotal.Por isso sou tão grato.

Dom José Carlos deLima Vaz, S.J

A CNBB acolheu com satisfação a decisão do SupremoTribunal Federal que, no dia 20 de outubro de 2004, revogou aliminar concedida anteriormente por um Ministro do mesmoSTF, permitindo o aborto dos bebês anencéfalos.

A nova decisão reafirma o princípio do pleno respeito àdignidade e à vida do ser humano, não importando o estágiode seu desenvolvimento, ou a condição em que ele se encon-tra. Esse princípio, que fundamenta todos os demais direitosda pessoa, é base e condição para a convivência social digna,justa e solidária.

Ao mesmo tempo que manifesta seu apreço a todos que,no cumprimento de sua missão cívica, buscam a defesa davida e da dignidade humana no ordenamento jurídico brasi-leiro, a CNBB renova a disposição de prestar sua colaboraçãocom as iniciativas éticas voltadas a afastar da convivência so-cial todas as formas de violência e agressão à vida e à dignida-de da pessoa, convidando todos os brasileiros e brasileiras aabraçarem, sem titubeios, esta nobre causa.

Cardeal Geraldo Majella AgneloArcebispo de São Salvador da Bahia

Presidente da CNBB

Dom Antonio Celso de QueirósBispo de Catanduva – SP

Vice-Presidente da CNBB

Dom Odilo Pedro SchererBispo Auxiliar de São Paulo

Secretário Geral da CNBB

MUDANÇA

Jornada de Estudos Pastorais

é antecipada

A Jornada de Estudos Pastorais (JEP) do clero e religio-sas foi transferida do dia 25 de novembro para o dia 18, apartir das 8h no Centro de Formação para o Apostolado deSantos (CEFAS). A JEP para os leigos será realizada no Co-légio Stella Maris, às 20 horas.

Por nomeação de Dom Ja-cyr Francisco Braido, BispoDiocesano de Santos, foram es-colhidos para o Colégio deConsultores da Diocese de San-tos, os seguintes presbíteros:

Antonio Baldan Casal,Antonio Alberto Finotti, Ju-lio Lopes Lareña, MonsenhorJoão Joaquim Vicente Leite,Carlos de Miranda Alves, JoséMario Tespallacios (Reitordo Semimário Diocesano),

NOMEAÇÕES

Colégio de Consultores e EcônomoJoão Chungath. A provisão éde 29 de setembro de 2004,com validade até 31 de de-zembro de 2009.

ECÔNOMO

Padre Claudenil Moraesda Silva foi nomeado Econô-mo da Diocese de Santos porDom Jacyr Francisco Braido,Bispo Diocesano, com provi-são até dia 31 de dezembro de2009.

Neste ano de 2004, come-moramos intensamente os 80anos da criação de nossa Dio-cese. Após intensa preparação,relembrando a evangelizaçãodesde os inícios - com desta-que para a figura do Bem-aven-turado José de Anchieta, - nodia 5 de julho, celebramos oaniversário com emoção e ale-gria, em nossa Catedral.

Em seguida, fomos em sig-nificativa e devota peregrinaçãoao Santuário Nacional de Apa-recida do Norte (18/8), paraagradecer à Mãe Aparecidaeste evento tão significativo denossa história e para pedir suabênção para a continuidade daobra evangelizadora de Jesus.

Na festa de Nsa. Senhora deMonte Serrat, a Padroeira deSantos, (8/9) de novo nos con-centramos aos pés de Maria erezamos intensamente durantea novena, na Eucaristia cele-brada em praça pública, na pro-cissão e na volta ao Monte. Fo-ram dias de oração muito inten-sa. Com a Padroeira, pedimosgraças especiais para pormosem prática o Projeto Nacional

de Evangelização: “Queremos verJesus, Caminho, Verdade e Vida”.É um forte apelo para a evangeli-zação no presente e no futuro daIgreja de Deus que está no Brasil.

O clima de missionariedade ede abertura para o anúncio da Fése intensificou com o lançamen-to do Projeto de Ação Missioná-ria Permanente do Regional Sul 1– o PAMP. Agora, é o Estado deSão Paulo que entra no clima damissão. Nossa Diocese está ade-rindo com entusiasmo a este novoapelo de missionariedade.

Afinal, evangelizar é a graça ea missão própria da Igreja de Je-

sus Cristo. Desde seu início, naprópria missão de Jesus, na esco-lha e envio dos apóstolos, a Igrejaé chamada a “ir” e a “anunciar”.Na manhã radiosa da ressurrei-ção, às mulheres apavoradas pornão encontrarem o corpo de Je-sus que foram embalsamar, o anjodisse: “Ide depressa contar aosdiscípulos: “Ele ressuscitou dosmortos e vai à vossa frente para aGaliléia. Lá o vereis”. E saindo àspressas do túmulo, com senti-mentos de temor e de grande ale-gria, correram para dar a notíciaaos discípulos” (Mt 28, 7-8).Missão é isso: alegria pela novi-dade da ressurreição de Jesus ecorrer para levar esta notícia.

Na Galiléia, o Ressuscitadoconfirma a missão: “Foi-me dadatoda a autoridade no céu e na terra.Ide, pois, fazer discípulos entretodas as nações... Eis que estouconvosco todos os dias, até o fimdos tempos” (Mt 28, 19-20).

Na festa de Cristo Rei, nopróximo dia 21, nós queremoscelebrar, com intensidade ímparde fé, a missão que o Ressusci-tado nos deu. Celebrando aindaos 80 anos de evangelização em

nossa Diocese, abrimos, com todaa Igreja do Brasil e do mundo,nosso coração Àquele que temtoda a autoridade no céu e na terrae que está conosco todos os dias.E queremos partir, como Ele or-denou, para anunciar com ale-gria sua vitória sobre o pecado esobre a morte. Queremos evange-lizar, isto é, dar esta boa notíciade sua ressurreição e de seu Rei-no, no hoje e no futuro de nossarealidade da Baixada Santista.Afinal, a missão de Jesus se pro-jeta até o final dos tempos.

Na Festa de Cristo Rei, cele-bramos o Dia do Leigo, tambémchamado a anunciar Jesus na vidae no trabalho. “Diocese de San-tos, Cristo te envia em missão”!

Estamos nos aproximan-do do final do Ano Litúrgico, que se iniciou no

Tempo do Advento de novembrode 2003, e que será encerrado nacomemoração da Festa de CristoRei no próximo dia 21. Como sa-bemos, o Ano Litúrgico não co-incide com o ano civil, porémpodemos ressaltar algumas se-melhanças entre ambos.

Assim como no ano civil, quedividimos em estações e mesese em comemorações de datasimportantes, a Igreja divide oAno Litúrgico em Ciclos eTempos (Ciclo do Natal, daPáscoa, Tempo da Quaresma,Comum) e celebra todo o Mis-tério de Cristo na História daSalvação, ressaltando fatoscomo o seu nascimento (Natal)e Ascensão, passando pela Pai-xão, Morte e Ressurreição (Trí-duo Pascal); enfim, sua mar-

cante passagem pela Terra. Du-rante todo esse tempo a Igreja nosconvida a recordar, reviver e tomarparte nos vários gestos de Cristo,diante do Pai, diante do Reino,diante da vida e dos irmãos, parti-cipar do seu ministério.

Assim como as empresas queao final do ano civil realizam seusbalanços, buscando descobrir ospontos positivos e negativos, tam-bém nós, individualmente e comocomunidade, devemos, ao final doAno Litúrgico, realizar uma refle-xão de nossa atuação como cris-tãos. E dessa forma, cabe-nosquestionar nossas respostas aosdiversos chamados de Deus e dosirmãos, reconhecer as nossas fa-lhas, corrigir nossas omissões, e,com mais generosidade e consci-ência, redimensionar nossa dis-ponibilidade a serviço de Deus eda Igreja.

Vamos terminar o Ano Litúr-

gico celebrando Cristo, Rei doUniverso. Será que o mundo en-tende este título atribuído a Cris-to? Os judeus esperavam de Je-sus de Nazaré um rei particular,triunfalista, que derrotaria seusinimigos e estabeleceria o do-mínio do povo eleito. Mas, paraespanto deles, este Jesus é jul-gado e condenado pelos ho-mens, sofre zombarias e difama-ção e finalmente morre fragili-zado na cruz. Como são diferen-tes os valores dos homens e domundo, comparados aos valoresde Deus e os valores do Reino?!Como são diferentes as acepçõesde “Poder” e “Realeza” para Deuse para os homens?!

Que em nossa reavaliação devida a ser feita ao final deste AnoLitúrgico possamos fazer crescerem nossos corações o verdadeiroCristo Rei: aquele que aceitapermanecer pregado na cruz até

sua morte em obediência aosplanos do Pai e por amor a cadaum de nós; que se coloca a servi-ço de todos e em especial dosmais necessitados. Cristo é o Reiporque nos torna participantes darealeza divina; Cristo será sem-pre Rei, mesmo enquanto na Ter-ra existir fome, miséria, injusti-ça e desigualdade, porque aindaassim a Sua Realeza e Divindaderepresentarão a esperança de ummundo novo.

Eucaristia é o centro da vida cristã, diz PapaVOZ DO PASTOR

(o mistério da Eucaris-tia) pode iluminar osprogramas pastoraismais eficazmente,ancorando-os por assimdizer ao Mistério queconstitui a raiz e osegredo da vidaespiritual dos fiéis,como também de cadainiciativa da Igreja local.

Veja, a seguir, trechos da intro-dução da Carta Mane Nobiscum Do-mine, do Papa João Paulo II, ao episco-pado, clero e fiéis, para o Ano da Euca-ristia, a ser celebrado de outubro de2004 a outubro de 2005. O texto com-pleto pode ser encontrado emwww.vatican.va (atualidades).

INTRODUÇÃO1. «Fica conosco, Senhor,

pois a noite vai caindo» (cf. Lc24,29). Foi este o convite que osdois discípulos, indo a Emaúsna tarde do próprio dia da res-surreição, dirigiram ao Viajan-te que se lhes tinha juntado nocaminho. Carregados de tristespensamentos, não imaginavamque aquele desconhecido fosseprecisamente o seu Mestre, járessuscitado. Mas sentiam «ar-der» o seu íntimo (cf. Lc 24,32),quando Ele lhes falava, «expli-cando» as Escrituras.

2. O ícone dos discípulos deEmaús presta-se bem para nor-tear um ano que verá a Igrejaparticularmente empenhada navivência do mistério da sagradaEucaristia. Ao longo do cami-nho das nossas dúvidas, inqui-etações e às vezes amargas de-silusões, o divino Viajante con-tinua a fazer-se nosso compa-nheiro para nos introduzir, coma interpretação das Escrituras,na compreensão dos mistériosde Deus. Quando o encontro setorna pleno, à luz da Palavra se-gue-se a luz que brota do «Pãoda vida», pelo qual Cristo cum-pre de modo supremo a sua pro-messa de «estar conosco todosos dias até ao fim do mundo»(cf.Mt 28,20).

3. A «fração do pão» — tal

era ao início a designação daEucaristia — sempre esteve nocentro da vida da Igreja. Por elaCristo torna presente, no cursodo tempo, o seu mistério de mor-te e ressurreição. Nela, Cristo empessoa é recebido como «o pãovivo que desceu do céu» (Jo 6,51)e, com ele, é-nos dado o penhorda vida eterna, em virtude doqual se saboreia antecipada-mente o banquete eterno da Je-rusalém celeste.

Prosseguindo no sulco do en-sinamento dos Padres, dos Con-cílios Ecumênicos e dos meuspróprios Predecessores, convideivárias vezes — ainda recentemen-te na encíclica Ecclesia de Eu-charistia — a Igreja a refletir so-bre a Eucaristia. Por isso não éminha intenção, neste documen-to, expor de novo a doutrina jáapresentada e à qual recomendovoltar para que seja aprofundadae assimilada. Mas considerei quepoderia ser de grande ajuda, pre-cisamente para tal fim, um anointeiramente dedicado a este ad-mirável Sacramento.

4. Como é sabido, o Ano daEucaristia prolonga-se deste Ou-

tubro de 2004 até ao mesmo mêsde 2005. A ocasião propícia paratal iniciativa foi- me dada por doisacontecimentos que marcaramãosignificativamente o início e o fim:o Congresso Eucarístico Interna-cional 2004, programado de 10 a17 de Outubro em Guadalajara(México), e a Assembléia Ordi-nária do Sínodo dos Bispos, queterá lugar no Vaticano de 2 a 29de Outubro de 2005 sobre o tema:«A Eucaristia fonte e ápice da vidae da missão da Igreja».

E houve ainda outra razãoque me levou a esta decisão: terálugar neste ano a Jornada Mun-dial da Juventude, que se reali-zará em Colônia (Alemanha) de16 a 21 de Agosto de 2005. A Eu-caristia é o centro vital ao redordo qual desejo que se congre-guem os jovens para alimentar asua fé e o seu entusiasmo. Mas aidéia de semelhante iniciativaeucarística já a trazia há tempodentro de mim: de fato constituio desenvolvimento natural da ori-entação pastoral que quis impri-mir à Igreja, especialmente apartir dos anos de preparação doJubileu, e que retomei depoisnos anos que o seguiram.

5. Nesta carta apostólica, émeu propósito sublinhar tal con-tinuidade de orientação, paraque seja mais fácil a todos indi-viduar o seu alcance espiritual.Quanto à realização concreta doAno da Eucaristia, conto com asolicitude pessoal dos Pastoresdas Igrejas particulares, aosquais a devoção por tão grandeMistério não deixará de sugeriras oportunas iniciativas. Aosmeus Irmãos Bispos, aliás, nãoserá difícil ver como esta inicia-

tiva, que surge a breve distânciada conclusão do Ano do Rosário,se situe a um nível espiritual tãoprofundo que não vem dificultarde modo algum os programas pas-torais das diversas Igrejas.

Pelo contrário, pode iluminá-los mais eficazmente, ancorando-os por assim dizer ao Mistério queconstitui a raiz e o segredo da vidaespiritual dos fiéis, como tambémde cada iniciativa da Igreja local.Não peço, pois, para se interrom-perem os «caminhos» pastoraisque as diversas Igrejas estão a fa-zer, mas para neles dar relevo àdimensão eucarística própria detoda a vida cristã.

Da minha parte, com esta car-ta, quero oferecer algumas ori-entações de fundo, com a espe-rança de que o povo de Deus, nosseus diversos componentes, quei-ra acolher a minha proposta compronta docilidade e vivo amor.

Papa João Paulo II

Page 4: Distribuição gratuita Novembro ... · dade ações de ajuda e so- ... outros objetos que serão uti- ... Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo. O Cristo ressuscitado

Intenção do mêsPara que os cristãos, conscientes de sua

missão na Igreja, respondam generosamenteaos apelos de Deus, que os convoca àsantidade em seu meio ambiente.

Datas:02 - Fiéis falecidos07 - Todos os santos21 - Cristo Rei (concentração diocesana)25 - Dia nacional de Ação de Graças28 - Início do Advento e do ano litúrgico A

Fonte: Liturgia Diária, Paulus.Ano 13, N.155

Palavra vivaLiturgia - novembro

Espiritualidade Novembro/2004Presença Diocesana4

Espírito de Advento e Missão

O que sãoindulgências?

Pe. Caetano Rizzi - VigárioJudicial da Diocese de Santos

QUAL É A DÚVIDA? TEMPO DE ESPERA AGENDA

Há espíritos depois damorte

O tema da sobrevivência doespírito, depois da morte, de-pois da desanimação do cor-po, se estuda com especialatenção em Parapsicologia.Em Durham, por exemplo,desde 1962, quando com o fun-do Mac Dugal inaugurou aFundação para a Investigaçãoda Natureza do Homem, estapreocupação se tornou aindamais claramente manifesta.

Já no Congresso Interna-cional de Parapsicologia deSaint Paul de Vence (1954)os parapsicólogos filósofosdeterminaram a espirituali-dade das faculdades psíqui-cas. Nos EUA foi fundada aPsychical Research Founda-tion, em abril de 1961, comcolaboração internacional(presidente: Dr. Pratt, daUniversidade de Duke, EUA;vice-presidente: Dr. Prine, daUniversidade de Oxford, In-glaterra). Publicam o boletimTheta, da palavra grega thaoatos(morte), no qual estudam osargumentos científicos doponto de vista parapsicológi-co, da sobrevivência.

A sobrevivência é uma de-dução lógica da espiritualida-de da alma. Efetivamente, eisaqui um esquema dos raciocí-nios mais típicos. Dado que háno homem um efeito espiritu-al, que tem haver uma faculda-de espiritual (psigamma).

Entretanto, uma potênciaespiritual (alma) não podedestruir-se, corromper-se de-teriorar-se etc. A alma, espiri-tual, só poderia não ser eternapor aniquilação. Mas paraaniquilar precisa da mesmaforça que para criar. Criar éfazer algo do nada e aniquilaré fazer de alguma coisa, nada.Só um poder infinito, só o po-der de Deus pode aniquilar,como só o Criador pode criar.

As forças naturais somen-te podem modificar e trans-formar, mas nunca criar nemaniquilar. Por conseguinte, asobrevivência é uma verdadeque se confirma logicamentepor esta descoberta científi-ca experimental das faculda-des espirituais do homem.Mas como espírito humanosem corpo não pode agir, estáexigindo a ressurreição...

É tema para outro artigo.

Há espíritos depois da morte?

PARAPSICOLOGIA - PE. QUEVEDO, SJDiretor do Centro Latino-Americano de

Parapsicologia - Site: www.clap.org.br

A experiência do amorcontada no livro doCântico dos Cânticos

Outra tradução que cairiamuito bem para este livro da Bí-blia seria “o cântico por exce-lência” ou “o mais belo cânti-co”.

Este livro reúne uma coleçãode cantos populares de amorprovavelmente usados nas festasde casamento nas quais o noivoera chamado de rei e a noiva derainha.

Mais tarde um redator reu-niu todos esses cânticos com-pondo uma espécie de dramapoético, mas atribuiu a obra aorei Salomão que foi em Israel opatrono de toda a literatura sa-piencial. A forma final do livro,tal qual encontramos na Bíblia,situa-se no século V ou IV a.C.

COMO DEVEMOSINTERPRETAR O LIVRO DOCÂNTICO DOS CÂNTICOS?

De início é bom saber quetemos em mãos um livro sapien-

cial que fala da mais profunda,universal e significativa experi-ência humana: o amor.

QUAL AMOR?Mas... de qual amor o livro

fala? do amor divino ou huma-no? Não é errado dizer que o li-vro celebra, de modo bem uni-do, os dois, porque o ser huma-no, com toda a sua humanida-de, é imagem e semelhança deDeus (Gn 1, 26-27).

Além disso, como nos recor-da São João, “o amor procede deDeus, e todo aquele que ama

nasceu de Deus, e conhece aDeus... pois Deus é amor (1Jo 4,7-8)”.

O amor humano é o espelho,o sacramento e a manifestação dopróprio amor que existe em Deus.É na pessoa dos seres humanosque se amam que o amor de Deustorna-se presente. Desse modoeterniza a maior experiência queos humanos podem ter de Deus ede si mesmos.

Olhando atentamente desco-brimos que este livro convida adescobrir e a viver a mais belaexperiência da vida. É tambémum convite a descobrir o cerne domistério do próprio Deus que serevelou em Jesus Cristo comoamor por todos nós! (Jo 3,16).

Outro jeito de lermos o Cân-tico dos Cânticos é considerandoesta obra como reveladora da pai-xão e da ternura de Deus pela hu-manidade.

ESTUDO BÍBLICO

Pe. Carlos de MirandaAlves - Pároco da Paróquia

N.S. Aparecida-Santos eChanceler do Bispado

Será celebrada no próximodia 6 de novembro, no ColégioSedes Sapientiae, em Santos, aPrimeira Comunhão da Comu-nidade Santa Marcelina, du-rante a missa das 19h.

Estarão presentes 15 crian-ças que participam da cate-quese no Sedes e também fa-miliares e amigos. A cerimô-nia é aberta à participação detodos os católicos.

A fim de se preparar parareceber a Eucaristia, as crian-ças fizeram o Retiro Espiritualno último dia 23.

1ª Comunhãona Comunidade

Santa Marcelina

Curso deParapsicologia

e ReligiãoO Centro Latino-america-

no de Parapsicologia (CLAP)realiza o 35º Curso de Parap-sicologia e Religião. O cursoé voltado especialmente paraos que querem ter e dar orien-tação científico-religiosa, taiscomo formadores, educadores,padres, religiosas, aentes depastoral, médiso, psicólogosdentre outros.

É necessário ter mais de18 anos e ter, no mínimo, o 2ºgrau completo.

O programa será desenvol-vido em 10 dias consecutivos,em período integral, das 8h30às 22h.

Dias: 25 de janeiro a 3 defevereiro de 2005.

Local: Centro PastoralSanta Fé - São Paulo.

Informações e inscrições:(11) 3878-8831

Formação paraa Campanha

da FraternidadeEcumênica 2005

A coordenação dioce-sana da Campanha daFraternidade promove nodia 6 de novembro o en-contro de formação paracoordenadores paroquiaisda Campanha da Frater-nidade.

Local: Colégio StellaMaris - Santos

Hora: das 14h às 17hO tema da CF 2005 é

Solidariedade e Paz, re-alizada em conjunto como CONIC.

Informações: 3387-5928, com Helenice, coor-denadora diocesana da CF.

Ir. Tereza Margarida doCoração de Jesus, OCD

No protoevangelho (Gen3,15), quando Deus fez brilharpara Adão a promessa da salva-ção, desde então as esperançasda humanidade orientam-separa o Salvador prometido: Oh! serasgásseis os Céus e descêsseis! (Is63,19) Orvalhai, ó Céus, e as nuvens cho-vam o Justo! (Is 45,8).

A história de Deus com ahumanidade é uma história deamor esponsal, preparado noAntigo Testamento e celebradona plenitude dos tempos com o envio deseu Filho à terra (Gl 4,4). Assimtodas as promessas de Deus encontramum ‘sim’ em Jesus Cristo (2Cor 1,20).Com este admirável intercâmbiode amor, iniciado na Encarna-ção, Ele rompe a distância queo homem colocara pelo pecadooriginal.

O que Deus falara em parte aosProfetas, agora nos revelou inteira-mente, dando-nos o Tudo que é seuFilho (S. João da Cruz, II S 22,4).Isto aconteceu há dois milanos, dando início a uma me-mória que enche o presente: eo faz tornando presente o pas-sado; é um acontecimento quese verifica e nos atinge aqui eagora, hoje. É o ponto centralde toda a história, o aconte-cimento verdadeiramenteúnico, para cada pessoa, paraa humanidade e, sobretudopara a Igreja.

ESPERANÇAO Advento - as quatro sema-

nas que precedem o Natal - é,portanto um tempo de alegreesperança e feliz expectativa doencontro com o Senhor. Recor-da-nos que revestido da nossa fragili-dade, Ele veio a primeira vez para reali-zar seu eterno plano de amor e abrir-noso caminho da salvação. Revestido de suaglória, Ele virá uma segunda vez paraconceder-nos em plenitude os bens pro-metidos, que hoje vigilantes, esperamos(Prefácio do Advento, 1). Neleterminaram as esperanças doAntigo Testamento, e abriram-se as do Novo.

A história de toda a humani-dade aponta em direção à

parusia, isto é, à volta gloriosade Cristo no fim dos tempos.

Muitos ainda se interrogam:“Quem é Jesus Cristo? Que sen-tido tem sua Vida, sua Igreja?”Eis a nossa grande missão: tra-zer o Reino de Deus para os ho-mens, a fim de que o Natal sejauma real celebração do aconte-cimento salvífico da vinda deCristo e resplandeça com toda aforça do seu Mistério.

ANÚNCIO

Anunciar Cristo e torná-lopresente no mundo, através do tes-temunho pessoal, eis o desafio!

O cristão é um precursor, umarauto de Cristo, como João Ba-tista; um farol indicador do “Cor-deiro de Deus!”. Sua tarefa pri-mária, fazer emergir a unidadeentre auto-evangelização e tes-temunho, entre renovação inte-rior e ardor apostólico, entre sere agir. Cada um de nós, escolhi-do por Deus através de um en-contro gratuito, somos vasos co-municantes desta mesma graça.

Existe entre os cristãos acomunhão com as coisas santas,de tal modo que quem possui osvalores transcendentais em ele-vado teor, os faz transbordar efu-sivamente sobre seus irmãos.

COM MARIA

Mais do que ninguém, a Vir-gem Maria poderá nos ensinar acriar um espaço interior propí-cio para acolher o Verbo. Vemnos dizer que o espírito do Ad-vento é de silêncio, recolhimen-

to e vida interior.Aprendamos a ouvir no silên-

cio a voz de Deus que fala no maisfundo de cada um de nós. Sem dei-xar de atender às tarefas tempo-rais, alimentemos nossa esperan-ça e nossa fortaleza no diálogo como Absoluto, que a cada Natal nos éproposto com mais vigor.

AMAR MAIS A atitude de Maria nos im-

pulsiona a amar mais, a desejarmais, perpetuando o seu “sim”que abre as portas do próprio serao Salvador. Ela, que se fez exem-plo luminoso para a Igreja e paratodos nós:

Parece-me que a atitude da Virgemdurante os meses transcorridos entre aAnunciação e o Natal seja uma referênciapara quem busca a vida interior, para a cri-atura que Deus escolheu para viver a partirde dentro, no abismo insondável.

Com que paz e recolhimento Maria sededicava a cada coisa, mesmo as mais ba-nais... Em tudo a Virgem permaneciaadoradora do Dom de Deus, o que não aimpedia de sair de si, quando se tratava deexercitar a caridade.

O Evangelho nos diz que Maria foi àspressas às montanhas da Judéia para so-correr Isabel. Jamais a contemplação inte-rior diminuiu a sua caridade externa... (Be-ata Elizabete da Trindade, car-melita descalça).

Como Maria: viver dentro, ser-vir fora!

Mantendo-nos vigilantes nafé, na oração e em uma aberturaatenta e disponível, realizar-se-áhoje, a vinda do Salvador no cora-ção de cada homem.

Nossa leitora Cláudia, daParóquia Santa MargaridaMaria, quando foi à RomariaDiocesana em Aparecida,ouviu falar em indulgências.Ela nos pergunta o que é isso.

Neste ano de 2004 a Igre-ja celebra o sesquicentenário– 150 anos – da Declaraçãooficial, dogmática, da Imacu-lada Conceição de Maria, em1854. E, no Brasil, a data co-incide com o centenário dacoroação, portanto do reco-nhecimento, da padroeiraNossa Senhora da ConceiçãoAparecida. É um “ano maria-no” de grande júbilo. A me-mória da Imaculada Concei-ção que este ano celebramosé um jubileu em vista do queesperamos: olhando para elasabemos o que seremos e des-de já nos alegramos.

Grandes festas significamgrandes indulgências. Isto éBíblico, como podemos ver noLivro do Levítico 25,8-10.

O que significa esta in-dulgência? Qual a diferençaentre o perdão e a indulgên-cia? – Antes de traçar umaexplicação jurídica, é útil re-corrermos às nossas experi-ências humanas. É simples:quanto maior é uma festa ouuma data especial, mais boadisposição se tem. Não sópara perdoar com mais gene-rosidade, mas também parareceber perdão e para reno-var a própria vida. E quantomais a gente participa da fes-ta, de fato mais profunda ecompleta é a renovação devida. Às vezes, alguém podeter boa disposição para per-doar, mas se a pessoa que re-cebe este perdão não temgrande disposição também,esta pessoa é certamente per-doada, mas mesmo assim vaiter pouco efeito prático.

É que o perdão não apa-ga automaticamente os efei-tos e a dureza daquilo que foium mal praticado e que criauma ferida que só com paci-ência se pode sarar. Por exem-plo, se um pai de família vi-ciado em algum mal, mesmono momento em que a famí-lia reunida chora abraçadacom ele e oferece perdão pararecomeçar uma vida nova, istonão retira automaticamentetoda a inclinação que já estánele pela antiga prática.

Mesmo perdoado, há uma“pena”, uma “marca”, e umtrabalho paciente e dolorosode cura.

Essa é a diferença huma-na entre “perdão” e a “ïndul-gência”, assim como há dife-rença entre a “culpa” e a“pena”. A pena não é umapunição para quem era cul-pado e foi perdoado, mas é aferida que ainda não está sa-rada mesmo de quem já estáperdoado da culpa. Aí está oefeito da indulgência, embo-ra para Deus não há meiasmedidas e meio-perdão. Nósé que precisamos ter consci-ência e nos fazer merecedo-res deste perdão em virtudedos méritos de Cristo.

A gente vê claramente issona atitude do pai do filho pró-digo. Perdoa, acolhe e resti-tui. Não cobra nada e nãoimpõe pena. O filho pródigosabe, reconhece e expõe suasituação – não sou digno.Carrega consigo o peso do errocometido. O pai, indulgentee misericordioso, o acolhe efaz festa.

A Igreja, Mãe e Mestra,para que nos façamos mere-cedores desta Bondade Divi-na através da indulgência,coloca algumas condições: 1)estarmos em estado de Gra-ça, isto é, não ter nenhumaculpa diante de Deus e daComunidade (aí uma boaConfissão): 2) participar daSanta Missa e receber a Eu-caristia devidamente prepa-rado: 3) rezar nas intençõesdo Santo Padre o Papa: 4) re-fletir sobre um texto da Pala-vra de Deus: 5) Uma obra demisericórdia.

Tudo isso são abraços ge-nerosos entre Deus e nós, fa-zem parte da indulgência e dojubileu desta memória de Ma-ria, a Imaculada Conceição.

Por concessão do Papa, apedido dos Bispos do Brasil,estas indulgências se lucramao visitar, em peregrinação, oSantuário de Aparecida ouqualquer Igreja ou oratóriodedicado a Nossa SenhoraAparecida em qualquer lugardo Brasil. Aos doentes e aosidosos e impossibilitados, nolugar onde se encontram, ob-servadas as disposições pos-síveis e a abertura para Deus,podem consegui-las também.

ariefª2 ariefª3 ariefª4 ariefª5 ariefª6 odabáS

10 41-21,41cL 20 03-52,11tM 30 33-52,41cL 40 01-1,51cL 50 8-1,61cL 60 51-9,61cL

70moD 41-9.4-2,7pA-ARUTIELº1 3-1,3oJ1-ARUTIELº2 21-1,5tM-OHLEGNAVE

80 6-1,41cL 90 22-31,2oJ 01 91-11,71cL 11 52-02,71cL 21 73-62,71cL 31 8-1,81cL

41moD 02-91,3lM-ARUTIELº1 21-7,3sT2-ARUTIELº2 91-5,12cL-OHLEGNAVE

51 34-53,81cL 61 01-1,91cL 71 82-11,91cL 81 44-14,91cL 91 84-54,91cL 02 04-72,02cL

12moD 3-1,5mS2-ARUTIELº1 02-21,1lC-ARUTIELº2 34-53,32cl-OHLEGNAVE

22 4-1,12cL 32 11-5,12cL 42 91-21,12cL 52 82-02,12cL 62 33-92,12cL 72 63-43,12cL

82moD 5-1,2sI-ARUTIELº1 41-11,31mR-ARUTIELº2 44-73,42tM-OHLEGNAVE

92 11-5,8tM 03 91,4tM

Page 5: Distribuição gratuita Novembro ... · dade ações de ajuda e so- ... outros objetos que serão uti- ... Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo. O Cristo ressuscitado

DiocesanasNovembro/2004 Presença Diocesana

Municípios renovam Câmaras e PrefeiturasArte Chico Surian

5ELEIÇÕES 2004

Das nove cidades, Bertioga ainda aguarda definição (3/11) da Justiça Eleitoral sobre o futuro prefeito

CÚRIA DIOCESANA Av. Conselheiro Rodrigues Alves, 254 - CEP – 11015-

200 - Santos - SP -Telefone: (13)3224-3000 -Fax: (13)3224-3101

www.diocesedesantos.com.br [email protected]

Bispo Diocesano:D. Jacyr Francisco Braido, CS

Horário: 3ªs e 6ªs feiras das 15 às17h30 - Agendar horário

Vigário Geral:Pe. Antonio Baldan Casal

Horario: 4ª feira das 14 às 16hChanceler do Bispado:

Pe. Carlos de Miranda Alves;3ªs e 6ªs das 14h30 às 17h30

Vigário Judicial:Pe. Caetano Rizzi

Horário: 6ªs das 14h às 16hCoordenador Diocesano

de Pastoral:Pe. Antonio Alberto Finotti

Horário: 3ªs e 6ªs das 14h30 às17h30

Horário de atendimento daCúria:

Horário: de 2ª a 6ª feira, das 8h30às 12 horas; e das 14 às 18h

Centro Diocesano de Pasto-ral Pe. Lúcio Floro:Horário: De 2ª a 6ª, das 14 às22 horas. Sábado: Das 8 às 12;e das 14 às 18h.Telefone: 3224-3170

Assessoria de Comunicação:Horário: De 2ª a 6ª, das 8h30às 18 horas.Telefone: 3224-3000

Cúria DiocesanaATENDIMENTO

CALENDÁRIO DIOCESANO NovembroP

2 - Finados - Missas especiais noscemitérios municipais

4 - Reunião do COMIDI - Centro dePastoral – 20h

- Reunião coord. Geral e grupo deapoio CODIPAF - 20h30

5 a 7 - Assembléia das Igrejas Sul 1- Itaici

6 - Assembléia da PV - Dia todo- Assembléia semestral daCODIPAF - Centro Pastoral -14h às 18h

8- N.Sra da Conceição – Igreja N.S.da Conceição /Itanhaém- Reunião equipe InfânciaMissionária - Ig. SagradoCoração de Jesus - 19h30

9 - Reunião Conselho Regional dePastoral Litoral Sul - Ig. Matrizde Peruíbe - 19h30

- Equipe coord. CODIEF - Catedral-15h

11 – Reunião do Conselho Presbite-ral – Resid. Sacerdotal – 9h

12 – Reunião do Cons. AssuntosEconômicos- ResidênciaSacerdotal – 20h- Reunião Codiceb´s – CentroDiocesano de Pastoral – 20h

13 – Reunião Cons. Dioc. Pastoral–UniSantos/FACOS – 9h

- Reunião equipe ecumênica - Igreja

Sagrado Coração de Jesus – 9h

14 - Enc. Formação assessores Inf.Missionária/IV - Guarujá - 9hàs 12h

15 a 20 – Celebração de prepara-ção ao Cristo Rei/CODILEI –Paróquias

18 - Jornada de Estudos Pastorias -CEFAS - 8h. Stella Maris-20h.

19 - Enc. Dioc. da Pastoral daSaúde - Missa e confraterniza-ção - Ig. Santa Cruz - 14h30

20 – Curso por Módulo II/PV -Cubatão - 15h às 17h- Assembléia geral anual daPastoral Familiar - Centro dePastoral - 14h às 18h

21 – Festa Cristo Rei/Dia Nacionaldo Leigo – Catedral - 8h30

25 – Reunião Região PastoralCentro 1 - Santuário doValongo - 9h

- Festa de N.S. das Graças –Guarujá e Praia Grande

26 – Reunião Região PastoralCubatão – Lapa – 19h30

27 – Encontro dos VocacionadosMenores - 15h

- Reunião coord. áreas Pastoral daCriança - Sede/Santos – 9h

30 a 8/12 - Novena e festa de N.S.da Conceição - Itanhaém

Cerca de 1 milhão de elei-tores da Baixada Santistacompareceram às urnas

no dia 3 de outubro (e em San-tos, no último dia 31 para eleiçãodo prefeito em segundo turno)para escolher prefeitos e verea-dores dos nove municípios. NaRegião, 1.842 candidatos concor-reram aos cargos de vereadores, e38, aos de prefeitos.

Em quatro das nove cidades,os atuais prefeitos foram reelei-tos: Alberto Mourão (PSDB/ PraiaGrande); Clermont Castor (PL/Cubatão); Artur Parada Prócida(PSDB/Mongaguá); e LaírtonGoulart (PL/Bertioga). Nesta úl-tima cidade, porém, o TribunalSuperior Eleitoral (TSE) mante-ve o pedido de cassação deLaírton, acusado de propagandairregular, pelo Ministério Públi-co, durante o período eleitoral. Ocandidato eleito ainda pode re-correr ao Superior Tribunal Fe-deral (STF). Se tiver o pedido no-vamente negado, quem assume aprefeitura de Bertioga é MauroOrlandini (PFL), que obteve45,28% dos votos válidos, fican-do em segundo lugar.

Os novos prefeitos da Regiãosão: José Roberto Preto (PTB/Pe-

ruíbe); Farid Madi (PDT/Gua-rujá); João Carlos Forssel (PSDB/Itanhaém), Tércio Garcia (PSB/São Vicente) e João Paulo Tava-res Papa (PMBD/Santos).

Já nas Câmaras, houve umarenovação de 44% no quadro de

vereadores. Em 2005, das 108 ca-deiras na Região, 48 serão assu-midas por novos legisladores.Em São Vicente, por exemplo,além de disputar a Câmara pelaprimeira vez, a candidata profes-sora Mara Valério (PT) quebra

uma seqüência de 8 anos semuma representante mulher naCâmara da Cidade.

Veja, a seguir, a composiçãodas Câmaras e das prefeiturasdas nove cidades da BaixadaSantista. (Fonte: TRE-SP)

Assembléia Geral da Irmandadede N. Sra. da Conceição de Itanhaém

ITANHAÉM

De acordo com os dispostos no art. 39 do cap. 12 doEstatuto da Irmandade de Nossa Senhora da Conceição deItanhaém, Maria José de Souza Soares, Provedora da Irman-dade, convoca para Assembléia Geral de Eleição da novaMesa Administrativa, a ser realizada no dia 29 de novembroàs 20h na Sacristia da Igreja Matriz de Sant’Anna.

Estão convocados para esta Assembléia todos os ir-mãos membros da Irmandade de Nossa Senhora da Concei-ção de Itanhaém.

Maria José de Souza SoaresProvedora da Irmandade de

Nossa Senhora da Conceição de Itanhaém

Edital de Convocação

ERRATAS

Fundação Educacional e Cultural Praia Grande

Na Edição nº 38, de outubro de2004, pág. 7, faltou apre-sentar na lista de entidades da Diocese a Fundação Educaci-onal e Cultural da Praia Grande, da paróquia Nossa Senhoradas Graças de Praia Grande. O presidente é José Roberto Freire.Telefone: 3494-5242.

Diferente do que foi di-vulgado na Edição nº 38, deoutubro de2004, pág. 7, o co-ordenador do Cursilho deCristandade da Diocese deSantos é o senhor Nicolau JoãoIsaac.

Coordenadordo Cursilhode Cristandade

IrmandadeSenhor dos Passos

Diferente do que foi di-vulgado na Edição nº 38, deoutubro de2004, pág. 7, a res-ponsável pela Irmandade Se-nhor dos Passos é a secretáriaMaria Raquel FilgueirasGuimarães. Telefone: 3224-179, pela parte da manhã.

Telefone: 3308-2133

Telefone: 3317-1509 Telefone: 3448-1767 Telefone: 3422-1202 Telefone: 3455-4126

Telefone: 3211-4100 Telefone: 3476-1700 Telefone: 3362-1000 Telefone: 3569-1500

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Pastoral Novembro/2004Presença Diocesana6

Fotos Chico Surian

ASSEMBLÉIA DE PASTORAL

Diocese busca responder aos desafios dos novos campos de missão nas cidades

Cento e cincoenta agentesde pastoral, serviços, movimentos da Diocese de

Santos particparam da 7ª Assem-bléia Diocesana de Pastoral Pós-Sinodal, no dia 23 de outubro, noColégio Stella Maris, em Santos.

A Assembléia de Pastoral foipresidida por Dom Jacyr Francis-co Braido, Bispo Diocesano, e co-ordenada pelo padre AntonioAlberto Finotti, coordenadorDiocesano de Pastoral. Tambémparticiparam padre Valdeci Joãodos Santos, vice-coordenador dePastoral, padres de várias paró-quias, diáconos permanentes ereligiosas.

O objetivo da Assembléia foia reflexão sobre o projeto mis-sionário permanente (PAMP)que está sendo proposto pelo Re-gional Sul 1, da Conferência Na-cional dos Bispos do Brasil(CNBB), e elencar prioridades deação para os pólos Porto, Turis-mo, Universidades, Idosos, Supe-ração da Miséria e da Fome queestão sendo estudados pela Dio-cese para a elaboração do PlanoDiocesano de Pastoral.

Na abertura da Assembléia,Dom Jacyr Francisco Braido apre-sentou o PAMP e os apelos que aIgreja está fazendo a todos os cris-tãos frente aos desafios da socie-dade globalizada. “A sociedademudou, os valores estão mudan-do e isso implica diretamente nosvalores e no universo simbólicodo agir da Igreja. O desafio é en-tender essas mudanças e como

podemos nos preparar para lidarcom eles, buscando até novosmeios e espaços para nossa açãopastoral”, alertou.

Dentre essas mudanças, DomJacyr destacou a queda do nú-meros de católicos no País, con-forme registrado pelo Censo doIBGE, em 2000, passando de 99%no início do século XX para73,9% em 2000.

Outra mudança se dá nomodo como o homem modernovive a experiência religiosa, so-bretudo nas cidades. “Atual-mente, encontrar a felicidade éum desejo fundamental e é as-sociada ao bem-estar corporal, à

busca de bens econômicos e issose confunde, às vezes, como ne-cessidade religiosa”.

Dessa concepção decorremcomportamentos que alteram avivência tradiconal da experiên-cia religiosa: “As pessoas têmnecessidade de experiênciaimediata de Deus; querem defi-nir por si próprias a identidadereligiosa, ocasionando um gran-de ́ trânsito religioso´; a salvaçãoé entendida como ´cura´, ´liber-tação imediata´ dos males e sa-tisfação das necessidades mate-riais; a comunidade religiosa vi-rou refúgio para a fuga da soli-dão, uma das grandes caracte-

rísticas da cultura urbana”.É diante desse quadro que a

Igreja, enquanto comunidade defiéis batizados, é convocada a darnovas respostas e usar de novasmetodologias para poder dialo-gar com as novas realidades dacultura urbana e globalizada,sem esquecer de sua esseênciaeclesial: “A missão da Igreja é aresposta a uma busca do coraçãohumano sedento de Deus: con-templar o Pai no rosto de Cristoque ilumina todo ser humano.Por isso, “queremos ver Jesus”, éo desejo de todo coração huma-no, motivo pelo qual somos con-vocados a sair em missão”.

Descobrir novos modos e espaços de missão

4ª Campanha de Natalda Cáritas Diocesana.

Doe um brinquedo novo ouadquira um vale-brinquedo no

valor de R$ 5,00.Informações:

Cáritas Diocesana de Santos -3222-5824,

de 2ª à 6ª,das 13h30 às 17h30.

Agentes apontam prioridades para pólos pastoraisApós a apresentação dos re-

latórios das Comissões de Traba-lho sobre a realidade dos cincopólos pastorais - Porto, Turismo,Universidades, Idosos, Superaçãoda Miséria e da Fome - na Re-gião Metropolitana da BaixadaSantista (área de abrangência deDiocese de Santos), os participan-tes da Assembléia Pastoral pu-deram elencar prioridades deação para cada pólo (ver quadro),que farão parte do Plano Dioce-sano de Pastoral, em fase de ela-boração.

Padre Antonio Alberto Finot-ti, coordenador Diocesano de Pas-toral explicou a metodologia queserá usada para a implementaçãodessas prioridades: “Vale lembrarque não estamos pensando em

criar novas pastorais para cadapólo. Nossa tarefa é agir enquan-to Igreja, onde cada pastoral, ser-viço, movimento, associação, ondecada leigo, padre, religioso, diá-cono se volte para essas realida-des como novos campos de mis-são. Este é o desafio que somoschamados a viver como Igreja naDiocese de Santos”.

Essas propostas deverão serestudadas e avaliadas pelas pa-róquias e comunidades, para quepossam ser adequadas a cada re-alidade. Para organizar e plane-jar a implementação das priori-dades de cada pólo, foram indi-cados novos membros para as co-missões de trabalho, que deverãofazer o trabalho de motivação nasparóquias e comunidades.

TURISMO1. Criar a Semana do Turis-

mo, com atividades sócio-cultu-rais-religiosas em todas as cida-des da Baixada Santista

2. Investir na divulgação doseventos e serviços religiosos

3. Projeto Caminhos de Anchieta4. Criação de cooperativas de

artesanato de produtos regionais,como forma de divulgar a cultu-ra e promover geração de rendapara as comunidades carentes

5. Capacitação das comuni-dades para o turismo receptivo

IDOSOS1. Criar a Comissão Diocesa-

na da Terceira Idade2. Promover a integração de

projetos da Pastoral da Criançae da Pastoral da Saúde para oatendimento aos idosos

3. Trabalhar em parceriascom organismos da sociedadecivil que já têm projetos comidosos

4. Reforçar o trabalho doMovimento Vida Ascendente

5. Divulgar e promover o Es-tatuto do Idoso

MISÉRIA E FOME1. Fazer o cadastro único dos

atendidos nas paróquias2. Criar cooperativas de servi-

ços para geração de renda

UNIVERSIDADES1. Fazer o levantamento dos

profissionais e estudantes uni-versitário das paróquias

2. Divulgar a missão da Pas-toral Universitária

3. Envolver a Pastoral daEducação

4. Integrar paróquias e uni-versidades

PORTO1. Colaborar na Campanha

pela construção do estaciona-mento gratuito para caminhonei-ros com infra-estrutura de servi-ços, inclusive serviço religioso

2. Investir na formação eprofissionalização da mão-de-obra portuária atual e futura

3. Promover encontos paraconscientizar a sociedade sobrea realidade do Porto.

4. Promover o trabalho sociale espiritual com trabalhadores efamílias ligados ao Porto.

A paróquia NossaSenhora Aparecida,em São Vicente, viveuum dia de grande ale-gria ao participar docasamento comunitá-rio de 12 casais.

Alguns já tinhammais de 20 anos de vidaconjugal, outros maisrecentes. Os casais fo-ram preparados pelosagentes da própria pa-róquia para que pu-dessem participar des-te momento com mais consci-ência e responsabilidade.

“Nossa principal preocu-pação era proporcionar a es-sas famílias a oportunidadede celebrarem o Sacramentodo Matrimônio. É importan-te que os casais tenham cons-ciência do sentido do matri-mônio para que a vida famili-ar seja espaço de vivência dafé, da harmonia e do amor res-

ponsável”, explica o párocoPe. Elmiran Ferreira Santos.

Até dezembro, a paróquiaestará preparando novos ca-sais. Interessados podem pro-curar a secretaria da Paró-quia, Praça Nossa SenhoraAparecida, s/n - Vila Fátima.Tel.: (13)3464-7392.

Casais de SVcelebramMatrimônio

Padre Elmiran Ferreira, com ocasal Aldo José e M. Isabel

Litoral Sul realiza assembléia regional

ACONTECEU

Mais de 600 pessoas par-ticiparam, no dia 10 de outu-bro, da celebração de inau-guração do Centro Comuni-tário do Santuário de NossaSenhora da Conceição, emItanhaém. Foi uma celebra-ção de Ação de Graças e bên-ção do prédio, que integraalém do Centro Comunitário,a residência sacerdotal e se-cretaria (concluída). O San-tuário será elevado na partesuperior.

A celebração foi presidi-da por Dom Jacyr F. Braido,Bispo Diocesano, pela oca-sião da missa do Crisma, ondea comunidade acolheu mais105 novos membros.

ASSEMBLÉIA REGIONAL

No dia 14 de outubro aRegião Pastoral Litoral Sul(que compreende as paró-quias S. João Batista (Peruí-be); N. Sra. da Conceição (Itanhaém); N. Sra. Apareci-da (Mongaguá); N. Sra. dasGraças e Sto Antônio (PraiaGrande), através de seu Con-selho Regional de Pastoral(CRPa –LS), realizou maisuma Assembléia Regionalde Pastoral.

Cerca de 120 agentes depastoral das várias paróquiasrefletiram, num primeiro mo-mento, sobre a importânciada organização regional ecomo a região pode contribuirpara o desenvolvimento dio-cesano.

A próxima reunião do

105 jovens receberam o Crisma em Itanhaém

Felipe Moscatello

CRPa-LS será no dia 11 de no-vembro, às 19h30, na paróquiaSão João Batista em Peruíbe.FORMAÇÃO

A Região Litoral Sul rea-lizou, no último dia 26 de se-tembro, a segunda parte doEncontro Regional de Forma-ção Litúrgica, no Centro Co-munitário do Santuário N. S.da Conceição, em Itanhaém.80 participantes refletiramsobre o tema Direito Canôni-co e Pastoral, coordenado peloPe. Caetano Rizzi, VigárioJudicial da Diocese, e auxi-liado pelo advogado João Ba-tista.

A realização desse En-contro vem concretizar o de-sejo do Conselho Regional dePastoral do Litoral Sul –CRPa.-LS, manifestado peloseu coordenador, Pe. AlbinoSchwengber, de possibilitaraos agentes de pastoral e pa-roquianos, moradores do Li-toral Sul, o acesso à formaçãopastoral mais próxima, ten-do em vista que as atividades,centralizadas na cidade deSantos, e muitas vezes à noi-te, dificultam a participaçãode mais pessoas, em funçãoda distância e dos gastos.

O empenho e apoio detodos, de modo especial doCoordenador Diocesano dePastoral, Pe. Antonio Finotti,dos demais padres da Regiãoe membros do Conselho Dio-cesano de Pastoral – CDPa,propiciou esse importantemomento na organização daRegião Pastoral Litoral Sul.

Divulgação

21 de novembro,às 8h30, em frente àCatedral de Santos.

Colabore com o gesto concreto daCáritas Diocesana: leve um 1K de

alimento não-perecível.

Grande Concentração Diocesana

D i a N a c i o n a l d o L e i g o

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GeralNovembro/2004 Presença Diocesana7

Cristo Rei e a convocação missionáriaACONTECEU

Leandro Amaral

CONCENTRAÇÃO DIOCESANA

Multidão de fiéis renovou sua fé e devoção na Padroeira do Brasil

Fiéis prestam homenagemà Padroeira do Brasil

A missão dos leigos na comunidade cristã

Pe. Élcio Ramos - Assessoreclesiástico da Comissão

Missionária Diocesana

No dia 21 de novembropróximo estaremos vi-vendo mais um momen-

to excepcional de fé, em nossaDiocese. Trata-se da festa de Cris-to Rei. Uma festa, onde celebra-mos e testemunhamos, publica-mente, a soberania do Deus quereina do alto de uma cruz; do Reique triunfa no momento em quedoa a própria vida: da vitória doamor que, na cruz, atrai todos a si.

A festa de Cristo Rei remete-nos ao “Projeto Nacional deEvangelização - Queremos verJesus - Caminho, Verdade eVida” - que tem, como objetivoespecífico: “Anunciar o Evange-lho de Jesus Cristo, sua pessoa,vida, morte e ressurreição paraproporcionar o ENCONTROPESSOAL com Cristo, na comu-nidade, e ajudar a cada pessoana adesão a ele e no compromis-so de segui-lo, realizando a tare-fa missionária por ele confiada àIgreja” (Doc. 72, nº 3.3).

O DISCÍPULOÉ desse encontro pessoal com

o Rei que doa a própria vida quenasce o discípulo, a discípula e

a ação missionária. O discípuloe a discípula têm necessidadede fazer com que Jesus e a suamensagem sejam conhecidos.Como dizia Santa Tereza D’Ávila:“Amor pede amor”.

Com alegria vimos crescer

nos últimos anos, o ardorevangelizador, os novos métodose a criatividade, as iniciativas erenovações que aconteceram portoda parte, desde a preparaçãodo “Grande Jubileu do Ano2000”.

NOSSO ́ SIM´Resultados positivos foram

obtidos. É nesse mesmo espíri-to que, ao celebrarmos a vitóriado amor no alto da cruz, somosconvocados a repetir nosso “sim”dizendo: “Senhor, pode contarcomigo”. “Quem verdadeira-mente encontrou Cristo nãopode guardá-lo só para si: deveanunciá-lo”, diz o Papa JoãoPaulo II.

Renovemos, pois, nossa ade-são a Jesus e o nosso compromis-so de segui-lo, realizando a tare-fa missionária que ele confiou àsua Igreja.

“Queremos ver Jesus” é umpedido e um anseio do mundode hoje, mas é preciso que al-guém o apresente. E esse alguémsomos nós, os batizados. É nos-so compromisso apresentar Je-sus ao mundo sedento de paz esegurança.

“Cristo, nosso Rei, Salvador eGuia da humanidade, fazei de to-dos nós um só povo: curai os en-fermos, procurai os que estão per-didos, conservai os fortes, chamaios que estão longe, congregai osdispersos, fortalecei os que vaci-lam” (Liturgia das Horas).

Assim seja!

Maria Helena Lambert -Coordenadora do Conselho

Diocesano de Leigos

Schoenstatt celebra 90 anos de BR

Divulgação

Zeladoras renovaram a consagração a Nossa Senhora

Foi celebrada no dia 18passado, na Catedral de San-tos, missa em ação de graçaspelos 90 anos de fundação doMovimento Schoenstatt noBrasil. Foi impressionante vera catedral lotada em plena se-gunda-feira. A Igreja-Mãeficou pequena para acolhertanta gente (aproximada-mente 1.000 pessoas) de tan-tos lugares de nossa Diocese.

Irmãos e irmãs que nãomediram esforços para parti-cipar deste evento tão impor-tante, que além dos agrade-cimentos a Deus pela funda-ção do Movimento, dá inícioà etapa de preparação para afesta do centenário, em 2014.

O evento teve também aparticipação da Irmã de Ma-ria de Schoenstatt, Sara, queveio representando o Santu-ário de Atibaia.

Nosso Bispo Dom JacyrFrancisco Braido celebrou amissa com muito carinho,sendo realmente uma grandefesta. Ao final, fez a oração darenovação da Aliança deAmor e a consagração a Nos-sa Senhora, acompanhado portodos os presentes. Nessemomento todos ergueram asimagens da Mãe Peregrina,proporcionando uma experi-ência muito emocionante.

Agradecemos a todos osque nos ajudaram, especial-mente nosso Bispo, que gen-tilmente se dispôs a celebrara Santa Missa, nossos coorde-nadores e zeladores, que coma graça de Deus trabalharampara que as famílias partici-passem.

Colaboração: Orestes CorreiaLeite Junior, Coordenador Diocesa-no do Movimento Schoenstatt

Natal Sem Fome arrecada alimentosA 12ª Edição da Campa-

nha Natal Sem Fome, promovi-da pelo Comitê Betinho San-tos, da Ação da CidadaniaContra a Fome, a Miséria epela Vida começou a arreca-dação de alimentos no últi-mo dia 16 de outubro.

O objetivo da Campanhaé arrecadar alimentos não-perecíveis para compor ces-tas básicas para 635 famílias

moradoras de cortiços do Cen-tro, Vila Nova e Paquetá, emSantos. A Campanha tem comoparceiros a Diocese de Santos,Associação Comercial de San-tos, Tv Tribuna e Prefeitura, porintermédio do Fundo Social deSolidariedade.

Confira os postos de arre-cadação dos alimentos. Ou-tras informações pelo telefo-ne (13)3234-1777.

Santos- Colégio Objetivo - Av.Bartolomeu de Gusmão, 42- Av. Conselheiro Nébias, 772- Colégio Santista, Sete desetembro, 34- Unisanta - R Oswaldo Cruz, 266- Colégio Borba Gato - Av. AnaCosta, 242- Extra - Av. Ana Costa, 318- UniSantos - Av. ConselheiroNébias, 300

- Sup. Varandas - Canal 1, 643Praia Grande

Osan Rua Aimores, 238São Vicente

Osan Rua Padre Anchieta, 224Mongaguá

Avenida Marina, 1.106Cubatão

Osan Rua Sete de setembro, 5Itanhaém

Osan Av. Rui Barbosa, 810

Cerca de 10 mil pessoasprestaram homenagens à Pa-droeira do Brasil, Nossa Se-nhora Aparecida, na Igrejade Santos.

Durante todo o dia,desdeas 7h30, várias missas foramcelebradas, nas quais os fi-éis puderam demonstrar todoo seu amor e devoção a NossaSenhora.

Às 18 horas foi celebradaa missa campal, presididapor Dom Jacyr FranciscoBraido, bispo diocesano ereuniu mais de mil fiéis.Após a missa, a comunidadesaiu em procissão luminosacom a imagem da Padroeira.

SÃO VICENTE

Em São Vicente, a paró-

quia Nossa Senhora Apareci-da organizou diversos eventospara homenagear a Padroei-ra. Dentre eles, o casamentocomunitário para 12 casais, eas missões populares, de 4 a17, com a presença da Legiãode Maria, da Diocese deCaraguattuba.

MONGAGUÁ

Em Mongaguá, os fiéisreviveram o episódio do acha-do da imagem, através da en-cenação grupo teatral `Luz eVida`, da paróquia, só quedesta vez às margens do RioMongaguá, que fica ao ladoda Igreja. Ao final da missasolene, um grupo de criançascelebrou a coroação de NossaSenhora.

Missão urbana e novos desafios pastoraisDuzentos agentes das comis-

sões missionárias paroquiais(Comipas) da Diocese de Santosparticiparam da Semana Missio-nária Diocesana, de 25 a 27 deoutubro passado. Os encontrosforam realizados no Centro Soci-al Mons. Primo Vieira, na IgrejaSagrado Coração de Jesus, emSantos.

Na Abertura, estavam presen-tes Dom Jacyr Francisco Braido,Bispo Diocesano; padre ÉlcioRamos, assessor eclesiástico daDimensão Missionária; padreAlcides Costa, missionário com-boniano, que assessorou o en-contro, falando sobre “MissãoUrbana e os Novos Desafios Pas-torais”. Representantes dos Pó-los pastorais - porto, turismo,universidades, miséria e fome, eidosos - apresentaram os resul-tados dos levantamentos feitospara a Assembléia Diocesana dePastoral.

Abrindo os trabalhos, DomJacyr lembrou o tema da grandeconcentração Diocesana de Cris-to Rei, no próximo dia 21, “Dio-cese de Santos, Cristo te envia emmissão. Não podemos esquecerda mensagem do Papa quandodiz que este mandato missioná-rio tem validade permanente, ouseja, o foi para os discípulos,agora é para nós também. Quemdescobre Jesus não pode guardá-lo para si. Deve levá-lo, com ale-gria a todos os povos, a todas ascriaturas”.MISSÃO UNIVERSAL

Padre Alcides Costa falou,

SEMANA MISSIONÁRIA

inicialmente, da missão univer-sal da Igreja, “chamada a anun-ciar o Evangelho a todos os po-vos, a todas as criaturas, em to-dos os tempos. E, hoje, a Iggrejana América Latina tem uma gran-de responsabilidade, pois 50%dos católicos do mundo estãoaqui. Mas o grande desafio hojeé o como fazer, pois vivemos numasociedade profundamente plu-ralista, individualista, globaliza-da, urbana, tecnológica, na quala mensagem evangélica já nãotoca com facilidade o coraçãodas pessoas”.

Segundo Padre Alcides, osmissionários devem entender a Ci-dade, a fim de redescobriremnovos modos de viver a experiên-cia de fé e novas formas de fazero anúncio, não mais confinadosapenas ao espaço geográfico daparóquia. “Por isso, esse olhar

sobre novos campos de missãoque vocês estão descobrindo,como o porto, o turismo, as uni-versidades, os idosos, e, sem dú-vida, a superação da miséria e dafome”, alertou.

O missionário explicou tam-bém que a “experiência religiosavem adquirindo novos significa-dos para o homem que vive na ci-dade, onde a comunidade deixaser importante; a busca imediatadas satisfações é a tônica, por issoo excesso de culto, de bênçãos,de libetação, de curas. O queestáem jogo não é a busca comu-nitária do Deus de Jesus Cristo,mas a satisfação pessoal”.CRITÉRIOS

“Como, então, fazer aconte-cer o projeto de Jesus com aspessoas que não vêm onde nósestamos?”, indaga, e aponta al-gumas sugestões:

- Evangelizar é experiênciade vida, não doutrina, por isso,nossa proposta tem de estar ba-seada no serviço, no diálogo, noanúncio e no testemunho, paraque o outro também possa fazera experiência de Deus.

- Redescobrir o ministério daProfecia, que anda meio apaga-do na Igreja: onde a vida estiversendo ameaçada, a Igreja tem dese fazer presente.

- Trabalho Ecumênico - nasociedade pluralista, não somosos únicos. É importante fazerparcerias com as igrejas-irmãs.

- Trabalhar em rede com pa-róquias. Evitar o isolamento ou aredundância de projetos.

- Rever nosso jeito de cele-brar, acolher, de incluir o dife-rente. A cidade é o lugar do di-ferente, do plural, se não enten-dermos essa característica, nos-sa missão será prejudicada.

Comemoramos, no próximodia 21, na festa de Cristo Rei,mais um dia Nacional dos Lei-gos, sob a égide do Projeto deAção Missionária Permanente-PAMP do nosso Regional Sul 1.Com este Projeto, a Igreja noschama à grande responsabilida-de da Missão, e nos coloca a ne-cessidade de alargarmos nossoshorizontes missionários paraalem dela.

Constata-se que existem ne-cessidades religiosas do povo, quenão estão recebendo respostasadequadas por parte da açãopastoral da Igreja.

Diante do cenário de uma so-ciedade consumista, imediatistae marcada pela ausência de con-vívio e de compromisso das pes-

soas, há a necessidade de umaação evangelizadora mais forte,que responda aos anseios de “so-corro” dos homens que se sen-tem perdidos diante dessas gran-des transformações.

Precisamos rever nossos mé-todos, linguagem e, principal-mente, nosso testemunho.

È necessário que cheguemosà estas pessoas ávidas de encon-trar um sentido para as suas vi-das, com propostas concretas querespondam as suas inquietações.Precisamos chegar com o nossotestemunho aonde elas estão: nacasa, na escola, no trabalho, nasassociações etc.

Neste sentido, os documen-tos da Igreja vêm salientando,desde São Domingo, a necessi-dade de uma maior atuação dosleigos, isto é, um maior compro-metimento com o seguimento deJesus, compromisso que assumi-

mos no nosso batismo.Esta tarefa nos cabe real-

mente de maneira muito espe-cial e significativa, pois só nós,leigos, por estarmos inseridos demaneira completa e vivendo estarealidade, poderemos ser prota-gonistas desta tarefa de transfor-mação da sociedade.

Precisamos com a nossa for-mação e testemunho ético, im-pregnar de valores cristãos, asrelações sociais do mundo dotrabalho, da economia e princi-palmente dos meios de comuni-cação social. É, portanto, nestasrelações conflitivas que temosque viver no seguimento de Je-sus, a experiêncoia de Deus, isotoé, sermos Igreja.

Com este espírito convidamosvocês, a se unirem a nós do Con-selho Diocesano de Leigos, nareflexão e busca do caminhopara est grande desafio: como

criar condições para vivermoseste protagonismo no mundo ecomo fortalecer na caminhada osvários leigos que já estão com sa-crifício, vivendo esta Missão.

Missionários devem dialogar com a cultura da cidade

Padre Alcides Costa:“Pluralidade é o nosso

maior desafio”

Chico Surian

Fotos Chico Surian

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EDUCAÇÃO EducaçãoPresença Diocesana8 Novembro/2004

Universitários fazemcampanha em Itanhaém

Integração doconhecimento

D. David PicãoPró-Reitor de Pastoral

da UniversidadeCatólica de Santos e

Sec. Executiva

PASTORAL DA UNIVERSIDADEPASTORAL DA UNIVERSIDADE

LICEU SANTISTA

Pesquisa sobre bens culturaisFeira de Informáticaabre espaço para a Terceira Idade

Jovens buscam inspiração em Nossa Senhora

Jovens buscam viver as exigências do amor e da espiritualidade cristã

Divulgação

FÉ CRISTÃ

UNISANTOS

As Equipes de Jovens deNossa Senhora (EJNS)definem-se como um Mo-

vimento Católico de exigente es-piritualidade empenhada quetem como objetivo a formação es-piritual e humana dos seus mem-bros, agrupados em equipes.

O Movimento propõe aos jo-vens viver e amadurecer a fé noseio da Igreja e do mundo e en-caminha-o a adesão a Cristo. Éna equipe, num ambiente de es-cuta, partilha e de oração que setorna possível discernir a voca-ção a seguir, tendo o “sim” deMaria como modelo. Temos do-cumentos que orientam essa vidaespiritual, que são a Carta Inter-nacional, Documento Orienta-dor, Plano Pessoal de Vida e VidaComunitária, Vida em Equipe.

É um Movimento Internacio-nal que existe desde 1975, estan-do atualmente em 16 países. Estáno Brasil desde 1989, já espalha-do de Norte a Sul: Distrito Fede-ral, Minas Gerais, Pernambuco,Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul,São Paulo, Mato Grosso do Sul.

Países onde existe EJNS:Portugal, França, Itália, Espa-nha, Suiça, Líbano, Síria, Mo-çambique, Zaire, Canadá, Co-lômbia, Haiti, Brasil.

Uma Equipe de Base é com-posta por 8 a 12 membros entre16 e 30 anos, de ambos os sexos,sendo que não se aconselha ir-mãos, parentes ou namoradosnuma mesma equipe. Cada equi-pe passa por um período de pilo-tagem e possui um Padre, Casalou Leigo atuante para acom-panhá-la. A equipe tem um res-ponsável e várias funções distri-buídas entre os membros.

A Reunião ocorre no mínimouma vez por mês, e compõe-se de:

oração, estudo e discussão dotema, partilha e ponto de esfor-ço. Esses pontos ajudam a ama-durecer a fé, firmar as convicçõese alcançar uma maior intimida-de com Cristo.ESTRUTURA

Equipe de Setor - É o órgãode ligação entre as Equipes deBase, o Secretariado Nacional e aEquipe de Animação Nacional.

Secretariado e Equipe Na-cional - São órgãos a serviço doMovimento, em âmbito nacional.Ligação entre as Equipes de Se-tor, entre as equipes brasileiras eo movimento a nível internacional.OS ENCONTROS

Os Encontros Nacionais eInternacionais têm sido sempremomentos importantes da vidado Movimento. Estão abertos atodos os que neles quiserem par-ticipar. Devem proporcionar umtempo forte de crescimento es-piritual e de aprofundamento dafé, uma experiência de vida emEquipe e uma descoberta dasEJNS. Permitem uma partilha deamizade e de fé e dão ao Movi-

mento uma força renovada.JOVENS E CASAIS

O Movimento das EJNS temuma ligação privilegiada com oscasais das ENS. Os CasaisAcompanhadores são normal-mente membros das ENS. O seuapoio ajuda os jovens a viver ocrescimento espiritual dasEJNS. É importante manter umarelação continuada entre os doisMovimentos nos vários países eregiões, permitindo assim umconhecimento e ajuda mútuas.RAZÕES DAS EJNS

- Levar até o fim o compro-misso de seu Batismo;

- Ser missionário de Cristo,vivendo o Evangelho;

- Viver uma vida de Igreja,lutando pelos valores da juven-tude e da família;

- Formar um grupo de jovens“voluntários”, generosos e ativos,vivendo com lealdade o compro-misso da equipe;

- Colocar-se sob o patrocíniode Nossa Senhora, escolhendouma padroeira, por reconhece-rem que Ela é o melhor guia para

levar-nos ao Pai.OBJETIVOS

- Estudo: não há vida cristãsem fé. Não há fé sem reflexão.Por isto os jovens equipistas de-vem se esforçar no aprofunda-mento dos conhecimentos reli-giosos, a fim de viverem sua vidade acordo com as exigênciasevangélicas.

- Oração: ao estudo, é neces-sário juntar a oração em comum,com alegria, confiança.

- Auxílio mútuo: ajudar oscompanheiros de equipe a levaruma vida segundo as exigênciasde Cristo, também exige que seajudem mutuamente a superaras dificuldades, praticando oauxílio mútuo, obedientes aosensinamentos de Paulo.EJNS EM SANTOS

Em 1990 ocorreu um Encontrono ABC, e alguns jovens de San-tos, na sua maioria filhos de ca-sais equipistas das ENS, foramconvidados a participar desse en-contro. Foi então, que esses jovensse entusiasmaram por trazer oMovimento para Santos. O SetorABC começou a pilotar Santos e,em 1991 a pilotagem se encerrava.

Santos passou a ser Setorquando contava com apenas duasequipes. Já foi Secretariado Na-cional, no ano de 1996 a 1998. OSetor Santos conta hoje com 4equipes e um total de 23 compo-nentes, sendo 4 casais e 19 jo-vens. Santos pilota a 2ª equipeem Mogi das Cruzes até que estese transforme em Setor.

Para conhecer mais sobre oMovimento das EJNS pode-seentrar em contato com Thais:3272-1158; e Tarcila: 3227-2968,ou pelo e-mail: [email protected]

Em sua 11ª edição, a Feirade Informática do Liceu San-tista vai unir a experiênciados seus alunos da TerceiraIdade com a tecnologia de-senvolvida no Curso Técnico.

À frente da oficina de ma-nipulação de imagens, o gru-po de alunos vai ensinar a tra-tar fotografias digitais e mos-trar, ao público em geral, quea informática é uma porta deacesso ao mundo digital eaberta aos que têm interesseem participar, sem distinção.

A Feira de Informática,que acontece nos próximosdias 5 e 6 de novembro nasdependências da escola, abor-dará, em um ciclo de pales-tras e oficinas, temas atuais,como internet, fotografia di-gital, celulares e manutençãode micros e impressoras, alémde expor os sistemas, sites ejogos educativos desenvolvi-dos pelos estudantes do Cur-so Técnico em Informática eprojetos elaborados pelos alu-nos da Educação Infantil atéo Ensino Médio.

O evento estará aberto aopúblico das 17h30 às 20h30,na sexta-feira, e das 9h às 13h,no sábado. Interessados emparticipar das atividades po-dem se inscrever gratuita-mente pelo telefone (13) 3252-1225 ou pelo e-mail [email protected]. As va-gas são limitadas.INFORMÁTICA PARA TODOS

Alunos a partir dos 4 anos

até a Terceira Idade têm acesso àinformática, uma disciplina pre-sente na grade curricular desde oJardim II da Educação Infantil eoferecida também em cursos livresespecíficos.PROGRAMAÇÃO

5/11 - Exposição - 17h30 às 19hEducação Infantil; Ensino Fun-

damental.ENSINO MÉDIO

Oficina de hardware - 17h30 às19h - Manutenção de micros e im-pressoras - Prof. José Augusto dosSantos Lôbo

Auditório - 19h às 20h30Palestra “TV Digital e celulares de 3ª

geração: novas tendências” - Prof. LuísFernando Bueno Mauá

6/11 - sábado - Auditório - 9h às10h30 - Palestra “Fotografia Digital: Téc-nicas de aprimoramento e manipulação defotos” - Prof. Luís Fernando BuenoMauá

Laboratório - 10h30 às 11h30- Oficina “Manipulação de imagens” -Alunos do curso de informáticapara a Terceira Idade

Pátio - 9h às 13h - Exposiçãode projetos – Sites, Jogos Edu-cativos e SistemasMATRÍCULAS ABERTAS

As matrículas para novos alu-nos, da Educação Infantil (inclu-indo berçário), dos Ensinos Fun-damental e Médio e da Educa-ção Profissional já estão abertas.O horário de atendimento é das7h30 às 11h e das 13h às 18h. Asvisitas monitoradas para os paisque têm interesse em conheceras dependências do Liceu San-tista, assim como o seu projetopedagógico, incluindo informa-ções sobre a Rede Salesiana deEscolas e Ensino Bilíngüe, tam-bém podem ser agendadas previ-amente pelo telefone.

Na Universidade Católi-ca, a investigação deve inte-grar o conhecimento. Isso sig-nifica que todos os estudos econquistas científicas devembuscar aquela unidade vivaque demonstrem sua integri-dade num conjunto harmo-nioso.

Segundo a ConstituiçãoApostólica Ex corde Eccle-siae, “é necessário promovertal síntese superior do saber,a única que poderá apagaraquela sede de verdade pro-fundamente inscrita no cora-ção do homem” (n. 16).

Nessa linha de pensa-mento e preocupação, há umaabsoluta necessidade de in-tegração e unidade no corpodocente da Universidade, ouseja, cada professor ou profes-sora deve ministrar seus ensi-namentos, sendo fiel antes detudo à Verdade, de tal modoque haja fidelidade aos prin-cípios que são imutáveis, ma-

nifestando-se compreensãopor tudo aquilo que é de livreescolha de cada um que mi-nistra o ensino.

O provérbio latino nos en-sina: “Naquilo que é essenci-al, haja unidade; na dúvida,liberdade; porém, em tudo,sempre compreensão”.

Na prática, haja respeitoàs opiniões alheias. Isso geraum clima de paz, segurança,verdadeira amizade entre to-dos os participantes nessaobra grandiosa de ensinar eeducar as novas gerações.

Divulgação

Feira promove a integração escola-comunidade

Coordenadora do Centro deComunicação da UniversidadeCatólica de Santos – UniSantos,a historiadora e professora-dou-tora Wilma Therezinha Fernan-des de Andrade está coordenan-do o projeto Conhecer valores: levan-tamento dos bens culturais da UniSantos,de 1953 a 2004.

O trabalho, desenvolvido poralunos bolsistas, em treinamentono Centro de Documentação, vaiapurar todo o acervo pertencenteà instituição, tanto da UniSan-tos, quanto da Sociedade Viscon-de de São Leopoldo. Ao final, serácriado um banco de dados sobretodo o acervo cultural, hoje dis-tribuídos pelos diferentes campi,setores e órgãos acadêmicos.

Idealizado pelo pró-reitorcomunitário, professor doutorOuhydes João Augusto da Fon-seca, o levantamento busca iden-tificar e localizar todos os bensculturais móveis, como pinturas,esculturas; retratos, publicações,condecorações.

Os mais significativos serãofotografados, para maior segu-rança. “Isto é essencial em casode roubo ou extravios, pois aidentificação visual, facilita bas-tante”, afirma a professora Wil-ma Therezinha, considerandoque, futuramente, “se poderápensar até em seguro”.CENTRO DE MEMÓRIA

O Conhecer Valores pretendeobter elementos para futura cri-ação de um Centro de Memóriada Instituição, levando em conta

que “a Uni-v e r s i d a d epossui mate-r i a i sdispersos pe-los diferentessetores, ór-gãos de apoioe unidades,no decorrer desua história,desde sua ori-gem, com aF a c u l d a d eCatólica deDireito, em1953, e com ainstalação dasoutras facul-dades”.

Para aefetivação doslevantamen-tos, foramadotadas li-nhas de pes-quisa voltadaspara artes plásticas, pinturas,esculturas; retratos, objetos in-teressantes para a história daUniversidade; medalhas e con-decorações; troféus e medalhasesportivas; trajes e insígnias; emiscelânias (outros objetos).

A aluna Raquel RibeiroSiviero de Mattos, do 1o ano deHistória, participou da primeirafase do trabalho. Atualmente,participam Daniel da Cruz Fer-reira, do 1o ano de História, eVytor Augusto Zeidan, do 2o anode Jornalismo.

Iniciado no Campus Pom-péia, prosseguirá, no Boqueirão,Vila Mathias, Vila Nova e D. Idí-lio José Soares.

Um sistema de fichamentofoi adotado e os estagiários jáiniciaram a coleta de dados quepermitam a identificação de cadapeça, catalogando, entre outros,número, tipo, moldura, localiza-ção, nome do autor, proprietárioatual, origem histórica.

Universitários de Itanhaém estão promovendo a 1ª Cam-panha do Livro - construindo um futuro melhor - em prol dasbibliotecas comunitárias da Cidade.

A campanha vai até o final de novembro, com vários pon-tos de arrecadação em escolas, comércio, e na secretaria daparóquia Nossa Senhora da Conceição.

Os jovens pretendem arrecadar cerca de mil livros.Quem quiser colaborar, pode procurar os postos de en-

trega, ou outras informações pelo telefone (13)9715-0530,com Felipe.

Prédio da Sociedade Viscondede S. Leopoldo, mantenedora

da Universidade

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Presença Diocesana9Novembro/2004

Seminário São JoséSeminário São José

Não é suficienterezar!

Pe. Ricardo de Barros MarquesAssessor da Pastoral VocacionalSeminaristas encontram

coordenadoras de pastorais

PASTORAL VOCACIONAL

Nossas comunidades em geral e os cristãos emparticular, incluindo evidentemente nós padres,

precisamos ousar mais, fazendo como Jesusque não só rezou, mas questionou algumaspessoas, propondo-lhes o caminho do seu

seguimento.

FORMAÇÃO

Aniversário doscolaboradores

Seminaristas conheceramum pouco do trabalho da

Pastoral da Criança e Carcerárica:desafios

Chico Surian/Arquivo PD

Quem encontra o Senhor Je-sus encontra a vida. Por isso, oSeminário S. José e a equipe deManutenção louvam e agrade-cem ao Senhor Deus pelos ani-versários de nossos benfeitores.

Feliz aniversário, amados eamigos de caminhada!

1. Joaldreiy R. Franco2. Maria Elza Silva Santos3. Valdice Santos4. Maria Cecília Anastácio5. Nádia Aparecida Soares6. Antônio Camilo Franco7. Arlete Tomazio Tosi8. José Carlos Freitas Silva9. Dalziza Lanfnedi10. José de Oliveira11. Hélio H. De Souza12. Rosa Maria Viodaller13. Edir14. Antônio C. Fernandes15. Cecila Lopes Monteiro16. Carlos Roberto Goudinho17. José Luiz Daibert18. José Mendes dos santos19. José de Oliveira20. José Nilton21. Laurenci A. Farias22. Ma de Fátima J. Souza23. Maria Pilar Rodoni24. Mônica Calgada Saad25. Edna T. Correia26. Margarida Bombonati27. Judite Vargas Moreira28. Devanir Medeiros29. Amélia Maria Catiano30. Luiz Antonio Russi31. Raimunda Chaves.32. Ma de Lourdes Gonçalves33. Maria Auxiliadora Baeta34. Luiz Carlos M. Batista35. Eduardo Nunes Braga36. Maria D. dos Santos37. Ivanilde N. Oliveira38. Danielle do Carmo Souto39. Zélia Pereira Guedes40. Ma Cristina Fernandes41. Ednaldo M. Oliveira42. Nelma campos de Souza43. Ilda Assis da Silva44. Rosa Maria L. Vidalles45. Ramon Mateo Junior46. Rubens R. Carvalho47. Paulo Roberto dos santos48. Regina Célia Riccitti49. Regina Queiroz50. Edinalda S. Dos Santos51. Margarett Benicio52. Maria de Nazaré53. Arlete Tarelho

“O crisma me lançou para a missão”

A oração na vida cristã éum sustentáculo para nosmantermos fiéis no caminhode Jesus, contudo quando fa-lamos de promoção das voca-ções sacerdotais, rezar não ésuficiente. É certo que o Mes-tre, ao ver as multidões cansa-das e abatidas, disse aos dis-cípulos que rezassem pedin-do “trabalhadores” para a “co-lheita” (cf. Mt 9, 36-38).

O próprio Jesus foi um ho-mem de oração e rezou antesde escolher os Doze. Conse-qüentemente muitos se colo-cam em atitude orante parapedir “padres” para a “messe”do Senhor – a oração é a almada promoção vocacional.

Mas se Jesus rezou e pe-diu que rezássemos para queo Senhor suscitasse “trabalha-dores” (e aqui refiro-me par-ticularmente à vocação sacer-dotal) ele mesmo saiu pelasruas e praças promovendo asvocações.

Disse a Simão e André:“Segui-me...” (Cf. Mt 5, 19) ea outros discípulos “Segue-me, e deixa que os mortos en-terrem os seus mortos” (Cf. Mt8, 22). A mesma convocaçãofoi feita a Levi: “Segue-me”(Mc 2, 14) e a Filipe (cf. Jo 1,43). Inquirido por dois discí-

pulos de João Batista, convi-dou-os: “Vinde e vede” (Cf. Jo1, 39). E depois de convocar,Jesus investiu Pedro na mis-são da promoção vocacional:“Não tenhas medo! De agoraem diante serás pescador dehomens!” (Cf. Lc 5, 10).

Nossas comunidades emgeral e os cristãos em parti-cular, incluindo evidente-mente nós padres, precisamosousar mais fazendo como Je-sus que não só rezou, masconvocou e convidou e ques-tionou algumas pessoas pro-pondo-lhes o caminho do seuseguimento.

Se não sairmos da “sacris-tias” e dos “oratórios” para ir-mos ao encontro das crianças,dos adolescentes e dos jovense apresentar-lhes corajosa-mente a vocação sacerdotalcomo um possível projeto devida, dificilmente haverá am-biente para que surjam novosvocacionados.

E esse papel também é dacatequese infantil, da perse-verança, da infância missio-nária, da catequese de cris-ma, da pastoral da juventude,do ministério de coroinhas eda renovação carismática.

Rezar não é suficiente,falta muitas vezes, convidar!

Nos dias 9 e 23 de outu-bro passado, os seminaristas da comunidade da

Filosofia do Seminário São José ti-veram a oportunidade de conhecerum pouco mais do trabalho reali-zada pelas Pastorais da Criança eCarcerária, mediante as palestrasministradas pelas coordenadoras eagentes das respectivas pastorais.

O encontro, organizado pelosseminaristas, teve dois objetivos:primeiro, promover a aproxima-ção entre os seminaristas e a rea-lidade das pastorais, já que no es-tágio pastoral, na maioria das ve-zes e, por circunstâncias diversas,tornam-se menos acessíveis oupouco conhecidas. Segundo, tor-nar o Seminário mais próximo dascomunidades, pois é muito im-portante a participação do povode Deus no processo formativo dosseus futuros padres.

Apesar de ser tido como “ocoração da Diocese”, notamosque grande parte dos paroquia-nos não sabe onde o Seminárioestá localizado ou pouco conhe-ce da realidade dos seminaris-tas. Por quê?

Manifestamos aqui a nossaprofunda gratidão às senhorasFilomena e Antonia, pelo teste-munho do trabalho que a Pasto-ral Carcerária desenvolve emnossa Diocese, mais especifica-mente nas cidades de São Vicen-te e Praia Grande.

Suas palavras, com certeza,falaram-nos profundamente. Fi-zeram-nos perceber o quão gran-de, desafiante e difícil é traba-

lhar com esta Pasto-ral, se não estivermosconvictos do manda-mento de Cristo Je-sus, de amar o nossopróximo como ama-mos a nós mesmos,sem fazer julgamen-to se este merece ounão merece a nossaajuda. E no fundo, sepensamos ser supe-riores àqueles queestão excluídos detudo, muitas vezesaté da condição deseres humanos, ébom lembrarmos an-tes daquelas palavrasdo Cristo: “Nãojulgeis para não se-res julgado...” e ain-da “... Aquele que não tiver peca-do atire a primeira pedra”. Comefeito, só Deus pode julgar. A nós,porem, cabe sermos justos e nistose inclui o amor, que plenificadoem Jesus, é sempre inclusão.

Queremos também, de ma-neira muito especial, agradeceràs coordenadoras da Pastoral daCriança, pelo testemunho de co-ragem e fé no trabalho de salvarvidas desde o seu berço. E mes-mo enfrentando tantas dificul-dades, até dentro das próprias pa-róquias, não desistem e acredi-tam na força humana em favordo Bem. Acreditando e fazendovivas as palavras de Jesus: “Deixaique venham a mim as crianci-nhas”.

Obrigado por acreditar na

nossa proposta e terem aceito onosso convite. Deus as abençôe.

Acreditamos que essa foi umaimportante experiência na nossaformação. Se realmente queremosser padres, segundo o Coração deJesus, devemos abraçar com con-vicção a fé da Igreja e, partindodela, continuar assumindo aochamado que o Senhor nos fazconcretamente na realidade naqual estamos inseridos. Tendo emvista todos os desafios que aí pos-samos encontrar.

Valdeni Lopes de Araújo(2º Ano Filosofia)

VOCAÇÃO

Senti meu chamado vocacio-nal antes mesmo de iniciar omeu curso de crisma, mas foinele que eu senti o meu chama-do mais forte.

Quando me crismei comeceia trabalhar em alguns grupos daParóquia São Francisco de As-sis, em Cubatão, minha Paró-quia de origem. Por convite dosmeus padrinhos Valmir e Dilma,comecei a fazer um programa naantiga rádio Providência Santís-sima que hoje é a atual RádioVerbo sobre liturgia. Esse pro-grama me ajudou depois a tra-balhar com essa dimensão.

Passei por outras pastorais,sendo que a última foi a Pastoraldos Surdos. Essas experiênciasme ajudaram a, cada vez mais,sentir o chamado de Deus por seupovo que tanto necessita de pes-soas para ajudá-lo.

Sendo assim, conversei com

o Pe. Antonio Pereira Luz, páro-co da São Francisco, que me con-vidou a participar de uma reu-nião com o coordenador da Pas-

toral Vocacional. Fui convidadoconhecer o projeto Seminário emFamília, do nosso Seminário Dio-cesano, no qual participei anopassado.

Depois de algum tempo, re-cebi a resposta de que estava pre-parado para ingressar no Semi-nário. Hoje estou cursando o pri-meiro ano de Filosofia, na Uni-versidade Católica de Santos.

Mas, nesse tempo e até hoje,tenho recebido muito apoio daminha família que é muito im-portante para o discernimento eprincipalmente para a caminha-da vocacional.

Agradeço a todos que, de al-guma forma, me ajudam nessacaminhada e peço a oração detodos a fim de que eu possa per-severar até o fim.

“O sacramento do Crismaajudou a definirminha vocação”

Jovem, você já pensou em ser padre?Conheça o Seminário Diocesano São José.

(13) 3258-6868

Vagner de Souza1o Ano de Filosofia

Participe danovena de Natal.

Procure um grupoem sua paróquia.

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Presença Diocesana Geral Novembro/200410

O Sacramentoda Eucaristia - VIII

VIVENDO O SÍNODOPe. Antônio Alberto Finotti

Coordenador Diocesanode Pastoral

(Fonte: 1º Sínodo da Diocese deSantos - Documento Sinodal - Con-clusões, p. 104 a 105 ).

PASTORAL DA SOBRIEDADE

III.- MINISTROS EXTRAORDINÁRIOS DA

SAGRADACOMUNHÃO - CONTINUAÇÃO

CATEQUESE

Anunciar JesusCaminho,Verdade e Vida

Pe. João Chungath- assessor eclesiásticoda Codief

Cactos se reestrutura e voltaa receber dependentes

AGENDA

Com a orientação das IrmãsCanossianas e do padre JoséMyalil Paul, voluntárias da Ca-tedral mantêm o serviço de apoioe acompanhamento das idosasmoradoras dos cortiços de San-tos. Toda sexta-feira, a partir das13h, cerca de 60 mulheres rece-bem lanche e a atenção das vo-luntárias.

“Damos atenção e carinho,evangelizando e nos preocupan-do com questões jurídicas, comodocumentação e moradia, e prin-cipalmente com a promoção hu-mana”, explica a coordenadorado movimento Neusa Pastro.PRECARIEDADE

Oito voluntárias, mais duascoordenadoras, acompanham90 mulheres, sendo 20 enfer-mas. A maior necessidade de-las está no atendimento médi-co, pois muitas sofrem deosteoporose e necessitam demateriais de higiene. Algumasutilizam fralda geriátrica.

A “vozinha” da turma, com 94anos, caminha com a ajuda debengalas. Adélia Ferreira dosSantos nasceu em Recife, Per-nambuco, e chegou em Santos em1982. Nascida no dia 5 de outu-bro de 1910, a pernambucana,cega de um olho, mora com asfilhas em um cortiço na RuaAmador Bueno. Divide o minús-culo cômodo de três metros2 comas filhas e ainda utiliza um ba-nheiro comunitário.

Vivendo em sistema de repú-

Pioneiro no trabalho de re-cuperação de dependentes químicos na Baixada

Santista, o Centro de Apoio e Re-cuperação de Dependentes deDrogas (Cactos), após 18 mesessem internações, estará reinici-ando, a partir de outubro, na Fa-zenda Monsenhor Ciro Fanha, otrabalho de a tendimento de de-pendentes químicos.

Segundo o diretor presiden-te da Instituição, Marcelo Souzado Nascimento, o local foidesativado em fevereiro de 2003,por falta de verbas. “Apesar dis-so, o Cactos continuou com asreuniões e orientações semanaisàs famílias e aos dependentesquímicos, na sede da instituição,na Paróquia Nossa Senhora Apa-recida, em Santos”.

A capacidade atual de aten-dimento é de 70 pessoas. O perí-odo de permanência é de apro-ximadamente nove meses. O tra-balho é ministrado por coorde-nadores, monitores, psicólogos eassistentes sociais. Hoje a enti-dade conta somente com volun-tários. “A idéia é atender princi-palmente as pessoas mais neces-sitadas e que na maioria das ve-zes não podem pagar por trata-mentos. Nós não vamos cobrarnada de ninguém, queremos fa-zer a vontade do Senhor, pois degraça recebestes, de graça deveisdar”, ressalta Marcelo.TRIPÉ

O trabalho de recuperaçãodos dependentes é baseado notripé oração, trabalho e discipli-na. Os internos aprendem a fa-zer seu próprio alimento, a lavare passar suas roupas, fazem ser-viços na horta e ainda cuidamdos animais da fazenda (peixes,cabras, galinhas e codornas). Hátambém as oficinas de artesana-to e reuniões de auto-ajuda, ba-seadas na espiritualidade cris-tã. Toda produção da fazenda épara uso próprio.

De acordo com Marcelo, aidéia é tornar a instituição auto-sustentável, ou seja, com o pró-prio trabalho, os residentes irão

obter recursos para o seu trata-mento. “Pretendemos tambémaumentar nosso quadro associa-tivo, que mesmo nos momentosdifíceis, manteve-se fiel com asmensalidades”.

O Grupo Cactos é uma enti-dade sem fins lucrativos que semantém com doações, mensali-dades dos sócios (a partir de R$10,00 qualquer pessoa pode aju-dar) e eventos. A entidade é li-gada a Pastoral da Sobriedade,que se reúne toda terça às 20hna Paróquia Nossa Senhora doCarmo, em Santos. A Pastoralatende as pessoas encaminhadaspelas paróquias da Diocese.

Além das reuniões na Paró-quia do Carmo, existe também o

grupo “O Amor-Exigente”, quese reúne às segundas-feiras, às20h, no salão paroquial da Paró-quia Nossa Senhora Aparecida,em Santos.COLABORAÇÃO

Se você quiser colaborar comeste projeto, fazendo doações dequalquer valor, contribuiçõespodem ser feitas na conta cor-rente 40.293-6 - Banco Itaú -Agencia 0213. O contribuintereceberá um recibo de doação,que poderá ser abatido no IRPF.

Também podem ser feitasdoações de alimentos, materialde higiene pessoal, de limpeza,ou através de parcerias.

Informações através do tele-fone 3234-8548 ou 3234-8906.

Idosas recebem carinho e atenção

blicas, as idosas chegam a pa-gar R$ 170,00 por mês para viverem um lugar sem janela, venti-lação e com um espaço insufici-ente para colocar duas camas.Além disso, há casos de explo-ração pela própria família. Fi-lhos, sobrinhos, parentes quepegam o pouco dinheiro da apo-sentadoria. “Fui visitar uma se-nhora de 80 anos da Zona Noro-este que estava passando fome”,desabafa Neusa.SANTA BAKHITA

O grupo que atende as ido-sas iniciou seus trabalhos no dia13 de fevereiro de 1986 na Cate-dral, com Monsenhor João Lei-te, no intuito da prática do evan-gelho e a troca de informações.Devido à falta de estrutura naIgreja, há 5 anos o movimento

mudou para Casa João Paulo II,que fornece todo mês uma cestabásica para cada moradora docortiço.

Uma das voluntárias teve suavida ligada diretamente à cano-nização da Santa Josefina Bakhi-ta. Em 1992, Eva Tobias da Costaem uma reunião das idosas naCatedral, rezava a Bakhita pedin-do a cura de uma doença que aprejudicava há 16 anos. Por ummilagre reconhecido posterior-mente pelo Vaticano, no mesmodia as dores pararam e a feridassecaram.

Para quem tiver interesse deconhecer mais sobre o programae o Centro Comunitário JoãoPaulo II, basta ir à Rua Sete deSetembro, 47.

O telefone é 3221-3125.

Dauno Teixeira

Divulgação

BazarSãoMartinho

Voluntários realizam mais uma edição dojá tradicional Bazar São Martinho,

na Residência Sacerdotal.Dias 6 a 13 de novembro,

a partir das 15 horas.Rua Enguaguaçú, 181 - Ponta da Praia

Santos

A igreja Nossa SenhoraAparecida, em Santos, convi-da para o workshop “As leisdo Amor”, com o prof. Ricar-do Costa Galvanese

Objetivo: proporcionar aosatuais e aos futuros casais umareflexão conceitualmente crí-tica e existencialmente criati-va sobre a arte de amar e suasrepercussões na vida conjugal,a partir da análise das caracte-rísticas essenciais do fenôme-no amoroso para a construção(ou reconstrução) de um rela-cionamento conjugal saudável,satisfatório e feliz.

Dia: 16/11Horário: 15hLocal: Salão paroquialInscrições: R$ 5,00, na se-

cretaria da Igreja N.S. Apare-cida, e mais 1kg de alimento.

Informação: 3227-4100

As leis do amor

Casaisem 2ª união

O Movimento de Casaisem 2ª União realiza neste mêsde novembro encontro de ava-liação das atividades do anoe confraternização.

Durante o encontro seráescolhido o novo casal coor-denador diocesano do Movi-mento. O casal atual, JoséAntonio e Márcia entregama coordenação depois de doisanos à frente do Movimento.Nesse tempo, como saldo po-sitivo, foram criados dois no-vos grupos que já estão se es-truturando e organizando aação pastoral nas paróquias.

Quem quiser conhecermais sobre o Movimento, o te-lefone para contato é 9711-6791,com Zé Antonio e Márcia.

A Paróquia Nossa Senho-ra Auxiliadora, em São Vi-cente, promove nos dias 6 e 7o 3º Festival de MúsicaAngeli Dei. Estarão partici-pando grupos de dança, mú-sica, coreografia.

Terço missionário - Nodia 28 de setembro passado,as paróquias da Região SãoVicente participaram demais um encontro do TerçoMissionário, na Paróquia N.S.Auxiliadora. Estiveram pre-sentes, além dos agentes, ospadres Claudenil Morais (S.Vicente Mártir) e FelicianoArrastia (N.S. das Graças).

Em 2005, o Terço Missio-nário será celebrado na paró-quia Beato Anchieta, no Hu-maitá.

Festival deMúsica Angeli Dei

Observações:*.- A provisão de que fala

o item 5º é temporária, de-vendo ser renovada a seutempo, se o Pároco julgarconveniente.

*.- A não ser excepcio-nalmente, não se admitem“Ministros” de outras Dioce-ses. Estes, porém, se for ocaso, só poderão ser aceitos,se tiverem provisões atualiza-das de seus Bispos.

*.- As âmbulas e tecasusadas para levar a SagradaComunhão aos doentes, nãopodem ser deixadas nas ca-sas particulares, mesmo dosMinistros, mas devem serconservadas com respeito easseio, no devido lugar na Sa-cristia da Paróquia ou Cape-la do Hospital.

*-. A Sagrada Comunhãopoderá ser administrada fora

O Anúncio de Jesus éuma tarefa não somente doscatequistas, mas, em primei-ro lugar, dos pais e padri-nhos. Batizados em Cristo Je-sus, eles são responsáveispela educação de seus filhosna fé. Mas, em nossos dias,raramente traduzimos amensagem do nosso Mestreem nossa vida diária.

Anunciar Jesus Caminho,Verdade e Vida deve se tornara primeira e suprema obriga-ção da nossa Diocese, das Pa-róquias e Comunidades. Nosúltimos tempos temos insis-tido muito na ‘Catequese dosadultos’. Temos vários Cursos,Formações e Estudos paraesta finalidade.

Nosso povo investe muitodinheiro e tempo nas idéias evalores do mundo como, porexemplo, no rock, funk, rap,Gugu, Faustão, Xuxa, Angé-lica, cantores, atores, jogado-res, natação, balé, danças etc,como os únicos valores da vida.Ficamos extremamente preo-cupados que nossos filhos fa-çam tantos cursos para aper-feiçoar as suas qualidades,apenas para prepará-los parao mundo da competição. Ascrianças de hoje estão se to-mando adultos antes mesmode chegar à juventude. En-contramos uma criançada ejuventude cansada de tantoestudar e cursar; não as per-mitimos ou não as deixamosserem crianças sadias em to-dos os aspectos. Mas, por ou-tro lado, quando se trata se ti-rar tempo para se prepararpara assumir o batismo ou ocasamento, isso, muitas vezes,é motivo para sair de Paróquiaem Paróquia à procura de umaIgreja onde se batize e se casesem preparação!

Como podemos mudaresta mentalidade do nossopovo? Penso que temos deaprender com Jesus, nossoMestre, que no seu dia-a-dia“andava pelas cidades e aldei-as pregando o Reino de Deus”(Mc 6,6; Lc 13,22) e a noite“subia às montanhas a con-versar com seu Pai”(Mc 6,46).Como podemos fazer isto?

1o. A Palavra de Deus deveocupar um lugar importantee indispensável na vida da fa-mília. A leitura, comentário econclusões práticas da men-sagem bíblica do dia, devementrar na agenda diária da fa-mília e das pessoas, como os

da Missa em casos previstospelo Direito. Reuniões, taiscomo: grupos de oração e ou-tras de caráter formativo, po-derão terminar com a parti-lha da comunhão, para os quenaquele dia não tiveram opor-tunidade de participar daSanta Missa, observadas éclaro, as prescrições pastoraise litúrgicas.

FinalizandoMais do que a observân-

cia fiel dessas normas (o quese deseja vivamente), hajapor parte de nossos Sacerdo-tes e Diáconos e MinistrosExtraordinários, o testemu-nho de verdadeira piedadeeucarística.

outros afazeres: tomar café, al-moço, jantar, festas, compras,passeio etc. Incentivar a famí-lia, como tal, a encontrar tem-po para estar junto por dois outrês minutinhos: as duas lei-turas de cada dia normalmen-te não demoram mais.

2°. A Palavra de Deus dodia deve ocupar um lugar des-tacado nos Encontros dasAssociações e Pastorais eMovimentos da Igreja. Nãosomente para ser lida, maspara ser comentada e prati-cada pelos participantes.

3°. Temos de intensificaras nossas Visitas Missioná-rias Domiciliares. A Palavrade Deus do dia tem que estarem primeiro lugar nos encon-tros nas famílias como nosGrupo de Evangelização, Cír-culos Bíblicos, Ceb’s etc. Sãomomentos descontraídosonde as famílias se reúnem eà luz do Evangelho procuramentender melhor a mensagemde Jesus e buscam meios decolocá-la em prática. Comoresultado, as famílias irão setomar mais solidárias, bondo-sas, responsáveis, amigas eirmãs.

4°. Penso que ao nos divi-dirmos em casais, jovens e cri-anças, acabamos isolando osmembros da família. Se omundo ataca e derruba os va-lores da família cristã, nósdevemos nos fortalecer en-quanto tal. Se em nossos cur-sos e formações separamos osmembros para cada lado, es-tamos ajudamos a manter amentalidade do mundo quequer isso mesmo: separar, di-vidir, dificultar a convivência.Cresce o egoísmo, cada umnão se sente responsável pelotodo da vida familiar, um jo-gando a responsabilidadepara o outro.

Se a família fosse um ta-pete, os membros seriam osretalhos coloridos que, jun-tos, fazem um só tapete boni-to. Isolados e distanciados,somos apenas retalhos, quenão servem para nada. Nãopodemos perder a visão daunidade da família. E por issonossos Encontros e Forma-ções devem ser organizados,buscando envolver toda a fa-mília, para que todos traba-lhem para o bem de todos.

Nós, como catequistas,façamos nossa parte para queJesus seja o Caminho, a Ver-dade e a Vida de todos.

Casais participamdo EncontroMatrimonial

Aconteceu no Centro deFormação para o Apostoladode Santos (CEFAS), nos dias15 a 17 de outubro passado, o2º Fim de Semana (FDS) doEncontro Matrimonial daDiocese de Santos.

Participaram do encontro23 casais das paróquias deCubatão, São Vicente, Santose Praia Grande.

Dom Jacyr Francisco Brai-do esteve presente e conversoucom os casais.

A equipe diocesana estáse preparando para o Encon-tro Nacional que acontece emFortaleza-CE, nos dias 10 a 17de novembro.

Voluntárias procuram atender as idosas em suas necessidades principais

Fazenda Monsenhor Ciro Fanha está totalmente...

...adaptada para apoiar dependentes químicos

Page 11: Distribuição gratuita Novembro ... · dade ações de ajuda e so- ... outros objetos que serão uti- ... Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo. O Cristo ressuscitado

AgendaNovembro/2004 Presença Diocesana11○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

PROGRAMAA melhor programação

para a família

Quadrinhos Pe . Will

Santa Cecília TV/NET e CambrásMomento de Fé e Esperança é o novoprograma de mensagens e reflexõesde Frei Lino de Oliveira, Reitor doConvento do CarmoToda 4ª feira, às 19h

Fé eEsperança

Rádio Gênesis FM 99,1 (Guarujá)Programação 100% católicatransmistindo paz o dia inteiro

Rádio Gênesis

Rádio Cultura FM 106,7de 2ª a 6ª, das 6h50 às 7hProdução e apresentação:Comunidade Famíliade Deus.Sintonizando um mundo novo.

Amor e Paz

Comunidades celebram N.Sra. das GraçasAGENDA

Conversandocom Jesus

Rádio Sintonia 106,1Conversando e cantando com Jesus -Diariamente, às 6h da manhãConversando e cantando com Maria- Diariamente, às 6 h da tarde. Aprodução e apresentação é daequipe de comunicação da paró-quia São Judas Tadeu, de Cubatão

Padre Carlosde Miranda

Momento de Fé - Rádio GuarujáAM1550 - 12h - Diariamente,Mensagem de Padre Carlos deMiranda Alves, pároco da paróquiaN.S. Aparecida - Santos.

As missas celebradas sábado edomingo na Igreja São João Batista,de Peruíbe, são transmitidas pelasseguintes rádios locais:Sábado, às 18h30Conquista FM 92,7 (3453-1193)Domingo, às 8hJuventude FM 98,3(3458-5254)Domingo, às 19 horas.Astral FM 103,1(3453-3928)Outras informações, na Paróquia:(13)3455-1491.

Missasem Peruíbe

Rádio10 FM 106,3, de 2ª a 6ª às 17h- com Pe. Luiz Carlos dos Passos,Diácono José Pascon- Sta Margarida Maria (Santos)

Asas de Luz

DEVOÇÃO

PEREGRINAÇÃO de N.SRA. DAS GRAÇAS –

Ocian - Praia GrandeDe 7 a 21 de novembro - Tema: Maria,

mostra-nos Jesus Caminho, Verdade e VidaOCIAN - 7 - Anunciação - Paróquia

Nossa Senhora das Graças – envioQUIETUDE - 8 - 18h30 - A Visitação -

Igreja Cristo ReiANHANGUERA - 9 - 18h30 -

Magnificat - Ig. São José OperárioMIRIM II - 10 - 18h30 - Nascimento -

Igreja Nossa Senhora AparecidaRIBEIRÓPOLES - 11 - 18h30 -

Apresentação de Jesus - IgrejaImaculado Coração de Maria

SAMAMBAIA - 12 - 18h30 - O encontrocom o Menino Jesus no templo -Igreja Nossa Senhora Aparecida

MELVI - 13 - 18h30 - Bodas de Caná -Ig. Sta Terezinha

TRÍDUO E FESTA NOS-SA SENHORA DASGRAÇAS - Guarujá

Tema: Com Maria, queremos ver JesusCaminho, Verdade e Vida!

Roteiro da caminhada da imagem deNossa Senhora das Graças empreparação a festa da padroeira,dia 27 de novembro. às 18h haveráProcissão e depois Santa Missa.Esta caminhada terá início dia 10de novembro

1- Matriz - no dia 10, a Comunidade daMatriz vai levar a Imagem àComunidade São Pedro M. Cabrão

2- São Pedro Pescador do Monte Cabrão- Chegada dia 10 - 19h30

3- Santo Antônio - Chegada dia 11 -19h30

4- São Francisco - Chegada dia 12 -19h30

5- São João - Chegada dia 13 - 19h30(fica até segunda)

6- São Judas - Chegada dia 15 - 19h30

7- Sagrada Família - Chegada dia 16 -19h30

8- São José - Chegada dia 17 - 19h30

9- Nossa Senhora Aparecida daConceiçãozinha -Chegada dia 18 - 19h30

10- Santo Amaro -Chegada dia 19 - 19h30

11- São Paulo - Chegada dia 20 - 19h30(fica até segunda)

12- Bom Jesus dos Passos -Chegada dia 22 - 19h30

13- Nossa Senhora de Fátima -Chegada dia 23 - 19h30

14- Nossa Senhora da Paz - Chegadadia 24 - 19h30

15- São Pedro da Maré -Chegada dia 25 - 19h30

16- Nossa Senhora Aparecida - Chegada dia 26 - 19h30

17- Nossa Senhora das Graças -Chegada dia 27 - 19h30

Nos três dias que antecedem a visita daImagem haverá um tríduo naComunidade para preparar bem avisita da Padroeira.Na Matriz, o tríduo será nos dias24, 25 e 26 de novembro às 19h30.

Após a missa haverá confraternizaçãode todas as comunidades no SalãoParoquial da Igreja Matriz.

Outras informações, com Pe. AlceuBernardi, telefone: 3352-1218.

FESTA DE NOSSASENHORA DAS

GRAÇAS – São Vicente

TRÍDUO – 24, 25 e 26 - 20h

Dia 27 – Missa às 17h, em seguidaprocissão luminosa

Telefone: 3468-3615

REAL - 14 - 18h30 - Aos pés da Cruz -Igreja Nossa Senhora de Fátima

ALICE - 15 - 18h30 - Assumiu comoMãe da Humanidade - Igreja SãoJudas

SOLEMAR - 16 - 18h30 - Ressurreição -Igreja São João Batista

BALNEÁRIA - 17 - 18h30 - Ascenção deJesus - Nossa Senhora Auxiliadora

CAIÇARA - 18 - 18h30 – Pentecostes -São Pedro Apóstolo

PALMEIRAS - 19 -18h30 - Assunção deMaria - São Francisco de Assis

MIRIM II - 20 - 18h30 - Coroação -Santo Antônio

OBS. No dia 21 - 18h30 - Concentra-ção de todas as comunidades comseus padroeiros - procissão para aMatriz

OCIAN - 21 – Comemoração da festade Nossa Senhora das Graças

Festa deCristo Rei

dia 21 de novembro,às 8h30, em frente áCatedral de Santos.

INFÂNCIA MISSIONÁRIA

Confraternizaçãodos catequistas

A Paróquia São João Ba-tista, em Bertioga, promove oencontro de avaliação e con-fraternização dos catequistas.Dia: 7/11, a partir das

13h30, no salão paroquial.

Canto Pastoralem Mongaguá

A paróquia Nossa Senho-ra Aparecida, em Mongaguá,está com inscrições abertaspara o 1º Encontro de Liturgiae Canto Pastoral da Cidade.

Dias: 27 e 28 de novembroLocal: Salão paroquialCoordenador: Irmã Custó-

dia Maria CardosoOutras informações, pelo

telefone: (13) 3448-3358

A Comunidade Família de Deus, promove encontro deformação para pessoas interessadas em trabalhar com idosos mo-radores de asilos.Dia: 27 de Novembro, às 14h30h, no Centro Diocesano de

Pastoral. Não há taxa de inscriçãoInscrições e informações, pelo telefone (13)3284-9839 - falar

com Maria Luiza. A comunidade Família de Deus, que vive ocarisma de servir o Coração Eucarístico de Jesus, já mantém há 6anos o projeto “Porta do Céu”, que atende semanalmente os ido-sos do asilo São Vicente de Paulo.

Formação para trabalhar com idosos

PresençaCatólica

Rádio LitoralFM 91,9Pe. Javier Mateo- diariamente:8h30, 11h40,13h, 16h e 20h

Rádio Boa Nova 96,3 FMEm caráter experimental 24 horasno ar. Missa ao vivo: sábado, às19h; domingo, às 18h30.Produção: Paróquia N.S. dasGraças - Praia Grande

Boa Nova

Visita às famílias do manguezal sensibiliza criançasCrianças, de 7 a 14 anos, da In-

fância Missionária da Capela San-tíssima Trindade, da paróquia Bea-to Anchieta, no Parque Continen-tal, em São Vicente, visitaram famí-lias moradoras da área de mangue-zal, próxima à capela, como par-te do projeto de sensibilizaçãoà situação de pobreza.

As crianças puderam co-nhecer mais de perto a realida-de das famílias carentes e dis-cutir com elas formas de ajudae solidariedade. A proposta étambém envolver os pais em fu-turos projetos.

A visita serviu também paraconhecer os problemas ambien-tais decorrentes da ocupação domangue, trazendo para os mora-dores sérios problemas de saú-de e habitação. É alto o índicede desempregados na região.

A visita foi realizada no dia10 de outubro, com a presençados coordenadores adolescentese adultos.

Problemas ambientais, como o lixo, chamaram a atenção das crianças

Antonio Nogueira

Confraternização Diocesana de Natalda Infância Missionária

Dia 5 de dezembro,

a partir das 13, no Ginásio Tejereba - Guarujá.

Prepare seu Grupo e participe!

Irmãs Catequistas celebram bodas de pratas no BrA comunidade das Irmãs Ca-

tequistas do Sagrado Coraçãode Jesus, em Santos, celebraramos 25 anos de chegada ao Brasilcom missa solene no dia 24 deoutubro.

A missa, realizada na paró-quia Nossa Senhora da Assun-ção (Morro São Bento) foi presi-dida por dom Jacyr FranciscoBraido, bispo diocesano e con-tou com a presença do pároco,dom Luís Pedro Soares e de reli-giosas de outras casas.

Em novembro, a Congrega-ção abre as comemorações docentenário de fundação, naItália.

Divulgação

Churrascadabeneficente

A Paróquia Senhor BomJesus, da Vila Zilda, no Gua-rujá, promove ChurrascadaBeneficente, em prol das obrasdo Centro Pastoral.

Dia: 20 de novembro, às19horas. Convites à venda na Se-cretaria paroquial.

Telefone: 3355-1887.

Noite ItalianaA Paróquia Santa Rosa de

Lima, no Guarujá, promovejantar dançante na “Noite Ita-liana”, com renda revertidapara obras da construção doCentro Paroquial.

Dia: 13 de novembroConvite: R$ 15,00 (indivi-

dual). Crianças até 7 anos nãopagam. Á venda na secretaria.

Telefone: 3358-1479.

As Irmãs Catequistas doSagrado Coração de Jesus con-vidam para a missa de ação degraças pela abertura do Cen-tenário de Fundação da Con-gregação, a ser celebrada nodia 21 de novembro, às 18h.

Local: Igreja Nossa Se-nhora da Assunção - Largo doSão Bento - Santos.

Centenárioda Congregação

Liturgia e músicaSerá realizada de 5 a 16 de

janeiro de 2005, no SeminárioSanto Antônio (Estrada dePiratininga, km 4 - Agudos-SP), mais uma etapa do cursoecumênico de formação emLiturgia e Música (CELMU).

É preciso ter no mínimo18 anos.

Duração: O curso será rea-lizado em três etapas (janeirosconsecutivos), durante 11 dias.

Informações: CELMU:Tel.: (11) 3885.5025 / Fax: (11)3885.5191 (horário comercial)

e-mail: [email protected]

Page 12: Distribuição gratuita Novembro ... · dade ações de ajuda e so- ... outros objetos que serão uti- ... Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo. O Cristo ressuscitado

GeralPresença Diocesana12

Crianças e idosos: lado frágil da pobreza

Novembro/2004

Dauno Teixeira

DESTAQUE

Famílias do Centro participamde cursos para geração de renda

Crianças aprendem passos de dança durante a recreação

VILA ERMINDA/PERUÍBE

Luciana de Jesus, 23 anos,anda cerca de 40 minutoscom o filho de 9 meses no

colo e mais um pequeno de 3 anosaté chegar à capela do Santíssi-mo Sacramento, onde vai recebertalvez a única refeição do dia. De-pois terá de retornar com um pou-co de comida para dar aos outros4 filhos que ficaram em casa.

Essa ́ viagem ́é feita três vezesna semana há cerca de dois me-ses, depois que se mudou de San-tos e foi morar com o marido de-sempregado em Vatapuã, bairropobre da periferia de Peruíbe. Asrefeições fazem parte do projetode assistência social da Conferên-cia Vicentina Santíssimo Sacra-mento, da Vila Erminda, queatende em média 30 pessoas acada dia, entre crianças e idosos.Além das refeições, a Conferên-cia também fornece cestas bási-cas a outras famílias cadastradasna Entidade, num total de 50 fa-mílias assistidas.

ABANDONO“Esse é o perfil das pessoas

que vêm buscar ajuda: em geral,mulheres com cinco ou mais fi-lhos, desempregadas, baixa es-colaridade, marido também de-sempregado, ou abandonadaspelo companheiro. Há tambémvários casos de idoso que já nãotêm mais condições de cuidar desi próprios, nem todos têm apo-sentadoria, e que aqui recebemum pouco de carinho e atenção.Nosso ideal é que essa ajuda fos-se apenas temporária, mas ascondições de vida são muito pre-cárias e as pessoas não conse-guem se auto-sustentar”, expli-ca Maria Cilene Peixoto, presi-dente da Conferência.

É o caso de Roseli da Cruz, 38anos, quatro filhos pequenos(cinco já são casados). Abando-nada pelo marido há oito meses,“quando soube que estava grávi-da”, passou a contar com a ajudae solidariedade da comunidadepara poder alimentar os filhos, omenor de 3 meses. “Nos outrosdias, se aparece alguma coisa agente come, senão fica sem co-mer. Ás vezes aparece um bico prafazer, aí tenho de deixar as crian-ças com a minha nora”. As crian-ças não freqüentam a escola, poisnão há vagas perto de casa.

DESEMPREGO“O maior problema na comu-

nidade é a falta de emprego. Hámuitos pais de família e jovensdesempregados. Por outro ladohá também um grande númerode meninas grávidas que acabam

abandonando a escola. O Postode Saúde só funciona de 8h às 16horas. Se alguém adoece depoisdesse horário, tem de contar coma caridade alheia ou com a am-bulância pra levar pra outro pos-to”, conta Florzani Santos, Mi-nistra da Eucaristia.

Florzani e mais outra agenteestão fazendo um treinamentocom a Pastoral da Criança, nacomunidade N.S. Aparecida, nobairro dos Prados. Para 2005, asduas vão fazer a capacitação nasede da Pastoral, no JardimRibamar, para poderem implan-tar um núcleo da Pastoral naComunidade. “Infelizmente, hámuitas mães que não sabem nempreparar uma refeição adequa-da para suas crianças, o que aca-ba provocando desnutrição. Porisso, temos de fazer um trabalhode educação mais amplo, alémdessa refeição que damos”, ava-lia Cilene.

IDOSOSAli perto, na Casa de Repou-

so Nossa Senhora Aparecida dePeruíbe, Agueda Carneiro An-drade, o marido Salvador da Paz,um grupo de voluntários e algunsfuncionários, se desdobram paradar conta de atender os 16 idososque moram na Casa. “Seis estãomorando no anexo, ao lado a Casade Repouso, pois nossa capaci-dade é para dez internos”, contaAgueda.

Além dos internos, a Casarecebe outros idosos em regimede Casa-Dia, usufruindo de ali-mentação, assistência médica acada 15 dias, atendimento deenfermeira, e encaminhamentosjurídicos. “Uma vez por semana,realizamos aqui encontros comos idosos. É um dia de lazer, desociabilidade e de palestras so-bre temas relacionados à vidados idosos’, explica Tânia Apa-recida Vicentini Whatley, as-

sistente social.A Casa oferece ainda aulas

de alfabetização, artesanato -reciclagem e pintura em tecidos- monitoras por voluntários.

Os internos (homens e mu-lheres) são pessoas acima de 60anos que perderam completa-mente os vínculos familiares ounão tem familiares próximos eque já não podem mais cuidarde si próprios.

“Essa casa começou com ahistória de seo Antonio que fi-cou doente, era sozinho e não ti-nha para onde ir. Fomos convi-dados a tomar conta dele. Meumarido e eu aceitamos e hoje,depois de 13 anos, estamos aquicumprindo nossa missão, comtodas as dificuldades”, lembraAgueda.

Quem quiser colaborar comas atividades da Casa, o telefonepara contato é (13)3456-2815,com Agueda.

Fotos Chico Surian

Em parceria com a Secre-taria de Ação Comunitária(SEAC) e o Centro Comunitá-rio João Paulo II, a AssociaçãoEstrela do Mar (da Diocese deSantos) mantém um programade assistência às famílias quese encontram nos bairros maiscarentes de Santos. Os mora-dores dos bairros do Centro,Vila Nova, Paquetá e Vila Ma-thias necessitam de apoio ju-rídico, auxílio na documenta-ção pessoal e na geração derenda, além de qualificaçãoprofissional.

Iniciado em junho desteano, o Programa de Atenção àsFamílias do Centro começousuas atividades atendendo asmães das crianças acompanha-das pelo Centro Comunitário.

As famílias atendidas dis-põem de cursos e técnicas degeração de renda para a auto-sustentação. Dentre as ativida-des, o programa oferece a Ofi-cina de Panificação Artesanal.A Estrela do Mar aproveitou apequena padaria montada como apoio do Grupo Rotary Clu-be, que estava desativada.

Outro projeto é o ProgramaNossa Família, no qual as fa-mílias com renda familiar abai-xo de R$ 120,00 e que tenhampelo menos um dos filhos comaté 16 anos matriculados na es-cola, são beneficiados com umabolsa auxílio.

“O grande objetivo é a pro-moção da família, ajudando-osa se qualificarem profissional-mente para que tenham umageração de renda fixa”, explicaa assistente social Luciane Ri-

beiro de Oliveira. Por isso, ospais das crianças também sãoobrigados a estudar. O progra-ma tem a duração de 6 meses,podendo ser renovado por nomáximo duas vezes (1 ano emeio).

Veja a tabela do beneficio:- Famílias com 1 filho re-

cebem R$ 120,00- Famílias com 2 filhos re-

cebem R$ 180,00- Famílias com mais de três

recebem R$ 240,00Mesmo assim os próprios

pais se recusam a fazer um cur-so pago. “Por isso tentamos in-dicar mais os cursos gratuitos,principalmente os promovidospelo Centro Comunitário”, ex-plica Luciane. Quem faz oscursos no Centro Comunitáriorecebe ainda uma doação.

As próximas inscrições se-rão feitas em fevereiro de 2005.A Casa João Paulo II fica naRua Sete de Setembro, 43, VilaMathias em Santos. O telefoneé 3221-3125.

O projeto é financiado pe-los recursos da Prefeitura Mu-nicipal de Santos, que dispo-nibiliza R$ 2.880,00 e pela As-sociação Estrela do Mar (daDiocese de Santos), que alémde organizar o projeto, contra-tou uma Assistente Social euma Monitora de Padaria.

Cursos oferecidos peloCentro Comunitário João Pau-lo II: Artesanato, PanificaçãoArtesanal, Alfabetização, Cu-linária, Cabeleireiro, Para ges-tantes, Nutrizes (Curso quetrata dos cuidados básicoscom a saúde).

Campanha da Fraternidade 2005 EcumênicaLançamento do Texto-Base

A Diocese de Santos tem a satisfação de convidar V.Sa. e Famíliapara o lançamento do Texto-Base da

Campanha da Fraternidade 2005 Ecumênica.3 de dezembro de 2004

Paróquia Sagrado Coração de JesusAv. Bartolomeu de Gusmão, 114 - Aparecida - Santos.

Felizes os que promovem a Paz!

As 33 detentas da Cadeiado 2º DP de Santos, formaram-se no Projeto Hor@ de Aprender, daSecretaria Municipal de Edu-cação (Seduc), realizado coma Polícia Civil do Estado e como apoio da Pastoral Carceráriada Diocese de Santos. A ceri-mônia de formatura aconteceuno dia 18 de outubro.

As aulas do projeto tiveraminício em abril. Com a inicia-tiva, as detentas foram alfabe-tizadas e tiveram noções bási-cas de Informática.

O objetivo é resgatar a auto-estima, os valores éticos e mo-rais e estimular o gosto pelaleitura.

Reeducandas completam cursode alfabetização e informática

Além dos professores capa-citados para alfabetização deadultos e para inclusão digi-tal, a Seduc também oferece àsparticipantes todo o materialescolar.

Com idade média de 25anos, a maioria das detentasmora em Santos. Há mulheresde 20 até 60 anos. Dentre asocorrências, 705 das mulheresestão presas por tráfico de dro-gas, seguido por roubo, furto eestelionato em menor escala.

Quem quiser conhecer maissobre o trabalho da PastoralCarcerária, o telefone para con-tato é (13) 3468-1288, com osenhor Murilo Martins.

Muitos idosos e crianças precisam da solidariedade da comunidade para garantir uma única refeição ao dia

Seo Antonio e outros idosos encontraram abrigo, carinho e proteção na Casa de Repouso N. S. Aparecida de Peruíbe