Distribuição Gratuita As Grandes Médiuns do...

20
PROIBIDA A VENDA Órgão divulgador do Núcleo de Estudos Espíritas “Amor e Esperança” - Ano 11 - nº 103 - Maio/2010 Distribuição Gratuita Maria de Nazaré Maria de Nazaré Mães e Filhos Mães e Filhos Sorte com os filhos?! Sorte com os filhos?! Livros: Mãos Unidas; Segue-Me!... Livros: Mãos Unidas; Segue-Me!... Verdadeira Pureza. Mãos Não Lavadas Verdadeira Pureza. Mãos Não Lavadas As Grandes Médiuns As Grandes Médiuns do Espiritismo Segunda e última parte Destaques desta edição: Destaques desta edição:

Transcript of Distribuição Gratuita As Grandes Médiuns do...

PROIBIDA A VENDA

Órgão divulgador do Núcleo de Estudos Espíritas “Amor e Esperança” - Ano 11 - nº 103 - Maio/2010Distribuição Gratuita

Maria de NazaréMaria de Nazaré

Mães e FilhosMães e Filhos

Sorte com os fi lhos?!Sorte com os fi lhos?!

Livros: Mãos Unidas; Segue-Me!...Livros: Mãos Unidas; Segue-Me!...

Verdadeira Pureza. Mãos Não LavadasVerdadeira Pureza. Mãos Não Lavadas

As Grandes Médiuns As Grandes Médiuns do Espiritismo

Segunda e última parte

Destaques desta edição:Destaques desta edição:

2

Em 1914, Ruy Barbosa já dizia aos senhores senadores: “A injustiça, Senhores, desanima o trabalho, a honestidade, o bem; cresta em fl or os espíritos dos moços, semeia no coração das gerações que vêm nascendo a semente da podridão, habitua os homens a não acreditar senão na estrela, na fortuna, no acaso, na loteria da sorte, promove a desonestidade, promove a venalidade, promove a relaxação, insufl a a cortesania, a baixeza, sob todas as suas formas.

De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto”.

Hoje presenciamos e vivemos com toda essa podridão, comandada por pessoas absolutamente cruéis, que buscam a conquista da promoção pessoal e amoedada, sem o menor escrúpulo, tirando proveito e desrespeitando seus semelhantes como se fossem “tratores” a esmagar quem esteja no caminho; ignorando que do Mais Alto suas atitudes e pensamentos estão sendo registrados e, um dia, terão que prestar contas à sua própria consciência, que lhes cobrará enquanto não ressarcirem todo o mal e prejuízo que promoveram.

Dentre tanto desamor e violência, abordamos diminuta observação diante dos vastos acontecimentos, absurdamente infelizes, que se repetem diariamente.

Os pais prestarão contas do descaso e incapacidade em que se acomodaram na criação dos fi lhos que lhes foram confi ados pelo Pai, para que tivessem orientações, exemplos e carinho que os animassem a trilhar mais uma experiência terrena, esforçando-se por fazer “o melhor”.

Os fi lhos serão deparados diante de suas escolhas infelizes e não poderão alegar que desconheciam o caminho correto, pois, mesmo com o fracasso e omissão dos pais, eles têm condições de saber e entender o que é certo e errado.

A injustiça impera de tal forma que são raros os padrões e exemplos honrados e dignos de serem seguidos. A desonestidade desintegra todos os conceitos, leis e direitos humanos.

O desrespeito ao próprio Ser faz com que o próximo não tenha a menor importância nesse contexto.

As pessoas, buscando cada vez mais facilidades e vantagens, entregam-se a atitudes criminosas, às vezes despercebidas pela Justiça Humana, tudo em nome de prazeres passageiros, do egoísmo exacerbado e do orgulho epidêmico. No entanto, prestarão contas de cada palavra, pensamento e ato perante a Justiça Divina.

Compram-se ideias e sugestões fáceis, preferindo-se as fantasias e falsas promessas, fugindo do compromisso de forma, muitas vezes, confi gurada como criminalidade oculta.

São pessoas que orientam sobre praticar o aborto em até trinta dias, ou através da “pílula do dia seguinte”, sugerindo e acumpliciando-se com crime de homicídio, ao interromper uma vida. Sim, interromper uma vida, pois o Espírito já está ligado e unido ao óvulo no momento da concepção (O Livro dos Espíritos – Questão 344). Não há método que permita esse procedimento sem considerá-lo homicida.

Por outro lado, o comércio da Medicina deixa claro que orientações e prescrições médicas estão sendo realizadas com profundo interesse nas comissões que o profissional ganhará da farmácia ou do laboratório. Trata-se de diminuta parcela dos que se dizem profi ssionais, que além de explorar o próximo, não se importam em macular a imagem de uma classe de profi ssionais que realmente exercem a arte da Medicina, minimizando dores e salvando vidas. Como classificar tamanha nulidade do ser humano, aproveitando-se da dor do próximo, da dificuldade alheia, para formar sua “riqueza material”?

Porém a escolha é individual, assim como o acerto de contas perante nossa própria consciência. Não haverá desculpas que justifi quem as ideias desvirtuadas que aceitarmos para nos livrarmos de responsabilidades assumidas.

No mundo afora, e neste imenso Brasil, muitos fatos nem chegam ao nosso conhecimento, mas não podemos ignorar que a humanidade precisa urgentemente aplicar o ensinamento mais profundo que Jesus nos deixou: “Amar ao próximo como a si mesmo”.

Tenhamos a clareza e a persistência no Bem, pois o amparo do Mais Alto está sempre presente. Escolher a estrada fácil pode resultar em tropeços que levarão séculos para serem ajustados.

Editorialeditorial

ÍNDICE

Publicação MensalDoutrinária-espírita

Ano 11 - nº 103 - Maio/2010Órgão divulgador do Núcleo de

Estudos Espíritas Amor e EsperançaCNPJ: 03.880.975/0001-40

CCM: 39.737Seareiro é uma publicação mensal, destinada a expandir a divulgação da Doutrina Espírita e manter o intercâmbio entre os interessados em âmbito mundial. Ninguém está autorizado a arrecadar materiais em nosso nome, a qualquer título. Conceitos emitidos nos artigos assinados refl etem a opinião de seu respectivo autor. Todas as matérias podem ser reproduzidas, desde que citada a fonte.

Direção e RedaçãoRua das Turmalinas, 56 / 58

Jardim DoniniDiadema - SP - Brasil

CEP: 09920-500Tel: (11) 2758-6345

Endereço para correspondênciaCaixa Postal 42 - Diadema - SP

CEP: 09910-970Tel: (11) 4044-5889 com Eloisa

E-mail: [email protected] Editorial

Antonio Ceglia RibeiroCladi de Oliveira Silva

Fátima Maria GambaroniGeni Maria da SilvaIago Santos Muraro

Nereide Conceição Grecco RibeiroReinaldo Gimenez

Roberto de Menezes PatrícioRosangela Araújo NevesSilvana S.F.X. Gimenez

Vanda NovickasWilson Adolpho

Revisão gramaticalA. M. G.

Jornalista ResponsávelEliana Baptista do Norte

Mtb 27.433Diagramação e Arte

Reinaldo GimenezSilvana S.F.X. Gimenez

Imagens da Capahttp://www.sxc.hu/browse.

phtml?f=download&id=1223527Ilustrações utilizadas na revista

ImpressãoVan Moorsel, Andrade & Cia Ltda

Rua Souza Caldas, 343 - BrásSão Paulo - SP - (11) 2764-5700

CNPJ: 61.089.868/0001-02Tiragem

12.000 exemplaresDistribuição Gratuita

Grandes Pioneiros: As Grandes Médiuns do Espiritismo - Segunda e última parte - Pág. 3

Pegadas de Chico Xavier: J-J-J-u-s-u-s! - Pág. 12

Família: Sorte com os Filhos?! - Pág. 12Aconteceu: Semana de Kardec - Pág. 13 Livro em Foco: Mãos Unidas - Pág. 14Contos: O Pote Rachado - Pág. 14

Cantinho do Verso em Prosa: Se És Mãe - Pág. 15

Canal Aberto: Maria de Nazaré - Pág. 15Homenagem: Mães e Filhos - Pág. 16Kardec em Estudo: Verdadeira Pureza.

Mãos Não Lavadas - Pág. 17Clube do Livro: Segue-Me!... - Pág. 18Tema Livre: Pequenas Coisas - Pág. 18Calendário: Maio - Pág. 18

3Órgão divulgador do Núcleo de EstudosEspíritas Amor e Esperança

Entre os interessados em conti-nuar as pesquisas sobre as mesas girantes ou falantes, a senhora Émile Delphine de Girardin levou seus sé-rios estudos ao seu grande amigo Victor Hugo, para que ele pudesse crer nesse processo mediúnico, com muita comprovação dele próprio, com referências à sua vida pessoal e às dúvidas com respostas sobre o seu temor do “após morte”.

A senhora Girardin, em Paris, que-rendo ter um meio mais rápido e se-guro para as respostas que vinham pelas batidas na mesa, mandou fa-zer uma mesa com um alfabeto, um mostrador, tendo ao centro uma agu-lha ali fi xada, para designar a letra que comporia a palavra dada pelo Espírito comunicante.

Como seu amigo Victor Hugo não teria se deixado vencer pelas res-postas dadas pelas batidas na mesa, ela voltou a visitá-lo, pouco antes de sua desencarnação.

E, mais uma vez na Ilha de Jersey, onde se encontrava Victor Hugo, acompanhado do poeta e dramaturgo Augusto Vacquerie, a senhora de Girardin deu início à reunião. Pediu a todos que se mantivessem calmos e pacientes, porque os Espíritos eram livres e só se comunicariam se o quisessem. Todos fi caram atentos. A senhora Girardin colocou as mãos sobre a mesa e pediu a Vacquerie que fi zesse o mesmo, ao que ele atendeu.

Passados alguns minutos, um forte estalido na madeira se fez ouvir. Victor Hugo pensou que talvez fosse o peso das mãos sobre o tampo frágil da mesa que provocara o estalido. Porém, logo em seguida, fortes pancadas e a mesa

passou a se agitar, como se alguém a estivesse mudando de um lugar para outro.

A senhora Girardin fez várias per-guntas e todas foram respondidas. Como que inspirada pelo Alto, antes de encerrar o trabalho, ela pergun-tou:

— Há mais alguém que queira nos transmitir alguma mensagem?

Pelas pancadas que foram duas, era a palavra sim. E, de imediato, a mesa, correspondendo às pancadas, deu o nome de Leopoldina.

Victor Hugo caiu em prantos. Era sua fi lha Leopoldina, desencarna-da em 4 de setembro de 1843, por afogamento no rio Sena. Embargado pela emoção, Augusto Vacquerie as-sim se pronunciou:

— Creio caro Victor, que não há motivos para desconfi anças. Quem poderia por audácia ou atrevimento,

vir do túmulo, para tripudiar com a dor daqueles que viram partir de maneira tão trágica um ser amado? Ela veio nos confortar, para afi rmar que está viva!

E para confi rmar as palavras de Vacquerie, todos pude-ram notar um vulto que levemente levantava a mão direita, numa atitude de adeus. E a mesa não mais se moveu.

Ainda abalado, Victor Hugo despediu-se dos amigos, para que antes de conciliar o sono, deixasse escrito em ver-sos, o que acabara de ver e ouvir. Leopoldina seria o tema de suas poesias que fi cariam gravadas em sua mente. No dia seguinte, a senhora Girardin partiu de retorno a Paris. Victor Hugo fi cara profundamente grato àquela amiga que

Grandes Pioneirosgrandes pioneiros

As Grandes Médiuns do EspiritismoAs Grandes Médiuns do EspiritismoSegunda e última parte

Émile Delphine de GirardinÉmile Delphine de Girardin

Augusto VacquerieAugusto Vacquerie Victor HugoVictor Hugo Leopoldina, fi lha de Victor HugoLeopoldina, fi lha de Victor Hugo

4

lhe havia devolvido a fé em viver e acreditar na imortalidade.

A senhora Émile Delphine de Girar-din desencarnou no dia 29 de junho de 1855, com 51 anos de idade. Par-tiu serena, crendo no Espírito imortal. Ao tomar conhecimento do desencar-ne de sua amiga, Victor Hugo não se deixou abater e, mais entusiasmado, continuou a investigar os fenômenos produzidos pelas mesas girantes.

No Brasil também surgiram mé-diuns que abalaram os meios, reli-giosos ou não, pelas demonstrações apresentadas através da Espiritua-lidade Superior, com o objetivo de despertar o povo brasileiro para a sua destinação futura.

Ana Prado reencarnou no Brasil, mais precisamente no norte brasileiro, no estado do Pará, em Belém. Sua ta-refa seria a dos fenômenos de efeitos físicos e as materializações que, por seu intermédio, iriam trazer o pionei-rismo ao Brasil dessa prática mediú-nica.

Durante sua juventude, os Espíritos procuravam acom-panhar seu desenvolvimento, não só na parte física, mas também em seu intelecto, para que a mediunidade fl ores-cesse sem distúrbios perturbadores. Nada havia de espe-cial em sua maneira de ser. Tinha os mesmos sonhos de todas as jovens, tanto que veio a se casar com o senhor Eurípedes Prado, que exercia a função de guarda-livros da fi rma “Albuquerque & Cia”, na cidade de Belém do Pará.

A vida matrimonial de Ana foi de muita paz. O casal, na constituição familiar, recebeu três fi lhos que reencarnaram dando a Ana segurança em sua mediunidade que, de algum tempo, começara a aparecer.

Os fenômenos de efeitos físicos, através de Ana Prado, deram início por volta do ano de 1918. Foram acontecimen-tos que chamaram a atenção de muitos pesquisadores bra-sileiros que procuravam pela família, porque os primeiros contatos com as materializações começaram com seus fa-miliares, em sua própria casa.

Isto porque a fi lha de Ana Prado também foi uma dedica-da médium psicógrafa. A senhorita Antonina Prado, embora adolescente, desenvolveu sua mediunidade ao lado da mãe, praticamente só com o grupo familiar, composto pelo pai, Eurípe-des Prado, a segunda fi lha, Alice Prado e o caçula Erastótenes Prado.

O escritor Raymundo Nogueira de Faria acompanhou de perto as materializações através de Ana Prado, junto do maestro Et-tore Bosio, que ilustrou a obra desse escri-tor com belas fotografi as. A obra recebeu o nome de “O Trabalho dos Mortos”. Acompa-nhada pelos investigadores dessas mani-festações, estes apreciaram o início que se dava com batidas e alguns vultos. Depois o aparecimento de fl ores, que se esparrama-vam sobre uma pequena mesa, no centro da sala.

Com a repercussão das aparições, foram se incorporando ao pequeno grupo outras

pessoas. Algumas, por curiosidade, e outras, com vontade de ver os Espíritos para acreditarem nesses fenômenos.

Estando presente o doutor Melo Cesar, que gostaria de certifi car-se desses tão comentados fatos, veio espantar-se quando, numa das reuniões, sua fi lha Hilda se materializou e também Sita, fi lha de Teixeira Marques, pessoas estra-nhas à família Prado.

Com isso, o grupo se tornou conhecido, não só no estado do Pará como por todo o país. Políticos, pessoas da socie-dade local, magistrados e estadistas, assim como cientistas vindos de outras nações se fi zeram presentes para estudar de perto as materializações.

Certa ocasião, o Espírito João, que presidia os trabalhos de materialização, pediu que fosse colocada uma campai-nha ao lado de dois baldes. Um com parafi na derretida e o outro balde com água fria.

Após alguns minutos, a campainha tiniu por várias vezes. O rosto da médium fora coberto e se conservava atrás da cortina. Quando acenderam-se as luzes, os assistentes pu-deram ver que o balde de parafi na estava vazio e o outro, com água fria, mostrava o molde de uma mão humana, ten-do os dedos curvados e um lindo ramalhete de rosas, numa

perfeição absoluta, sem deixar nenhuma dúvi-da para os investigadores ali presentes. Foram muitas as aparições materializadas em parafi na.

O casal Frederico Figner, residente no Rio de Janeiro e que tinha muitas saudades da fi lha Raquel, desencarnada há algum tempo, deci-diu averiguar, participando das reuniões. Figner acreditava na possibilidade de ter notícias sérias a respeito desses fenômenos. Ele também era um estudioso sobre o assunto. Junto da esposa, dona Esther, seguiu para o estado do Pará.

Na reunião seguinte, com a participação do casal Figner que estava presente entre outros participantes, o Espírito João que orientava a reunião dirigiu-se ao senhor Eurípedes Prado, esposo da médium, para iniciar o trabalho com a prece e o passe, para que tudo ocorresse em paz.

dm

dRdaaud

cprea

Livro “O Trabalho dos Mortos”Editora FEB

Família Prado - Antonina Prado (médium psicográfi ca), Eurípedes Prado, Família Prado - Antonina Prado (médium psicográfi ca), Eurípedes Prado, Ana Prado (a médium), Alice Prado e Erastótenes PradoAna Prado (a médium), Alice Prado e Erastótenes Prado

5Órgão divulgador do Núcleo de EstudosEspíritas Amor e Esperança

Após essa preparação, o Espírito João, colocando-se à frente de dona Esther Figner, ouviu, pelo pensamento des-ta, palavras saudosas com respeito à fi lha Raquel, desen-carnada. Frederico Figner, ao seu lado, a tudo observava. Sentia sinceridade na aproximação do Espírito João, que parecia saber os pensamentos de sua esposa. Mais con-fi ante fi cou no trabalho, ali desenvolvido, sobre esses fenô-menos de materializações. Repentinamente, do alto, caiu no colo de Esther um ramalhete de rosas. O Espírito João anunciou:

— Eis a resposta de sua fi lha, com o presente enviado à senhora, em agradecimento pelo seu amor e preces para ela. A emoção tomou conta do coração dos pais saudosos.

No dia seguinte, o casal Figner teve uma grande surpre-sa. A preparação para a reunião de materialização seguia, como sempre, sob a direção do Espírito João. Ele procurava agir com cautela, atento à médium, que já estava distante, e a cortina que a separava dos assistentes. Eles a mantinham amarrada a uma cadeira para evitar que seus movimentos prejudicassem a manifestação do Espírito materializado.

Iniciado o culto, com a sentida prece do senhor Eurípe-des Prado, começou a ser distinguido um vulto à frente da cortina. Dona Esther Figner pousou com fi rmeza seu olhar e, de súbito, exclamou:

— Meu Deus é Raquel... Minha fi lha... E chorou compul-sivamente.

Frederico Figner, o pai de Raquel, repete comovido:— É verdade.Quando o Espírito de Raquel se fez nítido, dona Esther

falou alto:— São os gestos e as aparências de minha fi lha. Veste-

-se como sempre gostava... O vestidinho simples, acima dos joelhos e as mangas curtas. Ela não gostava de man-gas compridas!

Enquanto isso, o Espírito de Raquel passa por trás da cortina e volta com um capuz branco, cobrindo seus cabelos longos. Vagarosamente aproximou-se e, baixando a cabe-ça, falou aos ouvidos de dona Esther:

— Mamãe, mãezinha querida, disse-lhe, chorando. De imediato, o Espírito João pediu a todos que se manti-

vessem em silêncio porque o burburinho emitido pelos as-sistentes, diante do que viam e ouviam, poderia interromper a materialização e, por certo, vir a prejudicar a médium. Re-organizando a reunião, o Espírito João pediu para que as

pessoas que se aglomeravam por trás de dona Esther se afastassem a fi m de que Raquel pudesse concluir a sua aparição.

Após terem atendido o pedido de João, Raquel tornou a fi car bem pertinho de sua mãezinha e prosseguiu falando, agora mais calma:

— Mamãe por que esta roupa preta? Veja, estou viva e muito feliz. Não existe morte, mamãe.

E, segurando uma das mãos de Esther, beijou-a.Este gesto para Esther foi a maior comprovação de que

era mesmo sua fi lha que ali estava. Isto porque o senhor Figner não gostava que os fi lhos beijassem as mãos dos pais.

E percebendo o pensamento de sua mãezinha, Raquel continuou:

— Não só beijo as suas mãos, como também, mamãe, cubro-a de beijos e carícias, como quando eu estava enfer-ma e a senhora me beijava as faces e dizia-me que suas carícias me dariam vida. É por isso que estou retribuindo seu gesto e dizendo-lhe:

— Viva, mãezinha, viva porque eu estou vivendo.O pranto corria no rosto dos pais, enquanto Raquel os

cobria de carícias. Desde esse dia, a senhora Esther nunca mais colocou luto. Os vestidos pretos desapareceram do armário.

Frederico Figner ansiava pela próxima reunião. O Espí-rito João dissera que Raquel estava sendo preparada para deixar o molde de sua mão na parafi na, método muito usa-do para a confi rmação do fenômeno.

Como em todas as reuniões muito bem disciplinadas pelo Espírito João, Ana Prado entregava-se confi ante nessa sua missão. Sentia-se feliz por servir a uma causa nobre, a de provar a existência da alma, após o desencarne.

Os preparativos para essa manifestação, onde Raquel estaria mais uma vez presente, deixavam não só seus pais ansiosos como os investigadores: Charles Richet, Gabriel Dellane, Raymundo Nogueira de Faria e fotógrafos como Ettore Bosio que vieram para pesquisar o fato, ante os co-mentários divulgados sobre as aparições de Raquel.

Iniciada a reunião, após a prece de Eurípedes Prado, as luzes se apagaram. O Espírito João, através da médium Ana Prado, comunicava-se pedindo para que levassem ao salão onde os assistentes estavam os baldes com a água fria e a parafi na derretida, ainda aquecida. Ele, o Espírito

Frederico FignerFrederico Figner Gabriel DellaneGabriel DellaneCharles RichetCharles Richet

6

João, encontrava-se num compartimento contíguo ao salão, onde fi cara a médium, amarrada a uma cadeira.

Como esse tipo de tarefa é bastante trabalhoso e demo-rado, João percebeu que a assistência estava inquieta. En-tão falou psicofonicamente:

— Sei que esse efeito com os baldes é demorado. Vou me materializar, para que a ajuda seja simultânea.

E o Espírito João surge, trazendo os baldes, um com água fria, outro com parafi na fervilhante, este muito pesado. Mas todos puderam vê-lo, com os músculos fortes, colocan-do os baldes em frente dos pais de Raquel e dos ilustres investigadores.

E tudo isso estava sendo fotografado! Frederico Figner confabulava com os pesquisadores e esperavam a entrada de Raquel que não se fez esperar, após o retorno do Espíri-to João à câmara onde estava Ana Prado.

Raquel, devagar, vai aparecendo com passos lentos, seu vulto foi tomando forma. Sua presença era nítida. Olhando os baldes à sua frente, abaixou-se e colocou uma das mãos na parafi na derretida e, depois, na água fria. Levantava--se e examinava o molde, procurava com exatidão tornar a moldagem perfeita. Tirava arestas e voltava a mergulhar os dedos para que sua mão correspondesse ao seu natural. As unhas, isto é, as pontas dos dedos eram, de quando em quando, secadas com a ponta do vestido, para fi carem bem arredondadas.

O Espírito João, psicofonicamente, na câmara mediúni-ca, passava instruções para que a oração fosse feita em voz alta, envolvendo a assistência numa concentração para não prejudicar, dessa forma, a materialização.

Depois de muito trabalho, Raquel deixou o molde da mão na água fria e voltou ao aposento contíguo. O espanto era geral!

O Espírito João, materializado, entra em seguida, após o recolhimento de Raquel. Numa atitude serena, retira o mol-de da mão de Raquel. Perfeita moldagem!

Frederico Figner e os outros investigadores, a pedido do Espírito João, aproximaram-se do balde de parafi na derreti-da e a conclusão foi de que nenhum ser humano suportaria aquele aquecimento com parafi na derretida.

Figner olhando atentamente o molde, falou comovido:— A mão da minha fi lhinha... Meu Deus, obrigado por

essa abençoada oportunidade, dessa prova da continuidade da vida!

Nesse instante, João, ajudado pela médium, surgiu perante a assistência dizendo que iria moldar fl ores na parafi -na, diante de todos.

Raquel retorna ao ambiente que ha-via deixado por alguns minutos. Retirou o molde e a fl or de dentro do balde com água. De posse desses objetos, entre-gou o molde para o pai, Frederico Fig-ner e a fl or para Esther os quais, como-vidíssimos, olhavam os traços perfeitos de Raquel materializada.

Trazia, junto ao pescoço, um lenço que ela lentamente foi tirando, numa atitude de despedida, acenando com o mesmo para todos os que ali se en-contravam. Antes, porém, de se retirar, Dona Esther pediu-lhe:

— Minha querida fi lha, tenho também essas rosas para lhe entregar. Veja, são do jardim de nossa casa; você ado-rava vê-las desabrochar.

Esther havia entregue essas rosas ao Espírito João, que lhe pediu para deixá-las num recipiente, ao lado da câmara, onde se encontrava a médium, para serem dadas a Raquel, após seu aparecimento.

Raquel, com a permissão do Espírito João, recebendo as rosas das mãos de Esther, para espanto desta, segurando--as, as despetalou fazendo com que as pétalas se espa-lhassem por toda assistência. Era hábito de Raquel, quando encarnada, fazer o mesmo no aniversário de casamento de seus pais. Esther chorou, ao relembrar este ato da fi lha, que ela mesma já havia esquecido.

Mais uma confi rmação da existência do Espírito e de seus hábitos terrenos.

Após, novamente erguendo o lenço numa atitude de adeus, Raquel falou nitidamente:

— Obrigada, Senhor meu Deus, estou muito feliz, por ter colaborado em fazer desaparecer a dor do coração dos meus amados paizinhos.

E, devagar, Raquel, sempre acenando com o lenço, de-sapareceu, entrando na câmara onde Ana Prado continua-va adormecida.

O Espírito João entra, logo em seguida à retirada de Ra-quel e, sentando-se ao lado dos baldes de água e parafi na, escreveu, debruçado sobre outro banquinho, ao lado do qual estava sentado:

“Obrigado a todos que cooperaram com esse magnífi -co trabalho, por permissão do Pai Divino. A médium, Ana Prado, breve estará acordada. Irei, agora, assistir às reve-lações das fotos que foram tiradas, durante as materializa-ções, pelo senhor Ettore Bósio.”

Finda a reunião, todos estavam maravilhados com tudo o que tinham acabado de assistir. Os investigadores, de imediato, foram ver como estava a médium Ana Prado que despertara ao lado do marido, que procurava ampará-la. Eurípedes Prado estava comovido e foi abraçado por todos que ali se encontravam, pelo carinho e apoio que dava a Ana Prado, sempre amigo e arrimo da médium.

Os fenômenos que ocorreram através da médium Ana Prado fi caram conhecidos pelo mundo todo, pelos sábios que a estudaram profundamente. Diziam que a médium se identifi cava entre os mais notáveis médiuns de todas as

partes. O estado do Pará e especifi ca-mente Belém devem muito a Ana Prado, pelas presenças ilustres que ali compa-receram por longo tempo.

Ana Prado, após prestar relevantes trabalhos por seu desempenho nos fe-nômenos das materializações, veio a desencarnar no dia 23 de abril de 1923.

No ano de 1955, em Pedro Leopol-do, pela psicografi a de outro famoso médium, que começara a se destacar pelas fabulosas obras mediúnicas dita-das por célebres poetas, escritores etc., Francisco Cândido Xavier, recebeu de Ana Prado, enviando ao mundo, uma mensagem com considerações sobre sua tarefa mediúnica, quando encar-nada. Por essa ocasião, Chico Xavier ainda morava em Pedro Leopoldo e seu trabalho mediúnico ocorria no Grupo Francisco Cândido XavierFrancisco Cândido Xavier

7Órgão divulgador do Núcleo de EstudosEspíritas Amor e Esperança

Espírita Meimei, quando, a 24 de fevereiro de 1955, Ana Prado relatou:

“Amigos:Sou humilde servidora do ideal cristão. Cooperei na me-

diunidade de efeitos físicos, na cidade de Belém do Pará, embora minha defi ciência e pouco conhecimento da Doutri-na Espírita. Agora, procuro a mediunidade de efeitos espiri-tuais, para encontrar-me em relação com o Cristo. Trabalhei na materialização dos desencarnados, transmitindo vozes do Além, na escrita direta e outros fenômenos que pudes-sem evidenciar a continuidade da vida após túmulo. Embora todas as bênçãos recebidas, não consegui sentir o desper-tar para o Cristo, única força capaz de nos fazer entender a nossa própria recuperação entre os erros cometidos. Há um grande perigo diante da mediunidade de efeitos físicos, pois ela nos oferece o campo do deslumbramento e da ilusão à nossa pessoa, salientando a vaidade adormecida. Isso ocorre porque achamos ser merecedores de méritos que não existem. Se nos é dado algo a realizar no campo me-diúnico, é pela caridade de Deus a nos recompor diante da enfermidade e da cegueira, que brotam do nosso orgulho”.

Dentre muitas outras considerações, Ana Prado termina sua mensagem, à qual adaptamos alguns trechos, dizendo--nos em seu fi nal.

“Colocando-nos a serviço do próximo, esperemos que a curiosidade terrestre acumule méritos adequados para atrair a assistência construtiva do mais Alto...”

Outra médium que, tempos atrás, tornou-se conhecida, publicamente, no meio Espírita foi a senhora Otília Diogo, moradora da cidade de Andradas, no estado de Minas Ge-rais.

Casada e mãe de duas fi lhas, foi, a princípio, muito as-sediada pelas forças espirituais inferiores que a levaram ao Centro Espírita “Paz e Amor”, para ser tratada e estudada a sua mediunidade de efeitos físicos, que, em decorrência de seu estado espiritual, a faziam sofrer e também aos fami-liares que a achavam em demência, pela transformação de seu comportamento agressivo.

Otilia era analfabeta e franzina fi sicamente mas, durante os ata-ques, suas forças eram contidas por várias pessoas que nada entendiam do seu estado e precisavam usar de violência, para contê-la.

Aconselhado por amigos que fre-quentavam o Centro Espírita “Paz e Amor”, os familiares a levaram para tratamento, seguido de Evangelho no Lar. Durante algum tempo, hou-ve rejeição por parte de Otilia cau-sada pelos Espíritos inferios que a envolviam. Sabiam eles que esse procedimento poderia libertá-la das malhas tecidas pelos elos inferiores que a perseguiam, através da faixa mental.

Tempos depois, com a mediuni-dade mais equilibrada, apresentou--se, por materialização, a irmã Jose-fa. Nas várias reuniões, nas quais se fazia presente somente entre os frequentadores mais responsáveis desse trabalho, o Espírito da irmã Josefa contou que era natural da Alemanha.

Criada no Brasil, aos 17 anos entrou para o convento da cidade de Itu, no interior de São Paulo. Vindo a conhecer um padre, ambos, com as constantes visitas deste, para as orações matinais, se apaixonaram e, dessa união, nasceu uma fi lha que veio a se chamar Otília.

Após seu desencarne, sua grande preocupação era o de poder continuar zelando por Otília. Ao desabrochar a me-diunidade de Otília, a irmã Josefa queria se materializar a todos, para que soubessem que a maior virtude em sua vida era a de ter tido a oportunidade de dar vida a Otília.

Numa das reuniões de materialização, onde estava pre-sente um repórter conhecedor da língua alemã, Josefa fez questão de dar-lhe as boas-vindas em alemão. O repórter viera com o fotógrafo para contarem, aos leitores de uma famosa revista dessa época, uma matéria sobre materiali-zação, mostrando ser tudo uma fraude, mas surpreende-ram-se com o fato. Irmã Josefa fez questão de retornar ao seu cumprimento, forçando-o a devolver-lhe o propósito do ocorrido em alemão. E, ainda, colocou-se à disposição do fotógrafo, dizendo-lhe que poderia fotografá-la à vontade, assim como a médium que estava lhe oferecendo o ecto-plasma para a realização do trabalho. Ambos, ao término da reunião, saíram cabisbaixos, com receio de serem aborda-dos pelos maus propósitos por que tinham vindo.

Tempos depois desse acontecimento, a médium Oti-lia Diogo foi convidada pelo médico Waldo Vieira que, por essa ocasião, trabalhava mediunicamente ao lado de Chico Xavier, também médium, em Uberaba, para realizar mate-rializações, junto de uma equipe de investigadores sobre a verdade desses fenômenos mediúnicos.

O doutor Waldo Vieira acompanhava, através dos perió-dicos espíritas, as materializações realizadas pela médium Otília. Por isso o seu interesse em trazê-la a Uberaba. Des-sa forma, Chico Xavier poderia acompanhar de perto esses fenômenos mediúnicos.

Otilia Diogo compareceu, no dia marcado, em Uberaba. A reunião aconteceu no pequeno consultório do doutor Wal-

do. Ele assim preferiu porque, sen-do um ambiente menor, poder-se-ia evitar qualquer tipo de fraude, isso porque a médium estava acompa-nhada por alguns simpatizantes do Espiritismo.

Presentes à reunião estavam vá-rios médicos, professores, psicólo-gos. Todo cuidado foi tomado. Wal-do Vieira pediu à médium para que vestisse uma camisola preta, que estava numa salinha ao lado.

De pronto, Otília se submeteu a todos os comandos que Waldo Viei-ra pedia. Após, foi levada a uma es-pécie de jaula, mantendo as mãos amarradas. Porém essa condição tinha ela mesma pedido aos assis-tentes, que lhe fosse imposto todo rigor, para que não restassem dúvi-das sobre as aparições.

Tudo pronto, Waldo leu um trecho do Evangelho. Mantido o silêncio, apagou-se a única lâmpada acesa no consultório, fi cando tudo escu-ro. Chico Xavier, sentado ao lado do doutor Waldo, fez uma sentida

Fotografi a que mostra o médium Antônio Alves Feitosa, Fotografi a que mostra o médium Antônio Alves Feitosa, fornecedor do ectoplasma, com o espírito materializado, fornecedor do ectoplasma, com o espírito materializado, atrás (Irmã Josefa) e, do lado direito, está Francisco atrás (Irmã Josefa) e, do lado direito, está Francisco Cândido Xavier. Também participou a médium Otília Diogo, Cândido Xavier. Também participou a médium Otília Diogo, que se encontrava sentada dentro da cabine. que se encontrava sentada dentro da cabine. (Fotografi a (Fotografi a feita por Nedyr Mendes da Rocha, em 1965, Uberaba, MG)feita por Nedyr Mendes da Rocha, em 1965, Uberaba, MG)

8

prece, rogando por várias vezes o amparo de Jesus.

Começaram-se a se fazer ouvir ruídos estranhos, gemidos da médium, que, pouco a pouco, começou a soltar ectoplasma pela boca, depois, pelo nariz e ouvidos. Palavras desconexas a princípio, mais parecendo gri-tos.

Chico informava que era o processo de formação da garganta, fornecida pelo ecto-plasma da médium, cuja experimentação da voz estava sendo levada a efeito pelo Espí-rito manifestante.

Com esta organização, o Espírito da irmã Josefa materializou-se à frente de todos. Es-tava vestindo uma roupa branca, traje usa-do pelas freiras da época em que vivera. Do seu tórax e da sua fronte saiam raios de luz.

Alegremente e com suavidade exclamou:— Viva Jesus!Esse cumprimento entusiasmou a todos

que responderam:— Viva, viva!Era evidente seu sotaque alemão, mostrando, com isso,

a sua raiz física. Uma onda de perfume fez-se sentir no ar. Irmã Josefa, após o louvor a Jesus, seguiu falando:

— Se aqui estou, meus fi lhos, é para lhes dar a boa no-tícia de que a morte não existe. Prova de que todos vocês são imortais. E pedirei para que fotografem tudo o que nos será permitido materializar.

O interesse foi geral. Munidos de equipamentos fotográ-fi cos, não esperaram muito pelo que lhes foi materializado. Primeiramente, o corpo ectoplasmático de Josefa, ultrapas-sando as grades da jaula onde estava a médium amarrada e vestindo preto. Irmã Josefa fez clarear e o branco de seu hábito apareceu.

Depois, ela fez aparecer fi tas coloridas, que colocou nas mãos de Chico Xavier. Para essas fi tas chegarem até onde Chico se encontrava, isto é, distante dela, seu braço ecto-plasmático é que se alongou até Chico Xavier, sem que ela desse um passo de onde estava.

Após, sentiram que gotas de éter estavam sendo espar-gidas no ar.

Era a materialização do Espírito de um médico da Marinha, doutor Alberto Veloso, que também se deixou fotografar.

Muitas outras materializações se deram pela noite toda, deixando os assistentes maravilhados, pela autenticidade dos fenômenos.

Ao término dos trabalhos, Otilia Diogo, foi comparada a Eusápia Palladino, a Ana Prado e a Mada-me D’Espérance, também grande médium que, com sua simplicida-de, prestou relevantes serviços ao Espiritismo.

O médium Chico Xavier, assim se expressou, quando foram fi n-das as materializações:

— Com todo prazer, tive a felici-dade de assistir junto aos médicos aqui presentes, essas experiências científi cas, realizadas pela querida companheira Otilia, a quem, res-

peitosamente, agradeço por ter atendido a esse convite fei-to por esses médicos. A minha pessoa não deveria ocupar esse lugar, mas fi quei feliz por ter participado. Foi comoven-te o ter podido abraçar a Irmã Josefa materializada. Estou muito contente, também, por ter conseguido sair numa foto ao lado da nossa querida amiga, Irmã Josefa. Quanto às mi-nhas considerações pela pessoa de dona Otilia Diogo, digo, com respeito e agradecimento pela sua humildade de se colocar à mercê de médicos que, aqui, estão exigindo dela o máximo, para que tudo que trazia consigo fosse retirado, trocando até mesmo suas vestes, para que não houvesse motivos de surgirem dúvidas sobre sua mediunidade.

Não poderemos deixar de citar as materializações ocorri-das através desse médium completo, que reencarnou com a sublime missão de revelar ao mundo a continuidade da vida, após a desencarnação, Francisco Cândido Xavier.

Certa noite, na cidade de Pedro Leopoldo, um pequeno grupo reuniu-se na casa de André, irmão de Chico Xavier. Foi convidado pelo médium a participar do trabalho de ma-terialização dirigido pelos Espíritos Superiores.

Núcleo de Estudos Espíritas “Amor e Esperança”Núcleo de Estudos Espíritas “Amor e Esperança”Reuniões: 2ª, 4ª e 5ª, às 20 horas

3ª e 6ª, às 15 horasDomingo, às 10 horas

Evangelização Infantil: ocorre em conjunto às reuniões

Atendimento às Gestantes: 2ª, às 15 horas

Artesanato: Sábado, das 10 às 17 horas

Tratamento Espiritual: 2ª e 4ª, às 19h453ª e 6ª, às 14h45

Rua das Turmalinas, 56 / 58Jardim Donini - Diadema - SP - Tel.: (11) 2758-6345*Livro psicografado por Francisco Cândido Xavier

LIVROS ESTUDADOSO Evangelho segundo o Espiritismo – Allan Kardec; Livro da Esperança – Emmanuel*; A Gênese – Allan Kardec; Missionários da Luz – André Luiz*O Evangelho segundo o Espiritismo – Allan Kardec; Livro da Esperança – Emmanuel*; O Consolador - Emmanuel*; O Livro dos Espíritos – Allan KardecO que é Mediunidade – Roque Jacintho; Viagem Espírita em 1862 – Allan Kardec; Das Leis Morais – Roque JacinthoTerapia Espiritual; Emmanuel – Emmanuel*; Seara dos Médiuns – Emmanuel*; O Livro dos Médiuns – Allan KardecO Evangelho segundo o Espiritismo – Allan Kardec; Livro da Esperança – Emmanuel*; Os Mensageiros – André Luiz*; Vida Futura – Roque JacinthoO Evangelho segundo o Espiritismo – Allan Kardec; Livro de mensagens de Emmanuel*

DIA2ª

Domingo

Madame D’EspéranceMadame D’Espérance

9Órgão divulgador do Núcleo de EstudosEspíritas Amor e Esperança

O ambiente foi preparado com toda a cautela que era sempre necessária. Por-tas e janelas hermeticamente fechadas. Luzes apagadas; somente o toca-discos, assim chamado na época, para que a música tornasse o ambiente tranquilo. O médium, isolado, deitado sobre a cama de André, em outro quarto. Iniciada a reunião, foi pedido ao senhor José Gon-çalves que fi zesse a prece e a leitura de pequeno trecho do Evangelho. Todos os participantes estavam concentrados. Logo após, uma intensa luz saía da porta do dormitório onde se encontrava o mé-dium, adormecido.

Aberta a porta, os presentes viram em meio à claridade um Espírito, envolto em véus.

André, que fi sicamente presidia os trabalhos, exclamou:— É Cidália, minha mãe e madrasta de Chico.Ela é a se-

gunda esposa de nosso pai, João Cândido.Ela se movimentava e uma onda de perfume tomou conta

do ambiente. Elegantemente, abençoando a todos, desejou paz e retirou-se.

Em seguida, entre focos iluminados, outro Espírito aden-tra a sala. Trazia junto ao coração, perfeitamente visível, uma fl or, mais propriamente um lírio. Erguendo as mãos, saudou a todos. Depois, dirigiu-se até o senhor Gonçalves, que abrindo os olhos, ao leve toque em seu rosto pelo Espí-rito que o acariciava, falou comovido:

— Mamãe... Mamãe... Que alegria, pronunciava chorando.Ela, chamando sua atenção, dizia-lhe:— Cuidado, meu fi lho, não podemos desequilibrar o am-

biente.Incentivou, durante o diálogo com o fi lho, para o trabalho

que Gonçalves fazia no campo assistencial em São Paulo e, depois, retirou-se.

Novamente, o ambiente encheu--se de luzes e perfumes.

Era o Espírito Meimei. Em suas mãos, uma estrela luminosa e, depois, uma rosa foi despetalada, caindo sobre a cabeça de um jo-vem, amigo de André, que partici-pava da reunião. Com meiga voz, Meimei dizia ao jovem:

— Deus concede neste instante a melhora de seu pulmão doente.

E, de suas mãos, cordões lu-minosos envolveram o moço, que teve um acesso de tosse repentino mas, com mais feixes de cordões fosforescentes, o acesso de tosse foi acalmando. E Meimei, agrade-cendo a Deus, abençoou a todos e retirou-se. O jovem estava cura-do, o que depois foi constatado por exames médicos terrenos.

Durante dois anos, as reuniões de materializações continuaram em Pedro Leopoldo. Elas se reve-zavam entre a casa de André ou no próprio Centro Espírita, onde Chi-co se reunia com pessoas amigas e espíritas, principalmente vindas

de São Paulo.Decorrido esse tempo, ali pelo ano de 1954, deu-se a

última reunião de materialização. Estavam os amigos, como sempre, reunidos na sala da casa de André.

Chico havia solicitado ao irmão que ele não saberia ex-plicar o porquê, mas seria melhor que esse trabalho fi casse mais restrito, o que não aconteceria se fosse realizado no Centro. Por isso, o número de pessoas era menor.

Dado o horário para o início, todas as precauções foram tomadas. O médium já se havia recolhido no quarto ao lado, adormecido para a tarefa.

Depois de se materializarem vários Espíritos de escol, trazendo suas palavras de consolo e comentários em torno do Evangelho, viu-se uma bela fi gura se materializar, deli-cada em seus gestos.

Era Scheilla, que inundava o ambiente com o perfume de rosas. Dirigindo-se a uma das pessoas presentes, um senhor, pediu-lhe que levantasse a camisa à altura do es-tomago. Este, de imediato, atendeu-a. Scheilla assim se expressou, colocando dois dedos abertos na região do es-tômago e disse:

— Reparem a gordura ao redor do órgão.

Estupefatos, todos puderam ver como se fosse uma radiografi a, mas via-se o órgão em movimento, ativo na função digestiva e, real-mente, a gordura impedindo o pro-cesso normal do órgão.

E Scheilla, continuando com a exposição ainda com dedos aber-tos, falou:

— O que está ocasionando o mal-estar que o senhor, há muito tempo sente, é o excesso de man-teiga que consome e que o está in-toxicando. Pedirei ao Alto para que o Dr. Bezerra de Menezes possa receitar medicações homeopáti-cas, através de Chico, para chegar às suas mãos.

Após ouvir os agradecimentos comovidos do senhor atendido, Scheilla retirou-se, desejando a to-dos as bênçãos de Jesus.

De imediato, outra entidade sur-ge na sala. Vestida com humilda-de, mas profundamente iluminada, falando com doçura, encantou a

Materialização do espírito Meimei - A ilustração foi feita Materialização do espírito Meimei - A ilustração foi feita pelo artista Joaquim Alves (Jô), da Federação Espírita do pelo artista Joaquim Alves (Jô), da Federação Espírita do Estado de São Paulo, que presenciou o fenômeno.Estado de São Paulo, que presenciou o fenômeno.

10

todos referindo-se à Caridade, não deixando dúvida alguma de que esse Espírito era o de Auta de Souza.

Passados alguns minutos da reti-rada de Auta de Souza, um Espírito iluminado, caminhando até o meio da sala, tornou-se visível.

De expressão austera, trajando um manto longo, como as vestes de um romano, de cor anil suave. De seu tórax pequenas luzes saltitavam como estrelinhas, esparramando--se pelos assistentes. Trazia o braço esquerdo levantado, com uma tocha na mão, num signifi cado de fé. Extra-ordinária visão materializada! Com a voz em tom grave, falou o Espírito Emmanuel:

— Amigos, há tempos, a Espiritu-alidade Superior, isto é, os enviados de Jesus, deu-nos o conhecimento da vida eterna. Tudo o que os se-nhores viram e ouviram representou maiores responsabilidades a cada um que pôde assistir e receber as bênçãos do nosso Mestre Jesus. Foi-lhes passado o imenso traba-lho a ser desenvolvido na Seara do Senhor, mesmo sob dores ou amargos sofrimentos. Pu-deram constatar pelos Espíritos, que durante esse tempo atenderam aos encarnados pre-sentes, que os panoramas descritos por eles é o chamado para o desempenho de tarefas para o futuro da Doutrina, que poderá trazer melhores dias à Humanidade. Portanto, esse período de materializações e de efeitos físi-cos, pela mediunidade de Chico Xavier, está encerrado. Sua missão será a materialização através da psicografi a, trazer o nascimento das obras fundamentais da Doutrina Espírita. Esse nascimento receberá o nome de “Livro Medi-único”. Obras que virão de diversos obreiros da Verdade do Cristo, os instrutores da Vida Maior. Prossigamos na luta constante do Bem. Lembrem-se de que aquele que se envolve com o Evangelho e o propaga é responsável por todos que o ouvirão pregar suas lições.

E, num gesto de despedida, ele-vou a voz, buscando as bênçãos de Jesus, e antes de sua saída, ainda recomendou:

— Abram a porta do quarto, onde o médium está adormecido e orem pela imensa missão que lhe cabe cumprir, nessa reencarnação.

André, abrindo a porta, chamou a todos, tomado pela emoção. Chico deitado, atravessado sobre a cama, estava todo iluminado e o ambiente perfumado. Mas o que tocou todos os que ali se encontravam, era um diferente foco de luz azulínea que, saindo do coração de Chico se es-palhava no espaço, tomava cores douradas e nesse processo viam-se letras que retornavam ao coração de Chico onde, por determinado tempo, pôde-se ler claramente a palavra: “Amor”.

Francisco Cândido Xavier soube honrar sua missão e seu compromis-so perante o Mestre. Deu, quantas vezes se fi zeram necessárias, seu testemunho de fé em favor dos se-melhantes. Foi a prova constante da

imortalidade da alma.Léon Denis, fazendo sua homenagem aos Espíritos Su-

periores, que reencarnaram para a divulgação de que a morte não existe, escreveu:

“Pela alta cultura moral, pela conquista da energia, da dignidade, da bondade, esforce-mo-nos por alcançar o nível dos grandes Es-píritos que trabalham pela causa das humani-dades, para apreciarmos com eles as alegrias reservadas ao verdadeiro mérito. Então a mor-te, em vez de ser um espantalho, converter--se-á, para nós, em um benefício, e podere-mos repetir as célebres palavras de Sócrates: — Ah! Se assim é, deixai que eu morra uma e muitas vezes!” (do livro “O Problema do Ser, do Destino e da Dor”).

Final da segunda e última parte.Eloísa

Bibliografia

• A Alma É Imortal – Gabriel Dellane, Editora FEB, 1ª ed., 1952.• As Mulheres Médiuns – Carlos Bernardo Loureiro, Editora FEB, 3ª ed., 2008.• Chico Xavier – 40 Anos no Mundo da Mediunidade – Roque Jacintho, Editora

Luz no Lar, 4ª ed., 1991.• Fatos Espíritas – Willian Crookes, Editora FEB, 6ª ed., 1971.• Grandes Espíritas do Brasil – Zêus Wantuil, Editora FEB, 1ª ed., 1969.• Instruções Psicofônicas – Francisco Cândido Xavier – Esp. Diversos, Editora

FEB, 3ª ed., 1974.• João, o Evangelista – Roque Jacintho, Editora Luz no Lar – 1ª ed., 1993.• O Espiritismo Perante a Ciência – Gabriel Dellane, Editora FEB.• O Livro dos Médiuns – Allan Kardec, Editora FEB, 30ª ed., 1972.• O Problema do Ser, do Destino e da Dor – Leon Denis, Editora Calvário, 2ª

ed., 1969.• Trinta Anos com Chico Xavier – Clovis Tavares, Editora Calvário, 1ª ed., 1967.• Imagens:

• http://www.culture.gouv.fr/Wave/image/joconde/0435/m503103_pho-1986-123-80_p.jpg

• http://www.gavroche.org/vhugo/gallery/images/AugusteVacquerie.jpg• http://portalsolana.fi les.wordpress.com/2010/03/victor_hugo-cd.jpg• http://www.laprocure.com/cache/couvertures/9782750902810.jpg• http://www.autoresespiritasclassicos.com/Autores%20Espiritas%20Classi-

cos%20%20Diversos/Mediuns/Nogueira%20de%20Farias%20%20O%20Trabalho%20dos%20Mortos/Figura-01.jpg

• http://www.projetodiscodeceranirez.com.br/media/FredFigner001.JPG• http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/1/11/Charles_Robert_Ri-

chet.gif• http://www.geae.inf.br/pt/boletins/Boletim_518_1.jpg• http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/0/04/Chico-03.jpg• http://www.guia.heu.nom.br/images/materializacao_FCX.jpg• http://autoresespiritasclassicos.com/Autores%20Espiritas%20

Classicos%20%20Diversos/Mediuns/Elisabeth%20Esperance/mmed%27esperance.jpg

• http://www.guia.heu.nom.br/images/materializacao_meimei.jpg• http://www.institutoandreluiz.org/Emmanuel1.jpg

Materialização do espírito Emmanuel - A ilustração foi Materialização do espírito Emmanuel - A ilustração foi feita pelo artista Joaquim Alves (Jô), da Federação feita pelo artista Joaquim Alves (Jô), da Federação Espírita do Estado de São Paulo, que presenciou o Espírita do Estado de São Paulo, que presenciou o fenômeno.fenômeno.

pd

empdrte-m—md

Livro “O Problema do Ser, do Destino e da Dor” Editora FEB

Banca de Livros Espíritas “Joaquim Alves (Jô)”Livros básicos da Doutrina Espírita. Temos os 419 livros psicografados por Chico Xavier, romances de diversos autores, revistas, jornais e DVDs espíritas. Distribuição permanente de edifi cantes mensagens.

Praça Presidente Castelo BrancoCentro - Diadema - SP - Telefone (11) 4055-2955Horário de funcionamento: 8 às 19 horasSegunda-feira a Sábado

www.luznolar.com.br

Caixa Postal, 42 - Diadema - SP - CEP 09910-970 (11) 2758-6345 [email protected]

Preços válidos até o fi nal do ano de 2010 ou até durarem os estoques.

Para comprar o seu livro, entre em contato!

Histórias cristãs que irão encantar os pequeninos!Preço unitário: R$ 8,00

com desen

hos

para colori

r!

Está difícil encontrar um bom livro?A gente te ajuda!

Livros Infanti

s

Compre já!

O CAPITÃO ÁRLUZDois rapazes se encontram perdidos na selva, e em uma noite presenciam um acidente de avião. Após prestarem socorro, se deparam com o Capitão Árluz e se veem às voltas de suas reencarnações passadas.

Preço: R$ 19,00Série Romance Juvenil - 122 páginas

OS ESPÍRITOS EM NOSSA VIDA DIÁRIAEntenda a revelação surpreendente da Doutrina Espírita de que convivemos com os Espíritos em nossas vidas diárias.

Preço: R$ 17,00Série Doutrinária104 páginas

PERTURBAÇÃO ESPIRITUAL Através do estudo de um caso real de perturbação espiritual, Roque Jacintho elucida o tema de forma bastante clara.

Preço: R$ 16,00Série Doutrinária115 páginas

Aventura para jovens

Compre já o seu!Por apenas R$ 12,00

O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO

Traduzido do original francês por Roque Jacintho.

Nova edição revisada, em versão de fácil leitura e entendimento.

Preços Especiaispara distribuidoras e livrarias.

Consulte-nos!

12

Reparando nas famílias dos outros, principalmente nas famílias em que os fi lhos são mais obedientes, não são da-dos a fazer loucuras, logo falamos:

— Estes pais deram sorte em ter fi lhos tão bons!Se analisarmos a fundo as atitudes dos pais, chegare-

mos à conclusão de que aqueles pais não tiveram sorte, mas, na realidade, estão colhendo frutos de um trabalho árduo que eles não deixaram de realizar.

Sabemos que, quando temos alguém a quem detesta-mos, Deus, por misericórdia, permite que todos se reúnam, através da reencarnação, na mesma família.

Aqueles que receberam a função de serem fi lhos, nor-malmente, são os mais rebeldes. Contestam, tentam provo-car os pais com as conhecidas desobediências e revoltas, cometem atos que mais parecem provocações.

Já aqueles que receberam a função de serem pais, al-cançaram a condição de reeducar aqueles que serão os seus fi lhos.

Como mencionamos, estes fi lhos serão a reencarnação dos espíritos que, por negligência dos pais, se desviaram do caminho reto ou foram prejudicados por eles de alguma forma. Em resumo: deixou-se que o ódio nascesse onde

deveria só haver amor.E qual será a função desses pais, frente a es-

tes fi lhos que vêm cobrar o amor não vivido?Reeducá-los moralmente.Lembremos “O Evangelho segundo o Espiri-

tismo”, quando fala aos pais:“Compreendei que, quando gerais um corpo, a alma que

nele se reencarna vem do mundo espiritual para evoluir. Inteirai-vos de vossos deveres e colocai todo o vosso amor em aproximar essa alma de Deus.”

Prestemos atenção que o Evangelho coloca, como dever dos pais, a recondução dos fi lhos em direção a Deus.

Mas é muito difícil e trabalhoso, dizem os pais.Realmente é um trabalho árduo, mas que não deve ser

deixado para amanhã pois, a cada minuto perdido, o sofri-mento vai aumentando, tanto para os pais como para os fi lhos.

O sofrimento dos pais será o de ver o espírito de seu fi lho atrasado moralmente, por sua culpa.

E como evitar isto?Pais e fi lhos devem frequentar as atividades de uma reli-

gião para começarem, ambos, a ter a informação dos ensi-namentos de Jesus.

Outra atitude que deve ser tomada por pais e fi lhos é o auxílio nas atividades de caridade. Visitas a asilos, orfana-tos, distribuição de alimentos ou outras coisas de que as

pessoas necessitem. Assim, vai nascendo no coração o sentimen-to de respeito ao próximo.

Emmanuel já nos orientou que “o cargo vem à nossa esfera de ação, por efeito da Providência Divina, mas a valorização do en-cargo parte de nós.” Ou seja, o

Pegadas de Chico Xavierpegadas de chico xavier

J-J-J-u-s-u-s!J-J-J-u-s-u-s!

familia

Em Pedro Leopoldo, cidade natal de Chico, havia uma mulher que fora vitimada por derrame cerebral e, além de não se locomover, não mais falava, embora ouvisse nor-malmente.

Aos sábados, Chico e seus companheiros visitavam a pobre mulher, levando doces e incentivando-a a dizer algu-ma palavrinha, qualquer que fosse. Mas, apesar dos esfor-ços, ela não conseguia emitir qualquer som.

Eis que em um determinado sábado, Chico é chamado às pressas, pois a senhora estava muito mal. Ardia em fe-bre. Como de costume, Chico após a prece, a incentiva:

— Só uma vez, irmã, fale a palavra Jesus. Je-sus!Surpreendentemente, ela pronunciou:— J-J-J-u-s-u-s!Chico saiu aliviado com os companheiros, certos de seu

restabelecimento.Uma hora depois, vem a notícia de seu desencarne.

***

Muitos anos depois, já em Uberaba, Chico sofre três en-fartes seguidos.

Em seu leito, sofrendo muita dor, percebeu que o quarto se iluminava e o espírito de uma linda jovem surgiu. Ela o cumprimentou, porém, Chico não a conhecia.

Com muita dor, perguntou com a voz fraca, quem era ela.

Foi então que a jovem disse ser da cidade de Pedro Leopoldo.

Chico replicou:— Por favor... me diga quem é você... mal consigo falar

com esta dor. A bela jovem respondeu:— Ao invés de meu nome, vou dizer uma palavrinha:

Jusus!Reconhecendo se tratar da senhora muda de Pedro de

Leopoldo, Chico, emocionado, chorou.Ela colocou a mão em seu peito. A dor sumiu!(Conta-se que Chico chorou ao narrar este fato na tele-

visão).Neves

Bibliografi a: adaptação do livro “Chico Xavier – Recomendado para quem acredita em Espíritos”, Laerte Agnelli, Editora GEEM, 1ª ed., 2004.Família

Sorte com os Filhos?!Sorte com os Filhos?!

Receba mensalmente obras selecionadas de conformidade com os ensinamentos espíritas.

Informe-se através:E-mail: [email protected](11) 2758-6345Caixa Postal 42 - CEP 09910-970 - Diadema - SP

t

Receba mensalmente obras Informe-se através:

Clube do Livro Espírita “Joaquim Alves (Jô)”Clube do Livro Espírita “Joaquim Alves (Jô)”

- SSPP

CHICOCHICO

familia

13Órgão divulgador do Núcleo de EstudosEspíritas Amor e Esperança

cargo de pais é providenciado por Deus, mas cabe a nós valorizá-lo através do trabalho incessante.

Todo trabalho de reeducação moral não é difícil, mas sim trabalhoso. E por quê? Porque nas reencarnações passadas fomos negligentes e, agora, teremos o traba-lho aumentado pelo acúmulo de defeitos que deixamos que fossem se desenvolvendo livremente no espírito de nossos fi lhos.

Neste sentido, continua alertando-nos “O Evangelho segundo o Espiritismo”:

“Desde o berço, a criança manifesta os instintos bons ou maus que traz de sua existência anterior. Os pais de-vem aplicar-se em estudá-los. Todos os males têm a sua origem no egoísmo e no orgulho. Espreitai, pois, os me-nores sinais que revelem os germes desses vícios morais e cuidai de combatê-los, sem esperar que eles se de-senvolvam e que lancem raízes profundas. Fazei como o bom jardineiro que poda os brotos daninhos à medida que ele os vê aparecerem na árvore. Se deixardes que se desenvolvam o egoísmo e o orgulho em vossos fi lhos, não admireis, mais tarde, se vos pagarem a vossa dedi-cação com a ingratidão.”

Aos pais negligentes e que se omitem da reeducação moral de seus fi lhos, só podemos dizer que deverão rece-ber estes mesmos fi lhos por várias reencarnações até que consigam corrigi-los ou, melhor, orientá-los para que eles se modifi quem.

Já aos pais que se esforçaram para cumprir a missão confi ada a eles por Deus, que mesmo com todo o sacrifício e cansaço que a reeducação moral de seus fi lhos possa ter-lhes causado, por muitas vezes serem considerados rígi-dos demais e até muito “chatos” pelos fi lhos; para estes pais

nós nunca poderemos dizer que eles tiveram sorte de ter fi lhos bons, porque eles trabalharam ativamente para isto, e a recompensa deles, novamente é apontada pelo “O Evan-gelho segundo o Espiritismo”:

“Acolhei-os, portanto, como irmãos. Ajudai-os e, mais tar-de, no mundo espiritual, a família espiritual se felicitará por haver salvo do naufrágio moral alguns desses Espíritos infe-lizes que, por sua vez, poderão salvar outros.”

WilsonBibliografi a: O Evangelho segundo o Espiritismo – Allan Kardec, Tradução Roque Jacintho, Editora Luz no Lar, 3ª ed.Segue-me – Francisco Cândido Xavier, pelo espírito Emmanuel, Casa Editora O Clarim, 7ª ed.

Paz e alegria!Foi neste clima que realizou-se no Núcleo de Estudos Espíritas Amor

e Esperança, do dia 29/03 ao dia 02/04 a 5ª Semana de Kardec, re-lembrando e homenageando Allan Kardec, o Codifi cador da Doutrina Espírita, a quem temos uma enorme dívida de gratidão.

Os temas abordados e seus palestrantes foram:• Falsos cristos e falsos profetas – Maria Helena Rocha• Daí de graça o que de graça recebestes – Eugenivaldo Silva Fort• O Homem de Bem – Aderbal Luiz Sereno• Esquecimento e reencarnação – Claudinê de Souza Rocha

• Abnegação e Chico Xavier – Eugenivaldo Silva FortCada orador discorreu sobre os assuntos propostos que, em razão das come-

morações do centenário de Chico Xavier, tiveram o querido médium como fi gura principal e exemplo de tudo o que foi falado.

A simplicidade também foi a tônica das palestras, pois Chico Xavier sempre trans-formou os mais profundos ensinamentos cristãos em fi guras simples.

Houve, além das palestras, apresentações artísticas de convidados e do coral de trabalhadores do Núcleo, ajudando a harmonizar o ambiente.

O encerramento da semana foi realizado no terreno onde está sendo construída a nova sede do Núcleo, com leitura de um trecho de “O Evangelho segundo o Espi-ritismo” e uma prece.

Agradecemos a todos os presentes e já deixamos o convite para a Semana Fabia-no de Cristo, a ser realizada de 17 a 23 de outubro.

Equipe Seareiro

Semana de KardecSemana de Kardecaconteceu

Aconteceu

Você poderá obter informações sobre o Espiritismo, encontrar matérias sobre a Doutrina e tirar dúvidas encontrar matérias sobre a Doutrina e tirar dúvidas

sobre o Espiritismo por e-mail. Poderá também sobre o Espiritismo por e-mail. Poderá também comprar livros espíritas e ler o Seareiro eletrônico.comprar livros espíritas e ler o Seareiro eletrônico.

VISITE NOSSO SITEd á b i f õ b id á b i f õ b i

www.espiritismoeluz.org.brwww.espiritismoeluz.org.br

14

Era uma vez, uma simples mulher que morava numa casinha, situada em um pequeno mas bem cuidado sítio, juntamente com seu jovem fi lho.

O rapaz reclamava, diariamente, por ser pobre.

— Isso não é justo! Não tenho os recursos necessários para ter um fu-turo melhor. Os outros podem ter mais chances que eu... não temos dinheiro, nem posso cursar um bom colégio!

A mãe sempre o orientava:— Célio, meu fi lho, não seja in-

grato com a vida. Você tem muitos recursos concedidos pelo Pai Celes-tial. Utilize-os a seu favor e pare de reclamar. Quantas pessoas há neste mundo que gostariam de ter o pão de cada dia na mesa, um lar, a saúde do corpo... e o que dizer daqueles que são destituídos da visão ou não têm a possibilidade de se locomover?!

O jovem a olhava, interrogativo. A mãe continuava:

— Querido, muitas dessas pessoas sabem aproveitar seus talentos, sem desânimo, esforçando-se naquilo que podem para realizar o melhor de si, simplesmente por valorizarem o Bem maior: a oportunidade da Vida.

Ouça esta parábola:Um homem levava dois potes gran-

des de água, pendurados em uma vara, cada qual numa ponta, por cima

de seu ombro.Um dos potes tinha uma rachadura.

O outro era perfeito e transportava a sua carga sem desperdício.

Durante dois anos, o pote rachado deixou escorrer a água que levava por entre a rachadura e, ao perceber a fa-lha, sentiu-se inútil e pediu desculpas ao homem por tê-lo feito trabalhar do-brado.

O homem disse-lhe:— Não se preocupe. Olhe. A grama

cresceu e a terra está tratada. Você notou que só há fl ores do seu lado? O outro pote não vazava água. Pois bem, ao conhecer o seu defeito, tirei vantagem dele e lancei sementes de fl ores no seu caminho. E cada dia que voltávamos do poço, você as regava. Por dois anos, eu pude ornamentar a mesa do meu patrão. Sem você ser do jeito que é, eu não teria conseguido cultivar um jardim para dar graça e beleza ao lar daquela família.

— Compreendeu, querido Célio? Todos temos nossas ra-chaduras, mas não devemos esquecer que Deus nos deu a Vida para um fi m útil e elas, as rachaduras, devem servir para nos superarmos e não para re-cuarmos.

A cada um Deus concede o neces-sário para sua evolução moral.

Não deixe que a preguiça tome conta de seu ânimo. Os talentos de-vem ser utilizados em benefício do próximo, não os deixe enferrujar.

A partir daquele dia, o jovem rapaz deixou de se queixar do que não tinha e começou a observar tudo de bom que a Providência Divina lhe havia concedido.

Seu primeiro passo foi formar uma turma de alunos com as crianças do sítio, distribuindo os conhecimentos que já havia alcançado e, com a ajuda que recebia das famílias que podiam pagar, continuou seus estudos na ci-dade.

Rôhttp://www.meusamigos.net/Materiais/1140/2513_

custom_320x262.jpg

O Pote RachadoO Pote Rachado

Contoscontos

Francisco Cândido XavierEspírito Emmanuel

Editora IDE- 160 páginasEm Seus ensinamentos, Jesus nos deixa o caminho mais curto para encontrá-Lo: “amai-vos

uns aos outros como Eu vos amei”Emmanuel entrelaça nossas mãos para que não nos percamos uns dos outros e, de forma

simples, indica-nos como aplicar esse verdadeiro amor, lembrando ainda, a todos, os débitos que temos junto aos nossos irmãos em Deus.

“Mãos Unidas” nos dá, em suas breves páginas, através dos diversos assuntos que envol-vem o nosso dia-a-dia, consolo, esperança e fortalecimento de nossa fé, para que possamos enfrentar nossas difi culdades, aceitando-as conforme nos fala o Mestre Jesus e, assim, pos-samos caminhar mais depressa ao Seu encontro.

Orienta-nos Emmanuel, em seu prefácio, que somente juntos iremos “atingir os elevados objetivos a que estamos todos destinados, nos caminhos do aperfeiçoamento e da evolução”.

Complementa as cinquenta magnífi cas lições de amor com a “Oração pelos entes queridos”!Emmanuel sabe, como poucos, do que necessita e toca tão profundamente o nosso coração.Convidá-los à leitura tão dignifi cante é o que fazemos com muito carinho, esperando que

continuemos de Mãos Unidas, sempre!Vano

Livro em Focolivro em foco

Mãos UnidasMãos Unidas

15Órgão divulgador do Núcleo de EstudosEspíritas Amor e Esperança

Maria de Nazaré é a nossa Santíssima Mãe. Foi a Mãe do Cristo Salvador que, num ato de humildade e bondade, O recebeu em seu ventre. Teve muitos fi lhos, mas Jesus foi o seu dileto. Contudo, ela soube amar a todos igualmente. O mesmo se pode dizer de seu pai, José, que, apesar de pouco lembrado, foi muito importante na vinda do Cristo. José deu-nos o exemplo do amor virtuoso, temperado com renúncia. E, de braços abertos, recebeu-O por fi lho.

Maria signifi ca a renúncia verdadeira de quem coloca o amor em primeiro lugar, ou seja, a serviço do Bem. Soube receber com todo o seu amor Aquele que, um dia, mudaria o destino do homem para sempre. No fi nal, assistiu à cru-cifi cação do Cristo. É por isso que ela representa o amor materno em sua dimensão maior. E, como toda mãe, sofreu muito.

Hoje, no plano celeste, é uma incansável Benfeitora a tra-balho do Cristo. De seus olhos e de sua boca saem virtudes que poucos puderam e tiveram o privilégio de contemplar. Num mundo em que muitas mães e pais relegam seus fi lhos ao abandono, ela é um exemplo excelso do que é ser Mãe e seu esposo, José, um Pai. É por isso, que não devemos esquecer a importância da maternidade e paternidade como projeto reencarnacionista, cujo objetivo é a nossa transfor-mação espiritual.

Afi nal, é no lar que o Pai Maior nos presenteia com a corrigenda necessária. Que não nos esqueçamos da Mãe Santíssima de todos nós e de José, o pai que, juntos, rece-beram o Salvador.

Assim, que a Santíssima de Nazaré possa abençoar a todos nós e depositar em nossos corações a semente ver-dadeira do perdão e do amor por nosso semelhante. Afi nal, é a Mãe Maior de toda a humanidade.

Ricardo Santos - São Paulo - SP

canal abertoEste espaço é reservado para respondermos às dúvidas que nos são enviadas e para publicações dos leitores.

Agradecemos por todas as correspondências e e-mails recebidos. Reservamo-nos o direito de fazer modifi cações nos textos a serem publicados.

Maria de NazaréMaria de Nazaré

Cantinho do Verso em Prosacantinho do verso em prosa

Mulher que, tão cedo, Buscaste a maturidadeNo programa da tua vida, Antecipaste a maternidade,

Abraça a responsabilidadeAgora concretizada.Dá, de ti, o melhor,Segue com amor tua jornada.

Mulher que tem, no caminho,Fantasia e futilidade,Desperta, com alegria,Para a grande realidade.

Aceita no teu ventreO fi lho necessitadoDe livrar-se das correntesQue o prendem ao passado.

Dá-lhe amor e carinho,Novas oportunidades.Fale a ele de Jesus, do bom caminhoDe doar-se pela humanidade.

Dádiva abençoada:Receber um fi lho, ser mãe.Co-criadora com o Pai,Ser chamada de Mãe.

Roga sempre a Maria, Mãe de infi nito amor,Te inspirar e envolver, cada dia,Agradecendo ao Nosso Senhor.

A Natureza segue seu curso e a sexualidade, despertada precocemente, provoca maternidades despreparadas, pois in-

terrompe o ciclo da infância e adolescência, indo ao encontro da responsabilidade e compromisso do adulto. A partir daí, não

importa se apresenta tenra idade, até porque, hoje em dia, já não se pode dizer que não sabia, que ignorava as consequências de seus atos,

pois existe clara e objetiva a noção do certo e errado. Basta querer ver e não se entregar aos movimentos de apelo ao sexo, tão evidenciado nas vestes, nos modos, nas músicas, nos entretenimentos, enfi m.

Há a maternidade não programada na qual, certamente, houve a ação do Mais Alto, pois nossos Benfeitores Espirituais sabem o que é melhor para a nossa evolução. Talvez seja o freio misericordioso na jornada da vida, mostrando a sublime e abençoada oportunidade. O despertar do compromisso e responsa-bilidade diante dos fi lhos que Deus nos confi a, sendo co-criadora com o Pai, incentivando a maturidade e promovendo o crescimento, através do desvelo e amor a ser dedicado aos espíritos que retornam.

A clareza no comprometimento de conduzir esses fi lhos com coragem, fé e esperança espelha-se no amor de nossa Mãe Maior, Maria de Nazaré, ensinan-do-lhes a agradecer a vida, aprendendo, progredindo e auxiliando sempre, de acordo com os ensinamentos do Mestre Jesus.

NereideImagem:http://www.blogmail.com.br/fotos/2008/10/gravidez-na-adolescencia.jpg

Se És MãeSe És Mãe

Canal Aberto

16

Homenagemhomenagem

Mães e FilhosMães e FilhosNada neste planeta e, acreditamos, até nos demais, en-

contraremos comparativo com a alegria de se conceber um fi lho. Dádiva generosa concedida pelo Criador. E conceber não se limita ao ato físico, metabólico, mas principalmente ao sentimento de amor, dedicação, doação, responsabilida-de e, por aí segue, numa jornada infi nita. É o verdadeiro signifi cado de conceber, é abraçar tarefa de importância ini-gualável que, sempre, será prioritária.

Quem recebe um fi lho em seu lar, seja legítimo ou ado-tivo, deve inteirar-se de conhecimentos fi siológicos e com-portamentais, atualizando-se para melhor encaminhar esse ser que lhe foi confi ado.

Mas, acima de tudo, é preciso que tenha o coração aber-to para recebê-lo, buscando sempre proximidade, não com a intenção de prendê-lo, mas procurando renovar-lhe as energias, colaborando para que esteja sempre fortalecido, ao frequentar a escola do mundo.

O diálogo constante, o esclarecimento de dúvidas, a inte-ração em todos os segmentos da vida permitem que nossos laços se fortaleçam sem que estejamos algemados uns aos outros.

A relação em família deve ser de confi ança, amor e segu-rança que nos levarão a interagir com outras pessoas, sem que ninguém esteja atado ao outro pelos cuidados que ini-bem o progresso, ou pela insegurança ou, até, pelo ciúme.

A alegria de ver um fi lho mergulhar no mar da vida, absor-vendo a maresia do conhecimento, com ventos que sopram rumo à sabedoria. Vencendo as ondas gigantes das difi cul-dades; renovando-se nas ondas tranquilas da convivência, das amizades. Nadando sempre em frente, na busca do progresso, valorizando o trabalho; sentindo a areia mover--se tal qual cada ciclo desta jornada e respeitando cada um. Sentindo a terra fi rme do continente e a riqueza da Nature-za, elementos pelos quais foi recebido como fi lho. Observar o horizonte infi nito, acreditando no Criador da Vida, e, num ato de reverência maior, elevar seus olhos para os céus e harmonizar-se com todo esse universo maravilhoso, fazen-do essa conexão regularmente, até que se torne tão natural que acontecerá tal qual o oxigênio que respiramos.

Que as mães, abençoadas na co-criação com Deus as-similem, entendam e atuem, sob o amparo da nossa Mãe Maior, Maria de Nazaré!

Dedicação

Quanta alegria se encontraNeste mundo a trilhar!

Entre afazeres sem conta,O maior são os fi lhos a criar.

Não há impedimentoPara tal realização.

Quando se tem no entendimentoA importância da Criação.

É dádiva muito grandeDiante do compromisso.Responsabilidade maior:

Jamais estar omisso.

Energia renovadaÀ frente desse tesouro.

Atitude aprimoradaNa oportunidade que vale ouro.

Difícil se compararTarefa tão sublime.Filhos para se amar

Onde a vida se defi ne.

Começa aí e vai embora,Atinge a humanidade.

Repercute mundo aforaEsse sentimento de verdade.

LuanaImagem: http://eo.wikipedia.org/wiki/Dosiero:William-Adolphe_Bouguereau_(1825-1905)_-_Rest_(1879).jpg

17Órgão divulgador do Núcleo de EstudosEspíritas Amor e Esperança

Kardec em Estudokardec em estudo

Verdadeira Pureza. Mãos Não LavadasVerdadeira Pureza. Mãos Não Lavadas“... Jesus, chamando a si a multidão, disse-lhes: ouvi e entendei: O que contamina o homem não é o que entra na boca, mas o que sai da boca, isso é o que contamina o homem. (...) o que sai da boca procede do coração...” (Mateus, capítulo XV, versículos 1 a 20)

O Evangelho segundo o EspiritismoCapítulo VIII “Bem-aventurados os Puros de Coração” – item 8

A higiene é muito importante!Lavar as mãos após usar o banheiro, depois de tossir, an-

tes de se alimentar; tomar banho; colocar a mão na boca quando for tossir etc. são hábitos de higiene e fazem parte de uma boa educação. Ao praticá-los, demonstramos o grau de compromisso que temos conosco e o respeito com os outros, pois é uma forma de não contrair e não propagar doenças.

Ultimamente, a gripe “Infl uenza A H1N1”, conhecida como “gripe suína”, está acometendo a população de inúmeros pa-íses e, por causa disto, alguns hábitos de higiene “ressurgi-ram” para muitos.

Ao mesmo tempo, não podemos nos esquecer de men-cionar a relação entre falta de higiene e as DST (Doenças Sexualmente Transmissíveis) onde:

• Mulheres que se entregam à prostituição mantêm o mesmo preservativo interno, possuem vários parcei-ros sexuais e se transformam em verdadeiros agentes propagadores de doenças.

• Idosos que, também por fazerem uso de medicamen-tos estimulantes, buscam prazer sexual em relações

extraconjugais, incluindo pessoas ligadas à prostitui-ção e, depois de se contaminarem, contaminam suas companheiras.

• Crianças contraem DST, através do uso comum de to-alhas, vasos sanitários, roupas de cama e vestimentas contaminadas, sem contar os atos de abuso sexual.

Fatos muito tristes, em que vemos total liberdade, mas sem responsabilidade dos atos.

Entretanto, não adianta pensarmos apenas na higiene do corpo, precisamos pensar, da mesma forma, na higiene espi-ritual, pois uma está totalmente ligada à outra.

O que adianta lavar as mãos antes das refeições e, du-rante elas, falar mal dos outros? Ou, o que adianta tomar um bom banho e, ao ver um morador de rua, sentir repugnância por ele e, pior, nem sequer dirigir a Deus uma prece para que ele seja amparado?

Nossas atitudes e pensamentos representam o que temos em nosso coração e somente a pureza do coração nos leva-rá à prática da caridade e, consequentemente, à evolução espiritual.

Atos exteriores, tais como os rituais, são ilusões criadas pelo próprio homem. Isto nos afasta de Deus, nos impede de seguir os Seus mandamentos, pois é mais fácil adotar as práticas exteriores do que nos reformarmos moralmente.

Para nos aproximarmos de Deus, precisamos ter fé racio-cinada, sair da inércia, deixar de apenas falar e começar a agir. Necessitamos utilizar o livre-arbítrio em prol do próximo, a favor de nós mesmos, no nosso dia-a-dia, com muita dedi-cação, boa vontade e disciplina.

Jesus exemplifi ca, em Suas atitudes, que fora da caridade não há salvação.

Mau humor, preguiça, maus pensamentos, traição, menti-ras, palavrões, crimes, orgulho, egoísmo, vaidade, entre ou-tros instintos, são as sujidades que estão presentes em nós e que precisamos remover.

Todos já escutamos o ditado popular: “Prevenir é melhor do que remediar.”

Portanto, adotemos hábitos de higiene corporal e espiritu-al, trabalhemos pela saúde física e moral, individual e coleti-va. Assim evitaremos transtornos futuros, seremos puros de coração e quem sabe, no futuro, homens de bem.

No livro “Caminho, Verdade e Vida”, lição “Zelo Próprio”, Emmanuel nos alerta:

“... Se já recebeste alguma luz, desvela-te em não perdê-la.Intensifi ca-a em ti.Lava os teus pensamentos em esforço diário, nas fontes do Cristo; corrige os teus sentimentos, renova as aspirações colocando-as na direção de Mais Alto.Não te cristalizes.Movimenta-te no trabalho do zelo próprio, pois há “micró-bios intangíveis” que podem atacar a alma e paralisá-la du-rante séculos.”

SilvanaBibliografi a: O Evangelho segundo o Espiritismo – Allan Kardec, tradução de Roque Jacintho, Editora Luz no Lar, 8ª ed., 2010.Caminho, Verdade e Vida – Francisco Cândido Xavier, pelo espírito Emmanuel, Editora FEB, 24ª ed., 2004.

5 Semanaa

Fabiano de Cristo 17 a 23 de

outubro de 2010

17/10 | 10h Coral “Núcleo de Estudos Espíritas Amor e Esperança” Palestra: Jesus, Fabiano e Kardec Orador: Hilda Doreto

17/10 | 15h Grupo de Canto Iberê Inauguração da 1a etapa da nova sede Rua dos Marimbás, 220 - Jardim Guacuri - SP

18/10 | 20h Coral “Seicho-No-Ie” Palestra: A Espiritualidade Perante o Mundo Atual Orador: Eugenivaldo Silva Fort

19/10 | 20h Grupo de Canto Iberê Palestra: O Plano Espiritual e a Medicina na Terra Orador: Luiz Armando de Freitas Ferreira

20/10 | 20h Canto e Violão “Sr. Joaquim“ Palestra: A Ciência Perante a Gênese Orador: Ítalo Geroldo

21/10 | 20h Trombone “Luiz Cássio Cesário da Silva” Palestra: Jesus e a Missão da Mulher na Terra Orador: Aderbal Luiz Sereno

22/10 | 20h Grupo de Canto Obreiros do Senhor Palestra: Fora da Caridade Não Há Salvação Orador: Claudio Augusto Camargo Pinto

23/10 | 17h Prece de encerramento na Banca de Livros Espíritas “Joaquim Alves (Jô)”- Praça Presidente Castelo Branco - Centro - Diadema - SP

Núcleo de Estudos Espíritas “Amor e Esperança”Rua das Turmalinas, 56 / 58 - Diadema - SP - (11) 4044-5889

PRO

GRA

MA

ÇÃO

18 a 22/10 Passe às 19h30

18

DIA011855 Allan Kardec assiste pela primeira vez aos fenômenos das “mesas girantes”.1864 o Clero coloca as obras sobre o Espiri-tismo no chamado “Índex Librorum Prohibito-

rum” (Índice dos Livros Proibidos).1880 nasce Eurípedes Barsanulfo, em Sacra-mento, MG, autodidata, médium excepcional, atendia a inúmeros enfermos durante seus des-dobramentos mediúnicos. Lecionava inúmeras disciplinas. Fundou o Colégio Allan Kardec.DIA021827 nasce Pierre-Gaëtan Leymarie, médium, um dos mais interessados discípulos de e, mais

tarde, redator-chefe e editor da Revista Espí-rita.1980 desencarna, em São Paulo, Silvino Ca-nuto Abreu, jornalista, escritor, conferencista e pesquisador espírita.DIA031892 nasce Maria da Cruz Xavier, colaborado-ra de Eurípedes Barsanulfo.

MaioMaioCalendário

calendario

A obra literária intitulada “Segue-me!...” foi enviada aos associados do Clube do Livro Espírita “Joaquim Alves (Jô)”, em fevereiro deste ano, composta por mensa-gens mediúnicas ditadas pelo Espírito Emmanuel ao médium Francisco Cândido Xavier.

São vários temas compi-lados, originados das pas-sagens evangélicas e sob a

ótica esclarecedora de Emmanuel.Na primeira mensagem, “Segue-me! E ele o seguiu...”,

encontramos uma sábia e refl exiva dissertação. Diz Emmanuel que, em todos os lugares onde Jesus deixou o sinal de sua passagem, houve grande movimentação no ato de levantar e seguir e indaga se estamos seguindo Jesus ou os cultos exteriores.

Na abertura, há uma nota onde consta que o livro foi publi-cado em comemoração da outorga da Cidadania Paulistana a Chico, em 19.05.1973, pela Câmara Municipal da cidade de São Paulo.

O prefácio, “O misterioso poder”, foi redigido pelo escritor Wallace Leal V. Rodrigues, atualmente desencarnado.

Que estas sementes de luz possam servir de lenitivo às dores de cada leitor, encorajando a caminhada íngreme, po-rém repleta de Sua presença!

Sigamos Jesus!Rosangela

Clube do Livroclube do livro

Segue-Me!...Segue-Me!... Francisco Cândido XavierEspírito Emmanuel

Editora O Clarim - 208 páginas

Pequenas CoisasSe negarmos que estamos em busca do progresso e melhoria, estaremos negan-

do a nós mesmos ou, então, nos refugiando na acomodação, na inércia acovardada diante de quaisquer obstáculos.

Queremos luz e buscamos essa luz. É preciso, porém, saber trilhar o caminho que nos dirige ao crescimento. Jamais caminharmos sozinhos, pois fazemos parte de um todo, de um universo. Nutrir diariamente nossa mente e consciência com o trabalho da análise de nossos atos e pensamentos. Semear com o suor da nossa boa vontade e a persistência em caminhar ao lado do próximo, mais próximo, compreendendo-o e auxiliando-o, sem esperar gratidão ou recompensas.

Fazer a nossa parte, nem que ela seja mínima ou insignifi cante aos nossos olhos; certamente será valiosa na visão D’Aquele que espera nossa atuação. Há muitos companheiros desgarrados e muitos haverão de ser os tarefeiros dispostos a estender a mão. A tarefa precisa ser iniciada. Iniciemos, analisando nosso comporta-mento, num simples gesto de agradecimento (muito obrigado, sou grato), no proferir palavras simples, mas que se tornam sublimes quando ditas com o coração, envolvendo a criatura com vibrações

de carinho (Bom dia! Boa tarde! Boa noite! Como vai?); a singeleza de olhar nos olhos de seus familiares e compreender seus limites e difi culdades e a doação profunda de abraçá-los, fortemente, para que se sintam seguros e revigorados, pois podem contar conosco. Buscando essa trilha, estaremos permitindo a entrada de Nosso Amado Mestre Jesus em nossos corações, fazendo com que essa luz brilhe através de nós, para iluminar a todos.

Concetta

Se negarmos quedo a nós mesmos oudiante de quaisquer

Queremos luz e bnos dirige ao crescimtodo, de um universoda análise de nossose a persistência em e auxiliando-o, sem

aemtamgq

e carinho (Bom dia! Boa tarde! Boa noite! Como vai?); a

Imag

em: h

ttp://

ww

w.ad

vir.c

om/h

isto

riasb

iblic

as/im

agne

saus

ar/a

juda

ndo.

gif

Tema Livretema livre

19Órgão divulgador do Núcleo de EstudosEspíritas Amor e Esperança

DIA041929 desencarna William Crookes, em Lon-dres, Inglaterra, famoso cientista britânico que realizou sessões de materialização bem documentadas do Espírito Katie King, com a médium Florence Cook; foi o maior químico da Europa em seu tempo, descobridor do radi-ômetro, o quarto estado da matéria (radiante).DIA061939 inaugurada em Tours, França, a Union Spirite Française.DIA071856 em Paris, Allan Kardec recebe mensa-gem do Espírito Hahnemann, confi rmando sua missão de codifi cador da nova doutrina.1878 nasce Pedro de Camargo, em Piracicaba, SP, autor de vários livros sob o pseudônimo de Vinicius: “O Mestre na Educação”; “Na Seara do Mestre”, entre outros. Inicialmente de re-ligião Metodista, após sua conversão dedicou mais de 50 anos a tarefas de educação e evan-gelização espíritas.1934 pelo Decreto-Lei 4.765, a Federação Espírita Brasileira é considerada de utilidade pública.DIA081852 publicado, nos Estados Unidos, o primei-ro jornal espiritualista do mundo, o “The Spi-ritual Telegraph”, sob o comando de Charles Partridge e do reverendo Dr. S. B. Britan, com várias notícias sobre fenômenos mediúnicos.1855 na França, Allan Kardec assiste à pri-meira comunicação mediúnica na casa da Sra. Plainemaison.DIA091879 na Espanha, Amália Domingo Soler assiste, pela primeira vez, à manifestação do Espírito Padre Germano, seu guia espiritual, que a estimula para prosseguir na sua grande missão.DIA111957 em Pedro Leopoldo, MG, Frei Boaventu-ra Kloppenburg, inimigo declarado do Espiri-tismo, visita o médium Francisco Cândido Xa-vier, sendo por ele recebido com amabilidade.DIA131849 nasce Elizabeth D’Espérance, em Edim-burgo, Escócia, grande médium de efeitos físicos; converteu ao Espiritismo inúmeros cientistas que a pesquisaram; deixou sua auto-biografi a na obra “No País das Sombras”.1869 Antônio da Silva Neto, pioneiro do Es-piritismo no Brasil, 141 anos atrás e deze-nove anos antes da decretação da Lei Áurea publicou o folheto “A coroa e a emancipação do elemento servil”, focalizando um tema que Allan Kardec havia examinado em sua primei-ra obra: O Livro dos Espíritos, questão 829. Indagou Kardec: — Haverá homens que es-tejam, por natureza, destinados a serem pro-priedades de outros homens? Os Espíritos lhe responderam: “É contrária à lei de Deus toda

sujeição absoluta de um homem a outro ho-mem. A escravidão é um abuso da força. Desa-parece com o progresso, como gradativamente desaparecerão todos os abusos”.DIA191973 conferido a Francisco Cândido Xavier o título de Cidadão Honorário de SP.1985 desencarna Hemendra Nath Banerjee, em Los Angeles, EUA, pesquisador de vários casos de reencarnação, denominados “Me-mória Extra-Cerebral”; autor do livro “Vida Pretérita e Futura”, 25 anos de estudos sobre a reencarnação, publicado em 1979.DIA201857 Allan Kardec envia carta à escritora George Sand, presenteando-a com “O Livro dos Espíritos” e cumprimentando-a pelo seu trabalho artístico em Paris, sobre o homem e a comunicação com a Espiritualidade.DIA211874 realizada sessão mediúnica de despedida do espírito Katie King que, durante dois anos, em sessões semanais, materializou-se por in-termédio da médium Florence Cook para as pesquisas do sábio William Crookes.DIA221859 nasce Arthur Conan Doyle, em Edim-burgo, Inglaterra; médico, escritor e novelista, criador de “Sherlock Holmes”, cujas aventu-ras são lidas com interesse até hoje; aderiu ao Espiritismo, ingressando na Sociedade de Pesquisas Psíquicas; foi presidente de honra da Federação Espírita Internacional, escreveu a obra “A História do Espiritismo” e tornou-se um de seus maiores pesquisadores.1867 no Rio de Janeiro, Bezerra de Menezes toma posse como deputado geral na Assem-bleia Geral do Império, com a presença de D. Pedro II, da Princesa Isabel e de seu marido, Conde D’Eu.1885 desencarna Victor-Marie Hugo, na França; romancista espírita, durante o Segun-do Império, em oposição a Napoléon III, vive em exílio em Jersey, Guernsey e Bruxelas, em 1851. É um dos únicos proscritos a recusar a anistia decidida algum tempo depois: «Et s’il n’en reste qu’un, je serai celui-là» (“e se sobra apenas um, serei eu”). Com a morte da sua fi lha, Leopoldine, começa a descobrir e in-vestigar experiências espíritas relatadas numa obra diferente nomeada “Les tables tournantes de Jersey”; (As mesas girantes de Jersey) e, assistindo a sessões espíritas conduzidas pela médium Delphine de Girardin, converteu-se ao Espiritismo.DIA231734 nasce Franz Anton Mesmer, em Iznang, Swabia, Alemanha, grande estudioso do mag-netismo; médico, criador da teoria do magne-tismo animal conhecido pelo nome de Mes-merismo. Estudou Teologia e formou-se em Medicina na Universidade de Viena. Provido de recursos, dedicou-se a longos estudos cien-

tífi cos, chegando a do-minar os conhecimentos de seu tempo, época de acentuado orgulho in-telectual e ceticismo. Era um trabalhador in-

cansável, calmo, paciente e ainda um exímio músico.1889 Bezerra de Menezes inicia o estudo sis-temático de “O Livro dos Espíritos”, em ses-sões públicas semanais, na Federação Espírita Brasileira, no Rio de Janeiro.DIA241957 desencarna em Porto Alegre, RS, Fran-cisco Waldomiro Lorenz; espírita ativo, poli-glota, destacou-se na difusão do Esperanto.DIA251890 lançado por Antônio Gonçalves da Silva (Batuíra), em São Paulo, o jornal “Verdade e Luz”. Espírita convicto, impressionou a so-ciedade da época por sua obra caritativa e por seu desapego aos bens materiais. Seu pioneiro jornal, com tiragens de até 15 mil exemplares, foi verdadeiro defensor do Espiritismo contra os ataques do Clero.DIA261878 desencarna, no Rio de Janeiro, Francis-co de Menezes Dias da Cruz (pai). Colega de profi ssão e amigo de Bezerra de Menezes, aju-dou a dignifi car o Espiritismo e a Homeopatia no Brasil.DIA271832 nasce Alexandre Aksakof, em Ripievka, Rússia, pesquisador espírita e autor de “Espi-ritismo e Animismo”; diplomata e conselheiro de Alexandre III, czar russo, doutorou-se em Filosofi a e se notabilizou na investigação e na análise dos fenômenos espíritas durante o século XIX. Convém notar que Aksakof, em 1881, já havia patrocinado a fundação da re-vista Rebus, considerado o primeiro órgão de propaganda espírita da Rússia Imperial.1873 desencarna em Paris, França, o Barão Luiz de Guldenstubbé, cientista e pesquisador escandinavo, que muito se interessou pelas materializações luminosas; foi responsável pela introdução do fenômeno de escrita direta nos gabinetes da Europa. Durante treze anos de pesquisa, o Barão reuniu mais de duas mil provas de escrita direta.DIA281989 desencarna em Guaratinguetá, SP, Rafael Américo Ranieri. Por muitos anos, foi delegado de polícia, além de jornalista e escritor. Exerceu também a mediunidade, deixando várias obras. Autor do livro “Materializações Luminosas”.DIA301431 Joana d’Arc é sacrifi cada na fogueira, em Rouen, França, por manifestar mediuni-dade ostensiva; em 1920, foi canonizada pelo papa Bento V na igreja do Sagrado Coração (Sacré-Coeur), em Paris.DIA311833 Bezerra de Menezes comunica por carta, ao irmão em Fortaleza, ter aderido ao Espiri-tismo, carta esta que, mais tarde, foi transfor-mada em livro.1939 Francisco Cândido Xavier, em Belo Ho-rizonte, é homenageado pela Federação das Indústrias de Minas Gerais, na eleição dos “Construtores do Progresso”, com o título de “Fraternidade em Pessoa”.

ACEITAMOS SUA COLABORAÇÃOACEITAMOS SUA COLABORAÇÃOSua doação é importante para o custeio da postagem do Seareiro e

pode ser feita em nome doNúcleo de Estudos Espíritas Amor e Esperança - CNPJ: 03.880.975/0001-40

Banco Itaú S.A. - Agência 0257 - C/C 46.852-0

Órg

ão d

ivul

gado

r do

Núc

leo

de E

stud

os E

spíri

tas

“Am

or e

Esp

eran

ça”

Cai

xa P

osta

l 42

Dia

dem

a - S

P09

910-

970

Des

tinat

ário

FEC

HA

MEN

TO A

UTO

RIZ

AD

O -

Pod

e se

r abe

rto p

ela

EC

T