Distancia de Visibilidade de Parada Final [Modo de Compatibilidade]
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14/03/2015
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ESTRADAS E AEROPORTOSESTRADAS E AEROPORTOS
Bernardo Carvalho BenaventeBernardo Carvalho Benavente
CLASSIFICAO DE ESTRADASCLASSIFICAO DE ESTRADAS
A diversidade de caractersticas tcnicas que umaA diversidade de caractersticas tcnicas que umaestrada pode ter, em funo da demanda de trfego,condies locais especiais, da categoria funcional ou atcondies locais especiais, da categoria funcional ou atmesmo determinaes poltico-administrativas, exigiria umconjunto de padres de projetos especficos para cadaconjunto de padres de projetos especficos para cadaestrada, devidamente ajustados s peculiaridades de cadasituao.situao.
A impossibilidade prtica de atender a essaA impossibilidade prtica de atender a essaconcepo, aliada convenincia de uma certauniformizao e padronizao de elementos tcnicos,uniformizao e padronizao de elementos tcnicos,recomenda o agrupamento das estradas de rodagem emClasses de Projeto.Classes de Projeto.
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QUANTO AO TIPO DE ESTRADAQUANTO AO TIPO DE ESTRADA
As estradas so classificadas em dois grandes
grupos:
Estradas de FerroEstradas de Ferro
Estradas de Rodagem. Estradas de Rodagem.
ESTRADAS DE FERROESTRADAS DE FERRO
1 - Quanto ao aspecto funcional: 1 - Quanto ao aspecto funcional:
Estradas de Ferro TRONCOS (as mais importantes); Estradas de Ferro TRONCOS (as mais importantes);
Estradas de Ferro SUBSIDIRIAS ou SECUNDRIAS, Estradas de Ferro SUBSIDIRIAS ou SECUNDRIAS,
Estradas de Ferro de RAMAL ou LIGAES. Estradas de Ferro de RAMAL ou LIGAES.
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ESTRADAS DE FERROESTRADAS DE FERRO
2 - Quanto a bitola2 - Quanto a bitola
A distncia entre o boleto dos trilhos, tomada 12 mm da superfcie de rolamento, no Brasil tem-se:da superfcie de rolamento, no Brasil tem-se:
Bitola de 0,75 m;
Bitola de 1,00 m, predominante;
Bitola de 1,435 m; Bitola de 1,435 m;
Bitola de 1,60 m, segunda em predominncia. Bitola de 1,60 m, segunda em predominncia.
ESTRADAS DE RODAGEMESTRADAS DE RODAGEM
Existe uma srie de classificaes para as estradasExiste uma srie de classificaes para as estradas
de rodagem, porm, a mais importante aquelade rodagem, porm, a mais importante aquela
baseada nas caractersticas tcnicas, pois permite abaseada nas caractersticas tcnicas, pois permite a
definio de uma srie de limites geomtricos dedefinio de uma srie de limites geomtricos de
traado rodovirio.
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PROXIMIDADE DE AGLOMERADOSPROXIMIDADE DE AGLOMERADOS
URBANAS - Pode-se dizer que Rodovias Urbanas soURBANAS - Pode-se dizer que Rodovias Urbanas so
aquelas que se situam prximas as grandes cidades.aquelas que se situam prximas as grandes cidades.
Sempre que houver uma estrada de rodagem ligandoSempre que houver uma estrada de rodagem ligando
duas cidades distantes entre si menos de 10km, tendoduas cidades distantes entre si menos de 10km, tendo
uma delas populao superior a 200.000 habitantes, o
projeto geomtrico deve dotar o trecho com
caractersticas tcnicas de rodovias urbanas.
RURAIS
QUANTO FUNOQUANTO FUNO
Quando o percurso longo e o tempo deQuando o percurso longo e o tempo deviagem importante, escolhe-se uma via queproporcione alta mobilidade. No fim ou incio deproporcione alta mobilidade. No fim ou incio dequalquer percurso, curto ou longo, se trafega por viaque proporcione acesso ao local desejado. Entre osextremos de mobilidade e acesso, existe a rodovia queextremos de mobilidade e acesso, existe a rodovia queoferece uma conjugao de ambas as funes.Portanto, as funes de mobilidade e acesso oferecemPortanto, as funes de mobilidade e acesso oferecembase conceitual para se classificar rodovias, comcaractersticas de servios similares, em sistemascaractersticas de servios similares, em sistemasfuncionais. Assim, quanto funo, as rodoviasfuncionais. Assim, quanto funo, as rodoviasclassificam-se em:
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QUANTO FUNOQUANTO FUNO
ARTERIAIS: Proporcionam alto nvel de mobilidadeARTERIAIS: Proporcionam alto nvel de mobilidadepara grandes volumes de trfego. Atende ao trfego delonga distncia.longa distncia.
COLETORAS: Atende a ncleos populacionais ouCOLETORAS: Atende a ncleos populacionais oucentros geradores de trfego de menor vulto, noservidos pelo Sistema Arterial. Proporciona mobilidade eservidos pelo Sistema Arterial. Proporciona mobilidade eacesso dentro de uma rea especfica.
LOCAIS: Rodovias de pequena extenso, destinadasbasicamente a proporcionar acesso ao trfegobasicamente a proporcionar acesso ao trfegointramunicipal de reas rurais e de pequenaslocalidades s rodovias mais importantes.localidades s rodovias mais importantes.
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POSIO GEOGRFICAPOSIO GEOGRFICA
O PNV - Plano Nacional de Viao (1964), reservou aoO PNV - Plano Nacional de Viao (1964), reservou aoDNIT a atribuio de fixar critrios para a nomenclaturadas rodovias federais. O PNV define, no sistemadas rodovias federais. O PNV define, no sistemaRodovirio e Ferrovirio, vrios eixos que atravessam oBrasil em diversas direes e cuja posio relativaserve de base para sua nomenclatura. As rodovias tmserve de base para sua nomenclatura. As rodovias tma sigla BR enquanto as ferrovias, a sigla EF.
No caso das rodovias federais, a nomenclatura segundoNo caso das rodovias federais, a nomenclatura segundoo critrio de localizao geogrfica tem sentido lgico,o critrio de localizao geogrfica tem sentido lgico,pois qualquer cidado certamente conhece a imagemdo mapa do Brasil e a localizao aproximada de suado mapa do Brasil e a localizao aproximada de suacapital federal.
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CLASSIFICAO TCNICACLASSIFICAO TCNICA
O critrio para a classificao da rodovia o trfego queO critrio para a classificao da rodovia o trfego que
ela dever apresentar no dcimo ano aps a aberturaela dever apresentar no dcimo ano aps a abertura
(VMD no ano-horizonte de projeto).(VMD no ano-horizonte de projeto).
O Projeto Geomtrico de uma estrada definidoO Projeto Geomtrico de uma estrada definido
principalmente pelo TRFEGO PREVISTO para nelaprincipalmente pelo TRFEGO PREVISTO para nela
circular, fato este que permite a definio e o
estabelecimento da CLASSE DA ESTRADA e o
adequado dimensionamento de seus elementos.
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CLASSIFICAO TCNICACLASSIFICAO TCNICA
CLASSIFICAO TCNICACLASSIFICAO TCNICA
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CLASSIFICAO TCNICACLASSIFICAO TCNICA
Rodovia Classe Especial so todas aquelas com caractersticas Rodovia Classe Especial so todas aquelas com caractersticasgeomtricas acima dos padres da Classe I. Uma estrada derodagem com quatro faixas de rolamento, p. ex., uma rodovia derodagem com quatro faixas de rolamento, p. ex., uma rodovia deClasse Especial ou Classe 0.
Outro elemento que vai definir as demais caractersticas Outro elemento que vai definir as demais caractersticasgeomtricas da estrada a velocidade diretriz ou velocidade deprojeto, que a velocidade bsica para a deduo dasprojeto, que a velocidade bsica para a deduo dascaractersticas do projeto, no confundir com velocidade deoperao, que a velocidade limite estabelecida para o trnsitooperao, que a velocidade limite estabelecida para o trnsitodos veculos, normalmente em funo da segurana e daeconomia. Ainda, os volumes de trfego que delimitam algumaseconomia. Ainda, os volumes de trfego que delimitam algumasdas Classes de Projeto so apenas indicativos de ordem degrandeza, no se justificando precises absolutas, especialmentegrandeza, no se justificando precises absolutas, especialmentetratando-se de projees de trfego.
CLASSES FUNCIONAIS E CLASSES FUNCIONAIS E CLASSES DE PROJETOCLASSES DE PROJETO
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NOES DE TRFEGONOES DE TRFEGO
VOLUME DE TRFEGO (volume anual (VMA), mdioVOLUME DE TRFEGO (volume anual (VMA), mdiodirio (VMD) e horrio de projeto (VHP))
VARIAES DE VOLUME (Variaes Horrias, dirias,VARIAES DE VOLUME (Variaes Horrias, dirias,semanais, mensais e Anuais)semanais, mensais e Anuais)
VELOCIDADE (velocidade diretriz e de operao)
CAPACIDADE DE UMA VIA DE TRFEGO
NVEIS DE SERVIO (A,B,C,D,E,F)NVEIS DE SERVIO (A,B,C,D,E,F)
TIPOS DE TRFEGO (existente, desviado e gerado)TIPOS DE TRFEGO (existente, desviado e gerado)
COMPOSIO DO TRFEGO (carro, moto, onibus)
CONTAGENS DE TRFEGOCONTAGENS DE TRFEGO
VELOCIDADEVELOCIDADE
A VELOCIDADE um dos principais elementos aA VELOCIDADE um dos principais elementos a
condicionar o projeto virio. Com o desenvolvimento dacondicionar o projeto virio. Com o desenvolvimento da
tecnologia na indstria automobilstica, veculos maistecnologia na indstria automobilstica, veculos mais
rpidos e seguros tm sido fabricados, exigindo arpidos e seguros tm sido fabricados, exigindo a
elaborao de projetos rodovirios que permitam
velocidades mais adequadas, alm de proporcionar
mais conforto e segurana ao usurio.
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VELOCIDADE DIRETRIZVELOCIDADE DIRETRIZ
Velocidade mxima para a qual a estrada est ou serVelocidade mxima para a qual a estrada est ou serprojetada. As principais caractersticas geomtricas daestrada so relacionadas ao valor da velocidade deestrada so relacionadas ao valor da velocidade deprojeto, tais como raio de curvatura, superlargura,superelevao, etc., das quais depende a operaosegura e confortvel dos veculos.segura e confortvel dos veculos.
No caso dos projetos ferrovirios, a velocidade diretrizresultar dos estudos operacionais.resultar dos estudos operacionais.
Tem-se a relao entre a velocidade diretriz e o raioTem-se a relao entre a velocidade diretriz e o raiomnimo adotado que define a velocidade de projeto:
V = 4,5*((Rmin)^0,5)V = 4,5*((Rmin)^0,5)
VELOCIDADE DE OPERAOVELOCIDADE DE OPERAO
a mais alta velocidade de percurso que o veculo a mais alta velocidade de percurso que o veculo
pode realizar, em uma dada estrada, sob condiespode realizar, em uma dada estrada, sob condies
favorveis de tempo e trfego, sem exceder afavorveis de tempo e trfego, sem exceder a
velocidade diretriz utilizada no projeto geomtrico.velocidade diretriz utilizada no projeto geomtrico.
Utilizada nos estudos de Capacidade e Nveis deUtilizada nos estudos de Capacidade e Nveis de
Servios da estrada. A velocidade de operao sofre
influncia da variao de volume de trfego da estrada.
O prprio trfego limitador da velocidade.
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CAPACIDADE DE TRFEGOCAPACIDADE DE TRFEGO
TIPOS DE TRFEGOTIPOS DE TRFEGO
I) Trfego existente (atual) - Trfego que utiliza aI) Trfego existente (atual) - Trfego que utiliza a
estrada no ano do estudo. A determinao do trfego
existente efetuada atravs de contagens volumtricas.
II) Trfego Desviado - Trfego existente que utilizaII) Trfego Desviado - Trfego existente que utiliza
outras estradas e que passa a utilizar a estrada emoutras estradas e que passa a utilizar a estrada em
questo, no momento em que so realizados melhorias.
Determinao atravs de pesquisas de Origem/Destino.
III) Trfego Gerado - Trfego potencial que no existiaIII) Trfego Gerado - Trfego potencial que no existia
e que passa a existir pelo efeito do desenvolvimento dae que passa a existir pelo efeito do desenvolvimento da
regio. Determinao difcil e imprecisa.
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COMPOSIO DO TRFEGOCOMPOSIO DO TRFEGO
A corrente de trfego composta por veculos queA corrente de trfego composta por veculos quediferem entre si quanto ao tamanho, peso e velocidade.
Os veculos, de uma maneira geral, soOs veculos, de uma maneira geral, soclassificados em leves (automveis, camionetes, etc.) epesados (caminhes, nibus,etc.). Os veculos pesados,pesados (caminhes, nibus,etc.). Os veculos pesados,sendo mais lentos e ocupando maior espao na pista,interferem na mobilidade dos outros veculos,interferem na mobilidade dos outros veculos,acarretando uma diminuio da vazo de trfego dasvias. Assim, o efeito de um caminho ou nibus naacarretando uma diminuio da vazo de trfego dasvias. Assim, o efeito de um caminho ou nibus nacorrente de trfego equivalente ao de vrioscorrente de trfego equivalente ao de vriosautomveis. Em vista disso, comum adotar um fatorde equivalncia e transformar um volume misto numde equivalncia e transformar um volume misto numvolume equivalente de carros de passageiros (UCP).
EXEMPLO DE APLICAOEXEMPLO DE APLICAO
01 - Em uma rodovia a ser melhorada, foram realizadas pesquisas de01 - Em uma rodovia a ser melhorada, foram realizadas pesquisas de
trfego no dia 26 de outubro de 2007, com os seguintes resultados emvolumes dirios:volumes dirios:
Automveis : 200 / nibus : 25 / Caminhes : 30
Fatores de expanso semanal da regio (Fse) = 1,15Fatores de expanso semanal da regio (Fse) = 1,15
Fatores de expanso sazonal da regio (Fsz) = 0,90
Orografia tipo ondulado. Fator de equivalencia (nibus/caminho) = 2,00.
Pesquisas permanentes no perodo 1990 a 1999 indicaram que aPesquisas permanentes no perodo 1990 a 1999 indicaram que atendncia de crescimento do trfego obedece a equao: Y = 18.X + 82.Sendo: Y o volume de trfego, e X o nmero de anos de realizao daspesquisas permanentes.pesquisas permanentes.
Calcular o Volume Mdio Dirio (VMD) do ano de abertura da estrada aotrfego 2010 e do ano-horizonte de projeto 2020. Qual a Classe de Projetotrfego 2010 e do ano-horizonte de projeto 2020. Qual a Classe de Projetoda Estrada e a velocidade diretriz a serem adotadas na elaborao doprojeto geomtrico para esta rodovia?projeto geomtrico para esta rodovia?
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SOLUO:SOLUO:
a) Clculo do volume mdio dirio em unidades dea) Clculo do volume mdio dirio em unidades decarro de passeio (UCP)
Volume Mdio Dirio (VMD) = 200*1 + 25*2 + 30*2Volume Mdio Dirio (VMD) = 200*1 + 25*2 + 30*2
Volume Mdio Dirio (VMD) = 310 UCPVolume Mdio Dirio (VMD) = 310 UCP
b) Clculo do volume mdio dirio para o ano de 2007,ano da pesquisaano da pesquisa
VMD2007 = Volume dirio*Fse*FszVMD2007 = Volume dirio*Fse*Fsz
VMD2007= 310*1,15*0,90
VMD2007= 321 UCPVMD2007= 321 UCP
SOLUO:SOLUO:
c) Clculo do volume mdio dirio para o ano dec) Clculo do volume mdio dirio para o ano de
abertura da estrada ao trfego 2010abertura da estrada ao trfego 2010
VMD 2010= VMD 2007 *TaVMD 2010= VMD 2007 *Ta
Y2010 =18.x+82=18.(2010-1990)+82=18.(20)+82= 442ucp Y2010 =18.x+82=18.(2010-1990)+82=18.(20)+82= 442ucp
Y2007 =18.x+82=18.(2007-1990)+82=18.(17)+82= 388ucp Y2007 =18.x+82=18.(2007-1990)+82=18.(17)+82= 388ucp
Ta = Y2010/Y2007 = 442/388 = 1,139Ta = Y2010/Y2007 = 442/388 = 1,139
VMD 2010= 322*1,139 VMD 2010= 322*1,139
VMD 2010= 367 UCPVMD 2010= 367 UCP
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SOLUO:SOLUO:
d) Clculo do volume mdio dirio para o ano-horizonted) Clculo do volume mdio dirio para o ano-horizonte
de projeto 2020de projeto 2020
VMD 2020 = VMD 2007*TaVMD 2020 = VMD 2007*Ta
Y2020=18.x+82=18.(2020-1990)+82=18.(30)+82= 622 ucpY2020=18.x+82=18.(2020-1990)+82=18.(30)+82= 622 ucp
Y2007 =18.x+82=18.(2007-1990)+82=18.(17)+82= 388ucpY2007 =18.x+82=18.(2007-1990)+82=18.(17)+82= 388ucp
Ta= Y2020/Y2007 = 622/388 = 1,603Ta= Y2020/Y2007 = 622/388 = 1,603
VMD 2020 = 322 . 1,603 VMD 2020 = 322 . 1,603
VMD 2020 = 516 UCPVMD 2020 = 516 UCP
SOLUO:SOLUO:
Tendo em vista os resultados obtidos, atravs daTendo em vista os resultados obtidos, atravs da
projeo de trfego, conclui-se:projeo de trfego, conclui-se:
Classe de Projeto da Estrada: CLASSE IIIClasse de Projeto da Estrada: CLASSE III
Velocidade Diretriz (regio ondulada): 60 km/h.Velocidade Diretriz (regio ondulada): 60 km/h.
(consultar tabela slide 15 Classe III; Pista Simples;(consultar tabela slide 15 Classe III; Pista Simples;
Volume de Trfego projetado: 300 vpd a 700 vpd;Volume de Trfego projetado: 300 vpd a 700 vpd;
Velocidade diretriz 60)Velocidade diretriz 60)
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ESTUDOS DIRIGIDOSESTUDOS DIRIGIDOS
02 - Em uma rodovia a ser melhorada, foram realizadas pesquisas de02 - Em uma rodovia a ser melhorada, foram realizadas pesquisas detrfego no ano de 2008, com os seguintes resultados em volumes dirios:
Automveis : 200 / nibus : 50 / Caminhes : 20Automveis : 200 / nibus : 50 / Caminhes : 20
Fatores de expanso semanal da regio (Fse) = 1,30
Fatores de expanso sazonal da regio (Fsz) = 1,20Fatores de expanso sazonal da regio (Fsz) = 1,20
Orografia: montanhoso. Coef. equivalencia (nibus/caminho) = 2,00/1,50.
Pesquisas permanentes no perodo 1990 a 1999 indicaram que atendncia de crescimento do trfego obedece a equao: Y = 17.X + 94.Sendo: Y o volume de trfego, e X o nmero de anos de realizao dasSendo: Y o volume de trfego, e X o nmero de anos de realizao daspesquisas permanentes.
Calcular o Volume Mdio Dirio (VMD) do ano de abertura da estrada aoCalcular o Volume Mdio Dirio (VMD) do ano de abertura da estrada aotrfego 2015 e do ano-horizonte de projeto 2030. Qual a Classe de Projetoda Estrada e a velocidade diretriz para o projeto geomtrico para estada Estrada e a velocidade diretriz para o projeto geomtrico para estarodovia? (CLASSE 1, 1B ou 2 / vel: 60/50 km/h)
CARACTERSTICAS TCNICASCARACTERSTICAS TCNICAS
Projeto Geomtrico a fase do projeto de rodovias queProjeto Geomtrico a fase do projeto de rodovias que
estuda as diversas caractersticas geomtricas doestuda as diversas caractersticas geomtricas do
traado, em funo das leis do movimento,
caractersticas de operao dos veculos, reao dos
motoristas, segurana e eficincia das estradas e
volume de trfego.volume de trfego.
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VELOCIDADE DIRETRIZVELOCIDADE DIRETRIZ
- Ir condicionar todos os demais elementos da via.- Ir condicionar todos os demais elementos da via.
- Influencia no traado da via, pois altas velocidades- Influencia no traado da via, pois altas velocidades
demandaro curvas horizontais e verticais amplas,demandaro curvas horizontais e verticais amplas,
elevando o custo de construo.
- A velocidade de projeto est intimamente ligada
topografia da regio e a classe da rodovia.
Velocidades de projeto X OrografiaVelocidades de projeto X Orografia
Velocidade de Projeto (km/h)
Classes de Projeto
Velocidade de Projeto (km/h)
Plana Ondulada MontanhosaPlana Ondulada Montanhosa
0 100 100 800
I A100 80 60
I A
B 100 80 60
II 80 70 50
III 70 60 40
A 60 40 30IV A60 40 30
B 60 40 30B 60 40 30
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VECULOS DE PROJETOVECULOS DE PROJETO
Veculo terico de uma certa categoria, cujasVeculo terico de uma certa categoria, cujascaractersticas fsicas e operacionais representam amdia das caractersticas da maioria dos veculosmdia das caractersticas da maioria dos veculosexistentes nessa categoria, as quais condicionamaspectos do dimensionamento da via, tais como:
A largura da pista de rolamento influenciada pelaA largura da pista de rolamento influenciada pelalargura do veculo de projeto;
A distncia entre eixos influencia diretamente no clculoA distncia entre eixos influencia diretamente no clculoda superlargura e na determinao dos raios mnimosinternos e externos das pistas dos ramos;internos e externos das pistas dos ramos;
VECULOS DE PROJETOVECULOS DE PROJETO
O comprimento total do veculo influencia a larguraO comprimento total do veculo influencia a largura
dos canteiros, a extenso das faixas de espera, etc;dos canteiros, a extenso das faixas de espera, etc;
A relao peso bruto total / potncia influencia oA relao peso bruto total / potncia influencia o
valor da rampa mxima, bem como determina a
necessidade de faixa adicional de subida;
A altura admissvel para os veculos influencia no
gabarito vertical.
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VECULOS DE PROJETOVECULOS DE PROJETO
A escolha do veculo de projeto deve levar emA escolha do veculo de projeto deve levar em
considerao a composio do trfego que utiliza ouconsiderao a composio do trfego que utiliza ou
utilizar a rodovia, obtida atravs de contagens deutilizar a rodovia, obtida atravs de contagens de
trfego ou de projees que considerem o futurotrfego ou de projees que considerem o futuro
desenvolvimento da regio.
VEICULOS DE PROJETOVEICULOS DE PROJETO
Existem 04 grupos bsicos de veculos (Brasil - CO):Existem 04 grupos bsicos de veculos (Brasil - CO):
VP: veculos de passeio (automveis, furges, etc);VP: veculos de passeio (automveis, furges, etc);
CO: veculos comerciais rgidos, compostos de unidadeCO: veculos comerciais rgidos, compostos de unidade
tratora simples (caminhes/nibus 02 Eixos 06 Rodas);tratora simples (caminhes/nibus 02 Eixos 06 Rodas);
O: veculos comerciais rgidos de maiores dimenses
que o CO bsico (nibus de longo percurso e
caminhes longos);
SR: veculo comercial articulado, composto de unidade
tratora simples e semi-reboque;tratora simples e semi-reboque;
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VEICULO CO 02 eixos 06 rodasVEICULO CO 02 eixos 06 rodas
NO BRASILNO BRASIL
EM ALGUM LUGAR DO MUNDOEM ALGUM LUGAR DO MUNDO
VEICULO CO 02 eixos 06 rodasVEICULO CO 02 eixos 06 rodas
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VEICULO CO 02 eixos 06 rodasVEICULO CO 02 eixos 06 rodas
NA PROPAGANDANA PROPAGANDA
NA REALIDADENA REALIDADE
DIMENSES BSICAS DOS DIMENSES BSICAS DOS VECULOS DE PROJETO (M)
Caractersticas dos VECULO DE PROJETO
VECULOS DE PROJETO (M)
Caractersticas dos
Veculos
VECULO DE PROJETO
VeculosVP CO O SR
Largura total 2,1 2,6 2,6 2,6
Comprimento total 5,8 9,1 12,2 16,8
Raio mnimo da roda externa dianteira
7,3 12,8 12,8 13,7externa dianteira
Raio mnimo da roda interna 4,7 8,7 7,1 6,0Raio mnimo da roda interna
traseira
4,7 8,7 7,1 6,0
Fonte: DNER
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DISTANCIA DE VISIBILIDADEDISTANCIA DE VISIBILIDADE
Subdividem-se em distancias de visibilidade deSubdividem-se em distancias de visibilidade de
parada e de ultrapassagem;parada e de ultrapassagem;
Conforme o DNER, as distncias de visibilidadeConforme o DNER, as distncias de visibilidade
traduzem os padres de visibilidade a seremtraduzem os padres de visibilidade a serem
proporcionados ao motorista;proporcionados ao motorista;
O motorista no deve sofrer restries visuais, asO motorista no deve sofrer restries visuais, as
quais so vinculadas s caractersticas geomtricas da
rodovia;
DISTANCIA DE VISIBILIDADEDISTANCIA DE VISIBILIDADE
As distancias de visibilidade de parada e deAs distancias de visibilidade de parada e de
ultrapassagem devem permitir que o motorista possaultrapassagem devem permitir que o motorista possa
imobilizar o veculo a tempo, ou interromper ou concluirimobilizar o veculo a tempo, ou interromper ou concluir
uma ultrapassagem, em condies de conforto euma ultrapassagem, em condies de conforto e
segurana;
A visibilidade de uma rodovia limitada pelas
mudanas de direo e de declividade ao longo de sua
extenso, principalmente pelas curvas horizontais nos
trechos em corte e pelas curvas verticais.
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DISTNCIA DE VISIBILIDADE DISTNCIA DE VISIBILIDADE PARADAPARADA
a distncia mnima necessria para que um veculo a distncia mnima necessria para que um veculo
numa rodovia possa parar antes de atingir um obstculonuma rodovia possa parar antes de atingir um obstculo
na sua trajetria.na sua trajetria.
Valores mnimos e valores excepcionais (para o mnimo,Valores mnimos e valores excepcionais (para o mnimo,
a velocidade efetiva de operao reduzida, em
condies chuvosas, para um valor mdio inferior
velocidade diretriz).
DISTNCIA DE VISIBILIDADE DISTNCIA DE VISIBILIDADE PARADAPARADA
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DISTNCIA DE VISIBILIDADE DISTNCIA DE VISIBILIDADE PARADAPARADA
DEFINIO DE TRABALHODEFINIO DE TRABALHO
Trabalho = Fora x deslocamento (na direo da fora)Trabalho = Fora x deslocamento (na direo da fora)
Fora de Atrito = Coeficiente de Atrito x Fora NormalFora de Atrito = Coeficiente de Atrito x Fora Normal
Trabalho = Ccoeficiente x Normal x deslocamentoTrabalho = Ccoeficiente x Normal x deslocamento
Se o deslocamento perpendicular ao solo...Se o deslocamento perpendicular ao solo...
Normal = PesoNormal = Peso
Trabalho = (coeficiente x Peso) x deslocamentoTrabalho = (coeficiente x Peso) x deslocamento
T= COEFICIENTE X MASSA X GRAVIDADE X DESLOCAMENTO
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DISTNCIA DE VISIBILIDADE DISTNCIA DE VISIBILIDADE PARADAPARADA
D1 = distncia de percepo e reao (m)D1 = distncia de percepo e reao (m)
(percepo = 1,5 s; reao = 1 s)(percepo = 1,5 s; reao = 1 s)
D2 = distncia de frenagem (m)D2 = distncia de frenagem (m)
D1 = V*Tr ; adotando Tr = 2,5 s, temos:D1 = V*Tr ; adotando Tr = 2,5 s, temos:
D1 = (2,5/3,6)*V = D1 = 0,7*VD1 = (2,5/3,6)*V = D1 = 0,7*V
DISTNCIA DE VISIBILIDADE DISTNCIA DE VISIBILIDADE PARADAPARADA
Para o clculo de D2, a energia cintica do veculo no Para o clculo de D2, a energia cintica do veculo no
incio da frenagem deve ser anulada pelo trabalho da incio da frenagem deve ser anulada pelo trabalho da
fora de atrito ao longo da distncia, logo:fora de atrito ao longo da distncia, logo:
ec=T*Fa ; m.V/2=P*Fa*D2 ;P=m.g; m.V/2=m*g*f*D2, ec=T*Fa ; m.V/2=P*Fa*D2 ;P=m.g; m.V/2=m*g*f*D2,
logo: D2 = V/2*g*f com V (km/h) ; D2(m) ; g (9,8m/s)logo: D2 = V/2*g*f com V (km/h) ; D2(m) ; g (9,8m/s)
teremos: D2=(V/3,6)/(2*9,8*F); D2= V/(255*F)teremos: D2=(V/3,6)/(2*9,8*F); D2= V/(255*F)
Levando-se em conta o efeito das rampas, teremos:Levando-se em conta o efeito das rampas, teremos:
D2 = V/(255*(F + i))D2 = V/(255*(F + i))
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DISTNCIA DE VISIBILIDADE DISTNCIA DE VISIBILIDADE PARADAPARADA
DPtotal=D1+D2DPtotal=D1+D2
DP = 0,7*V + V/255*(F + i)DP = 0,7*V + V/255*(F + i)
DP = distancia de visibilidade de parada (m)DP = distancia de visibilidade de parada (m)
i = greide em m/m (+ se ascendente; - se descendente)i = greide em m/m (+ se ascendente; - se descendente)
V = velocidade de Projeto ou Operao (Km/h)V = velocidade de Projeto ou Operao (Km/h)
F = coeficiente de atrito longitudinal do pneu/pavimentoF = coeficiente de atrito longitudinal do pneu/pavimento
DISTNCIA DE VISIBILIDADE DISTNCIA DE VISIBILIDADE PARADAPARADA
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DISTNCIA DE VISIBILIDADE DISTNCIA DE VISIBILIDADE PARADAPARADA
1 - O coeficiente de atrito longitudinal pode ser definido1 - O coeficiente de atrito longitudinal pode ser definidoem funo da velocidade diretriz.
2 - O coeficiente de atrito longitudinal diminui com o2 - O coeficiente de atrito longitudinal diminui com opavimento molhado e com a velocidade.pavimento molhado e com a velocidade.
3 - Adota-se a altura dos olhos do motorista a 1,10metros acima da pista;metros acima da pista;
4 - A menor altura de um obstculo que obrigue o4 - A menor altura de um obstculo que obrigue omotorista a parar de 0,15 metros;
5 - A distancia de visibilidade de parada utilizada nas5 - A distancia de visibilidade de parada utilizada nasintersees, nos semforos e nas curvas verticais, entreintersees, nos semforos e nas curvas verticais, entre
outras aplicaes.
DISTNCIA DE VISIBILIDADE DISTNCIA DE VISIBILIDADE ULTRAPASSAGEMULTRAPASSAGEM
Distncia necessria para que um veculo, possaDistncia necessria para que um veculo, possa
ultrapassar outro veculo mais lento, em condiesultrapassar outro veculo mais lento, em condies
aceitveis de segurana e conforto.aceitveis de segurana e conforto.
Nas rodovias necessria a oferta de trechos deNas rodovias necessria a oferta de trechos de
distncia de ultrapassagem a intervalos freqentes (adistncia de ultrapassagem a intervalos freqentes (a
cada 1,5 a 3,0 kms);
Quanto mais elevados forem os volumes de trfego,
mais longos e mais freqentes devero ser os trechos
de distncias de ultrapassagens.
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DISTNCIA DE VISIBILIDADE DISTNCIA DE VISIBILIDADE ULTRAPASSAGEMULTRAPASSAGEM
DISTNCIA DE VISIBILIDADE DISTNCIA DE VISIBILIDADE ULTRAPASSAGEMULTRAPASSAGEM
d1 = distncia percorrida durante o tempo ded1 = distncia percorrida durante o tempo de
percepo, reao e acelerao inicial;percepo, reao e acelerao inicial;
d2 = distancia percorrida pelo veculo 1 enquanto ocupad2 = distancia percorrida pelo veculo 1 enquanto ocupa
a faixa oposta;a faixa oposta;
d3 = distncia de segurana entre os veculos 1 e 3, nod3 = distncia de segurana entre os veculos 1 e 3, no
final da manobra;final da manobra;
d4 = distncia percorrida pelo veculo 3 que trafega emd4 = distncia percorrida pelo veculo 3 que trafega em
sentido oposto
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DISTNCIA DE VISIBILIDADE DISTNCIA DE VISIBILIDADE ULTRAPASSAGEMULTRAPASSAGEM
DISTNCIA DE VISIBILIDADE DISTNCIA DE VISIBILIDADE ULTRAPASSAGEMULTRAPASSAGEM
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DISTNCIA DE VISIBILIDADE DISTNCIA DE VISIBILIDADE ULTRAPASSAGEMULTRAPASSAGEM
DISTNCIA DE VISIBILIDADE DISTNCIA DE VISIBILIDADE ULTRAPASSAGEMULTRAPASSAGEM
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EXEMPLO DE APLICAOEXEMPLO DE APLICAO
01 Calcule as distancias de visibilidade desejvel e01 Calcule as distancias de visibilidade desejvel e
mnima para frenagem em uma rodovia com velocidademnima para frenagem em uma rodovia com velocidade
de projeto de 100km/h, estando o veiculo em umade projeto de 100km/h, estando o veiculo em uma
rampa ascendente de 5%.rampa ascendente de 5%.
02 Calcule as distancias de visibilidade desejvel e02 Calcule as distancias de visibilidade desejvel e
mnima para frenagem em uma rodovia com velocidade
de projeto de 100km/h, estando o veiculo em uma
rampa descendente de 5%.
ESTUDOS DIRIGIDOSESTUDOS DIRIGIDOS
03 Calcule as distancias de visibilidade desejvel e03 Calcule as distancias de visibilidade desejvel e
mnima para frenagem em uma rodovia com velocidademnima para frenagem em uma rodovia com velocidade
de projeto de 120km/h, estando o veiculo em umade projeto de 120km/h, estando o veiculo em uma
rampa ascendente de 6%.rampa ascendente de 6%.
04 Calcule as distancias de visibilidade desejvel e04 Calcule as distancias de visibilidade desejvel e
mnima para frenagem em uma rodovia com velocidade
de projeto de 60km/h, estando o veiculo em uma rampa
descendente de 4%.