Disfunção Erétil

24
Autarquia Educacional do Belo Jardim Faculdade de Ciências da Saúde do Belo Jardim Curso de Bacharelado em Enfermagem Docente: Profª Enfª Dáffia Macêdo Discentes: Fernanda Marinho Jéssica Lane Josielma Marinho Natalia Marques Nyedja Luana DISFUNÇÃO ERÉTIL

Transcript of Disfunção Erétil

Autarquia Educacional do Belo Jardim

Faculdade de Ciências da Saúde do Belo Jardim

Curso de Bacharelado em Enfermagem

Docente: Profª Enfª Dáffia Macêdo

Discentes:

Fernanda Marinho

Jéssica Lane

Josielma Marinho

Natalia Marques

Nyedja Luana

DISFUNÇÃO ERÉTIL

INTRODUÇÃOSistema reprodutor masculino

Estruturas e funções:

Gônadas: Testículos;

Vias espermáticas: túbulos e ductos dos testículos,epidídimo, ducto deferente, ducto ejaculatório e uretra;

Glândulas anexas: vesículas seminais, próstata eglândulas bulbo-uretrais;

Estruturas eréteis: corpos cavernosos e esponjosos;

Órgãos genitais externos: pênis e escroto.

INTRODUÇÃO

INTRODUÇÃO

A fisiologia da

ereção.

INTRODUÇÃO

A fisiologia da

ereção.

CONCEITO

Em 1993, o National

Institutes of Health

Consensus Panel definiu a

disfunção erétil (DE) como

a incapacidade de um

homem para alcançar e

manter a ereção do pênis

o suficiente para permitir

uma relação sexual

satisfatória.

EPIDEMIOLOGIAOs primeiros registros de DE foram descritos no Papiro de Eber emcerca 1600 aC no antigo Egito (SHOKEIR, HUSSEIN, 2004);

Cerca de 150 milhões de homens em todo o mundo são afetadospela disfunção erétil em algum grau e esse valor pode dobrar em2025 (AYTAC, McKINLAY, KRANE, 1999, SEFTEL, 2003);

EPIDEMIOLOGIA

No Brasil, um estudo publicado por Abdo, em 2006, realizado

em 18 grandes cidades em que foram entrevistados homens

com idade acima dos 18 anos, mostrou que a prevalência de

DE na amostra foi de 45,1%;

Esta prevalência aumentou

com a idade e na presença

concomitante de problemas

como hipertensão arterial,

diabetes e alterações na

próstata, dentre outros critérios;

TIPOSAcredita-se que na disfunção erétil haja um problema

básico, que é o desequilíbrio entre contração e

relaxamento da musculatura lisa do corpo cavernoso.

Pode ser classificada em três grandes grupos:

Psicogênica;

Orgânica;

Mista.

ETIOLOGIA

Gráfico 1. “Main causes of ED” (Napa Valley Urology Associates, California/EUA)

FATORES DE RISCO

Hipertensão;

Diabetes;

Sedentarismo;

Obesidade;

Tabagismos;

Etilismo;

Cirurgias pélvicas;

Antecedentes de doença aterioesclerótica;

FISIOPATOLOGIAA DE pode ser causada por inabilidade do músculo liso

vascular das artérias, arteríolas e sinusóides

cavernosos;

Doenças vasculares incluindo hipertensão, diabetes,

aterosclerose, bem como hábito de fumar, idade

avançada e radiação, podem interferir com o complexo

mecanismo vascular que delineia o processo de ereção;

A disfunção endotelial dos vasos penianos contribui de

maneira importante com a dificuldade de ereção;

SINAIS E SINTOMAS

Redução do tamanho e da rigidez peniana;

Incapacidade de obter e manter a ereção;

Redução dos pelos corporais;

Atrofia ou ausência testicular;

Doença vascular periférica;

Neuropatia;

SINAIS E SINTOMASA ereção é menor ou há menosrigidez;

Manter a ereção implica emfazer um esforço consciente;

As ereções espontâneas demanhã são menos freqüentes ecom menor rigidez;

O orgasmo acontece maisrápido ou ocorre com umaereção mais fraca.

DIAGNÓSTICO

Distinguir a origem;

História clínica;

História sexual;

Fatores de risco;

Sintomas;

Histórico de

medicamentos;

Exames laboratoriais;

DIAGNÓSTICO

Consumo de álcool e

drogas;

Exame físico;

Teste de tumescência;

Teste de condução

nervosa;

Avaliações psicológicas

extensas.

DIAGNÓSTICO

TRATAMENTOO tratamento da Disfunção Erétil pode ser dividido

em:

Primeira linha: inibidores da PDE5 (tratamento

oral) e/ou psicoterapia:

Sildenafila (viagra),

Vardenafila (Levitra)

Tadalafila (Cialis).

TRATAMENTOSegunda linha: vacuoterapia e ereção

fármaco-induzida (autoinjeção intracavernosa);

TRATAMENTO

TRATAMENTO

Terceira linha: implante de prótese peniana.

ASSISTÊNCIAOrientar, informar e educar opaciente portador da disfunçãosobre grupos de apoio;

Envolver, sempre que possível, aparceira no processo terapêutico;

Orientar e auxiliar na correção dosfatores que contribuem para essadisfunção;

Indicar psicoterapia quando houvercomponente psíquico associado.

OBRIGADA!

REFERÊNCIASAbdo, C. H. N.; Rubio-aurioles, E.; Kusnetzov, J. C. Disfunção Erétil e Distúrbios

da Ejaculação. In: SLAIS (Ed.). Consenso Latino Americano de Disfunção Erétil.

São Paulo: BG Cultural, 2003.

Alves et al. Fisiologia peniana e disfunção erétil: uma revisão de literatura. R

bras ci Saúde 16(3):439-444, 2012.

Brunner & Suddart. Tratado De Enfermagem Médico-cirúrgica / [editores] Suzanne

C. Smeltzer... [et al.] ; [revisão técnica Isabel Cristina Fonseca da Cruz, Ivone

Evangelista Cabral ; tradução Antonio Francisco Dieb Paulo, José Eduardo Ferreira

de Figueiredo, patricia Lydie Voeux]. – Vol. 4. Rio de Janeiro : Guanabara Koogan,

2012.

Schiavini, J. L. & Damião, R. Abordagem da disfunção erétil. Revista do Hospital

Universitário Pedro Ernesto, UERJ. Ano 9, Suplemento 2010.

Wespes E. et al. DIRETRIZES PARA DISFUNÇÃOSEXUAL MASCULINA:

Disfunção Erétil e Ejaculação Prematura. Eur Urol 2006; 49 (5): 806-15.

What Causes Erectile Dysfunction (ED)? Disponível em :

http://napaurology.com/mens-clinic/treatment-erectile-dysfunction/causes-ed/. Acesso

em 14 de Dez de 2014;

Imagens ilustrativas: acervo Google.