Discursos sobre as ciências
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Universidade de BrasíliaFaculdade de Ciência da InformaçãoDisciplina: Introdução à Biblioteconomia e Ciência da Informação (182010)Professora: Michelli Costa ([email protected])
Discursos sobre as ciências
2 de 51 Michelli Costa ([email protected])
Conhecimento científico
3 de 51 Michelli Costa ([email protected])
Ciência• A ciência é um conjunto de conhecimentos, que formam teorias, sobre um mesmo
tema ou objeto.
• O filósofo materialista francês Comte-Sponville (2011) atribuí a este tipo de conhecimento quatro características: • é construído historicamente, • é coletivamente reconhecido, • é refutável e • é logicamente organizado.
4 de 51 Michelli Costa ([email protected])
Pensamento racional• O surgimento do pensamento racional para a produção de conhecimento é atribuída à
Tales de Mileto. • Explicação para o eclipse total que aconteceu em 585 a.C. • A explicação baseada em dados observacionais do céu e de seus astros. • Tábuas de dados astronômicos de origem mesopotâmica de séculos anteriores ao seu,
com descrições minuciosas de observações de constelações, planetas e ciclos astronômicos.
Moledo e Olszevicki (2015)
5 de 51 Michelli Costa ([email protected])
Racionalismo• Relação entre objetividade (mundo) e subjetividade (razão).• Mundo – “intercâmbio das pessoas com a natureza” – transformação da natureza –
trabalho.• Da natureza do trabalho se segue que ele não produz os bens materiais, isto é, a
realidade objetiva, mas também os próprios seres humanos, isto é a realidade objetiva.
• Caráter ontológico – apreender a essência das coisas.
Tonet (2013)
6 de 51 Michelli Costa ([email protected])
Padrão grego de produção do conhecimento (antiguidade)
doxa episteme
verdadeiro conhecimento
imutável
apreensão do essencial
dados oriundos do sentido
opinião
Tonet (2013)
7 de 51 Michelli Costa ([email protected])
Padrão medieval de produção do conhecimento• Perda dos tratados científicos da antiguidade clássica. • Teocentrismo.• Censura.
• Idade das trevas?• Surgimento das universidades.• Desenvolvimento da ótica, prensa…
8 de 51 Michelli Costa ([email protected])
Onde e quando nasce a ciência
moderna?
Universidade de Brasília Faculdade de Ciência da Informação
9 de 51 Michelli Costa ([email protected])
Nascimento da ciência modernaRenascimento cultural:• Século XIV a XVI;• Europa ocidental;• “Redescobrimento conjunto da Antiguidade e do indivíduo”;• Humanismo, racionalismo;• Novas técnicas e instrumentos técnicos;• Ascensão da burguesia.
Santos (2010)
Universidade de Brasília Faculdade de Ciência da Informação
10 de 51 Michelli Costa ([email protected])
Nascimento da ciência moderna• Ascensão da burguesia e mudança no modo de produção. • Do Estado para o mercado – discurso da liberdade (diante do Estado feudal).
• Intenso desenvolvimento das forças produtivas – grandes navegações, revoluções científicas e revolução industrial.
• Elaboração filosófica do Iluminismo como suporte para as mudanças.
11 de 51 Michelli Costa ([email protected])
O que é o positivismo?
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12 de 51 Michelli Costa ([email protected])
Positivismo• Teologia < metafísica < positivismo.• Europa século XIX.• Conhecimento científico como o único conhecimento verdadeiro.• Rigor para os métodos científicos.• Dados concretos (positivos).• Estudo das leis (relação entre os fenômenos observáveis).
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13 de 51 Michelli Costa ([email protected])
Paradigma dominante• Racionalidade – preside a ciência moderna.• Inicia-se no século XVI nas ciências naturais e só no século XIX que se estende às
ciências sociais.• Também é um modelo totalitário. • Contradição: • “os protagonistas do novo paradigma conduzem uma luta apaixonada contra todas
as formas de dogmatismo e autoridades” (p. 24).
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Santos (2010)
14 de 51 Michelli Costa ([email protected])
Nascimento da ciência moderna• Substituição do conhecimento vulgar pelo científico.• “... conhecimento científico produzido por poucos e inacessíveis à maioria” (p. 16)• “... temos finalmente de perguntar pelo papel de todo o conhecimento científico
acumulado no enriquecimento ou no empobrecimento prático das nossas vidas...” (p. 18)
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Santos (2010)
15 de 51 Michelli Costa ([email protected])
Nascimento da ciência moderna• Século XVIContradição: sec. XIX em termos científicos x potencialidades das tecnologias.
O progresso das ciências e das artes contribuirá para purificar ou para romper os nossos costumes?
(Rousseau)
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Santos (2010)
16 de 51 Michelli Costa ([email protected])
Pra quê serve a ciência?
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17 de 51 Michelli Costa ([email protected])
Esta forma de fazer ciência
funciona?Universidade de Brasília Faculdade de
Ciência da Informação
18 de 51 Michelli Costa ([email protected])
Nascimento da ciência modernaPressuposto do Boaventura:
“Estamos no fim de um ciclo de hegemonia de uma certa ordem científica” (p. 19).
Estamos?
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19 de 51 Michelli Costa ([email protected])
Paradigma dominanteConhecimento vulgar
“Ao contrário da ciência aristotélica, a ciência moderna desconfia sistematicamente das evidências da nossa experiência imediata. Tais evidências, que estão na base do
conhecimento vulgar são ilusórias” (p. 24).
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Santos (2010)
20 de 51 Michelli Costa ([email protected])
Paradigma dominanteConhecimento científico
“Com base neste pressupostos o conhecimento científico avança pela observação descomprometida e livre, sistemática e tanto quanto possível rigorosa dos fenômenos
naturais” (p. 25)
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Santos (2010)
21 de 51 Michelli Costa ([email protected])
Paradigma dominante
“As ideias que presidem à observação e à experimentação...A matemática fornece à ciência moderna, não só o instrumento privilegiado de análise,
como também a lógica da investigação, como também ainda o modelo de representação da própria estrutura da matéria”
(p. 27)
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Santos (2010)
22 de 51 Michelli Costa ([email protected])
Paradigma dominante• Consequências:
1. conhecer significa quantificar;2. redução da complexidade.
• “Conhecer significa dividir e classificar para depois determinar relações sistemáticas entre o que se separou” (p. 28).
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Santos (2010)
23 de 51 Michelli Costa ([email protected])
Paradigma dominante• Conhecimento científico = pressupostos epistemológicos e regras metodológicas.• Como funciona x qual o agente ou fim das coisas
• Sem intenção, neutra – gera verdade.
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Santos (2010)
24 de 51 Michelli Costa ([email protected])
A ciência é neutra?
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25 de 51 Michelli Costa ([email protected])
Paradigma dominante• Relação com a revolução burguesa (produção – transformação).
“o determinismo mecanicista é o horizonte de uma forma de conhecimento que se pretende utilitário e funcional, reconhecido menos pela capacidade de compreender
profundamente o real do que pela capacidade de dominar e transformar” (p. 31).
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Santos (2010)
26 de 51 Michelli Costa ([email protected])
Ciências sociais como ciência modera
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27 de 51 Michelli Costa ([email protected])
Paradigma dominante• O modelo de racionalidade hegemónica pouco a pouco transbordou do estudo da
natureza para o estudo da sociedade (p. 32).
• Montesquieu – relações entre as leis do sistema jurídico e as leis da natureza.• Cria condições para a emergência das ciência sociais no século XIX - empírica.
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Santos (2010)
28 de 51 Michelli Costa ([email protected])
Paradigma dominante• Desde então as ciências sociais reivindicam o reconhecimento de seu um estatuto
epistemológico e metodológico[pressuposto de liberdade em relação ao positivismo].
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Santos (2010)
29 de 51 Michelli Costa ([email protected])
Paradigma dominante• Compromisso epistemológico• Física social – estudos científicos da sociedade.
“Para estudar os fenômenos sociais como se fossem fenômenos naturais... é necessário reduzir os factos sociais às suas dimensões externas, observáveis e mensuráveis” (p. 35).
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Santos (2010)
30 de 51 Michelli Costa ([email protected])
Paradigma dominante• Problemas:• “as ciências sociais não podem estabelecer leis universais porque os fenômenos
sociais são historicamente condicionados e culturalmente determinados”;• “as ciências sociais não são objetivas porque o cientista social não pode libertar-se,
no acto de observação, dos valores que informam a sua prática em geral e, portanto, também a sua prática de cientista” (p. 36).
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Santos (2010)
31 de 51 Michelli Costa ([email protected])
Paradigma dominanteAtraso das ciências sociais:• Atraso metodológico;• Caráter pré-paradigmático (Thomas Kuhn) – não possuem um conjunto de princípios e
teorias que são aceitos por toda a comunidade científica.
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Santos (2010)
32 de 51 Michelli Costa ([email protected])
Paradigma dominante• Ciência diferente - metodologia própria.
“A ciência social... tem de compreender os fenômenos sociais a partir das atitudes mentais e do sentido que os agentes conferem às suas ações, para o que é necessário
utilizar métodos de investigação e mesmo critérios epistemológicos diferentes dos correntes nas ciências naturais” (p. 38).
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Santos (2010)
33 de 51 Michelli Costa ([email protected])
Paradigma dominante
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Conheci
mento
Métodos quantitativos
Métodos qualitativos
objetivo intersubjetivo
explicativo descritivo
nomotético compreensivo
34 de 51 Michelli Costa ([email protected])
Paradigma dominanteReafirma o modelo de racionalidade das ciências naturais:• natureza x ser humano;• natureza x cultura;• animal x humano.
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Santos (2010)
35 de 51 Michelli Costa ([email protected])
A crise do paradigma dominante1. A crise é profunda e irreversível!2. O período de revolução científica iniciou-se com Einstein e a física quântica.3. Somente é possível especular acerca do paradigma que emergirá.
“As insuficiências estruturais do paradigma científico moderno é resultado do grande avanço no conhecimento que ele propiciou”
(p. 41).
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Santos (2010)
36 de 51 Michelli Costa ([email protected])
A crise do paradigma dominantea) Simultaneidade dos acontecimentos (Einstein) – impossibilidade de verificação, possibilidade apenas de definição – relativizou o rigor das leis de Newton.
b) Mecânica quântica – interferência estrutural do sujeito no objeto observado. “Não conhecemos do real senão a nossa intervenção nele” (p. 44).
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Santos (2010)
37 de 51 Michelli Costa ([email protected])
A crise do paradigma dominantec) Teorema da incompletude – questiona o rigor da matemática.
d) Avanços da microfísica, química e biologia – identificação de sistemas não previsíveis, com reações espontâneas e com mecanismos não lineares. “A irreversibilidade nos sistemas abertos significa que estes são produto da sua história” (p. 47)
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Santos (2010)
38 de 51 Michelli Costa ([email protected])
A crise do paradigma dominante• Importância da crise• Movimento de vocação transdisciplinar;• Reflexão epistemológica sobre o conhecimento;• Problematização da prática científica;• Destaque para as questões relacionadas com as condições sociais, contextos
culturais e modelos organizacionais da investigação científica.
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Santos (2010)
39 de 51 Michelli Costa ([email protected])
A crise do paradigma dominantePerspectiva da autonomia da ciência.“As ideias de autonomia da ciência e do desinteresse do conhecimento científico... colapsaram perante o fenômeno global da industrialização da ciência a partir sobretudo das décadas trinta e quarenta. Tanto nas sociedades capitalistas como nas sociedades socialistas do leste europeu, a industrialização da ciência acarretou o compromisso desta com os centros de poder econômico, social e político, os quais passaram a ter um papel decisivo na definição das prioridades científicas” (p. 57).
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Santos (2010)
40 de 51 Michelli Costa ([email protected])
A ciência é autônoma?
A quem ela serve?Universidade de Brasília Faculdade de
Ciência da Informação
41 de 51 Michelli Costa ([email protected])
Hipóteses do Boaventura1. Começa a deixar de fazer sentido a distinção entre ciências naturais e ciências sociais;2. A síntese que há que operar entre elas tem como pólo catalisador as ciências sociais;3. As ciências sociais terão de recusar todas as formas de positivismo lógico ou empírico ou de mecanicismo materialista ou idealista com a consequente revalorização do que convencionou chamar humanidades;
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Santos (2010)
42 de 51 Michelli Costa ([email protected])
Hipóteses do Boaventura4. Esta síntese não visa uma ciência unificada nem sequer uma teoria geral, mas tão-só um conjunto de galerias temáticas onde convergem linhas de água que até agora concebemos como objetos teóricos estanques;5. À medida que se der esta síntese, a distinção hierárquica entre conhecimento científico e conhecimento vulgar tenderá a desaparecer e a prática será o fazer e o dizer da filosofia prática.
(p. 20)
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Santos (2010)
43 de 51 Michelli Costa ([email protected])
O paradigma emergente
O novo paradigma emerge de uma sociedade revolucionada pela ciência, então, além do paradigma científico ele terá um paradigma social.
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Santos (2010)
44 de 51 Michelli Costa ([email protected])
O paradigma emergenteQuatro teses:1. todo o conhecimento científico-natural é científico-social;2. todo conhecimento é local e total;3. todo conhecimento é autoconhecimento;4. todo o conhecimento científico visa constitui-se em senso comum.
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Santos (2010)
45 de 51 Michelli Costa ([email protected])
1. Todo o conhecimento científico-natural é científico-social
• Superação da concepção mecanicista da matéria.• Superação das distinções dicotómicas.• Movimento a partir das ciências sociais.
“Que os modelos explicativos das ciências sociais vêm subjazendo ao desenvolvimento das ciências naturais nas últimas décadas prova-se, além do mais,
pela facilidade com que as teorias físico-naturais, uma vez formuladas no seu domínio específico, se aplicam ou aspiram aplicar-se no domínio social” (p. 67).
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Santos (2010)
46 de 51 Michelli Costa ([email protected])
1. Todo o conhecimento científico-natural é científico-social
“A lógica da ciência pós-moderna é promover a situação comunicativa” (p. 73).
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Santos (2010)
47 de 51 Michelli Costa ([email protected])
2. Todo conhecimento é local e total• Superação da restrição do conhecimento via especialização.• Fragmentação temática e não disciplinar.• Pluralidade de metodologias.
“Cada método é uma linguagem e a realidade responde na língua em que é perguntada” (p. 77).
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Santos (2010)
48 de 51 Michelli Costa ([email protected])
3. Todo conhecimento é autoconhecimento• Superação da dicotomia sujeito x objeto.
“A ciência não descobre, cria, e o acto criativo protagonizado por cada cientista e pela comunidade científica no seu conjunto tem de se conhecer intimamente antes que
conheça o que com eles se conhece do real” (p. 83).
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Santos (2010)
49 de 51 Michelli Costa ([email protected])
4. Todo o conhecimento científico visa constitui-se em senso comum
“A ciência pós-moderna sabe que nenhuma forma de conhecimento é, em si mesma, racional; só a configuração de todas elas é racional.
Tenta, pois, dialogar com outras formas de conhecimento deixando-se penetrar por elas (p. 88)”.
• Interpretação pelo conhecimento científico do senso comum que é prático, pragmático, evidente, superficial, interdisciplinar e imetódico.
Universidade de Brasília Faculdade de Ciência da Informação
Santos (2010)
50 de 51 Michelli Costa ([email protected])
Referências• COMTE-SPONVILLE, A. Dicionário filosófico. Martins Fontes, 2011. • MOLEDO, L.; OLSZEVICKI, N. Historia de las ideias científicas: de tales de mileto a la máquina
de dios. 3. ed. Ciudad Autonoma de Buenos Aires: Planeta, 2015. • SANTOS, B. Um discurso sobre as ciências na transição para uma ciência pós-moderna. Estudos
Avançados, v. 2, n. 2, 1988. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-40141988000200007>. Acesso em: 18 mar. 2016.
• TONET, I. Método científico: uma abordagem ontológica. São Paulo: Instituto Lukács, 2013.
51 de 51 Michelli Costa ([email protected])
Obrigada!
Universidade de BrasíliaFaculdade de Ciência da Informação
Michelli [email protected]
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