DISCURSO PROFERIDO PELO SENHOR VEREADOR … · DISCURSO PROFERIDO PELO SENHOR VEREADOR ......
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DISCURSO PROFERIDO PELO SENHOR VEREADOR
ALEMÃO NA SESSÃO ORDINÁRIA DA CÂMARA MUNICIPAL DE
SALVADOR DO DIA 17 DE SETEMBRO DE 2013 - PINGA
FOGO
Boa tarde, Srs. vereadores, Sras. vereadoras. Eu estou
trazendo a conhecimento aqui, Sr. presidente, o Projeto Meu
Bairro Limpo. Por que o vereador Alemão traz a conhecimento
desta Câmara esse Projeto Meu Bairro Limpo? Porque hoje, na
Cidade do Salvador, nós vivemos numa situação degradante
sobre o lixo. Mas por que existe todo esse lixo na Cidade do
Salvador? É preciso ter uma união da comunidade e Prefeitura
para que a gente venha a realizar isso. Esse Projeto Meu Bairro
Limpo foi feito em Minas Gerais, em Poços de Caldas, e deu
certo.
O que é que nós estamos querendo com esse projeto? É
que seja construído, em toda a comunidade, um setor de
regulamento de lixo. E para que a Prefeitura coloque aqueles
carros recolhendo todo o lixo e levando para um setor só, para
que esse bairro venha a ficar limpo. E, com isso, a comunidade,
quando ela colocar o lixo fora de hora, ela seja chamada e
dizendo a ela que é importante a limpeza, porque a limpeza é
saúde. E quando você pensa em tirar o lixo da sua porta, você
está pensando na saúde. E o vereador Alemão, nosso vereador,
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é muito preocupado com isso, porque mora em um bairro de
periferia e sabe que o lixo representa um grande desconforto
para aquela comunidade, Aladilce.
Então, esse Bairro Limpo, eu vou pedir um apoio aos
vereadores para que venham apoiar, porque é um dos projetos
mais importantes para Salvador.
Aparte, vereadora.
SRA. VEREADORA ALADILCE SOUZA: - Parabéns,
vereador, pelo assunto que V. Exa. traz ao debate na tarde de
hoje.
Acho que todos nós devemos ter atenção com seu projeto
e apoiá-lo, porque, realmente, a nossa cidade está muito mal
cuidada. A limpeza urbana está deixando a desejar e nós
precisamos realmente de alternativas para melhorar a condição
de limpeza. Até porque e principalmente, melhor dizendo,
porque o saneamento, a limpeza urbana está diretamente
relacionada com a qualidade de vida e saúde da nossa
população.
Parabéns.
SR. VEREADOR ALEMÃO: - Esse projeto aqui, tenho
certeza que vai ter o apoio do nosso prefeito, que está mais
preocupado em ter uma cidade limpa, uma cidade decente, uma
cidade bonita para que ela fique sorrindo para a gente e a gente
sorrindo para ela. Esse projeto, realmente, vai, digamos, tomar
para si, porque, Pepê, será construído esse local, e nesse local
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você terá aqui o lugar de colocar o lixo e o entulho que a pessoa
joga na rua de qualquer maneira não vai mais jogar, ele vai ter
que levar lá ensacado. E aí, a Prefeitura recolhe isso aqui.
Então, esse projeto é de grande importância para
Salvador e para todos nós, professor Edvaldo. Porque a limpeza
é saúde, nós temos que nos preocupar com a limpeza. E a
limpeza, quando é feita, ela tem um grande conceito, que é a
educação. Você é educado, você não vai jogar lixo em qualquer
lugar. Você não vai jogar lixo fora de horário.
SR. VEREADOR EVERALDO AUGUSTO: - Vereador
Alemão, um aparte, por favor.
SR. VEREADOR ALEMÃO: - Um aparte para o vereador.
SR. VEREADOR EVERALDO AUGUSTO: - Eu quero me
associar ao discurso de V. Exa. que está tratando, talvez, de um
dos principais problemas da Cidade do Salvador. Nós
conhecemos outras cidades pelo Brasil afora, maiores do que
Salvador, e que não têm esse descaso que a Prefeitura tem
demonstrado para com a coleta de lixo na cidade. E não só a
coleta, mas também o tratamento que deve ser dado a esse lixo
e que não se justifica, levando-se em conta de que existe no
país toda uma legislação sobre os resíduos, com prazos e
diretrizes e que não são cumpridos.
Eu acho que esse alerta que V. Exa. está fazendo e
apresentando um projeto dessa natureza merece todo o nosso
apoio.
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Muito obrigado, vereador.
SR. VEREADOR ALEMÃO: - Um aparte vereador Moisés
Rocha.
SR. VEREADOR MOISÉS ROCHA: - Vereador Alemão,
primeiro, eu quero parabenizá-lo, porque nas poucas vezes que
V. Exa. esteve nesta tribuna foi para trazer, de fato, demandas
da nossa cidade, da nossa população sofrida.
Mas quero dizer, vereador Alemão, que se a Prefeitura de
Salvador tem problemas, esse problema de gestão, diz respeito à
secretária Kátia Alves.
Eu acho que ACM Neto tem um problema sério com
Kátia Alves e José Carlos Aleluia e que precisa colocar alguém
que, de fato, possa tratar a cidade com conhecimento e respeito.
E como diz o vereador Lessa, fazer uma nova gestão de limpeza
nesta cidade.
SR. VEREADOR ALEMÃO: - Mas, concluindo, Senhor
presidente, o prefeito está preocupado em limpar a Cidade do
Salvador. A limpeza é prioridade, é saúde.
Obrigado.
DISCURSO PROFERIDO PELO SENHOR VEREADOR
PAULO CÂMARA NA SESSÃO ORDINÁRIA DA CÂMARA
MUNICIPAL DE SALVADOR DO DIA 17 DE SETEMBRO DE
2013 – QUESTÃO DE ORDEM
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Sr. presidente, apenas para registrar ao plenário o
falecimento do ex-presidente desta Casa, Ednaldo Santos, ex-
vereador entre 1982 e 1988, que veio a falecer ontem à noite.
Então, a Câmara hoje está com as bandeiras a meio mastro.
Estamos preparando um ato aqui, decretando luto, e desejar à
família muita paz de espírito, saúde e que ele esteja em um bom
lugar.
É isso, presidente.
DISCURSO PROFERIDO PELA SENHORA VEREADORA
ALADILCE SOUZA NA SESSÃO ORDINÁRIA DA CÂMARA
MUNICIPAL DE SALVADOR DO DIA 17 DE SETEMBRO DE
2013 – PINGA-FOGO
Sr. presidente, Srs. vereadores, Sras. vereadoras, me
associo também aqui, com permissão do líder do nosso partido,
queremos nos associar à família e prestar nossa solidariedade à
família pelo falecimento do ex-vereador desta Casa, Ednaldo
Santos.
Mas, Sr. presidente, o que me traz ao Pinga-Fogo na
tarde de hoje é o assunto que eu acho que preocupa toda a
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Cidade do Salvador, todos os cidadãos, que se trata da questão
do IPTU. Nós, na semana passada, na quinta-feira passada,
estivemos em uma reunião convocada pela ABASE e aqui já foi
noticiada a nossa presença lá, mas continuo me preocupando,
porque ouvimos naquela tarde, tinham vários vereadores
presentes, o temor do empresariado desta cidade, do pequeno
ao grande, acerca dos aumentos dos valores do IPTU, o IPTU
não residencial.
O que foi colocado lá, a palavra colocada que expressa
bem a ação do governo em relação ao IPTU é irrazoabilidade,
alertando, chamando atenção. Nós estamos vendo e
prenunciando a judicialização dessa matéria.
Portanto, naquele momento também foi feito um apelo
aos vereadores e vereadoras desta Casa para que tenhamos
cuidado com a aprovação de projetos dessa natureza (...)
SRA. VEREADORA ALADILCE DE SOUZA: - estamos
vendo e prenunciando a judicialização desta matéria. Portanto,
naquele momento também, foi feito um apelo aos vereadores e
vereadoras desta Casa, para que a gente tenha cuidado com a
aprovação de projetos desta natureza. E nós temos dois
projetos, Sr. presidente, em pauta ainda, que tratam sobre a
questão do IPTU.
Então, eu quero dizer da minha preocupação, aqui
antecipada, de, na sessão de amanhã, nós sejamos
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surpreendidos com a ordem do chefe do Poder Executivo, para
esta Casa, de votarmos esta matéria que não foi debatida ainda
por esta Casa.
Aliás, nós temos, quinta-feira, uma audiência pública,
convocada pela Comissão de Orçamento e Finanças; quero
ouvir do presidente se esta mantida esta audiência para
debater.
Então, eu queria manifestar aqui, a nossa preocupação
de nós, vereador Gilmar Santiago, líder da bancada, de não
aceitarmos golpe, porque se configurará mais um golpe na
cidadania nesta cidade, se este projeto, estes dois projetos de
IPTU, que estão na pauta, na Ordem do Dia, forem levados à
votação amanhã. Repito, na quinta-feira nós temos uma
audiência pública marcada, divulgada pela Comissão de
Orçamento e Finanças, que, pela primeira vez, irá debater uma
matéria que é da natureza para ser tratada nesta comissão. Não
é possível que a gente passe por cima disso e amanhã vote este
projeto, estes dois projetos.
Quero finalizar, também, manifestando o meu repúdio a
atitude do secretário de Transporte, ontem, na audiência
pública convocada para debater a Linha Viva.
A audiência se realizou em uma sala minúscula, como
aqui já foi colocado, numa sala minúscula que não cabia a
comunidade que estava, que foi para participar; a sala lotada,
metade da sala repleta de policiais à paisana ou seguranças
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armados, um verdadeiro acinte, uma verdadeira afronta e, para
completar o espetáculo, nós assistimos a agressão a um
cidadão que estava no recinto daquela audiência.
Então, Sr. presidente, quero deixar registrado aqui, que
fatos como esse agridem a nossa cidade, fatos como esse nos
faz lembrar, vereador Waldir Pires, da época dos áureos tempos
do avô do prefeito ACM Neto, que agia com truculência, que
agia com toda violência, e foi isso que nós vimos ontem, no
Parque Tecnológico, na pretensa audiência pública, que não
permitiu que os moradores de Saramandaia, que estavam
querendo participar, tivessem acesso.
Portanto, quero deixar aqui, em nome da nossa
bancada, o nosso repúdio. Não é possível que Salvador continue
nas trevas, que Salvador não avance um passo no rumo da
democracia.
O prefeito ACM Neto disse que foi forjado no Parlamento
e, portanto, ele teria outra atitude com a cidade. Está fazendo
tudo igualzinho ao avô.
Muito obrigada, Sr. presidente.
DISCURSO PROFERIDO PELO SENHOR VEREADOR
KIKI BISPO NA SESSÃO ORDINÁRIA DA CÂMARA MUNICIPAL
DE SALVADOR DO DIA 17 DE SETEMBRO DE 2013 – PINGA-
FOGO
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Sr. presidente, Sras. e Srs. vereadores, antes, Sr.
presidente, de entrar no tema que eu pretendo abordar, Sras. e
Srs. que nos prestigiam com as suas presenças, eu gostaria
aqui de dar os parabéns ao vereador Duda Sanches, que ele foi
o autor de uma indicação de um tema importante para esta
cidade, ele reclamava que o serviço de tapa-buracos na cidade
eram feitos só pela manhã, juntamente com o vereador
Palhinha, e o prefeito ACM Neto, sensibilizado, disponibilizou
cerca de dez equipes para fazer esse serviço de tapa-buraco
noturno.
Mas, tão importante quanto fazer a proposição é
acompanhar os serviços. E penso que deve estar havendo algum
equívoco, porque existe um péssimo servidor na Sucop que, no
período noturno, não consegue dar a dinâmica que Salvador
precisa. E como todos sabem, Salvador tem uma malha viária
antiga e precisa de servidores comprometidos.
Já pedimos para levantar, a assessoria, de que forma
estão sendo gastos essas dez equipes e de como tem sido feito o
serviço na nossa cidade, e esse vai ser um tema que abordarei
aqui, muito em breve, pois estou preocupado com o sistema
viário de nossa cidade.
Meu tema, hoje, é para falar acerca do atraso das obras
da Conder. A Feira de São Joaquim é um importante patrimônio
histórico e cultural de nossa cidade. E sabemos que houve uma
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intervenção por parte da Conder para fazer as obras de
melhoria e restauração daquele importante centro comercial de
nossa cidade. Mas, para nossa tristeza, os feirantes estão
mobilizados porque estão à beira da falência. Foram relocados
sob a promessa de terem galpões de uma feira digna para se
trabalhar e, até hoje, não se consegue cumprir o cronograma de
obras, o que tem causado sérios prejuízos àqueles
comerciantes.
Aliás, a Conder tem se notabilizado em atrasar obras na
cidade, sejam elas as passarelas que liga o Estádio de Pituaçu,
ou, como venho falando aqui, ha muito tempo, do Ginásio
Poliesportivo de Cajazeiras, que muito envergonha o governo do
Estado, pois já se vão seis anos de uma obra inacabada e que
tem causado sérios prejuízos para aquela importante região de
nossa cidade.
Então, quero dizer que estamos atentos e a Conder
precisa, juntamente com o governo do Estado, dar uma
contrapartida, uma solução definitiva para aqueles
comerciantes que lá vendem os seus produtos. A Feira de São
Joaquim é, historicamente, visitada por todos aqueles que vêm
na nossa cidade. Tornou-se um patrimônio histórico e cultural
de nossa cidade e não pode ser tratada com esse desdém pela
Conder.
O governo do Estado precisa, de uma vez por todas,
trabalhar em prol da capital, porque já se vão oito anos de
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governo e muito pouco tem a se comemorar e muito pouco se
fez pela nossa capital.
Então, Sr. presidente, esse é o nosso registro de hoje.
Estamos preocupadíssimos com a situação dos feirantes de São
Joaquim, pois estão à beira da falência. Foram relocados para
outro canto, onde não tem ninguém para vender os seus
produtos, e isso tem causado sérios transtornos para aqueles
comerciantes.
Um aparte ao vereador Cláudio Tinoco.
SR. VEREADOR CLÁUDIO TINOCO: - Vereador Kiki
Bispo, V. Exa. terá o meu apoio nas duas questões trazidas
neste momento, tanto em relação à melhor produtividade, como
em relação às atividades de pavimentação da cidade. Mas,
sobretudo, nessa questão da cobrança por mais transparência
nas obras públicas.
E me chama a atenção que, ontem, por volta das
13h30min, a gente já divulgava o apoio aos feirantes da Feira de
São Joaquim, e aqui, na sessão à tarde, eu pedi ao líder da
oposição, que tem muita moral com o governo do Estado, que
ele reunisse o chefe da Casa Civil e secretários e recebesse os
feirantes. E, às 16h30min, depois de eu ter me manifestado na
sessão, como V. Exa., resolveu o chefe da Casa Civil e o
secretário de Turismo receber os feirantes e dar mais um prazo.
Eu quero convidar V. Exa., Kiki Bispo, para gente
encampar, vamos acompanhar de perto. O prazo agora é 30 de
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novembro para entregar os espaços aos feirantes da Feira de
São Joaquim, e a conclusão no dia 31 de dezembro de 2014.
Como tudo na Bahia, vai ficar para 2014.
SR. VEREADOR KIKI BISPO: - Incorporo o aparte de V.
Exa. Com o aparte, o vereador Moisés Rocha.
SR. VEREADOR MOISÉS ROCHA: – Vereador Kiki Bispo,
primeiro, quero deixar explícito que a sua preocupação é
pertinente, e tenho certeza que a nossa preocupação é a mesma
de todo o governo do Estado.
E quero dizer ao vereador Cláudio Tinoco, que foi
salutar a sugestão dele, mas não tão necessária, vereador
Cláudio Tinoco, porque o governo do Estado tem facilidade de
receber e dialogar com o movimento social. Por sinal, o
Movimento Passe Livre foi recebido pelo governo do Estado, ao
contrário da Prefeitura de Salvador.
Obrigado, Kiki.
SR VEREADOR KIKI BISPO: - Para concluir, Sr
presidente, só para concluir, eu quero dizer a V. Exa. que não
importa só receber, importa, sim, cumprir os cronogramas,
porque ali existem pais de famílias, existem trabalhadores que
necessitam, que dependem manter suas famílias daquele
sustento.
Muito obrigado, Sr. presidente.
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DISCURSO PROFERIDO PELO SENHOR VEREADOR
ARNANDO LESSA NA SESSÃO ORDINÁRIA DA CÂMARA
MUNICIPAL DE SALVADOR DO DIA 17 DE SETEMBRO DE
2013 - PINGA-FOGO
Sr. presidente, que minha fala inicial seja de registro do
falecimento ontem do meu amigo, colega, nesta Casa, por seis
anos, presidente deste Poder.
Um homem militante da luta contra a ditadura, na
universidade, ainda na Escola Politécnica, engenheiro que era
de formação, o vereador Ednaldo Santos faleceu depois de uma
enfermidade e de vários anos em uma cadeira de rodas.
E a última vez que ele esteve aqui, neste plenário, foi
para receber o Título de Cidadão de Salvador, já que ele é filho
de São Gonçalo dos Campos, onde será enterrado hoje, às 17
horas.
Também quero dizer, Sr. presidente, que é uma reflexão
para todos os Srs. vereadores, aqueles que estão chegando,
aqueles que já estão, sobre essa passagem nossa por este Poder
Legislativo.
Vejam as condições em que morreu um ex-vereador de
seis anos de mandato, um ex-presidente desta Casa, morreu em
uma situação totalmente impossível de sobrevivência digna.
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Igual a Ednaldo morreu Antônio Pinto, igual a Ednaldo
morreu Maltez Leone, pessoas muito importantes para a vida da
cidade, e morreram em uma situação dessas.
Que esta realidade sirva de reflexão para todos nós, que
as vaidades, que as coisas que as pessoas pensam que não são
passageiras, são, e a morte de Ednaldo é um exemplo. Ele que
foi tão importante, líder do prefeito Mário Kertész, nesta Casa,
pessoa de uma presença importante no PMDB, e o vereador
Waldir Pires conheceu Ednaldo Santos.
Tem um aparte V. Exa., vereador Waldir Pires.
SR. VEREADOR WALDIR PIRES: - Gostaria de ter um
aparte de V. Exa. porque o vereador Ednaldo Santos era,
realmente, uma figura da melhor estirpe. Eu fui, pessoalmente,
hoje, ao seu enterro aqui no Jardim da Saudade e assisti a
saída do seu corpo para a sua cidade natal, para São Gonçalo.
Ele era uma presença digna, muito digna, na hora em
que o Brasil e a Bahia estavam encerrando uma parte triste da
sua história, derrubando governos absolutamente e gravemente
tortuosos, opressores, uma vida de agressões à sociedade
brasileira e à sociedade baiana. Ele foi uma grande expressão
da Câmara de Vereadores.
Eu me associo a V. Exa. e a todos os companheiros que
antes se referiram.
SR. VEREADOR ARNANDO LESSA: - Obrigado, vereador
Waldir Pires, enriquece muito o meu pronunciamento.
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Registrar que o nosso diretor legislativo, amigo pessoal
de Ednaldo, Benigno Brito, também esteve presente. Adotou
todas as providências.
O presidente Paulo Câmara e a Câmara de Salvador
adotaram todas as providências em apoio à família, no enterro,
em todo o apoio logístico necessário para dar um enterro digno
a esse ex-vereador e esse combatente companheiro de luta
nesta cidade, que tanto honrou esta Casa, dignificou esta Casa.
Amigo de muitos funcionários e Benigno hoje lá
expressou. Lá estiveram: o ex-vereador Fernando Schmidt,
Ignácio Gomes, Waldir Pires, todos dando apoio a Denise, sua
ex-esposa, suas filhas, e a sua atual esposa que, dignamente,
cuidou dele até o último momento de sua vida.
Então, este é um registro que eu faço com muita tristeza
e também lembrando o vereador aqui, nesta Casa, comigo
durante seis anos no combate, àquela época, que nós todos
éramos uma bancada de 26 contra 7 do PDS, na época, e
fizemos um trabalho maravilhoso para esta cidade.
Mas, Sr. presidente, Srs. vereadores, eu quero, neste
momento, dizer que voltarei a tratar do assunto. Mas, quero
dizer que uma mente inovadora chegou à Secretaria de
Educação do Município.
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Eu pensei que tudo já tinha acabado com a mudança de
secretário, mas, uma mente inovadora chegou à Secretaria de
Educação do Município, e, ontem, o Diário Oficial traz a
publicação de uma inegibilidade no valor de 4 milhões de reais.
Não são 4 mil, não, são 4 milhões de reais para contratação de
19.775 kits do aluno; 500 e poucos kits para professor, e 50 e
poucos kits para demais. Ou seja, 4 milhões com inegibilidade
de licitação, é um absurdo!
Estou encaminhando ao Ministério Público, ao Tribunal
de Contas para que apurem se 4 milhões para comprar esses
kits justifica-se diante da situação, e olhe que um secretário de
Educação está inelegível e ameaçado de ser preso, porque usou
essa mesma prática, inegibilidade de licitação, para comprar
livros e para comprar outros produtos nesta cidade.
SR. VEREADOR CLAUDIO TINOCO: - Uma aparte,
vereador?
SR. VEREADOR ARANDO LESSA: - Infelizmente, estou
concluindo meu pronunciamento, vereador Claudio Tinoco, não
poderei ceder o aparte.
Quero dizer que isso está no Diário Oficial, na página 15
do dia 14 e 16 de setembro, a Secretaria Municipal de
Educação, resumo de contrato, inegibilidade. São 4 milhões de
reais feito pela farra do Sr. Jorge Khoury. Eu pensei que isso
tinha acabado, mas a luta e as coisas continuam.
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Obrigado.
DISCURSO PROFERIDO PELO SENHOR VEREADOR
LUIZ CARLOS SUÍCA NA SESSÃO ORDINÁRIA DA CÂMARA
MUNICIPAL DE SALVADOR DO DIA 17 DE SETEMBRO DE
2013 – PINGA-FOGO
Sr. presidente, eu queria fazer um Registro. Perdemos
um amigo, o ex-diretor do Sindisaúde, Sr. Carlos de Jesus. Já
era aposentado e faleceu na manhã dessa terça-feira.
Mas, aqui quero parabenizar o vereador Geraldo Júnior
por seu programa. Eu sabia de sua habilidade como radialista e
comunicador, e hoje o senhor teve a oportunidade de
entrevistar Sr. Arthur Maia, que é o relator, vereador Gilmar e
Moisés, da PL 4330, que traz uma série de prejuízos para os
trabalhadores, e eu não tive a oportunidade, porque foi um
fluxo de telefone muito grande e não tive a oportunidade de
fazer uma pergunta a ele. Mas, terei, lógico, essa oportunidade
quando o senhor chamar algum vereador, como Moisés Rocha,
Luiz Carlos Suíca, para fazermos um debate com ele sobre a PL
4330. Vou agradecer muito a V. Exa.
Também, quero registrar no dia 5 de outubro será
fundado o Sindiguarda, que é o Sindicato Metropolitano dos
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Guardas Municipais da Região Metropolitana da nossa cidade.
Aí, mandar um abraço para o nosso amigo Jeiel.
Sr. presidente, ontem, eu fiz uma denúncia aqui, sobre
uma violência policial lá no Pela Porco, e outras violências que
têm acontecido na nossa cidade, a gente não pode esquecer do
menino Joel também. E aqui, o nobre vereador acusou o
governo do Estado e ainda colocou dizendo que isso era uma
marca do governador Wagner. Eu quero dizer que o governo
petista avançou nas políticas sociais no combate à homofobia,
no combate à violência contra as mulheres, no combate à
violência contra o povo negro, e o governador Wagner, enquanto
militante, sindicalista, foi um dos que nos ajudaram nessa luta.
Então, portanto, não podemos acreditar e nem deixar
ninguém falar que o governador Wagner tem na sua história
essa marca de extermínio do povo negro. Nós não podemos ter
várias criticas ao governo, mas não uma marca de que ele é um
exterminador da população negra. E não é uma marca do
Partido dos Trabalhadores, porque assim seria uma marca
nossa, uma marca dos negros, como Gilmar, como Suíca, como
Moisés.
Então, eu quero repudiar isso aqui e dizer que não é
uma marca. Agora, os governos ainda não conseguiram se
desvincular de governos passados. Por exemplo: a própria
polícia é uma polícia que já está aí há quase 200 anos matando
o povo negro. Então, essa é a polícia que nós temos aí, e nós
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não podemos acabar. Como também, a política da Reforma
Agrária, que nós não conseguimos avançar porque nós temos
uma bancada no Congresso Nacional de vários latifundiários. É
uma política que nós precisamos acabar, e, nós não
conseguimos fazer isso.
Mas, eu queria dizer aqui, que o governo Wagner
também, o governo do Estado, que tem um problema sério com
os terceirizados, com o Sindilimp, já começou a sentar desde a
semana passada com o Sindilimp para começar a resolver.
Muito, eu quero dizer, com ajuda do Ministério Público, mas,
está resolvendo. Eu não quero terminar esta semana achando e
entendendo que os trabalhadores receberão seus salários e no
próximo mês nós não teremos que fazer paralisação nem ter
que nos acorrentar para recebimento disso.
Então, portanto, eu não quero dizer que o nosso
governo, o governo do PT é um governo que extermina o povo
negro, é um governo que maltrata as mulheres, é o governo da
homofobia, é o contrário, a gente faz o combate a tudo isso,
mas, cada governo tem seus problemas. Então, assim, eu não
posso deixar de fazer esse registro aqui nesta Casa.
Muito obrigado, Sr. presidente.
DISCURSO PROFERIDO PELO SENHOR VEREADOR
EVERALDO AUGUSTO NA SESSÃO ORDINÁRIA DA CÂMARA
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MUNICIPAL DE SALVADOR DO DIA 17 DE SETEMBRO DE
2013 - COMUNICAÇÃO INADIÁVEL:
Sr. presidente, na sexta-feira passada, nós tivemos uma
importante decisão judicial aqui na Bahia, na Vara da Fazenda
Pública, e uma decisão do juiz em caráter liminar de suspender
o Reda, a seleção de Reda, convocada pela Secretaria Municipal
de Educação, tornando nulos todos os seus efeitos e exigindo
desligamento daqueles que já estariam sendo contratados. Essa
ação cautelar foi impetrada por mim e pelo vereador Hilton
Coelho, para fazer valer o direito dos concursados, aprovados
no último concurso da Secretaria Municipal de Educação, e que
o prefeito João Henrique, e agora o prefeito ACM Neto teimam
em não convocar e procura, de todas as formas, burlar o
resultado do concurso e a legislação, e entre essas burlas a
maior delas é tentar substituí-los por estagiários e agora com
contratados pelo Reda.
Muito obrigado, Sr. presidente.
DISCURSO PROFERIDO PELO SENHOR VEREADOR
GILMAR SANTIAGO NA SESSÃO ORDINÁRIA DA CÂMARA
MUNICIPAL DE SALVADOR DO DIA 17 DE SETEMBRO DE
2013 – REPRESENTAÇÃO PARTIDÁRIA
Praça Thomé de Souza, s/nº, Centro – Salvador – Bahia
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Sr. presidente, colegas vereadores e vereadoras, nós
presenciamos aqui, diariamente, vereadores da bancada do
governo, subir a esta tribuna, não para anunciar algum feito,
alguma ação positiva da Prefeitura de Salvador; parece que nós
não temos governo.
Oito meses e os feitos desse governo foi inaugurar a
Avenida Vasco da Gama, que foi uma obra muito mal feita, pelo
ex-prefeito João Henrique, de vez em quando inauguram uma
unidade de Saúde que foi reformada, também tudo ainda do
período de João Henrique. A única obra do prefeito ACM Neto é
aquela da Cidade Baixa, a Nilo Peçanha, que cria um transtorno
enorme, não só para a população da Cidade Baixa, como do
Subúrbio.
Mas, de vez em quando, sobe alguém aqui para dizer que
o Ginásio Poliesportivo de Cajazeiras não está pronto, mas vai
ficar; a piscina olímpica não está pronta, mas vai ficar; a Feira
de São Joaquim, que é uma obra grandiosa para valorizar uma
tradição muito importante da cultura da nossa cidade, vai ficar
pronta, vereador; vai ficar pronta também a Via Expressa, que é
uma obra que já está desafogando o trânsito naquela região da
Rótula do Abacaxi; como já ficou pronta a Arena Fonte Nova;
como já ficou pronto o Sistema Viário Dois de Julho; como já
ficou pronto o Estádio de Pituaçu. E eu poderia aqui citar várias
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obras que ficaram prontas e outras que estão em fase de
execução.
São tantas obras do governo de Estado em Salvador:
reforma do Parque São Bartolomeu, 80 milhões de reais; o
Parque São Bartolomeu é um parque municipal, quem está
revitalizando é o governo do Estado, 80 milhões de reais;
Poderia citar aqui obras do Minha Casa, Minha Vida.
Portanto, é uma injustiça o vereador chegar aqui e dizer
que o governo Wagner não está fazendo ações para ajudar
Salvador. Olha o metrô aí, gente, metrô aí que ficou engavetado
durante 12 anos, vai sair porque o governo do Estado assumiu.
As obras de mobilidade. Quem passa na Paralela, é
óbvio que dói no coração ver ainda aqueles desmatamentos
todos, mas o viaduto Narandiba/Imbuí, já está em fase de
execução.
Portanto, eu acho que pior do que o atraso de várias
obras em Salvador é não ter obra nenhuma. Aliás, a única obra
que tem é aquela da Rua Nilo Peçanha.
O vereador Hilton Coelho, recentemente, fez uma ação
de mobilização na área, mostrando exatamente um exemplo de
desperdício do dinheiro público, de incompetência; e uma obra
que o prefeito ACM Neto foi inaugurar. Não sei se tinha alguns
vereadores aqui no dia da inauguração.
Portanto, pior do que obras que estão em execução,
demorando por uma série de fatores, pelo grande volume de
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obras, por dificuldades também burocráticas. Todos sabem o
que é no Brasil você começar uma obra e terminar no prazo
certo.
Agora, deveriam estar pautando aqui, vereador Tiago
Correia, a expulsão dos artesãos da frente do Mercado Modelo
artesãos que estão a mais de 30 anos e que agora ACM Neto
está querendo tirar. Deviam citar aqui é a ameaça das baianas,
deixar de vender acarajé na praia porque querem fazer faxina
étnica. O projeto de revitalização da orla da Barra, as baianas
querem saber, os ambulantes querem saber como é que vai
ficar a situação deles naquele espaço.
Portanto, eu acho que em vez de vir cobrar aqui as obras
que o governo do Estado está fazendo em Salvador, eu acho que
deveria contribuir exatamente apontando os problemas e erros
desta administração que está aí.
Agora, eu queria aqui fazer um elogio à bancada de ACM
Neto, aqui na Câmara, ou seja, como eles não têm oposição na
Assembleia Legislativa, a oposição ao governo Wagner não é
aquela oposiçãozinha que esta lá na Assembleia Legislativa, é a
bancada do prefeito ACM Neto, que está aqui fazendo oposição
ao governo Wagner e, ao mesmo tempo, aprovando projetos
relâmpagos, como foi à Reforma Tributária e como querem fazer
agora com o IPTU. O IPTU que vai criar problema para atividade
econômica de Salvador, porque só pensa em arrecadar e só
pensa em arrecadar.
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Muito obrigado, Sr. presidente.
DISCURSO PROFERIDO PELO SENHOR VEREADOR
JOCEVAL RODRIGUES NA SESSÃO ORDINÁRIA DA CÂMARA
MUNICIPAL DE SALVADOR DO DIA 17 DE SETEMBRO DE
2013 – REPRESENTAÇÃO PARTIDÁRIA
Sr. presidente, vou fazer uso do tempo do governo, dois
minutos e meio, e passarei para o vereador Cláudio Tinoco, dois
minutos e meio.
Sr. presidente, caros colegas, membros aqui desta
sessão, nesta tarde, eu escuto a fala do vereador Gilmar
Santiago, líder da oposição, e fico perplexo, vereador Edvaldo
Brito, perplexo, inclusive, na parte que me toca, o vereador fala
de tudo que ainda não conseguiu virar realidade em sete anos.
A menos ou quase um ano do término de um governo, nós
estamos ainda aguardando; a menos de um ano do término de
um governo, vereador Kiki Bispo, vereador Cláudio Tinoco, a
menos de um ano do término de um governo, Salvador ainda,
espera.
Até quando Salvador vai esperar os sinais efetivos para
esta cidade? A piscina olímpica nós vamos esperar. Nós vamos
esperar até quando? Nós vamos esperar, vereador Gilmar
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Santiago, este metrô na Avenida Paralela até quando? Pois, o
governo municipal assim que chegou se debruçou sobre a
matéria e teve a coerência de transferir toda a autonomia da
realização desta obra para o governo do Estado. E aí, como que
nós vamos ficar? Como eu ando nas ruas de Salvador e posso
defender o governo do Estado, que até agora nós só temos nesta
cidade uma insatisfação enorme?
Aliás, já que o vereador falou aqui, o que andou muito
rápido na Região Metropolitana de Salvador foram os pedágios,
a Via Bahia. Aliás, o buraco da Via Bahia que é diferente do que
hoje o governo municipal quer fazer. O governo do Estado
primeiro privatiza, concede, para depois ver a realização. O
governo municipal quer ver a realização para que depois
qualquer um ente privado possa explorar. Esta é a postura
correta de um governo.
E eu não vou aqui fazer comparações, mas o Domingo é
Meia, eu não vou aqui falar da transferência do Metrô da CTS,
eu não vou aqui falar de nenhuma realização, porque seria
realmente humilhante, falar de um governo de nove meses para
um governo de nove anos nesta cidade. Sabe por que nove? Eu
vou lhe dizer por que nove, vereador Gilmar, porque nós
esperamos muito e quando a gente espera a gente aumenta o
tempo.
Passo agora o tempo para o vereador Cláudio Tinoco e
eu tenho certeza que ele continuará nesta mesma linha.
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DISCURSO PROFERIDO PELO SENHOR VEREADOR
CLÁUDIO TINOCO NA SESSÃO ORDINÁRIA DA CÂMARA
MUNICIPAL DE SALVADOR DO DIA 17 DE SETEMBRO DE
2013 – REPRESENTAÇÃO PARTIDÁRIA
Sr. presidente, Srs. vereadores, Sras. vereadoras, vou
ser muito rápido e objetivo porque me surpreende o vereador
Gilmar se preocupar que a gente aqui não possa tratar dos
assuntos do governo do Estado. E parece que ele não mora em
Salvador, mora na Bahia, onde nós nascemos, mas moramos
em Salvador e essas ações do governo do Estado são muito
importantes. O que estamos discutindo, logicamente, é o ritmo,
e não vamos negar.
Ontem, eu estava, às 11 horas, deitado, assistindo o
CQC, e me chamou a atenção uma abordagem desse programa
na cidade de Sorocaba, em São Paulo, que é uma cidade
reconhecida por ter 50 obras atrasadas. E me chamava a
atenção não o volume de obras lançadas, mas o ritmo, pois
esses atrasos criam gastos desnecessários. São mobilizações e
desmobilizações e, acima de tudo, prejudicam os maiores
usuários. E é o que acontece com a Feira de São Joaquim,
Largo de Roma, com passarela e orla de Salvador.
Se formos extrapolar, e eu não quero extrapolar porque
não quero fazer o papel da oposição na Assembleia, que é muito
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aguerrida e que, na semana passada, foi até às 8h30min da
manhã, obstruindo o Projeto de Refis para que o governo
consiga botar 300 bilhões para pagar as contas, para levar as
obras até 31 de dezembro de 2014, porque agora todas as obras
na Bahia vão ser entregues em dezembro de 2014.
E aqui, quero fazer para não ir tão longe, um desafio.
Ontem, o secretário da Casa Civil, Rui Costa, recebeu os
feirantes de São Joaquim e estabeleceu mais dois prazos: em 30
de novembro vão ser entregues os boxes para os 500 e tantos
feirantes de São Joaquim.
Vamos aqui fazer um pacto: vamos aguardar 30 de
novembro chegar, porque 30 de dezembro de 2014, eu tenho
certeza, que vamos assistir a transmissão de cargos e que,
logicamente, vamos nos encontrar, alguns saindo, outros
chegando, mas, logicamente, vamos deixar para a população da
Bahia, o eleitor baiano, tomar essa decisão em outubro do
próximo ano.
DISCURSO PROFERIDO PELO SENHOR VEREADOR
EDVALDO BRITO NA SESSÃO ORDINÁRIA DA CÂMARA
MUNICIPAL DE SALVADOR DO DIA 17 DE SETEMBRO DE
2013 – REPRESENTAÇÃO PARTIDÁRIA
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Sr. presidente, Srs. vereadores, o Partido Trabalhista
Brasileiro vive por causa dos trabalhadores, de um modo geral,
e vive por causa dos trabalhadores da sua organização.
Por isso, é justo, Sr. presidente, que se façam certas
homenagens, como farei, de um minuto, ao meu assessor
Guilherme Rodrigues dos Santos, que é o aniversariante do dia
de hoje, e eu não teria como lhe fazer um agradecimento
sincero, de dentro do meu coração, senão desta forma. Muito
obrigado, portanto, por ter deixado sua terra, São Paulo, para
servir, de qualquer sorte, à Bahia.
V. Sa., há poucos minutos, me deu um dado aqui que se
não fosse o seu zelo, Sr. presidente, eu não o teria. E eu me
refiro, Srs. vereadores, à questão do IPTU.
Ontem, Sr. presidente, chamei a atenção de que uma
geração conhece a posição deste vereador. Conhece este
vereador lutando em benefício dos habitantes desta cidade.
E quando vejo, Sr. presidente, a guerra que se
estabelece, ou o diálogo, se quiser, ou o debate, se quiser, entre
vereadores que se dizem de oposição e vereadores que se dizem
de situação ou de governo, eu quero em alto e bom som, Sr.
presidente, dizer que este vereador é vereador da cidadania, é
vereador de quantos estão esperando que, entre 1308
candidatos, ele sendo um dos dez primeiros a ser votado, este
vereador honrará, sim, sem nenhuma peia, aquilo que a
sociedade tiver em seu benefício.
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Por isso, Sr. presidente, eu não tenho condições nem
físicas nem intelectuais para examinar o projeto. Como não tive
no tempo de Fernando José, como não tive no tempo de João
Henrique, quando se votou aqui a 7.186, como não tive no
tempo de Lídice da Mata, quando eu dei um parecer contrário
ao IPTU, a pedido do vereador Antônio Lima, que era o
presidente da Comissão de Constituição e Justiça.
Por que, Sr. presidente, pergunto a V. Exa.: eu teria que
mudar neste momento? Eu não tenho condições, Sr. presidente,
de examinar um projeto que fala de imóveis que tenham
características semelhantes, eu não tenho condições se não me
lembrar quando da tribuna do Tribunal de Justiça, no dia 20 de
dezembro de 1991, derrubei a lei votada por esta Casa.
Direi mais a V. Exa., sou um ser humano. Meus 42
colegas têm condição, mas eu, como ser humano, não tenho, de
examinar o Anexo I, desta lei, Sr. presidente, com 412 folhas.
Só o Anexo I com 24.375 ruas, com redações de travas para
segmentos importantíssimos da sociedade, Sr. presidente, sem
ter que vir a esta tribuna para implorar a todos os meus colegas
que tenham sensibilidade.
Porque é bom lembrar que não é o proprietário, Srs.
vereadores, não é o proprietário só quem paga IPTU, são os
inquilinos, é bom lembrar.
São os inquilinos que pagam o IPTU, e, como são os
inquilinos, será que nós estamos lembrando que este povo que
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não foi aumentado, como os comerciários apenas em 9%, Sr.
presidente, vai ter condições de pagar aumentos que vão até
35%?
Sr. presidente, Srs. vereadores, venho a esta tribuna e
virei 200 mil vezes nesse sentido. Devo, porém, chamar a
atenção de que a sensibilidade do secretário de Finanças, ou de
Fazenda do Município, chega ao ponto de me fazer um convite
para um debate.
Farei, Sr. presidente, porque não estou nesta Casa para
discutir, senão em favor do povo, e se o secretário, Sr. vereador
Claudio Tinoco, que está atentamente me ouvindo, me convida
para analisar, eu irei analisar, mas com a responsabilidade de
quem tem 23 anos lutando por uma tributação justa do IPTU
desta cidade e que atinge todos os inquilinos, portanto, atinge
ao povão.
Sr. presidente, tenho dito.??????????????
DISCURSO PROFERIDO PELO SENHOR VEREADOR
CLÁUDIO TINOCO NA SESSÃO ORDINÁRIA DA CÂMARA
MUNICIPAL DE SALVADOR DO DIA 17 DE SETEMBRO DE
2013 – REPRESENTAÇÃO PARTIDÁRIA
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Sr. presidente, Sras. e Srs. vereadoras e vereadores,
quero continuar aqui falando de obras públicas. Falar um
pouco, para não falar tanto das obras do governo do Estado,
falarei um pouquinho das obras da Prefeitura.
Quero aqui registrar, inclusive, a satisfação de, nessa
semana, apesar de minha ausência, lá na Santa Cruz, Carolino,
você estava muito bem representando o bairro do Nordeste de
Amaralina, onde o prefeito entregou mais um posto de saúde
totalmente recuperado, o Posto da Santa Cruz.
Hoje, Palhinha esteve lá no Alto da Terezinha também,
entregando mais um posto de saúde, com o compromisso, e
olhe lá hein?, tem compromisso público ai, até o final do ano
70% dos postos de saúde serão recuperados em Salvador,
vamos acompanhar esses números.
Compromisso do prefeito ACM Neto, compromisso do
secretário de Saúde, José Antônio Rodrigues Alves, que tem
feito um belo trabalho; assim como fez no governo do Estado,
tenho certeza que vai elevar a saúde de Salvador a outro
patamar. E nas obras de infraestrutura, lógico, não é fácil não,
as obras, essas intervenções todas.
Ontem, eu falava aqui da Via Expressa, por exemplo. Eu
errei, ela foi inaugurada duas vezes, realmente, mas foi em
2010 e em 2012, não foi em 2008. Mas, em 2010 foi a primeira
inauguração da Rótula do Abacaxi, por exemplo, e, às vezes, os
políticos cometem essas falhas de usar termos inapropriados.
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Foi dito, inclusive, que a Rótula deixaria de ser do Abacaxi para
ser a “Rótula do Quiabo”, porque tudo iria deslizar. Mas,
infelizmente, ali foi um ano de período eleitoral. Em 2012, ano
passado, mais uma inauguração de um trecho, e assim vai.
Essas obras de infraestrutura são muito difíceis, às vezes você
vai furar um túnel, você se depara com uma rocha, você tem
que implodir um projeto não tão bem feito, não tão prospectado.
Mas, a Baixa do Fiscal, Palhinha, que esta é uma luta
sua, ainda ontem, eu fiquei muito feliz atendendo esse pleito
seu. Saiu, já, o Edital de Contratação da empresa que vai
realizar o projeto executivo de duplicação da Luiz Maria. Aí,
sim, eu acho que vai ser, talvez, uma intervenção definitiva
melhorando essa passagem entre a região da Calçada e a
Suburbana. Lógico, que trem lotado, porta aberta, aí já não é
mais com a Prefeitura. Aí, é uma questão do Estado, que está aí
administrando os trens, poder, de fato, controlar melhor esse
acesso. A gente sabe que, logicamente, se o sistema hoje não
está ofertante, outro é sobrecarregado, mas cabe, logicamente, a
Carlos Martins, presidente da CTS, fazer os seus
esclarecimentos.
Então, a gente fica muita à vontade para discutir essas
questões das obras públicas em Salvador, porque está aí, é
coisa notória. A população não acredita mais, depois de um
metrô de 13 anos, quase 14, 15 anos, a gente tem uma
população descrente. E se o Poder público não oferece maior
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celeridade, maior agilidade na execução dessas obras, a gente
não vai adquirir a confiança da população.
Eu vejo a Paralela com tantas intervenções. Alguém
disse ontem: por que não trabalha à noite? Às vezes, é porque
tem que pagar hora extra, é mais caro e aquele custo não está
na planilha que a empresa ganhou o edital. São questões que os
gestores precisam apenas explicar, minha gente, apenas vir a
público atender às pessoas e prestar informações.
Quando nós aprovamos, e hoje já se encontra
sancionada, a Lei de Acesso à Informação, o que me surpreende
é que o governo do Estado e a Conder, sobretudo, não prestam
informações. Se não presta a um vereador, não presta a uma
liderança política, imagine a um cidadão comum?
Então, são essas questões que a gente realmente vem
aqui abordando e vamos continuar abordando com esse
compromisso e a mesma postura. Lógico, que venho de um
grupo político que foi reconhecido pela sua capacidade
administrativa, sobretudo, na execução de obras públicas, e
não será por esse motivo que nós não cobraremos também, as
condições adequadas de execução das obras em Salvador por
parte da Prefeitura. E é claro, eu não tenho, talvez aqui, outra
demonstração a dar a não ser aquela que está sendo colocada
publicamente.
A partir do momento em que, na quarta-feira passada,
amanhã fará oito dias, a Comissão de Fiscalização, Orçamento e
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Finanças aprovou a audiência pública, ela está
confirmadíssima, 14h30min, tanto é que está nos blogs, aí no
jornal da Tribuna da Bahia, hoje. Agora, se amanhã houver
votação, essa é uma decisão dos vereadores, sobretudo dos
líderes.
É claro que eu virei aqui, se amanhã houver a votação,
para dizer que a audiência, aí sim, ou a votação garantida, que
a audiência não vai existir. É lógico. Agora, a audiência foi
confirmada e está confirmada. Eu espero que a gente possa ter
não só audiência da Comissão de Finanças, como a reunião do
vereador Edvaldo Brito, na Associação Comercial, que foi o
primeiro a marcar reunião pública fora daquela em que nós
participamos com as lideranças empresariais, como farei daqui
a pouco. Tenho que ir lá para a FIEB. Todos receberam convite
aqui. Quanto mais nós discutirmos, melhores condições
teremos para estar plenamente convictos da nossa posição, seja
individual, seja da bancada, seja partidária aqui nesta Casa.
Muito obrigado, Sr. presidente.
DISCURSO PROFERIDO PELO SENHOR VEREADOR
MOISÉS ROCHA NA SESSÃO ORDINÁRIA DA CÂMARA
MUNICIPAL DE SALVADOR DO DIA 17 DE SETEMBRO DE
2013 - REPRESENTAÇÃO PARTIDÁRIA
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Sr. presidente, peço a V.Exa. que divida nosso tempo
pela metade com V. Exa.
Quero cumprimentar a Mesa, cumprimentar os nobres
colegas aqui presentes, vereadores e vereadoras, cumprimentar
o pessoal da galeria, profissionais de imprensa presentes no
nosso plenário.
Quero parabenizar o vereador Cláudio Tinoco pela
eloquência e pela firmeza nas palavras, é o vereador que
consegue falar com facilidade, discorrer com facilidade. Então,
tem um discurso muito afiado e muito bom.
Mas, vereador Cláudio Tinoco, eu gosto de algumas
reminiscências do passado de V. Exa., mas é de um passado
muito distante, porque os últimos 20 anos foram 20 anos de
ausência do Poder público na Cidade do Salvador. É bom
lembrar que o hospital inaugurado nesta cidade antes de
Wagner foi há 20 anos por Waldir Pires, e antes de Waldir Pires
foi por Roberto Santos, e Wagner é quem chega e faz o Hospital
do Subúrbio com uma grande qualidade e capacidade, e agora
está fazendo o HGE 2.
Vereador Claudio Tinoco, hoje eu tenho vários assuntos
para falar e vou pedir a V. Exa. que me desculpe.
É bom dizer que, depois da Paralela, a maior obra
estruturante nesta cidade é exatamente essa Via Expressa, que,
de fato, vai fazer com que os veículos pesados que chegam no
Porto de Salvador não transitem dentro da cidade. Mas, para
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poder não ficar discorrendo sobre esse assunto que, por
diversas vezes, já fiz nesta tribuna, eu quero aqui me associar
ao vereador Palhinha e ao vereador Hilton Coelho.
Mas, quero me associar também ao vereador Vado
Malassombrado, ao vereador Joceval, ao vereador Kiki Bispo,
porque aquele problema ali da Suburbana, da Baixa do Fiscal
afeta todas essas regiões da cidade; quem sai do Comércio para
chegar a São Caetano, hoje, leva de 2 a 3 horas. E aí, vereador
Cláudio Tinoco, eu não estou querendo aqui cobrar, por
exemplo, agilidade nas obras e deveria cobrar.
Mas, ontem, dando entrevista para TV Câmara, eu
cobrei e vou cobrar da tribuna hoje do secretário de
Transportes, José Carlos de Aleluia; eu vou cobrar do
superintendente da Transalvador. Por quê? Porque enquanto as
obras acontecem, deveriam, vereador Palhinha, ter prepostos da
Transalvador orientando o trânsito naquela localidade, para
facilitar a vida, para poder tentar diminuir o problema. Não
seria, talvez, muito mais fácil se tivessem ali viaturas da
Transalvador, com prepostos da Transalvador, orientando o
trânsito naquela localidade para facilitar a vida, para poder
tentar diminuir o problema. Não seria, talvez, muito mais fácil
se tivesse ali viaturas da Transalvador, com prepostos da
Transalvador orientando o trânsito, tentando amenizar o
sofrimento?
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Eu acho, não tenho convicção, que José Carlos Aleluia,
está mais preocupado com 2014, do que ser secretário de
Transporte de Salvador, está mais preocupado em criar
factoides, em criar experiências de Professor Pardal, em uma
cidade de 3 milhões de habitantes, de 700 mil veículos, ao invés
de procurar soluções fácies, soluções que outras capitais já
buscaram como a via exclusiva para ônibus, que são soluções
fáceis, já experimentadas e que, infelizmente, o prefeito passado
experimentou de uma forma errada. Porque, não precisa a via
exclusiva para ônibus durar o dia todo, faz como em outras
capitais, vai das 6 às 9 ou às 10 horas da manhã, depois fica
liberado; volta às 16, 17 vai até às 20 horas; simples, mais fácil
de fiscalizar.
Portanto, eu acredito que eu faço um favor e auxilio o
Executivo Municipal quando digo: prefeito troca José Carlos
Aleluia, ele às, vezes, pensa que é maior do que o prefeito e não
tem contribuído, de fato, para a sua gestão. Ao contrário, tem
atrapalhado, como aconteceu na audiência pública passada,
com um perfil ditatorial.
Aliás, ontem eu vi uma faixa aqui neste plenário, que eu
quero parabenizar a inteligência de quem a escreveu, dizia
assim: “José Carlos Aleluia, incompetente. ACM avô nunca o
indicou a cargo nenhum, porque não confiava na sua
capacidade administrativa”. Portanto, Neto, siga o exemplo do
seu avô, tire José Carlos Aleluia.
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A segunda questão, vereador Palhinha, que eu quero
falar aqui, eu quero também contribuir, mais uma vez, para o
prefeito ACM Neto.
Olha, vereador Alfredo Mangueira, a iluminação pública
desta cidade tinha um coordenador, um coordenador que eu
nunca fui amigo e sempre levei demandas da população, um
camarada que eu não sei nem o nome dele, sempre foi tratado
por Branco, o cara conhecia a cidade, você fazia um pedido
hoje, às vezes, hoje mesmo era atendido. Ele sabia cada ponto,
ele sabia onde ficava cada poste, vereador Pedrinho Pepê, e
tinha facilidade.
Hoje, a cidade padece. Mudaram a coordenação para
criar um cargo de diretoria e esta diretoria não funciona, e sabe
quem é o diretor? O diretor é o candidato a prefeito de Boa Vista
do Tupi, na Chapada Diamantina. É lógico, criaram um cargo
para alguém que não é de Salvador, que não é problema,
poderia não ser de Salvador, mas residir em Salvador e
conhecer Salvador. Mas, não, o cara veio de Boa Vista do Tupi,
candidato a prefeito de lá, derrotado, era do PSB, largou o PSB
e veio para poder entrar na gestão do prefeito ACM Neto. Nada
contra se fosse competente, se fosse capaz, mas a cidade hoje
não tem uma pessoa que consiga resolver os problemas,
atender as demandas dos vereadores. E sei que eu estou
falando aqui e a maioria dos vereadores presentes está
concordando.
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Em lugares que são localidades prioritárias, às vezes,
como aconteceu, vereador Alfredo Mangueira, na Liberdade,
próximo ao Duque de Caxias, em frente ao colégio, levou mais
de 30 dias para trocar uma lâmpada, com pedidos de vereador,
com pedidos da comunidade, e isso não acontecia.
Portanto, eu quero também solicitar ao prefeito ACM
Neto, é lógico que meu pedido nem é sempre atendido, ou não é
atendido nunca, mas quero contar com a colaboração dos
companheiros para que tragam Branco de volta. Não é meu
amigo, não é meu aliado, mas é competente, é capaz, sabe
trabalhar e conhece a cidade. Arrumem outro espaço para
Dinho, ou Helder, como quer que seja chamado, para poder
contemplá-lo, mas bote alguém competente.
Vereador Cláudio, me ajude nesta luta, porque Branco é
um cara competente e atendia independente do partido e
independente de quem fosse o vereador.
Obrigado, Sr. presidente.
DISCURSO PROFERIDO PELO SENHOR VEREADOR
ARNANDO LESSA NA SESSÃO ORDINÁRIA DA CÂMARA
MUNICIPAL DE SALVADOR DO DIA 17 DE SETEMBRO DE
2013 - REPRESENTAÇÃO PARTIDÁRIA
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Sr. presidente, quero complementar a fala do meu
companheiro Moisés Rocha, e dizer que essa é uma Prefeitura
intermunicipal, pois temos o ex-prefeito de Juazeiro, na
Educação; temos Reinaldo Braga Filho, ex-prefeito de Xique-
Xique, na coordenação das miniprefeituras; temos o eleitor de
Paulo Afonso, Sr. Aleluia, e temos Dinho, que não é candidato,
mas ex-prefeito, por duas vezes consecutivas, de Boa Vista do
Tupi. Então, é uma prefeitura intermunicipal e é também
interestadual, pois importou todas as finanças de São Paulo,
subsecretário e secretário, para a nossa querida Salvador.
Então é uma realidade.
Agora, eu queria no debate, que é bom ser travado com o
nobre companheiro Cláudio Tinoco, dizer que exemplo de obra e
de irresponsabilidade no gasto de dinheiro público é Nilo
Peçanha, com 4 milhões de reais, do governo federal, gastos
numa obra que derreteu em 30 dias. E hoje, o que temos lá são
buracos, lama e os passeios - as fotos estão nos blogs -,
ocupados por entulhos, e já foi feita há 30 dias uma Operação
Tapa-Buraco. E essa obra foi inaugurada com uma festa
enorme, com fanfarra, banda de música, carro de som, e toda a
bancada do deputado estadual e federal e o líder do PMDB,
Geddel Vieira Lima, fazendo um discurso de candidato a
governador lá, em Nilo Peçanha.
Quero dizer ao nobre companheiro Cláudio Tinoco, que a
primeira etapa da Via Expressa foi inaugurada em 2010, e a
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segunda etapa, a dos viadutos que ligam Barros Reis à Estrada
da Rainha, em 2012. E ainda, no mês de outubro, será
inaugurada a obra completa. Uma obra que parece que a
bancada do prefeito é contra, uma obra da importância da Via
Expressa, uma via estruturante e que vai resolver o problema
do tráfego e vai aliviar a cabeça do Sr. Fabrizzio Muller, da
Transalvador.
Agora, pediria, inclusive, dizendo que essa mesma boa
sorte de Orlando Palhinha, que preside esta sessão, e dos
outros vereadores aqui, já citei a Boa Vista de São Caetano, que
está com um posto médico inacabado, abandonado, dinheiro
investido e perdido há quatro anos, e não temos nenhuma
expectativa da conclusão daquela obra.
D. Avelar, um bairro popular de Salvador, o secretário
da Saúde foi lá e destruiu o posto médico dizendo que iria
alugar uma casa para funcionar, provisoriamente, e abandonou
a obra. Lá está o terreno baldio cheio de lixo e de ratos.
A Nova Constituinte, o vereador Tinoco pode me
responder quando será iniciada a obra, que ele esteve lá, na
foto, com o prefeito, em 3 de janeiro, anunciando uma escola
em tempo integral, importante para aquela comunidade, e o que
tem lá são ratos, matos e lixo.
Agora, para falar em obra inacabada, hoje, pela manhã,
estive visitando a passarela da Tancredo Neves, a passarela que
teve discursos de Aleluia, do prefeito, está abandonada, com o
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tapume arrombado, e não tem uma pessoa, um trabalhador
nessa passarela. Qual a explicação?
Portanto, quem tem telhado de vidro não joga pedra no
do vizinho, já dizia minha avó. Essa realidade da Prefeitura, tão
nova, tão rejuvenescida, com tantos recursos, não é um
exemplo. A Baixa do Fiscal é outro exemplo, vamos catalogar.
Agora, pediria a V. Exas. que tivessem pena do Posto de
Saúde de Mussurunga, um posto de saúde que nenhum pasto
merece aquilo. A diretora quase chorando, pedindo socorro,
porque o matagal toma conta daquele posto de saúde lá em
Mussurunga. A estrutura, as condições operacionais do posto
de saúde, e a mesma Prefeitura que fiscaliza as clínicas
particulares, exigindo até que se troque uma torneira. E o posto
de saúde do município não tem nenhuma resposta para dar.
Portanto, o governo está incomodando, hoje, o
secretário, V. Exas. que falaram tanto da ponte Salvador
Itaparica, ouvi o secretário, grande companheiro, Gabrielli, falar
que hoje, exatamente hoje, o primeiro furo, a primeira ação
aconteceu no nosso oceano, na nossa Bahia, com o ponta pé
inicial das sondagens para a ponte que todo mundo torce
contra.
Quando a ponte Rio/Niterói também foi construída, na
época da ditadura, muitos foram contra, hoje é uma solução
importante para o tráfego da ligação da Bahia de Guanabara
com o Rio de Janeiro.
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Portanto, eu considerei apartes breves a V. Exas., mas
dizer que o nosso governo, o governo do Partido dos
Trabalhadores, neste Estado, tem procurado cumprir com seus
compromissos. Agora, os problemas que o governo do Estado
enfrenta são os mesmos que o governo ACM Neto enfrenta,
porque governo é governo.
Quando um vereador aqui falou da importância de
Branco, eu quero prestar uma homenagem aqui a este
trabalhador, concursado do município, que foi meu assessor.
Fui eu que o levei para ser coordenador de Iluminação Pública,
o secretário. Fui eu quem trouxe ele de lá, como um simples
funcionário da Chesf, para ser o coordenador, porque
compreendi, identifiquei nele o conhecimento do dia a dia.
Ganhava um salário miserável, como funcionário da Chesf, e o
trouxe para trabalhar na Coordenação de Iluminação Pública,
onde permaneceu até o final do governo João Henrique.
E é, realmente, um grande técnico, um injustiçado,
vereador Pedrinho Pepê, pois ele não teve a sua permanência
nem os seus direitos atendidos, porque foi exonerado da função,
perseguido, por certo, por ser leal como funcionário ao governo
do prefeito João Henrique.
Mas eu quero me congratular com o vereador Moisés na
homenagem ao companheiro, ao trabalhador, ao funcionário,
Branco.
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Eu sei que esta causa pode até estar prejudicando esse
companheiro, a nossa fala aqui, hoje, mas é o reconhecimento
da unanimidade, como disse Isnard, como disse outro, da
competência e da seriedade desse companheiro.
Muito obrigado, Sr. presidente.
DISCURSO PROFERIDO PELO SENHOR VEREADOR
TOINHO CAROLINO NA SESSÃO ORDINÁRIA DA CÂMARA
MUNICIPAL DE SALVADOR DO DIA 17 DE SETEMBRO DE
2013 – REPRESENTAÇÃO PARTIDÁRIA
Sr. presidente, Srs. vereadores, Sras. vereadoras, o que
me traz aqui, mais uma vez, a esta tribuna, é a situação
vivenciada pela área do Aeroclube.
Fizemos, no semestre passado, uma audiência pública
na qual discutimos a situação vergonhosa em que se encontra
aquela nobre área da nossa cidade. Houve promessas,
promessas de que teríamos ali um equipamento digno e que
seria demolido aquele escombro que lá está. Mas, infelizmente,
nada foi feito.
A Prefeitura não se posiciona, não chama esta Casa
para conversar e passar o projeto para que tenhamos
conhecimento. Assim como a nossa comunidade do entorno, da
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Boca do Rio, Armação, Pituaçu e Patamares que há muito vem
discutindo e vem me cobrando, ora vista que fui eleito pela
aquela área, onde tive mais de cinco mil e cem votos, tenho
obrigação sim, com a nossa cidade, mas tenho obrigação com
aquele povo que me elegeu. Tenho obrigação em ajudar o
prefeito naquilo que for pontual para nossa cidade, mas não
vou me furtar de cobrar ações dignas para nossa cidade.
Portanto, mais uma vez estou aqui triste, porque o
secretário da Casa Civil, que é quem está responsável por
aquele planejamento, eu tenho cobrado para conversar com o
mesmo para saber qual o posicionamento com referência ao
projeto e nada tenho ouvido do mesmo. Portanto, não me alegro
em estar aqui neste momento cobrando.
Mas o povo tem me cobrado, e o povo neste momento
está me assistindo, com certeza, e estou mais uma vez ao lado
do povo de nossa cidade, pois ali me disseram que terá um
parque lindo. Lindo era quando estava naturalmente, quando
tinha nossas dunas, nossas restingas, hoje não temos nada,
nossas crianças e jovens não têm onde se divertir, nem um
espaço digno de lazer. Ali, eu pedi que fosse construído um
centro comunitário e esportivo, mas disseram que não será
possível.
Ora, será possível a construção ali de um shopping, por
que não um centro social esportivo pela construtora que vai ser
responsável pela operação?
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SRA. VEREADORA ALADILCE SOUZA: - Um aparte,
vereador?
SR. VEREADOR TOINHO CAROLINO: - No momento
oportuno. Vai gerar emprego? Vai. Mas gerar lucro num espaço
que é nosso, que é público.
Portanto, estou indignado, juntamente com meu povo,
com essa situação de desagravo que vem ocorrendo.
O Ministério Público precisa se posicionar, precisa vir a
esta Casa também discutir conosco, não só com a Prefeitura.
Tem que discutir conosco, nós é que somos os dignos
representantes do povo. As coisas não podem continuar da
maneira que estão, a Prefeitura e o Ministério Público discutem
as coisas e as ações de nossa cidade. Quando alguns projetos
são votados nesta Casa e são aprovados, o Ministério Público
entende de recorrer e derrubar, e isso não pode acontecer.
Portanto, estou indignado sim. Sei que o prefeito tem
boa vontade com nossa cidade, sei que ele pegou a cidade
acabada, sem dinheiro em caixa, mas tem trabalhado por nossa
cidade, tem tentado, com sensibilidade e muita proeza, fazer
coisas pontuais de promessa de campanha: inaugurou um
posto de saúde em Santa Cruz ontem, lá eu estava. Inaugurou
hoje no Alto da Terezinha, o vereador Palhinha estava lá
acompanhando; prometeu-me que vai fazer a reforma do posto
de saúde de Pituaçu e na Boca do Rio, estou aguardando, eu sei
que ele vai cumprir, e tem cumprido.
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Mas não posso ficar de braços cruzados vendo a Boca do
Rio, Pituaçu, Armação sofrendo. Porque nós, que utilizamos
aquele espaço para caminhada, para nosso lazer, estamos
sempre colocando nossa vida em risco, porque colocaram um
tapume há mais de dois meses na área, onde existem lá uma
Casa Lotérica, o Banco da Caixa Econômica, existem
funcionários de telemarketing do Banco do Brasil, e por que fez
isso? Para colocar nossa vida em risco? Acha pouco o que o
governo do Estado tem feito, nos deixando à mercê dos
bandidos? Colocam um tapume e ninguém nos enxerga, se
estamos ali andando. Kiki malha comigo e sabe o risco que nós
corremos ali, quem malha pela manhã tem um pouco mais de
segurança, mas e quem corre à noite ali? Foi um absurdo aquilo
que fizeram!
Portanto, estou indignado sim. Estou ao lado do prefeito,
mas também estou, sobretudo, ao lado do povo desta cidade.
Muito obrigado.
DISCURSO PROFERIDO PELO SENHOR VEREADOR
TIAGO CORREIA NA SESSÃO ORDINÁRIA DA CÂMARA
MUNICIPAL DE SALVADOR DO DIA 17 DE SETEMBRO DE
2013 – REPRESENTAÇÃO PARTIDÁRIA
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Subo hoje a esta tribuna, a minha intenção era falar de
outro assunto, Sr. presidente, mas fui bombardeado por tantas
informações da oposição, que chega fiquei confuso. A primeira
informação foi indicar ao prefeito ACM Neto que seguisse os
passos do avô. Não entendi. Confesso que não entendi, e diante
do turbilhão de notícias que aqui foram colocadas, Senhor
presidente, só posso dirigir meu discurso para tentar entender e
responder algumas perguntas.
Falaram aqui da via expressa que foi inaugurada por
duas vezes. Ora, já estamos acostumados com as inaugurações,
em medidas homeopáticas, do governo do Estado. O maior
exemplo foi a passarela de Pituaçu, Senhor presidente, que já
foi inaugurada.
Não sei nem quanto tempo demorou a obra...
SR. VEREADOR KIKI BISPO: - Um aparte, vereador?
No momento oportuno, vereador Kiki, darei o aparte.
Mas, Sr. presidente, foram tantas informações. Falaram do
governo de João Henrique, falaram de Branco. Branco continua
sim, na Semop. Branco, hoje, é o responsável pela fiscalização
pública da iluminação de metade da cidade. Branco continua
lá, a gente pode continuar ligando para ele.
Ao contrário, foi dividido por etapas e Branco, hoje, toma
conta de uma área menor do que tomava. Hoje, são 50% da
cidade. Então, ele tem a sua capacidade de tomar conta de
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100%, hoje é ampliada em 100%, porque ele cuida de uma área
que é metade da área que cuidava antes.
Mas quanto a isso, Sr. presidente, falam que criaram o
cargo para alguém. Ora, o prefeito ACM Neto reduziu o número
de secretarias, reduziu o número de cargos, inclusive o próprio
cargo do Branco, que foi extinto. Porque o cargo dele era de
gerente, esse cargo não existe mais na Semop. Agora, ora, o
governo do Estado, eu já não sei nem quantas secretarias vai.
Acho que mais de 30, salvo engano. Porque a todo momento,
31, vereador Euvaldo Jorge me corrige, porque a todo momento,
Sr. presidente, é sim criado um cargo, penduricalho para
algum, aí sim, posso dizer, apoiado político que não logrou
êxito.
E são tantos os exemplos, com Moema Gramacho,
Caetano, alguns desses até pré-candidatos a governo, o próprio
Carlos Martins.
Então, falar de criação de cargo público para abrigar
companheiros no governo do prefeito ACM Neto? Ora, o maior
exemplo está em casa, o maior exemplo está na oposição.
Vou conceder o aparte ao vereador Cláudio Tinôco.
SR. VEREADOR CLÁUDIO TINOCO: - Vereador Tiago
Correia, eu quero me estender um pouquinho naquilo que o
senhor já adiantou de tantas coisas que foram faladas aqui.
Volto à questão das obras. Obras públicas, às vezes as
pessoas confundem concreto com abstrato. Eu estou falando de
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concreto aqui. Não estou falando de abstrato. Hoje, foi lançado
um vídeo da ponte Salvador-Itaparica. Isso é abstrato. Vídeo da
ponte Salvador-Itaparica abstrato. Primeiro furo da ponte
Salvador-Itaparica, isso é motivo de piada! Ora, nós temos que
ter responsabilidade.
E aí, vejo vocês me chamarem a atenção. Foi falado no
governo do PT, e hoje tem um deputado no PT que eu estimo
muito, chamado Zezéu Ribeiro. Lembro muito do jingle de
Zezéu: Zezéu, vou votar em você. Zezéu Ribeiro disse que foi
afastado da Secretaria de Planejamento para dar visibilidade ao
atual secretário, Gabrielli. E é esse secretário que hoje está
dizendo que tem o primeiro furo da ponte. É brincadeira!
Então, eu gostaria de desafiar o meu colega, amigo,
Arnando Lessa, que ele prove que a obra Danilo Peçanha custou
quatro milhões de reais. Ele que leu os diários. Não.
Aproximadamente, é quanto, Lessa? Você diga aqui e traga, e
que prova que a Nilo Peçanha custou quatro milhões de reais.
Nós não podemos aqui, não vamos debater usando
informações que não sejam reais. A Nilo Peçanha foi feita sim,
uma parte da Nilo Peçanha, intervenções que eu conheço muito
bem, estou pronto para debater, que ocorreram na Nilo
Peçanha. Da mesma forma, com relação à passarela ou
qualquer outra obra da Prefeitura. Agora, pedir para voltar
coordenador de Iluminação da gestão passada, isso aqui é
brincadeira! Aleluia foi sim, presidente da Eletrobrás. Aleluia,
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José Carlos Aleluia, engenheiro elétrico, foi presidente da
Eletrobrás, empresa estatal pública nacional, ocupou cargo
importantíssimo na era carlista.
Agora, se é para pedir a volta de alguém, eu quero pedir
a volta aqui, também, Moisés e Gilmar, volta Zezéu. Porque
Zezéu foi quem implantou o Finplan, que está aí dando um nó
na cabeça dos fornecedores do Estado e que ninguém recebe.
Foi Zezéu que trabalhou um programa justo e muito legítimo de
planejamento. Então, volta Zezéu.
Vamos pedir aqui, e eu peço essa ajuda a Moisés e a
Gilmar para poder voltar o secretário tão competente que deixou
este governo para dar visibilidade a um dos quatro pré-
candidatos do PT ao governo do Estado.
SR. VEREADOR TIAGO CORREIA: - Senhor presidente,
com a sua paciência, para concluir, Sr. presidente. Gostaria só
de corroborar com o vereador Cláudio Tinoco e talvez trazer
uma informação para ele, que hoje, o competente secretário
José Carlos Aleluia começa a incomodar, presidente, a
oposição, porque é um forte candidato ao governo do Estado. E
como a oposição aqui na Casa e o governo estadual não
encontraram ainda um nome condizente, um nome que
desponte nas pesquisas, então, qualquer movimento da nossa
base que possa gerar um desconforto vai ser, será assim
recebido, e José Carlos Aleluia, com certeza, competente
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secretário, pode sim ser um candidato ao governo do Estado e,
quem sabe, lograr êxito.
Muito obrigado, Sr. presidente.
DISCURSO PROFERIDO PELO SENHOR VEREADOR
PEDRINHO PEPÊ NA SESSÃO ORDINÁRIA DA CÂMARA
MUNICIPAL DE SALVADOR DO DIA 17 DE SETEMBRO DE
2013 – REPRESENTAÇÃO PARTIDÁRIA
Sr. presidente, Srs. vereadores, Sras. vereadoras, meus
amigos e minhas amigas. Eu quero dizer aos Srs. vereadores,
sejam eles da oposição ou situação, olha, Fernando José foi um
grande prefeito para Salvador; Imbassahy foi um grande prefeito
para Salvador; antes, Lídice da Mata foi uma grande prefeita
para Salvador, lembro-me bem. E você vê cada qual em seu
lugar. Agora é a hora e a vez de ACM Neto. Dane-se o resto.
ACM Neto, com 35 anos de idade, vocês verão o sucesso dele no
final de seu mandato de prefeito.
Por isso, eu quero lembrar que na semana passada, o
prefeito ACM Neto visitou as obras da unidade de saúde da
família de Sussuarana Nova e Sussuarana Velha. Lá esteve
presente o secretário José Antônio e toda sua equipe.
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O vereador Alemão, representando as duas
Sussuaranas, e quero dizer que V. Exa. é muito guloso, quer
dois bairros para representar. Por isso que Muniz quer lhe
atropelar.
O vereador Carlos Muniz também se fez presente, o
vereador Pedrinho Pepê, o vereador Leandro Guerrilha. Hoje foi
o dia de Palhinha e cada vereador tem o seu dia. Eu acho que a
cidade ganha assim, e o prefeito, com seu cuidado político,
chamando seus vereadores para representar o seu bairro e
apoiar, ajudar o prefeito. O que ACM Neto quer é que o ajude a
trabalhar nesta cidade.
E por isso, Salvador vai crescendo nesses oito meses. Eu
digo assim: com muito prazer.
Por exemplo, a área do Cabula, o prefeito já começou a
tomar suas providências na recuperação das pavimentações
asfálticas de várias ruas. Lá também terá um posto de saúde
que será reinaugurado em breve.
Então, é um prefeito que quer trabalhar. Eu acho que
nós, vereadores, temos que ajudar ACM Neto sim, a governar a
cidade. Quem manda na cidade é ACM Neto, mas nós,
vereadores, fomos eleitos para apontar...
Eu até quero me dirigir ao vereador Marcell Moraes
quando ele diz que o projeto de indicação não tem valor, não
tem força política, força de lei, mas indica onde o prefeito pode
colocar seu dedo, indica onde o prefeito pode gastar o dinheiro.
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Por isso, o nome é Projeto de Indicação, ou seja, está indicando
aquilo que o prefeito não sabe, que seus secretários não sabem,
mas que o vereador está no dia-a-dia com sua comunidade
conversando, debatendo, requerendo, pedindo, porque nós
somos uma máquina de pedir que só Deus sabe.
A vida de vereador é só pedir em prol de sua
comunidade, e o povo nos pedindo, Arnando Lessa, eu aproveito
a oportunidade para dizer que a Rua Nilo Peçanha - agora vou
me dirigir a V. Exa. - foi uma obra bem feita. Se não foi melhor,
Lessa, a comunidade pressionou para aquela rua ser
recuperada, e foi recuperada embaixo de chuva. Onde já se viu
água com asfalto se misturar, Lessa?
E outra coisa, foi você que indicou Branco? Não foi, não.
Você indicou o irmão de Maria Del Carmen, o irmão da nossa
deputada, Maria Del Carmen.
Então, meus amigos, eu acho que esta é a situação de
uma cidade que quer que nós, vereadores, o ajudemos a dar
melhor qualidade de vida aos nossos eleitores, aos nossos
parceiros e companheiros.
E esta semana me assustou, Alemão, quando o vice-
governador, Otto Alencar, se irritou na estrada engarrafada.
Otto Alencar encaminhou um ofício à presidente da República
para suspender esta empresa que cuida do pedágio da BR 324.
Meu vice-governador, V. Exa. tem que mandar um ofício
e vou dizer ao presidente, que a presidenta da República pague
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todo o dinheiro que os Srs. empresários gastaram nos pedágios
e acabe com este pedágio, quebra tudo e abre para o direito de
ir e vir deste povo que está cansado de pagar impostos e ainda
pedágios.
Presidente Dilma Rousseff, já votei na senhora e vou
votar novamente se a senhora acabar com esta malandragem de
pedágio, é empresário pegando a rua feita, ganhando muito
dinheiro e cobrando ao povo sem condição.
Joceval, você é o líder do governo, estou deixando de
concluir o tempo do PMDB atendendo a seu pedido.
Muito obrigado, Sr. presidente.
DISCURSO PROFERIDO PELO SENHOR VEREADOR
EVERALDO AUGUSTO NA SESSÃO ORDINÁRIA DA CÂMARA
MUNICIPAL DE SALVADOR DO DIA 17 DE SETEMBRO DE
2013 – REPRESENTAÇÃO PARTIDÁRIA
Sr. presidente, Sras. e Srs. vereadores, cidadãos e
cidadãs das galerias, nós ouvimos aqui hoje um desfile de
discursos sobre o campeonato das obras inacabadas, eu não
tenho dúvida de que neste campeonato a Prefeitura de Salvador
é campeã, inclusive, porque eu não tenho obra nenhuma para
apresentar.
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Mas, existe uma obra, e eu quero chamar atenção aqui
dos vereadores, que é a pior de todas elas, e foi uma obra
construída aqui neste plenário, eu me refiro à votação da
Reforma Tributária. Não foi por falta de aviso da bancada de
oposição, das lideranças do PC do B, do PT, do PSB, do PSOL,
sobre os efeitos nocivos daquela reforma para cidade, para
economia da cidade, mesmo porque foi uma reforma onde nós
não tivemos o debate necessário, onde nós não tivemos
discussão.
No segundo momento desta reforma, foi uma discussão
pior ainda, foi sobre o aumento do IPTU, onde o projeto do
governo sequer passou pelas comissões, sequer houve
audiência pública para debater uma matéria de tamanha
complexidade.
Nós alertamos aos vereadores que a gente não deveria
votar aquela matéria sem antes fazer um debate sério aqui
dentro desta Casa, sem antes o secretário da Fazenda do
Município se dignar a vir aqui para discutir e explicar que nós
fizemos um desafio para os vereadores da bancada do governo
para assumir a tribuna e defender a proposta, e ninguém subiu
e defendeu, porque não dava para subir e defender uma coisa
que nem os vereadores da bancada do governo estavam
entendendo do que se tratava.
E o que ocorre, agora, Sras. e Srs. vereadores? Ocorre o
levante nesta cidade de todos os segmentos atingidos, desde o
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cidadão que paga o IPTU de sua residência até os pequenos
empresários, e esses, talvez, sejam os que mais vão sofrer, os
que têm as suas lojinhas de 50 metros quadrados, sua
barbearia, salão de beleza. Esses, sim, vão pagar o preço mais
pesado.
E os vereadores estão sendo chamados agora para
seguidas reuniões, com esses segmentos, para ouvirem as
seguidas reclamações, e queremos aqui dizer que a posição
mais correta a ser tomada por esta Casa e por todos os
vereadores seria exigir o envio de um novo projeto de lei sobre o
IPTU da cidade e fazer o que já deveríamos ter feito, porque não
adianta tentar livrar a cara de um ou outro segmento
econômico, porque, fatalmente, ficará alguém para que vai
pagar a conta pesada. Porque tem segmento econômico,
principalmente dos pequenos e médios empresários que vão ter
reajustes de até 300% no IPTU, e outros vão ter reajuste menor,
mas de tal forma também escorchante.
Portanto, Sr. presidente, apelamos à bancada de governo
para que possamos rediscutir esse assunto. É a posição mais
séria a ser tomada aqui. Não adianta tentarmos colocar panos
quentes ou não adianta quem votou a favor da reforma sair por
essa porta da Câmara para fora e dizer que é contra o aumento
de imposto porque votou a favor aqui dentro. Agora, sempre é
hora de fazer o caminho de volta, de corrigir o erro que esta
Câmara fez aqui.
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Mas, Sr. presidente, eu gostaria também de fazer aqui
uma denúncia de um crime ambiental que envolve a Prefeitura
de Salvador e o também o governo do Estado. Uma área de
proteção ambiental, nas imediações do Centro de Convenções
da Bahia, uma área de Mata Atlântica, que há anos resiste ao
avanço do setor imobiliário, foi cedida, incorretamente, na
calada da noite, pelo vice-governador Otto Alencar, através de
um projeto de lei do governo do Estado e aprovado da mesma
maneira irresponsável pela Assembleia Legislativa e com uma
licença concedida pela Prefeitura para a efetivação de obras em
uma manhã; tratores e máquinas no Costa Azul, na Rua Lopes
Pontes, que dá acesso ao Centro de Convenções, mais de um
hectare de Mata Atlântica jogada abaixo de forma irresponsável,
criminosa, para conceder a uma instituição, e não nos importa
que instituição seja essa.
É uma instituição religiosa e a placa está lá pra quem
quiser ir olhar, o que não se justifica, de maneira alguma, se
fosse pra uma instituição religiosa, empresarial ou esportiva.
Pouco importa quem está trazendo prejuízo pra nossa cidade. A
população está revoltada e em estado de mobilização e, na
segunda- feira, acontecerá uma grande mobilização no bairro do
Costa Azul, seguida de outra que já ocorreu na segunda- feira
passada.
Muito obrigado, Sr. presidente.
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DISCURSO PROFERIDO PELA SENHORA VEREADORA
ALADILCE DE SOUZA NA SESSÃO ORDINÁRIA DA CÂMARA
MUNICIPAL DE SALVADOR DO DIA 17 DE SETEMBRO DE
2013 - REPRESENTAÇÃO PARTIDÁRIA
Sr. presidente, Srs. vereadores, Sras. vereadoras, eu
quero continuar o raciocínio aqui desenvolvido pelo vereador
Everaldo, quando chamou a atenção para o aspecto maléfico da
obra da atual gestão em relação aos projetos de lei que esta
Casa tem aprovado, o conteúdo desses projetos. E Everaldo fez
referência aqui ao projeto da Reforma Tributária, que esta Casa
aprovou dando vários cheques em branco ao prefeito, e nós já
estamos, vereador, vendo o resultado.
Hoje, em um dos blogs da nossa cidade, tem lá já um
cidadão entrando com uma ação judicial em relação à tabela do
ITIV. Eu fui olhar o decreto que regulamenta a Lei da Reforma
Tributária, o Decreto 24.058 de 2013, que estabelece o valor
venal como base de cálculo para o ITIV.
Nós temos ouvido muita reclamação acerca desse
imposto e as pessoas ficam procurando saber por que o ITIV
aumentou tanto.Tem gente que o valor da compra é inferior ao
valor do imposto. Está acontecendo isso na cidade.
Nós já recebemos, na Ouvidoria, reclamação por que
subiu tanto. E nós fomos verificar e o decreto que regulamenta
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a lei não deixa claro, não vem junto a ele a tabela de valores, a
tabela sob a qual, a partir da qual, o cidadão possa, vereador
Hilton, calcular o imposto, como era antes.
Então, é mais uma situação de insegurança, a falta de
transparência e de insegurança jurídica a que estamos
submetidos.
Nesse mesmo decreto, tem outro artigo que estabelece
que o ITIV deve ser pago no contrato de promessa de compra e
venda. O que está acontecendo é que as pessoas vão pagar um
imposto antecipado e, como nós sabemos que têm vários
empreendimentos que não entregam, às vezes, não entregam
nunca o imóvel, às vezes, as empresas falem, então, o cidadão
vai ser submetido ainda a essa incerteza de pagar o imposto,
ITIV, antecipado e depois não ter como recorrer para receber,
inclusive, o decreto não deixa claro isso.
Então, são várias brechas, e eu estou trazendo isso aqui,
vereador Leandro, para mostrar a complicação, a situação a que
nós estamos expondo os cidadãos. Para chamar a atenção,
vereador Pedrinho Pepê, amanhã, se nós aqui ,mais uma vez,
votarmos na calada da noite, esses dois projetos que o vereador
Edvaldo Brito muito bem descreveu, quatrocentas e tantas
páginas, que ninguém aqui conhece, nós estamos fazendo um
esforço para entender, mas não dá, a Comissão de Orçamento
deliberou uma audiência pública na quinta-feira, exatamente
para possibilitar um mínimo debate.
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O Regimento, na verdade, permite tudo. Mas tem uma
coisa que fala mais alto do que qualquer coisa que esteja no
Regimento, que é a lei, são as leis, a Lei de Transparência, que é
a razoabilidade, que é o compromisso com a informação, o
compromisso com o debate, o compromisso com o cidadão
desta cidade.
Portanto, acima de qualquer brecha que tenha no
Regimento, para passar o rolo compressor aqui e amanhã
aprovar esses dois projetos que tratam do IPTU, tem a imagem
desta Casa, acima de qualquer coisa está a recuperação da
imagem desta Casa, a valorização da política.
E a gente faz isso através, exatamente, vereador Hilton,
de um processo transparente, de uma tramitação dos projetos
que contenham debate, que a gente recolha as contribuições da
cidade, que a gente ouça os especialistas e que a gente possa
formar opinião para votarmos com segurança, para darmos
aquele voto que, com certeza, a gente vai saber que nós estamos
votando conscientes do que estamos fazendo em defesa da
cidade.
Do contrário, Sr. presidente, e aqui eu quero apelar para
o presidente Paulo Câmara que na sua plataforma de eleição
para presidência da Casa, está lá escrito: “Transparência,
autonomia da Casa, debate dos projetos”, e ali o prefeito que
está do outro lado da rua, no discurso que fez aqui, disse:
“Tratarei a Casa com respeito, nunca mais aprovação de projeto
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na calada da noite.” Portanto, estou aqui chamando a atenção
desta Casa, que nós é que precisamos nos posicionar para
impedir que mais uma vez a Câmara Municipal preste um
desserviço a nossa cidade. Se aqui, amanhã, a gente aceitar a
ordem do prefeito ACM Neto que incorporou de vez o espírito do
avô, o espírito de gestão do avô, que era dessa forma,
autoritário, e amanhã resolvermos seguir essas ordens e
votarmos os dois projetos de lei, mais de 500 páginas, vereador
Pedrinho Pepê, que tenho certeza que nenhum de nós aqui,
nem Edvaldo Brito conseguiu aqui ler, ele que é tributarista.
Muito obrigado, Sr. presidente.
DISCURSO PROFERIDO PELO SENHOR VEREADOR
ORLANDO PALHINHA NA SESSÃO ORDINÁRIA DA CÂMARA
MUNICIPAL DE SALVADOR DO DIA 17 DE SETEMBRO DE
2013 – REPRESENTAÇÃO PARTIDÁRIA
Sr. presidente, Sras. e Srs. vereadores, amigos que
visitam nesta tarde. Assumo a tribuna por cinco minutos pelo
tempo do nosso partido, o PP. Primeiro, para fazer um registro
do que eu tenho feito aqui há alguns anos, e aí o prefeito atual,
ACM Neto, herdou, e cabe a mim, como vereador, continuar
cobrando. Os bairros periféricos continuam aguardando as
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melhorias das praças desportivas, vereador Leandro Guerrilha.
Nós precisamos urgentemente das melhorias das praças,
campos e quadras poliesportivas, porque esses equipamentos
servem de inclusão social dos nossos jovens, principalmente
das pessoas com a mente ociosa.
Nós não temos ainda um quantitativo elevado de escola
com tempo integral e se faz necessário que a Prefeitura possa
abraçar imediatamente essas ações. Participei há dois meses,
no gabinete do prefeito, do lançamento desse projeto para que
alguns empresários possam adotar, mas, evidentemente que
tem áreas que não dá para aguardar. O campo de futebol do
Alto da Teresinha está há três anos com o alambrado no chão.
E aquela área esportiva, Naldo, você conhece, pois mora em
Itacaranha, sabe que no entorno existem centenas de
moradores, é bolada para todo lado, telhas quebradas, é o nome
do vereador que vai para a lama, é a mãe do vereador que não
presta e eu não sou culpado por isso.
A minha mãe deixou de morar na Ilha
Amarela/Terezinha-Rio Sena, hoje mora em Plataforma, por não
aguentar mais quando pega ônibus, as pessoas, sabendo que é
minha mãe, virem de encontro ao meu trabalho. A caneta não é
minha! Nós, vereadores, não temos a caneta para pegar e levar
o que a comunidade precisa. O mandato é dado à gente para
que possamos cobrar, e disso não tenho me furtado. E ao
secretário do prefeito, que está nos ouvindo, espero que leve
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isso a sério, porque as praças esportivas são uma necessidade
de inclusão social.
Recentemente, semana passada, eu ajudei uma equipe
lá do Rio Sena que foi até Goiás disputar a modalidade do
Karatê, e para nossa surpresa aqueles jovens da periferia
trouxeram 21 medalhas, e bateram de porta em porta para
conseguir um ônibus até Goiás, para conseguir alimentação. Eu
tive que meter a mão no meu salário e dar uma contribuição,
porque senão essa viagem não acontecia.
E falamos em Copa do Mundo, dos jogos, das
Olimpíadas que vão acontecer, e cadê o apoio ao esporte desta
cidade? Nós precisamos sim. Se esta cidade quiser ter uma
sociedade mais justa, eu entendo, com meu humilde
conhecimento, o que se passa pela inclusão social, através do
esporte.
Entendo também, companheiro Naldo, que o município
de Salvador, aí eu volto ao discurso da companheira vereadora
Aladilce lá atrás, esta cidade contempla sim uma Secretaria de
Esporte. Ainda há tempo de nós revertermos ou de repararmos,
vereadora Aladilce, aquele engano daquela época, porque
naquele momento em que foi sugerida aquela Secretaria, existia
interesse de um ou outro vereador para assumir o mandato, e
não estava em jogo interesse da sociedade.
Um aparte à vereadora.
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SRA. VEREADORA ALADILCE SOUZA: - Vereador,
parabéns pelo seu discurso. Acho que Salvador precisa, é
fundamental que a gente tenha uma política permanente de
esporte com uma ação para inclusão social, para dar
oportunidade aos nossos jovens de ter uma formação integral.
Nós sabemos que quando a gente vai nas comunidades aqui em
Salvador, a primeira reivindicação que a gente tem nos bairros é
uma quadra, é um campo, e às vezes, apenas um alambrado já
e suficiente.
Então, acho que isso só um exemplo, um sinal de que a
gente precisa investir.
Tivemos, há duas semanas, uma audiência pública que
veio o diretor de esporte, que é o ex-vereador Téo Senna, e a
gente percebia o desespero. Eu cheguei a dizer que a fala do
diretor era de desespero, “porque não tem recurso, porque não
tem infraestrutura”.
Então, se nós tivéssemos a Secretaria, com certeza
estaríamos em outra condição, em outro patamar.
Parabéns, vereador.
SR. VEREADOR ORLANDO PALHINHA: - Obrigado,
vereadora.
Com sua tolerância, presidente, finalizando meu
pronunciamento, eu quero agradecer ao prefeito ACM Neto por
ter cumprido o compromisso de campanha quando retornou
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hoje ao bairro da Teresinha e entregou reformada aquela
unidade de saúde.
Segundo, assegurou a ordem de serviço para uma
encosta, Naldo, aquela encosta da Teresinha, que existe há
muitos anos. E, graças a Deus, o prefeito afirmou hoje que já
está no processo de licitação para entregar aquela encosta a
Teresinha, e nós temos outras obras. A obra da Luiz Maria,
quero dizer que não é do vereador Palhinha, é uma obra da
cidade, é uma obra do povo do Subúrbio, é uma obra do povo
da Cidade Baixa, Vado. Porque, inclusive, aquele acesso da
Baixa do Fiscal está contaminando toda a Cidade Baixa. E aí,
eu tenho lutado, e o prefeito também cumprindo o compromisso
de campanha, já assegurou, já está licitando aquela obra da
Baixa do Fiscal. Quem vai ganhar com isso é o povo do
Subúrbio e da Cidade Baixa.
Muito obrigado, presidente.
DISCURSO PROFERIDO PELO SENHOR VEREADOR
EUVALDO JORGE NA SESSÃO ORDINÁRIA DA CÂMARA
MUNICIPAL DE SALVADOR DO DIA 17 DE SETEMBRO DE
2013 - REPRESENTAÇÃO PARTIDÁRIA
Sr. presidente, Srs. vereadores e vereadoras. Ontem,
pela manhã, eu estive presente lá na audiência pública sobre a
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discussão com o secretário da Linha Viva, e eu cheguei a uma
conclusão: as nossas audiências públicas têm sido feitas de
uma maneira, para mim, que não está dando resultado nem
para o Poder Público municipal, nem estadual. As pessoas que
procuram informações do que está sendo discutido.
Nós vimos o grupo de pessoas deliberadamente contra
as palavras do secretário de Transporte José Carlos Aleluia, que
não deixavam que o secretário pudesse discutir ou explicar o
que era que ele estava naquele momento querendo falar para a
população presente. Ora, eu acho que direito de discordar, de
criticar, de debater todos nós temos, independe de partido
político, eu não estou aqui me referindo a nenhum partido.
Eu acho que o que precisamos fazer aqui, nós,
vereadores desta Casa, precisamos fazer com os nossos amigos
que vão para as audiências públicas levar as perguntas, fazer o
debate, fazer as críticas e apoiar naquilo que é necessário, que é
importante, e que tire as dúvidas da população. Porque as
audiências públicas são muito ruins, porque esses gritos que
estamos ouvindo aí agora, isso termina tirando o raciocínio dos
dois lados. Porque as pessoas não ouvem, as pessoas não
discutem, mas ficam gritando, dando piada e falando. Na
audiência pública, todos têm o direito de reclamar, todos têm o
direito de participar, todos têm o direito de discordar ou
concordar. É livre arbítrio para as pessoas poderem discutir. O
que não pode é as pessoas irem, ou virem, para a audiência
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pública apenas com o intuito de tumultuar e para que não
tenha o resultado daquilo que for explícito.
Eu quero dizer aqui, muito claramente, o secretário
estava muito consciente do projeto que estava apresentando.
Por isso, a Comissão de Transporte ligou para o secretário,
solicitou a ele que nós fôssemos ao gabinete para discutir sobre
a Linha Viva e o secretário nos vai receber e pediu para
convidar todos os vereadores para que nós pudéssemos ir à
Secretaria na quinta-feira, às 15 horas, juntamente com a
Comissão de Transporte, para tomarmos conhecimento, com a
explanação de todos os técnicos que estarão lá, sobre a
estrutura, sobre os problemas, sobre os benefícios que a Linha
Viva causará em nossa cidade.
Então, eu quero deixar muito claro aqui que
independente – estou falando muito claro para as pessoas, para
os vereadores e vereadoras –, que é preciso que escutemos, que
a gente vá para a audiência pública discutir sabendo o que está
discutindo, ouvindo, não importa se for governo do Estado,
federal, municipal, discutindo com qualquer governo, possa
estar naquele momento defendendo, e aquele que não estiver
aceitando, tem um microfone para se inscrever e discutir.
Agora, é preciso que esta Câmara passe a ter uma
qualidade nas audiências, porque vemos a audiência, para
mim, sem resultado nenhum. O que eu vi foi muito grito, muita
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discussão, muita comparação, e aí, não tivemos um resultado
final.
Então, Srs. vereadores, Sras. vereadoras, eu estou aqui,
como presidente da Comissão de Transporte, solicitando que
possamos estar lá na quinta-feira, às 15 horas.
Estou sabendo que terá uma audiência pública aqui
para discutir o IPTU. Ora, quero dizer muito claro aqui a vocês:
nossa audiência está marcada para lá; se por acaso for
confirmada essa audiência do IPTU, eu vou pedir ao secretário
para que faça outra, em outro momento, para que não tenha
nenhum tipo...
Eu quero que as pessoas tomem conhecimento.
Então, eu quero dizer a vocês que está confirmado: todos
os vereadores na Secretaria de Transporte, quinta-feira, às 15
horas, para assistirmos ao resultado, o que será a Linha Viva. E
lá mesmo, no mesmo momento, eu solicitarei ao secretário de
Transporte uma audiência também com todos os vereadores
para discutirmos a licitação de transporte.
Muito, obrigado, Sr. presidente.
DISCURSO PROFERIDO PELO SENHOR VEREADOR
HILTON COELHO NA SESSÃO ORDINÁRIA DA CÂMARA
MUNICIPAL DE SALVADOR DO DIA 17 DE SETEMBRO DE
2013 – QUESTÃO DE ORDEM
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Eu queria apenas deixar o registro aqui, porque o
vereador Euvaldo falou duas vezes em audiência pública e
vários vereadores que estiveram naquele evento não a
reconhecem como audiência pública, muito menos a
possibilidade de ela responder à necessidade legal de legitimar a
licitação.
O evento foi marcado por uma postura profundamente
agressiva da Guarda Municipal, com pessoas que participaram,
pessoas da comunidade, inclusive sofrendo com pescoções da
Guarda Municipal, e boa parte da população de Saramandaia
diretamente atingida, não teve a oportunidade de adentrar à
audiência pública.
Então, eu quero fazer esse registro aqui, um
posicionamento que me parece da totalidade da oposição e da
sociedade civil organizada contra essa posição, essa proposta,
esse projeto absurdo de instituir pedágio dentro da Cidade do
Salvador.
DISCURSO PROFERIDO PELO SENHOR VEREADOR
LEANDRO GUERRILHA NA SESSÃO ORDINÁRIA DA CÂMARA
MUNICIPAL DE SALVADOR DO DIA 17 DE SETEMBRO DE
2013 – REPRESENTAÇÃO PARTIDÁRIA
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Sr. presidente, amigos do plenário, amigos da galeria,
vereadores desta Casa, eu gostaria de começar esta fala
lembrando que nós estamos vivendo um momento especial na
política. Vereador Waldir Pires, governador deste Estado,
estamos vivendo um momento especial, sim, nesta Casa, a
população de Salvador, exercendo a sua democracia, foi às
urnas, há quase um ano, no dia 7 de outubro, agora, fará um
ano, escolhendo os representantes desta Casa, para a
renovação desta Casa.
Entrei aqui com orgulho de ver o meu nome ao lado de
V.Exa.., ao lado do professor Edvaldo Brito, Pedrinho Pepê, que
é o vereador mais antigo desta Casa, Alfredo Mangueira, as
pessoas que fazem o mandato, que fazem a fiscalização de
Salvador, ajudando o Legislativo, ajudando o Executivo, os
secretários, com obras, com ações para família.
Mas, eu fico muito triste, vereadores, quando eu ouço
insinuações de que vereadores neste mandato tem a mesma
atitude das passadas, tipo, vamos votar na calada da noite.
Eu gostaria apenas de dizer que estamos vivendo um
novo momento, já temos sessões suficientes para parar, já
orçamos maiores que os últimos dez anos desta Casa, não
quero me comparar ao que passou nesta Casa, não, porque eu
era eleitor de Salvador, acompanhei atentamente o mandato de
vários vereadores e me decepcionava e ficava revoltado com a
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atitude de muitos. E não quero o meu nome registrado como
vereador de Salvador que faz coisas às escuras.
Digo, sim, as audiências públicas, digo, sim, as visitas
do prefeito ACM Neto, digo que nós não somos da base, somos
da base do povo, digo que nós estamos aqui defendendo o
interesse da população e que esta legislatura é diferenciada,
sim, que esta legislatura, vereador Waldir Pires, luta pela
democracia. Todas as vezes que o senhor vem aqui, o senhor
fala da democracia, que somente através da democracia será
possível fazer um novo tempo. E muitas vezes as pessoas que
vem aqui esquecem que está falando do próprio vereador,
esquece que o seu nome está estampado ali e parece que é
bonito abrir as páginas dos jornais, dos blogs, dos sites, falando
mal de vereadores, falando mal desta Casa.
É um desabafo, porque sento muitas vezes no plenário e
venho a todas as sessões ordinárias desta Casa, acompanho
atentamente todas as falas, ao lado do vereador Edvaldo Brito,
que me aconselhou me dizendo: “Vereador Leandro Guerrilha,
só saia daqui depois que terminar, porque é importante, tendo
ou não quórum nesta Casa”. É verdade, vereador Edvaldo Brito.
E todas as vezes que eu chego em Casa, eu faço uma
reflexão sobre as minhas atitudes no dia e percebo que a
minha missão está cumprida; porque continuo no rádio e todos
os dias religiosamente venho para esta Casa, vou para o meu
gabinete, acompanho com o meu projeto Gabinete Itinerante,
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que voltei desde o mês de janeiro a atuar nas ruas de Salvador,
estamos acompanhando o trabalho do prefeito ACM Neto, que
tem ido às ruas, que tem inaugurado postos de saúde, que tem
se preocupado com as melhores causas desta cidade.
Lógico que precisa melhorar muita coisa. É lógico que
não temos quadras esportivas, que a população do Subúrbio
precisa de cemitério, que estão abandonados, que a mobilidade
precisa melhorar, que temos que dar mais educação e colocar
as crianças na escola, melhorar o salário dos servidores e as
relações com o governo, porque, às vezes, parece que Salvador
tem dois donos, mas todo mundo só fala mal: “Obra inacabada
do governo em Cajazeiras, porque não terminou o Ginásio
Poliesportivo de Cajazeiras; o buraco da BR 324; não temos
médicos no posto de saúde; não tem transporte; morreu uma
família no ponto de ônibus da Bonocô, atropelada por um táxi,
porque o ponto de ônibus não tinha ou não tem proteção”.
E, às vezes, esquecemos que Salvador está dentro da
Bahia e é responsabilidade do município, do prefeito ACM Neto
e do governador cuidar desta cidade e não podemos ficar no
jogo de empurra, porque quem sofre com tudo isso é a
população, é a família.
Portanto, vereadores, vamos nos conscientizar que o
momento é novo e precisamos acelerar a nossa a cidade e que a
população está atenta.
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E, no próximo mês, vamos começar a transmitir as
sessões em TV Aberta e as transmissões estão todos os dias na
internet, e é preciso entender que as pessoas estão atentas.
O IPTU e as contas do prefeito João Henrique vêm aí e
precisamos dar satisfação à população. Transparência total,
pois votamos nesta Casa o Voto Aberto e aprovamos.
Com o aparte, o vereador Pedrinho Pepê.
SR. VEREADOR PEDRINHO PEPÊ: - Entendo isso, Exa.,
como um puxão de orelha.
Então, vá puxar a orelha do líder do governo, Joceval
Rodrigues, porque as votações aqui começam, exatamente, às
14h30min, começam a obstruir o projeto e vara a madrugada. E
o projeto só será votado na madrugada, depois da obstrução,
que é um direito regimental de cada vereador desta Casa. E
somos 43, isso não é brincadeira.
SR. VEREADOR LEANDRO GUERRILHA: - São 43
vereadores, mas precisamos mudar o discurso, a mentalidade,
porque estamos vivendo um novo momento na cidade e quem
não entendeu isso nessa eleição vai entender na próxima.
Vereador Luís Carlos com o aparte, por gentileza.
SR. VEREADOR LUÍS CARLOS: - Vereador Leandro
Guerrilha, quero compartilhar contigo esse sentimento, porque,
as vezes, temos a impressão de que estamos aqui para apontar
erros de governo do Estado e também do governo municipal.
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Claro que esta é uma Casa de debate e temos que trazer
à baila os problemas que afligem a população. Mas queremos o
debate mais propositivo e avançar na melhoria para Salvador.
Estamos discutindo, sempre trazendo aqui a
necessidade de investimento na juventude, porque temos 33,7%
da população de jovens. No Brasil, são 51 milhões de brasileiros
jovens, e não vemos políticas públicas voltadas para essa
população.
Eu tenho aqui uma informação que estudantes, entre 17
e 22 anos, abandonam os estudos, ou não ingressam na
faculdade, ou saem direto para o trabalho. E a Bahia ocupa o
segundo lugar nessa posição. São quase 277 mil crianças e
adolescentes que estão fora da escola, e não são dados meus,
são de uma pesquisa do Programa Todos Pela Educação. E isso
é preocupante. Nós precisamos valorizar e discutir políticas
públicas para os nossos jovens.
Estamos com a Frente Parlamentar em Defesa da
Capoeira, e temos em Salvador mais de 500 escolas de capoeira,
e se V. Exa. fizer um nivelamento por baixo, de 100 alunos por
escola, nós temos mais de 50 mil alunos de capoeira que
precisam de apoio.
Nós queremos ver a capoeira nas escolas fazendo parte
do programa pedagógico, a valorização da capoeira, porque
estamos discutindo o apoio para a nossa juventude.
Parabéns pelo seu discurso.
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SR. VEREADOR LEANDRO GUERRILHA: - Vereador Luiz
Carlos, quero compartilhar, agradecer e dizer que a Bahia só
aparece em ranking negativo, quando o ranking é positivo, nós
estamos lá atrás, mas quando se fala em abandono, em falta de
segurança ou que a cidade está desvalorizada, aparecemos...
SR. VEREADOR LÉO PRATES: - Me concede um aparte,
vereador Leandro?
SR. VEREADOR LEANDRO GUERRILHA: - Gostaria de
conceder um aparte ao vereador Palhinha, o camisa dez, que
pediu já e depois a V. Exa., Léo.
SR. VEREADOR ORLANDO PALHINHA: - Fui o segundo
a pedir um aparte, obrigado, vereador.
Aproveitando a sua fala, parabenizá-lo pelo seu
pronunciamento com relação às necessidades de melhorias nos
cemitérios desta cidade.
Mês passado, eu realizei aqui mais uma audiência
pública, eu sou autor de um projeto de indicação para que
Salvador tenha cemitérios verticalizados, enquanto ainda há
tempo, a cidade está crescendo.
Nós somos uma península, os terrenos existentes estão
cada vez mais se afunilando, então, ainda é tempo de Salvador
pensar na verticalização de alguns cemitérios, porque quando
chega segunda-feira, nos gabinetes, têm três, quatro, cinco,
pessoas batendo na porta para conseguir vagas nesses
cemitérios.
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Só quem representa bairros periféricos sabe o que é isso.
Alguns da imprensa desqualificaram o meu projeto, mas eu sei,
com a minha equipe do gabinete, da necessidade do povo da
periferia. Nos finais de semana são 25, 30 óbitos e não tem nem
vaga para sepultar.
Obrigado.
SR. VEREADOR LEANDRO GUERRILHA: - Agora, V.
Exa. imagina o que a pessoa sofre para ter que educar o seu
filho, trabalho, transporte, e, na hora do maior sofrimento do
ser humano, quando perde um ente querido, ainda sofre para
ter que enterrar a pessoa da sua família.
É, realmente, lamentável. Precisamos nos atentar para
essas questões que são verdadeiras e importantes para a nossa
cidade.
Um aparte, com sua paciência, presidente, ao vereador
Léo Prates.
SR. VEREADOR LÉO PRATES: - Queria lhe parabenizar,
vereador Leandro Guerrilha, por sua fala.
Mas, acima de tudo, quando V. Exa. fala das votações
existe um Regimento a ser cumprido e é o que norteia todos nós
aqui, nesta Casa.
Ontem, fui, inclusive, prejudicado pelo Regimento,
quando o membro da oposição pediu a verificação de quórum,
mas, democraticamente, entendo o Regimento como
instrumento democrático do Parlamento. Jamais farei críticas.
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Então, parabéns a V. Exa. por este brilhante
pronunciamento.
SR. VEREADOR LEANDRO GUERRILHA: - Vereador Léo
Prates, muito obrigado.
E quero dizer o seguinte, que nós, vereadores de
Salvador, temos a responsabilidade de ajudar tanto o município
quanto o Estado, para que possamos ter uma cidade melhor,
porque, afinal de contas, no final de tudo, está a população, as
famílias, e a nossa cidade precisa realmente avançar.
Muito obrigado pela paciência e vamos votar, precisamos
votar e precisamos avançar.
Obrigado, presidente.
DISCURSO PROFERIDO PELO SENHOR VEREADOR
WALDIR PIRES NA SESSÃO ORDINÁRIA DA CÂMARA
MUNICIPAL DE SALVADOR DO DIA 17 DE SETEMBRO DE
2013 – QUESTÃO DE ORDEM
Eu quero declarar a V. Exa. e à Casa que esta Casa tem
uma importância gigantesca no processo democrático. Que esta
Casa existe pelo voto dos cidadãos que compõem a maioria e a
minoria.
Eu estou vendo V. Exa. agora iniciando o processo de
votação dos vetos. O veto é um direito do chefe do Poder
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Executivo. Ele afronta a decisão da Câmara, ele derruba no
processo da lei, com o seu direito e com a força da sua
dignidade política, majoritária, que as eleições lhe deram.
Pelo Regimento, a Comissão de Constituição de Justiça
deveria ter aprovado, anteriormente, a posição que vai adotar
para os vetos. O Regimento diz isto.
Nós não vamos ter essa oportunidade, nós vamos ver a
repetição aqui do hábito desta Casa, nesses últimos tempos. É
um hábito que tenho a impressão de que todos desejam mudar
para receber, em contraposição, o apoio, o apreço, o respeito da
sociedade de Salvador, da sociedade baiana. Nós não vamos ter
uma apreciação do veto nas comissões. O veto vai ser apreciado
aqui para ser revisto num pedido de declaração de posição da
comissão, verbalmente, simplesmente, e, simplesmente, essa
posição vai favorável à maioria.
Esta Casa tem uma maioria muito folgada, tranquila, de
muitos votos, não precisa quebrar perante a opinião pública a
dignidade da elaboração de suas leis. As leis desta Casa foram
feitas por deliberação de seus vereadores. O prefeito, ou o
governador, ou o presidente da República tem o poder de
derrubar a lei votada pelo Parlamento nacional, estadual ou
municipal. Mas é uma afronta e uma contraposição.
Nós vamos fazer a repetição de sempre, vamos fazer a
votação aqui, em seguida, um parecer, que é um parecer dado
na hora, sem nenhuma possibilidade de discussão. De modo,
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Sr. presidente, que isso não contribui para o apreço da
sociedade. Eu, pessoalmente, como já tenho dito isso algumas
vezes, eu vou me retirar, eu, pessoalmente, vou adotar, em
seguida, não agora, mas vou adotar o procedimento de não ficar
em plenário quando ocorrer esse tipo de afronta. É uma
deliberação da Câmara que o chefe do Poder Executivo tem o
poder de fazer e que esta Casa tem que responder com muita
altivez.
Obrigado.
DISCURSO PROFERIDO PELO SENHOR VEREADOR
ALADILCE SOUZA NA SESSÃO ORDINÁRIA DA CÂMARA
MUNICIPAL DE SALVADOR DO DIA 17 DE SETEMBRO DE
2013 – QUESTÃO DE ORDEM
Sr. presidente, quero manifestar neste momento a
minha discordância, e pedir a V. Exa. que não encaminhe
votação de nenhuma matéria hoje, vamos deixar para votar os
vetos amanhã, quarta-feira, que é o dia de votação. E já dizer,
que não aceitaremos amanhã votação do projeto do IPTU,
porque estamos vendo essa movimentação, hoje aqui, de votar
os vetos sem o parecer, sem a comissão reunir para dar o
parecer, como disse o vereador Waldir Pires, para que limpe a
pauta, destrave a pauta, para amanhã vermos mais um „show‟
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que a cidade não quer ver, mais um episódio de golpe contra a
cidade votando o IPTU.
Quero pedir a minha bancada que nos retiremos para
tirar o quorum, pois precisam de 22 em plenário para votar,
para derrubar o quorum de 29. Então, vamos nos retirar para
impedir, porque o apelo não é suficiente. Quero lhe pedir,
vereador Waldir Pires, que nos retiremos como atitude política
em protesto contra mais esse absurdo.
Obrigada.
DISCURSO PROFERIDO PELO SENHOR VEREADOR
EDVALDO BRITO NA SESSÃO ORDINÁRIA DA CÂMARA
MUNICIPAL DE SALVADOR DO DIA 17 DE SETEMBRO DE
2013 - DECLARAÇÃO DE VOTO
Sr. presidente, gostaria de votar contrário ao parecer do
presidente, mas permita-me, Exa., justificar. Este projeto foi à
Comissão de Constituição e Justiça e eu fui honrado com a
relatoria. Tenho responsabilidade, Sr. presidente, profissional.
Membro da Comissão de Constituição e Justiça, professor de
Direito Constitucional em nível de graduação e pós-graduação,
ontem, até às 11 horas da noite, estava dando aula sobre
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Jurisdição Constitucional, na Universidade Federal da Bahia,
onde entrei pela porta larga do Concurso de Títulos e Provas.
Sr. presidente, não vi nenhum vício de
constitucionalidade. Há um erro crasso no veto de V. Exa.,
porque, na realidade, e chamo a atenção dos Srs. vereadores,
isso é serviço de alto falante, que muito dos Srs. vereadores
aqui têm interesse. Não é, portanto, rádio difusão, Sr.
presidente, é rádio de poste, é rádio, portanto, que não tem
nada a ver com o que está no veto.
Por isso, Sr. presidente da Comissão de Constituição e
Justiça, com a devida vênia de V. Exa., que tem acompanhado
em todas as oportunidades, fico contra o veto. E, muito
tranquilo, porque a autora do projeto é a vereadora Fabíola
Mansur, que não é, portanto, do meu partido, nem da minha
bancada independente.
É assim que eu voto, Sr. presidente, contra.
DISCURSO PROFERIDO PELO SENHOR VEREADOR
WALDIR PIRES NA SESSÃO ORDINÁRIA DA CÂMARA
MUNICIPAL DE SALVADOR DO DIA 17 DE SETEMBRO DE
2013 – DECLARAÇÃO DE VOTO
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Sr. presidente, eu vou votar e vou me retirar. No
Regimento, a palavra principal que está dita é de que feito o
voto, a Câmara aprecia o voto através da sua Comissão de
Constituição e Justiça, no prazo de 15 dias. Não se fez, vai se
fazer a deliberação sem que a Comissão tenha cumprido a
decisão regimental anterior.
O que eu me preocupo é que esta Casa tenha o respeito
da população e não nos custa nada cumprir os nossos deveres
de ter o cumprimento das regras regimentais, as que forem
inconvenientes serem substituídas adequadamente no prazo
mais rápido possível.
Então, eu voto contra e me retiro.
DISCURSO PROFERIDO PELA SENHORA VEREADORA
ALADILCE DE SOUZA NA SESSÃO ORDINÁRIA DA CÂMARA
MUNICIPAL DE SALVADOR DO DIA 17 DE SETEMBRO DE
2013 – ORDEM DO DIA ??????
Sr. presidente, Srs. vereadores, Sras. vereadoras, essa
legislatura começou, sem dúvida nenhuma, com um ânimo
muito grande e também uma expectativa muito grande,
vereador Hilton, da cidade; uma expectativa muito grande na
Casa, uma Câmara renovada em 49% da sua composição e os
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vereadores e vereadoras todos passaram a elaborar projetos na
intenção de qualificar as políticas públicas, de fortalecer a
gestão da cidade.
E foi com esse objetivo que a vereadora Fabíola Mansur
elaborou esse projeto, a partir de um debate com o segmento
das rádios comunitárias, fez audiências públicas e aqui foram
audiências públicas qualificadas, audiências públicas que
examinaram a situação do segmento. Na verdade, esse projeto é
um pedido de um número expressivo de pessoas que
contribuem, vereador Everaldo, e V. Exa. conhece muito bem. É
aquele líder comunitário, é aquele radialista, aquela pessoa que
gosta de rádio, gosta de comunicação no bairro e que bota, a
maioria deles, aquele alto falante ou aquela caixa no poste.
Portanto, não se trata de frequência modulada, como o
procurador se refere, esses são rádios de poste. É disso que
trata o projeto. E foram essas pessoas, essas lideranças, foram
os prestadores de serviço social, Palhinha, que conhece muito
bem, Alemão, também, Mangueira, também, conhece, porque
na Liberdade tem muito; todo mundo aqui sabe que, na maioria
dos bairros, a maioria esmagadora dos bairros desta cidade,
nós temos este tipo de serviço. É um serviço comunitário, é um
serviço de utilidade pública, é um serviço de grande relevância
social.
E a intenção do projeto é tão somente melhorar,
regulamentar um pouco a distância entre um equipamento e
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outro, entre uma rádio e outra, dar um pouco de
regulamentação, dar um pouco de formalidade á atividade, para
que eles possam, inclusive, ter uma condição melhor de se
apresentar, de até conseguir captar algum recurso para poder
melhorar, qualificar o serviço.
Esse segmento é chamado de Serviço de Rádio
Alternativa de Linha Modulada, que tem por objeto a difusão
sonora com fins culturais, educacionais, filantrópicos,
assistenciais, de prestação de serviços, de utilidade pública;
divulga notícias, divulga atividades que são desenvolvidas no
bairro, divulga enterro, divulga festas, divulga atividades da
Câmara, divulga muitas questões de importância para o bairro,
para localidade e para cidade.
Então, é este segmento que sensibilizou a vereadora
Fabíola Mansur, que elaborou o projeto a partir da audiência
pública e que levou a CCJ; este projeto caiu nas mãos do
iminente vereador constitucionalista Edvaldo Brito, que aqui já
deu uma declaração, vereador Gilmar, inconteste, uma
declaração de que o projeto não tem porque ser vetado.
Então, eu queria aqui, me comprometi com a vereadora
Fabíola que faria esta defesa, e quero aqui apelar para os
vereadores e vereadoras, no sentido que a gente derrube,
vereador Arnando Lessa, este veto. Vamos derrubar este veto do
prefeito ACM Neto, porque se o procurador se equivocou na
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análise dele, que não se trata de elemento de frequência
modulada, então, nós não podemos manter este veto.
Está claro, claríssimo, eu acho que o depoimento aqui,
do vereador Edvaldo Brito, nos esclarece e nos dar segurança de
que este veto é equivocado, que este veto é inadequado. E eu
não quero acreditar, eu não quero supor, vereador Hilton, que o
veto seja um veto partidário. Não quero supor que este projeto
tenha sido vetado, porque é um projeto originado de uma
vereadora da bancada da oposição, porque aí seria o caos, aí
seria a desmoralização completa desta Casa. Não pode o
prefeito, a Procuradoria não poderia fazer isso.
Então, eu quero supor que tenha sido um equívoco, e
equívoco nós estamos aqui para corrigir, vereador Leandro
Guerrilha, que conhece tão bem a matéria. Nós não podemos
fazer uma injustiça com a vereadora Fabíola, nem com o
vereador Edvaldo Brito.
Quero aqui render minhas homenagens, vereador, no
seu depoimento, no voto que o senhor deu, a comissão aprovou
o seu parecer, nós aprovamos em plenário por unanimidade.
Um aparte, vereador Hilton.
SR. VEREADOR HILTON COELHO: - Nossa fala, a fala
do Partido Socialismo e Liberdade são bastante sintéticas, e eu
quero fazer minhas as suas palavras, vereadora Aladilce,
quando detecta a origem do problema, que é um problema
realmente que tem amparo legal, um parecer que o vereador
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Edvaldo Brito já evidenciou aqui, que não consegue se
sustentar, foi um parecer dado pela Procuradoria do Município
e que, infelizmente, me parece que foi abraçado, acriticamente,
pelo prefeito e alguma medida por parte da comissão.
Então, achamos que pode existir um
metamorfoseamento em relação à origem do problema que
seria, supostamente, um problema legal e que está muito
evidente que não existe e que esta Casa só vai sustentar essa
posição do veto caso ela queira dar esse sinal de que pela
origem do projeto, devido a vereadora ser de oposição, ele não
merece ser aprovado, ou, pior ainda, pelo fato do veto ter vindo
do Executivo, ele seria inquestionável.
Então, quero apelar para a liderança do governo, que
costure essa sinalização de bom senso para que o projeto que
vai dar uma contribuição para as rádios comunitárias de alto
falantes, que esse projeto não seja afundado por uma posição
de mera intransigência da maioria dos vereadores desta Casa.
Então, o voto do Partido Socialismo e Liberdade é contra
esse veto e, ao mesmo tempo, apela pelo respeito à fala do
vereador Edvaldo Brito e pelo bom senso da maioria desta Casa,
para que não afunde o projeto da vereadora Fabíola Mansur,
que tanto vai contribuir para que o trabalho das rádios
comunitárias possa ser feito de uma maneira mais aperfeiçoada
no conjunto das localidades de nosso município.
Parabéns, por sua fala, vereadora Aladilce.
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SRA. VEREADORA ALADILCE DE SOUZA: – Obrigada,
vereador Hilton, e acho que o que está em jogo é reafirmarmos a
posição da Comissão de Constituição e Justiça, voto do relator,
ou afirmarmos uma posição equivocada do procurador, aliás,
procurador se equivoca e muito, e em muitas coisas tem se
equivocado em mandar para esta Casa projetos
inconstitucionais, por exemplo. Então, acho que temos, nesse
caso, que resguardar a imagem da Casa.
Com o aparte, o vereador Leandro.
SR. VEREADOR LEANDRO GUERRILHA: - Vereadora,
quero apenas colocar, como radialista, que comecei em rádio
comunitária, serviço de alto falante, como queiram chamar, na
Voz do Calabar, no Calabar, no Alto das Pombas. Foi a minha
primeira fala em rádio, minha primeira experiência radiofônica.
E acredito que na Semana da Comunicação que começa
no dia 21, Dia do Radialista, e no dia 25, Dia do Rádio, eu
acredito que podemos, sim, rever esse projeto talvez. E é uma
pena que a vereadora Fabíola Mansur não esteja presente para
esclarecer, pois esse projeto merece ser revisto e eu acredito
muito, vereadora Aladilce, que a senhora toca no ponto
importante da sensibilidade, pois quando fala de informação e
música, ainda mais hoje, onde está regionalizada a
comunicação em Salvador, que cresce muito, e as rádios, os
serviços de alto falantes, eles precisam ser olhados com carinho
por essa comunidade.
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O serviço de alto falante, o rádio e os profissionais
precisam ser olhados com carinho porque eles formam opinião e
falam diretamente com a comunidade. Nenhum serviço de
comunicação, atualmente, fala tão perto da comunidade como o
serviço de alto falante.
Aqui, nesta Casa, instalamos uma Frente em Defesa da
Comunicação e vou levar essa discussão. Quero conversar e me
colocar à disposição, como radialista e defensor da classe, do
sindicato, para que possamos rever esse veto e para que a
Prefeitura, o Executivo possa rever e nos dar um parecer melhor
e mais positivo, esse presente à categoria.
DISCURSO PROFERIDO PELO SENHOR VEREADOR
GILMAR SANTIAGO NA SESSÃO ORDINÁRIA DA CÂMARA
MUNICIPAL DE SALVADOR DO DIA 17 DE SETEMBRO DE
2013 - QUESTÃO DE ORDEM
Vereadora Aladilce, desculpe-me por interrompê-la, mas
a minha Questão de Ordem é a seguinte: quero que a Mesa me
diga qual o artigo, tanto da Lei Orgânica como do Regimento
Interno, para a apreciação e votação dos vetos? Qual o quórum
necessário para se colocar em votação os vetos que constam da
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pauta? Que a Mesa, por favor, nos informe quais os dispositivos
aí do Regimento Interno e da Lei Orgânica do Município.
SR. VEREADOR PRESIDENTE ISNARD ARAÚJO: -
Segundo o Regimento, a maioria absoluta, que são necessários
22.
SR. VEREADOR GILMAR SANTIAGO: - Não, eu quero
saber o dispositivo, o número do artigo, artigo do Regimento.
Assim de boca não, vereador. O artigo, o dispositivo “tal”. De
boca não, de boca não.
SR. VEREADOR PRESIDENTE ISNARD ARAÚJO: - Sua
exigência não procede, mas vou atendê-lo. V. Exa. teria que
consultar o Regimento, não pedir que eu lesse aqui na Mesa,
não procede, mas, com respeito à bancada, eu vou ler para V.
Exa.
Vereador Gilmar, Artigo 49, Parágrafo 3º: “Se vetado com
a dispensável justificativa...”, que já havia lido aqui para o
vereador Waldir, mas vou ler novamente, “...será um projeto
encaminhado à Câmara, onde em discussão única, com ou sem
parecer, será votado dentro do prazo de 15 dias úteis, contando
a partir dos recebimentos, somente podendo ser rejeitado pelo
voto da maioria absoluta.”.
Quarenta e três dividido por dois, 22, é a maioria.
SR. VEREADOR GILMAR SANTIAGO: - Não é a maioria
simples, não, Sr. presidente?
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SR. VEREADOR PRESIDENTE ISNARD ARAÚJO: -
Absoluta.
SR. VEREADOR GILMAR SANTIAGO: - Quarenta e três,
dividido por dois?
SR. VEREADOR PRESIDENTE ISNARD ARAÚJO: -
Vereadora Aladilce, por favor, continue.
SRA. VEREADORA ALADILCE: -Sr. presidente, eu quero
que reponha um minuto da minha fala, porque foi a hora em
que o vereador pediu a Questão de Ordem.
SR. VEREADOR PRESIDENTE ISNARD ARAÚJO: -
Reponha, por favor, o minuto da vereadora Aladilce, que de fato
foi cortado dela na Questão de Ordem.
SRA. VEREADORA ALADILCE: - Sr. presidente, eu estou
lhe dando... V. Exa., se não me engano, pediu um aparte? Não?
Então, foi o vereador Moisés Rocha.
SR. VEREADOR MOISÉS ROCHA: -Vereadora Aladilce,
primeiro, eu quero, como sempre, parabenizá-la pela postura
sempre combatível e aguerrida, e a determinação em defender
os pontos de vista que V. Exa. entende como prejudicial para a
população de Salvador.
Mas, vereadora Aladilce, eu também quero que nós
possamos fazer uma análise dos vetos do prefeito, até porque
nós estamos prestes a ter o prefeito ACM Neto virando campeão
de vetos. Já são dez vetos em 2013, vetos de projetos de
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vereadores, vetos aprovados pela Comissão de Constituição e
Justiça.
Então, a Procuradoria do Município está tratando a
Comissão de Constituição e Justiça como uma comissão
incompetente. Está tratando a Comissão de Constituição e
Justiça como uma comissão que não se debruça sobre os
projetos dos vereadores.
Eu respeito muito o vereador Kiki Bispo, e respeito os
funcionários do Legislativo que fazem parte da Comissão de
Constituição e Justiça, mas a não ser que o veto seja político, e
não um veto técnico, porque nós temos que nos debruçar para
saber se o veto é técnico ou se o veto é político. Porque se o veto
for um veto técnico está na hora de nós revermos a nossa
Comissão de Constituição e Justiça, até porque, tem outro
ponto, vereadora Aladilce, que é fundamental que a gente
analise, porque tem projetos que a Procuradoria, e acho bom
que a bancada da oposição, inclusive, se debruce sobre isso,
fazendo um levantamento de projetos que já foram aprovados
em outras Casas Legislativas, sancionados pelo Executivo
Municipal, e que inclusive, já está em vigor em algumas cidades
em que a Procuradoria do Município de Salvador diz que é
inconstitucional.
Cito um exemplo de um veto que nós vamos daqui a
pouco apreciar. Independente das divergências que possamos
ter em relação a alguns projetos do vereador Marcell Moraes, o
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vereador Marcell Moraes apresentou um projeto que proíbe a
utilização daquela tinta tóxica em animais. Ou seja, está
proibindo pintar o pinto. Mas o projeto do vereador Marcell
Moraes foi aprovado em São Paulo, foi sancionado em São
Paulo. Será que lá em São Paulo a Câmara de Vereadores e o
Executivo de lá são mais incompetentes do que a Procuradoria
daqui do nosso município?
Portanto, vereadora Aladilce, contribuindo com V. Exa.,
nós precisamos descobrir quais são os vetos técnicos, e aí a
nossa Comissão de Constituição e Justiça irá debater com a
Procuradoria quais são os vetos políticos.
SRA VEREADORA ALADILCE DE SOUZA: - Obrigado
vereador, foi bom V. Exa. chamar atenção para isso. Eu já fui
vitima de veto político aqui nessa Casa. Espero que isso não
aconteça com nenhum outro colega.
Portanto, quero finalizar aqui, eu queria fazer um apelo,
inclusive ao presidente da nossa Comissão de nossa
Constituição e Justiça, o vereador relator Kiki Bispo, que expôs
uma posição a favor do veto. Está claro é óbvio que o
procurador se equivocou ao confundir serviço de rádio de linha
modulada, com o serviço que foi regulamentado por essa Casa
através desse projeto de lei.
Portanto, quero fazer justiça dizendo que devemos
derrubar esse veto. São cerca de 120, vereador Edvaldo Brito,
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cerca de 120 rádios de porte, rádios desse tipo, comunitárias
aqui em Salvador. E talvez, até tenhamos um número maior.
Registrado tem cerca de 120 que foi apurado pela vereadora
Fabíola Mansur.
Portanto nós precisamos resguardar o direito dessas
pessoas de qualificar sua ação, esse apoio que a Casa pode dar
aprovando esse projeto.
SR. VEREADOR EDVALDO BRITO: - V. Exa. me permite
um aparte?
SRA. VEREADORA ALADILCE SOUZA: - Pois não,
vereador Edvaldo Brito.
SR. VEREADOR EDVALDO BRITO: - O equivoco precisa
ser corrigido, seja pelas razões trazidas pelo vereador Moisés
Rocha, de por em cheque a Comissão de Constituição e Justiça,
põe em cheque o relator do projeto e, eu vou pedir a quantos
desejam discutir o problema jurídico comigo que venha. Fui
testado, senhora vereadora, por várias bancas de juristas
importantes neste país. Fiz cinco concursos na USP, sou
professor titular, duas vezes. Eu quero falar de pé, porque estou
dando um aparte, que agora sai de minhas entranhas a ofensa
que recebi. Portanto, seja essa parte técnica que se referiu o
vereador Moisés Rocha, não vou admitir que se diga que é uma
comissão incompetente, porque o veto de S. Exa. é mais
brilhante do que o meu voto na comissão.
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Desafio para, portanto, discutirmos do ponto de vista
técnico e do ponto de vista político. É preciso observar, eu
próprio já fui locutor de serviço de autofalante em Muritiba,
minha terra, e nunca vi uma solução como essa senhora
vereadora. E a vereadora Fabíola Mansur, repito, não é de meu
partido, mas ela estava preocupada para que saiba quem deu o
veto, preocupada com a competência do município para
distribuir em seu espaço este tipo de serviço.
Ignorante é quem deu esse veto. Portanto, não me
atinjam, porque ao me atingir eu reajo dessa forma.
Obrigado, Sra. vereadora.
SRA. VEREADORA ALADILCE SOUZA: - Obrigada,
vereador. Acho que a resposta nós temos que dar a resposta
política. E o senhor tem a nossa solidariedade nesta resposta,
solidariedade ao parecer técnico e a Casa. Porque acho que isso
desmerece a Casa. Esse veto desmerece a Casa, como bem V.
Exa. colocou.
Obrigado, Sr. presidente, termino aqui as minhas
considerações.
DISCURSO PROFERIDO PELO SENHOR VEREADOR
GILMAR SANTIAGO NA SESSÃO ORDINÁRIA DA CÂMARA
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2013 - ORDEM DO DIA
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Sr. presidente, por favor, eu queria que trouxesse o
projeto aqui para a Mesa. Eu queria levantar dois aspectos
importantes na análise desse projeto.
Primeiro aspecto que eu quero levantar aqui é sobre algo
que para mim, é inusitado nessa legislatura. Tem colegas aqui
que têm mais tempo de Casa do que eu. Eu não lembro, eu não
me lembro de ter chegado a esta Casa nesse período de
mandato aqui na Casa, que tenha chegado, vereador Alfredo
Mangueira. Vereador Alfredo Mangueira que, desde que eu me
entendo nesta Casa, sempre fez parte da Comissão de
Constituição e Justiça. Eu não me lembro de ter chegado aqui
um veto do prefeito passando por cima do voto da Comissão de
Constituição e Justiça da Casa.
Estou levantando esse aspecto aqui, porque não é um
aspecto qualquer, é um aspecto que mostra a natureza desse
governo que nós temos aí. A natureza do carlismo, do
neocarlismo, ou seja, o Poder Legislativo, que tem na Comissão
de Constituição e Justiça, uma das suas instâncias mais
representativas. Olhem que a Comissão de Constituição e
Justiça que nós temos nesta Casa, além de nomes ilustres
como o vereador Kiki Bispo, que a preside, como o vereador
Geraldo Júnior, que faz parte da Comissão, como o vereador
Edvaldo Brito, que nos deu uma aula. E, eu acho que, pela
estatura política do Dr. Edvaldo Brito, eu acho que não fere
nenhum decoro e regimento, em vez de falar sentado, falar em
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pé, sobretudo quando é preciso dar veemência às palavras,
vereador Isnard.
Portanto, um prefeito que quer passar por cima de uma
Comissão de Constituição e Justiça, que tem entre seus
quadros Edvaldo Brito, Waldir Pires, vereador Kiki Bispo,
vereador Geraldo Júnior, entre outros. Isso, por si só, mostra
exatamente, não apenas a ignorância, mas a arrogância que faz
parte do gestor, do prefeito ACM Neto. Quero levantar isso
porque é um aspecto fundamental, para entrar no mérito, antes
que alguém queira interromper aqui com alguma questão de
ordem, achando que eu estou fugindo do debate.
Eu estou colocando uma questão central, que é o
desrespeito do prefeito a uma instância do Poder Legislativo,
que diz que o projeto é constitucional; e o prefeito vem e diz o
contrário.
Eu gostaria de saber, inclusive, quem foi o assessor ou
assessora do prefeito ACM Neto, que nessa matéria específica,
em particular, orientou para dar esse voto.
Queria sugerir aqui ao nobre líder do governo Joceval
Rodrigues, que ele mande esse assessor vir tomar umas aulas
na Comissão de Constituição e Justiça com Dr. Edvaldo Brito.
O segundo aspecto que eu quero levantar sobre a
questão do veto, por que é que Neto está vetando o direito?
Waldir, que é um lutador social da luta pela democratização das
comunicações, e a rádio comunitária é uma forma de você
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democratizar a informação no Estado, que tem o monopólio da
TV Bahia, essa TV que mente todos os dias. Portanto, esse veto
é ideológico, esse veto é para não permitir que as rádios
comunitárias, que tanto podem ser sintonizadas em FM, como
as rádios de poste, como assim o dizem, e a Apracom, que
reúne mais de 60 entidades, que defende há muito tempo esse
projeto. A vereadora Fabíola Mansur fez audiência pública para
ouvir a Apracom.
E é importante, Waldir, você que tem contato com as 65
rádios, diga a cada uma delas que o prefeito ACM Neto não quer
que a comunidade tenha o direito de ter a sua programação
local, porque a rádio comunitária permite isso, permite que a
igreja do bairro possa dar o seu recado. A rádio comunitária
permite uma programação local, vereador Leandro Guerrilha,
que se formou nessa área, que antes, inclusive, de ser o
radialista que é, começou exatamente com as rádios
comunitárias.
Então, eu estou abordando aqui duas questões centrais:
a primeira, que é o desrespeito do Poder Executivo à Comissão
de Constituição e Justiça da Câmara mais antiga do país; e
segundo, o caráter ideológico do voto, em um Estado que não é
primazia da Bahia, todo o Nordeste do Brasil, são as
oligarquias, os velhos coronéis e seus herdeiros: é Collor de
Melo em Alagoas, é a família Magalhães na Bahia, é a família
dos Alves, no Rio Grande do Norte, é Tarso Jereissati, no Ceará;
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e poderia citar aqui outros caciques oligarcas, com seus novos
herdeiros, que dirigem esse aparato de comunicação, que se
transforma em um partido político em nossa cidade.
A rádio comunitária permite que qualquer pessoa possa
ter acesso de fala, diferentemente de uma TV, que alguns não
podem aparecer, nem falar.
E aconteceu até um caso recente aqui, quando houve
uma votação muito polêmica. Porque aqui, vereadora Aladilce,
V. Exa. não pode falar nessa TV, Gilmar Santiago não pode falar
nessa TV; quando fala, na edição corta, como na votação que
aconteceu aqui, que demos uma entrevista a Georgina Maynart
e eu avisei para ela: olhe, eu tenho a impressão de que quando
chegar lá vão cortar a edição, e cortou.
Portanto, eu queria alertar aqui, exatamente para isto, o
caráter ideológico desse veto que o prefeito ACM Neto envia para
a Casa. Além de desrespeitar uma comissão, formada na sua
grande maioria por vereadores da sua base, com exceção do
vereador Edvaldo Brito, que tem a sua independência nesta
Casa, faz parte da bancada independente, mas o resto dos
vereadores, tirando também o vereador Waldir, são vereadores
que fazem parte da bancada de sustentação.
Portanto, é muito grave. Eu queria até sugerir ao
presidente Paulo Câmara que a gente pudesse fazer uma
reunião do Colégio de Líderes, para saber o que é que a gente
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pode votar nesta Casa, porque nós não legislamos, quem legisla
é a força, é o autoritarismo do Thomé de Souza.
E eu gostaria aqui de ver vereadores da bancada do
governo, os outros vereadores da Comissão de Constituição de
Justiça, porque Edvaldo Brito chegou aqui e deu sua opinião,
Waldir, deu sua opinião, eu quero ver os outros se
pronunciarem aqui sobre esse veto do prefeito a um projeto que
estes membros votaram a favor.
Portanto, eu acho que é inadmissível, eu nunca vi,
vereador Prisco, estou caminhando no terceiro mandato, eu
nunca vi chegar um veto a esta Casa que a Comissão de
Constituição e Justiça tenha votado a favor, na sua grande
maioria, e o prefeito quis o contrário.
Portanto, eu nem acredito que o veto do prefeito seja um
projeto da vereadora brilhante Fabíola Mansur, que não está na
tarde de hoje aqui, porque sofreu um acidente, fraturou o pé e
precisamos votar a licença dela nesta Casa, portanto, não está
aqui. Quero parabenizar a vereadora.
Eu estou falando com emoção, Waldir, porque você sabe
da minha luta. Eu que acompanho o senador Walter Pinheiro,
que é uma das lideranças políticas que tem militância nesta
área, na luta pela democratização da comunicação, na luta
contra os monopólios da comunicação, sabe o valor que nós
damos as rádios comunitárias.
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As rádios comunitárias sobrevivem sem nenhuma
política pública e prestam um serviço essencial à comunidade,
à população, que é um direito estabelecido na Constituição, o
direito à informação. Este direito à informação que não chega
através dos grandes meios, sobretudo do nosso Estado, que nós
temos uma mídia controlada por uma família que na época da
ditadura Militar construiu uma rede no Estado, nas grandes
regiões, em pleno século XXI, a exemplo da família Sarney, no
Maranhão, esta família que vai passando de pai para filho, de
filho para neto, controla esse meio e faz esta covardia, que é
vetar um projeto, vereador Everaldo Augusto, que é
representante de uma categoria, são os bancários que dá o
exemplo de que a luta pela democratização da comunicação,
porque tem um informativo diário.
Quem não teve a oportunidade de ver lá embaixo,
diariamente circula exemplares do jornal do Sindicato dos
Bancários. E por que esse sindicato resolveu inaugurar essa
experiência? É exatamente para furar o cerco da TV Globo e
também da TV Bahia e de outros meios controlados, e as
informações a respeito da luta dos trabalhadores não chega e,
aliás, a gente vê, inclusive, o esforço que eles conseguem no
sentido de dourar a pílulas.
Outro dia, eu estava olhando, sempre cito isso, uma
manifestação que aconteceu em Pirajá, e tinham várias
lideranças, inclusive, uma liderança que acompanha V. Exa.,
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Fábio, cheias de cartazes pedindo obras da Prefeitura, fazendo
críticas à Prefeitura, daí chegou um jornalista dessa emissora
fazendo a matéria como se fosse uma festa e dizendo: “Neste
momento acontece aqui uma grande festa cívica, com as
pessoas falando das necessidades do bairro”. Tirando o caráter
do protesto.
Portanto, com uma rádio comunitária é diferente, porque
ela permite essa interlocução direta na comunidade e se vê que
a legitimidade é tão grande que a maioria delas funciona de
forma ilegal, porque o projeto da vereadora Fabíola é pra tirar
da ilegalidade um canal de informação direto que é legitimado
pelo povo, porque senão existiria nas comunidades
manifestações no sentido de tirar de funcionamento as rádios
que são combatidas, as que são sintonizadas através da FM
pela Anatel, mas, não, a vereadora quer exatamente tirar da
ilegalidade e da informalidade um meio de informação, e a
Câmara de Vereadores faz a sua parte e aprova por
unanimidade, seguindo um parecer da Comissão de
Constituição e Justiça, e não tenho nenhuma dúvida que o
vereador Kiki se debruçou e discutiu sobre a matéria e o
resultado é esse.
Portanto, quero aqui, manifestar a minha indignação e
orientar a nossa bancada, a exemplo do vereador Edvaldo Brito,
a derrubar o veto do prefeito ACM Neto. Talvez, dos sete
projetos, ainda vamos ter a oportunidade de discutir os outros,
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não tem um que tenha o caráter, vereador Moisés, que também
tem um projeto vetado pelo prefeito ACM Neto, um caráter mais
energizante que esse projeto da vereadora Fabíola Mansur,
vetado pelo prefeito ACM Neto.
Portanto, quero sugerir ao companheiro Waldir que,
através do gabinete da vereadora Fabíola Mansur, promova uma
audiência pública ou possa vir aqui, ao plenário desta Casa,
conversar com os vereadores, mas que não parem a luta por aí,
porque se tem uma luta que precisamos avançar neste país é a
luta pela democratização da comunicação
É a luta para regular essa mídia, que é uma mídia de
classe, é uma mídia comprada. Não é à toa que os grupos que
detêm o seu controle são os grupos econômicos.
E esta mídia não está a serviço dos trabalhadores, não
está a serviço do povo, não está a serviço da informação. Pelo
contrário, ela trama contra o direito à informação, e nós
precisamos continuar com essa luta. Podem contar com a nossa
bancada e que a luta vai continuar no sentido de que a gente
tenha não só rádios comunitárias espelhadas por toda a Cidade
do Salvador, como uma das formas de comunicação mais
importante e popular que nós temos na cidade.
Portanto, vamos derrubar o veto do prefeito ditador,
ACM Neto.
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DISCURSO PROFERIDO PELO SENHOR VEREADOR
EVERALDO AUGUSTO NA SESSÃO ORDINÁRIA DA CÂMARA
MUNICIPAL DE SALVADOR DO DIA 17 DE SETEMBRO DE
2013 - ENCAMINHANDO A VOTAÇÃO
Sr. presidente, Sras. e Srs. vereadores, Sras. e Srs. das
galerias, o nosso posicionamento aqui é para retomar o
pronunciamento inicial feito aqui pelo vereador Waldir Pires,
que se posicionou como membro da Comissão de Constituição e
Justiça, que se posicionou contra o veto do prefeito e expôs as
suas razões e, claro, se reirou do recinto, como havia
comunicado. Mas qual é a reflexão que o professor Waldir traz
para nós? Primeiro, é prerrogativa do prefeito do Executivo vetar
alguma matéria aprovada no Legislativo? É. É constitucional
fazer isso? É. É ilegítimo? Não. Agora, em se tratando de
poderes autônomos, independentes, é necessário que esta
Câmara de Vereadores, enquanto Poder Legislativo, aprecie o
veto do Executivo como uma tentativa de diminuir o papel do
Legislativo de calar e de suprimir uma prerrogativa do
Legislativo de elaborar as leis.
Agora, tudo isso tem que objeto de debate. O que é que
diz o Regimento Interno, o que diz a Lei Orgânica do Município?
Tem um prazo para fazer isso? Tem. Quinze dias? Tem. E abrir
mão desse prazo em nome de quê? Abrir mão da prerrogativa do
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Legislativo em nome de quê? Apenas de abaixar a cabeça para o
Executivo. E aí, se continua uma pratica que paralisa e diminui
o papel desta Câmara de Vereadores, que é esta prática de
baixar a cabeça e de vir aqui o presidente da Comissão de
Constituição e Justiça e proferir um voto em plenário, sem
nenhuma análise da matéria. E aí coletar os votos dos demais
membros.
Isso para nós aqui pode ser uma questão normal do
jogo, mas para a população que está ali nos assistindo, ou em
suas casas na televisão, vendo o que está acontecendo, é uma
vergonha. Diminui o papel da Câmara de Vereadores. Nós
temos que nos levantar, como fez aqui o professor Edvaldo
Brito, simbolicamente e virtualmente, mas se levantar, como fez
o professor Waldir Pires, e votar não a este veto, e não aos
demais vetos que estão aí.
Não importa o grau de importância das matérias
vetadas. Todas têm o mesmo caráter, e na medida em que a
Câmara de Vereadores se levanta e vota contra uma veto do
prefeito, ela se impõe perante a cidade, ela resgata seu papel,
ela levanta a cabeça, ela resgata seu poder autônomo.
Obrigado, Sr. presidente.
DISCURSO PROFERIDO PELO SENHOR VEREADOR
MARCELL MORAES NA SESSÃO ORDINÁRIA DA CÂMARA
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MUNICIPAL DE SALVADOR DO DIA 17 DE SETEMBRO DE
2013 – ORDEM DO DIA
Sr. presidente, colegas vereadores, vereadoras,
saudações ecológicas. Venho aqui hoje, senhores, infelizmente,
comunicar uma derrota da área animal nesta cidade.
A área animal que vem constantemente tendo inúmeras
conquistas, inúmeros projetos apresentados, alguns aprovados,
uma área que se acabou esquecendo, durante anos e anos, está
pela primeira vez na Câmara Municipal de Salvador com
representantes.
Venho aqui hoje, vereador Duda Sanches, mostrar o
porquê que devemos votar contra o veto do prefeito. O meu
projeto 313/2013 diz que dispõe sobre a proibição de pintar
animal no âmbito municipal de Salvador e dá outras
providências.
Acontece que os animais desta cidade estão
constantemente sendo agredidos e sofrendo maus-tratos, e é
inadmissível que no século XXI ainda se pinte os animais com
tintas para incentivar a venda. Pegam o filhote de pinto e
colocam dentro de uma bacia de tinta. Jogam os animais dentro
de uma bacia de tinta tóxica para favorecer a venda.
O pai e a mãe compram o filhote de animal para levar
para criança brincar e esse animal vai crescer, a tinta vai sair e
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não temos o que fazer com os animais e acabam jogando nas
ruas, e isso estou falando é do pinto. É inadmissível essa
prática medieval em pleno século XXI, prática que em algumas
cidades do país já é lei e que na cidade do Rio de Janeiro
tramitou normalmente, uma prática irracional, ilegal, imoral e
que comete maus-tratos pintando os animais, e não é justo e só
estou falando até agora de um animal, o pinto. Apesar da
palavra ser um pouco pejorativa, mas é grave. Os Petshops, e
vou chamá-lo assim, de “Pitshop”, pois ele não tem respeito
nenhum aos animais assim como o Conselho de Medicina
Veterinário, eles pegam os animais pra incentivar a venda e
pintam os animais; aquela tinta é tóxica.
O veterinário Tiago Correa, o único vereador veterinário
aqui, na Câmara de Salvador, concorda que não deve se pintar
animais no Município de Salvador e quem deu esse parecer aqui
ou não gosta de animais ou é desinformado.
No momento, infelizmente, assim como a minha
assessoria muitas vezes erra o prefeito, também tem assessoria
que erra e tenho convicção que erraram, e é um absurdo, é
inadmissível o que estão fazendo com os animais, é um veto que
passou pela CCJ, com parecer favorável, e um voto não pode ser
ideológico e não estou pedindo pra votar no meu projeto quem
ama ou deixa de votar em animais, mas estou pedindo porque
já é lei em outras cidades e se o artigo não está de acordo vete o
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artigo, respeite esta Câmara Municipal de Salvador, já que não
querem respeitar os animais.
E venho aqui, senhores, solicitar encarecidamente que
não vote ideologicamente, vote pela consciência de vocês e
vamos derrubar esse veto imoral.
O vereador Marcell Moraes, e não canso de repetir, elogio
a atitude do prefeito, elogio atitudes da assessoria do prefeito,
mas, me desculpem, erraram, erraram em vários aspectos. Mais
uma vez esta Casa fica, vocês não sabem, as pessoas que estão
na galeria, não sabem a dificuldade que temos em aprovar um
projeto. A dificuldade, vereador Carolino, que temos de
conseguir levar as nossas ideias e prática e virar lei.
Este projeto não é polêmico, este projeto é pela
racionalidade. Qualquer racional, qualquer ser racional não
concorda em pintar com tinta tóxica, ou não seja tóxica, os
animais. O animal ou ele é doméstico ou ele é silvestre. Ele não
pode ser palhaço, animais não são artistas para serem
pintados.
Presidente da Comissão do Transporte, meu amigo,
vereador do Imbuí, Euvaldo Jorge, honra-me ter V. Exa. nesta
Casa como meu colega, e sei que V. Exa., que também tem um
voto, que não vota ideologicamente aqui no plenário, claro, tem
suas convicções, não vai deixar isso acontecer.
Estou vereador de Salvador por apenas oito meses.
Trezentos projetos apresentados, doa a quem doer e goste a
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quem gostar. Eu não tenho medo das críticas, me critiquem que
eu cresço mais, me critiquem que me dá incentivo para eu
mostrar para que eu vim aqui. Que é para defender os animais
e não como uma profissão, e não com o “rabo prezo”. Por uma
missão, que graças a Deus faltam três anos e três meses para
eu não ser mais vereador de Salvador, Porrque minha missão
eu vou cumprir, vereador Kiki Bispo. Talvez seja essa ânsia de
apresentar 10 projetos a cada semana, que eu não quero fazer
disso aqui uma profissão. Agora, que respeitem os meus
projetos.
Vereador Marcell, não é nem de direita, nem de
esquerda. Meu partido é o animal, é o ambiental, que saibam
disso. Eu aplaudo o prefeito quando ele está certo e vaio
quando ele está errado. Desculpe-me, vice líder do governo, mas
errou. E repito a frase que eu falo desde o primeiro dia, eu não
vou retroceder nenhum milímetro aqui da minha luta; analise
mais os projetos ou demita o irracional que vetou este projeto,
da assessoria do prefeito. O vereador Marcell, vereador Léo
Prates, não admite, porque antes de fazer este projeto pesquisei.
É lei em outras cidades, é lei. Como é que é lei em uma cidade e
veta total nesta?
Estarei apresentando novamente. Talvez eu sofra aqui
uma derrota por aqueles vereadores que não votam por amor,
que não votam com a convicção, que não votam com os colegas
da CCJ. Se os colegas da CCJ, o nobre, o Exmo. advogado, meu
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colega, Edvaldo Brito, quem somos nós para descordar de V.
Exa.? Quem somos nós para discordar do presidente da CCJ,
que tem mais de 15 anos aqui nesta Casa? Vereador Kiki Bispo
não é incompetente, ele não deu o parecer por amizade, já
reprovou vários projetos meus, e fala: “Vereador Marcell, não
posso lhe dar o parecer porque V. Exa. está cometendo uma
inconstitucionalidade.”.
Vereador Geraldo Júnior, que eu não falei o seu nome
hoje e que está aqui, o vereador Kiki Bispo, o presidente da
CCJ, para mim a maior comissão desta Casa, em todos os
aspectos, se votarmos contra essa comissão, em minha opinião,
vereador Duda Sanches...
SR. MOISÉS ROCHA: - Um aparte, vereador Marcell?
SR. VEREADOR DUDA SANCHES: - Um aparte, vereador
Marcell?
SR. VEREADOR MARCELL MORAES: - No momento
oportuno. Se votarmos contra os colegas, se vocês, nobres
colegas, vereador Prisco, vereador da família Leandro Guerrilha,
vereador Luiz Carlos, quero falar o nome de cada um, porque
esse dia é histórico e eu vou lembrar o nome de quem está
neste plenário.
Quero aqui hoje pedir encarecidamente, vereador
Geraldo Júnior, por favor, um apelo a vários pontos. Um apelo
na defesa dos animais, pois os animais não devem ser pintados.
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Um apelo ao respeito a toda CCJ, porque se ela deu o parecer
favorável, quem somos nós? Quem são eles?
O vereador Marcell Moraes não tem medo de retaliação
alguma, vereador Paulo Câmara, meu mandato é muito claro;
estou vereador, não sou. E essa ânsia de apresentar e aprovar
projetos, Laura, é porque eu sei que meu mandato está
acabando, que minha missão eu estou cumprindo e não estou
para fazer disso aqui uma profissão.
Então, analiso os trabalhos dos colegas, muitos
parlamentares, e a maior parte da imprensa não entende. Olha,
o vereador Marcell Moraes apresenta 300 projetos em oito
meses de mandato, é um recorde no Brasil. Eu me orgulho
disso, porque eu corro atrás do tempo, e eu não tenho tempo,
meu mandato está acabando, faltam 3 anos e 3 meses para
agradecer essa oportunidade que Deus me deu para defender os
animais e deixar outros vereadores a incentivar, a fazer projetos
voltados a essa causa.
Eu peço encarecidamente que os colegas, que todos os
colegas desta Casa, o nobre vereador veterinário, Tiago Correia,
o vereador Palhinha, do Subúrbio, o vereador Isnard Araújo, o
vereador Alberto Braga, o vereador Carlos Muniz, o líder do
governo Joceval, o Pedrinho Pepê, Paulo Câmara, Mangueira,
Euvaldo, Prisco e, obviamente, meu amigo há mais de 20 anos,
Geraldo Júnior, de quem eu não tenho dúvidas, vereador, desse
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voto, não tenho dúvidas que V. Exa. nesse momento de
confraternização que seja assim sempre, vereador Moisés.
Eu quero, com sua tolerância, presidente, fazer esse
apelo aos vereadores. Não vamos diminuir a importância das
Comissões, não vamos diminuir o excelentíssimo trabalho do
presidente da CCJ, vereador Kiki Bispo, que não me canso de
repetir. Ou então, vereador Kiki Bispo, sugiro que V. Exa.
entregue, renuncie à presidência. Se V. Exa. que é um homem
digno de respeito, que trabalhou junto a seu pai nessa mesma
Comissão, onde ele foi presidente, está sendo desrespeitado,
porque quando V. Exa. dá um parecer favorável em um projeto
meu, eu já coloco no Facebook, já é lei. Eu coloco. Porque para
mim, se o presidente da CCJ e os 43 vereadores votaram a
favor, só Deus, e a péssima assessoria que tem nesta Prefeitura.
O vereador Léo Prates é um vereador, é meu amigo, gosto
muito, eu entendo o voto de V. Exa., mas tenho certeza que V.
Exa. como vereador em primeiro mandato, digno de respeito, vai
pegar o não aqui e vai votar contra o prefeito. Tenho certeza que
V. Exa. não tem que agir a mando de ninguém, tem que agir
com sua consciência. E eu tenho certeza que V. Exa. é contra os
maus-tratos dos animais.
SR. VEREADOR LÉO PRATES: - Um aparte, vereador.
SR. VEREADOR MARCELL MORAES: - No momento
oportuno.
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Eu vou conceder um aparte ao vereador Duda Sanches,
que foi o primeiro a me pedir.
SR. VEREADOR DUDA SANCHES: - Vereador Marcell,
independente de como nós lidamos, agimos em nosso mandato,
quero aqui parabenizá-lo pelo melhor discurso que V. Exa. já
fez nesta Casa.
SR. VEREADOR MARCELL MOARAES: - Vereador,
obrigado.
Vereador Geraldo Júnior.
SR. VEREADOR GERALDO JÚNIOR: - Vereador Marcell
Moraes, gostaria da sua atenção porque prestei atenciosamente,
o discurso e a manifestação por parte de V. Exa.Acho que houve
um equivoco também do Executivo Municipal quando poderia
ter avaliado com V. Exa. essa questão do veto.
Este veto poderia ser de ordem parcial, ao contrário de
que alguns vereadores, que não vou intitular o nome. E quero
dizer, desde já, que meu voto é não ao veto do prefeito, votando
com V. Exa., e não é segredo, ao contrário do que alguns
vereadores tentam burlar, inclusive, assessores de vereadores,
que nós estamos fazendo manobras da conscientização de
outros colegas. Isso não é verdade, e se assim o fosse teria
liberdade, como amigo de vereadores nesta Casa, para fazer o
poder de conscientização, de fato e de direito, a respeito do
projeto de V. Exa.
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Bonito e expressivo é a manifestação por parte de V. Exa.
e, sem sombra de dúvidas - e aí preciso acompanhar o vereador
Duda Sanches -, a melhor manifestação que V. Exa. já fez,
prudentemente, nesta Casa, com clareza, com transparência,
que é um marco da sua personalidade, mas, acima de tudo, seu
compromisso com as causas ambientas e da defesa dos
animais.
Então, reitero, ao contrário de alguns vereadores que
tentam burlar e dizer que se o governo tiver uma derrota nós
fizemos um trabalho de bastidores. Aqueles vereadores que
votam com V. Exa. é porque têm a consciência, mesmo não
sendo defensores da bandeira dos animais, que é um absurdo o
que está sendo acometido nesta oportunidade.
Então, vereador Marcell Moraes, alegre sou de ser seu
amigo a mais de 20 anos, independentemente de ordem política;
e quero dizer que V. Exa. tem um aliado nesse projeto, na
construção desse projeto, ou em qualquer bandeira que defenda
os animais com as causas ambientais.
Muito obrigado.
SR. VEREADOR MARCELL MOARES: - Obrigado,
vereador.
Vereador Moisés Rocha.
SR. VEREADOR MOISÉS ROCHA: - Vereador Marcell
Moraes.
Sr. presidente, serei breve, com a sua tolerância.
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Vereador Marcell Moraes, essas palavras eloquentes do
vereador Geraldo Júnior são positivas, mas eu queria cobrar,
cobrar mesmo de V. Exa. que aja durante esta tarde/noite com
coerência e não com corporativismo, olhando para o umbigo,
porque não dá para V. Exa. considerar que houve um abuso,
um atropelo do Poder Executivo com seu projeto e, depois, o
projeto da Fabíola que foi vetado, o projeto de Léo Prates, o
projeto do vereador Moisés Rocha, V. Exa. passar a entender de
uma outra forma.
Portanto, cobro de V. Exa. coerência, dizendo não a todos
os vetos, e não somente ao de V. Exa.
SR. VEREADOR MARCELL MORAES: - Obrigado, com
sua tolerância, presidente, só para concluir.
Senhora e senhores, encerro, presidente Paulo Câmara,
encarecidamente, eu não estou pedindo voto, estou pedindo que
V. Exas., nobres vereadores, ajam com a consciência e com o
parecer favorável da comissão, que tem o presidente Kiki Bispo
e o nobre vereador Edvaldo Brito.
Saudações ecológicas ao não votar contra o veto do
prefeito.