Discursiva Analista Tributario Da Receita Federal

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  • 8/12/2019 Discursiva Analista Tributario Da Receita Federal

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    Boa Viagem Boa VistaRua Visconde de Jequitinhonha,76-Recife-PE Rua Montevidu,276 Recife - PETel.81 3462-8989 CEP: 51021-480 Tel. 81 3423-0141 CEP: 50050-250

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    Discursiva Analista Tributrio daReceita Federal

    Daniel Souza

    Ficha 01: Redao Discursiva

    APRESENTAODefine o assunto de que trata a proposta temtica, relacionando-a rea deconhecimentos (tericos, tcnicos, jurdicos) a que ela est vinculada.PROBLEMATIZAO

    Discute a problemtica do tema proposto, com base nos possveis desdobramentosconceituais, tericos, metodolgicos, legais ou doutrinrios a ele relacionados e j previstosnos conhecimentos cientficos existentes na rea de formao do candidato.CONCLUSO/RESPOSTA

    Fecha uma anlise, soluciona uma problemtica, formula opinio, aponta alternativasou hipteses para tratamento de determinado assunto, com fundamentos nas cincias darea de conhecimento a que o tema se relaciona.

    ESTUDO DE CASOTrata-se de Texto com estrutura dissertativa de natureza expositiva que atende a umtema de contedo especfico e formulado a partir de uma situao hipottica, de umcaso proposto ou de uma indagao formulada com base no contedo programtico.OBSERVE O EXEMPLO A SEGUIREXEMPLO DIREITO CONSTITUCIONAL UnB/CESPE STF Anal. Jud. rea: JudiciriaFoi determinado a Antnio, oficial de justia do STF, que promovesse a busca e apreensode bens e documentos de um parlamentar federal. Sabedor de que esse parlamentarhospedava-se em quarto de um famoso hotel em Braslia, havia j dois anos, ondepermanecia durante a semana, retornando ao seu estado de origem nos finais de semana,Antnio intentou promover a busca e apreenso em um sbado noite, j que poderia

    encontrar, no citadoquarto, documentos indicativos da existncia de bens em nome do parlamentar.A respeito da situao hipottica acima apresentada, esclarea se Antnio, caso realize seuintento de promover a citada busca e apreenso, infringir o ordenamento jurdico. Nessesentido, disserte, especificamente, sobre o que diz a legislao e a jurisprudncia do STF, arespeito da questo da violao ou no ao domiclio.ESTRUTURA DO ESTUDO DE CASO INTRODUO

    Estabelece uma vinculao entre o caso proposto e o contedo especfico a elerelacionado. Indica para o leitor quais os rumos da exposio ou em que elementos aexposio ser fundamentada.

    DESENVOLVIMENTO/PROBLEMATIZAOEtapa em que so confrontadas as informaes, analisados os desdobramentos doassunto e direcionados os argumentos ou fundamentos solucionadores da situaoproblema.CONCLUSO/SOLUO

    Pargrafo final que atende maneira como a proposta foi elaborada. Ou seja, resolvea situao-problema ou analisa o caso proposto ou responde a questo formulada.OBSERVAES:

    NA ELABORAO DA DISSERTAO EXPOSITIVA OU NO ESTUDO DE CASO, CONSIDERE

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    O texto deve ser construdo com base nas informaes disponveis para o assunto e demodo a adquirir um carter didtico ou cientfico na abordagem.1. Condies de exposio

    O texto expositivo ser produzido em um contexto de avaliao. Em funo disso,durante sua elaborao, o autor deve estar atento ao fato de que a sua exposioreceber uma nota relativa qualidade de sua exposio e validade de seu contedo.2. Consistncia dos dados

    Os dados apresentados adquirem consistncia medida que so fundamentados noconhecimento terico, tcnico ou legal. Isso se relaciona a estatsticas, autores, datas, teorias

    e leis.O PLANEJAMENTO DO TEXTO Sabemos que existe aquele(a) candidato(a) capaz de produzir bons textos sem

    realizar um trabalho prvio de planejamento. Certamente, foi bem sucedido(a) em notas deredao na vida escolar ou tem o hbito de escrever diariamente no recato de sua casa.Contudo, nosso acompanhamento dos concursos realizados nos ltimos tempos mostra que,mesmo os familiarizados com a prtica da escrita, mostram-se tomados por fatores comoansiedade, limitao do tempo de prova, cansao e outras sensaes que fazem parte desua vida de concurseiro(a) .

    Em uma prova, as ideias surgem de forma esparsa, catica e desordenadamente e a

    ausncia de um objetivo determinado resulta em um texto sem consistncia e semcoerncia.

    Sem dvida, sua capacidade de realizar um eficiente projeto para seu texto emcircunstncia to adversa - como em um concurso pblico - estabelecer a diferena entreaqueles que tentam e os que fazem uma prova para conquistar a classificao. Por isso, noser exaustivo treinar constantemente a confeco de um plano, destacadamente porqueser ele o responsvel por criar uma personalidade para sua dissertao.ASPECTOS A CONSIDERARDefina o assunto de que trata a proposta do texto;2. Um texto o resultado de processos de articulao entre enunciados que se unem em

    torno de um mesmo sentido, por isso, procure no esgotar o tema no primeiro pargrafo. Estedeve apenas apontar a questo a ser desenvolvida e, de certo modo, antecipar osargumentos ou estratgias argumentativas a serem empregados. O pargrafo seguinte sempre uma retomada e ampliao de algo no explorado no pargrafo anterior. Lembre-se de que um texto um todo;

    3. Um texto construdo por pargrafos interdependentes, sempre em torno de umamesma ideia central (presente no tema proposto);

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    4. Faa uma lista de ideias ou palavras-chave com que vai trabalhar, mas no seesquea de subordinar tudo a uma ideia central e de cuidar da articulao e dasequenciao entre frases, perodos e pargrafos, sem perder de vista a coerncia ao tema;5. Mantenha encadeamento lgico entre as ideias e uma eficiente progresso dosargumentos;6. O pargrafo final deve estar voltado ideia central e aos argumentos. Por isso, antesde escrev-lo, releia o que j escreveu;7. Organize as ideias em ordem adequada, de acordo com as afinidades entre elas,subordinando-as a uma ideia mais ampla;8. Delimite o assunto e opte por trat-lo de uma forma que lhe oferea segurana,escolhendo, previamente, a distribuio das ideias ao longo do texto. Preocupe-se com a

    pertinncia ao tema e lembre-se de que muito importante a definio de seuprocedimento argumentativo: responda a si mesmo(a) o que pretende fazer em seu texto.

    Feito o plano, as atenes devero se voltar para o desenvolvimento, que agora serbem mais fcil, pois j esto traadas as linhas gerais. No se esquea de selecionar, combase em seu estilo, um vocabulrio adequado, assim como os elementos de coesoconvenientes, adequados ao seu esquema argumentativo, e de ajustar tudo realidade doleitor destino.A PRODUO DO TEXTO NOS CONCURSOS

    A EFICINCIA DO TEXTONa construo de um texto, um dos principais elementos com que devemos nos

    preocupar com a sua eficincia comunicativa, isto , fazermos com que ele realize, deforma bastante clara, nossos objetivos e seja decifrado pelo leitor por meio dos mecanismosde coeso e de coerncia.

    Essas duas camadas textuais so responsveis pela sua textualidade, ou seja, peloconjunto de caractersticas que fazem com que um texto seja um texto: unidade lingusticaconcreta numa dada situao interativa de comunicao. Dessa percepo advm anecessidade do estudo de duas camadas fundamentais da malha textual: a coerncia e acoeso, que so, respectivamente, os nveis de sentido e de estrutura textuais.COERNCIA E COESO NOS TEXTOS

    COERNCIA TEXTUALO princpio da coerncia, para vrios tericos, aplica-se unidade de sentido no texto; a ordenao e ligao das ideias de forma lgica; o alicerce semntico. Compreender acoerncia do texto significa estar de posse dos elos conceituais entre seus diversossegmentos, depreender as relaes existentes entre ideias-chave e ideias secundrias,decifrar o que o texto nos diz.COESO TEXTUAL

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    A coeso consiste na ligao das ideias em um texto, a manifestao lingustica daarticulao do pensamento; o nvel interno, a conexo, a articulao de palavras, frases,oraes, perodos, pargrafos que garante a estruturao de uma malha entrelaada, deuma teia de significados, de um texto.ALGUNS RECURSOS DE COESO TEXTUAL

    Para que um texto tenha uma progresso de ideias, exponha de modo convincenteum ponto de vista, necessrio perceb-lo tambm como produto de um encadeamentosinttico e semntico, atendendo s ordens da necessidade de estilo e preso lgica dosantecedentes e consequentes. o que chamamos de coeso textual: relao interna(microestrutural) entre as unidades lingusticas constituintes de um texto: palavra e palavra,frase e frase, perodo e perodo, pargrafo e pargrafo.

    Significa dizer que nada poderemos comunicar se no constituirmos enunciados bemarticulados internamente, por meio dos elementos de coeso, garantindo a boa relaoentre as unidades significativas do texto. Entre os recursos convencionais esto: pronomes,numerais, conjunes, preposies, sinais de pontuao, expedientes relacionais eoperadores argumentativos. No se trata de meros elementos de ligao, mas de instnciascapazes de produzir significados, criando relaes de sentido.

    Obviamente, no tratamos aqui dos textos poticos ou de outras circunstnciasverbais de comunicao em que so estabelecidas perfeitas articulaes de sentido sem ouso de estruturas lingusticas coesivas. Lembre-se de que produziremos um texto em umconcurso.MECANISMOS DE COESO REFERENCIAL

    Uso de recursos lingusticos por meio dos quais uma expresso se refere a outra ou a umaideia para antecipar ou retomar significados no texto, evitando repeties desnecessrias.ALGUNS RECURSOS DE COESOPROCESSOS DE REFENCIAEXEMPLOS1. ArtigosDefinidos e Indefinidos o, a, os, as; um, uma, uns, umas; todos, todas; alguns, algumas etc.

    Exercem relao de determinao para os vocbulos.A Lei Complementar n 101/00, mais conhecida como Lei de Responsabilidade Fiscal

    (LRF), estabelece que a gesto dos gastos pblicos deve ser transparente e planejada. Pode-se afirmar que a LRF aumentou a responsabilidade do gestor, uma vez que ele dever prestar

    contas de suas aes para a sociedade. Dessa forma, por meio do controle e daspublicaes dos recursos e dos gastos do Estado, possvel combater a corrupo dosimpostos arrecadados da populao. (...)Cristiane2. PronomesDemonstrativos: este, esse, aquele, tal(e flexes). Possessivos: seu, dele(e flexes). Indefinidos: algum, todo, outro (e flexes), vrios, diversos, etc. Interrogativos: qu? Qual?