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    Crianas Precisam deMas

    No apenas crianas, alis...

    por Reverenda Kathy

    - Por que voc acha que h tantas regras? - comentou,ignorando o que Aleph disse antes.

    - Regras so necessrias para termos uma vida perfeita,sermos felizes e conviver em sociedade.

    Aleph sentiu um olhar de represso vindo em sua direo.- Tem certeza? o que eles dizem para voc. Ou por acasoa choradeira de antes era um sinnimo de sua alegria?

    No havia o que dizer, simplesmente abaixou a cabea,pensativo.

    - No h limites para o que podemos fazer, a nica coisa quepode te impedir so as regras que voc cria.

    - Eu no crio regras, no tenho tal capacidade.- Exatamente por isso que voc ! Tem um futuroformidvel pela frente, eu posso ver.

    - Chega de brincar comigo, nem futuro tenho - deixouescapar um suspiro - E por que est me contando essas coisas?

    - Simpatizei contigo, sei que ainda h esperana. Voc oPrimeiro, ir comear uma grande cadeia de eventos.

    - No quero comear nada.- No tem porque negar, voc j se decidiu. Posso ver em

    seus olhos.A garota levantou-se e deu uma volta olhando para cima,

    procurando algo nas rvores. Pegou uma ma e a ofereceupara Aleph. Este negou, afirmando que era contra as regras, no permitido pegar frutas das rvores, ainda mais uma ma!

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    - Pelo jeito voc no aprendeu nada - deu uma mordida nafruta - Preste ateno no que irei dizer a seguir. Se uma crianados seus inominveis pegar uma ma, o que acontecer comela?

    - Uma criana jamais pegaria uma ma, seus pais no

    deixariam.- No! Resposta errada! Se os pais no estivessempresentes e ningum jamais tenha dito que proibido pegarmas?

    - Diriam para a criana que proibido pegar mas, ela noseria punida.

    - Estamos quase l. Agora me diga, por que a criana pegoua ma?

    - Porque ela desconhecia a regra.- Resposta correta! Ganhou uma ma - jogou a fruta no

    colo de Aleph - Percebeu agora? A criana s o fez porquedesconhecia suas regras inteis!

    - Aleph, vire uma criana.- Para pegar mas? - respondeu ironicamente.

    Rev. Kathy escreve no Nada Verdadeiro. Para ler mais:http://nadaverdadeiro.wordpress.com

    00005

    ApscalumfnordComcincodedos.

    E ento o ponto de vista de Aleph mudou.

    http://nadaverdadeiro.wordpress.com/%22%20%5Ct%20%22_blankhttp://nadaverdadeiro.wordpress.com/%22%20%5Ct%20%22_blank
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    Antes de Tria

    Arquelogos recentemente descobriram o chatque deu origem Guerra de Tria que nos conta a histria.

    Acompanhe fotos desta verdadeira relquia do mundo antigo.Por Lila C.

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    Adendo ao calendriodiscordiano

    Os discordianos possuem um calendrio prprio. Entretanto, seguem a

    partilhar com os no-discordianos e repolhos a contagem das horas.24 horas, 60 minutos, 60 segundos. Que tal mudar essa situao?

    por Reverendo Peterson Cekemp

    O Calendrio Discordiano focado na grandedecorrncia do tempo - ele modifica aestrutura dos meses e das semanas. Cincomeses, cada um com 73 dias, 5 dias dasemana, com nomes inusitados baseados nos5 elementos bsicos 10 Feriados, 11 a cadaquatro anos

    Entretanto, continuamos com a contagem dotempo pequena convencional: cada dia tem24 horas, cada hora tem 60 minutos, cadaminuto tem 60 segundos. E se mudssemosisso? Santaum, um recm-discordiano sugeriuum sistema de contagem de tempo com base10, no com base 60. O dia passaria a ter 10horas, com 100 minutos cada hora, 100segundos cada minuto, com o segundo umpouco mais diferente do que o convencional,

    mas a diferena no l perceptvel Ouseja, 10 x 100 x 100 = 100.000 segundos.

    Isso pode suscitar questes interessantes: aprimeira delas , por que no? Afinal, um desafio: base 60 pra contagem dotempo usada desde os sumrios, e para nos familiarizarmos com umacontagem em base 10 precisamos nos esforar. Afinal, o discordianismohihicroned explodir a mente, expandi-la para escapar das convenes queso as verdadeiras prises modernas. Quer um modo mais desafiador do queescapar da conveno do tempo, algo to importante em nossas vidas???

    Alm disso, seria um mindfuck perfeito, no? J assustador quando

    dizemos pra algum que hoje 51 de Caos de 3174, seria ainda maisassustador se nos perguntassem as horas e dissssemos: so 5:70!!!

    Calendrio Santo-discordiano: como fas/?

    O mecanismo do calendrio pode ser confuso, ento vou tentar explic-loda forma mais simples possvel: o que se faz transformar um dia que tem86.400 segundos (multiplica 24*3600) em um dia com 100.000 segundos. Apartir da, tudo uma questo de regra de 3 ou normalizao. Se vocquiser saber quantas horas santo-discordianas so, por exemplo, 15:30 datarde, s fazer o seguinte raciocnio:

    15:30 tem 55800 segundosEnto 86.400s esto para 100.000s assim como 55.800s esto para...

    Crditos a Breno Peck

    http://www.flickr.com/photos/brenopeck/304645101/

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    O resultado 64583

    6 horas, 45 minutos e 83 segundos

    Ou, se voc deseja fazer pelanormalizao, ainda mais simples.

    15:30 em segundos 55800.

    multiplique 55800 pelo nmero denormalizao do segundo, que 1,15741

    Vai dar exatamente o mesmo resultado,64583.

    Veja abaixo uma tabela de converso de horrios comuns:

    * Curiosa e surpreendentemente, 4 horasda tarde seria um nmero pssimo para oscristos no horrio santo-discordiano, umavez que seriam exatamente 6 horas, 66minutos e 66 segundos. E, adivinhem:16:00 so 2/3 do dia. H! Por essa nem euesperava.

    Pra facilitar, eu vi na primeira tabela que,de hora convencional em horaconvencional, soma-se ou 41 minutos ou42 minutos s horas santo-discordianas.Pois bem, como na maioria das vezes 42,ento normalizemos isso: pra saber quehoras santo-discordianas so quando a

    hora normal for exata, s multiplicar ohorrio por 42 (percebi agora. 42!!!) seforem sete horas da manh, por exemplo,

    o resultado 294 - ou seja, 2 horas e 94 minutos. Podem haver desajustes; issoporque, como foi dito, algumas vezes, a soma de 41, no de 42 minutos, masem geral isso aproximadamente.

    Da mesma forma, na segunda tabela, adiciona-se, em mdia, 2 horas e24 minutos convencionais a cada hora santo-discordiana, o que facilita muito.

    Calendrio Santo-discordiano: prs, contras e concluso

    Com o mundo inteiro usando o calendrio comum, tanto o macro quantoo micro, no podemos simplesmente ignor-lo, por uma questo prtica.Entretanto, tanto quanto o 1001 Gatos j aplica o calendrio discordiano noblog, pequenas manifestaes que visam adotar, aqui e ali, esse novo sistema,seriam interessantes. Seriam bons mindfucks e, quem sabe, mais uma peapra preencher um mosaico que futuramente chamaro de culturadiscordiana, tanto quanto o calendrio lunar fez parte da cultura Maia.

    Ou seja, no calendrio santo-discordiano o 5 o centro do dia; o 42 umnmero de converso fcil, somando todos os nmeros de 1,15741 o resultado 19, e 1 + 9 10 (nmero de horas do dia) e etc. Alm disso, quatro horas da

    tarde uma hora terrvel para os cristos. J posso ver os padres se trancaremno confessionrio todos os dias a essa hora, hehe Brincadeirita ;)

    Reverendo Peterson Cekemp est morto. Visitewww.orkutcidio.orgpara mais textos de Peterson Espaoporto, suareencarnao.

    86.400 100.000

    55.800 x

    86.400x = 5.580.000.000

    X = 5.580.000.000/86.400

    X = 64583

    00:00 0:00

    01:00 - 0:41

    02:00 - 0:83

    03:00 - 1:24

    04:00 - 1:66

    05:00 - 2:08

    06:00 - 2:50

    07:00 - 2:91

    08:00 - 3:33

    09:00 - 3:75

    10:00 - 4:16

    11:00 - 4:58

    12:00 - 5:00

    13:00 - 5:41

    14:00 - 5:83

    15:00 - 6:25

    16:00 - 6:66:66*

    17:00 - 7:08

    18:00 - 7:50

    19:00 - 7:91

    20:00 - 8:33

    21:00 - 8:75

    22:00 - 9:16

    23:00 - 9:58

    24:00 - 10:00

    0:00 - 00:00

    1:00 - 02:23

    2:00 - 04:47

    3:00 - 07:12

    4:00 - 09:35

    5:00 - 12:00

    6:00 - 14:24

    7:00 - 16:48

    8:00 - 19:11

    9:00 - 21:36

    10:00 - 24:00

    http://www.orkutcidio.org/http://www.orkutcidio.org/http://www.orkutcidio.org/http://www.orkutcidio.org/
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    O que o capitalismo vende?D uma olhada nos verdadeiros produtos do sistema em que vivemosPor Reverendo Peterson Cekemp

    O capitalismo vende segurana: como diz meu professor de geografia, a mdiasempre quer ver todo mundo com a teoria do cagao debaixo do brao. A TV cospesangue em voc; faz com que voc ache que qualquer pessoa minimamente mal vestida

    est olhando atravessado pra voc, e que a cada esquina um seqestrador estescolhendo uma vtima (e que vai ser voc, claro). Ela quer fazer voc ficar toangustiado que voc vai querer comprar tudo que eles vendam como segurana, almde consumir mais comida e banalidades por causa da sua angstia. Afinal, pra onde asmulheres vo quando querem se distrair? SHOPPING, no ?

    O capitalismo vende personalidade: As pessoas querem viver numa zona desegurana, algum lugar abstrato confortvel, queest entre a normalidade e a personalidadeexclusiva. Na verdade h duas motivaes para aspessoas quererem se sentir diferentes. A

    primeira a agonia da normalidade, e das duas aMenos ruim. quando algum percebe quesimplesmente se parece demais com todomundo e com esteretipos, ento tenta mudar eganhar alguma coisa como uma personalidadeprpria. A outra motivao que a sociedade emgeral faz voc acreditar que normal ser diferente(em questo de personalidade), de forma que sevoc no minimamente diferente, voc no normal - e a algumas pessoas iriam loucura seno se encaixassem nessa normalidade. Aquesto que, por qualquer motivo que seja, vocacredita que precisa ser diferente a qualquer custo,e antes esse fosse o problema. O problema que uma crena de superficialidade; as pessoas praserem diferentes fazem algo no cabelo, compramroupas diferentes ou que dizem mais sobreelas, aprendem algumas expresses dedeterminado grupo social, e compram variadosprodutos que custam mais caro por causa do fatorexclusividade. Um iPod j caro, mas uma

    verso limitada, sei l, autografada pelo U2 (uma vez j existiu uma assim) custa maiscaro. E quem se identifica vai l e compra. O capitalismo vende personalidade: praspessoas, ser diferente comprar a diferena.

    O capitalismo vende utopias: Voc acha que a anarquia utopia? Utopia achar que felicidade casar, ter filhos, viver trabalhando que nem um condenado prasobreviver e sobrar um dinheiro pra no fim da vida ficar sem fazer de nada numa casade praia. Essa a imagem ideal de muitas pessoas: quando perguntado a elas sobrefelicidade, ou elas respondem um amor, ou os filhos, ou uma velhice segura. Aqui estum esteretipo: pr-do-sol. Praia. Crianas brincando em slow motion. Ondas calmas.Um idoso com sandlias chiques, culos escuros impecveis, apoiando os braos atrs

    da cabea e deitando, curtindo o pr-do-sol Parece propaganda do Ita, certo? Ento.Todos os seus sonhos de felicidade so na verdade remdios pros seus medos.Medo e impossibilidade de ficar sozinho, medo instintivo e primitivo de no passar os

    Crditos a scooter047 http://www.flickr.com/

    photos/gerardfagnoni/2601266085/

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    genes adiante, e medo memtico, que vem da insegurana social dos dias de hoje, desofrer na velhice ou mesmo ficar pobre antes disso, etc. As pessoas no querem maisnada da vida, no ousam ir alm, se contentam com o pouco que lhes aplaca asansiedades - e pior, pois se contentam em nem mesmo pensar sobre isso. Isso no vida. Isso no felicidade. Isso utopia.

    E, claro, tem algum lucrando com os casamentos, muita gente lucrando comfilhos e com o trabalho, e muita gentelucrando com casas na praia.

    E, acima de tudo, o capitalismovende distrao: Se no houvesse nadapra te distratir, mais pessoas pensariam quetalvez a mdia manipula demais asinformaes, que talvez no preciso muitopra ser diferente, e no um grandeobjetivo de vida ser diferente

    - ou melhor, se encaixar no modelopadro de ser diferente - e mais pessoas

    avaliaram o que desejam pras suas vidas. Eassim as coisas mudariam. Mas como aspessoas no so to srias (e ainda bemque no so, sob certo ponto de vista!) elasgostam de uma diversozinha. O problema que no sabem usar com moderao.Transformam a religio, o po e o circo em

    pio pras mazelas silenciosas da existncia.

    E tem muita gente lucrando com isso.

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    "Abenoados so aqueles que correm em crculos, porque eles seroconhecidos como rodas."

    Crditos a Panoramas http://www.flickr.com/photos/ranopamas/

    2099667631/

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    Sobre LokismoConhea esse brao do discordianismo. No h garantia quanto ao uso de

    desodorantePor M.A.R. Tio e Papa Duubhglas Juarezzz

    O Lokismo um brao do Discordianismo Esse brao ris arrancou de Shiva, que tinhabrao sobrando.

    Loki um Deus que ficou muito tempo sem funo, sem ter o que fazer. Sculos e maissculos. ris, que no boba (mas as vezes se finge s pra zoar), se lembrou de Loki e orecrutou (de alguma maneira que eu ainda no sei) para a operao da expanso do fnord. Lokino tinha como ficar maaais feliz.

    Talvez ele nem tenha ficado tanto tempo parado no ris domina o tempo-espao, elapode ter trazido ele direto da sua aposentadoria forada (descrena de quem cria) pro presenteou pra um passado prximo para um treinamento (alguns eventos importantes non-sense dahumanidade podem ser frutos desse treinamento). Mas hoje em dia ele j foi efetivado.

    Acredita-se que Loki, antes de reassumir seu papel de deus das travessuras, confuses ebrincadeiras, tentou ser Deus de vrias outras coisas. Tentou ser o deus das tesouras sem ponta,deus do feriado na quarta-feira, deus dos palndromos, deus da tlipsosis (uma parafilia que

    consiste na excitao em beliscar outra pessoa), mas ele ficou um tempo mesmo sendo deusdas palavras ao contrrio. Ou, como ele gostava de dizer Oirrtnoc oa sarvalap sad sued. Tudoque ele via escrito ele invertia. Tudo que algum falava ele repetia ao contrrio. E isso virou umcacuete. Ele no se sentiu incomodado, mas desistiu quando parou de pegar mulher por causadisso. De vez em quando ele ainda repete o vcio. Ele estava no fundo do poo e viroufuncionrio pblico. Dizem que foi por volta dessa poca que ris recrutou Loki. Dizem.

    Cooonta uma lenda que ele pregou uma pea em Onan. Toda vez que Onan se olha noespelho, ele reduz seu tamanho pra dimenses microscpicas por alguns segundos, por queOnan ao contrrio Nano, e Loki se amarra em trocadilhos. Cooonta uma lenda.

    Sem sombra de dvida, se churros com doce de leite tem um deus, esse deus Loki. Podeser que ris tenha achado Loki perdido quando ela foi comer seu cachorro-quente Do lado

    tinha uma barraquinha de churros com doce de leite.

    M.A.R. Tio provavelmente o autor de KALMA SURTA. Para ler mais:http://fnord.fateback.com/discordia/Kalma-Surta.htmle Papa Duubhglas Juarezz escreve em seu

    laboratrio episcopal. Para ler mais: http://duubhglas.wordpress.com/

    Crditos a Dunechaser

    http://www.flickr.com/photos/dunechaser/103721232/

    E esta , provavelmente,

    - a -

    pgina

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    http://fnord.fateback.com/discordia/Kalma-Surta.htmlhttp://fnord.fateback.com/discordia/Kalma-Surta.htmlhttp://duubhglas.wordpress.com/http://duubhglas.wordpress.com/http://fnord.fateback.com/discordia/Kalma-Surta.html
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    FAQ dos SentimentosSentimentos responde a todas aquelas coisas que voc sempre quis

    perguntar, mas no perguntava por preguia.por Reverendo Peterson Cekemp

    Discrdia Brasilis: Como emoes se transformam em sentimentos?

    Sentimentos: Por seleo natural. Eles evoluem quando sobrevivem.

    DB: H outro caminho?

    S: Sim. Engenharia gentica da brava. O negcio fica to artifical que parece uma iluso. Muitasvezes o experimento morre cedo; se morre tarde, vai se arrastanto dolorosamente pelos seusltimos dias.

    DB: Eu tenho um sentimento, mas no sei bemo que ele Como d pra saber?

    S: No d. Por via das dvidas, no d.

    DB: Oh, no d mesmo?

    S: No. No possvel estar certo nem mesmo sobresua existncia

    DB: Ele controlvel?

    S: Sempre .

    DB: Mas e se no for?

    S: porque voc no quer que seja.

    DB: Verdade?

    S: Claro.

    DB: Mesmo?

    S: Pode confiar, p.

    DB: Emoes e sentimentos devem ser a meta da existncia?

    S: Humm No. A palavra devem no soa bem.

    DB: Mas nesse caso a sua negativa soa como um no devem.

    S: Que Seja!

    DB: Como possivel provar um sentimento ou emoo?

    S: No possvel, eu j disse. No h prova conclusiva.

    DB: Mas ento como eu posso saber o que os outros sentem?

    S: No pode. A que est. Hiptese: a vida uma experincia de si e para si, usando essestermos idiotas que vo te dar uma idia pomposa do que eu quero dizer. Voc quer uma provade amor? Esquea. O que voc pode fazer provar o seu prprio amor - para si mesmo -fazendo-o resistir a intempries, dificuldades, etc. Isso no significa falta de expresso, vocainda vai agir influenciado pelas emoes e sentimentos de qualquer jeito. Mas que no existeprova conclusiva, ah, isso no existe.

    Reverendo Peterson Cekemp est morto. Visitewww.orkutcidio.orgpara mais textos de Peterson Espaoporto, sua reencarnao.

    " chato ser famoso", diz Sentimentos. Crdito da

    imagem: Stephen Poff

    http://www.flickr.com/photos/stephenpoff/2739990491/

    http://www.orkutcidio.org/http://www.orkutcidio.org/http://www.orkutcidio.org/http://www.orkutcidio.org/
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    O vu de AurlioA realidade lingstico-conceitual e os vus que vem e vo, vindo como vosde vantasia nas vrzeas vazias vorazes vitimadas vela vilania.por maelstron5

    Onde minha moradia? Onde nem eu nem tu estejamos.

    Onde est meu fim ltimo ao qual devo chegar?

    L onde nenhum fim se encontra. Ento para onde me voltar?

    Devo tender para alm de Deus, para um deserto.

    - Angelus Silesius, O Peregrino Querubnico.

    Toda a existncia da linguagem est baseada em dualidades simblicas:vida/morte, bem/mal, eu/isso, prazer/dor. Estes plos opostos so mutuamentereferentes, validando-se em um relao de reciprocidade. Muito embora os smbolosmeream ser celebrados (e no obedecidos), no proveitoso esquecer que suafinalidade mais importante apontar para a sua prpria superao no que algunschamaram de unio dos opostos.

    Os smbolos no so a realidade para que apontam, o mapa certamente no oterritrio. A linguagem, que composta de smbolos, uma espcie de cercado auto-referencial e os jogos e discusses sutis que enseja s fazem sentido dentro do seuprprio conjunto de regras. Entretanto, a realidade, violenta por natureza, tem o poderde passar ao largo destas regras auto-referenciais, inundando o cercado da linguagemcom suas sensualidades e circunvolues muito mais plenas, fluidas e caticas do quefaria supor a mera assimilao automtica das palavras.

    H um desvo (outros prefeririam falar em abismo de misericrdia, vazio, silncio)entre o regramento da linguagem e a realidade. Este limiar inicialmente imperceptvel,pois para cada objeto no mundo parece corresponder uma palavra e vice-versa. Mas

    justamente esta pressuposio de que cada objeto uma palavra que constitui o erro, ofundamento prprio da iluso. A teia lingustica assim formada e cada palavra que aintegra, interpe uma espcie de membrana que entope a passagem para uma intuiomais essencial e iminente da realidade.

    Levando em considerao que as palavras no so a prpria realidade para queapontam, a palavra Deus, por exemplo, tem o condo de hipnotizar a mente e chegamesmo a esconder uma realidade que sim, poderia ser chamada de Deus, mas umarealidade to viva, presente e complexa em seus relevos, nuances, territrios, vos,desvos, peculiaridades, carnes, veias, artrias, acidentes geogrficos, enfim umarealidade to iminente que seria um atentado colocar em discusso a existncia ou no

    de Deus. A iminncia toda o mximo da expressividade. O mais longe que se podechegar com este tipo de discusso concluso pela existncia ou no de um smbolo,de uma palavra: neste caso a palavra Deus. Cai por terra a discusso se Deus existeporque a prpria realidade para que aponta a discusso a repele. A repele justamenteporque a realidade e no o instrumento, ou o cercado de regras que aludem mais oumenos arbitrariamente para a realidade.

    Ao se colocar em relevo a realidade para que aponta a discusso se Deus existe ouno, no se quer em absoluto dizer que esta realidade Deus. Dizer que esta realidade Deus dizer que esta realidade uma palavra, dizer em outros termos que o dedoque aponta para a lua a lua. Neste sentido Deus no existe como tambm no existemquaisquer outras palavras ou conjunto de palavras enquanto realidades fora de seuprprio sistema auto-referencial: morte, vida, amor, medo, o livro est sobre a mesa,

    etc. (esta a pgina 00017)

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    Por analogia, todas as demais categorias caem, dissolvem-se, relativizam-se frentea transcendncia dos opostos. Tornam-se sem importncia as grandes questes comovida depois da morte, bem como o prprio dualismo vida/morte, a questo do bem/mal,o dualismo entre sujeito e objeto, prazer e dor. A melhor resposta para as indagaesque se refiram a estas questes a dissoluo natural da prpria pergunta, que se dante a iminncia absoluta do silncio.

    No se sabe exatamente onde encontrar maelstron5. Tente aqui: http://pipa55.blogspot.com

    PGINA 00018

    I don't need no arms around meAnd I dont need no drugs to calm me.

    I have seen the writing on the wall.Don't think I need anything at all.

    No! Don't think I'll need anything at all.All in all it was all just bricks in the wall.

    All in all you were all just bricks in the wall.

    (O resto da pgina est em branco, mas isto intencional.

    http://pipa55.blogspot.com/http://pipa55.blogspot.com/
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    Raul e sua miservel tortaConhea a histria de Raul, um afortunado humano que ganhou um presente

    que pode no ter sido grande coisa, no fim das contaspor Reverendo Peterson Cekemp

    Conto. Not a copy, but a tribute.

    Era uma vez algum chamado Raul. No importa quem Raul era; nem mesmo seainda . No importa se criana, adolescente, adulto, idoso, homem, mulher (o nome

    pode ser pra esconder a identidade), branco, preto, alto, baixo, gordo, magro, etc.Importa que certa vez ofereceram a Raul uma grande e deliciosa torta.

    Na verdade, no ofereceram. Raul saiu de casa um belo dia e ento viu a torta ali,no cho, frente de sua porta. Ele ento examinou a torta por alguns instantes e pensouBem, vou com-la!.

    A ele viu que na embalagem de alumnio - estilo marmita - que envolvia porbaixo a torta, havia uma rachadura. Ele ento olhou desconfiado e pensou iiiiii.Apesar do p atrs, ele continuou.

    Ento ele mordeu um pedao. Estava fria. Argh, que droga!, pensou, Pelo menos

    eu posso esquentar, mas ele, apesar de comear a frase com ar de Eureka aterminou com desnimo. Ficou com preguia de esquentar a torta. Sim, talvez ele sprecisasse ligar o microondas, mas mesmo assim ele teve preguia.

    Depois, uma mulher usando salto alto, aparentando ser de meia-idade, entrou comaltivez no pequeno jardim de sua casa, onde ele permanecia de p, tentando comer atorta.

    - Voc no vai me dar um pedao?? - perguntou ela, em tom de BVIO que vocDEVERIA fazer isso, no?

    Raul olhou para os lados, devagar, tentando compreender a situao. Perguntou, omais educadamente que pde:

    - comigo?

    - Eu no gosto de ironias, palhao - disse ela, sria, ousada. - Voc me deve umpedao. E grande, de preferncia.

    - Ei, ei, EI! Espera a, qu isso? - Disse ele, quando ela j aproximava sua mo emdireo torta.

    - Como assim, qu isso? EU fiz essa torta pra voc!

    - Bom, Obrigado! - Respondeu ele, estupefato com a situao ridcula.

    - S Obrigado? HA!

    - , no t bom no?

    - Mas eu TROUXE essa torta pra c!

    - E da? Problema seu, u! No pedi torta nenhuma! -respondeu ele, conclusivamente.

    - Mas voc gostou, no , seu ingrato?

    - Bom, Sim, bem, eu gostei, eu acho - disse ele, confuso.

    - Ento. Tudo bem, eu posso no ter feito, mas eu trouxe at aqui. No vai Medar um Um pedao? - perguntou ela, com ar hesitante nas ltimas palavras.

    - No, claro que no. Obrigado pela torta, mas no, no vou te dar nenhumpedao. - Disse ele, enfim, e a mulher saiu de sua propriedade.

    00020

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    Ento, antes que ele pudesse assimilar tudo o que aconteceu, outra mulher entrouem sua casa, dizendo, de modo ainda mais ignorante (no sentido de bruto, sabe?), queRaul no tinha o direito de comer aquela torta.

    - Mas por que DIABOS eu no posso comer essa torta?

    - Sabe quantas pessoas passam fome no mundo todos os dias? - perguntou ela,com um rosto da mais fina indignao.

    - E da? - Raul se perguntou, usando as mos para sustentar sua indiferena - Tudo

    bem, eu posso ajud-las, mas no passando fome que eu vou conseguir fazer isso!- Voc um grande idiota mesmo. No entende nada! De NADA! - Disse ela, dando

    pequenas voltas e fazendo um trajeto irregular pelo jardim. Raul desejou que ela nopisasse tanto na grama - Voc no percebe, injusto, injusto que voc ou qualqueroutra pessoa coma esta torta!

    Raul olhou para a torta. Sua torta, fria, em uma embalagem rachada, mas aliestava ela. Um presente esquisito, pelo qual ele no pediu. Estava relativamentesatisfeito com o fato de que ele no tinha que sacrificar sua torta em prol das tantaspessoas que passavam fome no mundo. Definitivamente no. Mas mesmo assim,aquela mulher havia conseguido sabotar sua pequena felicidade de comer tortas. Dealguma forma aquela torta no parecia mais a mesma. Tinha perdido um pouco o valor.

    De repente, um homem veio correndo dos cantos mais longnquos possveis dessecenrio hipottico, parecendo muito cansado, parou dentro do terreno de Raul e falou,exasperado, com as mos nas coxas, olhando para o cho, muito ofegante

    - Se Voc Comer Essa Essa torta O recheio da minha torta Vai mudar- falou ele. Raul no tinha percebido, mas ele trazia uma pequena torta pendurada nopescoo, como um crach. Estava dentro de um recipiente bem fechado, pra que nocasse.

    A mulher lanou um olhar de desafio para Raul.

    - Agora voc vai ter que reconhecer, voc no pode fazer isso!

    - H?

    - Voc no pode comer essa torta!

    - Por que no?

    - Porque o recheio dele vai mudar, voc no ouviu? Largue essa torta agoramesmo! - Disse ela, autoritria ao extremo.

    - NO! - Berrou Raul, irritado - Quer parar com isso? Porra, foda-se, me deixecomer a minha torta em paz! - Raul entrou em casa. Parou no corredor, e resolveuvoltar, ainda achando que talvez no tivesse dito tudo o que tinha pra dizer - CaceteSer possvel que eu no tenho o direito de comer a minha torta em paz?

    Durante algum tempo, silncio. A mulher parecia irredutvel; o homem, cansado.

    - Por favor Senhor Por favor - Pediu uma ltima vez o homem.

    Raul reconsiderou e segurou a torta com a mo, pra baixo, um pouco desanimado.

    - Tudo bem. Mas eu quero deixar claro que foi porque eu quis! Merda! - reclamouele, baixinho, irritado com toda a histria maluca.

    Depois de alguns minutos olhando em silncio para os estranhos, ele ficouimpaciente de ficar ali, em seu jardim, rodando pra l e pra c, sem saber o que fazer oudizer.

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    - Bem, olha, um dia eu vou ter que comer essa torta ou, sei l, fazer alguma coisacom ela! - Exclamou Raul.

    Ento outro homem, muito similar ao primeiro desconhecido que apareceu em suacasa, veio correndo de um outro lugar e disse, dessa vez, com uma voz segura e rpida:

    - Por favor, senhor, no faa isso. Meu recheio mudar consideravelmente pra piorse voc comer essa torta. Qualquer pedao que seja.

    Raul olhou estranhamente para a mulher, que parecia estar se divertindo muito

    com aquilo tudo - Consideravelmente? - perguntou o aturdido dono da tortaproblemtica.

    - Sim.

    - Como? Em que sentido?

    - Eu no gosto de ervilhas. Alm do mais, no gosto de comer com garfos. - disse ohomem de voz grossa.

    Raul riu dos trs estranhos ali, uma risada louca, inconseqente, um poucodesiludida, e desistindo de considerar mais coisa absurda alguma, deu uma mordida natorta.

    -NOOOOOOOOOOOOOOO!!! - Exclamaram, berraram, gritaram os trs estranhos ali no quintal de Raul.

    Raul riu ainda mais de si mesmo, dos outros, de tudo. Riu de seu quintal, riu darua, riu dos visitantes, riu at de sua prpria casa, as janelas, a porta, tudo, riu de tudo.Achava aquela cena apocalptica uma loucura maravilhosa, uma verdadeira libertao.Enquanto o frango desfiado fazia-se sentir nos dentes dele, os homens o chamavam demal, perverso, terrvel, lobo, demnio, etc. A mulher chorava histericamentenuma posico estranha no cho.

    Quando terminou de engolir o pedao que havia pego, Raul olhou ao seu redor praver a destruio que havia causado. Todos estavam ali ainda.

    Raul ento, um pouco mais tranquilo quanto aos visitantes malucos, resolveucomer mais um pedao da torta.

    Mas havia algo de errado. A torta no era de carne com ovo.

    Quando ele virou o rosto procurando por algo ou algum que pudesse explicar oque estivesse acontecendo, viu um homem passando no meio da rua. Ele estava deolhos fechados, mastigando tranquilamente um pedao de torta.

    Droga pensou Raul. Ele compreendeu ento o que aconteceu.

    Mas antes que pudesse pensar a respeito, o homem de voz forte que tinhachegado depois j estava na sua frente. Enquanto Raul segurava a torta com a modireita, ela voltada para cima, o homem tinha se aproveitado de sua distrao, talvez,pra comear a colocar pimenta na torta.

    - PUTA QUE O PARIU, O QUE QUE VOC T FAZENDO, CARALHO? - Perguntou,surpreendido, Raul.

    - VAI SE FUDEEEEER, AGORA VOC VAI TER O QUE MERECE!

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    O homem continuava calmamente colocando vrias e vrias pimentas, das maisfortes possveis, em cima e dentro da Torta. Ia furando-a pra fazer com que o lquido daconserva de pimenta penetrasse em todo o alimento.

    Depois que ele terminou, saiu rindo, e ento, depois de se distanciar um pouco,parou, apoiado no muro do jardim de Raul, com um rosto satisfeito e suado. Ele riu entomais uma vez e respirou profundamente.

    - Desculpe, Raul, mas foi necessrio. - Comentou, satisfeita, a mulher.

    - Droga. Eu queria ter feito isso - lamentou-se o primeiro homem.E Raul? Raul continuava ali, com a torta sabotada na mo. Depois as pessoas

    saram dali, aos poucos. E ele voltou pra dentro de casa. Passou todo o tempo ali,parado, em seu jardim, sentado no cho, olhando para a sua torta. Fria, com umaembalagem rachada, estragada pela pimenta, condimento que, em excesso, tornava umalimento intragvel - mas alm disso Raul no gostava muito de ovo (o novo recheio desua torta era carne e ovo). Ele teve pena de sua torta, to frgil, to destruda, tojudiada. Pensou em todas as suas imperfeies e sentiu pena dela. No quis maisencostar nela, em nenhum pedacinho sequer. Talvez ele pudesse ter recuperado umaspartes. Talvez ele pudesse ter convivido com a pimenta. Ou no. Mas ele nem tentou.

    Ele entrou em casa. Nunca mais foi visto.Reverendo Peterson Cekemp est morto. Visitewww.orkutcidio.orgpara mais textos de Peterson Espaoporto, sua reencarnao.

    http://www.orkutcidio.org/http://www.orkutcidio.org/http://www.orkutcidio.org/http://www.orkutcidio.org/
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    Ferramentas de Realidade eDistores de Realidade

    Espelhos deveriam pensar antes de refletir.Espelhos deveriam pensar antes de refletir?

    por Peterson Espaoporto

    Em uma visita recente que fiz casa de um tio em Blumenau o namorado de minha primame falou de seu professor de matemtica. Sujeito maluco, bem Einstein-like, que tinha umasfilosofias muito profundas. Contou-me que uma vez ele colocou no quadro, antes de comear aaula, a frase: Os espelhos deviam pensar antes de refletir.

    Estou h algum tempo tentando deduzir algo da. A primeira impresso que tive foi a dafrustrao que, por exemplo, uma pessoa que se considera feia tem ao se olhar no espelho - ouseja, essa frase uma ironia, pois representa o pensamento de toda as pessoas diante doespelho, pois ele no mente. Ou seja, sincero demais -> Esse desgraado devia pensar antesde refletir!.

    S que, penso eu, tem que haver algo a mais. No pode ser s isso. certo que os

    humanos de vez em quando complicam as coisas, ento pode mesmo ser s isso - uma ironiamuito simples. Mas, ainda assim, procurei por mais significados, e achei um interessante.

    Na verdade, o significado s seria vlido se a frase fosse invertida: Os espelhos NOdevem pensar antes de refletir. Por que? Porque veja, hoje o que temos so espelhos quesimplesmente Refletem a luz. A luz que chega aos nossos olhos e, atravs de vrios processosque ocorrem no nosso olho e no nosso crebro, nos faz ter uma idia de como o mundo ,fisicamente. Se os espelhos pensassem antes de refletir, eles poderiam mentir; poderiam ajustara realidade para nos transmitir imagens erradas - ou seja, eles controlariam a nossa realidade.Estaramos completamente subordinados a eles.

    Se verdade que as pessoas agem de acordo com o que elas consideram ser a realidade aquele teorema de Thomas - ento quem realmente controla as pessoas quem tem controle

    sobre sua realidade.Quem tem controle sobre nossa realidade hoje? A mdia? Talvez, mas no apenas ela -

    qualquer um de ns reflete informaes pensando. Inevitavelmente, sem perceber,refletimos pensando. No somos espelhos; no somos ferramentas que podem ser usadas pradescobrir a realidade, somos justamente espelhos pensantes, que distorcem a realidade. Mas amdia algo realmente interessante: ela um espelho que reflete direta e indiretamente paratodas as pessoas. A imparcialidade pode no existir, mas um nobre objetivo - fazer com que o

    jornalista seja o mximo possvel uma ferramenta de realidade, no uma distoro dela.

    Tantas voltas pra chegar mesma velha concluso: no existe a verdade. Todosestamos recebendo informaes refletidas por seres que a alteram, de qualquer forma que seja.Mesmo a mais bruta das experincias passa pelos nossos prprios filtros.

    Existe a probabilidade de verdade, existe a utilidade de uma verdade, existe o grau deconforto de uma verdade Enfim. Concluso bvia.

    Mas vai, foi legal enquanto durou =P

    Pra saber mais sobre o teorema de Thomas:http://en.wikipedia.org/wiki/Thomas_theorem

    Peterson Espaoporto escreve no Orkutcdio em Massa para Adoradores de Lasagna. Para ler mais:http://www.orkutcidio.org

    Voc pode ter quantas impressesdo mundo quanto

    desejar, mas nuncater cpias.

    - Timteo Pinto

    http://en.wikipedia.org/wiki/Thomas_theoremhttp://en.wikipedia.org/wiki/Thomas_theoremhttp://www.orkutcidio.org/http://www.orkutcidio.org/http://en.wikipedia.org/wiki/Thomas_theoremhttp://www.orkutcidio.org/
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    Qual o seu relacionamento com omundo?

    J discutiu sua relao com o planeta hoje?Por Reverendo Lugomast

    Relao = Ligao

    Mas e antes que exista um relacionamento? O que preciso que exista?

    Desconhecimento.

    O desconhecer algum uma semente para o encontro.

    Conhecer uma pessoa nova algo fantstico, pois nos mostra o quando aindadesconhecemos do mundo.

    Enfim, desconhecer uma beno divina.

    Conhecimento mal. Conhecer implica que j sabemos, e isso uma grande mentira.No sabemos.

    Os mtodos para obteno do conhecimento?

    Posso citar trs aqui:

    Religio: Simplesmente aceite que entidades mitolgicas, com poderes mgicos, criarame esto gerenciando tudo (que timo trabalho esto fazendo)

    Cincia: Danem-se os seres lendrios. Vamoscomear do zero, estudar as consequncias,coincidncias, e aplicar frmulas e valores. (A

    cincia falha pois o ser humano falho epequeno. um animal que aprendeu amultiplicar e dividir).

    Filosofia: Porque? Porque perguntar porque? Oque o homem sabe? O homem sabe?Realmente sabe? SABE que sabe? Ou s pensaque sabe?

    Alguns chegaram a concluso de que oconhecimento humano apenas embromao.tomos no eram pra ser indivisveis?

    O conhecimento no algo que possa sercompartilhado, mas sim vivenciado.

    Qual o maior tipo de relacionamento que existeno mundo?

    o relacionamento de ignorncia. Pense um pouco, calcule:Somando todas as pessoas no mundo, voc conhece mais pessoas doque desconhece? Impossvel.

    00026

    "Precisamos conversar". Crditos da imagem:

    woodleywonderworks http://www.flickr.com/photos/wwworks/

    2222523486/

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    O Crculo QuadradoQuando YHVH (voc no pode dizer isso) descobriu que sua onipotncia noera o bastante para ris.por Papa Ibrahim Cesar

    Da Comunicao oficial entre REV. IBRAHIM CESAR (1986-????) e TIMTEO PINTO(????-NUNCA): Esse cara no pra de me mandar textos e mais textos discordianos.

    muito perigoso como o nobre colega sabe ficar escrevendo tantas verdades. Quando lheperguntei de onde os tirava temi na hora que ele me respondesse com um palavro.Sua resposta no entanto no foi nem um pouco esclarecedora. Tudo o que o malditobastardo me disse foi: Irrelevante. Segue o primeiro deles para apreciao.

    O CRCULO QUADRADO, UMA FBULA DISCORDIANA, divinamente inspirado porris a Rev. Voynich ACTHUNG! Esta histria que vocs iro ter o (des) prazer deacompanhar pode ser verdade. Pode ser mentira. Pode ser verdade ou mentira. Verdadee mentira. Ou pode ainda no ser nenhum dos dois. Interpretaes tanto literais comometafricas so encorajadas desde que no use isso como desculpa para queimarnenhuma mulher que deu bola para voc ou explodir gordinhos em torres. Obrigado.

    Conta-se que h muito tempo atrs quando ris conheceu YHVH (voc no pode dizerisso), a mesma no ficou nenhum pouco impressionada. E garotas como ris so do tipoque qualquer sujeito faria de tudo para impressionar.

    Eu sou o Alfa e o mega, sabe? YHVH disse puxando papo. Todo-poderoso. Noh coisa nenhuma que eu no possa fazer sabe?

    Oh. Srio? ris respondeu bocejando de tdio, mais preocupada em observarTeseu se abaixando para levantar algo. Esses caras gregos usavam aquelas togas e sequer saber, sempre que se abaixavam para pegar alguma coisa era simplesmente umaindecncia. E sujeitos como Teseu estavam sempre se abaixando. Alguns historiadorescomo Rutherford e Newton, inclusive sustentam a tese de que o clssico derrubar o

    leno das mulheres nasceu ali na Grcia, para que essas indecncias acontecessem.Eu sempre gostei mais de Pi. Ou Kappa. Alfa muito nariz empinado, sabe? Por ser oprimeiro e tal. E o mega, a no ser que esteja em uma trindade no nenhum poucolegal.

    Trindade?, YHVH pensou. Mas vamos, senhoritaDiga-me algo para fazer.

    ris no mesmo momento teve certeza de que ele a estava paquerando. Olhou eledos ps cabea e teve a idia de criar mais discrdia. Esse era o emprego dela afinal.

    Ok, ela disse cruzando os braos. Diga para aquele cara ali, olhe

    J?, YHVH perguntou espantado. Acho melhor no, sabe? Eu j (censurado) a

    vida dele.E que tal aquele?

    Abrao? Tudo bem. O que eu fao?.

    MandeEle matar o filho dele.

    Nessa poca os deuses ainda sabiam o nome e as fofocas de cada pessoa nomundo. Hoje em dia divindades como YHVH possuem assessores para lidar com isso eno se do ao trabalho de nem saber o nome do papa. YHVH chamou um dos seusmoleques de recado (formalmente conhecidos hoje como anjos, mas que na poca noeram nenhum pouco respeitados. Para se ter uma idia, no panteo egpcio, YHVH tinha

    a mesma fama de Michael Jackson por causa de seus garotos de quem dizia gostar dedividir minha cama com eles).

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    Oh. No. No mate o pobre coitado!, ris se deu conta.

    O qu?, YHVH perguntou confuso.

    Voc no pode fazer tudo, Gama?, ela o desafiou.

    Alfa. E mega. Posso sim, ele disse antes de assobiar para um de seus garotosque olhou para ela e mostrou a lngua antes de evitar o pior.

    Viu?, YHVH perguntou enquanto olhava para o garoto interrompendo Abrao que

    ficou realmente muito bravo quando o sujeito com asas de galinhas de surgiu e dissePunkd ou algo assim.

    No, ris disse. Voc no pode.

    Claro que eu posso.

    No. No pode.

    Eu aposto que posso, senhorita! Eu aposto por DePela vida do meu nico filho!

    Ok, ris disse. Faa-me um crculo quadrado.

    Censurado, YHVH pensou.

    ris olhou para ele com pena e o deixou l. Aps esse p na bunda, YHVH saiu emclera (alguns dizem chorando) e saiu contando para todo mundo que Eva havia comidoa bendita ma quando na verdade ela era apenas a mulher do jardineiro. Eles eramnaturalistas. Sculos mais tarde YHVH pagaria a sua aposta.

    O resto histria.

    Papa Ibrahim escreve no 1001 Gatos de Schrdinger. Para ler mais: http://1001gatos.org

    Se voc, durante a leitura desta revista, tiver algum momento de epifania ou foriluminado, mande algum dinheiro para nosso Escritrio Geral.

    00028

    Se meu gato fosseJesus vocs teriam decomer ele?

    http://1001gatos.org/http://1001gatos.org/
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    Laranja Poente, 22 de Confuso de3174

    Um dia extremamente inspirado. Aqui no Sesso da Tarde, mas embarquenesta aventura!

    por Cachaa

    A historia aconteceu ontem e as falas so basicamente estas (creio no sejamnessa ordem, mas foi o mximo que minha memoria afectada conseguiu gravar)

    Acordo dia 22 de Confuso do Meu Calendrio (correspondente 22 de Discrdiado Calendrio Discordiano)

    Abro os olhos o mais forte que consigo. Me estico. Penso. Falo sozinho:-Hoje, sbado, aula porracaralho.

    No! Grita minha pineal.- Hoje, sair para vrios lugares com muitos amigos.

    Bem lembrado.

    Marcamos com umas 5 pessoas para se encontrar na Lapa e ver o que fazer, ondeir, o que usar.

    Uma hora e meia de esperas alcolico-malabarizadas e vamos todos prum encontroalternativo na 5a da Boa Vista.

    Sexo, Drogas e Rock n roll.

    J estava anoitecendo e nosso fogo esfriando,quando um coroa muito doido, que antes bebia com uns estranhos, aparece falando

    coisas zensentido para ns.Mas nem quero dar muita ateno

    No!

    Escuto claramente ele dizendo que no daqui,disse ser do planeta ris.-Ah no! Eu que sou de l! grito para o homem.

    Ele olha bem para mim e diz:-amor, paz, guerra e dio; viva e deixe viver;

    Intrigado, respondo achando que ele sabe do que sei:-Ganso, ris, Caos, Arroz e Chuva!

    Ele se desvia de meu fnord e continua a caosofar messianicamente.Deixa para l,

    ele acabou indo embora mesmo.

    Fui dar um rol com uma amiga, andamos perto de lagos, conversamos,altistamos,paramos perto de uns gansos disfarados de patos

    conto a identidade secreta deles para ela,eles fogem desesperadamente enquanto ela ri.

    Sentamos,brincamos um pouco de Afunda!.

    Deitamos,olho bem nos olhos dela

    -No No. ela dizEu rio.

    Continuamos l por uma quantidade inquantificvel de tempoFantasia de pato, joelho ralado, cu cinza, cores mortas, cores mortas-vivas,

    cheiros, cara, coroa doido, hodge-podge, docepicantebumespinholaranja, Mu.

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    -Vamos?-Vamos.

    Pego minhas coisas, me despeo dos que ficam.Na fila do metr, quem eu encontro?!

    O coroa-doido-maconhado!Ele diz que o roubaram e pede preu inteirar a passagem dele.

    -Faltam 15 centavos, claro!Compro 3 bilhetes (eu, ela e ele) quando estamos para entrar no vago

    ele me agradece,aperta minha mo e correspondo com firmeza (no fora, firmeza, foi um aperto demo sincero).

    O mundo muda.

    Assim que entramos ele olha profundamente nos meus olhos e diz:-Voc apertou minha mo como no faziam a muito tempo.

    Por que voc fez isso?-Por que no? respondo com seriedade.

    -Era tudo o que eu precisava..Preste ateno no que lhe digo,

    voc voc um ser especial!Voc deu tudo o que eu precisava sem pensar duas vezes. Por isto, lhe sou grato.

    Lhe reverencio com a cabea.

    [Deste momento em diante no recordo mais da lgica da conversa...]

    -J me roubaram trs vezes ia matar os filhas da puta Deus me falou parano

    -, queria ouvir esse seu Deus, quero conversar com ele um dia.-J estudei t e o l o g i a (ele falava com dificuldade). J fui hare krishina, budista e

    outras coisas que voc no conheceesse tal de Deus voc disse falas como ateu.

    -No sou ateu, sou um dadarkoindividuparrachidiscordjzen, traduzindo, minhas crenasso como uma colcha de retalhos.

    -Como?-Acredito em um deus como voc, mas ele ela e seu nome ris. Creio sabendo que

    no verdade,estou convicto em abolir qualquer convico que dure mais que um estado de esprito.

    Ele estava suado e beeem alterado por substncias que no saberia dizer,eu estava sujo de lama e alterado tambm.

    Sobre ela eu no sei dizer, nunca entendi muito bem as mulheres..Ficamos a viagem inteira conversando, TODOS olhavam para ns dois enquanto minha amiga

    fitava o vazio.mas naqueles segundos,algum foi iluminado.

    Cachaa escreve na Cachaoteca. Para ler mais: http://parrachia.blogspot.com/

    http://parrachia.blogspot.com/http://parrachia.blogspot.com/
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    Universalismo do DiscordianismoUm ensaio sobre o discordianismo, suas ontologias, seus meios, seus fins,suas conseqncias, seus cachorros-quentes e sua ntima conexo com o

    universo.por Reverendo Mandrake

    Discrdia, nossa Deusa, segundo a mitologia grega a deusa do caos e da

    confuso, filha de nix com Caos e me da dor, do sofrimento e de deuses menoressimilares.

    Bem, isso pelo menos foi o que os gregos deixaram por escrito sobre ela (equalquer um que conhea um pouco sobre os gregos sabem que eles foram pssimoshistoriadores). De uns tempos pra c a Sociedade Discordiana se revelou ao pblico eento agora os telogos e filsofos esto correndo atrs de se atualizar nas novasdefinies e tendncias desse Aeon.

    O Caos metafsico

    A Discrdia o Caos. mas o que Caos? A ausncia da ordem? Confuso? falta de

    coerncia? falta de lgica? falta de organizao? Bem, eu diria que tudo isso, mais umpouco e nenhuma das alternativas. A dualidade sempre ilusria. No existe essahistria de Caos/ordem, na realidade elas so a mesma coisa s que em polaridadesdiferentes.E o que seriam essas polaridades? basicamente vamos nos lembrar de como isso tudocomeou. o homem via tempestades, intempries da natureza, ataques de animais eno tinha controle sobre nada disso. No tinha controle por vrios motivos como falta deconhecimento sobre esses fenmenos, no ser capaz de identificar o padro de aodeles e no compreender a causa e os objetivos de tais fenmenos. Bsicamente ohomem chama aquilo que ele no conhece e, principalmente, no consegue identificar

    um padro de ao ou organizao de Caos. Assim sendo, quando o homem conseguefinalmente conhecer determinado fenmeno e atribuir a ele um padro aquilo deixa deser Caos e passa a ser ordem.Ou seja: A ordem simplesmente aquilo que o homem conhece e pode prever (poisconhece seu padro), consequentemente obtendo controle sobre o objeto ou fenmenoem questo.

    A Confuso Teolgica

    Segundo o Principia Discrdia, livro mximo do Discordianismo, discordianos soaconselhados a jamais rezarem ou orarem para a deusa com o objetivo de pedir ou, emalguns casos, agradecer a sorte na vida. algum j se perguntou o porque disso?Pela minha experincia, acredito que basicamente um retrocesso voc querer evoluir eprogredir na sua vida e ao mesmo tempo pedir ajuda e interveno divina. Os nossosproblemas nos tornam melhores, evoluidos, precavidos, experientes, etc. ento porquediabos eu iria querer me livrar deles? ris sabe disso, por isso ela recomenda a todospara evitar pedir ajuda dos deuses. Todos sabemos que ela meio temperamental e

    nunca se sabe como ela pode reagir por ter um filho to ingrato com ela, j que ela d addiva dos problemas a ns, a fim de nos tornar melhores.Ento o ttulo de causadora de Confuso que ela possui reflete esse lado materno dela

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    em relao a todos os seres do universo, ao oferecer eternas possibilidades de confusoa todos! nesse ponto, nota-se que ris a Deusa mais importante que poderia vir aexistir.

    Agradando Gregos e Troianos

    Falando em lado materno. Se voc a considerar uma Grande Me por essapreocupao e atenciosidade, timo! assim talvez voc note que ris a Grande Me doqual os Wiccas e pagos em geral tanto falam. se voc observar que ris faz com que

    cada um sofra problemas relativos a consequncia de fatos anteriores do universo,ento parabns! voc acaba de descobrir que o Karma dos budistas e hindus nada mas do que o trabalho da Deusa. A deusa tambm faz coisas muito ms, j que ela justa(universalmente falando) ento dependendo de seu ponto de vista, pode abservar quedessa forma ela se assemelha a duas outras divindades modernas: Deus (YHWH Vocno pode pronunciar isso) ou o Diabo (lcifer a estrela da manh).

    devo lembrar tambm, que se voc prefere observar sob prismas mais simples,pode constatar que nossa Deusa Discrdia, nada mais do que o caos e isso no implicaque ela seja necessriamente uma entidade antropomrfica divina. Assim elasimplesmente uma fora natural que interage com todas as leis e foras do universo,

    unificando-as. Sria o deus dos Einstenianos, ou o No-Deus dos cticos, ou ainda aTeoria unificada da fsica dos cientistas modernos.

    ->

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    Manifesto NonadistaNonada,por Reverendo Beraldo

    S o nonada nos une. Socialmente. Economicamente. Filosoficamente.Humoristicamente.

    NONADA. O fim de toda a Filosofia. Fim do Pensamento: a bomba atmicaexplodindo na mente humana e fazendo escorrer miolos liquefeitos pelo nariz.

    Conexes junguianas ps-apocalpticas de humor negro: sincronicidade.Nonada. Fatigamo-nos de tanta hipocrisia filosfica: admitam, h coisas alm devs.

    Ora, no sentem e esperem por respostas! Corram atrs delas, mas noachem que elas viro. Pois elas viro, mas viro nonada.

    Certa vez disseram ser contra todos os importadores de conscinciaenlatada. Somos contra os importadores, os exportadores, os usurios. E somos

    importadores, usurios, exportadores da nossa.Contra a intelligentsia. Os velhacos acadmicos pseudo-intelectuais leitores

    de parnasianos em banheiras ricamente trabalhadas comunistas, anarco-capitalistas, capitalistas: o ismo final o nonadismo.

    Estamos aqui pelo fim da histria conhecida: pelo comeo da EraDiscordiana, pela Iluminao Nonadista. E a iluminao advm do Venerar do Ser,do Ser Feliz em Meio da Bosta. A Bosta est Feita, s nos resta rir e arrumar, aoesperar pela Chuva Divina de Nova Versalhes.

    No apelamos - o nonada impe. Querem determinismo? Eis que ele surge s lhes resta determinar suas conseqncias.

    O rev. Beraldo escreve na Cabala Cavalo-de-pau de ris & Tzara. Para ler mais, acesse:

    http://cabaladada.wordpress.com/

    Para se ter uma idia do impacto que as idias de Schopenhauer causaram no mundo, naquelapoca, pense no choque que causou o Bozo.- Suma Discordiae Eclesiae Consilium, pgina

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    (FIM!)

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