Disciplina Sucessão municipal Eduardo Riedel confirma ...

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Sucessão municipal Definição Disciplina Tributária Campo Grande-MS | Terça-feira, 1º de setembro de 2020 A3 POLÍTICA ‘Não existe o fazer política sozinho, ela é feita com aliados e linhas de pensamentos comuns’, disse secretário Eduardo Riedel confirma apoio do PSDB à reeleição de prefeito Ao menos sete siglas partidárias ainda não definiram a data para realizar convenções PT quer definir situação ética sobre Ayrton Araújo até dia 15 de setembro Simone Tebet diz que Congresso não votará reforma que prejudique os mais pobres ppppppppppppp Reprodução Reprodução Divulgação Andrea Cruz/ Rafael Belo O secretário de Estado de Governo e Gestão Es- tratégica (Segov), Eduardo Riedel, disse ontem (31) que o PSDB vai apoiar a reeleição de Marquinhos Trad (PSD). Ao mesmo tempo, o presi- dente municipal de Campo Grande, vereador João César Mattogrosso, afirmou que o vereador João Rocha é o nome escolhido para ser candidato a vice-prefeito na chapa com o prefeito. A afirmativa de Riedel sobre a coligação da sigla foi feita durante entrevista à Rádio Hora. Segundo o secretário, é necessário formar aliança para fazer política com uma sigla com pensamentos comuns ao dos tucanos. “O governador Rei- naldo tem colocado o apoio ao prefeito Marquinhos Trad em Campo Grande. O PSDB já se manifestou, reuniu a exe- cutiva discutiu o assunto e adotou este posicionamento [o mesmo de Azambuja] aqui na Capital. Não existe a polí- tica do eu sozinho. A política é feita com aliados, linhas de pensamento comuns em relação as diretrizes que se tem e o PSDB se comportou com este posicionamento.” Em contato com o presi- dente municipal do partido, vereador João César Matto- grosso, foi dito a O Estado que o caminho para a aliança está confirmado. O tucano disse também que o PSDB escolheu de forma consen- sual o nome do vereador João Rocha para representar na chapa majoritária como can- didato a vice-prefeito. PSDB Ainda falando sobre polí- tica, Riedel criticou a quan- tidade de partidos no país e disse que, com o novo regramento eleitoral, as 37 ideologias devem diminuir pela necessidade de chapa específica de cada partido. Na introdução à resposta sobre o apoio do PSDB em Campo Grande, ele destacou o tamanho dos tucanos em Mato Grosso do Sul e elogiou o presidente estadual. “O Sérgio de Paula vem fazendo um belo trabalho pelo partido. É algo muito democrático, muito discu- tido. Temos três deputados federais: Rose Modesto, Bia Cavassi e Beto Pereira, além da suplência do Geraldo Re- sende. É de uma importância relativamente grande. Temos 47 prefeitos no Estado, o presidente da Assembleia, Paulo Corrêa com uma ban- Rafael Belo O prazo para as conven- ções começou ontem (31), porém PSDB, PSL, PL, Po- demos, PV, PCdoB e Avante ainda não definiram suas datas. A indefinição tem a ver com as tentativas de coligações ainda infrutíferas para essas siglas. O prazo pela nova legislação elei- toral segue até o dia 16 de setembro. A primeira homologação de candidatura acontece amanhã (2), com a definição da chapa de vereadores do PDT e, no dia seguinte, quinta-feira (3), o deputado federal Dagoberto Nogueira (PDT) será confirmado como candidato a prefeito da sigla com Kelly Cristina Costa para vice. Também na quinta-feira será a vez do Novo, de Guto Scarpanti, confirmá-lo como concorrente à sucessão na Prefeitura de Campo Grande. O Partido dos Trabalha- dores escolheu o dia 13 de setembro, às 9h, para definir os seus candidatos na Ca- pital, com o deputado esta- dual Pedro Kemp na disputa pela prefeitura e Eloisa de Castro Berro a vice. O evento tem direito a participação de líderes da sigla, link para a imprensa, filiados, dirigentes e diretório, além da parti- cipação da presidente na- cional do partido, deputada Gleise Hoffmann. No dia 10 está confirmada a homolo- gação do Republicanos, com o pré-candidato a prefeito Wilton Acosta. Já o MDB, do Rafael Belo Depois de todo o alarde feito há duas semanas, por causa da votação contrária ao histórico do partido, do ve- reador petista Ayrton Araújo, levando ao pedido de punição deste pelo pré-candidato a prefeito da sigla, o deputado estadual Pedro Kemp, os fi- liados aguardam a decisão. Apesar da agilidade inicial, os dirigentes esperam um posicionamento da comissão de ética do PT. O presidente municipal da legenda, Aga- menon Rodrigues, havia dito que até o fim de agosto tudo seria resolvido, mas agora estendeu por mais 15 dias a possível decisão. O líder petista lembrou que a decisão foi tomada antes da escolha da vice do pré- -candidato a prefeito Pedro Kemp. “Já tínhamos decidido antes da reunião que definiu Eloísa como vice, pratica- mente. Porque quando surgiu a questão na terça-feira (18) já falamos com a executiva para saber qual caminho to- maríamos. Na quinta (20) foi instalada a comissão de ética e já está em funcionamento. Ela vai ouvir o vereador e preparar um relatório que será repassado ao diretório municipal sobre que tipo de punição dará ao vereador ou se ele deve ser punido”, explicou. Agamenon ainda escla- receu que, por enquanto, nada foi definido. “Quem de- fine a data é a comissão de ética. A orientação é que se resolva o mais breve pos- sível. Esperamos que seja nesta primeira quinzena de setembro”, afirmou. O projeto que levou a esta “divisão” no PT foi o voto pela manutenção do veto ao projeto que previa adicional de insalubridade aos servidores que atuam no enfrentamento à COVID- 19. Kemp reagiu em nota, solicitando ao seu diretório municipal a abertura de pro- cesso ético-disciplinar contra o vereador e sua exclusão da chapa. Kemp disse ainda que não era a primeira vez que o parlamentar votava contra as orientações do partido. A assessoria do vereador disse estar tudo normal e con- trariou a afirmação do presi- dente municipal, dizendo que a comissão de ética é bem demorada, mas garantiu que Ayrton Araújo estará pre- sente quando for chamado para esclarecimentos e agora é “bola pra frente. São águas passadas”. A presidente da Comissão de Constituição e Justiça do Senado, senadora Simone Tebet (MDB-MS), disse que o Congresso não votará uma reforma tributária que preju- dique os mais pobres nem que crie impostos para a classe média. “Podemos unificar pro- gramas sociais, mas jamais vamos acabar com programas como o seguro-defeso e Far- mácia Popular”, disse em en- trevista ao programa Tribuna Livre, da Rádio Capital FM de Campo Grande (MS), na manhã de ontem (31). Ela concorda com a unifi- cação de programas sociais, desde que não se tire bene- fícios das classes C e D para dar para a classe E. Simone defende que os mais ricos deem a sua parcela de contri- buição e cita, por exemplo, a inexistência de taxação sobre lucros e dividendos. A senadora é a única par- lamentar de MS na Comissão Mista da Reforma Tributária. Ela acredita que o governo quer propor um sistema mais justo, “mas na hora que vai colocar no papel todas as necessidades, a conta não fecha. O discurso ficou conta- minado por uma série de ne- cessidades que não poderão entrar no cesto da reforma tributária”, disse referindo- -se também à busca por fonte de recursos para financiar o programa Renda Brasil, que substituirá o Bolsa Família. “Nós temos condições de fazer um Bolsa Família com um valor muito superior aos 190 reais. Em média, coisa de R$ 300, R$ 350, mas para isso tem de tirar de quem pode pagar mais. Muita gente não paga imposto e ganha mi- lhões. Um exemplo é a taxação sobre lucros e dividendos de pessoas muito, muito ricas. Estou falando da classe AA. Se tributasse minimamente essas pessoas já seria sufi- ciente para aumentar o Bolsa Família (Renda Brasil). É esse tipo de reforma tributária que queremos para o País. Do con- trário, é melhor não fazer”, disse. Simone Tebet afirma que a reforma tributária passou a ser a “mãe de todas as re- formas”, mas não se consegue avançar há 20 anos porque o povo brasileiro já paga muitos impostos sem receber a con- trapartida em serviços pú- blicos de qualidade. A senadora também se po- sicionou contrária à recriação de uma “CPMF disfarçada”. “Eu falei que não adianta passar batom na CPMF e tentar vender como um novo imposto porque ela vai con- tinuar CPMF e o Congresso Nacional tem esse compro- misso com o país: não vai criar impostos”, disse. pré-candidato a prefeito de- putado estadual Márcio Fer- nandes, definiu o dia 15 para realizar sua convenção. As transmissões virtuais acon- tecem da sede dos partidos em Campo Grande. A princípio os dirigentes do PSD definiram o penúltimo dia, 15 de setembro, às 16h, para realziar a convenção, mas não foi publicado ofi- cialmente ainda, nem sobre quais lideranças estarão pre- sentes, porém será virtual. A provável programação do partido da reeleição do prefeito Marquinhos Trad é atender pré-candidatos pela plataforma Zoom e filiados pelo canal do YouTube. O pré-candidato a prefeito do PSC e presidente estadual da sigla, Paulo Matos, con- firmou o último dia, 16 de setembro, para a convenção e será virtual. Ainda confirmando as participações, o PSOL, da presidente municipal e pré- -candidata à prefeitura Cris Duarte, fará uma convenção virtual no último dia, 16 de se- tembro, às 17h. O PP, do pré- -candidato a prefeito Esacheu Nascimento, confirmou uma convenção presencial no di- retório do Progressistas, dia 8 de setembro, a partir das 13h, na Travessa Zezé Flores, 1006. “Pelas dificuldades de reunião impostas pela Gestão Municipal somente convi- damos as lideranças local”, alertou Esacheu. O Podemos, do pré-candidato a prefeito Sérgio Murilo, se mantém es- perando agenda livre da pre- sidente nacional, deputada federal Renata Abreu, e do senador Alvaro Dias. O Rede também anunciou o último dia para a con- venção, na Rua Mar Cáspio, 44, Chácara Cachoeira, e será presencial. Já os tu- canos, PSDB, ainda não de- finiram a data da convenção e se haverá disputa ou coli- gação com o prefeito. O pré-candidato a prefeito pelo PCdoB, Mário Fonseca, não definiu data, mas avisou que o partido marca o dia ainda esta semana e a ten- dência de é ser virtual. Mário Fonseca disse que conversa com vários partidos, mas com o pensamento em co- ligar só em um possível se- gundo turno. O pré-candidato a prefeito do PSL, Vinicius Siqueira, disse que ainda nada foi definido pelo partido e, por isso, não há previsão de data. O Solidariedade, do pré-candidato a prefeito Marcelo Miglioli, deverá fazer sua convenção no dia 12. O PV, do pré-candidato a prefeito Marcelo Bluma, também não confirmou data. O pré-candidato a prefeito do PL, João Henrique Catan, não deu um posicionamento sobre o dia da convenção. O Avante não tem nada defi- nida, mas divulga nos basti- dores que vai ser uma con- venção grandiosa. cada importante e o governo estadual”, enumerou. O presidente municipal, vereador João César Matto- grosso, citou que a data de convenção do PSDB ainda não foi acertada, mas ob- viamente que ocorre até 16 de setembro, como manda a legislação eleitoral. Até a semana passada o PSD, partido de Marquinhos, havia informado que a con- venção partidária seria em 15 de setembro, às 16h, por meio virtual.

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Sucessão municipal

Definição

Disciplina

Tributária

Campo Grande-MS | Terça-feira, 1º de setembro de 2020 A3Política

‘Não existe o fazer política sozinho, ela é feita com aliados e linhas de pensamentos comuns’, disse secretário

Eduardo Riedel confirma apoio do PSDB à reeleição de prefeito

Ao menos sete siglas partidárias ainda não definiram a data para realizar convenções

PT quer definir situação ética sobre Ayrton Araújo até dia 15 de setembro

Simone Tebet diz que Congresso não votará reforma que prejudique os mais pobres

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Reprodução

Reprodução

Divulgação

Andrea Cruz/ Rafael Belo

O secretário de Estado de Governo e Gestão Es-tratégica (Segov), Eduardo Riedel, disse ontem (31) que o PSDB vai apoiar a reeleição de Marquinhos Trad (PSD). Ao mesmo tempo, o presi-dente municipal de Campo Grande, vereador João César Mattogrosso, afirmou que o vereador João Rocha é o nome escolhido para ser candidato a vice-prefeito na chapa com o prefeito.

A afirmativa de Riedel sobre a coligação da sigla foi feita durante entrevista à Rádio Hora. Segundo o secretário, é necessário formar aliança para fazer política com uma sigla com pensamentos comuns ao dos tucanos. “O governador Rei-naldo tem colocado o apoio ao prefeito Marquinhos Trad em Campo Grande. O PSDB já se manifestou, reuniu a exe-cutiva discutiu o assunto e adotou este posicionamento [o mesmo de Azambuja] aqui na Capital. Não existe a polí-tica do eu sozinho. A política é feita com aliados, linhas de pensamento comuns em relação as diretrizes que se tem e o PSDB se comportou com este posicionamento.”

Em contato com o presi-

dente municipal do partido, vereador João César Matto-grosso, foi dito a O Estado que o caminho para a aliança está confirmado. O tucano disse também que o PSDB escolheu de forma consen-sual o nome do vereador João Rocha para representar na chapa majoritária como can-didato a vice-prefeito.

PSDBAinda falando sobre polí-

tica, Riedel criticou a quan-tidade de partidos no país e disse que, com o novo regramento eleitoral, as 37 ideologias devem diminuir pela necessidade de chapa específica de cada partido. Na introdução à resposta sobre o apoio do PSDB em Campo Grande, ele destacou o tamanho dos tucanos em Mato Grosso do Sul e elogiou o presidente estadual.

“O Sérgio de Paula vem fazendo um belo trabalho pelo partido. É algo muito democrático, muito discu-tido. Temos três deputados federais: Rose Modesto, Bia Cavassi e Beto Pereira, além da suplência do Geraldo Re-sende. É de uma importância relativamente grande. Temos 47 prefeitos no Estado, o presidente da Assembleia, Paulo Corrêa com uma ban-

Rafael Belo

O prazo para as conven-ções começou ontem (31), porém PSDB, PSL, PL, Po-demos, PV, PCdoB e Avante ainda não definiram suas datas. A indefinição tem a ver com as tentativas de coligações ainda infrutíferas para essas siglas. O prazo pela nova legislação elei-toral segue até o dia 16 de setembro.

A primeira homologação de candidatura acontece amanhã (2), com a definição da chapa de vereadores do PDT e, no dia seguinte, quinta-feira (3), o deputado federal Dagoberto Nogueira (PDT) será confirmado como candidato a prefeito da sigla com Kelly Cristina Costa para vice. Também na quinta-feira será a vez do Novo, de Guto Scarpanti, confirmá-lo como concorrente à sucessão na Prefeitura de Campo Grande.

O Partido dos Trabalha-dores escolheu o dia 13 de setembro, às 9h, para definir os seus candidatos na Ca-pital, com o deputado esta-dual Pedro Kemp na disputa pela prefeitura e Eloisa de Castro Berro a vice. O evento tem direito a participação de líderes da sigla, link para a imprensa, filiados, dirigentes e diretório, além da parti-cipação da presidente na-cional do partido, deputada Gleise Hoffmann. No dia 10 está confirmada a homolo-gação do Republicanos, com o pré-candidato a prefeito Wilton Acosta. Já o MDB, do

Rafael Belo

Depois de todo o alarde feito há duas semanas, por causa da votação contrária ao histórico do partido, do ve-reador petista Ayrton Araújo, levando ao pedido de punição deste pelo pré-candidato a prefeito da sigla, o deputado estadual Pedro Kemp, os fi-liados aguardam a decisão. Apesar da agilidade inicial, os dirigentes esperam um posicionamento da comissão de ética do PT. O presidente municipal da legenda, Aga-menon Rodrigues, havia dito que até o fim de agosto tudo seria resolvido, mas agora estendeu por mais 15 dias a possível decisão.

O líder petista lembrou que a decisão foi tomada antes da escolha da vice do pré--candidato a prefeito Pedro Kemp. “Já tínhamos decidido antes da reunião que definiu Eloísa como vice, pratica-mente. Porque quando surgiu a questão na terça-feira (18) já falamos com a executiva para saber qual caminho to-maríamos. Na quinta (20) foi instalada a comissão de ética e já está em funcionamento. Ela vai ouvir o vereador e preparar um relatório que será repassado ao diretório

municipal sobre que tipo de punição dará ao vereador ou se ele deve ser punido”, explicou.

Agamenon ainda escla-receu que, por enquanto, nada foi definido. “Quem de-fine a data é a comissão de ética. A orientação é que se resolva o mais breve pos-sível. Esperamos que seja nesta primeira quinzena de setembro”, afirmou. O projeto que levou a esta “divisão” no PT foi o voto pela manutenção do veto ao projeto que previa adicional de insalubridade aos servidores que atuam no enfrentamento à COVID-19. Kemp reagiu em nota, solicitando ao seu diretório municipal a abertura de pro-cesso ético-disciplinar contra o vereador e sua exclusão da chapa. Kemp disse ainda que não era a primeira vez que o parlamentar votava contra as orientações do partido.

A assessoria do vereador disse estar tudo normal e con-trariou a afirmação do presi-dente municipal, dizendo que a comissão de ética é bem demorada, mas garantiu que Ayrton Araújo estará pre-sente quando for chamado para esclarecimentos e agora é “bola pra frente. São águas passadas”.

A presidente da Comissão de Constituição e Justiça do Senado, senadora Simone Tebet (MDB-MS), disse que o Congresso não votará uma reforma tributária que preju-dique os mais pobres nem que crie impostos para a classe média. “Podemos unificar pro-gramas sociais, mas jamais vamos acabar com programas como o seguro-defeso e Far-mácia Popular”, disse em en-trevista ao programa Tribuna Livre, da Rádio Capital FM de Campo Grande (MS), na manhã de ontem (31).

Ela concorda com a unifi-cação de programas sociais, desde que não se tire bene-fícios das classes C e D para dar para a classe E. Simone defende que os mais ricos deem a sua parcela de contri-buição e cita, por exemplo, a inexistência de taxação sobre lucros e dividendos.

A senadora é a única par-lamentar de MS na Comissão Mista da Reforma Tributária. Ela acredita que o governo quer propor um sistema mais justo, “mas na hora que vai colocar no papel todas as necessidades, a conta não fecha. O discurso ficou conta-minado por uma série de ne-cessidades que não poderão entrar no cesto da reforma tributária”, disse referindo--se também à busca por fonte de recursos para financiar o

programa Renda Brasil, que substituirá o Bolsa Família.

“Nós temos condições de fazer um Bolsa Família com um valor muito superior aos 190 reais. Em média, coisa de R$ 300, R$ 350, mas para isso tem de tirar de quem pode pagar mais. Muita gente não paga imposto e ganha mi-lhões. Um exemplo é a taxação sobre lucros e dividendos de pessoas muito, muito ricas. Estou falando da classe AA. Se tributasse minimamente essas pessoas já seria sufi-ciente para aumentar o Bolsa Família (Renda Brasil). É esse tipo de reforma tributária que queremos para o País. Do con-trário, é melhor não fazer”, disse.

Simone Tebet afirma que a reforma tributária passou a ser a “mãe de todas as re-formas”, mas não se consegue avançar há 20 anos porque o povo brasileiro já paga muitos impostos sem receber a con-trapartida em serviços pú-blicos de qualidade.

A senadora também se po-sicionou contrária à recriação de uma “CPMF disfarçada”. “Eu falei que não adianta passar batom na CPMF e tentar vender como um novo imposto porque ela vai con-tinuar CPMF e o Congresso Nacional tem esse compro-misso com o país: não vai criar impostos”, disse.

pré-candidato a prefeito de-putado estadual Márcio Fer-nandes, definiu o dia 15 para realizar sua convenção. As transmissões virtuais acon-tecem da sede dos partidos em Campo Grande.

A princípio os dirigentes do PSD definiram o penúltimo dia, 15 de setembro, às 16h, para realziar a convenção, mas não foi publicado ofi-cialmente ainda, nem sobre quais lideranças estarão pre-sentes, porém será virtual. A provável programação do partido da reeleição do prefeito Marquinhos Trad é atender pré-candidatos pela plataforma Zoom e filiados pelo canal do YouTube. O pré-candidato a prefeito do PSC e presidente estadual da sigla, Paulo Matos, con-firmou o último dia, 16 de setembro, para a convenção e será virtual.

Ainda confirmando as participações, o PSOL, da presidente municipal e pré-

-candidata à prefeitura Cris Duarte, fará uma convenção virtual no último dia, 16 de se-tembro, às 17h. O PP, do pré--candidato a prefeito Esacheu Nascimento, confirmou uma convenção presencial no di-retório do Progressistas, dia 8 de setembro, a partir das 13h, na Travessa Zezé Flores, 1006. “Pelas dificuldades de reunião impostas pela Gestão Municipal somente convi-damos as lideranças local”, alertou Esacheu. O Podemos, do pré-candidato a prefeito Sérgio Murilo, se mantém es-perando agenda livre da pre-sidente nacional, deputada federal Renata Abreu, e do senador Alvaro Dias.

O Rede também anunciou o último dia para a con-venção, na Rua Mar Cáspio, 44, Chácara Cachoeira, e será presencial. Já os tu-canos, PSDB, ainda não de-finiram a data da convenção e se haverá disputa ou coli-gação com o prefeito.

O pré-candidato a prefeito pelo PCdoB, Mário Fonseca, não definiu data, mas avisou que o partido marca o dia ainda esta semana e a ten-dência de é ser virtual. Mário Fonseca disse que conversa com vários partidos, mas com o pensamento em co-ligar só em um possível se-gundo turno. O pré-candidato a prefeito do PSL, Vinicius Siqueira, disse que ainda nada foi definido pelo partido e, por isso, não há previsão de data. O Solidariedade, do pré-candidato a prefeito Marcelo Miglioli, deverá fazer sua convenção no dia 12. O PV, do pré-candidato a prefeito Marcelo Bluma, também não confirmou data. O pré-candidato a prefeito do PL, João Henrique Catan, não deu um posicionamento sobre o dia da convenção. O Avante não tem nada defi-nida, mas divulga nos basti-dores que vai ser uma con-venção grandiosa.

cada importante e o governo estadual”, enumerou.

O presidente municipal, vereador João César Matto-grosso, citou que a data de convenção do PSDB ainda não foi acertada, mas ob-viamente que ocorre até 16

de setembro, como manda a legislação eleitoral.

Até a semana passada o PSD, partido de Marquinhos, havia informado que a con-venção partidária seria em 15 de setembro, às 16h, por meio virtual.