DISCIPLINA: LÍNGUA PORTUGUESA ENSINO M · linguagem como interação, como VYGOTSKY (1989) que...

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                             CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO BÁSICA PARA JOVENS E ADULTOS CEEBJA GUARAPUAVA Rua Saldanha Marinho, 2131 – Bairro Batel - CEP 85.010.290  Telefone/Fax: (42) 3623-7423 - Guarapuava – Paraná PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR – 2012 CONCEPÇÃO, CONTEÚDOS E SEUS RESPECTIVOS ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS – 2012 DISCIPLINA: LÍNGUA PORTUGUESA ENSINO MÉDIO APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA Considerando-se as indicações das Diretrizes Curriculares Estaduais da Educação de Jovens e Adultos que propõem o compromisso com a formação humana e com o acesso à cultura geral, bem como o respeito à diversidade cultural, à inclusão e ao perfil do educando, dessa forma, ensinar implica em considerarmos, as diversas formas de viver, faixa etária, contexto social, etnia, gênero, cultura, trabalho e tempo do educando adulto, entre outros. A metodologia adequada  implica em ajudar o professor a organizar, a empregar métodos e técnicas adequadas para a efetivação dos objetivos de ensino, a traças estratégias que orientem e dirigem toda a ação pedagógica, a selecionar e organizar os procedimentos didáticos que devem estar intimamente ligados aos conteúdos a serem ensinados. O estudo da linguagem na organização da proposta pedagógica do ensino de Língua Portuguesa está pautado na concepção sóciointeracionista, a qual dá ênfase ao uso social dos diferentes gêneros textuais. De acordo com as Diretrizes Curriculares da Educação Básica de Língua Portuguesa, a  [...] seleção do Conteúdo Estruturante está relacionada com o momento histórico-social. Na disciplina de Língua Portuguesa, assume-se a concepção da linguagem como prática que se efetiva nas diferentes instâncias sociais, sendo assim, o Conteúdo Estruturante da disciplina que atende a essa perspectiva é o discurso como prática social (PARANÁ, 2008, p. 62-63). O discurso como prática social envolve a construção de sentidos na interação oral e escrita, entre sujeitos numa atividade comunicativa. No contexto escolar da EJA, o discurso como prática social se destaca, pois os sujeitos da aprendizagem, pessoas jovens e adultas, possuem patrimônios culturais relacionados às suas biografias, aos grupos sociais a que pertencem, aos contextos que vivem e, especialmente, ao mundo do trabalho, daí a importância da disciplina articulada com esses eixos. Nesse sentido, a escola está sendo entendida como um espaço onde se produz o conhecimento e tem por objetivo propiciar uma formação intelectual, cognitiva e política, por meio de pesquisas, leituras, estudos que favoreçam o respeito aos diferentes falares e aos saberes próprios da cultura do educando, preparando-o para produção de seu próprio texto, oral ou escrito, adequado às exigências dos diversos contextos sociais. O trabalho pedagógico proposto para as práticas de linguagem está fundamentado nos pressupostos teóricos de alguns estudiosos que entendem a linguagem como interação, como VYGOTSKY (1989) que dedicou-se a estudos sobre a origem cultural das funções superiores do ser humano, isto é, o funcionamento 

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                             CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO BÁSICA PARA JOVENS E ADULTOS CEEBJA GUARAPUAVA

Rua Saldanha Marinho, 2131 – Bairro Batel ­ CEP 85.010.290 

 Telefone/Fax: (42) 3623­7423 ­ Guarapuava – Paraná

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR – 2012

CONCEPÇÃO, CONTEÚDOS E SEUS RESPECTIVOS ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS – 2012

DISCIPLINA: LÍNGUA PORTUGUESAENSINO MÉDIO

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINAConsiderando­se   as   indicações   das   Diretrizes   Curriculares   Estaduais   da 

Educação de Jovens e Adultos que propõem o compromisso com a formação humana e com o acesso à cultura geral, bem como o respeito à diversidade cultural, à inclusão e ao perfil do educando, dessa forma, ensinar implica em considerarmos, as diversas formas de   viver,   faixa   etária,   contexto   social,   etnia,   gênero,   cultura,   trabalho   e   tempo   do educando adulto, entre outros. A metodologia adequada  implica em ajudar o professor a organizar, a empregar métodos e técnicas adequadas para a efetivação dos objetivos de ensino, a traças estratégias que orientem e dirigem toda a ação pedagógica, a selecionar e   organizar   os   procedimentos   didáticos   que   devem   estar   intimamente   ligados   aos conteúdos   a   serem   ensinados.  O   estudo   da   linguagem   na   organização   da   proposta pedagógica   do   ensino   de   Língua   Portuguesa   está   pautado   na   concepção sóciointeracionista, a qual dá ênfase ao uso social dos diferentes gêneros textuais. De acordo com as Diretrizes Curriculares da Educação Básica de Língua Portuguesa, a  

[...]   seleção   do   Conteúdo   Estruturante   está   relacionada   com   o momento   histórico­social.   Na   disciplina   de   Língua   Portuguesa, assume­se a concepção da linguagem como prática que se efetiva nas diferentes instâncias sociais, sendo assim, o Conteúdo Estruturante da disciplina que atende a essa perspectiva é  o  discurso como prática social (PARANÁ, 2008, p. 62­63).

O   discurso   como   prática   social   envolve   a   construção   de   sentidos   na interação oral e escrita, entre sujeitos numa atividade comunicativa. No contexto escolar da EJA, o discurso como prática social se destaca, pois os sujeitos da aprendizagem, pessoas jovens e adultas, possuem patrimônios culturais relacionados às suas biografias, aos  grupos   sociais  a  que  pertencem,  aos  contextos  que  vivem e,   especialmente,  ao mundo do trabalho, daí a importância da disciplina articulada com esses eixos.

Nesse   sentido,   a   escola   está   sendo   entendida   como  um espaço  onde   se produz o conhecimento e tem por objetivo propiciar uma formação intelectual, cognitiva e   política,   por   meio   de   pesquisas,   leituras,   estudos   que   favoreçam   o   respeito   aos diferentes   falares  e  aos saberes  próprios da cultura  do educando,  preparando­o para produção de seu próprio texto,  oral ou escrito,  adequado às exigências  dos diversos contextos sociais. O trabalho pedagógico proposto para as práticas de linguagem está fundamentado   nos   pressupostos   teóricos   de   alguns   estudiosos   que   entendem   a linguagem como interação, como VYGOTSKY (1989) que dedicou­se a estudos sobre a origem   cultural   das   funções   superiores   do   ser   humano,   isto   é,   o   funcionamento 

psicológico,  a  partir  da   interação   social  e  da   relação   linguagem­pensamento.  Nessa mesma direção, BAKHTIN (2003) afirma que os seres humanos apreendem a realidade e a constroem na medida em que se relacionam com o outro, atribuindo assim, sentido ao seu próprio viver, permeado pelo exercício efetivo da linguagem. Esse autor propõe o confronto dos diversos discursos a partir de temáticas do cotidiano, com ênfase na polifonia,   dialogismo   e   polissemia.     As   idéias   de   BAKHTIN   e   FREIRE   (2004) convergem, no sentido de que a prática pedagógica deve se dar numa relação dialógica, entre os sujeitos envolvidos no processo ensino­aprendizagem. Para FREIRE, a relação pedagógica consiste no diálogo entre educador e educando, como sujeitos mediatizados pelo mundo.

OBJETIVOS­ Empregar a língua oral em diferentes situações de uso, saber adequá­la a 

cada contexto e interlocutor.­ Reconhecer as intenções implícitas nos discursos do cotidiano.­  Empregar   a   língua   escrita   em  situações  discursivas   considerando   seus 

interlocutores, objetivos, assunto e contexto de produção.­   Analisar   textos   produzidos,   lidos   e/ou   ouvidos   considerando   as 

informações linguístico­discursivas.­ Aprimorar conhecimentos linguísticos para adequação da linguagem aos 

diversos contextos sociais.­ Conhecer os usos dos registros orais e escritos, socialmente valorizados, 

como, a exemplo, a norma culta.­  Reconhecer  nas regras gramaticais,  a oportunidade de utilizar  melhor  a 

língua materna.­ Reconhecer efeitos de sentido das palavras, vinculados aos contextos da 

linguagem.­ Compreender os gêneros discursivos como processos sóciointerativos.­   Aprofundar,   por   meio   da   leitura   literária,   a   capacidade   de   crítica   e 

sensibilidade estética.­ Reconhecer a característica lúdica da oralidade, leitura e escrita.­   Perceber   a   organização   e   os   elementos   de   construção   dos   diferentes 

gêneros textuais,  reconhecendo a finalidade,  as  características visando a produção de textos.

­  Valorizar  a  diversidade  cultural  brasileira   respeitando  as  diferenças  de gênero e credo, fomentando atitudes de não­discriminação.

­ Exercitar sua autonomia pessoal, com responsabilidade, aperfeiçoamento nos diferentes espaços sociais.

− Entender os diferentes discursos valorizando a Língua como um meio de transformação social e profissional.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTESDISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL

CONTEÚDOS BÁSICOS1º REGISTROLEITURA− Identificação do tema;

­   Interpretação   textual,   observando:conteúdo   temático;   interlocutores;   fonte; intertextualidade; informatividade; intencionalidade; marcas lingüísticas.­ Inferências.­  As  particularidades   (lexicais,   sintáticas   e   textuais)   do   texto   em  registro   formal   e informal.­ Texto verbal e não­ verbal­ Identificação do argumento principal e dos argumentos secundários.As vozes sociais presentes no texto­ Estética do texto literário­ Relações dialógicas entre textos­ Textos verbais, não­verbais, midiáticos, etc.­ Estética do texto literárioContexto de produção da obra literária­ Diálogo da literatura com outras áreasORALIDADE­  Adequação   ao   gênero:  conteúdo   temático;   elementos   composicionais;   marcas linguísticas.­ Variedades linguísticas.­ Intencionalidade do texto.­ Papel do locutor e do interlocutor: participação e cooperação.­ Particularidades de pronúncia de algumas palavras.­ Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, participação e cooperação.­ Particularidades de pronúncia de algumas palavras.­ Finalidade do texto oral.­ Materialidade fônica dos textos poéticos.ESCRITAAdequação ao gênero: ­ conteúdo temático;­ elementos composicionais ­ marcas lingüísticas­ Argumentação­ Paragrafação­ Clareza de idéias­ Refacção textual­ Linguagem formal e informal­ Coerencia e coesão textua­ Organização das idéias/parágrafos­ Finalidade do texto

ANÁLISE LINGUISTICAA analise lingüística deve perpassar as práticas de leitura, escrita e oralidade:­ Expressividade dos substantivos e artigos e  sua função referencial no texto­ Processo de formação de palavras.­ Gírias­ Algumas figuras de pensamento (prosopopéia, ironia...­ Coesão e coerência do texto lido ou produzido pelo aluno.­ Expressividade dos  e sua função referencial no texto­ Função do adjetivo, advérbio, pronome, artigo e de outras categorias como elementos do texto.­ A pontuação e seus efeitos de sentido no texto

­ Função do  advérbio e pronomeA função do advérbio: modificador e circunstanciador­ A pontuação e seus efeitos de sentido no texto­ Recursos gráficos: aspas, travessão, negrito, itálico, parênteses, hífenValor sintático e estilístico dos modos e tempos verbais­ Neologismo­ Discurso direto, indireto e indireto livre na manifestação das vozes que falam no texto.­ Estrangeirismos­ Conotação e denotação.­ Vícios de linguagem.

2º REGISTROLEITURA− Identificação do tema.­Interpretação   textual,   observando:conteúdo   temático; interlocutores;fonte;intertextualidade;informatividade;   intencionalidade;   marcas lingüísticas.­ Inferências.­  As  particularidades   (lexicais,   sintáticas   e   textuais)   do   texto   em  registro   formal   e informal.­ Texto verbal e não­ verbal­ Identificação do argumento principal e dos argumentos secundários.As vozes sociais presentes no texto­ Estética do texto literário­ Relações dialógicas entre textos­ Textos verbais, não­verbais, midiáticos, etc.­ Estética do texto literárioContexto de produção da obra literária­ Diálogo da literatura com outras áreasORALIDADE­  Adequação   ao   gênero:  conteúdo   temático;   elementos   composicionais;   marcas lingüísticas.­ Variedades lingüísticas.­ Intencionalidade do texto.­ Papel do locutor e do interlocutor: participação e cooperação.­ Particularidades de pronúncia de algumas palavras.­ Elementos extralingüísticos: entonação, pausas, gestos, participação e cooperação.­ Particularidades de pronúncia de algumas palavras.­ Finalidade do texto oral.­ Materialidade fônica dos textos poéticos.ESCRITAAdequação ao gênero: ­ conteúdo temático;­ elementos composicionais ­ marcas lingüísticas­ Argumentação­ Paragrafação­ Clareza de idéias­ Refacção textual

­ Linguagem formal e informal­ Coerencia e coesão textua­ Organização das idéias/parágrafos­ Finalidade do textoANÁLISE LINGUISTICAA analise lingüística deve perpassar as práticas de leitura, escrita e oralidade:­ Expressividade dos substantivos e artigos e  sua função referencial no texto­ Processo de formação de palavras.­ Gírias­ Algumas figuras de pensamento (prosopopéia, ironia...­ Coesão e coerência do texto lido ou produzido pelo aluno.­ Expressividade dos  e sua função referencial no texto­ Função do adjetivo, advérbio, pronome, artigo e de outras categorias como elementos do texto.­ A pontuação e seus efeitos de sentido no texto­ Função do  advérbio e pronomeA função do advérbio: modificador e circunstanciador­ A pontuação e seus efeitos de sentido no texto­ Recursos gráficos: aspas, travessão, negrito, itálico, parênteses, hífenValor sintático e estilístico dos modos e tempos verbais­ Neologismo­ Discurso direto, indireto e indireto livre na manifestação das vozes que falam no texto.­ A função das conjunções na conexão de sentido do texto.­ Progressão referencial (locuções adjetivas, pronomes, substantivos...)­ A pontuação e seus efeitos de sentido no texto.­ Recursos gráficos: aspas, travessão, negrito, hífen, itálico­ A pontuação e seus efeitos de sentido no texto­ Recursos gráficos: aspas, travessão, negrito,  hífen, itálico,

3º REGISTROLEITURA− Identificação do tema.­Interpretação   textual,   observando:conteúdo   temático; interlocutores;fonte;intertextualidade;informatividade;   intencionalidade;   marcas lingüísticas.­ Inferências.­  As  particularidades   (lexicais,   sintáticas   e   textuais)   do   texto   em  registro   formal   e informal.­ Texto verbal e não­ verbal­ Identificação do argumento principal e dos argumentos secundários.As vozes sociais presentes no texto­ Estética do texto literário­ Relações dialógicas entre textos­ Textos verbais, não­verbais, midiáticos, etc.­ Estética do texto literárioContexto de produção da obra literária­ Diálogo da literatura com outras áreasORALIDADE­  Adequação   ao   gênero:  conteúdo   temático;   elementos   composicionais;   marcas lingüísticas.

­ Variedades lingüísticas.­ Intencionalidade do texto.­ Papel do locutor e do interlocutor: participação e cooperação.­ Particularidades de pronúncia de algumas palavras.­ Elementos extralingüísticos: entonação, pausas, gestos, participação e cooperação.­ Particularidades de pronúncia de algumas palavras.­ Finalidade do texto oral.­ Materialidade fônica dos textos poéticos.ESCRITAAdequação ao gênero: ­ conteúdo temático;­ elementos composicionais ­ marcas lingüísticas­ Argumentação­ Paragrafação­ Clareza de idéias­ Refacção textual­ Linguagem formal e informal­ Coerencia e coesão textua­ Organização das idéias/parágrafos­ Finalidade do textoANÁLISE LINGUISTICAA analise linguística deve perpassar as práticas de leitura, escrita e oralidade:­ Expressividade dos substantivos e artigos e  sua função referencial no texto­ Processo de formação de palavras.­ Gírias­ Algumas figuras de pensamento (prosopopéia, ironia...­ Coesão e coerência do texto lido ou produzido pelo aluno.­ Expressividade dos  e sua função referencial no texto­ Função do adjetivo, advérbio, pronome, artigo e de outras categorias como elementos do texto.­ A pontuação e seus efeitos de sentido no texto­ Função do  advérbio e pronomeA função do advérbio: modificador e circunstanciador­ A pontuação e seus efeitos de sentido no texto­ Recursos gráficos: aspas, travessão, negrito, itálico, parênteses, hífenValor sintático e estilístico dos modos e tempos verbais­ Neologismo­ Discurso direto, indireto e indireto livre na manifestação das vozes que falam no texto.­ A função das conjunções na conexão de sentido do texto.­ Progressão referencial (locuções adjetivas, pronomes, substantivos...)

4º REGISTROLEITURA− Identificação do tema.­Interpretação   textual,   observando:conteúdo   temático; interlocutores;fonte;intertextualidade;informatividade;   intencionalidade;   marcas lingüísticas.­ Inferências.

­  As  particularidades   (lexicais,   sintáticas   e   textuais)   do   texto   em  registro   formal   e informal.­ Texto verbal e não­ verbal­ Identificação do argumento principal e dos argumentos secundários.As vozes sociais presentes no texto­ Estética do texto literário­ Relações dialógicas entre textos­ Textos verbais, não­verbais, midiáticos, etc.­ Estética do texto literárioContexto de produção da obra literária­ Diálogo da literatura com outras áreasORALIDADE­  Adequação   ao   gênero:  conteúdo   temático;   elementos   composicionais;   marcas lingüísticas.­ Variedades lingüísticas.­ Intencionalidade do texto.­ Papel do locutor e do interlocutor: participação e cooperação.­ Particularidades de pronúncia de algumas palavras.­ Elementos extralingüísticos: entonação, pausas, gestos, participação e cooperação.­ Particularidades de pronúncia de algumas palavras.­ Finalidade do texto oral.­ Materialidade fônica dos textos poéticos.ESCRITAAdequação ao gênero: ­ conteúdo temático;­ elementos composicionais ­ marcas lingüísticas­ Argumentação­ Paragrafação­ Clareza de idéias­ Refacção textual­ Linguagem formal e informal­ Coerencia e coesão textua­ Organização das idéias/parágrafos­ Finalidade do textoANÁLISE LINGUISTICAA analise lingüística deve perpassar as práticas de leitura, escrita e oralidade:­ Expressividade dos substantivos e artigos e  sua função referencial no texto­ Processo de formação de palavras.­ Gírias­ Algumas figuras de pensamento (prosopopéia, ironia...­ Coesão e coerência do texto lido ou produzido pelo aluno.­ Expressividade dos  e sua função referencial no texto­ Função do adjetivo, advérbio, pronome, artigo e de outras categorias como elementos do texto.­ A pontuação e seus efeitos de sentido no texto­ Função do  advérbio e pronomeA função do advérbio: modificador e circunstanciador­ A pontuação e seus efeitos de sentido no texto­ Recursos gráficos: aspas, travessão, negrito, itálico, parênteses, hífen

Valor sintático e estilístico dos modos e tempos verbais­ Neologismo­ Discurso direto, indireto e indireto livre na manifestação das vozes que falam no texto.­ A função das conjunções na conexão de sentido do texto.­ Progressão referencial (locuções adjetivas, pronomes, substantivos...)­ A pontuação e seus efeitos de sentido no texto.­ Recursos gráficos: aspas, travessão, negrito, hífen, itálico­ Procedimentos de concordância verbal e nominal.­ A elipse na seqüência do texto­ Estrangeirismos­ As irregularidades e regularidades da conjugação verbal­ Coesão e coerência do texto lido ou produzido pelo aluno.­ A pontuação e seus efeitos de sentido no texto­ Recursos gráficos: aspas, travessão, negrito,  hífen, itálico,­ Alguns procedimentos de concordância verbal e nominal.­ Função do verbo, preposição e, conjunção e de outras categorias como elementos do texto.

5º REGISTROLEITURA− Identificação do tema.­Interpretação   textual,   observando:conteúdo   temático; interlocutores;fonte;intertextualidade;informatividade;   intencionalidade;   marcas lingüísticas.­ Inferências.­  As  particularidades   (lexicais,   sintáticas   e   textuais)   do   texto   em  registro   formal   e informal.­ Texto verbal e não­ verbal­ Identificação do argumento principal e dos argumentos secundários.As vozes sociais presentes no texto­ Estética do texto literário­ Relações dialógicas entre textos­ Textos verbais, não­verbais, midiáticos, etc.­ Estética do texto literárioContexto de produção da obra literária­ Diálogo da literatura com outras áreasORALIDADE­  Adequação   ao   gênero:  conteúdo   temático;   elementos   composicionais;   marcas lingüísticas.­ Variedades lingüísticas.­ Intencionalidade do texto.­ Papel do locutor e do interlocutor: participação e cooperação.­ Particularidades de pronúncia de algumas palavras.­ Elementos extralingüísticos: entonação, pausas, gestos, participação e cooperação.­ Particularidades de pronúncia de algumas palavras.­ Finalidade do texto oral.­ Materialidade fônica dos textos poéticos.ESCRITA

Adequação ao gênero: ­ conteúdo temático;­ elementos composicionais ­ marcas lingüísticas­ Argumentação­ Paragrafação­ Clareza de idéias­ Refacção textual­ Linguagem formal e informal­ Coerencia e coesão textua­ Organização das idéias/parágrafos­ Finalidade do textoANÁLISE LINGUISTICAA analise lingüística deve perpassar as práticas de leitura, escrita e oralidade:­ Expressividade dos substantivos e artigos e  sua função referencial no texto­ Processo de formação de palavras.­ Gírias­ Algumas figuras de pensamento (prosopopéia, ironia...­ Coesão e coerência do texto lido ou produzido pelo aluno.­ Expressividade dos  e sua função referencial no texto­ Função do adjetivo, advérbio, pronome, artigo e de outras categorias como elementos do texto.­ A pontuação e seus efeitos de sentido no texto­ Recursos gráficos: aspas, travessão, negrito, itálico, parênteses, hífenValor sintático e estilístico dos modos e tempos verbais­ Neologismo­ Discurso direto, indireto e indireto livre na manifestação das vozes que falam no texto.­ A função das conjunções na conexão de sentido do texto.­ Progressão referencial (locuções adjetivas, pronomes, substantivos...)­ A pontuação e seus efeitos de sentido no texto.­ Recursos gráficos: aspas, travessão, negrito, hífen, itálico­ As irregularidades e regularidades da conjugação verbal­ Alguns procedimentos de concordância verbal e nominal­Operadores argumentativos e os efeitos de sentido­ Expressões modalizadoras (que revelam a posição do falante em relação ao que diz, como: felizmente, comovedoramente...)  Semântica ­ Conotação e denotação.­ Vícios de linguagem.

6º REGISTROLEITURA− Identificação do tema.­Interpretação   textual,   observando:conteúdo   temático; interlocutores;fonte;intertextualidade;informatividade;   intencionalidade;   marcas lingüísticas.­ Inferências.­  As  particularidades   (lexicais,   sintáticas   e   textuais)   do   texto   em  registro   formal   e informal.­ Texto verbal e não­ verbal­ Identificação do argumento principal e dos argumentos secundários.

As vozes sociais presentes no texto­ Estética do texto literário­ Relações dialógicas entre textos­ Textos verbais, não­verbais, midiáticos, etc.­ Estética do texto literárioContexto de produção da obra literária­ Diálogo da literatura com outras áreasORALIDADE­  Adequação   ao   gênero:  conteúdo   temático;   elementos   composicionais;   marcas lingüísticas.­ Variedades lingüísticas.­ Intencionalidade do texto.­ Papel do locutor e do interlocutor: participação e cooperação.­ Particularidades de pronúncia de algumas palavras.­ Elementos extralingüísticos: entonação, pausas, gestos, participação e cooperação.­ Particularidades de pronúncia de algumas palavras.­ Finalidade do texto oral.­ Materialidade fônica dos textos poéticos.ESCRITAAdequação ao gênero: ­ conteúdo temático;­ elementos composicionais ­ marcas lingüísticas­ Argumentação­ Paragrafação­ Clareza de idéias­ Refacção textual­ Linguagem formal e informal­ Coerencia e coesão textua­ Organização das idéias/parágrafos­ Finalidade do textoANÁLISE LINGUÍSTICAA analise lingüística deve perpassar as práticas de leitura, escrita e oralidade:­ A função das conjunções na conexão de sentido do texto.­ Progressão referencial (locuções adjetivas, pronomes, substantivos...)­ A pontuação e seus efeitos de sentido no texto.­ Recursos gráficos: aspas, travessão, negrito, hífen, itálico­ Procedimentos de concordância verbal e nominal.­ A elipse na seqüência do texto­ Estrangeirismos­ As irregularidades e regularidades da conjugação verbal­ Coesão e coerência do texto lido ou produzido pelo aluno.­ A pontuação e seus efeitos de sentido no texto­ Recursos gráficos: aspas, travessão, negrito,  hífen, itálico,­ Alguns procedimentos de concordância verbal e nominal.­ Função do verbo, preposição e, conjunção e de outras categorias como elementos do texto.­ Alguns procedimentos de concordância verbal e nominal

­Operadores argumentativos e os efeitos de sentido­ Expressões modalizadoras (que revelam a posição do falante em relação ao que diz, como: felizmente, comovedoramente...)  Semântica ­ A função das conjunções e preposições na conexão das partes do texto.­ Coordenação e subordinação  nas orações do texto.­ Conotação e denotação.­ Vícios de linguagem.­ Operadores argumentativos e os efeitos de sentido­ Alguns procedimentos de regência verbal e nominalsua função referencial no texto.­ Progressão referencial no texto.­ Função das conjunções e preposições na conexão das partes do texto.­ Particularidades de grafia de algumas palavras.

METODOLOGIAA organização do planejamento pedagógico pressupõe a reflexão sobre a 

linguagem a partir de temáticas que exploram os diferentes gêneros discursivos e tipos de textos, com o objetivo de analisar as práticas de linguagem, ou seja, leitura, análise lingüística e produção textual.  A prática de leitura pressupõe a análise de diferentes linguagens,   seja   na   forma   verbal   ou   não   verbal:   iconográfica   (imagens,   desenhos, filmes,   charges,  outdoors,   entre   outros),   cinética   (sonora,   olfativa,   tátil,   visual   e gustativa)   e   alfabética,   nos   diferentes   níveis.  Os   gêneros   textuais   apresentados   aos educandos precisam contemplar as possíveis situações de uso social da linguagem nas atividades  propostas,   tendo por  objetivo   identificar  a   finalidade  do   texto,  a  posição assumida pelo autor, o contexto social, político, histórico, econômico, filosófico, entre outros, com destaque para as variedades lingüísticas, os mecanismos gramaticais e os lexicais   na   construção   do   texto.   Os   mecanismos   gramaticais   e   lexicais   não   são estudados   de   forma   descontextualizada   ou   com   a   intenção   da   apropriação   da metalinguagem, mas a partir do texto para que o educando possa reconhecê­los como elementos de construção textual dos gêneros estilísticos e do cotidiano, uma vez que o objetivo do ensino da língua é orientar para o uso social da linguagem, de acordo com a norma padrão aprendidos e os que devem ser priorizados no planejamento do educador. É importante destacar que embora os conteúdos sejam os mesmos para os dois níveis de ensino, o que difere é o grau de complexidade dos textos apresentados para a reflexão sobre a linguagem. 

  A diversidade de gêneros discursivos precisa estar presente ao longo de todo o processo ensino­aprendizagem do ensino Médio de Língua Portuguesa, não se limitando apenas  aos gêneros   indicados aqui.  Ressalta­se que a  importância  com as diferenças está no grau de complexidade dos textos e de sua abordagem. Destaca­se que é preciso considerar o gênero a ser trabalhado em sala de aula para, então, selecionar os conteúdos específicos.

Lembrando:  Os   gêneros   discursivos   não   são   instrumentos   rígidos   e estanques, o que quer dizer que a plasticidade e a dinamicidade não são características intrínsecas ou inatas dos gêneros, mas decorrem da dinâmica da vida social e cultural e do   trabalho   dos   autores.(ALVES   FILHO,   Francisco,2005:109).Os   gêneros   não   se definem por sua forma, mas por sua função(...)  um gênero pode assumir a forma de outro e,ainda   assim, continuar pertencendo àquele gênero(...)(KOCH,  Ingedore V. & ELIAS, Vanda Maria.:  2006: 113). Esse fenômeno alusivo à hibridização do texto ou mescla  de  gêneros  é   denominado  de  intertextualidade   intergêneros  (MARCUSCHI, 2002:31)

*LITERATURAO trabalho com a literatura , será na perspectiva da “Educação Literária”, 

pois tentaremos dinamizar o trânsito da leitura de textos artísticos em sala de aula, com vistas  a  melhorar  o  desempenho do educando/leitor  na  recepção da  literatura  e  na formação  da  consciência   crítica.   Salientamos  então  que  enfatizaremos  a  leitura  do texto,  como  fruição e  ação reflexiva  e  não apenas a visão didática  e  histórica  da  literatura. A Literatura Africana  e aspectos culturais indígenas serão trabalhados de  acordo com os encaminhamentos metodológicos conforme necessidade e encadeamento  com as Literaturas Brasileira e Portuguesa.

Nesse   sentido,   a   escola   está   sendo   entendida   como  um espaço  onde   se produz o conhecimento e tem por objetivo propiciar uma formação intelectual, cognitiva e   política,   por   meio   de   pesquisas,   leituras,   estudos   que   favoreçam   o   respeito   aos diferentes   falares  e  aos saberes  próprios da cultura  do educando,  preparando­o para produção de seu próprio texto,  oral ou escrito,  adequado às exigências  dos diversos contextos   sociais   tais   como   os   Temas   dos   Programas   Socioeducacionais:   o Enfrentamento à Violência, a Sexualidade, a Prevenção ao uso indevido de drogas, Meio Ambiente (Lei nº 9.795/99) de Educação Fiscal (Portaria 413/12/02)  História e Cultura Africana , Afro­Brasileira (Lei 10.639/03)e Indígena (Lei nº 11.648/08) o Direito da  Criança e do Adolescente (Lei 11.525/07)discutidos e refletidos de acordo com   as   necessidades  durante   as   atividades   propostas   em   sala   de   aula,   nos encaminhamentos metodológicos.

RECURSOS­ Vídeo;­ Retroprojetor;­ Revistas;­ Quadro de Giz;­ TV Pendrive;­ TV;­ DVD;­ Livros Didáticos;­ Livros Paradidático;­ Cadernos de EJA, cadernos temáticos, livro didático público,etc.

AVALIAÇÃOA avaliação é  compreendida  como uma prática  que alimenta  e orienta  a 

intervenção  pedagógica.  É   um dos  principais   componentes  do  ensino,  pelo  qual   se estuda   e   interpreta   os   dados  da   aprendizagem.  Tem a   finalidade  de   acompanhar   e aperfeiçoar   o   processo   de   aprendizagem   dos   educandos,   diagnosticar   os   resultados atribuindo­lhes valor. A avaliação será realizada em função dos conteúdos expressos na proposta   pedagógica.   Na   avaliação   da   aprendizagem   é   fundamental   a   análise   da capacidade de reflexão dos educandos frente às suas próprias experiências. E, portanto, deve ser entendida como processo contínuo, descritivo, compreensivo que oportuniza uma atitude crítico­reflexiva frente à realidade concreta. A avaliação educacional, nesse Estabelecimento   Escolar,   seguirá   orientações   contidas   no   artigo   24,   da   LDBEN 9394/96, e compreende os seguintes princípios: 

­   investigativa  ou  diagnóstica:  possibilita  ao  professor  obter   informações necessárias para propor atividades e gerar novos conhecimentos;

­   contínua:   permite   a   observação   permanente   do   processo   ensino­aprendizagem e possibilita ao educador repensar sua prática pedagógica;

­   sistemática:   acompanha   o   processo   de   aprendizagem   do   educando, utilizando instrumentos diversos para o registro do processo;

­ abrangente: contempla a amplitude das ações pedagógicas no tempo­escola do educando;

­ permanente: permite um avaliar constante na aquisição dos conteúdos pelo educando   no  decorrer   do   seu   tempo­escola,   bem  como   do   trabalho   pedagógico  da escola.

O processo avaliativo deve ser coerente com os objetivos propostos e com os encaminhamentos  metodológicos.  Desse modo,  a avaliação deve ser dialética,  ou seja, o educando confronta­se com o objeto do conhecimento, com participação ativa, valorizando o fazer e o refletir. 

Recuperação   de   Estudos   ­  A   avaliação   tem   por   objetivo   de avaliar/reavaliar   o   aluno   e   no   nosso   trabalho   docente,   isto   é,   a   recuperação   de estudos/avaliação/recuperação   paralela   que   dar­se­á   de   forma   permanente   e concomitante ao processo ensino­aprendizagem, independente dos resultados obtidos pelo  aluno.Dentro  do  processo  de  ensino­aprendizagem,   recuperar     significa  voltar, tentar de novo,  adquirir  o que se perdeu, e não pode ser entendido como um processo unilateral, lembremos que a LDB – Lei 9394/96 – recoloca o assunto na letra “ e “ do inciso V do art.24 ­ “ obrigatoriedade de estudo de recuperação, de preferência paralelos ao período letivo,  para os casos de baixo rendimento  escolar,  a  serem disciplinados pelas instituições de ensino em seus regimentos. 

REFERÊNCIASBAKHTIN, Mikhail (In: VOLOSHINOV, V.N). Marxismo e filosofia da linguagem. São Paulo: Hucitec, 1986.

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VAL,  Maria  da  Graça  Costa.  Redação  e   textualidade.  São Paulo:  Martins  Fontes, 1993.

VYGOTSKI, L.S. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 1989.A. P.; MACHADO, A. R.; BEZERRA, M. A. (Org.). Gêneros textuais e ensino. 2. ed. Rio de Janeiro: Lucerna, 2003.

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BRANDÃO, Roberto de Oliveira.  As figuras de linguagem.  São Paulo: Ática, 1989.

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