Direitoderecus Ocorrênciaest Carga, descarga e ... · um trecho de estrada que não estava...

4
especial A carga é o que justifica o trabalho do motorista de caminhão. Se não fosse ela, o trabalho na estrada não teria razão de ser. Por isso ela é um bem precioso, que tem que estar entre as preocupações do motorista o todo tempo. Quando se fala de carga, o motorista tem um aliado. É o operador de carregamento. No pátio de madei- ra, esse profissional faz o carregamento e a descarga do material. Motoristas e operadores trabalhando em conjunto é algo fundamental para que o trabalho de ambos seja feito da melhor maneira possível, com eficiência e segurança para todos. Carga, descarga e amarração Amarração e outras atividades relacionadas à carga são fundamentais para o seu trabalho Carregamento Quando o motorista inicia o traslado do caminhão para a fazenda, mesmo antes de sair da fábrica, ele recebe uma nota fiscal que contém o nome da fazenda, a grua que irá carregar o caminhão e o nível de carga. Após chegar na fazenda o motorista acompanha a carga até que todas as composições sejam carrega- das dentro dos padrões estabelecidos na nota. O procedimento de carregamento tem etapas muito importantes para garantir a segurança do transporte da carga. O motorista deve estar atento a todas elas, como descrito a seguir. Aceite de carga Em Três Lagoas e em Aracruz, o motorista tem que assinar a carta de aceite, acei- tando a carga que foi amarrada. A partir do momento em que ele vai para a estrada, a responsabilidade pela carga é dele. Em Jacareí, o motorista recebe uma nota fiscal. Amarração Nesse momento, há diferenças entre as unidades. Em Três Lagoas, somente o motorista é responsável por essa etapa do processo. Em Jacareí e Aracruz, ela é feita pela dupla formada por motorista e operador de carregamento. Para amarrar a carga no cami- nhão, eles têm que jogar a cinta ou o cabo de aço por cima do veículo, pegar a ponta do outro lado e prendê-la no gancho de segurança. Depois disso, é necessário apertar o pistão da catraca pneumática. O sistema pneumático fará com que a carga seja acomodada da melhor maneira. 1 2 3 estrada segura O bloquinho que está no seu bolso garante segurança para todos Fique alerta! Direito de recusa O motorista que se deparar com uma condição que coloque a sua vida em risco tem que exercer o direito de recusa. Condições de risco à vida incluem veículo sem freio, motorista com sono ou doente, muita chuva, risco de raio etc. Elas devem ser apontadas no Fique Alerta e o profissional deve deixar de fazer o seu trabalho até que a situação melhore. O motorista da Gafor de Aracruz, Adriano Carlos Fracalossi, se viu em uma situação dessas, em junho deste ano. Depois do car- regamento da carga, ele teria que passar por um trecho de estrada que não estava con- cluído. Havia chovido muito e o trecho ficou cheio de lama, de forma que o caminhão es- corregava. “Percebi que havia um risco muito grande ali. Era perigoso para mim, para o veí- culo e também para a carga”, lembra. “Liguei para os técnicos de Segurança da Gafor e da Fibria e eles logo apareceram para resolver o problema. Descarregamos o caminhão e eu segui viagem sem a carga”. Data Hora Célula/processo Time Ocorrência está relacionada com: FIBRIA CONTRATADA VISITANTE DESCRIÇÃO LOCAL OBSERVADOR Nº REGISTRO AÇÕES OU PROVIDÊNCIAS TOMADAS Anote no verso sugestões ou recomendações adicionais. VIRE ACIDENTES SÓ ACONTECEM PARA QUEM PASSA DOS LIMITES. Potencial de acidente: ALTO MÉDIO BAIXO Incidente Prática abaixo do padrão Condição abaixo do padrão Direito de recusa Todos os motoristas a serviço da Fibria já conhecem esse bloquinho. É o bloco Fique Alerta, criado para deixar todos os empregados ainda mais seguros. Os motoristas têm que emitir um Fique Aler- ta todas as vezes que encontrarem práticas abaixo do padrão e ainda quando usarem o seu direito de recusa. “Condições abaixo do padrão podem ser buracos nas estradas, animais na rodovia, pontes danificadas, entre outros”, explica Pascoal da Silva Jr, técnico de Segu- rança da Fibria, em Três Lagoas (MS). Nesses casos, basta o motorista anotar o que viu no bloquinho e entregar ao técnico de segurança da sua transportadora. “Os registros de Fique Alerta vêm trazendo óti- mos resultados, pois com eles podemos identi- ficar pontos de melhorias e atuar para resolver ou minimizar um problema. Muitos motoristas realizam observações de pontos críticos nas es- tradas, o que nos dá condição para atuar nesses locais”, conta Pascoal. NaEstrada030.indd 1-2 12/1/15 4:12 PM

Transcript of Direitoderecus Ocorrênciaest Carga, descarga e ... · um trecho de estrada que não estava...

especial

A carga é o que justifi ca o trabalho do motorista de caminhão. Se não fosse ela, o trabalho na estrada

não teria razão de ser. Por isso ela é um bem precioso, que tem que estar entre as preocupações do

motorista o todo tempo.

Quando se fala de carga, o motorista tem um aliado. É o operador de carregamento. No pátio de madei-

ra, esse profi ssional faz o carregamento e a descarga do material. Motoristas e operadores trabalhando

em conjunto é algo fundamental para que o trabalho de ambos seja feito da melhor maneira possível,

com efi ciência e segurança para todos.

Carga, descarga e amarraçãoAmarração e outras atividades relacionadas à carga são fundamentais para o seu trabalho

CarregamentoQuando o motorista inicia o

traslado do caminhão para a

fazenda, mesmo antes de sair

da fábrica, ele recebe uma nota fi scal

que contém o nome da fazenda, a grua

que irá carregar o caminhão e o nível

de carga. Após chegar na fazenda o

motorista acompanha a carga até que

todas as composições sejam carrega-

das dentro dos padrões estabelecidos

na nota.

O procedimento de carregamento tem etapas muito importantes para garantir a segurança do transporte da carga. O motorista deve estar

atento a todas elas, como descrito a seguir.

ReapertoO motorista tem que

reapertar a carga no

meio do caminho toda

vez que percorrer um

longo trecho em estrada

de terra. Para isso, basta

desprender o cabo de aço

ou cinta, apertar o botão

do sistema de pistão, abrir

a carga e depois fazer o

procedimento de amarração

novamente. Ele deve

verifi car se não há madeiras

soltas ou para fora da

carga.

Aceite de carga Em Três Lagoas e em

Aracruz, o motorista tem

que assinar a carta de aceite, acei-

tando a carga que foi amarrada. A

partir do momento em que ele vai

para a estrada, a responsabilidade

pela carga é dele. Em Jacareí, o

motorista recebe uma nota fi scal.

DesamarrarQuando chega o

momento de de-

samarrar o cami-

nhão, o motoris-

ta tem que fi car

ao lado das com-

posições – nunca

na frente. Assim

diminui o risco

de ser atingido

por um pedaço

de madeira.

Amarração Nesse momento, há diferenças entre as unidades. Em Três Lagoas, somente o

motorista é responsável por essa etapa do processo. Em Jacareí e Aracruz, ela é feita

pela dupla formada por motorista e operador de carregamento. Para amarrar a carga no cami-

nhão, eles têm que jogar a cinta ou o cabo de aço por cima do veículo, pegar a ponta do outro

lado e prendê-la no gancho de segurança. Depois disso, é necessário apertar o pistão da catraca

pneumática. O sistema pneumático fará com que a carga seja acomodada da melhor maneira.

Descarregamento“O operador é respon-

sável por transportar as

toras de madeira até a

mesa de tora. A mesa,

por sua vez, leva a ma-

deira para o picador ou

para ser estocada. Para

realizar essa tarefa, o

operador fi ca na grua

fi xa”, explica João Lemes,

operador da empresa Ex-

presso Nepomuceno

de Jacareí (SP).

Amarração seguraParece algo bem simples, mas a amarração de carga está diretamente ligada à segurança

de todos os motoristas na estrada. “Em Três Lagoas tivemos um acidente com afastamento

esse ano, relacionado a uma amarração mal executada”, conta Pascoal da Silva Jr, técnico

de Segurança da Fibria, em Três Lagoas (MS). Fora isso, há o risco de machucar outros mo-

toristas na estrada. “Uma tora de madeira mal amarrada pode cair sobre o veículo de uma

família, por exemplo”, alerta.

O motorista Eduardo Antoniolli Ayolphi, da JSL de Aracruz, é um profi ssional que leva a sério a

amarração. “Já aconteceu comigo de a carga não estar 100% segura e cair um pedaço de madei-

ra na estrada. A sorte é que não vinha ninguém atrás”, conta. Essa experiência fez com que ele

tomasse ainda mais cuidado com a amarração da carga.

Dicas importantes para uma amarração segura• Use as ferramentas adequadas (catraca pneumática ou manual, cinta ou cabo de aço).

• Use os pontos que a Fibria indica no rotograma para fazer a amarração e para apertar a

carga na estrada.

• Fique atento ao check-list, ali estão todas as etapas que devem ser cumpridas. Ele te ajuda

a não se esquecer de nada.

1 2

3

4

5 6estrada segura

O bloquinho que está no seu bolso garante segurança para todos

Fique alerta!

Direito de recusa O motorista que se deparar com uma

condição que coloque a sua vida em

risco tem que exercer o direito de recusa.

Condições de risco à vida incluem veículo

sem freio, motorista com sono ou doente,

muita chuva, risco de raio etc. Elas devem

ser apontadas no Fique Alerta e o profi ssional

deve deixar de fazer o seu trabalho até que a

situação melhore.

O motorista da Gafor de Aracruz, Adriano

Carlos Fracalossi, se viu em uma situação

dessas, em junho deste ano. Depois do car-

regamento da carga, ele teria que passar por

um trecho de estrada que não estava con-

cluído. Havia chovido muito e o trecho fi cou

cheio de lama, de forma que o caminhão es-

corregava. “Percebi que havia um risco muito

grande ali. Era perigoso para mim, para o veí-

culo e também para a carga”, lembra. “Liguei

para os técnicos de Segurança da Gafor e da

Fibria e eles logo apareceram para resolver o

problema. Descarregamos o caminhão e eu

segui viagem sem a carga”.

DataHora Célula/processoTimeOcorrência está relacionada com: FIBRIA CONTRATADA VISITANTE

DESCRIÇÃO

LOCAL

OBSERVADOR

Nº REGISTRO

AÇÕES OU PROVIDÊNCIAS TOMADAS

Anote no verso sugestões ou recomendações adicionais. VIREACIDENTES SÓ ACONTECEM PARA QUEM PASSA DOS LIMITES.

Potencial de acidente: ALTO MÉDIO BAIXO

Incidente

Prática abaixo do padrão

Condição abaixo do padrão

Direito de recusa

Todos os motoristas a serviço da Fibria já

conhecem esse bloquinho. É o bloco Fique

Alerta, criado para deixar todos os empregados

ainda mais seguros.

Os motoristas têm que emitir um Fique Aler-

ta todas as vezes que encontrarem práticas

abaixo do padrão e ainda quando usarem o seu

direito de recusa. “Condições abaixo do padrão

podem ser buracos nas estradas, animais na

rodovia, pontes danificadas, entre outros”,

explica Pascoal da Silva Jr, técnico de Segu-

rança da Fibria, em Três Lagoas (MS). Nesses

casos, basta o motorista anotar o que viu no

bloquinho e entregar ao técnico de segurança

da sua transportadora.

“Os registros de Fique Alerta vêm trazendo óti-

mos resultados, pois com eles podemos identi-

fi car pontos de melhorias e atuar para resolver

ou minimizar um problema. Muitos motoristas

realizam observações de pontos críticos nas es-

tradas, o que nos dá condição para atuar nesses

locais”, conta Pascoal.

O bloquinho que está no seu bolso garante segurança para todos

Todos os motoristas a serviço da Fibria já

NaEstrada030.indd 1-2 12/1/15 4:12 PM

bem-estar

Bicicleta é mais saúde para todosAs bicicletas estão em alta. Cada vez mais pessoas estão adotando as bikes como meio de transporte ou como uma alternativa saudável de lazer. Grandes centros urbanos percebe-ram isso e investem em ciclovias para estimular a prática e oferecer segurança aos ciclistas.

O ciclismo faz muito bem para a

saúde. Gera perda de peso, com-

bate o colesterol alto e a hiperten-

são, além de diminuir o estresse.

E ele faz bem não só para quem

pedala. Segundo a Cetesb (Com-

panhia de Saneamento Ambiental

do Estado de São Paulo), 90% da

poluição da cidade de São Paulo

é causada por carros. Já a bici-

cleta emite zero poluentes. Usar

a força das pernas faz bem para

a saúde do seu corpo e do ar que

todos respiramos. Não por acaso,

a ONU (Organização das Nações

Unidas) elegeu a “magrela” como

o transporte ecologicamente mais

sustentável do planeta.

PEDAL EM FAMÍLIA

Há muitos adeptos do ciclismo

entre os prestado-

res de serviço

da Fibria.

Joel Elias

Tersi, su-

pervisor de

Operação

da Expresso

Nepomuceno,

de Aracruz (ES),

encontrou no “pedal”, como são

chamados os grupos de ciclistas

que passeiam juntos, uma opção

de atividade física para praticar

com a mulher.

Mais de uma vez por semana ele

participa de um grupo que circu-

la na área rural – principalmente

nas fazendas da Fibria. “O pedal

proporciona a socialização. Você

O Código Brasileiro de Trânsito (CBT) considera as bicicletas veículos similares à motocicleta. As

regras são as mesmas: assim como os motoqueiros, os ciclistas devem seguir as normas de trânsito e

também precisam ser respeitados por motoristas de carros e caminhões. Veja algumas regras do CBT e

dicas recomendadas por especialistas.Respeite os ciclistas! Veja algumas dicas para uma boa convivência.

faz uma higiene mental, elimina

o estresse”, recomenda Joel. A

Fibria de Aracruz, inclusive, apoia

o ciclismo, promovendo passeios

ciclísticos abertos para emprega-

dos e comunidade.

A auxiliar administrativa Juliana

Barbosa, também da Expres-

so Nepomuceno, da unidade de

Jacareí (SP), até tem um carro, mas

nunca dirige. Vai de bike ao traba-

lho. “É pertinho. De bicicleta é mais

prático, vou em sete minutos e faz

bem”, diz Juliana, que também pe-

dala para visitar amigos no bairro.

Mas Juliana e Joel estão cien-

tes de que

nem tudo é

maravilha na

prática. Na

convivência

diária entre

os diferen-

tes tipos de

veículos, a bicicleta leva desvan-

tagem. “Os motoristas não res-

peitam o ciclista. Não diminuem

a velocidade, nos espremem

contra a guia...”, diz Juliana. Por

isso, ela veste faixa reflexiva para

chamar atenção dos motoristas.

Em seus passeios noturnos, Joel

vai com o kit completo de segu-

Proteção• Use sempre capacete bem preso à cabeça.• Regule com frequência os freios da bicicleta e

mantenha os pneus bem calibrados.• Não se distraia: não use celular nem fones de

ouvido ao pedalar.• Chame atenção: use roupas claras (de preferên-

cia com faixas reflexivas) e iluminação traseira e dianteira.

• Evite levar objetos pendurados no guidão.

Circulação• Ande na ciclovia. Só circule nas calçadas em

casos excepcionais.• Respeite os semáforos e sinalizações de

trânsito.• Não ande na contramão.• Sinalize suas intenções usando gestos.• Dê preferência ao pedestre.• Desça da bicicleta ao atravessar a faixa de

pedestres ou subir na calçada.

rança: capacete, luva, óculos e

lanterna dianteira e traseira.

Mas a relação bicicleta versus car-

ros/caminhões ainda tem muito

que amadurecer. É preciso encon-

trar respeito mútuo. E isso deve

partir de ambas as partes. Veja a

seguir como ajudar.

• Ao notar um ciclista adiante (na sua faixa ou no acostamento), reduza a velocidade.

• Fique atento e procure prever as intenções dos ciclistas nas vias.

• Não tire fina: ao passar por um ciclista, mante-nha distância lateral de ao menos 1,5 m.

• Colar na traseira do ciclista ou apertá-lo contra a calçada é infração grave.

• Não “feche” o ciclista. O CBT determina que, antes de entrar à direita ou à esquerda o con-

dutor deverá dar passagem a ciclistas.• Nas estradas, nunca ande pelo acostamento,

que é por onde os ciclistas devem circular.• Ao se deparar com um grupo à sua frente, só

ultrapasse quando tiver espaço para isso.• Nunca ande ou estacione o carro ou caminhão

numa ciclovia ou ciclofaixa. Além de desres-peitoso, é falta gravíssima.

• Antes de abrir a porta do seu veículo, observe se nenhuma bicicleta se aproxima.

As leis da bike

A lei é para todos

NaEstrada030.indd 3-4 12/1/15 4:12 PM

Você tem que fi car sempre ligado na sua própria

segurança. Isso você já sabe. Mas hoje vamos

falar sobre a segurança dos outros usuários da

estrada e como você pode ajudar nisso.

A formação de comboios de caminhões é muito pe-

rigosa para os outros motoristas. Isso porque ao ten-

tar ultrapassar uma série de caminhões enfi leirados,

o motorista pode se envolver em um acidente com

outro veículo que esteja vindo na direção oposta.

Uma das práticas que a Fibria adota para evi-

tar esse problema é a obrigação de manter uma

distância de segurança de 200 metros de um

caminhão para o outro. Além de essa distância ser

sufi ciente para uma parada de emergência (sem

que um veículo bata na traseira do outro), facili-

ta a ultrapassagem do caminhão por veículos de

menor porte, pois terá espaço para que ele volte à

pista de uma maneira segura.

Formar comboios não é uma prática segura

Um bem longe do outro

comportamento seguro

Três Lagoas e Aracruz Cuidado! Nas estradas de Mato Grosso do Sul e do Espírito Santo, os motoristas de-vem fi car atentos: como a maioria das vias não tem pista dupla, as chances de com-boio são maiores.

Evitando os comboios• Mantenha a distância de, pelo menos, 200 metros

do caminhão da frente.

• Se estiver se aproximando de um caminhão

a serviço da Fibria:

• não ultrapasse;

• diminua a velocidade.

• Faça as paradas de descanso.

• Lembre sempre de que os outros veículos precisam

de espaço sufi ciente para ultrapassar com segurança.

Distância seguraPara ter certeza de que a distância entre o seu caminhão e o veículo da frente é segura, marque

um ponto de referência (pode ser uma árvore ou uma placa, por exemplo). Quando o veículo a

sua frente passar por esse ponto, começe a contar “mil e um, mil e dois, mil e três, mil e qua-

tro”. Quando chegar ao “mil e quatro”, você deve passar pelo ponto de referência. Se passar

pelo ponto antes disso, reduza a velocidade.

Pete

ri /

Sh

utt

erst

ock

.co

m

Você trabalhou o ano todo, dirigindo diariamente e seguindo todos os cuidados com a segurança.

Agora, chegou a hora de tirar as tão sonhadas férias com a família, e os cuidados continuam. Dê uma

olhada nas dicas abaixo e viaje com segurança.

conduta responsável

Fibria na Estrada com Segurança é uma publicação da Logística Florestal da Fibria, sob coordenação da equipe de Comunicação ■ Coorde-nação Geral: Nanci Contarini e Amélia Lopes ■ Coordenação Editorial e edição de arte: Scriba Comunicação Corporativa – Tel. 11 3874-1111. ■ Fotos: Acervo Fibria, empresas parceiras e Shutterstock ■ Impressão: Resolução Grá� ca ■ Tiragem: 2.000 exemplares. Esta edição foi impressa em papel offset Printmax 150 g/m², produzido com florestas plantadas de eucalipto. Preservando matas nativas, em harmonia com o meio ambiente.

Na estrada, só que de fériasConfi ra dicas para seguir viagem com segurança nessas férias de verão

PNEUS - Verifi que se os pneus estão em boas con-

dições (e não carecas), se estão calibrados e alinha-

dos corretamente.

SUSPENSÃO - O peso adicional das bagagens

acaba exigindo mais da suspensão do carro. Por

isso, cheque o estado de amortecedores, molas,

buchas, batentes etc.

FREIOS - Verifi que como está o sistema de freios, o

estado das pastilhas, lonas, discos, fl uído etc.

CORREIAS - Confi ra as correias (dentada, alterna-

dor e ar-condicionado), que podem estar resseca-

das ou trincadas, aumentando o risco de arrebentar

durante a viagem.

VISIBILIDADE - Lave os faróis e, quando julgar ne-

cessário, regule-os. Veja se as palhetas dos limpado-

res do para-brisa e vidro traseiro estão funcionando

e se há água e limpa para-brisa no reservatório de

água dos vidros.

DOCUMENTOS DO VEÍCULO - Leve com você

a CNH (Carteira Nacional de Habilitação) ou PPD

(Permissão para Dirigir) e o CRLV (Certifi cado de

Registro Licenciamento do Veículo). O IPVA deve

estar em dia!

O QUE LEVAR - No carro, leve com você um GPS,

óculos escuros, água, lanches leves (como frutas),

remédios (os prescritos pelo médico) e medicamento

que possa usar durante a viagem (como para enjoo

e dor de cabeça),

celular carregado,

dinheiro para os

pedágios, além de

um kit de primei-

ros socorros (não

é mais obrigatório,

mas pode ajudar no

caso de pequenos

incidentes).

ATENÇÃONa edição 31, vamos mostrar

alguns dos destinos que vocês

conheceram. Mande suas

fotos! Os locais mais bonitos

e as dicas mais interessantes

serão publicadas na

próxima edição.

FSC

especial

A carga é o que justifi ca o trabalho do motorista de caminhão. Se não fosse ela, o trabalho na estrada

não teria razão de ser. Por isso ela é um bem precioso, que tem que estar entre as preocupações do

motorista o todo tempo.

Quando se fala de carga, o motorista tem um aliado. É o operador de carregamento. No pátio de madei-

ra, esse profi ssional faz o carregamento e a descarga do material. Motoristas e operadores trabalhando

em conjunto é algo fundamental para que o trabalho de ambos seja feito da melhor maneira possível,

com efi ciência e segurança para todos.

Carga, descarga e amarraçãoAmarração e outras atividades relacionadas à carga são fundamentais para o seu trabalho

CarregamentoQuando o motorista inicia o traslado

do caminhão para a fazenda, mesmo

antes de sair da fábrica, ele recebe

uma nota fi scal que contém o nome da

fazenda, a grua que irá carregar o ca-

minhão e o nível de carga. Após chegar

na fazenda o motorista acompanha a

carga até que todas as composições

sejam carregadas dentro dos padrões

estabelecidos na nota.

O procedimento de carregamento tem etapas muito importantes para garantir a segurança do transporte da carga. O motorista deve estar

atento a todas elas, como descrito a seguir.

ReapertoO motorista tem

que reapertar a

carga no meio do caminho

toda vez que percorrer um

longo trecho em estrada

de terra. Para isso, basta

desprender o cabo de aço

ou cinta, apertar o botão

do sistema de pistão,

abrir a carga e depois

fazer o procedimento de

amarração novamente. Ele

deve verifi car se não há

madeiras soltas ou para

fora da carga.

DesamarrarQuando chega

o momento de

desamarrar o

caminhão, o mo-

torista tem que

fi car ao lado das

composições –

nunca na frente.

Assim diminui

o risco de ser

atingido por um

pedaço de ma-

deira.

Descarregamento“O operador é respon-

sável por transportar as

toras de madeira até a

mesa de tora. A mesa,

por sua vez, leva a ma-

deira para o picador ou

para ser estocada. Para

realizar essa tarefa, o

operador fi ca na grua

fi xa”, explica João Lemes,

operador da empresa Ex-

presso Nepomuceno

de Jacareí (SP).

Amarração seguraParece algo bem simples, mas a amarração de carga está diretamente ligada à segurança

de todos os motoristas na estrada. “Em Três Lagoas tivemos um acidente com afastamento

esse ano, relacionado a uma amarração mal executada”, conta Pascoal da Silva Jr, técnico

de Segurança da Fibria, em Três Lagoas (MS). Fora isso, há o risco de machucar outros mo-

toristas na estrada. “Uma tora de madeira mal amarrada pode cair sobre o veículo de uma

família, por exemplo”, alerta.

O motorista Eduardo Antoniolli Ayolphi, da JSL de Aracruz, é um profi ssional

que leva a sério a amarração. “Já aconteceu comigo de a carga não estar 100% segura

e cair um pedaço de madeira na estrada. A sorte é que não vinha nin- guém atrás”,

conta. Essa experiência fez com que ele tomasse ainda mais cuidado com a amarração

da carga.

Dicas importantes para uma amarração segura• Use as ferramentas adequadas (catraca pneumática ou manual, cinta ou cabo de aço).

• Use os pontos que a Fibria indica no rotograma para fazer a amarração e para apertar a

carga na estrada.

• Fique atento ao check-list, ali estão todas as etapas que devem ser cumpridas. Ele te ajuda

a não se esquecer de nada.

1 2

3

4

5 6

7

NaEstrada030.indd 5-7 12/1/15 4:12 PM

nacom segurança

estrada

Página 10

■ Conheça as atividades da Unidade Florestal Rio Grande do Sul.

Página 8

■ Vai sair de férias dirigindo? Confira nossas dicas e boa viagem!

Página 2

■ Saiba porque não é seguro formar comboios na estrada.

destaques para ler e usar

De bikeEmpregados da Fibria e motoristas das transportadoras dão o exemplo de sustentabilidade aliada ao bem-estar. Eles vão e voltam do trabalho de bicicleta e dão um show de saúde, cidadania e ainda contribuem com a melhoria da qualidade do ar. Páginas 4 e 5.

nº 30 - outubro, novembro e dezembro de 2015

Sempre alerta! A oportunidade de melhorar a sua

Segurança está no seu bolso! Com

o Fique Alerta, o motorista pode

sinalizar para a Fibria qualquer

condição que considere inadequada

para o trabalho sem riscos. Saiba

mais sobre o programa e o direito

de recusa na página 3.

nossa empresadireção defensiva

A Fibria estabelece limites de velocidade para os

seus veículos de acordo com o tipo de estrada, do

tipo de caminhão, da carga, além de uma série de

outros fatores. Esses limites são defi nidos e adota-

dos depois de vários estudos.

A velocidade excessiva é um dos maiores cau-

sadores de acidentes no mundo. É por isso que

a Fibria é tão rigorosa com a questão. Manter

os veículos trafegando na velocidade permitida

signifi ca trazer mais segurança para todos.

Até no extremo sul do Brasil,

quase fronteira com o Uruguai,

a Fibria possui caminhões cir-

culando com toras de eucalip-

to. Essa operação fl orestal teve

a colheita iniciada em janeiro

de 2015, envolvendo mais de

50 caminhões.

A Unidade Florestal Rio Grande

do Sul abrange fl orestas loca-

lizadas em uma área entre os

municípios de Bagé, Pelotas, Pi-

nheiro Machado e Jaguarão. Ao

todo, são 269 fazendas espalha-

das em 27 municípios gaúchos

– os caminhões cobrem uma

área com raio médio de 290 km.

As toras são transportadas até

o porto de Rio Grande e de lá

seguem de navio até a fábrica

de Aracruz (ES).

Primeira e única

“Essa atividade é o que restou

do projeto Losango, um plano

de expansão da companhia

iniciado em 2003, mas can-

celado em 2009, por razões

estratégicas”, esclarece Mar-

celo Luis Claus, gerente da

operação. O projeto incluía

a construção de uma fábrica

de celulose e a plantação de

60 mil hectares de floresta de

eucalipto em uma área que, no

mapa, tinha a forma de losan-

go – daí o nome.

As florestas foram plantadas

em 47 mil hectares próprios

e em 13,6 mil cultivados por

meio do Poupança Florestal,

projeto em que a Fibria planta

em fazendas de terceiros. Com

a suspensão do Losango, as

florestas próprias foram ven-

didas em 2011 para a CMPC.

“Honramos com o compromis-

so de compra do eucalipto dos

pequenos fazendeiros e, em

janeiro iniciamos a colheita”,

conta Claus.

Até 2018

“Estamos colhendo 80 mil

metros cúbicos de madeira por

mês. A ideia é entregar 1 mi-

lhão de metros cúbicos para a

fábrica de Aracruz”, contabiliza

o gerente. Quando a madeira

acabar, encerramos a operação

no Sul do País. Isso deve acon-

tecer no fi nal de 2018.

Dentro do limite Operação gaúchaO limite de velocidade estabelecido pela Fibria deve ser respeitado em todos os momentos

Fibria começou neste ano a colheita nas fl orestas no Rio Grande do Sul

Um profi ssional importante nesse

processo é o instrutor, motorista mais

experiente que orienta os demais sobre

os perigos do excesso de velocidade nas

estradas. Oseias Martinez é instrutor

da BRA Logística em Três Lagoas (MS).

“Parte do meu trabalho é conscientizar

os motoristas sobre os perigos nas es-

tradas. Eu reforço sempre a importância

da direção defensiva e do controle de

velocidade no desempenho das ativida-

des no dia a dia”, conta.

Vem aí tecnologia de Fórmula 1Em breve os caminhões a

serviço da Fibria terão uma

tecnologia de ponta que vai

ajudar a manter a velocidade

nas estradas. Quem acompa-

nha a Fórmula 1 já ouviu falar

em telemetria. Por meio dela,

pode-se verifi car, à distância,

alguns itens de segurança do

veículo, incluindo a velocidade.

Saiba mais sobre a telemetria e

o projeto que está implantando

essa tecnologia na Fibria nas

próximas edições do Fibria na

Estrada com Segurança!

Antes de iniciar a

viagem, verifi que o

rotograma. Ele mostra

quais os trechos com

velocidade reduzida.

VELOCIDADE MÁXIMA

DOS CAMINHÕES

Cargas gerais

• Condições normais (pista seca) = 80 km/h

• Pista molhada = 60 km/h

• Trechos serranos / subida / carregado = 45 km/h

• Trechos serranos / subida / vazio = 60 km/h

• Trechos serranos / descida / carregado = 40 km/h

• Trechos serranos / descida / vazio = 55 km/h

Transporte de madeira

• Pista seca em rodovias asfaltadas = 80 km/h

• Pista molhada em rodovias asfaltadas = 60 km/h

• Estradas não asfaltadas = 30 km/h

• Carregamento no campo = 30 km/h

Transporte marítimo: 4 viagens/mês, com dois navios com capacidade de 25 mil m³

NÚMEROS DA OPERAÇÃO

Caminhões:

Transportadoras: 3

Viagens por caminhão:

1,5 por dia (média) até o porto de Rio Grande

Raio médio de transporte

rodoviário: 290 km

Florestas: 13,6 mil hectares, 269 propriedades,

27 municípios

55 bi-trens

NaEstrada030.indd 8-10 12/1/15 4:12 PM