Direito à Cidade

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Direito à Cidade Reflexão Pessoal

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Direito à Cidade

Reflexão Pessoal

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Índice

• Artigo XVI. Direito Ao Meio Ambiente – 3• Reflexão Pessoal – 4• Miguel Torga/ O Porto Livre e Solidário – 5• Opinião ao teto de Miguel Torga – 6• Itinerário de Miguel Torga e outros locais de grande beleza – 7• Museu Soares dos Reis – 8• Eléctrico da cidade do Porto – 9• Foz do Porto – 10• Rotunda da Boavista – 11• Avenida dos Aliados – 12• Praça da Liberdade – 13• Foz do Douro – 14• Rio Douro - 15• Castelo do Queijo – 16• Catedral da Sé – 17• Paço Episcopal – 18• Plantações de Vinhas – 19• Cidade do Porto - 20

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ARTIGO XVI. DIREITO AO MEIO AMBIENTE

• 1. As cidades se comprometem a adoptar medidas de prevenção frente à ocupação desorde nada do território e de áreas de protecção e a contaminação, incluindo acústica, economia energética, a gestão e reutilização dos resíduos, reciclagem e a recuperação das vertentes para ampliar e proteger os espaços verdes.

• 2. As cidades se comprometem a respeitar o património natural, histórico, arquitectónico, cultural e artístico e a promoção da recuperação e revitalização das áreas degradadas e dos equipamentos urbanos.

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Reflexão Pessoal• No primeiro ponto, julgo que a nossa cidade poderia fazer um melhor

trabalho em termos de preservação ambiental, como por exemplo, construir mais jardins e ajudar a preservar os que restam e que podiam encontrar-se em melhores condições.

• Colocar mais ecopontos nas ruas, e recolher o lixo que se encontra espalhado pela cidade (facto que não ajuda a melhorar a nossa imagem).

• No segundo ponto, os nossos museus podiam ser muito mais valorizados, em vez de os deixarem cair no esquecimento. A maior parte das visitas aos monumentos da cidade são efectuadas por turistas, e não pelos próprios patriarcas, que deveriam demonstrar orgulho na história que esses mesmos monumentos contam da nossa cidade!

• A nossa cidade tem locais históricos lindíssimos, que infelizmente estão a ser trocados por centros comerciais e discotecas, já não se dando valor as construções que contam a história da formação da cidade do Porto, e as inúmeras conquistas que o nosso povo realizou.

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Miguel TorgaO Porto livre e solidário

• “Eu gosto do Porto. Não do Porto erudito do Sampaio Bruno, ou do burguês e literário do Ramalho. Gosto do Porto cá muito meu, de que vou dizer já, e amo-o de um amor platónico, avivado ano a ano à passagem para a minha terra natal, quando o Menino Jesus acena lá das urgueiras.

• Entro então nele a tiritar de frio, atravesso-o molhado de nevoeiro, arranjo quarto, e deito-me no aconchego dessa velha e casta paixão que nos une. No dia seguinte, pela manhã, levanto-me, compro um jornal, embarco, e a minha visita anual e discreta acabou.

• De vez em quando perco a cabeça, estrago os horários, e vou ao Museu Soares dos Reis ver o Pousão, passo pela igreja de S. Francisco, ou meto-me no eléctrico e dou a volta ao mundo, a descer à Foz pela Marginal e a subir pela Boavista. Mas é raro. O regular, o que está sempre no programa, é a coisa seca e peca que ficou dita.

• (…)• E ninguém veja nisso um estigma de condenação. Os desígnios da natureza são altos e

misteriosos como os de Deus.• Ah! eu gosto do Porto! Nunca me tinha perdido assim a pensá-lo, a analisá-lo (…). Como

aqueles nossos velhos solares que, limpos das teias de aranha, fazem corar de vergonha qualquer arranha-céus de cimento construído ao lado, o Porto só precisa de ser espanejado do pó do tempo para competir com qualquer terra que se lhe queira medir.

• Embranqueçam-no daquela modernidade histórica que não estraga a face das coisas mas lhes acresce o sentido, alegrem-lhe o rosto encardido de tristeza, alimentem-lhe a fome de justiça, dêem-lhe os valores sociais por que sempre lutou, e teremos nele a própria imagem do futuro sonhado: - um exame de fraternidade a mourejar e a progredir dignamente num jardim de camélias.”

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Opinião ao texto de Miguel Torga

• Miguel Torga apreciava a simplicidade da cidade do Porto, com defeitos e virtudes, “apaixonando-se” pelos seus monumentos, jardins, e o mistério que o nevoeiro lhe concedia.

• Nos dias de hoje são raras as pessoas que possuem a mesma opinião que Miguel Torga, levantando-se de manhã cedo para dar uma volta pela cidade, desfrutando da visão dos locais históricos da cidade, e dos belos e românticos jardins.

• Na nossa cidade a velhos solares de outros tempos, que estão a ser desprezados e trocados por enormes e cinzentos prédios, que entristecem a paisagem que outrora foi airosa e alegre.

• Deveríamos observar a cidade do ponto de vista de Miguel Torga, dando-lhe a completa razão, vivemos numa bela cidade, com locais fantásticos para visitar e que são a regalia dos visitantes estrangeiros, e o que nós fazemos? Passamos-lhe ao lado como se não valessem nada!

• Temos que dar mais valor aquilo que possuímos, e esforçarmo-nos por ajudar a melhorar a cidade, contribuindo para isso com pequenos gestos, desde preservar os jardins e monumentos.

• Assim, talvez possamos viver na cidade a que Miguel Torga carinhosamente apelida de “jardim de camélias”.

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Itinerário de Miguel Torgae outros locais de grande beleza

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Museu Soares dos Reis

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Eléctrico da cidade do Porto

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Foz do Porto

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Rotunda da Boavista

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Avenida dos Aliados

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Castelo do Queijo

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Catedral da Sé

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Paço Episcopal

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Plantações de vinhas

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Cidade do PortoCidade do Porto As tuas iniciais,São nome de Portugal.São cinco letras reais,Pois tu és original! Tenho gosto e vaidadePor ter nascido no porto.Sou desta linda cidadeTripeiro vivo ou morto. Sou deste porto velhinhoDo rio douro vaidoso.Também és nome do vinhoQue no mundo é famoso. Do caloroso São João,Do trinta e um de JaneiroE das tripas com feijão,Deste porto hospitaleiro. E da velhinha ribeiraDo mercado do bolhão!É esta cidade tripeiraQue trago no coração. És minha cidadeDo norte de Portugal,Terra de LiberdadeSempre nobre e Leal. Poema De Pedro Augusto