Director—proprietário MARIO RODRIGUES^^1*^...

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Pretender valorizar a nossa moeda deprecia- da, como se encontra, por causas tão diversas, para attingir essa paridade é, nas circumstancias ¦actuaes,¦um sonho irrealizavel. Demais o que é padrão monetário senão a re- laçãode valor entre o metal ouro e a nossa unidade j monetária; foi ella fixada em tempos idos por \ decreto, tendo em consideração as possibilidades econômicas, para se manter a equivalência deter* ^ minada n<i$vi,"isto éSque uma oitavatyéòilfa' amoedado com o tilulo.de fins de 917,. deveria valer 4.0Ò0 reis. Ora esle facto verificou-se mui poucas vezes e sempre por pequeno lapso de tempo, de sorte que no re- gimen üo papel-moeda em que temos vivido, lai verdade não existe e mais vale adoplar um.regimen que se com- ¦padeça da realidade e que se traduz na conversibilidade da nota, bilhete bancário (papel-moeda), pôr unia quantia equivalente em ouro. Tal è a razão em virtude da qual todos quanlos estudam a nossa situa- ção econômica preferem estabelecer nm regimen, capaz de crear uma esta- bilidade de valores, no movimento de permutas e que corresponda d rea- lidade.' , '. ;£¦!¦**-¦ .-¦* ' •:; ii ESCOLHA DA DATA contra o ílaúcilo dos loucos MAIS UM FLAGRANTE *_-:. .f-ft" V^" *,¦;_,..¦.- '.*,'*' £ ORÇAMENTO VERDADEIRO "E' necessário organizar orçamento equili brado de verdade, e não manter o regimen se guido de apparencia de equilíbrio, para depoisi surgir vulto considerável de créditos extraórdina- rios que falseam completamente o equilíbrio for- jado no papel. Não menos indispensável, mister se toma, mesmo j facilitar o augmento de nossa exportação, pelo des-\ envolvimento da produção, pois que a balança', mercantil apresenta saldos de muito maior valor'. dos que têm sido constatados nestes últimos tem-' i pos, pois que são taes saldos os contribuintes < f principaés, para o ajustamento do balanço in-\ \ ternacional de contas. Sendo deficitário este bq-\\ lanço, é preciso recorrer á exportação do ouro <? j ^ a repetição deste facto econômico fará escoar ip-i das as reservas, caindo-se de novo na inconversi-^ bilidgçlee, portanto, no fracasso da medida." {¦j'Cr'ÀS NORMAS DA BOÁ POLITICA' i "A >adopçãa^destalftoÍiticw Üã^m^!vaYio$pàizeTe foi "precedida das'dispoty ¦$'-$£i$*mQ^EMm»\m «EB Hp*í§$S*^| 89 ^K jÇftí;!rofl *-£:«-3-k-^hHB&-vJiÉttk-k -x «. %3-£-S *%'V.H HS$^bÚtf-V:*¦'¦":-*'?kB '-'-^-'¦vlH B/y^'t-i JSv-'¦'-¦ •¦*¦ ¦ "O padrão theorico que temos tido, teve uma base simplesmente de" convenção c arbitraria, e tanto isso é verdade que a analijse dos fados econômicos; desde então cons- talados, não confirmou essa relação. Ciimpre, pois, encarar friamente a situação econômica actual e verificar seu falso idealismo, qual a relação possivel entre a nossa unidade monetária e a de outras paizes com cirulação me- tallica estreitamente ligados ao nosso. Determinada esta relação pelo exame pon- derado das nossas forças econômicas, adoptal-as como base e nella permanecer mantendo a con- versibilidade pela estabilização, é o que convém - >" fazer. Está claro que essa escolha não pode obede- cer á preconceitos e deve ter como caracteristico principal a possiblidade de ser defensável, por isso que justamente os erros que se têm verifi- cado aqui e alhures sem tentativa de estabilidade monetária, tiveram sempre a mesma causa-ter sido btomada uma taxa superior ás t conveniências do paiz, isto é, uma taxa que não podia ser mantida." AS VANTAGENS "A vantagem principal que resultará para o. paiz è a cessação das fluetuações de valores, es- pecialnwnle nas transações de caráter internado- tial. Com esse regimen, renasce a confiança que é o demento de que mais carecem os capitães para concorrer poderosamente para o nosso des- envolvimento econômico. Sem abordar aqui- todas as faces do proble- '• ma, é bem de ver que umas tantas modificações precisam ser praticadas no. nosso systema admi- nistrativo." O SR. MIRANDA JORDÃO hibilidadés monetárias em vulto com pativel com ús necessidades de cada paiz, afim de obviar pequenos desvios balanço internacional de contas. Para mim, ê este ponto de capital im- portqncia, visto como neste ajuste en- trarão os taes pagamento chamados invisíveis, que operam com a sua fata- lidade numérica, desvirtuando cal- culós que se suppõem bem baseados. A politica que está sendo prati- cada, patenteia claramente os males que a producção brasileira suppotta e I que não são visíveis, para os obser- vadores inexpertos que julgam os fa- dos econômicos pelas apparencias. Attribuir a alta cambial que se tem verificado ao regimen da deflação I systematicamente praticado, ê desço- nhecer a verdade da influencia dos emprestimos^ultimamente realizados, | que offerecem coberturas mais abun-1 dantes do que as necessidades que se apresentam no mercado monetário." QUANDO SE PRATICA A DEFLAÇÃO "Não se pratica deflação quando Mo ha dis-1 ponibilidades reaes, como proclamou o illustre banqueiro MácKenna, e sobretudo em detrimento das necessidades imprescindíveis do commercio, de industria e de agricultura. O fracasso do sys- tema è um facto, as faílencias se multiplicam e a crise industrial está escancarada, mostrando os seus malefícios e a producção agrícola preju- dicada pela falta de elemento que devera enco- rajal-a. Nj> tempo de Murtinho tivemos as faílencias bancarias e agora temos esta série de perturba- ções cuja intensidade cada dia se avoluma. Foi pois de optima opporíunidade o estudo apresentado nos artigos do "Correio Paulistano" sobre a questão monetária, inspirada no pro- gramma do futuro Chefe da Nação e refledindo, quem sabe, muito directamente suas próprias di- redivas. E' inútil acerescentar que o elemento histórico reunido á hábil concatenação dos argu- mentos apresentados, terá de influir para reunir em torno da medida a ser praticada com as cau- telas necessárias, muitas convicções ainda va- cillantes.. Será, pois, um serviço de altíssimo valor prestado ao necessário desenvolvimento eco- nomico do paiz, que reclama por um espirito e uma politica de garantia absoluta aos emprehen- dimentos úteis. Assim, pois, enquadra-se bem a phrase do eminente ministro belga Frére-Orban quando de- clarou: "Les vrais programmes sont ceux qui nais- sent des entrailles d'une siluation." vr.ias. procuramos Pires. Chan-Yung-Fang,' o vendedor da morte ELLE BEM QUE DESCON- FIAVA ! Manoel José Pires, falon serena- mente, sem hypocrisias. ²Ku bem que desconfiava! dis- se-nos elle. Mas que havia de fa- zer? Calava-me. ²Des<*onfiava. por que? inter- rogámos. ²Ora. aquellas visitas frequen- tes, diurna e nocturnamente. Kram damas c «*avalheiros bem postes, de bôa apparencia. Uns demora- vam-se bastante, outros entravam e saiam rapidamente. Hoje. por volta tlns 4 horas, mais on menos, fui surprehendido com a visita «Ia policia. ²B ainda estão todos na de- legacin? Uma voz de" menina aceudiu â nossa pergunta: -- Ella, não. Elle vein. '"Ella". referia-se a Irene Gen- dim, mulher de Chan-Yun-Fong. XPerguntnmos se seria p»>ss.vel fnlnr-lhe. Uma velha nus informou qne não. Ella estava rançada. Ra-*;pa- ra um grande susto. Depois, es- tnva grávida. Manoel Pires, porém, insisti*.*, ajudando-nos. 1 Insistiu e consê- guiu que fossemos á presen**a de Irene, no leito. NO QUARTO N. I O quarto n. 1. onde foram pre- sos cm flagrante os her-Ses deste episódio, é o primeiro á entrai.. Tem porta para tora. O aposento cm que mora o casal Chin-\"nn- Fung ê dc terceira orúem. Um Jos? i vel atf fca pouco tempo pefit sa* extraordinária b»>i«<*M. uio- oôutam- te a sna juivatmie. ji «femomàr» signaes de decadência p&j-siini-» «fc- vido ã ac«*ão lenta e iatplaca*it*>£ dos t«->x.i*i*s. Retida na delegacia di> 1^ <S*- tticto. t*ens>*rvoa-s** (ferrante tan-* gas horas encostada a um. cant-» «te sala «.¦ominissari». «•om* «» rtjsttt» inteiramente tx-vnlto pefe jasoQk-, Interrogada, ji tarde, peto Dr» Augusto Mendes, respondeu wint clareza às primeiras perguntas*» manif«?stando gradualmente s**-*ib- ptomas «!e grande escitaipto hüb*- rosa. Xão negava «pie* fi5«!S»í vi-.iiiiia: pn>«*tirava com grand* empenfiuv. demonstrar que o "«ünaw ntnnoa lhe fornecera opto. Mas nós sabemos «u» Sc&r qaentava diariamente a casa- «üisse homem, disse o Pr. Augusto Meai- dfs. também Sui- De batida om batida, prosegue frlumphunte a campanha contra os vendedores de toxlccwj. ^Iniciada pela A MANHA, ve- «ol-a, agora, marchando, era yl- ctísriã, sob.V,orientação do Pr. "Augülitc** Mendesj 'ã^tfêrh vsílô'"'de'- vidos todos os louvoures. A.sua acção enorgicà mais do quo nun- ca se tem evidenciado nestas ul- timas prisões, cujo relato minu- cioso e documentado temos of- ferecldo. aos que nos lêm. Uma campanha assim,, nos moldes da que se.voiii effectuando, sem pre- conceitos de quaesquer espécies, sem titubeios, sem tergiversações, era bem, o quo se podia esperar de uma autoridade da cultura e da estfl tura moral de S. S. O Rio, que*asHÍste ao desenrolar des- tes factos todos, lendo-os, pesan- do-os, analysando-os, ha de com- mental-os, com desafogo e satls- facão, enchendo-se de mais ani- mo e esperança, crente de que não tardará, o epílogo deste trls- tissilno drama social. Pa nossa parte, até agora, te- mos a convicção de que ainda não mentimos, traindo o programma que pos traçámos. No que concerne á repressão do commercio criminoso de enterpe- centes, A MANHA, como deído o inicio, irá até ao fim, procuran- do collaborar directamente com as autoridades incumbidas de dar combate a tão degradante mani- festação social. Nesta' campanha tudo nos anima. NO 177 DA RUA DOS INVA- LIDOS O 177 da rua dos Inválidos é um, velho casarão, enorme, typo antigo,' com entrada lateral. A1 porta to- pamos com o encarregado, um por- tuguez, chamado Manoel «Toso Pi- res. O 177. era o antigo "Hotel Veneza", hoje de propriedade de um syrio e tranformndo agora cm ciisa de commodos. Aquillo ali nos deu; de logo, a impressão de uma Babel.i ¦ Um vozear em. allemão, pos fc- riu de inicio* os tsmpano'si,.*Mais adiante uma blaspnemia cm ita- liana:"i ry .:.«...' .*¦ —"Porca miséria! Figliõ dc*nra Effe«.*tivann*jíte. eir ia Ti p"f- «lir que «éUe m.* üiiEnasse u* enille- re\*o de um vend-MÍor. O nosso eompanhetrn* trocou algumas palavras lonié. ²Ha muito tempo Chan-Yuc-Fung? ²Destle o Mttratoci «:iTT*i.S:i- » nm ineemito que- houve* na. una Franeisi-o Muratori». «**«>«t «üíiarini em opto ha cinco anãos! aífiriniHa com gran«le energia.. Mas- elle-nua*- «*a me forne***ti cana. «iüsso-. Eli ha «lias vinha notam!» a- pn»i- sen-ça de um pofieis perto* «fa «u-sai. iWia ter recusado. FocifOL. e«« sabia que elle nã«> encontraria nair da. Xuaea suppuz que mett (toou- apartamento «mciramio mal. qnasi I padre tiwsse em sua po«Ii*r t-amai- dc moveis. Umas quatro cadei- jjj*,., ,--;,• t-;.•;;.;.• dc cmemnx. Eli duas camas e outros moveis [ mmea f^j TKtada em .nn-aãm; Tm*- munas T****-'-!B. ras, imprescindíveis, paupérrimos. Um }B0!1 a 'faiar «nemicamente* ambiente, «Hr-se-ia. refractario a I .j^nja^ rezes em farras, "qualquer... vicio. Irene fala atr*j- L^ faz muito nlaU palhadamente,* pouco se pen-eDepilh}, i-. do qiié «Jiz.'.4*jt>§aIome estava nes-w míinwri* -— A*?*policia .tàstncxífltrpu vv,' sob ijorriseí ten.sa.v üíe-voss. Kh*>- •caina: opio^aiK^ -*^"** "l-poodea irjftadamcate a Tara* p«f«- A casa de commodos da rua dos Inraliãos, IT cane! Avançámos. Dentro, num quar- to que pudemos espiar, em com- pleto desalinho, um casal discutia acremente em francez. Mais adi- ante, um árabe trocava gritos com nin patrício seu. Um inferno. Na frente, uma petizada incorrigivel fazia uma descommunal assuada. ¦' Cae, cae, balão! jja rua do sabão!... ²Ciranda, cirandinha, toca to- dos a cirandar. ²Ah! aaaaanaa! No meio daquelia confusão de vozes, dc berros, de assobios, de Foi o que nos disse..soas que a Interrogavam ao. mes- Ao nos retirarmos, quatro cre- mo tempo. Dir-se-ia pcest-Hs- a nncinlias nos rodeavam: eram ; romper em pranto otr «onnmíCtiar Walter, Zaira. Ivone e Lóla. os . algum desatino. quatro filhinhos de Chan-Yung- Fung. que nos olhavam cem curió- sidade e rindo todos. A DILIGENCIA O Dr. Aagast,> Mendes, «fe&tgai- d-> «io 3>y «Estricto. ent iionunlissí» na S** «ie!egaei:i a^-viEar. teire dte- nuneia de <ixnt na rua dos fa-.•iSüí-s. na casa de commoitos: «fe tu. Kli, luivia mn fBào d«> Celeste. Im**ieiTã-*a AS DELIBERAÇÕES DE SALOME" No quarto ¦ em que foi preso ! Chan-Yun-Fung. enwntrava-se,ne!WCiava et)CI ^ã^ e «^ alem da sua companheira, uma on- ; £ ^««çpiBS ne-^ssaif^ tra mulher, conhecuhssima entre j hootem ^-^.^ a (tl_ ^^ fc os viciados e nas rodas freqüenta- t doras de "cabaret,. Salomé. nota- ,(Continua mx I* na&mBS 4w^Hv^*it<'*^n«^F'!«Àl^'''-''v-'-,-«v!v'''''''''''-' ''^«^BJ«^F ¦'¦'¦. Yjg^*jjB||pf^^^gR^3^^*«T^JP^pBBPM^^BB^3BBò^^*. ' *jr*^v93*BP*r^ff~i(^B 3B"K^™^^^^ " **-«-.--£ ^^-"- *zs *?'sr <.-'*¦ -' * ÍS*(«S*í ¦ Cachimbos- de ópio e demais petr ecJws do c&hks y »^'-.c i—:.^~à**Sm* .'¦:*-:';.::*^,";-i;i mi «ma

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Page 1: Director—proprietário MARIO RODRIGUES^^1*^ …memoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1926_00151.pdfculós que se suppõem bem baseados. A politica que está sendo prati-cada, patenteia

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t 'fl Manhã" mais uma vez reino íetrico dos viciados!A Quebra do padrão monetário tgfe MBSi|-a "¦"*• *"'"""

âiuiâü âPiüima

Vários aspectos do problema, esboçaaosligeiramente numa entrevista

Como se externa o Sr. Miranda Jordão ¦ I

Damos, hoje, a palavra ao Sr. Miranda Jordão, cuja competência sobre o assumpto nâo carece

}ser salientada.

Assim se manifestou S. S.:

;|| O QUE JÁ VEM DE LONGE

"Tem-se falado ultimamente em quebra dopadrão e entretanto todos se esquecem queessa quebra já vem de muito longe, de sorte queo nosso padrão monetário que corresponde a 27dinheiros, por mil réis, tem apenas effeito pura-'. mente theorico..

Pretender valorizar a nossa moeda deprecia-da, como se encontra, por causas tão diversas,para attingir essa paridade é, nas circumstancias

¦actuaes,¦um sonho irrealizavel.Demais o que é padrão monetário senão a re-

laçãode valor entre o metal ouro e a nossa unidade jmonetária; foi ella fixada em tempos idos por \decreto, tendo em consideração as possibilidadeseconômicas, para se manter a equivalência deter* ^minada n<i$vi,"isto éSque uma oitavatyéòilfa'amoedado com o tilulo.de fins de 917,.deveria valer 4.0Ò0 reis.

Ora esle facto verificou-se muipoucas vezes e sempre por pequenolapso de tempo, de sorte que no re-gimen üo papel-moeda em que temosvivido, lai verdade não existe e maisvale adoplar um.regimen que se com-

¦padeça da realidade e que se traduzna conversibilidade da nota, bilhetebancário (papel-moeda), pôr uniaquantia equivalente em ouro.

Tal è a razão em virtude da qualtodos quanlos estudam a nossa situa-ção econômica preferem estabelecernm regimen, capaz de crear uma esta-bilidade de valores, no movimento depermutas e que corresponda d rea-lidade.' , '. ;£¦!¦**-¦ .-¦* ' •:;

ii ESCOLHA DA DATA

contra o ílaúcilo dos loucosMAIS UM FLAGRANTE

*_-:. .f-ft" V^" *,¦;_,..¦.- '.*,'*'

£ ORÇAMENTO VERDADEIRO"E' necessário organizar orçamento equili

brado de verdade, e não manter o regimen seguido de apparencia de equilíbrio, para depoisisurgir vulto considerável de créditos extraórdina-rios que falseam completamente o equilíbrio for-jado no papel.

Não menos indispensável, mister se toma, mesmo jfacilitar o augmento de nossa exportação, pelo des-\envolvimento da produção, pois que a balança',mercantil apresenta saldos de muito maior valor'. [¦dos que têm sido constatados nestes últimos tem-' ipos, pois que são taes saldos os contribuintes < fprincipaés, para o ajustamento do balanço in-\ \ternacional de contas. Sendo deficitário este bq-\\lanço, é preciso recorrer á exportação do ouro <? j ^a repetição deste facto econômico fará escoar ip-idas as reservas, caindo-se de novo na inconversi-^bilidgçlee, portanto, no fracasso da medida."

{¦j'Cr'ÀS NORMAS DA BOÁ POLITICA'i "A >adopçãa^destalftoÍiticwÜã^m^!vaYio$pàizeTe foi

"precedida das'dispoty

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"O padrão theorico que temostido, teve uma base simplesmente de"convenção c arbitraria, e tanto isso é verdade quea analijse dos fados econômicos; desde então cons-talados, não confirmou essa relação.

Ciimpre, pois, encarar friamente a situaçãoeconômica actual e verificar seu falso idealismo,qual a relação possivel entre a nossa unidademonetária e a de outras paizes com cirulação me-tallica estreitamente ligados ao nosso.

Determinada esta relação pelo exame pon-derado das nossas forças econômicas, adoptal-ascomo base e nella permanecer mantendo a con-versibilidade pela estabilização, é o que convém -

>" fazer.Está claro que essa escolha não pode obede-

cer á preconceitos e deve ter como caracteristicoprincipal a possiblidade de ser defensável, porisso que justamente os erros que se têm verifi-cado aqui e alhures sem tentativa de estabilidademonetária, tiveram sempre a mesma causa-ter sido

btomada uma taxa superior ás t conveniências dopaiz, isto é, uma taxa que não podia ser mantida."

AS VANTAGENS

"A vantagem principal que resultará para o.paiz è a cessação das fluetuações de valores, es-pecialnwnle nas transações de caráter internado-tial. Com esse regimen, renasce a confiança queé o demento de que mais carecem os capitães

para concorrer poderosamente para o nosso des-envolvimento econômico.

Sem abordar aqui- todas as faces do proble-'• ma, é bem de ver que umas tantas modificações

precisam ser praticadas no. nosso systema admi-nistrativo."

O SR. MIRANDA JORDÃO

hibilidadés monetárias em vulto compativel com ús necessidades de cadapaiz, afim de obviar pequenos desviosnó balanço internacional de contas.Para mim, ê este ponto de capital im-portqncia, visto como neste ajuste en-trarão os taes pagamento chamadosinvisíveis, que operam com a sua fata-lidade numérica, desvirtuando cal-culós que se suppõem bem baseados.

A politica que está sendo prati-cada, patenteia claramente os malesque a producção brasileira suppotta e Ique só não são visíveis, para os obser-vadores inexpertos que julgam os fa-dos econômicos pelas apparencias.Attribuir a alta cambial que se temverificado ao regimen da deflação Isystematicamente praticado, ê desço-nhecer a verdade da influencia dosemprestimos^ultimamente realizados, |que offerecem coberturas mais abun-1dantes do que as necessidades que seapresentam no mercado monetário."

QUANDO SE PRATICA A DEFLAÇÃO"Não se pratica deflação quando Mo ha dis-1

ponibilidades reaes, como proclamou o illustrebanqueiro MácKenna, e sobretudo em detrimentodas necessidades imprescindíveis do commercio,de industria e de agricultura. O fracasso do sys-tema já è um facto, as faílencias se multiplicame a crise industrial está escancarada, mostrandoos seus malefícios e a producção agrícola preju-dicada pela falta de elemento que devera enco-rajal-a.

Nj> tempo de Murtinho tivemos as faílenciasbancarias e agora temos esta série de perturba-ções cuja intensidade cada dia se avoluma.

Foi pois de optima opporíunidade o estudoapresentado nos artigos do "Correio Paulistano"sobre a questão monetária, inspirada no pro-gramma do futuro Chefe da Nação e refledindo,quem sabe, muito directamente suas próprias di-redivas. E' inútil acerescentar que o elementohistórico reunido á hábil concatenação dos argu-mentos apresentados, terá de influir para reunirem torno da medida a ser praticada com as cau-telas necessárias, muitas convicções ainda va-cillantes..

Será, pois, um serviço de altíssimo valorprestado ao necessário desenvolvimento eco-nomico do paiz, que reclama por um espirito euma politica de garantia absoluta aos emprehen-dimentos úteis.

Assim, pois, enquadra-se bem a phrase doeminente ministro belga Frére-Orban quando de-clarou: "Les vrais programmes sont ceux qui nais-sent des entrailles d'une siluation."

vr.ias. procuramosPires.

Chan-Yung-Fang,' o vendedor da morte

ELLE BEM QUE DESCON-FIAVA !

Manoel José Pires, falon serena-mente, sem hypocrisias.

Ku bem que desconfiava! dis-se-nos elle. Mas que havia de fa-zer? Calava-me.

Des<*onfiava. por que? inter-rogámos.

Ora. aquellas visitas frequen-tes, diurna e nocturnamente. Kramdamas c «*avalheiros bem postes,de bôa apparencia. Uns demora-vam-se bastante, outros entravame saiam rapidamente. Hoje. porvolta tlns 4 horas, mais on menos,fui surprehendido com a visita «Iapolicia.B ainda estão todos na de-legacin?

Uma voz de" menina aceudiu ânossa pergunta:-- Ella, não. Elle já vein.

'"Ella". referia-se a Irene Gen-dim, mulher de Chan-Yun-Fong.XPerguntnmos se seria p»>ss.velfnlnr-lhe.

Uma velha nus informou qnenão. Ella estava rançada. Ra-*;pa-ra um grande susto. Depois, es-tnva grávida.

Manoel Pires, porém, insisti*.*,ajudando-nos. 1 Insistiu e consê-guiu que fossemos á presen**a deIrene, já no leito.

NO QUARTO N. IO quarto n. 1. onde foram pre-

sos cm flagrante os her-Ses desteepisódio, é o primeiro á entrai..Tem porta para tora. O aposentocm que mora o casal Chin-\"nn-Fung ê dc terceira orúem. Um

Jos? i vel atf fca pouco tempo pefit sa*extraordinária b»>i«<*M. uio- oôutam-te a sna juivatmie. ji «femomàr»signaes de decadência p&j-siini-» «fc-vido ã ac«*ão lenta e iatplaca*it*>£dos t«->x.i*i*s.

Retida na delegacia di> 1^ <S*-tticto. t*ens>*rvoa-s** (ferrante tan-*gas horas encostada a um. cant-» «tesala dó «.¦ominissari». «•om* «» rtjsttt»inteiramente tx-vnlto pefe jasoQk-,

Interrogada, ji tarde, peto Dr»Augusto Mendes, respondeu wintclareza às primeiras perguntas*»manif«?stando gradualmente s**-*ib-ptomas «!e grande escitaipto hüb*-rosa.

Xão negava «pie* fi5«!S»í vi-.iiiiia:pn>«*tirava com grand* empenfiuv.demonstrar que o "«ünaw ntnnoalhe fornecera opto.

Mas nós sabemos «u» Sc&rqaentava diariamente a casa- «üissehomem, disse o Pr. Augusto Meai-dfs.

tambémSui-

De batida om batida, proseguefrlumphunte a campanha contraos vendedores de toxlccwj.^Iniciada pela A MANHA, ve-«ol-a, agora, marchando, era yl-ctísriã, sob.V,orientação do Pr."Augülitc** Mendesj 'ã^tfêrh vsílô'"'de'-

vidos todos os louvoures. A.suaacção enorgicà mais do quo nun-ca se tem evidenciado nestas ul-timas prisões, cujo relato minu-cioso e documentado temos of-ferecldo. aos que nos lêm. Umacampanha assim,, nos moldes daque se.voiii effectuando, sem pre-conceitos de quaesquer espécies,sem titubeios, sem tergiversações,era bem, o quo se podia esperarde uma autoridade da cultura eda estfl tura moral de S. S. ORio, que*asHÍste ao desenrolar des-tes factos todos, lendo-os, pesan-do-os, analysando-os, ha de com-mental-os, com desafogo e satls-facão, enchendo-se de mais ani-mo e esperança, crente de quenão tardará, o epílogo deste trls-tissilno drama social.

Pa nossa parte, até agora, te-mos a convicção de que ainda nãomentimos, traindo o programmaque pos traçámos.

No que concerne á repressão docommercio criminoso de enterpe-centes, A MANHA, como deído oinicio, irá até ao fim, procuran-do collaborar directamente comas autoridades incumbidas de darcombate a tão degradante mani-festação social.

Nesta' campanha tudo nosanima.

NO 177 DA RUA DOS INVA-LIDOS

O 177 da rua dos Inválidos é um,velho casarão, enorme, typo antigo,'com entrada lateral. A1 porta to-pamos com o encarregado, um por-tuguez, chamado Manoel «Toso Pi-res. O 177. era o antigo "HotelVeneza", hoje de propriedade de

um syrio e tranformndo agora cmciisa de commodos. Aquillo ali nosdeu; de logo, a impressão de umaBabel. i ¦

Um vozear em. allemão, pos fc-riu de inicio* os tsmpano'si,.*Maisadiante uma blaspnemia cm ita-liana:"i ry .:.«.. .' .*¦

—"Porca miséria! Figliõ dc*nra

— Effe«.*tivann*jíte. eir ia Ti p"f-«lir que «éUe m.* üiiEnasse u* enille-re\*o de um vend-MÍor.

O nosso eompanhetrn*trocou algumas palavraslonié.

Ha muito tempoChan-Yuc-Fung?

Destle o Mttratoci «:iTT*i.S:i- »nm ineemito que- houve* na. unaFraneisi-o Muratori». «**«>«t «üíiariniem opto ha cinco anãos! aífiriniHacom gran«le energia.. Mas- elle-nua*-«*a me forne***ti cana. «iüsso-. Elijã ha «lias vinha notam!» a- pn»i-sen-ça de um pofieis perto* «fa «u-sai.iWia ter recusado. FocifOL. e««sabia que elle nã«> encontraria nairda. Xuaea suppuz que mett (toou-

apartamento «mciramio mal. qnasi I padre tiwsse em sua po«Ii*r t-amai-nú dc moveis. Umas quatro cadei- jjj*,., ,--;,• t-;.•;;.;.• dc cmemnx. Eli

duas camas e outros moveis [ mmea f^j TKtada em .nn-aãm; Tm*-munasT****-'-!B.

ras,imprescindíveis, paupérrimos. Um }B0!1 a 'faiar «nemicamente*ambiente, «Hr-se-ia. refractario a I .j^nja^ rezes em farras,"qualquer... vicio. Irene fala atr*j- L^ faz muito nlaUpalhadamente,* pouco se pen-eDepilh}, i-.do qiié «Jiz.' .4*jt>§aIome estava nes-w míinwri*

-— A*?*policia .tàstncxífltrpu vv,' sob ijorriseí ten.sa.v üíe-voss. Kh*>-•caina: opio^aiK^ -*^" ** "l-poodea irjftadamcate a Tara* p«f«-

A casa de commodos da rua dos Inraliãos, IT

cane!Avançámos. Dentro, num quar-

to que pudemos espiar, em com-pleto desalinho, um casal discutiaacremente em francez. Mais adi-ante, um árabe trocava gritos comnin patrício seu. Um inferno. Nafrente, uma petizada incorrigivelfazia uma descommunal assuada.¦' — Cae, cae, balão! Lá jja ruado sabão!...

Ciranda, cirandinha, toca to-dos a cirandar.

Ah! aaaaanaa!No meio daquelia confusão de

vozes, dc berros, de assobios, de

Foi só o que nos disse. .soas que a Interrogavam ao. mes-Ao nos retirarmos, quatro cre- mo tempo. Dir-se-ia pcest-Hs- a

nncinlias nos rodeavam: eram ; romper em pranto otr «onnmíCtiarWalter, Zaira. Ivone e Lóla. os . algum desatino.quatro filhinhos de Chan-Yung-Fung. que nos olhavam cem curió-sidade e rindo todos.

A DILIGENCIAO Dr. Aagast,> Mendes, «fe&tgai-

d-> «io 3>y «Estricto. ent iionunlissí»na S** «ie!egaei:i a^-viEar. teire dte-nuneia de <ixnt na rua dos fa-.•iSüí-s.na casa de commoitos: «fe tu. Kli,luivia mn fBào d«> Celeste. Im**ieiTã-*a

AS DELIBERAÇÕES DESALOME"

No quarto ¦ em que foi preso !Chan-Yun-Fung. enwntrava-se, ne!WCiava et)CI ^ã^ e «^alem da sua companheira, uma on- ; £ aí ^««çpiBS ne-^ssaif^tra mulher, conhecuhssima entre j hootem ^-^.^ a (tl_ ^^ fcos viciados e nas rodas freqüenta- tdoras de "cabaret,. Salomé. nota- (Continua mx I* na&mBS

4w ^Hv^*it<'*^n«^F'!«Àl^'''-''v-'-,-«v!v'''''''''''-' ''^«^BJ«^F ¦'¦'¦. jg^*jjB||pf^^^gR^3^^*«T^JP^pBBPM ^^BB ^3BBò^^*. ' *jr*^v93*BP*r^ff ~i(^B 3B"K^™^^^^ " **-«- .--£ ^^-"- *zs *?'sr <.-'*¦ -' * ÍS*(«S*í ¦

Cachimbos- de ópio e demais petr ecJws do c&hks y

»^'-.c

i—:.^~à**Sm*.'¦:*-:';.::*^,";-i;i

mi «ma

Page 2: Director—proprietário MARIO RODRIGUES^^1*^ …memoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1926_00151.pdfculós que se suppõem bem baseados. A politica que está sendo prati-cada, patenteia

':'. _£¦'• ' .' '¦'"¦¦ • ¦'.'.-' '

.'¦''':• ' ¦'¦'':" -' .

ly^-^li^W-ti.• 'tófesyiM'' *^Sff.^'-»i*^y.,%»v\^

.

lt%«. "A Manhã"«Mi-Ssíflo c l-roprlccinclo

MAII10 HODIUGUES

Redactor

ile

Vi-iuclpal —Moita Llmn.

Gerente — Alceu Leite.

redro

A 31AXIH — Quarta-feira, 23 dc Junho de 192G

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e oi-

Telepbone-i — Director, Cen.trai G594 — Gerente, I.5DIJ — Se-cretarlo, BB05 e Official.

Endercgo telegraphico — Ama-¦ha.

Beleiaies «s siiimrMns!0 Dr. Henrique tóiien, presMeole ie ConselhoMunicipal, apoia a nosso campaufia e a idéa Ia

creação de uma saHreíeiíura do 2.» Districto.

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mLuMSÈíd-j/j.

Oue espera o funcEstá noviunerjlc eni foco a

.uoslão doü ruadros' do fun-ccíonalismo. Xinguem dc boafé púdo nogur a justiça de uniarevioãü, sobroludo para sal-vai* do esquecimento uma ououtra secretaria, íjiio, por nãooffcreoerem grande numero daeleitores, nunca entraram nascogitações dos parlamentares

, lão pródigos cm favores paraoutros núcleos onde se tornarendosa a pescaria de votos.

Que é justa a Iniciativa; 6.Aguardemos, enlrclaáto, quoa commissão parlamentar oc-cupada agora em estudar a si-tuação, firme o critério a obo-decor. Duas apenas aão as opi-niões conhecidas: a do Sr.Frontin, (o esla já so conhe-ce lia muito), que sustenta aequipar ção pela elevação dosmetorc vencimentos, o a doSr. Thomaz Rodrigues, que se

Intendente Henrique Lagãen

Com o intuito de fortalecer, coinas opiniões as mais acatadas, acampanha que vem sustentando etnbenefWo do 2o districto — a zonaqne a Prefeitura esqueceu — AMANHA tem ouvido a palavra dosteehnicos, dos políticos c de in-for mun tes outros. Ainda hontemouvimos, no Conselho, o Dr. Hen-rique Lagdcn, presidente do Legis-lativo Municipal, medico c velhopolítico na zona suburbana.

, — B' merecedora dos mais ca-lorosos applausos .— disse-nos —n campanha que está fazendo . AMANHA. Não se comprchendeque fique abandonada uma tão vas-ta área da cidade, de' facto umaoutra cidade quo íú devia ter asua administrarão municipal in-.dependouto.

Assim dizendo, V. Ex. mos-tra-se partidário da nossa idéa —a creação de uma sub-Prefoiturn,atulhámos.

Perfeitamente. E' uma idéaque será victoriosa c bem razão

neiro, acaba de enviar aos Srs.ministro da Fazenda e prefeitomunicipal, um longo e bem funda-montado memorial, solicitando quesejam cobrados sem multa todosos impostos, tanto. íederaes comomunicipaes; que so acham êmatrazo.

E' de esperar que seja tomadocm considerarão o appello do com-mordo suburbano quo virá decerto modo ottenuar a prementeBjtuação em que se encontram ossignatários daquelle memorial quedeixaram dc pagar seus impostosno prazo da lei, obrigados pelaseliffiçuldades do momento.AS CREANÇAS EM RAMOS

NEM PODEM FREQÜENTAR ASESCOLAS

As ruas André Pinto e PereiraLandim, cm Ramos, são as demaior transito de carroças e an-tomoveis. Por isso, os seus mo-radores reclamam para ellas, nãograndes melhoramentos, mas,aquillo que qualquer rua semluxo ambiciona ter: — calça-mento.

Nestas ruas, os buracos são cmtão grande numero, qne quandochove, as creançaB não podemfreqüentar o escola "municipalexistente na primeira dellas. Olamaçal torna essa via publicacompletamente intransitável. E'o cumulo; até o analphabetismo^Prefeitura protege!A RUA BORJA REIS RECLAMA

£' de grande transito, a ruaBorja Heis, no Engenho de Den-tro. Essa artéria suburbana égrandemente trafegada, não sôpelos vehiculos que de Jacarépa-gua se dirigem á cidade c vice-versa, como ainda, por innume-ras carroças e caminhões, quesüo utilizados no transporte depedra, retirada de varias pedrei-ras ali existentes. Pois bem, comtoda essa utilidade, não mereceessa via publica os devidos cui

A comedia do "Changez de places"•

Uma historia divertida em torno dalicença do Sr. Ephygênio Salles

?O Sr. Monteiro de Souza já não será governador

interino...

--P^e^xi^ I__K^^^_H

_______! IP^wV :'-:"L'^^Í(B¦K *i_l

teve A MANHA quando a defen- S_ÍL"£?S* °3 deVld0S <Tdeu logo no inicio da sua útil c dados da Pr*feltu"*. que procede<_vm,.oii,ioo ,.,,m,.„.,i... ... 1 ..-.. sempre aos reparos indispensa-

veis da fôrma a pcioe possível.

mmã^mm?í? mmmsmm

sytnpalhica campanha em prol dossubúrbios.

E" tiruuclo uma fuiiincja do seucigarro pequeno e fino do "capo-ral lavado":

Deve ser até crcatla umaEscola Normal, independente, paraos subúrbio?. O Rio não é maisumn cidade. Nôs tomos, actual-mente; no Districto Federal, duasgrandes cidades.

E levantando, quasi cuthusias-mudo, a voz, como se estivesse namesa elo Conselho:

Ainda outro dia, falando como embaixador italiano, ncouselhei-oo que subisse um dos nossos mor-ros, para ver a extensão da ei-dade.

Veria —disse-lhe eu — que, ape-uns o panorama que n vista pôdeabranger, já constituo uma cidadeenorme.

O 2o districto, maior que o prio augmento dc outros, contan-lo que as verbas de possoalcontinuem as mesmas em to-dos os ministérios.

Os demais membros tla com-missão não decidiram nada araspoito, ou, pelo menos, pre-ferem manter uma attitude deçeíícrva, não percebemos comque objectivo.

E 6 isso quo leva os sorvi-dores do Estado, nesta liora dc

, angustia econômica, a olharcom insegurança para aquetleorgãò impròviiHKlo, quo prefe-re recortar o seu perfil d so-in'.liunçu de uma espliynge.

»\ desconfiança, de rosto, nãonos parece injustificada. Nosb"t:i sabemos o carinho quodipponsàm os moços fidalgose os velhos titulares do Gon-gresso uo funcciòualismo ei-vil. Depois, então, do eleitoo reconhecido o presidení.eda Republica sem duvidanmilu grato áp convonoip-ii.aes-congrossis^as que o ps-colheram o proclamaram donotia un ção por qualro annos...K*-».. claro que, se a commi3-ã.;'c d,; depuitados e senadores• livc.-i.so a incumbência de exa-minar os seus subsídios e rtajuda de custo, não nos per-deriamos em cogitações paraimaginar qual o critério queadoplaria.

Como, porém, o que está emjogo 6 a sorte de gente humil-do, sujeita sempre á discipli-na dos regulamentos c semmoios de provocar, situaçõesincommodas á' camarilha poli-tica...

Por maior que seja a nossaoxpenencia dos homens o doscostumes, não nos açodemos,contudo, em commentarioscausticanies. Tenhamos calma.Esperemos. E esperemos re-vestidos de muéulmanica pa-ciência, visto como nunca hagrande pressa, da parto dos. que tudo podem, para soecor-rer uma cílasse inoffonsiva.

Não nos basta o caso. da la-betla Lyra? Não a vemos ain-do. objecto de estudo em Iodosos exercícios, amputada já éifjnm quarto, arrastando-se mi-seravelmento pelos làpstcs dadiscussão, a implorar quo fa-çam a caridade de incorpò-ral-a? JS isso. justamente,quando a outra classe mais fe-iiz. que mereceu maiores soi-dos quasi ao mesmo tempo ena protporção da tabeliã vota-da para os civis, já

'consideraexíguos os ordenados c grau-ficações então majora*dos, e seacha com o direito de propor'< par^ si mesma nova melho-ria...

Qual o critério que vencerá?O de mãos rotas do Sr. Fron-tin? Não o cremos, nesta época

_«e economias... 'de palitos.O de unha de fome do Sr.Thomaz Rodrigues? Mas se épara apertar .ainda mais a cor-da ao pescoço de um ou outropobre diabo que não ganha pormee nem o que um pae da pa-¦tria mettc no bolso em quatrodias de ócio...

Porque não nos illudimos,não desejamos também ali-montar sonhos alheios. Em^>do o caso, fiquemos em es-pectativa. Numa egpeòtativávigilante» para clamar ao pri-

Süo dlrcctá, de uma sub-Prcfei-tura.

Tem A MANHA inteira razão.Eu estou com ella.UM MEMORIAL DA ASSOCIA-

ÇÃO COMMERCIAL SUBUR-BANA

A directoria da Associação Com-mercial Suburbana do Rio de ía-

Segundo conta um missivista, emcarta que endereçou A MA-NUA, os empregados municipaeslimitam-se apenas a effectnaruma capina, e, para /cumulo,utilizam o capim para tapar osburacos que o trafego.' intensooceasiona. Isso tudo 6

"odifican-te! E o quo 6 peior, é qué essecapim, com a acção da chuva edo tempo, apodrece, dando ori-gem a cxbalações pestilentas,mosquitos, moscas, etc. Aindaagora, segundo o nosso informan-to, acabam de .ser feitos, ali, con-certos desse gênero.CENTRO PROGRESSISTA EBENEFICENTE DE LUCASDe ordem do Sr. presidente,convido todos os associados, a

comparecerem á assembléa geralextraordinária, a realizar-se a 30do corrente, onde serão discutidosos meios legues mais viáveis paran actual directoria tomar empres-timos para a compra do terreno eedificação da sede. O assumpto éimportantissimo, não devendo fal-tar nenhum associado que de fa-cto se interesse pelo centro. —Joaquim Marques Seabra, Io se-cretário.

•»9^*»m^%**a**9»9»^9*^t*^*9*,%*^»%Ht.^^,%,,^^^^,^^

Porque a Central estáfora dos eixos...

Como são tratados os mo-destos trabalhadores

de S. DiogoTemos tratado, por varias vo-

zos, da triste sorte dos trabalha-dores da Central, destacados omS. Diogo, pedindo pura o casoa attenção elo respectivo director,mus, uo irive.s elo adiantarem', usdenuncias d'A MANHA, servemele protexto para novas bravatasdos fiiçanhuclos Srs. Baithàaíi' eDr. Ferro,

Ainda agora, fi-nos informadoque esses dois funecionarios semanifestam, perdendo a linha,contra a "campanha" da impron-sa, dizendo, om alta.s vozes, col-sus inconvenientes. Em compen-sação, ás locomotivas entram parao concerto,' na oíficina daUe saem,ao que se diz, peiores ainda, de-monstrando, assim, a competênciados dirigentes do serviço.

Uma scena vorgonhosa, so pas-sou, lia dias. Foram removidos12 graxelros para Cachoeira, sen-do qua um delles, temendo a criseque o ameaçava, em virtude doatrazo do pagamento, ali, procu-rou o Dr. Ferro, pedindo-lho quelhe desse um memorandum paraque pudesse receber na Pagado-ria. Isso bastou, pata que o Dr.Ferro, aggredisse o seu subordi-nado, puxando, em seguida, douma pistola.

Ao que parece, não 6 essa a pri-meira façanha do tal Dr. Ferro.Pedem-nos, as suas victimas,

que chamemos para o caso, -a^at-tonção, não do Dr. CarvalhoAraújo, mas do Dr. S. Paulo,

que 6 quem tom a mâo na roda,fazendo c desfazendo"...

UUUTIU-IIUUA MAIS FINA «AS CBRVB-

VEJAS PINAS

SIOsiiocinliiIiMl.»

dn CoiiiinmliinIl.-iiixratii-ii

Rim Dr. Joxé Ilyfílno n. ]l,-,— Rio dc Junclro

(3-162*

A MANHÃ, órgão officialdo Centro Progressista de

LucasA directoria elo Centro Progres-

sista o Beneficente de Lucas, so-ciedado defensora dos interessesela parada do mesmo nome, sur-vida pela Leopoldina, teve a gen-tileza de communicar-nos, em of-flcio, a sua resolução de haver es-colhido, por acclamação A MA-NHA,( para seu órgão official.

Resta-nos, pois, agradecer, pe-nhorados, a distincçâo do que fo-mos alvo, coUocnndo-nos lntei-ramente ao dispor da novel asso-ciação, o que fazemos, alias, ecom o maior prazer, com relaçãoãs instituições defensoras da zo-na do 2o districto..^«-«.?^-n-.-».t„t„t„t„tM<M,M^t.^,^t.<.meiro signal de protelação,para denunciar o mais subtilpasse de magia co-ntra a boa1'. dos interessados.

Vejamos em que dará o tra-balho dessa commis.sãü.,.,

Do "poleiro" de ouro...Uma "funeção" me-

diocre na CâmaraO Sr. Solidonto Leite

obteve um suecessode gargalhadas

— Sr. presidente. A Commis-são de Finanças, de que tenho asubida lionra e a elevada consi-ciernção ele fuzer parte...

Foram estas us primeiras pala-vras do Sr. Solidonio Leite, noseu discurso uo expediente da ses-são de hontem da Câmara. Depoisdisto, npcssur dc conhecermos bemo primoroso estylo do grammaticopernambucano, não conseguimosperceber claramente, do "poleiro"o que elle dizia. Soubemos, porém,que munido de uma porção de fo-llictos e laudas manuscriptas, o Sr.Solidonio defendia a Commissão cKFinanças dos ataques que lhe fize-ram o general Potyguara e outrosdeputados c também a imprensa apropósito do projecto que augmen-tu os subsídios.

Disseram-nos, depois, qne oorador estava lendo um artigo dejornal contra elle próprio. Nessaoccasião toda a Câmara ria...

O segundo orador foi o Sr. Ni-canor Nascimento, cujo discursopublicámos em outro logar.

Findo o expediente, c entrandoa ordem do dia, quando o deputadocarioca descia as escadas da tri-buna, foi-lhe dada de novo a pa-luvra, para discutir a revisão con-stitucional.

Voltou o Sr. Nicanor do Nasci-mento n falar, criticando algunspontos do proposta de revisão.

Seguiu-se na tribuna, esgotandoa hora, õ Sr. Adolpho Bergamini.Ficdu adiada mais umn vez a dis-cussão.

INFORMAÇÕESO Sr. Oscar Loureiro — segun-

dei nota fornecida ú imprensa —mandou & Mesa da Câmara esterequerimento:'•Itequciro que o governo infor-me, por intermédio do Ministérioelu Fazenda: a) quantos vapores'(leram entrada neste porto, come:urrci.amcnto de gazolina e óleo.:i partir de dezembro dc 1922 atéii presente dnta; b) o nome do cadavapor 1- a respectiva' data de en-ti-adn: c) quantos funecionarios fo-ram designados para o serviço deconferência c descarga de cada car-tcgiiinento despachado; d) o nomet* categoria de cada funecionariodesignado para o serviço dc confe-renda o descarga por vapor e car-regamento; c) se os referidos em-pregados receberam dos cofres pu-Micos ou de particulares algumaremuneração por estes serviços; f)quanto recebeu cada um delles porconferência e descurga; g) qual adiária estabelecida para cada umdelles; h) cm que lei se baseou oínspector da Alfândega do Rio deJaneiro, para estabelecer essa dia-na o ordenar o seu pagamento; t>i)._o nome e categoria de todos osfunecionarios que servem no gabi-nete do inspector, do ajudante, na1" e 2> secções, «Colis", ArcHIvo ePortaria."

Sr. Monteiro de Sousa

O **leader** amazonense na Ca-mara, Sr. Dorval Porto, visitouhontem, o "poleiro" da imprensapara distribuir aos jornalistas umt&tegramma que recebera do Sr.Ephygenio Salles, contestandoque pretendesse embarcar para, aEuropa.

Em additamento. por conta pro-pria, a esse despacho — que in-serimos em outro local — o 1!ea-der" pale«trou algum tempo nonicho da imprensa sobre coisasda politica de sua terra. Apesarde sua physionomia melancólicae da sua fama de circunspecçãoquasi hostil, estava jovial o Sr.Dorval Porto. Palestrou combonhomia e verve...

Queria deixar patente não serexacto que, segundo registrara-mos em tópico, o Sr. Monteirode Souza houvesse preferido Asua cadeira na Câmara Federal,a presidência da Assembléa Ama-zonense, com o objectivo imme-diato *de substituir o presidente,ex-governador, Sr. EphygenioSalles.

Queixou-se dos "canards"* jor-nalisticos. E citou outro caso:Ainda ha dias, a imprensanomeou o Lopes Gonçalvesdeputado pelo Amazonas, na pro-xima legislatura.

Alguém insinuou:Perfídia, talvez, de algum

inimigo do Amazonas...Não sei, disse o Sr. Dorval

Porto. Mas-o facto é que o I_opc__está muito bem accomodado nasenatoria por Sergipe. E seriatrabalhoso removei-o de M...

Retirou-se, porém, do poleiro. oSr. Dorval Porto, e a palestracontinuou.

TJm joven político amazonense,que se £ha a passeio no Rio, to-mou a palavra para falar sobre ocaso Ephygenio-Monteiro deSouza.

A cantiga do Dorval não en-toa. Eu conheço o caso e sei quehouve jogo de raposa nisto.

Conte lá a historia.O joven politlco sorriu:'-— Ora, eu sei que estava com-

binada a viagem do Ephygenioá. Europa, e que o Monteirinhopartiu, ce.to como uma flecha,para assumir o governo. E uin-guem acreditaria que elle deixas-sô a deputação federal, fizesseuma viagem fatigante, despesasenormes, etc, sem uma compen-sação.

Mas. então...Quando falleceu o velho An-

tonio Bittencourt, cogitou-se defazer substituil-o na presidênciada Assembléa. por un_i pessoada confiança do presidente Epliy-gênio, porque este ia entrar cm»licença. Vm velho político, deprestigio no Amazonas, encarre-gou-se tle propor a combinaçãoao Monteiro de Souza. Esto aceci-tou, tanto que se decidiu a P9r-tir c partiu, declarando mesmo a

"A Noite", o fim do sua viagem.Antes, porém, soube que o gover-nador do Estado pretendia fazereleger para a vaga na CâmaraFederal o chefe de policia- do Es-tado e seu amigo de confiança.Dr. Ajurieaba Menezes, quo a£éjfi, se demiitiu para effeito de

.desincompatibillznçào. Ahi, surgiujo conflicto. O Monteiro do Souza; fazia questão de ser substituído

; pelo seu intimo amigo AraújoLima. E, então, deu o contra-golpe. Consultou a mesa sobre si,no caso de renunciar o mandato,poderia ser designado dia para aeleição. A mesa, que, parece, quizmesmo contrariar a manobra doEphygenio, deu uma resposta quoinutilizou o frita Declarou o pre-sidente Arnolfo que não podianiarcar dia porque, vcrlficando-sea vaga.a 14 de julho, dia da aber-' tura da Assembléa, a eleição sedeveria proceder a 14 de agosto, ea verificação depois de 14 de se-tembro. jã, portanto, no período daprorogação da sessão legislativa,em que não podia a Câmara tra-tar de tal matéria. (E, no entan-to, ha precedentes em contrario.)O certo é que o Monteiro de Sou-za não renunciou, e o Ephygeniodesistiu das ferias, segundo diz oseu telegramma.

Então não houve "canard"...Absolutamente. E porque ha-

via o Monteiro.de deixar a deputa-ção federal por uma deputação es-'tadoal ? Tanto o governador ia II-cenciar-se, que a Assembléa lhoconcedeu as férias, em resoluçãoque íoi, se não me engano, defen-dida pelo deputado Pedro Timo-theo na Assembléa. -

Ba oossa sgroj em São Paula imi i*J ¦!¦ ¦¦ i ¦!i 4-1 ¦ ¦ nn»¦ mmtmmtimwmtmt y«m ,.mmm _¦¦—»_*.t-ar-.**

A formídQvel crise aae assoberboe o

Fala-se em mais tres grandes fallencias, som-mando um passivo de 200 mil contos!-

Ameaças de greve - Que fazerpara evitar a débacle ?

7

k Alguém, na roda, féz qualquerinterpellação a respeito do Sr.Monteiro de Souza.

Ah 3 Ahi é que estft a gra-ça de toda esta historia con*pll-cada. O Monteiro vae, Isto é, pen-sa que vae assumir o governo.E. só saberá que estfl. enganadolá pelo Recife ou Fortaleza, coma leitura dos jornaes.E o que fará ?

Quem sabe ? EUo vae ficardiante de um dilempia.. Ou ficalá, na situação de quem trocouuma poltrona na Câmara, por uin...tamborete na Assembléa, ou volta

___-______*_S^*'-'-yj^^^-^^-> vi

Sr. Ephygenio Salles

c pode desgostar o Ephygenio, eperder a reeleição...

E o joven político concluiu,com um sorriso tendencioso:— Isto é, aqui para nOs, o quedesejam os actuaes deputadospelo Amazonas. Afastado o Mon-teiro de Souza, é um do menosna "gata-espremida" da renova-ção...

»¦»¦».¦?¦».»¦».». "" inn »..«._i..,..,.. t»t--«««--«--.--f ••«-•«

^¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦«iiii

1 0 NOVO GABINETE 1FRANCEZ

MOACYR ÁVIDOSPelo nocturno do hontom, se-

guiu para S. Paulo o engenheiroMoacyr Ávidos,. director do Ser-viço de Melhoramentos do Victo-ria.

S. S. deve estar de volta da ca-pitai paulista na próxima quinta-feira, seguindo na sexta pnra acapital do Espirito Santo, afim debuscar sua familia, com a qualembarcará, no próximo dia 13 dejulho, a bordo do paquete. "Zee-landia", para a Allemanha, ondedeverá acompanhar o preparo dasstruetura metallica da ponte queligarfc Victoria ao Continente.

SR. ARISTIDES BRIAXDPARIS, 23 (..«atoai) _Feio que ae sabe até açora.

Ihtdos os seguinte* membro-do boto ministério orjeani-*ado pelo Sr. AristidesBriand:Prestdeneia do Conselho e iministro das Relações E__a- ?1-iores. Briand: niai-tro da Ii Jn-iUça e da AIsar-._-l.m_na. !i Rnrmond Poinrarr: Finai.- i

i ?.a>,*t S"?1. D?n,*>W «nerra. ii Pnul Painleré; Marinha. Go I«M-e Lej-gne»; Interlar. Jean *, Muram!: Colo-,:-.*. Perrler- *l Obras Poblira». Pierre I.a- í*",!

4 A*r*>»I**-ra. François ij Dinet: Commercio. rbantnet: I

_.¦ _**_**?? PnWIca. Manric* ?T Colrat: Trabalho, Baaiei ?J lincent. f¦>**¦» ¦¦<¦»_.

I EMPRÉSTIMOS I

Raul Gomes de MattosOlavo Canavarro Pereira

ADVOGADOSUosiirlo, 103, -.o-j—Tcl. Xorte 2S62

A Guarda do Cáes do Portopaga muito mal

Temos recebido **e«*"a__açõ_s <jo<=pobres servidores da guarda dòcáes do porto, quasi todas refor-mados dc outras corporações, mi-litnres. relativametnie aos ni:<-p-£2?,,?alarios *»ue Percebem de 7~_.tSaOO e 6$000, suçeitos que estãoás balas assassinas, aos m_ioresperigos de vida.

Ainda ha pouco, fez-se a re-forma do regulamento, co*n umestardalhaço medonho. E porquenão se melhora a sorte dess»s ex-piorados vigias do cáes do perto ?

(Artigos de Joalheria¦obre Cautelas da "f.

Caixa Econom.cn&jAvaliado máxima %

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| Á Mutuante (S. Á.) gjjd

Roa " de Setembro, 178 v^3J»^aKSaK_*«K3?«3i_B©^?——O-CARVÃO, FORNECIDO

A'CENTRALXos termos do artigo 216 doregulamento de Contabilidade otle aocôrdo com a lei da Despe-*a de .924, o Sr. Francisco Sa,ministro, da Viação. solicitou oreg-isto do credito efe ríis..3..n:078$690, para pagamento aoLloyd Brasileiro* pelo forneci-mento cie carvão, no corrente an-nofeilo ú Central do Brasil.

AS TRANSFERENCIASXO EXERCITO

Por actos de hontem. foramtransferidos os 2" tenentes com-missionados João Martins Gunidodo 5" K. A. K. para oi?G. A.'oo*T>CV0ctariano de Castro, do3» RI. para o 2» B. C. e Lean-dro tastilhos do 6* R. C. r. na-ia o -1' R. C. I.

A construcção de ramaesda Rêdé Sul Mineira

Para pagamento ao Estado deVIl,n,a,s-?<'.r*les' da Ouantla ele réis1j1_1:oí»1$538, relativamente asfrviços executados na construc-çao do ramal de Tres Corações* Lavras, e no de Itajubá, daKede Sul Mineira, o Sr.' Franeis-ço,Sâ, ministro da Viação soliei-tou ao Tribunal de Contas, o re-gisto daquella importância.

Restituição de fretes,pagos indevidamente

Visto a Central do Brasil con-fessar ter cobrado fretes por ta-bella superior a que dovia serappllcada, o Sr. Francisco Sá, mi-nistro da Viaçüo, reconheceu odireito qne assiste _ CompanhiaBrasileira de Minas Santa Ma-thilde, para que lhe seja resti-tuida a importância que pagoua mais pelo transporte de man-, g-nez no período do 15 de julho1 * 4 de novembro de 1925.

S. PAULO, 21 — A situação,quer' da indústria, quer tiocommercio dc Süo Puulo, éda.s mais angustiosas c telri-veis. Nunca, parece,, pelo mo-nos nestes últimos tempos, oEstado atravessou uma crisetão forte e aterradora. Porque,ninguém se illuda, as perspe-divas dessa crise formidávelsão as mais dolorosas e som-brias í Sobe a 6 e 8 a médiadiária das fallencias, nesta ca-pitai, e todo mundo ainda serecorda do abalo profundo quecausou, tanto aqui como ahi,a quebra dos irmãos Pugíisi,seguida de outra não menossensacional, a da SociedadeAnonyma Hilpert. E aindanem bem se attenuou a im-pressão de desassocego comque a praça recebeu esses doisgolpes tremendos, c éis quejá,se annuncia a quebra ine-vitavel de tres firmas podero-sas:.S. A. S., A. B. & Cia. eP. G., sommando um passi-vo dc 200 mil contos, sendoque só a primeira, representauma producção mensal demeio milhão de metros de te-cidos e o trabalho dc cerca de1.200 operários !

Todas as fabricas dc/ SãoPaulo, aliás, já reduziram asua semana a quatro dias e nãosão poucas aquellas cujos pro-prietnrios já pensam em fe-char as portas de suas offici-nas até á conjuração definiti-va da crise. Essa attitude, dcresto explicável, vem inquic-tando .assustadoramente omeio operário. Por maisduma vez, c da boeca dos pro-prios industriaes, ouvimosboatos de greve, o que nãodeixa de ser alarmante numacidade cuja população fabrilattingc á vizinhança das cemmil almas. Depois, a niemo-ria popular não poude esque-cer ainda os dias sangrentosdo Braz, no governo do Sr.Altino Arantes, quando o cn-tão delegado c hoje deputadoestadoál Thyrso Martins, me-tralhava: sem nenhum dó, lo-da uma multidão indefesa. Sãoessas as perspectivas maissombrias da crise actual. Tu-do faz crer, no entanto, queaquella época trágica não seráresuscitada, seja qual, fôr o ai-cance do movimento grevistaque se esboça. O presidenteCarlos dc Campos, é um ho-mem moderado c bom. O che-fe dc policia Roberto Moreira,é uma autoridade forte e ener-gica c, por isso mesmo, inca-paz de tão baixas violências.Mas resta saber até que pontoo fechamento brusco das fa-bricas arrastará o proletária-do faminto.

A quem cabe a culpa dissotudo ? E' a pergunta que na-turalmenle acódc a nossos lei-tores.

Um representante' do altocommercio de São Paulo, comquem conversámos longamcn-te, assim expõe, sem reticen-cias nem hesitações, as ori-gens da grave questão:— A crise é geral e tanto af-fecta ao commercio c á in-dustrta como á própria lavou-ra, qué todo mundo suppõeefficientemcntc protegida pelogoverno do Estado. Suspensoo redesconto de titulos peloBanco do Brasil, em obedien-cia aos planos1 financeiros dogoverno federal, e imitado es-se exemplo por todos os de-mais bancos, viram-se com-merciantes e industriaes, danoite para o dia, sem facili-uades de credito com que pu-dessem movimentar as suastransacções ou mobilizar o seutrabalho. A anterior creaçãodo Instituto dò Café permittiuá lavoura certas larguezas, fa-zendo-se, então,'ás fabricas eestabelecimentos commerciaesda capital e do interior,' gran-des encommcndas c incre-mentando-se, logicamente, aproducção. Aconteceu, porém,que dum momento para o ou-tro, as facilidades aos ágri-cultores, foram por sua vezse» restringindo. Que aconte-ceu ? Os lavradores deixaramde fazer cncommendas e as fa-bricas se viraan assim, sem es-perar. com uni accümüló for-midavel de "stocks" sem sai-da. Dahi a necessidade de di-minuir a respectiva produc-ção, até que Sejam escoados osreferidos "stocks". Dahi a cri-se commercial-industrial, ag-gravada pela falta de dinheiro,qiie os bancos nos negam, tran-cando-nos, como nos estãotrancando, as portas.

De quem a culpa ? Da des-orientação que reina entre nósa propósito dc tudo. Onde jáse viu, por exemplo, um qua-driennio ter duas políticas fi-nanceiras, uma diametralmen-te opposta á outra ? Porque adifferença que vae da politicaSampaio Vidal-Cincinato Bra-ga á politica Annibal Freire-James Darcy, é a mesma quevae do dia á noile. Essas mu-1 danças bruscas de program-

mas econômico - financeiros,ora Uulo facilitando ao lavra-dor,.ao industrial e ao com-mercianle, ora cortanil.)-lhesinlepestivamenle o.s meios deexpansão e de vida, necessa-riamenle que produzem conse-qutmcins gravíssimas como asqiie\A MANHA tem, agora,observado aqui. Só nos resi auma esperança: é que o gover-no do Eslado interceda poi'nós. Do contrario, não so ijlii-da ninguém, teremos o bolshe-vismo nas ruas de Sâo Paiilo."

O nosso entrevistado falou,talvez, com exaggèró de queníé parte numa questão. No fim-do, porém, ps suas' observa-ções são um tanto justas cisou-satãs. O Dr. Carlos de Cam-pos, soube vencer com serc-nidade a crise da autoridadecivil que provocou a revolu-ção militar dc 1924. Temos féque S. Ex., attendendo aos ap-pellos que lhe fazem as in-dustrias e o commercio de SãoPaulo, vença também essa no-va crise, diversa na forma ena essência, mas' nem por issomenos grave c assustadora.

Revivendo os feitosgloriosos do saudosoaviador Pinto Martins

.¦¦¦.¦:'.: **

ÀI- -^z_____-________l

Pinto Martins

BEr.F/M, 22 (Americana) —Rculis.ou-.se cora excepcional bri-lho, a cerimonia da entrega dostroplicíos do Pinto Martins ao Ins-tituto Histórico o Gcogrnpliico doPura.

Por occasião da solcninicludc,dérani-so Hcena.s tocantes": diversaspessoas, num eúthu-insínÒ pátrio-tico, beijurain repetidas ve/.os ufarda o demais objectos que por-tenecram no nmllogrnilo uviadot\brasileiro. .

siiiiiiiíninaiiiHiiiiiiioiininiiiiitJiiiiiiiiiiiiijiiiiiiy,,,,,,.,

| Eli-n Key |Cada um do nós tem sem- p,pre, nu- sua adolescência, un ?-

autor prcdlleeto. ' =Eu tlvo o meu—foi Ibuen §Nunca houvo obra quo mei ÕImpressionasse tanto como a Ssua. ' |Também, nilo soi do livros Ia quo mo dCsso com mais nalma, com muis amor, quo ¦=os seus. " I

Só unia coisa mo nffllfjhi -em Ibsen — o foi o ijuo ino Slibertou, tnlvoz, a mocldade sCn 'fhlco fanatismo quo i-,l stendo — a Invoroslmllhnn- «ta: ao seus caracteres foml- t;nlnos, ciuo so mo afigura- §iam, som pro, exlraordlna- Sriamento extiE;e;erado.s para "o bem. =

Eu não comprolionclla quo ~o erendor admirável elo Sol- =ness, do Borkmann, elo Hol- nmer, que Ifio perfeito traio 5vovelâra Com o, tlhlosta lm- =iiiapa. fosso tão pobro psy- 1eholOlío du .nnturena femi- Cnina, compondo a galeria in- =gonun, quasl Infantil, das ENoras, das -íeddas o das SAases. 2

Quiz o acaso, todavia, que =ou comoçasso a ler os livros 5do Ellen Koy, quando aea- Sbava de reler os ultirtlos de ~Ibsen. 5

Poi nma reliabllltngão. iA escriptora escandinava 5;— vivendo embora om nos- =

sos dias — foi a mj.ls oxag- =gorada, a mais escandalosa, ia mais lnvorosimll das lio- =roinas do Ibsen..-. _

líiante dessa mulher, que Ileu Rousseau aos doze an- snos, que so riiettia,' aos doze- 5seis, nos centros operários f3para incltal-os á gróvo e íi _relvIndicuQão, qub, autos dos svlnto, tinha a cultura no- Scessaria para discutir com 3Bjornson, para criticar Alm- iqulst o combater, do frente, I;t celuciigclo religiosa, o pro- ^conceito sexual e a moral ='tendenciosa dos cateehismos =o elos códigos — diante des- 5sa mulher — Pecr Gynt co- Irarla do sor homem o Hed- =da Gnbbler, se a visse, fica- §riu acanhada do so dizer =

. noruegueza. gSua morto, entretanto,!

| numa cldado anonyma da iI Noruega, não despertou ne- =; nliuma iniinlfestaejflo extra- I! ordinária no selo do seu §; POVO. S

Os telegrnmmas aceusa- cram-lho, apenas, uma liome- Sungem trivial, ciue,' o n t r o i:nós, muitas vozes,'iiém espe- #'ra pola morte para que soja ...feita — deu-lhe, o governo, §o nome a uma escola do po- ivo, das cem, das mil, talvez, §qua devem existir cin Chris- Btiania, assim. I

IndlfferoiiQa collectiva ? =rNão. Conscloncia, só. fO quo foi, para nós, uma _rfigura do excepcional nlti- -

tudo, para elles foi somente -uma modalidade não direi Svulgar, nins positivaménto Ifreqüente, Uo intolligoncla =fenilnina definida, Integral. INós perdemos um guia — nespiritual o moral. §¦ Elles — um companheiro. £Aliils, não sei quantas pes- §soas, no Brasil, terão lido ãEllen .Key. =f

Referida, só a vi do uma Ifeita — numa chronlca cur- Ita de João Ribeiro sobre "A ORcIencl7r*rrTrTWM«tí; quo hoje =e, se não me engano, o pri- §mefro capitulo do seu livro §— "Colmela". &

Sonl pouco, talvez, para o =quo so lhe deve, =r

A Argentina — no dia em fquo lho soubo do falleol- -monto — dedicou-lho um ar- ãVfí0 — ° '"" artigo asslgna- Wdo — em todos os jornaes. 2Jlas ha maios, som duvl- Mda, quo vêm para bem. §

Quem nabo lô. so a nossa SIncúria não lhes terú,, tam-bem, app.arocldò a ollos —como a, Kobricelado noruoguoüa — a nós ?

CAItl.OS S1JSKKKIXUl>ltl SIKNDOIVCA

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As férias no CommercioUma bella iniciativa da As-sociação dos Empregados

no CommercioA recente resolugão legislativa,

que croou o descanéò annual pn-ra os empregados no cominorcio,a exemplo do quo sempre exis-tiu nas reparlie;õe.'S publicas; on-controu a mõlhór bôa vontade,por purte da Associae;ão dos Eni-pregados no Conimercio, que ini-cia, no próximo domingo a ostn •ção do fOrlas por ella instullnclana aprazível estaçjão do Paty

'eloAlteres, destinada aos seus asso-ciados o pessoas dc suas famí-lias. t*V

A inscripção jâ so acha abertana secretaria o os sócios inseri-ptos,. poderão seguir nó próximodomingo, em trem especial quo ce-ri. fretado pela administração.

Outrosim, já se achei furicclc-nando a estação do férias de Cam-buquira, igualmente destinada aosassociados e pessoas de suas fa-milias.

Na secretaria da Associação,são fornecidas aos interessados,todas as informações necessárias.

iiiiiiiiiiiniiiniiiiiiiHiiiiiiniiimiiiniiiiiiiHiiiiniiiiin.nl

£4«*«**c*--»-.«i.t,«t"«i-«-««t.t

I Escândalo na iIndustria Pastoril

Assumiu hontem as func-«õos do Inspector do Mata-douro Frigorífico do Mon-eles. om substituição ao vo- <tcrinarlo Emilio Monteiro 'Brasil, o veterinário Augus- ¦to do Oliveira Lopes; func-qionario quo confessou, oin "depoimento prestado om in- "quorlto, que recebeu da com- "panhia proprlotaria do esta- "belecimonto dè .Mendes, sob 'forma do gratificações ex-traordinariiis, dinheiro a quo !não tinha dlroito.

Exemplos do moralidade, .Sr. Miguel Culnion!Está bem. ,,

¦"•"• •"• ••'•'.•'.• jl

Licença, ria ViaçãoForam licenciados pelo senhorFrancisco Sá, ministro da Viagélò.Walter Martins e .losó Campos.da E.iF. O. de Minas; ManoelCarvalliaes da Silveira, Luiz VI-ctorio da Silva, Francisco Anui-3o e Souza, Augusto Pinlo, Anto-nio Motta o Virgílio Vieira elos.Santos, da R. o. dos Teiegrá-phos e Álvaro Mendes, -AntônioRamos do Oliveira, AristidesCândido da Silva, Antônio Cor-deiro da Fonseca o Antônio Tc-reira, na Central do Brasil.^TãÕÍXERGITÕ~~

O 2° tenente Nádir Maclmeloteve ordem de seguir com urgem-cm pnra a Bahia.

P tenénfô-éorònel Álcebiadcsdc Miranda, embarcou, n chamadopara esta capital.

O 2o tenente pliarmaceuticoÁlvaro da Costa Lima teve per-missão para ir á Bahia'.Afim ele tlejpôr cm um inquo-rito, foi mandado seguir parn The-rezina, u 2" tenente J,. BrittoFreire,

0 concurso de tiro do2o R. A. M.

Uma excellente demons-tração do progresso do

tiro ao alvoNo Stntlio do Exercito realizou-

se liontciu, pela manhã, a provafinal cio concurso ele tiro de "pis-

tola Purà-Bólluni, realizado cn-tr.o Ioda a officialidade do 2o re-giniento dc artilharia montada.

Preseiilc o genera, João do DeusMenna Barreto, presidente , ciehonra do concurso o o coronelAppollonio Fontoura, major Outu-brino Nogueira e o capitão Newtonmembros ela commissão julgadora,e vários outros ofiieiaes, foi ini-cinda a prova fiuul, pouco antesdas Í0 horas.

Cada utiruclor.fcz «mn sdrie de30 tiros ii distancia dc 15 metros.Alguns atiradores revelaram cx-cellcntes coiidicjõos de "trninhig,,e outros, embora com pequeno ti-rocinio, mostrnruni grande apro-veitanicuto, o que levou o gonoralMenna Barreto a felicital-os c ao'coronel Américo Dias de Novaes,commandaiito do regimento, portão auspicioso resultado.

Reunidos os alvos e examinados,a commissão julgadora apresentoua seguinte classificação: Io logar,capitão Josõ Faustino, com 15Gpontos; 2o tenente Ávila Pacca,144 pontos; 3o logar, tenente Btít-to Júnior, cora 143 pontos; 4° lo-gar, tenente Augusto Fernandes,com 142 pontos; 5o logar, capitloPedro Mello, o tenente TbeodoroFonseca, ambos 'coní 131 pontos,seguiiielo-se-IIios em G° logar, otenente Carlos Bibciro, com 130pontos.

Outros concurrentes, inclusive ocoronel Novaes não ficaram longedesses totacs o poucos foram 'os

que fizeram menos de ]()0 .pontos.-libelo o julgamento, íoi offcre-

cido um "luncL., aos presentes.Nu próxima scguiida-feira, ncquartel clc Santa Cruz, será feitaa entrega elos prêmios, aproveitan-elo a officiulidade essa occasião •paru prestar significativa homens-goni ao general João de DeusMenna Barreto. :

TRIBUNAL DO JURYDjvtfm ser julgados hoje, nes-te tribunal os rfiòs Randolpho-Gonçalves; polo crlmo do homi-lucilo o líilelobranilo Alves da En-oarnasaòj polo crime do tentati-va do homicídio. ,

O TEMPOnOl.OTlH 11A DIUECTOrtlA DIS

METEOItOLOGIAD. Federal e Nictheroy — Tem-

poi bom com nebulosielaele.Temperatura — Em tiscengão do

dia.Ventos — Normans, í.predomi-

nando os elo qühdrantc norte.Estudo elo Rió — Tempo: bom

com nebulosidade.Temperatura — 'Em ascensão

do din.Estados elo sul: — Tempo —

bom eom nebulosidade em SãoPaulo o Paraná; bom, passando ainstável om Santa Calhariua operturbado no Bio Grande; ehu-

lviis e trovoadas..

...-;.¦

íí

Page 3: Director—proprietário MARIO RODRIGUES^^1*^ …memoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1926_00151.pdfculós que se suppõem bem baseados. A politica que está sendo prati-cada, patenteia

^-jst— -- S5-HWJW .•^r-v •'NiS*

A MANHA — Quorlá-rfcirn; '21! dc Junho dc Í926 •m,rtf-9mt*wta0^'*íH

cientistas e li-lermos

Jamais pretendi -entrar pela(-ciência com a mesma levian-dado com que certos escula-pios entram pelas letras.

Assim, não sendo formadonm medicina (nom mesmo emmedicina homeopathica, peloinstituto Halincmanniano),nunca me pareceu licito julgaro -absoluLo rigor' clinico dasobras de pathologia sexual d'jItaveUock! Ellis, Ki'aíft-Eblnge Mantegazza, sem esquecer a"Physique de ramour", de He-my de Gourmont, optimo estu-do sobro o instineto da pro-creação entre cs biches, o semesquecer também os "Attenla-dos ao pudor", do Sr. Viveirosdo Castro, boa frascarice dida-

. clica, compilação muito útilpara quem só saiba'ler em por-•tuguez.

Deixemos que os psychiatras,os neurologistas á Austregesilogc ombronhem pela literatura,para gáudio dos confrades e dòpublico cm gorai, e façamos,apenas literatura,

•Mas, como quer que seja, nãohaverá preterição acadêmica emaffirmar que aquelles livrospodem ser lidos com proveito

. por quasi todos nós, dada a sualinguagem translúcida, o soucritério de generalização, o.scufácil encadeamento de concei-los sociaes e humanos.

Não sou dos que desejamtransmudar a literatura numasala de hospital; acho, porém,que trabalhos como "Les ava-riês", do Brieux, estudo severodos damnos causados pela sy-philis, o "mal ¦maligno" quetanto apavorava a ama de leitoda peça, são de grande provei-•lo para a communidadc. Emobras assim diz-se tudo, namais franca das linguagens..Descrevendo as moléstias da' sexo, não desejam os seus au-ipras contagiar, contaminar nin-gueih; e sim apenas preservar,immunizar os leitores ou os ou-vintes por uma espécie do vae-cinação antl-romantica. O es-senoial ó que em trabalhos taesnüo haja muito nome de reme-dio ou do instrumento do cirur-gia, muito termo anatômico,muita giria de consultório, lem-brando os annuncios da casaHermanny ou da droga ri a Gra-nado, e que o autor, evitandoirritar, pelo seu tom deshuma-•no, os não profissionaes, seabstenham de insistir com vo-ilupia macabra, com prazer sa-dico, nos "lindos casos", nos"casos fulgurantes" da psychiartria, e scioncias correlatas.

Porquo, para certos médicas-tros, dignos emulos dos mortt-colas dà sátira de Léon Daudet,um cidadão devastado pelasmais trágicas nevroses, um

"frangalho humano, um taradoda peor espécie, representaapenas um bello campo dc ob-eervação, uma espécie de labo-ratorio experimental...

E, afinal, considerando-sobem, obras como as que acimaindiquoi não deixam até do en-cerrar certa finalidade moralis-ta. Porque desses catálogos ctolorpezas, elaborados para finsscientificos, resalta, acima datudo, quo o vicio é uma cois-*»triste, tristíssima.

Nada mais limitado quo o vi-cio. Ninguém nos dará jamaisum "nuovo senso". Tudo já foitentado em luxuria. Certos tre-

. --hos da Bíblia e/certas imagi-nações monstruosas dos gregos,Petronio o Catullo, as «argutasda cáthedral gothica e as mis-sas negras da Montespan esgo-taram o assumpto. O próprio.Tacques Rolla, devasso chorão,confessou haver chegado mui-to 'tarde num mundo muito vo-lho. E a "sensação nova" comque o primo Basilio mimoseou•a ingênua Luizinha, era maisvelha que es "Lusíadas" ou ocolosso do Rhodcs...

Dahi talvez o exaspero sen-suai dos "blasés" que não con-«eguem inventar mais nada emamor. Dahi o raivoso duellodoa seios*. Dahi a fúria homi-ciaa dos quo querem destruir o•instrumento do goso, depois dogoso, como os convivas romã-nos, depois-de beber, inutiliza-vam a taça. Não raro a lasei-via degenera em crueldade.Quando dois amantes, quaosbestas frenesiadas pelo cio, seespojam um no outro, ha noambiento uma perspectiva desangüeirá o morte. "Du sang,do Ia voluplé et do Ia morl"só o titulo do livro do Barre?vale um poema.

Tolere-se, portanto, esse do-loroso gênero de livros pelosbenefícios que traz aos leitoresde bom senso e bom gosto, em-bora não conyéhlia pòl-os mui-lo ao alcance dos ncvropathas odos collegiaes que encontraraem Ilido uni estimulo nocivo ássuas eseandcccneias de noviçosriu amor.

Que dizer, poráti. dc quantosescrevem apenas para fomeri-tar a patifaria om si mesma,sem intenções educativas; quedizer dos fabricantes de brts-viários de voluptunsidade.,.dos.'(•sòriptores fescoiiniiios que, á

¦ maneira do 1'ulieeitlo 1U1illaun.fiAptíliinaire, fazem a escrúpulo-sa exegese dus obras do Areli-uo ou recompõem em 1'loi'ilegioas melhores patifarias dp mar-

' qünz de Saidc. para delicia riosleitores tibei'l.inòs capazes de

seio do ¦çorlezã, como fez emParis um velbote devasso coma obra pornographica 'de Lou-vet de 'Gouvray?

'Gomprohendo-se que hajaquem leia um Carco ou umNonc.o Casanova: os romancesdesses pintores da lama pari-sionse, poetas dos apaches edos vagabundos sentimentaes,amigos néo-romanticos dos ga-tunos e das mulheres perdidas,ainda têm os seus rasgões deideal, as suas aberturas do so-nho.

OOutro tanto não acontece,todavia, com os manufactoresdo obscenidades quo infestam ocommercio literário (?) doRio, não acontece com a li-bertinagem funebremente! pa-thologica do.certos realistasvermelhos que só comprehen-dem o amor sem flamma, semcnthusiasmo, sem romantismo.

E' mesmo curioso observarquo ' esses anlhologlstas díignomínias, asses farejadoresdc pannos sujos de alçova são,em geral, cidadãos respeitáveis,burguezos correctos, zelososfunecionarios públicos, com adyspcpsia ou a bronchile dapraxe.

Lá pelas alturas de Í9Í2, co-nheci um desses senhores ain-da na flor da edade, e estranhei*logo que ello mostrasse umgosto tão forte pela pintura dacanalhico civilizada. Por qundiabo (considerava commigomesmo) aquelle fedelho malsaído de um collegio província-no, aquelle meninote de caraingênua o olhos como que as-sombrados pelo vae-vem dametrópole, aquelle garoto doescassas palavras

*e gestos Icn-tos, cm que alguns notariamum certo ar de donzel casto, ti-vera a idéa de fazer-se funda-dor e conservador de um mu-seu secreto das letras, cheio defiguras monstruosas que milchagas obscenas corroem?

Era curioso como, na épocaem que outros rapazes brincamainda com bola de gude, olloJá se preoecupasse com & tçls-teza da carne saciada, com o"animal triste" dos latinos, at-traído, pelo gosto do vicio o poruma depravação tanto mais pe-rigoga quanto puramente lile-rarja, puramente cerebral. Es-se' ephebo perverso, esse pa-thologista imberbe, estragadapelos livros prohibidos, comoque se comprazia em brincarcom venenos, cm fazer, das ser-pentes, braceletes.

Um outro desses cavalheiros,já quarentão, 6 extremamentepudico e, quando ouve um pa-lavrão, vae logo deixando aroda cm que está. Nunca nin-guem o viu num sitio ambíguo,nunca ninguém o'viu tomar abarca que leva a Cythera.

O peor é quo sous livros con-têm coisas que fariam tremorde medo a própria penna d&Bocago, que fariam corai* depojo os próprios macacos doJardim Zoológico.

A intelligencia de tal homom,que, depios de redigir as peo-res frascarices, cao numa es-pocio de enlevo mysticó, lem-bra aquelle Irmanar de um con-to de Maupassant, que um. dianão funecionou porque a afi-lhada da dona da casa ia dar-seá iniciação oucharistica naegrejinha local, disso rosultan-do que os freqüentadores dobordel lá fossem esbarrar coma porta fechada e com um lo-treiro explicativo: "Fechado

por motivo de primeira com-munhão".

AGniPPIXO GRIECO.

meio-dia, continuarei ás ordens doDr. Mauriclo do Medeiros para oreferido fim. — (Asaig.) — Fcli-dano Sodré.^

A defeim do gencrol PotyjfunraO general deputado Potyguara

vibrou do Indignação contra o

projecto quo estabelece o au-gmento do subsidio dos congres-slstas para 150$ diários. De toda;parte surgiram applausos a- attl-tudo patriótica do S. Ex., queacima de seus Interesses parti-oularcs, collocava os da NaçãoPara nôs, Isso não era umaquestão de patriotismo (palavrahoje tão ridícula!) mas do bomsenso, daquèllo bom senso de pri-melra ogua, quo ImpSe ao cava-lhelüo, antes do tudo, o respeitoa si mesmo.

A nosso ver, o deputado gene-ral ca que tinha era pudor deavançar nos cofres públicos, nes-ta hora. do aporturas, o rnetternas' «Iglbclras o que lá encon-trasse, antes que a humilde cias-so de' servidores dp. Estado lo-vasso a. cosqiíiJi/io da Lyra In-corporatia.

Os piolltlcoB profissionaes, po-rem, panjentcs próximos do famo-so gato \rulvo. nâo comprehen-dom quo »so bata um prego semestopa. Bi vae dahi, procuramdescobrir *uo gesto de abnegaçãodo Sr. Potjyguara a defesa de umInteresse ccculto. Para a maioriadelles, o desprendimento deste oudaquèllo pairlamfntar carioca, dl-rectamento I fiscalizados por elel-tores que nio sao obra de ficção,nada mais t-em sido do que umadefesa. E u*nia defesa, portanto,deveria significar a explosão do{Ilustrado antllheiro.

Mexe daquS, vira dali, e acaba-ram por descobrir que o proje-cto combatido pelo Sr. Potygua-ra, augmentando o subsidio, oquo evidentemente é uma poucavergonha,' profl.íbe taxativamentequo os congressistas continuemno goào de aqcumulaçôes remu-neradas, o qup nílo deixa de soruma immoralitóade deste tama.nho!

Queremos fa**r justiça ao depu-tado cearense.^ Nüo acreditamosque S. Ex., aio desembalnhar aespada do sua. oratória flammi-voma, tenha pensado um minu-to siquer no pirejulzo dos doiscontos o pico, qne o Thesouro lhodestina pelos encargos e pela res-

ponsabllidade ctos bordados de

general.Quem duvida que, a partir des-

te mez, o genoraü deputado Ter-tuliano Potyguara renuncie aosoldo, contentando-se apenas comos 125Ç000

' diários,, quo S. Ex.

nao acha, e não suo, de facto,poucos?

j -' Vi.\O homem complicofRo

o livro do Centenário, esorlptp po-los Srs. deputados: (La- vem 11-teratura do Marcolino Bareto, Po-tyguara, Rocha Cavalcante, Ra-miro Borbet, Francisco Rochinha,Carlos PcssOa, Pessoa do Quei-roz •!:)'; 3», offerecer a 1.200 cre-ancas das escolas publicas destacapital, uma audição da opera "O

Guarany", (mil e duzentas crean-ças!...); 4", entregar ao3 depu-tados o ex-deputados -desta legis-latura, e aos dois chefes da Na-

ção que governam neste anno de1920 o Brasil, pastas de couro daRússia, com fechos de prata eouro, como lembrança do cente-narlo, (pastas, meu santo!); 5o,franquear o novo edifício a visi-ta publica nos quatro domingosseguintes a installação da Cama-ra, (Dois mil contos dão para tudolsto'.?*!J.

Vojamos, agora, a divina suffl-ciência com que a mesa fala domodo genial por que fez as com-memorações;

"E' possível que tudo isto es-toja errado c que devesse a mesa

preferir commemorar o centena-rio com bailes, banquetes e re-cepçoes; mas, como teria ella pro-prla de resolver e estava expros-samente autorizada a fazer a com-memoração a seu critério, pensouque, com os actos praticados, dei-

xava no espirito publico e dos Srs.

deputados uma idéa elevada e di-

gnlflcadora da grande data Iegls-latlva.""

Não ha duvida que foi a seucritério que a mesa, isto ê, o Sr.

Arnolfo Azevedo, fez tudo aqull-lo. Foi também a seu arbítrio,

de accordo com os seus botOes,

que o queixoso presidente mandou

erigir o bazar asiático, obra pri-nia da sua imaginação o da sa-bedoria administrativa do seu

genro.Está se vendo que é um homem

do critério o Sr. Arnolfo Azevedo.

I cniricn rio dlrector

Si & iA MANHA c « «ümlnlstrn-

çfto SodréO dlrector d'A MANHA rece-

beu, hontem, a seguinte carta:"Nictheroy, 22 do junho de 1926

— IUmo. Sr. Dr. Mario Rodrl-

gues — M. D. Dlrector d'A MA-NHA — Accuso o recebimento de

sua carta, de hontem datada, com-municando-me ter indicado o Dr.

Mauriclo de Medeiros, ex-depu-tado federal fluminense na ultima

legislatura, para dirigir o inque-rito que lhe propuz como o me-

lhor melo do apurar as aceusaçoesformuladas, em artigo de sua as-slgnatura, contra a honestidade do

meu governo.Em resposta, devo declarar-lho

que me satisfaz plenamente essadesignação, porquo o Dr. Mauri-cio do Medeiros, sobro ser um meuadversário intransigente, com

quem nem eu nem os meus secre-tarioB temos relações pessoaes, éuma Intelligencia lúcida, á qualnão escaparão, decerto, os meno-res actos a serem examinados.

Pretendia seguir amanhã, coma minha familia, para Macahe,afim de assistir as festas do pa-droeiro dessa cidade, onde formeio meu espirito para as lutas poli-ticas, conimungando com as aspi-: ações do seu povo generoso e ai-tivo; deixo de fazel-o, porem, paraaguardar, a qualquer hora, a pre-sença do seu delegado e ouvir ascondições do Inquérito proposto,pois da minha parte só uma esta-neleço: de ser uma devassa com-

pleta e absoluta da minha admi-nlstraçttõ.

Sabbado e domingo viajarei pe-los municípios de Vassouras e Pa-

rnhyha do Sul, onde vou inaugu-rar diversos melhoramentos exe-

cutados pelo meu governo. So-

Doutor Pessoa, meu bem,

Porque não foi ãc trem?

Foi assim, com estes dois versossingelos de estrlbilho de cançãopopular, que um poeta bohomloforneceu, sem querer, aos obser-vadores doa homens o dos numerosdo nosso scenarlo político a ver-dadeira psychologia do Sr. Pessoado Queiroz, o "deputado pelos Ar-mazenB Geraes".

O Sr. Chico Pessoa tinha ido aS. Paulo, de motocycleta, engu-lindo oa kilometros de uma estra-da inexistente, nos bellos temposem quo o Sr. Carvalho Ai*aujonão estava á frente da Central.Escolhera machlna corredora pa-ra vencer estrada intransitável evoltara machucado, mas feliz porter conseguido complicar umacoisa simples.

Coisas do seu destino de "ho-

mem complicação".Outro qualquer teria lutado, de-

pois da aventura, procurando evi-tar os arremessos de uma tenden-cia que torna a vida desagradávelde ser vivida. O Sr. Pessoa, po-r6m, continuou, continua e conti-nuara no seu horror a simplici-dade.

Quando da feia historia dos Pa-ckarde, S. Ex. escolheu o maiscomplicado dos automóveis. Umaespecio do carro allegorico estyll-sado. Mais tarde, por oceasião dospresentes da Avenida Atlântica,surgiu o palacete de S. Ex., cheiode torres, somente accessiveis aosgatos acrobatas o de garages or-ganizadas segundo o modelo da-quellas dos bombeiros de NovaTorlc.

Complicações e mais complica-ções. Idéas do homem que não foide trem.

Por essas e outras é que o Sr.Pessoa envelhece, perde os cabel-los o anda mal humorado, semsaber-gozar a sua fortuna feita,alias, contrariamente ás suas ton-dencias, sem esforços inúteis, semató mesmo o trabalho de herdar—simplesmente, sem complicação...

A «oberanl» em perigo...Ainda hontem faltou numero,

na sessão secreta do Senado, paraapprovar o acto do governo, pelo

qual foi nomeado o Sr. Heitor do

Souza, ministro do Supremo Tri-

bunal. Ha dois dias que isso so

verifica e ha dois dias não se rea-

liza a sessão ordinária desse ramo

do Poder Legislativo.Os praxlstas já estão vendo nes-

se facto um grave precedente. Não

so fazendo a convocação diária da

sessão ordinária do Congresso, te-mem elles que isto degenere numadiamento do funecionamento des-

sa Casa. Imaginam que, qualquerdia, o presidente convocará uma

sessão com intorvallo do 15 ou 30

dias. E, assim por diante, acabe,do uma vez, com o Congresso.

Em primeiro logar, cumpre in-dagar a respeito do mal que dahiadviria para o paiz. Nenhum, evt-dentemonte, por isso que, apenas,

para homologar a vontade dó go-verno não se torna preciso um ap-

parelho tão dispendioso e nocivo.Esse perigo, entretanto, não

existe. Situações idênticas anto-riores mostram quo o Senado temdeixado de ser convocado ordina-rlamente, quando ha motivo espe-ciai para uma sessão secreta.

E, apezar dos precedentes, aindanão ficamos livres, nem de umnem do outro dos ramos da pseudoe tão decantada soberania popu-lar..,

Mais um desasíre da Central... O publico fixa a¦noticia c dá uni longo bocejo, aziumado com o veüiobalcr da estafadissima chapa. Mais um desastre naCentral... Regista o noticiário que o de honiem oc-correu cm S. Francisco Xavier, defronte da casa de tcsí-dencia do funerário Sr. Carvalho Araújo, e regista mais

que, passando S. S., o Corta-Mortaíhas, pelo "Jornal do

Brasil", numa hora de intensa agglomeração populardeante do boletim fatidico e invariável, sorriu de bomhumor, em face da universal toíeima do povo. Mais undesastre da Central... Não vale a pena escandir-lhe ascausas. O Sr. Carvalho Araújo passeia ovanle, apôs cadauma dessas oceorrencias habituaes, certo de que o cargonão lhe sairá das mãos, nem mesmo no "dies kae".Se S. S. é o incumbido de remeüer a humanidade sof-fredora para esse ultimo ajuste de contas !

O filho do director, que pertence ao seu gabinete,fura a. cidade diariamente, num automóvel de principe— automóvel que muitos príncipes invejariam, e cujascotridas vertiginosas dizem dos privilégios divinos, queás míseras posturas munáoipaes, longe de impedir, con-sagram. Só a vida dos transeuntes incautos corre risco.

Que podem os desgraçados "pingentes" da Esteada queo rei desgoverna e de cujos desastres os herdeiros reaesse locupletam, contira a intangível immunidade de uns

e outros, por direito baixado dos ecos ? O director da

Genial sorri... O sorriso da nefasta Parca, cm seu

peregrinar silencioso, sorrateiro e implacável pelo pia-neta, deve ser assim: um sorriso de caveira desafiando

a fragilidade humana. Sorriso de reticências agoureiras

contra os que, protestarem: sorriso de ameaças, insi-

nuando vinganças inexoráveis... O senhor Carvalho

Araújo terá dito, sorrindo com aquelle sorriso: leiam

os boletins, papalvos; grimpem abi, â vista do novo

communicado; depois, viagem na minha Estk-ada; nao

quero mais, para recrear-me; e, no fim, conâgam de-

mittir-me, se podem í Qual! Ninguém pôde, nesta

terra, obter a demissão do Sr. Carvalho Araújo, nuas

poderoso, mais omnipotente do que Zeus Capitolino!

Uma das excusas plausíveis do director da Central

seria a dc que lhe negasse o governo material para as

necessidades prementes do serviço. Sabese, no entanto,

que S. S. consegue, a cada passo, o que outros jamais

conseguiram. Orçam em perto de uma centena as loco-

motivas compradas ou remodeladas, em nraiias cen-

fcerias os carros adqaüridos, devido a providencias do

ministro Francisco Sá, que, apesar das cxiguidades

orçamentarias, realiza milagres a esse respeito. Por

que, nestas circumstancias, a série interminável de acci-

dentes, que se tornaram quotidianos? po* que os

atrazos fataes dos comboios que chegam a destino e que

nessa desordem revelam o syndroma de uma crise defi-

nitiva? por que o escândalo dessas torpes conüngencias,

que indicam um estranho apego ao cargo, através de

suspeitissima deliberação de arramar a maior ferro-via

do Brasil, sob um triste domínio de interesses excusos?

Tudo estará certo; tudo, i«enos o amor do Sr. Carvalho

Araújo á commissão que desprestigia; tudo, menos a

annuencia do governo á obra do Corla^Iorialhas, que

sorri da desgraça alheia e som alvar-

O sorniso do director é um escarneo que merece

pedradas.

me). Devia ser um caso liquido.Mas não foi o que aconteceu. Du-rante o unno de 192U, não foi pagoo referido augmento, porque oCongresso deixou de incluir no or-çamento a verba indispensável adespesa.

Os prejudicados recorreram pa-ra a autoridade competente, rece-beuúc do Sr. ministro da Guerraeste despacho:

"Aguarde credito e tenha pací-encia",

Mas, 6 para isto que so pagagordo subsidio aos deputados e se-nadorea?!

' \X6« c a Polônia

A Polônia vae acompanhar oBrasil abandonando, também, aLiga dns Nações. Esse gesto èmulto sensivel a n6s outros. Evl-dentemente, o brasileiro nfio po-derls. passar sem ter ao lado aPolônia ou quem a representasse.E' um habito antigo, que difficil-mento perderemos, como admira-dores que somos da bella pátriade Kosciusko.

O trabalho cm Genebra...A Conferência Internacional do

Trabalho (alheio), em Genebra,deve estar produzindo obra degrande vulto e muito proveitosapara os trabalhadores, em geral.

Por enquanto, ninguém sabe oque tem eUa feito. Mas a suppo-sição e perfeitamente lógica, dado

! o ardor dos delegados italianos.Dois delles se Insultaram o vãobater-se «m duello.

Decidido o duello, estará resol-vido o problema. Quem não gos-tar, que "faça melo dia"...

••Oura Jex"Esta coisa de funecionarios in-

terinos e em commissão, é multoconhecida na historia de nossa ad-ministração pubUca. Faz de vai-vala para introducção nas gordassinecuras dos nepotes de governosregionaes, que, em tempo, não sehabilitaram para fazer a sua car-reira burocrática. Por isto, não sodeve deixar de applaudir a decisãodo Sr. ministro da Fazenda, emrelação a uma consulta da delega-cia do Thesouro em Sergipe. En-tendo S. Ex. que os empregadosinterinos, oecupando logares va-gos, devem justificar as suas fal-tas de accordo com o art. 68 nu-mero 2 do regulamento annoxo aodec. n. 6.390, de 10 do dezembrode 1904, o Sr. ministro da Fazen-da decidiu que, para o effeito dejustificação de faltas, deve ter ap-plicação o que preccitúa o para-grapho 1° do art. 14 do decreton. 14.6C3, de 1° do fevereiro de1921, quer se trate de funcclona-rios effectlvos, interinos ou emcommissão.

E' um bello gesto no abuso dasproteoçoes poliUcas.

Pregos sem cabeçaO Sr. Lopes Gonçalves coítiúiio

sempre, seis tlias por scniniui, fa-;cr-sc conduzir no seu nulo more!até d praça Vieira Souto, nos ter-rotos do antigo morro do Sentido.Ahi, ti esquina da rua Carlos Sam-paio, apeia-sr, subindo, então, opc, pela rua Carlos de Carrolho. Oclima, naqucllas alturas, c cxcel-lente para às pessoas gordas, e osenador sergipano deixa-se por alificar horas c horas. insiHcciuiuin-do o bairro. ¦ •

Não raro, porém, enquanto o se-nador sc acha ausente, o "eltauf-

feur" lambem sc afasta, e o re-sultado c virem ós garotos dasproximidades mèttér-so no "!nn-

d«uíi*t", entrando por uma portl-nhola e saindo por outra ou pulan-do, cm algazarra, sobre a caixa domotor.

Uma deltas tardes, havia o Sr.Lopes levado para o passeio o seucollcga Pires Rebello, quando, aoregressarem ao carro, o encontra-ram cercado de moleques de tbdosos tamanhos e de todos as côrcs,que pulavam c gritavam, no maiordesrespeito. Ao dar com aquelleespectaculo, o ex-senador peloAmazonas não se eonteve: levan-tou a bengala c correu, na suacarreira de pato gordo, no rumoda garotada. E ia dar multa pan-cada, muita bcngalada, quando sesentiu agarrado pelo braço.

Não, senador, o senhor nãofará isso! — dizia-lhe o Sr. -Pires

Kebcllo, detendo-o.E sem soltar a bengala:

Çuem. sabe se algum dessespequenos não é seu filho fl...

MARTELLO ê O.«»¦»¦¦<»»¦¦»»•»•»«

MARIO RODRIGUES.

S.»..»..»"»"»"»»»"»' ¦t*.tM».»< ¦¦¦¦¦¦¦¦•'¦¦• .«..«¦.«¦ ¦»¦¦¦¦¦¦¦¦>¦»¦"»•',— » ¦¦»««*«

inundar èiir-tídcniai' "** seus vo .lumes prbdiiuctóá cm pellü de | gunda-felra, entretanto, depois do

O critério (In mesaO Sr. Arnolfo Azevedo humani-

sa-se... O grande homem já mo-ve o queixo para mastigar expll-cações & imprensa. Ainda bem.

Os jornaes — esta folha inclu-sivo — registaram, nos. tormosque; o aiconteclntento exigia, oacto da mesa da Câmara, distri-butndo aos felizes wajiáotarfos dopovo (Brrrrrrr !) lindas carteirasdo couro da Rússia, com fecho deouro e de prata.

Hontem os vespertinos publica-ram uma nota do gabinete doSr. Arnolfo Azevedo sobre o as-sumpto.

Diz a fala do presidencial queixoque a mesa da Câmara, munidade uma verba de 2.000 contos com

que teria de commemorar o cen-tenario do Poder Legislativo, re-solveu íazel-o com os seguintesactos:

1", inaugurar solemnemente, nodia 6 de maio, a nova sede da Ca-mara dos Deputados; (ô muitadespesa !); 2", mandar imprimir

ne.MhnmniildadcNão so pôde negar ao péssimo

serviço do soecorros o ao hora-rio, simplesmente absurdo, pelaexiguldade de tempo concedidopara os banhos de mar em Copa-cabana, a parcella de responsabi-

.Jidade por esse novo e deplora-vel desastre, do qual foi victimao joven Sylvio de Almeida Nobre.

A Prefeitura esta farta de ou-vir reclamações contra esse ser-viço, tão tnal feito como todos

quantos ella superintende, mastambém está farta de fazer sen-tir que nada lha 6 mais indiffe-rente.

Outra falta gravíssima, entre-tanto, tivemos oceasião do obser-var, com espanto, a propósitodesse lamentável suecesso. O ca-daver do infortunado adolescen-te, hospede, com seus pães, dofaustoso Copacabana-Palace-Hotel,não poude ser recolhido aos apo-sentos da familia, naturalmentepara que a tristeza funerária deuma câmara ardente não annu-vlasse a alegria feliz dos outroshospedes e não havendo no vas-tlssimo palácio qualquer compar-timento, podendo servir de necro-terio, foi o corpo depositado emum quarto ao rez do chão, ato-

potado do malas e outros objectospertencentes á clientela e ao pes-soai da casa.

Foi ahi e em taes condiçõesque a desolada mãe do mallogra-do adolescente teve de velar, allu-cinada do dôr, sentada e debru-

cada sobre o1 feretro, no chão, o ca-daver de seu filho até a hora da

partida para S. Paulo.Vê-se, assim, quo nem a expio-

ração da opulenta bolsa da fre-

guezia aristocrática do Copacaba-na-Palace-Hotel, nem a industriada batota, ali feita com escanda-losa publicidade, chegam paraproporcionar um canto discreto a

quem tem o infortúnio de morrerlã.

equanimemento a todos, sem pri-

vilegios a esta ou Aquella classe

de empregados públicos, mas daa-

do ao contribuinte, em geral, uma

razoável compensação dos sacrifl-

cios que soffre para o equilíbrio

do orçamento municipal, ou nada

so fará de ef«ciente. Jã accentua-

mos quo a acção directa, no mo-

monto, se apresenta como a mais

recomniendavel. Isto, entretanto,

não deve fazer esquecer que ou-

tros meios devem ser intentados

como estimulo ás construcções.

Mais, ainda, como elementos favo-

raveis ao aproveitamento de ter-

ras para que sejam utilizadas em

beneficio da conectividade. Assimv

o augmento de taxas sobre terre-

nos devoíutos, que ficam & espera,

da valorização pelos melhoramen-

tos públicos a da exacçaõ fiscal

sobre os prédios em ruínas, onde

espertalhões exploram a rendosa,

industria da habitação collecüva-

Neste sentido ha tanto que fazer!

Tome o Conselho o caminho que

o bcu mandato lhe impõe e verá

que a população carioca lhe sabe-

rá reconhecer, devidamente, os es-

forços feitos em beneficio da com-

munidade.

lis lã vitrines"A CspitaIU sraS» «k instai-

Im- vai sua wsa matm, niajs

15 6e&simtis -ritrãmes ex*er-

nas, -çeinSm&iias íniaraTJIlias

rscuBifc aswta «te Paris.

Com as -w-a-teas jã wãsten-

tes mas sms <toas casas, conta,

asas**, é tsaè&BiSisi * -prospero

-'magaizãs,. 48 -ritònes «ter-

nas. «Benta* estais «ma, cujo

cristal fe ff-reate snsfle 19 me-

tros ^Tj-safcaáSas. -pfvssníBdo as-

san a nuatõn-r e mais bonita ex-

posseie-i fe BrasãJ e «jrâçs da

Ams-iLTi fe Sal.

Vá por nlil o Conselho!Merece registo a solicitude com

que o Conselho Municipal so mos-tra disposto a apoiar a humantta-ria iniciativa do Sr. Salles Filho,em favor da construcção de casas

quo sirvam de abrigo á; populaçãopobre do Rio de Janeiro. Este 6,inquestionavelmente, um proble-má cuja solução pratica a edili-dade 6 a mais competente paraencontrar. Não temos, a este res-

peito, a menor illusão. Ou se pro-curará uma solução que abranja,

ftucm !>re»i<le o Rio Grandedo SúlfO "Diário de Noticias", de Porto

Alegre, transmittindo a seus leito-

res a impressão recebida pelo St.

Washington Luis na excursão petoRio Grande do Sul, diz:

"Impressionaram-n'o vivamente

o baile do Club do Commercio-.

pela sua distineção e a festa lati-

ma organizada pela Liga dos So-

ciedades Germânicas, pela sua af-

fectiva demonstração de apreço".E mais adiante:"Informou-nos, .então, o Dr.

Washington Luis que partiria esta

madrugada para Uruguayana. Da-

li, após breve visita, voltará a Ale-

grete, onde assistirá a festas typi-cas de gaúchos".

Ante um programma tão vasto

de festas typicas e de bailes, que o

deixaram assim impressionado.deve ter ficado,o Sr. WashingtonLuis a matutar, sem saber ao cer-to se a direcção do glorioso Estado.sulista 6 de uni político mestre na

arte do administrar, ou do profes-sor de Õharleston c campeão na-

cional de dansa, o Sr. Bueno Ma-

chado...

dra-iov e '¦waHse a íaSar tíoqpjente-mente,, mão ffmoi-priaimente sobroaitie-, unais suSar-b saia individ-iali-sttfe- A dãsncssãiB se teansíormaem j-KsferaiõEa. j-essoaH, não se sa-benfe «qj-acall fes ©ontenílGres levamenos tantos para, a ©onsagração.

TUm ê pireiíSiscrr. Ontro diz terreee&K&a> alias toon-rarias, -mas to-

dos tBofiG sam fe iam passadismo(tepto-rjr-rsll. Xão é sjelies que sevae aaeffiir a -ni-te uatão-nail.

Kio esBttanta, cada «anal se iulgaI em> moifis cfe-s-aiâa posição. Na ul-

jtima dias "Massêms", o Sr- Pairei-

Sras„ -re-prajitiaêai ocam iam ooJlega as

gleròis -naceU-õias, .declarou que,díEtare. iíf¥ totrasãleiros, sô elle eYiECi-ffilttii ttrrerjuni ü-mg-resso no sa-Ea fe NatiMMl. fe Paxãs.

Puma-, "••B-Hs-g-iM!'''! Então, o Sr-Pa-neâr-iS), «jm-s ar-nsga a si tantoeat^tSaaealla fe arte. não sabe

I jjjta AiügeüsiM AgESíãnã não sô tevei entrafe. meai», «xposigão, «como atéiffoí esEESãfenafe. ©ssotãèc, por 54votes?

DiTãfe- <Kam a-iais catros, as suasíglomasj, Sr. BaurãKis.

-RchaMlUnçfio Ao ManeqnlnlioO Sr. Frontin deve estar a estas

noras em verdadeiro estado do in-dignação. Pois não 6 que o Sr.Alaor Prata se lembrou do Ir deencontro á sua alta inspiração de¦moralidade publica?!

O Manequinho suecedaneo na-tural da "TJtllinda Brincando", doPasseio Publico foi despedido, porsua ordem, quando no governo dacidade, do pedestal onde o grandePassos o fizera collocar. para des-sedentar os transeuntes da Ave-nida.

Não so conformou o conde papa-lino cora aquella brincadeira In-nocente de verter água para opublico. E fel-o recambiar paraum socavâo do deposito de ferros-velhos municipaes.

Hoje, no mesmo local, so v§em as¦barbichas do autor da água emseis dias. Mas, nem jacto do "pre-

cioso" liquido sáe para os transe-untes.

E o Manequinho ficou esqueci-do, na cobertura do pô do depo-sito infecto, esperando que a poti-nc do tempo augmentasse o souvalor de obra d'arte.

Vem sinão quando, o Sr. JoséMarianno Filho, e na qualidadede director da Escola de BellasArtes, © antlquario, procura oSr. prefeito, solicitando-lhe a con-cessão do "Manequinho" para ocollocar no pateo interno da refe-rida escola. Mas, o Sr. Alaor,como estheta, que se preza de ser,multo bom conhecedor do estylocolonial de Uberaba o adjacências,lavrou o seu protesto. Não se-nhor — "o Manequinho è pro-priedade da Prefeitura, que querter o prazer de installal-q, de novo,em um dos jardins públicos."

E desta maneira será feita arehabilitação official do "Mane-

trainho."

«..«..¦..«-«-«——«-4»—<

Este, porém, com os npplausosdo auditório, proferiu a Hua ora-ção sem a censura do Juvenil.

Não quiz o grande homem dei-xar sem uma replica esse atton-tado. Como dlrector da Facul-dado, negou ao Dr. Álvaro Ri-beiro as certidões dos examesquo ello prestara, aliás brilhan-temente, e recusou-lho o diplo-ma de medico. Como director do. ¦'

Departamento do Ensino, quiz ro-forçar a vingança do director daFaculdade: decretou quo o Dr. •Álvaro Ribeiro ficasse privado doseu diploma por seis mezes, con-tando esse prazo de data muiteposterior ao incidente.

Está-se vendo, pelo simplesenunciado de factos, a serie delllegalldadcs ridículas que o sen-timento do vlndlcta inspirou aoegrégio "Feijoada dc empregos"contra um cidadão que, tendocumprido os seus últimos devi-res de alumno da Faculdade, es-tava absolutamente Isento do

qualquer acção disciplinar ou pe-nal por parte do Departamentodo Ensino.

Impedido, assim, dò exercidode sua profissão, o Dr. ÁlvaroRibeiro, pelos seus advogados,Drs. Octavlo da Silva Guima-rães o Sady Cardoso de Gusmão,requereu no juizo da 2* Vara Fe-deral "habeas-corpus" contra acoacção juvenilesca.

Parreira» "verSH»" AmoêáoPor causa de uma entrevista,

Ars. ¦«ísJER, a para encia da genteI tan-t&ena s» easutaú Aqull temos um: caso. agme pifeaãa imprinjãr as maisfegBtjgBgis expJisif.e3 de desespero.

j Tratai-s© fe sesTEÕnte:Fetoi art. l?,i>„ § 1" da lei nu-

;m.eina 4.íüã„ fe M de agosto deMil» ffstS estaalbtíleiãâa a incorpora-ç.ãoi feSaStün 305 vfiecimentos dosse-r-reffitoarÊs paTüions do Minis-

| teife fe Gnsinra, que percetoiam até

|l54Ç TnrMBSíJSi, uaa percentagemda -nraiãSíMiiãiüi provisória, conce-

A» façanhas dc JuvenilO Sr. Juvenil da Rocha Vaz

não se contenta em ser o mais no-tavel cabide de .empregos da Re-

publica; não se satisfaz com odireito — que infelizmente lhe

arantem, por omissão, os co-digos — de fazer literatura e da

pronunciar discursos sobre o"Palm-beach", em reuniões scien-tificas; não se saciou aindacom os estragos que andou fa-zendo no ensino.

Nada disto é bastante para queo illustre paliteiro de empregosse dê por satisfeito.

Defrontando alguém que nãoqueria render homenagens á suasabedoria nem á sua literatura,o eminente porta-empregos lan-ça mão do seu poderio para vin-gar-se do imprudente.

Voltou á actualidade agora ocaso celebre do Dr. Álvaro Ri-beiro, orador da turma de medi-cos do anno passado. Esse moçopraticou o crime de não submet-ter á censura (?) do Sr. Juve-nil o discurso que escrevera paraa cerimonia da collação de gráo.Na solemnidade, o egrégio agu-lheiro de empregos quiz cassar o,

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O caso «Ias lielililas falsl-tietiaiM ""^n

A historia da descoberta da fa-brica clandestina de bebidas "es-

trangeiras", no bairro da Tijuca6 conhecida. Outros eollegas já anarraram. O senador, que prote-gla o falsificador, fi que so defendede modo interessante.

A uns diz que íoi attender a *uma solicitação de um amigo. Nãcsabia de nada. Foi lá afim de evi-tar uma violência que o amigo dl-zia estar soffrendo.

A outros informa quo foi lá (emtodo o caso íoi) para defender,não mais o falsificador, mas umafamilia, a quem também protegiaou conhecia, familia quo moravano predio, invadido pelos agentes,do fisco. A residência era pai:tl-cular e S. Ex. julgou do seu de-ver amparar a familia contra qual-quer coacção, em virtude do ne-

goclo ou Industria que nesse pre-dio estivessem criminosos exer-cendo.

Finalmente, a outros declaraque não foi. pessoalmente. Ape-nas. falou pelo telephone, com •familia, que so julgava ameaçada.

Com tanta versão, impossível setorna formar uma opinião segura.Ou melhor, a única opinião é a da-quellc:

— Bebidas, minha santa!.."./

Governador cm dtsaoniblli-lldnileDo Sr. Dorval Porto, leader da

bancada amazonense na Cornara, ;recebemos copia do seguinte tele-gramma quo lhe dirigiu o presi-dente do Amazonas, Sr. Ephygeniode Salles, a propósito do um tópicopublicado, sob o titulo acima, poresta folha:

"Mandos, 21 — Deputado Dor-vai Porto — Rio — Peço infor-mar MANHA, demais jornaes têmnoticiado minha Ida Europa, pos-sagem governo Monteiro, ser istoverdadeira fantasia, pois não sônão disponho de recursos para fa-zer tão agradável passeio, como ¦ainda não desejo interromper exe-cução programma tracei inicio meugoverno. Abraços. — (a.) —

Ephigenio dc Salles, presidente doAmazonas.*'

concedida pelo Prof. Amoedo,, ojdMâ peSa. teã n. 3.999, de 2 de ja-

pintor Parreiras se sentiu melin-'aãm» fe JK» (lígraíüCcafião da ío-^palavra ao Dr.. Álvaro Ribeiro.

O presidente da Republicamandou visitar o

secretario das Finanças áeMinas Geraes

O presidente da Republica man-dou hontem, o coronel VieiraChristo, da Casa Militar, vi-sitar em seu nome, o Dr. Pinhel-ro Chagas, secretario das Finan-ças de Minas, que se acha nestaCapital.

O director da Central doBrasil, no Cattete

Com o presidente da Republica,conferenciou hontem, o Dr. Car-valho Araújo; director da E. F.jCentral do Brasil. . -*- ¦

*^ÍSii;^=i.:-~'i—"'

«"-JU^V1 cH^"j»i^J&.-M--"*Sfa.-11' iYii- ,«mr\.}.mrS^i „,i..à j .jaà^". t'ijúfeettirt'*il-i?*w«g-''3g -.x&MhriissíMiíaéilSéStéi

Page 4: Director—proprietário MARIO RODRIGUES^^1*^ …memoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1926_00151.pdfculós que se suppõem bem baseados. A politica que está sendo prati-cada, patenteia

í '.• ,)"'7U; -••—<;•;-«y7r!*.**-il.-,r"r^TffTT"-jCTgjwp^cç^c^aBgB^Jujii—Mi.:»u-X^Y.^'yi^'iKJ,^lWJ»—trattwaiJB^.. !'U'¦'!1ü-f!. .Mi JJiww«iai«}iui.Miiii»i«i»*i»iiyii i m

*»(íA MANHA — Quarta-feira, 2Ç dc Junho do 192»

EM TERRH- - - SPO MOMflRENOflRTU«F

DERBY CLUBFoi limitem organizado c» se-

guinto progriunmti para a corridaile domingo no Itamaraty.

Orando Prêmio Cosmos — 2.500metros 10:000$0t»0 — Embaixador,Moscou, Alegou, Queluz, Bruce cMoraiigttapr.

Oiaiiuo Brasileira) (2° prova)— .1.250 metros — 5:000?000 —Kainltu, Raheluis, Algo. Destemida,Oaliyjptó, Serroto, Itiifalo, Bouina,Iletaira o Thor,

Pareo Velocidade — 1.250 mo-tros — 3KKK)$000 — Salerno,Mpmi.ii Varina, Coníiance, Manatia-los, Bl Boyero, e Milagroso.

iPareo Itamaraty — 1.(100 mo-tros ~ 8:000$000 — Barba Azul,

.Pretória Carauava, Aquidaban,Bay, Carony, Sultana, Estero c Ze-nitlt.

Pareôs Seis de Março — 1.601)metros — Ouvidor, Valete, Wer-ther, Pernas e Guayaca.

Pareo Internacional — 1.750metros — Patusco, La Garçounc,Asmodéa, Ranialero, Solis, Gavar-ni e Agaapcliy.

Pareo Progresso — 1.750 me-. troa — 3:000$000—Quirato, Eba-

no, Paquetá, Granito c Andro.meda.

Pareo Supplcmentar — 1.G0!)metros — 3:00O$000 — Espirita,Baroneza, Cônsul, Sério, Cid eObelisco.UM ASSUMPTO QUE INTERES-

SA A OPINIÃO PUBLICAAinda não se sabe, ao -menos

i •fficialmcnte, quaes sejam os pre-Cos das entradas nas duas tribu-nas reservadas ao povo no bippo-droino da Gávea, e não seria forade propósito, em vista da proxi-midade de sua inauguração que sedivulgasse a tabeliã a ser adopta-da. naquelle campo dc corridas.

E' facto que um vespertino jápublicou em forma de consta. al_jrtima cousa nesse sentido e dadasas ligações desse periódico com asociedade em questão, se não 6 of-flcial a noticia deve ter certo fundodo verdade.

Pelo que lemos, as entradas obe-decem ao seguinte critério: archi-bancada geral, 3$ por pessoa; ar-chibancada especial,. 10$ "per ca-pita", e 5$ para cada senhora, comdireito ao paddock.

Sc são esses os preços que Tãoentrar om vigor não podemos dei-xar de fazer algumas considera-ções relativas ao assumpto no in-teresse do publico a cujo lado noscollocamos invariavelmente.

Preliminarmente julgamos ex-cessivos os preços estipulados parao ingresso no novo prado a des-peito de reconhecermos no luxo desuas installações, no conforto deque dispõe e nas commodidndesporporcionadns ao publico, motivosde alta valia para se cobrar entra-das mais pesadas.

Mas devemos antes de tudo no-tar que o turf nacional não é odivertimento predilecto do publicocarioca que se dirige com vertia.deiro entíiusiasmo para os camposde football excédendo-as suas lo-tações.

Em taes condições devemos pro-curar attrair essas massas popu-lares, faeilitawlo-lhos por todos osmeios um divertimento mais ele-gante, mai» agradável e pouco dis_pendioso.

As tentações do sport bastarãopara arrastar os mais commetli-dos ás sensações tio jogo dondepromana o interesse da sociedade,o desenvolvimento do turf e o in-crémento da elevage. Esse tios pa-rece o caminho.

nato da cidade, a A. M. K. A. farádisputar domingo próximo, os se-guintes encontros:

1* DIVISÃOBangu' x Flamengo

Campo da rua Ferrer, estaçãode Bangu'.

Juizes doSão Christovão A. C.Vasco x Villa

Campo da rua Paysandu'. Juizesdo Fluminense F. C.

America x FluminenseCampo da rua Campos Salles.Juizes do S. C. Brasil.'' Syrio x BrasilCam^o da rua Coronel Figueira

dc Mejlo

FOOT-BALLO GRANDE INTERESTADUAL

ACADÊMICO DE AMANHÃSerá finalmente levado tt cífei-

lo amanhã no magnífico stiidiunido Flumiiierise V.: 0. a grandeprova'irtorcstãdoal dc football cn-Ins >.* silccciouados acadêmicoscarioca e paulista;

Naná «nais lindo do que estaõòrapetifiâo tle football que úràjogada pela fina flor da mocidadebrasileira.

Moços descendentes de famíliasda nossa melhor sociedade, siibò»tão consolidar com o grande•mceting,, sportivo dc amanhã; asrelações dn cortesia e amizade oue(lave existir entre cariocas c os!'iilios tia torra dos Bandeirantes-.

O grande match prometto umdesenrolar empolgante; Na c-on-formação dos dois combinados fi-«tiram nomes dé consagrados" footballers.j.

Assim teremos de uni lado asfiguras respeitáveis de Bállliazár,i-ovouí-, Iiihcoln, Acha; Moderato entltros players dr* nomeada, om-iriiálifo tio outro . figuram Atliió,liiiarany, Cassiaho; Seixas c Ara-Itci:.,

Porém não ó srtmeitte este gran-de match que eslá despertando in-vulgar interesse em nossas rodassportivas.

A prova preliminar, por si sô,constituo u uigrande attractivo pa-ra os amantes do "association,,.

Nella medir-se-ão as atlextradas• equipes do Flamengo e Vasco da(¦ama, os dois pujantes clubs nau-

ticos que disputam a primazia docampeonato carioca.. .Será sem duvida alguma uma

prova renhida e disptitadissima,dado .0 verdadeiro estado de "cn-trainement." cm que se encontramas duas equipes.

Para o grande iutcrestadoal oscombinados deverão obedecer áseguinte constituição: .Cariocas — Balthazar, Povoas olía.vmumlo; Favorino, Lincoln eGradin; Sayão, Alkindar, Milton,

Acha o Moderato.Paulistas — Atliió; Adhcmar »•

Guarnny; Ubirajiini, Raposo e Nu-nes; Jardim. Zitinho. Araken, Sei-xas o Cassiaiio.CAMPEONATO REGIONAL

Os jogos de domingo próximoEm proseguimento ao càiiipçp-

Juizes do Villa Isabel F. C.Botafogo x S. Christovão

Campo da rua General, Sove-riano. •;¦

Juizes do America F. O.' \2» DIVISÃO

Independência x BomsuccessoCampo da rua Costa Pereira.Juizes do Evercst.

Everest x MacksnzieCampo do primeiro.Juizes do Independência.

Olaria x CariocaCampo da estação dc Olaria.Juizes do Bomsuccesso.

River x MangueiraCampo da rua João Pinheiro.Juizes do S. C. Maekenzie.

ASSOCIAÇÃO DE CHRONISTASDESPORTIVOS

Sessão de directoriaO presidente da Associação deChronistas Desportivos do Rio deJaneiro, convida por nosso inter-médio aos seus collegas de dire-ctoria a comparecerem, amanhã,as JO horus, afim de resolverem

assumptos de magna importância.A DIRECTORIA DA F. A. B. C.

VAE REUNIR-SE,0 presidente da Federação

Atliletica Bancaria e Alto Com-mercio, convida por nosso inter-médio, aos sous collegas do dire-ctoria a comparecerem, hoje, afimde tratarem assumptos de magnaImportância.ASSOCIAÇÃO DE CHRONISTAS

DESPORTIVOSTURF _ TORNEIO MENSAL ETAÇA OLIVAL COSTA

O prosidento da A. C. D., avi-sa por nosso intermédio, aosconcurrentes inscriptos, que íoaccôrdo com a resolução tomadana ultima reunião, os palpites sóssrao acceitos ate as 20 horas. 'Ainda de accôrdo com a reso-luçao da directoria, não serão ac-ceitos os palpites apresentados

depois dessa hora.FOOTBALL - TAÇA AMERICAE PRÊMIO A. C. D.

O presidente da A. C. D., av'-•va por nosso interemido, aos con-cui-rentes inscriptos, quo de ac-cor.lo com a resolução tomada naultima reunião, os palpites paraos concursos acima referidos, sõ'serão acceitos até ás 17 horas.Ainda do ncrordo com a resoíu-Ouo dá directoria, hão serão ac-coitos os palpites apresentadosdepois dessa hora.OS TREINOS DO BOTAFOGO

F. C.

queimados, no campo da ruaCampos Saller, fogos do artificioo soltados innumeros balões.

Os associados poderão fazor-aoacompanhar do duas senhora»dt- ífuas famílias (esposa, ' mãe,filhas;-~8tt irmãs solteiras), nãosendo permittido o ingresso docroanças, abrindo-so o bailo ás22 112 horas.FESTEJANDO AS ULTIMAS VI-

CTORIAS ALCANÇADAS, OOLARIA REALIZARA' «=>UMA

FESTA "JOANNINA"O glorioso grêmio da faxa azul,

que acaba do por em evidencia asua supremacia sportiva, na zonados subúrbios da Leopoldina, ven-cendo brilhantemente, domingoultimo, o' seu mais temível e serioadversário, o pujante Bomsucces-so, realizará amanhã, A nolta,dia om que so commemora a ves-pera de S. João, uma imponente

attrahento festa "Joannina",em sua praça de sports, festejan-do assim as suas ultimas victo-rias. ' , '

Será armada monumental fo-gueira, onde os seus associadosterão o prazer e satisfação decommemorar as tradiecionaes fes-tas, tão raramente realizadas nosnossos dias.

Haverá vistosos fogos, e serãosoltados numerosos balões.

Estimulando o extraordináriofeito das suas brilhantes eqüinos,a directoria do Olaria, em brilhar,-te ordem do dia, saudará os svueesforçados athletas ofíerecendo-lhes uma farta mesa de doces.

OS CONCURSOS DA A. C. D.Situação dos concorrentes

Com os resultados dos jogos dedomingo, ficou sendo esta a cias-sificação dos chronistas conoorren-tes á "Taça America,,:

H. TST. Machado . . 10—114Sylvio Vasques . . . 10—112Baptista Franco . . . 8—Í01)Antônio Velloso (AMANHA) 8—105

Mario Rodrigues Fi-Iho (A MANHA) . .

Carlos Gonçalves . .Amazor Boscoli . . ,Machado Florence. .

0 Aristides Martins . .10 Cabral Vianna ....11 Celio de Barros

8—1045— 955— 052— 952—935-93r—91

Para um rigoroso onsalo dofoot-ball, amanhã, fls S horas, fo-ram escalados os seguintes teams:Terceiro team: Edgard, Suri-quinha, Mondes, Antenor, ChavesMoreira, Norton, Serejo, Juran-dyr, Dutra e Sylvio.

Reservas: Raphael, Sèrpti, Cá-ramuru', Milanoz o demais playerscom inscripção na ••Amea"'Tcnm juvenil: Luiz,

' Aloysio,Orlando, Moacyr, Murillo, CariocaNewton, Maurício, Haroldo, Ser-

gio e Nando.Reservas: Ovidio, Celsb, Saboya.Lourival, Heitor, Mario. Galle êdemais juvenis.Nota: Realizando-se, no proxi-me domingo, o primeiro jogo dotorneio dos 3o quadros, sô serãoescalanosj aquelles quo treinarem— Realizar-se-á, na próximasexta-feira, ás 15 horas e meia,um -reine de foot-ball, contra osinfantis, do Collegio Pedro II,achando-so escalado o seguinteteam: Ovidio, Adolpho, Caio, Adal-berto, Antônio, Amorlm, Geraldo,Souza, Lysippo, Araújo e Bloye.Reservas: Mario, Arthemar, Af-fonso, Altamiro e Durval.

12 Osmar Graça .... 5— 9013 Manoel Gonçalves . 4— 9014 Emmanucl Amaral. 7— 8915 Francisco Gusmão. (I— 8916 H. N. Machado . . 5—8917 Nery Stelling .... 0— 8818 Arcy Tenorío .... 5— 8819 Luiz Vianna 5— 8820 Gumerçindo de Castro 0— 8621 José Araújo 4— 8622 Corrêa Lockes. . . 4— 8223 Monteiro de Gouvêa. 3— 8224 Pinto Ribeiro .... 1—8125 Leite dc Castro ... 5—8026 Attiia dc Carvalho . 4— 7927 Hernani Aguiar ... 4— 7928 Saudo Peres ..... 2— 7729 Oscar Chaves .... 5— 7430 José Nascimento. . 3—7431 Azevedo Branco. . 7432 Moacyr Ferreira. . 5—7233 Ramos Nogueira. . 0— 7034 Eduardo Mnia .... 3— t35 Vicente Lima .... t36 Gnmbcta Amaral. . 3— C37 Eduardo Motta . . 3—

'438 Admito de Assis ... 3— 4

Sports em NictheroyA. F. E. A.

As inscripções para à competiçãoatliletica da A. F. E. A.

A directoria da A. F. E. A.,avisa ao» clubs filiados quo asinscripções para a competiçüoathlctlca, encerrar-se-ào no dia25, impretorivelmente.A ATTRAHENTE FESTA DO

YPIRANGA, HOJETerá logar hojo, no campo doTpirangar organizada por um

grupo do associados, uma festaao ar livre, a qual vem desper-tando grande Interesse, dada asua •oxcellehte organização.

Constam do programma variasdiversões como sejam, uma fo-gueira de enorme proporção, ba-lões e um saráo-dansante ao arlivre. '••

O S. BENTO PROMOVE HOJEUMA INTERESSANTE FESTA

O sympathico grêmio rubro daA. F. JE.A., afim de commemo-rar o dia de S. Jpao; organizoupara hojo, uma interessante fes-ta 'intima.

Da sua organização 6 do so es-perar um auspicioso resul}a«Jo,pois finalizará a festa dos com-ponentes rubros, com uma gran-diosa solrée-dansante.

A EXCURSÃO DO COMBINADOURUGUAY A'. BARRA MANSA

Em Barra Mansa, terá logarno próximo domingo, d encontroamistoso entre,o combinado Uru-guay, formado do elementos dogrêmio de Theodoro Lima e oBarra Mansa F. Q.7

. A embaixada seguirá èm tromespecial e será chefiada pelosportman João Gomes.A INAUGURAÇÃO DA NOVAPRAÇA DE SPORTS DO

FONSECA A. C.'W, finalmente amanhã, que o

sympathico güunlo da A. N. D..!Ç.;. o Fonseca A. O.j inauguraa. sua nova praça de sports, áalameda S. Boaventura.

Rovestir-se-á de accentuadobrilho, pois os dirigentes destegrêmio, organizaram um pro-grammà excellente. .

Para melhor brilho, haveráuma interessante soirêe-dansante... FALLECIMENTO DE UM

PLAYERFalleceu ante-hontem, o conho-

cido sportman o ex-player do SãoBento, Sr; Gello J. Machado eirmão do player Argou, da équl-de principal do Fluminense A. C.

Noticias Religiosas

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ESPIRITISMO

A LIGA ESPIRITA DO BRASIL, A Constituição Spirita do Bra-sil, recentemente votada polo Con-gresso Constituinte Espirita, reco-nhece como principio inconteste —o Espiritismo como sciencia phi-losophica o religião da Verdade,bem como pratica sincera da fra-ternidado como dever de toda ahumanidade.

Este reconhecimento abrangoosaspectos material, moral, social eespiritual, porque se possa consi-derar esta sciencia nova ou reli-gião mundial, que toca forçosa-mente em todos os systemas sei-entifleos e philosophlcos e nas ba-ses de todas as religiões, desde queo seu objecto 6 Deus, a alma o avida futura.

O Mestro AUan Kardec, no"Evangelho segundo o espiritls-mo", assim se exprime:"A sciencia e a religião n5o pu-deram entender-se até hoje, repel-lindo-se reciprocamente, porquecada qual encara as coisas, sob úmaspecto exclusivo. E' preciso ai-guma coisa que preencha o vácuo,que as separa, um traço dé união,que as approxtma. Esse traço es-tá no conhecimento das..leis queregem o mundo espiritual e assuas relações com o corporeo, leistão Immutaveis como. as que re-gem o movimento dos astros e aexistência dos sOres. Quando es-tas relações são verificadas pelaexperiência, faz-se uma nova luz;a fé se dirige A razão, a razão na-da de illogico acha ria fé e o ma-teriallsmo ê vencido".

E' positivo este ensinamento, ea cada passo, no "Livro dos espl-ritos" e na obra "Qu'est ce que lespiritlsme?", o mestre o reaffirma.

O espiritismo prova e faz ver o'que a religião ensina pela theoria.O espiritismo não é contrario ànenhuma religião, porque, então,seria a negação de todas as leismoraes. Cit. obra,' pag. 83;' Ac-orescenta, com aquella linguagemclara, sincera, os seguintes con-ceitos: "Os espíritos proclamamum Deus, único, soberanamentejusto e hom; que o homem élivree responsável pelos seus actos...,collocam acima de tudo a caridadeevangélica e a regra sublime en-slnada por Jesus: — agir paracom os outros, como desejamosquo ajam para eomnoseo".

E pergunta: Não estão ahi osfundamentos da religião?Verifica-se que o termo religião

adoptado, está conforme com es-tes ensinamentos, mas não signi-fica, de ' forma alguma, religião,egreja, com dogmas, com cultos,ritos, templos, sacerdotes, etc.

O espiritismo, nada Impõe.Mas a Liga Espirita do Brasil

reconhece como inconteste a ne-cessidade da pratica sincera dafraternidade, como dever de todahumanidade, para ligar as asso-ciações, que a ella se agregarem,nos sublimes objectivos de desen-volverem todos os conhecimentosseiontifleos, todas as, doutrinasphllosophicas, que conduzem a hu-manidade a religar-se a Deus, aUnidade e finalidade da Vida Uni-versai. — F,

TM»\mwikmwsg3^&S}

ANNIVERSARIOSFez aniios, hontem, a Sra. Ame-

lia Dlck, viuva do engenheiro in-dustrial Dr. Felippo Dick.

SRA. AUGUSTO DE UMA— A data de hontom, assignaloua passagem do anniversario nata-llcio da Sra. Vera de Lima, vir-tuosa esposa do Sr. Augusto deLima, Illustre deputado federalpor Minas Geraes, o progenitorado Sr. José Augusto do Lima,nosso querido secretario,

A distineta anniversariante, queô uma das figuras de maior pres-tlglo na nossa alta sociedade, ro-cebeu hontem, todas as homerià-gens que faz jús, pelas suas pé-regrinas virtudes o bondade doseu coração.

A ephemoride de hoje, re-glsta ò natalicio do Sr. José daCunha Gomes, alto funçcionariodo Departamento Nacional deSaúdo Pubjica, onde . gosa damaior estima, mercê das suasapreciáveis qualidades de espl-rito_e coração.

Não serão poucos, por esso mo-tlvo, os cumprimentos que rece-berá o distlncto anniversarianto.

. — Fez annos, hontem, o Dr.João Mangaboira, deputado federalpela Bahia.

Passou hontem, o annlver-sario natalicio do Sr. marechalGablno Bcsouro.

-r Foi muito comprimontada,hontem, por motivo do seu arini-versario natalicio, a senhorinhaLenita Bocayuv/i Bulcão, filha doDr. Mario Bulcão, nosso collegade imprensa.

A galante menina, LauraMartins, que é o enlevo do lardo tenente Horacio Augusto Mar-tins e sua esposa D. Amélia Mar-tins, completa hoje, 4 annos deidade. Por esse motivo, a encan-tadora vivenda daquelle casal, emS. Christovão, reunirá, hoje, aspessoas de suas relações.Vê transcorrer hoje, maisuma data natalicia, a Exma. Sra.Delphina Magalhães Cardoso, pro-genitora do nosso presado com-pahheiro de trabalho Jorge Car-doso.

Passou hontem, o annlver-sario natalicio do D. Julieta Mau-rlty, enfermeira da Satide Pu-blica. , ¦¦••¦

Por este motivo, recebeu a Sra.Maurity, multas felicitações dosseus innumeros admiradores.Fez annos, hontem, o Sr.Manoel Dias, do nosso alto com-mercio.

CYCL1SMO

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(W BE ALFAZEMA)RF.MEU10 SKCl LAH CO.VTjtA

1JOUKS »U CAniiÇÀ

co.vsTir.vcoiisif-WAQUECAS

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CANSAÇO

CRWPr.

FIDALGO x MODESTOTerá logar, no próximo domingo110 campo do Fidalgo F. c, irua Domingos Lopes, em Maílu-reira, o esperado encontro »ntre

as pujantes esquadras represen-tativas dos velhos rivaes: Medes-to e Fidalgo.

Desdo 1923, em quo st- afastouo Fidalgo da serie C, que esses co-irmãos não se encontram em ma-tches officiaes. Ainda, sobro o ca-so Ramos de Freitas, que tantodeu que falar no sport, as rela-ções entre os clubs citados, erambastante tensas.

Será, pois, uma bella tardesportiva a do domingo no campodo Fidalgo. O team do Fidalgoacabou de abater o possante qua-dro do Esperança, onde figura-vam players de valor, como se-jam" Leitão, Dininho, Ladislau eoutros.

O quadro do Modesto, »': escu-sado dizer o seu real valor. Nopresente campeonato, tem feitouma brilhante figura, por umarovez da sorte perdeu no domin-go ultimo, para o Metropolitano.

Assim terão os amantes dosport bretão, uma bella partidapara assistirem, no próximo do-mingo. entre o Fidalgo c oi Mo-desto F. C.CONVITE AOS JOGADORES DOFIDALGO

Realizando-so amanhã, um rigo-roso treino, no campo do Fidal-go, entre os fortes conjunetos —Io team do Metropolitano x Fidal-go; 2" toam Fidalgo x lo Grupode Montanha, a direcção sportivaconvida os jogadores inscriptos cás respectivas reservas, pnra com-parecerem ao ground do club. nes-se dia, ás 14 horas, os do 2" team;e ás 15, os do :i°.

Depois do treino, será offerta-do ao vencedor, um barril dechopp com os respectivos san-dwiches.

| RESULTADO DO BOLOSPORTIVO

; Foi o seguinte o resultado dobolo sportivo, a cargo do Sr.tenente. Ângelo Mariario c Napõ-leão Lomar.1" logar, com 26 pontos. Aga-

pito Velloso; 2" logar, com '25pontos, .1. Mai».

O GRANDE BAILE DO AME-RICA F. C.

Está definitivamente marcadopaia a noite dn amanhã, o gran-ilo bailo do abertura da têmpora-da social do inverno, no Ameri-oa .1''. C.

Pnra essa festa, anoiosamentoesperada na noena alta sociedade;será. exigido o traje: de rlgòrj p,

yl'.' recordo com a tradição] serão

Loteria200 contos

Bilhete» inteiro» a.Dei-lmoti

novoooÍS-.000

JOGAM 15 MILHARES,distribuindo

2.000 PRÊMIOS!

RuaGhiícn.3L. COSTA & CIA.

Sports nos SubúrbiosO ESPERANÇA F. C. DERRÒ-TA A A. A. DOS EMPREGA*

DOS MUNICIPAES POR 7x1Realizou-se, domingo, no campo

do Terra Nova F. C, o encontroentre os clubs acima, era disputado campeonato da A. A. Subur.btina.

O Esperança apresentando umconjunto homogêneo e treinadis-simo não encontrou difficuldadesem dominar o seu leal adversário,abatendo-o pelo elevado açore de7x1.

C>>mo juiz actuou o Sr. Coryn-tho de Souza, que foi bastante fe-liz nas suas decisões.

.0 quadro vencedor era o seguin-te: Maia; Ephrain c Neco; Hila-no, Santinho e Tank; Américo,Perigoso, Baccho, ¦Marincttí eFalcão.

Nos segundos quadros venceuainda o Esperança pela contagemde i» x 3.

O "ENTRAINEUR" DO ESPE*RANÇA

O3 quadros do Esperança F.C, actualmente exercitam sob acompetente direcção do acatadosportmau Manoel Fagundes da Sil-yn. sympathico elemento da nossaMarinha de Guerra.

Foi bastante acertada essa reso-Inçuo da directoria do querido clubde bania Cruz, dada a dedicação eboa vontade do . valoroso entrai-netir.,— Foi eleito membro da com-missão dc contas do Esperança FC- o sympathico sportman Dr.'Dr. Fernando Luz.BLOCO DOS RANZINZAS

SPORTIVOSAcaba de ser fundado em SãoChristovão, por um grupo de ra-

pazes, o "Bloco dos razinzas,„quese destina a disputtir uma custosataça de prata por meio de palpitesnos matçhes de footbnl da AMEA.

Sabemos que a contagem de pon-tos obedecera ás regras do con-curso tia Associação dos Chronis-las Desportivos: e que exist.» nessebloco, varies "ranzinzas,,, dc re-nome, como sejam: Álvaro SallesSilva, Paulo Wayamc, OswaldoMonteiro. José Luz, Aristides Go-mes. Henrique Gomes dc Campos,Acctieio Guimarães; Josó, Sebas-tião o Castru «Malta e muitos 01»-tros.

CYCLO SUBVKOANO CLUBA Directoria deste club, orga-

nizou um grandioso festival spor-tivo para o próximo dia 4 dé Ju-Iho, no Jardim Zoológico, quemarcará época . nos annaes doCycllsmo.

O. festival constará de 6 provasde Cycllsmo, e vem despertandojusto interesse nas rodas dosapreciadores do popular sport.

O programma está assim orga-nizado:

1» prova — 10.000 metros —•4* Turma do Cyolo SuburbanoClub — Prêmios: 19 logar, meda-lha. do ouro — 2o, prata — 3»bronze.

2« prova —Velocidade — 500metros — Intcr-clubs — paraqualquer turma — Prêmios: 1»logar — Medalha de ouro; 2o pra-ta c 3o bronze.

3' prova — 20.000 metros — 3>Turma do Cyclo Suburbano ClubPrêmios: 1" logar — Medalhade- ouro, 2° prata e 3° bronze.

4» prova —20 metros— Perdeganha — Para qualquer turma —Prêmios: 1» logar — Medalha doprata e 2° bronze.

5" prova — 30.000 metros —Inter-Clubs — 2" Turma — Pre-mios: 1» logar — Medalha deouro; 2» prata dourada e 3" pratao 4o bronze.

6» prova — Honra — 50.000 me-tros — Inter-Clubs — i- TurmaPrêmios: 1» logar — Taça aoclub vencedor o medalha de ouroao amador, 2o logar — prata dou-rada, 3» 4» e C» logar medalhasde prata.As inscripções acham-se aber-tas até-D dia, da.data do encer-ramento, e custam a Importânciadc 5)000, sendo a de 2» prova Velocidade e 4« prova — PerieGanha, gratuitas.

UNIÃO ESPIRITA SUBURBANAO almirante Francisco PalmPamplona, lento cathedratico doCollegio Militar, fará, .domingo

próximo, ás 19 1|2 horas, uma em-polgante conferência no salão daUnlao Espirita Suburbana, â tra-vessa Hermengardai 13, Meyer.

"Diário da Noroeste"Deixou a direcção do "Diário

da Noroeste", passando-a áo nos-so confrade Brenno Pinheiro, oSr. João Maringoni, fundadordaquelle prestigioso jornal pau-O afastamento do João Marln-gonl, — occaslonado tao somente,

pelos seus outros e numerososaffazeres — não fará com que oDiário" mude a sua orientaçãode folha, independente.O seu novo director e os seusredactores, continuarão na dire-ctriz traçada pelo creador da im-prensa moderna dc Bauru'.

REMOOS DOIS IRMÃOS HAXS BSVEN URBAX NO FLAMENGOAcabam de ingressar no C. R.Flamengo os irmãos Han e Sveíiurbah, que solicitaram demissãodo Club Natação o Regatas.SPORT CLUB NÁUTICO DE

RAMOSO Prosidente, convida os asso-ciados a se reunirem em assem-bléa geral extraordinária, 1» con-vocação, a realizar-se em 20 deJunho, afim de se proceder á elei-çao de cargos vagos.

ATHLET1SMOA ELIMINATÓRIA DA LIGASPORTIVA FLUMINENSEA Liga Sportiva Fluminense,

^ M,re^ll!!!lr d?m'ngo, no campodo Nictheroyense F. C, om con-tlnuaçàç da competição atlileticanacional, as provas de salto ominstância e arremesso do disco.A COMPETIÇÃO ATHLETICA

DA A. F. E..A.No campo do Canto do Rioserá levado a effeito domingo a

competição athletica da sympa-thica aggremiação dissidentena qual concorrerão a maioriaentidade? fl"ad°a * 6St* "~

O REMORSO...De combinação com "Ban-

dolim", "Padeirinho"

matou um homem emTherezopolis

Pela madrugada, na policia cen-ttal de Nictheroy, Lindolpho Sil-va, vulgo "Padeirinho", que paraali fira enviado pela policia ca-rioca, para investigações, como queollucmado, olhos desmesuradamente

abertos, disse que queria falar aodelegado de capturas.Chamado o capitão Octavio Ra-mos, "Padeirinho,. contou-lhe ascena trágica:'— na Várzea, emTherezopolis, no mez de marco, eracompanhia, de "Bandolim"/outro

bandido celebre, matara um homemdecentemente trajado, para roubar!Praticado o crime, sem que nin-£uem o presenciasse, o cadáverfora envolto num lençol e atiradou distancia.

Tomadas essas declarações, o de-legado de caputras, officiou ao co-ronel Bandeira de Mello 4o dele-gado auxiliar, solicitando a pre-ôença de "Bandolim", o cúmplice de^Padeirinho", para a necessáriaacareação.

CASAMENTOSRealiza-tte hoje, o casamento

da senhorinha Rosa, filha da viu-vá Carlota da Silva Ferreira, como Sr. Jeronymo Porto Cruz, ge-rente do Cine-Theatro íris.

O acto civil effectua-se as 15 1|2horas, -na residência do pao. donoivo, Sr. J. Cruz Júnior, & ruaCondo de Bomfim, sendo testemu-nhas, por parte da noiva, o se-nador Paulo, de Frontin e suaesposa, e do noivo; o industrialAlberto Rosenwald e sua esposa;a cerimonia religiosa, será ás16 1|2 horas, na egreja.da Can-delaria, sendo padrinhos da noi-va o Sr. J. Cruz Júnior e sua esposa, e do noivo, o Sr. Jo|Lo Antonio de Almeida Gonzaga o suaesposa, '¦•-.•

— Realiza-se, amanhã, na sOdeda Sociedade Espirita Divindadedo S. Sebastião, â rua Vieira daSilva n. .31, estação do Sampaio,o enlace matrimonial da graciosasenhorinha Altamira Prado, filhado Sr. Aristides Prado o de suaExma. esposa D. Albina Prado,com o Sr. Alfredo Gomes Madei-ra, empregado no alto commerciodesta praça, e filho da Exma. viu-va Maria Gomes Madeira.

Servirão de padrinhos, em. am-bas as cerimonias, por parte danoiva o Sr. Rodrigo Alves daCunha, funçcionario da Centraldo Brasil, e sua Exma. esposa D.Francellna Alves da Cunha; porparte do noivo; o capitalista Joãode Sá e sua Exma. esposa D.Ollvia de Sá.

: — Realiza-se hoje, o enlace ma-trimoriial do Sr. João Rosa, func-clonario da Western Telegraph,com a senhorinha Mathilde Cons-tança da Silva, filha do Sr. An-tonio Francisco da Silva, do nossocommercio.

Os actos civil c religioso, serãorealizados ás 16 e 16 l|2 horas,respectivamente, ná residência dospães da noiva, á rua General Cal-dwell n. 214.¦ — Realiza-se, amanhã, o casa-mento da senhorinha Olga Gon-çalves, filha do Sr. Cândido Gou-çalves, do nosso alto commercio,com o Sr. Samuel Babo.

Em viagem de recreio, par-tiu hontem, pelo trom de luxo,para S. Paulo, a Exma. Sra. D.Palmyra Gonçalves, figura dogrande relevo na nossa; sociedade.

Chega hoje, do Rio Grandedo Sul, o.Sr. Pedro de Alencas-tro Guimarães, progenitor do Dr.Alencastro Guimarães, nosso col-lega do Imprensa.RECEPÇÕES

O Sr. ¦. embaixador do Méxicoe sohhora Ortlz Rubio, darão nopróximo dia 28Auma recepção 110palácio da embaixada, em home-nagem á data dó anniversario na-talicio do presidente desse paizamigo.

ACÇAO DE GRAÇASRetira-se hoje, do Hospital da

Beneficência Portugueza,. ondetem estado gravemente enfermo,o advogado Dr. Pinto Machado»

Amanhã, na igreja matriz deS. Paulo de Marechal Hermes,ás'10 horas, será celebrada mis-sa de acção de graças pelas me-lhoras do mesmo cidadão, actoque é, realizado por ordem do Sr.Basillo Reis, sogro do homenu-geado.BAILES

No Hotel Bélgica, haverá hoje,um baile, promovido pelos seushospedes.

E' esperado por estes dias,nesta capital, o Dr. Moreira daRocha, presidente do Estado doCeará.

Encontra-se hesta capital, oDr. Mario Figueiredo, .medico nácidade' de Raul Soares, MinasGeraes.

COMMEMORAÇoESO Brazila Klubo "Esperanto",

commemora em 29 do corrente, o20° anniversario da sua fundação.

Para festejar essa data, o clubpromove, nesse dia, um almoçointimo. A' noite, realizar-se-á umsaráo dansante, para o qual haviva animação.

As pessoas que desejarem tomarparte no referido almoço, devemlevar a sua adhesão, fi sido doclub» até sabbado próximo, na ho-ra do expediente, das 16 ás 18horas.

0 FRUTO PROBIBIDONão foi totalmónto má a "chu.

pa" do homem, pois nlecm do va.rias aproximações »; dosspllás, CM.rOla acertou 110 Favão, ijuu ,],,„pelo Moderno.

Tara hoje, a nossa amiguinharecommcnda o seguinte;

294 575Correndo como uni "Veado" -VI o "Pavflo", exegeta,Com elle tinham brigadoPor ter cserlpto "A Hnrgeta». ?

\JjMBp

4"82

^U.ll^M<^^BI

552Hoje dou um bom palpitePara quem qaiacr jogar: vNo «Touro» ninguém exitr, >Mns tem que o "Gallo" «¦ercnt.

m15S 563

CONFERÊNCIASO Dr. Moreira Guimarães, viu-

se forçado a transferir a confo-rencla que achava marcada pafahoje, na Escola Normal. %?

A essa palestra, que fará .par-te do "Curso livre", já,.iniciadonaquella escola, seguir-se-ão asdos Drs.Josfi Magalhães e Nica-nor Nascimento.

W !oão

do flores Natu-raes .—. .CASAJARDIM — nua

Gonçalves Dias n. 33 — Tel.2852, C. — Lcbrão & Waldc-mar.

NA

ALVEARAmanhã

Gatteaux e bolosallusivos ao diaTelephs. C. 3587-1841

ftulzern viver no mattoComo no Edcn AdAo VTer vida como a do "Gato'» ISer forte como o "I»eflo". /

O MILHAR DO DI*.'16 4 1

NO "ANTIGO». INVERTIDOS13M CENTENAS

B 4 15 7

INVERTIDOS, EM CENTENAS,PELOS SETE LADOS

4 8 0 5

RESULTADO DE HONTEMAntigo — Borboleta 2421(1Moderno — l'u vfto 57.»,Rio — Lcfio ijqxSaltendo — Lefio _2° prêmio —• Elephante... 177473" prêmio — Camello 228314» prêmio — Avestruz lltHK3° prêmio — Fcrü 30880

LOTERIASFoi o seguinte, o resultado da'Loteria da Capital Federal ex-traída hontem:

24210 20:u00$00t>iil4' "1:000$00022831 2:000$0001Í22J i.ofloioor»30880 1:000*000

7 prêmios dc 500*00019090 22 S758 49788 45643

GG50á 4950920 prêmios de 200Í000

10552 24111 33314 48457 5776668916 13575 1737 37286 4095457580 57580 63506 18526 124024607 47568 59481 61618 14739

14578 100 50100 59610 555008284 59312

...» 4S I»,"ul<>« de ÍOOÍOOO15424 21584 33429 40139 5739261642 17886 I 24207 30180 43127532S1 64436 19577 29931 37.16843915 54551 68575 13288 2638734490 43772 59093 66274 1470929943 38939 51561 52435 6212610342 13092 30142 63835.5160454905 1220 36362 36658 36732

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LOTERIA DA BAHIAExtracçíio do hontem. Sabe-so

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n. 51

Academia de Commerciodo Rio de Janeiro

"A directoria fez affixar hadias, o seguinte edital: Pelo De-«eto n. 17.329, de 28 de maiode 1926, publicado no "DiárioOfficial,, de 15 do corrente, foiregulamentado o ensino ministra-do pelos estabelecimentos de cn-sino technico-commercial reconhe-cido officialmente '

pelo governofederal.Havendo sido marcado, pelo ar-

tigo 18 do Regulamento, o inicioda sua vigência para o dia Io dejulho vindouro, deverá reunir-se,ainda esta semana, a Congrega-ção da Academia^ de Commerciodo Rio de Janeiro, para o effeitodc assentar as medidas indispen-saveis á execução do novo regi-men instituído, a ser iniciado im-mediatamente apôs terminadas asférias regimentaes (20 a SO -dejunho).

As resoluções que forem toma-das, serão publicadas sem demorapara conhecimento dc todos osestudantes, funecionando a secre--taria uos dias 28, 29 c 30 paraattender aos interessados e orga-nizar o expediente das aulas aserem reabertas a Io de julho.

A directoria previne que nãocogita absolutamente dc nenhumaugmento dc mensalidades no cor-rente anno lèctivo, como poderiaparecer, dado 'o considerarei au-gmento do disciplinas a seremleccionadas na conformidade dodecreto n. 17.329 dc 28 de maiodc 1926."

NASCIMENTOSNasceram: as meninas, Adalgi-

sa, filha do Sr. Álvaro Moiti-nho Ribeiro da Costa, Juiz da t"Pretória Criminal e de sua espo-sa D. Gelsa Autran Ribeiro, daCosta; e Elazio, filho do Sr. CésarCopie o de sua esposa D. Heron-dina Canejo Copie.

BODAS CFestejam hoje. o 25° aiinlverso-

rio de seu casamento, o Sr. J.Cruz Júnior, industrial nesta ca-pitai e sua esposa D. Maria Por-to Cruz.

VIAJANTESRegressa, hoje. a esta capital.

o Dr. Nabuco de Gouvêa, ministrodo Brasil, em missão especial,junto ao governo do Uruguay.

MAIS DUAS250:0000$000

63932 e «U664Os bilhetes ns. 63932- e

44664 premiados com ríis200:000$ e 50:000$ respecti-vãmente nos 3o sorteio daLoteria Federal realizadoante-hontem e Io sorteio daLoteria do Estado do Riorealizado hontem, foramvendidos pela casa "AoMONOPÓLIO DA FELICI-DADE", á rua Sachet n. 14,sendo o primeiro, fornecidoaos Srs. L. Costa & C, cs-tabelecidos á ruà Chile n. 3e o segundo, vendido nopróprio balcão.

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Rua Sachel N. 14 — L. BRETÁS.

Os bondes da CantareiraO secretario dc Obras Publicas

do Estado do Rio approvou o novohorário da linha do Viradouro, daCantareira, a começar depois deamanhã, a titulo provisório. Pc«resse horário, foram extinetas asturmas pata aquelle arrabalde dacapital vizinh»-

Incorporação da ta-bella Lyra

Convite aos funeciona-rios públicos

Reunião no Club dos Func-cionários Publicos .

CivisOs abaixo assignadòs, em cum-

primei' /> do que ficou deliberadonas reuniões realizadas, na tardede 17 do corrente, tanto no salãodo Club dos Funecionarios Pu-Micos Civis como no edificio daAssociação dc Auxílios Mútuos daE. de Ferro Central do Brasil,convidam, por este meio, aos ser-ventuarios das diversas repartiçõespublicas federaes com séde nestacapitai; a designarem, mediantelistas de acclamação ou como me-lhòr entenderem, cm cada umn dasrepartições tres representantespara constituírem com os das ou-trás, uma única commissão centralde empregados federaes.

Esta commissão que, se reuniráno mencionado salão do Club dosFunecionarios Públicos, á rua Bit-tencourt da Silva n. 21 (edificiodo Lyceu de Artes c Officios), nodia 29 do corrente, ás 16 e meiahoras, fica de propugnar em nomedc todos e pelos meios quo jul-gar conveniente:

1*, pela incorporação integral daTabeliã Lyra, urgente e, já agora,indispensável;

2", e depois, por outras medidasque venham beneficiar a classe,tanto na crise dolorosa e louga quevem atravessando como dc úmmodo permanente c equitativo; jápromovendo a revisão dos quadrosde pessoal, já o restabelecimentodo montepio, etc, etc.

Rio de Janeiro, 22 de junhodc'1926.

Jeronymo Pcnido, presidente doClub dos F. Publicos.

Dr. José Pnlhano dc Jesus, In-spectoria F. Estradas.João Drumond Camargo, The-

souro Nacional.Augusto Moss, Ministério da

Guerra.Dr. Alberto Moreira, Reccbedo-

ria D. Federal.Américo do E. Santo Fontenelle,Luiz de Paula Lopes, E. do F.

Central do Brasil.Joaquim C. de Miranda e Horta.Malaçhias Perret, E. dc F. C.

do Brasil.José LmV, Quadros Palhano,

Inspectoria F. Estradas.Godofredo Corrêa dos Santos

E. F. C. Brasil.Abel Peixoto Meira. Inspectoria

F. Estradas.Sylvio Brito Delamare, Tuspecto-

ria F. Estradas.José Pnlhano dc Jesus, Insp? I

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Page 5: Director—proprietário MARIO RODRIGUES^^1*^ …memoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1926_00151.pdfculós que se suppõem bem baseados. A politica que está sendo prati-cada, patenteia

/ A MANHA» ¦— Quarta-.feira,. 23 dc Junlio de 1926

PRIMEIRASJOÃO CAETANO

Ao erguer-se o panno, o actri»Oilbe.rta Boulanger encontra-se noseu camarim, aguardando a horadn entrada em scena.

Vira, durante a representação,um cavalheiro sympathico, elegan-te, encantador, que, da poltronavi. (7 da segunda fila, a applaudlaenthuslastlcamcnte.

O liberta, fascinada pelo seu ad-w.irador, ordena a um empregadoda empresa qúe traga ao seu ca-marlm o senhor da poltrona 47.Pouco depois, entra o empregadocom um cavalheiro idoso, ãesme-suradamente gordo, supinamenteridículo, que se apresentou: — Obarão Lebarg.

Gilberta mostra-se surpresa evae fazer explodir a sua cólera,quando vem a saber que o senhorda poltrona 47 abandonara por¦momentos a sua localidade, ondesè sentara o barão Lebard. O barão não c figura que setfífoa nin-guem. Mas os seus milhões con-¦vencem a primeira actriz dc qucdevo a acceitar a sua cârtc. Jlíaistarde, o real oecupante da cadeira47, Paulo Severac, vae d casa deGilberto, onde, no mesmo dia,davisita, vê-se forçado por um malentendido a pedir a mão de Lullí,filha da actriz, quc voltara do col-legio. Casados, Paulo e Lulú nãotardam, em declarar-se guerra.Paulo, para despeitar a Lulú, fin-ge ter uma amante. Lulú, para fa-zer ciúmes a Paulo, finge amar oSr. de Marigny.

Uma noite, Paulo surprehendea esposa a marcar um encontrocom Marigny, pelo telephone. E,cm represália, toma do apparelhoc convida uma de suas amigas (?)para ceiar em sua própria casa.No íiiofliento ent quc Lulú salila,chega a Sra, Boulanger. Sabedorada resolução dc Paulo, trata dcobstar a realização do seu intento,permanecendo em companhia dogenro. Quando se ouve um toquede campainha, Paulo preclpita-separa a porta e consegue que asupposto amante se retire, dizen-do-lho que a Sra. Boulanger seachava em casa. Gilbcrta resolveceiar cm companhia de Paulo. Aoterminar a ceia, já sob a acção doálcool, recordam coisas do pas-sado. E Gilbcrta descobre em Pau-lo o homem da poltrona 47.

A scena acaba num colloquioamoroso, no qual os dois são sur-pre/telididos por Theillard, maridoda Sra. Boulanger c professor deffVmnaatlca, um typo irreprehen-slvel dc bon-vivant.

Gilbcrta explica a .Theillard quese tratava dc não consentir quePaulo ceiasse com a rival de Lulú.Theillard louva o espirito de sa-criflcio dc sua esposa c tudo acababem, quando Lulú, chegando, ex-píica- quc não fizera nada que pu-desse deshonrar o marido. E', en-tão, que o professor de gymnastl-ca' esclarece: — A minha missão,na vida, é restabelecer o equilibrio.

Assim- termina a peça de LoulsVcrneuil. Não ó bem uma comedia,c mais uma farça de polichinellos.Os typos, conquanto sejam bemexplorados, não são typos huma-nos. Estamos diante de uma cari-Catura da vida real, de uni theatrode marionettes.

Nota-se mesmo falta de lógicana condueta dc unia das persona-gens príiicipaes da. peça: PauloSeverac.

Nesse entremez de fantoches,em que a intenção superior primapela ausência, lia muito, portím, deaproveitável. Do primeiro ao ulti-mo acto, as suas scena» se revés-tem de uma cómíçidaãe natural csadia. Ill-se menos do que dizemas personagens que das situaçõeshilariantes creadas a cada passo.

A interpretação magnífica que aCompanhia dc Arte Italiana deu dpeça, contribuiu muitíssimo parao exito alcançado.

Itália Almirante encarregou-sedo papel de Gilberta Boulanger,que já foi vestido com enormesuecesso por Angelina Pagano, agrande artista argentina que hapouco nos visitou.

Falar da actuação de Itália nocspectaculo de ante-hontem, seriarepelir os elogios que lhe teci aoapresental-a ao publico do ltio.

Luigi Almirante encontrou emTheillard um papel que se coada-na perfeitamente com o seu feitloartístico. Cialentc, o primeiro ga-lã, patenteou-se um artista sóbrio,de recursos incxgotaveis.

Scenarios bons e- adequados. A'.acena passa-se em Paris, na actu-

dlidade.' A distribuição de papeis foi a se-' guinte: Gilberta, Itália; Lulú, Ur-bani; Theillavd, .Liíííjí Almirante;Severac, Cialentc; Lebarg, Bania-buó; Arslnoe, JW". Fontani; Tre-móis, A. Carpi; Pivct, A. de Siea;Francisco, G. Delfini; Crendo, G.VAguana.

Devido á falta de espaço, deixou'de sair esta noticia em nosso nu-mero de hontem.

JOBIN.

Companhia Itália Almirante ¦—Despede-se, hoje, do publico cario-ca, apôB uma curta o brilhante sé-rie do espectaculos, a Companhiade Arte Itália Almirante Manzini,que tem proporcionado magníficashoras de arte, no Theatro JoãoCaetano (exS. Pedro). Montado

na suas peças oom grande, sum-ptuosidade, vestlndo-as com gran-do propriedade, a Companhia Ita-

, Ha Almirante se faz notar polaelegância o dlstincção dos seus es-pectaculos, quo têm sido assisti-dos pelos elementos maia repre-sentatlvos da nossa sociedade. Ita-lia Almirante, desojosa de offere-cer um presente aos intellectuaesmodernos, encerra "os seus espe-ctaculos com uma peça do maisadiantado e discutido dos theatro-logos italianos do agora: "Rossodl San Secondo", quo tem surpre-hendldo a Europa inteira com assuas victorlosás peças: — "Unacosa dl carne", "Marlonette, chepasslonol", "II delírio dOU'osteBassó", "La Scala", e ultlmameri-te, "La febbre", do que Itália Al-mirante foi creadora e que nos of-forecerá hoje.

Molselwitsoh — Moiseiwitsehaprosentar-so-ii, amanhã, ao cultopublico carioca com o seguinteprogramma, em que patentearásuas estupendas qualidades de re-cltallsta insigne:

1* parto — Fantasia chromatlcae fuga: Bach; Carnaval, op. 9:Schumann; Preâmbulo, Plerrot,Arlequim, valsa nobre: Eusoblus;Florestan, Coquette, Replica, Pa-pillons: A. S. C. H. S. C. H. A.(lettres dansnntes-: Clarina-Cho-pin; Estrella, Reconhecimento,Pantalon e Colomblna, valsa alie-mã: Paganlni; Valsa allemã,Aveu, Promenade, Pausa, Marchados Davldsbundier.

21 parto — Capricho, Intermez-zo em. do maior): Brahms; Re-fraln de Berceau: Palmgren; Doisestudos, Impromptu em fâ. suste-nldo maior, Muzurka em lá me-nor: Chopin; Scherzo em si bomolmenor.

3* parte — Escucha Alondra:Schubert-Listz; Ouverture • do"Tannauser": Wagner-Llstz.

Uma figura de alto relevo —Luigi Cimara é uma primeira fi-gura da companhia dramática ita-liana, direcção Dario Niccodemi,que terça-feira vindoura deve des-embarcar no Rio vindo dlrecta-mente da Itália. Moço ainda, pelosseus méritos do actor correcto, éhoje um dos nomes mais illustresdo theatro de declamação italiana.Suas Interpretações de papeis osmais complexos — a sinceridadedentro da maior distineção de ma-nelras — valeram-lhe justo reno-me. Será ao lado do Vera Verganio actor necessário, completo, indls-pensavel das formosas realizaçõosartísticas da notável troupe.

A companhia Dario Niccodemiestreará no Theatro Lyrico. no dia30, com "Chimere", comedia emtres.actos, de Luigi Chiarelli. Dar-nos-á em seguida "Se volessl...",do Paul Geraldy e Robert Spltzere, a pedido, "Sei, personaggl incerca d'autore", de Luigi Piran-dello. Com' mais dois espectaculosencerrará sua curtíssima têmpora-da nosta cidade, seguindo para SãoPaulo, onde oecupará o SanfAn-na e representará todo o seu gran-de e magnífico repertório.

Ultima semana do "Zaz-Traz"— A sympathlca, companhia doTheatro Gloria, prepara para o fi-nal de sua temporada, tão bemacolhida pela elite dos públicos,um programma.de festas, grandlo-sas. Assim, para melhor poderexecutal-o, é p Trô-ló-ló, forçado,por premencia de tempo, a retirar,em pleno suecesso, com casas es-got&das,' a fêerio "Zaz-Traz'' nopróximo dia 29. E\ portanto, a ul-tima semana dé "Zaz-Traz",|a re-vista mais parisienso quo se temmontado ultimamente, o que agra-dou totalmente, ao selecto publicodo Gloria. No próximo dia 30 faráa "rentrée," no cartaz do Gloriaa victoriosa revista com quo soestreou com tanto suecesso o Trô-ló-ló, "O fora do sério", do conse-lhelro XX e Barão (1'Oelle. <t

Tal "rentrée" terá a curta du-ração de 5 dias, devendo terminarno próximo dia 4, ultima especta-culo desta temporada do Tró-lô-lôo é feita tão somente para satisía-zer a innumeros pedidos que deha muito vêm sendo feitos á dire-cção do Tró-16-lô. Teremos, por-tanto, do novo, o Conselheiro XXo o Barão (1'Oelle no cartaz doGloria."Dentro do brinquedo" — Car-los Bittoncourt e Cardoso de Mo-nozes trlumpharam ainda umavez com a revista "Dentro dobrinquedo", que está levando aoRecreio todo.o Rio que se diverte.E essa concurrencia animadoraexplica-se com facilidade: "Den-tro do brinquedo" tem graça a va-ler, tem números do musica inspi-rados (não fossem elles de Eduar-do Souto!) o tem um desempenhode primeira ordem. MargaridaMax, a alegria das sõenas, tem di-versos papeis na revista e faz to-dos elles Irreprelienslvelmente,meiga em uns, como na Latira,que volta nos braços do maridopela intervenção da boa mão pre-ta que a criou, brejeira em ou-tros, como a Bahiana, quo dansaum maxixe capaz do tentar aopróprio Santo Antônio. Vejam ho.-jo "Dentro do brinquedo". •

Uma temporada de ouro — Tra-zem os jornaes portenhos noticiascriticas do extraordinário exitoquo "II Trovatore", a velha, masmuito justamente querida operade Verdi, alcançou no Colou, ondeestá se realizando a mais bella,mais faustosa e mais brilhante

Os progressos da MalaReal Ingleza

A Mala Real, a grando com-panhia ingleza de vapores, porsua agencia no Rio, acaba, do terconhecimento do relatório do seupresidente em Londres, apresen-tado á assembléa de accionistas.

Nesse documento, Lord Kylsant,o presidente, expoz, nos sous mi-ninios detalhes, o formidável prós-perur da companhia, qüe, duranteo nnno passado, tevo os seus na-vios singrando 17.350.000 milhasentrando 57.676. vezes cm todosos portos do mundo, transportan-do 1.170.000 passageiros e 120 ml-Ihões do toneladas de carga, comuma frota de 2.100.000 toneladas.

A leitura do relatório do SirKylsant, impressiona bem c, nasua linguagem sóbria, demonstrao osforço continuado da- compa-nhia em sempre melhorar os seusserviços mundlaes. _^

ik iifliniin rieclon¦ ni

Mais um desastre na E. F.da Morte

NOTICIAS DE CAMPOS

A inauguração do edifíciodo Fórum

CAMPOS, 22 (Do correspon-dente) — Inaugura-se no dia 24,com a maior solemnidaAe, com apresença das altas autoridades doEstado o do município, e outrosconvidados, o bollo edifício dofórum local, mandado construirpolo governo do Estado. ' ¦

RECLAMAÇÕES CONTRA OSCORREIOS

CAMPOS, 22 (Do correspon-dente)—Chegam reclamações dePaciência, districto adiantado dnCampos, do commercio, devido asuppj-essão da agencia dos Cor-relos, estando jornaes, cartas ooutros volumes doposltados naestação do Conde de Araruama,com grande prejuízo para o com-merclo e outros moradores da lo-calldadc.

ÀRCH1VOS DE AÇO

RLUSTEEL

—««—».»,,l"l"l"«"t"«"t"» Hu»„H,l„»„»»»«»,l —*

das temporadas lyricas. A inter-

pretação nada deixou a desejai,superou, mesmo, a muitos respei-tos, as audições anteriores daopera popularissima. Claudia Mu-zio, Benevenuto Francl, AurellanoPertile, Tancredi Pasero e FannyAnitua foram chamados ao pro-scenio, no fim dos actos, repetidasvezes.

Despedida de Gabriel Bouillon—Fará amanhã, o seu recital de des-pedida, no salão azul do InstitutoNacional de Musica, ás 21 horas,o celebre violinista francez GabrielBouillon, a quem os circuios dearte» têip rendido as maiores ho-meiiagens, desde a sua chegada aesta capital. Damos, hoje, na in-tegra, o programma da sua audl-ção de amanhã:

i*' parto — Sonate, adagio, alie-gro, adagio, rondo: Nardlni; Cha-cone, para violino só: Bach.

2a parte — Em 1* audição, nestacapital, Poéme: Chausson.

3' parte — E'tudes: Paganlni;Danse cspagnole: Pablo Sarazato;Chant du soir: Schumann; Prólu-des, allegro: Pugnani.

Os acompanhamentos serão fei-tos pelo professor Souza Lima. Osbilhetes -são encontrados na CasaArthur Napoleâo,' na Casa Mozarte no Instituto Nacional de Musica,ao preço de 15$ as poltronas e va-randas e 8$ balcões e galerias.

Companhia Arruda — Depois deamanhã, o Theatro Carlos Gomesreabrirá as suas portas para offe-redor ao publico carioca um gene-ro de espectaculos de intensoagrado: — ,"Q regional", a cargode artistas experimentados, desta-cando-so Sebastião Arruda, deno-minado "O rei dos caipiras". "Omanda-chuva de lampeão", peçaregional om 3 actos, de Gastão To-jeiro, musica do maestro Adalber-to de Carvalho, apresentará acompanhia Arruda, de burletas re-gionaes, cujo fim é dar especta-culos popularisslmos, que, iijfeliz-mente, serão poucos, devido a com-promissos de uma excursão aonorte do paiz.

Uma nova companhia de come-dia. — Sob a direcção do actorOlavo de Barros, acaba de ser or-ganizada uma companhia do co-media para uma "tournéo" ao suldo Brasil.

Do elenco, sabemos fazer parte,entre outros, os . seguintes artis-tas: Plácido e Cordelia Ferreira,Álvaro e Cora Costa, Rosa Cadete,Albertlna Guimarães, M. Almol-da, Laura Ribeiro, Raphael deMarco c J. Moraes.

O repertório 6 todo constituídode originaes de autores nacionaes.

A companhia, que tem por ad-ministrador o Sr. Alfredo Sper,deverá embarcar no próximo dja5 de julho, para o Estado de São.Paulo.

O (lesearrilumcnto do rápidomineiro, hontem dc manhã, porgrande irrisüo da sorte, teve^ lo-gar mesmo defronte ú residênciado Dr. Carvalho Araújo, directorda B. F. C. MU S» Ex». o co-veiro official, mora ali na estaçãode S. Francisco Xavier, onde meiadúzia de carros, perdeu a linha...

Diz-se que foi causa a mais estadramática oceurrenein, h quedaduma engrenagem que se despren-dera da locomotiva. (•',-.

Que diabo de engrenagem, essa!Mas culpa da direcção ou não, osdesastrosos accidentes, os trágicosdesastres não cessam, suecedendo-se ante a innccão de toda gente,sem a rcaceão de ninguém! e issodura já, fantasticamente, hn mil cum dias, ha mil c uma noites! Sãocarros de enterro dc 1* e 2* classe.De dentro delles, a cada paradaque faaein, sue gente morta» Naovale implorar aos manes dc le-dro II, não adianta rogar ás gra-ças dc 8. Francisco Xavier. Reise Santos são impotentes ante odcmoriismo dos que ali puzeram adirigir n E. F, C. M., o Dr.Carvalho Araújo!

Ainda hontem, mesmo, (o dosas-tre foi ás 9 horas e a scena sepassou ús 12!) o director da Es-trada foi visto, sorrindo, indiffe-rente, a ler o "placnrd,, de ummatutino que noticiava o oceor-rido!COMO SE DEU O DESASTRE

Como acontece, diariamente pelamanhã, na estação Di- Pedro II,o movimento dos que embarcam cdesembarcam, ás (i horas du raa-nhã, é intensissimo.

A "gare,, destinada aos trensdo interior estava repleta e nellase viam innumeras famílias, algu-inas das quaes iam embarcar norápido mineiro que devia-partir ás6 horas o outras, que ali, tinhamido cm despedida daquellas c ou-trás pes~sons de suas relações.

A' hora marcada, a locomotivado rápido deu o signnl de pnrtida,c, acompanhado pelos adeuses cclássicos acenos de lenços dos quepartiam c ficavam, lá se foi o com-boio, fumcgnhte, levando um mun-do de illusões.

Rápido é bem o termo da suadenominação, pela velocidade comque costuma vencer os- seus per-cursos. E assim ao dar entrada nnestação dc São Francisco Xavier,precisamente quando defrontavacom a residência do Dr. CarvalhoAraújo, naquella estação; o rápidomineiro, verificou-se o» desastre,desenrrilando quasi toda a compo-sicão, de fôrma a impedir n mhapor onde trafegava" c ainda a linhapor onde descem os subúrbios.

A CONFUSÃOCom os formidáveis baques dos

"trues,, e das rodas dos • carrosnos trilhos e nos dormentes, co-mo era natural, estabeleceu-seuma grande confusão entre os prs-sageiros, não se registando desas-tres pessoaes devido ú colma dosempregados dó trem qüe evitaramaté que alguns passageiros se nti-rassem ú linha, pelas janellas cportas. ."•¦'.£¦

Ainda assim alguns passageirosmais precipitados,. contundiram-seligeiramente...

AS PRIMEIRAS PROVI DEN-CIAS

Communicado o facto á adminis-tração da Central do Brasil, par-tiram parn o local, os engenheirosDela maré São Paulo c'RomeiroZandcr, sub-director da 2" Divi-são aquelle, e o ultimo chefe domovimento da referida via férrea,que ali jú foram encontrar o dire-ctor, tomando cm pessoa ns pro-videncias para desobstrucção daslinhas.

OS SOCCOR.ROSÁquelles engenheiros fizeram se-

guir pnra São Francisco Xavier.ocarro soccorro do deposito de SãoDiogo c varias turmas de tifiba-lhadores daquelle mesmo depositoe da residência local.

Logo que chegou a São Fran-cisco, o guindaste

"Monteiro Lo-pes", iniciou o serviço de encarri-lamento dos carros, o qual foifeito sem nenhum incidente.

A CAUSA DO DESASTRESegundo o quc até agora tem

apurado a administração da Cen-trai, deu causa ao desastre, aqueda na linha.de uma engrenagemque se desprendera da locomo-tiva.

OS CARROS QUE DESCARRI-LARAM

Como dissemos acima, dos oitocarros dç quc se compunha o rapl-do mineiro, seis saltaram dos tri-lhos.

Foram elles: o 7 N. P.; oR, T. (carro restaurante), queteve muita louça quebrada; o3 A., (carro da administração);o 218 D.; o 28 F. F. c o 12 R.

A POLICIA ESTEVE PRE-SENTE

Ao local do desastre, comparece-ram o Dr. Oliveira Ribeiro Sobri-nhoi.l" delegado auxiliar e o com-missario Alfredo Luiz de Oliveira,do 18" districto, que verificado nãoserem necessárias as suas inter-venções no caso, retiraram-se.OUTRO RÁPIDO SUBSTITUIU

AQUELLE. Cerca,dc 3 horas depois do de-sastre, partiu da "gare,, da esta-ção D.-Pedro II, outro trem ra-pido quc substituiu o sinistrado,recebendo os passageiros c a ,par-ga "naquella estação..

DESIMPEDIDA A LINHASô ás primeiras horas da tarde,

conseguiu a Central, ,dar ns linhasdesimpedida». ¦ , . ,

Até aqucllas horas, os expres-sob c os subúrbios subiam e des-ciam pelas mesmas linhas, resul-tando grande demora no trafego,com prejuízos para muitos opera-rios que perderam a hora de cn-trada nas suas officinas.O MACHINISTA EVITOU COM

A SUA PERÍCIA UM MALMAIOR i

Devido á perícia e sangue friodo machinista, Antônio MartinsPinheiro, que dirigia a locomotivaS83, quc puxava o rápido mineiro,

"A Manhã" proletáriaAVISOS E CONVOCAÇÕES

Recebemos do jirosldento daUnlSo dos Operários Municipaesa seguinte curta:"Rio de Janeiro, 22 do maiodo 1Í26. Illmo. Sr. Dr. Mario Ro-drigues. M. D. dlreutor d'A MA-NHA. — Terminando meu man-dato como presidente da Unlilodos Operários Municipaes, a 20do corrente, cumpre-me o deverde agradecer-vos o auxilio que ovosso digno e acreditado orgaovem preBtando is classes lalio-rlosas do Brasil, a bem assim aesta Unliio, nao regateando no-tlclas em assumptos trabalhistas.

1'odlndo a V. H. tornar exton-slvo estes agradeclmontos a'to-dos áquelles que eolluboram uovobso lado tornando a imprensaum doa prlncipaes factores doprogresso moral o Intollectualdo nosso paiz. Cordlaes saúda-çôes. — Maurício Brunner, .presi-donto."

cheio IIO i»fi lÊiiiPor que não renunciou o "leadcr" da maioria*;

Os mestres e oimtru-liiPNtçeN iln Instituiu .luilo Alfredo —Em que kc baseou o prefeito} — DeKcolirlnild mu smito —Um» liistiii-tn í esNti lie liuniles nn rim UrilKItttyuhnf — ISitAnu Iii-vHikI-i n agente da (iim»a — A ré de nfflclo ile unia pro-ff*Norn — o Sr. Ciiiiiüilu 1'eNHon derruba um iirujèvto de n>-rotcçlinlen .eleitoral — O il» Moiitcfilo foi. aticnns, nillitdo —>Vamos ter c:isiik lmrntus — — O Sr. Sllnires tem rníflo. ¦

não foi o desastre de proporçõesmuito mais sérias. Elle , procurouestancar rapidamente n sua ma-china, o que prova nâo ter ella atésaido dos trilhos.

O FIEL DO TREM LIGEI-RAMENTE FERIDO

O fiel do rápido, Sr. ManoelBaptista, recebeu umn forte pan-cada num dos joelhos, e teve ain-da outras ligeiras contusões, pelonorpo, sendo medicado numa phar-macia de São Francisco Xavier.

INQUÉRITOO director da Central mandou

iniciar, hontem mesmo, o inquéritopara apurar a causa do desastre.

CASA BANCÁRIASIQUEIRA CAVALCANTI A C.

Rapidez e. inodlcldade noa em-pre» limos

. O maior juro aos dcposltante»I Carmo, 71 — 1» —• Tel. N. 766

ORS. JOÃO RODRIGUES e AN-TONIO D-AVILA — Advogado*.(Rio c Nictheroy). Mlnericordlo.

6, l.o andar,(1851)

A ?prestezítf do Correio:, é'indiscutível 1

Dcsejosa de que A MÃNTlX séfizesse representar na sessão com-nicmorntiva da- sua fundação, rea-lizada ante-hontem,' na sede so-ctel á rua do Lavradlo CO, a di-rectoria da Associação dos Diplo-niados cm Sciencias Commerciaesdo Rio de Janeiro enviou-nos ama_vel convite que, collocado na agen-cia da Avenida Rio Branco a 18do corrente, segundo se verificano carimbo, sô hontem ú tarde noschegou ús mãos!

A conclusão que tiramos do casoé esta: levada, no dia 18, para arepartição -Central, o velho casa-rão da rua Io de Março, ahi per-inaneceu o convite destinado a AMANHA "esquecido,, por debaixodas grandes pilhas de saccos ejornaes que se notam nas sessõesdc manipulação c entrega de cor-respondencia.

Quantas não serão as victimasdiariamente, da incúria postal!

Recebemos a segulnto carta:"Exmo. Sr. redactor da Sceça.oOperaria d'A MANHÃ — Rio deJaneiro, 22 do junho de 1926. Sau-dações — Tenho acompanhadocom interesse alguns artigos davossa seeçiio, om que «Ao leitosinnumoroe ataques ao Sr. Amarode Araújo na qualidade de pre-sidente da Unl&o Gorai dos Mo-tallurglcos, o tenho unalysado adefesa deste senhor na IgualsocçSo d'"0 Brasil". Nilo queriamo immiscuir nosses debutes quofrancamente nenhum proveitotrazem para as classes operárias,más vejo-me forçado a tal dovl-do às defesas v&s do homem, quesegundo os ataques quo lhe s&ofeitos, consegue fazer impor nsua vontade numa soclodadc co-mo a UniSo dos Metallurglcosonde deveriam existir conscien-cias que riâo hatisflzessom ca-prichOB do quem quer que fosso.

Largarei de ínüo todos essesataques, mas peço ao Sr. Amaroque me responda, porque é quet&o depressa mudou de opinlilo?

Fazendo parte commigo da Dl-rectoria da Caixa do A. M. P. Hl-me & Cia., o Sr. Amaro, cntiloainda h&ò Içado ás 'cúlmlnancinsdo poder, se debatia junto eom-mlgo a o Sr.» Albano» Alves, queo oscrlpturario nilo dovcrla serdirector, para que no caso domesmo cumprir com as suas obrl-gações haver' bastanfe força dosdirectores para o chamar ao cum-prlmcnto ¦ do devor. No entantovemos que pouco depois o senhorAmaro... oh! ironia do\destliio,fazia-se nomear oscrlpturario,atirando como testa de ferro oSr. Albano Alvos... Que dupla...

Sinto-me indignado com o se-nhor Amaro pôr este e outrosactos, mas penalizo-me por aquel-lès que serviram o servem de es-enda para elle subir; lamento,^»-ses fanatizados, na sua maioriaanalphabetos, que têm olhos masnfio vêem, têm bocea mas infe-llzmònte nem sabem articulardaas syllabas.

E quanto áquelles, como o se-nhor Albnno Alves, cheio de rom-pantes de .independência, arro-tando farofas do idealista, crlti-co-o porque se acovarda con-«cientemente. Espero agora queo.Sr. Amaro me atiro com algu-ma pecha de algum titulo terro-rista. como faz com os seus des-afícetos, o quo nilo poderíl seradequado 6. minha pessoa por-que nunca fiz parto do socloda-des de resistência, pois me qom-penetro que o erro estíl nos ho-mens, e nilo seríl um Amaro, oMessias Salvador das ClassesOperárias. Sem mais sou de vos-sa excellencla — Amadeu doVasconcellos.UNIÃO DOS TRABALHADORES

TRABALHADORES BRA-SILEIROS

Em assembléa geral extraordi-narta, reunem-se amanhã, ob as-soclados desta Unliio, para tra-tarem de assumptos de máximaImportância social, lncluslvo aieitura do balancete de maio ül-tlmo. O secretario communica aostrabalhadores brasileiros em ge-ral que, na ultima assembléa roa-lizada em 8 do corrente, os as-soclados resolveram pôr em vi-gor a jóia associativa, o bem ns-sim, interpretando o art. 7o dosestatutos, approvaram concedernovas ihscripçôes aos ex-assôcla-dos desta União.

ALLIANCA DOS OPERÁRIOSDA INDUSTRIA ME-

TALLURGICAKwtndo do Rio <

Convidamos os operários me-tallurglcos do Rio e Nictheroy acomparecerem quinta-feira, 24 docorrente, ás 19 horas, para assis-tirem á nossa assembléa geralextraordinária, entrando cm or-dem do dia a sogulnte matéria:

a) Posse da nova directoria;b) Fundação do nosso jornal;c) Nomeação da commissíto de

contas para o mez de junho;d) Assumptos geraes.Avisamos aos nossos associa-

dos que de quinta-feira em dian-te serfio distribuídos os • nossosestatutos, já legalmente reco-nhecidos. — José Caslnl, secre-tarlo geral.

A sessão de liontom no Coiisi*-lho Municipal attraiu muitos In-tendentes. E' quo estava anmin-ciada a renuncia do "Icader" damaioria daquclla cnsa. Sr. Pacliude Faria.

Irritado, nu véspera, porque osintendentes Sàllés Filho o Ba-ptistu Pereira, ambos da maioria,haviam arrastado o '¦Cotisolho Qvotar contra um projecto do suaautoria, o Sr. Pache declarou,dramaticamente, que ia deixar dolado o clássico bastão da "loa-derança".

O bastão não se applica.beni aocaso, porquo, no Conselho, cadaintendente vota como ''Intende".

Somente em alguns casos po-litlcos (em alguns...) il palavrado Sr. Frontin, por intermédiodo Sr. Faria Nada — valo comouma rota à seguir... pnra os quenlo, obedecem ã orientação Uo so-nador Mendes Tavares.

O que é facto é quo o Sr. Pa-checo não renunciou.

Infelizmente..ÊSTji' CERTO

*

O Sr. Alberto Silvarei;, em vis-ta das indicações, áppróyádaspolo Conselho Municipal, auto-rlzando calçamento do ruas, fl-carem por se realizar na maiorparto das vezes, vae apresentar,dentro em breves dias, uni pro-jeito á Casa. ereando uma Cal-xá Especial com fundo dos pio-prlethrlos, afim dc tornar maisrápida o suave, liara os mesmosáquelles melhoramentos nus ruasem quo tém prédios.RESOLVENDO UM SFJtIO PRO-

¦ liLEMAAs commissões de Justiça, Or-

çamento e Obras, reunidas hon-tem, deram pareceres favoráveisao projecto que o illustre repre-sentanio do segundo districto, Sr.Halles Filho apresentara, ha dias,inundando construir tres mil ca-sas para famílias pobres.

Esso projecto, a que demos, emtempo, a necessária divulgação,consubstancia medidas multo sa-blas e poderá, sendo posto omexecução, attenuar grandementea crise de casis baratas.

Alifis, o Sr. Alberto Silvarei)apresentou outro projecto sobreo mesmo assumpto.

Na União dos ChauffeursFORAM REELEITOS O PRESI-DENTE E O THESOUREIRORealizou-se, hontem, na União

dos Chauffeurs a eleição paja oscargos de presidente e thesou-reiro, sendo reeleitos os Srs. .Toa-quim Loureiro da Cunha e Ama-deu da Silva, respectivamente.

»!¦.».»••¦¦.«,,»-«¦»«"«'¦«'¦«"«¦""?"¦¦"¦¦ ¦«««¦.«-¦-t-*"»"»"».'»"»"»"»'»"»"»"*'*"*""'""*"'""""'"'"'"*"

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JOALHERIA "EVA"Comltemicam-nos os Srs. Thomaz

o Silva que, com o titulo supra,inauguraram ha dias, no Largode S. Francisco n. 4, a sua novacasa de jóias, estando aptos asupprir a elegante sociedade ca-rioca, do que mais fino existe naarto joalheira.

Também esse merece a apnrp-vação do Conselho o poderão ikduas leis, agindo -no mesmo sen-tido, so completarem, para o de-clsivo resultado da campanha.

Esperamos que o Conselho soresolva a fazer isso.

ENTÃO, SR. ALAOR?O Sr. Salles Filho entregou á

mesa um requerimento no senti-do de ser solicitado do Sr. pre-feito que declare em quo se ba-seou para diminuir os vencimen-tos dos inspectores de alumnos doInstituto João Alfredo, fixadosno orçamento para 1925 e revi-gorados para o. .presente exer-ciclo.PORQUE A CONTRADANSA?

O Sr. Baptista Pereira apro-sentou uma indicação mandandodar á rua Borges Monteiro, situa-da no Engenho de Dentro, o nomede Dr. Moura, om homenagemao fallecido medico Dr. JoaquimRaymundo de Moura, ali falleci-do Ultimamente.UM PROJECTO DO SR. SAL-

LES FILHONo expediente,' o Sr. Salles Fl-

lho apresentou um projecto,mandando expedir aos mestras ocontra-niestrès do Instituto JoãoAlfredo, títulos de professores eadjuntos do artes o officios.

CARTA ANONYMA?O Sr. Baptista Pereira leu hon-

tem uma carta anonyma que rc-cebera horas antes.

Dizem as más línguas do Con-selho que o autor da carta, fOrao Sr. Pacho de*Faria.

Ha quem af firme, entretanto,que ella partira do Sr. FellsdóroGaya, o que absolutamente nãoacreditamos.

QUESTÕES DE LINGUA...Dizendo defender a população

carioca, o intendente pelo segun-do districto, Sr. João BaptistaPereira combateu a resolução doprefeito, que,, talvez para attendera outros interesses, resolveraprohibir a passagem dos bondesda Light pela rua Uruguayanu,onde passarão a trafegar os"omnlbus" de um nrabe, parnn-to e patrício do Sr. Alaor o cujonome o intendente Baptista nãosabe pronunciar.

O Sr. Baptista Pereira aindanâo teve opportunidade de apron-der a língua árabe, lingua aliásriquíssima, com uma vasta lite-ratura e que forneceu grandeselementos ao portuguez e a todoo Occidente.

Entre outras coisas, os nume-ros usados em todos os paizescivilizados, vieram do árabe.

O Sr. Baptista não o apren-

Entretanto, fazeihos-lhe jus-tiça.

s. s. Cala perfeitamente p in-glez, língua t|uo estuda lia va-rios annos e conhece profunda-nio n te. ,

íionRA ao MintrroO Sji. Vieira ' do Mçtu-ii íy.újo-

reu qtio stv triuisorevoss,; nós 'i'i-nacs da casa a fé dò. iifl'l('lo'1 Uaprofessor.] I>. ::\!lc'i;,. D.-.lf 'ijvju-pos, ba iKiui'0 àpoHÓntadu.O ¦"ARDOROSO" .VI THIHÜNA

O Sr. Cândido Possua defon-deu, com u sinceridade o n veiro-moncia cqstunielrns, ó ngçntò' daGavoái atacado nn véspera póloSr. Felix Dórò Gaya.'

.1 ORDEM DAS VA VAÇÕESA ordoni do dia constou-,dp/ s.õ-

guinte:"1* discussão do projeefo ri, ,(59,de 192-1, dispondo, do accôrdo cumo paragraplio K" do art. iú, âodecreto n. .1.1 GO, do S dó iiiarçcde 190.4, sobre a utilização . dosautomóveis e. demais vehiculospertencentes á Municipalidade;1* discussão do projecto n. 7fi,do 1925 pcniiiüiiulo qui- .ps fun-ccoinárlõs o empregados-muni?!-pães, quo tiverem direito ao cosodo licença do quo truta o .'arti. .20,do decreto n. 2.1.2-1, dè abril Vlocorrente anno, possam, desistia"dò dessa liiíonça, retfébít» 'Mn''(li-nhelro a Importância rehtiv.i "oo

prazo da méSlllá llooivçil o tlamlcoutras providencias; 2-1 dlsetiá-são do projecto li. 1711, ile liiSõ,autorizando o prefeito n. mo-diante as condições i|iic cstiiho-leco, conceder, na Avenida d.isNações, o terreno necessário ãconstrucção do edifício do ínstl-tuto Franco Brasileiro dõ AltaCultura: 3" discussão do -M-íTje-cto n. J25, dc 1925, IséhttitYdo- dopagamento do Impostos munici-pnos o Ürpiianalo Agrícola e Pro-fisslonal Sete do i3otembi''oi ocontinuação da ;i-' discussão "Cio

projecto n. 34, do 1922, .'iiitcirl-zando o prefeito a publicar," de inovo o com força de lei o doCro-to ii. 1.4U9, do 31 do licleinbrodo 1920, com as alterações 'quemenciona: (Regulamento do Móii-tepio dos Empregados Munici-pues). (Com os substitutivos nu-:,meros 34 A o 34 B, dc 1922, iTu-'moro 121, de 1924 c n. WS, do1925)"-, falaram os Srs. Albertoüllvares; Baptista Pereira, Ciin-dido Pessoa, Pácho do Fariii e

| Fclisdóro Gaya, sondo todos ap-provados, cora excepção' do don. 75, quo foi régértàclo; depoisdo contra.elle falarem os Srs,Cândido Pessoa o Facho dc '.Fa-ria, e adiamento do de n.- 34, apodido do Sr. Matóliòr Bacol-lur."

OUTRO GRUPO DE FE-LIZARDOS...

que transformou <> se" lãr em.alegria, tinindo a sòrtè ali no"AO MUNDO LOTKK1CU", Ouvi-dor 139 — Indicam para quo to»dos so habilitem hoje. 02:500.1000por 5$, frlfcçOôs IS, dezenas sor-tidas iíOSOOO. Sdbliádd Í05:00O$00Cpor 20$ jogam sõ 30 mil bilhetese lia fracoOes dõ 2f00u. Sabbado!:s de Julho próximo; 210:000$000»por 2OÍOO0, meios 10$000, quartosr,$ooo, fracções lfOOO.

Nao iia bilhetes brancos.

ti ii ti illliliS^mlmffiUaBlli11*1!!-1 ¦»¦»¦¦Si ••¦••li^^ít-;»- i-!Jí-i >**"¦ ¦««¦a

¦ iiii *' Amfl iÍÁí-A <*•¦*!'*!i! ) À?**' wia V ¦«¦¦•illIM f ^Xf ftf*. \ «»¦•«»•'»' / J$A ' JuitK \ ¦¦¦¦-'«mu / ii?*/» fc * fi llfi \ ¦»->¦¦'"• >Í il! V -O* / Pi •'«!!i ™a! 'Tvs-^ i w» Jí

Neuralgia e dôr,de cabeta'

ÁVIDA

diária agitadamuitas vezes produz dô-«res neurnlfiicas do cai» |

beca. A applicação do

Linimcnto Sloandá ímmediato allivio.

Não so necessita massagcmjíprova ser mais ofFcctivo, maiaconveniente, e maia limpo doquo qualquer cmplastro ou jünguento. Não mancha »'pclle, nem a roupa.

O Linimento Sloan

não deve faltar em nemhum»'parte, é um verdadeiro medi-ico caseiro,(Vcnde-sa em todas as Phármaolul

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St

Romance d'A MANHA 57

CRIME E CASTIGODE DOSTOIEWSKY

Traducção de CÂMARA LIMA.VOLUME I

que osuf-

Basta! gritou Porphyrio en-furecido. Elle não diz a verdade!murmurou em seguida como sefalasse sôsinho, e de súbito os seusolhos encoutruram-se com os deRaskolnikoff, cuja '

presença evi-dentemente esquecera durante odialogo com Nicolau. Vendo-o, ojuiz dc instrucção ficou pertur-bado... Dirigiu-se-lhe logo.

Rodion Romanovitch, deseul-pc-me... j'ú não tem aqui nadaque fazer... ora veja... que sur-

' apeaav da commoçao' focava. ,

, Durante segundos houve um st-ilencio profundo, como se todos•tivessem sido atacados de cata-lepsia; o policia não tentou agar-

irar outra vez o preso, e. dirjgm-ise machinalmente para a porta,•onde ficou immovci. .; — Que dizes? gritou Porphyrioguando o pasmo lhe permittiu

< —' Eu sou... o assassino... re-

Jjpetíu Nicolau, apôs um breve. «lendo.• _ Como?... tú?... Quem é quc'.gssasainaste?

'« O juiz de instrucção estava«Wdadeiramente desnorteado.í Nicolau não respondeu immcdi-Utainente. , <; — Eu... assassinei... coin uramachado Alena Ivauova e suairmã Izabel. Tinha o espirito-transtornado... acerescentou dc rc-pente; depois calou-sp, conser-yando-se de joelhos.

Tendo ouvido aquella respostaPetrovitch parecia refleetir pro-fundamente; cm seguida com umgesto violento, inaudou sair aspessoas presentes. Todos obedece-

e n porta

a um can-

ram immedintamcntc,fechou-se.

Raskolnikoff, de péto . contemplava Nicolau. Du-rnnte algum tempo o juiz deinstrucção observou nttentamenteos dois. Por fim dirigiu-se a Ni-colau com inau modo:

Espera quc te interroguem,e não te antecipes. Eu não teperguntei se tinhas o espiritotranstornado... Responde agora:tu mataste?

Eu sou o assassino... confes-so... respondeu Nicolau.

Ah... E como mataste?Com um machado. Tinha-o

levado dc propósito.Não tenhas pressa! Sõsinho?

Nicolau não percebeu a per-gunta.Não. Mitka está innocente,não tomou parte alguma uo crime.

Não tenhas pressa em des-culpar Mitka; eu falei nelle?...Mas como se explica que os doisfossem vistos descendo :i escadaa correr?...

Foi dc propósito que eu corriatraz dc Mitka para desviar assuspeitas.

presa! . ;, .Tomara-o pelo braço indicando-

lho a porta.Parece que não esperava

isto? observou-lhe Raskolnikoff.Naturalmente o quc se acabava

dc passar era ainda para elle umenigma; contudo recobrara umagrande parte da serenidade.

Mas o senhor também nãocontava como semelhante episódio.Como a sua mão treme!

Também o Sr. treme, Por-phyrio Petrovitch.

E' verdade; não esperava...Estavam á porta. O juiz de

instrucção queria evidentementever-se livre delle.

Então não me mostra a sur-presa?

Com que difficuldado ga-nhou forças para falar e já estácoro ironias! K' um homem muitosingular, Rodlou! Até mais vêr...

r— Suppqnhò quc era melbordizer "adeus"!

Será como Deus quizer! dissePetrovitch com sorriso forçado.

Atravessando a secretaria repa-rou que os empregados olharam-rio niuito. Na ante-camara e con-heeeu entre a multidão, os dois ho-

mens "daquella casa" a quem pe-dirá para o levarem ao commlssa-rio de policia. Pareciam estar áespera de alguma coisa. Mas ou-viu a voz de Porphyrio. Voltou-see viu o juiz de instrucção que socansava correndo atraz delle.

Uma palavra, Rodion Roma-novitch; estn questão ha-de re-solver-sc como Deus quizer; maspor causa das formulas terei quepedir-lhe ainda algumas informa-ções... e por isso tornaremos avêr-nos, com certeza!

E por etrovgvçc-fbalnf-ssorrindo.

Com certeza! repetiu.Poderia suppor-sc que queria

ainda dizer mais alguma coisa,mas callou-sc.

Desculpe-me áquelles modosde ha pouco, Petrovitch... exci-tei-mc demasiado, começou a di-zer Raskolnikoff, que, senhor desi, sentia uma vontade irresistívelde troçar o magistrado. ^_ ^

Não falemos mais nisso,disse Porphyrio quasi alegre. Eumesmo.. tenho umas maneirasmuito desagradáveis, confesso. Masaté breve! Se Deus quizer have-mos de ver-nos ainda muitasvezes!

E havemos de dar-nos muito?perguntou Raskolnikoff.

Havemos de dar-nos muitorespondeu como um ccho Petro-viteh, piscando os olhos, e olhandoniuito seriamente o seu interlocu-tor. — Vae a algum jantar?

A um enterro.Ah! esta bem! Tenha cui-

dado com a saúde...Pela minha parte, não sei

o que lhe hei-dc desejar! respou-

deu Raskolnikoff, começando adescer a escada. Mas de súbitovoltou-se para Porphyrio. — De-sejo-lhe maior suecesso que o dehoje. Como as suas funeções sãocômicas!

A estas palavras o juiz de in-strucção que ia a retirar-se parao gabinete perguntou ainda:

Que têm ellas de cômico?Ora essa! Ahi está o caso

dessa pobre Mikolka... Como de-via tel-o atormentado, perseguidopara lhe arrancar confissões! Diac noite, por certo, repetia-lhe eratodosfeps tons: "E's o assassino,és o assassino..." Perseguiu-o semdescanso, segundo o seu methodopsychologicõ. E agora que o des-graçado se; reconhece culpado,começa a zombar delle, cantando-lhe outra ária; "Mentes, mentes,não és o assassino, não o podesser, não dizes a verdade". Oradepois disto não tenho direito deachar cômicas as suas funeções?

Ah! Reparou -então que ob-servei a Nicolau que elle não di-zia a verdade?

Como não havia de reparar?Tem o espirito muito subtil,

nada lhe escapa! E tem graça;cultiva a facecia..'. O senhor tema veia humorística. Diz-se queera.,.a,característica d onosso es-criptor Gogó!...

Sim, de Gogol.. Até maisvér!

••¦— Até mais ver...Raskolnikoff voltou directamen-

te para casa; estendeu-se no di-van e. durante um quarto dc hora,diligenciou por cm ordem as idêas,quc se lhe baralhavam no cere-bro. Não . tentou -..quer çxplicar

o caso de Nicolau, convencido deque havia um mysterio cuja chave,naquella oceasião, era inútil pro-curar. De resto, não tinha illusõessobre as conseqüências prováveisdo incidente: a confissão do ope-rario em breve seria reconhecidacomo falsa c então ns suspeitasrecairiam de novo sobre elle.Mas enquanto esperava os acon-tecimentos era livre, e devia to-mar as suas precauções, prevendoo perigo que julgava immiuente.

Até que ponto estava ameaça-do? A situação começava a acla-rar-sc. Raskolnikoff sentia cala-frios, ao lembrar-se da entrevistacom o juiz de instrucção. Decertonão podia comprchender todas asintenções de Porphyrio, mas o queadvinhava era mais que sufficientcpara que visse o terrível perigo

a que havia escapado. Um poucomais e ter-se-hia perdido irreme-diavelmentc. Conhccendo-lhe airritabilidade nervosa o magis-trado cahira sobre ella a fundo,e muito audazmente lhe descobri-ra o jogo. Raskolnikoff compro-mettera-se muito; todavia, as ira-prudencias quc reconhecia ter com-mettido, . não constituíam umaunien prova; tinham apenas im-portancia relativa. Não se enga-naria pensando assim? Qual erao fim que Poqphyrio tinha eravista? Teria realmente machinadoqualquer intriga, preparado algumgolpe? Mas em que consistiu essegolpe? Sem a apparição impre-vista de Nicolau, como teria uca»bado aquella visita?.

Raskolnikoff estava sentado nodivan. os cõtoyellòa sobre os joe-lhos e a cabeça entre as mãos.

Um tremor nervoso continuava a o levarem á policia, vi com pczar,agitar-lhe todo o corpo. Por fim '"""'"

levantou-se'pegou no chapéo, odepois de ^eflcctir um momento,dirigiu-se para a porta."Pelo menos, hojo, nada ha arecear". Subitamente teve umagrande alegria: lembrou-se de irimmcdiatamcnte n cusa de Catlia-rina. Era muito tarde para o en-terro, mns chegava a horas do jan-tar, e abi veria Sônia.

Parou reflectiu: sim, bojo mes-mo! E' preciso..."

Quando ia abrir a porta, ai-guem lhe poupou o trabalho. Re-cuou espantado, vendo apparecera enigmática personngem da ves-pera, o homem "quc sairá debai-xo da terra".

A mysteriosa personagem parou,e -depois de olhar silenciosamentepara Raskolnikoff, entrou. Vestiuexactamente como na véspera, mnsdir-se-ia quc a physionomia nãoera a mesma. Parecia muito affli-cto, soltando fundos suspiros.

— Que deseja? perguntou-lheRaskolnikoff, pallido como umcadáver.

O outro não respondeu o enr-vou-se até no chão: pelo menosbateu no sobrado com o annclquc trazia na mão direita.

Quem é o senhor? interrogouRaskolnikoff.

Peço-lhe perdão, disso ohomem em voz baixa.

De que?Das minhas más idéas!

Olharam um para o outro.—- Estava zangado... Quando

no outro din, como espirit») per-turbado pela bebida, Ò senhor pnr-íuntou polo sangue, e pediu para

quo ninguém dava importância Mquo dizia, tomando-o por u«ebrio.

Mas eu lembrando-me da suamorada, vim hontem aqui...

Foi o renlior que-veio pro-curar-me? interrompeu Rnskolni-koff.

Começava a fazer-so luz no seu _ -•

espirito.Sim. Insultei-o...Estava então naquella

casa...V ' , .— Estava ii porta, quando o sr.

lá foi. Não se lembra? Moro láha muilo tempo...

Raskilnikoff recordou-se entãode toda a scena da nnte-vesporn.Com effeito, além dos ''dvoruüis"estava mais gente á porta, homens' ;e mulheres. Alguém aconselhou • -"que o levassem lo-,-o á policia,Não podia lenibrar-si dn pl»ysiono-mia de quem fizera aquella obscr- -.vação, nem mesmo agora a ro-conheceria, mas lembrava-se útisèiitS^.ter respondido qualquer coisa.

Assim sn explicava o espantosomysterio dn véspera! K, sob ahorrível impressão que lhe causavauma (.'ircuinstanei.i tão insignilí-cante, estivem quasi a perder-se!Esse homem não pudera conta»senão que Raskolnikoff .^c apre-sentara para alugar a cüsit dp. ve*lha e tiiihií«pMfiintado, pelo sa>gue. Portanío, salvo «sto passodado por um "docutfi ueliranie1-1'.Porphyrio nãò sabia iháis.nnda;não havia tac-tps, mula do posi-tivo. "Por conscqúcnciii, so lifuisurgirem novos acontecimentos'(o não surgirão, tenho a certeza)

(Continua)

/ r-

^^^g^^gg^,^ amjtxs&iètr ¦•'¦•¦'

Page 6: Director—proprietário MARIO RODRIGUES^^1*^ …memoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1926_00151.pdfculós que se suppõem bem baseados. A politica que está sendo prati-cada, patenteia

I :¦¦

I ^ãir -f i , _

TP3flWP^T-i£3!» «WSffl,

AMANHA — Qimrfa-forra, 23 do Junho dc M2fi

CAMBIOEste mercado teve os seus tra-«alhos iniciados cm condições do

Brando firmeza com o Banco doBrasil sacando a 1 7|8 d. o osestrangeiros a 7 27|32 o 7 7|8 a.

Para o particular cotavam osbanens á taxa do 7 in|ic d.

Duicanto o dia, o mercado tor-nou-se mala fraco, recuando osbancos para 7 7|8 d. e o Bancodo Brasil tambem.

O mercado fechou calmo, comos bancos sacando ú taxa do7 7|8 d.SAQUES POR CABOGRAMMA»

A' vista:. Londres, 7 23|32 à 7 25|32 d.*Paris, $179 a ?183; Nova York,«Í880 a fi$410; Itália, ?232 a $233;Hespanha, l$04ü a 1$0«(); Huissa,3*288 a 1Í240; Bolglcái $18? a$181!; Hollanda, 2$0(iú a 2$5!)0;Canadú, Ü$3S0 o Japão, 3$020.TAXAS AFFIXADAS PELOSBANCOS PARA COBRANÇAS:A 90 d|v.:Londres, 7 63|ÍM a 7 2!l|32 d.;

Paris, $175 a $178; Nova York,«$300 a 0?310.

Entraram 19.868 sacens, sen-do 14.(180 pela E. F. Leopoldl-na, 3.431 por cabotagem o 1.757pela Central do Brasil.

Foram embarcadas 11.313 sac-eus: 9.938 para. a Europa, 1,250para os Estados Unidos, 100 porcabotagem o 25 para o Cabo.

O "stock" oxlatento hontemora do 19S.740 saecus.' Cotações dos outros typos porarroba

Typo 39$00038$500:is.?ooo37$50037.$0003G$500

ASSUCAREstovo firmo honteih esto mer-

cado, com regular movimento deentradus o saldas. Entruram ...8.987 saccos procedontes do Cam-pos, saíram 15.752 e ficaram om"stock 159.35G ditos.

Amanhã:Pelo "Prudente de Moraes", pa-ra Santos, Paranaguá, S. Francis.

co, Hio Grande c Montevidéo, re-cebendo impressos nté ás 4 horas,objectos para registar até ás 18horas de hoje, cartas para o inte-nor uté ús 4 1|2, idem, idem, comporte duplo e para o exterior atélis-5 horas.

Pelo "Itnpema,,, para Santos,

Paranaguá, Florianópolis, RioOrando, Pelotas , o Porto Alegre,recebendo impressos até ás 7 ho-ras, objectos para registar atê ás18 horas dc hoje, cartas oom por-te Simples até ás 7 1|2 c idem comporte duplo até ás 8 horas.

MOVIMENTO DE VAPORESESPERADOS:

A' vista:Londres, 7 47|G4 a 7 13|16 d.:

Paris, $177 a $180; Nova York,6$320 a C$380; Itália, $228 a$231; Portugal, $330 a 5333; lies-panha, 1$030 a 1$0Õ0; Suissa, ...1$225 a 1$240; Buenos Aires, peso¦papel, 2$570 a 2$(i00; peso ouro,6$8G5 a 5$900; Montevidéo, C$440a, 6$500; Japão, 3? a 3$010* Sue-cia, 1Ç700 a 1$720; Noruega, ...1$408 a«l$420; Hollanda, 2$645 a25500; Dinamarca, 1$700; Cana-dfi, C$350; Chile, 1$800; Syria. ePalestina, 5180; Bélgica, $179 a$184; Rumânia, $030 a $031;Tcheco Slovaquia, ?18S a $191;Allemanha, 1$510 a l$525í Aus-tria, $900 a ?1)15.

Soberanos, 35$ vendedores e ...34«|50O compradores; llbras-pa-•pel, 34? vendedores e 359500 com-(Tadores.

O Banco do Brasil, forneceu osvales para a Alfândega 6, razãodo 31-174 papel por mil réis ouro.

CAFEMercado calmo, com o typo 7

cotado a 37$ por arroba, havendosido vendidas no momento daabertura dos trabalhos, 5Í304 sac-cas e 2.105 mais tarde, num to-tal de 7.409 ditas.

No mercado a termo que este-ve frouxo na .1* Bolsa o susten-tndo na 2" Bolsa, foram negocia-tias C.OOO saccas, sendo 2.000 na1" Bolsa o 4.000 na segunda.VIGORARAM AS SEGUINTES

OPÇÕESNa I" Bolsa

Mezes — Junho, por 10 kilos,26$425 vendedores c 2ã$lü0 com-!pràdores; julho, 24$400 c 24S300;agosto, 23?950 o 23*800; setem-bro, 23?G50 e 23$450; outubro, ...23$500 è 23$325; novembro, ...23$350 c 23$30.0, respectivamente*

Na 2n BolsaJimho, 23$350 o 25$175; julho2.4$400 e 24$250; agosto, 23$9'25 o-3*850; setembro, 23$700 c 2;i$400-

outubro, 23$(i0» o 23.-5350; novem-bro, 23SG00 o 23$3Ó0,mente.

O mercado a termo funecionouestável na ltyBolsa o sustontadona segunda. Foram vendidos aprazo, 22.000 saccos, sendo 12 milna 1" Bolsa e 10 mil na so-gunda.VIGORARAM AS SEGUINTE8

OPÇÕES:Na Ia Bolsa

Mezes — Junho, 58$ vendedo-roa o 55$900 compradroes; julho,54$900 (F). o 55$ (M); agosto,53$ e 53$; setembro, 50$ e 49$;outubro, 48$ e 47$800; novembro,4G$000 e 45$, respectlvãmente.

Na 2» BolsaJunho, 57Ç200 o 55$; julho,!..555500 e 55$500; agosto, 53$300 e

53$300; setembro, 49$ o 49$;!ou-tubro, 48? o 47$S00; novembro,4C5900 o 45$, respectivamente.Crystai branco . . . 53.1! a 54$Crystnl amarello . . 45$ a 47.?Maseavinho 40$ u 4SÇMascavo 30$ a 33S

ALGODÃO

respectiva-

Funecionou este mercado omcondigõos de estabilidade, com umbom movimento de entradas, ns-sim è quo entraram 1.056 fardos,sondo 53G procedentes da Paru-hyba, 335 do Ceará e 185 do Fer-nambuco. Saíram i'22 fardos e fi-caram em "stock" 21.061 ditos.

O mercado a termo funecionoufrouxo •ira 1* Bolsa e paralyzadona segunda. Não houve vendasa prazo.

VIGORARAM AS SEGUINTESOPÇÕES:

Na I* BolsaMezes — Junho, 21$400 vende-

dores o 20$ compradores; julho,2JÍ500 o 21$; agosto, 22$ e 21$200;setembro, 22$200 e 21?50O; outu-ln-o, 22$-10i) e 21$500; novembro,23$ o 22?500, respectivamente.

Na 2» Bolsa.Tunhn, 21|900 e 20$500; agosto,

22$ c 21$500; setembro, 21?900 e215G00; outubro, 22$500 e 22$;novembro, 225600 e 23$300, res-pectivamente.

Preços por 10 kilos:29$0002G$00022$000235000

Portos do Norte. Campeiro.Gênova e csc, Giulio CczareIlio da Priita, Golria ....Rio da Prata, P. Mafalda . .Hio da Prata, Southern OrossRio da Pj-ata, Emil Kirdorf .Rio da Prata, Valparaiso . .Rio da Prata, PistaJapão e esc, Pluta Maru' . .Havre c esc, Multe .....Hamburgo o esc, Bayern..Southampton o esc, Andes.Rio da Prata, Hawaii Maru*Rio da Prata, Almanzora..Rio da Prata, Duca DegliAbruzzi

Rio da Prata, Vandyck ...Marselha o esc, Formosa..Nova York e esc, Voltairo..Amstordam o esc, Zeolandla

A SAHIR:Nova York e esc, SouthernCross

Hamburgo c csc, Emil Kir-dorf

Marselha e esc, Plata ." .' '.

Montevidéo, Prudente de Mo-raes * .

Helsingforr8 e esc, Valpa-raiso

Portos do Sul* Capivary ", '. '.

Portos do Sul, Itapeniit . , .Pará e esc, João Alfredo .Rocifó-e esc, Itapuhy . . .Rio da Prata, Andes ....Hio da Prata, Malte ....Liverpool o esc, Somme . .Santos, GuaratubaIgiiape o esc, Piruliy ....Hamburgo e esc, Maasland .Nova York e esc, Vandyck.Rio da Prata, Zeelandla ...Portos do Norte, Joazoiro ...Gênova e esc, Duca Degli

Abruzzi , . . . O"

Laguna e esc, Providencia. 27Portos do Sul, Ibiapaba ... 27Southampton e esc, Alman-

zora 27

21)20203023232424242525252G27

2727272727

23

24

2424242525252525252525272727

Com o tratamento peloelixir de inhame, o doen-te experimenta logo umatransformação no 8eu cs-tado geral; o appetite au.gmenta, a digestão se fazcom facilidade (devido aoarsênico), a côr torna-serosada, o rosto mais ires-co, melhor disposição parao trabalho, mais força nosmúsculos, mais resistênciaà fadiga e respiração fácil.

O doente torna-se flores-cente, mais gordo, senteuma sensação de bem es.tar muito notável. O elixirde inhame é o único depu-rativo-tonico em cuja for»niula tri-iodada «entram oarsênico e o hydrargirio eé tão saboroso como qual-quer licor de mesa.Depura-Fortalece-Engorda

(2881)

CinematographicasODEON

,Bcn Lyon e Lois "Wilson, figu

ras de raro fulgor na arte do si-Ioncio, são os principaes interpre-tes desse monumental film "BarbaAzul..', dc magestosa encenação cque constitue a mais arrojada reu-hzação da cinemntographiu mo-dernu.

Pode-se af firmar que "BarbaAzul,, e o mais impressionante cs.pcctaculo aue a "irst National temproporcionado aos admiradores dassuas incgualaveis produegões.

Pultronn,3$; Camarote luÇOOO.IMPÉRIO

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Remove as causas do Esfrago

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sem-..Escove os dentespro com a Pasta Colgate,porquo assim os jjerinense venenos do estrago nãopodem existir om suabocea. O COLGATE os atu-gcnla dos seus eseonderi-jos, pondo fim, assim, áscausas dos estragos queproduzem nos dentes, c aos

gçrmcns quo são conse-quéncia do doenças des-aslrosas.

Sua bocea se sento limpadepois do usar o Colgate...0, de facto, o eslá. — V.S. vai apreciar o gosto doColgate.:, até as creancasgostam dc usal-o sempre.

REMOVE AS CAUSAS DO ESTRAGO DOS DENTES

Rio da Prata, Voltaire .... „.Rio da Prata, Formosa ,.,, i"Tutoya e csc, Taquary ... 28Portos do Sul, Itapúea ... 28Portos d<5 Sul, Itaituba , . .28Gênova é csc, Ré d'Italia ... 28Pará o esc, Itatinga . . . .28Ainstcrdam r esc, Ge)ria>\ , 29Kio dn Prata e esc, GiulioCezure , 29.

Sertões 28? aPrimeiras sortes. 25$ aMedianos 21? aPaulista 22? a

MERCADO A TACADISTA

I»Arroz:

Brilhado deBrilhado de :l-lspcclal, porSuperior, porBom, pór CORegular, por

llix-nlhiio:Bspccia;, superior

poi» i!0', por «oHO kilos«o 1; 11 os.kilosÜ0 kilos.

kiloskilos.

5S kilos

lill?00062$000OOfOUOi"o$oon:ís$ooú;io$ooo

rosooocn$ooo•'2$00055?00042500035$000

mm

por kilo.

por•superior, por 5S ' "

Ilatutiis:Boas, por kilo

II1111I111: " ''Por caixa . . .

Carne ile porco «iiliriiiin:'*Por kiloXar(|«e:

Manta Rio da Praia, por kilo•kspeclal Rio Grando; poi- kilo'Superior do Minas, por Rilò]Regular de Matto Grosso"!Fiirliilin <io miiiiilloen:•Ue 1», por liO kilos .De 2", por 50 kilos De 3\ por 00 kilos .".'.""Grqssa, por 50 kilos"""

Keljno:Preto, especial, novo, por (in kilos^&rfEUl1^'* vó"'0' I'"1" ü<> >'>)<>»Mulatinho, por fio kiloxBranco commum, por (10 kliòsMantelpa, novo. poi- no kilos'

'"Cores mio especificadas

Milho:Vermelho, superior,

]{i'l !. ,a K"oa J 005000

por 00 kilos.

80J000

5520

1755000

2$40ú

2$7002500015000I5Õ00

215500'1050001550001H5000•I'15000:il)$000275000'I.S5000l'.S50002050OO

a 1155000a 1)55000

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Uniformizadas ....Pivcrsas emissões..,'.'.'.'.'.'," '"

glyorsas emissões, ao portador.Diversas omissões, Cautelas .Obrigações do -ThesouroObrigações foròvlarlasPopular, Parahyba ..

' ' "E. do Rio, Popular . . . Jj.mprestimo Municipal, (ii'"i"Idem, idem, (L). 2.01)7)Idem, idem (D. l.üsó) Idem, idem (D. 1 noii) Idem, idem D. K|)H*i. ao noi-i-i.inr'Idem, idem (D. I.933) l'"»

t^tlor-Idem, idom (D. 2 093)'

' ' Jíanco do Brasil ...

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225.100175000155500135500

.145000"315000

2S5000505000705000355000

185000105000

2500025600

Comp,

Todos DEVEM DEFENDER:'0S,, SEUS PULMÕESÍMENDO USO DO

l

A6RIODOÈ1

Noticias FúnebresFALLECIMENTOS

Falleceu ante-hontem, „ sraD. Borbqga Ventura Martins eslPosa do Sr. Porfirio Ma £ conhecido mdusti-ial nesta capital.O seu enterro realizou-se no ce-Iterip de São Francisco Xavierindo ojeretro da rua Vág

O505OOO C.19$000

MB),

.W.

857500077!)?OUO

US$000

1425500

13350001405000

VENDA DE TÍTULOS^^f^ii^sxfeT:IM

~ nK«2?-2 om,lssÍi.0S« !"> Portador .

in-ooT-io,) o,0-uss?os' ao Portador . . 1U.II01I50oo — ObrigágOos dó Thesouro . Olii-iRagoe.s forroviiiriasMunicipais, t.ooi, ¦ • ¦ •

Municipaes, 1.9Ó0,Municipaès; 1.906, nomMiniicipaes, 1.917, ao portador-- liiiiH-ipaes, 7 n|„, aò ,lal.,.uiot. (r>. Tn:Hr-Aliiioipaes, Soo, a0 portado,- (D. 1 .<,: j "°'-HSÇ«ií;ftl«5!)V

£2 Ba ivco Põrt.ueuoK, aò' portadorJ.'. í>;uitos, ao portador

•1115000

_ t, —

116

ÍG9

10250

.1 I

ao portadorao portador,

2Smo59

8555000Í7S5O00S1500007J500

14350001415500139500013950001315000

17350001725000•IIO5OOO

0555000048500004950006505000S555000778500045050001405000145500013150001435000173JOO01405000

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miterto C°te"°. V^°m ío cc

sa

nfienío80' ^ 5*>^

O finado era filho da cidade doMagdalena, ..municipio de Campos Falleceu, hontem, ás 0 ho-ras, o Sr. Daniel de Almeida, umdos mais antigos operários dapS i!U"lP,mvCr'" sogro l!o Sr.Custodio Pec roso Guimarães, pre-sulonte da Liga dos.Inquilinos. s, O enterro effeétuar-se-á hoieás íl horas saindo „ feretro da

MISSASSerá rezada hoje, ás lô horasnn igreja da Cruz dos Militaresmissa do ÍIO" dia em suffr^io dàalma de Dalva FrOes da

(Daviuha). Serão rezadas hoje:

í/o 1SSIjlcl'aI(l11 M"ia Gastão,ás 0 1|2 horas, na igreja do lio-sano; Antônio Gonçalves DinizMaia, as 0 horas, na igreja de San-ta Rita; José Coelho Pereira .Tu-nior, as O horas, ua igreja dc SãoFrancisco de Paula; D. LydBaChristina dn Silva Santos, ás 9 1 ohoras, na igreja de N; S. doCarmo.

Dove procurava um lio-mem na acepção da palavra —umHomem com H maiúsculo... Esta-va difficil! Em pleno apogeu epi-demico do "jazz... do "cliarleston.,e da cocaina, pretender tuna creu-ttiriiihu decidida, o amor másculo,vigoroso, dc uma creatura de sexoppposto, 6 problema de difficil so-luçao! Onde estaria esse "speci-meti,,, talvez mais raro «pio umovo de dinosnuroV Billie Dove, cu-tretanto, é teimosa. Persiste nasua idéa, c cousegue encontrar oque deseja. Onde? Quem será ofelizardo?

.Taek Holt... Mus, muito per-to ah a dois passos, da mesmacidade, na mesma rua...

Esse, em traços muito resumi-uos, o romance de amor que oImpério exhibe, precedido natural-monte de uma comedia, no palcoonde. o.s protagonistas são LaisAreda, Arthur Oliveira e Teixei-ra Tinto, já acelamiidos unanime-mente pelo publico elegante da-Quello nuo menos elegante cine-theatro.

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_Basta fixar um pouco a òtten-u?i?i. rc os Personagens, todosbihlieos, que compõem o elenco deBnbylonia,,:

Tislia. "A Tentadora... sereiada Bnbylonia, it sacerdotisa deíslitar, deusa dos prazeres pagãos— papel a cargo de Qreta Nissbri.Jethei-, o Filho Pródigo, aquèlléque abaudonou o lar paterno at-trahido pelas tres palavras magi-cas — Vinho, Mulher e Canto! -~a cargo dc William Collier, Jr.lolai, o Mnu, um servo adoradordc lisha e tambem do "Deus Di-nheiro,,. Jesse, o Patriarchn deJuda, pae do Filho Pródigo, quemandou matar o bezerro mais gor-do para festejar o regresso do íi.mo julgado morto, interpretarãodo actor Tyrone Power, Gnalelmmndo o Coração de Ferro, ir-mao mais velho de Jether, um tra-balho magnífico de George Rigas, artista grego. Naomi, 0 belloeampouez, um contraste ab-soluto da personalidade de Tisha,a segunda, dotada de uma malíciaque sabe dissimular com perfeiçãop. n primeira, dotada dos maisbellos sentimentos — uma cre-acção deliciosa da astris Ka-thryn Hill, proclemada uma dasmais ; fascinantes bellezas daAmerica do Norte. Pharis 0

1 'm.¥ai'' lllu dos adorado-res de lisha, desregrado e dnü-lento commandante de navio mor-cante, typo excellente do actorWallace Beery, e finalmente, amtie do Filho Pródigo, soffmloráe abnegada, desempenho brilhanteda actriz Katíilyh Williams.

Para apresentação desse gignn-te da tela, será representado uradçhcado acto lyrico, o chroreogra.Phico, durante o quul a soprano-mza bcrgis entoará um lindo nu-mero de musica e a baüarinaÇhrysiintheme desenvolverá umadansa paga admirável.

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Kcgniold Denny, é o mais per-leito e mais querido coinicò daiiçtiialidade. Faz ri,- toda a platfia.inverte-a mimensanicnte com assuas expressões impagáveis, e comaquella gragà particular que elleciriprcsta a todas ns scenas.';Dcnny na Uerlinda,,, podemosaffirmar sem cxuggero, sei* a me-Uior dus suas ceraecões até hojeapresentadas. Denny 6 noivo, e todos da familia da noiva, julgam _'oum exemplo, um modelo dy jovencomportado e correcto. Na vespe-rá do seu casamento, é convidadopor alguns amigos para jogar opoker a dinheiro. Denny accedemas no melhor do jogo, a policiadescobre, e da uma batida nacasa. A persegtiisão é de um effei-to cômico estupendo

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DA SECRETARIA DO SUPREMOTRIBUNAL FEDERAL

Gilvan' Baptista Nogueirae senhora (ausentes) Dr.Hilton Baptista Nogueira,senhora e filhos (ausentes).Ollvannetta Nogueira Pe-derneiras. Nelde Nogueira Fon-tcnello Blzcrril e filha, TenenteOswaldo Pederneiras, Dr. Fran-cisco Fontenellc Bizerril (ausen-tes) Caroliiia Nogueira Botelhode Andrade e familia (ausen-tes), Alfredo Baptista Nogueirae família (ausentes), Adolpho Ba-ptista Nogueira e Filho, Dr. Rav-mundo Vinhaes e familia (au-sentes), Alhalia Almeida Noguci-ra (ausentes), filhos, genros, no-ras, irmãos, cunhados, sobrinhosnetos e os demais parentes acra-decem penhorados as pessoas queacompanharam os restos mortaeso que enviaram coroas o floresrm"m :^T0^»« «APTISTA Nò!uueira, c convidam para assis-a !niss''i iuo. Peio repouso desua alma será, celebrada nò ai-tar-môr da Igreja decisco de Paula, ás 1)amanha.

. O querido ciue-theatro dà nmoa Carioca, iniciou hontem, o quetem promcttido au publico, em lar-Ros e insistentes "avisos,,, isto fiattende a pedidos de espectadoresexliibindo os seus muravilliososfilms de cha c de noite e levandoa sconn ns suns peças thenti-uestombem cm "miitinée,, e "soiréeü programma eincmátogranjiico é,simplesmente extraordinário*' Defazem parte nada menos defilms excellentes: "Noivos daRoça , cinco partes, eom o famo.so Simimy Burns, "Mal me quer...bem me quer,., sete partes com nencantadora Ruth Patsy Miller, cCaçador de Emoções,,, duas par.

; v2 '"'i™' tcmòs il "i^Prise,,,a pedido, da engraçadissima pegaOalri a bocea Ktelvinn!,,, origi-nal de Armando Gonzaga, ás 3horas da tarde e lis S 1|2 da noite.íoitroua, o,1"'; Camarote, 15$0Ô0PARIS

rrogramma que sefilm "Lord Gim.

Pelo numero do inscripcSes, omaior ató agora verificado emcertamens anteriores, promettoser extraordinário o brilho comque a Sociedade Brasileira deAvicultura realizara de 4 a .14do julho próximo á Industrialastovll, a. sua 13' exposição deaves e productos ávlòulps.

Róleya notai* á ausência, porfalia de inscriptores, do aves dcluxo, dentre os quàsi dois milha_res dc aves inscriptos. Tal factodemonstra o caracter altamentepratico sob o ponto de vista in-dustrial quo tem tomado, entrenos, a avicultura, o que aliás;lie tem origem nos esforços da So-tres | reunir e incentivar os nossos pa-trioticamente tudo tem feito parareunir e incenücar os nossos pa-tricios do modo a tornar rea-lidado 110 Brasil, o quo em ou-tros paizes já constituo '

form*-.davel parcella na somma da for-tuna publica e particular.

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•São Pran-1|- Iioras de

Iaramouut, com Shirley .Mason ,Percy Mnrmond. K' a versão cincraatograpliicn de um cbnliccidis.no ro iiance inglês om que certoPiloto, tendp abandonado-"osente-se repcllidò em toda antõ quo so ésíabolçco entrecena e tí abi tratadolord, dohdo lheLord (.'im.

na\'iopnrte«eiva-

coriio umvem a alcunha dcVk'iii daquelles artis-tas vemos .atnlMim no £U_ Wallá-ce e fcoah Beery, dois artistasbom conhecidos. Tambem „., ,„."u» prograinma fi-fm-a o notável |

trabalho da Fox "O bom la-drão,, polo insinuánto artista JohnGilbert.,.1'oltronii, 2$000.

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esta dando as ultimas exiiibicõesdo imponente film «Juramento dcum amniite.,,, um dos mais nola-jreis trabalhos do consagrado galãlíamon Navarro'; Breva coraecai-Aa ser exhibidò o suiiiptuoso film"A mariposa branca,,, da FirstAiilioiuil e que <j mn do.s últimostrabalhos da mesquecivel Bai-ba-ra La .Marr, um dos astros maisscentlllantes que iUiiminaram a

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Page 7: Director—proprietário MARIO RODRIGUES^^1*^ …memoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1926_00151.pdfculós que se suppõem bem baseados. A politica que está sendo prati-cada, patenteia

ftOMÁ, 22 (Austral) — As cerimonias do funeraldn rainha Olga, tia Grécia, viuva do rei George I, reali-zaram-sc em eslricta intimidade, na villa dos arredoresciesla capital onde a soberana falleceu, achando-se pre-sentes íedos os membros da familia real da Grécia.

SéiSiS!Dircctor-proprietario MARIO RODRIGUES

WASHINGTON, 22 (Austral) — O fc. Aifeí*f?lomon, ex-ministro das Relações Exturiorw d? I -'¦%

wteve hoje em Casa Branca, em conferência com ò pre-sidente Ooolidge. Saindo do palácio presidencial^ o sü-nhor Salomon negou-se a fazer quaesquer declarações,

niWLiin*"1111"1"1111"1"111"" m ii mi iam iii i imnm 11 m iri ym i ¦ n¦ —

ijpw«'TMgiWK»^awwwew»^M»^w^»'ia»^M»<^wi^M^**,,,M,l*M**^^^y""

l~^*!~**!^!rJM ¦¦¦¦¦¦¦MiMiVãii ifána-iãriaínâi ^.-^-S- ——n———»¦

PROSEGUE, VICIO-RIOSA, A CAMPANHA

1

Al

D'"A MANHÃ" CON-TRA 0 FLA6ELL0 DOS

TÓXICOS 1

A scena do sangue occoriidaCoutem, á tarde, na rua João Ri-ciirdó, no interior do "Café Na-••ioinil", onde um estivador abateua tiros um seu collega e foi ferir

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sacando dc uma arma de fogo,alvejou-o seguidamente com qua-tro tiros, um dos qifaes nttingiu-omortalmente no flanco esquerdo,indo outro alcançai' o conduetor daLight. Moyses de Barros Fiel, com3-1 unnos, casado, morador a ruaItatinga n. 6 cm Mcrity, que caiutnmbcm com um ferimento nohombro.

Apus o crime, o seu autor queera Carlos Barbosa,.o outro esti-vador. tentou fugir, no que foiimpedido por um grupo de popu-lares que ao local accorrera, rnixi-liado pelo «nspeçada n. lu, da áCoinyjanliia, do 5" Batalhão da Po-licla Militar.

Barbosa, que deitara a armafora, foi entregue ao commissarioMnnhãcs, sendo nutoado em fia-

pronto na delegacia do 8° distri-cto.

O cadáver dc Tavares foi remo-•ido nara o necrotério do Insti-

h.uto Medico Legal, onde scru au-

j t.òpsiiulo hoje.i Moyses Fiel. o conduetor, foi

j-ioceorrido no Posto Central dc.Assistência, c cm seguida internadobo Hospital de Prompto Soecorro.

iroyscs de. Barros Fiel, o con-duetor ferido

involuntariamente lím conduetor daLight, teve o seu inicio no bote-uuim da rua Senador Pompeu, es-quina da rua Camerino.

1" este eslnbeloeinicuto muitofreqüentado por estivadores, quedc volta das suas nrdiius fimecões,buscam nos poucos uiomontos de•.Voscaiisó nina prosa alegre, parafespáireçci' cs horrores da vida.

Assim, dentre mil ros, ali yéneputravam, Josfi Francisco Tu-vares, -om -10 Üniios, matriculadonu Uiiiün dos Estivadores sob (i-i-, 2;'224. e Cnrlos^.Rarbosn, ma-trieula n. l.Tll, morador ú ruaGeneral Pedra h. S, -asa I.

Dc .'cpcnle, rebentou um con-

[licio; em meio do qual sairam ti-ros de todos os cantos da cnsa.

.losé Tavares, foi visto sair cor-rendo <1" interior «Io botequim etomar uni bonde que por ali pas-snva. Foi saltar ;i porta do ,'Cnfi»Nacional.., onde entrou ò, ciilniil-menti', séutoiirse u uma mesa.Mal Tavures.se sentara, nin outrohomem uli appareceu e passou ra-pidamente os seus olhos por todoo linr.. Parou fitando «quelle e„..»..¦¦.-,...— ^•.•••••.••¦•"••••••«••«""••"^ '

JÚLIO GRAUA bordo do paquete

"Monte Oli-

via,., chegará a este porto, o Sr.

Júlio Grau, professor de. flauta uo

listado do. Kio Grumíc dò Sul.

py ^Mm$mi Cnilos Barbosa, o criminoso

Amanhã deverá o criminoso serremovido com a competente notado culpo, á Casa de Detenção,

.'..............f ••»••••••••»••••"•"•"•"•"• •••••••••••••"•

NO BAILE

Ciúmes, facada, Assistênciac xadrez

¦H—mtow»n —wm'"i *'»" «iwm '"rn

^omi ii mui l inn iTT*

O Sr. Grau fi formado polo Iu-

* stituto Musical dc Porto Alegre,

onde tirou todo o curso com dis-

tinetas notas.

Tendo realizado na capital do

seu estado vários concertos com

assignalado exito, o iute-lligcnte

jovon professor vae á Allemanliu

percorrer os seus centros musi-

Foi num baile om casa ílç umamigo, no lot-ar denoininado•• Tombai", no Porto dt; MaltaAiisfii. c,uo. Ltbanlò 3Iarlinf «»>n-pregado do Matadouro da Potvhn,!- residente à rim Phtlomena Nurnrs n. 0, ein Olaria, teve uni .ir-rúlo nor questões do ciúmes; coma «ua esposa, Virgínia OomwMartins, com 15 annos de Idade., Quasi sempre esses ai ru tosoriundo dc terrível clumo, dc-géneram em sconas de sangue.

F.s»-e do Libanio, nao fuslu »lreuni geral. Houve a discussão;c-lla dansava om par constantecem determinado rapaz, foi clui-mada a ordem por isso. oi lo naose conformou com as dos.cu.Jpas«me ella deu, c o escândalo whparlzou-se pelos demais convivasdo baile.

Dentro em pouco ninguém soentendia o Llbanto num assomoS do raiva, vibrou pro-funda facada na perna direita

e outra na axila direita da es-I>0Fol

preso logo apôs o facto oapresentado fts autoridades do22» districto, sondo recolhido aoX

Virgínia em estado grave foitransportada para o Posto de As-sistência do Meyer. onde serátransportada para o Hospital dcPrompto Soecorro.

(Continuação da 1" pagina)

tida no referido prédio. A's 5 ho-,.„., \,\ esteve. Km sua companhiaestavam: o Dr. Gastão Silveira,delegado do 12°; .loão José doSampaio, Josfi Tuyuty Batalha,Felix Pereira, João de Souza Gon-çnlves Caruso e Arthur Brenes,investigadores.

Ali chegados encontraram cmcompaulilu de Cluui e sua mulher,os viciados SalomO Nufiez e Chi-ung-Fu como elle chinez tambem.

A busca dada no aposento indi-cado, foi completa. A principio,nadn se encontrou, a não sor pc<trechos de ópio. As autondadeH,porém, não desanimaram. Algumapparelho, ou ulgum mç-jel diubo-lico, por força, uli existia, afim deoeeultar os entorpecentes.

Chau fi revistado. Dentro de umdos seus bolsos fi encontrada umabolsa pequena de panno, cheia dccocaína. Sobre uma cadeira, um.travesseiro de algodão despertou acuriosidade das autoridades. Ras-gam-no súbito. Ninguém se eu-gnnura. Dentro, escondidos na Iahavia 47 envolucros dc papel paru-finado contendo cada qual umagramma de cocuina. Foram appro-heudidos. 13' um recurso, esto, dospapeis.

Durante as campanhas, a cocai-na -ô assim aeondicionadivpara commnior facilidade poder ser escon-dida. ,. ,

Por toda a parte, espalhadas,sobre mesas, pcitoril dus juncllus,verdadeiras baterias dc petrechospara fumur ópio, estavam em ex-posição. Chan não fuziu caso dc talmaterial tão insignificante paraelle. Elle era filho da pátria doópio. Aquillo lhe era a coisa maisnatural deste mundo. A cocaina,estu sim! Precisava estar fechadaii sete chaves. Sulomfi era uma dnsconsumidoras mais notáveis do"btock" dc Chan.OBJECTOS APPREHENDIDOS

Além da cocaina encontrada nosbolsos dc Chan c uo..travesseiro delã, foram upprehendidos mais obseguintes objectos:

Vinte e sete pedaços dc papelparafinado pura ucondiciomir co-eaina; tres bolas pequenas de resi-duos de opoio; 1 lata com resíduosde ópio; 2 latas dc opm vazias;um panno contendo resíduos deópio; uma balança chineza parapesar

"pô..i 6 cachimbos de fumurópio; 1 garrafa de vermouth con-tendo, misturada, uma substanciaescura que pareço ser ópio, etc,etc.

AS TESTEMUNHAS DO FLA-GRANTE

Os autos de apprehensão c fia-grante fórum presididos pelo Dr.Gastão da Silveira, lavrados nadelegacia do 12° districto c_ teste-iminhados pólos Srs. Antônio Au-¦•listo. V. Mattos Mendes, Diogc-nes do Souza, Polyearpo Guinia-rães, Arthur Breves c SalouiéNu fiei:.

CHAN-YUNG-FUNGKstc herde, como .iá so sabe, C

ehinez, de 3;{ annos de idade.Chán-Yúng-Füng já foi atuoado

em flugraute, na 12a delegacia, noanno passado, em virtude do tersido preso quando vendia ópio. NaDetenção passou elle 4<5 dias, delá saindo por lhe ter sido concedidauma ordem dc "habeas-corpus"

pelo Supremo Tribunal Federal.OITO DIAS EM OBSERVAÇÃO

Os funecionarios èuéáyrçgadosdesta campanha, cada vez maisouergicaò triumpliantc, havia pitodias observavam tenazmente o lo-cal, chegando á conclusão de queChan era insistentemente procura-do por uma vasta clientela de to-das us camadas sociues. Desde omaltrapilho alô ao automóvel maisluxuoso iam ter ao quarto n. 1do prédio n. 177 du rua dos luva-iiilos.

SALVO DA MISÉRIA!...Todos iiuiuitos conheciam Cluin-

Vung-Fung são accôrdos cm aftir-mar que de toda a sua miséria mo-ral uma coisa se salvava: seu amordt pae. Chan é um pae extremo-sissimo, rodeando seus filhos dete do o bem que lhes possa propor-cionar materialmente... Só mate-rialmeutc!

Pela incorporação databeliã Lyra

Em vibrante discurso,o deputado Nicanor Nasci-mento combateu o regimen

da desegualdade nos fa-vores preamentarios

SHF-.; ' hÜ-^ÍXX,:-' XX. .:¦-Xr X./XXXX-:W'4-íAè

Machinas de Escrever

REMINGTON

cac»

bociboooo1

ACTOS DO CHEFE DEPOLICIA

Por acto «le hontem, o Sr. che-fe dc policia, exonerou o eonimis-sario Fernando do Toledo Kat-fard.

j&Èb\

Deputado Nicanor NascimentoO deputado carioca Sr. Nicanor

Nascimento. pronunciou hon-tem, na Câmara, 0 seguinte dis-C"«Folgo

do estar na tribuna para.aproveitar este momento em proldos funecionarios públicos o seuslegítimos interesses. Nao Ignoraa Câmara que em 1022 quando oPr. João Lyra, um dos homensmais uteis entro os senadorestevo dc estudar o que se chamouo "augmento provisório" comaquelle precioso bom senso quetanto lhe valoriza o espirito, exa-minou a questão sob tres as-poctos, cada qual mais interes-S""{^'possibilidades do Thesouroforam meticulosamente examina-das. Esmiuçou em sábios luque-ritos csmerllliando numoros —In-diees, a immensiilão da earestiae das necessidades ásperas dosfunecionarios deante da fraquezada moeda e procurou nas percen-tagons distribuídas equilibrar asdesegualtlades Iníquas das ente-gorias administrativas.

Da sabedoria de taes bases sur-giu, como um systema, o <iuepara benemerencla do illustre ho-mem publico, foi chamada a 'la-

bella Lyra". Constituo ella umaorganização «cientifica, cujos tun-damentos não poderiam ser alte-rados, som gravo damno, tal obom senso c a justiça da distri-buição. Nella procurava o conta-bilista conjurar de tal arte os au-gmentos que ao mísero o desam-parado operário se lhe dessen-.ais ficasse monos desnutrido esombrio e ao lar dèsvalldp o me-laneollco, porque menos se dis-tribuisso aos já. avantajados nobanquete orçamentário. Depois...a forca brusca das protecções eapoios democráticos foi inoorpo-rando a totalidade doa augmen-tos provisórios aos de mnls fortepulso o minaz catadura. ApB.sol-dados aos capitães, aos generaes,na hora dura em que a. revoluçãonlevantavã os gladios e fazia re-bainhar os grossos canhões abeira mar... os favores, comoabaritOBinás o gnomos, arrepia-ram os pellos aos estadistas, quenum gesto poltrão afrouxaram oscordões ã bolsa 0 entregaram aoshomens d'arnias a "totalidade daincorporação"...

Aos magistrados aos quaes, cmmomentos duvidosos do incertezapolítica, tCm do recorrer os poli-ticaiitos trêmulos c incertos, foio desejo do lhes captar a decisivasympathlá mansamente entregan-ilo a integridade da tabeliã Lyra.Depois... á Câmara está illuml-nada intensamente-pela. esplendi-da luz que partindo dos lueiilosespíritos dos mestres eselarece-a.Pontificam no Senado: como nãohaviam do ser visíveis as agoniasda bolsa dos professores?

JJ aos que multo têm mais selhes deu, como quer o Evange-lho da Democracia — Que resta?O parla, o empregado da Central,os famintos da Saúde Publica, osmagros rapazes ila policia, os dia-ristas; os surrados da ImprensaNacional o da Casa (Ia Moeda, llescravatura branca do •'DiárioOfficial" e das secretarias e dusrepartições segundas... A estes,aos quo mais precisam e que oCongresso chumbou aos pes dosagiotas dos quaes so fez cobra-dor terrível, a estes — violandoq que foi o espirito cquanimo deJoão Lyra — deixou, sem segu-rança, na angustia desesperadada duvida annual, deu-lhes, a ti-tulo precário, monos 25 »|", doque expressamente lhes perten-ola...

E agora, quando a energia dosenador Frontin agita o caso, oquo lhes querem dar, como a r.ia-greza illusoria do uma Isca, éapenas "menos 25 °|°" do que atotlos os fortes o protegidos já seincorporou o doou! Porquo? Des-equilíbrio orçamentário? Isto éuma pilhéria macabra, os ossosdesta hedionda mentira chocalhamo zombam de quem a omltte. Men-tira! Burlesca mentira! Quandooutorgaram os nababos tromulostudo ao Exercito, o Thesouroagoniava um "déficit" de 400 milcontos. Na hora om quo os mo-destos magistrados provavam adolicia Integral da incorporaçãoo "déficit" errava por 280 mil con-tos. Andava por 100 mil quando osprofessores sabiamente morderama fatia, Agora, ao contrario, omeu eminente amigo Sr. Cardosode Almeida, .secundando Demo-trio, o nosso dlserto administra-dor da fortuna publica, garantoa nossa esperança que o "dofi-

Da grande metrópoledo Morte á grandemetrópole do Sul

I5ELE'M (Tortí), 22 (America-na) — Hegrcsson a este porto orebocador "Pelorus, que sairá da-qui na semana passada afim deprocurar os aviadores argentinos.

Um dos jornalistas que viajarama bordo daquelle rebocador, om de-durações que fez ii imprensa pa-raense, disso o seguinte:

"Foram feitas pesquizas minu-ciosos desde Soure, ao longo dacosta, até o Cabo Magonry, ondefoi interrogado o encarregado dopharol; esto, o os tripulantesdo numerosas canoas que encon-triVmos, bem como unia barca depescadores, vinda do alto mar, ne-nluimii informação

"nos deu. Sab-

bailo, chegámos ii costa du Ilha dcMiiracai pereorrendo-a ria partooriental, durante vurias horas.Depois, contornámos a parte oeste.

Na illni Dois Vinnnas, avistámosum pescador, o Sr. MartiniunoFerreira dos Santos, que nos_ an-nunciou onde estavam os aviado-res, que haviam chegado a Marucáno dia 14. ás 13 horas, umerissan-do em frente ao igarapí, num localdenominado "Inferno,, distante oitomilhas. Iiiformariun-nos ainda queo "Buenos Ares fora rebocado pa-,_ra logar seguro, ficando sob a'guarda de alguns dos tripulantesda canoa que auxiliou o amerissa-gem dos aviadores argentinos.

O "Pelorus seguiu, então, parao local onde se encontrava o"Buenos Aires,,. Ali, deixou rogu-lar porçã.nde gazollna, óleo c ou-trás provisões, bem como uma car-tu dirigida aos aviadores. Em se-guida, o nosso rebocador regres-sou a esto porto, ondo tivemos agrata noticia dc que Duggan, Oli-vero e Cumpauclli liariam chegadosãos c salvos a Vigia."

OS TRIPULANTES DO"BUENOS AIRES,, ALVOS DECARINHOSA RECEPÇÃO

EM VIGIAVICIA (Pará), 22 (Americana)

— As autoridades c sociedades lo-ciics têm dado provas muito signi-fieutivas do seu regosijo pela pre-seuçn dos heróicos aviadores ur-gentinos. Não lhes tem faltadoconforto nem apoio.

Todas os attenções e o assum-.pto dc todos os círculos giram cmtorno dos nossos illnstres hospe-des.

Hontem, á noite, foi-lhes offe-recido uni bailo nos salões do club"União Vigiense... os quaes foramdevidamente cngalanados para tãosignificativa prova de admiraçãoao£ sympathieos "raidmens,, do"Buenos Aires".

Desde as primeiras horas danoite, ns principaes autoridades lo-cães e a elite vigiense enchiam ossalões do club local, demonstrandoo seu contentamento e orgulho pelaprova- dc solidaricdníle fraternalque estava sendo tributada aosseus irmãos da grande nação dosul.O PRESIDENTE DA REPUBLI-CA TELEGRAPHOU AOS TRI»

PULANTES DO "BUENOSAIRES,,

li Alistas iliiwiiiílii! Brasileira lliiii|MII, ni mtm .Ji^ii^iri —i — mmmlmmmma^amaniB»mm»mM»*»mmm»mOO»mm»amMIXt*SmW»aB^

• ¦-¦ .', »- .-,.,.» rfy-ih itiiMXOOmmimim l ruiWir l M—MB—KM—BM—MtoMMW*! ItWkmBltü raliTllflf' Um m«"V n"-1 * ""'«»"""»'-'»i'.---M»m:i.

No Instituto Brasileiro doScioncins, no salão do honra daFaculdado do Medicina (praiaVermelha), tove logar hontem, arecepção dos sábios nllemãcs, queviajam em missão sciontifica abordo do "Meteor".

A' sessão compareceram todosos sclcntlstas allemães c grandenumero de scientlstas lirasilel-

»..t.. »-#-...•.-•»•"» »••»•*¦• ».....•..•«••••

AP0'S CINCO ANNOSDA MORTE DE PAULO

ros, representantes das nossas ai-tas autoridades, ministro allemãoo officialidado da nave allemã.

A sessão foi aberta pelo Dr.Gustavo .Hassolmann, presidentodo Instituto Brasileiro do Solon-cias.

O capitão Spicss, -jommandan-

to do navio, que assumiu a chefiada missão logo após a morte do

Dr. Jlerz, tez projectar váriosfilms doèúmontnes do que a mis-são,já tem íeitu.

A traduceão para o porUvçilo/.foi feita peln Dr. O.Vynip.ta :',xFonseca, secretario dn InstitutoBrasileiro de Sçiencias.

A Impressão causadii pela .c:M-

bicão dos films, foi íniignifica.

|n|ii|»l«l»l #»*.¦•¦'§• «••¦•¦•-••••t»«"a«»"*kt*

Romaria de saudade aotúmulo do luminoso

estheta e grandejornalista

 tentativa é ii te i le»Mi is Ms

VIGIA (Pará), 22 (Americana)• Os aviadores argentinos rcoc-

beram o seguinte telegramma doSr. Dr. Arthur Bernardes, presi-dente da Republica, cm respostano uno haviam dirigido a S. Ex.:

"Tenho grande satisfação omsuber-vos cm terra brasileira, ri-vos e sãos. Agradeço c retribuo,cffusivumente, os vossos amáveiscumprimentos. Formulo os votosmais cordiacs pela feliz continua-çãò de vosso esplendido voo; quenós brasileiros acompanhámos coma mesma emoção com qiíe vos c«-peruin os vossos compatriotas, osnossos irmãos do sul.O ADDIDO MILITAR ARGEN-TINO EM VISITA AO CORPO

DE BOMBEIROSPara agradecer o expressivo te-

legranima que o coronel ,T. Ti. doOliveira Lyrio, lhe dirigiu por mo-tivo de terem sido, encontrados nsintrépidos aviadores argentinos, es-teve hontem no Corpo de Bombei-ros o cominandiinte IlermcnegiMoTociigúi, addido militar daquellanação amiga.' sendo amistosameu-te

'recebido pelo coronel Uyno o

officiaes.

I

1 Policia Militar deve \imta AA uma swíisaauli

O 1.071 continua a fazer serviço í

«-,H...,..•.....•..•-••••••••••••••¦•-•"•"•-••*","••*"

cit" o um abanto morto, desap-narecído e remoto.

Más se deram a Marte, armadae minaz: se outorgaram a Justl-ça de iiladio pesado e decisivo; seaos sábios foi reconhecido tudo.nor que devem estes servos tr s-tos ficar íolesràdós aos tup-uriossombrios, desfalcados seus filhose suas mulheres de uma quartaparte do pão. do uma quarta, par-te desta e&ualdade, que lhes pro-metteu a Republica quo lhes ga-«ntlu a Constituição? Não; Srs.doputadosl quando o Exercito —dividido om dois grupos — fica-va, 21 dias frente a frente omS Paulo, onde o foi contemplarouem transportou 16.000 homense mais as viaturas e o municia-mento, o nos garantiu a victoria_ foi esta Central malslnada!quem nos dissipou os torvos pa-^ore3 _ foi ella. Na hora, dasduvidas que duo suores visguen-tos, quem trabalhou foi o Tolo-prapho, foram os arsenaes, foi ofunecionalismo, foram os dedica-dos funecionarios. ,

Porque — agora, quando a vi-ctoria que elles nos deram nosiv-rmittc elevar os nossos subsl-{•Ins — lhes havemos do negar25 "l" do que por lei lhes per-tence?'

Faz hoje, cinco annos que mor-reu Paulo Barreto, uma das maisbellas figuras do moderno jorna-lismo brasileiro, ao mesmo tempo,mio um dos mais complexos e ar-rebatados temperamentos dc ur-

' PaÜliS Barreto foi o chronistu 11-

KBiro e lúcido. íi uaiitór ardente dehyinnos á mòeidádo o o grande prC-gádor dc civismo.

Fra o chronista delicado ç sub-ti] imprevisto o sentimental do'•Alma encantadora das Tuas.,; oosgrvmistu paradoxal de besarmo"; o "eonteur" maravilhoso de"Dentro da Noite": ou o ''repor-

ter" perspicaz o agido dn AS ri-ligiões no Uio".

A sua obni ó uma nffirm.a.çaocloquento do moeidiulc o do amorao Brasil. . . „

Comprehendendo os paradoxosdu vidn, Paulo Barreto, uno foirim secptivo como Wilde: antes, sefez o amuvol u sereno auscultadordas multidões, o exaltado patriotaque trabalhou, sobretudo, pelagrandeza da nacionalidade.

João do ltio eaptivnva a todospela singular Ihanesa das suas at-titndes a par dtt maneira simplesdo viver. Mus. dentro dessa mui-tipiiêidade de facetas do seu tu-lento, soube ser, untes de tudo, umgrande jornalista, tendo nssignnln-do a sua vidn nesse particular comn fundação do dois órgãos de im-nrcnsíi.

Quer no "Rio Jornal", quer em"A Pátria", foi formidável a actun-cão do seu fulgurante espirito, doseu esforço e da fé cnthusmsta doseu patriotismo. .

Hoje. data do 5o anniversario doseu passamento, será levado a ef-feito o culto da saudade no grandejornalista brasileiro. ¦

Nn egreja de S. Francisco dcPaula serão rosadas mis9as poriniciativas dos nossos collegas de"A Pntria", dó Centro Luso-lirn-sileiro Paulo Barreto. Effectivar-sc-á, tnmbcm, pelas 14 horas, umaromaria ao túmulo de João do Hio,no cemitério de Si João Baptista

Esso caso do menor Oswaldo Idos Santos, que ha pouco tempo |foi baleado eovardomoiite, polo iguarda civil 1.071, Manoel Cosmo |do Araújo, finando em compa-nhia do delegado do 23» distri-cto, numa diligencia sobro "joiíodo bicho" na ost.ti.ca7o do Siipi-,ostil dando pannos para mangase promette ainda algumas sur-presas.

O inquérito para apurar a res-pònsabllidado do 1.071 e bom us-sim do deleitado, Inquérito esseque corre pela 31 delegacia auxí-liar o está qúasl a terminar,apurou perfeita e claramente oquo A MANHA tem noticiado so-bro osso escandaloso facto. Todasás testemunhas com excepeati dosoldado ¦111, do Corpo Auxiliarda Policia Militar, mantiveramas suas declarações nntoeipuda-mente noticiadas por este jornal,

Quanto ao caso do soldado 111,ninguém poderia prever que do-pois do tor ollo feito um grandeescândalo dentro da delegacia do23° districto, aecusando como no-cusou o respectivo dolégadò o oguarda 1.071, na. presene.u donosso éollogà dá "A Noite"; so-nlior Henrique Dias da Cruz cdo commissario Manoel Ylct.or.dpCastro, fosse depois por Insinua-cões do terceiros, retratar-se noInquérito.

13' para esse Cacto que chnnliV.-mos n ntteiic.ão do Sr. geuora!Carlos Arllndo, comniulidanto daPolicia Militar, para que i.-ter-mine u abertura do uma synQI-canela, inundando ao BapG ouvir,o commorclántõ Aliplo Silva, seucólloga Domingos ferreira Ungo,os Srs. Augusto e Gastão de vas-coriceUos arandes proprieturiOBno logar o outras pessoas iam-bem ali domiciliadas, todas aquem elle, o 111, declarou lerprendido o dõlogudo <• o guardaatirador, no momento ein qu«jambos esbofoteaviiili pswiudo, Jaentão baleado'

Kessii syndlpancia temos cor-teza que resultarn ficarem ascoisas nos seus devidos tc.riiihs,Quanto no gaurda civil i-"'1»eontiiirtii acintosamente »»»»]¦iiiinhar 6 delegado Brandão M-lho, em "canoas" illarlailientocomo se eom ello hada houvesse.

K' posltlviuiiente. um Cacto lo-menta vel. Esse mòsp; í-esiinnileti-

Innuorltn por telitativttninülilm devido íi im-

,. ,-'i protecéflo de_ (lu.õimpitrado, pôde até fa-rode malari

,.„„,.., i-i ...•¦•» •••• ••••'• ¦••"• *'""•

ilo a umde morte,punltlaili-se acha i:;er peor.

Assim querem, assim seja, masessa responsabilidade :t abiuesniiiiora,

,•..»..^..•««»»«••^••»"B"»»•"»"0¦,*,

0s operários da Estrada

de Ferro do Piauhy

contra o seu director

DESCANÇANDO A' FORÇA...FAKNAimU, M — Os abaixo

assignados, humildes operários dasofficinus du Estrado de Ferro doPiauhv, rogam li devidu vouiu paraexpor' n V. Kx. o seguinte: naorecebemos as diárias eorrespon-dentes aos dias feriados, domiu-gos o snutificados, cm que as of-fieinas são fechadas em virtude du-ordem do director daqui, que nnoattendo á circumstancia da cures-tia dn vida e difficuldades de ma-nutenoão das nossas familins.

Essa premente situação de des-amparo ú justiça dos nossos di-reltos, forçou os signatários destea recorrer il intervenção do Sr.inspector federal da Estrada, con-forme o despacho n. 12-1 de li desetembro, dessa autoridade, cujoresultado foi negativo.

Todos quantos coagidos pclaBcircumstaneias da vidn, formularamaquelle pedido, são perseguidos,seiido que, até, Antônio Guimarães,carpinteiro, com mais de 10 an-nos de serviço, foi dispensado semcausa de apoio na justiça.

Somos forçudos a impetrar aprotecção de V. Ex., dirertamon-te, contra u attitude hostil doactual chefe que nos collocn emduvida sobre o destino conveniente

Por causa cte uma mulher,esmagou òs dedoíi do pé

Na nia. Frei Caneca, defrontoao predio n. -'"'¦ Artliiu- Rangel;com :i2 annos, cusiidò, morador arilii Senador Eüzoblp M- 32, bri-gou com uma mulher...

Nossa occnuifto, por ali passa-va um bondo, linha ltiiplru', queÀTthúi' tentou t.bmur. A mulher,porém, segiu-undo-o pela paletó,puxou-o ptirii fórn do vehiculo,fazendo com que ollo eafsso.

Na qitédn, Rangel foi colhidopelo bonde, ficando com os dedosdo pé direito esmagados. Fòisoecofrido pela Assistência, e asautorifliules do I-" districto, abl'1»;ram inquérito.

,.^„.....,..«..i>..n..» ••• í*>que daria no nosso presente pedi-do, se procurássemos os canaeseompetentes, de accOrdo com o ro-gullimeiito.

Sc pedir 6 crime, releve-nos nfalta em que incorremos, escuda-dos un magnanimidade, benevolen-cia e abalisnda justiça de V. Ex.,a quem pedimos protocção.

Respeitosas saudações. — JoséMendes, Paulo Rego, SebastiãoFausto Cordeiro, Luiz Cordeiro,Joaquim Oliveira. Rnymimdo Go-mes, Joaquim Santos, PrUdòuCioPinto, Bonedicto Lima, CodoíredoLobo, Francisco Oliveira, JoaquimAntônio Oliveira, Hermes Magu-lliães Gonçalves, .losé André eRamos, FrUctüoso (lonçalves, To-maz Brasileiro, Severo Vieira, Be-nedicto Salles Mendes, José Anto-nio.

EM HOMENAGEM AO Dl. (lUVHlU nuum w .,^.,t...«

RECTOR? /l»CT«P%!^

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>A>, :^OT=i. ««« ceniral de aue damos noticia noutro logar desta edição

Aspectos do des astre de hontem. na cemrai. oe h«w »«*.. w

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Page 8: Director—proprietário MARIO RODRIGUES^^1*^ …memoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1926_00151.pdfculós que se suppõem bem baseados. A politica que está sendo prati-cada, patenteia

r.;^r-.r."r'-*rr^-"-^---¦^TftB.fVffi ¦Zff&mmívr*, ,v»jf Jiiwi^^fBK»*"--..^™*»'-^-.".»»-^;

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A MANHA - QuaHíi-.eín 23 rir .Tunlio dc l!>2fT

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BE VE1Mum lindo romance da— PARAMOUNT —

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Interpretes:BILLIE DOVE

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0 Barba Ílfffl#111(Programma Serrador)

+x+Trabalho interessante da FIRST NATIONAL com

E elle se mostra k altura jjBEN LYON, LOIS WILSON e BLANCHE SWEETdo conceito: * +x+

um homem de pulso! No paIco _ 0 sketeh parigienseNo palco — a comedia:

«m homem ds mentiracom Laís Areda, Arthur deOliveira e Teixeira Pinto

é o film formidável da— PARAMOUNT —

J'ai que çàcom Suzy Regine, Roberto Vilmar, Oeser Valery

e Mario SoaresScenarios e direccão de LUIZ DE BARROS

... „. SEGUNDA FEIRA — um film adorâvêTdãAhceJoyce Warner Bax- |FIRST NATIONAL:ter-eZtP"'s:- A MULHER QUE JUROU FALSO

Artistas como:GRETA NISSEN, ERNESTTORRENCE, WALLACE

BERRY, WILLIAMCOLLIER Jr., etc.

SEGUNDA FEIRA — ofilm da Paramount, com

0 Ml10SIM LEWB STONE, VIRGÍNIA VALLI e NITA NALDI-—_¦. gsssggsgS£5asa55a

No palco — um entrecholyrico-choreographiço, coma soprano LUIZA SERGIS

e a bailarinaCRYSANTHEME

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SEGUNDA FEIRA - o | S^fí^^ ' ^

Ifilm da Metro Goldwyn : I ' »'- « í ígfe> '>^^^3HHfe

Ü ' S -«^W*^^^^^^^^tt^ ^ I ^mm I(distribuído ii\ \ W$ mímmm iil^^r^PÍ^^P:i^Sl WÊ%mÈm> * s^&

pela Paramount) jl \ ||»fj|||-^COM IANICE MEREDITH II : MíI^MBMMMHMMB«IMIÉÍM»J»-

com Marion Davies . j l-^j^^^^^^^^^^^^^^^^p^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^i

-—'¦¦ :': ""-'~-~--:~-r3.r;:=:::as:^^ ' Eflg»«»^j«HamnM»w»w«»^^ ^^tllllKlliÊli^íltalÊm^^

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Sedas perfumadas.., Esplendor... Olhares de cubiça... Coraçõesem fogo... Luxo estonteante... Peitos que arfam, em delirio....Sussurro... Beijos..,

E em torno disso, qual mariposa a queimar as azas naschammas de um amor apaixonado...

A adorada, a inesquecível

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¦'v :¦'..•:.:.:. :iv:::;v :•:?¦¦:::

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ELENCO ARTÍSTICOVER.V GERGA.M GIUDITTA RISSOXE

LIA ORLANDIXI — 5IARGLER1TA DOXADOM — Glü-LLA PITOXI

SIARIA PICC1M AHALLA PELLEGRIMROSETTA TOFAXO IRENE POXZIABA VASaiETTI {1IIARA MORIM

COXCETTA ZANGARl Ll IGIA RISSONELL1GI QMARA RLGGERO LLPI

SÉRGIO TOFAXOMARIO BRIZZOLARI — ERNESTO MARINI — AU-RELIO GATTAiNEO — GILDO MEREGUETTIGILU PETriNELLA D1NO RAGAGNAN

OLANDO CESTARI ORGSTES W&\LLIVICENZO BARTOLOITI RENATO NAVARRINI

LUIGI RISSOXE GIUSEPPE RISSONEFRAXCESCO RISSONE

Pontos: Anseio Felll e AcUIIe rouxl: director de scena:I.nixl ltis rassimi: maetr.inÊsr.2: E. GaoceU e M. FUrlnt; guar-da-roupu: foncetta Son|;s: Yí-^c-aitoaSnisli-aaor: AufníNlo Pnccl-«I: secretario: Tomneo Fxuaw: íntrinertdor de scena: TittorloItlssom»; machinista chefe: Lalsri Zasari: scenographos: Prof.P. Stroppa. 1). Bianenini. CavaUcxi e Sierlni

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A MENINA DO ARAMEUm diiH mnlorcN MiccessoH

do theatro allemão.Ide vêr

PROCOPIO e IRACEMAtodo o conjunto do TRIANON

^concerto — Pregou hnlilluncs j

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Rtrl Rir!Rir como nunca rir

Amanha — A MENINA ÜOARAME

O exltp theatral iln Ncmaiin.

í —HOJE A'S 10 HORAS

Quem quizer rir a mnis não poder deve vir ver a revistanacional dos Irmãos Quintiliano, musica dc Assis

Pacheco c Sá Pereira GELAAmanhã Recita dos Autores, em que, por niinia gentileza, o authcntico Mapslro RADA rcjjerú as duas sessões íCINEMA MODERNO:

RepertórioNcmaneno nm baco. coineiJia ém «jnalro actos de Roberto

Iíracco La dne meta. comedia era tnes actos, de Gufrllelmo Zor-ni; I.a favol dei Ré Maçt cumpíta em tmes aclf»s de G. Zroni e G.Hciafani; 1 tre aiuanii. comedia em ütí-s actos de GuglielmoZorni, G. S. Schafam. I tre aataatt. comedia ein 3 actos de G.

Sclafanf: I tre amnli. comedia ra» tres artoo deI.opez: La Moglie ideale. comedia, «-ira trfsaclos, de Marco Pra-r;a; L-0n-dina, comeAta em «res actos. de Marco Praga, Chlmc-re, cqmedfá cm tres actos, de JLiígü «Chiarei!! LMlInsion dei Rior-«I c deite íiotti. tres actos Rosso Dã San Sec.ondo II problemcentrnle. "Xeodr^ma.", em tres actos de Arna3do Fraccaroli;Arclduea, drama eni tres actos de G. A. Borgese: La casa se-Kreta, comedia em tres actosi, de Darro Niccodenii; Acldalla. co-media cm tres actos de Dario Niccodemi; JLa Piccina. comedia,om tres actos de Dario. Kiccòdèmi; Se yoicwíí... comedia emtres actos. de Taut Geialdjr e Krtent Spãtzer: La casa In ordl-ne, comedia em quatro- actos de \V. Arrtour PInero; L"etn. cri-critica, drama em t ai-tos, de 5Ias Dreyer; inseiiorp, comediaem tres actos de Kurt3 Goetz; La resa'di hers-op-zoom. come-dia era quatro actos de Sacha Gnitrjr; La resa diviero, comediaem tres actos de F. De-Oroisset; Kapcfc o il triunfo delia me-dicinn. comedia, em tres actws de JaSes RòmaJnò; II íiescntored!orabre, drama, ern Quatro actos; de Jean Sarment; La volpeAMsiirni, comedia era tres actos de Tzanz Heroses; i:n uomocomedia, em tres actos de Alfred Ssroiri.. La Io stesso, come-dia. em tres aefos com cm inteimedio de L. L,33satos: Antonlacomedia em :t actos e í Quadras dê Mclchionre Leugèy] L*e-doleseente comedia era tres actos; de G5acomo Xatanson: Ma-trimonio Ue amoit, conie.Ita em çsatro actos de Arnold Bennet

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CIHE - THEATRO IDEAL - 5S»HOJE no tela o fnxcinan-te proaramma que deu.pede em pleno exitoScmmSch correntes, dc 1hora da tarde A melanoite.

Sete partes estupendas"Matarazzo".

Noivos da roçaCinco actos delirantes,tombem do "ProgrammaMatarazzo", 1doas partes que desopl-Iam e emocionam, daUniversal

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I T1.

HOJE — NO PALCO —HOJE

A's 3 horas da tarde eA's 8 1|2 da noite

A "reprise*' Insistente-mente reclamada

Cala a bocea, fc(el¥ína!3 hllarlanlea actos dcArmando Gonzaga, musi-ca de Freire Jnnior.

No Palácio do Hei" (S actos); "Tiro a esmo" (2 actos); Marinheiro sem paz" (2 aclos).:Ba»Jj»HKMnijaaM»,^ jBajj BBÉiaBiÉaniiBsaBigaB

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I Theaíro Joio Caetano j(Ex-S. Pedro) |

TEMPORADA DE ARTE ITALIANA PELA COMPANHIA DRA-MATICA ITALIA ALMIRANTE

Grande suecesso dc ALDAANNI HT RA HT RA TGARRIDO AUGUSTO AN-NIIIAL E MANOEL DU-RAES

Amanhfi, cmflm, o prodígio, o colosso, o assombro dn moder-na cinema tographln

O Phantasma da OperaDez partes inonumentacs do Universal, o suiier-fllm mnlsextraordinárioSegunda-feira, S8| NUM SO' PROGRAMMA!» It E G INALDDENNY e RAMON NOVARROÜ

SO^R^rpÊDRO^Air^e "C cS i^A^' "^O PIANO DA LOLÓ

original de Ed. Faria fe M. Whlte, musica dc Bonlo Mussu-runf^o*Palco c films, dc dia c de noite, llülOOO.

" '¦¦¦ -...—i. imHunjJHp-

^?iiiiiiiiiiiiniiiiiiiiiiiiaiiiiiiiiiiiiciiiiiiiiiiiiiuiiiii iiniiiiiiiiiiimiiiii hcjiiiii iniiiiiiiiiiiiciiiiiiiiiiiiiniw-'

| Theatro Carlos Gomes IEmpreza Pasehoal Segreto |

|-::-Companhia Mi Burlelas Beaionaes-::-1| SEXTA-FEIRA-: ESTRÉA I-SEXTA-FEIRA |

-*-'S 7 3|4 A»S D 3|4 I

I Temporada ulíra-popularissima |= Com a peca regional cm 3 actosi =

|0 Manda-chuva)( de Lampeão j| Original de Gastflo Tojclro, musica de Adalberto «lc Cnrvalho I

| Coronel Chico Espada — Seliasliflo Arruda 3§ Cabo Sebastião — Leopoldo Prntu =| Zizinha — Rosalla Pombo I

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PoltroiiiiN, 2ljn(»0í Cíimnrotes, JÒgilOODiner c souper «IiiiihiiiiIn todas as !n»l!rsAs quartas e sabbados sò é permlttida a entra-da no restaurante de smoking ou casaca

Aos Domingos — AporUlf-tlansaiU das 17 :Vs iU '•Aos domingos e feriados haverá

Absoluta novidade do thealro modernoRIQUÍSSIMA montagem

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Aa bilheteria ilo Taeatro tyríw. atraa-se aberta nma nssi-pila (ura para ijuatro e>|wtrta«s!t»»s. avs .leciiintes ]ireços»40S000°UrOna

° VíiraniIab% 12$^ ~ Frisas- Mi»*» — Camarotes,

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HOJE — A's 7 3|4 c 0 3|4 — HOJE

DENTRO DO BRINQUEDOMais um formidável suecesso da Invencível pnrcerla Bctten»

court-Mcnexcs — Mestres da RevistaDeliciosa musica original de Eduardo Souto

MARGARIDA MAX ACCLAMADA RAINHA DO COUPLBT

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) Exito do gargalhadas dos cômicos, Joflo Martins, Olympio W' Bastos c J. Figueiredo. I,• nrllhnule inlcrpictavflo de CECÍLIA PORTO, NA MAE PRETA Q

HOJE —8 ç 10 horas HOJE

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Fox, cheio de sensaçOes eaventuras mysteribsas ))orJOHN (iILBEET,

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