Director-proprietário MARIO RODRIGUES~*~ ^—^ ,„. I te...

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WÈ!k;ms- ,fi B^^-wf-^TO^B^i^iwJB ' «StiS lati Anno III - N. 381 mas... barquinhos de ^.apeL.;_- I te lraaicailiifeyolii6gop8Pliiie.il O que viu cm Lisboa um redactor d'A MANHA Um punhado de notas sobre o ultimo mo- vimento sedicioso em Portugal As conferências de Attilio Milano em Lisboa A Chegou, hontem, a«j Blo, a bor- do do "Almirante Alexandrino", o nosso companheiro do trabalho Attilio Milano. Um dos nomes mais festejados nos nossos olroúlps literários, At- tllio Milano 6 também uni espi- rito moderno, observador e uc-rs- picaz. Estando em Lisboa; quando Portugal viveu a hora trágica da ¦Mn*» '¦¦•***¦'¦• MIIWll II ¦* '••¦'^•••¦¦^¦¦•¦•«•••••Cfc I ammmmwmwmwmmmmwwÊmwmwiÊmWÊiÊÊKmÊÊmwÊÊmwsmmmwmn Tenente-coronel Passos c. Souza, ministro da Guerra, __«./¦• õOMiw.oiKa-fJ.u o assedio an -Portu Revolução, ninguém' melhor que ©11c poderia pintar-nos o que Eoi o formidável movimento sedlciq- so que empolgou ria pouco a ut- tenção do inundo. AS CAUSAS DA KHVOLVÇÃO A recente revolução portu- guòza disse-nòs Attilio Mila- no --¦ fui, sem duvida, «. maior movimento sedicioso que houve om Portugal. As causas. que a deteriniimíarri', não são ainda bem conlu-oidas. Sabo-so, apenas, vtç- gamente, que ellu. correspondeu te julgou-o, quando dt* «ua expio* são, de caracter bolchevista. I*n- tro oa que partilharam «lessa opl- nião, está o illustre. Sr. Fldelino do Figueiredo, um nome do gran- do responsabilidade, muito acata- do aqui o em Portugal. A ACTUAÇÃO DE JAYMJJ CORTEZÂÓ ²Qual o papel exercido tio movimento pelo Sr. Jaymo Cor- tezão '.' ²Ainda não esta bem esiia- recldo. A opinião gorai, no inicio da revolta, era a de que o Sr. Jaymo (Jortezão fosse um. dos prlncipaes organizadores do nio- vlmento. Director da Blbliothcca Nacional, contava com a solida- riedade do vários de seus auxilia- res, que fugiram com olle de Lisboa. Constava, mesmo, na ca- pitai portugueza, que Jayme Cor* tezão adherira á ideologia com- munlsta, embora náo pertencesse a nenhuma organizarão bolche- vista. O MOVIMENTO DE LISBOA Assistiu ao movimento es- talado em Lisboa '.' —• listava justamente em Lis- boa, quando houve a rebcllião. O movimento rebentou no Bato, onde se installou o quartel gene- ral Uo:. revolucionários. Os jor- naes governistas foram empas- tellados. Grupos de civis percor* riam as ruas, vivando íl revolu- tjãu, O ambiente fazia crer na próxima victoria do movimento. Cria-se tttnlo nesta victoria. quo o . "Dlitrlo de Noticias" chegou a publicar uma edição com copio- sajj informações sobre 03 aconte- clmentos do fonto revolucionária. iiuielieira cm uma rua de Lisboa ao pensar e ao sentir do espiri- tos llboraes, descontentes com a férrea dlctudutti milltaf do gene- vai Carmona. Esta foi, certamon- te, a causa immediata. Entretan- t««. divergem muitos dos aprecia- dures ilo movimento, quanto ao seu caracter político. Muita gen- ••'*,'•¦•' Rio. 17-3-927/^^^^TÕdO <ZSfr<2 d(>lh<2Ít**Q j •—aL _^\X _*10s po^cL^os Director-proprietário MARIO RODRIGUES~*~ £ ,„".""""""" ^—^ -g» tsi 9-t* *JÊ*-M i Pi de Conrado Ni Prestaram declarações, hontem, no cartório da Ia delegacia auxiliar, a viuva e irmãos do infortunado negociante COISAS DA POLICIA... Uma vista illus do Que se está Éseorolani O Sr. Vianna do Castello está sendo guerreado na "surdina"... IhS O corpo tio Sr. Conrado Niemc.gcr,'nn AS CONFERÊNCIAS DE AT- TILlO MILANO'. ²Quaes as conferências quo fez durante sua estadia em Lis- boa, perguntámos, nós, aproveitai.- do a palestra. ²Fix em Lisboa duas confe- {Continua ,ki 2" pagina) Vae, emflm, se manifestar a pa- lavra official sobro o hediondo " suicídio" do saudoso negociante Conrado Niemeyer."- Corre pela 1* delegacia au- xiliar o inquérito que o ha de esclarecer. Depu/.eram, hontem, perante o delegado Cumplido SanfAnna. D. Elfrieda Hehl de Niemeyer e Alfredo, Álvaro e Alberto Nle- meyer, viuva e irmãos da indefesa victima da Infâmia politica de uma época. Esse horripilante episódio, que, só, bastaria pára marcar de exe- cração, todo o consuludo bernar- desço, foi ampla e minuciosa- mente divulgado pela A MANHA, após o levantamento do sitio, nos seus aspectos mais bárbaros t- ainda, até então, inéditos. Conrado Niemeyer, foi "suici- dado" pela policia politica do ma- rechal Fontoura, mais universal- mente conhecido pela antonoma- sia de "Negro Burro", num tempo em que a industria da legalidade no comprazia em descobrir cons- piratas. F.ste negocio rendosissi- mo, depois, recebeu a justa con- sagração de "industria das conspi- ratarias". "Negro Burro", na chefia da Policia, era acolytado por, entra outros, Francisco das Chagas, tle sinistra memória, "Doto" Morei- ra Machado, macabro trucidador Avenulu Yiilladnrcs, jlint e assignalado com uma e pândego nababo. "2G", de hls- tória sabidissima e tenente Na- dyr, verdadeiro tenente do diabo. Este crime, praticado com uma frieza deseoncertante, mascarado com um cynismu Insuperável, ca- lou profundamente no espirito da tipinião nacional. Elle foi, do fa- t.to, a amostra de um quadrien- nio de selvageria, a bitola da mentalidade política de uma jol- da de gorlllao á qual estava en- tregue a suprema direcção do pãlz D, sobre tudo, um padrão excel- lente da bastardia, da ruimdade, da miséria do caracter de um ho- mem manifestamente odiado o repudiado pela Nação em pese. antes e depois de ser elevado, á força, á cadeira que enlameou e desmoralizou, covardemente. A MANHA-,' que foi durante es- sa longa noite pavorosa uma das presas mais appetecidas da sanha mó... galista, comtudo, não se intimidou;, nunca por nunca, dos seus arreganhos, e combateu im- pavidamente a cafila doa syeo- phantes, dos ladravazes, dos phi- listeus que formavam a guarda tln honra do sombrio vtrago do Viçosa. Nesse combate prosegu'- mos, mal os ratoneiros fugiram, o 1 nelle nos temos empenhado iiiin- . lerruplnmente até hoje, sem yítf"* ,.... ._t_11r-a -». tlinn-im-ll-i-l-n. sentimentalismos, sem demonstra- çfíos dc piedade, porque a pieda- de 6 uma característica; de hu- o tio edifício da Policia Centra'.. Está coberto com cruz, na nossa gravura muno pnra humapo e não de hu- mano para malfeitores, para monstros, para bestas. E' do lnstincto de conservação do cada um, o procurar livrar-se, como puder, de tudo quanto lhe ameace a vida: E' o que estamos fazendo. £.' o que faremos. Combateremos a horda indest. javel que nos enlutou e aviltou. •Nada de perdão. Nada de mi- .sericordia. O perdão «- a. inlserl cordia são manifestações lamen- laveis da fraqueza de um ear<i- éter. E' a despersonalização com- pleta. E' a abdicação da ydntti. de, da energia. E' um symptoma de desequilíbrio. Antes de se ati- rar um golpe, deve ser feito um exame de consciência. Uma con- sulta ao nosso sentimento. Resultará delle o bem 011 o mal ? Se acharmos que, desfechan- dn-o, praticamos uma acção dl- ¦ma, porque então, nogal-u ou annulal-n. depois, pela piedade ou pela bondade ? Não. Sejamos inflexíveis na*. nossas deliberações). Jurámos combater, esmagar. ve- duzlr a essa malta de fraldl. queiros, esse cardume de sangue- sugas, essa tropilha de. gericos que nos metteu num atoleiro de ir- fumia, num rio de sangue, num «m. lençol campo do cadáveres. .Turamol-o e havemos de cumprir a jura. Resta somente,'agora, appellar- mos parti o critério dos homens que estão procedendo a este ln* querito. E' necessarissimo, para o desnggravo dos brios ile um povo, que a luz se faça sobre essa tor- peza innenarravel, sobre essa pagina de banditismo, indigna até de povos semt-selvagcns. entre- tanto, delineada e praticada por legítimos representantes do poder official ! - Emflm, pôde ser que desta vez possamos contar com a acção da justiça, se 6 que esta palavra não existe nos nossos diecionarios apenas para ornamentar, hyper- bollcamente, a.s bestialogicas ora- çóes do.t nossos discursadores de patriotadas engrnssativas dos mandões e empreiteiros officiaes de ''suicídios", como o do saudoso Conrado Niemeyer, Para traz, 6 janizaros ! DECLARAÇÕES DE D. ELFRI- DA H. NIEMEYER Disse haver autorizado o dou- tor Evaristo de Moraes a repre- sentar 110 Br. promotor geral do Districto para este ordenar a abertura da investigação neces- saria para a apuração tia morte de seu marido Conrado Borlltío (Continua na 2" pagina) Vae sc reformar a policia, rc- formar, remodelar e outras coi- sas terminadas em ar, tendo-se a especial preoecupação de se espe- olallzar (mais uma...) algumas autoridades, verdadeiras revela- ^óes 1:01110 negações, augmentan- do-lhes cm muito os respectivos vencimentos. Estará, assim, resolvido u de- llcado problema... A principal reforma, a do pes- Boal, porque a policia que ahi çs- sem tirar nem pOr, com o Sr. Renato Bittencourt á frente, é a mesma dos tempos sinistros du marechal Escuridão da Fontoura. Dessa ainda não se cuidou nem cuidará..., ,, Continuarão todos especializa- °o"sr. Corlolano do Góes, não ha muito chegado do Bauru', é que está com as grandes respon- sabllidades du que vae oceorren- do e ainda ha de oceorrer na re- partição que lhe foi entreguo pa- ra dirigir, mas que outros, apro- voltando-., das situações e oP- portunldades, vão manobrando ao sabor das paixões o interesses que defendem. Por acto do Sr. Corlolano, em virtude de estar respondendo a um inquérito, fui suspenso pur tempo indeterminado, o escrivão do 2R" districto. Entretanto, em contraste a esse facto. ha o se- Kuinte: os eommissarios Paulo Nogueira e Victor do Espirito Santo, que servem á disposição üo Sr Renato Bittencourt transfor- mado dc delegado de 2' entranoin cm delegado auxiliar para satis- fazer os ódios do Sr. Affonso Pon- na contra o marechal Fontoura, responderam a processo e foram condemnados pela Justiça. E até hoje, embora o ultimo desses in- dividuos esteja respondendo a segundo processo, não foram afãs- tados das suas funeções. Em matéria de coherenola, pa- reco que ha muito a desejar, jH para não falar na dubiedade do critério... Independente disso, o Sr. Co- riolano de Góes designou ha dias. para assumir a delegacia do -S districto, o suppleute Claudino Victor, quft em passada adminis* tração foi .lemittldo até de agente do policia! Além desses factos no Palácio da rua da Relação, ha a preoc- cupação ovidente de se fazer p«>* litica, menosprezando o Sr. Vian- na do Castello, ministro da Jua- tiça. Isso deprehende-se, ao que sc propala, tios últimos actos as- slgnados pelo Sr. Corlolano de Góes. Affirma-se que o delegado Felix Coelho, em tempos quo não vão longe, foi transferido do 13° dis- trlcto, por sugge.stão do titular daquella pasta, que recebia diária- mente, reclamações contra elle. Quando menos se esperava, o gos- i '¦_ ____¦[ - Sr, Corlolano Cúes tor doa negócios da. policia collo- cou novamente aquelle delegado no districto referido.,. Ha mais: o escrivão Dr. Odlm Góes, que estando em exercício no 20" districto, Cascadura,. saiu para exercer uma commissão de confiança nu gabinete rio Sr. yiahno* do Castello, acaba dc ser transferido daquella. "zona." para o 30" districto, Copacabana. •Nessa situação não sc pódi cs- conder que as* coisas da policia ainda estão sendo pautadas por una acçâa. digna de pouca con- fiança. ,.».<....^.*..-*.."*-."^'.-*-«-,-'>' 0 imperialismo ameri- cano na Nicarágua .%«••-#»•••*¦-•.»•** -" t-t! A batalha de Muymuy WASHINGTON; i<* (TJ. P-)..— V legarão ílicnrugucilsc recebeu tim despacho de "Maniigna, ás S horas, dizendo qué n batalha tle Muymuy leve como resultado uma victoria decisiva dus conservado- res. Houve muitos mortos e feri- dos de nmbns os lados._ Os funecionarios da legaçap di- zem que certamente essa batalha trará 11 termina.ão da guerra ci* vil lià Nicarágua. O INCIDENTE DOS AERO- PLANOS NOVA ORI.EANS, 10 (U. P-) A representação aqui do Sr. Sacana recebeu um telegrammn de Nicarágua, noticiando que um dos dei» aeroplanos americanos que estavam atirando bombas e fazendo fogo de metralhadoras contra os liberacs, cm Muymuy, foi capturado pelos revoluciona- rins. Esses aeroplanos nao perten- cem ao exercito americano. São TACNA E ARICA WASHINGTON. 16 (U. P.)' .-'•. Em resposta ás iiiti-rpell.içõea tt propósito dos eommentarloB da imprensa sul-americana de que existe um limite de praso para oi processos plebisdtarios no caso de Taena e Arica, um represen- lante nutorisatlo da Casa Bi-anca declarou que não pôde indicar qual a provável duração do pro- cesso, até que sejam cuidadosa- mente estudados os termos da de- cisão arbitrai. »_......,-...*.... ......-.-^...*-«-*-aa-aa.**."a»a« do exercito conservador nieara- gnense e diz-se que são tripula- dos pelos pilotos Lee Mason e .Villium Brooks. A RETIRADA DOS FUSILEU ROS NAVAES DOS ESTA- DOS UNIDOS SAN -JOSÉ', GUATEMALA, lfi (TJ. P.) A Assembléa Lo- gislativa guatcmalense pedirá a retirada dos fuzileiros nuvaes dos Estados Uuidos que se acham na Nicarágua. NO ROTEIRO l..i..i.>ff ••••••••••••-••••• ••••••••••••"• ««•"•-••*-•*••-¦¦«¦.*#--«•" •¦'•-•^ LUMINOSO DAS CARAVELLAS i X„,,,„.,.„,,1,1,!muMunmuw^KKtmuMumm/amufMmjtmuumi,M„iim*um*umu*M*mi,æiiii-mimm^ A heróica tripulação do "Argus" aguarda ordens de Lisboa, - - afim de largar para o Biasil LISI •¦'t Surmcnto dc Beires }¦: te spera-si lelegramma noticiandi çem do Argus. rumo muiiícnto o a decolla- Fernando de Mon Natal, nha ui: sc possível, a O comraentario que hontem fi "•mos, por mero raciocínio, rg **.,. ¦..•**.."¦• <-. -.¦._*••. :' *>•"¦. *»• lâtivo ã falta de communicações, 1 ê hoje confirmado pela Aeronau- tica Militar de-Portugal, através do um tclegramma da Ameri- cana. Ue facto, mesmo que Sarmento de Beires consiga levantar vôo a tarde, aqui teremos noticias da saida ás primeiras horas do dia seguinte, quando o hydro ! estiver muito perto de Fernando de Noronha. I O que está interessando, pre- sentemente, na grande aventura das azas luziadas, 6 a extensão du percurso que o ápparelho tom de fazer, a qual resolverá defini- tivámònte o proseguimento ou não, da viagem traçada pelo com- mandante Beires. De todas as tentativas feitas ptira a travessia do Atlântico Sul, uma conseguiu attingir o fim visado. Foi n «los arrojados aviadores Sacadura e Cago que, com pre- ! cisão, conseguiram attingir ós ro- ' chedos de S. Paulo, em linha re- cta, cum essência certa, limitada, 1 para as horas de vón percorridas. As outras, feitas alguns annos í depois, com apparclhos aperfei- | coados, falharam no extenso per- ' curso marítimo, por motivos que 4 I flá»1*-- ;;**nn N I CONTlNU'A A FALTA DE NO- TICIAS DE BISSAGOS. LISBOA, lli (Ai A.) Desde ipii' u "Argus" desceu nas ilhas Bissagos. tornaram se escassas o difficies as noticias snbre elle. V,'. conseguir, baterá um ] (-ue üãu lin còiiíiiíllhibaCõ. s tele- Habitações das Uha.t do are Mpclago dr Bissagoa. centes ti Guiné Portuguesa pcrlcn- isó os technicos podem discutir rum conhecimento de causa. Será Beires mais feliz 1 I Não se podem fazer vaeficinins j antecipados. ! Se. o j recorri. Para tal, não lhe faltam com- | 'petencia, diligencia e patriotismo'1 como muito bem disse, ha dias, o general Luiz Domingues, eom- mandante ria Aeronáutica Mi- ; lltáf. O "ARGUS" ESTA' PREPA-' RADO PARA DESCOLLAR A' QUALQUER MOMENTO OP- 'PORTUNO, DO PRÓPRIO LO- i CAL ONDE SE ENCONTRA. ' LlfíBOA, li> A. A.) Tele- gráiíiiuu de Bolama, clíegndo aqui ás 17 huras, diz em que até o momento tia sua expedição, não batia a|i informação algunia se gura sobre os aviadores portugue- zes. i Ao que se jr-igu em Bolama, ; estãu promptos para levantar v«'m. j iniciando a travessia do Atlântico', pois a tripulação «i«> "Argus." .ia ! está cumplcta e o ápparelho con- i veniçntcmente abastecido de olèo 1 e combustível. Contrariamente 110 quo se julga ¦ va a principio, u "Argus" deverá continuar o vôo mesmo da ilha em (pie se encontra, e não dc Bola- ma, para onde so .calculou que re- gressasse. ** *•<¦ de viagem, por via marítima. Des.le Íiontem que se espera graphiciis ueiii radio ¦telcgrapliicas ?¦ :;í:::íi.í_:_:í' B' I f~ ' Jorge dc Castilhos na ilha onde se encontram os aviadores portuguezes. As noticias que lêem chegado de vem por intermédio de Bolitnui oil Baba- que, ambas distantes S u 10 horas lodu momento, a noticia da parti- da tlu "Argila", rumo a Fernando Noronha 011 Natal. Entretanto, conforme explicámos, esta 110- ticia somente poderá chegar a Lisboa depois de fi a 10 horas da partida. A AERONÁUTICA MILITAR E O GOVERNO TOMAM PRO- VIDENCIAS SOBRE O PRO- SEGUIMENTO DO GRANDE "RAID". LISBOA. 16 (A. A.. As providencias tomadas pela direc- ção da Aeronáutica relativamente á Viagem Aerca Portugueza de Girciiinnavegiição. estão sendo ro- solvi.las e applicadas de accôrdo cora o governo. O general Domi"- gues, chefe daquclle nepartamen- to, tem tido, nos últimos dias, re polidas conferências com o gene- ral Carmona, presidente da Be- publica, guãrtlaiido-sc certa reser- vil subre as medidas adoptadns. A opiuiãò corrente. -'• que o go- rorno su empenha fòrteiiiente, não peln travessia do Atlauticu, como pela não modificação ili iipriirio aiiteriornieiit o traçado. Neste sentido, tomará todas as medidas ao seu alcance, tendentes 110 melhor exitu da Viagem Aérea portuguezu de Cirounimivegação. AGUARDANDO ORDENS PARA LARGAR RUMO AO BRASIL BOLAMA lfi U'. IV1 Noti- cias recebidas dc lüssagns. dizem que os aviadores portuguezes es- peram instrucções definitivas de .l/iiíioc" Gou rea Lisboii para tomar uma decisão sobre o reatamento do vôo. Kssiis instrucções estãu demorando de- vido ás ilifficllldadcs que offerc- cem as coiiimiiniciições com Bis» sagus. A lancha 11 motor que levou o major Ouval Portugal ainda não voltou a esla localidade-. O governador uão tem informa- ção sobre us planos dos aviado- res. .. 1..

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Um punhado de notas sobre o ultimo mo-vimento sedicioso em Portugal

As conferências de Attilio Milano em Lisboa

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Chegou, hontem, a«j Blo, a bor-do do "Almirante Alexandrino", onosso companheiro do trabalhoAttilio Milano.

Um dos nomes mais festejadosnos nossos olroúlps literários, At-

tllio Milano 6 também uni espi-rito moderno, observador e uc-rs-

picaz.Estando em Lisboa; quando

Portugal viveu a hora trágica da

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Tenente-coronel Passos c.Souza, ministro da Guerra,

__«./¦• õOMiw.oiKa-fJ.u o assedioan -Portu

Revolução, ninguém' melhor que©11c poderia pintar-nos o que Eoi

o formidável movimento sedlciq-so que empolgou ria pouco a ut-

tenção do inundo.

AS CAUSAS DA KHVOLVÇÃO

— A recente revolução portu-

guòza — disse-nòs Attilio Mila-

no --¦ fui, sem duvida, «. maior

movimento sedicioso que já houveom Portugal. As causas. que a

deteriniimíarri', não são ainda bem

conlu-oidas. Sabo-so, apenas, vtç-

gamente, que ellu. correspondeu

te julgou-o, quando dt* «ua expio*são, de caracter bolchevista. I*n-tro oa que partilharam «lessa opl-nião, está o illustre. Sr. Fldelinodo Figueiredo, um nome do gran-do responsabilidade, muito acata-do aqui o em Portugal.

A ACTUAÇÃO DE JAYMJJCORTEZÂÓ

Qual o papel exercido tiomovimento pelo Sr. Jaymo Cor-tezão '.'

Ainda não esta bem esiia-recldo. A opinião gorai, no inicioda revolta, era a de que o Sr.Jaymo (Jortezão fosse um. dosprlncipaes organizadores do nio-vlmento. Director da BlbliothccaNacional, contava com a solida-riedade do vários de seus auxilia-res, que fugiram com olle deLisboa. Constava, mesmo, na ca-

pitai portugueza, que Jayme Cor*tezão adherira á ideologia com-munlsta, embora náo pertencessea nenhuma organizarão bolche-vista.

O MOVIMENTO DE LISBOA

— Assistiu ao movimento es-talado em Lisboa '.'

—• listava justamente em Lis-boa, quando houve a rebcllião.O movimento rebentou no Bato,onde se installou o quartel gene-ral Uo:. revolucionários. Os jor-naes governistas foram empas-tellados. Grupos de civis percor*riam as ruas, vivando íl revolu-tjãu, O ambiente fazia crer na

próxima victoria do movimento.Cria-se tttnlo nesta victoria. quoo . "Dlitrlo de Noticias" chegou a

publicar uma edição com copio-sajj informações sobre 03 aconte-clmentos do fonto revolucionária.

iiuielieira cm uma rua de Lisboa

ao pensar e ao sentir do espiri-tos llboraes, descontentes com a

férrea dlctudutti milltaf do gene-vai Carmona. Esta foi, certamon-te, a causa immediata. Entretan-t««. divergem muitos dos aprecia-dures ilo movimento, quanto ao

seu caracter político. Muita gen-

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Prestaram declarações, hontem, no cartório daIa delegacia auxiliar, a viuva e irmãos

do infortunado negociante

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Uma vista illus do Que seestá Éseorolani

O Sr. Vianna do Castello estásendo guerreado na "surdina"...

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O corpo tio Sr. Conrado Niemc.gcr,'nn

AS CONFERÊNCIAS DE AT-TILlO MILANO '.

Quaes as conferências quofez durante sua estadia em Lis-boa, perguntámos, nós, aproveitai.-do a palestra.

Fix em Lisboa duas confe-{Continua ,ki 2" pagina)

Vae, emflm, se manifestar a pa-lavra official sobro o hediondo" suicídio" do saudoso negocianteConrado Niemeyer."-

Corre já pela 1* delegacia au-xiliar o inquérito que o ha deesclarecer.

Depu/.eram, hontem, perante odelegado Cumplido SanfAnna.D. Elfrieda Hehl de Niemeyer eAlfredo, Álvaro e Alberto Nle-meyer, viuva e irmãos da indefesavictima da Infâmia politica deuma época.

Esse horripilante episódio, que,só, bastaria pára marcar de exe-cração, todo o consuludo bernar-desço, já foi ampla e minuciosa-mente divulgado pela A MANHA,após o levantamento do sitio, nosseus aspectos mais bárbaros t-ainda, até então, inéditos.

Conrado Niemeyer, foi "suici-dado" pela policia politica do ma-rechal Fontoura, mais universal-mente conhecido pela antonoma-sia de "Negro Burro", num tempoem que a industria da legalidadeno comprazia em descobrir cons-piratas. F.ste negocio rendosissi-mo, depois, recebeu a justa con-sagração de "industria das conspi-ratarias"."Negro Burro", na chefia daPolicia, era acolytado por, entraoutros, Francisco das Chagas, tlesinistra memória, "Doto" Morei-ra Machado, macabro trucidador

Avenulu Yiilladnrcs, jlinte assignalado com uma

e pândego nababo. "2G", de hls-tória sabidissima e tenente Na-dyr, verdadeiro tenente do diabo.

Este crime, praticado com umafrieza deseoncertante, mascaradocom um cynismu Insuperável, ca-lou profundamente no espirito datipinião nacional. Elle foi, do fa-t.to, a amostra de um quadrien-nio de selvageria, a bitola damentalidade política de uma jol-da de gorlllao á qual estava en-tregue a suprema direcção do pãlzD, sobre tudo, um padrão excel-lente da bastardia, da ruimdade,da miséria do caracter de um ho-mem manifestamente odiado orepudiado pela Nação em pese.antes e depois de ser elevado, áforça, á cadeira que enlameou edesmoralizou, covardemente.

A MANHA-,' que foi durante es-sa longa noite pavorosa uma daspresas mais appetecidas da sanhamó... galista, comtudo, não seintimidou;, nunca por nunca, dosseus arreganhos, e combateu im-pavidamente a cafila doa syeo-phantes, dos ladravazes, dos phi-listeus que formavam a guardatln honra do sombrio vtrago doViçosa. Nesse combate prosegu'-mos, mal os ratoneiros fugiram, o

1 nelle nos temos empenhado iiiin-. lerruplnmente até hoje, sem yítf"*

.... ._ t_11 r-a -». tlinn-im-ll-i-l-n.sentimentalismos, sem demonstra-çfíos dc piedade, porque a pieda-de 6 uma característica; de hu-

o tio edifício da Policia Centra'.. Está coberto comcruz, na nossa gravura

muno pnra humapo e não de hu-mano para malfeitores, paramonstros, para bestas.

E' do lnstincto de conservaçãodo cada um, o procurar livrar-se,como puder, de tudo quanto lheameace a vida: E' o que estamosfazendo. £.' o que faremos.

Combateremos a horda indest.javel que nos enlutou e aviltou.

•Nada de perdão. Nada de mi-.sericordia. O perdão «- a. inlserlcordia são manifestações lamen-laveis da fraqueza de um ear<i-éter. E' a despersonalização com-pleta. E' a abdicação da ydntti.de, da energia. E' um symptomade desequilíbrio. Antes de se ati-rar um golpe, deve ser feito umexame de consciência. Uma con-sulta ao nosso sentimento.

— Resultará delle o bem 011 omal ?

Se acharmos que, desfechan-dn-o, praticamos uma acção dl-¦ma, porque então, nogal-u ouannulal-n. depois, pela piedade oupela bondade ?

Não. Sejamos inflexíveis na*.nossas deliberações).

Jurámos combater, esmagar. ve-duzlr a pó essa malta de fraldl.queiros, esse cardume de sangue-sugas, essa tropilha de. gericos quenos metteu num atoleiro de ir-fumia, num rio de sangue, num

«m. lençol

campo do cadáveres. .Turamol-oe havemos de cumprir a jura.

Resta somente,'agora, appellar-mos parti o critério dos homensque estão procedendo a este ln*querito. E' necessarissimo, para odesnggravo dos brios ile um povo,que a luz se faça sobre essa tor-peza innenarravel, sobre essapagina de banditismo, indigna atéde povos semt-selvagcns. entre-tanto, delineada e praticada porlegítimos representantes do poderofficial ! -

Emflm, pôde ser que desta vezpossamos contar com a acção dajustiça, se 6 que esta palavra nãoexiste nos nossos diecionariosapenas para ornamentar, hyper-bollcamente, a.s bestialogicas ora-çóes do.t nossos discursadores depatriotadas engrnssativas dosmandões e empreiteiros officiaesde ''suicídios", como o do saudosoConrado Niemeyer,

Para traz, 6 janizaros !DECLARAÇÕES DE D. ELFRI-

DA H. NIEMEYERDisse haver autorizado o dou-

tor Evaristo de Moraes a repre-sentar 110 Br. promotor geral doDistricto para este ordenar aabertura da investigação neces-saria para a apuração tia mortede seu marido Conrado Borlltío

(Continua na 2" pagina)

Vae sc reformar a policia, rc-formar, remodelar e outras coi-sas terminadas em ar, tendo-se aespecial preoecupação de se espe-olallzar (mais uma...) algumasautoridades, verdadeiras revela-^óes 1:01110 negações, augmentan-do-lhes cm muito os respectivosvencimentos.

Estará, assim, resolvido u de-llcado problema...

A principal reforma, a do pes-Boal, porque a policia que ahi çs-tá sem tirar nem pOr, com o Sr.Renato Bittencourt á frente, é amesma dos tempos sinistros dumarechal Escuridão da Fontoura.Dessa ainda não se cuidou nemcuidará... , ,,

Continuarão todos especializa-°o"sr.

Corlolano do Góes, nãoha muito chegado do Bauru', éque está com as grandes respon-sabllidades du que vae oceorren-do e ainda ha de oceorrer na re-partição que lhe foi entreguo pa-ra dirigir, mas que outros, apro-voltando-., das situações e oP-portunldades, vão manobrando aosabor das paixões o interesses quedefendem.

Por acto do Sr. Corlolano, emvirtude de estar respondendo aum inquérito, fui suspenso purtempo indeterminado, o escrivãodo 2R" districto. Entretanto, emcontraste a esse facto. ha o se-Kuinte: os eommissarios PauloNogueira e Victor do EspiritoSanto, que servem á disposição üoSr Renato Bittencourt transfor-mado dc delegado de 2' entranoincm delegado auxiliar para satis-fazer os ódios do Sr. Affonso Pon-na contra o marechal Fontoura,responderam a processo e foramcondemnados pela Justiça. E atéhoje, embora o ultimo desses in-dividuos já esteja respondendo asegundo processo, não foram afãs-tados das suas funeções.

Em matéria de coherenola, pa-reco que ha muito a desejar, jHpara não falar na dubiedade docritério...

Independente disso, o Sr. Co-riolano de Góes designou ha dias.para assumir a delegacia do -Sdistricto, o suppleute ClaudinoVictor, quft em passada adminis*tração foi .lemittldo até de agentedo policia!

Além desses factos no Palácioda rua da Relação, ha a preoc-

cupação ovidente de se fazer p«>*litica, menosprezando o Sr. Vian-na do Castello, ministro da Jua-tiça. Isso deprehende-se, ao quesc propala, tios últimos actos as-slgnados pelo Sr. Corlolano deGóes.

Affirma-se que o delegado FelixCoelho, em tempos quo não vãolonge, foi transferido do 13° dis-trlcto, por sugge.stão do titulardaquella pasta, que recebia diária-mente, reclamações contra elle.Quando menos se esperava, o gos-

i '¦_ ____¦[

-

Sr, Corlolano Cúes

tor doa negócios da. policia collo-cou novamente aquelle delegadono districto referido.,.

Ha mais: o escrivão Dr. OdlmGóes, que estando em exercíciono 20" districto, Cascadura,. saiupara exercer uma commissão deconfiança nu gabinete rio Sr.yiahno* do Castello, acaba dc sertransferido daquella. "zona." parao 30" districto, Copacabana.

•Nessa situação não sc pódi cs-conder que as* coisas da policiaainda estão sendo pautadas poruna acçâa. digna de pouca con-fiança.

,.».<....^.*..-*.."*-."^'.-*-«-,-'>'

0 imperialismo ameri-cano na Nicarágua

.%«••-#»•••*¦-•.»•** -" t-t!

A batalha de MuymuyWASHINGTON; i<* (TJ. P-)..—

V legarão ílicnrugucilsc recebeutim despacho de

"Maniigna, ás Shoras, dizendo qué n batalha tleMuymuy leve como resultado umavictoria decisiva dus conservado-res. Houve muitos mortos e feri-dos de nmbns os lados. _

Os funecionarios da legaçap di-zem que certamente essa batalhatrará 11 termina.ão da guerra ci*vil lià Nicarágua.

O INCIDENTE DOS AERO-PLANOS

NOVA ORI.EANS, 10 (U. P-) A representação aqui do Sr.

Sacana recebeu um telegrammnde Nicarágua, noticiando que umdos dei» aeroplanos americanosque estavam atirando bombas efazendo fogo de metralhadorascontra os liberacs, cm Muymuy,foi capturado pelos revoluciona-rins.

Esses aeroplanos nao perten-cem ao exercito americano. São

TACNA E ARICAWASHINGTON. 16 (U. P.)'

.-'•. Em resposta ás iiiti-rpell.içõeatt propósito dos eommentarloB daimprensa sul-americana de queexiste um limite de praso para oiprocessos plebisdtarios no casode Taena e Arica, um represen-lante nutorisatlo da Casa Bi-ancadeclarou que não pôde indicarqual a provável duração do pro-cesso, até que sejam cuidadosa-mente estudados os termos da de-cisão arbitrai.»_......,-. ..*.... ......-.-^...*-«-*-aa-aa.**."a»a«

do exercito conservador nieara-gnense e diz-se que são tripula-dos pelos pilotos Lee Mason e.Villium Brooks.

A RETIRADA DOS FUSILEUROS NAVAES DOS ESTA-

DOS UNIDOS

SAN -JOSÉ', GUATEMALA,lfi (TJ. P.) — A Assembléa Lo-

gislativa guatcmalense pedirá aretirada dos fuzileiros nuvaes dosEstados Uuidos que se acham naNicarágua.

NO ROTEIROl..i..i.>ff ••••••••••••-••••• • ••••••• •••• •"• ««•"•-••*-•*••-¦¦«¦.*#--«•" •¦'•-•^

LUMINOSO DAS CARAVELLASi „,,,„ .,.„ ,,1,1,! muMunmuw ^KKtmuMumm/amufMmjtmuum i,M„iim*um*umu*M*mi, iiii-mimm^

A heróica tripulação do "Argus" aguarda ordens de Lisboa,- - afim de largar para o Biasil

LIS I•¦'t Surmcnto dc Beires

}¦: tespera-silelegramma noticiandiçem do Argus. rumo

muiiícnto oa decolla-Fernando

de MonNatal,

nha ui: sc possível, a

O comraentario que hontem fi"•mos, por mero raciocínio, rg

**.,. ¦..•**.."¦•

<-. -.¦._*••. :'

*>•"¦. *»•

lâtivo ã falta de communicações, 1ê hoje confirmado pela Aeronau-tica Militar de-Portugal, atravésdo um tclegramma da Ameri-cana.

Ue facto, mesmo que Sarmentode Beires consiga levantar vôo atarde, só aqui teremos noticiasda saida ás primeiras horas dodia seguinte, quando o hydro jâ

! estiver muito perto de Fernandode Noronha. I

O que está interessando, pre-sentemente, na grande aventuradas azas luziadas, 6 a extensãodu percurso que o ápparelho tomde fazer, a qual resolverá defini-tivámònte o proseguimento ounão, da viagem traçada pelo com-mandante Beires.

De todas as tentativas feitasptira a travessia do AtlânticoSul, só uma conseguiu attingir ofim visado.

Foi n «los arrojados aviadoresSacadura e Cago que, com pre-

! cisão, conseguiram attingir ós ro-' chedos de S. Paulo, em linha re-cta, cum essência certa, limitada,

1 para as horas de vón percorridas.As outras, feitas alguns annos

í depois, com apparclhos aperfei-

| coados, falharam no extenso per-' curso marítimo, por motivos que

4 I flá»1*-- ;;**nn N I

CONTlNU'A A FALTA DE NO-TICIAS DE BISSAGOS.

LISBOA, lli (Ai A.) — Desdeipii' u "Argus" desceu nas ilhasBissagos. tornaram se escassas odifficies as noticias snbre elle. V,'.

conseguir, baterá um ] (-ue üãu lin còiiíiiíllhibaCõ. s tele-

Habitações das Uha.t do are Mpclago dr Bissagoa.centes ti Guiné Portuguesa

pcrlcn-

isó os technicos podem discutirrum conhecimento de causa.

Será Beires mais feliz 1I Não se podem fazer vaeficinins

j antecipados.! Se. oj recorri.

Para tal, não lhe faltam com- |'petencia, diligencia e patriotismo'1

como muito bem disse, ha dias, o

general Luiz Domingues, eom- '¦

mandante ria Aeronáutica Mi- ;lltáf.O "ARGUS" ESTA' PREPA-'

RADO PARA DESCOLLAR A'QUALQUER MOMENTO OP-

'PORTUNO, DO PRÓPRIO LO- iCAL ONDE SE ENCONTRA. '

LlfíBOA, li> A. A.) — Tele-gráiíiiuu de Bolama, clíegndoaqui ás 17 huras, diz em que atéo momento tia sua expedição, nãobatia a|i informação algunia segura sobre os aviadores portugue-zes.

i Ao que se jr-igu em Bolama, jú; estãu promptos para levantar v«'m.j iniciando a travessia do Atlântico',

pois a tripulação «i«> "Argus." .ia! está cumplcta e o ápparelho con-i veniçntcmente abastecido de olèo1 e combustível.

Contrariamente 110 quo se julga ¦va a principio, u "Argus" deverácontinuar o vôo mesmo da ilha em(pie se encontra, e não dc Bola-ma, para onde so .calculou que re-gressasse.

** *•<¦

de viagem, por via marítima.Des.le Íiontem que se espera

graphiciis ueiii radio ¦telcgrapliicas

¦ :;í:::íi.í_:_:í'

'

I f~ '

Jorge dc Castilhos

na ilha onde se encontram osaviadores portuguezes. As noticiasque lêem chegado de lá vem porintermédio de Bolitnui oil Baba-que, ambas distantes S u 10 horas

lodu momento, a noticia da parti-da tlu "Argila", rumo a FernandoNoronha 011 Natal. Entretanto,conforme já explicámos, esta 110-ticia somente poderá chegar aLisboa depois de fi a 10 horas dapartida.A AERONÁUTICA MILITAR E

O GOVERNO TOMAM PRO-VIDENCIAS SOBRE O PRO-SEGUIMENTO DO GRANDE"RAID".

LISBOA. 16 (A. A.. — Asprovidencias tomadas pela direc-ção da Aeronáutica relativamenteá Viagem Aerca Portugueza deGirciiinnavegiição. estão sendo ro-solvi.las e applicadas de accôrdocora o governo. O general Domi"-gues, chefe daquclle nepartamen-to, tem tido, nos últimos dias, repolidas conferências com o gene-ral Carmona, presidente da Be-publica, guãrtlaiido-sc certa reser-vil subre as medidas adoptadns.

A opiuiãò corrente. -'• que o go-rorno su empenha fòrteiiiente, nãosú peln travessia do Atlauticu,como pela não modificação dò iliiipriirio aiiteriornieiit o traçado.Neste sentido, tomará todas asmedidas ao seu alcance, tendentes110 melhor exitu da Viagem Aéreaportuguezu de Cirounimivegação.AGUARDANDO ORDENS PARA

LARGAR RUMO AO BRASILBOLAMA lfi U'. IV1 — Noti-

cias recebidas dc lüssagns. dizemque os aviadores portuguezes es-peram instrucções definitivas de

.l/iiíioc" Gou rea

Lisboii para tomar uma decisãosobre o reatamento do vôo. Kssiisinstrucções estãu demorando de-vido ás ilifficllldadcs que offerc-cem as coiiimiiniciições com Bis»sagus.

A lancha 11 motor que levou omajor Ouval Portugal ainda nãovoltou a esla localidade-.

O governador uão tem informa-ção sobre us planos dos aviado-res.

.. 1..

Page 2: Director-proprietário MARIO RODRIGUES~*~ ^—^ ,„. I te ...memoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1927_00381.pdfda de gorlllao á qual estava en-tregue a suprema direcção do pãlz

"A Manhã"ílltreçno e propriedade ex«lUN4TM

d. MARIO RODRIGUES

Olrci-Inr-Klllislillllo •—> PedroMui In Lima.

fteiluctor-clicíe — José tAngui-tode I.I mn.

Secretario — Milton Koilrlií.irn.Snl.-seeretnrlo — Dnuton Jo-

Un.

Por motivo de nando, llcenelou*»«c dn gerencia »PA MANHA on~r»NO iire^ndlnsluio companheir»Alceu Leite.

T_M.e curso pawo. n «er exer.«Ido pelo aamo próprio dlrector,

' Or.' Mnrlo RodrÍRnen, a quemRiilislHnír,'., em qni.l.iuer Impe-•Mnie-nto on ansen.ln, Mario Ho-«ta-igciie. PIHbo.

Toda a oorrespondeiieln eom-i nercial «PA MANHA- deve acr en.

dereçjHl.i, daqui por dennte, n oui011 ontro.,

V' EXPEDIENTE

; AmilRmrlnrn.i ''¦.,.'A/»ARA O BRASILt

AltUO * y \0 ;«; -fil [», 'ja

,». [* > (r MfMI.Eem-stro . ,. ...... . 20J9»»';'

PARA O ESTRANGEIROl, Atino ..,, > j. .,, .. .. ... .. .. ... 601001

Semestre ...... ;. . .. . _ _ „ 86|M»

Toda a correspondência eom-tnorc.lal doveríi. ser dirigida 4 ge-tenda.

AdminlfitTi.cn., redncçflo e oi-*Jclnan, rna 18 de Maio, 41.

Telephone»* — Dlreotor, Cen»V)r«! DB94 — Gerente. 56ÍI* — Se-.retarlo, 66.6 e Official.

Endereço telegraphlco —. Anta-•ht.

R* nosso *.ln.|nnle no lllornl.'hintinciiNí» o em lodo » Estudoào Ksplrllo Snnto, o Sr. PauloAntônio ili.s Heis, ptirti quem pe-rfirmis n Imiii ;tl(i'iH:ão «lo.S itONHü.H<elti>r«..x e nnilgos.

Deixou n serviço iloslo jor-«nl o SivAuloiiii. Oniiccliiaro,qw percorria ò Ésladò da Tia-Jilii. V,' nosso representantenesse Estado o Sr. Amoldo•Coelho, para i|iieiii pedimos obom acolhimento dos nossosamijjos.M».*..»»»..»., •».»•..•<•» ..•..•»»•.. »¦•..*... ¦.•«9>.»..*.^w

EDIÇÃO DE HOJE:10 PAG3NAS

-Capital c Nictheroy, 100 rs.INTERIOR 200 RÉIS

•ytw*l.e..iM«..a'.e»'B»ai.D"»M»»f»4Ht«»«<»i»»<»*»»a»it*«

'&' DE EFFEITO SENSACIONALKAS TOSSES MAIS PERIGOSAS!0»«»..t..«..f..».»í..#..i.^«f.,,„tM»„f.,t„t„t„tMl„1„#,te j

lifA I llllSa-Ran-onu-up -rca raòmM otwvntmiat»»?,»-«'•<-*' -Kii:n'iriA'

__.lfc»...._ ._»-. ¦__,.-li.»(iV-.«*.J*«t_rfJ*_l__lO

Esse esfr.-inlin Luiz Dé!phÍn,o,cujo priinoiro volume tle versou,''AlgaR c iiiti.Roíi.,, fie mini sérietalvez dc d.-,-., ticiilm tlc áppiirécer,vê iissim tpichritflii, "post-inor-tem", u s.iin itidiffcrétii.a pclus ac-wiiis dn iitlblicitliitlê,

Fil!';, uu.' sonetco'1 tioni maisúbiijidíiiiciii uintlii qiiij [Jiieugjj. (Já-luõps c ['('tnirci, eiriquiiiito outrossc cotizavam puni redigir alguns(•pactos módicos: c.llc, que tantoscoiisldcrain o sarlipiu tio parati-BJutiiHtúo iserin o precursor tiotttanisiiio. sc ci-ia palavra uão es-tivrsvi* uu'!.. eoiiiprpntcttiiln), na-dn oCfcreceu tlç poético como ho-;ni'iu.

10 ii Uiíü D.elph.ino só houve dcpi.fli.u ns seus poeiniis c tudo omais foi pcrCeilHiiMinte prosaico.-'Ode iiffinnar-sc que quasi não(<•'. c biographia c qm» .sim vida es-tá Ioda cm suns poesias.

Medico aiisferp, levou uniu .exis-tencia dns mnis caTiiius. Adoraria(liitiliiiuciil.' a Clrcciit, pur ser 11"ialri:i dc Aniicreontc ,c por sera plltrill rie llippocratcs,

Proprietário encasucado, foi oburgura moilolo. fui ttmto so-Jeiitic, recebendo os visitantes, eu-throninavá-so luiina cadeira ciirulbem mais clcviitla que a dos dc-mais.

_ Avesso a esbanjamentos domes-ticos, comi (íue volúpia se referiu«Os gasfos fiiinosos dc um Sár-dntKipulu!

Longos annos, Dionlevc-sc lon-ge rln comediu da gloria, dus li-vràriiis, dns jornaes, dos grêmiosliterários, e cout.etitava-si; comser. ti distancia, o maior de to-dos.

.Cassando bem rlc estômago .epbúpuiulo-su nn qüe concerne ásavcitlunis sciiliiuenlacs. viveumais dc sete deceumos. Assome-llia-sc tiisln ii Gcollio c a Hugo,se liem que a aua Weimar, a suaGucriicsey, íosso um velho casa-rito informo da rua do T.avradio.

iPoucu estudou: parn ter taleu-to bastou-lho ter o trabalho de nas-cer. Não obstruiu a inteligênciaco:n leituras imiteis c achava quedar um passeio iiiini jardim vul.niaiM que ler Virgílio.

f»"tiiin a avidez, ti impaciênciadc .prodllüiri desinteressando-sc dasorlc dns poemas que fizera .c sóse preocctipainlo com fazer ou-tros, muitos outros, como a ar-vorc não mais se preoceupa comos frutos que sc desaggregaramdelia.

Sun producção foi catatitiposa.¦Njis- sòmanns dc escassa inspira-ção, eontenlava-so com cinco ouseis sonetos apenas.

De umu feita, perdeu num in-.cciidio duzentos ou trezentos dei-les, mas absolutamente não seirritou, propondo-se a compor ou-tre-s tantos dentro dc poucos me-zes...

•Deixava que seus manuscriptossc amontoassem, sem procurariPtibiical-os cm livro ou mesmonás. folhas volitutcs. feliz na pro-ductividiide assombrosa que oconvertia cm força da natureza, cate tiim dos raros detalhes pitto-rescos da vida dc Luiz Delphinb)couta-se que, nas mudanças, oscarregadores, para transportar-lhe os papeis inéditos, pediam odobro do que pediam para trans-portar-lhe os moveis...

Nos seus últimos annos. o poe-ta catharhieuse exerceu umn cs-pecie de nmndnriiiiito artístico efoi, nâo sem bonliomia maliciosa,um conduetor de tribu, chefiandoa familia parnasiana. Dava a mãoa apertar aos discípulos como sca desse a beijar. . .

Régio, iminificcntc, fazia mn-labarismos com cstrellas, conchase r.isas. e. uni tanto vaidoso, viasócs c leões cuvvareni-fic diantedclle. gabava-se dc dialogar comgigantes mythologicos c condes-ccadi.i cai perdoar aos dcu.es os

0 banquete aos candi-datos offieiaes

á suecessão flumi-nense

Recebemos o seguintet.legramma:

"Tenho a honra dc con-vidar essa illustrada reda-eção para o banquete que,no dia 20 do corrente, ás81|2 da noite, no edifício daCantareira, em Nictheroy,será offerecido aos Srs. se-nador Manoel Duarte cdeputado Eduardo Portella,candidatos do Partido Re-publicano Fluminense ápresidência e á vice-presi-dência do Estado do Rio deJaneiro c no qual o senadorManoel Duarte lera a suaplataforma de governo.Cordeaes saudações. Pelacommissão organizadora--(Ass.) — Miranda Rosa,deputado federal."*—• --__»

Leonidio MachadoA Gerencia d'A MANHA

convida o indivíduo Lconi-dio Machado a prestar con-tas neste jornal.«a*»- ••l'i|»M"l"H"l« •'•#« f..t»f»»».t"t"t»' ¦••«••»

males que porventura lhe infligis-sem. Denunciara também, nãoraro, certa vaidade, talvez plato-nica, de macho conquistador.

Cheguei a conhecer pçssóqlmcu*te o autor daa "Tres irmãs,,. An-dava sempre cnluvado e era umfidalgo no trato intimo, distribuiu-do aos eonjfxndes pobres, senãodinheiro, ao menos bohs conse-lhos. chegando mesmo a enviara alguns delles cartas de encora-jamento e louvor, cartas escriptas•em letra miúda, letra de hotnc.npoupado...

.Atas quanta poesia nas poesiasdesse homem gordo, de óculos!Mão grado uns ligeiro» laivos demelancolia, a Musa dc Lúiss Del-phino era filha da saúde e nãoda doença, e ha em suas estrophcstodos os suecos e todos os perfil-mes do verão tropical.

•Suu imaginarão expansiva co-mo que tornou amorosa a paisa-gem do Urasil.

Nesse clinico, que se conservousem;.ri> mi cidade, nota-se, fre-qiientcnienle, a doçura rural dospoetas da índia antiga, e ellemesmo habitando nn 'Mais banalrios quartrirrícs cariocas, deviaiiliiiiiriniinr-se aos enlevos' pasto-ris de uni Vnhiiiki,

1'aiil'iei.sta voluptuoso, não sc-parava a mulher du natureza.Para elle, a nymphu estava den-tro du casca da arvore, as cstrcl-Ias batiam com,, pulsos femininosc as espumas eram o duro risodas oceanides.

Suns ililiigíiiS de .".mor repoil-sam sempre —- o com que opulen-cia ornamental! — en visões daterra, do ar c do mar:

Quando cila passa como um sol|ou lun,

Rasgando o fundo azul ao firma-[mento.SiutO cm torno dc mim o irradia-[mento

De alguma coitsa leve que flu-[ctua...

Um leve estremecer de carne mia...li n ruído de vida somnnleuto...llm barulho tle rosas... c o con-

|tentoDos lírios brancos pela cspádua

[ sua.

E o ambiente de aroma cm que[ella nada?!

1'! a nesga azul na palpebra pou-[ sada

A cspremer-lbo no olhar clarões| di: aurora'/!

Mas tudo, tudo immcrso em funda[magna...

Parece, como a estrella dentro[da água.

Que c dentro dc uma lagrima que[mura...

As florestas, as cordilheiras cos oceanos agitavam-no. Vedicnpnr excellcncia c tainheni bíblico,sacudia-o o espirito dus largasspopéas e indissolúveis resíduosbárbaros persistia ti em seu san-giie dc civilisado.

Estaria mais perto tlc llesiodnque dc Homero. Tal qual l'an nofestini dos deuses, venceria tis ve-zes pela sua lealdade dc bicho lu-minoso. dc fera pródiga cm ry-thmos afagantes.

Um pouco, em seus versos, dedatisa macabra, de aonfusSo apo-Calyptlca. Cavalgatas de amazo-nas bellicosas, mas também inge-unidades c temores do primeirohomem na pri-ncira manhã doICden.

Aurorai, ambrosiaeo, possuiuqualquer cousa dc um bardo celtacomprimido em sonetos. IOssecantor .lagnifioeiite, que via a pri-niavera puxada num carro de fio-res e Ilammas, dava ainda —quão difficil siirprehendel-o emseus múltiplos avatares espiri-tuacs! — dava ainda a impressãode viver, como um latino, nomal.to, nutrindo-sc de frutos sol-vagens. Mas dessa bocea faunescasaiam sem esforço os carmesdulcificados por uma ternura qun-si immaterial:

Tinha o fakir um sestro, uma ce-[gueira:

Amava n filha do sultão Moliain-[mede:

Vèl-a, c beijar-lhe as mãos. (¦[quanto pede;

10 leva nisso a sua vida inteira.

Soube o sultão, e disse-lhe: —Es-i terqueira,

Que come arroz tlc .\tangalor c[fede,Põe o Koran á tua cabeceira,

B que do meu caminho Allnb te[arrede,

Senhor, diz-lhe o fakir: — Sou[um cachorro;

Mas... que quereis?.., por vossa[filha morro.

SofCrcndo alegre o criz que me[ferir.

Quando es meus olhos nas Oí-trei-[Ias cravo.

Têm clia." que temer do pobre cs-: cravo?

Que mal lhes faz o misero ta-[kir?...

A(ULU*F1.\0 GRIECO

A MANHA — ftutnta-irdra, 17 de Março dc 19271 ¦.. ' ' ¦ ¦ íni ¦__¦__¦

0B% -fl@ffliãE-ll i-fiiii-iil- llflllvll 11111111%tamW^^^^^m^W^mmWttmwmtttfmtsm

Embora ainda na retorta governamental, aquebra do padrão já está produzindo os

seus effeitos calamitosos!Dlvidem-se os homens que fa-

zeni parte dns nossas chamadaselites dirigentes em duas classesdlstlnctus: inuetivos o refornm-dores. Illustram n primeira ca-tegoria as njediocridades riso-nhas c contemplativas, guinda-das íis posiç.ões de mando semque nlnstieni possa, ao certo,dizer como nem porque; npparc*cem na segunda, ávidos dos ap-plausos fáceis das galerias In-conscientes e, não raras vezes,inspirados pelo apr*et!te panta-gruclico, os empreiteiros calami-tosos das onerosas iniciativas,projectadus c levadas avante (íIa diablc, os profileurs do regi-men da irresponsabilidade. Am-bas as classes de números quosubstituem os homens dc Estadoneste paiz tão pobre de homens,são responsáveis pela triste si-tuaçao dc paiz semi-colonia, dcnação alfandegária, cm que. nosencontramos, depois dc mais dcuni século de independência, tlm¦olhar retrospectivo no nossopassado político confirmaria, parunossa tristeza, essa accusasâó;Os tempos allucinantes que cor-rem n_o permittem, porém, essasincursões no passado remoto. Ea nós outros nao compete fa-zer historia, antiga. Vo outrolado as consequencias das inl-cliüivas dos últimos reformado-res ahi estão assoberbando apaiz, não se justificando, por-tanto, diante de um presente clu-cidativo, evocações do épocaslongiquas. E' do dominio dotodos o quo foi o terremotoepltaclsta: os empréstimos des-viadós, o dinheiro consumidorela. parcntela voraz nas fra-cassadas obras do nordeste, aemissão clandestina, dos títulosonerosos, o aviltamento do cam-feio, Para maior desgraça., o ter-remoto seguido pela longa c te-nebrosa noite bernardesca como seu séquito dc crimes c dcassaltos.

.Reformador, Arthur dâ, SilvaBernardes, o roprobo, completou;\ derrocada. K teria levadoavante, attingindo limites inaxi-mos, de conseqüências de todoirreparáveis, as suas reformas,acabando dc vez com este des-graijiido paiz, se o ardor dc um

punhado de bravos não tivesse,atf os derradeiros momentos dost-u execrando governo, mantidoalerta a opinião "Publicai Emface desses dois últimos exom-pios, tornaram-se suepeitlsslmosos reformadores. Dahi as appre-hensões gravíssimas dc todoaquantos acompanharam a inar-cha vertiginosa, na Câmara eno Senado, do denominado pro-jecto financeiro do governo, a játão decantada quebra do pa-rirão, o 1'ae queorar que nosr.nnunciarani os áulicos do Sr.Washington Luis.

Gerador das incertezas que pa-ralysam os negócios, de um anrbíente de desconfiança que sus-pendo as operações dc credito,provocando fallenclas 'e abalan-do as mais fortes praças com-moreiaes. do paiz, o vae quebrar6 a incógnita aterrorizadora.Procurando solucional-a, 36 cn-contra o povo um resultado con-creto: a vida cara, com o seucortejo dc sacrifícios c misérias.Contra estes já tomaram assuas precauções os membrosillustres da família republicana.Congressistas, altas patentes nil-litaros, figuríes da burocraciabem remunerada, ja têm aceres-cidos os seus rendimentos... Opovo, o commercio c as classesmenos protegidas têm, ai/ei<_s,o phantasma da duvida.

Ainda na retorta governamen-tal, a quebra do padrão já. fazsentir os seus effeitos. O quevirá com a sua realização? Esta6 a pergunta que o pessimismojustificado pela nossa oxperien-cia das desastradasjnicialivas sõpodo responder desfazendo todac qualquer illusüo. A experit-n-cia nos ensina. Duas vezes jáquebrou << Brasi'. o seu padrão.Apesar das duas quebras não scevitou a marcha accelerada quenos conduz á bancarrota total.A quebra que ue prepara agoratoma proporções alarmantes.Para tTctlnt: a sua gravidade,basta que se recorde que ellaserá feita, segundo o pròjectogovernamental, a 6. d., ittfi í-,ficará limitado o cambio .1 sciídinheiros, taxa que exprime si-tuaçao ainda mais grave do quea presente, porque o cambllo VnSo

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Os processos mesquinhos docaixeiro do presidente Sodré

Jla muito que o Sr. Nogueirada Silva, com a reprovação geraldos seus próprios companheirosde directoria da Associação dcImprensa, vem tomando uma altitude irritante ?•outra os jornalis-tas, mesmo sem autorisuçno dospoderosos nns. qiuies elle procura,11 lodo o momento,'bajular,

1 l>r. Barbosa Lima Sobrinho,illustre presidente da Associaçãodc Imprensa, tem atravessado mo-mentos difficcis iiaquelln sòcie-dade intcllecfual, cercado, comoestá, por alguns elementos ailvcn-licios, "lcaderados" por esse ai-liiriirio Nogiteirinlia, que com o ró-l.ulo dc secretario do presidenteFcliciano Sodrc . procuram envol-ver a classe uas lutas políticas,em as quaes elles estão de niá fé,visando, unicamente, proveitospessòaes.

Ua dias, Nogueira da Silva, pro.curando illudir us directores .IaAssociação de Imprensa, leu, cinsessão, lima exposição, contra otlirector tia A MANHA, o que pro-vocou um requerimento de proles.to do escriptor Crestes Barbosaque entendia não ser idôneo omeio do bajulador, pois. tratando-sc tle um sócio effectivo da Asso»ãa (jicode Inprensa, esta não po-dia tomar qualquer attitude de..solidariedade para com a lei in-fame votada pelo bcrnarriismocontra os jornaes.

O Dr, Barbosa Lima Sobrinho,súrpreliendido com a "gaffe" dcNogueira da Silva, deu a esta fo-lha uma entrevista em que decla-rou ver 110 gesto do alludido No-gueira unia attitude pessoal, queá Associação de Imprensa não po-dia endossar.

Nogueira da Silva não socegou.Interrompido no seu bote cava-

dor, nu ultima reunião do Conse-lho Deliberativo, aproveitando aausência dns conselheiros AndréRomero. Irineu Volloso, Itaul Pc-derneiras, Sylyio Leal da Gosta,requereu. contra o jornalista queo combatera, a transcripção deuma infâmia, o que motivou atéprotestos dos Srs. Dr. Torto daSilveira c Etistlichio Alves, lodinentendendo não ser u Associaçãoum vehiculo dc retaliações pes-soaes.

Accresce que a calumnia levan-tada contra 1. escriptor. c da quallançou mão Nogueira da Silva, C-anterior ao ingresso dc OrcstcsBarbosa na Associação de Im-

prensa, para a qual o mrsmo en-trou com o voto do citado Norgiicirinha ao tempo membro dádirecção.

O PUGILATOKstuva Orestes Barbosa na ru*.

1° dc Março, ás *-S J.|_ da tarde de

hontem, em frente a Associaçãode Imprensa, quando encontrouNogueira da Silva, aggrcdindóo abengaladas.

Nogueira du Silva vinha «com-panhado de um individno, quesubjugou Orestes Barbosa.

liste, embora violentamenteagarrado pelo comparsa dc No-gueiriuha. conseguiu saccar dc umrevolver, largahdo-o então, o talsujeito que vinha com o secretariodo presidente Sodré.

Nogueira da Silva, nesse mo-mento, correu para o interior dorestaurante Mercedes, e a massapopular affluilí, surpreza, chegam-do então a policia, emquanto No-gueiriuha subir, us escadas da As-sociação e o escriptor era convida-do, por amigos, a retirar-se do lo-cal.OS CAPANGAS DE NOGUEL

RINHACinco minutos após o pugiláto,

Nogueira da Silva dizia que dis-punha de soldados da Policia Flu-ininçiise para um attentado contraOrestes Barbosa, e que, em talsentido, ia diligenciar.

Aqui fica. sem commentarios, aameaça, ainda uma vez covarde,desse cidadão.

O QUE NOS DIZ ORESTESBARBOSA

Interrogado sobre o facto. dis-SC-nos Orestes Barbosa:

Ha muito que esse homemvivo atravessado na minha vida.Ku não podia deixar dc protestar,como sócio effectivo, contra aattitude dc Nogueira da Silva,procurando alliciar a Associaçã)de Imprensa contra o directordaA MANHA, Mesmo que não meprendessem a Mario Rodrigues se-rios motivos de amizade e grati-dão, o gesto era contra um jorna-lista c, eu devia protestar.K a tal infâmia que Nogtiei-linha requereu. na acfn do Con-selho da Associação dc lrnprcn-sa'!

Sobre essa infâmia quem podefalar são os meus amigos JoaquimCampos e capitão DilermanjòCândido de Assis.

i» •••••'• •"•••? •••••••»• «¦•••••.•• ,.., ••••.....•«¦.»..•..,..?..,_,.,

! NA 7" PAGINA I

|0 horrível supplicio dei| um emigrado político j*»••»"•"••«*"• «..»"f^»l"»"».«-t a»l"»..»»«»f..«..t..l.^..»u«.»l..i»«.i|,.t.,«««^^^_i_4..t.i,^i,

I

sr rerlecte immediatamente nocurso da vida. Assim, sofíke-mos agora, apenas, as conse-quenclas _o cambio a sete. Segrudo o pròjecto da quebra, ocambio nao sc elevará a mais doque G, isto é, a situação quevem, peior do que esta que ahlestá, tomará uni caracter defini-tivo. Eis o futuro que nos pre-para o Sr. Washington Luis!

Além dessa sombria especta-tiva outra mais grave se es-boca: aquella de redundar aquebra tio padrão numa vortjgi-nosa descida do cambio, descidaqu« náo poderão evitar os decre-tos, sabido que 6 que nem ellesnem o estado de sitio e outras medidas governamentaes são capa*»ses dc conter os phenomenoseconômicos. Quem poderá dizerqiie a quebra nfto levará o cam-blo ás caaaB inferiores a 67 Seisto acoiltcoer, a vida já agarra*vada, cm vésperas de sc tornarmais cara, será ainda maisdura.

Quem carrega o pesado fardoé o povo.

•Lembram-se, por acaso, dopovo que soffre e paga pelosdesatinos, os reformadores?

Tor certo que não. Queixas esoffrimentos não chegam ásaltas regiões cm que vivem, go-zaiido a vida, surdos aos cia-mores, os privilegiados do re-gimen...

Os funeraes do Dr. Júliode Mesquita

S. PAULO, 16 (Havas) — Comgrande'- concurrcncía, reallzoi*.-se,hoje, ás 17 horasr ó sèpultámeti-to do Dr. Júlio de J>esqulta,"di-rector do "Estado dc'_. Paulo",hontem fallèciò"..:

!Dnui:; commisfcão composta .dcelementos dè málor destaque des-ta' capital, convidou em boletim,o povo de S. Paulo a prestar aultima homenagem ao grande pau-lista.

'

Acompanharam o cortejo fune-bre, além do representante dopresidente do Estado, secretáriosdo governo, commandante dá 2*Região Militar,' representações demaltas aasociaç^es c ilíriirtis dcdestaque na política nacional, deiscarruagens repletas de coWas.

No cértiiterlo da Consolação,havia pn*.nd.e apulomeracSo depovo e elevado numero de senho-ran.

Depois de celebrados os offi-cios religiosos, pelo vigário da.Consolação, o ataúde baixou á se-pultiirfl, faezndòi-ile ouvir, depois,vários oradores, que ehiíltecérania figura do grande republicano.

Ha hora trágica da revo-luçãò portuguesa

(.Continuarão da 1* pagina)renciaa. uma sobr» "O *»en»iámen-to e o sentimento do povo brasi-leiro", na Sociedade de Geogra-Phia; outra sobre "A literaturaportugueza no século XVIII'', noSjcndlcáto de Imprensa. A prl-meira dessna conferência, foi rc-petida na Sociedade de Bellas Ar-tes, a convite desta sociedade.

A MA%HA pi-blicará breve-mento seiisa<*iòi"acs revelaçõessobre a revoluç-ão porhii*ucza,trazidas por AUiiio Miiaiio.

Um presente de si-Ihuetas allemãs

! Tendo multas dc n| freprue-7.as ficado rem o dlstlnotopresente qUe distribuímossahbado passado, còntlnuare-mos por mais 4 dias a brln-dar a <|uem fizer qualquercompra de produetos MCN-DEI» — na Galeria Cruzeiro.Casa Stíphen.

¦53=

FRAUDES ELEITORÁESEM SUMIDOURO

FRIBURGO, 1S -- (Do corres-pondente) — Reuniu-se a juntaorganizadora das mesas eleitoraesde Sumidouro, dc accordo com' álei inconstitucional elaboradapi-la assembléa da Sodrílandia.Oeviilo ás fraudes, a opposicãonão conseguiu' um único rrtesdrio.

"CABEJIOS"VÚA OESCÒÍjfinTA Cl'JO su-GUEDO Cl$TO_ 200 CONTOS

DB RF.'ISA "Loção Brilhante" 6 o mo-

Ihor especifico para as àffecçõpscapilares. Nflo pinta porque nJo6 tintura. Não queima perque nãocontêm sées nocivos. E' uma for-mula .cientifica do grande bo-tanlco Dr. Ground, cujo sejíxcdofoi comprado pôr 200 contos dór6is.

IS' recommendada pelos prin-cipaes Institutos Sanitários doestrangeiro e analysada q auto-rizada pelos Departamentos deHygione do Brasil.

Com o uso regular da "LoçãoBri'ihar)tev:

1" — Desapparccem completa-mente as caspas e affecções pa-ra.sitarlas.

S" — Cessa a queda do ca-bello.

3» — Os cabellos brancos dos-corados ou srisalbos voltam ícór natural primitiva, sem sertinsidos ou queimados.

i° — Detém o tiascimenlo denijvos cabellos brancos.5' — Xos casos de oalvicio fas

brotar noves cabellos.85 — Os cabellos ganham vi-

talldade, tornam-se lindos e sc-dosos c a cabeça limpa e fresca.

A "I.oção Brilhante'' 6 usadapela alta sociedade de g. i>auloc Rio.

A' venda cm todas as Droga-rias, PerTumarias e Pharmaclasde primeira ordem.

A POUCIA ESTA' APU-RANDO 0 "SUICÍDIO"

DE CONRADONIEMEYER

PORTUGAL DIÁRIO

(OonUniiação du 1* pagina)

Mala dc Nlemeyer, porque a in-fpfmunte, de'accordo com o queouviu dijier, pelas é.oh.vmpses queseu l*áári_o apresentava depoisde morto, tem a convicção dc queo raesnío foi assassina dp na Po-licia' Central, ònclb se achava pro-SÓ. A morte 'do seu marido oc-correu na nolto de 21 para 25 deJulho de-1925 e, se não lhe falhaa memória, seu marido íoi presono mesmo dia 24. Pela manhã,esteve ha residência da inforjnan-fe o 4" delegado auxiliar, doutorFrancisco Chagas, que, sem ba*ter, nem pedir licença, foi én-trondó pela casa a dentro e, dl-rlgindo-se á informante, lho per-guntóu pelo rcaridp Conra&o dcífleineyrr. "jfendo obtido respostade que o mesmo já havia saidopara o trabalho, telephonou paraii casa commercial, falando como próprio Borlldo Nlomeycr, j.vietima, dizendo-lhe que precisa-va que o mesmo lhe respondesseuma' simples pergunta. A decla-

.rante, qüe interceptou a conver-sa por outro telephone, ouviu seumarido dizer áo Dr. Chagas queestava inteiramente ás suas or*deus e ap seu dispor e que aguar-,dava a chegada dello, delegado,pp facto, ò'T>r. Chagas, como de-

Sóis spube, foi buscar seu mari-

, o, trazendp-o para a PoliciaCentral. QUando o corpo dc seuiháfidb chéèjiu á casa. a Infor-inantó con.tátou que' o mesmoâprssentava ' multas lesiücs, dc-tnonstrando serem produzidas porpátiçãtjas, íricliíslvo' slgnacs cvl*àèritos de que seus pulsos haviamsido iipóriadós.«.Em algumas par-tes do coíjjíó' a informante notoudiversas talas amarradas. Suasmãos estavam multo inchada.!,tehrío á informante a impressãodo quo seus dedos estivessempartidos.

pMdE O PR. ALFREDONIEMEYER

Depois foi inquirido o Dr. Al-fredp Conrado Nlemeyer, enge-nhelro o irmão' do infortunadonegociante.

Disse o Dr. Alfredo Niemoyerque no dia 25 de julho de 1925,soube que seu irmão ConradoBorlldo Maia de Nlemeyer, presoná vespfcra pelo delegado Fran-cisco Chagas, esteve cm situaçãoanormal, precisando do auxilio /Iesúa familia. Que incontinente oinfarniante só diripiu á

'PolíciaCentral, onde chegou ás 11 horasdá manhã, sabendo, entüo, «uc omesmo' já estava morto e o ca-Haver recolhido ao necrotério, pa-ra onde o declarante só dirigiu,àli encontrando' ò corpo dé Con-radõ sobre á mesa. Tão Impres-slonado ficou, dlr. o declarante,¦qiie do mesmo não se' apnroxí-mbu.' Deixando b necrotério, octópoente' procurou o Dr. Chagas,então quarto Relegado auxiliar, aqüchi pè-tu-''a dispensa da auto-ps'ia, àfi|h de ser o enterro feitoo maiè depressa possível. Ao des-cer as escadas, refere o depoente,diversas pessoas que diziam ser,iimas, da policia e outras estra-nhas, lhe disseram que devia rc-tirar o pedido de dispensa da au*topsla, porque seu irmão havias ido bàrbarambnte espancado,dentro da própria policia. O in-fórmante resolveu, diante disso,retirar o pedido e, fliiarçdo provi-dénciava a respeite, chegou omedico Dr. Cíionàrá fazei* a âu-topsla, que foi ftltià, O' depoentenão chegou , a vêr fcem o corpode sou irmão, .Revido á impres •são que sentiu quando o \io so-bre á mesa, todo machucado ccnsanyuéhÇado, nâo podendo, as-sim, constatar lesões qúe"pudes-Beh\ ser provenientes de pança-dos. Disse estar convehcjdo deque seu irmão foi, de facto, es-pancado na. vwllcja. dada' a situa*cão anormal- que' reinava nestarepartição é mesmo leu, nos jor-nses,' depoimentos transcriptosèm um processo já archivado, de-iíoimèntos que lhe trouxeramaquella convicção. Refere quesou irmão cra um homem forte,de muíia energia moral e nenhu-mia falta havia praticado, leve ougravei que' o pudesse forcar aunia.resolução dç suicídio.

DEP0ÍMENTO do òr. au.BERTO CONRADO NIE-

MEYEREm seguida, foi ouvido o dou-

tor Alberto Conrado Niemcyer,industrial, que, inquirido peloDr.' Maximiano Goriies de Paiva,disse que no dia "4 de julho de1925, d depoente, sabendo que seuirmão estava preso na PoliciaCentral, -Jf Delegacia Auxiliar,para lá se dirigiu, chegando de-pois do nj.eio-dia e ali permane-cèndo até ás 16 horas. Diz quonão conseguiu falai* ao irmão, porlhe nâo ter sido concedida per*missão para isso; porém,' ouviua. voz do mesmo respondendo aum interrogatório que lhe faziam,sempre cm negativa, o que faziacom voz firme.

A's 10 horas, mais ou menos, odepoente retirou-se da Policia, re-gressando ás 17 horas, mais oumenos, e que depois de esperarcerca de uma hora, falou com odelegado Chagas n quem pergun-tou se seu irrnão ia ser solto, res-)jondendo-lhe que aquelle delega-do que não, que o não podia sol-tar, mas qué o depoente podiaInformar á sua cunhada de queCpnrudo estava sendo muito bemtratado e que já havia jantadoc estava accommodado, na. suaprópria cama, lendo um vesper-tino.

Que o Dr. Francisco Chagasnão deu permissão ao depoentenem para falar com seu Irmão;tentou ainda o depoente obter or-dem para falar com seu irmão c,nada conseguindo, retirou-se, ás26 l|2 horas, .mais ou menos, mas_»*u Irmão, ao quu spurü o depo-ente, pouco depois de sua sáida,veiu á policia o irmão que sechama, Álvaro Conrado Niêmeyer,májpr do Exercito, o qual tam-bem providenciou junto do chefede policia, marechal Fontoura,para falar com Conrado, nada,entretanto conseguindo.

No dia seguinte, pela manha, oInformante soube que seu irmãohavia morrido na policia c. in-continente, para lá se dirigiu,tendo oceasião de ir ver, no ne-croterín, o corpp dc seu irmão,que apresentava um ferimento nacabeça, lado direito, outro na vis-ta direita, fractura don dedes dcambas as mãos, fj.-ietmli de umaperna, us mãos inchadas, 03 bra-cos retoi-oidos e muitas lesões ccchymose.H arroxeadns pelo corpo.

A julgar pelo que o informai!-te ouviu dizer, o mesmo porque,conhecedor que c do tempera-mento dc sou irmão, religioso aoextremo, está convenção <"»e que(.'onraclo não sc suicidou, mesmoporque, nem um acto. em todasua vida, praticou, que pudesseser Julgado como indigno c pu-

Commentario do diaQuando aqui chegou o Sr. Ser-

zidelo Pressler e expoz no publi-co o reliclurlo do Portugal comos destroços do avião quo victl-mou o heróico comjíiandantc Sa-cadura Cabral, e um tríptico como desenho do arrojado nuTvta dosares feito pelo grande artista dolapls que é Roque Gumeiroí com as-slgnaturas de muitos chefes deEstado, além daa palavras dosaudade do almirante Cago Cou-tinho, a colônia recebeu a obraójnquelle senhor com alguma re-serva.

Uhsj .não a coniprelicnderam;outros, Viram fins commerciaes asobrepujar o patriotismo.

Houve também alguns que che-garnni a julgar que o texto dogrande volumo a que Guerra Jun-quclro deu o luminoso titulo dePORTUGAL. MAIOR, cra apenasprehonchido com asslgnaturas !

Hontem, na pagina que os nos-sos collegas d'"A Pátria" publi-caram na sua "Secção Portuguê-sa", admiramos alguns trechosdos homens mais cm evidenciano mundo, que, só por si, definema grandiosidade da obra.

Deante de um monumento tãosignificativo que não só enalto-ce o grande feito portuguez, mas,acima de tudo, a Raça Latina, erajusto que {odos Sc interessassempor essa vultuosa obra, contri-buido para a sua conclusão,visto ficar nella, tudo o que umaPátria pôde merecer no coneci-to de todos os povos civilisados,

CARLOS PINTO

M.VI1HID. 16 — JOxIá de i>assH.Rem lomniln parn o Brnr.II o mr-di«*n portunruec I>r. Jiiyme Cor-texfio, qnc nc hominiau no cutran-frelro npAn o frnc_nno dn revotu-çfto dn Porto. (Correspondente).

Notn d*A MANHA — Poeta,dramaturgo c medico, Jayme Cor-tezào era director da BlbliothenaNacional de I»lsbon, donde foi de-mittldo por.ter participado do ul-tlmo movimento revolucionário.

Político dos mais estudiosos,pertence a essa hoste de pensado-res sérios, que, com o nome sug-gestivo dc "Seara Nova", tem da-do novas directrizes á vida intel-lectual portugue.a.

Poeta — 60 autor da excellcn-te peça histórica: "O Infante deSagres", em quo ha versos ado-raveis de inspiração o cheios deIntensa Í6 nos destinos de Por-tu gal.

Uramaturgo — escreveu essadeliciosa peça de observação psy-chologica: "Adio o Kva", repre-sentada com justo exito.

Medico — foi um dos melhoresalumnps da Faculdade do Portoe ficou sendo considerado um dosclínicos mais acatados no seumeio.

Jayme Cortezilo possue faoulda-des de trabalho que o tornam cre-dor da admiração dos seus com-patriotas que sabem apreciar oesforço inteltlgonte o bem orlcn-lado.

ELOGIOSAS nEFKTlKNCIASA UMA PIANISTA

BRASILEIRAFORTO, 16 (Americana) —' A

imprensa desta cidade, occupan-do-se da estadia entre nós da pia-niBta brasileira senhorlnha DoraSoares, filha do Dr. Luiz Soares,cônsul da Bolívia 110 Brasil, pu-blica' criticas muito elogiosas aosconcertos quo deu no Porto, il-lustrando estes conceitos com aphotographia fla consagrada pia-nista.O SELECCIONADO PORTUG.Eií

VENCEU A E*at!IPI»;PRANCE7.A PEÍ»0 SCORE

DE A A ZEIIOLISBOA, 16 (Americana) — O

seleecionado portuguez dc foot-bali'venceu, por quatro a zero, aequipe Nacional Franceza.FAI/LBCIMENTO PE UM POLI-

TICO RIJP.ni,ICANOLISBOA, 16 Americana) — Fai-

leceu o general Slmas Machado,ex-presidente ' da Câmara dosDeputados.

A ftUESTAO DAS CAMBIAESI.ISHOA. t6 ÍV. P.) — O go.

verno renolvru concentrar noBanco dc Porlngat todo o movi-mento dc comnrn e venda de cam-bines.

Nota d'A MANHA — Este tele-gramma confirma o commentarioque hontem fizemos sobre a reti-rada do previlegio da compra evenda de eambiaes á Caixa Geraldos Depósitos.

A CAPITAI» DO NOHTB VAEIMPORTAn «ADO

ARGK1VTINOLISBOA, 10 (U. P.) — A muni-

cipalldade do Porto requereu aogoverno autorização para impor-tar mil bois da Argentina, o queíol concedido.CONTINUAM AS DEPORTAÇÕES

EM MASSA !LISBOA, 16 (U. P.) — Os jor-

naes annunciam que o transporte"Pero Alenquer" substituirá ovapor "África" na conducção depresos políticos destinados a Ma-cau, Guiné e Angola.

FALLECIMI5NTO DE UMGENERAL

LISBOA, 10 (U, P.) — Fnllcceno Krnrrnl Forjai! «le Sumpnlo.

Noln d'A MANHA — O generalForjaz de Sampaio, era progeni-tor do illustre publicista Sr. Al-bino Forjaz de Sampaio, muitoconhecido no Brasil, que ha an-nos visitou.

UMA CONFERÊNCIA SOBRE"CANTOS POPULARES DETHA'S-OS-MONTES"

Realizar-se-i,, na próxima ter-ça-feira, no Gabinete Portuguezde Leitura, uma conferência pro.movida pelo Centro Trásmontapo,sobre cantos populares da regiio.O conferento <¦ o Dr. EdmundoCorrêa Lopes, dlstincto eomposi-tor musical e pianista, que temposto uma erudição pouco vulgarao serviço da historia da musicapopular portugueza c firmado,nesse campo, trabalhos do origi-nal idade e acuidade critica nota-veis. As canções trâsmontanasserão demonstradas uo piano esterá feita a historia de algumasque appareec-m documentadas hamuitos séculos.

A conferência está despertandovivo interesse.O IRMÃO DO AVIADOR RIBEIRO1>E BA II ROS PARTI l'PARA CAIU) VERDE AFIM

DE PROVIDENCIARSOItlli: A REENCETACAO DAVIAGEM 1)0 ••JAHL-T.ISHOA, 111 (II. P.) _ mrti.ihoje ilestn capital, com destino n(nho Verde, o Sr. Osório de llnr-ros. nfim de eoiifcrcnelnr com hciiIrinfio o nvlnrinr Illlielro «Io llnr-

ro» n respeito dn oontliiünçno do"rnld" Iniciado no liydro-aviiin"Jnhú".«¦•«¦¦«i.—»»»^».,,,.»,,, ,»„,„„„,„ t,...,. ,w

desse concorrer parn lcvai-o uosuicídio.

Disse que quando entrou nonecrotério, diversas pessoas af-firmaram que não so tratavu desuicídio, noi.» Conrado havia sidoatirado da jancílu, por funccio-narios da polícia, os quaes repo-tiani o mesmo facto. isto é, ha-viam procedido da mesma manei-ra com u indivíduo Luiz Barbosa,dado como suicida, na policia,tempos iintes.

O inquérito prosotjuirâ hoje,

KiiáO PMIT11H) ÜJSSfOOlHi.

TICO NO J110

O Partido Democrático, hapjji*.co mais de um anno funiílatlo em»S. Paulo, sob a direcção (]0 S!,.nhor Antônio Prado, desde ul.»umtempo vem cogitando dc rfuijtlaraqui uma sua succursal, ;i *ina.neira. do que tem feito Houy.nnlogares. De começo, não ihej ;,,|fácil conseguir aqui os cüetnen-tos de que necessitava, punamaior efficiencia da idéa. iv).,que, o Partido achou mais. <nn-veniente trabalhar sómentíc i.rnS. Paulo, até a rcallzaçiin i],,pleito de foveroiro. Depois [J_HS0isto é, passada a primeira itefs-e.cnom que ia entrar, cogitaria dc 11.tender a sua acção .1 capjftaj daRepublica, onde o ambienito. ihi>parecia propicio.

Realmente, ha pouco est-ív. nnRio, tratandn seriamente dn a,.sumpto, o iltustro professor Rcy.naldo Porchatt, que teria iconvl*dado para chefiar o movlaicnto,entro nós, os Srs. Sã Frdirc «Miguel Couto. O primeiro, alio*gando os seus numerosos aifíii/,»-res, escusãra-so dc aceitar a. in-cumbencia, mas o segundo -aindanão respondeu ao convite felttpolo embaixador daquélla PK,r-rc-niiação.

Tudo leva a crer que o doutorMiguel Couto não sc fiiritc anconvite.

Neste momento, muitiis dn»seus amigos insistem Junto dcllepara que tomo sobro os hombiuiesse esplendido trabalho.

Podemos garantir, poi' exem-pio, quo o talentoso Dr. CKcrnan-do Magalhães não está alheio Amatéria.

De qualquer maneira, o facto 'que a scentelha está lançada .dentro de poucos dias teremosaqui uma filial daquélla.oi.unlzaçâo partidária.

VEM AHI O SR.GEMO

r.nti-

Logo depois dc assumir o go-verno do Amazonas, o .Sr. Fphl-gênio .Sallcs teve a idéa rir darum passeio ao Rio. Os jornaes,porém, criticaram devidamente aresolução apressada, do novo man*datario amazonense c o resulta»do foi que elle não mais foz aviagem, tendo mesmo dito quonãp a pretendia mais realizar.

Depois, por oceasião da possodo Sr, Washington Luis, novamen-te elle quiz dar a cara nesta ca*pitai, não o fazendo devido â agi-tação politica reinante naqucllacolônia mineira.

Agora, entretanto, que aqulil*por lá está tudo em calma, o ho»mem vem abi. Já tomou passa»g_ns o dentro dc um mez, possi»velmentc, tcl-o-cmos a passeafpelos bars da cidade a sua im-portancia do governador...

No seu logar, ficará, interina*mento, o Sr. Monteiro de Souza,*ex-deputado fedoral c, ao que di-zem, candidato a substituto a>Sr. Bphigenio, opportunamcntc, c'direcção <Jo Estado.

OUTRO QUE TI AJA.

Outro governador, que ncsKmomento está afastado do cargftc anda a viajar pelos sertCes not-destinos, ê o Sr. .Tose Augusto, d..Rio Grande do Norte. Um tele-gramma da Parahyba annuncia-nos que elle, discursando em Vil-Ia do Brejo, teve opportunirind-de elogiar a administração do sa-trapa Suassuna, presidente A<Estado.

Pudera ! O Sr. Suassuna é tãobom como o Sr. José Augusto telles dois lá sc entendem admi*ra velmentc... Quo vale, porémum elogio feito pelo referido via-jante, cuja falta de prestigio per-mittiu a fragorosa derrota co*que elle foi coroado nas cleiçõalrde fevereiro ?

A PRIMEIRA LEVA.,.

Chegou, hontem, pelo I^trri, rprimeira leva de deputados Apróxima legislatura. São elles osSrs. Ajuricaba Menezes e I.incoln Prates, do Amazonas; Do-mingos Barbosa, do Maranhão;Díoclecio Duarte, do R, G. doNorte e Álvaro Paes, de Alagoas.

O SR. LAGO FOI APE'NAS MATAR 8AÜ-

DADES...

¦ >íoticia-*se que o Sr. Pedro l.a*go não foi a Pernambuco incurn-bido, pelo Sr. Góes Calmou, de-arranjar com o Sr. Estacio Coiin-bra a tal ereação do P.lóco d.,Norte, conforme se divulgou aquiO senador bahiano não levou ue-nhuma missão official. ao que sediz. Foi a Recife, espontaneamenle, para matar as saudades ¦'-'seu amigo Estacio, de quem 1amigo. O coração do [jeitoso !''¦hianu já não supportava mais '

ausência daquelle affecto, c. \'<udahi, quiz rcavival-o dc corptpresente.

Eis o motivo da sua viagem.Pola sim...

<«, 'Traspassam-se os con-

tratos dos seguintesprédios

Avenida Central n, I7Í). I* í 5'andar;

Primeiro de Março 11. 45;Travessa do Rosário ns. '-'0 c ?*JRua do Rosário n. B8.Vendo-se, com moveis ou sen"

I moveis, o palaccle da rua ?•> t!'1Maio n. 333.

Trata-se à rua do Rosário n. í>«-das 3 ás 5 horas, 2' andar.

Page 3: Director-proprietário MARIO RODRIGUES~*~ ^—^ ,„. I te ...memoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1927_00381.pdfda de gorlllao á qual estava en-tregue a suprema direcção do pãlz

¦S

A MANHA —Qtiinta-fcira, 17 dc Março dc 1927

pequenos lâuraores e o nito

Os lavradores pabres doDisrliclo Federal, por um deseus órgãos d« defesa, dirigi-trani-sfi ao 'Sr. Prado Júnior,afim de desviar a attenção dovirginal administrador da ci-dado para um assumplo Queainda não o preoocupou: a ca-réstia da vida. Naturalmcn-te, o prefeito do Sr. Was-hin-gtou Luis. todo absorvido pc-•Ias qiiosLÕos maiores do s-euprogramam — o carnaval o oexcònsionismo — não dará¦imporl anciã a essas tristes ba-nal idades que retalham dc .vin-cos a fronte do Zí-Povo, cn-feianrio, pelas sombrias í>cr-spépLiVas cte aperturas e deses-peros, a physionomia da ;po-pulaçãn. Qüe idéa estravagan-te —' dirá de si para comsigo— essa de focalizar a miséria,quando o •melhor qu* ha nestevallc de lagrimas ainda é i>sport da alegria, no trainnmoquotidiano da felicidade?

E o prefeito, que nasceuri«o, educou-se como t.odos osíi-l-hoíi dc gente abaslada, gal-gando posições nos clubs d-eal.bl-etismo antes peJas suaslargas finanças de fidalgott*burguez do que pelos seus lrri-¦Iharocois intellecLuaes — nãocomprehendcrá como um gru-po âe homens equilibrados,tòandfvnando os conselhos dotphiiosopho patrício Dr. Portoda Silveira, dècm para culti-¦vai- a tristeia, com que nãose pagam dividas...

Suspendendo por ufh ins-íapte as clássicas lunetas côrde rosa, S. Ex., como "homem

de sociedade" que o governoescolheu para a recepção dc

.personalidade» estrangeiras no'Cáes Mauá, responderá, por

mora gentileza, que vae tomarcm consideração os alvitresdos lavradores. Promelterá,como no caso das favellas, "es-

fcudar os planos" para as pro-videncias necessárias...

¦Dcscrondo, -embora, do ru-•terêsse dos poderosos pela sof-te das mais humildes camadaspopulares, vamos nós tambemestudar, mesmo rapidamente,sem os vagar-cs da displicênciamunicipal, as suggestões dos

pequeno-i agricultores.Desprezando a causa prin-

oipu! iJii carestia da vida — aformiiiuvei baixa cambial pro-

lii tos pólos erros e abu-administrações dosas-

ti hoje míwliida a todopelos meios artifioiaes«.grado dos estabiliza-

- os membros da So-ciedade B. A. dos LavradoresUnido? Iralam sobretudo das j

<k abrir. Dè recursos a umarepartição já existente, para aguerra de morte á saúva.Construa, em linhas modestas,o mercado suburbano, que asnecessidades da população edos produotores indicam.Quanto ao mais, 6 abolir exi-gencias ou prohibições estupi-das, como a do carreto dé ge-neros e material nos carrosverdureiros que voltam va-sios... Promover a suspensãode taxas anfci-cconomicas, in-existentes nos períodos nor-mães, c que foram inventadasprecisamente na época em quemenos se justificariam...

Seria tão fácil attcndel-os!Mas não se illudam os peque-nos lavradores do DistrictoFederal. -O Sr. Prado Júniornão se lembrará dos contri-bujiites da zona suburbana eda rural sinão para proceder áarrecadação. Sc um dia S. Ex.se resolver a sair da inacçãoa que sc entregou desde 15 dc•novembro ató hoje, lia de serpara presentear os bairrosaristocráticos com algum en-feito novo... Aggrava-se a cri-tse? Ha fome? Não importa. Ellequer passar á historia como oprefeito da esthetica e o go-vernador da alegria.

im & Ma

deira os criminosospelos magnatas do regimen. Ahiestá o Sr. Arthur Bernardes,senador, a zombar da opinião

publica, quo o repudia, a açoi-tal-a com o desafio da sua pa-lavra cynlca. So o governoactual quizesse, realmente, re-

parar oa desmandos e erros dosoutros, nüo haveriamoB preson-ciado a tanta miséria no ultimo

pleito; o'reprobo de Viçosa naoteria a audácia de nos apparecer

porquo a sua calva estaria ámostra, nâo como esta, apenas

pelo clamor da Imprensa inde-

pendente, mas pela eloqüênciaesmagadora dos documentos oí-fielaes trazidos a publico por umExecutivo que nâo deseja pa-ctuar occultando-os com os gea-tos feios dos seus antecessores.

Nao cremos, portanto, no es-clarecimento desse ponto mons*truoso do quatriennio sinistro.Mas convém acompanhar a mar-cha do inquérito, para nâo per-der os aspectos significativos.Hontem depuzéram, a viuva odois irmios do martyr. Nos de-

polmentos dos tres começam asurgir os detalhes impresslonan-tes. No noticiário da audiência,

que 'publicamos em outro logar,a opinião enoontrará razões parareflectir. Por ora, apenas no

começo, ainda nâo se pôde for-mar um juizo sobre a marchados factos. Fazemos, entretanto,votos para que ao menos a con-veniencia pessoal dos actuaesdirigentes sobrepuje, neste caso,a dso seus antecessores. A destesera enconder a própria miséria-,a dáquelles deve ser descobrirtoda a verdade que o povo vigi-lante exige.

protegidos o sltuaclonismo tinha como nu-me e gula o poeta infame da TabuVerde c o negociante vontu-roso da celebre transacção do

Banco do Brasil x "Jornal dò

Commerclo H?

«OHnuiii

LIBERDADE DE OPINIÃOEsta folha, que nasceu com um

programma do absoluto, radical II*fcorallsmo, afflrmou aes seus col-laboradoros, em geral, a maiscompleta liberdade pára se mani-testarem em soas columnas. Assim,uniforme de orientação na - suaparto editorial, é uma tribuna ondetodas as opiniões encontram aco-thida franca, sem censura, aindaas fundamentalmente contrariasaos nossos pontos de vista.

Convém reiterar esta declaração,afim de que nãe se dêem mal en-tendidos. %

Aqui. rntilo f acendo tnltn...Em Varsóvia apparecou uma

quadrilha do ladrUes pouco vul-

gar. Só rouba aos ricos o paradar aos pobres, especialmente aum Asylo daquella cidade. Vlcti-mas de roubos tC-m sido as da-mas mais elegantes, ineluslve amulher do dlctador da Polônia, aSra. Pilsudski.

Oh 1 ladrões beneméritos ! Nãohaverá melo de contratar um

grupo delles para cá ? No Brasil,os ladrões só roubam os pobresou o Thesouro publico, que éondo está tambem o dinheiro do

pobre, pois aqui o rico nâo paga-linposto.

Se obtlvesscmos a suprema fe-llcldade de possuir essa admira-vel e angelical quadrilha de la-drõea polacos, teríamos o Epita-cio alliviado daquelle collar «> ou-trás comidas, o Bernardes o todasua cntoumfiftí tâo limpos como

quando galgaram o poder. Nempalacetes em Therezopolls, nem

grandes fabricas de tecidos !E os pobres do Brasil poderiam

contar, ao menos, com um poucomais de pão...

Por favor ! Venham até cá.Nós lhes pagamos a passagem ea estadia. Mas não faltem, sim?...

Leia D. QUKOTE

O principio... do fim...Alguns directores do reparti-

ções da Prefeitura, no intuito evi-

dente de so arrimarem, no seu

desprestigio, junto aos seus su-bordinados, têm insinuado, a tor-

to e a direito, que o Sr. AntônioPrado Júnior Irá até aos maiores

golpes de força, afim de mantero principio da autoridade em seusdomínios administrativo».

Mal vae isso ! Quando se co-meça a invocar esse tal princl-pin, 6 porque as coisas estãoruins... E peior ainda quando se

ameaça com a violência... Alémdn mais, o "principio da autori-

du'/.i-I.iso» lityatiàstransi,tão didoros

O iWBadello do grorlllaQuando Sérgio Loreto deixou dade", essa vaga ficção engendra-

o governo (nos braços, do povo, ; ,-a pelos que estão de cima (outradisse a sua imprensa...) ento- ficção...) não deve ser coisa mui-cou-se no palacete que os bene- , to $0 agrad0 do prefeito, nem por (*n3|ficiarios do seu quadriennio lhe : e**0 t*^a como daa mais louva- um grande, um formidável esta-presentearam. | VP*„ p0*s nã0 (. verdade que dista, somente porquo gastou, em

A meti*|ih}slcii dosnumero*...Se se podesse formar um jui-

zo sobre os homens que dirigemos Estados da federação, atravésdos algarismos que, commummen-te, apparecem nos jornaes, illus-trando os panegyricos de encom-menda, ter-se-ia em pouco tem-po chegado á louca convicção deque todos esses satrapas de papoamarello são, realmente, homensnotáveis. A ingenuidade de cer-tos empresários do elogio pago,essa velha instituição nacional,lova demasiadamente longe a suaconfiança no poder convincentedos números demonstrativos, Aarlthmetica, ella própria, presta-so a surtos magníficos de purarhetorica.

Ainda agora, um jornalista deupara querer demonstrar, á forçade espichados artigos, que umdos actuaes presidentes de Esta-

dos mais desacreditados, é

A recente entrevista que o Sr. Arthur Ber^nardes deu ao "Diário

;da Noite", de São Paulo, éum triste documento de pusillariímidade, a todos osrespeitos; mas no que se refere ao episódio da Cie-velandia importa num flagrante terrível das mise-rias do governo passado, assignalando bem a des"façatez da execrada situação. Accusado de umaobra de covardia no desterro a que condemnoucentenas de brasileiros, victimas do clima lethal deuma zona inhospita e do desamparo a que a politicade vindictas os condemnou, o ex-presidente vale-sede uma excusa significativa: quando o SupremoTribunal concedera

"habeascorpus" a quatro-centos prisioneiros, que o opulento general Ron-don recoltara, com os dinheiros do Thesouro,em Catanduvas; o chefe de Estado convocouo Ministério, para desrespeitar e burlar a or-dem; então, o Sr. Miguel Calmon, minis-tro da Agricultura, lembrou aquelle matadouro,

gabando-lhe os ares amenos; dahi a escolha. Assim,Bernardes lava as mãos na bacia de Pilatos. O as-sassino das pobres victimas, não apenas colhidasem Catanduvas, mas aqui mesmo e em toda a parte,sacrificadas á infâmia dos deshonestos esteios daLegalidade, o assassino da grande massa anonymade martyres deixou de ser o pomba-rola e ficousendo Miguel. Enforquemos os dois nas tripas doRondon.

Esposas, orphãos, irmãos, parentes dos infeli-zes desterrados, que os desvarios do Ódio lança-ram á morte, fixae de vosso infortúnio o depoimentodo dictador de quem se sabe — nunca soube per-doar e teve sempre o sadismo da vingança eda injustiça. Se a vossa desventura inspi-rar um ajuste de contas, não procureis longe

quem vos deve prestal-as. E' Miguel Calmon. E'o typo do falsário poiitico, escanzelado e perverso.E' o monstro de maldade que, para castigar humil-des indefesos, inventou a salubridade da Clevelan-dia!!! E' o homem que mentiu, torpe e refalsada-mente, pelo goso de aprimorar a desdita dos fracos

longas, os "tramites legaes" noThesouro o elles, livres de malmaior—agiotagem—iam receben-do os seus vencimentos até o diat> de cada mez. O novo diréctor,Dr. Clementlno Fraga, soubo da"combinação" e, revoltado contrao "imposto" exigido dos seus su-bordinados, deu ordens perempto-rias para que ninguém mais cais-se com o costumeiro nlckcl. Rc-sultado: as folhas passaram a toratrasos consideráveis. Não seriao caso do Dr. Clementlno Fra-ga, que soubo do "imposto", di-latar as suas pesquizas para apu-rar quem inventou o defende a"combinação" ?

A raiaçfio de íioyaj.Uni dos Caiados de Goyaz está

no Rio. E' o presidente, quer di-zer, o feitor da capitania dn queo irmão 6 o donatário. Era na-tural que tão insigno creaturafosse abordada pelos reporters.

Um collega á'0 Olobo conver-sou com esse membro da farni*lia Calado.

Doutor, as eleições...Infâmias ! Não houve pres-

são. Eu até é que fiquei cons-trangido ante o Juiz, que caba-lava desbragadamento. Eu esta-va qulétinho c o juiz mo provo-cou. Posso até dar testemunho...

Dizem que os desembarga-dores... '

São una patifes ! Pois atéfaziam cn?n Iiaíndio para entrarnas comidas. Os filhos advoga-vam e os pães, no fim, aiíii aobrinquedo...

Doutor, as armas do gover-no fedoral... ¦*-,

Calumnias ! Goyaz não querficar com ellas. Quer compral-as,isto é outro caso. E o governoainda nos deve a defesa da lega-Udade, que nós fizemos.

Essa a entrevista do presiden-te do Goyaz ao Globo. Os ter-mos não são bem estes, apparo-cem um pouco caiados. Mas ofeitor para desmentir asserções éum bicho...

Pregos sem cabeçaOs homon* dc Itítras . quando

sa reúnem, c deliberam falar dosconfrades, são dc uma inpiedadeclanwrosa. Lobo náo oomo lobonem urubu devora urubu. Nãoha poeta, porém, nem prosador,que sc não atire, sobre o compa-nhelro, mèénw quando este já seacha dc ha muito no fundo daterra.

Foi essa tradição, essa praxe,que fez com que uitií/.ícm." scadmirasse, hontem, na Garnicr,quando, a propósito da desceu-àencui dos homens dc pensamentoalguém observou:

E' verdade: o Domicío, o¦nosso grande, Domlclo, viveusessenta e tantos annos, c nãodeixou filhos!

Jfoi era dc esperar que as-sim acontecesse, — interccUt. o

}uia c philosopho Pontes dc. Mi-latida. Desde a mocidade dcllc.¦it;, devia prever esse. facto.

E' limpando o seu "plncc-ncs"

de myope:O Domkio não era o autor

das "Historias OWahS"f

YIANNA DO MARTELhÓ

-.«.•¦•.•*•••••»•»¦'

CURATOSSEguro na(¦ucluclie,

6 do effoltorápido o se-

asthma, bronchltò, co-ontluouza u rostrladòd;

Um "record"Telegramma meio mysterioso de

Paris, informa que as autórida-des judiciarias estão averiguan-do o caso de um financista, con-tra o qual as mesmas autoridadesreceberam dez mil queixas. Os

projuizos que esse homem teriadado são avaliados em clncocntamilhões de francos. A quantia évultosa, mas o numero dc quei-xas é, relativamente, mais impor-tante, Com tantas queixas e con-

rua sinão uma única vez e lacompanhado do então governa-dor em exercício, Sr. Júlio de ,Mello.

E' que o homem temia osapitos da policia e o clamor pu- jblico ..

Agora, chegando ao Rio, o si-nistro gorilla que quebrara a\loja do louças do Thesouro elevara os salvados para casademonstrou que ainda astá presado delírio de perseguição. Met-teu-se na casa de um parente,c ninguém o viu ainda.

Assediado pelos pobres, saudo-! sos dos dez contos que A MANHA

l distribuiu, Sérgio Loreto depoisdifiiôivldadòs que oneram o i de alguns dias chispou para s.sou trabalho e os forçam a Paul0cair nas garras do intermedia- j Acuado pelo clamor publico,rio. NÜO sonham com a Volta j o malfeitor, que já não tem le-aos i-empÁS idtoS, Om qUC U j glões mercenárias atraz de sua

preço razoável das utilidades carcassa de símio gigantesco eferoz para protegel-o, não appa-rece á curiosidade das ruas.

- .,, ii • i tadas, chega-se a suppôr que o

E o Pina Mamque das batatas grelhadas na mais | (!i<iadão financista não é tão cui-nto parece, pelo menos,

lha do seu secretario, foi parajapenas, a quantia ue i-.«'.' con-: " 1 1 r" 'í

,!C7' m" VeZ°S cuIpiid0,

buscai o dentre os revolucionários itos. O argumento, como se estai departamento publlCO deste paiZ. L 0 KOmanori. a politica, ás vezes, ou quasi

de ST-Paulo? Pergunte o Sr. An-jvendo, éde primeira ordem! ^ £ ^..^ ^ porcjunculas sobredoÍra nO OlÉÍ-

^2;^h^S'é«rolcÊcio de corta-mortalhas, insidioso e covarde. Tem de paciência, quai o de "fabricai-"

Não houve quem o visse na | g Ex quand0 cogitou da esco-1 obras publicas o cm doze mezes ciriistra afíirmação de inépcia ainda verificada num! pad0 f|uant*foi para apenas, a quantia de 12.839 con- • ,

,. r* fí; t,ez mi' vez'

que a punição, que não podo at-tingir a cabeça dn muitos culpa-dos, caia sobre o que menos amereceu, talvez.

E' o que paroce so ter dadoeom um funecionario a quem odiréctor do referido Dcpartatnen-to acaba dc Buspcnder por 30 dias,com perda total dos vencimentos,li o fez, ãnnunçlãndo o acto cintodos os jornaes, acompanhadodos consideroiKÍu da praxe c dacitação dos artigos, paragraphoue alineas em que se baseou paraloval-o a effeito.

Que fez o funecionario '.' Com-montou ou criticou em ter m o »desrespeitosos uma circular do dl-rector. Isto quer dizer que o func-clonario teve um acto do fran-

queza. Grave falta á disciplinaiO regimen carneiro, em quo vi-vemos, tolera tudo; que cada urasoja ladrão, como quiser; Quantomaior, melhor. Merecerá, honra-rias e proventos. Mas nâo falte âdisciplina funcciorial 1

Al 1 >-'ão toque nesta donzellapüdlca ! Logo o facão da pena-Udade regulamentar eairíi sobre odesgraçado, E de que modo, dou-tor ? Impondo a uni honiem a

pena máxima da desmoralização:a suspensão!...

Passa !...

tonio Prado ao Sr. Arthur Ber-!Gastar não é realizar. Esbanjar„_ o.»» „o -.m-niiioin. ; é uma coisa e construir, outra,

nardes quem oram os revoiucio- «;-•-.A.-. »«.ioMS-,to ,ii.**í muito differente. E' isto que es-1

narlos. E o ex-preaidento unases profiteurs dos Thesouros es

10- Homens que combatiam 4S^SK?1Sè5^^SS?l m0 Veterano, e SCiencia de Sobra, para mystificar. nardes, que 6 Bernardes;. que é

i cans, para lhe definirem o velho treino do tartufis-1 ° g^^vomos <«. *<*¦

o principio da aut dor. E hão de acabar desmorali-luur. ¦*. i>«v «= "¦-•»¦¦¦». u^^...-..... | _,,._ *. í n' 1 l :.maid.coado por todos, não con-; zando os próprios números, eiies | fc taimon du ttn, cujo esiorço, no desenvolvimento Hegu.u reunir tantas qucixuSi d0.

do trabalho agrícola do Brasil, se limitou, afora de- cumontadaà...

ordem e..ridade... ique (oram -*(*mpre tidos como a

Pois foi com elles que o Sr. LolBa mais certa deste mundo...Prado so arranjou. Salvo se|A tnnto cheg!, a for(,a dos nossosS.,Ex. acha que esse sedlço prln- |*ndüitriaea do elogio...cipio só se deve applicar quandoos paulistas é que são... a au-toridade... Se ê isso, bem... Ofunecionalismo que se precave-nha.

permiti ia um grande consumo,e, portanto, uma situação, dedesafogo lambem para o pro-duetor.

Não tiiiíi a vôlloidad-e -de sup-por que s^us alvitres resol-vam o problema segundo osdesejos do proletariado c <luclasso média, pois devem sa-ber que as precauções do go-¦verno são todas no intuito dcmanter o statu quo, om pro-voito justamente da minoriade plulooratas. Vizam — e jánão seria pouco — attenuar osetfeitos dessa criso em que nosdebatemos, procurando conci-liar os., seus inloresses com osdos consumidores, por umappare-lho mais simples de dis-tribuição, como por vantagense bomfoilorias que lhes mclho-rasse a situação precarissimaem que se 'encontram.

Que pedem, afinal'? Concer-to immcdiato das estradas, que«tão intransitáveis. Extinc-ção das formigas, que devas-iam as roças. Construcção dcum mercado, em logar esco-Hiido pelo prefeito, mas queponha os lavradores a salvodos intermediários. Carreto li-vre, em retorno, nos próprioscarros verdureiros. de mate-rial c gêneros para as suasconstruoções e consumo do seu¦lar — o quo lhes é agoraabsurdamente prohibido.Transito o venda livres dospsbductos da lavoura, como docarvfio c lenha provenientes de¦matas ou roçados. Isenção dosimpostos, atftostados, transito,•estadia o demais ônus, dosquaes até ha pouco tempo cs-tavaim libertos.

Como so vô, não pedem si-nio que o Sr. Pjado Júnioreti-mpra o seu deter. Repareos caminhos, que o Sr. Aiaordeixou esburacados, pois nãobasta, para administrar umacidade como o Rio, conservarim, rombos que o predisser,peto rnenní, teve. a iniciativa

E' o estado psychlco de quem"tem a consciência do devercumprido", segundo o logar-commum das arengas bernardes-cas post-governamentaes...

Igual

EHiieremol.o !Arthur da Silva Bernardes, o

tarado, lançou sobre as esposasdos revolucionários do ultimoquadriennio a mais degradantepecha que o seu cérebro enfer-mo poderia, no estado actual dedccomposlçáo, engendrar.

Revolucionário, no Caysp em

que o termo íoi empregado peloreprobo, tem uma amplitudemuito grande. Revolucionário, ourevoltoso, como tambem se diziana imprensa amilhada, era todoo indivíduo suspeito ao governo.Quer dizer que, pelo menoa, 99*í0da população carioca o eram. Ababa do nojento homunculo deViçosa não attinge, pois, so-

mente aquelles que, praticamen-te, o combateram pelas armasb que, agora, por circumstan-cias diversas, não o podem cas-

tigar. Attinge, tambem, toda

esta população, cuja3 famílias,cm sua maioria, tiveram os seus

lares em sobresalto e os seus

chefes presos ou na imminenciadas mais cruéis e humilhantesviolências.

Cariocas! Depois deste ultimoinsulto atirado â pureza dos

vossos lares o á dignidade das

vossas esposas-martyres, será

p-ossivcl que Arthur Bernardesentre impunemente na cidade, e

venha tomar posse da cadeirasenatorial que o tartuíismo po-litico lhe deu?

I Garag-e pnrn uni...

I Quem passar pela garage dapolicia terá que deter o olhar di-ante de um custoso automóvel,typo ftorwta, que ali está guar-dado cuidadosamente, ha longotempo.

O carro em questão, segundose sabe, é do propriedade do se-nhor Francisco Anselmo das Cha-gas, o famoso medico, dentista,bacharel e auditor de guerra, que,como delegado da policia do ía-clnoroso Arthur Bernardes, tem aextraordinária, gloria de haverprendido e suicidado o mallogra-do Niemeyer.

O Sr. Coriolano de Góes nãoacharia interessante apurar porconta de quem ou quem autori-zou a guarda da ooraía num de-partamento exclusivamente des-tinado aos autos officiaes ?

O cnso NiemeyerNós não acreditamos em um

resultado satisfatório e justiceiropara esse caso, ora objécto deinquérito na policia, do misera-vel assassinio do negociante Bor-lido Niemeyer. O trato continuocom os homens que, de váriosannos a esta parte, vem occupan-do os postos publicou de maioríesponsabilidade, metteu-nos noespirito esse scepticismo, cadave:? mais solidificado, que se es-

panta quando atontece o mi*

!agr* de se trancarem na ca*

Pacheco* e Ma-thlns. ..Os nossos collegas de "Van-

guarda" ouviram, ha dias, a pa-lavra do Sr. Esmaragdo de Frei-tas sobre o caso piauhyense. Aesse joven político e homem deletras, que é uma das intelligen-cias mais fortes e um doa cara-cleres verdadeiramente íntegrosde 6ua terra, deve a causa dareacção popular contra o affron-toso despotismo roceiro dos Ma-tl-.ias e Pachecos, uma coopera-

ção vigila.nte, continuada e effi-clentSssima.

Foi Esmaragdo de Freitas umadas mais bellas e intrépidas vo-zes que articularam os anseiosdc libertação c de desaffronta dos

piauhyenses, na recente campa-nha eleitoral cm que mediramforças os elementos de real pres-tigio político no Estado e o des-trambelhado gover nicho do Sr.Mathias Olympio.

Falando sobre esse embate me-moravel na vida do Piauhy, obrilhante jornalista definiu ma-

gistralmente a situação desolan-te a que chegou aquella unidadenortista entregue, em má hora,a um preposto do Sr. Pacheco.

A attitude dc Esmaragdo de

Freitas, em face dos aconteci-mentos do Estado, foi a mesmade todas as authenticas expres-

soes de cultura e de civismo do

povo piauhyense, demonstrandocomo a camarilha pachecal ins-

tallada no Karnac se incompa-

tibilizou, desde o inicio, cora a

intelligencia e n dignidade. E

como não havia de ser assim sô

"Tcje" preso !Pelo visto, os homens de leis

o de mando, da parte norte docontinente americano, dos Esta-dos Unidos para cima, onsande-ceram completamente. A mesmamentalidade estreita e odiosaque interveiu na Nicarágua ese quer arrogar o direito detutela sobre os demais paizesda livre America, a apresenta-sesob uma outra fôrma caraetc-rizada pelo ridículo intenso, emvários processos que transitam

pelos tribunaes de lá. Tivemos,ha dois annos, mais ou menos, ocaso sensacional e altamentesuggestlvo do professor Scopps,processado porque ensinou aosseus discípulos... a theorla deí)arwln.

O Canadá, que fica ali próximoe não tem motivos para rezarpor outra cartilha, tratou, ago-ra, de arranjar um pendant parao estudioso que caiu na asneirade dar aulas sobre a doutrinado grande naturalista inglez. E'este o escriptor Victor Sterry,ao qual querem, no dominio de

onde saiu a Light, metter nacadeia sob a aceusação de haverridicularizado a Bíblia.

Até parece que Arthur Ber-nardes e Adolpho Gordo emigra-ram para o Canadá...

sastres e calinadas de tremenda incompetência, asemear de cruzes, marcos do fim macabro de ope-rarios, a sinistra região que Deus esqueceu — thea-tro das odysséas dantescas.

Afinal, Bernardes e elle, elle e Bernardes, seconsorciam. Oh! que castigo não merece essasente?

MARIO RODRIGUES.+-w«.*#***+--«+-»tH>-i-^lHH««»^

Uma oferta Yaetafosa

Emfim, para um juizo segurosô a gente sabendo de quem sctrata e de que é accusado estemysterioso financista...

Que venha outro telegramma

quanto antes para satisfazer acuriosidade, aguçada por esse ap-

pcrltivo.

italiano ou um chinez poderia le-var ou não levar a effeito, ape-nas com alguns contos de réis.E suggeriamos a idéa, se queria-mos realmente demonstrar — o

que do resto seria dispensável —

a nossa capacidade no assumpto,de se emprehender uma viagemaérea verdadeiramente nacional,autorizada pela copnrticipução do

governo. Ao encontro do que sug-

geriamos vem, agora, a noticia.Estamos, pois, a apoiar a lem-

branca. Será, de facto, mais um

motivo de orgulho para nós, vin-

cularmo-nos, outra vez, á historia

da aeronáutica, com um novo foi-

to de heroísmo.Resta saber se as aptidões pes-

soaes ajudarão, desta feita, a bOa

vontade dos quo se empenham na

aventura.

f "1 I"3 camisas

"4 EM 2"ge superior

Beirai francezpor

39$

Aurora sim !Segundo boatos já divulgados

na imprensa, o Sr. WashingtonLuis, no cumprimento de pro-messa feita anteriormente, cosi-

ta de organizar um "raid" avia-torio, o qual, por iniciativa c sob

o "controle" do governo, com to-

dos os requisitos officiaes, por-tanto, deverá fazer o que o "Ja-

hu'" não fez, ligando a Europaao Brasil. Ha vários dias tive-mos opportunidade de, commen-tando a façanha inglória de Ri-

beiro de Barros, salientar o absur-

do que havia em emprestar-se o

prestigio e o nome do Brasil á

sua tentativa mallograda de ma-

neira tão antipathica para osseus autoreB. O nome da Pátria,escrevíamos então, só estaria

compromettido se o "raid" fosse

do governo, se nelle interviessemas nossas autoridades. Do con-

trario, não passaria de uma aven-

tura qualquer, de iniciativa par-tícular, que um brasileiro, um

Ok trcponcmaH de MexiMexi, o rebento bancário da

casa dos Eu Pin, andava sorum-

batico e retraído. Attribuimos,nesta pagina, o retraimento do

governador bahiano á actuaçãodas treponemas reunidos, aos mi-

lhões, em conspirata, sobre as

cellulas cerebraes do eminente

irmão do esguio Miguel, o Mc-

phistofeles que soprou nos ou-

vidos dc Bernardes o nome da

Clcvelandia para desterro dos

presos políticos. Enganavamo-nos.Nâo era contra Mexi que cons-

pira vam os bichinhos. Alliados do

governador, elles removiam as

gavetas cerebraes á procura dc

idéas salvadoras da politica ban-

caria, agora seriamente ameaça-da. Calmon tom desenvolvido, na

sombra, seria actividade parasalvar o seu sócio Vital Soarás

a quem vae substituir no banco.

O tempo dirá se lhe foi útil o

auxilio dos treponemas.

Aproveitem!i..Í..t»»»»»*^««»«--«**t»Í»»"«»»»Í"»»Í»»»»»«'*t"*-

IVo reprlmon áon"trchnleou"...

Está aberta a luta entre osinspectores escolares e o dire-ctor de lnstrucção. O Sr. Azevc-do entendeu, em circular recente,

que 'essps funecionarios devem ir

diariamente á escola Deodoro,afim de conferenclar com um sc-nhor Menuccl sobre a marcha dorecenseamento escolar. Ora, nâosendo este senhor funecionariomunicipal, muito menos superiorhierarchico dos inspectores, cul-daram muitos dellcs, escudadosem lei, de não lhe prestar obe-dioncia, e dar ao trabalho a ori-entação que entendessem.

O nervoso moço não tolera des-considerações a seu cornaca edahi a sua fúria. Inde irac, diráelle no seu latínorio...

Está travada á luta; a lei comos inspectores; o arbítrio com odiréctor.

A insistir elle nos seus des-arrazoados propósitos, o escanda-lo deflagará a qualquer instante,com sérios prejuizos para o en-sino.

I'unn-o«!A carta que o Sr. Fernando

Sevcrino dirigiu ao coronel Ra-môa, cm resposta a um appello

que por esto lhe foi dirigido a pro-posito da queixa ultimamente Jul-gada na justiça militar, resumeuma situação que não pôde pas-sar despercebida ao ministro do .Guerra. Quando so poz cm duvidao procedimento do chefe do La-boratorlo Chimico o Pharmaceuti-co Militar, S. Ex. não trepidouem obedecer ao alvltrc do pro-motor. Afastou o coronel do car-

go quo exercia. Ficou, porém,agora, sobejamente provado, tra-tar-se dc um -negocio escuso de

quatro contos. A carta a quo ai-ludimos, publicada n'A MANHA,ha poucos dias, ê definitiva.

Parece-nos, assim, quo não se

deve deter o general NestorPassos na simples •.'cintegração

do seu collega attingido pela mi-seria. Impõo-Se a punição dosresponsáveis.

Mais glorias para aFrança

CoiKa-i da luintui csaunilrnParte da nossa esquadra, sc-

guiu, hontem, para manobras, emáguas do sul.

Antes da partida, houve, abor-do dc determinados navios, cor-tas oceorrencias.

No S. Pau/o, por exemplo, ex-

plodiram algumas caldeiras, sc-

gundo noticiou uni vespertino. Eno Minas registou-se um desa-guizado medonho, tudo porqueparece que não se queria seguirpara as taes manobras antes darealização de algumas promessasgovernamentaes...

Eis ahi.A nossa esquadra tem belle-

zas dignas de registo. Ella pas-sa a maior parte do tempo fun-deada no porto e quando seapresta para sair é o que se vê,caldeira1- pelos arc^, desaguiza-dos a bordo, o diabo, emfim.

A offic.ialida.de talvez não gos-to muito dc so afastar da ave-nlda Rio Branco, o que, de resto,não deixa dc ser curioso...

De qualquer maneira, porém, ofacto é que, assim ou assado,parte delia seguiu hontem, paramanobras.

Oxalá não sc repitam, pelaságuas sulinas, as explosões aquioccòrrldas, felizmente sem maio-res conseqüências.

A apurarEra, uma coisa estabelecida. Os

pequenos funecionarios da Sau-do Publica faziam o seu rateiomensal —- duzentos réis por ca-beca. Com o pagamento dessa,quota, as folhas corriam, sem dc*

A Nusponsilo. . .

Quantos funecionarios da Sau-de Publica hão de ter prevarica-do ! Quantos desidiosos ! Quantosoutros procurarão extorquir dl-nheiro, por meio de ameaça, o

que não é, apenas, prevaricação,mas tambem chantage ! Não só

pequenos funecionarios, mas ain-da os grandes, os médicos, sim, os

próprios médicos !Isto sempre se verificou. Parti-

culares ou chefes de casas com-merciaes soffrem dessas investi-das, de vez em quando, e se nãodenunciam os traficantes é por-que a prova se faz dlfficil e, afi-nal. elles acham a vida tão com-

plicada, que o mais simples émesmo pagar.

Não aceusamos uma repartição.Queremos, apenas, frisar este pon*to, que é commum. Em todagrande corporação hão de se ve-rificar factos semelhantes. Ao la-do dos que honram a profissão,estão os que a deshonram. Em to-dos os tempos isto se deu e nãoha de Ser agora, sô porque esták frento do D. N. S. P. o Sr. Ciementino Fraga, que as coisan te-rão novo rumo. Nem tão extra-ordinariamente milagroso é est>jesculaplo...

Ora bem. Nestas condições, é deestranhar, é mesmo de censurar

0 aviador Saint Romain es-nerado no Recife no dia 31

RECIFE, 10 (A. A.) — Estásendo esperado nesta capital nopróximo dia .'II, procedente de Da-kar, o aviador francez visconde deSaint. Itoinniii, que vac reiilizar o"raid" Paris Buenos Aires, emcinco dias.

O visconde de Saint ltomain,que é capitão do Exercito fran-'eez, cm palestra que teve ultima-mente cm Paris com n seu amigoSr. Horacio Aquino da Fonseca,commcrciante aqui, disse que fi-caria agradecido si o dispensas-sem das recepções festivas nospontos dc escala, o que poderiaprejudicar o seu "raid". Prefereque lhe sejam facilitadas quantopossível as manobras de ameris-sagem c decollagcm. Accrescentouque ficaria satisfeito si lhe fossepossível, no fim dc cada etapa, to-mar um bauho c receber massa-gens. •

O avião extra* rápido do viscon-dc dc Saint Romain, chegando aquino dia 31 á noite, deverá levantarvôo no dia seguinte, ás '1 horas damadrugada, para o Itio de Janci-ro.

Concluidas ns operações deamaragem, o visconde dc SaintRomain e seus companheiros rc-colher-se-ão aos apartamentos quelhes forem designados, uão atten-dendo a pessoa alguma.

Justifiòando esta sua attitude,o aviador francez disse, que de-seja fazer o seu "raid" cm cincodias apenas, com as seguintes eta-pas: ParisDaltar (*i.í!0!) kilome-tros); Dakar-Pernambuco (*J}200kilometros): Bjernambiico-Rio deJaneiro (2.100 kilometros); Riodc Jaaeiro-Budnos Aires (2.100kilometros).

As relações yankee-mexicanas

SAX ANTÔNIO, Texas. 10(tj# P.) — 0 embaixador mexi-cano, Sr. Teles, que está a ca-

•*minh'o du Washington, recusou-se'ji declarar qual a natureza daaconferência-^ que teve com o pre-üidente (-'alies, mas disse: "Posso'affirmar. todavia, que existem ossentimentos mais amistosos entruos goveruos mexicano c doa Esta.dos Unidos".

Page 4: Director-proprietário MARIO RODRIGUES~*~ ^—^ ,„. I te ...memoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1927_00381.pdfda de gorlllao á qual estava en-tregue a suprema direcção do pãlz

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POR FIM• vjiiinui-irira, it av -.mirco uu iu-<

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CôhhooldlfiBlhia eni Iodos os mercados da Europa e America porsuas Inegiiiiluveis qualidades nas affeúçõòti do couro caliollúdò, ao'fazer sua iipiiaricão no Brasil, n desnolto de. todos seus numerososImitadores, confia ua favorável acolhida que lhe saberá dispensaro publico brasileiro, em vista da superioridade sobre muitas outras(frosseirkfl imitações, que Inutilmente pretendem competir com esteopllino pr_0t>:irndo.

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MÉXICO: Mesbries 45 — D. P.CUBA: Amargura 43, Habana.BOLÍVIA: Ç. Ardlles Arco, Sucre.PERU': Mollendo Dr. G. Caro.

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Noticias FúnebresMISSAS

Realizaram-se, hontem. no ai-t::r m6r da matriz dn Candelária,::s 10 horns, as solcnnes exéquiasproiuoviilns pelo jjoveTiio federal,em homenagem ii memória do mi-nistro AndvO Cavalcanti, expre-.-'dente dei Sü.ironij Tribunal Fe-durai. O "Liberri me" foi rezadopelo padre Lwiiu.irtlo ('arrcci.*i.tendo como diuconn p padre' JoséBrito; suh-dincono o padre Loboe mesire dc cerimonias i> cóiit-irnAlmeida, vigário da Candelária.Entre as pessoas presentes, nota-V'ani.?íí re-i.eseriaiite» dc todo omundo official.

flffl

HOJE

119 e 1 conlosnum só sorleio, por 308

ÚNICA, no lirnsil quedisiribuc 80 ._' cm prêmios

- Em 8 de Abril - E

por I50S.

DENUNCIAO Promotor Publico, em exerci-

cio no Juízo da 8" Vara. Criminal,pronunciou, hontem, Maneta Ho-norio, como incurso no crime deapropriação indébita.

FERIDASULCERASECZEMAS ? hlll SÜI!

PRONUNCIAO juiz dá O" Vara Criminal, por

sentença cie hontem, pronunciouSeverlno Rodrigues de Paria, co-mo incurso no art. 294, pàrágrà-pho 2", do Coei. Penal, por terem 13 de janeiro ultimo, ils 20horas, na avenida Rio Branco, omfrente ao Café Suisso, tentado ma-tar Henrique Mello, contra quemdisparou dois tiros de revolver,que o não attingiu.

^iMSM-aSSSÍSEOM^^aíEWr.;.

amanhã

No elenco do Tangará onde tríu mpham elementos apreciáveis donosso theatro, com Alda. (lavrid. o d 'rente, acaba dc estrear umadas melhores bailarinas que ao tiiain nos nossos palcos — Ma-rira. Estreou com suecesso no Trô-lô-lô, venceu, rapidamenteno Phenix na Cainpttnliia Olene. Wii-Finto Filho c ae.tua. agoranovamente no Gloria onde. acab a de estrear na- revista "Malan-

dragem" ali em J ronco suecesso

Companhia do RepublicaHstá desde hontem trabalhou-

do no theatro R.cpu.hlica, umaCompanhia ile Maeaeos.

Felizmente já temos uni. nleii-oo. aliás, tios mais homogêneos',sobre o qual podemos, sem. cons-tràngimentn, exercer a nossacrí-tica.

¦AH vão ha su.iccptlbilltTaãcsnem tampouco uaidat(es a, me-llndrnr. Não ha estreitas díspil;ini:*.'. n primeira logar vem- ea-hastr.ões... Todos os macacossão íguaes perante a sua em-presa.

Isso, aliás, facilita rnormemen-te o trabalho do ràclãmlsta daempresa qne nâo tem o insanotrabalho tle medir r. escolher ad-jeotlvos pnra determinados ma-cacos e macacas. Deus queiraque a. temporada do Tiepulilica.Tião fracasse; e tudo nos diz quevae ser proveitosa.

-TOSK' l.Y.HA.

A PRÓXIMA REABERTURADO PHENIX

E' por todo esto mez a reaber-tura do theatro Phenix, com ucompanhia de revistas e. saíhetesorganizada por .Tose; do Patroci-nio Filho.

A estrea dessa grande compa-rihia dar-.so-á com unia revistade grande montagem da autoriados nossos brilhantes collegasLio d'Avi!a e .Toracy Camargo,que o maestro Heckel Tavaresmusicou com rara felicidade.

A peça (-. niodernissima e temesplendidos skctahes, impagáveischarges políticas do actualidade,muito bailado clássico o exc.en-tricô e está cheia dc oharlcstonse blaek botlons alegres c movi-mentados.

A companhia Mil c Uma Noi-tes conta com optimos elemen-tos nacionaes e estrangeiros.

Dentro todos destaca-se Dulcede Almeida, que ó a estrella. dacompanhia.

A graciosa actriz brasileira vae.*r na temporada que se vae ini-ciar no Phenix a sua victoria cie-Hnitiva,

Possue tudo para vencer riogênero de theatro em que jft é,sem favor, astro de primeiragrandeza. So ella é o sufíicicnte

ipara o suecesso de mais essa hei-| Ia iniciativa do Patrocínio Filho.I Outra novidade qun nos vaemostrar a temporada de Mil cUma Noites 6 a inclusão de Jay-me Costa quo vae fazer no Rio,o que fazem em Paris os grandesactores — ;i representação si-multanea de dois gêneros de thea-tro completamonte diversos.

OS AUTORES DE "VIVA APAZ!" E O EMPRESÁRIO

M. PINTO

Os autores dn revista "Viva aPaz!" escreveram uo empresariaSr. Al. Pinto, do Tlieat.ro CarlosComes, e 'da

Crínipnnhia Mnrgnri-tlil Max, a seguinte carta, cujupublicação nos <"'¦ solicitada:"líxmo. Sr. M. Pinto. — Suu-(bicões coreleaes. — Oa autores de"Viva a Puz!" muito gratos fica-rum pelo modo altamente lison-Spiro com que n sim modesta re-vista foi recebida pela provectaimprensa carioca ç nela maneiraentliusiastica eo.n que foi ovncio-mula nu estréa. Resolveram, po-rém. aguardar a primeira seiriin-(Ih-fcira afim de terem a provaiiTiifutuvel da .consagração d*i.'i-nilivii cio agrado da peça. Feliz-mente, tiveram hotifem, com duas.oxtraqrclinariiis casas, a consagra-fião do publico. F.' com a reso-nnncia do triumpho que vos escre-vem agradecendo o carinho comi|iie foi montada o. eiisèenada"Viva a Paz!" e ii brilliaute re-pn-sentação que lhe deu toda aCompanhia, (pie tem como "es-Ircllu" Margarida Max, inquestio-navebnente a artista muxima donosso tlieatro ligeiro e cujos pen-dores paru o theatro de alta co-media tão bem se acentuam noquadro "Mysterios du noite" e no"Sketçli" 'patriótico "A Discórdia".DeRvnneciclcis com o exito, quecom mais direitos é devido á bnllapartitura cio consagrado amestroRada, ú .uoiiluROiii i* uo descnipe-nho em que uo lado da "santissi-mu trindade,, dn gargalhada —Olyrhpio liustos. Augusto Annibale l.uizii dei Valle — brilham osilcmuis fulgurantes elementos dacompanhia; ú enaipetencià triicli-cional de F. Marzuüo; aos tra-

| balhos de Xovéllino e Loüzacla, osI autores orgulham-se de terem con-I tribuido nu pequeun medida de

suas forçus pura u maior «strlizii-çiio do nosso tlieatro ligeiro, dan-do-lhe um aspecto de elegância

I que por muitos tem sido julgadoI ineompuiivel com o nosso tlieutro| de revista. Renovando os seusI agradecimentos poi* mais este assi-

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I/OíeriaLS 1tãtiiMíSíftiii^aiiíítóí^-aai^iS

Na estação de OlariaMais um melhoramento, acaba

de ser introduzido nesta locallda-de, com a illuminação da rua Gua-ratingueta. onde existem muitashabTtatjflea particulares.

lOntre os moradores que maisse esforçaram para a execuçãodesse serviço, devemos salientaro nome do Sr. Manoel RodriguesJúnior, funecionario da secreta-ria do Senado e cavalheiro muitoestimado naquc-lle logar.

O melhor livro

carola ne economiasAo follicardes vossa cuderueta dn economias, não hnveis ahi encon-

Irado, como que REDUZIDA A CIFRAS, uma grande parte da vossaprópria historia; algo de vossa vida revelado em números?

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que nos pede é inteiramente im-possível. Ja temos nos externadomais de uma vez sobre o as-sunipto.

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GENESIL — Dos Srs. F. cluSilva Neves recebemos e agrade-,cemos alguns vidros de seu pre-parado. Opportunameiite experi-men taremos.

TUEQÜINHA. (Rio) — Antestardo que nunca... lamentamosprofundamente não continuar tra-lamento. Achamos mudança declima do optltrin oppòrtúnidade,

SEABRAO (Ottoni) — No seucaso achamos prejudicial qua'.-quer depurativo por via gástrica:experimente Neosalvarsan (01.1) ,-nos intervnllos injecçõea de iodu-reto de s-jdlo, duas pnr semana.

VET10RANO (Mficahé) — 1*7natural. Na sua idade não pôde.esperar outra coisa; neste caso,síimenf.j, recorreijclo ao Br. Vo-ronolf.

DR. J. MACHADO

"Jornal das Moças"Com uma linda e inédita pho-tographla do avião portutíuez"Argus", com seus heróicos pilo-tos, appareceu, hoje, mais um

bem feito numero do synipathieoo querido semanário "Jornal dasMoças". Todas as habituaes se*,cçòos, tendo á frente a de Ulne-mas, sempre muito bem feitas, etociu sorte de boa leitura, tu nioem prosa como em verso c innu-meros o nitidos ollehfis*.

! CaííosidadesDesopparecem num insfank

Elimina a causoUAS SAPATARUS £ PHAUmOAS

.. Zino applicado •v Dòr terminada

Xisto-pads^ DrSchollm

DENUNCIASO promotor publico, cm exer-

eicio no Juizo da 4" Vara Crimi-nal, denunciou, hontem, nesseJuizo, João Pereira Guimarães,corno incurso no art. .131, e Cae-iu no do Almeida, no art. Ü(i7. am-bos do Código Penal. .

CUIUAUO! SO' .1CCKITKJI

CRUZWALDINA^-?•••«.•«•«^«•«•«¦•-'••••••••¦••••i *..«•.¦•.-•¦>••¦•¦.f*.(.

gnnlado serviço que prestaes aotheatro nacional, sitbscrévemo-iioscom .estima e consideração, (an.)Affonso de Carvalho e Victor Pu-jol".

A PEÇA DE SABBADO NOTRIAN0N

O segredo do melhor triumphodos mestres tlieatrologos. está noengenho de ycllicular a dosagempuramente divertida de seus origi-nacs na finara da linguagem e nalevesit das situações. Tal ti ocaso du comediu de Alfredo Tes-toni, "A Mulher dc Oeznr". comque u Cotnipanhia Jaynie Costa-Bclmira d'Almeidu estrela sabbu-do. depois de amanhã, no Triuuon,onde realizará a temporada de in»verno.

0 que dizem as em-prezas...

O REHREIO KM ABRIL — EmjiliH] próximo, quando "Prestes achegar,..". a inexgotavel revistaii - ..Turquês Porto •!> Luiz Peixototiver nttingido a mais de duascentenas de representações, o Re-creio iniciará a suu temporada deinverno com as primeiras repre-sentações da peça "O Cruzeiro',',dos Iraiiíos Quintiliano, cujos doisespirituosos e magníficos actosvão ser exhibidos dentro de soe-nnrios bellissinins. como bellissi-mo e luxuoso será o wm guarda-roupa, como aprimorada será,igualmente, a sua "mise-en-secne"e como encantadora, ainda, se furaouvir a sua musica.

COMPANHIA "TOC-TOC —A revúett.e "Plilmas e fitas.'.,'!,continua ainda em franco suecessono elegante Odeon.

Augustii Guimarães. Carmen Lo-bato. Dalba Pi.z, Alfredo Silva.Pedro Celestino, .Toàquhh Rosas,fazem todo o possível, no limitede suas respectivas forças, paraque "Plnaias o fitas..." prosigana suu carreira triuniphal.

Em seguida á "Plunius e fi-tus...-' subirá á scenu a bnrlefa"E' a conta...", quo está sendocuidadosamente ensaiada.

Alfredo Silva, o conhecido co-mieo. foi convidado e -iicceitou sero ensniudor da Companhia "Toe-Toe".PEQUENAS NOTAS DE TODA

PARTEEstá uo Rio u Companhia que

tem A suu frente a brilhante actrizCarmcn de Azevedo. Brevementeo seu elenco estreará em uni dosnossos melhores theatros.

Fez .iTiiios hontem, a actrizAugusta Guimarães, directora daCompanhia "Toc-Toc". que traba-lha com suecesso no Odeon.

Entrou puru n CompunliiaTrõ-16-lô, que estréu em abril noLyrico, o actor Leopoldo Prata;elemento apreciadissimo no gene-ro de theatro dc revista.

.Veredllndo .lesinfcedinle dn S. .\. du «o/ dc Rio de JnnclroIXSriISTITlJIVUI, nns (lcsinfecçOes (loiuieillnres

"CORREIO DO BRASÍL"Os nossos collegas d'"O Cor-

reio do Brasil" comniunlcarain-nos que transferiram a sua reda-cçftó par» a rua 3, José, TU, 1»c.r.óar.

TRIBUNAL DO JURYDevo ser julgado hoje, nesse

Tribunal, o processo do réo La-disláo Ouilhermino da Rocha, porcrime dt- homicídio.

Senhoras e Senhoriias Z^Zt^Z-truaes, irregularidades, tomem Cápsulas Severkraut --Apiol — Sabina — Arruda - Dep. Drogaria Werneck— Rua dos Ourives, 5 — Tubo 7$000.

"BARBASOL"Os Srs. Üplmbrai Reis & Cia.

Lilmitacui., cífm escrlptorio á ruaITraguayanu. n. 112, V- andar,otisequiaram-nos com alguns tu-bos do "Bailiasol". de que são osurticos representantes. Esto pre-parado Siiiístltue o sabão e o pin-cel de barba, além de àmaciar apelle e ser muito li.Vfiienic.i1.

Agradecemos, pois, a offerta.

Livramento condiccionalO sentenciado Cnmíilo Antônio

| Fernandes, cotidemnado pelo Jury,I a S annos* de prisão, requereu ao

Juiz da 6" Vara Criminal, livra-I mento condicional, que foi con-| cedido hontem, pelo juiz Dr. Nel-: sim Hungria, no impedimento \e-j sal do juiz Dr. João SeverianoCarneiro da Cunha.

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"A IMNHÃ" PROLE-

CIN EMATOGRAPH IC AS

TARIASYADICATO DOS FIINDIIJORES

E ANM3XOS

Sí-de, vim do Senado, Gl (noIi.)Convidamos todos os associa-

dos c a classe em geral, paracomparecer A assembléa geral,om primeira convocação, que serealizara amanhã, sexta-feira, 18do corrente, às lll horas.

Na ordem do dia haveríi. o se-guinte: — leitura da acta ante-rior; balancete dos mezes de ja-neiro e fevereiro p. p. No expe-cliente haverá assuinptos de gran-de interesso para a classu em ge-ral.

Temos também que resolver areorganização em algumas offi-cinas de fundição. Íim virtude dadesorganização ein nossa clnsse,pedimos aos companheiros parase organizarem. Procurae o "Syn-dicato dos Fundidorcs e Annexos"para defender os vossos direitos.Camaradas conscientes, procuraeáquelles que nâo sabem defenderos seus direitos para oriental-os!Fazei com que elles compareijam&b assembléas e reuniões.

Expediente todos os dias utels,dus 18 ás 21 horas. — Antilo L.dc Medeiros, '2° secretario.GRANDE) VELADA EM BENE-

FICIO D.VS VICTIMAS DACLEVELANDIA.

O Grupo Musical e Cultura .So-ciai, cóm sede á praça da Repu-blica n. 12, 3" andar, levará aeffeito no próximo dia 19 do cor-rente, ás 19 horas, um attraentefestival em beneficio das vlcti-mas da Clevelandla.

A entrada 6 grátis, havendoapenas uma contribuição volun-taria. Um grupo de operários of-foreceu lindos .prêmios que serãorifados, revertendo o resultado dosou produeto para esse fim.

Consta do programma a exe-¦ução do hymno* operário "Filhosdo Povo" pela orchestra do Gru-lio, acompanhada em, cdro pela as-sistencia. Uma conferência so-ciai, pelo conhecido tribuno Dr.José Oiticica; e recltatlvoa por Pi-Ias Soares, Mathilde Soares, San-ta, Zilka, Ellsia, A. Leite, M. Lo-pes, Arnaldo, Amilcar e outroselementos amigos e sympathi-zantes fts idéas libertárias,

ALLIANÇA DOS OPERÁRIOS EMCALCADOS E CLASSES

AMVEXASConvidamos os camaradas e as

demais congêneres a comparecera série de conferências do emi-nente Ur. WcWi Doelinger da Gra-ça, a iniciar-se no dia 21 do cor-rente, no amplo salão desta; Al-liança, sobro a "Tuberculose", a"Syphilis" e a "Lepra", com pro-jecções luminosas.

Entrada franca. — Io secreta-rio, Fortunato Dcgll R. Sonzn.CENTRO SOCIAL E BENEFI-GENTE DOS CARREGADORES

DO DISTRICTO FEDERALUe ordem do companheiro pre-sidente, convido todos os sócios

a comparecer á assembléa geralextraordinária, a realizar-se hoje,quinta-feira, dia 17 do corrente,fts 19 horas. Ordem do dia: In-teresses sociaes. — Emygdlo XI-cen*c, Io secretario.

SOCIEDADE II. P. DOSI\ai'ILINOS

Realizou-se a sessão do Conse-lho Deliberativo desta Sociedade,tendo sido feito a leitura da actada sessão anterior e do expedien-te, que foram approvados.

Na ordem do dia foi tratadoo caso do processo da sociedadeentregue ao Dr. Heracllto Dias,que em face dos seus bons ser-vlços recebeu da assistência umasalva de palmas, por proposta doSr. Euclydes Samnalo.

Ainda em reconhecimento aoserviço do illustre advogado, fi-cou consignado na acta um votodc louvor. Outros assumptos deInteresse para a conectividade fo-ram tratados, eneerrando-se. ostrabalhos fts 22 horas.SOCIF.DADE DE IIESISTENCIA

DOS TRABALHADORESEM T. E CAFÉ'

Haverá nesta Sociedade, hoje,17 do corrente, ás IS horas, as-sembléa geral ordinária para lei-tura e votação do relatório dacommissão de contas annual, deconformidade com o art. 19, le-tra "h" dos Estatutos actuaes.Roga-se o comparecimento demaior numero de sócios quites.Rio de Janeiro, 15 de marco de1927.

CENTRO DOS O. DASPEDREIRAS

Estão sendo avisados todos ossócios deste Centro, que não de-vem trabalhar para o industrialJoão Ferreira Pinto por o mesmonão haver saldo a divida que temcom esta sociedade.

A commissão do melhoramen-tos intensifica o boycotte âquelléIndustrial até superior resoluçãodo poder soberano da classe.CENTRO SOCIAL E II. DOS CAR.

REGADOHES DO DISTRI.CTO FEDERAL

Estão sendo convidados todosos sócios a comparecer á as-sembléa geral extraordinária, quese realizará hoje, dia 17 do cor-rente, ás 18 horas.

Imponentes assumptos exigem apresença de todos.

CHS«KtilBU1CK, DODGE, STUD,OAKLAND, etc. . . . QC*

FORD, TYPO 1926 . . JCéCHEVROLET, TYPO926 85$CAPAS PARA PNEUS *2A*

GARA6E COOPERATIVALnrgo do Mneliailo, 'J7

Tel. B. M. 3813EDUARDO SCHNADL

GLORIAQuer vor uma mulher linda 0

gaiata?Ossi Oswnlda ê uma artista dc

comedia, é linda c ialvc;*. a maisgaiata que eonhocemoN. E' adora-vel. Km todos os films eu quetem fipp.ireciilo, alilís, muito pou-cos, desde aquellc celebre "Prin-ceza das Ostras", elln se nos re-velou esplendida no gênero, comotalvez nenhuma outra artista, nemmcRino da constellaçilo americanatem surgido. Por isso mesmo,quando apparece um trabalho dcOssi Oswakln, todos que a co-nhecem querem vel-a, ou antPR,revcl-a. Assim está succedcncloco.ii "O Expresso do Amor" — noOloria. um film que além de terOssi OswaUla, t-cm o mérito (leser <la Ufa, que monta os seustrabalhos com o capricho que co-nhecemos.ODEONLaura La Plante está no Odeon

Parece que basta dir.er queLá ura L11 Plante -estA no Odeonpura explicar a« enchentes que oCinema Odeon tem lido desdesegunda-feira. Laurinlin é uma dasartistas mais queridas do nossopublico, como dn publico de todaa parte. Brejeira, quanto 6 lin-da e elegante, as suas comédiasHgradum sempre, por ella própriac pelo desempenho, como pelo en-redo. "Que noite aquella!" é iraidesses fihns que a gente vê umavez e quer repetir, c por isso mui-ta gente já o tem repetido, con-tribuindo isso para aiigmcntar osuecesw) do film.IMPÉRIO

Um programma nitidamente tri-umphantc o que o Império apre-sentou na corrente semana. FordStcrling, o hello artista da Para-niount. apresentando-se agora co-mo "estrella" no papel principalde "O Fanfarrão", confirmou porcerto o que havia logar de espe-rar dc um artista ha tantos an-nos .e.n contacto com a tela e queno cinema sõ tem tido triumphose applausos.

O naipe feminino da comediaestá a cargo de Lois Wilson eLouise Brooks, duas "estrellas"das mas s.vmpathizadas pelo nos-so publico e que têm ambas nofilm papeis de muito vaor.

O Império off-erece ainda noactual programma o 2.° numero do"Rio-Chic", com vistas da chega-da dos aviadores americanos e as-pectos do banho de '.nar dc do-mingo passado na praia de Ica-rahy.CAPITÓLIO

A Paramoiint dá-nos um bellopamio do amostra da sua pro-ducçãp d*e 1027, com "Diploma-cia", o argumento dramático quepresentemente apparece na tela doCapitólio. No film transparece,principalmente, o esmero da di-w-eção, um esmero quo mais c maisse acennt.ua á medida que vãosendo exliibidas as '.nais recentesproducções clu.grande marca dasestrellas. até hoje sem rival.

Do desempenho não precisamosfalar, uma vez que elle eRtá acargo de artistas de nomeada queo publico heni conhece: BlanolieSweet. .encantadora como sempre,Neil Hamilton, um dos melhoresgalãs aetualmentc em carreira, Ar-iette Marchai, a graça e elegânciafrnncezn na mais abosluot con-cretização, etc.

O programna do Capitólio com-porta tumbem uma cxcellente co-media da Paramount "João dasTretas", c o "Mundo em Focon. 135". resenhando na tela a vidauniversal.A PARTE CÔMICA DE "UMA

NOITE DE TERROR""Uma noite de terror", que oCinema Gloria começará a exhi-bir na próxima segunda-feira, nãoê apenas um film de mysterio, comscenas aterrorizadoras e de arre-piar o cabello... uão, "U:na noi-te dc terror" também tem a suaparte cômica, qne ameniza enigrande escala os íortes momentosda pellicula.

A parte cômica está entreguea Porter Strong — que interpre-tn o papel de um negro, persegui-do por fantasmas de tocla a es-pecie. sempre ás voltas com ae as-soiibrações e espíritos do outromundo.

As scenas que se seguem sãode uma cõniicidadc uniea, arran-cando sonoras gargalhadas ao cs-pectador mais sírio."Uma noite dc terror" será ogrande exito da semana, porquealim de ser mais uma obra deDavid fíriffith, tem como princi-pães interpretes Carol Dempster,Henr.v Hull e Morgan Wallace,tres nomes populares entre os"fans".

UM FILM DE COLLEEN MOO-RE — DO GÊNERO "IRENE",

MAS QUE NÃO E' "IRENE"Um filai conio "Irene", isto ê,

com um enredo que empolga ecujo diapasão de attr.icção vaeaugmentando de acto em acto —uni film que se começa pnr pene-trar no bairro pobre e ae acabana Avenida mais chie da cidade;um film que tem ura enredo n"eencanta: um trabalho <pto nos dáa oppòrtúnidade do assistir a umaparada de modas, ou antes, a umamansão rica dn Quinta Avenida,dc Nova York; uma producçãoque -paru maior realce tem as suasscenas a cores! Ris o que 5 "Sal-ly, a .pngeitacln" — o novo tra-balho de Collecn Moore.

Bastaria se tratar de um filmem que u trefega Colleen appure-ça. para se ter a certeza do exito,como exito teve "Irene". Umfilm da First Nutionnl, quando 6annnncindo cotno "super" do Pro-grani na Senador, tem de ser bommesmo, já porque a producção daFirst, para ser pxhibidn no Odeon,tem de passar por' escolha, e sen-do nma "super'- do escolha é oque ha de melhor. Pois "Sally. aengeitiida" é lima super cln Pro-gramma Serrador. Será preciso di-zer mais para imgurar uni enormesuecesso para o espcctaculo queo Programma Serrador vae apre-sentar nn próxima segunda-feira,no Odeon?"MIGUEL STROGOFF" SERÁ'

EXHIBIDO NO PRÓXIMOMEZ!

Ha muita gente que quer saberquando será exliibid0 o estupendofiiii ".Miguel Strogoff". As per-guntas vem de toda a parte, e astemos .endereçado á CompanhiaBrasil Oirieihalo_.rapb.ica, que ad-quirin esse film, do qual se dizemmaravilhas -— c claquella Compa-niiia nos vem agora a informaçãode que "Miguel Stnogoff" seráexhibiclo no correr do mez de abril— depois da necessária prepara-ção.

Assim vamos todos ficar satis-feitos, mus satisfeitos de verdade,porque na realidade ha uma certaânsia na espera dessa fita. E'um film francez, da Pathc** Con-sortium, o que nos garante umafidelidade absoluta na adaptaçãodn obra inimortnl de .Túlio \*erne,porque essa fabrica ,iá fez outrasadaptações, como "Conde dc Mon-te Christo", "Os Tres Mosque-teiros", "Viute annos depois", «te,

li.,

e todoa elles obtiveram um socenso formidável em vista .Ia ,\,'tagem criteriosa e verdadeira

Man a Pátliô montou ¦¦>_;',,.Strogoff" ainda com mais ,'„feição, porque o tez quasi t,.,]_colorido, mas desse, colorido d*..!cez que nen os proprie:. ,..-'canos sabem imitar, um -*,,]„,..,real, que serve para ilnrás scenas mais soberbas, cimoque se passam na corto <i, •.[,";cou, c depois nas (enchi-; dos"(_._._taros .p. campos com milhares

'a*

homens e mulheres, cuju,; trugesão dc cores variadas.

"Miguel Strogoff", porem, t.,uma coisa para a qunl se eii™a especial attenção dc todos _1.interpretação que Ivan Mii-*í__.kinc dá ao papel do '• Corn-ln ,|,Czar". E' estupendo, 6 ími-gnifimé soberbo! E' um artista nii«'merece bem a fama com quo ¦,*.;_cercado. E ao lado d-ello, __,,outra artista de sua raça, Xata,lie .Kovanko, que alia á sua iirt.n belleza estonteante de slava for,mosura de olhos verdes -,*¦ cormde estatua."Miguel Strogoff" v.ie ser •.não temos duvida — a maior s.j.sação cinematographica destes _|,timos tempos.

"SONHO DE VALSA"A linda o.Mircta de Ouiu

Strauss, serviu de motivo iu..uma soberba producção dn "Ufa1'que os nossos amantes 1I11 sreiamuda irão apreciar em iibri] pm.xlmo.

Montada com grande luxo, s*,},a excellente direcçãó de l.wlwj»Berger, tem a parte artistica eu-tregue u elementos de iiicontcsU.vel valor c de fa.na mundial: -Xenia Desni, que é admirável dopapel de Franzi, Mady Christianí,perfeita no desempenho ilu 1'riu.ceza Alix, c como valiosissimocontingente, Willy Fritsch, proiagonista niasculiuo, pérsotitílcaud-ao Conde Preyn.

Finalizando, podemos nssegii.rar que esta fita ei tão bcllu quão-to um bello sonho,

"ALTA SOCIEDADE""Alta Sociedade" —- coimpçj-J

o seu turno dc gloria sabbado _>ro-ximo, no Cinema Capitólio. A in-terprete principal do film •'• (lio.ria Swanson, de quem uão rc pi-..-cisa fazer o elogio, quando se es-creve para o nosso publico i|iii> ntem como uma das suas grandesfavoritas. Essa predilecção iin;tanto honra o Hrasil como 11 grau-de artista americana. p<'i iioiíitíavigorar-se ainda mais com ns 1*1hibições dc "Alta Sociedade", urasobra realmente modelar d.i IVramount, c em que Gloria faipompa -dc todo o seu repertóriode graças c encantos.

"QUEM E' 0 PAE DACREANÇA?"

O film que o Império tm.- jh*nuncia para o próximo domingo,como claramente so vê do titulo,é um filin para .rir. O interpreteprincipal da comediu 6 DougluMac Lean, c tixloí? quantos vão 110"Cinema sabem quão variados .sãoos recursos de que dispõe o gran-do artista para arrastar á liiln*ridade o s*eu publico."Quem 6 o pae da ereança?" íbom a comedia para elle dar umeprova mais do seu valor de ar-tista, e ella offereecrá também :iprova de que, no repertório co*mico, a Paramount tão pouco consente que nenhuma outra man*!!lhe tome a dianteira.

O CASINO REABRIRA' NO DIA25, COM O GRANDE FILM

"THE BIG PARADE"O rumor que está produzindo 1

propaganda desse espectaculn— Uma pellicula de valor in-estimavcl — Um aoontecl-

mento cinomatographicoinédito!

•Cada um dos films excepcionaeíque a "Mctro-Goldwyn-Ma.ver" r*^-servou para a temporada de Ift-"possue sua particularidade, ganiu-tindo-lhe um triumpho certo. "'IVBig Parado", a primeira a nerdivulgada, 6 um grande romanconde cabe o drama de dois enrações e a grande tragédia dn humanidade. Um norbe-Sjiicricann,rico, parte para a guerra. I"e.França uma umu franceza. Combate. Volta. Mas volta sôsinho — tmutilado! A saudade do que per*dera na França ê mais forte eelle retorna para os éx-campos ilebatalha onde soffrcra e ondeaprendera a amar!

Esse film toca todas as teclasda alma. E' guerreiro, grandioscitrapico, cômico. Fala dos heróis-•mos ignorados, dos balbuclos ii*1amor, da fraternidade entre os po-vos, da inutilidade dns guerras...Fala de tanta coisa! Por isso —que 6 um film de guerra; E' umfilm da alma.

"The Big Para de" venceu em to-da n parte do inundo. E' n de*tentor do record de bilheteria w1Universo. E tudo por falar nocoração de. todos os povos. Peitocom maestria c imponência deseo*nhecidas até então nn cinema.."The Big Parade" foi imitado,depois de sua divulgação, por dc-zenas B dezenas de filmsl N"*.*nlium placio, entretanto, chi 11 nrnitpallida idéa da sua grantliopidadeípicu.

Essa é n obra de vulto que W"Exhibidores Reunidos Soe. íild. ,c as "Empresas Reunidas .Metro*Goldwyn-Mayer Ltda.", apresenta-rão sexta-feira dn próxima se-mana, dia 25. para inauguração dnsua Grande Estação Cinematogra*phica. O espcctaculo, como mtem divulgado, é de gala, sendoexigido traje dc rigor.

A direcçãó artística do Cnsinofoi confiada á consagrada poetisaAnna Amélia de Queiroz Cartwi-ro de Mendonça, que neste instan-te desdobra a sua actividade mo-gnifica, attendendo a todos of ne-talhes c as minúcias nn apparen-cia de maior insignificancia. !'*";r^que a maior pompa e esplenaorpresidam' o espectaculo do dia f-no qual comparecerá o Exmo. W.presidente da Republica. Corpu !»•plomatico. Ministros. népresoiitaD-tes do mundo artístico, literário,social, etc

O Theatro Cnsino será ínausn-rado sob uma propaganda inte"83*que constituirá fucto inídiio no'anuaes da nossa cinematogrüiili;.*1'.Tnmáis se põridc conceber que raintensa reclame pudesse ser nes-envolvida para a apresentação '

um fllm ou de umu temporao-icinemntograpliica. Conitiulo,proporções artísticas assuinii1»*pela actuação do Cnsino. n<*'temporada, dão perfeita ,n:!l'p,,para se lançar mão desses e loutros limites de propauii»1'»'Assim, por exempio. além 'culaçãó de um grande; jornal ^nematogrnphico, nn noite uo -j^ha o Tacto sensacional de - ;';|',onumero de sirenes .est.iireminstolladas nos diversos bairro- ^ei(la*rle. pnrn silvarem exactii!W'_.no dia e hora exaetos era fl"'.,'dér a primeira exhibição de "

Big Parade". nesta capital.Essas, porém, são part"'

dades ás quaes melhor fa*'el";8r.afercncias dentro de um ou •dias.

Page 5: Director-proprietário MARIO RODRIGUES~*~ ^—^ ,„. I te ...memoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1927_00381.pdfda de gorlllao á qual estava en-tregue a suprema direcção do pãlz

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1p,'«'r»'' »•-•-• -. . .. '":''.'¦':"':

4. '¦ ' ^

A MANHA — ftuitila-fcii-a, 17 «lo Março de 1927

Campos do JordãoA SUISSA BRASILEIRA

De fácil accesso o dispondo detodas os requisitos de um climadc altitude efficientc pnra « cur.tdas affecções pulmonares, já paraestação de convalescença c repou-so, Campos do Jordão deve sero ponto preferido por todos nquel-les que necessitam restabelecei." aresistência orgânica comproinuttl-

E' umn obra dc patriotismo o«pHilabtrophia concorrer para oconhecimento o vulgarisação das

'.nossas inexcedivèis estações cli-,'cialÍKi.s.j Das nossas mais amenas locall-íáidos, dos nossos mais s.ilutarcs'/> ciicahtndorca silios, occupn lo-ini* d'! destaque o sobresáe sobre

AZAS DE 1TAUA-¥-

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jj.«3J**aa****B^*^*^j,-*>..*> ar7»vPgft ;2^^'-**«

iÉÉII H

De Pinedo fez hontemum vôo magnífico

entre Assumpçaoe SãoLuiz de Cáceres ,

JMMDMHttN WJMPMBMM ^r-*J*r^T*»*F**f*<**4n

Visto parcial dc Campos do Jordão

todas; Campos do .lordão, que jáde longa data so vem recommon-dando c impondo pelos seus pre-dk.idoi) ilimalieos geraes c es-pociiilmciíto áctivòs o officientes'no tiTilameuto-de todas ns moles-lias, pnln piirezU do seu m\ o ain-dn como iiiconipiirnvcl região mia-.ptadã-á cura da tiibereülusp qüedizima, minuto a minuto nos nos-i.os centro* mais populosos; doze-nas dn jovens. 01011101110» dc vitali•dade '¦ producção.

Desnecessário se torna o salien-tnrmpR as iuegunlavoifi vantagensdo clima de Campos, do Jordão,

que pela allitlldc do que dispõe,.sua estabilidade tliòriiiicà pureza

Ku*£*-*r.*T**?ir^r*i*^r»n*on.*

da, além dos que sejam -jbrigndosa procurar n excelloncin de souclima, minados poln. peste biauca,que só ali pode ser combatida evencida.

A viagem rápida o confortável,« a situação de cquidlatnncin eu-tre S. ruulo c esta Capital, con-correrão provavelmente páratransformar Campes do Jordão,dentro de pouco tempo cm umgrande arrabalde desses dois cen-tros e scr-nos-á dado ver us victi-mns da "aurmenago" c os conva-lescentos lá irem fazer suas cur-tas c rcconfortnntos estações derepouso o os enfermos e debilita-dos consguirem, apon umu estadia.

im.

tflfiiimwiiitfn

! "¦.' '.."• ¦¦. .¦ " •¦ ''¦• :V V •-Í:a4k-.. ¦ s i*''^,'*^

llâ»»-»jia<(a-M-aa»a»»y«»»i»»»»»»a3»i>u«ii»L»»iii»« l! *

O Inverno cm Campos do Jordão

atràfíspherica; sobrepuja n todasas domai?, estações climáticas oom nada, é inferior n Dávos, uaSnissa, mundialmente conlu;çi;ía.

Ciimpró lembrar aos iiosíos pu-t.rieiós que, soin prnclsiir ir al*mAtlântico; mn b «sen da deeaív-tada Siiissii, encontra ríq muitouerti(Jiiinpoí

l'Sf! resino invejável queJordão.

O

n.ais prolongada, recobrar n sau-dc perdida.

\ nossa permanência por algunsdias nossa localidade incorpora-nos á. plialaijge dos nnthusiastasde Campos do Jordão, que a 1.800metros de altitude se ostenta por-lontosa 110 alto da Mantiqueira,como um grito do victoriada gran-rleisn du 1'atria.

,..».....«..,-... ..,...•....•••••- ••••••»•».•..•«'•.••'>»-• •*•••'•*'•>*••*• »"•**•

Cfryygíoes-üçíüiii-,-- pela FacLafin?cin«Ei

i\í»!d' L'

if.fl

1iriuirua

1'

màm TINTURARIA PARIS1 1 1 1 , E' a melhor e não é a mais cara

.UltííiüC CiC . E' a quo melhores trabalhos temn », 1 feito em Botafogo.

Sta Lapisal RUA y. DA PÁTRIA 87FONE SUL 2353liam de concluir o seu eur-

.pluiogloo, na F.aculdado do•.lua iln Unlvorsklndó-.1 os j)rs. Octaviov'iiiii'. Josias Leal e Ivana.!;, ilodiiiho. Depois do um |

. ni ijtu' revelaram brilhan-1•.íaiiib.iK'!- de Intelllgbncla, os,s olrurgifms-tlentlstãs roaf-jram, nos exumes finaos, a

vunii.'.''.eiii'in •¦ .. aproveita-., qu.. tiraram dos estudos.

il. •::!!!. Oa: 1IOVOÍS pi'llfiSSÍO-op! rar nu vida pratica com

¦''Jhor< ii pnHSiblIliludcs dr um.lu, vi,fiiilt» •¦ completo.;

.lesta

i FACULDADE DE MEDI-CINA

Curso de gymnecologiaO livro docente Or. Maurity

Santos, uni dos nossos mais aba-lixados especialistas, dará, duran-to o oorrento anno, um curso equl-parado dc Gyrrinecologia.

Dada a proficiência deste pro-fossor o o liem organizado pro-

perar;inno

quentar.

A partida de AssumpçãoASSUMPÇÀO, 16. (U. P.) —

De Pinodo partiu desta capital ás6.55 da manhã, hora local, comdestino a S. Luiz de Caceres, emMatto Grosso.EM CONCEPCION AS 8 HORAS

CONCEPCION, (Paraouay), 16(Americana) — O "Santa Maria"passou sobre esta cidade, rume deCorumbá, (Brasil), ás 8 horas.A PASSAGEM EM COIMBRA

COIMBRA, (Matto Grosso), 16.(Americana) — 0 hvdro-avISo Ita-Mano "Santa Maria", commanúa-do pelo marquez De Pinedo, pas-sou por aqui, voando com dosti-no a Corumbá, ás 10 heras e 45minutos.

SOBRE PORTO FORTEASSUMPÇÀO, 16. (U. P.) —

Telegrammas recebidos -nesta oa-pitai, dizem que n aviador mar-nuez De Pinedo, passou sobre Por-to Forte, ás 11 horas e 35 mi-nutos.

EM Sã LUIZ DE CACERESS. LUIZ DE CACERES, 1.6.

(Urgonto) — (Americana) — Ohydro-avlão italiano "Santa Ma-ria" acaba de ohegar a esta cida»de. Sao 14 horas e 45 minutos.PORMENORES DA CHEGADA

S. LÜÍZ DB CACKRKS. (Mat-to Grosso), 16. (Americana) --Não obstante a meertean sobre sio "Santa Maria" faria escala nos-ta cidade, foram o commandanteI)o Pinedo o seus companheirosfestivamente recebidos nqui.

Desde meio-dia, o povo conw-çou n so agglomerar no porto,aguardando, com verdadeira ansie-dado e interesso, n chegada dohydro-avião italiano.

A's 14 horas e 40 minutos, o"Santn Maria" surgiu no horizon-to. Poucos minutos depois, voa-va sobro a cidade, suscitando omnior enthusiasmo popular. Quasitoda a cidade saiu para as ruasd aeclamou, com dolirio, o glorioso"as" da velha o nobre Ttalia.

A's 14.45 horas, o "Santa Ma>ria" amarou nas aguns do RioParngimy, em meio das acclama-ções de uma multidão calculadaem 3.O0O pessoas.

O TEMPO DO VÔO

E. LUIZ DB CACERES, (Mat-tn Grosso). Ifi. -• O "Santa Ma-ria": levantando vôo dc Assuin-pção, hoje, «s fi horas fi 57 rninu-tos e amarando aqui ás 14,45, fozo percurso de 055 kilomctros queseparam as duas cidades, em 7horns e 48 minutos. A mediu davelocidade desenvolvida, foi, por-tanto de 125 kilometrOR á hora.

Segundo declarações dos avia-dores italianos, em palestra comas autoridades locacs, o vôo As-sunvpção-São Luiz do Cacencs des-envolveu-se em bons condições.

Ainda não estamos informadossobre quando o commandante Vi'.Pinedo continuará o seu glorioso"raid".

PIANOS LUX

Nflo têm rlTBl. Únicos fa-brtendos com madeira»do paiz. Contondo 88 no-

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prestações. Também se aluga.Avenida C» de Setembro n. "141,

Telr-ph. Vlllr» 3338

Pelo "Western World"

às iierseWes li policia?_

Uma campanha que auxilia oscriminosos

A-

Rudyard Kipling voltoupaulista de coração

Passageiro do "vVestern World",

chegou, hontem, ao Rio, o prin-clpe dos literatos inglezes, Ru-

dyard Kipling, que sobro Suo

Paulo, disse o seguinte:— São Paulo é um,à cidado

unlca. E' umn Manchester, com

a aristocracia londrina. Conse-

guiu reunir os fumos das chaiul-nós, aos perfumes dos salões.

Creio que é unlca mesmo em

todo o mundo.S. Paulo í a cidade mais typi-

ca, pelas suas múltiplas varleda-des de aetividades, ao par de uma

C-lite principesca.lüstou encantado com o quo vi

e pude observar naquella cidade.

Assim terminou Rudyard Ki-

pling, a sua rápida palestra paraA MANHA.

G ssossinato üojornaSistsOiirispimMira? . -

Querem innocenfaros autoresdesse crime brutal!

HISTORIAS MAL CONTADASA 2" delegacia auxiliar, desmora-

lizada na campanha do "bicho",

está agora incumbida do combatoao lenocinio, diligencia para aqual o Dr. Renuto Floravanto dcBarros Bittencourt, poz cin movi-mento vários pollclaes que andampor abi perseguindo us mulheres

Eduardo Franco da Rocha, (o ho-mem da calça); Dr. Jaynie daCostu Rosa, (transferido contragoslo, para o districto suspeito);José Carlos de Souza Gomes,(aquelle "canja" de Paquetá); Al-cides de Paula Gomes e Fernan-do de Oliveira da Costa Mala, (o

indefesas o deixando cm paz os da dupla nacionalidade)

SECÇÃO LIVRE

ESTADO DO RIO DEJANEIRO

B5».^4."A "(,»,„ <>v-i.nMií..-», fTlui ¦ granima do curso, é de'so os

tí;í\VÍÍ£l3 iUíiiJW*JiSii)i^Ui.a- " v ; muito lucrarão em o freque

A v.do ¦

:i->n\ a ulgiins passos dn... i.ptlmõ prédio acabadohtrúir, todo chi cimento nr-

ínado, eom granilti loja o maisquatro ándnrcs, divididos ora ;''-esc.riiiti rios, claros e arejados,servidos por elevador Olls. Tra-In-sc (-. ruu du ftosnrlo n; 102,1" andar, com o Dr. Sarmento,.

Pepa no sou fornocedor

iFtMUSlAde todos, o melhor

AO ELEITORADO DO 5*DISTRICTO

iTat^tS;

? Quer ganhar sempre na loteria ?

Im

•kSTISOI.Otíl.V offcrce.c-lhe hoje " ní_OI r/.\ Mirovelle-n sem (Ifmorii e eimNC-ruir» FOnTUlíA e FIJI.ICinAIli:.

«)rioman.li.-nic pelu <li««» <»« nascimento¦Ie .-uin ik-ssihi, drsool.rlrci o modo serturo

„„e, coni minhas experlcncluK, todoH_V«»aemr.OTBIUA e JOGO HO BICHO,

MIlhnrcH de ntteu-

fe

Kiiiilinr nnsem perder uma *<» ve».«mios provam us mlnhns pnl-vrn.s. Mande„,.„ ..iiilficco c 3O0 ri-is em uellon puni en-vi;,r-...'s «ÍHATIS "O SKGUKnO "A FOR-

,j >|»U7*A« llcniettn este nnnnncln_no_rrl._ l •

g >l'ONG — Callc Poíios. 1.809nr.;s — (Hep. Arffcntlnn).

BUENOS AI-

Sou candidato a uma vaga narepresentação ostadoai pelo íi.0Districto. Durante duas legislntil-ras consecutivas jii me foi dadaa honra dcsvancccdora dc nopro-sentar esto districto na AssembléaLegislativa.

Não me aceusa a consciênciado ter, no desempenho dc tão ele-vado maiulato, faltado ao cumpri-mento dos meus dcvcre.s de flu-minonsc e de soldado do PartidoRepublicano do Estado do llio. quo

• muito se orgulhava de obedeceri ú direcção do maior estadista flu-

miiicnso da Republica, o saudosoDr. Nilo Poçanha.

Nessas condições, espero 'merie-cor o apoio do digno eleitorado do5.° Districto do meu Estado, quepoderá estar seguro do meu es-forço na defesa do bom nome flu-minense e dos altos interessesdesta zona.

Barra do Pirahy, 15 de marçodo 1927. — Dr. José Maria Coe-lho.

'caftens", do todas aa espéciese nacionalidades, porque o Dr. Re-nuto não è capaz de uma acçãocnerlgca desde que fique cm perl-go o seu cargo interino do 2o Uo-legado auxiliar.

Ninguém esqueceu ainda aquel-le caso do IS" districto, nem tam-pouco a scena do Jockey-Club, doonde o actual 2° delegado foi pos-to pela porta a fora, passando aperseguir, com o "Máo deito", o"Nônô Cheiroso" e outros, os in-felizes portadores de listas de "bl-

cho", nos subúrbios desta capi-tal.

Pois o Dr. Renato Bittencourt,da "turma" do Dr. Carlos Ro-mero, que até hoje não pediu de-missão do logar por elle próprioproclamado de confiança, om"meetings" nos cafés da Capital;o bacharel Renato, aquelle mos-mo do "seu Chiquinho" da Boc-ca do Matto; o do flagrante doautomóvel do 15°; o do Joekoy-Club, o do soneto "O Galho", éo chefe da campanha contra olenocinio, isto é: contra as mu-lheres desgraçadas do Mangue edo Becco do Paço, porque tá pa-ra a zona do 6* districto, o Dr.Renato não vae...

Estão auxiliando o Dr. Renato,nesta nova, "camouflage", crea-dn. para fazer o povo esqueeer aguerra ao jogo do "bicho", agora,quasi extineto, os commissariosDrs. André Romero, Periclcs deCastro, Fauato Barreto da Cama-ra Durão c Pedro Paulo de Le-mos.

Os tres primeiros, nao autori-dades quo se têm imposto naadministração, pelos actos maistntòlligéntea e honesto.

O ultimo, é primo do delegadoex-chefe da censura, de quem oDr. Renato não viu nada, atéhoje. no cartório do 12° districtopolicial...

Este grupo é o Estado-Maior.Vêm, em auxilio da 2" delega-

cia, as autoridades dos 3", 4", 5",6o, 9°, 12°, e 13" districtos poli-ciaes, cujos nomes damos abaixo,para que o chefe dc policia re-corde o o publico conheça os fe-llzes agora transferidos para asdelegacias mais disputadas nestacapital.

3 districto — Delegado, JoaquimFerreira

'Cardoso; commissarios:João Quirino de Oliveira (o docharuto do Dr. Carlos Costa);Manoel Alipio Leal. Firminò An-cora da Luz o Hlldebrando Po-reira da Silva.

4" districto — Delegado, Joséde Sã Osório; commissarios: JoãoAlves Pereira, Francisco Vidal deOliveira, José Àyros do Nasci-mento e Antônio de Paula Ferrei-ra. .

5o districto — Delegado, DurvalFerreira da Cunha; commissarios:Adroaldo Solon Ribeiro, CarlosDomlcio de Oliveira Toledo, Jay-me Guimarães, Luiz.Clapp e Be-nedicto Frósculo de Oliveira Ma-ehado.

6° districto — Delegado, JoséPereira Guimarães; commissarios:Alcides Varella de Figueiredo Ro-cha, Amadeu Rodrigues da Costa.Honório Torres Fialho o SérgioAffonso Alves, que pelo nome nãose perca...

9° districto —-.Delegado Cbris-tovam Cardoso; commissarios:

12° districto — Delegado, Dr.César Garc.cz; commissarios: Vai-demiro Viriato dc Miranda Car-valho, Edgard Sampaio, Júlio deAlcântara Pinheiro e CesarinoPaollçlo'.

13" districto — Delegado, FellxCoelho, (chi...); commissarios:Pedro do Freitas Regazzi, Gul-lherme de Carvalho, Ludisláo deLima Câmara e Américo de Ara-ripe Paiva.'

Foram dizer ao Dr. Coriolano deGúes, que havia quem desse "lu-

vas" para trabalhar em dlstrl-ctos de mulheres.

Então o chefe resolveu fazeruma dnnsa rle autoridades.

Mas o bailado nfto resolve o pro-blema.

Si o chefe quer sanear mesmo,não deve transferir: devo demit-tir.

O delegado Sylvest.ro Machado êtão nocivo no í°, districto comono 2". para onde o transferiu oDr. Gúes.

Ki o Dr. Silvestre, entretanto,não faz "chantage", não rasgaflagrantes, não abafa crimes narua do Catteto n. 1, emflm, si oDr. Sylvestro Machado nno é is-so tudo que se diz dentro da pro-pria policia, o melhor é deixal-oparado, num logar só...

O chefe, nas ultimas transfe-rencias que tez, acertou em duas:os delegados Christovam Cardosoo Cozar Garcez, aquelle no 9° eeste no 12" districto policial.

Mas esses delegados vão apenasacompanhar, com a serenidade quoos euracterisa, a campanha quesacrifica as mulheres obrigadas adar dinheiro ao "caften", ás "caf-

tinas" donas das pensões, ao com-mércio intrujão que, aproveitandoa perseguição do mulherio, pre-so em casa pela policia, cobra«$1)00, por um bife e 1Í"00 poruma média de café sem pão.

E além de dar dinheiro a essagente toda, as mulheres são ain-da sacrificadas pelas "luvas" deque informaram o Dr. Curiolanode Góes.

Si o chefe de policia acreditana acção do Dr. Renato Bitten-court, que acceítpú, ao seu lado,auxiliares nomeados por certo

Professora de inglezFormada nos Estados Unidos e

conhecendo o portuguer.Império — 4o andar — Apo»

sento 33.—m- ¦

Uma circular do prefeitosobre as firmas dos despa-

chantes municipaesEm circular que enviou aos dl-

redores dns repartições geraesda Prefeitura, o prefeito pediu-)nes losse recomnieiidado aos des-uachantes municipaes e aos seusprepostos, deixassem a sua assl-gnatura eni livro próprio, afimde. que as mesmas pudessem serconfrontadas de futuro com asdos processos em andamento nasmesmas repartições.AMANHA "

Corre amanhã a 3» Loteria ddEstudo do Ceará, 30:000$000, jo-gandó só 6 mil bilhetes e dlstrl-bue 75 "|° em prêmios.

À. MagalhãesCirurgião-Dentista

Cons: Ramalho Ortigão, 0 -- 1*andar — Sala 11

Tel. C. 1456 — Das 10 i|2 ás 5

TJm tclegramnw da Americana,hontem divulgado iwlos jornaes,dii a surprehundente noticia deque o Tribunal de Florianópolismandou sustar o processo instiui-rado contra Lccio Limos o outros,autores do bárbaro assassinato dolòrnalista Chrispim Mira, crimeoceorrido, com todas as aggravan-tes, naquicllit capital.

O facto foi tão monstruoso queprovocou repulsa até dó governodo Estado de Santa Catharina, oqual tomou medidas dosuggravan-do a memória da victima, a jus-tiça e os foros da civilização daterra catharinense.

¦Diante das primeiras attitudesdas autoridades do Estado, todoo paiz ficou corto dn applicaçfiodas leis aos réos, e os commeii-tarios não foram além da co:i-domimção do crime c seus autorescruéis,

Infelizmente, essa attitude «logovierno dc Santa Cathurinn não

durou muito, porque, segundo •despacho que uos chega, o Tribu-mil resolveu sustar o processo ins»taurado contra o bando nssnssi-no. que niudti nem ostá denuncia-do!

Os advogados desembargador GilCosta e Wandiorley Jiialor, pro-testaram contra a medida do Tri-bunal, e vão tentar a punição do»réos esgotando, nossa campanha,todos os recurso» legues.

Aus clamores da "Folha Nova",do que era director o destiomidoJornalista, victima de tini crinu!covaídisslmò, jtintnm.se os protes-tos do paiz inteiro, ferido nas suatttradições dc hum-tnidade e civili-zíiçâo,

Oxalá, o governo do Estado w-cuc do prestigio com qne bafejaos assassinos dc um homem dò im-prensa, contra o qual só foi oa-contrado o argumento do assassi-uato brutal.

O que a Prefeitura pa-raráhoje

A Prefeitura pagará, hoje, a«seguintes folhas de vencimentos,relativas ao inez de fevereiro ul-tinto: professores de escolas no-oturnas; coadjuvantes do ensino;serventes de escolas em própriosmunicipaes e em prédios de. alu-jrüól; mestres geraes o mestres;FiscalizaçUo de Electricidade; ga-raje e officina mecânica; serven-les; vigias; calceteiros; cavoquel-ros; canteiros: caldorelros; encar-regados; feitores; ladrllhelros;ferreiros; pedreiros; apontado,res; auxiliares; protocolistus;Matadouro de Santn Cruz (no lo-cal); Hecçáo marítima; fiscaliza-ção da Lagoa Rodrigo de Vreitase Tunnel Velho,

PROFESSORA DE HES-PANHOL

Uma senhora de cultura offe-xece-sü pnra cnslnnr hespanholem casas de família. Dlrlglr-so árua do Illachuolo n. 145.

Demittidos por abandonode emprego

Por abandono de emprego, fo-ram dispensados dos serviços daCentral do Brasil os seguintesempregados: Juse Luiz Ribeiro,aprendiz das officinas do Enge-nho de Dentro; José Alves deSouza, graxelro do 3" Deposito, eNoel da Cruz Messeder, guarda-escrita do ¦!" Deposito.

Para a grippePANTHERMUS

do DR. ALBERTO DE FARIA éo melhor remédio e o mais se-guio preservativo da homoeopa-thia. Vidro 2ÍO0O. Vollmcr &. Vil-lar. Assembléa, 43.

AppreheiLsão de bilhetesclandestinos

Os advogados Petjoto de Cft»-tro n Arthur Machado Castro, daCompanhia de Loterias- Nacio-nacs, de que silo também flscnes,tentaram prender em flagrante, ¦hontem, A tarde, no Interior da •casa Odeon, n Avenida Rio Bran-co, o chefe dessa agencia loterl-ca, Sr. Francisco Lucas.

Este protestou, dizendo em «1-tas vozes, nSo reconhecer nos ad-vogados autoridade para tal mis-tér.

Ante essa recusa, ou flscaes pe- -

fllràm a .intervenção de um poli-ciai, tiutf effcclivou a prls-lo i<roíuluziu-os, todos, it. delegacia do1» districto.

InvoenJido, ali, a lei n. 2.321,os advogados fizeram com que •Sr. Lucas fosse autuado.

Na referida agencia lotorleaforam approhondldos vários bl-lhetes de loterias, dados comoclandestino» pelos flscaes.

A SORTE GRANDE DEHONTEM, UM CHEQUEEXPOSTO PARA O SEU

PAGAMENTOAchíi-sc no balcão do Ao Mun-

do Loterieo., rua Ouvidor, 139, ocheque n. '184.077, no valor deRs. 50:110$0(I0 para o Integralpagamento do bilhete inteiro nu-mero 2G.36S — premiado na Lo-teria Federal o ali vendido, bemcomo toda a dezena de Ns. 26361n 26370 num total do Rs. 50:010$.Os portadores destes bilhetes re-çòbèrão ali acto continuo ao daapresentação, as respectivas lm-portanclns. Como as sortes gran-des no Ao Mundo Loterieo nun-ca vêm sò, é de acreditar-se se-rom hoje ali vendidos os 20:000$por 2$, meios 1$, dezenas segui-das ou sortidas 20$ o mais duassortes grandes de 100:000$000por30$ cada. Sabbado próximo, planopopular 100:000$000 por 10$, frac-ções 1$, com direito aos finaes domesmo dinheiro até o 10" prêmio

Tres designações na Cen-trai do Brasil

Pelo director da Central do Bra-sil, foram feitas hontem, as so-guintes designações: guardas cha-ves de 2° classe da estação do Cae-tano Furqulm, o trabalhador daVia Permanente, Antônio Ferrei-ra FHho; guarda freios de 2*classe dff destacamento de Ca-choeira, o de 3', Waldemlro Ho-norio Nogueira e guarda freiosde 3" classe, o extranumerarioBenedicto Luiz. i

O TEMPO

BOLETIM DA DIRECTORIADE METEOROLOGIA

Districto Federal o Nictheroy —

Tempo instável, aggravando-se,com chuvas fortes o trovoadas.

Temperatura. — Embora oleva-da, sotfrerá, declínio ao correr das24 horas.

Ventos — Variáveis com ra]a-das fortes.

Estado do Rio —¦ Tempo insta-vel, aggravando-Be com. chuvasfortes e trovoadas.

Temperatura — Embora eleva-da soffrerá declínio ao corror das24 horas.

Estados do Sul — Tempo, per-turbado com chuvas fortes e tro-voadas.

Temperatura — Declinara.Ventos — Rondarão para o sul

com rajadas fortes.

Dispensado a bem Ida disci-plina

Foi dcmlltldo, hontom, a bemda disciplina, o operário eftectlvoda Central do Brasil, pertencenteao 9» Deposito, Antônio AlvesFerreira.¦•»»¦¦—¦ ¦¦¦¦¦ m^*~m~*i* i' ' ¦-¦•-¦¦•*¦¦*¦•**-»•***•

A renda da Central do Bra-sil na semana finda .

A renda bruta da Central doBrasil duranto a semana ultima,attlnglu a. Importância do réis2.807:418*.529.

Dessa quantia, foram entre-gues no Estado do Rio de .lanei»ro. U2:f.44?055; a Prefeitura doDistricto Federal, "4:33Sf»?03, efoi recolhida ao Thesouro Nacio-nai a importância do2.630:38f>$241.

vantagem exclusiva desta casa."leader" do "bicho" no tempo do | —__—_ __—marechal Fontoura; si o Dr. Co- | rjp [UIARrnC PINTOriojano dc Góes. agora, cm vespe- UJJ* IVIMI^UO T N U

ras da reforma, quizer ru-estar Medico e oporarior — Vias uri-um serviço real ao gov^-nj e á r.arias. Res.: R. General Polydtj-capital, investigue, em pensei, es- ; ro, 95. Tel. Sul 1033. — Cônsul-se commereio do meretrício, o .'ós ' torio: Travessa S. Francisco n. 9,

juramos que S. S. encuntrará | sala 6, I." andar. A's terças, quin-coisas sensacionaes.

DÍCKSONTres licenças na Central do

BrasilNa Central do Brasil foram

concodldas, hontem, as seguintes^licenças: do 1 mez o de 2 mezes,respectivamente, aos tuncclona-rios da E. F. Central do Brasil.Joíio Ferreira Pires do Moraes •Astíendíno Lobo e Climcrio dcOliveira Reis.

I tas e sabbados.

Contusões -TorcedurásApplique o Linimento de Sloan.Restabelece a circulação do sangue,acaba com a congestão . . . e

—a dor àesapparcce

•,»,••««..9,<,«•»• <»t .«»..»..*-*••-•' .fM< N #-*•"•••••-•"?**•*••*••"•' .•».••«» i ¦#•¦•••••*•<¦ •"•"•,,+nÍtml,+,.%tif'9»t»9"*~9»*"*+<+»»'+m* + » + '* '¦"•'¦¦"•¦'•¦'•"t»"*"**"*"*' .?**tM§.*»*»'*«"l'*>'-t"l"*i"t-f"»**«"*i*-»**«"»

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yv in Tom mulata ."•'. ,T J}*>* j ?L Tom ii opinião onnnlmc «In Impronsa M (

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ImW-, "Sfom^. 2ÊW Te,D 1B0 represontiiçoe» «(K®v ^$88^>^ JsSlfâ í Tem o -" centenário As portas i

te^li POLTRONAS, 6$000 1)

«-rr^rrr-jK^r-^»^^ A seguir: O CRUZEIRO, dos Irmãos Qirintiliano í

.. . ¦— l.^.l^ll^^^l.^l.^-».¦^-^l-^r^-¦^¦¦^--^-^^.t-^»¦¦»-«^^-^^«•^*^^^^-*-t-*"**<''^"^l',l'''',''*'^*'''''''''''''''''*' ¦l"""""»"«"»',»"«,l<'«..'

Linimento de Sloan~~mata, dores

Theatro RecreioEmpresa A, NEVES & C.

Grande Con.pnnl.ln de I«evls<aH c ***«%«* SwVíri ""** *

nrohl-Brnelofia artlHín braHileirn LIA BINATTI

HOJE - AMANHA E SEMPRE

i ¦ ¦ ,¥rMrirTT'~**M*'"M;™"*''ia'lwl'a,Bi'1'^^

A formidável rcvlsln dos grandes revlsto-frnphoi-

MARQUES PORTO E LUIZ PEIXOTONesla peça, reputada o maior suecesso de revista du Bronll

Tem portuguerTon. mulata

Tom ii oplnlflo unanime «In ImprensaTem graça

. Tem espiritoTem elinrgc polKlcn

Tem patriotismo'"-'- Tem a preferencia do pnhllcoTem 160 representnçõei»

Tem o li" ccntennrio as portas

TEM O QUADRO NOVO — O CAPE' BA MAE JOAIÍNAmelhor revtetn — Pela melhor Cempanlila — No melhor

Thentro

?

wLJÊ ÍOS181 Romance dc Pedro MOTTA LIMA

.,,..,..(».. »..p.. a»...»..•¦ .J..-J.. •..«..-|..S .»« f-« IHfHfM •«•**?»•"•* ?**»"•*¦'„ i» .(,., t, + ~*.. t" *-•••• ¦*•« ¦»¦»¦¦•'>».*•-¦»¦«•*«•*-»¦ •« **•*-

di! Flores, enímudecido, suffoeado, numa cxal-Iü.;"') vorligiiiosa, agarrou com brutalidade a lindacabeça qiie"acohçhçgava ao peito, e, os dedos em cris-pa pur entre as aiadcixas esparsas, sugou-lhe a bocealuuuida, ii-eneticanienlc, num beijo interminável...Depois, p.n explosão daquelle amor tanto tempo repri-micio, atirou-lhe, impetuoso, num gesto de apache, ocorpo langiie d*.* encontro ais almofadas. E, allucina-tlameUte, aniassando-lhe as rendas valencianas, rom-pendo-lhe com as unhas a seda da roupa branca, mordicatiilo-lhe a carne estuante, arrancou-lhe do fundoIa alma um soluço de gozo, em que »se confundiam,

na deliciosa, na perturbadora sensação, para ellanova, a surpresa do inesperado, o receio do desço-n lieicido

Luiizada" vestiu a sua velha farda de coronel, mu-niii-se tio rebenque de rabo dc tatu, e, escandalizan-do o Vicente, a Fortunata, o portuguez Manoel, aquem promelterá aquella mesma culolte e a túnica,saiu pisando firme, como nos tempos em que tantoic enthusiasmava pela carreira. Foi direito ao escri-glorio do senador Alexandre. Esperou-o na saleta es-¦jura e bolorenta do antigo sobrado da rua do Car-no. com um rapaz de olhos nostálgicos e má roupa.Despedido o jovem com unia vaga promessa, tran-..•aram-se Louzada e o velho politico na sala da freiric. Silencio ahgustioso. Louzada, porfim, encorajamJo-sc, arrancou do bolso o cartão, o tremendo "cartão

falso", atirou-o sobre, a mesa redonda que os separa-va. e vibrou-lhe o rebenque em cima. O senador er-gueu-se, rápido, como se o "rabo de. tatu" lhe houves-se roçado á barba branca. Que? Ousava insultal-o,em sua própria casa, a elle, um membro do Senadoda Republica! Não — retrucou Louzada—não se tra-tava de insulto nem desrespeito nenhum a sua auto-ridade, que sempre acatara. O que havia era um ca-so de honra, que não podia deixar assim... Não fi-caria bem com sua consciência, não voltaria a sentir-se o homem digno, o homem limpo, o homem de brio,

que tinha a honra de ser, emquanto aquillo não se ex-

plicasse devidamente. Empallidecendo, olhando desoslaio a ponta da chibata que tremia á mão marcialde Louzada, titubeou, engasgado, o senador.

Mas, afinal, afinal...Afinal, é que eu fui a um graphologo.Esses graphologos são todos...E elle. me garantiu...Que era falso?Que era verdadeiro, que era autlienlico, que

era seu!-Meu?!,.. ; .

Do seu punho! Do seu próprio punho!Ora essa! !Meu... Até tem graça... E' a praga

das falsificações, é uma miséria...Então, si você garante...

-- Garantir o que, filho? Pois eu nao o avisei an-tes? Nâo o avisei com antecedência do que ia appa-recer?! Pois si eu sabia de tudo..».

Quer dizer que o culpado é, nesse caso, o Gil...O Gil, hein!? 'Estou perguntando...Ah! filho! Quem sabe lá?!... Sim, eu também

suspeitei do Gil, como você... Mas quem sabe lá?!...Quem sabe si o rapaz não c também uma victima, illu-dido em sua bôa fé?!...

E o Lobão? E o assalto do hotel!?...O aassalto?... 0 Lobão?... A principio nós

desconfiamos.;'. Mas haverá quem possa precisaressas coisas? Uma confusão... Revolvenr, cacetes...o diabo!... O Lobão nunca affirmou... Affirmar,mesmo, affirmado... Não.

-—¦ Mas o Gil confessa lá a seu modo...Ha de ser para não dar parte de fraco... Não

queria denunciar talvez — quem sabe? — a pessoaque lhe entregou a coisa, jurando que a tirara do Lo-bão, tal qual está ahi... Você comprehende... As aratimanhas de malandros, de falsários. .. O Gil, um ra-paz inexperiente... Nós não temos uma lei severa...

Posso, pois, ficar tranquillo, Cfiiao?Oh! Você não me conhece de hoje...Sim... O seu passado, a sua posição social

não autoriza...Ahi está!...Não é sua aquella linguagem.Aqucllas expressões!.. .

Vi logo que não podiam ter sido escnptas poruni homem da sua responsabilidade, da sua edu-

icação.

Uma infâmia, Antônio! Unia indignidade, en-volvendo-nos a mim, a você, ao Gil...

O Gil não deixa de ser um leviano., ;E' a mocidáde, Antônio...Aquillo não se acolhe, áquillo não se dá cre-

dito...E' da profissão... O vicio <Ia profissão...

O resto, entretanto, não tinha importância. O qu»bastava era que ficasse esclarecida a falsidade. Porisso acceilou Louzada um charuto, accendeu-o com osenador ao mesmo phosphoro, e entraram a palestraicordialmente, esquecidos os dois do inicio cia confe-rencia.

.Para encerrar de uma vez por todas o incidente,queimou Louzada o cartão sobre o cinzeiro de bron-ze, encostando-lhc, repetidamente, distraidamente, abrasa viva do charuto. E foi com o maior affecto qu*-se despediram na escada:

Recommende-me a D. Angelina.E a prima Santinha? E as -meninas? Rôas'

Lembranças... Appareçam vocês todos um dia parealmoçar...

Na rua lembrou-se de còmmuhicar a Gil o rcsul-tado daquelle encontro. Respirava livre, desafogaraa alma. Queria agora explicarse, pedir desculpa ac-amigo, a quem aggredira dois dias antes.

Subindo pelo Ouvidor, encontrou Clementino empalestra com pessoas estranhas. Arrastou-o para umcanto, e, coníiaemiiàl^

{Cimilnúa.)

Page 6: Director-proprietário MARIO RODRIGUES~*~ ^—^ ,„. I te ...memoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1927_00381.pdfda de gorlllao á qual estava en-tregue a suprema direcção do pãlz

^^^^WXpF^^^l!W^r>v:T-'tlt!V •V~Z~*Tf'ÇV-'"-*-*l~m -*•»•> -, -»,. -,—/.,-., r • ¦an BB*

A MftEJM*-Quinta-feira, 17 dc frtnrço «c 1927'

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S & DANGIi 1iii Oi", o irfflle caiei is

mil, Mn a"jI Mil'¦•í-C-J^jCI^C^*"

As festas rcalisadas e as que se annunciam-OS* anniver»sario do Bloco Carliío Mendigo

— O que ha hoje ~- Outras noticias:DEMOCRÁTICOS

0 bailo do próximo sabbadoPromovido pelo Grupo dos Vi-

ctoriosos renJiaa-se depois ele ama»nhã, no_ l-astello, um grande bal-le que promette alcançar o maiorbrilhantismo. •

ALLIANCA CLUB •Um agradecimento a A MANHA

Communicam-nos da secretariadesta gloriosa sociedade bi-eam-peã do Carnaval dos ranchos, or-ganizado pela A MANHA:"Caro amigo Ki N6a. Saúda-ções. Em nome. da commissãó deCarnaval, tenho o prazer em par-ticlpar-te q\ie no próximo aabba-do, 19 do corrente, ás 21 horasem ponto, partiremos da sede emtriumphal passeata, do automo-vels, para receber oa tropliéosBalhc-irdamente conquistados, noinvejável concurso do Carnavaldos Ranchos, promovido pela APátria o bem assim o que nosconferiu o grandioso plebiscitopopular organizado pela A Rua.Em seguida, um formidável ré-co-réco servirá de chave do ouro6. 1" parte das commemoraçõescom quo festejaremos "tf'

esmaga-dor Triumpho com que nos co-roaram áquelles concursos e bemassim a voz unanime do povo eda imprensa em geral, excepçãcfeita de um órgão a cujo con-curso deixámos de concorrer.Brevemente, eijtão, depois do re-gresso de José Turturro, será de-signado o dia do monumentalBaile do Victoria.

Encerrando a missão que me§ãi confiada na commissãó deCarnaval, envio-te os mais colo-rosos e sinceros agradecimentospela selogiosas referencias comquo premiastes os nossos esfor*ços e a todos aquellos que noscoadjuvaram, aos quaes rende»mos as nossas justas homena-gens, dando-lhes plena satisfaçãocom a publicação do nosso balan-cete geral, caso a tua generosi-dade nos queira prestar mais es-tu gentileza. Do sempre teu —fa.) Manoel Martim Peres, se-cretario."

FRATERNIDADE LUZI»TÂNIA

Uma encantadora festa e os Ini-migos do Trabalho, outra voz

em actividadoE* bem applieado aqui o velho

rlfão latino. .Roma nao se teznum. dia. Realmente, a Fraterni-dade Lusitânia; dia a dia, solidi-fica o seu prestigio, adquire no-vos elementos, tudo num traba-lho paciente, sem precipitações,certa da gloriosa finalidade quese lhe traçou. Os seus directores(para que citar nomes?), todostrabalham e se esforçam para oêxito das boas iniciativas que alisurgem.

Sc, todavia, nos déssemos aotrabalho de percorrer os fastosda Fraternidade Lusitânia, duasIniciativas ali surgiram digna»uma da outra.: foram as funda-ções das commisoões da Ala. dosNamorados o dos Inimigos doTrabalho. Ambas se eqüivalempela. belleza excepcional dc suasfestas.

A prova disso tivemol-a no re-gisto das festas realizadas poraquellas commissõcs.

Tivemos o grato prazer dc avis-tarmos na festa dc domingo pas-sado elementos como MonteiroSoares, J. Pereira, irmãos Rezen-de, João Ramos; Ernani Rosas,quo nos prodigalizaram attençõesdo costume.

João Ramos, a energia indor-mida d06 Inimigos do Trabalho,transmittiu-nos a grata nova darealização de uma grande festa,a fantasia, no próximo sabbadodo Alleluia, organizada pela com-missão dos Inimigos do Trabalho.

Essa festa será dedicada á im-prensa, especialmente aos jor-naes que contribuiram para obrilhantismo das festas carnava-lescas realizadas por essa com-missão.

LUZITANO CLUBTranscorreu brilhantemente a ul-

tima vesperal dansanteNôs, mais de uma vez, náo te-

mos regateado elogios a acç-ão sa-lutar e profícua dos actuaes di-rigentes do Lusitano Club. Maisde uma vez, temos focalizado aactuação des»ses elementos, cujosserviços relevantes são de gran-de vulto. Assistimos domingo pas-sado, a vesperal dansante reali-•sada na ampla sedo do LuiztanoChA.

O salão era uma awthenticairxilmeia de enthusiasmo.

Senhorinhas . da . nossa melhorsociedade num constante vae-vem,punham naquelte ambiento umanota colorida, uma nota de fino"raíinement".

João Fannusco, Vasco Mendese Gomes Cruz (oh ! trindade res-•peitavôl), faziam as honras dacasa, aos convdados.

Por todos os motivos, afigura-se.-nos quo o Luzitano Club, viveuma época do aureolado presti-glo.

As dansas foram movimentadaspela "jazz-band" do Ângelo.

BANDA PORTUGALA brilhante festa de domingo para

commomorar uma brilhantevictoria

Commemorando a grando victo-ria obtida no "plebiscito" dos nos-sos collcgas de "A Pátria Portu-gueza", a Banda Portugal abriu,domingo passjádo, os seus vastossalões. Após a paseata á redacçãodaquelles nossos collegas, para orecebimento do pavilhão ¦ social,que lhe coube por prêmio naquel-lo prebiscito, o Balão começou aencher-se de convidados.

Em pouco tempo, como soeacontecer, todas as suas depen-denclas estavam literalmente oc-cupadae. Alexandre Famelro, agrande figura da Banda Portu-gal, foi quem nos recebeu á por-ta. Depois, o Thiigo, o Rodriguese o Slzenando e outros elementos,quando já estávamos no salão,nfio se cançaram do nos propor-cionar gentilezas.

E í opportuno nesta, nora, re-glstar-se o movimento quo se no-ta no seio dos associados da Ban- |dft Portuagl .pela renovação do |sua directoria. ***"

ila varias chapas. T';-n.i. entre-tanto, merece as preferencias de '

todos os bons associados, pola ex-

cellencia e prestigio dos nomesque ii compõe. Referimo-nos a queFreitas Lopes encabeça. As pri»meiras' "dêmarches" já loraminiciadas. Em torno, pois, das pro-ximas eleições, ha grande e ac*cenluada ansiedade.

Quem vencerá ? •Ninguém saberá, ao certo,

mas, afigura-se-nos merecedoradas maiores eymputhiaa a quéaquella grande figura, quo é Frei-tas Lopes prestigia com o seunome.

FAMILIAR RECREIOA sua ultima vesporal dansanto s

a próxima festa da "Com-.missão dos primeiros"

Ha muito tempo quo não vi-nha á baila, no noticiário dos jor*naes o nome do Familiar RecreioClub.

No entanto, o Familiar, continua-va om silencio a sua obra do ale-gria. Foi, pois, a mais agradávela nossa Impressão da festa reali-zada domingo passado.

A sede estava litteralmentecheia do convidados.

Paullno Paiva Bueno Filho fez-nos as honras da casa, comaquella amabilidade que o cara*cteriza.

Jaymo Firmlno Pinto, MarioEsteves, Joaquim Tavares, JoséOttologramo e o Co3tinha lá es-tavam recepcionando os convi-dados especiaes, entre os quaesestava a luzidrá. representação dosFilhos de Talma.

Uma jazz-band movimentava,as dansas.

Bueno Filho, falou-nos da ges-tão da actual dlrectorja, com en»thusiasmo do seu espirito.

— A actual administração (-.das que melhores fruetos temproduzido no Familiar.

Nôs vivemos para nôs, cons»cientemente, sem pedirmos elo-gios immerccldos e suspeitos. E,Bueno Filho, solicitoü-nos notl-ciássemos a realização em Io demaio da grande ç extraordináriafesta que a Commissãó dos Pri-metros realizará em homenagemá Imprensa.

Está feita a sua vontade. Res-ta-nos agradecer as deferenciaatributadas ao redactor desta sec-çao.

RECREIO CLUBUma bella festa o o annlversarlo

do GuedesNão passou desaperesbiflo o an-

niversario nataliclo de AntônioJullo Guedes. Isso o prova asmanifestações que ella ' recebeuno domingo pasnado, na festa,em vesporal dansante, realizadapela operosa directoria do Re-creio Club.

Colestino Campos Peres, Do-mingos José Fernandes, AdelinoJosé Deite, José Teixeira, CésarAffonso e outros elementos davanguarda (sem allusão !) ali es-tiveram attentos, recepcionandoos convidados.

Dir-sc-Ia uma festa da qualnão so divorciara a perfeita uniãodo vistas que devo ser mantidaentro áquelles que tomaram ahombros a inglória tarefa de clç-var cada vez mais o RecreioClub. .

A jazz-band Zaz-traz, prepor-cionou dansas que estiveram ani-madlsslmas e transcorreram numambiente dc perfeita ordem. Adirectoria, com aquella gentilezaquo a caracteriza recepcionou aimprensa carinhosamente, tendopalavras de louvor para os jor*nallstas amigos do club. Foi, em*fim, uma hellissima festa.

CRUZEIRO DO SULFoi eleita a nova directoria —

Um novo surto de vidaEntre as sociedades recreati-

vas da Cidade Nova uma ha —entre todas ellas — que se dis-tlnguc pela imponência o alegriadas suas festas. Referimo-nos aoCruzeiro do Sul, que, mal gra-do, ter sustentado rudes luta»,até agora, tem-nas vencido comadmirável galhardia. Hoje, o Cm-zeiro do Sul pôde considerar-seuma sociedade digna do apoio detoda a imprensa pelo destemerdos que tem norteado os seusdestinos. Houve um tempo (fe-lizmente passou como uma tem-pestade num copo dágua) que oCruzeiro dc Sul quasi perecia ese não fossem os esforços de uinpunhado de devotados associado»»decerto esst». sociedade jâ nãoexistiria.

Mas, o Cruzeiro do ISuí como aPhenix da fábula, resurgiu dassuas próprias cinzas...

Entretanto, outras crises sue-cederam a esta. Todas ellas, po-rém, não arrefeceram enthusias-mos, Aó contrario, ainda mais ir-manaram p.e.los laços da mais es-troita camaradagem os seus ele-mentos. Estivemos domingo no ale-gre convívio do firmamento. As*sim colhemos in loco algumasnovidades. Um novo surto de vi-da bafeja, agora, o firmamento;cuja directoria, recentemente elei-ta, promette empregar os melho-res esforços para realizar o seuprogramma. Embora afastado docargo de presidente, HenriquoManoel de Souza (Borboleta),continuará a empregar pelo Cru-zeiro do Sul o melhor da suaenergia e inquebrantavel força «ibvontade.

A festa dc domingo foi uma.festa de fraternidade de velhos tnovos elementos. José Sanehes,Vicente Molinaro, João Copello,

Nicoláo Strino e outros cercaramo redactor desta secção do ama-veis gentilezas.

Foi esta a directoria eleita òempossada cm assembléa de lido corrente:

Presidente, José San. lies; vicepresidente, Sanl-is Molinaro; \i'*secretario, Luiz Mauro; 2" secre»tario, Antônio l-uglit;se; Io the,.•toureiro, Vicente Molinaro: 2*ilieaouroiro, Alfredo Morelll; l"

I procurador, Generoso 'Tufanl;

."procurador, João Copello.

Conselho fiscal — FloravanteCarelll, Nicola Strino o Firmeis-co Losso.

Commissãó de syndlcancia —Luiz Melllco, Sylvio Fulbo eAdriano Cruz.

No próximo domingo, abrlr-scánovamente o flrm-amcnto pnra :trealização de uma festa cheia doattractivos.

FILHOS DE TALMAA ultima festa dos "13" o a vos»

poral dansanto do próximodomingo

08 "13", para contrariar ossupersticiosos,' realizaram domln-go passado, no Filhos de Talma,uma fes/i do slngularteslmo brl-lho. Ademais, os "13" para o exi-to dessa festa, contaram com aeollaboraeao valiosa de elemen-tos dos dc maior valia no selodessa sympathica sociedade, osquaes irmanados por um belloideal, levaram a effeito uma fes-ta do rara imponência.

Não havia ornamentações ca-ras. Tudo, porém, era simples.E, assim, os elementos dos "13"pela simplicidade de sua fostu,mereceram os aplausos dos quea ella assistiram. Lá estivemosalguns instantes.

Américo Pedroso Guimarães,cercou-nos de attenções especiaes.O "dou" dessa vesperal dansan-te foi, entretanto, a eleição da se*nhorinha mais graciosa. Venceuo renhido pleito, a senhorinhaVerginia R. da Motta. Seguiram»se-Iho com votação, as senhori-nhas Tharcllla e Nair, :i3 quaesse viram alvos das attenções o ca-rinhos do todos.

Foi, em synthese, uma festa demaravilhosas recordações.

E' justo quo ao encerrarmos cs-tas linhas façamos referenciaparticular aos nom* do Ameri-co Pedroso Guimarães, JoaquimRlmey, Arthur Sobral, NelsonGama Nascimento, Alfredo Xa-vier Gome», J. Pinheiro Filho,Rubens Madeira, José FernandesPassos, Lindolpho Barreto, JoséPassos Soares, José Narciso daSilva, J. Baptista Leite e Oswal-do Sadock, que fizeram parte dacommissãó doa "13".

Domingo próximo, mais umaanimada tarde dansante será lo-vada a effeito nessa sociedade,com o concurso da "jazz-band"Talma. Tratando-So da segundafesta mensal que a directoria of-ferece aos innumeros associadoso suas famílias, certam-ento ossalões serão pequenos para con-ter os apreciadores da conceitua-da agremiação da rua do Propo-sito.

Sabbado de Alleluia será com-memorado com brilho destacadono Filhos de Talma. Promoveráesta festa, segundo nos informa-ram, o Lindolpho Barreto o oAmérico P. Guimarãeç, a com-missão dos "13".

JOÃO CAETANOUma linda festa de maravilhosas

recordaçõesParece que o querido grêmio da

rua Getulio, em Todos os Santos,desafia a inércia de alguns (fe-lizmente uma pequena parte) deseus associados, deitando-lhesenergia.

Ha elementos, todavia, no JoãoCaetano que bem merecem o qua-llficativo de extraordinários. Enesso numero está naturalmenteincluído: Alexandre Carneiro Net-to.

Carne.irinho é a synthese ma-gnlfica das iniciativas que de vezcm quando ali surgem. Foi, pois,Carneirinho que nos recebeu, anós e aos outros jornalistas quenos acompanhavam, com as maisevidentes provas de apreço. Oimmenso casarão da rua, Getu-lio ardia de alegria c enthusias-mo. Tudo ali denotava satisfa-ção. Grupos de graciosas senho-rinhas, espalhavam-se por todosos cantos. Disseram-nos ser essafesta o Índice de ura novo surtode vida. Commcmorava-se, numabraço fraternal, entre ve-lhos e novos elementos, uma grau-de victoria social.

Pela madrugada, nôs deixamosa sede do Grêmio João Caetano,encantados pelo espectaculo queassistimos.

RECREIO DOS DIAMAN»TES

Do ordem do Sr. presidente emexercício, convido os senhores so-cios a comparecerem á assem-bléa geral, a realizar-se em 21 elocorrente.

Ordem do dia:a) desistência do presidente;b) interesses geraes. — O se-

cretario.BLOCO CARLITO MENDIGO

Passa hoje o quinto anniversariodeste bloco

Ha cinco annos passados, na da*ta de hoje, era fundado por um

1

95*5

FORM ICIDA wwBiwiMfi*»*Concentrada em pô SJ6 HgM9S

|

Morte ás formigas"!(EXIGIR SEMPRE ESTA MARCA)

}í Approvado pelo Ministério da Agricultura — Reg. n. 25 XÍJ Applica-se SEM MACHIMSMOS E SEM FOGO) puro, ás po- *»5w quen.as porções nos canaos do formigueiro, e dissolvido em água. :'':á neste modo, o seu custo máximo 6 do ($OtiO) sessenta réis por &fi litro! (1 LATA PELO CORREIO, C$000). $

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eliar o tempo" com n linnquel-rnilii.

Pnra tnl fim org-anl-son a se-guinte chapinha i

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348O Chllp c o KlepliíintoHoje K-in por i»-i:ili»m»r lodo,VitmoN fazer crite jogofiçiii emiueo-or o Veado.

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324 37BNO ANTIGO INVERTIDO EM

CENTENAS1U7S

INVERTIDO EM CENTENAS PE-LOS «IVATRO LADOS

:t120O PALPITE DO "CORCLNUA"

NO "diTADIlO NEGRO"

HONTEMtO RESULTADO DEAntigo — Macaco ....Moderno — Camello , . .Itlo — CamelloSnltea-lo — .Inoarí» . . . .,2» prêmio — Cobra . ,. .3o prêmio — Juearé . . .¦í» prêmio -— Tif-re ....5o prêmio —- Tigre ...»LOTERIA ÜO ESTADO DO

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grupo do rapazes da zona deInhaúma, um club carnavalesco,ao qual denominaram "Bloco Car-navalesco Carlito Mendigo", ten-do sido escolhido este titulo, porter saido no carnaval daquelle an-no, um conjunto formado pelosmesmos rapazes, cuja figura prin-cipal era o impagável OswaldoBaptista Gasse, quo encarnou o"Carlito Mendigando" este con-junto saiu á rua com o nomo de"O Apito Mágico".

Os organizadores do "CarlitoMendigo" foram os seguintes fo-liões: Carlos Antônio do SouzaJúnior que foi o seu primeiro pre-sidente; Arnaldo Torres, que sub-s.tituiu o primeiro na presidênciao oecupou esto cargo por dois an-nos consecutivos, sendo hojo soupresidente honorário; Antônio deCarvalho Júnior (Antonico), quotem sido a, figura principal e omais forto esteio do bloco; Al-fredo da Silva Mello (Alfredl-nho), quo desempenha desde á suafundação, o logar de porta-estan-darte; Mario Pinho, que tem si-do sempre o 1" mestre-sala dobloco; Oswaldo Baptista Gasse,(Carlito), que também desde afundação vem desempenhando es-to difficll papel; José Pimentel,Antônio Pimentel e Gabriel de As-sumpção Pinto, todos estes aindavivos o fazendo parte do bloco,com oxcepção destes tres ultimo»,que acham-so actualmento afãs-tados; além deste foram fundado-res do bloco, o dois inesquecível»foliões já fallecidos: LoowcglldoSilva o Laudelino Quaresma Coe-lho (Maninho),

Desde a sua fundação, o "Cat-lito Mendigo", tem concorridocom o seu prestito, nas folias docarnaval, tendo sempre eonquls»tado muitos louroS e aa maioressympathias da. população, não sóde Inhaúma, como de todr- o Mib-urbio onde o "Carlito" 6 hoje co-nhecidissimo e muito considerado,conforme ficou patente por -seca-sião do ultimo carnaval.

A directoria do bloco, está an-sim constituída:

^Presidente, Bento dt Souza;vice-presidente, Armando Chrlstl-no; Io secretario, Waldemar Lo-bo Vianna; 2o secretario, JoséPinto Lourenço: 1" thesoureiro,Antônio do Carvalho Júnior: 2othesoureiro, Viriato Perdes Nor-te; procurador, Arthur Cruz;Commissãó Fiscal, Roque AntônioMutante, Antônio Fernandes deCarvalho e Jayme Silva; Commis-são de Syndicancias: Arlindo Xa-vier do Barros, Omar Lima eFáustino Corrêa.

OS BAILES DE HOJEHoje, quinta-feira, realizam-se

bailes nas seguintes sociedades:Bohemios de Botafogo — A'

praia de Botafogo.Mimosas Crai-liias — A' rua

Voluntários da Pátria.Caprichosos da, Kstopa- — A'

rua da Passagem.Feniancs dc Cascaditra —- A'

rua Nerval ele Gnuvêa.Kananga do Japão — A' rua

Senador Euzebio.Papoula, do Japão — A' rua

Senador Pompeu.Reinado d-e Siva — A' rua Se-

nador Pompeu.NO SABBADO

Flor àc 8, João — Bailo docostume.

Li/rio do Amor — Animadobaile.

J.rcrcaíU'" dc BotafogoGrande baile em homenagem aoCordão da Bolla Preta.

AUid-nça Club — Grando bailoe passeata, para commemürar agrande victoria no Carnavaldos ranchos, organizado pela"A Pátria".

Club Silva Jardim — Grandebaile na sóde do Club Dramáticoem Inhaúma.

NO DOMINGOClub Ginnvcstico Portuguez —

Vesperal dansante.Orfeã.o Portugal — Vesperal

dansante.Jiio Club — Vesperal dansan-

te.Filhos dc Talyna — Vesperal

inicial.Cruzeiro do Sul — Festa do

costumo.

*^»mmWmmj»*a*»***mat*jm*%m%j%%VmmmmimmtmKs^^ \mmiiiimimmiimmt,mmrrrMa>*^Mi»mÍli iiiMin in. ¦inrinriTi rrsrvt ^t*»viM.mi uw''*»^•*'--¦'-¦*''-••-'*

^11 í ., Sublime perfil de uma 4l |B mulher que ao seu amor ||

;i» sacrifica os Impulsos do ¦! I • próprio coração, S

| 1 | AMANHA | I

B-ri '.wev"¦*"?"*"üj

Uâ Feira das VaidaiANNIVERSARIOS

Foi muito e-ompriment.-iilo,tem, pelo seu áhnlvcrsnrlo ilicio, o nosso collégu do iinprVicente Amorim, redactorAgOlldia Americana, cm PótriUs, junto ao palácio "Rio Negr.i

Róglstou-se, ante-horiteii.anniversario natallcio do ArliiValentim da, Rocha, querido siçhofe das offlclnas d'A MAMonde gosa das mais sinceras azadoa.

Passou, hontem, a data. itallclii dò capitão João GomesCunha Rlpper Filho, fttnoclòirio dá Alfândega.

O anniversariante, recebeu, peste motivo, as mais cnptlvanlo delicadas homenagens por po*to do quantos mantém rolaçõdo amizado com o Illustre annversarianto.CASAMENTOS

Realizar-se-á, no próximo diade abril, o enlace matrimonial igontillssima senhorinha Nair Riposo, com o tenente dá Armai!Eduardo Fontencllc.

Realiza-se, hoje, á rua Oronel Rangel n, 258, o enlaço niitrlmorilàl da senhorinha IsaúiPrata, com o Sr. Heitor Ramos,do alto commercio desta praça.Servirão de padrinhos, no rellglo-so, o Sr. Joaquim Rocha c au iF,xma. esposa, o no civil, o StHeitor Ramos, o sua. Exma. e:»-posa.

Realiza-se, no dia lü do co.!*onto, na (fapella da Piedade, oenlace matrimonial da. senhori-

| nha Clotilde Leite do Castro, como Dr. Newton Noronha, advoga -«lo do nosso foro o filho do falle-fido professor Dr. Antônio ilen-rique de Noronha.NOIVADOS

Com a senhorinha Maria. De-monte, filha de D. Maria José- De-monte, contratou casai.lento o i-r.Antônio Caetano Ferraz, filho doDr. Luiz Caetano Ferraz, lente ria,Escola dc Minas de Ouro Preto.

Com a senhorinha RositaAbrunhosa, filha do Sr. ManoelAbrunhosa, negociante do noH-.ipraça, contratou casamento, o Dr.Francisco Dillon do Figueiredo.NASCIMENTOS

Nasceu a menina Gemmn. The-reza, filha do Dr. Carlos VeigaFerreira da Costa, director-tlu--soureiro do Banco Popular doBrasil e do sua Exma. espos,i,Si a. Marletta Ferreira da Co?-ta.FORMATURAS

Com notas distinetas, n»mba «loconcluir o curso da Esc..-a Nor-mal, a senhorinha Coaettõ Bur-lamaqui Porto dos Santos.VIAJANTES t

Partirá om princípios 'do abril

paia os Estados Unidos, o Dr, To-bias Moscoso, acompanhado desua Exma. esposa.

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Page 7: Director-proprietário MARIO RODRIGUES~*~ ^—^ ,„. I te ...memoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1927_00381.pdfda de gorlllao á qual estava en-tregue a suprema direcção do pãlz

A MANHA — Qulntá-fciraj 17 dc Março do 1927 V

fBg^agropBBj^y^ ymfsae-V: Firme m iasdecisões

Oi . i. . i ÍM. Como o borgismo se vinga de seus inimigos políticoshorrível supphcio de um __*—,

7"'

trieAÜ(adnen¦ ííl!"

¦pi'

O juiz Kelly mantém odespacho que denegouprecatória para o íunc-cionamento de casas de

jogoTendo havido nggravos. para o

Supremo Tribunal- do despacho(om que o ¦lu''/- Federal da 2.aVara sustou a execução de precu-torias para o funccionainento decasas de jogo, O l>r. Octávio Kel-ly, assim manteve, perante altaCÔrte, a sua decisão, sustentandoInteressantes tlicsos (16 direito:

"Egrégio Supremo Tribunal Fe-deral. Mantenho a decisão de fls.:'(i. Argtic a nggrííviuite: ») queo juizo dcprecnnte õ o còmneten-te, por prevenção, c preferido ao<lc qualquer outra secçúo, por seter dado na nua jurisdicção a of-fensa, contra a qual quer nnipu-rar-sc; li) que. no sor expedido nprecatória, já ii ncçno do inaiiü*tcn«:ã(i estava nn pliasp de cm*bargOH.' nliiis «ifCcrccidos pelo re-presentante (In rc nó juizo delire-cante, razão por qne ò despachonão podia ser revogado, irinxlinépelo JUÍZO depreendo; o) que sen-rio a recinmnção (le fls. 'i'> üniádoclinatoria fori, dvecfiu esle jui-*/o, iitil.es (le proferir o despnchorecorridri. ouvir u embargada.

Impt-ócedem, n meu ver, todasessas aHcjjiiçÕeiJ, 1-".) porque aprevenção (le jurisdicção somenteoceorro entre juizes igualmentecompetentes (Decreto ri. 3.084, dc1898',' ii III. art. 31; J. Mont.Prot'.' v-oi. I i" 44), o ninguém af-•fir.nará que "competindo a cadajuizo federal conhecer (los factosoceon-idos nn respectiva seci.-ão"(KellV. Man. do Jur. spr. n. 1.237;2.° Suppl. n. 7G2; 3.» Suppl. nu-mero 902), seja o da do Estado doRio, local da turbnção, que se dizprimeiro verifinidü. competentepnra' conhecer de quaésquur ou-trás injurias n posse dn embarga-dn, nianifestadns fora do territo-rio ila mesma scççiTo. Demais, ín própria aggriivante quem se in-cúnilio de llCCCitar a verdade des-w assei-lo, quando sustenta que itnecão proposta no juizo deprecan-t,(.

'(cprl. fls. R2 v.t. ão ser ex-pe-

dida a precatória, já estava em-bargtuín pela re, o ijnc importa

,'„*iiz«i-, contestada a Me, situação.. que não comportaria mais a rea-

Jjzação de novas diligencias dessanatureza e acaso tolerada, contrafnclos, embora correlatos, ou una-logos,' que se dessem em alheiajurisdicçrio. 2.°), .porque esle jui-<-«> níio revogou acto ulgú.ii dojuizo (leprecantc; apenas decidiuquó a execução do despacho, nn ;parte qne nffectavii aos bens loca-

tis iizailos no Districto envolvia umataque ;i sun conipetencin orill-

iivln de turbações do posse yeri-cildns nesta secção. principal-

iienle qiinlido, em se tratando dejun caso de jurisdicção proroga*

Vel. a rc se õppuzern, não per-ittindo essn invasão de nttribui-

,'Seii ou desaforamonto. nffensi-"Os das regras éstnbelnciiiaá pela-oRsa organização judiciaria. 3.°)

jSst.rnnhn a tiggrnvahte que este¦jllizo. depois (le mandar cumprirl',ji precatória, ante os embargos dn,7'é, concluísse pela incompetência

do' dcprecnnte. Não pôde causarsniprezn essn conduetn, Recebidan precatória de nm juiz federal,,i depreendo incumbe mandatçumpril-n, salvo o direito de rc-¦vogar, ou não, esse seu neto. nntemotivo expressamente autorizndosnn lei. Tm desse-» motivos O o«ini. respeita á incompetência, Seabsoluta, pód" mesmo declarnl-a»PX-officio" (ord. L. I Tit. 5.» §f!.", Ace. (lo aflflr. n. 3.633, do 3 deoutubro dn 1923); se relativa, só-mente por provocação dn parto.Na liypothese, a incompetêncianiln era da primeira espécie — ra-iiono materiao, tnns dn segunda._ rationc loci. Dalii a razão porqne este juizo. iniilidillido cumprira precatória, somente fez cessarn sua execução, nnte os embn1'-gná de fls. 88; 4.°) Também a¦iggravnnte ucliti curioso que a do-cisne não precedesse despachomandando impugnar os embargos.Não procede n critica. Km re-pente julgndo, esse Egrégio Tri-blllllll j.i decidiu quo a discussão.em casos taos. só so admitte, ousó se instaura, quando a incom-potência uno se mostra evidente.Outra coisa não se infere do so-guinie tópico: "Considerando que«i próprio facto do juiz "a quo,.tei- recebido os embargos, — parasujaital-os á impugnacão, denotaque << sou nrticulado não se mos-trava extremo tle duvidas, mas,im contrario, era susceptível dediscussão c prova.,. (.Ace. n. 14.11-1d<< lfi dc dezembro de 1025; aggr.}.Nilo se devo cm fundir n inconipe-tenda evidente ou manifesta, caso

|'he tio juiz depreendo caberesolver de plano, co.n a incoin-peienci.-i dependente de provn donuestões dc facto. sempre melhorapreciada polo próprio juiz do foi-lo (Ace. n. 2.067. de 1025, aggr.;Ace. n. 2.001, do 1020; Aggr.).i>.") Finalmente, em apoio (le quevem sustentando, invoca ainda anggravnuto o V. ace. constante doretalho de fls. ">•'. alliisivo n umintnrdicto prohibitOrio, em cujainicial se pedia a expedição dovarias precatórias para scieaoiados demais representantes daUnião dos Estados da concessãodo interdicto (diligencia que omesmo accordão reputou excusa-da fls. r. t). Goisa diversa, entre-tanto, é o caso de uma precato-riu pura a manutenção de posse,incidindo sobre bens situados emsecção diversa da do juizo depre*cante, cuja incompetência nrguira ja rc cm tempo util e fôrma ha- |Ml. Subam os autos e n V. Ins-laneia Superior, como sempre, me-llior dini. D. Federal. Kl de mar-ço (le 1027. — Octávio Kelly".

——'Dr. Castro Araújo

Cirurgião, Director do H. Evnn*gclico. Telephoue. Villa. 2261

No tempo de Setembrinonão era assim

Preso, sob palavra, vpara Cambuqüira

O capitão Jaymo dc Almeida,qu»; esteve envolvido uos aconte-clmentos revolucionai-los, acha-sepreso, sob palavra, no Depositorie Convalescehtcs de CampoBello.

Exigindo o seu estado de s**,udeuma estação do aguns « ni Cam-buquira* om carta quu dírigUi ãoministro da Guerra, solicitou nnecessária permissão, assumindoum com pro ia Isso de não so au-sentar dessfi localidade.

O general Nestor Passos, ríii-nistro da Guerra, tendo em visian compromisso ur**umtdo p.^lo cn-i ii tito Jayme o •'• modo por nueee tem conduzido <<m CampoBello, deu-lhe n necessária per-missão paru continuar o seu tra-tamtnto em Caml-uquir-*..

emigrado político E só por intervenção directa do presidente da Republicaestão presos os assassinos

0 choque dos impe-rialismos , i'

tmmaaaama*. i «, ******** '¦—¦——.w—11¦¦¦¦ i i iinniM mm.-mm.miTr*r.-»AiKezxzz.-?iJi' ¦! ¦¦wmiiiic—'*'^**'

Em Yang-Tsé, travariam-se renhidos combates en-tre as forças dos exércitos

rivaes

|

A nosso, gravura mostra o cor po do coronel Pedro Arão, dépòl s de retirado d'agua, A pedra dc IS kilos que foi amar radjt ao corpo, quando tançad o no rio

Foi simplesmente hediondo ocrime praticado no Kio Grandodo Sul, contra o coronel revolu-cionario Pedro Aarão Reis e de

que toda a imprensa, horrorlsada,se tem oecupado. O autor do cri-me. o seu principal autor íoi o

argentino Numa Vlnas, servindonum dos celebres corpos pro viso-rios do borgismo rlogranclense,auxiliado por officiaes pollcins ar-

gentinos e còllegas seus no 27°Provisório, em que servia.

O coronel Pedro Aarão, emigra-

m,mm».».».—-mm-.«*-m+-*m-.—-m-<—".«mm

do político, pois tomara parte nolevante realizado naquella locali-dade pelo general Prestes, tendosido o chefe civil das forças emarmas por aquella òccasião, acha-va-so ha longo tempo no territo-rio argentino. Attraido, no dia 12de fevereiro, a uma cilada porpoliciaes argentinos, foi por estes,depois de desnecordado a cace-tadns, atirado sobre uma chaíana

I que o transportou para o territo-' rio brasileiro,

Entregue o infeliz revoluciona-

rio, na costa brasileira, a NumaVinas e os yeus sequnzes, foi da-

do inicio a um verdadeiro suppli-

cio sobre Pedro Aarão. Decepa-ram-lhe o pulso esquerdo, corta-ram-lhe o nhte-braço direito, fu-rafam-lhe o corpo todo a pon-tacos de espada e por fim dece-

param-lhe a cabeça, cortando-lhe jantes as orelhas, que foram leva-

das como relíquia. Amarrado o

corpo a uma pesada pedra, cujo

clichê reproduzimos, foi elle atl-

rado ao rio Uruguny.

I... .-•¦• •- ..,„.,~,„..,.-.-m-m..«m.»m.

Dirigindo-se para um baile, aseguir, ull se embriagaram os as-sasslnos c relataram o crime, per-mittindo assim que fosse o corporetirado do fundo do rio e pho-tographado como o reproduz ou-

.tro de nossos clichês, at testa ndoa barbaria.

Chegando aquella localidade, naòccasião em que o crime era des-coberto, o deputado Baptista Lu-zardo dirigiu um enérgico telo-

grnmma ao Sr. presidente da Re-

publica pedindo providencias.

S. Ex. imniediatamente atten-deu no pedido, ordenando a aber-tura do um inquérito militar, poiscomo se sabe, o borgismo não me-rece confiança para ee commettera ello a realização de tal provi-dencia. Assim, foi encarregado otenente-coronel Jos6 Gay, pnrarealizar as indagações em tornodo caso e isso por ordem directado Sr. ministro da Guerra.

Toda a imprensa argentina setem, também, oecupado do caso,exigindo providencias què punam

os policines daquelle paiz que,desrespeitando ns leis da hospita-lidade portenhn, se prestaram aattrair Pedro Aarão a uma em-boscada o entregal-o a seus algo-zes. Ha aberto naquelle paiz ri-

gorosò inquérito a respeito, es-

tando já presos os culpados. Nu-

mu. Vinas, o official do borgismo

sanguinário, bem como seus cum-

plices brasileiros, por ordem do

Sr. presidente da Republica tam-

bem já so acham presos.

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AS FORÇAS DO EXERCITODE MUKDEN APODERARAM-,SE DE TCHE-TCHON E MAR.

CHAM EM DIRECÇAO DEHANKEU

SHANGAI, 16. (Havas) — NoYann-Tsé estão travados ronhtdoscombates entro os dois exércitosrlvnos. Os cantonenses ameaçam .seriamente a cidade de Nankln,cuja guarnição é insufficlonto paraa detonder por mais dois dias.

Em Wu-Haii os nacionalistasprondoram e arrastaram pelas ruasda oidado o substituto do oommls-sario ostrannolro na còmmissãodas alfândegas chlnezas.

SHANGAI, 16. (Havas) — Con-firma-so a tomada de Cheno-Chowpelas tropas do exercito de Pe-klu. 1 .

O ooneral Wu*Poi--Fu, compla»!tamonte batido, fugiu para Loy-Ang o as tropas que formam ocentro do exercito do Miinkdonlapoderaram-se do Tohe-Tchou e>marcham agora em dirmicão- úeHankeú. JAS TROPAS QUE BOMBAFv*-

DEARAM 0 'PREBLE" IPEKIN, 10. (U. P.) — Não]

foriíin identificadas ns tropa» que!fizeram fogo contra o dcstroyeramericano "Preble", em AVuliii. Ã ,locação dos listados Unidos con-sidera o caso insignificante, mat.protestará, se os atacantes che*ganem a ser identificados,

A CAPTURA DE CHENGCHEU'

PEKIN. 16. (llavas) — O quar-'tol-genornl de ("hnng-Tso-I.in an-ntinein a captura da cidade deChenR-Chçíi. ex-base do exercitode Wu-1'i'i-Fu, ,i! de onde nenhumde ser expcllidus as tropas dc Ho-nan.150 AGITADORES VERMELHOSESTAO AGINDO EM SHANGAI

SHANGAI, 10. (Havas) _- Cor-cn de cento e cincoenta agitadoresverniicllios, recém-chegados de llan-kcú, cslão agindo de accordo eomos chefes dos s.vndientos operários, 'afim de 1irovocnre.11 uma grevegerai e pnrn isso têm feito '"mice-tings" nn meio proletário, onde nãocessam de pregar o ódio contra 08 _estrangeiros.

SITUAÇÃO EM SHANGAISHANGAI, 16. (Americana) —

A situação nesta cidade permaneçaextremamente grave.

Elementos bolchovistas f insi-nuam-se entre a população, incen-livnndo a campanha xenopho-ba eMistentando os agitadores que cn-cnbcçani a greve .

A noticia da derrota dc, Wu-Pei-Fu em Clieng-Cliow íoi recebidaem Shnngai com grande dcnions-tração dc regosijo por parte dosnúcleos nacionalistas, embora jáse tenha por completamente nfns-tada a possibilidade da tomadadesta cidade, visto o theatro <lnluta entre o** reacclonarios do Nor-te e os nacionalistas cautonense.iboi' derivado para os arredores deNankin.

4,

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,'íí¦„il

ESCOLA DR TiMIVA. ;-•¦

BUENO MACHADOIíimln:, ruiu a jnn.vliiin «Icri-crlp«;flo em nn-ln» cnlléclivfiíle piirtlcalnrcs «Ini» ia íia 10 hn

Todon on «lias «l.i« S3 d 1dn noite

(AS QUINTAS F, SAIIBADOSTRAINMNG MANSANTK)

DAS IT A'S 10 HORASRua Gonçalves Dias, 752° nmlar —• TeM Norlc a-Wfl

^^..««^.t.^-^.-^.¦»¦¦»*< ¦#¦ ¦ ê if > •>">»¦¦»¦¦¦¦¦¦>

l

Commendador João Joséde Azevedo

Teve uma sentidlssima repor-cussão na sociedade carioca Ofallcc.imento do Sr. commendadorJoio José de Azevedo. ISssa illus-tre figura do nosso alto commer-cio creara em torno dc si, atravésdc uma loniía existência de laborhonesto, amplo circulo de affci-ções.

Aluando ao caracter Integrouma alma sensível e acolhedora,sua vida, como chefe de família,,foi nm nobre paradigma de vir-tude.

Altamente conceituado nas;classes conservadoras, foi o com-mendador Azevedo director de va-rias companhias e nm dos funda-dores da União dos Kmprega('.osno Commereio. Deixou, publica-dos, oxccUcntes trabalhos sobreasfiumptoa téchntcog commere.laeB,.-(Uin (ille versava com uma alíliQAintelligencia. J-'

lira o extineto natural de Per-namburo. Casado com D. Fran--cisca de Azevedo, houve do con-sorcio um filho, já. íallecido. Del-xa tre.v netos: o escriptor AugustoSchimidt, nosso brilhante colla-liorador, e as senhorinhas Magda-fona o Annita Schimidt.

<•> -.

Raul Gomes de MattosOlavo Canavarro Pereira

ADVOGADOSlloHiirlo. 10*i. hoIi.—Tel. r.urle 25(0

QUEM LIDA COM DI-NHEIRO NO EXERCITO

-.íi*

-**¦

Somente os contadores; i|O general ministro da Guerra,

mandou publicar no Boletim do-'-Exercito, para conhecimento da'officialidade e chefe de reparti-cõos milltarea quo só os officiaescontadores, sao hábeis para o re-cebimento do dinheiros perten-cefltés ás suas unidadtís, adrnlttl-da apenas a intervenção «le ou-tros officiaes, quando houver fal-ta absoluta dos daquelle «tuadro;que os papeis mensaos das guar-nições, onde não houver repar--tic-ões pagadoras, devem ser en-;.viados âquellas, por onde se fazo pagamento, po** via postal, un»registo, partindo os contadoresquando os corpos receberem nvi-so do dia do pagamento, o queserá feito com a precisa antece-dencia.*» *-..,Pagamentos no Thesouro

Na 1" Pagadoria do Thesouro-Nacional, serão pagas hn.ie as fo-lhas do montepio civil, da Via-ção, de A a D.

Nomeações na Saúde daGuerra

E-ram nomeados vice-rtirectordo Hospital Central do Exercito,o tenente-coronel medico Dr. An-,tonio Cerqueira e chefe dn l!-- dl-visão da Directoria de Saúde, otenente-coronel medico Dr. Anto-nio Gonçalves Moreira.

¦¦¦

ILEGÍVEL

Page 8: Director-proprietário MARIO RODRIGUES~*~ ^—^ ,„. I te ...memoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1927_00381.pdfda de gorlllao á qual estava en-tregue a suprema direcção do pãlz

A MAMtt--^Tna-T*w*, ^ w> WiV q» "****

SPORTSFOOT-BALLUM MATCH ENTRE OS CAM

PEÕES DO RIO E DES. PAULO

0 S, Christovão onfrontará o Pales tra Itália

í Constitue o assumpto obrigatorio cm todos os círculos sporti-vos, a realização no próximo do-mingo, do importante match inter-csiadoiil entre as poderosas .equi-pce do S. Obristovão, ciüupeão danossa cidade, o o Palestra Itália,campeão de í>. Paulo.

para a boa ordem desse ,ioço,foram escalatiiis as seguintes com-

' missões:.^Propaganda c festas — Adelia

Martins,, Bernardino Couto, Ro-. ,io|plio Maggioli u Emuianuel

• Amaral. Recepção — A directoriar 'associados; hotel — Serão rios-hiciidoH diretores que perniaiic-cerão todo o dia com a delegação

palestrlna. Bancpietc -- Domingo.o noite será ofi-croeicln um bun-

;'; rineVi-. Passeios — Visitas ás SC-des elos prindpaes clubs.O.iiwrns serão os seguintes:

ttatlririi numerada, 1">.W1: archi-hime-aelii ."SOOtl e coral :.$<KIO.

' V i-mloiriis eslão n venda, unsnW.elo lirligos sportivos. no FUI-nklnense e no São CiiriHtoviio. ASbiihete-i-ins serão abertas tis 9 ho-rirt. Não haverá troco».

T-ião valor os cartões permty•jn.<h'ffs di.Htrihuitlos po anno pas-«;i<lo. , ,

I *, prova preliminar será entredois

'clubs. cujos teams estão nn-nviileoto em optimo fórum.

NFORMAÇOES

n rino 1'hrislovãn iiffei-ccerií aovWorpstTPalestra rtalia. lindo pre-íiifíi ttomplRhimento fora tio com-uhimi. Ao club vencedor ela prova¦virclimiiiar. será offerlaela artis-tle-ji laça 'le ptaln.

tlÒRn «lin» ll nhpgntln do .'ale*-ti-s epie será ftnbhnciO. fth IS "";i-:k ê IO minutos, me ('entrai, sertirifh-i-eciilo Chocolate na Casa Al-

''.\'banda ile niusica dn 1.* regi-ni-nlo de iiivitllariii Icitarí a cte-eiida ela ilele-gaçfin ii Central, en,< sludiiini. das 13 ás 17 horas¦'<'* en.rtitln dos sócios sora feita,Í,,i)iante apreseiitaçãn dn i-artei-fB' ejóeinl e recibo n. ^ (marco),c. in-!,, inirtão numero II. tia maAlçam Chaves.

o DÁsrp nn sport clubMACKENZIE

A ilirpeioria ilo Spôri .Òliib Mn-?k*n>.!C> '"'-á renli-íiir no próximo¦iJiVíiínn. iP 'l!l corrente, em seusgillfies um tti.-inelloso baile eom-ii,.„,',.,...n,.l,, o 13." Btiniversário de(jjiiv fiinilneão. ;¦'A o-iiamentação esta a cargo

•h< pvaicioaes casas elefesta, a

nedalc por um pfdro de três an-nos filho de Calepino e criação doSr. Quinta Reis.

— A directoria do Jockey Clubvue construir mais -12 boxes nosterrenos auuexos á sua villa hip •

pica.

ESCOTEIRISMOA MAIOR CONCENTRAÇÃO

DOS ESCOTEIROS CATHO-LICOS PAULISTAS ATE' HO»JE REALIZADA.Domingo, será realizada a maior

concentração de escoteiros catíioli-cos ate hoje, realizada cm SãoPaulo.

líssa concentração que tera lo-gar em Campinas foi organizadapela Federação dos Escoteiros Ca-tholicos cio Brasil, sob a direcçãodo Di'. Mario Moura Brasil doAmaral.

Daqui partirão vários chefes cdirectores du União dos Escotcl-ros do BruBil auc foram convi»dados paru assistir a essa grau-diosa festa.

Será esta u maior concentraçãode escoteiros catholicos, ató hojerealizada cm S. Paulo.

ESGRIMAO C. DE REGATAS GUANA». BARA PRESTA HOMENAGEM

AO CAPITÃO GAUTHIER DAMISSÃO FRANCEZA.A secção clc esgrima do Club

ele Regatas Guanabara realiza lio-je, ás 17 horas, tuna tarde Jc on-griinu em homenagem ao mestre(Turmas capitão André Gauthterquo parte para a Europa om IOtio corrente.

Na impossibilidade ele fazer dis-trihiiir convites, pede por nossointermédio O cotiiltaveeimelitoáeinelle club paru assistir a home-ungem, dc todos os amigos c ad-mi radores do illustre hoineuagea-do.

cambio

de

; i" horas,Mi-tropoli-

f,i'„»,w U-i-i.lhantura esta

ptirjiíVv Tuna Mambembe.sf'V POUCAS LINHAS

p.-.'-..;-. >iui. a estn capital, o,S--:.- Tiiih- de N. Paulo; quepp ¦,.„¦¦¦

j-inlo Svi-io-lábancz.", ^_ l-tiMitie-si- no p'-ei:;imn stibhn-

,«,,, '..-',.'..,

,••. julgatlòru ilo Çònstiriur, .'•' i'i-!ario d» Amea.

... • illrei-toriii (lo America V.i _

- ..,,.,,'i no próximo domingo,i-i,i '¦ danstintc.

.. ".. .:.o.-t hontem o 20.° unm-v;,,......>-., ,i,i (Asi-iócu !•'. ('•• .'<¦".-•d,, rí'i-pb'fio grande numero ilfc "°-'^idíaçõos.

. . lietltie-sc hoje.•. ilírçcíoria '!'< '•'

' fói titündá pnrn o próximo

.;•- ií> iln abri!, a iiinuuurução do,'.... mitgestòso stadium do C.!¦-. V-.tKcò ela (lama.

CENTRO DOS CHRONISTASSPCRTIVOS

Açhti nc rberlii. na séde doCentro tio? Chronistas Sportivos,no largo dc e». Pruncisco n. 14,2o tiiidar, a inscripção pura o tra-dicionul concurso "Tiiça Seabra".

Os coiictirrcutes deverão apre-Sentar uni exemplar do jornal ouix-yistn com públienção•iie-i!.i Capititl. comii,w seiís n-sjioiisaveis de permittirem uma secção (le "Turf". per-ijiituentc.

tii imtigòs ctimpcõcs (lã "Taça

Stiabl-.-i" poderão inscrever ossciis nomes, indópendente dc qiial-

representação, do iiceordon artigo l!'\ >l" regulamentoipites.

YACHTINGA PRÓXIMA FESTA DO

AUDAX-CLUBPromette ser magnífica a ves

peral dansante- ciue, será levada aeffeito no próximo clia -1 do cor-rente. O jazB-biintl Sul America,cujo agrado e geral, quer pelamaneira por que se conduzem osmaestros Manoel Pinto .lunior,pistão; Arthur Soare», violino:Armando Souza .pistão, Thonii-Careloso, banjo; Sabino Garciubateria; e Liudolplio Ivtipu, trom-boné; quer pelo repertório, um dosmais variados e palpitantes, cm-prestará o seu valioso concurso uessa festa do A. Club, para a cpialnão havendo conviten. o ingressodos sócios será feito exclusivamente com a apresentação do re-cibo do mez, incorrendo nas pena--iiiiniles estaturias, os que. fu-filharem a outras pessoas o seutitulo social .

Para auxiliar a directoria fo-rum convidados os Srs. João Lou-renço, Hugo Rosauro ele Almeida,Ariósto Ucriia. Fábio Werucck,Luiz Scahrfi, Thomó. Borges cAgenor Hasilio.

A reflata de abril — O Sr. arhitro do Audax Club. convidou ossócios- Srs. J. H. Dawis, WálmórAsstimpçãb, Arthur, Palmeira Rin--liei, Manoel Seixas, Abrnhão Sa-iitiire, Bento Soares, Max .Jouke,pnra a reguta de 21 de abril, fe-rindo.

CAMBIOTivemos o mercado dc

ainda, hontem, estacionado, em

condições do estabilidade, tendocarecido de importância os nego-cios respectivos não só em letrasbancarias, como em letras parti-culares. O Banco do Brasil o to-doa os outros operaram a 5 39|3<»d., taxa a qual se conservaramdurante todo o o dia destltuodosde interesso. As letras partícula-res tiveram compradores a 5 6l|to'i,. e o mercado fechou e-staclona-rio, mas, em boas condiçOes <-eestabilidade. Os soberanos regu-laram dó -12J000 a 421500 e as 11-bras-papel de 4U000 a 41$500. Odollar regulou á vista de S$4501 a8^470 o k prazo dc 8$360 a S$410.

Os bancos afflxaram as seguin-teu taxas:

A' 90 d|v. — Londres, 5 .iS)|3<l,(libra, 40$«34); Paris, $327 a $«32;Nova York, SJ360 á 8$410; Cana-dá, 8J370; Allemanha. 1$990.

A' 3 dlv. — Londres, 5 53|64c 5 27132; (libra, 41$179 o 41*069);Paris, $331 a $334; Itália, $383 a

$386; Portugal, $434 a $440; pro-vlnclas, $439 a $450; Nova York,8$450 a 8$470; Canadá, 8$460; Hes-

panha, 1$458 a 1*471; províncias.1$462 a 1$480; Sulssa, 1$625 a1$642; Buenos Aires, papel,, 3$580a 3$6'2Ó; ouro. 8$145 a 8$180; Mon-tevidéo, 8Í56 0 a 8$630; Japão,4$170 a 4$175; Suécia, 2$260 a2$276; Noruega, 2$185 a 2$225; Dl-namarca, 2$254 a 2$270; Hollan-da, 3$385 a 3S-U5; Syria, $331;Bélgica, ouro. J$175 a 1$186; pa-pei $235 a $237; Slovaquia. $251a $252; Áustria, 1S190 a 1$200;Chile, 1 $050; Rumánla, $055 a$056; Allemanha, 2$005 a 2$013;valca-café, $332. a $331, por fran-

SAQUIiS POR CABOGRAMMA

A' vista. —- Londres, 5 5l|64 a5 53|64 d.; Paris, $332 a $330;Nova York. 8$470 a 8$520; Itália,$.'IS5 a $387; Portugal, $437: Hes-panha, 1S4G3; Suissa, 1$635 al$638; Bc-lgica, papel, $237; ouro,l$180; Hollanda, 3$400 a 3$405;Canadá, 0$49$ o Japão. 4$180.

MOEDAS ESTRANGEIRASHontem, o Banco do Brasil, co-

tou a libra papel, a 41 $520; dol-lar. papel, a 85520; idenj, ouro, aS$720; peso urnguayo, ouro, aS$660; peso argentino, papel, a3$(i00; peseta, a 1$471 e lira, a392.

O CAMBIO NO ESTRANGEIRO

O mercado do cambio, em Lon-dres, abriu, hontem, com as se-guintes cotações:

S|Nova York, 4,85 13|32; Paris,123,97; Bélgica .ouro, 34,91; pa»pei, 174,55; Itália, 167,00 c Hes-panha, 28,15.

ATALES OURO

O Banco do Brasil cotando odollar a vista á razão clc 8Ç460,e a prazo a R$410, emittiu os chi-queiüouro para pagamento de di-reitos na Alfândega, íl razão de4$l>20, papel, por 1$000 ouro.

cotar-se o typo 7 a 37$900 porarroba. As vendas que so reali-zaram na abertura foram de 6.215saccas o durante o dia de 1.895,no total de 8.110 ditai), tochandoo mercado com os vendedoresfirmes, embora sob a impressãodesfavorável de uma baixa de 9a 18 pontos no ultimo fechamen-to da Bolsa dos Estados Unldou.

As entraads verificadas foramdo 4.115 «accas, sendo 1.611 pelaLeopoldina; 1.77S pela Central o

|726 por cabotagem.

Os embarques foram de 13.873saccas, sendo 5.710 para os Es-tados Unidos, 6.845 para a Euro-

pa. 475 para o Rio da Prata e845 por cabotagem.

O stock era de 209.600 saccas.

COTAÇÕESPor arr.

39$90O30$40038*90038*40037*900

N. S.'.'.'.\'.V.'.'.'.'..^ 37*400O mercado a termo regu-

ALFÂNDEGARENDEU HONTEM

, . .... 3U5:i317$627„ .. . ., S07:971$448

Ouro.Papel,

TotalDe 1 a 16 do cor-

' rente Em igual periodo

dc 1926 . ; . .

1.173:5808073

7.545:205$050

6.064:521 $528

TyposN. 3....N. 4..,.N. 5.Ü..N. 6....N. 7.

Differença a maiorem 1927 . . . 1.480:6888622

DISTRIBUIÇÃO DE MANIFES-TOS EM 16 DE MARÇO

446 — De Hamburgo, vapornacional "Almirante Alexnndri-no" (vários gêneros) consignadoao Lloyd Brasileiro, ao escrlptu-rario Daniel Cczar.

447 — De Buenos Aires, vanoramericano "Western World" (va-rios gêneros) consignado a Com-panhia Expresso Federal, ao 08-cripturario Cavalcante.

De Philadelphia, vapor

25*900 vendedores e 26Ç750 compradores; abril, 25Í200 o 26*100;maio, 24*425 c 24*360; junho.23*425 e 23*400; julho, 22*800 e22*500 o agosto, 22*500 e 22*225,respectivamente.

Em Santos o mercado per-maneceu inaltorado e calmo, dan-do o typo 4 á base do 26* por10 kilos, contra a do 27*, no an-no passado.

Entraram nesse mercado 30.536saccas, saíram 98.761 e ficaramem ,síoe:fc 979.883, contra 1.360.166ditas no anno passado.

ASSUCAR

BOLSA

pffeetiva'declaração

BSÜflU PAMAvenida Snlvaele.r dc Sd, 103 A e

II — Tel. Villn 5S00

Director-Proprictario — Bng..- H. S. Pinto —

Curso Completo dc ittachlnnsiCandidato sem pratica 1505000Candidato com pratica 120*000

Curso ile Direcçflo10 horas em C.irro "Ford" 10OÍ00010 horas em "Studebaker"

e "Chevrolet" 150*000Propãram-se candidatos para o

Carnaval. Pagamento emprestações.

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qu.-rçpiude pj.';

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paru ¦nl'1'eri-ao 'Ju

Si";i.piírnttotus.

lU-einios serão de 1:5005000, i» collocado, sendo 1:0008x,'„ ,„.|„ nci-by-Club, 21)08

,. 1 :()00§ uo •"", e.-olloeuelos.convidados toelos os soeios

reformarem ns sutis ender-juntando o ultimo numero

que repre-

*||Çs» c»Y=$

MOVEIS FINOS?CASAS BELLA

AURORAGattets, 7D-80-.Í8

1M1HOISA-SK ele um menino es-perto para serviço leve. Miseri-cordia, 105, com Amadeu.

rio jornal ou revistasentam actualmente.

A inscripção será encerradaimpretoriyelmcntc, no dia 21 do

'corrente, ás IS horas.VARIAS

Deve-se proceder hoje á elei-ção (til nova directorin do JockeyClub tle S. Pnulo.

Chegou hontem dá Paulicéao nosso prosado amigo e distin-cto tm-fman coronel Juliuno Mar-tins de Almeida.

O navio que traz as ani-maes do conhecido importador Sr.W. Maddock deve chegar ao nOH-so porto depois de amanhã, atra-canelo no armazém S do Cacs doPorto.

Nesse lote encontram se trêsanimaes de dois nnnos c dois detrcs estando já vendida ao Sr.Quinta Reis uma dHS trcs potran-cas.

Os outrOs serão vendidos aosproprictarie)S cariocas.

O Sr. Bernardino de Andra-de acaba de trocar a égua Thor-

Henrique Velho & C.Toelos nossos trabalhos silo

e-onipostos eni niachlnas MONO-TYPO — Rua Marechal FlorianoPe-ixotO, 13.

prSessõrhabilitado locclona o curso pri-rharlo em casa dos alumnos.Cartas a A. Armindo, neste jor-nal.

40:0G0$000VF.NDK-HK ou aluKa-se por con-trato o grande prédio ediCieadono centro de uma bella chácara,com duas Krandes salas, trêsquartos, cozinha, dispensa, anua,luz, etc, na esquina de duasruas, logar alto e saudável, árua Antônio Rego, 228, Olaria,Estrada dc Perro Leopoldina;para ver o tratar no mesmo.

03454

LIVRARIAFRANCISCO ALVES

Ltrro» caeohirea • uendenoteo»Ouvidor, 166—Tel. N. 648}

ÍPAUJDISMO-¦ MALEITAS* SEZÓES. '^ÊÈ;FEBRES INtEÍ^MíTTSNTES. 'ÊFEQBEè OS H5SMEOEIRA, §.

CURA CM 3A6 OtAS. PELAS

O mercado do títulos funecio-nou ainda hontem pouco anima-do, tendo sido de somenos im-portancia os negócios realizadossobre os papeis em evidencia.

Em todo caso, as apólices ge-raes regularam mais estáveis,nfio tendo as municipacs o asèstaduaes aceusado alteração dointeresse, bem como os demaispapeis em evidencia, que foramcotados en;, pequena escala.

Cotaram-se os seguintes tltu-los:Obrigações Ferroviárias

55 2* emissãoApólices Federaes700* Geraes miúdas . .

29 geraes unifor. . .

ItiO Dv emis. nom. . .105 Dlv. emis, nom. .100 Piv. emis. nom. cau-tela

58 Div. emis. port. .. .203 Div. emis. port, . .

56 Dlv. emis. port. . .

Apólices Municipacs7 1906 Port ....

1(10 7°'° Dce. 1535 port.21 8oI" Dec. 1933 Port.

300 7"!° Dec. 19ÍI9 Port.131 8°|° do 2093 Port..

19 de 1906 Port. (alva-vara)

Apoíioés Estadoaes1 Kio Jan. 4"|° . .

57 UIo Jan. 4"|u . . .Acçõds1000 B. Funccionarios .

45B. Brasil100 Cia. Docas Santos

nom 270*000104 Cia. Docas Santos

nom 279*000200 Cia. Docas Santos

¦nom 290*000Apólices gernes — Vendedores

e compradores ¦— Unif., de 5o|°690* c 685*; Diversas emissões,nom., 637* e 635$: cautelas, 628*port., 606* c 605$; Obrigaçõesdo Thesouro, 860*; Obrigaçõesferroviária», 2' emissão, S18* e812*; Cães do Porto, 650* e0-15*.

Estadoaes — P.io, 4°|°, 98$ o97*500; Parhayba, 80? Minas,nom. 645*000.

Municipnes — Ouro, port. a575*; empréstimos: 1906, port.146* 1914, port, 136* e 135*;decretos: 1933. S"|°, 173*500 e173*; 1.535, 7o!» 152$ e 151*500;2.093, 8°l°, 170* e 169*; Nicthe-roy, Ia serie 70*500.

Acções — Banco do Brasil,400* e 398$: Mercantil, 395*;Portuguez, 192*: Funccionarios,49* c 48$; Tecidos America Fa-bril. 210*; Alliança, 110$ e Pro-gresso, 262*000.

Debentures — Docas de San-tos, 168*-, D.ôc-as da Bahia, 99$;Companhia Cervejaria Brahma,990$; Hotéis Palace, 200*; Te-cidos Progresso, 170$ e 168$ eSanta Helena, 173*000.

448----- , .„ onnn inglez "Ainderby" (carvão) con-

lou íirme, com vendas de 3.000 * do & Brasilian CoaJ) a0 cs.

saccas a praso na 1' bolsa. j cript„rario Cavalcante.VIGORARAM AS SEGUÍIíTES I 449 _ Dc Cardiff, vapor inglca

OPQOES 1 "Gloficld" (carvão) consignado á

Mezes - Março, por 10 kilos, Brasilian CoaJ, ao escripturarioCavalcante.

450 _ De Londres, vapor ingíez '-Highland Glcn" (vários ge-ncros) consignado á Mala RealIngleza, ao lescr-ipturario Cavai-cante 1EM DESCARGA NO CÃES DO

PORTO EM 16 DE MARÇO

Chatas diversas c|c do "Cometa" (serviço de cimento) arma-zem 1.

Chatas diversas c|c do "Fort deDouaumont" (serviço do cituou-to) armazém 1 .

Chatas diversas c|c do "Gua-

rujá (desc. armazém 1) arma-zem 2 exlcrno C.

Vapor nacional "1'arnuhyba"

(desc. armazém 1) armazcin 2 cexterno A.

Vapor inglez "Tintorcto"

(desc, armazém 1, armazém 3 cx-terno B.

Vapor nacional "Etha" (cabo-tagem) armazém 4.

Vapor nacional "Ipanema" (ca-botagem) armazém 4.

Vapor nacional "Prospera"

(cabotagem) armazém 4.Vapor allemão "Kledcrwald"

(desc. armazém 1) armazém 5externo A.

Vnpor- allemão "Argentina"

(desc. armazém 1) armazém 6 ex-terno B.

Hiatc nacional "Leopoldo"

(serviço de sal) armazém 7.Vapor inglez "Pearlmoor" (ser-

viço de carvão) armazém 8.Chatas diversas c|c do "Nord-

frer" armazém 9.Vapor inglez "Ilomcsidc" (ser-

viço dc carvão) armazém 10 I'at.Vapor nacional "Saverne" (ca-

botagem) armazém 10.Vapor nacional "Maroim" (ca-

botagem) armazém 10.Hiate nncioual "Pcrynas" (ser-

viço de sal) armazém 11 PatVnpor sueco "Graccia" (servi-

ço de trigo) armazém 11 Pat.Vapor francez "Guarujá arma-

zem 16 externo C.Chatas diversas c|c do "Ame-

rican Legion" armazém 16 exter-no 0. ,¦•--.

Vapor inglez "Laconm" (ex-_cursiouistas) Praça Mnuá.

ACTOS DA INSPECTORIA

Ao Sr. Porteiro, o Sr. inspe-ctor da Alfândega, determinou

que, com urgência orgnniee umnrelação completa dos despachosdc importação que, distribuídos aos

Tornou-so frouxo o mercado deassúcar a termo na primeira Boi-sa, onde as opções aceusaramfortes depreciações. As vendasrealizadas a prazo foram de 5.000saccos apenas na primeira Bolsa.

O movimento verificado nomercado disponível foi pequeno,porque os compradores se torna-ram retraídos, oppondo reslstcn-cia ás idéas de encarocimentomaior desse produeto de primei-ra necessidade do consumo ln-terno. As entradas foram de 12.500saccos e as saldas de 4.647, sen-do o stock de 311.828 ditos.

REGULARAM AS SEGUINTESOPÇÕES

Mezes — Março, vendedor 46$comprador 45*200; abril, 45*900e 45*700; maio, 47*300 e 47*; ju-nho, 47Ç400 c 47*; julho, 48*300o 47*500 e agosto, 48*400 e47*200,respectivamente.

620*000685*00063SSOO0640*000

620*000604*000605*000606*000

14S$000152*000173*000149*000170*000

140*000

97*5009S*000

48*000400*000

ALGODÃORegulou o mercado desse pro-

dueto ainda hontem em boas con-dlQoès de firmeza, com um mo-vimento activo de procura e comos preços inalterados.

O movimento constou de 67fardos de entradas, 078 de saidase ficaram em stock 27.016 ditos.

O mercado fechou bem inspl-rado.

O mercado a termo regu-lou calmo, com vendas de 45.000kilos a prazo, na l1 bolsa.

REGULARAM AS SEGUINTESOPÇÕES

Mezes — Março, 31$ vendado-res e 31*000 compradores; abril,38*800 e 31*500; maio, 32*600 e32*300; junho, 33* e 32*600; ju-lho, 33*400 e 32*200, e agosto,33*600 e 33*400, respectivamente.

Srs. confcrentes) ainda não te-nlmm sido, ate ú presente data rc-colhidos ao archivo.

A reluejão deverá descriminar osnúmeros dos despachos por con-ferente.

TRANSITO LIVRE NA AL-FANDEGA

O Sr. inspector da Alfândega,por portaria dc hontem suspendeua pena ele probibição elo entradana Alfândega e suas dependênciasque fora imposta á firma DiasAlmeida & C, peln portaria uu-moro 200 de 7 de outubro.

MAIS UM RECURSOAo Sr. director dn Receita Pu-

blica, pela yjnspcetoria da Alfan-dega foi encaminhado recurso emque a American Optical Compa-ny, recorre do acto da inspectoriapassada, que considerou eomo vi-dros para óculos, sujeito á taxa de6$000, a merendoria despachadacomo vidros cm bruto du taxa del$U0O róis.

FALLENCIAS E CON-CORDATAS

Domingos Gáudio — O juiz da3" Vara decretou a fallertcla des-to negociante, sendo marcado opraso de 20 dias liara as hablll-tações. Foram nomeados ayndl-cos, Rosa, Si & Cia., devendo aassemblea ter logar no dia 18 clcabril, ás 13 horas.

A. Ramos — Na 2* Vara, roa-lizou-se, a assemblea do credoresda fallencla do negociante á mar-gem, sendo eleitos liquida.ta.rlosJ. G. Soares & Cia., com 5 T c6 mezes de praso.

Wencesláo & Flaeaohen — Na4- Vara, realizou-se a assembleade credores da concordata da flr-ma inarginada. A proposta que of-ferece o pagamento de 30 | , foiacceita pelo3 credores, indo os au-tos conclusos ii. homologação.

Paulo Màutlry & Nobre — O,Juiz da 21 Vara homologou, poisentença, clc ante-hontem, a con-cordata desta firma..

Octavlo & Gonçalves — O JUIZoa 2' Vara julgou cumprida aconcordata proposta pela firma,marglnada. .

Manoel Goldberg — O juiz da4" Vara homologou a concordataproposta por esto negociante.

J. Loureiro & Irmão — £ J'-'lzmandou ouvir o Curador dasMassas, sobre o pedido dc prisãofeito pelo syndico.

J. J. Alves Hyppollto

A. L. Seabra & Cia. — O juizda 2* Vara, manteve 11 sentencia,quo eienegou a fallencia da flrm.vh margem, requerida por J. M.Rollas & Cia.

Camcron & Borges — Por sen-tanga, de hontem, do juiz da 2aVara, foi homologada a concorda-ta desta firma.

Brasil da Silva & Cia. — O juizda 4" Vara, homologou por sen-tença dc hontem, a concordatadessa firma.

Rio da Prata, "Massllia" . .Amarrae;ão, "Pyrineus" . .Marselha, e escs.. "Pinta" -.Amurraouo, "Una" . . . .Rio Prata, "Vandyck" . .UIo da Prata, "Arlanza" . .itio ela Prata, "Alsinu" . .Hamburgo, "Monte Olivia" .Hamburgo, "ÜrÜBUoy" .. . .Nova York, Ata!a>a" . . . .Gênova, "Taormina" . . .Havrc o esc., "Leopoldo II"Portos eln Norte. "Portugal"

Augusto Teixeira & Irmão — O : rj0 da Prata, "Almeda"

— O

juiz da 4a Vara poz em prova osembargos oppostos pela firma íl

de-margem, .1 sentença que aclarou fallida.

NOMEAÇÕES DE «STNDICOS— Pelo juiz da 6* Vara foramnomeados syndicos da fallencia deAugusto Hygino de Miranda, oscredores Lafayettc Bastos & Cia.

Ainda o mesmo magistrado no-meou svndicos da fallencia deOrostes da Silva Mattos, os credo-res Magalhães Freire & Cia.

Demetrio Chuet-l — Comacqulescencia do juiz da 2" Varaos bens da massa fallida do ne-gociante marginado, serão vendi-dos em leilão.

Cia. do Seguros Urania — Ojuiz da 5' Vara, julgando impro-cedento a defesa apresentada, clc-

juiz da 2a Vara. nomeou, em substituição, syndico da fallencla dafirma marglnada, o Dr. Josinodc Araújo Medeiros.

Caldeira Rosa & Cia. — O juizela 4a Vara, nomeou syndico dafallencla da firma á margem, _ocredor requerente, Banco AllèiílãoTransatlântico.

Manoel C.| Gonçalvea — Polojuiz da 4a Vara, foram nomeadossyndicos da fallencia do negocian-to marginado, os requerentesGoldenberg & Podrero.

ASSEMBLÉIAS PARA HOJE:— Estão marcadas para hoje, ás13 horas, as seguintes: Fallenciasde: A. Ramos, na 2a Vara o Deo-doro do Mauro Gnlhardl,, na 5aVara c concordata de .1. S. Ne-ves Teixeira, na 2' Vara.

Pinto «& Barreto — Tendo ossyndicos requerido ao juiz da 3aVara a prisão dos fallidos margl-nados, aquelle magistrado man-dou ouvir o Curador Fiscal dasMassas,

M. A. Corroa — O juiz da 3aVara, respondendo ao officio dojuiz da 1" Vara, declarou que afallencia do marginado, foi ajui-zuxla, em 15 de outubro ultimo oestá sendo processada, pelo quenão podem ser os autos respecti-vos enviados aquella Vara.

S. Industrial Chlmica Brasi-leira Ltda. — O juiz ela. 6" Vara,arbitrou cm 3uj° a cem missão dosyndico.

A. Seabra & Cia. — O juiz dai' Vara, mandou cumprir à exl-gencia elo Curador Fiscal JasMassas, no que concerne a decla-ração do proponente, sobre cri-ine do falsidade,

MERCADO MUNICIPALPREÇOS CORRENTES — Gal-

linhas, 4* a 9*; frangos, 3* a 4$;Ovos, dúzia 2*200 a 2*400; peixes:garoupa, kilo, 5*; badejo, kilo5*; linguado, kilo, 5$; pescadi-nha, kilo, 2*; tainha, kilo, 3$; ca-marão, kilo 8$ a 10$; corvina.kilo, .2*500; carnes: tabeliã dosmarchantes: bovino, kilo, 1*490;tabeliã do Frigorífico Anglo: bo-vino, kilo, 1* a 2*; vitello, kilo2*300 a 2*800; porco, kilo, 4*; car-neiro, kilo, 3*500; fruetas: laran-•jas, dúzia, 2* a 3?; uvas (estran-goiras), kilo 6? a 12$; maçãs, du-y.hi, 10$ a 15$; mamão, cada. um*500 a 1S500; peras, eluzia, 10$a 13$. Outras frutas, vários pre-ços.

0 IMPOSTO DE INDUS-

Rio da Prata "Weser1Rio ela Prata, "I. I. do Bor-bon" '•

Vapores a sair

Nova Orleans, "Alegrete" ..Laguna, Asp. Nascimento"- ;Santos, "Piauhy" . . . .Rio da Prata "Lima" ...Hamburgo, "Cap. Norte" . .Portos do Norte, "A. Penna",Portos do Sul, "Itapoan" .',.Gênova e esc, -America" .".Marselha e esc, "Guarujá". .Portos do Sul,Rio da Prata, "Formoso" .Recife e escs.. "Itapue.-a"

^Pará ceses., "Manáos" . .Rio da Prata, Espana" . .Rio da Praia, "Cap. Polônio"Mossoró p. escs., "Pelem" ...Pelotas o esos., "Itaipavii."';.Llverpool, "fillarus" . . . .Bordéos e escs., "Masslílá.'!*Rio da Prata, "Plala" . ..S. Francisco o escs. "Etha" .Pará. e escs., "Saverne" . .Mac-.íio o escs. -Una" . . . .MòritOVÍdéo c- escs. "Santos"Victoria e escs., ''Sumaré?' .Portos do Sul, "Pyrineus" .Aracaju' "ItáltUDa" . . . .Nova York, "Vancjyçk" . . .Soitthampton "Arlanza" . .Marselha, e escs.. "Alsina" .Rio da Prata, "Monto Ouvia"Hamburgo, "La Corunu." . .Portos elo Sul, "Itáborá" .Pará e escs. "Itaquatá" . .Rio da Prata "Taormina" .Bremcn c escs., "Weser"..Londres c escs., "Almeda" .

191919192020202020

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HEMORROIDESLivrn-KC radicalmente em 6 dta»,

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n. 1." dc Mnrço; IO.

TRIAS E PROFISSÕESNa recebedoria do Districto Fe->

deral, termina a 20 do corrente, oprazo para cobrança, sem multa,do imposto de industrias e pro-fissões elo primeiro semestre des-to anno.

cretou a fallencia da Companhia _. . j vde Seguros Urania, estabelecida; MOVIIEieiltO üe VapOreSá rua do Rosário. 60. A fallen-;cia conforme já noticiámos, foi Vapores esperadosrequerida pçb Dr. ThadeuJe i RÍQ ^ prat ..Eubec» . ,Araújo Medeiros1. credor por' P™ A, "Commanelan-missorla de 52:000?000. O termolegal, retortrahiu em 17 de dezem- ;bro ultimo, sendo marcado o pra-so de 20 dias para as habilita-ceies. A assemblea tera logar no jdia 14 de abril próximo, ás 13 horas.

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Para Anemia» e Opilaçío, oAnetnil 4 Auetniol Tostes, setapurgante.

fllIIilSllllI

DIVERSOS ' OENEllOS

Preços correntes officiaes que vigoraram nade 28 de fevereiro a 5 de março corrente.

Minimo Mn-tlmoPor caixa

37*000 54*000

CAFÉ

ESPIRITO SANTO,NAS PHARMACIAS E DROGARIAS

Esteve o mercado de cale, hon-tem, regularmente firme, porquedeclarou-se mais activa a pro-cura para maiores negócios so-bre o disponível. Além disso ostock achava-se muito reduzidoe as entradas declinavam dia adia,, sendo pequenas tis quanti-dades transportadas pela Centrale Leopoldina. As cotações, po-rém, subiram pouco, passando a

semana

Akiios minerncsiCaxambúLambarySalutãrlsCambuquiraS. Lourenço

Ae-unrdentetCaldos — Kxtra-sellos:

De Paraty De AngraDe CamposDo Pernambuco

Álcool 1De 40 gritosDe 38 gráosDe 30 grãos

AlfafniNacionalEstrangeira

V1koi1i.ii cm rnmni1» do sertão 1» sorte MedianoRegular Paulista

De Sergipe:DoresItabaiana

Arrnii!Brilhado de 1"Brilhado de 2'Especial SuperiorBomRegularBranco do Norte Rajad odo NorteMeio arrozSanga

ARHncnnBranco usinaBranco crystal 2o jacto 3" jactoCrystal a marelloMascavMascavo

Baualh&itiDiversas marcas:

CaixaMeia caixa

GàspeAmericano — HalifaxPeixelin

nnnhni LDe Porto Alegre:

Lata com 20 kilosLatas com 2 kilosLatas com 1 kilo

Da Laguna:Latas com 20 kilos

De Itajahy:Latas com 20 kilosLaias corn 10 kilosLatas com 2 kilos

Mineira e Paulista:Latas eom 20 kilosLatas com 2 kilos

nnlalns:Nacional — Mineira e Paulista, ,Rio Grande

36*000 54*00034*000 52*00033*000 56*000

pipa c|484 litros

120*000110*000100*000

125*000115*000105*000

210*000180*000150*000

Por IO kilo»$300 3320

200*000170*000140*000

Por 10 kiloK35*000 36*00034*00033*000

36*00034*000

33*000 34*000

PordOklloK74*000 80*00065*80062*000r,o*ono45*00032*0003S$00032*000

68*00070*00055*00047*00036*00042JO0033*000

15*000 18*000Por Hncco

43*000 44*000

37*080inho""."."; .".:::..• 37*000

28Í090

38$00038*00031*000

Por caixa

110*000 125*00058*000 60*000

Por tina

— 120*000Por kilo

...

^H3OT

GE.RADOR DA FORÇ

3*600;:*600:;*600

5*100

8*600356003*800

*460$500

4*0004$0«04*000

3*600

4*000¦1$OO04$000

S. Leopoldo ••O. O. ..,-.

Do Moinho Inglez (R- R- Mi).:Buda Nacional NacionalBrasileira

Do Rio da Prata:Ia qualidade2a qualidade3a qualidade

Americana:Barricas ou saccos

FeIJilo!Preto superior Preto regular

De cores:Do Porto AlegreManteigaEnxofreBranc onacional Branco estrangeiro AmendoimFiaellnhoMülatinhoOutras procedências

Forno iJSm corda, de Minas:

EspecialBomBaixo

Do Rio Grande:Amarello de IaAmarello do 2aCommum de IaCommum de 2a

De Santa Catharina:Especial de IaSuperior de 2a ••Baixo de 3a

Da Bahia:EspecialSuperiorBom

KcrmeeneiAmericano:

Diversas marcasMnntclgnt

Minas e Estado do RioSanta Catharina:

Latas do 5 a 10 kilos ,Estrangeiras:

Diversas marcas Milho:

AmarelloBranco MescladoDo Rio da Prata

PolvilhoiPe Minas Kio e S. PauloDe Porto AlegreDe Santa Catharina

PhoKvhoroK i"Olho'', de macieira -.."Olho", de cera "Ypiranga", de cera "Ypiranga", de luxo

to Vasconcellos"Amarraç.io, "Pyrineus" . .Stockòlmo, "Lima" . . . .Havre e 'escs. -Formosè" . .AniíUT.ayão e escs., "Una" .Santosj "Guaru.iã" . . . .Rio da Prata, "Cap. Norte" .Rio da Prata, "America" . .Hamburgo, "Cap. Polônio".Hamburgo o escs. "Espana"

17

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PoeleroHO Fortlflcm!!,', nbre o ap-petile, cngonln c ilâ forçns. Vcn«rto-Mc cm toiltiH n» iilinrinncln».Uni viiiro :t¥O0t). nrpeiNltnrloiDro..Biirln Pnelicco. Hun dou Anelra-tins, 4.1. Lnli. Homneppnthlooi Al-

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t '|Rr.'':'~ .Y-^'^'^^

I

BERLIM, 16 (Havas) — O Comitê Executivo In-ternacional (ioa Mineiroí) reuniu-se hontem á noite,cm sessão f-ecreüi atira de discutir o pedido de filia-cão dos mineiros russos.

^i&ijjjL

Plrgctor-proprietarto MARIO RODIÍIGUES¦ mu nntxttsxtz-.-x

Viveu seis aimos á custadc uma mulher!

E agora casou-se com ou-tra, para lambem expio-

ral-ã!

— r^v't*a^^.-W<.*iJJ»Jt^.r^riN*^--jJVIt^^».W1.<-m31.,a*J

QUASI UM ASSASSI-NATO!

Maria Rosa, a queixosa

Teve inicio na 1" delegacia uu-Xiliar o inquérito aberto sopre a«(enuncia offerécida por Maria

• Rosa, russa, com ".(! annos, domi-'. olliada á, rua Ilcnediclo llyppo.{r1Ue, IN2. A denunciante se queixa•' de vir, lia «> annos, sustentando-'•-o-lndiviriiio Samuel Bnll, também'-.russo, dando-lhe «> dinheiro queteste lhe exigia. Motivou a queixa'ia recente, partida de Samuel para

Uma scena rápida, emNictheroy

No morro do llolophole, em Ni-ctlicroy, moram ua mesma cusuo portuguez Joaquim Antônio daSilva, de 48 annos, cttlderelro deferro, e Itiuil Pereira, de 80 un-nos, brasileiro, casado. Por causado pagamento do coinmodo oc-cupado pelo segundo, o portuguez,depois de rápida discussão, empu-nhíiiido afiada 1'iicn. atirou-se con-(ru ltaul. disposto a iiintal-o'. 10foi a sua mulher que o salvou, ft- icando ii frente de Jouquiin, uttf jque Riillí."flígÍsse e cluiiniissc uipolicia paru prender o feroz ho-mem. E foi o que aconteceu, indoo portuguez direitinlio para o x«-drez da II" circuinscripção da ca-pitai visinlin.

ONDE ANDARA' JOA-?

motivo atoaO assassinato de um homem, honíem, no morro

da Providencia — A fuga do criminoso

A policia Ide Nictheroy v«ieprocural-oAlcehiades Duarte em-

na casa de uma familiai rua Visconde Üriigunycapital fronteira, um st-u

de 1- annos, branco,

O Sr.pregamullemã,242, nasobrinho.

tres

fjmamMmiKmmmmMammmàaimamtamratnaai

claro, dc nome Joaquim, huiru-zes mais ou monos.

O menor Joaquim, sempre malvestido, vendia balas nu ponte dusbarcas dc Nictheroy e. lia um mez.desappareeeu. sem que ninguémsaiba noticias dello. Por isso, oSr. Alcoliiades procurou a policiadu 1" cireuinscripção o deu quei-va. pedindo providencias paru adescoberta de seu sobrinho, o me-nor Joaquim.

Gude -andará elle, afinal?

O cadáver dc Antônio Marques, no local do crime

-«*¦-

d-m-itel Boil, o accunado

lePortugal, emoutra, victima.via JosC1, de ilno beceo dos

•onipanhia ile uniaa portuttue.is.il Ma-

1 annos, moradoraCarmelitas, com

quem o malandro se casou, depoisrio sabor quo ora proprietária deJmmòveis na sua terra.

O Dr. Ciunplido de SanfAnnamandou, de posso da queixa; pos-quizar «a füflpcito <«o riecuüíúlpjvindo so inieiriir de quo osr,e re-imitado condiz perfeita mento comas dcc.laraçiVs ila queixosa.

O inquérito prosèguò pólos tra-mitos legues, embora » aceusudotsstejft ausente, como so disso,—.

A locomotiva 312 beijoua 270

A propaganda da Ingla-terra por meio do cinema

LONDRES, lü (I luvas) — Àtn-du. lia pouco, occupuva-se a Im-prensa desta capital, com us me-ilidas projectudàs pelo governo,alim de auxiliar a industria cl-némiUographícò, brltáririica.

Sabe-se agora, de íonte absolu-taniente certa. (|iie um grandepasso acaba dc ser dado nessesentido, e de modo a interessartoda. a vastíssima extensão doimpério brllahnico.

Com o capital inicial dp um mi-j llião de libras, acaba de fundar-

se, nesta capital, umu. poderosaorganização, com o objèctivo doproduzir, em larga oíicalu, filmexclusivamente dedicados a as-HUiiiptpa brltahnlcoii, e cm cujeconfecção, alimento entrarão ma-terial o pessoal da Inglaterra eseus domínios."dissêT

medisse...«*,

E as vizinhas se engalfi-nliaram, ficando uma dei-las com a cabeça quebrada

o larapio cstit preso e viu: serprocessado.

Ila muttò tempo o morro daProvidencia não fornecia um ca-so de crime de morte.

Hontom, no entardecer, fez-seali um reboliço medonho. A no-tloiü de uma luta corporal vio-lenta travada çntre dois homens,assanhou toda a numerosa popu-laçuo daquelle morro, havendocorreria mira o local quo serwludo theulro á. scena dc pugihito;

Pouco tempo durou u ospcctu-eiilo, concluído pela fuga de umdos contendores, omquunto otro rolava no solo, banhadosangue.

Acercaram-se os curiososvlctlmü paru, logo apôs, recun-rem, aterrados: o vencido •va J«icadáver !

ou-em

da

casallita dograves

Brito,i nou

E ambas ficaram avariadasA composição do trem C. n5, ti-

vadn pelu locomotiva :n". aotranspor a ohiiviv do deposito <d<*Palmyra, foi do encontro ã loco-motiva 270, que ali so encontravaparada.

Ainhas as locomotivas ficaramregularmente avariadas.

¦ -fo---** ¦'- " "*

Os delegados dos Sovieisnos Estados Unidos

¦WASHINGTON - Fevereiro —(U, p.) _ Rela primeira vez,Uc-.dc «itio a hiunleira vermelhaíoi Içada om Moscou, os ilolega-dos do Soviot vão tomar parte omuimi conferência nos lüstados Uni-

«Io.:, Trala-se. porem, de um cm-prehendimento scientlfico que-aongregará os ágroiiQinos dosprincipaes paizes do inundo entro«b dias 13 c 22 de junho «io annotorrente, o Primeiro CongressoInternacional da Solenulu do Solo.

Segundo o programma prelimi-«lar, o Congresso será dividido emseis scícgftes, que tratnrão respe-ctiyamoilíé dns seguintes asaum-ptQs. estudo da mecânica o daphysica appllcada ao solo; estudo«la chimicii, hioulllmica c biologiado solo; fertilidade, nomenclaturao confecção de mappas do solo e.appllOaçâo da sciencla da culturadii terra.

A primeira commissâo quo dc-dicará ;i sua attenção á mecanlóao á physica será presidida peloprofessor Novak, da Tcheco-Slo-vaquiu, e procurará obter uma de-cisão internacional sobre a ques-tão do preparo de amostras deterras parn a analyse mecânica eparu a, divisão do solo em fra-cçõe-s para a analyse mecânica.

A lista dos agrônomos que to-maraci parte nos trabalhos dossacommissâo oomprehendo notáveis

• especialistas, como o professor1«. C Wlieeting, do Colloglo Ap;ri-

. «'"hi rio Michigaii, professor J. E3.Chapmiin, do Collegio Agrícola deDaltotft do .Sorte. Dr. F. ,1. Al-\vay, da Universidade do Mlnesotao professor N, Debedeff, da Uni-verslllâdo do Boston.

A segunda commlssíio dedicadaao estudo «Ia chimica do Solo, soba presidência do Dr. A. .1. vonSlKmond, da Universidade de Sei-encia Technica de Budapost, deveeontiiHKir ,is Investigações come-çitdas em uma reunião preliminarem abril do 1320. em üroningen.HollnhdR, e tratará de questõesimportantes, possibilidade de de-terminar a acldez rto solo, a re-ação dos solos minemos, o eo-nheclmentò dos solos que roque*rem cal o oa dlfferentes motbodospara determinar o grão de sátu-raçAo.

ISntro es sclentistàs que apre-sç.nlarão lheses no seio destacommissâo figuram os Srs. Dr.TI. Trung da Universidade. dewisconstn, Drs;. O. Olsen o K.T.. I.and, do Laboratório de Car-lsborg de Coponhague, professorX. K, Godrolx. de Leninogrado,jlrofessor V. V. Gimmerllng de.Moscou «• outros sclentistàs cthi-nomes da Inglaterra, Escossia,.Hungria, Finlândia, Suécia cSuissa .

Bntro os oradores americanos.açhiim-so os Srs. Di-. \f, ;\i, jj0Oool, do Collegio Agrcloln do Ml-•¦bigan, Dr. R, Bradtleld, da Uni-ve.rsidarl,. tl^ Missotiri, Dr. \\'. IT.Wac Inttre o professor \v. m,Shaw, «la Universidade «lo Teii-.nessee, e outros do Collegio Airri-cola d«i Kansas, da Universidadede Mincsoti'. e representantes doMinistério «ia Agricultura dos l-N-ato os Unidos.

A tt-i-eeira commissâo será pro-fcl'lid:> pelo professor ,1; Stok.lns.-i,de Praga c tratarií d..- assumi-,t08relacionados eom a biologia o ablochimica do s«'do,

Tomarão nariç n«« Congressocinco representantes du iiusslaSovieiica—

Disseram a Drola de CurvalliiMaria e Barros n.que nua visinlia, Dhavia dito coisasrespeito.

Hontem, D. Antoniettu. (pie 6um tanto resolvida, procurou D.Kita. «¦ foi um Deus nos acuda,

Discutiram, trocaram insultospesados o, por fim. st, atracaram.

Na lula, li. Antoniettu levouvantagem; pois quebrou a cabeçaclu còntendora.

Compareceram a Assistência oa pollcln do 15" districto; aquella,para prestar soeenrros a D. Rita,e esta, para tomar conhecimentodo facto «• deter a aggressura.

0 pfcsar causado emBuenos Aires peío íallcci*

mento do Dr. Júlio de

Na cnso, de comniodos da ruada Providencia ll, Tvl, residem,entre outras possoiui, João Krnn-cisco de Araújo, sua mulher Ade-laldé Maria o seu filho Delmiro("lonçalvcs. «ie 2li annos «le idade,do nacionalidade port.tigueza, motorista, empregado no armazémn. 7. do Cães do Porto; AntônioMaiques, do nacionalidade por-tugucza, com 41 annos de idade,leiteiro, sua mulher Rosa Nevesda Conceição e sua filha Armin-da, do 12 anno:; de idade.

Doolmiro, coitio encarregado dacasa, dava instrucções relativa-monte á maneira de se conduzi-rem os inquilinos, fazendo ques-tão rigorosa para que ali liou-vesse a mais absoluta hyglenoi

Tendo a. profissão de motorínta, como dissemos, não podendo,por isso, fiscalizar toda a casaconfiada a. sua guarda, confiava

a senhora, não so atreveria a pro-ceder assim.

Por' que não ? Por vc-ntu-ra seu filho «'• algum papão?...

Não é pagão, mus quer lim-pesii na casa.

13 quem í aqui mais limpatio que eu '!

Orandn limpesa a sua 1...Houve discussão entre as duas

mulheres, iiellti tomando partesaliente, também, a menor Ar-minda.

Delmiro. como encarregado «lulavras aggressivas á sim conten-

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Conhecedor do incidente. Hei-miro, que perdera por completo acalma, se voltou contra Marques,cujo procedimento exprobou, ter-minando por taxal-o de covarde.

Marques, offendido. investiucontra í>el.iiiro, que se achava ar-unido de faca, com elle se empe-nliando em luta. Km nv-io dessalutu, Delmiro fez uso du arma,golpeando cm varias parles docorpo o seu adversário, vencen-do-o, afinal.

. No ardor du contenda, mesmose achando de peior partido. Mar-ques, qi',e recebera ferimentosluortiies, se li'vuntou\ do solo, nointuito ile agarrar Delmiro, quedello procurava se desvencilhar. Avictima caminhou, ainda, ca.nha-loiinte. uns oito ou 'dez metros,para cair. morto.

IVr.pctrudo o crime, DelmiroGonçalves se evadiu. não havendo,no momento, quem se animasse asair cm sua perseguição,

Antontotta Per-moradora ã rua ....•157, casa XXX, I essa funeçao â. sua nrogenltora;

Hontem. Adelaide Maria ver,-d« Bosa Neves collocar lixo noralo, cbnmoit a sua attenção pu-ru o caso, estranhando a sua at-tifude, ostaboleeendo-se entre ei-las o seguinte dialogo:

— K', se Delmiro estivesse ahi

«l#»t o cri- nimoao

dora,SSUilBosa.

deixou-a afilha, dando

discutir comas costas ft

Estavam as coisas nesse pé,quando surgiu Antônio Marques.qtV- so voltou contra a menor Ade-luide. itccusando-ii c ;i sua mãe depouco delicadas.

Marques discutiu ainda commaior vehemoncia.

Foi no accesso dessa nova dis-cussão que surgiu Delmiro Gou-calvos.

^..«..-«•^••••-••^••••-•••••'•••••-¦"•"«•'••'•'•t'<^>*<»-*.^

Do facto foi avisado o comniis-sariu Kinygdio Heis, do serviço noS." districto. que tomou us pro-vidoneiiis necessárias, fazendo re-mover, pai a o Necrotério, o ca-duver de Antônio Marques.

Foi aborto inquérito, nelle ton-do dopostoi entre outras test.e nu-nhasi de vista do iisàasaipati) eseus antecedentes: Danr.ão Ilibei-ro, Alzira Gomcg Rodrigues e Ly-diu Ribeiro,

Foi informada a autoridade terJoão Francisco Araújo tomadoparle no crime, auxiliando Dclmiiona uggrossão a Marques. Ao queparece. porÉíli, João Francisco te-ria iipeniií tentado aggredir aMiirquos, armado de pá.

0 inquérito prosegeo. devendoser ouvidas outras muitas leste-niunlias,

Agentes fornm destacados paraeftoetuareiii a captura do crimi-lioso, o que não conseguiram atéii uutiiiiu hora.

O..».«9 ••«&•* ••<>«»«*

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DISTRACTOS:

..>ÍÍÜX£LÍ J, ló (K.iYíUs) — Ai:siUn.i::i.fi a.rmeHiôras do.ostado de saude do rei Alberto. Segundoo boletim medico desta manhã, o soberano já se achaem convalescença.

0 GRANDEA-

SIGNAL

,.»..»..o«.«..'j..9..e«

Desperíar iristissimoum casal

**.

de EM LOUCA DÍSPA-I

a

Asphyxiaida durante osomno, morreu-lhe a única \

filha

AIRES, IK illnvas)i.i do fâllecimentó do«le .Mesquita, causouss-ão nos meios offi-;. políticos e jornalis-

BUENOS— A noticDr. Jllliifunda inipreiaes, soclaiticos.

Os .jornaes publicam longos nocrologios p. 'plíótographius do extineto o lamentam o desapparecl- |inento do eminente jornalista, ae- ]centuaudo que o Dr. Júlio de .Mesquita, cru um dos homens imais cultos c illustrados do ton-tinente.«—_Accidente ds automóveis

O ministro Geminianoda Franca ficou

ferido

RZXL>2LX4aLÍ 33JL^.L.iril^.V.1^ ;.--^*. ,lVi^iir.j i.

Um bor;de sáe dos trilhos etomba em cima do cáes

O ínolornoiro Severino Antenor,du Ciiutureirn, Irabulliavu dosozoisliorns som purar. I'çla madniRiid.-i,oxlmusto, fatÍRadissimo. conduziu

ENTRE A VIDA E AMORTE

Salvou-o um operário

A bolsa é um "symploma"para os-"commissarios dos

mãos costumes"Nina dos Santos, moradora d

rua Salvador Corrêa n, 12, cs-tavu, hontem, no largo da Lapa,aguardando um 'bonde, quandodelia so approxlmou um cidadão,moço ainda, que lhe íalou, comvoz suave!

Que esta fazendo aqui '!Esperando um bonde.Mus não sabe que o largo

da Lapa ê um ponto suspeito pa-ra uma mulher estacionar '!

Não me consta. Creio atéque o senhor esta, commettendouma. injustiça, porque este largoé tão docente quanto qualquer ou-tro logar. Ali mesmo vê-se aquel-le sem numero de mocinhas: sãoalumnas do Instituto de Musica,que não se vexam de ae reuniraos grupos para palestrar ale-gremente, emquanto não chega ahora da aula.

Mas, minha filha, ellas estãosem bolsa...

O senhor, então,- está cego,porque o que eu vejo é quo todascarregam, bolsas- enormes.

E'... Mas as bolsas dellassão mesmo enormes, como diz edc couro... A sua è pequenina...lalvez de prata...

Que tem isso ?E' um slgnal, minha filha,

um grande slgnal... Sua bolsatem uma particularidade qualquerque dcpfíe em seu prejuízo.

Que-é crue o senhor çstá pen-sando ?

. — Eu estou pensando, quo asenhora é aquillo que eu estouiwnsando...¦' — Enganou-se. Sou empregadae moro íi rua Salvador Corrêan. 12.

Não acrçdito. Por isso .voulhe levar para o 5" districto.

Mas,,quem é o senhor, afl-nal,. para ter. o direito de apo-quentar, assim, uma. pobre mu-lher quo não está commettendonenhum crime ?

Sou o commissario PedroPaulo dc Lemos, da campanhacontra os mãos costumes. E, des-se modo, Nina. dos. Santos foimesmo para a delegacia da ruadas Marrecas, onde ficou de mo-lho; inexplicavelmente, por maisde dois dias. Hontem, sendo fi-nalmente posta em liberdade, apobre mulher veiu ã, nossa reda-eção cqritar a violência de quefoi victima._+ .Um operário colhido por

um trem de lastroNa estação (le Merjly, foi apa-

nhado por, um trem de lastro daLeopoldina c soffreu, em conse-quencia, fractura do maxillar su-perior, além dc ferimentos na ca-beca, o operário. Guilherme Bous,domiciliado .naquella localidade.

A Assistência,, depois de minis-trar-lhe os necessários curativos,Internou-o no Hospital de Prom-pto Soccorro.__^ *__0 caüo do medico era de

"estimação"...¦—*'

E, ao ser pisado, "doeu" noestudante

0 PRÊMIO DA PERVER-SIDADE

Atirou o menor do bondo;qllüiva o fr>\ pr»ün

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O menor Octavio-.Jlibciro-Hontem, na rua da AtfanctecaJ

o menor Octavio Ribeiro, do 13',annos, morador á rua ScmulorAloncar n. 130, tomou um twnd»'da linha "Estrada do Ferro-Pra-ça Quinze", na Intenção do se, di-rlglr á Light, afim de pagar umaconta.

O conduetor do bonde, entro- •tanto. Viriato da Costa Nctto, '

portuguez, morador !i rua S. Leo-poldo n, 53, julgando q menor um

o sou carro pura :ichegando; teve ordemponto das barcas danha um carro -motorda linha s. (íonçiilo.rejClial Deodoro ubriue veio até ú curva dadisparada louca! Era

Jiopois da I hora dachocaram-se. na praça.Moreira, em Botafogo, opraça ü-199. diripriilo pelota Francisco .losé

manhã,.luliiiiioauto demotoris-

Riifnalho deliarros. o o 1S20, dirigido por An-gelo Geraldo.

Do primeiro desses veltlculosera passageiro o Dr. Geminianoda Franca, ministro do SupremoTribunal Federal, que recebeu umferimento na cabeça.

Do facto foi avisada a Asslsten-cia, que soecorreu a victima.

O Dr. Geminiano da Franca erasubmottldo, ;'i ultima hora, a exa-me do raios X. pois os módicosdesejam saber se S. Ex. soffreualguma fractura.

üs motoristas se a prosou tu ram.Dxpontáneamente, ii policia dó ~"districto. dizendo U-r sido o ncci-dente motivado por uma derra-pagom. •> •

0 pleito nos EstadosNO AMAZONAS

MAN.VOS. KS (Americana) —Resultado das eleições fedemosde 24 de fevereiro, faltando, po-rfim, ainda os municípios de HoaVista do Rio Branco o S. Oa-hricl: paru senador; Syivorio Ne-ry. 6.13S; Waldemar 1'odroso,37.1; pnra deputados: Dorval Por-to. -I.õtiti; Lincoln Pratos, 4.231;Ajuricaba Menezes, 3.961; Jorgedo Mornos, 3.750; Ribeiro Júnior

A desditosa Iracema

Triste despertar teve, hontem.o casal Souza Torres, residente ,1avenida da Estrada Nova da Ti-jucá n. 35, casa 4, cujo lar vinhaenchendo do alegria a figuritagalante de uma linda menina —Iracema.

Recolhèndo-se ao leito, na noi-te de unte-hoiitem, juntaram apequenlta ao aconchego de seucarinho e, como do costume, adoi -meeoram calmamente. Hontem.porém, de manhã, ao se levan-tar, o casal teve a dolorosa sur-preza de ver inerte e fria a suaquerida filhinhu. tão vivaz e ale-gre ainda ha véspera. A infelizcrianqa fora aspliyxiada pelosseus próprios pães que alheiadosno seu somno tranquillo, assimlhe causaram a morte.

Communicado o facto á delega-cia do IT" districto, compareceuá residência do casal o commis-sario Freitas, que tomou conhe-cimento do decorrido.

Manoel Souza Torres e D. Ma-ria José Lameira Torres são osnomes dos genitores da inditosacriancinha, que. hontem mesmo,depois das formalidades legues,foi dada á sepultura.

1.043; Cunhnrelio Amorim.setenta e tres

Mello. 1.0011:365 o Vicente

A u-lieis

NO PARA'BELK'3«V 10 (Àincricnnn) —

iV o seguinte o resultado uté aso-ro conhecido dns eleições fede-rnos realizadas cm todo o Ksta-do, completo (lesta eiipitill o (lo•JO'.' sooeões do interior:

Puru senador, Kurico V;illo.votos: paru deputados,

Maranhão, 31.720; Bentode Mirandii. 31.761; Prttdo l.o-pes. •".! .TK'>: Arthur f.emos. . ..31.670: Alvo.- do Souzn, 31.«SOI:Aarão Uois, 31.656; (.'hermotil doMiranda. 22.00:', c (.'lomontinolasboa, 17.2-13.

FUPiTADO NUMA PEN-SÃOH-

Accusa o irmão de seu com-panheiro de quarto

usuiii c. alido trazer iicapital visi-o reboques,

N:i ruu Mu-o reguladorpraia numadc esperar

— o curro voou por cima dostrilhos o foi bater do encontro uoPüsseio dii ruu Visconde RioBranco. tombando, apanhando,antes, o transeunte Manoel Ft-uu-cisco Alves, portuguez, do 45 an-nos, canteiro o morador :i rua Hu-rão dc Mauá 322. l'or milagre, omotorneiro mula soffreu. tendotempo do fugir.

O carro ficou dainnificado, omesmo acontecendo no passeio,tontandn a policia conhecimentodo Cacto.

O fiscal (lo governo, Dr. Ste-phiino Viiniiier, hontem mesmo,propoz a multa do 50OS000 iiCantareira, tendo o director «lufiscalização concordado com essamulta.

No sou lomjo offirio, o fiscalfissigiialu quo a Cantareira nãotom attendido ús sun- reiteradasadvertências o intiinaçõçs, no to-cante uos abusos que tão n metidosão verificados'.

Depois de medicado, o portu-guez Manoel Alvos internou-se nohospital dc S. João 1'uptistii, comferimentos generalisados.

Quando a direetoria du Canta*reira endireitará a sua, desorgani-sãií.i secção carril?

Em torno de uma denun-

quasi. suicida Agostinhorindo dos Santos

Lati-

cia grave

A'«TOU-

3S.ÍIÍPiiuTo

policia do 1" districto quei-je o Pr. Ernesto Malvas, em-

pregado no commercio o residenteua pensão da rua Theophilo Ot-toai n. I. de quo haviam sidofurtados do seu quarto, um alfi-nele de ouro com uma turmãllnaverde, uniu caneta tintelro deome, uma capn de gabard.ine euni torno de casemira.

A victima aponta como autorcio furto Atnlibii de .Siqueira/ ir-mão de seu companheiro de

Foi feita a apprehensãode duas creanças

Data de poucos dias a noticiadivulgada por nós, segundo a quala policia do 6." districto abriráinquérito para apurar a procodon-cia de umu denuncia contra Ma-ria Floriano, a enfermeira o aini-gu de I.uizii Nunes. Articulava areferida denuncia que. enfermai!:!gravemente, e sob 03 cuidados de.Maria Floriano, D. Luiza foraobrigada a àssignar um tlocu.iicn*to do compra, a,presontüdo r-olusua ipnfermelrn. Tomando conhe-cimento do facto. a policia in ti -mou ;i iiccusiida a comparecer ádelegacia do li." districto. Allegou11 necessidade do sua assistência úenforiiu, cxcusnndo - so, iiorém,nprer,nitar-se.

Agora acontees quo. D. Luiz:) |Nunes falloceu. deixando uma fi- Ilha menor, de 13 annos. Na.it ;Nunes. Km vlslá disso, o Dr. Mol-lo Matto". Juiz do Menores, or-denou a itpprcKmisüo dn menina edc José. irmão também menor ria(dllccida, rceolbeudo-os 0:11 segui-da ao Abrigo de Mcuurea.

A policia do 0" districto rece-beu, pelo telcphoue, a eoniimini-e.ição de «íue nas obras da ruaMarechal Vires Ferreira, no altodo morro, um homem havia dadocabo da vida, enforcando-se.

Para lá partiu um füncciona-rio, 110 encontro de quem. foi lerPaulo Soares, operário, brasllol-ro, residente om Nilop.olis, decla-tando haver salvo o "suicida".

Vi. cá de baixo, uni corpohumano balançando, preso pelacabeça a uma corda, pendente dcuma arvore. Corri no telephone,dei n. noticia á autoridade e fui,depois cortar a corda, salvandoo "bruto".

E onde está elle?—, E' aquelle pirralho que li

vê.Subia, nessa oecasmo, Asosü-

r.ho Laurindo dos Santos, de 10annos de idade, o quasi.".'. ca-daver

Contou Agostinho que, dosem-pregado e doente, tentou contraa vida, por não poder mais sup-portal-a.

O facto está consignado no (!"•districto.

Ficou com os recibos dosterrenos que não são

seusO Sr. José Dias Pereira, mora-i

dor :i rim Visconde I 'ruguay 2.SS.om Nictheroy, dou queixa á policiacontra sou irmão Agostinho Dias

1 Pereira, que resido num barracãoj dn pedreira da rua H. Pedro. SeI gundo as suns declarações, Alce-

binries tomou conta do uns recibosdo compra de terrenos do sua vo-Um mão o, ugora, não quer entre-gnl-os. ameaçando ainda de mortens pessoas quo. vão procural-opara tnl fim.

A policia prometteu providcM-ciar, intimando .Vluebiadcs paraprestar depoimento. .^. .-

A. R. Werneck Limitada, rstira-se, Álvaro Ribeiro 'yyerneoltrecebendo 120:000?, retirando-setambém, Joaquim Dias roceben-«To a importância do 80:000$.

Alfredo Gonçalves & Cia. re-tira-se, Joüo Pereira Lopes re*cebendo 18:000í, ficando com aactlvo e passivo, Alfredo Edmun-do Gonçalves na importância do30:000?000.

Almeida &¦ Silva, retira-se, Ca.í.emiro da Silva recebendo .ri:,ri25$õ00, ficando com o activno passivo, Luclano Gomes deAlmeida na importância dc ...5i525f500,

Andrade & Brandão, retira-soD. Genovevu Brandão dn. SilvaAltiieidfl. recebendo 50:000?, fi-cando com o ac.tivo c passivo,Adolpho Andrade, na Importânciadc 80:000$.

Anfonío uicíau & Cia., retiram-se„ Salomão Tlissa, Jorge Safarc Joivje Salomão, recebendo oprimeiro 13:171?620, o segundo12:(i3S$020, o terceiro 8:G52$000,licando com o actlvo o passivoAntônio Zidan ua importânciadc '7:537*040.

Riato & Moura, retira-se, Jus-tino Moura recebendo 42:000*000ficando tom o actlvo o passivo,Abílio Augusto Biato, 11a impor-tancia de 20:000*000.

C. Castro & Cia. retira-se,Chrispiniano Bernardes de Castrorecebendo 117:000*, ficando como activo e passivo, Manoel Go-mes Machado Júnior o Franciscoda Nobrega.

CJiucri Murad & Cia. retira -soJorge Farah Serur recebendo1«G:583$75J, ficando com o actlvoc passivo, Chucri Murad c NablhMurad na importância de 75:250*453 o 1» e 20:693*011 o s3-gundo.

,/*. Knollcr Martins & Cl"..retiram-se, João Knollar Mnvtinio Severino Campello de Rezendeo primeiro nada recebendo, osegundo recebendo a importân-cia do 70:000*000, ficando com oactivo e passivo, Carlos Emery eDr. Maurillo Martins de Mellona importância de 180:000*000.

M. P. Nascimento &• Cia,retiram-se, Affonso Cizino Vian*na recebendo 15:000* e ManoelPereira Nascimento nada rece-bendo.

Jòoc?ui Lima <ê Cio. reti-rase, Manoel Menezes da RochaLima recebendo' seus herdeiros120:000.*000. ficando com o act.-vo o passivo, Antônio Carlos daRocha Lima. Mario AugustoMadeira, Manoel Carlos da Silvae José Maria Paixão, na impor-tancia de 430:000*000.

.Rt&iiiro & Almeida, retira s»,Manoel Ribeiro Júnior recebendo3:000*000, ficando com o activoe passivo, Manoel de Almeida naimportância de 3:000*000.

Hontem, ao passar pelu praçaTiradentes, movimentada como decostume, Domingos Manso, em-pregado no commercio c moradorli rua Júlio do Carmo n. 176, tevea infelicidade dc pisar no p6 dealguém que lambem transitavapor aquelle ponto. Era, este, ummedico, que ia acompanhado peloestudante José Dair, de 17 an*.nos, residente á raa IJrtiguay nu-mero 449.

Orlginou-se forte discussão cn-tre o estudante, o medico o Do-raingos Manso, terminando a con-tenda com uns murros vibradospelo primeiro pm seu interlocutor.

lTm guarda civil deteve os trescontendores, apresentundo-os aocommissario de serviço nn 4' dis*tricto, onde ao cabo das necessarrias explicações, o menor, ficoupor algumas horns, afim de. terapplacados os seus ímpetos ag-gressivos.

» —¦

0 homem não tem inten-ções de mandar, matar o

causídicoO Sr. Joaquim Dias Barbosa,

morador 6. Estrada da Pontinhan, 378. em Oswaldo Cruz, estevehontem em nossa redaéção, ondeveiu.nos pedir, retificássemos umanoticia por nós c outros, jornaesinseria, relativamente â accusa-ção que lhe faz o advogado Joséile Almeida Marquss, de tentar,por intermédio de terceiro, con-tra a sua vld.i.

O Sn Barbosa declarou-nos quenão pôde ter procedência a refe-rida üccusação, uma vez que avida do Ur. Almeida Marques lhet- preciosa, por estar contra omesmo movo'ndo uma acção judi-eial, mostrando-nos ati- a penhoj-afeita do prédio da rua Maria Frei-tas n. 1G, em Madureira, que édc propriedade do referido ad-vogado.

Aqui fica, pois, a declaração doSr. Joaquim ülas Barbosa, e oxaláque assim seja...

O coiKíuctor Cosfrr. Ncltodesses viiflios que andam u tomartrazeiras ¦'. 1 bondes, deu-lhe lu-manho cn.,«urr.ã(i quo ello foi se;projectar violentamente contra aspedras da ruu, ferindo-so bas-tante.

Vários passageiros, enlre osquaes o Dr. Josó Cândido Pimen-tel, justíimcntc revoltados, pron-deram o conduetor entre.gundo-0fi, polícia do 3" districto, que oautuou cm flagrante.

Octavio Ribeiro recobou os soe-cornos da Assistência. ^

¦ ¦¦" ¦"<$«¦¦ ~

0 "descudista" desciadou-se

FIRMAS INDIV1DCAESAntônio Malhlas, offteina.

ferreiro, rua Júlio do Carmo n.251, com capital de. 3:000*000.

J. F. ISilate, vidros etc. rua doLivramento 11. 71 com capitai,de 5:000?000.

Joaqulpi Cavalcante de Moraesliquido? cto.. rua Barão do BomRetiro 315, com capital de ....15:000*000,

Jorge ChdlM, importação dearmarinho «*!«'.. rua da Alfan-dega 273, com capital dc 1.000:000*000.

Raul Rodrigues Ferreira. Ne-ves, botequim, rua Luiz dc Ca-môcs 69, com capital dc 5:000*.

UM RAPTO EMNICTHEROY

*<

A policia encontrou a me-nor e está procurando o se-

duetor, que é casadoA' policia da 1* cireumscripção

de Nictheroy, queixou-se D. Al-merinda Quaresma, residente árua da Cruz, 40, em S. Gonçalo,que sua filha Hilda, menor, haviasido raptada dc sua casa por Waí-demar Fernandes, empregado mu-nicipal, e que a oecultara na casa11. 289 da rua Visconde do Um-guay.

O commissario Raul, tomandoconhecimento do facto, ali appre-hendeu a moça, que conta 10 an-nos, c a enviou para a policiacentral, que vae remettcl-a para11 delegacia da 1* região depoisdo exame medico.

Waldemar íi^-nandes, que écasado, está sffndo proeufado porinvestigadores da policia flumi-nense.

UM DESCONHECIDOGRAVEMENTE

FERIDO>,'« avenida Mem de Sá, um auto

atropelou um desconhecido, dc 20annos presumíveis, do côr branca,produ*:indo-Iho fracturag da banedo crahco c da olavicula esquerda.

O infeliz foi á Assistência, sen-do recolhido, depois, om estadograve, ho Hospital de PromptoSoccorro. . .„

E foi pilhado em flagranteMario Santos que, apezar dos

seus 20 annos, o já uni larapioterrível, tom, como todos os "pro-fissionnes", a, sua "óspecialldarde". Mario é "desouldista". B' umahon especialidade. O "descuidis*ta" nito (* máo, é 'só s»onivergonhaao extremo. Elle cra-ontra ums.porta aberta c vae, entrando, comeos cachorros. B qualquer objectaque encontra e que possa ser con-vertido em dinheiro, lhe serve.

•Se, por acaso, algueip o surpra.onde. elle, ao contrario do "ar.rombador", fogo ou «appéllá para'a "embromação".

Diz que entrou ali enganado,pensando que fossei a casa dc urufulano qualquer. Deixam quo stva som mais vexames. \,^

Com Mario Santos, porém, nüorsuecedeu assim.

Hontom, tendo entrado na casan. 207 da rua Haddoçk Lobo. re.-sldenoia do Sr. Manoel Cavadas, ofurtado um relogio-pulseira d&senhora fi um corte de fazenda,elle se dispunha a "dar o fora",calmamente, quando foi presen-tido.

Correu. Multa gente o perse-guiu. Finalmente, um dos perse-guidores, o Sr. Jac.intho Ribeiro,morador A rua Senador Buz^blc,n. 18G, o segurou. E assim MarioSantos foi lovado á delegacia, do15» districto, onde o commissarioBastos Júnior o fez autuar eraflagrante.

O furto foi encontrado ainda emseu poder.

O homem ^ciacBfi.anca...

E; por isso a professora iaficando sem seus moveisD. íarlota Rozzio, professora,

moradora á rua Uruguay n. 339,ac.liando-se enferma, empreendeuuma mudança dc ares. deixandosua ousa entregue a João BaptistnTorres.

João era um homem que viviapor ali, a prestar serviços, e todaa gente depositava nelle absolutaconfiança. Por isso, D. Carlotanão teve duvida cin pedir que ellevelasse pelos seus moveis duran-te sua ausência.

Grandç, entretanto, foi a dece-pçãq da professora quando ro-gressou, ha poucos dias, encon-trando sua casa completamentevasial O guardador, nem signa!...

Dada queixa à policia do 17»districto, forajn tomadas as de.vidag providencias, sendo tudologo descoberto.

O ladrão fora mesmo João Ba-ptista, tendo sido os moveis omais objectos por elle vendidos árua Senador Furtado n. 22, appre-hendidos.

Esbofèteadp pelo patri-cio, vibroiühe uma nava-

lhadaPor um motivo de somenos.

discutiram, hontem, no quartoem que residem, á rua SenadorPompeu 11. 149, os trabalhadoresJoão Macieira, dc -lti annos. por-tuguez e Daniel da Costa Jorge,de 24 annos, também portuguez.A certa-altura da contenda. Mu-cicira avançou para o patrício,esmurrando-o. Em represália, cs-te so armou com uma. navalha eferiu aquelle no bra«:o esquerdo.

Preso cm flagrante, Jorge foiautoado vujla policia do 2" dis*tricto.

O ferido recebeu os curativofda AESisten.cia.. -¦

Page 10: Director-proprietário MARIO RODRIGUES~*~ ^—^ ,„. I te ...memoria.bn.br/pdf/116408/per116408_1927_00381.pdfda de gorlllao á qual estava en-tregue a suprema direcção do pãlz

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X MANHÃ — Quinta-feira, 17 dr Março (lc 1927

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O D E O N* GLORIAITrv.....i-._iMt__*._.--__., ____iu_-_____ai tt' i-

HOJE — tereis ainda estas duas coisas esplendidas / 1 SEBÜNDA-FEiRA| Preparai-vos

t para ver

1 CBLLBBMLatira lct lanten artista ndnrnv. 1 fin

UXLVtónSAIi JÉWBIjem

(fHp^^ .j aquella! mm

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. ANHIA TOC-TOC

ilâtional K-„'+'!¦

Repete-se — HOJE este programma esplendid o — de 2 espectaculos em um só —na tela e no palco

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Poema c musica de SOPHONIAS DORNEU.AS

BREVE na interpretação do heroe magnífico de JÚLIO VERNE

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Producçãó da

MOSFOSHINB M OGOFF

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III ÉHIlff*';Éí:p'I;'ií

miIIIUIé linda,

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0 EXPRESSO DO AMORI rm film «-netinlndor — uma comedia finn c clojrantc dn — UFA'.- <)c n orlim

NO PALCO:— um suceesso que se repete p qmjaleairçou os maiores Iriümphos nes-tes dois dias 0o

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ALEXANDRA VELYKOTNAYA |executa bailados artisticos c atira-

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Segunda-feira

CINEMA GL

^t_ã6^s»^*ss^s«__e_i^a^^sisK*3^e.v^I TUTi REPUBLICA |:'¦ Einpre.sn Tlu-nlrnl ()_K SS"t Hoje — Espcc.nciiloH l»>r sen- j?,,

_»es As T _|4 . I» :i|4 {•)(-i.ai.di-' 1..VIT0 ».v iâ

Um film dirigido por

106 1• Macacos e Ursos _$ do professor DEMARCE Ú

DAVID WARK GRIFFITH

•rocedente dn Hlpodròinõ de jjj— Kew.r.Y.rk —- *§?Absoluta e completa no vi- §,

dnde nn Ri.iero jjí(.rniid. siicccssn do URSO f;

CICLISTA i^NJJMERO SENSACIONAL, \'\

(íriuiile «elo de variedade'., e ^ntirni-cflvH jV

Estn COMPANHIA cheKOuáf«o Rio pelo vapor VESTRIS M

Ç PrcçoN! ^— Frl/ns c eaninrn-y tes, _ri¥IMKI — PoltrontiM e l>:il-§ eões, .-,*í(X)ll — Gnlerl.-is nu-*_* iiiii.nilnu. "V:nierailns, "5000 e

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... DOMINGO — ÚnicaU matinéc da Companhia

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RALPA GRAVES ' *¦* V ¦ ¦ ¦Fox Jornal

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CAPITÓLIOHORÁRIO 1

.Jornal: _ — 1 — (I — S — 10.110Drama: 2.1.. — 4.15 — U.lõ —

S.15 — 10.18Comediu: 3.40 - ."^O - 7.10 - 0.40.

IIOJIO:

Mi (Diplomacy)Umn obra em (|ue se defron-tam, lutando, a diplomacia eu-ropca, eáclarcclda c previden-te, e a diplomacia oriental,

dissimulada e ardilosaInterpretem principaes: Man-clu- S.vcct, Ni-II Ilnnilllon, Ar-lette .llnrehul, Mal! iHoore, clc.

!o.osiDio_..Treii§Uma primorosa comedia da l'a-

ramonnt, em 2 ae.tosO 5ll'.\l)0 IO*. FOCO S. 130Kesenlia animada dos grandes

acontecimentos do mundo

IMPÉRIOHORÁRIO:

Hio Chie — *i — 3.20 — t.4o — I0 — 7.20 — S.40 — 10.00

Drama: 2.10 - *l.*iO - 4..-,0 - O.10- 7.3Ò - S..10 - 10.IH)

IIOJIO:

(The Show-OfC)lOstudo de obsorvaeão sobre ttypo peculiar ás sociedades

todos os palz.çsProtagonlsla: Ford StçrlliiltOutros infcrprclcs: l.oiiisc H'

oks, l,uis Wilsiin, tiregor.I.çllyi .(c.

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ÇiA cltegada dos aviadores anricanos em seu vôo á voltaAmerica — Aspectos dos 1nho. de mar em Icarahy,

ultimo domingo

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A SEGUIR:t'lorin Svrnnsoii, rm Douglas Slncl.an, em

ALTA SOCIEDADE Quem 8 o m íacrtoBU(Fine Manners, da Paramount) (liais iny balij, da Param»!»'"SHSKI__Égl*?!-^'!í_íj'.'__*_Ki^ ;':: *'-

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