DIRECÇÃO NACIONAL DE RECURSOS HUMANOS TÓPICO … · Reconhecer o papel fundamental da...
Transcript of DIRECÇÃO NACIONAL DE RECURSOS HUMANOS TÓPICO … · Reconhecer o papel fundamental da...
DIRECÇÃO NACIONAL DE RECURSOS HUMANOS
TÓPICO CARREIRA MÉDICA
A. COMPETÊNCIAS GENÉRICAS
1. Ciências Básicas
Descrever a estrutura e função normais do organismo humano e suas partes
constituintes, integrando os fundamentos físicos, químicos e biológicos.
Relacionar a estrutura com a função, na interpretação dos fenómenos vitais a
todos os níveis.
Interpretar os fenómenos vitais observáveis no ser humano aos vários níveis de
organização da matéria viva (molécula, célula, tecido, órgão, aparelho, sistema,
e organismo como um todo).
Enunciar a finalidade de cada aparelho ou sistema, descrever o seu
funcionamento normal e explicar os respectivos mecanismos de regulação.
Reconhecer e caracterizar as fases normais do desenvolvimento humano, do
ponto de vista da estrutura e da função, desde a concepção até à velhice.
Reconhecer o papel fundamental da sexualidade e da reprodução na saúde das
pessoas e das populações, descrever a reprodução humana e explicar a sua
regulação.
Caracterizar o desenvolvimento psicológico e social normal ao longo da vida.
Explicar os fluxos de informação no organismo e sua importância para os
processos de regulação e controlo.
Distinguir os vários níveis e mecanismos de regulação dos sistemas.
Explicar os fenómenos de adaptação aguda e crónica às condições variáveis dos
meios interno e externo, e a importância da evolução na adaptação da espécie.
Interpretar cientificamente os acontecimentos, distinguindo claramente as
causas das consequências.
Identificar os mecanismos de defesa contra as agressões e reconhecer os
princípios gerais do desenvolvimento das doenças.
Focalizar a aprendizagem nos conhecimentos básicos relevantes para os
problemas de saúde e o quadro nosológico mais importantes.
2 Ciências Clínicas
Distinguir as causas da doença nas diferentes fases do desenvolvimento.
Enunciar os princípios da prevenção e tratamento das doenças e síndromas
comuns.
Avaliar a estrutura e função dos aparelhos e seus órgãos constituintes através
da história clínica e do recurso a meios complementares de diagnóstico,
concluindo da sua normalidade ou morbilidade.
Reconhecer e descrever as manifestações biológicas, clínicas, patológicas,
laboratoriais e imagiológicas das principais doenças.
Descrever e explicar a modificação da estrutura e do funcionamento normal
dos órgãos e aparelhos nas situações de doença.
Avaliar a gravidez, o trabalho de parto e o puerpério normais e respectivas
complicações.
Distinguir o papel, virtudes e limitações das terapias tradicionais e de outras
terapias alternativas e complementares.
3. Saúde Comunitária
Promoção da Saúde e Prevenção da Doença
Discorrer sobre os conceitos actuais de saúde e doença
Enunciar as principais referências mundiais em saúde pública, incluindo os
Cuidados Primários de Saúde e os Objectivos de Desenvolvimento do Milénio.
Integrar os conceitos fundamentais da prevenção da doença e promoção da
saúde a nível do indivíduo e das populações.
Avaliar os riscos da prática médica, a importância e o efeito da própria saúde no
exercício profissional.
Indicar as causas das doenças e as ameaças à saúde dos indivíduos e
populações (avaliação da distribuição dos factores de risco na população e
implementação de estratégias de redução dos riscos).
Identificar as entidades que colaboram no âmbito da prevenção e promoção da
saúde.
Referir os Programas de Educação para a Saúde com as correspondentes
recomendações para a mudança de comportamentos.
4. Epidemiologia, Estatística Médica e Investigação
Especificar os determinantes da saúde e os factores que contribuem para a
doença e influenciam a prestação de cuidados médicos.
Descrever a história natural das principais doenças e como esta pode ser
modificada pela intervenção médica
Enunciar os padrões epidemiológicos das doenças, assim como descrever e
justificar as abordagens para as prevenir ou modificar.
Recolher e registar dados biomédicos e epidemiológicos.
Avaliar e interpretar criticamente dos dados biomédicos e epidemiológicos.
Expor os métodos e técnicas de investigação, incluindo os procedimentos de
avaliação e análise das relações causais entre variáveis.
Distinguir os métodos quantitativos e qualitativos de investigação.
Realizar revisões bibliográficas sobre os temas pertinentes ao seu exercício
profissional.
Desenhar projectos de investigação e realizar pesquisa aplicada à sua área de
trabalho.
Caracterizar os diferentes sistemas de prestação de cuidados de saúde,
incluindo organização e financiamento.
5. Ciências Sociais e Humanas
Aplicar a abordagem bio-psico-social contemplando os factores culturais,
religiosos e étnicos.
Aplicar uma abordagem empática e holística relativamente aos doentes e seus
problemas, valorizando a pessoa para além da doença.
Identificar os valores e contextos sociais/culturais/económicos e seu impacto
na tomada de decisão clínica.
6. Gestão
Gerir os Problemas de Saúde Prioritários na instituição ou localidade onde
trabalha, em função da respectiva frequência, gravidade, urgência, impacto e
risco para a saúde.
Gerir os recursos humanos, materiais financeiros e de tempo do serviço ou
localidade onde trabalha, para obter os resultados definidos com eficácia,
eficiência e qualidade.
Registar dados, notificar, produzir relatórios, informar e utilizar a informação
clínica e epidemiológica.
Localizar, seleccionar, apreciar criticamente e utilizar eficazmente a informação
necessária ao seu trabalho e desenvolvimento profissional.
Localizar e seleccionar a informação necessária, fiável, relevante e actualizada
na Internet recorrendo aos motores de busca genéricos assim como a bases de
dados da especialidade.
Gerir um sistema de informação e estatística prático aplicado aos problemas de
saúde.
B. Aptidões e Habilidades
1. História Clínica
Recolher uma anamnese estruturada e abrangente, precisa, objectiva e
completa, que decorra da colheita sistemática de dados e orientada para uma
hipótese específica.
Realizar um exame físico completo, adequado à idade, género, cultura e
situação clínica, incluindo exame neurológico sumário.
Avaliar expeditamente o estado de consciência e o estado mental, adequado à
idade, género, cultura e situação clínica.
2. Diagnóstico
Seleccionar os exames complementares de diagnósticos mais apropriados.
Avaliar e interpretar criticamente os resultados dos procedimentos
diagnósticos habitualmente utilizados, integrando a informação obtida a partir
da história, do exame físico e da avaliação do estado mental, levando em
consideração as características individuais e sociais do doente bem como o
contexto epidemiológico, e conseguir diferenciar os resultados normais dos
anormais.
Elaborar um plano estruturado para o diagnóstico diferencial, demonstrando
capacidade de raciocínio clínico, determinando a natureza do problema do
doente, decidindo sobre a acção apropriada, e usando a evidência como um
dos apoios à tomada de decisão.
Identificar as doenças mais prevalentes em Angola, as situações
urgentes/emergentes, e os quadros clínicos que representem um risco para a
saúde da população.
3. Decisão Clínica
Formular raciocínios clínicos, designadamente de reconhecimento, definição de
problemas, análise e interpretação da informação, lidando com as limitações e
constrangimentos.
Tomar decisões, lidando com o erro e a incerteza.
Considerar, na tomada de decisões, os aspectos relativos ao contexto individual
e social do doente, tais como idade, género, cultura, preferências e
expectativas, adesão ao tratamento, condições económicas e comorbilidades; a
segurança, eficácia e custo das diferentes intervenções; a
identificação/utilização de recursos adequados por parte da comunidade que
possam dar apoio a doentes, suas famílias e outros prestadores de cuidados de
saúde; os aspectos éticos e legais (consentimento informado e educação do
doente).
Elaborar um relatório de referência dos doentes.
Tomar as decisões no melhor interesse do doente, salvaguardando a saúde
pública, respeitando as recomendações internacionais e observando as normas
do local onde trabalha.
4. Terapêutica
Aplicar os princípios do tratamento das situações nosológicas mais comuns.
Aplicar os princípios da farmacologia e farmacoterapia na prescrição de
fármacos.
Fazer uma prescrição médica.
Elaborar e implementar um plano de seguimento terapêutico ( follow-up ).
Reconhecer situações de sobredosagem e efeitos colaterais.
Reconhecer o valor das opiniões e crenças dos doentes, assim como a
necessidade da adesão ao tratamento, no momento de apresentar as opções
terapêuticas.
5. Comunicação
Dominar comunicação verbal e não-verbal na prática clínica.
Comunicar a informação relevante de modo claro e compreensível para o
interlocutor, assim como as ideias e argumentos necessários de modo a
garantir que os doentes e famílias estejam devidamente elucidados.
Adequar a comunicação aos doentes, de acordo com as características
pessoais, sociais, culturais ou étnicas.
Dar más notícias, com empatia e sensibilidade e ser capaz de lidar eficazmente
com as emoções dos doentes e suas famílias.
Lidar com as queixas dos doentes.
Estabelecer relações de respeito.
Esclarecer os doentes e familiares no que respeita ao consentimento
informado.
Aceitar a perícia dos outros.
Ser capaz de trabalhar em equipa.
Colaborar interdisciplinarmente com base no conhecimento e respeito pelos
papéis dos outros profissionais.
B. Atitudes, Comportamentos e Valores
1. Profissionalismo
Valorizar a natureza do profissionalismo (origens e estatuto actual).
Desenvolver um elevado sentido de responsabilidade (perante o doente, a
família e a comunidade), respeito e compromisso social.
Respeitar, na relação médico-doente, os limites entre obrigações pessoais e
profissionais.
Respeitar a confidencialidade e privacidade.
Demonstrar integridade, honestidade e pontualidade.
Cumprir os princípios éticos e a responsabilidade legal.
Demonstrar compromisso com o bem-estar das comunidades e a promoção da
saúde.
Adoptar uma abordagem empática e holística relativamente aos doentes e seus
problemas.
Valorizar e preservar a autonomia dos doentes e envolvê-los nas decisões que
os afectam.
Evitar comportamentos de adição.
Demonstrar respeito por todo o ser humano e pelos valores da comunidade,
incluindo a valorização da diversidade das características humanas e valores
culturais.
Demonstrar empatia e compaixão na prestação de cuidados de saúde,
independentemente da doença, prognóstico, idade, género, orientação sexual,
etnia, raça, religião, cultura ou classe socioeconómica do doente.
Contribuir para a formação e bom desempenho dos médicos e outros
profissionais de saúde, visando a contínua melhoria do sistema de saúde.
Considerar o impacto da acção médica sobre a qualidade da assistência
prestada aos utentes e sobre o nível de saúde das populações.
Proteger o património à sua responsabilidade e o bem público, desenvolver
amor à população e espírito de missão.
C. Auto-Reflexão e Desenvolvimento Pessoal
Considerar os problemas que se colocam à prática médica e ao exercício da
investigação a nível dos conflitos de interesse.
Ser capaz de identificar as próprias necessidades de aprendizagem e
monitorizar o trabalho pessoal.
Ser receptivo ao “ feedback ” e às críticas construtivas.
Compreender os seus pontos fortes e vulnerabilidades, assim como as áreas
que necessitam ser aperfeiçoadas.
Demonstrar capacidade de adaptação às situações.
Assumir a responsabilidade pela formação contínua.
Demonstrar uma atitude pró-activa no que respeita à procura de informação
relevante do ponto de vista profissional.
4. COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS
1. Medicina
4.1.1 Conhecimentos
Identificar a importância das ciências básicas como base da prática clínica da
medicina.
Descrever os determinantes ambientais, socio-económicos e culturais da
doença.
Discriminar as manifestações das doenças de maior prevalência em Angola, a
nível clínico, patológico, laboratorial e imagiológico, bem como das doenças
ilustrativas de princípios fundamentais.
Aplicar os princípios da terapia, incluindo a abordagem da doença aguda, os
cuidados continuados da doença crónica, o alivio do sofrimento, o alivio da dor
e os cuidados paliativos.
Listar os princípios básicos da epidemiologia e saúde comunitária e como
aplicar ao paciente individual.
Planear a prevenção e tratamento eficaz das doenças e síndromes comuns
incluindo a farmacologia, cirurgia, radioterapia, psicoterapia, imunoterapia,
terapêutica genética, terapêutica nutricional, fisioterapia e modificação do
estilo de vida.
Justificar o papel, prevalência e limitações de terapias alternativas e
complementares de uso comum.
4.1.2 Aptidões e Habilidades clínicas
Comunicar com os pacientes e familiares, e com outros profissionais envolvidos
nos cuidados prestados ao paciente.
Fornecer a necessária informação, educação e instruções aos pacientes e seus
familiares ou prestadores de cuidados.
Obter e registar uma história clínica precisa, estruturada e completa.
Realizar um exame físico completo e uma avaliação do estado mental.
Interpretar correctamente os dados obtidos através da anamnese, do exame
físico e de outros procedimentos de diagnóstico complementares.
Estabelecer estratégias de gestão clínica adequadas (tanto a nível diagnóstico
como terapêutico) para doentes em situações comuns (tanto agudas como
crónicas), bem como condições graves que exijam tratamento em contexto de
cuidados intensivos, e aquelas que exigem reabilitação a curto e longo prazo.
Dominar os princípios do tratamento das situações clínicas comuns.
Reconhecer as situações que impliquem perigo de vida e efectuar
procedimentos habituais de urgência, tais como tratamento do doente
inconsciente, a reanimação cardiopulmonar e a inserção de cateter
intravenoso.
Prestar tratamento adequado e imediato nas situações de urgência comuns
nomeadamente em casos de obstrução aérea, choque anafiláctico, feridas e
fracturas.
Reconhecer as limitações de natureza pessoal ou profissional, tomar decisões
adequadas no que respeita à referenciação do doente para outros profissionais
médicos e escrever um relatório de referência adequado.
Realizar os procedimentos básicos de rotina, habitualmente requeridos para a
avaliação e tratamento de pacientes.
DIRECÇÃO NACIONAL DE RECURSOS HUMANOS
TÓPICOS PARA EXAME DE ADMISSÃO DE PSICOLÓGO CLÍNICO, DA
SAÚDE E HOSPITALAR
1. CONHECIMENTOS DE PSICOLOGIA GERAL
Surgimento da Psicologia
Definição e objecto de estudo
Áreas de actuação do psicólogo
2. O PROCESSO DE AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA
Avaliação psicológica na pesquisa e na prática profissional.
Foco e finalidade da Avaliação psicológica na prática profissional;
Instrumentação psicológica em processos de Avaliação Psicológica
A ética e o processo de avaliação psicológica
3. TÉCNICAS DE EXAME PSICOLÓGICO
Entrevista psicológica
Técnica
Objectivo
Tipos de entrevista
Condições para aplicação
Campo de aplicação
Enquadramento / campo particular de entrevista
Papel do entrevistador
Anamnese psicológica
4. MODELOS E MÉTODOS DE INTERVENÇÃO PSICOLÓGICA
Abordagens comportamentalistas
Paradigmas teóricos subjacentes às teorias comportamentais
Contributos aplicados à intervenção
Abordagem psicanalítica
fundamentos teóricos e conceptuais
contributos aplicados à intervenção
Abordagens cognitivistas
Paradigmas teóricos subjacentes às teorias cognitivistas
Contributos aplicados à intervenção
Abordagens construtivistas
Fundamentos teóricos e conceptuais
Contributos aplicados à intervenção
5. PSICOPATOLOGIA E SAÚDE MENTAL: QUESTÕES SOBRE OS
CRITÉRIOS QUE ORIENTAM A PERCEPÇÃO CLÍNICA
Delirium, demência, perturbações mnésicas e outras perturbações cognitivas
Perturbações mentais secundárias a um estado físico geral
Perturbações relacionadas com substâncias
Esquizofrenia e outras perturbações psicóticas
Perturbações Afectivas
Perturbações somatoformes
Perturbações dissociativas
Perturbações sexuais e da identidade de género
Perturbações do comportamento alimentar
Perturbações do sono
Perturbações da personalidade
6. APLICAÇÃO, AVALIAÇÃO E INTERPRETAÇÃO NOS TESTES
PROJECTIVOS.
Teste de completamento de frases (criança e adulto)
Técnicas de expressão gráfica:
Desenho da família
Desenho livre
Desenho da figura humana
Desenho da casa, árvore e da pessoa.
Técnicas narrativas
Test de apercepção temática (T.A.T);
Apercepción temática para crianças (C.A.T.);
Teste gestático visuo-motor (Bender);
Inventário de problemas juvenis (I.P.J.);
Teste para estudar a família (Funcionamento familiar: FFSIL), Técnica das faces.
7. DOCUMENTOS PSICOLÓGICOS
Tipos e uso de documentos psicológicos: declaração, atestado, parecer,
relatório e laudo psicológico utilizados na prática profissional dos
psicólogos;
Linguagem e redação de documentos psicológicos;
Responsabilidade civil e ética no uso de documentos psicológicos.
DIRECÇÃO NACIONAL DE RECURSOS HUMANOS
TÓPICOS PARA OS EXAMES DO CONCURSO PÚBLICO – LICENCIADOS EM
CIÊNCIAS FARMACEUTICAS
Medicamentos manipulados e a receita médica: Os diversos elementos da
receita médica. Abreviaturas utilizadas.
Formas farmacêuticas.
Legislação internacional e regulamentos: mais relevantes na preparação de
medicamentos manipulados.
Formas Farmacêuticas orais de libertação controlada: Estudos de dissolução
de formas farmacêuticas sólidas orais. Acondicionamento de formas
farmacêuticas sólidas.
Noções Gerais de Toxicologia e Efeitos Adversos: de Medicamentos.
Vias e Sistemas de Administração de Medicamentos.
Efeitos das Drogas nos Sistemas Biológicos.
Classificação e Mecanismos das Interações Medicamentosas.
Garantia e Gestão da qualidade: conceitos e definições fundamentais.
Sistemas e metodologias de organização e avaliação da qualidade.
Boas Práticas Profissionais: (Boas Práticas de Farmácia, Boas Práticas de
Distribuição Grossista, Boas Práticas Hospitalar), Boas Práticas de Fabrico.
Ecotoxicologia: fundamento: objectivos, aplicação e testes de toxicidade.
Mecanismos de destoxificação: como os relacionados com a modificação da
expressão genética e a síntese de proteínas;
Cosméticos e as suas funções;
Tipos de formas cosméticas;
Organização Hospitalar: A importância da Comunicação para o farmacêutico
hospitalar. O Farmacêutico Clínico. Serviço Farmacêutico. Gestão de Serviços
Farmacêuticos;
Farmacoeconomia: Distribuição de Medicamentos. Controlo de qualidade dos
serviços farmacêuticos hospitalares. O papel do farmacêutico na preparação e
controlo de medicamentos a nível hospitalar. Misturas intravenosas de
citotóxicos;
Princípios gerais de terapêutica: responsabilidade e funções do farmacêutico;
Orientação para cuidados farmacêuticos: Informação e comunicação aos
doentes;
Avaliação do doente: Estratégia terapêutica. Protocolos de tratamento;
Aplicação dos cuidados farmacêuticos: em doentes com patologia do sistema
Nervoso Central, aparelho respiratório, digestivo e cardíaco.
DIRECÇÃO NACIONAL DE RECURSOS HUMANOS
TÓPICOS PARA OS EXAMES DO CONCURSO PÚBLICO – LICENCIADOS EM
ENFERMAGEM
ENFERMAGEM FUNDAMENTAL I
Assepsia e Antissepsia
Noção de Infecção hospitalar'
Precauções Universais
Simiologia e Semiotécnica
Sinais Vitais / Avaliação
Exame físico- etapas e classificação topográfica
Cuidados sobre, postura corporal e conforto físico
Mecãnica corporal
Cuidados com a reabilitação e posicionamento
Prevenção de traumatismo
Administração de Medicamentos
Calculo de medicamentos
Gotejamento
Vias de administração
Ulceras de pressão
Definição
Classificação
Prevenção das ulceras por pressão
Aplicação de calor e frio
ENFERMAGEM FUNDAMENTAL II
Processo de enfermagem
Higiene e conforto
Alimentação
Alimentação Naso gástrica
Promoção de hábitos higiénicos alimentares
Humanização da Assistência
Princípios éticos da profissão
Eliminação
Enema de Limpeza
Sondagem vesical
Sondagem nasograstrica
Coleta de Amostra para analise
MEDICO CIRÚRGICO
Paciente médico-cirúrgico
Estágios da doença
Factores de risco operatório
Centro cirúrgico
Características físicas e ambientais do centro cirúrgico
Equipamentos e materiais de uma sala cirúrgica
Organização do Centro cirúrgico
Procedimento no centro cirúrgico
Feridas
Tipologia
Suturas
Complicações das feridas
Procedimentos de enfermagem
Queimaduras
Classificação
Balanço hídrico eletrolítico
Processo de enfermagem
Dor
Classificação
Avaliação da dor
Controlo
Ensino do paciente
Tratamento
SAÚDE DA MULHER
Assistência de enfermagem durante o pré –natal, o parto e o puerpério
imediato e mediato, incluindo o aspetos nutricionais
Assistência de enfermagem a mulher mastectomizada, e histerectomizada
SAÚDE DA CRIANÇA
Filosofia e normas do AIDI
Psicologia do desenvolvimento para a prática de enfermagem
Patologias ligadas a inexistência de controlo ambiental e a inexistência de
acesso aos nutrientes
Emergências pediátricas
SAÚDE MENTAL
Transtornos de conduta e de aprendizagem
Transtornos de personalidade
Reação situacional
Depressão
Esquizofrenia
CUIDADOS DIFERENCIADOS
Classificação das unidades de cuidados diferenciados
Assistência ao paciente crítico
Enfermagem na UTI
Assistência ao paciente em hemodialise
ao paciente com grandes queimaduras
Assistência ao idoso em estado crítico
Suporte Básico de vida
Suporte avançado de vida
FARMACOLOGIA
Farmacocinética e farmacodinâmica
GESTÃO DOS SERVIÇOS DE SAÚDE
Sistema Nacional de Saúde
Informação e comunicação no processo de Gestão
Aplicação dos princípios de gestão nas instituições de saúde
Gestão dos recursos humanos, recursos materiais e/equipamentos
Determinação de prioridades.
Gestão de conflitos
Supervisão
Controlo e Avaliação das actividades
Avaliação dos princípios éticos na prática de gestão
DIRECÇÃO NACIONAL DE RECURSOS HUMANOS
TÓPICOS PARA OS EXAMES DO CONCURSO PÚBLICO – LICENCIADOS EM ANALISES
CLINICAS E SAÚDE PÚBLICA
ERITROGRAMA: Avaliação quantitativa. Avaliação qualitativa. Índices hematimétricos e sua importância Clínica.
LEUCOGRAMA: Avaliação quantitativa. Avaliação qualitativa. Fórmula Leucocitária e importância Clínica
. PLAQUETOGRAMA: Avaliação quantitativa. Avaliação qualitativa. Coagulograma. Factores de Coagulação e importância Clínica. Hemostase e Coagulação. POIQUILOCITOSE ERITROCITÁRIAS:Importância Clínica HEMOGLOBINAS NORMAIS: Tipos
HEMOGLOBINOPATIAS: Drepanocitose. Talassemias. Diagnóstico. FACTORES DE VIRULÊNCIA MICROBIANOS E ESTRATÉGIAS DE ESCAPE AOS MECANISMOS DE DEFESA DO HOSPEDEIRO: (adesinas, toxinas, enzimas, resistência ao complemento, escape à fagocitose, parasitismo intracelular, escape ao sistema imunológico) CAUSAS E CONSEQUÊNCIAS DA INFECÇÃo: factores genéticos que determinam a susceptibilidade à infecção, factores ambientais que afectam a resistência à infecção, vacinação, patologia infecciosa e imunopatologia) FUNGOS: Definição, divisão e classificação. Fungos terrestres – Filo Zigomicota, Ascomicota, Basidiomicota, e Deuteromicota. Micoses superficiais ou cutâneas – dermatomicoses (biologia, transmissão, patogenicidade, diagnóstico laboratorial, prevenção e tratamento), micoses subcutâneas, micoses sistémicas, micoses oportunistas . VÍRUS: Considerações gerais, estrutura geral, classificação. Consequências possíveis de infeções em células animais. Bacteriófagos. Replicação em células animais, plantas e bactérias – ciclo lítico e ciclo lisogénico. PARASITAS: Definição, divisão e classificação. HELMINTOS: Estudo dos diferentes helmintos parasitas, do homem. Sistemática, morfologia e biologia, diagnóstico laboratorial, epidemiologia e profilaxia. Breve referência a alguns sintomas específicos e ao tratamento das parasitoses.
TREMATODOS: Fasciola hepatica. Schistosoma sp..Breve referência a Clonorchis sinensis, Opisthorchis viverrine, Dicrocoelium dendriticum, Fasciola gigantica, Faciolopsis buski, Heterophyes heterophyes e Paragonimus sp . CESTODES:Taenia sp..Hymenolepis sp..Diphylobotrium latum.Echinococcus granulosusDipylidium canunum. Infecções humanas causadas por larvas de Cestodes: Hidatidose, Cisticercose por Cysticercus cellulosae . NEMATODES: Ascaris lumbricoides.Trichuris trichiura. Enterobius vermicularis. Ancilostomídeos (Ancylostoma duodenale e Necator americanus). Strongyloides stercoralis. Trichinella spiralis. Infecções humanas causadas por larvas de nematodes: Larva migrans visceral e larva migrans cutânea, Anisakis sp. PROTOZOÁRIOS: Estudo dos diferentes protozoários parasitas do homem. Sistemática, morfologia e biologia, diagnóstico laboratorial, epidemiologia e profilaxia. Breve referência a alguns sintomas específicos e ao tratamento das parasitoses. PROTOZOÁRIOS PARASITAS DO TUBO DIGESTIVO E DAS VIAS GENITO-URINÁRIAS: Trichomonas sp..Giardia lamblia. Balantidium coli. Entamoeba hystolitica. Sarcocystis hominis e S. Suihominis. Isospora belli. Cryptosporidium sp. PROTOZOÁRIOS PARASITAS DOS TECIDOS: LEISHMANIA SP.TOXOPLASMA GONDII. PLASMODIUM SP DIAGNÓSTICO BACTERIOLÓGICO:
STAPHYLOCOCCUS :Características morfológicas, tintoriais e coloniais (ágar-sangue e nutriente); Coagulase livre; ágar manitol-sal.
MICROCOCCUS: Características morfológicas, tintoriais e coloniais.
STREPTOCOCCUS: Propriedades culturais, Características morfológicas e tintoriais, hemólise. Grupo A: Sensibilidade à Bacitracina; Grupo B: Hidrólise do hipurato de sódio, Prova de CAMP.
Neisseria: N. gonorroheae: aspectos clínicos; factores de virulência; colheita e transporte de amostras; morfologia, características culturais e tintoriais; identificação laboratorial; auxotipagem.
N. MENINIGITIDIS: aspectos clínicos; colecta e transporte de amostras; morfologia; características culturais e tintoriais; identificação laboratorial.Uretrites não gonocócicas: agentes etiológicas mais comuns e diagnóstico diferencial de uretrites gonocócica.
ANTIBIOGRAMA: método de difusão de discos, inóculo e selecção dos antibióticos, interpretação, determinação de Concentração Inibitória Mínima
(CIM), método da diluição em tubo, método das microdiluições, método da diluição em placa. Determinação da CBM. Provas de combinações de antibióticos. Provas de determinação da eficácia terapêutica e Toxicidade.
STREPTOCOCCUS GRUPO D E ENTEROCOCCUS: Tolerância ao NaCl 6,5%, Bile-esculina; Provas de utilização de hidratos de carbono para identificação das espécies.
DIAGNÓSTICO BACTERIOLÓGICO DAS ENTEROBACTÉRIAS: Aspectos clínicos; Morfologia e características tintoriais; Identificação presuntiva; Meios selectivos e de enriquecimento. Enterobacter aerogenes: Serratia; Salmonmella; Proteus; Providencia; Citrobacter; Shigelas.
MICOBACTÉRIAS: M. Tuberculosis e M. Lepral. Coloração de Ziehl Neelsen, descontaminação e concentração do escarro para pesquisa de B.A.A.R., cultura de micobactérias.
BACILOS GRAM NEGATIVOS NÃO FERMENTADORES: Metabolismo fermentativo e oxidativo.Morfologia e características tintoriais; Características bioquímicas e importância clínica de: Pseudomonas, Acinetobacter, Flavobacterium, Moraxella, Alcaligenes HAEMOPHILUS: H. influenzae e H. ducreyi: aspectos clínicos, isolamento e identificação
BACILOS GRAM NEGATIVOS NÃO FERMENTADORES: Pseudomonas aeruginosa e bactérias relacionadas
BACTERIOLOGIA DOS TRATOS: urinário, genital feminino e masculino, gastrointestinal; do sangue, do líquor, do trato respiratório superior e inferior, de exsudatos purulentos, feridas e abcessos, das infecções oculares, das infecções otológicas.
- COPROCULTURA
•Exame directo e inóculo
•Interpretação do crescimento, selecção e inóculo das provas bioquímicas – Identificação presuntiva
•Identificação definitiva
AVALIAÇÃO BIOQUÍMICA DO SANGUE: Principais exames. Importância Clínica