DIREÇÃO ARTÍSTICA PAULO RIBEIRO · desenho de luz São Castro sonoplastia Companhia Nacional de...

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DIREÇÃO ARTÍSTICA PAULO RIBEIRO

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DIREÇÃO ARTÍSTICAPAULO RIBEIRO

A FUNDAÇÃO EDP

É MECENAS PRINCIPAL DA COMPANHIA NACIONAL DE BAILADO

E MECENAS EXCLUSIVO DA DIGRESSÃO NACIONAL

António Cabrita Henriett Ventura São Castro Xavier Carmodireção e coreografia

Pedro Sena Nunesimagem e vídeo

Steve Roden Jana Winderen Jason Kahn Machinefabriek Piiptsjillingmúsica

José António Tenentefigurinos

Nuno Meiradesenho de luz

São Castro sonoplastia

Companhia Nacional de Bailado/ Vo’Artecoprodução

Festival InShadowinserido na programação

Novembrodias 10 e 11 às 21hdia 12 às 18h30dia 13 às 16h

Escolas15 de novembro às 15h

Ensaio GeralSolidário9 de novembro às 21h

Depois da experiência de Tábua Rasa em 2015, a Companhia Nacional de Bailado volta a colaborar com a Vo’Arte num desafio endereçado à equipa de coreógrafos: António Cabrita, Henriett Ventura, São Castro e Xavier Carmo.Com efeito, a experiência e as provas dadas por estes bailarinos, como conjunto, como intérpretes ou como criadores, fazem deles uma equipa ganhadora, inventiva e de uma sensibilidade à qual não podemos nem devemos ficar indiferentes. A aposta nesta continuidade criativa vem, claramente, contrastar com o mote do novo espetáculo Turbulência, que os artistas definem como a temporária desestabilização de um padrão, na inquietude do corpo e no desassossego do pensamento.

TURBULÊNCIA

Estreia absolutaLisboa, Teatro Camões,10 de novembro de 2016

TURBULÊNCIA TURBULÊNCIA¯¯¯ António Cabrita,Henriett Ventura,

São Castro,Xavier Carmo,setembro 2016

¯¯¯ Sónia Baptista,outubro 2016

A manifestação física do fenómeno turbulento com-preende três fases: um fluxo laminar, uma ponte de separação e uma subsequente turbulência que se cria. Não muito diferente é a forma como a turbulência se manifesta nas nossas vidas. A vivência física e emocio-nal de distúrbios imprimem alterações de fundo no ser humano. Estas dinâmicas turbulentas que nos tiram do fluxo quotidiano, são fenómenos de cariz imprevisível e geradores de caos e instabilidade na teia social em que vivemos e que nos fazem reavaliar ou questionar as normas vigentes. —

E se, estando o corpo quieto, é o mundo inquieto? E se, no fechar dos olhos, há sossego, no rasgar da luz há desassossego? Ou ao contrário?

E se fosse possível controlar a sombra no manter dos átomos, origem da mão, fechada? Ela, mão, feita de átomos na fronteira entre o eu e o mundo. Existindo sempre uma fronteira, mesmo no corpo que é tocado. E, dentro da fronteira, dentro do corpo, a vida não é para-da, é turbulência dançada.

A SOMBRA DE ADORNO A obra acabada é mentira. O mundo não se presta ao acabamento, os acabamentos são imperfeitos. Perfeita será a Natureza, da qual fazemos parte, a máquina-na-tureza, o mecanismo natural, que vive, que cria vida, que é todo sombra no interior. O interior das coisas não vê a luz. Há coisas que foram feitas para não se ver. No interior não há sombras, só certezas, o interior é a falha de onde a luz tão pura brota.

Das duas primeiras vezes que falei sobre Turbulência disse Turbilhão. O que isto quer dizer é: Não sei o que é. Um turbilhão de emoções? Quer dizer que o mundo como eu o percebo é gerido por emoções? É esse o se-gredo do mecanismo?

Sei que não há imobilidade na matéria viva. E que, se calhar, a sombra é o que prende ao chão. O dueto é sem-pre com a sombra. O dueto do corpo só, é sempre com a sua sombra. Mesmo acompanhado, não há proximidade maior do que com a sombra que faz parte do corpo mas nem sempre se vê. Não deixa por isso de existir. Existe e está lá mesmo na mais profunda escuridão. A sombra, às vezes, é o que leva o corpo, o corpo é levado pela sombra, quieta. E quieta, o corpo, a sombra turbulenta. Dá chão. No espaço habitual da dança, o chão é preto, o chão onde o corpo anda é todo sombra, não reflecte a

luz mas é o outro lado da luz. A luz sobe, a sombra des-ce e é chão. O corpo que dança não tem como subir, a sombra ancora-o à sombra maior, chão. O chão é só uma parede horizontal, o chão é só uma parede deitada no chão, o chão é só uma parede que caiu no chão. Por isso o corpo não abandona nunca a verticalidade, é-o, verti-cal em relação a. No sentido da altura, o corpo baixa até ao chão, ficando maior o espaço entre o céu e o cimo. No cimo adivinham-se nuvens e por isso turbulência. E medo de voar, de avião. Diz-se, de algumas pessoas, que têm uma personali-dade turbulenta, com sensibilidade apurada e reactiva à tensão, que sentem que precisam de fazer mais, ter mais, ser mais, ir mais, longe. Praticam um perfeccionis-mo que causa turbulência interior. São seres violenta-mente agitados. O desassossego nunca é finito, não tem fim, quando parece que acaba, não acaba, é só aparên-cia, é fragmentado e fragmentário, desmembra-se e re-constitui-se ad infinitum. O corpo pára, aparentemente, porque decide parar mas recomeça, pode, até à morte, recomeçar, com o primeiro pé no chão. O desassossego que fica, nunca se quieta.

A SOMBRA DE PESSOA COM A SOMBRA DE NIETZSCHE O mundo presta-se ao fragmento. O fragmento, a exis-tência do fragmento, dos fragmentos, é turbulenta, à beira da união, quase, à beira de mais uma atomização. Não ser nada é poder ser qualquer coisa. Não ser nada é ser muitas coisas. Ser muitas coisas é o ser uma coisa única, que passa no mundo uma vez e deixa fragmentos da vida no tecido do mundo, cose-se a morte com a vida que fica e é justo que assim seja. Ser estrela que dança. No caos interior da experiência individual vivida, criar uma estrela que dança, mesmo que na sombra. Só se vê na escuridão. A autora do texto não escreve segundo

o novo acordo ortográfico.

…Não seria capaz de ter um desejo, uma esperança, uma coisa qualquer que representasse um movimento, não já da vontade do meu ser completo, mas até, se assim posso dizer, da vontade parcial e própria de cada elemento em que sou decomponível.

¯¯¯ Fernando Pessoa,Excerto do texto 44 Livro do Desassossego

A SOMBRA DE JUNGTodos carregamos uma sombra. Quanto menos a conhe-cemos mais pesada ela nos é. Sendo tarefa árdua olhar a sombra de frente e ver-lhe o potencial luminescente. A sombra cria luz. A sombra personifica o que negamos de nós mesmos e representa uma passagem estreita, uma porta estreita, uma passagem que contrai e aperta o corpo e o espírito na descida até ao chão ou ao que fica para lá do chão. O que se faz depois do turbilhão da pas-sagem? Pegam-se nos fragmentos, não se os une, não há cola possível para além da vida, mas mantém-se os fragmentos ligados por fio invisível, ligados pela som-bra? Se calhar a sombra é a única cola possível do Ser.

A SOMBRA DE TANIZAKIA sombra é inevitável. E a particular beleza da escuridão sossega. Sossega-nos?

Se calhar há luz a mais, aqui, no Ocidente, há um medo do escuro. Mas, ao fechar os olhos no escuro, o escuro não vence a luz do interior, o olho procura sempre ver e ajusta-se à imensa sombra.

O que o corpo que dança faz é empurrar as coisas que se apresentam demasiado claras, empurrá-las para as sombras, recantos sombras.

Para as sombras que se formam no vazio. O corpo dança com o vazio, no vazio puxado para o fundo do chão, para lá do chão. A luz desenha formas no vazio interrompido pelas formas do espaço construído pelo que parece de imenso peso mas não o é.

A sombra contém uma imutável tranquilidade. Será esta a calmaria depois do caos? A quietude depois da tur-bulência? Quando o corpo se pega a si próprio, sangue turbulento ainda e sempre, a abraçar o ar.

As sombras realçam a beleza, sendo desenho também elas de beleza do lado de lá da cor.

FAZER O ELOGIO DA SOMBRAA sombra é o que vem depois da luz. A luz segue-se à sombra, a sombra segue a luz. Não se quebra o círculo mas ajusta-se a forma, ajusta-se o corpo, a visão, ajus-tam-se os sentidos, ao menos claro, ao mais escuro.É uma escuridão comparativa, em comparação da luz. É uma escuridão parcial causada pela intercepção dos raios directos do sol ou outra luminária por um corpo que não deixa passar a luz.

É no escuro que se forma a inquieta pessoa e é essa a dança, do corpo que já viu a luz e a dança em sombra. A inquietude vem do medo de aceitar esse assombramen-to. É o estado do ajuste à nova condição. Leva tempo e é período de espanto, o medo, turbulento, conduz à acção. É assim que se percebe os corpos dos bailarinos de Tur-bulência. Imagens aproximadamente exactas ou mais ou menos distorcidas que a sombra, dançada, apresenta dos corpos, reais, interceptados. Essa sombra dançada como a indicação obscura do turbilhão interior, o corpo que dança é a sombra-imagem desse turbilhão interior.A sombra vai sempre um bocadinho atrás do corpo, pa-rece. Tem a última palavra?

Turbulência é a sombra que dança. O que se vê é o corpo que integrou a sombra e se dança assim no desequilí-brio da Vida, Dança. —

Irina de Oliveira Ensaio de palco

António Cabrita, Henriett Ventura,São Castro, Xavier Carmo

ANTÓNIO CABRITA DIREÇÃO E COREOGRAFIA

SÃO CASTRO DIREÇÃO E COREOGRAFIA

— —

É licenciado pela Escola Superior de Dança (2008), formado

pela Escola de Dança do Conservatório Nacional (2000),

estudou dança no Joffrey Ballet School, em Nova Iorque (2001),

tem o curso de cinema da New York Film Academy (2001) e o

curso de Criatividade Publicitária da Restart, em Lisboa (2004).

Como bailarino, coreógrafo, ‘vídeo-designer’ e sonoplasta, tem

desenvolvido trabalho entre Portugal, Alemanha e Bélgica.

Trabalhou, nos últimos anos, com Rui Horta, Né Barros, Silke Z.,

António Tavares, Tânia Carvalho, Ana Rita Barata, Pedro Ramos,

Felix Lozano, Paulo Ribeiro, Luís Marrafa, entre outros. Participou

em projetos e festivais tais como o projeto Colina, Repérages,

Festival Temps D’Image, Festival InShadow, NewAgeNewTime,

Festival Dance Dance Dance, PT2013. Desde 2009, colabora em

projetos com intérpretes com paralisia cerebral na companhia

CiM. Tem trabalhado como desenhador de vídeo para peças

em várias companhias de dança e teatro. Colabora, igualmente,

em projetos multidisciplinares entre dança/linguagem compu-

tacional. Em 2009, foi nomeado para a categoria de Novo Talento,

no Portugal Dance Awards. Em 2009, criou o projeto To Fail. Tem

dado workshops de composição coreográfica e de vídeo em

vários países europeus. De 2007 até 2015, foi artista residente na

companhia alemã SilkeZ./Resistdance. Foi convidado a integrar o

elenco da última criação da Companhia Paulo Ribeiro, A Festa (da

insignificância), estreada em 2015. Em 2014, foi nomeado para os

prémios SPA, como coautor da peça Abstand de Luís Marrafa. Em

parceria com São Castro, tem vindo a desenvolver, desde 2011,

o projeto | ACSC |, do qual já foram criadas as peças Wasteland,

Play False, Rule of Thirds e Tábua Rasa, esta última em cocriação

com Xavier Carmo e Henriett Ventura, numa coprodução da

CNB e Vo’Arte. Destaca ainda as nomeações de melhor peça do

ano pelo jornal Público com as obras Tábua Rasa – 5.º lugar –

e Lauf – 10.º lugar. Com Play False, co-criada com São Castro,

foi galardoado com o prémio de Melhor Coreografia 2015, pela

Sociedade Portuguesa de Autores. Foi recentemente distinguido

com a medalha de Prata de Valor e Distinção, pelo Instituto

Politécnico de Lisboa. —

Iniciou a sua formação em dança no Balleteatro Escola

Profissional de Dança e Teatro do Porto, integrando o Balleteatro

Companhia entre 1997 e 1999, em peças de Né Barros e Isabel

Barros. Fez parte do elenco de As Lições, peça de Ricardo Pais,

no Teatro Nacional São João. Em 2002, concluiu a Licenciatura

na Escola Superior de Dança. Entre 2001 e 2004, integrou

a Companhia Portuguesa de Bailado Contemporâneo e, em

2004/05, foi bailarina do Ballet Gulbenkian. Como freelancer

trabalhou com Benvindo Fonseca, Sofia Silva, Rui Lopes Graça,

Vasco Wellenkamp, Companhia Paulo Ribeiro, Companhia Olga

Roriz, Companhia Clara Andermatt, André Mesquita, Tânia

Carvalho, Luís Marrafa, entre outros. Em 2009, cria e interpreta o

solo aTempo apresentado no IV Festival Internacional de Solos da

Malaposta, no Festival Internacional de Dança Contemporânea de

Évora e na Plataforma Coreográfica Internacional da 18.ª Quinzena

de Dança de Almada. Coreografou para a Companhia de Dança

do Algarve e para a Escola de Dança do Conservatório Nacional,

com apresentação no International Youth Festival Expression, na

Grécia. Como bailarina convidada, participou no projeto Notion –

Dance Fiction de Ka Fai Choy no Festival InShadow 2011. Integrou

o elenco de Durações de um Minuto, uma colaboração entre a

coreógrafa Clara Andermatt e o encenador Marco Martins, numa

produção do Teatro Municipal São Luiz. Em 2012, como intérprete

da Companhia Instável, fez parte do elenco de Shelters, 3 criações

de Hofesh Shechter, com estreia em Guimarães 2012 – Capital

Europeia da Cultura. Coreografou Recomposed Seasons para o

Projecto Quorum 2015. Desde 2011, tem vindo a desenvolver o

projeto |ACSC|, uma colaboração artística com António Cabrita.

A peça Play False, co-criada com António Cabrita, foi reconhecida

com o Prémio Autores 2015 – Sociedade Portuguesa de Autores

na categoria Dança / Melhor Coreografia. Numa coprodução

com a CNB e Vo’Arte, é cocriadora e intérprete com António

Cabrita, Xavier Carmo e Henriett Ventura, de Tábua Rasa, peça

nomeada para o Prémio Autores 2016 – Sociedade Portuguesa

de Autores na categoria Dança / Melhor Coreografia. Leciona,

frequentemente, aulas e workshops de dança contemporânea. —

HENRIETT VENTURA DIREÇÃO E COREOGRAFIA

XAVIER CARMO DIREÇÃO E COREOGRAFIA

— —

Iniciou os estudos na Escola de Ballet de Gyor, na Hungria,

continuando-os como bolseira da Academia de Dança

Vaganova, em São Petersburgo, onde concluiu a sua formação

profissional. Integrou o Hungarian Festival Ballet sob a direção

de Ivan Marko. Em Portugal, ingressou na CNB onde se

destacou nos papéis principais nas obras de Olga Roriz, Pedro

e Inês, A Sagração da Primavera e Orfeu e Eurídice. Anne

Teresa De Keersmaeker, David Fielding, Marco Cantalupo

e Kartazina Gdaniec, Nacho Duato, Rui Lopes Graça, Paulo

Ribeiro, Heinz Spöerli, Michael Corder, Mehmet Balkan e

George Garcia são alguns dos outros criadores com quem

trabalhou. Com a companhia Quorum Ballet dançou obras de

Daniel Cardoso, Thaddeus Davis e Jonathan Hollander. Em

2015, co-criou Tábua Rasa com Xavier Carmo, António Cabrita

e São Castro, bailado nomeado para o Prémio Autores 2016

– Sociedade Portuguesa de Autores, na categoria Dança/

Melhor Coreografia. —

Natural de Lisboa, formou-se na Escola de Dança do

Conservatório Nacional. A convite de Jorge Salavisa

ingressou na CNB. Concluiu, paralelamente, o curso superior

em Naturopatia e fez a sua especialização em Osteopatia.

Do seu percurso fazem parte os coreógrafos Anne Teresa

De Keersmaeker, para a criação The Lisbon Piece, Marco

Cantalupo e Kartazina Gdaniec, Mauro Bigonzetti, Nacho

Duato, Hans Van Manen, Heinz Spoerli, Olga Roriz, Paulo

Ribeiro, David Fielding, Rui Lopes Graça, Né Barros, Mehmet

Balkan, George Garcia, Ted Brandson e Michael Corder. Em

colaboração com Henriett Ventura, criou para o Quorum

Ballet e para os programas de jovens coreógrafos da CNB.

Em 2015, co-criou Tábua Rasa juntamente com Henriett

Ventura, António Cabrita e São Castro, bailado nomeado para

o Prémio Autores 2016 – Sociedade Portuguesa de Autores, na

categoria Dança/Melhor Coreografia.—

PEDRO SENA NUNESIMAGEM E VÍDEO

JOSÉ ANTÓNIO TENENTEFIGURINOS

NUNO MEIRADESENHO DE LUZ

— — —

Nasceu em Lisboa, viajante, quatro vezes pai, realizador,

programador cultural e professor na área da criação artística,

cinema documental e cinema experimental, realizou diversos

documentários, ficções e spots publicitários. Codiretor artístico

com Ana Rita Barata da Vo’Arte, cofundador da Companhia

Teatro Meridional, é consultor e coordenador de diversos

projetos culturais nacionais e internacionais. Integrou as

equipas dos projetos europeus Fragile, Unlimited Access

e European Video Dance Heritage. Codirige os Festivais

Internacionais InShadow – Vídeo, Performance e Tecnologias,

InArt – Festival Multidisciplinar, programa os Olhares Frontais

dos Encontros de Viana há 16 anos e colabora com o Festival

Filmes do Homem. Entre Barcelona, Lyon, Sitges, Budapeste,

Lisboa e Florença participou em cursos e workshops de cinema,

fotografia, vídeo, teatro e escrita criativa como bolseiro

de várias instituições. O seu projeto artístico centra-se no

cruzamento de pessoas e artistas numa prática com dimensão

social. Há mais de 25 anos que se dedica intensamente à área

pedagógica, dirigindo laboratórios dedicados à criação e à

experimentação, tanto documental, como ficcional, leciona

no Mestrado de Cinema Documental na ESMAE (Porto) e é

coordenador pedagógico na ETIC (onde foi diretor criativo), nos

cursos HND certificados pela maior entidade educacional a

nível mundial – Pearson. Encenador e orquestrador de diversos

projetos teatrais e coreográficos. Inúmeras vezes premiado

pelos seus trabalhos cinematográficos e fotográficos em

Portugal e no estrangeiro. É doutorando na Universidade de

Lisboa (UL) em artes performativas e imagem em movimento, e

investiga nas áreas experimentais de cruzamento entre corpo

e imagem. —

José António Tenente, após ter iniciado a sua formação

superior em Arquitetura, enveredou pela moda, revelando,

em 1986, a sua primeira coleção. Atualmente, o universo

da marca estende-se a vários projetos: ‘TENENTE escrita’,

‘TENENTE eyewear’, ‘Amor Perfeito’ perfume e perfumaria

de casa. Em 2009, viu editado um livro sobre o seu trabalho

JAT – Traços de União. Em 2010, comissariou a exposição

Assinado por Tenente no MUDE, Museu do Design e da Moda,

em Lisboa. Com um trabalho reconhecido e galardoado com

vários prémios de “Criador de Moda” e outras distinções,

José António Tenente dedica atualmente a maior parte do seu

trabalho à criação de figurinos para espetáculos, atividade que,

desde cedo, ocupa um importante lugar no seu percurso. Tem

trabalhado com diversos encenadores e coreógrafos, a saber:

Beatriz Batarda, Carlos Avillez, Carlos Pimenta, Luca Aprea,

Maria Emília Correia, Pedro Gil, Ricardo Neves-Neves, Tónan

Quito, Benvindo Fonseca, Clara Andermatt, Paulo Ribeiro, Rui

Lopes Graça, Rui Horta, entre outros. Para a CNB criou os

figurinos de Intacto (1999), de Rui Lopes Graça, Du Don de Soi

(2011), de Paulo Ribeiro, O Lago dos Cisnes (2013), de Fernando

Duarte/Petipa, Lídia (2014), de Paulo Ribeiro, e O Pássaro de

Fogo (2015), de Fernando Duarte. —

Nuno Meira é bacharel em Engenharia de Eletrónica e

Telecomunicações e frequência da Escola Superior de Música

e Artes do Espectáculo, no curso de Produção Luz e Som. Tem

trabalhado com diversos criadores das áreas do teatro e da

dança, com particular destaque para Ana Luísa Guimarães,

António Lago, Beatriz Batarda, Diogo Infante, Fernanda Lapa,

Gonçalo Amorim, João Cardoso, João Pedro Vaz, Manuel

Sardinha, Marco Martins, Nuno Carinhas, Nuno M. Cardoso,

Paulo Ribeiro, Tiago Guedes, Ricardo Pais e Rui Lopes Graça.

Foi sócio-fundador do Teatro Só e do Cão Danado e Companhia.

É também colaborador regular da ASSÉDIO, desde 1998, da

Companhia Paulo Ribeiro, desde 2001, e dos Arena Ensemble,

desde 2007. Em 2004, foi distinguido com o Prémio Revelação

Ribeiro da Fonte. —

São Castroe Irina de Oliveira Ensaio de palco * Prestadores de serviço ** Regime de voluntariado

DIREÇÃO ARTÍSTICA Paulo Ribeiro

BAILARINOS PRINCIPAIS Adeline Charpentier; Ana Lacerda; Filipa de Castro; Filomena Pinto; Inês Amaral; Peggy Konik; Solange Melo;

Alexandre Fernandes; Carlos Pinillos; Mário Franco BAILARINOS SOLISTAS Isabel Galriça; Mariana Paz; Paulina Santos; Brent Williamson;

Luís d’Albergaria; BAILARINOS CORIFEUS Andreia Pinho; Annabel Barnes; Catarina Lourenço; Henriett Ventura; Irina de Oliveira; Maria João

Pinto; Marta Sobreira; Tatiana Grenkova; Armando Maciel; Freek Damen; Lourenço Ferreira; Miguel Ramalho; Sergio Navarro; Xavier Carmo

CORPO DE BAILE África Sobrino; Almudena Maldonado; Andreia Mota; Carla Pereira; Catarina Grilo; Diletta Bonfante; Elsa Madeira; Filipa

Pinhão; Florencia Siciliano; Inês Ferrer; Inês Moura; Isabel Frederico; Isadora Valero; Júlia Roca; Leonor de Jesus; Margarida Pimenta; Maria

Barroso; Maria Santos; Marina Figueiredo; Miyu Matsui; Patricia Keleher; Rebecca Storani; Sílvia Santos; Susana Matos; Zoe Roberts; Aeden

Pittendreigh; Christian Schwarm; Filipe Macedo; Frederico Gameiro; João Carlos Petrucci; João Pedro Costa; José Carlos Oliveira; Joshua Earl;

Kilian Smith; Kilian Souc; Nuno Fernandes; Ricardo Limão; Tiago Coelho BAILARINOS ESTAGIÁRIOS Anyah Siddall; Bithana Kim; Filipa

Cavaco; Shiori Midorikawa; Drew Jackson; Francisco Sebastião; Hèctor Chicote; João Silva

MESTRES DE BAILADO Fernando Duarte (coordenador); Barbora Hruskova; Maria Palmeirim ENSAIADORES Fátima Brito; Rui Alexandre

COORDENADORA MUSICAL Ana Paula Ferreira COORDENADORA ARTÍSTICA EXECUTIVA Filipa Rola COORDENADOR DE PROJETOS

ESPECIAIS Rui Lopes Graça INSTRUTOR DE DANÇA NA PREVENÇÃO E RECUPERAÇÃO DE LESÕES Didier Chazeau PROFESSOR DE

DANÇA CONVIDADO Boris Storojkov* PIANISTAS CONVIDADOS Humberto Ruaz*; Jorge Silva*; Hugo Oliveira*

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO OPART Presidente Carlos Vargas; Vogal Sandra Simões; Vogal Samuel Rego DIREÇÃO DE

ESPETÁCULOS CNB Diretora Margarida Mendes; Carla Almeida (coordenadora); Bruno Silva (digressão e eventos); Natacha Fernandes

(assistente) ATELIER DE COSTURA CNB Paula Marinho (coordenadora); Ana Fernandes; Conceição Santos; Helena Marques; Leopoldina

Garcia DIREÇÃO TÉCNICA CNB Diretora Cristina Piedade; Sector de Maquinaria Alves Forte (chefe de sector); Miguel Osório

Sector de Som e Audiovisuais Bruno Gonçalves (chefe de sector); Paulo Fernandes Sector de Luz Vítor José (chefe de sector); Pedro

Mendes Sector de Palco Ricardo Alegria; Frederico Godinho; Marco Jardim DIREÇÃO DE CENA CNB Diretor Henrique Andrade;

Vanda França (assistente / contrarregra); Tom Colin (assistente) Conservação do Guarda Roupa Carla Cruz (coordenadora); Cristina

Fernandes; DIREÇÃO DE COMUNICAÇÃO CNB Diretora Cristina de Jesus; Pedro Mascarenhas Canais Internet José Luís Costa Vídeo

e Arquivo Digital Marco Arantes Design João Campos* Bilheteira Diana Fernandes; Luísa Lourenço; Rita Martins ENSAIOS GERAIS

SOLIDÁRIOS CNB Luís Moreira** (coordenador) ESTÚDIOS VICTOR CÓRDON Bruno Cochat (coordenador) DIREÇÃO FINANCEIRA

E ADMINISTRATIVA OPART Diretor Marco Prezado; António Pinheiro; Fátima Ramos; Lucília Varela; Óscar Vaz; Rute Gato; Sandra

Correia Limpeza e Economato Lurdes Mesquita; Maria Conceição Pereira; Maria de Lurdes Moura; Maria do Céu Cardoso; Maria Isabel

Sousa; Maria Teresa Gonçalves DIREÇÃO DE RECURSOS HUMANOS OPART Diretora Sofia Dias; André Viola; Sofia Teopisto; Vânia

Guerreiro; Zulmira Mendes GABINETE DE GESTÃO DO PATRIMÓNIO OPART Nuno Cassiano (coordenador); Armando Cardoso; Artur

Ramos; Carlos Pires; Carlos Santos Silva; Daniel Lima; João Alegria; Manuel Carvalho; Nuno Estevão; Rui Ivo Cruz; Rui Rodrigues; Victor

Silva DIREÇÃO DE ASSUNTOS JURÍDICOS OPART Fernanda Rodrigues (coordenadora); Anabela Tavares; Inês Amaral Secretária

do Conselho de Administração Regina Sutre OSTEOPATA Altaf Jussub, Soraia Xavier Marques SERVIÇOS DE FISIOTERAPIA CNB

Fisiogaspar* GABINETE DE INFORMÁTICA OPART Pedro Penedo (coordenador)

BILHETEIRAS E RESERVASTeatro CamõesQuarta a domingodas 13h às 18h (01 nov – 30 abr)

das 14h às 19h (01 mai – 31 out)

Dias de espetáculo até meia-hora apóso início do espetáculo.Telef. 218 923 477

Teatro Nacional de São CarlosSegunda a sexta das 13h às 19hTelef. 213 253 045/6

Ticketlinewww.ticketline.ptTelef. 707 234 234

Lojas Abreu, Fnac, Worten,El Corte Inglés, C.C. Dolce Vita

CONTACTOSTeatro CamõesPasseio do Neptuno, Parque das Nações,1990 - 193 LisboaTelef. 218 923 470

INFORMAÇÕES AO PÚBLICONão é permitida a entrada na sala enquanto o espetáculo está a decorrer (DL n.º 23/2014, de 14 de fevereiro); É expressamente proi-bido filmar, fotografar ou gravar durante os espetáculos; É proibido fumar e comer/beber dentro da sala de espetáculos; Não se esqueça de, antes de entrar no auditório, desligar o seu telemóvel; Os menores de 6 anos não poderão assistir ao espetáculo nos termos do DL n.º 23/2014, de 14 de fevereiro; O programa pode ser alterado por motivos imprevistos.Espetáculo M/6

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TEATRO CAMÕES25 JAN – 03 JUN