Dinastia de bragança 2
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DINASTIA DE BRAGANÇA
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D. João IV, 21º rei de Portugal, nasceu em Vila Viçosa, herdou o senhorio da casa ducal em 1630 e foi o 8º duque de Bragança, 5º duque de Guimarães e 3.º duque de Barcelos. Foi ainda 7.º marquês de Vila Viçosa e conde de Barcelos, Guimarães, Arraiolos, Ourém e Neiva, e também 14º Condestável de Portugal.
Por via paterna era trineto do rei Manuel I de Portugal, através da duquesa D. Catarina, infanta de Portugal, sua avó paterna. Ficou para a história como O Restaurador, por ter sido restaurada a independência nacional, ou O Afortunado, por aparentemente, uma vez "caída a coroa na sua cabeça", não ter querido reinar, e só se ter decidido após a intervenção da esposa).
Em «História de Portugal», volume V, Joaquim Veríssimo Serrão afirma - «de seu aio D. Diogo de Melo recebeu aprimorada educação e o gosto pela montaria; e do doutor Jerónimo Soares uma boa preparação nas letras clássicas e em teologia. Também se deu a estudos de música, ouvindo as lições do inglês Robert Tornar, que o duque D. Teodósio contratara para mestre da capela de Vila Viçosa.»
Estátua equestre do Rei D. João IV de Portugal, situada na praça junto ao Paço Ducal de Vila Viçosa
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D. Afonso VI, O Vitorioso, 22.º rei de Portugal, não estava destinado a reinar nem foi preparado para tal.
Quando o seu irmão mais velho, o príncipe D. Teodósio, morreu D. Afonso foi aclamado rei, governando na sua menoridade a rainha sua mãe.
Em consequência de doença em criança, D. Afonso VI sofria de diminuições físicas e mentais. Tinha um comportamento estranho para a sua condição de rei; envolvia-se em cenas de rua e rodeava-se de más companhias, companhias essas que, por vezes, levava para a Corte e que sobre ele exerciam forte domínio e influência.
Durante o seu reinado foram conseguidas importantes vitórias sobre as forças espanholas, as quais permitiram a consolidação da independência face a Espanha e lhe valeram o cognome de O Vitorioso.
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D. Pedro II foi o 23.º Rei de Portugal, sucedendo ao irmão Afonso VI, vindo já exercendo as funções de regente do reino desde 1668, devido à instabilidade mental do irmão, D. Afonso VI.Foi cognominado de O Pacífico, por ter sido durante a sua regência que se fez a paz com a Espanha (em 1668).
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D. João V, 24º rei de Portugal. Recebeu os cognomes de O Magnânimo ou O Rei - Sol Português, em virtude do luxo de que se revestiu o seu reinado.
D. João V mandou construir o Convento de Mafra, o qual foi inaugurado em 1744 pelo Papa Bento XIV.
Culturalmente, o reinado de D. João V tem aspectos de muito interesse. O barroco manifesta-se na arquitectura, mobiliário, talha, azulejo e ourivesaria, com grande riqueza. No campo filosófico surge Luís António Verney com o Verdadeiro Método de Estudar e, no campo literário, António José da Silva. É fundada a Real Academia Portuguesa de História e a ópera italiana é introduzida em Portugal.
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• O reinado de D. José I é sobretudo marcado pelas políticas do seu primeiro-ministro, Sebastião José de Carvalho e Melo, mais conhecido por Marquês de Pombal, que reorganizou as leis, a economia e a sociedade portuguesa, transformando Portugal num país moderno.
• O seu reinado foi também marcado pelo terramoto de 1755, que destruiu a baixa de Lisboa.
• D. José foi um grande reformador: acabou com a escravatura em Portugal continental, concedeu liberdade aos índios do Brasil, acabou com a distinção entre cristãos-novos e cristãos-velhos, e reformou o ensino, a administração e a economia.seu reinado foi também marcado pelo terramoto de 1755, que destruiu a baixa de Lisboa.
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D. Maria I, rainha amante da paz e dedicada a obras sociais, concedeu asilo a numerosos aristocratas franceses fugidos ao terror da Revolução Francesa (1789-1799).
Era dada a melancolia e fervor religioso de natureza tão impressionável que quando uns ladrões entraram numa igreja e espalharam hóstias pelo chão, decretou nove dias de luto, adiou os negócios públicos e acompanhou a pé, com uma vela, a procissão de penitência que percorreu Lisboa.
O seu reinado foi de grande actividade legislativa, comercial e diplomática, na qual se pode destacar o tratado de comércio que assinou com a Rússia em 1789. Desenvolveu a cultura e as ciências, com o envio de missões científicas a Angola, Brasil, Cabo Verde e Moçambique, e a fundação de várias instituições, entre elas a Academia Real das Ciências de Lisboa e a Real Biblioteca Pública da Corte. No âmbito da assistência, fundou a Casa Pia de Lisboa. Fundou ainda a Academia Real de Marinha para formação de oficiais da Armada.
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• Dom João VI, foi o único rei coroado na América .
• Pai de nove filhos, um deles Pedro que seria imperador do Brasil .
• Em virtude do conflito entre França e Inglaterra , o seu governo teve um período de grande intranquilidade. Afim de prejudicar a Inglaterra , Napoleão decretou o bloqueio continental. Quando Portugal foi invadido pelas tropas do Marechal francês Junot , a família real portuguesa com toda a corte embarcou para o Rio de Janeiro . Ao chegar ao Brasil , Dom João VI declarou livres as indústrias brasileiras e abriu os portos do Brasil ao comércio estrangeiro. Passou depois a residir no Rio de Janeiro . A Dom João VI deve-se a fundação da Academia de Belas Artes do Rio de Janeiro.
• Entre erros e defeitos, críticas e mal entendidos, Marquês de Caravelas que em 1826, discursou no Senado por ocasião da morte do Rei disse:
• "...Nós todos que, aqui estamos temos muitas razões para nos lembrarmos da memória de Dom João VI , todos lhe devemos ser gratos, pelos benefícios que nos fez: elevou o Brasil a reino, procurou por todos o seu bem, tratou-nos sempre com muito carinho e todos os brasileiros lhe são obrigados...".
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• D. Miguel I de Portugal (nome completo: Miguel Maria do Patrocínio João Carlos Francisco de Assis Xavier de Paula Pedro de Alcântara António Rafael Gabriel Joaquim José Gonzaga Evaristo de Bragança e Bourbon foi Rei de Portugal entre 1828 e 1834, tendo sido o terceiro filho do Rei Dom João VI e de D. Carlota Joaquina de Bourbon.
• Foi detentor, sucessivamente, dos títulos de Infante de Portugal, Senhor do Infantado e duque de Beja, Infante de Portugal, duque de Bragança e conde de Samora Correia, Príncipe-regente de Portugal e, posteriormente, Rei de Portugal
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• Dona Maria II de Portugal (nome completo: Maria da Glória Joana Carlota Leopoldina da Cruz Francisca Xavier de Paula Isidora Micaela Gabriela Rafaela Gonzaga de Bragança).
• Monarca portuguesa, filha de D. Pedro IV de Portugal e I do Brasil e da sua primeira mulher, D. Leopoldina de Áustria, nasceu no Rio de Janeiro em 4 de abril de 1819 e morreu em Lisboa, em 15 de novembro de 1853, vítima do seu décimo primeiro parto.
• Foi cognominada de A Educadora ou A Boa Mãe, em virtude da aprimorada educação que dispensou ao seus muitos filhos.
• D. Maria II governou num período particularmente díficil da História portuguesa, momento da dolorosa passagem do absolutismo ao constitucionalismo.
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• Embora muito jovem aquando a sua ascensão ao trono português, com apenas 16 anos, foi considerado por muitos como um monarca exemplar, que reconciliou o povo com a casa real, após o reinado da sua mãe ter sido fruto de uma guerra civil vencida. D. Fernando II, seu pai, desempenhou um papel fundamental no início do seu reinado, tendo exercido o governo da nação na qualidade de regente do Reino, orientando o jovem rei no que diz respeito às grandes obras públicas efectuadas. D. Pedro V é frequentemente descrito como um monarca com valores sociais bem presentes, em parte devida à sua educação, que incluiu trabalho junto das comunidades e um vasto conhecimento do continente europeu.
• A 16 de Setembro de 1855, completando 18 anos, é aclamado rei, presidindo nesse mesmo ano à inauguração do primeiro telégrafo eléctrico no país e, no ano seguinte (28 de Outubro), inaugura o caminho de ferro entre Lisboa a Carregado. É também no seu reinado que se iniciam as primeiras viagens regulares de navio, entre Portugal e Angola.
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• D. Luís I de Portugal (nome completo: Luís Filipe Maria Fernando Pedro de Alcântara António Miguel Rafael Gabriel Gonzaga Xavier Francisco de Assis João Augusto Júlio Valfando de Saxe-Coburgo e Bragança) foi o segundo filho da rainha D. Maria II. D. Luís herdou o trono depois da morte do seu irmão mais velho, D. Pedro V em 1861. Ficou conhecido como O Popular, devido à adoração pelo seu povo; Eça de Queirós chamou-lhe O Bom.
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• D. Carlos I de Portugal (nome completo: Carlos Fernando Luís Maria Vítor Miguel Rafael Gabriel Gonzaga Xavier Francisco de Assis José Simão de Bragança Sabóia Bourbon Saxe-Coburgo-Gotha) foi o penúltimo Rei de Portugal.
• Nascido em Lisboa, era filho do rei D. Luís I de Portugal e da princesa Maria Pia de Sabóia, tendo subido ao trono em 1889. Foi cognominado O Diplomata (devido às múltiplas visitas que fez a Madrid, Paris e Londres, retribuídas com as visitas a Lisboa dos reis Afonso XIII de Espanha, Eduardo VII do Reino Unido, do Kaiser Guilherme II da Alemanha e do presidente da República Francesa Émile Loubet), O Martirizado e O Mártir (em virtude de ter morrido assassinado), ou O Oceanógrafo (pela sua paixão pela oceanografia, partilhada com o pai e com o príncipe do Mónaco).
![Page 14: Dinastia de bragança 2](https://reader035.fdocumentos.tips/reader035/viewer/2022081413/54975c32b479599c798b4626/html5/thumbnails/14.jpg)
• D. Manuel II de Portugal (nome completo: Manuel Maria Filipe Carlos Amélio Luís Miguel Rafael Gabriel Gonzaga Xavier Francisco de Assis Eugénio de Bragança Orleães Sabóia e Saxe-Coburgo-Gotha) foi o trigésimo-quinto e último Rei de Portugal. D. Manuel II sucedeu ao seu pai, o Rei D. Carlos I, depois do assassinato deste e do seu irmão mais velho, o Príncipe Real D. Luís Filipe, a 1 de Fevereiro de 1908. Antes da sua ascensão ao trono, D. Manuel II foi duque de Beja e Infante de Portugal.
![Page 15: Dinastia de bragança 2](https://reader035.fdocumentos.tips/reader035/viewer/2022081413/54975c32b479599c798b4626/html5/thumbnails/15.jpg)
Trabalho de grupo realizado na BE/CRE
Janeiro / 2012