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yrro § DINAMIZAN BOLETIM DE HOMEOPATIA POPULAR IPESP INSTITUTO PASTORAL DE EDUCAÇÃO EM SAÚDE POPULAR ANO: 02 - DISTRIBUIÇÃO GRATUITA- ^03 EDITORIAL alguns anos o IPESP vem trabalhando na divulgação e popularização da Homeopatia. No decorrer do trabalho, percebemos que ao utilizar a Homeopatla e compreendendo seus princípios, leis etc, a população resgata a vi- são do homem como um ser completo, um organismo indivizível. Ao contrário do que ocorre no tratamento alopático, cada vez mais especializado, que favorece uma visão fragmentada da pessoa humana Para um problema de pele, procuramos um dermatolo- gista, se a dor é no braço, procuramos um ortopedista, e assim por diante. Como se o braço tivesse vida própria! Além disso,ao es- tudar,procurar compreender e usar a Homeo- patla, a população apropria-se de seu corpo, desmlstlflca o "poder" dos médicos, sem de- preciar o saber científico, mas buscando ter acesso a este saber. Rosângela PEQUENO HISTÍRICO DA H0ME0PATIA A Homeopatla nSo ô como se pensa a Medicina antiga, ela surgiu em 1810. Samuel Cristiano Frederico Hahnemann, insatisfeito oom sua profissão pela violência e pobreza dos tratamentos das doenças do momen- to, abandonou a Medicina e passou a traduzir livros estrangeiros sobre o as- sunto. Foi traduzindo a "Matéria Médica" de CULLEN que se entusiasmou com a afirmação : "um doente deve ser tra- tado oom o medicamento capaz de produzir no corpo um conjunto de sin- tomas e sinais semelhantes aos que se apresenta ." Baseado nesta afir- mação, passou a usar a quina, que por si deveria fortificar o estômago; Observou, no entanto, o aparecimento de uma indisposição, resfriamento das extremidades, sonolência, palpi- tações, angústia, tremores, sede, en- fraquecimento e acesso de febre, ou seja, os sintomas da MALÁRIA e que, portanto, deveria curá-la. Ampliou sua experiência para sua família e amigos observando os sin- tomas e reações - e foi assim que em 1810 publicou seu primeiro trabalho sistematizado sobre a Homeopatia. No Brasil a Homeopatia teve o seu início em 1840. Talvez seja o Brasil, o único País do mundo que teve uma experiência à nível de saúde pública, quando no surto da gripe espanhola no Rio de Janeiro, em que os bairros atendidos por um dispensário Ho- meopático obteve índices quase nulos de mortalidade, em contra-posição aos tratados convencionalmente, que tiveram alto índice de óbitos. . Após a primeira guerra, e o cresci- mento da produção de médicanientos sintéticos, os laboratórios estrangeiros tomaram o tratamento da saúde quês- tão mais econômico-política do que social no Brasil. A homeopatia foi então, quase erra- dicada do País, salvo uso por parte dos Espíritas Kardecistas que garanti- ram a tradição e a memória popular num processo de resistência quanto a prática da comercialização inexcru- puiõsa da doença. Fonte: Homeopatia: A cura pelos semelhan- tes. Edição: Pastoral de Saúde Popular Mato Grosso - Cuiabá 1987.

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DINAMIZAN BOLETIM DE HOMEOPATIA POPULAR

IPESP ■ INSTITUTO PASTORAL DE EDUCAÇÃO EM SAÚDE POPULAR

ANO: 02 - DISTRIBUIÇÃO GRATUITA- ^03

EDITORIAL Há alguns anos o IPESP vem trabalhando na

divulgação e popularização da Homeopatia. No decorrer do trabalho, percebemos que ao utilizar a Homeopatla e compreendendo seus princípios, leis etc, a população resgata a vi- são do homem como um ser completo, um organismo indivizível. Ao contrário do que ocorre no tratamento alopático, cada vez mais especializado, que favorece uma visão fragmentada da pessoa humana Para um problema de pele, procuramos um dermatolo- gista, se a dor é no braço, procuramos um ortopedista, e assim por diante. Como se o braço tivesse vida própria! Além disso,ao es- tudar,procurar compreender e usar a Homeo- patla, a população apropria-se de seu corpo, desmlstlflca o "poder" dos médicos, sem de- preciar o saber científico, mas buscando ter acesso a este saber.

Rosângela

PEQUENO HISTÍRICO DA H0ME0PATIA A Homeopatla nSo ô como se pensa

a Medicina antiga, ela surgiu em 1810. Samuel Cristiano Frederico Hahnemann, insatisfeito oom sua profissão pela violência e pobreza dos tratamentos das doenças do momen- to, abandonou a Medicina e passou a traduzir livros estrangeiros sobre o as- sunto. Foi traduzindo a "Matéria Médica" de

CULLEN que se entusiasmou com a afirmação : "um doente deve ser tra- tado oom o medicamento capaz de produzir no corpo um conjunto de sin- tomas e sinais semelhantes aos que se apresenta ." Baseado nesta afir- mação, passou a usar a quina, que por si deveria fortificar o estômago; Observou, no entanto, o aparecimento de uma indisposição, resfriamento das extremidades, sonolência, palpi-

tações, angústia, tremores, sede, en- fraquecimento e acesso de febre, ou seja, os sintomas da MALÁRIA e que, portanto, deveria curá-la.

Ampliou sua experiência para sua família e amigos observando os sin- tomas e reações - e foi assim que em 1810 publicou seu primeiro trabalho sistematizado sobre a Homeopatia. No Brasil a Homeopatia teve o seu

início em 1840. Talvez seja o Brasil, o único País do mundo que teve uma experiência à nível de saúde pública, quando no surto da gripe espanhola no Rio de Janeiro, em que os bairros atendidos por um dispensário Ho- meopático obteve índices quase nulos de mortalidade, em contra-posição aos tratados convencionalmente, que tiveram alto índice de óbitos.

. Após a primeira guerra, e o cresci-

mento da produção de médicanientos sintéticos, os laboratórios estrangeiros tomaram o tratamento da saúde quês- tão mais econômico-política do que social no Brasil. A homeopatia foi então, quase erra-

dicada do País, salvo uso por parte dos Espíritas Kardecistas que garanti- ram a tradição e a memória popular num processo de resistência quanto a prática da comercialização inexcru- puiõsa da doença.

Fonte: Homeopatia: A cura pelos semelhan-

tes. Edição: Pastoral de Saúde Popular

Mato Grosso - Cuiabá 1987.

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ESPERANÇA PARA DOENTES MENTAIS

A Ciência tem avançado muito. Descobre- se em muitos casos as bases orgSnicas dos estados psicológicos. Demonstra-se, em laboratório, que ratos submetidos à barreiras eletrificadas para alcançarem seus alimentos, apresenta o sistema ner- voso afetado contraindo úlcera gástrica. Acha-se entSo, no cérebro destes ratos uma substância nova, que foi chamada ESCOTOFOBINA portadora da memória do medo da cerca eletrificada. Ratos que nunca foram submetidos S barreiras elétri- cas, passam à apresentarem o mesmo medo e a contraírem úlceras gástricas, na medida em que a substância escolofobina for injetada em seus cérebros.

É forçoso concluir que hâ uma compo- nente orgânica, material, animal portador neste caso de MEMÓRIA e do MEDO.

Estados mentais e psíquicos dos seres humanos, inclusive as psicoses, parecem estreitamente ligados à substâncjas bio- químicas, nem sempre completamente identificadas. Sabemos que nultas pessoas sâo sub-

metidas â prolongados tratamentos psico- lógicos, buscando modelar seus afetos, comportamentos e seus conceitos sobre si mesmas, em busca, enfim, da superação de angOstia, temores que parecem sem fundamento. Impulsos de auto-destruiçâo, sentimentos de culpa e de perseguição, medo da morte, visóes aterrorizantes, idéias obcessivas, stress, insónias sem fim«. O tratamento psicológico e especial- mente analítico, embora de eficiência in-

discutível, são prolongados, sofridos e por isso caros.

A Psiquiatria - campo médico - desenvol- veu, também, por sua vez a experimenta- ção de drogas e substâncias capazes de bloquearem estados ansiosos e psiconeu- róticos, modificando estados mentais, de sorte que muitas pessoas fazem uso de- las. A intervenção destas drogas, entre- tanto, não atuam na reinterpretação e, re- posicionamento emocional da pessoa pe- rante as situações conflitivas, desenca- deadoras da ansiedade, mas atuam, sim, como "freios*" químicos aos estímulos e respostas cerebrais.

• Estes dois campos de conhecimentos acima mencionados, a Psicologia e a Psi- quiatria, são extremamente ôteis, e quando necessários, avanços da ciência em favor da vida. Há entretanto, um atalho pouco explorado

que aqui chamaremos a HOMEOPATIA: Este caminho parece fazer uma grande síntese entre as duas contribuições ante- riores. Muda com rapidez e segurança os estados mentais e físicos - JUNTOS - a uma só vez sem separar ou dissociar cor- po físico e psiqiiismo,. Contribuindo assim, de maneira eficaz na recuperação de doentes psicossomáticos. Não há milagre nisso, visto que a componente animal e a psíquica são dimensões diferentes mas in- separáveis da mesma pessoa humana. A HOMEOPATIA é medicação dinamizada.

energética que produz mudanças orgâni- cas com moidificação dos estados mentais e vice-versa, contribuindo de maneira radi- cal para que a pessoa reinterprete a situa- ção conflitiva numa perspectiva de tranqüi- lidade e "objetividade". Atua na modifica- ção de impulsos "irracionais" inclusive on- de os sintomas das doenças atestam a existência dela, e os médicos - não con- seguindo registrar anormalidades nos exames e provas laboratoriais, insistem em convencer o paciente que ele "não tem nada"! O IPESP possui documentação de casos,

suficiente e comprovadora da extrema im- portância e eficiência da PSICOHOMEO- PATIA. Informe e divulgue: doentes "men- tais" e pessoas com sofrimentos psíqui- cos, com rapidez inigualável, são recupe- radas pela medicação Homeopática que possui o quadro mental semelhante ao destes enfermos.

Ninguém se espanta de que a Heroína produza exaltação, o ôpio-indiferença e alienação, o acõnito - o delírio de persegui- ção, a Beiladona - maníacos ou o álcool produza visões aterrorizantes de animais, cães e insetos«.(Leia neste nômero "Estu- do de um caso").

Ansiedades, temores, pesadelos, impul- sos destrutivos, psicoses, tiques, dislalias, depressões,, são desde o alvoreqer da Homeopatia, uma de suas mais espanto- sas possibilidades.

Luiz A. Passos

CAMTINHO DAS PLANTAS

Nome Popular - Manga Nome Científico - Mangífera indica

Desta feita, escreveremos sobre a manga, tão conhecida em Cuiabá, fruta de alto va- lor nutritivo, muito importante nestes tem- pos de carestia. Vamos ver o valor nutriti- vo da manga. Cada 100 gr de manga con- tém: Proteínas 0,5 mg Cálcio 12 mg Fósforo 12 mg Vitamina A 210 mg Vitamina C 53 mg Vitamina BI 0,05 mg Vitamina B2 0,06 mg Niacina 0,4 mg A fruta madura ô laxativa, diurética ads- tringente, revigorante e estimulante da pro- dução de leite. A fruta verde que contém tanino, cortada em pedaços e frita na manteiga e mistura- da com rapadura é usada para metrorra- gla. Isto é, excessivo sangramento do Ote- ro a intervalos regulares, sendo o período

de perda mais longo que o habitual na menstruaçâo. As cascas da árvore são usadas em co- zimento para eólicas e diarréia crônica leucorréia e âscaris (lombriga). O sumo da fruta verde ê usada para tratar

'Fachadura por frio, do calcanhar ou planta dos pês, A infusão da casca ê benéfica em doses de 1 colher de chá cada hora, misturando com um pouco de água em casos de he- morragia de ôtero, intestinos ou pulmões. Deve-se ter cuidado como leite das folhas ou mangas, perque pode causar inflama- ções da pele (dermatite), em alguma s pes- soas.

RECEITAS CASEIRAS DE MANGA

Manga seca Se colhe manga não muito madura, des- casque, corte em fatia e coloque na som- bra para secar em área fresca e bem ven- tilada. A fruta seca pode se conservar por vários meses.

Creme de manga

2 xícaras de caldo de manga 4 colheres (sopa) de maizena 3 xícaras de água 3 gemas açúcar a gosto Corte a manga e bata no liqüidificador para obter o caldo, coe o Hquido. Em seguida, dissolva a maizer.a num pouco de água ou caldo e junte ao caldo das mangas e leve ao fogo até engrossar. Retire do fogo, junte as gemas batidas, adoce a gosto e mexa bem. Despeje em forma molhada e leve â geladeira. Pode usar as cascas da manga para fazer o caldo deste creme.

Sorvete de manga

1,5 xícara de suco de manga 2 claras batidas em neve açúcar a gosto Misture o suco com açúcar e leve ao con- gelador. Quando estiver parcialmente con-. gelado, retire e bata bem. Junte as claras e' bata novamente. Leve-o ao congelador até atingir a consistência desejada.

Rosângela Bibliografia: Boletim "De volta às raízes" do Centro Nordestino de Medicina Popular.

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bater cem £. boca, mas nSo ouvia na- da, estava surda, aí perdi o sentido e dormi. Tem hora que a carne do corpo começa a trerr.er e eu vejo caracol amarelo, vagalume, fico boba e nem sei onde iò^, não sei onde é o fogão, af vejo a porta da sala, mas elâ não estava ali antes_(~) Tive varicela aos quatro anos, e o nervo da perna ficou dormente, tratei de feridas no parto, e agora meu sangue inflame, por qual- quer coisa. Gases não saem, nem por dma, nem por baixo, me estrepa por dentro Tenho s6 gosto prá tomar café, e bem quente_ carne e leite não pos- so nem olhar. Quase não suo e não tenho sede. Emagreci, agora, 4 ou 5 quilos nun; M6s. As pernas bambo- leia, troco elas, elas não agOentam o peso do corpo estou muito fraca. Quando tusso sâi uma goma e pelota, parece que ê de isopor, finco um pau, ê dura, dura e azulada, parece que comi carvão (_) Quando fico braba eu preciso falar senão fico triste» Eu não queria ser assim (chora) Eu queria ser boa. Qfendo quem me trata bem, bati no meu filho, desfiz de. rrinha nora», tem hora que me descontrolo-, tenho vontade de tem ar veneno, pois falo coisa que sinto até vergonha. Nfio fa- va em mim. Sei lá se é tentação»"

A Sra. R.G. quer vender o pedaço de plantação que tem e ir embora. -

II INDICAÇÂQ HOMEQPÂTICA:

Medula óssea C 200 (organoterâpico)

China Cl complexo Teucrium marum C 3 j» homeopático CinaCS (de apoio)

Homeopatia de fundo. T.K C 30 (Tubercu- üna de Koch) '

Retomo : Teve crise de hemorrôidas, sente-se bem, ainda com momentos de tristeza intensa, sente peso como se o úte- ro fosse sair pela vagina (Bearing Down). Escolhemos Homeopatia única : SÉPIA C 200 . Retorno 15 dias disse. - "Do jeito que estava, estou boa l" Voltou a trabalhar na roça, com o marido, no tempo da safra, de, madrugada até a noite. Trabalha como "u-

«jna anta".. Desistiu de vender a roça, está cheia de ânimo e esperança.

Luiz A. Passos.

CASO 02

MASTÍTE INFECCIOSA

A paciente se apresentou com muita me- lancolia e desconfiança no tipo de trata- mento, pois sofrerá duas cirurgias e foi avisada pelo médico que caso necessário fosse nova cirurgia, seu seio direito seria extraído por completo, uma vez que, as duas últimas apenas extraíra um caroço que a poucos meses retomara. Percebia-se claramente que ela recorreu

a Homeopatia como última esperança, uma vez que tinha recorrido a Alopatia, benzedura, etc. Tentei em primeiro lugar, dar esperança à

ela, explicando que à 1 ano encontrava- me na mesma situação. Mostrando inciu-

ESTUDOS DE CASOS

CASO 01

Sra. G.R., 50 anos, sete filhos partos normais, apenas 4 viveram. Magra, ossos pronunciados, pele quebrada, muito comunicativa. Internada várias vezes por crises mentais, sofrendo tratamento de eletrochoques e pesa- da carga de calmantes. Sente-se aca- bada fisicamente. Muito inteligente e trabalhadora. Nas crises alterna riso e canto com choro e tristeza (ciclotimia) e fala muito de religião e oração. No começo da crise apresentava inquie- tação, angústia, falação (fala sozinha), até entrar em delírio, fugir para o ma- to, sentindo-se perseguida. Agride, diz a palavrSes, e até bate nas pessoas, grita na rua que está tomada de espí- rito mau, queixa-se e sente-se obes- sionada por visSes terríveis que a im- pedem de dormir. Apôs quatro dias de crises, indicamos para início do trata- mento. Strammonium C 30 BeiladonaCS

O quadro se altera em vinte e qua- tro horas. Foi usado Lexotan apenas à noite, além de cuidados com alimen- tação e DQ-IN. Compareceu então à entrevista de retorno apôs 20 dias. Estava profundamente triste, enver- gonhada, consciente»

"Não consigo comer, a natureza não pode(») Tive hemorragias brabas cem anemia até precisando de trans- fusão. Sinto um arrepio no melo das costas, tem horas que sinto dor de- sesperada em todo o corpo, e hora que some tudo. Tenho pontadas no olho direito, e uma agulhada fina que corre, às vezes até 3 vezes seguidas,

em direção da nuca, e me deixa tonta, e me dá susto. Tenho fisgada dentro da vagina corr um calor, um calor que peço para que joguem água na minha barriga. Tenho uma bola fatigada que sobe e provoca tosse seca, me tira o ar, e se estou deitada tenho que sen- tar na cama para respirar. Passo a noite assim, sem dormir e com medo. As vezes o galo canta ouço roncar as pessoas e fico com raiva, nem um soninho» e se fecho os olhos vem pesadelo vivo. Sonho com cachorro bjabo, com porco, com vaca me per- seguindo, com uma mulher horrível que tem uma "unhona" que quer me furar como se fosse faca, às vezes ela passa a língua cascuda na minha nu- ca» acordo gemendo e gritando e não tenho coragem de fechar os olhos. Sonho que estou pelejando, cansada, acordo afogada, gemendo e o coração numa disparadeira. O ouvido dá apito forte, coca, ferra e ouço •Chap»Chap»Chap»" e não para. As cai m br as entortam a perna, sô melho- ra com o calor. Eu fico tão ruim de cabeça que tudo que eu vou fazer me incute» Tive um desmaio que deu aquela vertigem, af tampou a vista, vi vaqaiume, e o povo na minha volta

slve meus exames, sinais da cirurgia, Ho. meopatia que me havia curado.

Expliquei também como ô o tratamento Homeopático e que ficasse tranqüila que como eu, em pouco tempo, estaria curada. IndiqueHhe então, Asterias rubens: C 6 -1 dose C 7-1 dose C 8 - 1 dose (não foi necessário) marquei

retorno, seria apôs 30 dias, para a qual não compareceu. E apareceu no dia 09/03/90. Sem dor, o caroço desapareceu * sobrou

apenas pequena ffstula. Repertorizei no- vamente - medicamento Phosphurus C 5- 60 dias (curada).

Qeni < S.C.

CARTAS AO IPESP

Belc Horizonte-MG 4.3.90

"» de qualquer modo, quero que saibam que continuo no caminho homeopático, se é que posso dizer assim. Tenho trabalhado como posso para cres- cer no trabalho com a homeopatia, sabem? Descobri que no fundo, o objetivo da ho- meopatia é fazer com que as pessoas se libertem de seu egoísmo, e fazer com que nos tormenos seres de amor - doação. E é difícil né? Vocês concordam com isso? w

Márcia e Gilmar Bonamigo.

Pelotas-RS 11.2.90

"Desde Carapô (abril/89) fiquei me ques- tionando muito, avaliei a minha participa- ção com o trabalho homeopático e resolvi que era tempo de ampliar os conhecimen- tos nesta área. Daí resultou no surgimento de "Uma noite de estudos" por semana. Resolvemos ter nossa farmacinha própria para evitar a eterna cobrança dos farma- cêuticos. Quem indicou? • Qual o médico? Fui a São Paulo e adquiri uma porção de T.M. e homeopatias que consideramos bá- sicas e também adquirimos mais livros e inclusive sobre Homeopatia Pediátrica em I9 e 22 nível do Dr. Waltencir Linhares. 71- nhamos multa dificuldade nas dosagens para crianças e esse livro veio na hora.

Mary

Nioaque-MS

Os homeopatas sabem conservar sua saúde(») Estou bem com minha famlia. A Homeopatia é o meu forte, estou receitan- do pra muita gente e está dando muito bem os resultados. Meu endereço é "Gleba Pa- droeira do Brasil," Nioaque-MS Cep 79220.

Luiz Américo

Jaru-RO 28.5.90

«. "Eu quero agradecer ao Passos pelos livros de homeopatia ("A cura pelos se- melhantes" do IPESP), que vieram junto com o Nilo Cairo, o material está fazendo sucesso»"

Irmã Maria SidOnia

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Arapâ-CE 9.3.90

". escrevo para dizer que saf de Ji-Para- nâ e estou no Ceará e quero trabalhar aquL.aqui não tem esse trabalho bonito que tem af e em Ji-Paranâ, mas eu estou começando a trabalhar»

Argentino

Urupâ-RO 21^.90

'«.nossos trabalhos aqui neste campo, estão indo bem, apesar das dificuldades, como material local adequado, etc. A prin- cipal dificuldade está sendo as matrizes. Faltam multas-."

Ir.Marialva

CriciumahRS 15.6.90

'm.0 trabalho está se desenvolvendo e jâ realizamos dois treinamentos aos agentes de saúde de Criciúma, apôs o curso, com a participação de Irm5 Silvia, estamos fa- zendo as tinturas do último livro-."

Maureen

LANÇAMENTO DO IPESP

Jã está quase esgotada a primeira edição do fiviinho de cento e trinta e cinco páginas "MATÉRIA MEDICA EM LINGUAGEM POPULAR" (3000 exemplares) cuja pes- quisa foi elaborada pela equipe do IPESP. Este üvrinho ensina a preparar homeopa- tias com recursos acessíveis, inclusive ao pessoal da mata, e os estudos dcs melho- res homeopatas se encontram no livro em inguagem popular. O üvrinho do IPESP "A CURA PELOS SEMELHANTES" de Iniciação popular â Homeopatia, com dicionário homeopático simplificado, está sendo revisto e reeditado em breve.

illlllllllllllilllllllllllllllllllliiiliiiii MATÉRIA MÉDICA

HOMEOPÁTICA EM LINGUAGEM POPULAR

ACONTECIMENTOS

-Bom aproveitamento dos participantes e bom conteúdo ProgramâUco. -Parte prática do Curso com bom enten-

dimento da aplicação da Homeopatia. Foi feita a parte prática com tintura - mãe

e as homeopatias nas dinamizaçOes Dl, Cl e 02 por 4 grupos de 5 pessoas com excelente técnica dos participantes e muito interesse pela prática.

Os integrantes do Curso querem uma segunda parte o nível de aprofundamento das técnicas e um Curso que comple- mente as naçSes básicas de Homeopatia. No Rio Grande do Sul, cresce dia a dia o

interesse pela Homeopatia e sua divulga- ção está se ampliando.

Precisamos ê de mais bibliografia para atualização, para isso contamos com o auxilio do IPESP de Cuiabá na obtenção de livros e endereços para adquitWos. O Curso foi dado com bases fundamen-

tados no I9 livro de Homeopatia do IPESP.

Equipe IPESP Pastoral Saúde Popular de Pelotas.

Nos dias 11 a 17 de março de 90, aconte- ceu a 4e Etapa do curso de homeopatia para agentes populares promovido e as- sessorado peto IPESP. Paticiparam 17 agentes dos que iniciaram a I9 Etapa. O assunto central entre outros, foi a avalia- ção da prática dos agentes e discussão, dos problemas enfrentados. O relatório fi- nal será enviado aos participantes, caso haja interesse de recebê-lo, ê sô solicitar ao IPESP.

Apôs visita do companheiro Baltazar (CPT-MT) a Aratiba (RS), os agentes mo- tivados com o descobrimento do caminho de iniciação à homeopatia solicitaram um aprofundamento que ocorreu nos dias 19-20-21/03/90, com assessoria de Pas- sos e Dr. Elton Ctton. Os participantes eram agentes de comunidades rurais e do Hospital comunitário do Sindicato dos Tra- balhadores Rurais de Aratiba. É O SABER CIENTÍFICO NAS MÃOS DO POVO SIMPLES»

Ocorrem ainda cursos de Homeopatia em: Alta Floresta (MT) - com assessoria do Dr. Elton Otton Ji-Paraná - assessoria Passos Cuiabâ-MT - assessoria Edna e João Pelotas (RS) - assessoria da equipe de Pelotas (Mary, Assunta e Inajara). Juara-MT - assessoria João e Rosângela.

Visitas

Recebemos em dezembro/89, a visita do companheiro Miguel, médico-jesufta, ho- meopata que nos ajudou, dando-nos no- ções de fisiopatologia e contribuindo nas discussões e encaminhamentos das ativi- dades da creche do bairro Planalto. É isso af, companheiro! Estamos aguardando sua volta, e a avaliação dos nossos trabalhos.

Tivemos no mês de abril, a visita do repre- sentante da CEBEMO - Instituição Holan- desa que contribui com nossas atividades. Esta visita proporcionou-nos uma avalia- ção das nossas atividades.

Edna

VOCÊ SABIA ?

Que está valendo a experiência homeopá- tica e a organização popular no bairro Pe- dregall jâ nasceram seis grupos de base. Somos em oito lideres, mais alguns simpa- tizantes,, nos reunimos todos os sábados para uma auto-formação e repasse de material didático, troca de experiências vi- vidas no grupo de base. TA BOM DEMAIS llll

Irmã Zilda

No bairro Novo Mato Grosso, acontece anualmente uma exposição com seminário sobre ervas medicinais, promovido pelo Grupo de Mulheres e assessoria do IPESP. Os dois últimos anos a participa- ção foi grande, tanto pela quantidade de ervas como de pessoas. Apareceu um remédio simples de fácil alcance mas muito eficaz. A casca do coco, conforme Dona Benedita e confirmado por várias mulheres, é ótimo remédio para cortar he- morragia, principalmente uterina , pode já quase estar perdendo p bebê que a casca dâ resultado na hora. E bom remédio tan> bém para bronquite e é diurético. Usa-se o châ da casca seca.

Maria Isabel

IPESP-instituto Pastoral de Educação e Saúde Popular

Ruac Amancia Pereira de Jesus N5 254 Bairro Carumbé Cuiabá M.T.