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1 EIXO NEURO-IMUNO-ENDÓCRINO Carlos R. Bueno Júnior [email protected] DINÂMICA DOS BALÕES Assinale os sintomas que tem experimentado nas ÚLTIMAS 24 HORAS: 1. Mãos e/ou pés frios 2. Boca seca 3. Nó ou dor no estômago 4. Aumento de sudorese (muito suor) 5. Tensão muscular (dores nas costas, pescoço e ombros) 6. Aperto na mandíbula/range de dentes, ou roer unhas ou ponta de caneta 7. Diarréia passageira Assinale os sintomas que tem experimentado nas ÚLTIMAS 24 HORAS: 8. Insônia, dificuldade de dormir 9. Taquicardia (batimentos acelerados do coração) 10. Respiração ofegante, entrecortada 11. Hipertensão súbita e passageira (pressão alta) 12. Mudança de apetite (comer bastante ou ter falta de apetite) 13. Aumento súbito de motivação 14. Entusiasmo súbito 15. Vontade súbita de iniciar novos projetos

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EIXO NEURO-IMUNO-ENDÓCRINO

Carlos R. Bueno Júnior

[email protected]

DINÂMICA DOS BALÕES

Assinale os sintomas que tem experimentadonas ÚLTIMAS 24 HORAS:

1. Mãos e/ou pés frios

2. Boca seca

3. Nó ou dor no estômago

4. Aumento de sudorese (muito suor)

5. Tensão muscular (dores nas costas, pescoço e

ombros)

6. Aperto na mandíbula/range de dentes, ou roer

unhas ou ponta de caneta

7. Diarréia passageira

Assinale os sintomas que tem experimentado nas ÚLTIMAS 24 HORAS:

8. Insônia, dificuldade de dormir

9. Taquicardia (batimentos acelerados do coração)

10. Respiração ofegante, entrecortada

11. Hipertensão súbita e passageira (pressão alta)

12. Mudança de apetite (comer bastante ou ter

falta de apetite)

13. Aumento súbito de motivação

14. Entusiasmo súbito

15. Vontade súbita de iniciar novos projetos

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Assinale os sintomas que tem experimentado na ÚLTIMA SEMANA:

16. Problemas com a memória, esquecimento

17. Mal-estar generalizado, sem causa específica

18. Formigamento nas extremidades (pés ou mãos)

19. Sensação de desgaste físico constante

20. Mudança de apetite

21. Aparecimento de problemas dermatológicos

(pele)

22. Hipertensão arterial (pressão alta)

23. Cansaço constante

Assinale os sintomas que tem experimentado na ÚLTIMA SEMANA:

24. Aparecimento de gastrite prolongada

(queimação no estômago, azia)

25. Tontura, sensação de estar flutuando

26. Sensibilidade emotiva excessiva, emociona-se

por qualquer coisa

27. Dúvidas quanto a si próprio

28. Pensamento constante sobre um só assunto

29. Irritabilidade excessiva

30. Diminuição da libido (desejo sexual diminuído)

Assinale os sintomas que tem experimentado no ÚLTIMO MÊS:

31. Diarréias frequentes

32. Dificuldades sexuais

33. Formigamento nas extremidades (mãos e pés)

34. Insônia

35. Tiques nervosos

36. Hipertensão arterial continuada

37. Problemas dermatológicos prolongados (pele)

38. Mudança extrema de apetite

39. Taquicardia (batimento acelerado do coração)

Assinale os sintomas que tem experimentado no ÚLTIMO MÊS:

40. Tontura frequente

41. Úlcera

42. Infarto

43. Impossibilidade de trabalhar

44. Pesadelos

45. Sensação de incompetência em todas as áreas

46. Vontade de fugir de tudo

47. Apatia, vontade de nada fazer, depressão ou

raiva prolongada

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Assinale os sintomas que tem experimentado no ÚLTIMO MÊS:

48. Cansaço excessivo

49. Pensamento/fala constante sobre um mesmo

assunto

50. Irritabilidade sem causa aparente

51. Angústia ou ansiedade diária

52. Hipersensibilidade emotiva

53. Perda do senso de humor

Importância da aula

- Prevalência do estresse

- Relação do estresse com outras doenças

- Como avaliar o estresse em seus

alunos/pacientes?

Importância da aula

- Como ajudar seu aluno/paciente a lidar com o

estresse? Livro interessante: Por que as zebras

não desenvolvem úlceras? (Sapolsky)

Definição

EIXO NEURO-IMUNO-ENDÓCRINO

Relações entre o funcionamento de 3 sistemas do org anismo

humano: neurológico, imunológico e endócrino

Ou...

Como um destes sistemas regula o funcionamento dos outros 2

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Revisão: sistemas endócrino e

nervoso

(lousa)

Divisões do sistema imunológico

Resposta inespecífica

Barreiras naturais

- Pele e mucosas (lipofílicas, células intimamente unidas e secreções

ligeiramente ácidas)

- Ácido gástrico e enzimas do sistema digestório

- Saliva e lágrima (enzimas que destroem membrana celular de

bactérias)

- Bactérias do intestino (competem com patógenos por nutrientes e

locais de fixação)

- Muco: diminui motilidade dos invasores

Inflamação

- Células fagocitárias

Resposta específica

- Anticorpos

Sistema imunológico - funções

- Proteção contra agentes estranhos

- Remoção de células mortas

Sistema imunológico - linfócitos e demais componentes do sangue

- Microscopia eletrônica de varredura- Aumento de 20.000 vezes- Eritrócitos: vermelho- Linfócito: amarelo- Plaquetas: lilás

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Sistema imunológico - diferenças entre os linfócitos

- Razão núcleo/citoplasma

- Presença de grânulos citoplasmáticos

- Tamanho

- Forma

- Marcadores de membrana

- Reações a estímulos

- Padrões de migração

- Meia-vida

(Leandro et al., 2007)

Sistema imunológico - neutrófilos

- Fagocitose

- Sensíveis a agentes quimiotáxicos

liberados por mastócitos, basófilos e

sistema complemento

- Níveis elevados no sangue podem

indicar infecção bacteriana ou

inflamação em resposta a lesão

tecidual

Sistema imunológico - neutrófilos marginalizados em amadurecimento

Sistema imunológico - neutrófilos

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Sistema imunológico - linfócitos T

- Síntese no timo

- Resposta imunológica celular

- Proliferam ativamente quando

estimulados por IL-2 e/ou concavalina A

- Interação com macrófagos

Sistema imunológico - linfócitos T interagindo com macrófago

Sistema imunológico - HIV atacando linfócitos T

- Microscopia eletrônica de varredura- HIV: partículas azuladas

Sistema imunológico - HIV atacando linfócitos T

- Microscopia eletrônica de varredura- Aumentos de 20.000 e 360.000vezes- HIV: vermelho- RNA do HIV: verde

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Sistema imunológico - linfócitos T atacando células tumorais

- Microscopia eletrônica de varredura- Aumento de 20.000- Célula tumoral: vermelho- Linfócito T: amarelo

Sistema imunológico - linfócito T sobre citoesqueleto de célula tumoral destruída

- Microscopia eletrônica de varredura

Sistema imunológico - mastócitos

- Liberação de histamina

- Estímulos: bactérias, fungos e proteínas estranhas

- Resposta: vasodilatação (favorece chegada de anticorpos)

Sistema imunológico - liberação de histamina dos mastócitos

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Sistema imunológico - linfócitos B

- Maturação na medula óssea

- Precursores das células produtoras de anticorpos, os plasmócitos

Sistema imunológico - células NK ( natural killer)

- Tipo de linfócito do sangue

- Atacam certas infecções intracelulares e células tumorais

- Atividade aumentada por adição de ácido graxo ômega 3 na dieta

(Robinson et al., 1998)

Sistema imunológico - monócitos e macrófagos

- Monócitos (sangue) � macrófago (tecidos)

- Fagocitose

- Atividade anti-tumoral

- Função acessória como apresentador de antígeno

- Capacidade de aderência, quimiotaxia, produção de EROs e citocinas,

citotoxicidade

- Regulação por linfócitos T e B, sistema nervoso simpático e eixo

hipotálamo-hipófise-adrenal

Sistema imunológico - 1 monócito e 2 neutrófilos

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Sistema imunológico - macrófago Sistema imunológico - macrófago lançando pseudópode em direção a uma bactéria

Sistema imunológico - macrófago fagocitando bactérias

Propriedades do sistema imunológico

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Propriedades do sistema imunológico

antígenos

Propriedades do sistema imunológico

Propriedades do sistema imunológico Respostas primária e secundária

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Sistema imunológico e treinamento físico

Teoria da janela aberta: de 3 a 72 horas após uma sessão de treinamento

físico intensa e prolongada o indivíduo fica mais susceptível a infecções,

principalmente as respiratórias (gripes, resfriados)

Como evitar:

- Alimentação balanceada (vitaminas e minerais)

- Evitar super-treinamento

- Sono adequado e regular

- Evitar perda de massa corporal acelerada

- Evitar levar as mãos aos olhos e ao nariz

- Evitar pessoas com sintomas e multidões

- Vacinação regular contra gripe

Sistema imunológico e treinamento físico de intensidade moderada

- Melhora defesa do organismo - redução na infiltração de leucócitos, na

produção de citocinas, na expressão de moléculas de adesão e remodelação

estrutural nos pulmões de camundongos asmáticos

Possível causa: sensibilidade reduzida ao cortisol nas células do

sistema imunológico

(Lin et al., 1993; Pastva et al., 2004)

Sistema imunológico e treinamento físico de alta intensidade

- Imunossupressão (inibição da atividade das células NK, da respostas

proliferativa dos linfócitos e da produção de anticorpos)

Possível causa: excesso na produção de EROs - foi verificada que a

apoptose de células do sistema imunológico está associada à elevação na

produção de EROs e que tais efeitos foram atenuados com anti-oxidante

(Lin et al., 1993; Pastva et al., 2004)

INTEGRAÇÃO entre os sistemas

endócrino

imunológico e

nervoso

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E S T R E S S E

Estímulo estressor

Qualquer perturbação física ou psicológica que

produz uma resposta de estresse, seja ela

comportamental ou neurovegetativa, com a

função primordial de restaurar a homeostase

Estímulos estressores

- Estressores físicos: hipoglicemia, hemorragia,

cirurgia, exercício físico extenuante, lesões

- Estressores psicológicos: morte, desemprego,

divórcio, novidade, violência, poluições,

desigualdades sociais

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Consequências do estresse

- Alterações respiratórias

- Tensão muscular

- Taquicardia

- Aumento na sudorese

- Alterações cerebrais

Componentes do estresse

- Depressão - Ansiedade

- Desordem pânico

- Isolamento social

- Qualidade do suporte social

- Eventos da vida (agudos e crônicos)

- Características psico-socias do trabalho

(Bunker et al., 2003)

Prevalência de estresse no Brasil

- 47,4% dos policiais - ~23% da população

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- Meninas: 20,9% - Meninos: 15,4%

- Escola pública: 19,2% - Privada: 10,3%

Relação do estresse com os sistemas endócrino e imunológico

Excesso de cortisol cronicamente

- Possível causa: excesso de citocinas pró-

inflamatórias (excesso de IL-6 - difererentemente de

IL-1 e TNF-α, não reduz com o cortisol)

- Consequências:

- Atrofia no hipocampo e déficit de memória e

aprendizado

- Retenção de sal

(Vale, 2005)

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Excesso de cortisol cronicamente

- Consequências:

- Resistência à insulina

- Aumento em LDL

- Armazenamento de gordura no tecido adiposo

visceral (mais células por unidade de massa,

maior fluxo sanguíneo, mais receptores de

cortisol, fonte de IL-6)

(Vale, 2005)

Excesso de cortisol cronicamente

- Consequências:

-Imunossupressão

- Perda de tecido conectivo e muscular

- Osteoporose

- Alterações de humor (depressão)

- Úlceras

- Infertilidade (mulheres e homens) e

irregularidades menstruais

(Vale, 2005)

Síndrome da resposta ao estresse

- Louis Pasteur (1822-1895): galinhas expostas a

condições estressantes eram mais susceptíveis a

infecções bacterianas do que galinhas não

estressadas

Síndrome da resposta ao estresse

- Canadense Hans Selye (1907 - 1982)

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Hans Selye

Ilustração favorita do estudioso que ficava

em seu escritório

Mulheres pedintes na vila Devdhar, norte da Índia (1951)

Síndrome da resposta ao estresse

- Canadense Hans Selye (1907 - 1982)

- Alarme � resistência � esgotamento

(doenças: úlcera, hipertensão arterial, lesões

miocárdicas, infecções, neoplasias)

- Em muitas espécies a

diminuição da

disponibilidade de

alimentos e o aumento da

densidade populacional

são fatores estressantes

que inibem a ovulação

em fêmeas

Estresse em animais

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Estresse em animais

- Em algumas espécies de primatas, subordinaçãosocial também pode representar um fatorestressante, inibindo a reprodução nos indivíduossubordinados

Níveis de glicocorticóides (cortisol):

- Monitorização de níveis de estresse

populacional

Estresse em animais

Níveis de glicocorticóides (cortisol):

- Podem ser elevados intervenções humanas na

natureza

Estresse em animais

Níveis de glicocorticóides (cortisol):

- Utilizados na predição de probabilidade de

sobrevivência a impactos ambientais

Estresse em animais

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Estresse pré-natal

Estresse durante a gravidez gera nos filhos:

(Eixo hipotálamo supra-renal hiper-reativo)

- Em humanos: maior prevalência de esquizofrenia

e canhotos

(Weinstock, 2001; Heim & Memeroff, 2001)

Estresse pré-natal

Estresse durante a gravidez gera nos filhos:

Em animais: ↓ interação social

↑ ansiedade, sensação de desamparo

e feminização de machos

Altera: ritmo dos glicocorticóides e sono

(Weinstock, 2001; Heim & Memeroff, 2001)

Estresse peri-natal

- Filhos de mães mais agressivas, menos

cuidadosas e carinhosas apresentavam uma

reatividade aumentada do eixo hipotálamo

supra-renal

- Como descobrir se era uma característica

genética ou ambiental?

- Trocaram as mães e viram que era uma

característica ambiental

(Levine, 1994)

Estresse peri-natal

- Estudo com 49 mulheres: a resposta máxima

da ACTH ao estresse estava fortemente

relacionada a antecedentes pessoais de abuso

infantil, traumas e gravidade de depressão

(Heim et al., 2002; Levine, 1994)

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O lado “bom” do estresse

Sobrevivência nas situações de luta ou fuga

↑ cognição e atenção

↑ oxigênio e nutrientes para o SNC e regiões sob estresse

↑ função cardíaca

↑ FR, gliconeogênese e lipólise

↑ liberação sérica de catecolaminas

Estresse é o estímulo para produzirmos, crescermos e nos desenvolvermos

O lado “bom” do estresse

Modelos de testes de estresse mental

1. Solução de problemas

2. Teste de processamento de informação (conflito palavra-cor - stroop color)

3. Testes psicomotores

4. Testes afetivos

5. Situações aversivas ou dolorosas (teste do gelo)

Solução de problemas

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VERMELHO VERDE

VERDE VERMELHO

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AZUL VERMELHO

AZUL

Inventário de sintomas de stress (ISS)

- Lipp e Guevara, 1994

- Validação em 1853 pessoas de 15 a 75 anos

- Fase de alarme (24 horas): 7 ou mais itens

assinalados dos 15 (1 a 15)

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Inventário de sintomas de stress (ISS)

- Fase de resistência (1 semana): 4 ou mais itens

assinalados dos 15 (16 a 30)

- Fase de esgotamento (1 mês): 9 ou mais itens

assinalados dos 23 (31 a 53)

RELAÇÃO DO ESTRESSE COM

DOENÇAS CRÔNICAS

Relevância dos aspectos psico-sociais nas doenças crônicas

- Medo de recorrência e da morte

- Estresse familiar

- Isolamento social

- Redução da energia

- Alterações na imagem corporal

- Dificuldades financeiras

(Spiegel & Giese-Davis, 2002)

(LIPP et al., 2006)

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DOENÇAS REUMATOLÓGICAS

Doenças reumatológicas e depressão

Depressão em:

- 33% dos portadores de artrose do quadril

- 36,8% dos doentes de artrite reumatóide

- 48,6% dos doentes fibromiálgicos

� Paciente sente que controle da sua vida foi

para a doença e aos profissionais da saúde

(Hawley & Wolfe, 1993)

Não há relação entre a gravidade da doença e o nível de sofrimento

(Silva et al., 2002)

Não há relação entre a gravidade da doença e o nível de sofrimento

- Artrite reumatóide: dores quase permanentes;

deformidades; prejuízos na qualidade de vida, no

relacionamento social e na auto-imagem

- Artrose: poucas alterações estruturais

- Fibromialgia: sem alteração estrutural

(Silva et al., 2002)

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Doenças reumatológicas e aspectos psico-sociais

- O perfil psicológico do doente tem maior

impacto no seu prognóstico estrutural e funcional

do que os indicadores da gravidade da

inflamação articular

(McFarlane & Brooks, 1988; Katz & Yelin, 1993)

Doenças reumatológicas e aspectos psico-sociais

- Hipervalorização dos problemas: retroalimentação

do sofrimento; falta de descrição objetiva das

dificuldades; e incapacidade de medir melhorias

- A história de violência doméstica, abuso e

abandono é bastante mais prevalente nos doentes

com fibromialgia do que na população geral

(McFarlane & Brooks, 1988; Katz & Yelin, 1993;

Silva, 2002)

Artrite reumatóide

- Ratas degradam cartilagem mais rapidamente

do que os ratos

- Artrite reumatóide é mais prevalente e grave

nas mulheres

- Ratos deixam de lutar se forem castrados, mas

degradam cartilagem mais rapidamente

(Silva et al., 1993; Silva et al., 1994)

Artrite reumatóide

- Luta � estresse � liberação de

corticosteróides � ↓ resposta inflamatória �

proteção da cartilagem

(Silva et al., 1993; Silva et al., 1994)

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Eixo hipotálamo hipófise supra-renal

- Ratos Lewis (dóceis, isolados e desistem de nadar

em menos tempo): + susceptíveis a doenças auto-

imunes/reumatológicas � menos CRH � menos

corticosterona para ↓ resposta imune (Sternberg et

al., 1989)

Artrite reumatóide e osteoartrite

- Artrite reumatóide: doença auto-imune,

hiperatividade do sistema imunológico

- Osteoartrite: não é doença auto-imune

- Estresse interpessoal está relacionado a

aumentos na dor e nos sintomas da artrite

reumatóide

(Zautra et al., 2002)

Artrite reumatóide e osteoartrite

- Depressão tem relação com aumento da dor em

ambas as doenças

- Estresse interpessoal e depressão tem efeito

somatório em relação à dor na artrite reumatóide,

mas não na osteoartrite

(Zautra et al., 2002)

Cortisol e depressão

- A hiperprodução de cortisol no final de

internamentos por depressão está associada a um

risco 6 vezes maior de recorrência da doença (Zobel

et al., 2001)

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CÂNCER

Suporte psico-social em pacientes com câncer

- Problemas emocionais reduzem o tempo de

vida dos pacientes e terapia de suporte aumenta

- Depressão grave e crônica eleva o risco de

câncer

- Desesperança e desamparo intensifica a

progressão do câncer de mama

(Giese-Davis & Spiegel, 2002)

Suporte psico-social em pacientes com câncer

- Cortisol com pouca variação durante o dia

prediz mortalidade precoce em câncer de mama

e essa anormalidade estava presente em 2/3 da

amostra e associada a divórcio, morte do

companheiro, problemas durante o sono e menor

número de células assassinas naturais

(Giese-Davis & Spiegel, 2002)

DIABETES

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Estresse psico-social e diabetes

- Estresse psico-social extremo em 16,6% dos

pacientes e maior em quem usa insulina

- Ambos os tipos: depressão, ansiedade

- I: medo de hipoglicemia

-II: reclamações relacionadas a aspectos físicos

- Pacientes mais estressados: mais lesões e pior

controle metabólico

(Herpertz et al., 2002)

OBESIDADE

Obesidade

- Depressão e estresse no trabalho estão

ligados a riscos aumentados de obesidade

- Indivíduos com valores mais altos de estresse

psico-social eram mais velhos, menos ativos

fisicamente, fumavam mais, consumiam mais

álcool e tinham maiores níveis de marcadores

pró-inflamatórios

(Hamer & Stamatakis, 2008)

Obesidade

- Obesidade central tem relação com: pior

recuperação cardiovascular, maior resposta pró-

inflamatória e maior secreção de cortisol em

consequência de estresse mental

(Hamer & Stamatakis, 2008)

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AIDS

AIDS

- Pacientes com níveis reduzidos de células T

auxiliares (CD4) têm pior prognóstico

- Pacientes assintomáticos com níveis reduzidos

de CD4 podem ser protegidos pela anormal

manutenção dos valores normais de células

exterminadoras naturais (NKCC)

(Solomon et al., 2002)

AIDS

- Não perceber a doença como fatal e lidar bem

com dificuldades têm correlação positiva com

NKCC e negativa com a carga viral

- Cortisol pode agir sinergisticamente com

proteína do envelope do HIV-1 para inibir a

atividade das NKCC

(Solomon et al., 2002)

AIDS

- Qualidade da relação com os profissionais da

saúde tem relação com o prognóstico

- As NKCC são influenciadas por fatores psico-

sociais e hormônios responsivos ao estresse

(ACHT, cortisol, noradrenalina, β-endorfina e

neuropeptídeo Y)

- Muitos estudos mostram redução na atividade

das NKCC sob condições de estresse crônico e

depressão

(Solomon et al., 2002)

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DOENÇAS CARDÍACAS

Doença da artéria coronária

- Estresse emocional é a segunda causa

geradora de eventos cardiovasculares (infarto e

morte súbita) - a primeira é AF intensa

- Estresse, depressão e suporte social têm

influência na DAC, principalmente o segundo

(Greenwood et al., 2001; O’Keefe et al.,

2003; Bunker et al., 2003)

Doença da artéria coronária

- Maior influência na mortalidade do que início

dos sintomas clínicos

- A magnitude desta influência é similar a de

outros fatores de risco (fumo, dislipidemia e

hipertensão)

(Greenwood et al., 2001; O’Keefe et al.,

2003; Bunker et al., 2003)

Doença da artéria coronária

- Homens que declararam ter companheira

carinhosa e que apóia: menos dores no peito

- Não é conhecido se estresse antecipa infarto

- Fatores de risco psico-sociais frequentemente

coexistem

(Greenwood et al., 2001; O’Keefe et al., 2003)

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Doenças cardíacas e aspectos psico-sociais

- Aumenta em 35% o número de indivíduos que

vão ao hospital com infarto após um terremoto

- Ativação simpática aguda aumenta a coagulação

sanguínea

- As citocinas pró-inflamatórias são causas de:

anorexia, fadiga, fraqueza, sonolência e febre

(Vale, 2005)

Doenças cardíacas e aspectos psico-sociais

- Estresse crônico: aumento das citocinas pró-

inflamatórias pelo sistema nervoso simpático pode

superar a redução pelo eixo hipotálamo hipófise

supra-renal

(Vale, 2005)

Doenças cardíacas x Otimismo

- Acompanhamento de quase 100 mil indivíduos

por 8 anos

- Redução de 9% na incidência de doenças

cardíacas e 14% na das outras doenças

(Universidade de Pittsburgh, EUA)

Doenças cardíacas x Otimismo

- Acompanhamento de 545 indivíduos

- Os que acreditavam fortemente no sucesso de

seus projetos tiveram redução de 50% nas

mortes cardiovasculares

(Instituto de Saúde Mental da Holanda)

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Como reduzir o estresse?

Como reduzir o estresse?

- Alimentação saudável

- Sono e descanso adequados

- Não utilização de álcool e drogas

- Atividade física

- Técnicas de controle mental

- “Fazer o que gosta” (lazer, família/amigos,

trabalho, plano de vida)

Como reduzir o estresse?

Células natural killer:

- Atividade aumentada por adição de ácido graxo

ômega 3 na dieta

- Atividade reduzida por excesso de álcool e

redução do sono

(Robinson et al., 1998)

Atividade física e estresse

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Atividade física e estresse Atividade física e estresse

Atividade física e estresse Atividade física e estresse

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Atividade física e estresseBiofeedback

Instrumentos para medir funções fisiológicas e mostrá-las em tempo real ao indivíduo - são úteis

para demonstrar que técnicas terapêuticas (técnicas de respiração, meditação - gratidão, perdão, compaixão, hipnose, terapias cognitivas e

relaxamento) têm impacto real sobre o corpo

Biofeedback

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BiofeedbackFunções fisiológicas medidas no biofeedback

- Corrente elétrica muscular (eletromiografia)- Temperatura corporal- Resistência à passagem da corrente elétrica

cutânea (reação eletro-dérmica - condutância galvânica)

- Respiração- Frequência, variabilidade e coerência cardíacas - Atividade elétrica cerebral

Princípio do biofeedback

Mudança fisiológica � mudança mental/emocional

(Elmer Green, 1970)

Biofeedback para avaliação do estresse

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Biofeedback sem “terapia” não tem sentido Com aparelho ���� sem aparelho

- Minimiza aspectos detrimentais do estresse,

melhora faculdades cognitivas e regulação da

emoção

Equipamentos e programas

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“Sites” recomendados

http://www.heartmath.org/

http://www.wilddivine.com/

Benefícios do biofeedback: considerações iniciais

- Nossa função, como profissionais da saúde, é

pensar em aspectos científicos, não religiosos

- Há muitos charlatões na área

- Aspectos a serem analisados nos estudos:

1. Local de publicação (Pubmed®, Google

acadêmico®)

2. Grupo controle

3. Tamanho amostral

4. Análises realizadas

A terapia por biofeedback e tem sidoveementemente pesquisada há mais de quarentaanos. As bases de dados científicas ligadas à áreada saúde contemplam inúmeras pesquisas queapresentaram resultados positivos, tais como:

- redução de estresse- gerenciamento de hipertensão arterial- gerenciamento e redução de dores de cabeça

crônicas- tratamento de usuários de drogas

Efeitos do biofeedback

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- tratamento de portadores de transtorno de

déficit de atenção/hiperatividade - TDAH -

crianças, adolescentes e adultos

- gerenciamento da ansiedade e da depressão

- aumento dos processos de criatividade,

memória, aprendizagem e desempenho

- treinamento mental de atletas de alto nível

Efeitos do biofeedback Benefícios do biofeedback associado a alguma técnica de auto-controle

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EEG biofeedback as a treatment for substance use disorders: review, rating of efficacy, and recommendations for further research.

Sokhadze TM, Cannon RL, Trudeau DL

Appl Psychophysiol Biofeedback. 2008 Mar; 33(1):1-28.

Electroencephalographic biofeedback in the treatment of attention-deficit/hyperactivity disorder

Monastra VJ et al.

Appl Psychophysiol Biofeedback. 2005 Jun;30(2):95-114.

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Psychological treatment of essential hypertension: a controlled comparison of meditation and meditation

plus biofeedback.

Hafner RJ

Biofeedback Self Regul. 1982 Sep;7(3):305-16.

Biofeedback: an overview in the context of heart-brain medicine.

McKee MG

Cleve Clin J Med. 2008 Mar;75 Suppl 2:S31-4.

A theory of alpha/theta neurofeedback, creative performance enhancement, long distance functional connectivity and psychological

integration.

Gruzelier J

Cogn Process. 2009 Feb;10 Suppl 1:S101-9.

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Efeitos do biofeedback

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O coração tem um cérebro!

Com aproximadamente 40.000 neurônios, esse

“pequeno cérebro” dá ao coração a habilidade de

ter percepções independentes, processar

informações, fazer decisões e até mesmo

mostrar um tipo de aprendizado e memória

O coração tem um cérebro

O coração tem um cérebro O coração tem um cérebro!

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Melhorar trabalho cardíaco ���� melhora funções cerebrais

E

Melhorar trabalho cardíaco ���� melhora funções cerebrais

6 dicas aos profissionais

- Pior prognóstico em pacientes que deixam que

os outros cuidem de si e evitam atividades que

causam dor

- Mostras que todas as pessoas têm problemas e

vão morrer

- Reforçar que nem tudo está ao nosso alcance

- Não esconder os sentimentos melhora o

prognóstico

(Smyth et al., 1999; Spiegel & Giese-Davis, 2002)

6 dicas aos profissionais

- Passar a usar capacidades não afetadas pela

doença como meio de satisfação e felicidade

(redefinir prioridades de vida)

- Atividades em grupos favorecem a troca de

experiências e o estabelecimento de relações

(Smyth et al., 1999; Spiegel & Giese-Davis, 2002)

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CONSIDERAÇÕES FINAIS

Desafios dos profissionais:

1. Questionar as tradições

2. Planejar, executar e avaliar a intervenção

profissional com base em evidências científicas

CONSIDERAÇÕES FINAIS

3. Utilizar o método científico no dia-a-dia

profissional

4. Implementar programas de atividade que

gerem PRAZER e reduzam ESTRESSE nos

alunos/clientes

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Se houver uma forma de superar o sofrimento, não há necessidade de nos

preocuparmos; se não houver como superar o sofrimento, de nada adianta nos

preocuparmos.

(Shantideva)

[email protected]