DINAMARCA
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Localização e Geografia de Dinamarca
A Dinamarca (em dinamarquês: Danmark) é um país escandinavo da Europa setentrional e membro
sénior do Reino da Dinamarca. É o mais meridional dos países nórdicos, a sudoeste da Suécia e ao sul
da Noruega, delimitado no sul pela Alemanha. As fronteiras da Dinamarca estão no Mar Báltico e no Mar
do Norte. O país é composto por uma grande península, a Jutlândia, e muitas ilhas, sobretudo Zelândia
(Sjælland), Funen (Fyn), Vendsyssel-Thy, Lolland, Falster e Bornholm, assim como centenas de ilhas
menores, muitas vezes referidas como o Arquipélago Dinamarquês. A Dinamarca há muito tempo controla
a entrada e a saída do mar Báltico, já que isso
só pode acontecer através de três canais, que
também são conhecidos como os "Estreitos
Dinamarqueses".
As Ilhas Faroé e a Gronelândia são territórios
dinamarqueses com autonomia governativa.
De 2006 a 2008, pesquisas classificaram a
Dinamarca como "o lugar mais feliz do mundo",
com base em normas de saúde, assistência
social, e educação. O Índice Global da Paz de
2009 classificou a Dinamarca como o segundo
país mais pacífico do mundo, depois da Nova
Zelândia. A Dinamarca também foi classificada
como o país menos corrupto do mundo em
2008, pelo Índice de Percepção de Corrupção, compartilhando o primeiro lugar com a Suécia e a Nova
Zelândia.
A língua nacional, o dinamarquês, é próxima do sueco e do norueguês, com a qual ele compartilha fortes
laços históricos e culturais. 82,0% dos habitantes da Dinamarca e 90,3% da etnia dinamarquesa são
membros da Igreja Estatal Luterana. Cerca de 9% da população tem nacionalidade estrangeira, uma
grande parte deles são provenientes de outros países escandinavos.
História da Dinamarca
A origem de Dinamarca está perdida na pré-história. A sua fortaleza mais velha é datada do século VII, ao
mesmo tempo que o novo alfabeto rúnico. A Dinamarca foi unida por Harold Bluetooth (Harald Blåtand)
por volta de 980. Após o século XI, os dinamarqueses ficaram
conhecidos como Vikings, colonizando, invadindo e negociando em toda
a Europa.
Em vários momentos da história, a Dinamarca controlou a Inglaterra,
Noruega, Suécia, Islândia, parte das Ilhas Virgens, partes da costa
Báltica e o que é agora o norte da Alemanha. Scania era parte da
Dinamarca na maior parte de sua história mas foi perdida para a Suécia
em 1658. A união com a Noruega foi dissolvida em 1814, quando
Noruega entrou numa nova união com a Suécia (até 1905). O movimento
liberal e nacional dinamarquês teve o seu momento culminante em 1830 e após as revoluções europeias
de 1848, a Dinamarca tornou-se uma monarquia constitucional em 1849. Depois da segunda guerra de
Schleswig em 1864, a Dinamarca foi forçada a ceder
Schleswig-Holstein à Prússia numa derrota que
deixou marcas profundas na identidade nacional
dinamarquesa. Após este ponto, a Dinamarca
adoptou uma política de neutralidade, permanecendo
neutra na Primeira Guerra Mundial.
Em 9 de Abril de 1940, a Dinamarca foi invadida pela
Alemanha Nazista (operação Weserübung) e
permaneceu ocupada durante toda a Segunda
Guerra Mundial, apesar de alguma resistência interna. Após a guerra, tornou-se membro da OTAN e, em
1973, da Comunidade Económica Europeia (hoje União Europeia).
O poder legislativo está investido no parlamento, conhecido como Folketing, que consiste de (não mais
de) 179 membros. Os tribunais da Dinamarca são funcionais e administrativamente independentes dos
poderes executivo e legislativo.
A actual monarca da Dinamarca é a Rainha Margarida II. Seu filho, o
Príncipe Frederico é o herdeiro do trono.
As eleições para o parlamento têm geralmente lugar a cada quatro anos,
mas o primeiro-ministro pode convocar eleições antecipadas.
Aeroporto da Dinamarca (Copenhaga)
O Aeroporto Internacional de Copenhaga, na Dinamarca, fica situado em Kastrup, a oito quilómetros a sul
do centro da capital dinamarquesa. Apesar de estar situado na Dinamarca, também serve a cidade sueca
de Malmö. Tem três pistas: uma com 3600 metros, outra com 3300 e uma terceira com 2800.
O Aeroporto de
Copenhaga é o mais
movimentado dos
países nórdicos.
Inicialmente, quando
foi inaugurado a 20
de Abril de 1925,
chamava-se
Aeroporto Kastrup,
nome da pequena
localidade onde está
situado. Foi um dos
primeiros aeroportos
privados do mundo e
a sua pista tinha piso em relva. Só em 1941 foi inaugurada uma pista de 1400 metros com piso duro, em
alcatrão, embora na altura quase não houvesse movimento de aviões devido à Segunda Guerra Mundial.
Contudo, sete anos mais tarde este era já o terceiro aeroporto mais movimentado da Europa (300 mil
passageiros), muito graças à fundação, em 1946, da companhia aérea escandinava SAS, que lá ficou
sediada.
Em 1954 a SAS começou a operar a ligação Copenhaga–Los Angeles, nos Estados Unidos da América,
naquela que era a primeira rota transpolar de sempre. Esta rota trouxe muita fama a Copenhaga, que
passou a ser ponto de passagem para muitas estrelas de Hollywood.
Em 1957 aterrou pela primeira vez um avião a jacto no aeroporto, inaugurando uma era de grande
crescimento das instalações e do movimento. Até ao final do século XX houve constantes alargamentos e
melhoramentos das instalações do Aeroporto de Copenhaga.
Transportes Públicos na Dinamarca
Sendo Dinamarca um grande arquipélago as ilhas mais importantes comunicam-se através de uma linha
marítima, que funcionam em conexão com os comboios nacionais e autocarros regionais. Estes navios
admitem, também, carros, motos e bicicletas. Os horários podem ser consultados ou adquiridos nas
estações de comboio.
Existe uma rede extensa de comboios que funcionam
em conexão com os autocarros, tendo também,
passagens comuns. Os comboios estatais
dinamarqueses, DSB, cobrem quase todos os serviços
do comboio. Há infinidade deles unindo Copenhaga
com o resto das cidades, e sendo Dinamarca um país
pequeno, muitos destes serviços funcionam como
comboios de cercanias. Para a Península de Jutlândia
ou à Ilha de Fiona existem comboios a cada hora.
Existem numerosas linhas de autocarros regionais, que ligam com os comboios e inclusive rotas de longa
distância desde Copenhaga a Aalborg e Arhus. A tarifa de longa distância resulta 25 % mais barata que o
comboio.
Os transportes públicos funcionam muito bem na
Dinamarca. Nas cidades os autocarros locais
circulam normalmente, entre as 5 da manhã os
dias de semana até às 12.30 da noite. Os
autocarros nocturnos circulam até as 4.30 da
madrugada. Há um telefone de informação
sobre o transporte local.
Viajar em carro pela Dinamarca é um autêntico prazer e as principais companhias de aluguer de carros
têm escritórios no país. As distâncias são curtas, as auto-estradas são boas e de graça e, a rede de
estradas secundárias moderna e com sinalizações fáceis de seguir.
É fácil encontrar táxis nas principais cidades, incrementando-se em número durante os finais de semana
e nas horas nocturnas, embora as tarifas são elevadas (todos levam taxímetro).
Com tempo e boa condição física, Dinamarca é o
paraíso da bicicleta. Os escritórios de turismo indicarão
onde se dirigir para alugar este meio de transporte
óptimo, não só para percorrer a capital, mas também
para fazer excursões.
Pontos de Interesse na Dinamarca
A viagem a Dinamarca leva-nos inevitavelmente, a Copenhaga, que significa "Porto dos Mercadores". O
nome faz homenagem à sua história.
Copenhaga é principalmente, uma cidade de prédios baixos dispostos, em uma harmonia exemplar. Os
campanários das igrejas acrescentam sua particular pincelada e, só poucos hotéis de moderna
construção rompem a linha do céu. A cidade tem uma activa vida nocturna, a qual continua até às
primeiras horas da manhã e para os turistas oferece, também, um fascinante mundo de museus, castelos
e velhas igrejas para explorar.
Para se orientar e desfrutar de algumas das visitas obrigadas no centro da cidade pode-se dar um
passeio de meio-dia a partir da Câmara Municipal (Radhus), construída no ano 1905 onde se encontra o
Relógio Mundial de Jens Olsen, um singular aparelho dotado de um mecanismo de relógio astronómico,
cujo funcionamento é explicado por um guia na visita (pode-se visitar junto com a torre), até à famosa
estátua A Pequena Sereia (Den Lille Havfrue), uma pequena escultura de bronze de 1913, obra do
escultor Edvard Eriksen, a contemplar o mar desde Langelinie.
Relógio Mundial de Jens Olsen Pequena Sereia
No bairro latino de Copenhaga, encontram-se numerosos cafés e lojas de livros de segunda mão. Uma
nota curiosa é a catedral neo-clássica de Copenhaga, Vor Frue Kirke,
com os seus altos tetos e colunas, parece mais um museu que uma
catedral. Nela encontram-se os trabalhos mais aclamados de Bertel
Thorvaldsen: as estátuas do Cristo e os Doze Apóstolos.
A Biblioteca Real é um lugar curioso da cidade, data do século XVII e
na frente possui formosos jardins. Muitos dos manuscritos originais do
escritor Hans Christian Andersen encontram-se nos seus arquivos.
O Nationalmuseet, contém colecções da Idade Antiga, a
época dos Vikings, a Idade Média, o Renascimento e a
Idade Moderna da Dinamarca, além de uma colecção
etnográfica e a Colecção Real de moedas e Medalhas.
Conta também com exposições temporais.
O Castelo de Amalienborg, é outro dos lugares que não
deve perder. Os quatro palácios idênticos deste castelo
construíram-se entre 1749 e 1760. Este lugar tem sido a
residência real desde o século XVIII. No Palácio de
Christian VIII pode-se admirar os salões privados de
três gerações de reis da Dinamarca e ao meio dia, a
mudança de guarda, quando a rainha se encontra na
residência.
Também deve visitar a Torre Redonda, Rundetarn, feita
por Christian IV, em 1642 como observatório astronómico. Um corredor em espiral de 209 metros sobe
até o mirante. E, com certeza, o Castelo de Rosenborg Slot, também obra deste rei. No citado castelo, do
estilo renascentista holandês, expõem-se os objectos pessoais de vários monarcas dinamarqueses,
assim como, as jóias da coroa. O lugar está rodeado por um grande parque, aberto ao público,
denominado o Parque do rei. Não longe dali pode fazer-se uma visita ao Jardim Botânico e o
Palmenhaus, desfrutando assim, de um exótico passeio pelo interior de uma preciosa casa de cristal
cheia de plantas tropicais.
Jardim Botânico Torre Rundetarn Castelo de Rosenborg Slot
Sem dúvida alguma resulta apaixonante uma visita ao cenário de uma das mais famosas obras teatrais
de todos os tempos: o Castelo de Kronborg, construído entre 1574 e 1585, em estilo holandês
renascentista, popularmente conhecido por
situar-se ali a obra Hamlet, de Shakespeare.
Encontra-se no nordeste de Zelanda, em
Helsingör, a 47Km de Copenhaga. Está
aberto todo o ano, mas as visitas guiadas
realizam-se só no verão. O castelo é
impressionante, rodeado por uma dupla
muralha e fossas, debruça-se majestoso no
estreito de Oresund.
Devido à situação estratégica foi utilizado como fortaleza militar, transformado logo em amena residência
ricamente decorada, reconstruído após o incêndio de 1629. O elegante perfil das torres e o verde cinzento
dos telhados de cobre fazem do Castelo de Kronborg, uma das obras-mestras da arquitectura
dinamarquesa. Entre as numerosas salas abertas ao público destacam as salas reais. São dignas de ver
também a sala de cerimónias, a
igreja e as defesas.
Legoland, a um quilómetro da
cidade de Billund, encontra o
parque temático de 10 hectares,
construído com 42 milhões de
peças de lego. Com várias
reconstruções miniaturizadas, a
mais impressionante é a do Porto
de Copenhaga com três milhões
de peças, com barcos e comboios
controlados electronicamente.
Na viagem a Dinamarca é obrigatória a visita à Casa de Hans Christian Andersen na cidade de Odense, a
qual é além de um museu, um verdadeiro passeio pela
vida deste famoso autor de contos da Dinamarca.
Aeroskobing é a pérola das cidades
dinamarquesas. Nela encontra-se o
Flafeskibsmuseet que expõe além dos navios
engarrafados, muitos outros modelos de barcos
e figuras talhadas em madeira.
~
Também nesta zona ergue-se Egeskov Slot, o castelo
construído sobre água e o melhor conservado da
Europa.
O Castelo de Nyborg, é o mais antigo castelo real da
Idade Média da Dinamarca e o único, que se tem
conservado. Também é possível admirar um barco
viking em Ladbyskibet, e o túmulo de um chefe.
Groenlândia, a maior ilha do mundo converteu-se em parte da Dinamarca em 1953. A ilha encontra-se
quase coberta o ano todo pelo gelo e a neve, só 15% do território desta ilha está livre de gelos perpétuos.
A maioria dos groenlandeses vive nas costas. Muito perto delas encontram-se grandes extensões virgens,
onde se pratica o alpinismo, a pesca ou campismo, principalmente no verão quando a flora e fauna
groenlandesa mostra todo seu
esplendor. As cidades são
pequenas e basta caminhar meia
hora, para se encontrar nos
arredores, em plena natureza
árctica.
Gastronomia: Somente em Copenhaga há mais de dois mil restaurantes, o que dá uma ideia da
variedade gastronómica do país. Os imigrantes têm trazido as suas próprias especialidades, sendo fácil
encontrar comida italiana ou grega, embora os
dinamarqueses se apeguem aos seus próprios costumes.
Sendo como é, um país sobre água, destaca-se o peixe o
qual se serve de todas as formas imagináveis, cru,
defumado, cozido, assado, ou grelhado.
Aliás, o mais popular da gastronomia dinamarquesa
conhece-se pelo nome de Det Store Kolde Bord (a grande
mesa fria), um buffet com uma variedade quase ilimitada de
pratos frios e quentes. Peixes, carnes, verduras, legumes,
enchidos, pão e número de alimentos compõem esta mesa.
Outra especialidade é o "smorebrod", sanduíche aberto.
Trata-se de uma fatia de pão branco ou integral untado com manteiga dinamarquesa e adornado com
carne defumada, peixe (arenque
sobretudo), verdura, queijo e
acompanhado de uma boa garrafa da
genuína cerveja dinamarquesa e, se o
estômago permite, também com um
drinque de
"snaps", a
tradicional
cachaça. Quase todos os restaurantes e pastelarias oferecem este
sanduíche a modo de comida rápida, que come-se ao meio dia.
A pastelaria dinamarquesa oferece também especialidades a levar em conta.
A amêndoa, o folheado e
os cremes são os
ingredientes fundamentais. Sobressai o "wienerbrod"
e as pastas dinamarquesas. Os produtos lácteos são
também
imprescindíveis na
gastronomia local, a
manteiga com um
pouco de sal, os
queijos, entre eles o Danablu e o Esrom.
No Natal toma-se uma bebida muito especial Julglogg, vinho doce quente preparado com cravo e canela
e regado com um pouco de vodka. Por sua parte a cerveja dinamarquesa tem
fama no mundo todo. Especialmente, a Carlsberg, que se une à Tuborg. Nos
bares servem-se tanto em garrafa como à pressão.
Compras: Os produtos dinamarqueses destacam pela qualidade e o desenho. Todas as cidades têm os
seus centros comerciais, embora sem dúvida o mais conhecido é Stroget, a rua comercial por excelência
do país, situada no centro de Copenhaga. Nesta rua e em toda a sua área tem produtos para todos os
gostos, desde os desenhos mais
sofisticados, prata dinamarquesa,
porcelanas e vidraria até objectos
imprescindíveis para o lar, sem esquecer os
brinquedos e os doces. Os turistas podem
comprar e beneficiarem do "tax-free", em
que o IVA será devolvido uma vez, que
abandonem o país (se não é residente
comunitário).
A porcelana dinamarquesa é algo a levar em conta, embora se pode encontrar na Dinamarca mais de dez
mil firmas internacionais. Destacam as peças da Royal Copenhague e as figuras de Bing e Grondahl, a
vidraria é igualmente importante comparável a outras importantes marcas do resto dos países
escandinavos.
No mundo da moda destacam-se os desenhos de peles, conhecidos em todo o mundo, sem esquecer o
interessante mercado de jóias. A roupa de lã, pele e penas contra o frio é muito apreciada. Também,
valem uma menção especial os objectos marinheiros, livros antigos, móveis e antiguidades, centros de
flores, ponto de cruz, brinquedos, cachimbos, defumados, doces e aguardente.