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  • UERJ/FEN-MECAN: Dinmica Prof. Renato Rocha 1.1v.1.0 - 2012

    III

    Cintica de Partculas -

    Princpio do Trabalho e Energia

    -

    Princpio do Impulso e Quantidade de Movimento

  • UERJ/FEN-MECAN: Dinmica Prof. Renato Rocha 1.2v.1.0 - 2012

    Contedo

    Introduo

    Trabalho de uma fora

    Princpios de trabalho e energia

    Aplicao dos Princpios de trabalho e energia

    Potncia e eficincia

    Exemplos 13.1 a 13.5

    Energia Potncial

    Foras Conservativas

    Conservao de energia

    Movimento sob uma fora conservativa central

    Exemplos

    13.6 a 13.9

    Princpio

    de Impulso

    e quantidade

    de movimento

    Movimento

    Impulsivo

    Exemplo

    13.10 a 13.12

    Impacto

    Impacto

    Central

    Direto

    Impacto

    Oblquo

    Direto

    Problemas

    envolvendo

    energia

    e quantidade

    de movimento

    Exemplo

    13.14 a 13.17

  • UERJ/FEN-MECAN: Dinmica Prof. Renato Rocha 1.3v.1.0 - 2012

    Anteriormente, problemas envolvendo o movimento de partculas foram resolvidos atravs da equao fundamental do movimento. O captulo atual introduz dois mtodos adicionais de anlise.

    Princpio do Trabalho e Energia: relaciona diretamente a fora, a massa, a velocidade e o deslocamento.

    Princpio do Impulso e Quantidade de Movimento: relaciona diretamente a fora, a massa, a velocidade e o tempo.

    Introduo

  • UERJ/FEN-MECAN: Dinmica Prof. Renato Rocha 1.4v.1.0 - 2012

    A variao dr

    do vetor r

    representa o deslocamento da partcula.

    O trabalho da fora F no deslocamento dr

    :

    O Trabalho

    uma quantidade escalar, isto , possui magnitude e sinal, mas no possui direo.

    Dimenses do trabalho: comprimento x fora

    Unidades:

    Trabalho de uma Fora

    |dr| = ds

  • UERJ/FEN-MECAN: Dinmica Prof. Renato Rocha 1.5v.1.0 - 2012

    Trabalho da fora durante um deslocamento finito,

    O trabalho

    representado pela rea embaixo da curva Ft

    x s.

    Trabalho de uma Fora

  • UERJ/FEN-MECAN: Dinmica Prof. Renato Rocha 1.6v.1.0 - 2012

    Trabalho de uma fora constante em movimento retilneo,

    Trabalho da fora peso:

    O trabalho do peso

    igual ao produto do peso W e o deslocamento vertical y.

    O trabalho do peso

    positivo quando y < 0, isto , quando a altura diminui.

    Trabalho de uma Fora

  • UERJ/FEN-MECAN: Dinmica Prof. Renato Rocha 1.7v.1.0 - 2012

    A amplitude da fora exercida por uma mola

    proporcional

    deflexo,

    Trabalho da fora exercida por uma mola,

    O trabalho da fora exercida pela mola

    positivo quando x2 < x1

    , isto , quando a mola est

    retornando

    sua posio no deformada.

    O trabalho da fora exercida pela mola

    igual ao negativo da rea sob a curva de F traada em relao a x,

    Trabalho de uma Fora

  • UERJ/FEN-MECAN: Dinmica Prof. Renato Rocha 1.8v.1.0 - 2012

    Trabalho de uma fora

    O trabalho de uma fora gravitacional F entre duas partculas, M e m, assumindo que M ocupe uma posio fixa O e m se desloque ao longo da trajetria indicada :

  • UERJ/FEN-MECAN: Dinmica Prof. Renato Rocha 1.9v.1.0 - 2012

    Trabalho de uma fora

    Foras que no realizam trabalho (ds

    = 0 ou cos

    = 0):

    peso de um corpo quando seu centro de gravidade se move horizontalmente.

    reao em um rolete em movimento ao longo de seu percurso, e

    reao na superfcie sem atrito quando o corpo se move em contato ao longo da superfcie,

    reao no pino sem atrito apoiando corpo em rotao,

  • UERJ/FEN-MECAN: Dinmica Prof. Renato Rocha 1.10v.1.0 - 2012

    Considere uma partcula de massa m sujeita a uma fora F,

    Integrando de A1

    a A2

    ,

    O trabalho da fora F igual variao da energia cintica da partcula.

    As unidades de trabalho e de energia cintica so as mesmas:

    Energia Cintica da Partcula: Princpio do Trabalho e Energia

  • UERJ/FEN-MECAN: Dinmica Prof. Renato Rocha 1.11v.1.0 - 2012

    Determine a velocidade do pndulo em A2

    . Considere trabalho e energia cintica.

    A fora P

    (trao no fio) atua normal

    trajetria e no faz nenhum trabalho.

    A velocidade

    encontrada sem determinar uma expresso para acelerao e sem integrar.

    Todas as quantidades so escalares e podem se adicionadas diretamente.

    Foras que no realizam trabalho so desconsideradas no problema.

    Aplicaes do Princpio de Trabalho e Energia

  • UERJ/FEN-MECAN: Dinmica Prof. Renato Rocha 1.12v.1.0 - 2012

    O princpio do trabalho e energia no pode ser aplicado para determinar diretamente a acelerao do pndulo.

    Calcular a trao no cabo requer suplementar o mtodo de trabalho e energia com uma aplicao da Segunda Lei de Newton.

    Quando o pndulo passa atravs de A2

    ,

    Aplicaes do Princpio de Trabalho e Energia

  • UERJ/FEN-MECAN: Dinmica Prof. Renato Rocha 1.13v.1.0 - 2012

    potncia = taxa pela qual o trabalho

    realizado no tempo.

    As dimenses da potncia so trabalho/tempo ou fora x velocidade.

    As unidades de potncia so:

    Potncia e Rendimento

  • UERJ/FEN-MECAN: Dinmica Prof. Renato Rocha 1.14v.1.0 - 2012

    Exemplo 13.1

    Um automvel pesando 18000 N

    impulsionado por uma inclinao 5 graus a uma velocidade de 96 Km/h quando os freios so aplicados causando uma fora total de frenagem constante de 6750 N.

    Determinar a distncia percorrida pelo automvel at

    ele parar completamente.

    SOLUO:

    Avaliar a variao da energia cintica.

    Determine a distncia necessria para que o trabalho igual a variao de energia cintica.

  • UERJ/FEN-MECAN: Dinmica Prof. Renato Rocha 1.15v.1.0 - 2012

    Exemplo 13.1

  • UERJ/FEN-MECAN: Dinmica Prof. Renato Rocha 1.16v.1.0 - 2012

    Exemplo 13.2

    Dois blocos esto unidos por um cabo inextensvel como mostrado. Se o sistema

    solto do repouso, determine a velocidade do bloco A depois de ter movido 2 m. Suponha que o coeficiente de atrito entre o bloco A eo plano

    = 0,25 e que a polia

    sem peso e sem atrito.

    SOLUO:

    Aplicar o princpio do trabalho e energia separadamente para os blocos A e B.

    Quando as duas relaes so combinadas, o trabalho das foras do cabo cancela. Resolva para a velocidade

  • UERJ/FEN-MECAN: Dinmica Prof. Renato Rocha 1.17v.1.0 - 2012

    Ex. 13.2

  • UERJ/FEN-MECAN: Dinmica Prof. Renato Rocha 1.18v.1.0 - 2012

    Ex. 13.3: Uma mola usada para parar um pacote de 60 kg que est deslizando numa superfcie horizontal. A mola tem uma constante k = 20 kN/m e presa por cabos de modo que esteja inicialmente comprimida em 120 mm. O pacote tem uma velocidade de 2,5 m/s na posio mostrada e a deflexo mxima da mola 40 mm.Determine (a) o coeficiente de atrito cintico entre o pacote e a superfcie e (b) a velocidade do pacote quando este passa novamente pela posio mostrada,

  • UERJ/FEN-MECAN: Dinmica Prof. Renato Rocha 1.19v.1.0 - 2012

    Ex. 13.3

  • UERJ/FEN-MECAN: Dinmica Prof. Renato Rocha 1.20v.1.0 - 2012

    Ex. 13.3

  • UERJ/FEN-MECAN: Dinmica Prof. Renato Rocha 1.21v.1.0 - 2012

    Exemplo 13.4

    Um carro de 9000 N parte do repouso no ponto 1 e se move sem atrito na pista mostrada.

    Determine:

    -

    a fora exercida pela pista sobre o carro no ponto 2, e

    -

    o valor mnimo de segurana do raio de curvatura no ponto 3.

    SOLUO:

    Aplicar o princpio de trabalho e energia para determinar a velocidade no ponto 2.

    Aplicar a segunda lei de Newton para encontrar fora normal da pista no ponto 2.

    Aplicar o princpio de trabalho e energia para determinar a velocidade no ponto 3.

    Aplicar a segunda lei de Newton para encontrar raio mnimo de curvatura no ponto 3 de tal forma que uma fora positiva normal

    exercida pela pista.

  • UERJ/FEN-MECAN: Dinmica Prof. Renato Rocha 1.22v.1.0 - 2012

    Exemplo 13.4

  • UERJ/FEN-MECAN: Dinmica Prof. Renato Rocha 1.23v.1.0 - 2012

    Exemplo 13.4

  • UERJ/FEN-MECAN: Dinmica Prof. Renato Rocha 1.24v.1.0 - 2012

    Exemplo 13.5

    O elevador D e sua carga tm um peso combinado de 2700 N, enquanto o C contrapeso pesa 3600 N.

    Determine a potncia entregue pelo motor eltrico M quando o aparador (a) est

    subindo a uma velocidade constante de 2,4 m/ s e (b) tem uma velocidade instantnea de 2,4 m/ s e uma acelerao de 0,75 m/s2, ambas voltadas para cima.

    SOLUO:

    Fora exercida pelo cabo do motor tem

    mesmo sentido que a velocidade do elevador. Potncia fornecida pelo motor

    igual a FVD, VD = 2,4 m/ s.

    No primeiro caso, os corpos esto em movimento uniforme. Determine fora exercida pelo cabo do motor a partir de condies para o equilbrio esttico.

    No segundo caso, ambos os corpos esto se acelerando. Aplicar a segunda lei de Newton para cada corpo para determinar a fora motriz do cabo necessria.

  • UERJ/FEN-MECAN: Dinmica Prof. Renato Rocha 1.25v.1.0 - 2012

    Exemplo 13.5

  • UERJ/FEN-MECAN: Dinmica Prof. Renato Rocha 1.26v.1.0 - 2012

    Exemplo 13.5

  • UERJ/FEN-MECAN: Dinmica Prof. Renato Rocha 1.27v.1.0 - 2012

    Trabalho da fora peso W,

    O trabalho

    independente da trajetria percorrida; depende apenas dos valores iniciais e finais da quantidade Wy.

    As unidades de trabalho e de energia potencial so as mesmas:

    A escolha da referncia a partir da qual a elevao y

    medida

    arbitrria.

    Energia Potencial (gravitacional):

    energia potencial gravitacional da partcula

  • UERJ/FEN-MECAN: Dinmica Prof. Renato Rocha 1.28v.1.0 - 2012

    Energia Potencial

    Expresso anterior para Energia Potencial de um corpo com relao

    gravidade s

    vlida quando o peso do corpo pode ser considerado constante.

    Para um veculo espacial, a variao da fora da gravidade com a distncia do centro da terra deve ser considerada.

    Trabalho de uma fora gravitacional,

    Energia Potncial Vg

    quando a variao da fora da gravidade no pode ser desprezada,

  • UERJ/FEN-MECAN: Dinmica Prof. Renato Rocha 1.29v.1.0 - 2012

    O trabalho da fora exercida por uma mola depende apenas das deflexes inicial e final da mola,

    A energia potencial elstica da partcula:

    Energia Potencial (elstica):

  • UERJ/FEN-MECAN: Dinmica Prof. Renato Rocha 1.30v.1.0 - 2012

    O conceito de energia potencial pode ser aplicado se o trabalho da fora

    independente da trajetria seguida pelo seu ponto de aplicao.

    Tais foras so descritas como foras conservativas.

    Para qualquer fora conservativa aplicada em uma trajetria fechada,

    Trabalho elementar correspondendo a um deslocamento entre dois pontos vizinhos,

    Foras Conservativas

  • UERJ/FEN-MECAN: Dinmica Prof. Renato Rocha 1.31v.1.0 - 2012

    Trabalho de uma fora conservativa:

    Conceito de trabalho e energia, para uma fora qualquer:

    Segue que, para uma fora conservativa:

    Logo, quando uma partcula se move sob a ao de foras conservativas, a energia mecnica total

    constante.

    Foras de atrito no so conservativas. A energia mecnica total de um sistema envolvendo atrito diminui.

    A energia mecnica

    dissipada pelo atrito em energia trmica.

    Conservao de Energia

  • UERJ/FEN-MECAN: Dinmica Prof. Renato Rocha 1.32v.1.0 - 2012

    Movimento sob uma fora conservativa central

    Quando uma partcula se move sob uma fora conservativa central, tanto o princpio da conservao da quantidade de movimento angular ,

    e o princpio da conservao de energia

    podem ser aplicados.

    Dado r, as equaes podem ser resolvidas para v

    e .

    No mnimo e mximo de r,

    = 90o. Dadas as condies de arremesso, as equaes podem ser resolvidas para rmin

    , rmax

    , vmin

    , e vmax

    .

  • UERJ/FEN-MECAN: Dinmica Prof. Renato Rocha 1.33v.1.0 - 2012

    Exemplo 13.6

    Um colar de 90 N desliza sem atrito ao longo de uma haste vertical, como mostrado. A mola unida ao colar tem um comprimento indeformado de 10 cm e uma constante de 540 N/m.

    Se o colar

    solto do repouso na posio 1, determine a sua velocidade depois de ter movido 15 cm para a posio 2

    SOLUO:

    Aplicar o princpio da conservao de energia entre as posies 1 e 2.

    As energias elstica e potencial gravitacional em 1 e 2 so avaliadas a partir da informao dada. A energia cintica inicial

    zero.

    Resolva para a energia cintica e velocidade em 2.

  • UERJ/FEN-MECAN: Dinmica Prof. Renato Rocha 1.34v.1.0 - 2012

    Exemplo 13.6

  • UERJ/FEN-MECAN: Dinmica Prof. Renato Rocha 1.35v.1.0 - 2012

    Exemplo 13.7

    O bloco de 2,25 N

    empurrado contra a mola e liberado do repouso em A. Desprezando atrito, determine a menor deflexo da mola para que o bloco d a volta em torno do fao ABCDE e permanea o tempo todo em contato com ele.

    SOLUO:

    Como o corpo deve permanecer em contato com o loop, a fora exercida sobre o corpo deve ser maior ou igual a zero. Definir a fora exercida pelo loop para zero, para resolver a velocidade mnima em D.

    Aplicar o princpio da conservao de energia entre os pontos A e D. Resolva a deflexo da mola necessria para produzir a velocidade necessria e energia cintica em D.

  • UERJ/FEN-MECAN: Dinmica Prof. Renato Rocha 1.36v.1.0 - 2012

    Exemplo 13.7

  • UERJ/FEN-MECAN: Dinmica Prof. Renato Rocha 1.37v.1.0 - 2012

    Exemplo 13.9

    Um satlite

    lanado em uma direo paralela

    superfcie da Terra com uma velocidade de 36.900 quilmetros por a hora de uma altitude de 500 km.

    Determine (a) a altitude mxima atingida pelo satlite, e (b) O erro mximo permitido na direo do lanamento se o satlite no pode chegar a menos de 200 km da superfcie da terra

    SOLUO:

    Para o movimento sob uma fora conservativa central, os princpios da conservao de energia e conservao da quantidade de movimento angular podem ser aplicados simultaneamente.

    Aplicar os princpios para os pontos de altitude mnima e mxima para determinar a altitude mxima.

    Aplicar os princpios para o ponto de insero em rbita e o ponto de altitude mnima para determinar o erro mximo admissvel do angulo de insero em rbita.

  • UERJ/FEN-MECAN: Dinmica Prof. Renato Rocha 1.38v.1.0 - 2012

    Exemplo 13.9

  • UERJ/FEN-MECAN: Dinmica Prof. Renato Rocha 1.39v.1.0 - 2012

    Exemplo 13.9

  • UERJ/FEN-MECAN: Dinmica Prof. Renato Rocha 1.40v.1.0 - 2012

    A partir da Segunda Lei de Newton,

    A quantidade de movimento final da partcula pode ser obtida adicionando vetorialmente sua quantidade de movimento inicial ao impulso da fora durante o intervalo de

    tempo.

    As dimenses do impulso de uma fora so

    fora x tempo.

    As unidades para o impulso de uma fora so

    Princpio do Impulso e Quantidade de Movimento

    mv

    = quantidade de movimento linear

  • UERJ/FEN-MECAN: Dinmica Prof. Renato Rocha 1.41v.1.0 - 2012

    Uma fora agindo em uma partcula durante um intervalo muito curto de tempo, sendo grande o suficiente para causar uma mudana significativa na quantidade de movimento desta,

    chamada fora impulsiva.

    Quando foras impulsivas agem em uma partcula,

    Quando uma bola de baseball

    batida por um basto, o contato ocorre em um intervalo curto de tempo, mas a fora

    grande o suficiente para mudar o sentido do movimento da bola.

    Movimento Impulsivo

    Foras no impulsivas so foras para as quais

    pequeno e, portanto, podem ser desprezadas, como, por exemplo, o peso neste caso.

  • UERJ/FEN-MECAN: Dinmica Prof. Renato Rocha 1.42v.1.0 - 2012

    Exemplo 13.10

    Um automvel pesando 18000 N

    impulsionado por uma inclinao 5

    a uma velocidade de 96 km/h quando os freios so aplicados, causando uma fora total de frenagem constante de 6750 N

    Determinar o tempo necessrio para o automvel parar completamente

    SOLUO:

    Aplicar o princpio do impulso e quantidade de movimento. O impulso

    igual ao produto das foras constantes pelo intervalo de tempo.

  • UERJ/FEN-MECAN: Dinmica Prof. Renato Rocha 1.43v.1.0 - 2012

    Exemplo 13.10

  • UERJ/FEN-MECAN: Dinmica Prof. Renato Rocha 1.44v.1.0 - 2012

    Exemplo 13.11

    Uma bola de beisebol 1,12 N

    lanada com uma velocidade de 36 m/s. Depois que a bola

    golpeada pelo basto, ela passa a ter uma velocidade de 36 m/s na direo indicada. Se o basto e bola esto em contato por 0,015 s, determine a fora impulsiva mdia exercida na bola durante o impacto.

    SOLUO:

    Aplicar o princpio do impulso e quantidade de movimento em termos de equaes componente horizontal e vertical.

  • UERJ/FEN-MECAN: Dinmica Prof. Renato Rocha 1.45v.1.0 - 2012

    Exemplo 13.11

    x

    y

  • UERJ/FEN-MECAN: Dinmica Prof. Renato Rocha 1.46v.1.0 - 2012

    Ex. 13.12: Um pacote de 10 kg cai de uma rampa dentro de um carrinho de 25 kg com uma velocidade de 3 m/s. Sabendo que o carrinho est inicialmente em repouso e que pode rolar livremente, determine: (a) a velocidade final do carrinho, (b) o impulso exercido pelo carrinho sobre o pacote e (c) a frao da energia inicial perdida no impacto.

  • UERJ/FEN-MECAN: Dinmica Prof. Renato Rocha 1.47v.1.0 - 2012

    Ex. 13.12

  • UERJ/FEN-MECAN: Dinmica Prof. Renato Rocha 1.48v.1.0 - 2012

    Ex. 13.12

  • UERJ/FEN-MECAN: Dinmica Prof. Renato Rocha 1.49v.1.0 - 2012

    Exemplo 13.12

  • UERJ/FEN-MECAN: Dinmica Prof. Renato Rocha 1.50v.1.0 - 2012

    Impacto: Coliso entre dois corpos que ocorre durante um intervalo pequeno de tempo e na qual os corpos exercem grandes foras entre si.

    Linha de impacto: Normal comum s superfcies em contato durante o impacto.

    Impacto Central: Impacto em que os centros de massa dos dois corpos se encontram na linha de impacto; se no for este o caso,

    um impacto excntrico.

    Impacto Central Direto

    Impacto Central Direto: Impacto em que as velocidades dos dois corpos so direcionadas ao longo da linha de impacto.

    Impacto Central Oblquo

    Impacto Central Oblquo: Impacto em que um ou ambos os corpos se movem ao longo de uma linha que no

    a linha de impacto.

    Impacto ou Choque

  • UERJ/FEN-MECAN: Dinmica Prof. Renato Rocha 1.51v.1.0 - 2012

    Corpos se movendo na mesma linha reta, vA > vB .

    Sob impacto, os corpos se submetem a um perodo de deformao, ao fim do qual, esto em contato e se movendo a uma velocidade comum.

    Segue ento um perodo de restituio durante o qual os corpos retomam sua forma original ou permanecem deformados permanentemente.

    Determinar as velocidades finais

    dos dois corpos. A quantidade de movimento total do sistema (dois corpos)

    preservada,

    Uma segunda relao entre as velocidades finais

    necessria.

    Impacto Central Direto

    mA

    vA

    + mB

    vB = mA

    vA

    + mB

    vB

  • UERJ/FEN-MECAN: Dinmica Prof. Renato Rocha 1.52v.1.0 - 2012

    Perodo de deformao:

    Perodo de restituio:

    Uma anlise similar da partcula B leva a:

    Combinando estas relaes nos leva

    segunda relao desejada entre as velocidades finais:

    Impacto perfeitamente plstico, e = 0:

    Impacto perfeitamente elstico, e = 1:

    Energia total e quantidade de movimeto total conservados.

    Impacto Central Direto

    e

  • UERJ/FEN-MECAN: Dinmica Prof. Renato Rocha 1.53v.1.0 - 2012

    Impacto Central Oblquo

    Velocidades finais so desconhecidos em mdulo e direo. Quatro equaes so necessrias.

    No h

    componente de impulso tangencial: a componente tangencial da fora de cada partcula

    conservada.

    Componente normal da quantidade de movimento linear total das duas partculas

    conservada.

    Componentes normais de velocidades relativas antes e depois do impacto esto relacionados pelo coeficiente de restituio.

  • UERJ/FEN-MECAN: Dinmica Prof. Renato Rocha 1.54v.1.0 - 2012

    Impacto Central Oblquo

    Bloco restrito a se mover ao longo da superfcie horizontal.

    Impulsos das foras internas ao longo do eixo n e de fora externa exercida pela superfcie horizontal e dirigida ao longo da vertical para a superfcie.

    Velocidade final da bola desconhecida na direo e mdulo e mdulo final da velocidade do bloco desconhecida. Trs equaes necessrias.

  • UERJ/FEN-MECAN: Dinmica Prof. Renato Rocha 1.55v.1.0 - 2012

    Impacto Direto Oblquo

    quantidade de movimento tangencial da bola

    conservado.

    quantidade de movimento horizontal total do bloco e bola

    conservado.

    Componentes normais da velocidade relativa do bloco e da bola so relacionadas por coeficiente de restituio.

    Nota: Validade da ltima expresso no resulta da relao anterior para o coeficiente de restituio. Uma derivao semelhante, mas separada

    necessria.

  • UERJ/FEN-MECAN: Dinmica Prof. Renato Rocha 1.56v.1.0 - 2012

    Dispomos, portanto, de trs mtodos para a anlise de problemas de dinmica:

    - Aplicao direta da Segunda Lei de Newton

    - Mtodo do trabalho e da energia

    - Mtodo do impulso e Quantidade de movimento

    Deve ser selecionado o mtodo mais adequado para o problema ou para parte de um problema em considerao.

    Problemas Envolvendo Energia e Quantidade de Movimento

  • UERJ/FEN-MECAN: Dinmica Prof. Renato Rocha 1.57v.1.0 - 2012

    Exemplo 13.14

    A bola

    lanada contra uma parede vertical, sem atrito . Imediatamente antes de a bola bater na parede, sua velocidade tem uma mdulo e forma ngulo de 30

    com a horizontal. Sabendo que e = 0,90, determinar a mdulo e a direo da velocidade da bola, quando ela rebate da parede

    SOLUO:

    Resolva a velocidade da bola em componentes normais e tangenciais

    parede.

    O impulso exercido pela parede

    normal a ela. A componente de quantidade de movimento da bola tangente

    parede

    conservada.

    Assuma que a parede tenha massa infinita, de forma que sua velocidade ser

    zero antes e depois do impacto. Aplique a relao do coeficiente de restituio para encontrar a mudana na velocidade relativa entre bola e parede normal, ou seja, na velocidade da bola

  • UERJ/FEN-MECAN: Dinmica Prof. Renato Rocha 1.58v.1.0 - 2012

    Exemplo 13.14

    n

    t

  • UERJ/FEN-MECAN: Dinmica Prof. Renato Rocha 1.59v.1.0 - 2012

    Exemplo 13.15

    A mdulo e a direo das velocidades de duas bolas idnticas sem atrito antes que eles atinjam uma a outra so mostradas. Assumindo e = 0,9, determinar a mdulo e a direo da velocidade de cada bola aps o impacto.

    SOLUO:

    Resolva as velocidades da bola em componentes normal e tangencial ao plano de contato.

    A componente tangencial da quantidade de movimento para cada bola

    conservada.

    Componente normal total da quantidade de movimento do sistema de bola duas

    conservada.

    As velocidades normais relativas das bolas esto relacionadas pelo coeficiente de restituio.

    Resolva as duas ltimas equaes simultaneamente para as velocidades normais das bolas aps o impacto.

  • UERJ/FEN-MECAN: Dinmica Prof. Renato Rocha 1.60v.1.0 - 2012

    Exemplo 13.15

  • UERJ/FEN-MECAN: Dinmica Prof. Renato Rocha 1.61v.1.0 - 2012

    Exemplo 13.15

    t

    n

  • UERJ/FEN-MECAN: Dinmica Prof. Renato Rocha 1.62v.1.0 - 2012

    Exemplo 13.16

    Bola B

    pendurada em um fio inextensvel. Uma bola idntica A

    solta do repouso quando est

    apenas tocando o cabo e adquire uma velocidade v0 antes de golpear a bola B. Supondo impacto perfeitamente elstico (e = 1) e sem atrito, determine a velocidade de cada bola imediatamente aps o impacto.

    SOLUO:

    Determinar a orientao da linha de impacto da ao.

    A componente dinmica da bola A tangencial ao plano de contato

    conservada.

    a quantidade de movimento linear total horizontal (componente x) do sistema de duas bolas

    conservado.

    As velocidades relativas ao longo da linha de ao antes e aps o impacto esto relacionadas pelo coeficiente de restituio.

    Resolva as duas ltimas expresses para a velocidade da bola A ao longo da linha de ao e velocidade da bola B, que

    horizontal.

  • UERJ/FEN-MECAN: Dinmica Prof. Renato Rocha 1.63v.1.0 - 2012

    Exemplo 13.16

  • UERJ/FEN-MECAN: Dinmica Prof. Renato Rocha 1.64v.1.0 - 2012

    Exemplo 13.16

  • UERJ/FEN-MECAN: Dinmica Prof. Renato Rocha 1.65v.1.0 - 2012

    Ex. 13.17: Um bloco de 30 kg solto de uma altura de 2 m sobre o prato de 10 kg de uma balana de mola. Considerando que o impacto seja perfeitamente plstico, determine a mxima defexo do prato. A constante da mola k=20 KN/m.

  • UERJ/FEN-MECAN: Dinmica Prof. Renato Rocha 1.66v.1.0 - 2012

    Conservao de Energia

    Conservao da Quantidade de Movimento

    Referncia para Vg =0

    Ex. 13.17

  • UERJ/FEN-MECAN: Dinmica Prof. Renato Rocha 1.67v.1.0 - 2012

    Conservao de Energia

    Mola Indeformada

    Ex. 13.17

    Slide Number 1ContedoSlide Number 3Slide Number 4Slide Number 5Slide Number 6Slide Number 7Trabalho de uma foraTrabalho de uma foraSlide Number 10Slide Number 11Slide Number 12Slide Number 13Exemplo 13.1Exemplo 13.1Exemplo 13.2Slide Number 17Slide Number 18Slide Number 19Slide Number 20Exemplo 13.4Exemplo 13.4Exemplo 13.4Exemplo 13.5Exemplo 13.5Exemplo 13.5Slide Number 27Energia PotencialSlide Number 29Slide Number 30Slide Number 31Movimento sob uma fora conservativa centralExemplo 13.6Exemplo 13.6Exemplo 13.7Exemplo 13.7Exemplo 13.9Exemplo 13.9Exemplo 13.9Slide Number 40Slide Number 41Exemplo 13.10Exemplo 13.10Exemplo 13.11Exemplo 13.11Slide Number 46Slide Number 47Slide Number 48Exemplo 13.12Slide Number 50Slide Number 51Slide Number 52Impacto Central OblquoImpacto Central OblquoImpacto Direto OblquoSlide Number 56Exemplo 13.14Exemplo 13.14Exemplo 13.15Exemplo 13.15Exemplo 13.15Exemplo 13.16Exemplo 13.16Exemplo 13.16Slide Number 65Slide Number 66Slide Number 67