DIMAS GRUBA EDUARDO NASSA KOCK - TCC...

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1 UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANÁ DIMAS GRUBA EDUARDO NASSA KOCK LINCOLN CESAR LUCHEZI MICHAEL FELIPE CRESTANI PROJETO DE VIABILIDADE ECONOMICA PARA ABERTURA DA EMPRESA 100% SOLUÇÕES REPAROS E MANUTENÇÃO CURITIBA 2014

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UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANÁ

DIMAS GRUBA

EDUARDO NASSA KOCK

LINCOLN CESAR LUCHEZI

MICHAEL FELIPE CRESTANI

PROJETO DE VIABILIDADE ECONOMICA PARA ABERTURA DA

EMPRESA 100% SOLUÇÕES REPAROS E MANUTENÇÃO

CURITIBA

2014

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DIMAS GRUBA

EDUARDO NASSA KOCK

LINCOLN CESAR LUCHEZI

MICHAEL FELIPE CRESTANI

PROJETO DE VIABILIDADE ECONOMICA PARA ABERTURA DA

EMPRESA 100% SOLUÇÕES REPAROS E MANUTENÇÃO

Projeto de pesquisa apresentado à Disciplina de Conclusão de Curso - TCC do curso de Administração de Empresas da Universidade Tuiuti do Paraná 8° Período noturno Sala 406. Sob a orientação da Prof.º Luiz Fernando Petry.

CURITIBA

2014

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TERMO DE AVALIAÇÃO

DIMAS GRUBA

EDUARDO NASSA KOCK

LINCOLN CESAR LUCHEZI

MICHAEL FELIPE CRESTANI

PROJETO DE VIABILIDADE ECONOMICA PARA ABERTURA DA

EMPRESA 100% SOLUÇÕES REPAROS E MANUTENÇÃO

Este projeto foi julgado e aprovado para obtenção d o titulo de Bacharel no

Curso de Bacharelado em Administração de Empresas d a Universidade Tuiuti

do Paraná.

Curitiba, 14 de Maio de 2014.

__________________________________

Bacharelado em Administração de Empresas

Universidade Tuiuti do Paraná.

Orientador. Porf. Luiz Fernando Petry

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Dedicamos este trabalho aos nossos pais, esposas e filhos: Aqueles que nos

apoiaram nos atenderam e acima de tudo nos amaram a ponto de abrirem mão de

muitos momentos que poderíamos ter passado juntos, porem compreenderam a

importância deste projeto em nossas vidas.

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“ Não são as explicações que nos levam para frente; é o nossa vontade de seguir

adiante... pois cada dia de homem é uma noite escura; afinal, ninguém sabe o que vai

acontecer no próximo minuto...mas, mesmo assim as pessoas andam para frente...

Por que confiam...por que tem fé...portanto o caminho da sabedoria é não ter medo de

errar... ”.

Paulo Coelho.

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1 - ANÁLISE SWOT ....................................................................................... 72

Figura 2 - ANÁLISE DAS CINCO FORÇAS .............................................................. 75

Figura 3 - OS 4Ps DO MIX de MARKETING ............................................................. 81

Figura 4 - LOGOMARCA ........................................................................................... 85

Figura 5 - IMAGEM DO IMÓVEL ............................................................................... 92

Figura 6 - IMAGEM DO IMÓVEL ............................................................................... 92

Figura 7 - MAPA DA LOCALIZAÇÃO DO IMÓVEL ................................................... 93

Figura 8 - PLANTA 3D DO IMÓVEL - ADMINISTRATIVA......................................... 95

Figura 9 - PLANTA BAIXA DO IMÓVEL - ARÉA ADMINISTRATIVA ........................ 96

Figura 10 - PLANTA 3D DO IMÓVEL - ARÉA OPERACIONAL ................................ 98

Figura 11 - PLANTA BAIXA DO IMÓVEL - ARÉA OPERACIONAL .......................... 99

Figura 12 - FLUXOGRAMA DO PROCESSO DE PRESTAÇÃO DE SERÇICO ..... 110

Figura 13 - REPRESENTAÇÃO DO MODELO DE EXCÊLENCIA DE GESTÃO .... 122

Figura 14 - ORGANOGRAMA FUNCIONAL ........................................................... 147

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LISTA DE QUADRO

Quadro 1 - DISTRIBUIÇÃO ACIONISTA .................................................................. 31

Quadro 2 - DADOS CONCORRENTES .................................................................... 60

Quadro 3 - DADOS DO FORNECEDOR ................................................................... 62

Quadro 4 - DESCRIÇÃO DOS LOCAIS .................................................................... 89

Quadro 5 - CAPACIDADE DE ATENDIMENTO ...................................................... 112

Quadro 6 - FUNDAMENTOS DA EXCELÊNCIA ..................................................... 120

Quadro 7 - QUADRO DE LOCAÇÃO ...................................................................... 125

Quadro 8 - QUADRO DE FUNÇÕES ...................................................................... 126

Quadro 9 - DESCRIÇÃO DE CARGO - GERENTE ADMINISTRATIVO ................. 127

Quadro 10 - DESCRIÇÃO DE CARGOS - ATENDENTE / ORÇAMENTA .............. 128

Quadro 11 - DESCRIÇÃO DE CARGOS - ELÉTRECISTA ..................................... 129

Quadro 12 - DESCRIÇÃO DE CARGO - ENCANADOR ......................................... 130

Quadro 13 - DESCRIÇÃO DE CARGOS - PEDREIRO ........................................... 131

Quadro 14 - DESCRIÇÃO DE CARGOS - PINTOR ................................................ 132

Quadro 15 - QUADRO DE LOTAÇÃO TERCEIRIZADOS....................................... 134

Quadro 16 - ENCARGOS MENSAL COM TRABALHADOR ................................... 148

Quadro 17 - CRONOGRAMA DE IMPLANTAÇÃO DO PROJETO ......................... 150

Quadro 18 - DADOS DE DEPRECIAÇÃO............................................................... 158

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LISTA DE TABELA

Tabela 1 - DOMICÍLIOS PARTICULARES PERMANENTES.................................... 26

Tabela 2 - CUSTO PARA ABERTURA DA EMPRESA ............................................. 37

Tabela 3 - GENERO .................................................................................................. 43

Tabela 4 - IDADE ...................................................................................................... 44

Tabela 5 - FAIXA DE RENDA INDIVIDUAL .............................................................. 45

Tabela 6 - BAIRRO ................................................................................................... 46

Tabela 7 - PROBLEMA ELETRICO OU HIDRAÚLICO COMO PROCEDE .............. 48

Tabela 8 - CONTRATARIA EMPRESA DE REPAROS E MANUTENÇÃO

RESIDENCIAL .......................................................................................................... 49

Tabela 9 - O QUE MAIS APRESENTA PROBLEMA ................................................ 50

Tabela 10 - HORÁRIO DE ATENDIMENTO .............................................................. 51

Tabela 11 - FAZ MANUTENÇÃO PREVENTIVA NA SUA RESIDÊNCIA ................. 52

Tabela 12 - DEFINIR QUALIDADE DOS SERVIÇOS ............................................... 53

Tabela 13 - DIFICULDADE PARA CONTRATAR PRESTADOR DE SERVIÇO ....... 54

Tabela 14 - TIPO DE IMÓVEL .................................................................................. 55

Tabela 15 - DISPOSTO A PAGAR PELO SERVIÇO ................................................ 56

Tabela 16 - FORMA DE PAGAMENTO .................................................................... 57

Tabela 17 - DEMANDA DE MERCADO .................................................................... 64

Tabela 18 - PROJEÇÃO MENSAL DA INTENÇÃO DE PARTICIPAÇÃO NO

MERCADO ................................................................................................................ 65

Tabela 19 - PROJEÇÃO ANUAL DA INTENÇÃO DE PARTICIPAÇÃO NO

MERCADO ................................................................................................................ 65

Tabela 20 - CUSTO MENSAL PARA IMPLANTAÇÃO DAS ESTRATÉGIAS DE

MARKETING ............................................................................................................. 87

Tabela 21 - CUSTO ANUAL PARA IMPLEMENTAÇÃO DAS ESTRATÉGIAS DE

MARKETING PARA OS PRÓXIMOS CINCO ANOS ................................................ 87

Tabela 22 - AVALIAÇÃO DOS FATORES QUALITATIVOS ..................................... 90

Tabela 23 - CUSTO COM ADEQUAÇÃO DA INSTALAÇÃO (2014) ....................... 101

Tabela 24 - CUSTO MENSAL COM IMÓVEL PARA O PRIMEIRO ANO (2015) .... 101

Tabela 25 - CUSTO ANUAL COM IMÓVEL PARA OS PRÓXIMOS CINCO ANOS102

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Tabela 26 - CUSTO DE INVESTIMENTO COM VEICULOS E MOTOCICLETAS .. 102

Tabela 27 - CUSTO DE INVESTIMENTO COM EQUIPAMENTOS PORTATIL E

FERRAMENTAS ..................................................................................................... 103

Tabela 28 - CUSTO DE INVESTIMENTO COM MÓVEIS DE ESCRITÓRIO E

COZINHA ................................................................................................................ 104

Tabela 29 - CUSTO DE INVESTIMENTO COM EQUIPAMENTOS DE

INFORMATICA E COMUNICAÇÃO ........................................................................ 105

Tabela 30 - CUSTO DE INVESTIMENTO COM SOFTWARE ................................ 105

Tabela 31 - CUSTO COM MATERIAL DE EXPEDIENTE PARA ESCRITÓRIO ..... 106

Tabela 32 - CUSTO COM MATERIAL DE CONSUMO PARA COZINHA ............... 107

Tabela 33 - CUSTO COM MATERIAL DE UTENSÍLIOS PARA COZINHA ............ 107

Tabela 34 - CUSTO COM MATERIAL DE CONSUMO PARA LIMPEZA ................ 108

Tabela 35 - CUSTO COM MATERIAL DE UTENSÍLIOS PARA LIMPEZA ............. 108

Tabela 36 - CAPACIDADE DE ATENDIMENTO DIÁRIA E MENSAL ..................... 112

Tabela 37 - CAPACIDADE DE ATENDIMENTO PARA OS PRÓXIMOS CINCO

ANOS ...................................................................................................................... 112

Tabela 38 - CUSTO MENSAL COM VEICULOS E MOTOCICLETAS PARA

PRIMEIRO ANO - 2015 ........................................................................................... 117

Tabela 39 - CUSTO ANUAL COM VEICULOS E MOTOCICLETAS PARA OS

PRÓXIMOS CINCO ANOS ..................................................................................... 117

Tabela 40 - SALÁRIO DE FUNCIONÁRIO EM TEMPO INTEGRAL ....................... 139

Tabela 41 - PRÓ-LABORÉ DE SÓCIOS EM TEMPO INTEGRAL .......................... 139

Tabela 42 - BENEFICIO DE FUNCIONÁRIO EM TEMPO INTEGRAL ................... 140

Tabela 43 - BENEFÍCIO DOS SÓCIOS EM TEMPO INTEGRAL ........................... 140

Tabela 44 - CUSTO COM TREINAMENTO ............................................................ 146

Tabela 45 - CUSTO MENSAL COM RECURSO HUMANO PARA O PRIMEIRO ANO

- 2015 ...................................................................................................................... 148

Tabela 46 - CUSTO ANUAL COM RECURSO HUMANO PARA OS PRÓXIMOS

CINCO ANOS .......................................................................................................... 149

Tabela 47 – DESPESAS PRÉ-OPERACIONAIS - 2014 ......................................... 152

Tabela 48 - RECURSO PRÓPRIO .......................................................................... 154

Tabela 49 - RECURSO DE TERCEIRO .................................................................. 156

Tabela 50 - INVESTIMENTO FIXO ......................................................................... 157

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Tabela 51 - DEPRECIAÇÃO PARA MÓVEIS, EQUIPAMENTO E VEICULO ......... 158

Tabela 52 - USOS E FUNTES ................................................................................ 159

Tabela 53 - ESTIMATIVA MENSAL DE FATURAMENTO PARA O PRIMEIRO ANO -

CENÁRIO FAVORÁVEL.......................................................................................... 160

Tabela 54 - ESTIMATIVA MENSAL DE FATURAMENTO PARA O PRIMEIRO ANO -

CENÁRIO OTIMISTA .............................................................................................. 160

Tabela 55 - ESTIMATIVA MENSAL DE FATURAMENTO PARA O PRIMEIRO ANO -

CENÁRIO PESSIMISTA ......................................................................................... 160

Tabela 56 - ESTIMATIVA ANUAL DE FATURAMENTO PARA OS PRIMEIROS

CINCO ANOS - CENÁRIO FAVORÁVEL ................................................................ 160

Tabela 57 - ESTIMATIVA ANUAL DE FATURAMENTO PARA OS PRIMEIROS

CINCO ANOS - CENÁRIO OTIMISTA .................................................................... 161

Tabela 58 - ESTIMATIVA ANUAL DE FATURAMENTO PARA OS PRIMEIROS

CINCO ANOS - CENÁRIO PESSIMISTA ................................................................ 161

Tabela 59 - ESTIMATIVA MENSAL DE GASTOS FIXOS NO PRIMEIRO

SEMESTRE DO PRIMEIRO ANO - 2015 ................................................................ 162

Tabela 60 - ESTIMATIVA MENSAL DE GASTOS FIXOS NO SEGUNDO

SEMESTRE DO PRIMEIRO ANO - 2015 ................................................................ 163

Tabela 61 - ESTIMATIVA ANUAL DE GASTOS FIXOS PARA OS PRÓXIMOS

CINCO ANOS .......................................................................................................... 164

Tabela 62 - ESTIMATIVA MENSAL DE GASTOS VARIÁVEIS PARA O PRIMEIRO

ANO - 2015 ............................................................................................................. 165

Tabela 63 - ESTIMATIVA ANUAL DE GASTOS VARIÁVEL PARA OS PRÓXIMOS

CINCO ANOS .......................................................................................................... 165

Tabela 64 - FORMAÇÃO DO PREÇO DE VENDA ................................................. 166

Tabela 65 - MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO ........................................................... 167

Tabela 66 - FLUXO MENSAL DE CAIXA PARA O PRIMEIRO ANO - 2015 -

CENÁRIO FAVORÁVEL.......................................................................................... 169

Tabela 67 - FLUXO ANUAL DE CAIXA PARA OS PRÓXIMOS CINCO ANOS -

CENÁRIO FAVORÁVEL.......................................................................................... 170

Tabela 68 - FLUXO MENSAL DE CAIXA PARA O PRIMEIRO ANO - 2015 -

PROJEÇÃO COM AUMENTO DE 10% NO FATURAMENTO ................................ 172

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Tabela 69 - FLUXO ANUAL DE CAIXA PARA OS PRÓXIMOS CINCO ANOS -

PROJEÇÃO COM AUMENTO DE 10% NO FATURAMENTO ................................ 173

Tabela 70 - FLUXO MENSAL DE CAIXA PARA O PRIMEIRO ANO - 2015 -

PROJEÇÃO COM REDUÇÃO DE 10% NO FATURAMENTO ................................ 174

Tabela 71 - FLUXO ANUAL DE CAIXA PARA OS PRÓXIMOS CINCO ANOS -

PROJEÇÃO COM REDUÇÃO DE 10% NO FATURAMENTO ................................ 175

Tabela 72 - PONTO DE EQUILIBRÍO OPERACIONAL .......................................... 177

Tabela 73 - PONTO DE EQUILIBRÍO FINANCEIRO .............................................. 178

Tabela 74 - PAYBACK REMUNERADO - CENÁRIO FAVORÁVEL ........................ 180

Tabela 75 - PAYBACK REMUNERADO - CENÁRIO OTIMISTA ............................ 180

Tabela 76 - PAYBACK REMUNERADO - CENÁRIO PESSIMISTA ........................ 180

Tabela 77 - VPL - CENÁRIO FAVORÁVEL ............................................................ 181

Tabela 78 - VPL - CENÁRIO OTIMISTA ................................................................. 181

Tabela 79 - VPL - CENÁRIO PESSIMISTA............................................................. 181

Tabela 80 - TIR - CENÁRIO FAVORÁVEL ............................................................. 182

Tabela 81 - TIR - CENÁRIO OTIMISTA .................................................................. 182

Tabela 82 - TIR - CENÁRIO PESSIMISTA.............................................................. 183

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LISTA DE GRÁFICO

Gráfico 1 - GÊNERO ................................................................................................. 43

Gráfico 2 - IDADE ...................................................................................................... 44

Gráfico 3 - FAIXA DE RENDA ................................................................................... 45

Gráfico 4 - BAIRRO ................................................................................................... 46

Gráfico 5 - PROBLEMA ELÉTRICO OU HIDRAÚLICO COMO PROCEDE .............. 48

Gráfico 6 - CONTRARIA EMPRESA DE REPAROS E MANUTENÇÃO

RESIDENCIAL .......................................................................................................... 49

Gráfico 7 - O QUE MAIS APRESENTA PROBLEMA ................................................ 50

Gráfico 8 - HORÁRIO FAVORÁVEL PARA ATENDIMENTO .................................... 51

Gráfico 9 - FAZ MANUTENÇÃO PREVENTIVA NA SUA RESIDÊNCIA ................... 52

Gráfico 10 - DEFINIR QUALIDADE DOS SERVIÇOS .............................................. 53

Gráfico 11 - DIFICULDADE PARA CONTRATAR PRESTADOR DE SERVIÇO ....... 54

Gráfico 12 - TIPO DE IMÓVEL .................................................................................. 55

Gráfico 13 - DISPOTO A PAGAR PELO SERVIÇO .................................................. 56

Gráfico 14 - FORMA DE PAGAMENTO .................................................................... 57

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO .......................................................................................................... 18

1. FUNDAMENTAÇÃO/ JUSTIFICATIIVA DO NEGÓCIO......................................... 23

2. METODOLOGIA .................................................................................................... 25

2.1 DELINEAMENTO DA PESQUISA ....................................................................... 25

2.2 DETERMINAÇÃO DO PROBLEMA .................................................................... 26

2.3 PLANO PARA COLETA E ANÁLISE DOS DADOS ............................................ 27

3. ASPECTOS LEGAIS ............................................................................................. 29

3.1 IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA ........................................................................ 29

3.2 LOCALIZAÇÃO DA EMPRESA ........................................................................... 30

3.3 FORMA JURÍDICA .............................................................................................. 30

3.4 PROGRAMAS DE INCENTIVO OU ISENÇÕES ................................................. 31

3.5 LEGISLAÇÃO ...................................................................................................... 33

3.5.1 Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica............................................................. 33

3.5.2 Inscrição Estadual. ........................................................................................... 34

3.5.4 Cadastro Previdência Social. ........................................................................... 35

3.5.5 Aparato Fiscal .................................................................................................. 35

3.5.6 Inscrição de Corpo de Bombeiro ...................................................................... 36

3.6 MARCAS E PATENTES ...................................................................................... 36

3.7 CUSTOS REFERENTES À ABERTURA DA EMPRESA .................................... 36

4. ESTUDO DE MERCADO ...................................................................................... 38

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4.1 PESQUISA DE MERCADO ................................................................................. 38

4.2 PESQUISA COM CLIENTES .............................................................................. 39

4.2.1 Plano de ação para coleta de dados ................................................................ 39

4.2.2 Coleta de tratamento de dados ........................................................................ 41

4.2.2.1 Instrumento de coleta de dados .................................................................... 41

4.2.2.2. Execução da pesquisa ................................................................................. 42

4.2.2.3. Tabulação e analise dos resultados ............................................................. 42

4.3 PESQUISA COM CONCORRENTES ................................................................. 58

4.3.1. Instrumento de coleta de dados ...................................................................... 58

4.3.2 Execução da pesquisa ..................................................................................... 59

4.3.3 Análise dos resultados. .................................................................................... 59

4.4. ANÁLISE DO MERCADO FORNECEDOR ........................................................ 60

4.4.1 Instrumento de coleta de dados ....................................................................... 60

4.4.2 Execução da pesquisa ..................................................................................... 61

4.4.3 Análise dos resultados ..................................................................................... 61

4.5 DEMANDA DE MERCADO ................................................................................. 63

4.5.1 Intenção de atendimento .................................................................................. 64

4.5.2 Conclusão sobre o mercado ............................................................................. 66

4.6 DESCRIÇÃO DO PRODUTO / SERVIÇO ........................................................... 66

4.7 PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO ..................................................................... 67

4.7.1 Visão ................................................................................................................ 69

4.7.2 Missão .............................................................................................................. 69

4.7.3 Objetivos .......................................................................................................... 70

4.7.3.1. Objetivos quantitativos ................................................................................. 71

4.7.3.2. Objetivos qualitativos .................................................................................... 71

4.7.4 Analise S.W.O.T. .............................................................................................. 72

4.7.4.1. Cenário macro ambiente .............................................................................. 73

4.7.4.2. Cenário micro ambiental pontos fortes ......................................................... 74

4.7.5. Analise das cinco formas competitivas de Poter ............................................. 75

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4.7.5.1. Ameaças de novos entrantes ...................................................................... 76

4.7.5.2.Produtos substitutos ...................................................................................... 76

4.7.5.3. Fornecedores ............................................................................................... 77

4.7.5.4. Compradores ................................................................................................ 77

4.7.5.5. Rivalidade dos concorrentes ........................................................................ 78

4.7.6. Estratégias Competitivas Genéricas................................................................ 78

4.8 ESTRATÉGIAS DE MARKETING ....................................................................... 80

4.8.1 Estratégias de comunicação e divulgação ....................................................... 83

4.8.2 Apresentação da marca e logotipo ................................................................... 84

4.8.3 Sistemas de Pós- Vendas. ............................................................................... 85

4.8.4 Custo para implementação das estratégias de marketing. ............................... 86

5. ENGENHARIA DO PROJETO. ............................................................................. 88

5.1. LOCALIZAÇÃO IDEAL DA EMPRESA.............................................................. 88

5.1.1 Definição das instalações. ................................................................................ 93

5.1.2. Custo com a localização e instalações. ......................................................... 100

5.1.3 Investimento com máquinas, móveis, veículos, equipamentos e software. ... 102

5.1.4 Descrição do processo produtivo. .................................................................. 108

5.1.5 Demonstração da programação e controle da produção................................ 111

5.1.6 Descrição e custos dos insumos .................................................................... 113

5.1.7 Estoque mínimo. ............................................................................................ 114

5.2 SISTEMA DE ARMAZENAMENTO E ESTOCAGEM ........................................ 115

5.2.1 Custos para sistema de armazenamento e estocagem ................................. 115

5.2.2 Sistema de distribuição física ......................................................................... 116

5.2.3 Custos para sistema de distribuição ............................................................... 116

5.2.4 Controle da qualidade no processo. ............................................................... 118

6 RECURSOS HUMANOS E ESTRUTURA ORGANIZACIONAL ........................... 123

6.1 QUADRO DE PESSOAL ................................................................................... 125

6.1.1 Descrição de cargos ....................................................................................... 126

6.1.2 Terceirização .................................................................................................. 133

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6.2 ASECTOS LEGAIS ........................................................................................... 134

6.3 REMUNERAÇÃO .............................................................................................. 136

6.3.1 Remuneração Estratégia ................................................................................ 136

6.3.2 remuneração Funcional .................................................................................. 137

6.3.3 Remuneração indireta .................................................................................... 137

6.3.4 remuneração por Habilidades ........................................................................ 138

6.3.5 Remuneração por Competência ..................................................................... 138

6.4 DISPONIBILIDADE DE RECURSOS HUMANOS ............................................. 140

6.5 RECRUTAMENTO E SELEÇÃO DOS RECURSOS HUMANOS ...................... 141

6.6 NECESSIDADE DE TREINAMENTO ................................................................ 143

6.7 ORGANOGRAMA ............................................................................................. 146

6.8 CUSTOS COM RECURSOS HUMANOS .......................................................... 147

7 CRONOGRAMA DE IMPLANTAÇÃO DO PROJETO .......................................... 150

8 ASPECTOS ECONÔMICOS E FINANCEIROS ................................................... 151

8.1 Despesas Pré-operacionais. ............................................................................. 152

8.2 FONTES DE FINANCIAMENTO DO PROJETO ............................................... 153

8.2.1 Recursos próprios .......................................................................................... 153

8.2.2 Recursos de terceiros..................................................................................... 154

8.3 INVESTIMENTO FIXO E DEPRECIAÇÃO ACUMULADA ................................ 157

8.4 USOS E FONTES ............................................................................................. 159

8.5 ESTIMATIVA DE FATURAMENTO ................................................................... 159

8.6 ESTRUTURA DE CUSTOS E DESPESAS ....................................................... 161

8.7 PREÇO DE VENDA .......................................................................................... 165

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8.8 MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO ........................................................................ 167

8.9 DEMONSTRATIVO DO FLUXO DE CAIXA ...................................................... 167

8.10 SIMULAÇÃO DE FLUXO DE CAIXA .............................................................. 171

8.11 NECESSIDADE DE CAPITAL DE GIRO ......................................................... 176

8.12 PONTO DE EQUILÍBRIO ................................................................................ 176

8.12.1 Ponto de equilíbrio operacional .................................................................... 176

8.12.2 Ponto de equilíbrio financeiro ....................................................................... 177

9 ANÁLISE ECONÔMICO FINANCEIRA ................................................................ 179

9.1 ANÁLISE DO INVESTIMENTO ......................................................................... 179

9.1.1 Payback Remunerado .................................................................................... 179

9.1.2 Valor Presente Líquido (VPL) ......................................................................... 180

9.1.3 Taxa Interna de Retorno (TIR) ....................................................................... 182

9.2 EFEITOS ECONÔMICO-SOCIAIS DO PROJETO ............................................ 183

10. CONCLUSÃO .................................................................................................... 185

11. ANEXOS ........................................................................................................... 187

11.1 CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO 2013/2014 – SINDUSCON ......... 187

12. APÊNDICES ...................................................................................................... 188

12.1 CONTRADO SOCIAL ...................................................................................... 188

12.2 QUESTIONÁRIO ............................................................................................. 188

13. REFERÊNCIAS ................................................................................................. 189

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INTRODUÇÃO

Uma empresa de reparos residenciais atua em um dos mercados que mais

crescem em todo o mundo: “a falta de tempo das pessoas”. Apesar da demanda

numerosa, serviços formais de reparos residenciais são relativamente difíceis de

serem encontrados.

Para atender um público mais exigente e residências cada vez mais

sofisticadas poucas são as ofertas de serviços regulares e especializados, com

estrutura profissional ou empresarial para oferecer soluções confiáveis, responder

pela eficácia duradoura do reparo ou ainda assumir os riscos típicos desses

trabalhos, tais como acidentes, danos a terceiros, dívidas fiscais ou trabalhistas, etc.

Por esta razão uma empresa de serviços residenciais organizada aparenta

ser um bom negócio para investir. Desta forma pretende-se elaborar um projeto de

viabilidade onde se dará o nome fantasia à empresa de “100%Soluções Reparos e

Manutenção”, onde necessitar indicação no texto sobre a empresa vai constar o

nome “100%Soluções”.

Embora importantíssimas, não bastam a força de vontade e a intuição. É

necessário ao futuro empreendedor ter em mente que ele é um administrador e

administrar é basicamente criar, manter e fazer progredir o negocio, de maneira

organizada e planejada.

O planejamento deste empreendimento está divido em quatro etapas básicas:

- A descoberta de uma necessidade ( Identificação de oportunidade).

- Criar produtos ou serviços para satisfazê-lo;

- Organizar materiais, equipamentos e pessoas para produzi tais produtos /

serviços;

- Comercializa-los.

Mais a necessidade principal é o cliente, sem duvida e para ele que se

estrutura um empreendimento assim, para montar um negocio será fundamental

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refletir e pesquisar para encontrar o ponto de equilíbrio entre as necessidades de

mercado e o capital a ser investido.

As praticas de recursos humanos podem, devem e precisam, ser alteradas

para se ajustar ao novo cenário empresarial. As pessoas constituem o principal

patrimônio das organizações. O capital humano das organizações – composto de

pessoas, que vão desde o mais simples empregado ao seu principal executivo –

passou a ser uma questão vital para o seu sucesso. O capital humano é o principal

diferencial competitivo das organizações bem sucedidas. Em um mundo mutável e

competitivo em uma economia sem fronteiras as organizações precisam prepara-se

continuamente para os desafios da inovação e da concorrência. Para ser bem

sucedida a organizações precisam de pessoas expertas, ágeis, empreendedores e

dispostas a assumir riscos.

Os principais serviços residências ofertados são:

Alvenaria : construção, demolição ou reformas em estruturas, paredes, colocação de

pisos e azulejos, gesso, madeira, serviços em geral;

Elétrica : instalação de disjuntores, fusíveis, tomadas, interruptores, lâmpadas e

quadros de luz; extensões para novas ligações elétricas, instalação e manutenção

de chuveiros, torneiras elétricas, ventiladores, condicionadores de ar e de aparelhos

eletrônicos (home theater, computador, interfone, antenas, internet, extensões de

telefone, etc.); reparos elétricos em geral;

Hidráulica : eliminação de goteiras e vazamentos em geral; limpeza de caixa d’água,

desentupimentos de canos e calhas, reparos hidráulicos em válvulas, torneiras,

sifões e caixas acopladas; instalação de vaso sanitário, ducha higiênica e filtro de

cozinha;

Pintura: pintura em fachadas e ambientes internos; pequenos reparos em paredes,

portas e janelas;

Diversos : troca de puxadores e dobradiças de armários, estantes e roupeiros;

manutenção e ajustes especiais em cadeiras de rodas e bicicletas; reposição de

vidros e telhas; instalação de cortinas e persianas; troca de válvulas e mangueiras

para fogões à gás; manutenção e reparo de portões automáticos e de câmeras de

vigilância.

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Segundo Roberto Chamoun (SEBRAE, 2014), existe uma grande demanda

para esse tipo de prestação de serviço. Calcula-se que o Brasil possua cerca de 70

milhões de residências e 18 milhões de prédios comerciais e industriais. Deste total,

estima-se que 80% necessitem de manutenção pelo menos uma vez ao ano. Há que

se considerar também que a construção civil vive um período de forte expansão.

Segundo recente estudo sobre a “falta de trabalhador qualificado” divulgado

pela Confederação Nacional da Indústria (CNI, 2014) confirma que a construção civil

é o setor da economia mais afetado pela falta de qualificação da mão de obra.

Divulgada no final de abril de 2011, a Sondagem Especial da Construção Civil revela

que 89% das construtoras instaladas no país enfrentam problemas para contratar

trabalhadores. A Sondagem da CNI revelou ainda que 43% das empresas têm

recorrido à terceirização em algumas etapas das obras para suprir a falta de mão de

obra qualificada. Nos dias de hoje com tempo escasso as empresas de serviços de

reparos residenciais têm conquistado mercado devido à crescente falta de tempo

dos consumidores e por, de certa forma, poder oferecer maior segurança jurídica

nos serviços prestados.

É necessário que os empreendedores possuam as seguintes qualidades:

- Autoconfiança: Ter consciência de seu valor, sentir se seguro em relação a

si mesmo e, com isso poder agir com firmeza e qualidades;

- Automotivação; Poder buscar a realização pessoal através do trabalho com

entusiasmo e independência;

- Comunicação: Capacidade para transmitir e expressar ideias, pensamentos,

emoções com clarezas e objetividade.

- Criatividade: Capacidade de buscar soluções viáveis e adequadas para

resolução de problemas;

- Energia: Força vital que comanda as ações dos indivíduos.

-Flexibilidade: Capacidade para compreender condições novas, estar

disponível para rever posições. Aprender;

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- Iniciativa: Capacidade para agir de maneira oportuna e adequada sobre a

realidade, apresentando soluções, influenciando acontecimentos e se antecipando

as situações;

- Integridade: Qualidade do caráter ligada a retidão de princípios,

imparcialidade, honestidades, coerência e comprometimento;

- Liderança; Capacidade para mobilizar as energias de um grupo de forma a

atingir os objetivos;

- Negociação; Capacidade para fazer acordos cooperativos, como meio de

obter o ajustamento de interesses entre as partes envolvidas;

- Perseverança; Capacidade de manter- se firme e constante em seus

propósitos sem perde a objetividade e clareza frente as situações;

- Planejamento; Capacidade para mapear o ambiente, analisar recursos e

condições existente, buscando estrutura uma visão de longo prazo dos rumos a

serem seguidos para o atendimento dos objetivos.

- Relacionamento interpessoal; Habilidades de conviver e interagir

adequadamente com as outras pessoas;

- Resistência a frustração; Capacidade de suportar situações de não

satisfação de necessidades pessoais ou profissionais;

- Sensibilidade administrativa; Capacidade para perceber, identificar e avaliar

variações diversas nas pessoas, no ambiente e nos processos podendo assim,

interferir de maneira oportuna buscando soluções adequadas para prevenção, ou

eventualmente a correção, de problemas.

Evidentemente nenhum ser humano é tão perfeito que reúna todas estas

características equilibradamente. Frequentemente, será necessário o

desenvolvimento de diversos aspectos ou, até mesmo, formar parcerias com alguém

que possua características complementares.

A vida atribulada nas grandes cidades por sua vez faz com que muitas

pessoas na hora de realizar um reparo em sua residência optem por contratar uma

empresa especializada, evitando eventuais contratempos na contratação de

trabalhadores “informais”. Apesar de existirem estatísticas oficiais, os chamados

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“biscateiros” exercem uma concorrência significativa para os empreendedores deste

segmento e, mesmo assim, as grandes cidades demandam serviços formais de

reparos e limpeza residencial. Serviços desta natureza também podem ser

estendidos a centros periféricos através de unidades volantes.

Embasado nestes fatores identificou-se a necessidade de desenvolver uma

empresa estruturada e competitiva para atuar nesse segmento. Este projeto

apresentara as diretrizes necessárias para criar o empreendimento.

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1. FUNDAMENTAÇÃO/ JUSTIFICATIIVA DO NEGÓCIO

O presente projeto busca identificar a viabilidade de criação e

desenvolvimento de uma micro-empresa prestadora de serviços no ramo de reparos

com o foco voltado para a manutenção e conservação residencial. Para esse

propósito pretende-se identificar a demanda destes serviços através de uma

pesquisa de mercado.

Mattar (2000) afirma que a pesquisa de mercado é a investigação sistemática,

controlada, empírica e crítica de dados com o objetivo de descobrir, descrever e

verificar a existência de relações presumidas entre fatos referentes ao marketing de

bens, serviços e ideias e ao marketing como área de conhecimento da

administração. Entre os tipos de pesquisas de mercado mais frequentemente

utilizadas, estão a pesquisa exploratória, a pesquisa descritiva e a pesquisa

experimental.

Para Livingstone (1982) o termo pesquisa de mercado significa o estudo de

uma situação do mercado por meio do qual se ultrapassa a informação simples que

chega à empresa rotineiramente. A pesquisa pode ser informal, sendo feita tanto

por um executivo, um vendedor que se afaste de seu caminho para conversar com

alguns conhecidos, pode ser altamente formal e estruturada, envolvendo entrevistas

múltiplas, processamento das informações existentes ou adquiridas e assim por

diante.

Devido à carência de empresas nesse nicho de mercado é a crença dos

autores deste projeto que uma prestadora de serviço que disponibilize os serviços

de elétrica, hidráulica, pintura, marcenaria e pequenos reparos de alvenaria, tem um

grande potencial de crescimento. Com grandes chances de sucesso e pretendemos

implementar campanhas de benchmarking afim de conquistar uma considerável

quantidade de clientes.

Segundo Camp (1998), o benchmarking é um processo positivo e proativo

de mudar-se as operações de forma estruturada para se atingir a maximização da

performance da empresa. O benchmarking, diz o autor, está baseado na insistência

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de ver e compreender não apenas a própria empresa, mas também, e mais

importante, avaliar constantemente o seu entorno tendo como finalidade assegurar o

sucesso.

O autor descreve Plano de Negócios como “um documento usado para

descrever um empreendimento e o modelo de negócios que sustenta a empresa”

(DORNELAS, 2001). Já para os autores Hisrich e Peters (2004) “Plano de Negócios

é um documento preparado pelo empreendedor em que são descritos todos os

elementos internos e externos relevantes envolvidos no início de um novo

empreendimento”.

Segundo Vergara (2000) “método é um caminho, uma forma, uma lógica de

pensamento”. Já segundo Gil (2002), “nesta parte, descrevem-se os procedimentos

a serem seguidos na realização da pesquisa. Sua organização varia de acordo com

as peculiaridades de cada pesquisa”. É através do método que se organiza a forma

de pesquisar visando obter as respostas aos objetivos propostos. Para atingir o

objetivo deste trabalho, será necessária a realização de um estudo de caso e uma

pesquisa exploratória. O método de comprovar a existência da demanda de serviços

em um determinado ramo de atividade do mercado é através de uma pesquisa de

caráter quantitativo voltada para o publico alvo. A utilização do Plano de Negócios

como ferramenta de gestão é fundamental, auxilia a análise e padroniza a

formatação das ideias para a definição e criação eficiente do negócio (DORNELAS,

2001).

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2. METODOLOGIA

Através dos conceitos e conhecimentos acadêmicos adquiridos no curso de

administração de empresa, será elaborado um plano de negócios bem estruturado

para criação de uma microempresa de sucesso em um nicho de mercado carente e

promissor.

Drucker (2000) afirma que não pode-se fazer pesquisa de mercado para algo

inteiramente novo. A nova empresa, portanto, precisa começar com a pressuposição

de que o produto ou serviço pode encontrar clientes em mercados nos qual ninguém

pensou, para usos que ninguém imaginou quando o produto ou serviço foi projetado

e que será comprado por clientes fora de seu campo de visão e até mesmo

desconhecidos para a nova iniciativa. Se a nova empresa não tiver essa

preocupação com o mercado desde o início, tudo o que provavelmente o empresário

criará é o mercado para um concorrente.

2.1 DELINEAMENTO DA PESQUISA

Para o presente trabalho utilizou-se de informações para definição do público

alvo, através de dados obtidos pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e

estatística) e pelo IPPUC (Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba).

Para Gil (2010), a pesquisa pode ser definida como um procedimento racional

e sistemático que tem como objetivo proporcionar respostas aos problemas que são

propostos. A pesquisa é desenvolvida mediante o concurso dos conhecimentos

disponíveis e a utilização cuidadosa de métodos e técnicas de investigação

científica.

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Para delimitação do público alvo considerou-se as famílias residentes nos

bairros da região 7 – Portão, do município de Curitiba, esta região abrange 11

bairros onde o rendimento total seja superior a 04 (quatro) salários mínimos. O total

de famílias está demonstrado na tabela 1, onde encontram-se a população e os

domicílios particulares permanentes com base em projeções do IPPUC (2013).

Tabela 1 - DOMICÍLIOS PARTICULARES PERMANENTES.

2.2 DETERMINAÇÃO DO PROBLEMA

Para Gil (2002), toda a pesquisa se inicia com um tipo de problema, ou

indagação. Para formular um problema, a maneira mais direta é através da

pergunta. Para o autor problema, defini-se como: “qualquer questão não solvida e

que é objeto de discussão, em qualquer domínio de conhecimento”.

Entre as transformações sociais que afetam o cotidiano das populações

urbanas, destacam-se os aspectos das famílias modernas, observando-se uma

mudança drástica no núcleo familiar, onde todos trabalham fora e necessitam

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transferir as tarefas simples de manutenção e reparos em sua moradia a outros, o

que é motivo de preocupação e acarreta dificuldades na escolha dessa parceria.

Diante deste contexto, tem-se como questão deste projeto identificar se existe

viabilidade econômica para implantação de uma microempresa de prestação de

serviços de reparos e manutenção residencial, na região da grande Curitiba.

2.3 PLANO PARA COLETA E ANÁLISE DOS DADOS

Os dados utilizados para o desenvolvimento do projeto foram obtidos através

de pesquisa bibliográfica, com livros relacionados à pedagogia, psicologia,

administração, metodologia de pesquisa, e em livros relacionados aos conteúdos

envolvidos nas diversas fases do projeto de viabilidade.

Para Malheiros (2010), a pesquisa bibliográfica levanta o conhecimento

disponível na área, possibilitando que o pesquisador conheça as teorias produzidas,

analisando-as e avaliando sua contribuição para compreender ou explicar o seu

problema objeto de investigação. Também foi utilizada pesquisa de dados

secundários referentes à população, junto aos bancos de dados do IBGE e IPPUC

para definição do publico alvo.

Outra forma de pesquisa realizada foi a de coleta de dados primários, que

segundo Churchill (2000) são aqueles “reunidos para algum outro propósito que o

estudo imediato em mãos”. Foram coletados os dados através de pesquisas

quantitativas que de acordo com Oliveira L.S (1997), para garantir a precisão dos

resultados e evitar distorções de analise e de interpretação.

Para obtenção da aceitação ou não do projeto por parte do público alvo,

foram aplicados questionários contendo 14 perguntas, direcionados a moradores da

região 7 - Portão, para verificar se o empreendimento será aceito ou não.

Para o levantamento de informações a respeito de concorrentes, foram

realizadas pesquisas através de sites, contato telefônico, constatando que em

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Curitiba encontram-se mais concorrentes indiretos como exemplo empresas de

construção civil.

A pesquisa direta com fornecedores de diversos segmentos para atender as

necessidades de estrutura e funcionamento.

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3. ASPECTOS LEGAIS

Segundo o site do SEBRAE (2013), para abrir uma micro ou pequena

empresa, é necessário ter registro na prefeitura da cidade onde a empresa estará

localizada, na Receita Federal, Entidade da Classe, meio ambiente e também na

Previdência Social.

Para a empresa DELM Reparos e Manutenção LTDA, o registro deve ser feito

na Junta Comercial do Paraná nomeada como JUCEPAR. Posteriormente, deve-se

obter Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ), onde é registrado como

contribuinte e também deve ser liberada a Inscrição Municipal, para que a empresa

possa dar início a suas atividades com o alvará de funcionamento da Vigilância

Sanitária e Corpo de Bombeiro.

3.1 IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA

A DELM Reparos e Manutenção têm por objetivo atender ao público alvo

oferecendo uma opção de reparos e manutenção diferenciados para que a pessoa

não tenha dificuldade em sanar seu problema domestico. Sua Razão Social será

Delm Reparos e Manutenção Ltda., sendo seu nome fantasia “100%Soluções

Reparos e Manutenção”. Conforme verificado a disponibilidade de nome junto a

JUCEPAR (Anexo I).

Quando é registrado o CNPJ, é necessário escolher a atividade da empresa,

que no caso será instalação elétrica, hidráulica e outras instalações em construção,

conforme informação CNAE 2.1:

Seção: F – Construção

Divisão: 43 – Serviços especializados para Construção

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Grupo 432 – Instalações Elétricas, Hidráulica e outras instalações em

Construção.

Esta divisão compreende também as obras de instalações prediais que

permitem o funcionamento e a operação do edifício. Normalmente estas atividades

são realizadas conjuntamente à fase de construção, sendo que algumas partes

desses serviços podem ser concluídas em um período pré-fixado. Estas atividades

incluem as instalações hidráulicas, as instalações de sistemas de calefação e de ar

condicionado, antenas, sistemas de alarme e outras instalações elétricas, sistemas

de irrigação automáticos, elevadores e escadas rolantes, etc. Também estão

incluídos os serviços de tratamento térmico e acústico, alvenaria, refrigeração

comercial, a instalação de sistemas de iluminação e de sinalização luminosa e

iluminação de rodovias, ferrovias, aeroportos, portos, etc.

3.2 LOCALIZAÇÃO DA EMPRESA

A empresa estará localizada na Av. Winston Churchill, 900 – Conjunto

Comercial Claudino - Capão Raso, CEP: 81130-000 – Curitiba – Paraná.

3.3 FORMA JURÍDICA

A DELM Reparos e Manutenção será constituída em regime de Sociedade

Ltda., inserida na legislação brasileira através do Decreto nº. 3708/19. A sociedade

por cotas, de responsabilidade limitada, é aquela que é formada por duas ou mais

pessoas, assumindo todas, de forma subsidiária, responsabilidade solidária pelo

total do capital social. (BRASIL, 1919).

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A forma de constituição e a responsabilidade de cada um dos sócios estão

estipuladas no Contrato Social. Conforme quadro a seguir:

Quadro 1 - DISTRIBUIÇÃO ACIONISTA

3.4 PROGRAMAS DE INCENTIVO OU ISENÇÕES

A Lei Complementar n.º 123/2006, publicada no Diário Oficial de 14/12/2006,

instituiu, a partir de 01/07/2007, novo tratamento tributário às pessoas Jurídicas. O

Simples Nacional - Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e

Contribuições devidos pelas Microempresas (ME) e Empresas de Pequeno Porte

(EPP), ou “SUPER SIMPLES” como ficou conhecido popularmente, surgiu com o

objetivo central a redução da carga tributária para as ME e EPP, além da

simplificação do seu recolhimento e das obrigações acessórias a esse recolhimento.

(BRASIL, 2006)

Grande parte da burocracia tributária federal, estadual e municipal está

reunida no pagamento via Super simples. Além disso, outras vantajosas mudanças

estão no programa, como: desoneração tributária nas exportações; o acréscimo de

mais ramos empresariais que antes não podiam usufruir desses benefícios e a

arrecadação de tributos federais, estaduais e municipais por meio de um único

documento de arrecadação. (BRASIL, 2006)

A Lei Complementar nº 139/2011, de 10 de novembro de 2011, fez algumas

alterações na Lei Complementar nº 123/2006, entre essas, o aumento do limite de

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receita bruta para fins de enquadramento no Simples Nacional, com vigência a partir

de 01 de janeiro de 2012, estabelecendo que será considerada microempresa, a

sociedade empresária, sociedade simples, empresa individual de responsabilidade

limitada ou empresário que auferir em cada ano calendário, receita bruta igual ou

inferior a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais).

Será considerada empresa de pequeno porte, a sociedade empresária,

sociedade simples, empresa individual de responsabilidade limitada ou empresária

que auferir, em cada ano calendário, receita bruta igual ou inferior a R$ 3.600.000,00

(três milhões e seiscentos mil reais). (BRASIL, 2011)

A Delm Reparos e Manutenção Ltda., enquadra- se no Regime Tributário de

pequena empresa, com a Tributação de Simples Nacional.

Segundo o site SEBRAE (2013), o Simples Nacional foi criado com o objetivo

de unificar a arrecadação dos tributos e contribuições devidos pelas micro e

pequenas empresas brasileiras, nos âmbitos dos governos federal, estaduais e

municipais.

O regime especial de arrecadação não é um tributo ou um sistema tributário,

mas uma forma de arrecadação unificada dos seguintes tributos e contribuições:

• Tributos da Competência Federal

• Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurídica – IRPJ;

• Imposto sobre Produtos Industrializados – IPI;

• Contribuição Social sobre o Lucro Líquido – CSLL;

• Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social – COFINS;

• Contribuição para o PIS;

• Contribuição para a Seguridade Social – INSS, a cargo da pessoa jurídica

(empresas com certas atividades devem recolher a contribuição em separado).

• Tributo da Competência Estadual

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• Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e Sobre

Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de

Comunicação – ICMS

• Tributo da Competência Municipal

• Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza – ISS.

3.5 LEGISLAÇÃO

Para a abertura da empresa, onde a razão social vai ser DELM Reparos e

Manutenção, usando como nome fantasia 100%Soluções Reparos e Manutenção a

empresa irá seguir a legislação da Comarca de Curitiba.

3.5.1 Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica.

Conforme pesquisa do SEBRAE (2013), o registro legal da empresa deve ser

registrado na Junta Comercial do estado, ou no Cartório de Registro de Pessoa

Jurídica. É como uma certidão de nascimento de pessoa física. Após esse passo a

empresa existe oficialmente, mas ainda não está liberada a operar.

• Para realizar o registro são necessários os documentos:

• Contrato Social (que deverá sem visto de um advogado);

• Documentos de cada sócio;

• Na Junta Comercial será necessária à verificação se há alguma outra empresa

com o mesmo nome. Por lei, não pode haver duas empresas com nomes

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idênticos no mesmo ramo de atividade dentro do Estado. O registro de nome não

garante o direito de uso da marca. A marca para ter amparo legal deverá ser

registrada pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial, conforme previsto

Instrução Normativa nº 104 de 2007.

Se tudo estiver correto, o próximo passo será o arquivamento do ato

constitutivo da empresa, onde será necessário:

• Contrato Social;

• Copia autenticada de RG e CPF dos sócios;

• Requerimento padrão;

• Ficha de Cadastro Nacional (FNC);

• Pagamento de taxas através de DARF;

O registro será entregue ao proprietário através do Número de Identificação

do Registro de empresa (NIRE).

3.5.2 Inscrição Estadual.

Esta inscrição é o cadastro no sistema tributário, e deve ser feito na

Secretaria Estadual da Fazenda, também pode ser feito pela internet. Deve ser

solicitada antes do Alvará de Funcionamento.

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3.5.3 Alvará de Funcionamento

O alvará de funcionamento é uma licença que permite o estabelecimento

funcionar, e deverá ser retirado na prefeitura de Curitiba, para isso é necessário:

• Formulário da prefeitura

• Consulta de endereço aprovada

• Cópia do CNPJ

• Cópia do Contrato Social

• Laudo de vistoria

3.5.4 Cadastro Previdência Social.

É necessário, pois para contratar os funcionários é preciso arcar com as

obrigações trabalhistas e pagar os respectivos tributos. O prazo para cadastramento

é de 30 dias após o inicio das atividades.

3.5.5 Aparato Fiscal

É necessário para que o empreendimento entre em ação, e utilizado para impressão

de notas fiscais, feito na prefeitura de Curitiba. Esta é uma autorização emitida pela

Secretaria da Fazenda Estadual.

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3.5.6 Inscrição de Corpo de Bombeiro

Deve ser informado ao Corpo de Bombeiro do seu município, informar a

metragem de área construída e efetuar o pagamento da taxa. Posteriormente será

entregue o formulário no Corpo de Bombeiros devidamente preenchido e anexado

ao comprovante de pagamento da taxa pertinente.

3.6 MARCAS E PATENTES

A empresa optou por não realizar o registro de marcas e patentes.

3.7 CUSTOS REFERENTES À ABERTURA DA EMPRESA

Para a abertura da empresa, são necessários alguns gastos iniciais para seu

funcionamento:

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Tabela 2 - CUSTO PARA ABERTURA DA EMPRESA

Os valores que compõem a Tabela 2 foram fornecidos pela contadora Sra.

Cristiane Vernize com CRC-PR-046136/0-6 com base no mês outubro de 2013.

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4. ESTUDO DE MERCADO

Segundo Kotler (1998), um mercado é feito de todos os consumidores que

necessitam, desejam um determinado produto, e estejam dispostos a fazer uma

troca a fim de satisfazer seu desejo.

4.1 PESQUISA DE MERCADO

Segundo o SEBRAE (2013) , analisar o mercado é visualizar a maneira de um

negócio se concretizar no mercado, considerando os consumidores, a concorrência

e os fornecedores. E a forma mais comum de se fazer esta analise é por meio da

pesquisa de mercado. Uma definição mais formal de pesquisa de mercado, segundo

a Associação Nacional de Empresas de Pesquisa de Mercado ANEP(2013) .

A coleta sistemática e o registro, classificação, análise e apresentação

objetiva de dados sobre hábitos, comportamentos, atitudes, valores, necessidades,

opiniões e motivações de indivíduos e organizações dentro do contexto de suas

atividades econômicas, sociais, políticas e cotidianas.

Segundo a Associação Nacional de Empresas de Pesquisa de Mercado

ANEP(2013), as pesquisas de mercado são: coleta, registro, classificação, análise e

apresentação objetiva de dados sobre, comportamentos, hábitos, valores, atitudes,

opiniões, necessidades e motivações de indivíduos e organizações dentro do

contexto de suas atividades econômicas, sociais, políticas e cotidianas.

As pesquisas de mercado possuem diversas finalidades, como por exemplo:

direcionar a utilização de recursos com sabedoria para conquistar clientes, atacar

novos segmentos sem arriscar-se a perder mercado, aferir o grau de satisfação de

clientes, entre vários outros objetivos.

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“A pesquisa de marketing corresponde à elaboração, à coleta, à análise e à

edição de relatórios sistemáticos de dados e descobertas relevantes sobre uma

situação específica de marketing enfrentada pela empresa”. (KOTLER, KELLER,

2008)

4.2 PESQUISA COM CLIENTES

A pesquisa com clientes pode trazer muitos benefícios para a organização,

entre os quais se encontram: percepção mais positiva dos clientes quanto à

empresa, informações precisas e atualizadas quanto à necessidade desses clientes,

relações de lealdade com os clientes e confiança desenvolvida em função de uma

maior aproximação. (KOTLER, 1998).

4.2.1 Plano de ação para coleta de dados

Para a coleta de dados, foi considerado o público-alvo, constituído por

Proprietários ou Locatários de Imóveis residentes na área de abrangência do

Projeto, com base nos dados elaborados pelo IPPUC(2013).

Para a pesquisa quantitativa, foram considerados domicílios particulares

permanentes.

Para projetar o tamanho da população alvo e realizar o cálculo da amostra,

utilizaram-se os seguintes dados:

Número de domicílios particulares permanentes (unidade) – classes de

rendimento nominal mensal domiciliar per capita em salários mínimos, nos bairros

abrangidos pelo Projeto.

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Total: 105.034

Erro amostral de 5%

n = N x no

N + no

Onde:

no = aproximação do tamanho da amostra

E0 = Erro amostral tolerável

n = Tamanho da amostra

N = Tamanho da população

Inicialmente, através da primeira fórmula mencionada, foi calculada a

aproximação do tamanho da amostra:

no= 400

Com a primeira aproximação em 400 questionários, como segundo passo, foi

realizado o ajuste do tamanho da amostra inicial à população escolhida como

público alvo da 100%Soluções, conforme cálculos abaixo:

n = 105.034 x 400

105.034 + 400

n = 42.013.600

105.434

n = 398,488

n =399

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41

4.2.2 Coleta de tratamento de dados

Segundo OLIVEIRA (1997), a escolha do método e técnica utilizada, depende

do objetivo da pesquisa, dos recursos financeiros disponíveis, da equipe e

elementos no campo da investigação. Como o objetivo da projeto de pesquisa é

avaliar a viabilidade de demanda de uma empresa prestadora de serviços foi

utilizado o questionário. Para que os dados encontrados possam ser tratados, torna-

se necessário o uso da tabulação a fim de interpretar os resultados obtidos com a

aplicação do questionário.

4.2.2.1 Instrumento de coleta de dados

Para Kotler (1998) os questionários são os instrumentos mais comumente

utilizados para coletar dados primários e podem conter perguntas abertas e

fachadas. Nas perguntas abertas as respostas são dadas com as próprias palavras

do entrevistado. Nas perguntas fechadas os respondentes não ficam restritos

somente às suas respostas, já que todas as respostas são previamente

especificadas.

O questionário utilizado pela 100%Soluções para a pesquisa com o publico

contou com 14 perguntas, sendo:

Duas perguntas abertas: viabilizam a obtenção de materiais qualitativos na

medida em que correspondem a questões cujo aprofundamento e abrangência das

respostas dependem única e exclusivamente do entrevistado são doze questões

fechadas: facilita o preenchimento do material, tabulação e a análise dos dados pelo

pesquisador, visto que as respostas tendem a alcançar alguma objetividade.

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4.2.2.2. Execução da pesquisa

Os questionários foram aplicados no período entre os dias 14 e 28 de outubro

de 2013, sendo distribuídos em empresas, nas dependências da Universidade Tuiuti

do Paraná, foram distribuídos em supermercados localizados nos bairros alvo e foi

enviado de forma eletrônica por email para ser respondido online modelo este que

tem contribuído para realização das pesquisas.

4.2.2.3. Tabulação e analise dos resultados

Para efetuar a tabulação dos questionários, utilizou-se como recurso a

ferramenta de auxílio do Windows, a planilha do software Excel, com os resultados

ilustrados através das seguintes tabelas e gráficos:

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Tabela 3 - GENERO

Gráfico 1 - GÊNERO

O Universo pesquisado se destacou com um equilíbrio entre os sexos

masculino e feminino. Esta questão tem sua importância em identificar a quantidade

de pessoas do sexo feminino, sendo um potencial cliente dos serviços disponíveis

pela empresa, pois geralmente o homem tem conhecimento da forma de realizarem

a tarefa de reparos e manutenção na sua residência, mas devido ao trabalho deixam

a cargo de terceiros. A mulher cobra uma ação, pois gosta de ver sua residência em

ordem. Identificar a quantidade de respostas 51% do gênero feminino como positiva

para futuramente desenvolver um marketing voltado a este publico.

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Tabela 4 - IDADE

Gráfico 2 - IDADE

O Universo pesquisado se destacou com uma maior participação da faixa

etária entre 30 a 39 anos. O objetivo da questão é identificar o percentual por faixa

etária do público, para elaborar um padrão de possíveis clientes para nossa

empresa. Com 42% na faixa entre 30 e 39 anos o publico nesta faixa geralmente

esta ativo no mercado de trabalho, isto mostra um potencial em consumidores dos

serviços de manutenção pois já possuem sua residência própria e são responsáveis

pela sua manutenção residencial e não tem o tempo necessário para tal tarefa.

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Tabela 5 - FAIXA DE RENDA INDIVIDUAL

Gráfico 3 - FAIXA DE RENDA

A pesquisa mostrou que o público alvo delimitado pela 100%Soluções situado

nas classes B e C, considerando renda entre R$ 2.713,00 à R$ 6.780,00 soma 53%

dos entrevistados.

Porém a classe D, considerando renda entre R$ 1.357,00 à R$ 2.712,00

representou 30% dos entrevistados, isto levando em conta a situação da mudança

de hábitos na nossa sociedade, este índice pode representar um bom público a ser

trabalhado no futuro, não olhando em função da renda, mas sim da falta de tempo

desses indivíduos.

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Tabela 6 - BAIRRO

Gráfico 4 - BAIRRO

A região em foco da nossa pesquisa é a R-7 – Portão ela compreende 11

bairros com os seguintes resultados:

Água Verde (13% dos entrevistados), Campo Comprido (4% dos entrevistados),

Fanny (3%), Fazendinha (5%), Guairá (1%), Lindóia (1%), Novo Mundo (12%),

Parolin (4%), Portão (23%), Santa Quitéria (1%), Vila Izabel (2%), Outros (32% dos

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entrevistados). Com esses dados apurou-se que nos bairros Água Verde, Novo

Mundo e Portão os quais somam 48% dos entrevistados, deve-se concentrar nossas

campanhas de divulgação nos mesmos.

Inicialmente pode-se trabalhar nossa composição de custo atendendo esses

três bairros dispondo-se mais atenção no planejamento e apurações das

informações coletadas posteriormente trabalhar os demais bairros do setor em foco.

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Tabela 7 - PROBLEMA ELETRICO OU HIDRAÚLICO COMO PROCEDE

Gráfico 5 - PROBLEMA ELÉTRICO OU HIDRAÚLICO COMO PROCEDE

O Universo pesquisado apontou nesta questão o fator crucial e talvez o de

maior peso e importância dentro da pesquisa, mostrou o percentual de 83 % das

pessoas entrevistadas contratando os serviços de terceiros para resolverem seus

problemas domésticos em relação a reparos e manutenção.

Esta questão teve o intuito de comprovar e embasar a existência da demanda

para os serviços que pretendemos disponibilizar para o público alvo, deixando claro

que é possível desenvolver e investir nesse nicho de mercado.

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Tabela 8 - CONTRATARIA EMPRESA DE REPAROS E MANUTENÇÃO RESIDENCIAL

Gráfico 6 - CONTRARIA EMPRESA DE REPAROS E MANUTENÇÃO RESIDENCIAL

Nesta questão é a comprovação positiva que existe realmente uma demanda

no mercado para esse segmente e comprova que as pessoas estão dispostas a

gastar com esse tipo de conforto ou comodidade. É claro o anseio por bons

prestadores de serviço nesse ramo, muitas pessoas já tiveram problemas com

eletricistas e pedreiros, essas duas funções são as de maior reclamação do público,

em função disto há uma busca por empresas especializadas e com bons

profissionais em seu quadro. Nosso objetivo foi alcançado deixando claro que

efetivamente as pessoas contratariam nossos serviços.

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Tabela 9 - O QUE MAIS APRESENTA PROBLEMA

Gráfico 7 - O QUE MAIS APRESENTA PROBLEMA

O Universo pesquisado identificou uma demanda maior em relação aos tipos

de problemas no sistema elétrico das residências.

Esta questão é mais técnica voltada para as partes estratégias da empresa,

ela visa identificar qual tipo e número de profissional teremos que ter para atender

nosso público, está informação e muito importante para se ter um custo o mais

próximo possível da realidade.

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Tabela 10 - HORÁRIO DE ATENDIMENTO

Gráfico 8 - HORÁRIO FAVORÁVEL PARA ATENDIMENTO

Mostrou-se certo equilíbrio entre os horários de preferência do público

entrevistado. Inicialmente pretendemos atuar em horário comercial para atender

nossos clientes. Essa questão identificou um percentual maior para o atendimento

fora do horário comercial durante a semana, ou seja, 32% dos entrevistados e outros

23% preferem ser atendidos ao sábado entre as 08h00min e 16h00min, com isso

teremos que repensar nossa estratégia para oferecer horários alternativos. Temos

que estudar um horário comercial de segunda-feira à sábado, faz necessário uma

pesquisa mais aprofundada com relação a CLT e Sindicatos.

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Tabela 11 - FAZ MANUTENÇÃO PREVENTIVA NA SUA RESIDÊNCIA

Gráfico 9 - FAZ MANUTENÇÃO PREVENTIVA NA SUA RESIDÊNCIA

O Universos pesquisado mostrou como já era esperado pela equipe do

projeto, que a grande maioria, cerca de 42% não faz a manutenção preventiva e

outros 33% deste público faz uma vez por ano.

Esta informação faz se pensar ao mesmo tempo o volume de serviço e a questão

das manutenções anuais serem sempre no final de ano, ou seja, todo um período de

sazonalidade dos trabalhos.

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Tabela 12 - DEFINIR QUALIDADE DOS SERVIÇOS

Gráfico 10 - DEFINIR QUALIDADE DOS SERVIÇOS

Nesta questão destacou-se com um percentual de 41% dos entrevistados

avaliamos serviços prestados através da execução do mesmo, o visual com 24%

dos entrevistados levando em conta este critério. Outros 18% definem pela

indicação e informações fornecidas por terceiros, isto mostra a necessidade de

executar um bom trabalho para a propaganda boca a boca atrair mais clientes. Não

pode deixar despercebido o atendimento, cordialidade, pontualidade, pois tem um

percentual de 15% deste público que avalia por este critério.

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Tabela 13 - DIFICULDADE PARA CONTRATAR PRESTADOR DE SERVIÇO

Gráfico 11 - DIFICULDADE PARA CONTRATAR PRESTADOR DE SERVIÇO

Identificou-se nesta questão um percentual de 48% informando como

dificuldade maior a falta de empresas especializadas, seguido por 29% identificando

a demora no atendimento, e quando tem o preço se mostra com 22% dos

entrevistados como dificuldade.

Nesta questão concluímos que ao mesmo tempo em que temos que criar

diferenciais, tem que cuidar para não explorar os clientes no preço.

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Tabela 14 - TIPO DE IMÓVEL

Gráfico 12 - TIPO DE IMÓVEL

O Universo pesquisado apontou um equilíbrio entre os tipos de imóveis dos

entrevistados destacando se casa e apartamento. O objetivo dessa questão é apurar

qual o perfil do imóvel para identificar maneiras modernas de reparos e

manutenções, pois existe uma gama de serviços específicos para cada um, exemplo

a iluminação externa nas casas, que geralmente nos apartamentos não tem esse

tipo de problema, pois esta sobre responsabilidade do condomínio.

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Tabela 15 - DISPOSTO A PAGAR PELO SERVIÇO

Gráfico 13 - DISPOTO A PAGAR PELO SERVIÇO

Na questão, verificou-se que 52% estariam dispostos a pagar o valor de R$

80,00 a visita técnica mais R$ 50,00 por hora trabalhada para ser atendido. Outros

20% estariam dispostos a pagar o valor de R$ 90,00 a visita técnica mais R$ 55,00

por hora trabalhada e 18% estariam dispostos a pagar o valor de R$ 100,00 a visita

técnica mais R$ 60,00 por hora trabalhada. A soma dos dois itens se aproxima da

maioria, isso mostra que o público está disposto a pagar por um bom serviço, não

houve um índice quase que geral no menor preço.

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Tabela 16 - FORMA DE PAGAMENTO

Gráfico 14 - FORMA DE PAGAMENTO

O Universo pesquisado se destacou com um equilíbrio entre as formas de

pagamentos. Agora quando se soma o tipo de operação no cartão mostra um índice

de 56% dos entrevistados gostariam de usar o cartão. Esta informação é necessária

para se apurar os custos com o contrato junto a instituições financeiras para o uso

da famosa máquina portátil de passar cartão.

Também possíveis parcelamento dos pagamentos trazendo assim mais uma

opção para o cliente que está acostumado a pagar adiantado e as vezes não ver o

serviço concluído.

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4.3 PESQUISA COM CONCORRENTES

Segundo Correa (2004), o fator concorrência é sem dúvida, um item

importantíssimo. Como as empresas estão empenhadas em uma verdadeira luta por

uma melhor participação de mercado, é fundamental que se conheçam as atividades

da concorrência, para poder planejar as suas ações de ataque ou defesa.

Correa (2004) sugere a elaboração de uma análise a nível de produto,

serviço e à empresas, pois sabendo com quem estamos competindo, conhecendo

seus recursos, sua agilidade, sua capacidade de reação, pode-se melhor se

preparar para a batalha da concorrência.

Com base em Kotler (2006), concorrente não é só a empresa que vende o

mesmo produto ou serviço vendido por sua empresa, mas também é aquela que

atende as mesmas necessidades que você atende.

Existem duas formas de concorrentes: direto e o indireto. O concorrente direto

é aquele que está inserido no mesmo ramo e segmentação, disputando o mesmo

cliente de forma direta. Já os concorrentes indiretos ficam classificados como

empresas que realizam serviços semelhantes, mas suas características e aspectos

mercadológicos são diferentes.

Para o autor concorrência são empresas do mesmo segmento e que atendem

as mesmas necessidades dos clientes. Depois que a empresa identifica seus

concorrentes, deverá descobrir suas estratégias, objetivos, forças e fraquezas.

4.3.1. Instrumento de coleta de dados

Via acesso a internet com recursos disponíveis como Google e listas

telefônicas eletrônicas onde é possível identificar por ramo de atividade.

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4.3.2 Execução da pesquisa

Entre os dias 19 e 20 de outubro de 2013, utilizamos a pesquisa via internet

para identificar possíveis concorrentes da 100%Soluções.

4.3.3 Análise dos resultados.

Verificou-se que os concorrentes diretos que já atuam no mesmo seguimento

não divulgam muitas informações em sites dificultando a coleta de dados mais

concretos.

Apresentam-se como concorrentes indiretos os chamados de autônomos

independentes, também conhecidos como biscateiros.

Levantou-se a informação de um concorrente que tem uma boa fatia de

mercado que são as Seguradoras, pode-se dizer que é um concorrente direto e ao

mesmo tempo pode-se tornar um cliente em potencial pois as mesmas não possuem

departamento para tal serviço e sim terceirizam os mesmos.

A análise da concorrência é necessária e de fundamental importância para

conhecer e entender melhor a diferença dos serviços por eles oferecidos.

Segue abaixo algumas empresas que encontramos através de pesquisas na

internet onde constam como prestadores de serviços do nosso foco:

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Quadro 2 - DADOS CONCORRENTES

4.4. ANÁLISE DO MERCADO FORNECEDOR

Para o SEBRAE (2013), a escolha dos fornecedores tem grande importância

no planejamento da empresa. É preciso descobrir quem é, onde se localiza e quais

são os mais adequados para o negócio.

Para Kotler (2000) os relacionamentos entre as empresas e seus

fornecedores serão afetados, forçando-os a buscar a criação de valor junto aos seus

clientes. “Serão consultores e irão ajudar os clientes a administrar melhor as

empresas que dirigem”

4.4.1 Instrumento de coleta de dados

Para definir os possíveis fornecedores da 100%Soluções, realizou-se uma

pesquisa através de telefonema, contato via e-mail, levando em conta alguns

aspectos:

• Qualidade do produto/ serviço;

• Prazo de entrega;

• Quantidade mínima de pedido;

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• Preço, forma de pagamento;

• Localização da empresa.

4.4.2 Execução da pesquisa

A pesquisa mercadológica foi aplicada através do questionário na região da

grande Curitiba, com a intenção de comprovar a existência da demanda do serviço

de pequenos reparados.

4.4.3 Análise dos resultados

Destacamos a seguir tabela com dados de potenciais fornecedores

encontramos através de pesquisas na internet e indicações de pessoas que já

usaram tais empresas, lembrando-se da importância de ter um bom fornecedor de

material, que apresente ao mesmo tempo qualidade e preço justo. Quando o

material tem baixa qualidade além de dificultar a execução dos serviços ainda fica

sem garantia de sucesso o reparo ou conserto realizado. Quando o preço é muito

alto acaba adiando a realização do trabalho. Por isso tem que se levar em

consideração o quesito fornecedor.

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Quadro 3 - DADOS DO FORNECEDOR

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63

Também através da pesquisa podemos observar que há uma quantidade bem

grande de fornecedores, relacionamos a nosso nicho de mercado, apesar de na

maioria dos atendimentos o material será fornecido pelo cliente, podemos usar

esses fornecedores como parceiros na política de troca de favores, ou seja,

usaremos para distribuírem cartões de visita com os nossos dados, desta forma a

divulgação da empresa será boa e com custo zero nesta forma.

4.5 DEMANDA DE MERCADO

A demanda de mercado é definida como a procura por determinado bem ou

serviços. Para Kotler e Armstrong (2009) demandas são desejos por produtos

específicos, respaldados pela habilidade e pela disposição de comprá-los. No

entanto, afirmam ainda que os desejos tornam-se demandas apenas quando

apoiados pelo poder de compra.

Segundo Moreira (2009), planejar é uma atividade comum a qualquer tipo de

empresa, independentemente do tamanho, ou do ramo que atua, e a previsão de

demanda, é a base para elaboração deste planejamento.

Para determinamos uma previsão de demanda de mercado, tomou-se por

base a população de 105.034 domicílios particulares permanentes na região 7 –

Portão em Curitiba, pretende se trabalhar com público que a renda se encaixe nas

classes B e C.

Na sequência levaram-se em consideração os dados obtidos através da

pesquisa executadas pela equipe com possíveis clientes, filtrando os resultados,

conforme abaixo demonstrado:

Por meio da questão 05 (tabela 7) verificou-se que 83% dos entrevistados

quando ocorre algum problema que seja necessário reparos ou manutenção no

sistema elétrico ou hidráulico da sua residência este terceiriza o serviço;

Na questão 06 (tabela 8) verificou-se o mesmo percentual de 83% dos

entrevistados dispostos a contratar uma empresa que ofereça uma equipe de

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profissionais para a execução das tarefas de reparos e manutenção em sua

residência, este percentual corresponde a um público de 87.178 indivíduos que

aceitariam e utilizariam os serviços oferecidos pela 100%Soluções.

Deste público (87.178 indivíduos), verificou-se que 52% estariam dispostos a

pagar o valor de R$ 80,00 a visita técnica mais R$ 50,00 por hora trabalhada para

ser atendido e sanado seu problema. 20% estariam dispostos a pagar o valor de R$

90,00 a visita técnica mais R$ 55,00 por hora trabalhada e outros 18% estariam

dispostos a pagar o valor de R$ 100,00 a visita técnica mais R$ 60,00 por hora

trabalhada. Dados obtidos na questão 13 (tabela 15) os quais mostraram que o

público está disposto a pagar por um bom serviço, não houve aquele índice quase

que geral no menor preço.

Com os dados da demanda de mercado (105.034 domicílios) a equipe projeta

atender a uma fatia de 10% desta demanda, ou seja, 8.178 domicílios em potencial

de atendimento, conforme demonstramos na tabela 19.

Tabela 17 - DEMANDA DE MERCADO

4.5.1 Intenção de atendimento

Para a intenção de atendimentos, consideraram-se com base nos dados

apurados pela equipe do projeto 8.718 domicílios, ou seja, inicialmente pretende-se

atingir 10% da demanda do mercado. Estima-se que atenderá 39,3% desta

demanda (8.718 domicílios) até o final de seu primeiro ano de atividade. Nos

primeiros meses de funcionamento a intenção de atendimentos será menor,

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começando com 0,46%, pois a empresa ainda não é reconhecida no mercado.

Como mostra na sequencia a tabela 20 a intenção de atendimentos no seu primeiro

ano de atividade.

Tabela 18 - PROJEÇÃO MENSAL DA INTENÇÃO DE PARTICIPAÇÃO NO MERCADO

A partir do segundo ano no mercado, visa manter a media do último mês do

ano anterior tendo uma participação de 66,1% da demanda (8.718 domicílios), visto

que a empresa será mais reconhecida no ramo que atua. Desta forma, estima-se

que até o quinto ano de atividade, seja conquistado uma parcela de 87,9% da

demanda (8.718 domicílios), com uma intenção de crescimento de 10% no ano III

comparado ao ano II e nos anos IV e V desejamos crescer o mesmo percentual

conforme demonstra a tabela a seguir:

Tabela 19 - PROJEÇÃO ANUAL DA INTENÇÃO DE PARTICIPAÇÃO NO MERCADO

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4.5.2 Conclusão sobre o mercado

Verificou-se, conforme dados coletados que a um nicho de mercado em

potencial, com um publico disposto a pagar por tal serviço.

As matérias ouvidas e assistidas todos os dias nos meios de comunicação,

são de um crescimento no número de novos domicílios particulares permanentes,

hoje moderados, mas ainda crescendo, basta uma volta pela cidade para

observarmos o grande número de novos empreendimentos já em fase final para

entrega. Observa-se um número menor de obras no seu inicio.

Com base nas informações acima, projetou-se um crescimento de 68,2% no

segundo ano da empresa com base nos atendimentos previstos para o primeiro ano.

Para os próximos anos o crescimento desejado é de 10% onde vamos alcançar o

percentual de 87,9% em relação a nossa fatia de mercado pretendida (8.718

domicílios).

Os percentuais mostram que a empresa tem uma demanda em potencial bem

representada e que o crescimento e um fator de executar um bom serviço e

atendendo com excelência o cliente, que esta buscando alternativas para resolver

seu problema.

4.6 DESCRIÇÃO DO PRODUTO / SERVIÇO

Os serviços residenciais possíveis de serem oferecidos, entre outros, são:

Elétrica : instalação de disjuntores, fusíveis, tomadas, interruptores, lâmpadas e

quadros de luz; extensões para novas ligações elétricas, instalação e manutenção

de chuveiros, torneiras elétricas, ventiladores, condicionadores de ar e de aparelhos

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eletrônicos (home theater, computador, interfone, antenas, internet, extensões de

telefone, etc.); reparos elétricos em geral;

Hidráulica : eliminação de goteiras e vazamentos em geral; limpeza de caixa d’água,

desentupimentos de canos e calhas, reparos hidráulicos em válvulas, torneiras,

sifões e caixas acopladas; instalação de vaso sanitário, ducha higiênica e filtro de

cozinha;

Alvenaria : Pequenos reparos ou reformas em estruturas, paredes, colocação de

pisos e azulejos, gesso, madeira, serviços em geral;

Pintura: pintura em fachadas e ambientes internos; pequenos reparos em paredes,

portas e janelas;

Nossos serviços estão baseados nestes quatro tipos acima, acredita-se que o

serviço de elétrica e o que mais represente demanda, e normal nos dias de hoje as

pessoas contratarem até mesmo para uma simples troca de uma lâmpada.

4.7 PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

Para Kotler (1998) o Planejamento Estratégico é como um método gerencial

para estabelecer a direção e rumo da organização, com o objetivo de obter maior

interação com o ambiente.

Segundo Drucker (1984) Planejamento Estratégico é o processo contínuo e

sistemático, com maior conhecimento possível do futuro, tomar decisões atuais

desafiantes organizar sistematicamente as atividades necessárias à execução

dessas decisões e, “medir o resultado dessas decisões em confronto com as

expectativas”.

Nossa estratégia inicial é apresentar ao mercado uma opção de prestação de

serviços voltada ao atendimento do cliente em relação ao serviço de reparos e

manutenção residências.

Atualmente este é um item que causa grande preocupação e aborrecimentos

nas pessoas, pois com a correria do dia a dia e falta de tempo para efetuar os

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serviços as pessoas precisam recorrer a terceiros para solucionar os problemas. O

mercado atual apresenta uma carência de empresas com credibilidade e

confiabilidade para atender esta demanda.

Temos grande quantidade de prestadores de serviços indiretos que atuam de

modo informal com pouco comprometimento acabam deixar uma visão de

descontentamento neste setor.

Segundo Churchill e Peter (2000) é raro que uma organização seja a única

fornecedora de um determinado produto ou serviço. Em vez disso, os profissionais

de marketing precisam descobrir o que seus concorrentes estão fazendo e prever o

que eles podem fazer no futuro.

Essas atividades referem-se ao ambiente competitivo, ou seja, todas as

organizações que poderiam potencialmente criar valor para os clientes de

uma organização. O objetivo último da análise do ambiente competitivo é

ajudar as organizações a desenvolver uma vantagem competitiva – a

capacidade de ter um desempenho melhor que o dos outros concorrentes

na oferta de algo que o mercado valorize. As organizações fazem isso

entregando um valor maior, seja baixando os custos de compra e uso, seja

oferecendo maiores benefícios. (CHURCHILL e PETER, 2000, p.48).

O ambiente competitivo pode-se dividir em quatro tipos principais de

concorrência: concorrência pura, monopolista, oligopólio e monopólio. A

100%Soluções se encaixa na concorrência monopolista, pois busca diferenciações

únicas nos produtos oferecidos sempre com enfoques de marketing destinados a

divulgar tais diferenciais.

A concorrência monopolista ocorre quando há muitos vendedores de

produtos ou serviços similares, mas com alguma diferenciação, e cada um

tem participação relativamente pequena no mercado. A concorrência

monopolista é a forma mais comum de concorrência e forçam os

profissionais de marketing a encontrar maneiras de distinguir seus produtos.

(CHURCHILL e PETER, 2000,).

“Segundo Porter (1989), a concorrência em uma indústria tem raízes em sua

estrutura econômica básica e vai bem além do comportamento dos atuais

concorrentes.”

A meta da estratégia competitiva para uma unidade empresarial em uma

indústria é encontrar uma posição dentro dela em que a companhia possa

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melhor se defender contra essas forças competitivas ou influenciá-las a seu

favor. Dado que o conjunto das forças pode estar exageradamente aparente

para todos os concorrentes, a chave para o desenvolvimento de uma

estratégia é pesquisar em maior profundidade e analisar as fontes de cada

força. (PORTER, 1989, p. 22-23).

4.7.1 Visão

A Visão é uma imagem mental poderosa do que queremos criar no futuro. Ela

reflete aquilo com que nos preocupamos mais, representa uma expressão de como

será nossa Missão e está em harmonia com nossos Valores e propósito. As visões

são o resultado de um trabalho conjunto entre a cabeça e o coração. Elas se

baseiam na realidade, mas visualizam o futuro. Elas nos permitem explorar as

possibilidades, as realidades desejadas. Por causa disto, elas se tornam a estrutura

do que queremos criar, o que nos orienta quando fazemos escolhas e compromissos

de ação (SCOTT; JAFFE; TOBE, 1998).

A visão da empresa é ser reconhecida no mercado de prestação de serviços

pelo comprometimento e pontualidade em atender o cliente. Tornando se referencia

nesse segmento.

4.7.2 Missão

Segundo Valadares (2002), a missão de uma empresa pode ser definida

como uma declaração sobre a “razão de ser” da organização. Aquilo que orienta os

objetivos e estratégias empresariais, devendo ser posta em termos claros, objetivos,

e entendida por todos da organização. O autor ainda afirma que a missão deve

refletir fundamentalmente uma filosofia de trabalho.

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Como afirma Welch (2005), a missão anuncia com exatidão para onde se está

indo e os valores descrevem os comportamentos que o levarão até lá, não

significando que a missão não deva ser ousada ou inspiradora. As declarações de

missão eficazes devem equilibrar o possível e o impossível. Elas criam nas pessoas

o senso de direção em busca da excelência e a inspiração de sentir-se como parte

de algo grande e importante. Afirma também que, a missão não pode ser delegada a

ninguém, exceto às pessoas que, em última instância, são responsáveis pela sua

realização.

A missão da 100%Soluções é ser uma empresa empreendedora com produto

e serviços de exigência buscando o crescimento sustentável e rentável, valorizando

nossos colaboradores e assegurado a plena satisfação dos nossos clientes.

4.7.3 Objetivos

Ao longo dos anos vem se percebendo o aumento pela procura de serviços

personalizados á domicílios. A 100%Soluções tem como objetivo oferecer um

serviço diferenciado, que atenda as classes B e C que buscam serviços com

qualidade e segurança em seu ambiente domestico. Trata-se de um mercado

atendido por uma mão de obra informal, que na maioria das vezes ocasiona algum

tipo de desgaste no público alvo, quando atendido por empresas a demora e a

cobrança abusiva acaba mostrando um índice de carência.

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4.7.3.1. Objetivos quantitativos

A proposta estratégia inicial do negocio tem o foco voltado para uma

estabilização financeira da empresa.

Após iniciar as atividade o objetivo da organização e gerar rentabilidade

suficiente para recuperar o capital investido dos sócios e a longo prazo disponibilizar

franquias da empresas para ampliar os negócios.

4.7.3.2. Objetivos qualitativos

A empresa 100%Soluções pretende prestar serviços aos clientes em relação

ao atendimento e oferece um serviço que se encaixa no seu estilo de vida. Todo

segmento de mercado tem seu posicionamento, seu nicho de mercado. Oferece

seus serviços aos consumidores pertencentes as classes B e C. Para atender esse

nicho de mercado e fazer um posicionamento eficiente e eficaz bem como

promover a divulgação do serviço a nossa organização pretende criar esse vinculo

por meio de canais de comunicação eficientes e de rápida circulação . O intuito de

se fazer isso é estimular a procura pelo serviço e levar esses clientes potenciais a

se identificarem com este tipo de serviço oferecido a domicilio e não a ir até uma

loja física.

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4.7.4 Analise S.W.O.T.

A análise Swot é uma ferramenta de gestão que tem como objetivo identificar

as forças e fraquezas da empresa perante seus concorrentes, relacionadas aos

processos internos, bem como identificar as oportunidades e ameaças do mercado

(setor) em que a empresa está inserida.

É evidente que o negocio não precisa corrigir todas as suas fraquezas, nem

deve se vangloriar de todas as suas forças. A grande pergunta é se o

negocio deve se limitar as oportunidades para as quais dispõe de recursos

necessários ou se deve examinar melhores oportunidades, para as quais

pode precisar adquirir ou desenvolver maiores forças. (KOTLER e KELLER,

2006, p.51).

Figura 1 - ANÁLISE SWOT

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4.7.4.1. Cenário macro ambiente

“Segundo Churchill e Peter (2000), a análise ambiental envolve a busca de

mudanças que levem a oportunidades ou ameaças a uma organização.”

Poucas organizações podem se dar ao luxo de limitar sua visão do

ambiente ao pais em que estão sediadas. Grande parte do crescimento

econômico de muitos países nos anos recentes resulta de exportações (nos

Estados Unidos esse valor corresponde a 70%). Até mesmo organizações

que comercializam apenas localmente podem ter concorrentes globais. Os

profissionais modernos de marketing precisam adotar uma visão global do

ambiente externo. (CHURCHILL e PETER, 2000, p.27).

O macroambiente, de uma forma geral, é definido por variáveis que afetam

todas as empresas e as mesmas não tem o poder de modificar e interferir nessas

variáveis que podem representar ameaças ou oportunidades. Entre elas podemos

destacar mudanças políticas e econômicas, sociais e culturais, tecnológica e natural.

Já o microambiente é composto por variáveis que afetam a organização diretamente

no setor onde está inserida e a mesma pode atuar nessas variáveis a seu favor, ele

engloba a força dos seus concorrentes, os clientes e os fornecedores.

Uma unidade de negócios tem de monitorar importantes forças

macroambientais (econômicas, demográficas, tecnológicas, politico-legais e

sócio culturais) e significativos agentes (clientes, concorrentes,

distribuidores, fornecedores) que afetam sua capacidade de obter lucros.

Ela deve estabelecer um sistema de inteligência de marketing para

acompanhar tendências e mudanças importantes. Já a administração

precisa identificar as oportunidades e as ameaças associadas a cada

tendência ou acontecimento. (KOTLER e KELLER, 2006, p.50).

No quesito oportunidade a 100%Soluções tem possibilidade de crescimento

alto a partir do momento em que sua ideia de negócio seja reconhecida e valorizada

pelos seus clientes, pois ainda é um mercado pouco explorado, mas que apresenta

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crescimento que já vem sendo mostrado através da conscientização dos clientes

que buscam esse serviço diferenciado para se obter uma melhoria na qualidade

vida. A questão do surgimento de seguradoras oferecendo planos que abrange este

tipo de serviço a empresa pode atuar como uma subcontratada. Sabe-se que a

cultura muda de tempos em tempos e novas necessidades surgem para serem

atendidas. Sendo assim, é essencial estar atento às tendências que o mercado

necessita e buscar atender da melhor forma o segmento em que atua, agregando

isso ao produto ou serviço final.

Um objetivo importante da avaliação ambiental é o reconhecimento de

novas oportunidades. Sob muitos aspectos, um bom marketing é a arte de

encontrar, desenvolver e lucrar a partir de oportunidades. [...]. Existem três

fontes principais de oportunidade de mercado. A primeira é oferecer algo

cuja oferta seja escassa, a segunda é oferecer um produto ou serviço de

maneira nova ou superior e a terceira é lançando um produto ou serviço

totalmente novo. (KOTLER e KELLER, 2006, p.50).

Na questão das ameaças, “Segundo Kotler e Keller (2006), para lidar com

elas, é preciso preparar planos de contingência que detalhem as mudanças

possíveis antes das ameaças ou durantes elas.”

As ameaças que a organização pode enfrentar é o aumento da

regulamentação das leis, elevando o custo para execução dos serviços, exemplo a

leis sobre o desvio de função. O alto índice de inadimplência, o desemprego de

profissionais da área fazendo com que surja a mão de obra informal. O elevado

número de seguradoras oferecendo no seu escopo este tipo de serviço e já com

equipes contratadas para execução.

4.7.4.2. Cenário micro ambiental pontos fortes

A 100%Soluções possui como pontos fortes a qualidade de seus serviços oferecidos

que terão um atendimento personalizado com um padrão de atendimento, desde a

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imagem pessoal até o serviço final. A sua eficiência na distribuição e publicidade

através de mídias também se caracteriza como ponto forte, pois diminui a distância

entre a organização e o consumidor final e aumenta o grau de retenção dos clientes.

Além disso, possui mão de obra qualificada, tendo em vista que se contratará um

funcionário já capacitado para exercer sua função.

Pontos Fracos

A falta de experiência e a formação de equipe e um ponto negativo, pois prejudica

no quesito de habilidades técnicas, investimento inicial alto, fazendo com que a

empresa fica a mercê dos obstáculos iniciais.

4.7.5. Analise das cinco formas competitivas de Poter

Figura 2 - ANÁLISE DAS CINCO FORÇAS

Fonte: Os autores

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4.7.5.1. Ameaças de novos entrantes

A ameaça de entrada em uma indústria depende das barreiras de entrada

existentes, em conjunto com a reação que o novo concorrente pode esperar

da parte dos concorrentes já existentes. Se as barreiras são altas, o recém

chegado pode esperar retaliação acirrada dos concorrentes na defensiva; a

ameaça a entrada é pequena. (PORTER, 1989, p. 25).

Atualmente em Curitiba existem varias empresas de pequeno e médio porte

neste segmento. Existem algumas questões de mão de obra informal além deste

aspecto temos também o aumento da regulamentação (leis) e alto índice de

inadimplência. Nesse ramo ocorre a necessidade de se obter ideias inovadoras e

uma capacidade criativa da empresa de atrair novos clientes, considerando que o

mercado não é muito explorado. Embasado nesse conceito, a nossa empresa se dá

pela diferenciação dos serviços prestados, ou seja, tem uma fidelização e empatia

com os clientes e desenvolve um sentimento de lealdade, originado do serviço com

qualidade e confiança.

4.7.5.2.Produtos substitutos

“De acordo com Porter (1989) a identificação dos produtos substitutos é

conquistada através de pesquisas na busca de outros produtos que possam

desempenhar a mesma função que aquele da indústria.”

Todas as empresas em uma indústria estão competindo, em termos amplos,

com indústrias que fabricam produtos substitutos. Os substitutos reduzem

os retornos potenciais de uma indústria, colocando um teto nos preços que

as empresas podem fixar com lucro. Quanto mais atrativa a alternativa de

preço-desempenho oferecida pelos produtos substitutos, mais firme será a

pressão sobre os lucros da indústria. (PORTER, 1989, p. 40).

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4.7.5.3. Fornecedores

“Segundo Porter (1989), fornecedores poderosos podem consequentemente

sugar a rentabilidade de uma indústria incapaz de repassar os aumentos de custo

em seus próprios preços.”

Analisando o grupo de fornecedor que atenderá a empresa pode-se se

concluir que o poder dos mesmos não é muito alto tendo em vista que existem

muitos fornecedores capazes de atender as necessidades da organização. Os

fornecedores seriam nas áreas de material de construção, elétrica, hidráulica.

4.7.5.4. Compradores

“Segundo Porter (1989), os compradores competem com a indústria forçando

os preços para baixo, barganhando por melhor qualidade ou mais serviços e

jogando os concorrentes uns contra os outros.”

Diferenciação nesse caso, o negócio se concentra em conseguir um

desempenho superior em uma área importante de benefícios ao cliente,

valorizada por grande parte do mercado. Pode-se lutar para ser líder na

assistência técnica, na qualidade, no estilo ou na tecnologia, mas não eh

possível ser líder em todas as fontes. Cada empresa cultiva as forças que

contribuirão para a diferenciação pretendida. Assim aquela que busca

liderança em qualidade deve utilizar os melhores componentes, monta-los

com habilidade, inspeciona-los com cuidado e comunicar efetivamente sua

qualidade.(KOTLER, KELLER, 2006, p.51).

O poder de negociação dos compradores é baixo, quando avaliamos que não

existem tantas empresas atuantes no setor e a concorrência se dá pela

diferenciação e não pela guerra de preços. O processo de decisão do comprador é

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definido pelo valor que ele atribui ao produto e por preferências pessoais

influenciadas pela diferenciação que a organização proporciona. Ainda assim, os

consumidores finais possuem outras possibilidades de adquirir produtos similares

em nossos concorrentes que já possuem espaço no mercado e que pode ser

considerado como ponto negativo.

4.7.5.5. Rivalidade dos concorrentes

A rivalidade ocorre porque um ou mais concorrentes sentem-se

pressionados ou percebem a oportunidade de melhorar sua posição. Na

maioria das indústrias os movimentos competitivos de uma firma têm efeitos

notáveis em seus concorrentes e pode, assim, incitar a retaliação ou aos

esforços para conter estes movimentos, ou seja, as empresas são

mutuamente dependentes. (PORTER, 1989, p. 34).

A disputa entre os atuantes nesse ramo encontra-se bem equilibrada,

primeiramente, a 100%Soluções atenderá um público alvo, que são das classes B e

C, esse público busca um serviço de melhor qualidade e personalizado.

4.7.6. Estratégias Competitivas Genéricas

Com o mercado bastante carente devemos trabalhar muito bem o

atendimento ao cliente, mostrando com empenho e de maneira exclusiva da

empresa que ele é muito importante para nós. Procurar sanar seu problema com

soluções pratica e possíveis de ser realizado, não valorizar tanto o serviço, ou seja,

colocar dificuldade executar a tarefa.

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Praticar um controle bem apurado dos nossos custos para poder oferecer um

preço justo para os dois lados, pois hoje o que se vê é uma cobrança em muitos

casos abusiva e que o cliente por não ter outra opção acaba pagando.

Porter criou algumas ações a fim de apresentar soluções para as cinco

forças competitivas. Assim, ele identificou três estratégias genéricas que podem ser

utilizadas pelas empresas para conseguir uma ótima posição no mercado em um

longo prazo.

As estratégias competitivas são:

Custo: A empresa que possui estratégia em custos deve produzir em

grande volume para minimizar gastos de todo o processo de fabricação, divulgação

e distribuição do produto, tendo como principal atrativo o preço.

Diferenciação: A opção de estratégia por diferenciação faz com que a

empresa tenha obrigação de investir na imagem e marca a fim de realizar uma

grande diferenciação do seu produto ou serviço diante dos concorrentes. Para isso,

a pesquisa de mercado é essencial, bem como uma distribuição diferenciada dos

produtos oferecidos. O objetivo principal desta estratégia é oferecer produtos

diferenciados.

Foco: A estratégia de foco de uma empresa resume-se em escolher

segmentos ou nichos específicos por meio da diferenciação ou dos custos.

No que se refere a custo, será aplicada com a oferta de um preço justo

pelo serviço prestado, observou-se que a um certo abuso nos valores cobrado

atualmente.

Com relação a diferenciação pretende-se oferecer profissionais treinados

e qualificados para atender os clientes, com visão aos pequenos detalhes, desde

uma simples limpeza após a execução dos serviços, observa-se que a maioria dos

profissionais deixa um rasto sujeira por onde anda.

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4.8 ESTRATÉGIAS DE MARKETING

O presente estudo teve como base elaborar uma proposta estratégica de

marketing para a empresa 100%Soluções. Por se tratar de uma empresa prestadora

de serviços de pequeno porte, foi tomado como modelo os 4Ps de marketing.

Las Casas (2011, p. 10), que define o Marketing como sendo a área do

conhecimento que engloba todas as atividades concernentes ás atividades de troca,

orientada para a satisfação dos desejos e necessidades dos consumidores visando

alcançar determinados objetivos de empresas ou indivíduos e considerando sempre

o ambiente de atuação e o impacto que essas relações causam no bem estar da

sociedade.

Segundo Elias (2000) afirma que o composto mercadológico (Mix de

marketing) foi formulado primeiramente por Jerome McCarthy em seu livro Basic

Marketing (1960) e trata do conjunto de pontos de interesse para os quais as

organizações devem estar atentas se desejam perseguir seus objetivos de

marketing. Este modelo se baseia na ideia que a empresa produz um bem ou

serviço (produto), o consumidor deve ser comunicado que este bem ou serviço

existe (promoção), devendo este ser distribuído aos mais variados tipos e locais de

venda (praça), e por fim a empresa deve cobrar um montante pelo fornecimento do

produto (preço). O composto de Marketing é destinado para micro e pequenas

empresas possui o intuito de formar estratégias que auxilie em seu processo de

implantação.

A função referente ao Mix de Marketing engloba as decisões do produto, as

quais incluem a identificação de oportunidades de lançamento e adequação do

mesmo às necessidades dos clientes; as decisões de preço, o qual é selecionado

visando gerar vantagem competitiva e retorno para a empresa; as decisões de

promoção, relativas aos investimentos em estratégias de comunicação e promoção

de vendas; e as decisões de praça ou distribuição, que envolvem a escolha de

canais de vendas que satisfaça as necessidades dos clientes. (GONÇALVES et. al.,

2008).

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81

O Mix de Marketing pode ser definido como a combinação de elementos

variáveis que compõe as atividades de Marketing. O conceito se baseia nos estudos

de Neil Borden que usou este termo, pela primeira vez em 1949.

O composto de Marketing ou Mix de Marketing formado pelos 4Ps: Produto,

Preço, Praça e Promoção, forma um conjunto de ferramentas que auxilia a empresa

a tomada de decisões, procurando alcançar os objetivos e metas definidos para a

comercialização dos novos produtos. Tudo é planejado visando alcançar os canais

de distribuição e os clientes-alvo.

Figura 3 - OS 4Ps DO MIX de MARKETING

Fonte: Os autores

O Produto para Las Casas (2011).’’É o objeto principal de comercialização.

“Ele é desenvolvido para satisfazer o desejo ou a necessidade de determinado

grupo de consumidores”. É no produto que a empresa focará suas expectativas,

procurando agregar valores, benefícios que sejam percebidos pelos clientes, uma

vez que percebido, a chance de aceitação do mercado é bem maior.

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82

Segundo Las Casas (2011): “O preço é o único elemento do composto de

marketing que gera receita: os demais são custos. [...] o preço é o elemento mais

facilmente ajustável do composto, diferentemente dos demais [...]”. Ele será

responsável por gerar receita na venda do produto, representa a relação de troca de

valores entre a empresa que disponibilizou seus recursos para sua fabricação, e o

cliente que adquiri o produto acabado. Conta com algumas variáveis que auxilia na

hora da transação, como descontos, parcelamentos entre outros.

A Praça, de acordo com Las Casas (2011): “O que caracteriza esse tipo de

distribuição é que os fornecedores devem estar presentes nos mercados que

desejem atuar”.

É através desse elemento que os produtos chegam ao mercado, é preciso

escolher bem os pontos de distribuição dos produtos, para que assim os clientes

tenham facilidade em encontrar os produtos, estando em locais acessíveis e

convenientes. Dentro dessa realidade para o nosso Plano de Marketing a ferramenta

usada será o P de Promoção, que irá focar suas estratégias tanto para o cliente

externo como o interno.

A Promoção tem como função, divulgar o produto de maneira que os clientes

percebam todos os benefícios, que possa vir a satisfazer as necessidades e desejos

dos clientes. A comunicação deve ser feita de maneira que todos compreendam e

que fixe na memória dos clientes. Para Kotler e Armstrong (2009): “Promoção

envolve as atividades que comunicam os pontos fortes do produto e convencem os

clientes-alvo a comprá-lo”. Deste modo a maneira como o produto será divulgado

terá grande impacto, nas suas vendas, fazendo com que os clientes tenham a

certeza que ele irá satisfazer suas necessidades e desejos.

Para a 100% Soluções os 4ps serão utilizados da seguinte forma:

• Produto: Será uma prestação de serviços com diferencial no atendimento e na

execução dos serviços dentro do prazo.

• Preço: Por ser um mercado aonde há uma grande variação dos preços, iremos

aplicar um valor justo e competitivo considerando os custos interno da empresa

para proporcionando ao cliente uma satisfação sem comprometer a qualidade dos

serviços.

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• Promoção: Para atingir uma carteira de clientes iremos divulgar através dos

meios de comunicação jornal radio e internet promoções voltadas para fidelizar os

clientes. Criando um cadastro para bonificar o cliente com o plano de visitas para

eventuais manutenções.

• Praça: O local está estabelecido em uma região aonde possui uma grande

concentração de imóveis, visando facilitar o nosso atendimento ao publico alvo.

A 100%Soluções pretende aplicar os fundamentos dos 4ps, embora

acredita-se que o item preço e o item produto são os mais deve-se utilizar nas

estratégias de marketing.

4.8.1 Estratégias de comunicação e divulgação

A comunicação é uma das ferramentas mais importantes para a integração

das áreas de uma empresa, onde todas as informações são compartilhadas para

que não se perca o foco e os projetos sejam executados para que o

desenvolvimento ocorra em toda a organização. (MENSHHEIN, 2007).

O canal de comunicação revela a necessidade de que a organização conheça

a importância de identificar corretamente o público alvo para elaborar uma

mensagem e assim selecionar o melhor canal para que se atinjam os objetivos da

comunicação. (CHURCHILL & PETER, 2000.).

Sendo assim a 100%Soluções procura desenvolver a divulgação de seus

serviços através de:

Criação de web site: A empresa desenvolvera uma web site para divulgar

seus serviços e facilitar o contato com o cliente disponibilizando os telefones para

contato e email para possíveis orçamentos, além do cadastro no Google.

Propaganda via folders: Será utilizados inicialmente como meio de

divulgação principal a distribuição de folders na região estipulada, para divulgar o

maximo os serviços da empresa para o publico alvo.

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Divulgação via rádio: Será divulgado na Massa FM propagandas com três

inserções de trinta segundos durante os três primeiros meses de inicio das

atividades da empresa.

Divulgação via cartões de visita: Contendo os dados básicos da empresa,

esses cartões distribuídos pelos funcionários da empresa e nas grandes redes de

vendas de materiais de construções da região.

4.8.2 Apresentação da marca e logotipo

A marca emite um sinal para o consumidor da fonte do produto, e protege

tanto o consumidor quanto o produtor dos concorrentes que podem tentar oferecer

produtos semelhantes. Nesta linha, Kotler & Armstrong (1998) ressaltando a

definição da American Marketing Association (1988), afirmam que ‘’ marca é um

nome, termo, signo, símbolo ou design, ou uma combinação desses elementos, para

identificar os produtos ou serviços de um vendedor ou grupo de vendedores e

diferenciá-los dos de seus concorrentes.

A marca é uma promessa do vendedor de oferecer, de forma consistente, um

grupo específico de características, benefícios e serviços aos compradores.

Portanto, o conceito de marca está originalmente ligado a uma lógica de

diferenciação da produção e traz no bojo o reconhecimento da sua importância,

em termos de associações e expectativas que cria, imprimindo comprometimento e

responsabilidade às relações entre empresas e os consumidores. As empresas

buscam com a criação de marcas duas funções básicas: “distinguir os produtos uns

dos outros e constituir uma indicação de origem” Kapferer (2004).

A marca 100%Soluções foi criada com o objetivo de passar ao cliente uma

facilidade de memorização e a confiabilidade de ter seus problemas serem

solucionados, o nome da empresa, que está relacionado as atividades do ramo de

negocio, buscando a solução dos problemas em reparos e manutenções em

domicílios permanentes.

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85

Os símbolos foram elaborados com a intenção de passar ao cliente as

modalidades de serviços prestados e ambos estão ligados para representar os

segmentos de atuação da empresa.

Foram escolhidas as cores predominantes da logo marca azul e cinza. Onde

o Azul simboliza a lealdade, a fidelidade, a personalidade e subtileza, também o

ideal e o sonho, é a mais fria das cores frias.

A cor cinza é neutra, mas que também pode ser usada para significar

elegância, humildade, respeito, reverência.

Segue a abaixo a figura da nossa logomarca:

Figura 4 - LOGOMARCA

Fonte: Os autores

4.8.3 Sistemas de Pós- Vendas.

O foco principal de qualquer negocio independente de seu mercado,

segmento ramo ou localização esta voltado para a venda de seus produtos e

serviços. Muitas empresas têm perdido uma oportunidade de efetuar novas vendas

aos seus clientes devido a o fato deles migrarem para a concorrência.

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86

A concorrência cada dia mais ativa tem exigido das empresas de serviços

uma postura mais agressiva pra presentear posições e conquistar novos espaços

(COBRA, 2001).

A área de pós-vendas esta ligada ao objetivo da empresa, deve funcionar

como uma ponte entre a venda passada e a venda futura, o resultado desse

processo são as intenções futuras no cliente para permanecer fieis a empresa e até

mesmo para as possíveis recomendações positivas para seus conhecidos.

A estratégia adotada pela empresa será um contato direto com o cliente após

a execução dos serviços prestados para verificar a satisfação e coletar sugestões de

melhorias. Também será disponibilizado no site da empresa um espaço para o

cliente enviar sua própria avaliação e sugestões sobre o atendimento prestado.

Para a fidelização a empresa pretender disponibilizar cartões para as datas

comemorativas como aniversario e festas comemorativas, natal, ano novo etc. Para

que o cliente se sinta tratado individualmente.

4.8.4 Custo para implementação das estratégias de marketing.

Os custos para implementação das estratégias de comunicação e divulgação

encontram se na tabela abaixo:

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Tabela 20 - CUSTO MENSAL PARA IMPLEMENTAÇÃO DAS ESTRATÉGIAS DE MARKETING

Tabela 21 - CUSTO ANUAL PARA IMPLEMENTAÇÃO DAS ESTRATÉGIAS DE MARKETING PARA OS PRÓXIMOS CINCO ANOS

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5. ENGENHARIA DO PROJETO.

5.1. LOCALIZAÇÃO IDEAL DA EMPRESA.

A seleção do local para a implantação de uma empresa, segundo Laugeni e

Martins (1999) é uma decisão ligada à estratégia empresarial.

Segundo Harding (1992) a razão para a escolha de um novo local envolve a

avaliação como um todo. Tais Como: proximidades de ferrovias, estradas, ou portos.

Distâncias das fontes de matéria-prima, incentivos regionais, custo de vida para

área.

Localizar instalações ao longo da rede da cadeia de suprimentos é uma

importante decisão que dá forma, estrutura e contornos ao conjunto completo dessa

cadeia (BALLOU, 2006). Localizar significa determinar o local onde será a base de

operações, onde serão fabricados os produtos ou prestados os serviços, onde se

fará a administração do empreendimento. Em matéria de localização, nada pode ser

negligenciado detalhes aparentemente pequenos, quando não levados em conta,

podem trazer sérias desvantagens competitivas (MOREIRA, 2002).

A escolha de um imóvel, sem dúvida começa pela localização. Para uma

empresa no segmento de prestação de serviço de reparos e manutenção residencial

não requer um imóvel no formato de uma loja que faz necessário estar bem

localizado, com vários comércios ao redor e fluxo forte de pessoas. Pode ser algo

mais discreto, claro que se tiver um bom fluxo de pessoas ajuda a divulgação da

empresa.

A avaliação de fatores qualitativos vão nos ajudar a definir com mais clareza a

melhor localização para nossa empresa. Nesta avaliação é definido fatores a serem

considerados e atribuídos a cada um deles um peso, sendo que o total dos pesos

soma 100.

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89

A pesquisa para escolha do local onde será instalada a empresa foi feita com

base em quatro locais encontrados. No quadro abaixo mostra as descrições dos

locais, como endereço, valor de aluguel, valor de outras despesas como IPTU,

condomínio, dados da imobiliária, etc.

Quadro 4 - DESCRIÇÃO DOS LOCAIS

A técnica de Avaliação de Fatores Qualitativos utilizado foi a

Ponderação Qualitativa. Segundo Daniel Augusto Moreira (2008) a ponderação

qualitativa pode ser usada quando não se conseguir apropriar uma estrutura de

custos a cada localidade considerada. Consiste em determinar uma serie de fatores

julgados relevantes para decisão, nos quais cada localidade alternativa recebe um

julgamento. Esse julgamento é convertido, em uma nota por uma escala numérica

arbitrária. A cada fator, segundo sua importância relativa é então atribuído um peso.

A soma ponderada das notas pelos pesos dos fatores dará a pontuação final para

cada localidade. Será escolhida a localidade a localidade que ostentar a maior

pontuação final. Elaboramos uma tabela comparativa com base em seis critérios:

Fluxo de pessoas, suprimento de materiais, via de acesso, aluguel do imóvel,

potencial para expansão, dimensão da sala.

O aluguel é uma variável de grande importância na escolha de um imóvel. O

valor no nosso caso é um fator que mais pesa na escolha, pois tem que estar dentro

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do nosso orçamento para que seja possível colocar em prática nossos planos e

objetivos. As vias de acesso têm seu peso considerado, devido a necessidade de se

locomover sem perder tempo, hoje o tempo que se fica no transito, tem causado um

custo que não se pode deixar de considerar. A dimensão da sala considerou-se

também com um peso importante devido a necessidade de obter um espaço para

proporcionar um layout agradável e funcional. Suprimento de materiais no nosso

caso tem um peso menor devido ao processo, pois o material e por conta do cliente,

mesmo assim tem que se levar em conta para atender algumas emergências e os

insumos para nossos profissionais. O fluxo de pessoas tem sua importância na

grande maioria com maior peso, no nosso caso ele não representa grande peso,

pois não a se faz necessário o cliente vir à loja, ou seja, precisamos de um escritório

e não uma loja, agora tem sua importância no quesito divulgação da empresa. Com

relação ao potencial para expansão o ideal e que no mesmo imóvel consiga-se

expandir sem ter que mudar de local, assim atenderia a possível ampliação. Todos

esses itens estão demonstrados na tabela Avaliação dos Fatores Qualitativos que

segue abaixo:

Tabela 22 - AVALIAÇÃO DOS FATORES QUALITATIVOS

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Como mostra a tabela, a melhor média foi do local D, escolhido para a

instalação da 100%Soluções. O Comercial Claudino é um conjunto de salas para

instalação de lojas, situado na Avenida Winston Churchill no bairro Capão Raso com

fácil acesso a região de atendimento onde esta nosso publico alvo. O local possui

estacionamento próprio, possui uma fachada onde pode-se instalar placa de

divulgação da empresa. Tem um fluxo considerado de pessoas circulando da região,

devido a suas vias de acesso ligando bairro centro e vice-versa. O ponto fraco do

imóvel e o tamanho da sala, atende a instalação pretendida inicialmente, mas caso

tenha necessidade de ampliar o ambiente custo deve ser mais elevado, pois

provavelmente teria que alugar mais uma sala e não ampliar na mesma. Para

atender inicialmente vamos utilizar duas salas, uma para administração e outra para

parte operacional.

O imóvel escolhido está localizado na cidade de Curitiba, bairro Capão Raso,

na Avenida Winston Churchill, 900 Conjunto Claudino. A sala padrão neste conjunto

possui 48 m2, a locação e tratada diretamente na administração do conjunto que fica

no mesmo endereço, o valor do aluguel é R$ 780,00 por mês, mais o valor de R$

135,00 com pouca variação referente ao condomínio, neste valor está incluso a taxa

de IPTU, água, segurança e manutenção nas áreas comuns a todos. Para atender

nosso projeto será necessária a locação de duas salas.

Abaixo segue figuras com imagem do imóvel e com mapa da localização do

imóvel, lembrando que a região do público alvo fica num raio de aproximado de 12

quilômetros, este é um fator bem favorável para a escolha.

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Figura 5 - IMAGEM DO IMÓVEL

Fonte: Os autores

Figura 6 - IMAGEM DO IMÓVEL

Fonte: Os autores

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Figura 7 - MAPA DA LOCALIZAÇÃO DO IMÓVEL

Fonte: Os autores

5.1.1 Definição das instalações.

A escolha de um imóvel, sem dúvida começa pela localização. Para uma

empresa no segmento de prestação de serviço de reparos e manutenção residencial

não requer um imóvel no formato de uma loja que faz necessário estar bem

localizado, com vários comércios ao redor e fluxo forte de pessoas. Pode ser algo

mais discreto, claro que se tiver um bom fluxo de pessoas ajuda a divulgação da

empresa.

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O layout de uma organização é um quesito muito importante para o sucesso

da mesma, ele define se a empresa sabe otimizar seu espaço e os recursos, o que

reflete diretamente no seu resultado final, tanto em processos internos quanto na

própria rapidez no atendimento ao cliente.

Existem diferentes tipos de layout que a empresa pode adaptar ao seu

ambiente, e a escolha deve estar baseada na atividade que a empresa exerce

considerando as vantagens que cada arranjo físico pode proporcionar ao fluxo de

matérias-primas, informações e clientes dentro da organização. Quando não há

critério ou preocupação em elaborar um layout adequado, a organização pode ter

vários problemas e dificuldade com a logística interna, prejudicando as próprias

atividades diárias, causando perdas e atrasos.

Segundo Martins e Laugeni (1999) um layout de escritório deve considerar os

critérios de proximidade e de privacidade. Em principio deve-se considerar também

que a área ocupada por pessoa deve ser entre 5m2 e 7m2. A proximidade auxilia a

comunicação informal, e a privacidade garante que assuntos que mereçam algum

sigilo possam ser conduzidos de maneira adequados.

Para facilitar a visualização do processo, podemos observar a distribuição

conforme representado na figura abaixo:

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Figura 8 - PLANTA 3D DO IMÓVEL - ADMINISTRATIVA

Fonte: Os autores

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Figura 9 - PLANTA BAIXA DO IMÓVEL - ARÉA ADMINISTRATIVA

Fonte: Os autores

Seguindo a numeração disposta dentro do layout descreve-se abaixo as

atividades desenvolvidas e em seguida descreve-se o fluxo de movimentação de

cada etapa.

1 – Entrada e saída da empresa

2 – Sala de Atendentes / Orçamentistas

3 – Sala de Gerencia

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4 – Copa

5 – Banheiro

O fluxo é variável podendo seguir um método padronizado, ou até mesmo um

fluxo diferenciado variando conforme a estratégia do gestor, independe do fluxo a

necessidade de manter uma organização e o livre acesso para o deslocamento dos

colaboradores é fundamental e o foco principal da empresa.

Para uma melhor distribuição e acomodação da equipe foi decidido pela

necessidade de montar uma sala para a parte operacional, onde se destina para os

colaboradores nas funções de eletricistas, encanadores, pedreiro e pintores. Este

local também será usado para guardar os equipamentos e ferramentas da empresa.

Para facilitar também a visualização do processo, podemos observar a

distribuição conforme representado na figura abaixo:

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Figura 10 - PLANTA 3D DO IMÓVEL - ARÉA OPERACIONAL

Fonte: Os autores

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Figura 11 - PLANTA BAIXA DO IMÓVEL - ARÉA OPERACIONAL

Fonte: Os autores

Seguindo a numeração disposta dentro do layout abaixo descreve-se as

atividades desenvolvidas e em seguida o fluxo de movimentação de cada etapa.

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6 – Entrada e saída da empresa

7 – Sala de Colaboradores (operacional)

8 – Depósito / Fermentaria

9 – Copa

10 – Banheiro

O fluxo de movimentação do atendimento é uma área central que possui livre

acesso pelos outros ambientes da empresa facilitando o fluxo de pessoas e

agilizando o contato com os demais ambientes.

5.1.2. Custo com a localização e instalações.

A localização determina, ainda que parcialmente, os custos de capital e de

operação de uma empresa. Os fundamentos por trás desta afirmação estão nos

diversos fatores que podem impactar no desempenho das atividades, podendo

mesmo decidir a sua sobrevivência a longo prazo, tais como: proximidade de fontes

de matéria-prima e insumos; incentivos fiscais; facilidade para escoamento da

produção; infraestrutura básica; legislação estadual vigente; meio ambiente;

aspectos econômicos; disponibilidade/custo de mão de obra especializada;

disponibilidade do local suportar possíveis expansões; custo do capital; abrangência

de alcance do mercado consumidor alvo; possibilidade de entrada em novos

mercados; renda per capita; estimativa de crescimento populacional; atuação dos

sindicatos ; disponibilidade tecnológica e o nível de concorrência, (MARTINS &

LAUGENI, 1999) ao contrário das operações de manufatura, na qual os custos de

produção são importantes considerações na seleção de uma locação, os serviços

devem focar primordialmente fatores relacionados ao cliente (DAVIS, 2001). A

análise de desempenho das atividades de serviço está diretamente ligada ao nível

de satisfação do consumidor; a empresa deve não só satisfazê-lo, mas procurar

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101

superar suas expectativas. Dessa forma, a subjetividade da análise aumenta e torna

a decisão sobre localização de unidades de serviço ainda mais complexa.

Segue abaixo demonstrativo de previsão dos custos relativos a adequação

com instalações do imóvel da 100%Soluções.

Tabela 23 - CUSTO COM ADEQUAÇÃO DA INSTALAÇÃO (2014)

Segue abaixo a tabela com previsão dos custos com o imóvel para o

primeiro ano de funcionamento, bem como para os próximos cinco (5) anos:

Tabela 24 - CUSTO MENSAL COM IMÓVEL PARA O PRIMEIRO ANO (2015)

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102

Tabela 25 - CUSTO ANUAL COM IMÓVEL PARA OS PRÓXIMOS CINCO ANOS

5.1.3 Investimento com máquinas, móveis, veículos, equipamentos e software.

Para execução do levantamento de investimentos necessários para abertura

da 100%Soluções, foram consultadas empresas de móveis, máquinas, veículos,

motocicletas, lojas de informática, lojas de departamentos e empresas

especializadas na criação de software.

A seguir demonstram-se através de varias tabelas a quantidade e

especificações de cada item bem como o seu custo unitário e total.

Tabela 26 - CUSTO DE INVESTIMENTO COM VEICULOS E MOTOCICLETAS

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Tabela 27 - CUSTO DE INVESTIMENTO COM EQUIPAMENTOS PORTATIL E FERRAMENTAS

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Tabela 28 - CUSTO DE INVESTIMENTO COM MÓVEIS DE ESCRITÓRIO E COZINHA

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Tabela 29 - CUSTO DE INVESTIMENTO COM EQUIPAMENTOS DE INFORMATICA E COMUNICAÇÃO

Tabela 30 - CUSTO DE INVESTIMENTO COM SOFTWARE

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Tabela 31 - CUSTO COM MATERIAL DE EXPEDIENTE PARA ESCRITÓRIO

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107

Tabela 32 - CUSTO COM MATERIAL DE CONSUMO PARA COZINHA

Tabela 33 - CUSTO COM MATERIAL DE UTENSÍLIOS PARA COZINHA

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108

Tabela 34 - CUSTO COM MATERIAL DE CONSUMO PARA LIMPEZA

Tabela 35 - CUSTO COM MATERIAL DE UTENSÍLIOS PARA LIMPEZA

5.1.4 Descrição do processo produtivo.

O processo tem características de fluxo continuo que segundo Corrêa (2007)

este é um tipo de processo caracterizado por gerar baixos níveis de estoque em

processo em produções interruptas assim com Slack(1997), que acrescenta como

características desse processo os maiores volumes e baixa variedade em longos

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109

fluxos. Também chamado de linha produtiva, caracteriza-se por exigir

especialidades dos funcionários que executam tarefas rotineiras de forma continua

em um fluxo produtiva que passa por eles muitas vezes de forma inflexível.

O processo de prestação do serviço de reparo ou manutenção oferecido pela

100%Soluções terá o objetivo principal de atender o cliente o mais breve possível

sanando o problema, a fim de que o cliente espere o menor tempo possível pelo

serviço.

O processo produtivo da empresa inicia após o registro do pedido de

manutenção através dos veículos de comunicação que abrange telefone, email e a

central de atendimento Online disponível na web no site da empresa.

Após a entrada do serviço registrado no pedido é passado para os

orçamentistas que deslocam-se ao imóvel do cliente para analisar o serviço a ser

prestado, gerando um orçamento no ato da vistoria.

Após a aprovação do orçamento pelo cliente é aberta uma ordem de serviço

que será enviada para o especialista que efetuara o reparo ou manutenção orçada.

Com a conclusão dos serviços finaliza o processo produtivo da empresa.

Fluxograma é a representação gráfica que apresenta a sequência de um

trabalho de forma analítica, caracterizando as operações, os responsáveis

e/ou unidades organizacionais envolvidas no processo. (OLIVERIRA, 2007,

p. 260).

A figura a seguir apresenta o fluxograma do processo da 100%Soluções no

atendimento ao cliente que para Oliveira (2007) um dos principais objetivos é

“facilitar a leitura e o entendimento”.

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Figura 12 - FLUXOGRAMA DO PROCESSO DE PRESTAÇÃO DE SERÇICO

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111

5.1.5 Demonstração da programação e controle da produção.

CHIAVENATO (1991) define a programação como o detalhamento do plano

de produção, para que ele possa ser executado de maneira integrada e coordenada

pelos diversos órgãos produtivos e demais órgãos de assessoria.

Para a definição da capacidade de produção da 100% Soluções levou-se em

consideração a intenção de atendimento para os próximos anos bem como os

prazos e tempos estimados para atendimento em cada cliente.

A programação da prestação de serviço da 100%Soluções é determinada

através dos atendentes / orçamentistas que atuam de forma receptiva nos veículos

de comunicação agendando as solicitações de serviços e registrando os em uma

ordem de serviço para controle de produção. São também responsáveis pelo

controle das ordens de serviços onde registram através do Sistema Sic-Plus, desta

forma será possível coletar dados para o planejamento dos trabalhos evitando assim

os conflitos de horários e organizando de forma planejada as atividades da área

operacional.

O registro através do sistema é um processo padrão do setor operacional na

empresa, é a ferramenta de trabalho dos gestores da área que utilizam para coletar

dados como demanda de serviços, programar agendas de atendimento e direcionar

de forma correta a produção da empresa.

Segue abaixo as tabelas que mostram detalhamento em relação ao tipos de

serviços e prazos estimados para sua realização.

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Quadro 5 - CAPACIDADE DE ATENDIMENTO

Tabela 36 - CAPACIDADE DE ATENDIMENTO DIÁRIA E MENSAL

Tabela 37 - CAPACIDADE DE ATENDIMENTO PARA OS PRÓXIMOS CINCO ANOS

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113

5.1.6 Descrição e custos dos insumos

Conceitualmente custo é o gasto que é aplicado na produção ou em qualquer

outra função de custo, gasto esse desembolsado ou não. É o valor aceito pelo

comprador para adquirir um bem ou é a soma de todos os valores agregados ao

bem, desde sua aquisição, até que ele atinja o estágio de comercialização. (Dutra

2003). Ele ainda destaca que os custos de produção podem ser feito sob dois

enfoques: o econômico e o contábil. Onde o primeiro diz respeito aos custos para

tomada de decisões e o segundo para apuração de resultados.

Muitos são os métodos existentes, no entanto, os mais utilizados são: por

absorção, variável, baseado em atividades (ABC), o padrão e o meta. Entende-se

por método de custeio a apuração de valores de custos dos bens, mercadorias ou

serviços das entidades públicas e privadas. Tais métodos visam determinar a

metodologia de atribuição de custos aos produtos. Os custos classificados em três

funções distintas:

1) custos de produção – ocorrem no setor de produção e são necessários à

fabricação de produtos e serviços.

2) custos administrativos – utilizados para programação e controle, são

indispensáveis à execução das políticas e da programação das atividades das

empresas.

3) custos de comercialização – são os custos de movimentação e distribuição de

produtos.

Na 100%Soluções os custos com produção são exclusivamente da mão de

obra especializada para prestação de serviço que a empresa oferece no ramo de

pequenos reparos residenciais envolvendo as áreas de elétrica, hidráulica, pintura e

civil.

Os custos administrativos são aluguel, condomínio e IPTU, água, luz,

telefone, acesso a internet, assessoria contábil, transporte, produtos para higiene

dos funcionários, limpeza da empresa, despesas com vendas e divulgação, recursos

para manutenções preventivas dos equipamentos e salários administrativos e pró-

labore.

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Os materiais para a execução dos serviços são por conta do cliente, pois e

feito o orçamento referente à mão de obra e repassado para o cliente a lista com

materiais necessários para atender o seu pedido. Desta forma o cliente fica a

vontade em relação onde vai adquirir os materiais. No orçamento terá a sugestão da

nossa empresa das marcas de melhor qualidade.

A quantidade, especificação, marca, vão depender de cada orçamento, pois

cada caso tem suas particularidades, com isso acreditamos que está forma flexível

seja a melhor de se trabalhar neste ramo, atendendo as diversas classes de

clientes.

5.1.7 Estoque mínimo.

Para Chiavenato (1991), estoque é a composição de materiais em

processamento, materiais semi-acabados, materiais acabados, que não são

utilizados em determinado momento na empresa, mas que precisam existir em

função de futuras necessidades, uma vez que a acumulação de estoques em níveis

adequados é uma necessidade para o normal funcionamento do sistema produtivo.

Considerando as atividades fundamentais da empresa que é voltada para a

prestação de serviço, não será necessário trabalhar com estoques de materiais,

como cabo elétrico, interruptor, luminárias torneiras, registros, etc. Porém lembramos

que insumos básicos, como, fita isolante, veda rosca, adesivos, silicones, estes itens

teremos em nossas caixas de ferramentas.

Isto para minimizar os custos foi adotada a política de estoque zero que no

entendimento de (Alvarez, 2001) trata-se de uma metodologia racional com intuito

de eliminar todas as formas de desperdícios na empresa, visando aumentar a

competitividade. Esses desperdícios geralmente camuflados aparecem sob a forma

de perdas sutis como altos estoques, baixa qualidade, excesso de movimentação,

dentre outros.

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115

5.2 SISTEMA DE ARMAZENAMENTO E ESTOCAGEM

Para (Araújo 1971), o sucesso ou fracasso de uma empresa depende muito

de um abastecimento garantido, no tempo certo, em função de um estoque bem

otimizado, para atender as necessidades constantes da organização.

A armazenagem ainda é o caminho mais eficiente para consolidar as linhas

de fornecedores e dividir o volume para servir às lojas de varejo em geral, o único

caminho viável para colocar quantidades de peças (oposto ao paletes ou caixa), nas

lojas. (BENZATO, 2004).

Entretanto o sistema de armazenagem não se aplica na empresa, nossa

proposta é trabalhar com estoque zero. Agora podemos utilizar os conceitos de

armazenagem para manter organizada nossa área operacional onde vai ter varias

ferramentas e equipamentos para serem guardados.

5.2.1 Custos para sistema de armazenamento e estocagem

O aumento das exigências dos clientes fez com que o sistema de

armazenagem evoluísse com o decorrer dos anos. O aumento do número de

produtos, como também a variedade de vendas por catálogo, internet e telefone,

também trouxe novas demandas para as operações de armazenagem (LIMA, 2002).

Como citado anteriormente à empresa é uma prestadora de serviço e não

possui materiais para serem armazenados, todavia seu custo com estocagem é zero

o que não impacta no orçamento mensal.

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116

5.2.2 Sistema de distribuição física

Segundo Ballou (1993 p.40) “A distribuição física é o ramo da logística que

trata da movimentação, estocagem e processamento de pedidos dos produtos

finais”.

Há três fatores importantes e decisivos que definem a distribuição física:

clientes e destinatários das entregas, produtos e artigos comerciais,

estabelecimentos e fornecedores. Diante seus conteúdos e características, define-se

em linhas gerais o sistema da distribuição física. (KOBAYASHI, 2000)

Na 100%Soluções a logística tende a facilitar o fluxo de atendimento dos

serviços, com preenchimento da ordem de serviço, automaticamente agendará o

serviço a ser executado não sobrepondo um atendimento a outros. O sistema gera

um relatório com numero de atendimentos de forma planejada na distribuição dos

profissionais, este sempre executado por veículos e motocicletas próprias da

empresa, com isso podemos ajustar o Maximo possível de aproveitamento por

região e capacidade do veiculo e assim diminuir o custo com transporte. Lembrando

sempre que o objetivo é garantir a agilidade e pontualidade no atendimento do

cliente.

5.2.3 Custos para sistema de distribuição

Os profissionais habilitados e qualificados devem se locomover através de

meio de transporte próprio da empresa para atender pedidos dos clientes com

rapidez e pontualidade, visando manter-se dentro do horário estipulado do

agendamento.

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Para isto a 100%Soluções vai adquirir dois veículos Fiat Uno 1.0 Flex 2014 e

quatro motocicletas Honda CG Cargo 2014 que vão dar suporte para a equipe.

Segue abaixo tabelas demonstrando os custos mensais e para os próximos

cinco anos desses veículos e motocicletas:

Tabela 38 - CUSTO MENSAL COM VEICULOS E MOTOCICLETAS PARA PRIMEIRO ANO - 2015

Tabela 39 - CUSTO ANUAL COM VEICULOS E MOTOCICLETAS PARA OS PRÓXIMOS CINCO ANOS

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118

5.2.4 Controle da qualidade no processo.

Segundo Paladini (1995) a gestão da qualidade no processo desenvolve-se

seguindo um referencial básico, ditado pela própria noção de qualidade. Este

referencial é a adequação do produto ou serviço à finalidade a que se destina. Dele

saem duas conclusões básicas: a gestão da qualidade no processo objetiva, em um

primeiro momento, eliminar quaisquer defeitos no produto (não há como se obter

adequação ao uso se o produto for defeituoso). Como, entretanto, a ausência de

defeitos não significa necessariamente que o produto atenderá ao fim que se propõe

(ou seja, satisfará requisitos dos clientes em termos de necessidades,

conveniências, gostos, etc.) passa-se a trabalhar com o conceito de perda, que

generaliza a noção de defeito: considera-se perda como qualquer item do produto

que não mantém nem incrementa a adequação do produto à sua utilização

especifica. Ambos os elementos envolvem o cliente. Determinados os aspectos

básicos de referencia, passa-se a determinar a estratégia fundamental para a

produção da qualidade, que é, exatamente, a de otimizar o planejamento, o

desenvolvimento e a própria avaliação do processo produtivo, isto é, estruturar o

processo para o pleno atendimento aos clientes.

A gestão da qualidade enfatiza a melhoria continua, a busca pelo atendimento das necessidades do cliente, o pensamento de longo prazo, a eliminação de refugo e retrabalho, envolvimento do trabalhador, trabalho em equipe, novos projetos do processo, benchmarking (busca de adoção das melhores práticas conhecidas de trabalho), análise e solução de problemas pelos empregados, medida de resultados e relacionamento próximo com fornecedores. (MOREIRA, 2008, p.554).

O Modelo de Gestão a ser implementado na 100%Soluções será o Modelo de

Excelência da Gestão (MEG), é um modelo criado pela Fundação Nacional da

Qualidade (FNQ), uma entidade privada e sem fins lucrativos de estudo. O objetivo

do MEG é promover a conscientização em qualidade para aumentar a

competitividade e o entendimento dos requisitos para alcançar a excelência do

desempenho organizacional. Suas principais características são: proporcionar

referencial para a gestão de organizações, na forma de um modelo completo e

reconhecido mundialmente; é atualizado anualmente com base em práticas de

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gestão de organizações de Classe Mundial; é direcionado aos resultados do

negócio; não indica formas preestabelecidas de implementação; promove o

aprendizado organizacional; enfatiza a integração e o alinhamento sistêmico; e

permite um diagnostico objetivo e a medição do grau de maturidade da gestão. O

MEG possui onze Fundamentos da Excelência e oito Critérios de Excelência.

Segue abaixo o quadro demonstrando os Fundamentos da Excelência:

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Quadro 6 - FUNDAMENTOS DA EXCELÊNCIA

Segundo a FNQ (2010), esses fundamentos da excelência, quando colocados

em prática, proporcionam melhorias para os processos e produtos, redução de

custos e aumento da produtividade para a organização tornando-a mais competitiva.

Além disso, potencializam a credibilidade da instituição e o reconhecimento público,

aumentando valor do empreendimento. Os conceitos aplicados nos fundamentos da

excelência são reconhecidos internacionalmente e são baseados em prática de

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121

desempenho encontrados em organizações líderes de classe mundial que buscam

constantemente se aperfeiçoar e se adaptar as mudanças globais.

Os critérios de Excelência que representam o MEG, como já dito, são divididos

em oito: liderança, estratégias e planos, clientes, sociedade, informações e

conhecimentos, pessoas, processos e resultados, onde, segundo FNQ (2010):

Liderança – mostra os processos gerenciais que dizem respeito á orientação

filosófica da empresa e o controle externo sobre sua direção; ao engajamento, pelas

lideranças, das pessoas e as partes interessadas na sua causa; e ao controle de

resultados pela direção.

Estratégias e Planos – aborda os processos gerenciais relativos à concepção e

à execução das estratégias, inclusive aqueles referentes ao estabelecimento de

metas e à definição e ao acompanhamento de planos necessários para o êxitos das

estratégias.

Clientes – aborda os processos gerenciais relativos ao tratamento de

informações de clientes e mercado e à comunicação com o mercado e clientes

atuais e potenciais.

Sociedade – aborda os processos gerenciais relativos ao respeito e tratamento

das demandas da sociedade e do meio ambiente e ao desenvolvimento social das

comunidades mais influenciadas pela organização.

Informações e Conhecimento – aborda os processos gerenciais relativos ao

tratamento organizado da demanda por informações na organização e ao

desenvolvimento controlado dos ativos intangíveis geradores de diferenciais

competitivos, especialmente os de conhecimento.

Pessoas – aborda os processos gerenciais relativos à configuração de equipes

de alto desempenho, ao desenvolvimento de competências das pessoas e à

manutenção do seu bem-estar.

Processos – aborda os processos gerenciais relativos aos processos principais

do negócio e aos de apoio, tratando separadamente os relativos a fornecedores e os

econômico-financeiros.

Resultados – aborda os resultados de organização na forma de séries

históricas e acompanhados de referenciais comparativos pertinentes, para avaliar o

nível alcançado, e de níveis de desempenho associado aos principais requisitos de

partes interessadas, para verificar o atendimento.

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E estão representados na figura: Representação do modelo de Excelência de

Gestão a seguir:

Figura 13 - REPRESENTAÇÃO DO MODELO DE EXCÊLENCIA DE GESTÃO

Fonte: Os Autores

Para a FNQ (2010) a MEG é composta por um conceito denominado PDCL que

significa (P- planejar, D- fazer, C- checar, L- aprender, melhorar) que está baseado

no ciclo PDCA. A liderança, Estratégia e Planos, Clientes e a Sociedade compõem a

etapa de Planejamento (P), as Pessoas e os Processos realizam a etapa de Fazer

(D), os Resultados estão inseridos na etapa Checar (C) e as Informações e

Conhecimentos contempla a etapa Aprender (L).

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123

6 RECURSOS HUMANOS E ESTRUTURA ORGANIZACIONAL

A área de recursos humanos e responsável por gerir assuntos, conflitos,

necessidades e oportunidades relacionadas a gestão de pessoas dentro das

empresas. Todas as organizações de forma informal, principalmente em negócios de

pequeno porte. De qualquer forma, e importante que os gestores administrem de

forma correta esta questão, pois considerando que o funcionamento da empresa

depende de pessoas mesmo que seja em pequena quantidade, a falta de atenção

neste aspecto para afetar sua competitividade.

A administração de recursos humanos também envolve outras variáveis

ligadas as pessoas que formam o quadro de funcionários, que estão relacionadas

diretamente ao desempenho da organização. Estas variáveis englobam

recrutamento e seleção, salários, benefícios e incentivos salariais, treinamento e

desenvolvimento, avaliação e manutenção. Todos os pontos destacados acima

devem estar alinhados dentro da gestão de recursos humanos trabalhando de forma

organizada e focada em atingir um objetivo em comum, que e dar o suporte

necessário para a empresa se destacar perante seus concorrentes, já que um

atendimento de qualidade, funcionários preparados e clima organizacional favorável

agregam valor e geram diferencial competitivo. Quando o capital humano e

essencial ao negocio, os gestores devem tomar ainda mais cuidados em

desenvolver um planejamento estruturado para lidar com este tema.

Nesta seção, trataremos do planejamento de recursos humanos desenvolvido

pela 100%Soluções, considerando todas as variáveis descritas acima relacionadas

com a atuação da empresa tanto no ambiente interno quanto no ambiente externo.

Segundo Marras (2002), estrutura organizacional e um conjunto de funções,

cargos, relações e responsabilidades que constituem o desenho orgânico da

empresa. Esta estrutura organizacional esta geralmente representada através de

organogramas, funciono gramas e fluxogramas de atividades. Toda organização e

reconhecida pela sua estrutura, que representa: a medida exata daquilo que a sua

direção idealiza como caminho para atingir os objetivos; a maneira como valoriza e

distribui os seus módulos operativos dentro do contexto empresarial. A forma com

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que se constrói uma empresa esta ligada a sua estratégia, sendo a estratégia e a

estrutura dois itens que estão sempre unidos.

Para Marras (2002) as organizações ainda mantêm estruturas tradicionais ou

departamentalizadas. Estas estruturas podem ser desenhadas pelos critérios a

seguir: A Departamentalização Funcional: e aquela que se leva em conta a

especialização técnica dos ocupantes dos cargos e seus conhecimentos, divididas

em: departamento financeiro, departamento de vendas, departamento de

contabilidade, entre outros. Departamentalização Geográfica: leva-se em conta o

local onde se encontra a fabrica, empresa ou filial como critério de divisão interna,

sendo a principal vantagem a centralização de todas as operações de um

determinado local numa mesma equipe de trabalho. Departamentalização por

Processo: a estrutura e dividida em subsistemas que representam diferentes passos

ou fases de um processo. Tem-se como exemplo o departamento industrial que

reúne subdivisões de seções técnicas como usinagem leve, usinagem pesada e

montagem. Departamentalização por Produto: leva-se em conta a subdivisão por

produto fabricado ou serviço oferecido. As partes que contem o todo são formadas

por equipes altamente especializadas e que podem se responsabilizar por todo o

fluxo do processo fabril ate pelos resultados finais, incluindo a sua comercialização.

Departamentalização por Cliente: levam em conta as especificidades dos clientes,

agrupando-os em equipes de dedicação exclusiva. Como por exemplo, o

departamento de vendas ao atacado (diferentes tipos de clientes) ou vendas ao

publico, vendas por correspondência e vendas pela internet. Estruturas em linha e

staff (assessoria): são as duas posições encontradas com mais freqüência nos

desenhos de uma empresa. Os órgãos de linha são aqueles que exercem atividades

de “execução” e “comando” e possuem responsabilidades sobre atividades-fins do

negocio. Já os de assessoria caracterizam-se distintamente por não comandar na

pirâmide organizacional. Suas responsabilidades são limitadas a influenciar e

aconselhar as unidades de linha, sendo assim as sua responsabilidade abrange

atividade-meio de empresa.

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6.1 QUADRO DE PESSOAL

Para Chiavenato (2000), quadro de pessoal refere-se à configuração

estrutural das tarefas e das pessoas que devem executá-las. “O quadro de pessoal

determina os conhecimentos, habilidades, requisitos legais e as tarefas que deverão

ser executadas para aquele que ocupará o cargo” (p. 269).

Para desenvolvimento de suas atividades, inicialmente a 100%Soluções

contará com treze profissionais distribuídos entre as áreas de administração e

manutenção para terceiros. O departamento de manutenção contará com nove

funcionários registrados conforme o regime de normas da CLT (Consolidação das

Leis Trabalhistas), eles trabalharão 44 horas semanais, três eletricistas, três

encanadores, um pedreiro e dois pintores. A área de atendimento (comercial) terá

outros três sócios responsáveis pelos atendimentos aos clientes e todas as

atividades de competência ao setor. A área administrativa, responsável pela parte

administrativa, recursos humanos e financeiros da empresa terá um dos sócios

como gerente.

Este quadro está projetado para atender durante os cincos anos do projeto,

agora caso a demanda cresça além das expectativas nada impede de acrescentar o

número de funcionários, desde que seja recalculado os custos para tal alteração.

Quadro 7 - QUADRO DE ALOCAÇÃO

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6.1.1 Descrição de cargos

A descrição de cargos e o relato dos requisitos, responsabilidades e esforços

impostos ao ocupante do cargo. Esses relatos não devem ser longos e vagos e

poderão não ser definitivos, uma vez que poderão sofrer modificações durante as

avaliações dos cargos. (...). O objetivo relata a razão da existência do cargo na

empresa. (PONTES, 2000, P.79).

Segundo dados retirados do site CBO (Classificação Brasileira de

Ocupações) para os cargos da empresa 100%Soluções, suas respectivas

descrições serão trabalhadas a seguir:

Quadro 8 - QUADRO DE FUNÇÕES

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Quadro 9 - DESCRIÇÃO DE CARGO - GERENTE ADMINISTRATIVO

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Quadro 10 - DESCRIÇÃO DE CARGOS - ATENDENTE / ORÇAMENTA

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Quadro 11 - DESCRIÇÃO DE CARGOS - ELÉTRICISTA

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Quadro 12 - DESCRIÇÃO DE CARGO - ENCANADOR

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Quadro 13 - DESCRIÇÃO DE CARGOS - PEDREIRO

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Quadro 14 - DESCRIÇÃO DE CARGOS - PINTOR

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6.1.2 Terceirização

Segundo Marras (2002) a pratica da terceirização nas organizações deu inicio

no final da década de 90. As empresas aderiram ao sistema de certos serviços

levando em conta que assim teriam um menor custo e uma mão de obra mais

especializada. Segundo Marras a “Terceirização e o ato de repassar a execução de

uma ou mais tarefas ou serviço a um profissional ou empresa sem vinculo

empregatício com a tomadora desse serviço, estabelecendo-se condições

contratuais de custo, prazo e resultados esperados”. As atividades mais

terceirizadas são de: restaurante, limpeza, segurança patrimonial, transporte,

segurança e medicina do trabalho, treinamento. Ainda segundo mesmo autor, alguns

contratos de terceirização permitem pensar, pelos resultados que apresentam, que

realmente e compensador e positivo, do ponto de vista do custo e da qualidade dos

serviços, repassar a responsabilidade e execução de determinados trabalhos. Do

ponto de vista empresas, optam por assumir um custo maior a realizá-los com o

pessoal da própria empresa, visto que o nível de qualidade que se exige nos

resultados finais, que muitas vezes não são atingidos com empresas contratadas.

Para Marras (2002) existe outro cuidado que e importante levar em conta ao

optar pela terceirização, em relação à confidencialidade do assunto e dos dados a

serem manipulados. Em algumas circunstâncias, a manutenção do sigilo das

informações ultrapassa qualquer parâmetro. Quando as questões envolvem

respostas comportamentais e atitudinais, como, por exemplo: treinamento,

desenvolvimento, motivação ou políticas de RH, e de suma importância que se

analise com extremo cuidado a variável cultural envolvida no contexto dos

programas a serem terceirizados. Por exemplo, esta em jogo a decisão de contratar

ou não um serviço terceirizado para cuidar da seleção de pessoal para contratação.

Existe um conjunto de crenças e valores que sustentam toda a organização que e

primordial avaliar nos candidatos. Sendo assim e de suma importância que a equipe

de selecionadores esteja intimamente ligada com todos os aspectos culturais da

organização, e isso dificilmente poderá ser conseguido em um serviço terceirizado.

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134

A 100%Soluções terá apenas uma áreas terceirizadas: a contabilidade. O

contador fará de mês em mês um balanço de lucros e custos da empresa e em que

ponto que necessita melhora para que o objetivo e metas sejam atingidos. E de

suma importância que sejam que seja feito para que se tenha um controle de gastos.

Em relação aos Terceiros segue quadro: Lotação Terceirizados:

Quadro 15 - QUADRO DE LOTAÇÃO TERCEIRIZADOS

6.2 ASECTOS LEGAIS

Para nossa empresa, de acordo com o Portal TEM – Ministério do Trabalho e

Emprego (2014) utilizará como sistema de registro de trabalho, o ponto eletrônico, a

SREP – Sistema de Registro Eletrônico de Ponto, atendendo os requisitos da

Portaria n.º 1.510/2009, devidamente cadastrado no CAREP – Cadastro de Registro

Eletrônico de Ponto. Esse sistema possibilita o registro via biometria dos

funcionários, contribuindo para uma melhor organização e controle com menos

margem de erros na contabilidade das horas trabalhadas dos colaboradores, além

de atender a legislação.

O quadro de funcionários da 100%Soluções terão sua contratação conforme

já foi mencionado, de acordo com a Consolidação das Leis do Trabalho, decreto de

Lei nº 5.452 de 1º de maio de 1.943, segundo Portal do Planalto (2014), com

emissão e registro na CTPS – Carteira de Trabalho e Previdência Social, o vale

transporte que constitui o beneficio do empregado e vale refeição no valor de R$

13,90 (treze reais e noventa centavos) O valor de desconto referente ao vale

transporte é de 6% do salário base e do vale refeição há participação financeira por

parte do colaborador, o PAT – Participação do Trabalhador no Custo, é de até 20%

do custo direto da refeição, correspondente ao artigo 4º da Portaria nº 3 de 1º março

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de 2002, conforme Portal do TEM (2014). Porém, a empresa não incidirá tais

descontos no inicio de suas atividades.

Será filiado ao SINDUSCON - Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da

Construção Civil do Paraná, conforme Convenção Coletiva de Trabalho 2013/2014,

abrangendo a Capital e Região Metropolitana de Curitiba, com base salarial

assegurada a partir 1º de junho de 2013, o valor de R$ 1.381,60 (hum mil, trezentos

e oitenta e um reais e sessenta centavos). O pagamento do salário dos

colaboradores da 100%Soluções será realizado até o 5º dia útil de cada mês

seguinte ao vencido, salvo a remuneração com férias e décimo terceiro, com data

estabelecida a seguir.

A jornada de trabalho será de 07h20min (sete horas e vinte minutos) horas

diárias, totalizando 44 horas semanais. Na necessidade de horas extras, serão

pagas, em conformidade com a CLT, sob escalas, com adicional de 50% pagas em

dias úteis (segunda-feira à sábado) e 100% pagas nos domingos e feriados. O

Repouso semanal será preferencialmente concedido aos domingos.

Também está garantido o direito para recebimento do décimo terceiro salário,

“consiste no pagamento ao empregado, de 1/12 da remuneração devida no mês de

dezembro, por mês de serviço prestado ou fração de 15 dias”. Os colaboradores da

100%soluções terão direito ao décimo terceiro salário, pagos sempre na data

prevista pela CF/88 (art. 7º, VII), metade paga em novembro e a segunda parcela

paga até o dia 20 de dezembro.

De acordo com o Portal TEM (2014), todo empregado tem direito ao período

de férias, anualmente, sem detrimento na remuneração (CLT art. 129). “A CF/88

estipula em seu art. 7º, XVII, remuneração de férias em valor superior, em pelo

menos um terço, ao valor do salário normal”.

As férias serão concedidas pela 100%Soluções, e após o período de 12

meses após a obtenção do direito pelo empregado. O Período de férias será de 30

dias corridos, salvo em casos esporádicos ou possíveis férias coletivas.

Todo o trabalhador regido pela CLT tem direito do FGTS – Fundo de Garantia

de Tempo de Serviço, de acordo com o Portal FGTS do Governo Federal (2014). A

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136

100%Soluções depositará o valor equivalente a 8% do salário pago ao colaborador,

em conta vinculada ao mesmo, todo dia 07 de cada mês.

6.3 REMUNERAÇÃO

As organizações assim com o resto do mundo, estão passando por profundas

modificações. Lidar com mudanças será o grande desafio do gestor nesse século. A

maneira de produzir mudou a maneira de vender mudou e é claro, a maneira de

remunerar os indivíduos também mudou.

O ato de determinar um salário pela base do sindicato ou pela média de

mercado já está ultrapassado, o conceito de Remuneração Estratégica vem sendo

usado com freqüência e seus divisores como remuneração funcional, remuneração

indireta, remuneração por habilidades e competência vieram para ficar. A

Participação nos Lucros e Resultados é usada com freqüência por grandes

empresas para motivar seus funcionários e assim fazer a empresa atingir seus

resultados pré-determinados.

6.3.1 Remuneração Estratégia

Segundo Minamide (2008), a remuneração estratégica deve representar um

elo entre o funcionário e a nova realidade das organizações. Ela deve se adequar a

as características da empresa e levar em conta o seu planejamento para o futuro, o

funcionário deve se sentir valorizado contribuindo para o sucesso da organização e

atingindo as metas estabelecidas. Com isso a empresa consegue uma maior

aproximação com seu funcionário.

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137

6.3.2 remuneração Funcional

Minamide (2008) coloca que a remuneração funcional ou plano de cargos e

salários, é o sistema mais tradicional existente. Em geral ela é aplicada em

empresas que crescem muito rápido em um curto espaço de tempo, onde é

freqüente certa desorganização. Esse sistema gera um equilíbrio com os salários

praticados no mercado e promove uma igualdade de salários dentro da empresa,

gerando um sentimento de justiça entre os empregados. A remuneração funcional é

composta da descrição dos cargos, avaliação de cargos e faixas de salários, política

e pesquisa de salários.

6.3.3 Remuneração indireta

Para Sebrae (2008) a remuneração indireta também é conhecida como

benefícios e incentivos. Os benefícios são formas que as empresas praticam de

responsabilidade social como, por exemplo, seguro de vida, assistência medica ou

complementação de aposentadoria. É uma forma de atrair e manter as pessoas na

organização. Os incentivos ajudam a manter a consciência e a responsabilidade do

trabalhador e podem ser oferecidos na forma de viagens, computadores,

eletrodomésticos entre outros.

Para Minamide (2008) o grande desafio das empresas e flexibilizar os planos

de benefícios para seus funcionários, dando a opção de escolher o que melhor se

ajusta para eles e suas famílias.

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138

6.3.4 remuneração por Habilidades

Oliveira e Ribeiro (2002) destacam que a remuneração por habilidades tem o

objetivo de valorizar os funcionários por sua capacidade e o aperfeiçoamento delas.

Nesse tipo de remuneração o que vale não é o cargo que o individuo ocupa, mas

sim o uso de suas habilidades para o trabalho. O funcionário se sente motivado para

buscar sempre o aperfeiçoamento, gerando vantagens para a empresa como a

flexibilidade e fácil adaptação, visão sistemática, inovação e comprometimento do

funcionário, reduzindo a rotatividade.

Minamide (2008) argumenta que neste tipo de remuneração, os aumentos de

salários estão vinculados ao processo de certificação, onde o funcionário deve

demonstrar o domínio exigido para desempenhar a função ao cargo. O tempo de

permanência no cargo é irrelevante para o aumento, o mais importante realmente

são as habilidades desenvolvidas. A gestão de recursos humanos passa a ter papel

fundamental na empresa, pois deverá monitorar e estabelecer as devidas

certificações das habilidades.

6.3.5 Remuneração por Competência

Minamide (2008) coloca que a remuneração por competência cresceu por

diversos fatores como o crescimento do setor de serviços, aumento por profissionais

qualificados, redução da estrutura hierárquica rígida. Diante disso as empresas

estão procurando identificar os conhecimentos, comportamentos e atitudes que os

profissionais devem possuir para enfrentar essa nova realidade.

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Para Oliveira e Ribeiro (2002), a remuneração por competência abrange o

trabalho administrativo, que se caracteriza pela incerteza, abstração e criatividade. A

empresa que deseja implantar tal modelo de remuneração deverá descobrir que

habilidades e competências são essenciais para a organização. Determinar essas

habilidades e competências não é tarefa fácil para a organização, porém depois que

for identificada, a organização deverá buscar tais competências nos indivíduos ou

grupos dentro da organização.

A 100%Soluções visa oferecer a todos os seus colaboradores remuneração

adequada e compatível com o mercado de Curitiba. Assim, a empresa terá como

parâmetro o piso salarial definido para categoria, levando em consideração cada

nível e função proporcionando assim a satisfação dos colaboradores,

Abaixo quadro de funcionários e o salário referente a cada cargo:

Tabela 40 - SALÁRIO DE FUNCIONÁRIO EM TEMPO INTEGRAL

Tabela 41 - PRÓ-LABORÉ DE SÓCIOS EM TEMPO INTEGRAL

Os benefícios oferecidos pela empresa serão o vale transporte e vale

refeição. Ambos não terão desconto em folha de pagamento.

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Segue abaixo a tabela com os benefícios oferecidos pela 100%Soluções:

Tabela 42 - BENEFICIO DE FUNCIONÁRIO EM TEMPO INTEGRAL

Tabela 43 - BENEFÍCIO DOS SÓCIOS EM TEMPO INTEGRAL

6.4 DISPONIBILIDADE DE RECURSOS HUMANOS

A 100%Soluções terá que contratar profissionais treinados nas funções de

eletricista, encanador, pedreiro e pintor. Esse tipo de profissional normalmente tem

habilidades e conhecimentos adquiridos no decorrer da sua vida profissional. Mas

como nosso propósito e fornecer um serviço diferenciado, pretendemos buscar

profissionais com cursos como no SENAI e outras instituições onde aperfeiçoaram

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suas habilidades profissionais. O mercado de Curitiba oferece profissionais com

experiência já que aqui tem um grande polo de construções, precisa garimpar um

pouco para selecionar os com diferencial. Para esses cargos é exigido carteira de

habilitação, o que não deve ser obstáculo, pois nos dias de hoje a grande maioria

possui veiculo.

Para facilitar o recrutamento, as vagas serão divulgadas em agencia de

empregos e jornais, a fim de selecionar pessoas bem capacitadas para as funções.

Portanto, a fim de manter um bom padrão no seu quadro de funcionários e

baixa rotatividade, a 100%Soluções oferecerá salários atrativos e de acordo com o

mercado, bem como treinamento para as funções a serem desenvolvidas

qualificando cada vez mais seus colaboradores.

6.5 RECRUTAMENTO E SELEÇÃO DOS RECURSOS HUMANOS

Para Marras (2002) recrutamento de pessoal é o exercício de função do

sistema de RH que tem como objetivo a captação de recursos humanos internos e

externos a organização com finalidade de municiar o subsistema de seleção do

pessoal no seu atendimento aos clientes interno da empresa.

No recrutamento existem duas maneiras que a organização pode utilizar na

sua gestão, são eles: interno e externo, Segundo Marras (2002) recrutamento

interno ‘’ É aquele que privilegia os próprios recursos da empresa. ’’

De acordo com Marras (2002) recrutamento interno pode ser realizado por

meio da divulgação das vagas que se dá de forma aberta, sendo informada com

memorandos e cartazes nos quadros de avisos da organização com as

características solicitadas para cada cargo, requisitando ainda àqueles interessados

que se identifique no setor de recrutamento, levando seu currículo para que assim

possa se candidatar ao preenchimento da vaga em aberto. Para Tachizawa Ferreira

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e Fortuna (2004), o recrutamento interno é mais econômicos, rápido, tem maior

índice de finalidade e segurança entre outros.

Já no recrutamento externo, para Tachizawa, Ferreira e Fortuna (2004) é

quando a organização busca preencher suas vagas disponíveis com candidatos

externos que tem seu recrutamento geralmente sendo realizado por meio de

organizações que prestam somente esse tipo de serviço.

Para Marras (2002) anuncio semi-aberto tem seu nome divulgado, porém não

fornece seu endereço para comparecimento pessoal, se dá por meio do envio dos

currículos via email para uma pré analise.

Quando a forma de se construir um anuncio, não se faz necessário entrar em

muitos detalhes técnicos. Já que as empresas na sua grande maioria

contratam agencias de publicidade para “formatar” seus anúncios, fazendo

com que haja uma maior otimização custo beneficio. É necessário lembrar

que a contratação de uma agencia de publicidade não implica em aumento

de custo. O valor do anuncio é tabelado pelos jornais que repassam as

agencias uma comissão sobre a tabela e, essas, agregam valor, oferecendo

aos seus clientes gratuitamente, a confecção e a acessória sobre quando,

como e onde veicular o classificado. (Marras, 2002, p. 78 – 79).

Após realizar o recrutamento dos candidatos, tem-se a necessidade de

selecionar aquele que, melhor se adéqua aos requisitos da empresa. De acordo com

Marras (2002) todo tipo de seleção de pessoal baseia-se fundamentalmente na

analise comparativa entre as exigências do cargo e as características do candidato.

Ainda para o mesmo autor, finalizando todo o processo desde o recrutamento

e seleção ate a admissão é necessário que o candidato realize o exame médico que

deve ser realizado por um clinico geral (o ideal é que seja feito por um médico

especialista em medicina no trabalho) e tem como finalidade verificar o estado de

saúde geral do candidato e registrar no seu histórico. Isso é muito importante

realizar, pois se o candidato tem stress ou algum tipo de vicio, por exemplo,

futuramente ele pode querer processar a empresa por isso, caso não seja

registrado. Devem ser feitos exames clínicos generalizados e complementados por

uma bateria de exames laboratoriais (sangue, urina e fezes), acompanhados de

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radiografia de tórax ou algum outro exame especifico a critério do medico

examinador.

A 100%Soluções fará o recrutamento de seleção através de levantamentos

de dados e seletividade, buscando candidatos que possuem requisitos para função,

estabelecendo o perfil desejado do profissional.

O recrutamento e seleção dos candidatos não serão terceirizados tendo em

vista que a quantidade de colaboradores é relativamente pequena, este será feito

diretamente com a 100%Soluções pelo gerente, que avaliará o perfil do candidato

pelo currículo.

O anúncio das respectivas vagas será através de anúncios de emprego

CATHO, agencias de empregos, e também através de anúncios em jornais.

A seleção dos candidatos recrutados pelo gerente será discutida com os

orçamentistas e atendente para uma melhor avaliação, pois eles irão compor a

equipe num todo. A escolha ocorrerá de inicio pela análise do currículum, na

seqüência entrevistas e avaliação dos conhecimentos técnicos, a fim de melhor

avaliar a aptidão do novo colaborador.

6.6 NECESSIDADE DE TREINAMENTO

Treinamento é uma maneira de desenvolver e qualificar os profissionais,

estimulando a motivação, capacitando para novos cargos, funções e

responsabilidades, promovendo seu desenvolvimento e crescimento profissional e

conseqüentemente da organização aumentando o capital intelectual organizacional

disponibilizando conhecimento para que a empresa acompanhe o desenvolvimento

global.

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“O treinamento é um tipo de educação especializada que aplicada no

âmbito organizacional busca dar competência profissional aos indivíduos.”

(Chiavenato 2004, apud Fidelis, 2008p. 07).

O treinamento deve atingir resultados estratégicos: Aumentar o lucro, a

satisfação dos clientes, a produção, e as vendas, reduzir os custos, acidentes, e a

rotatividade de pessoal, melhorar a qualidade e implementar melhorias para o

desenvolvimento da organização.

O levantamento das necessidades do treinamento é uma etapa fundamental,

devendo ser um diagnóstico o mais amplo possível na análise da empresa, das

tarefas e do comportamento.

O levantamento das necessidades, segundo Carvalho (2001), parte da busca

de respostas para as seguintes perguntas: Quem esta necessitando de treinamento?

Onde há maior urgência de treinamento? Que espécie de treinamento deve ser

ministrado?

Entre os vários fatores que podem influenciar a pesquisa de necessidade de

treinamento de acordo com De Carvalho & Nascimento (1997, p. 158) merecem

citação.

• Situação da empresa no mercado;

• Nível tecnológico em que se encontra a organização;

• Racionalização administrativa;

• Meio ambiente onde a empresa atua.

Análise organizacional no que tange seus objetivos, estratégias,

necessidades globais de competência, habilidades e análise do ambiente sócio

econômico e tecnológico no qual esta inserida.

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Possui como finalidade explorar com ênfase nas necessidades e proporcionar

informações sobre onde e quando o treinamento é necessário na organização.

Segundo Goldstein (1991) é um exame dos componentes do amplo sistema que

determina se programa de treinamento pode mudanças no comportamento no

trabalho.

A empresa verifica os pontos fortes e os fracos e determina uma forma de

solução viável para os problemas da organização, esta possui a necessidade de

atingir suas metas com base nos recursos humanos disponíveis para que isso seja

possível todas as áreas da organização devem participar da análise.

O treinamento utilizado não pode ser considerado igual para todas as

empresas e devem ocorrer conforme a cultura organizacional.

Análise das tarefas é responsável por identificar a natureza das tarefas a

serem executadas no trabalho e os conhecimentos, habilidades e aptidões

necessárias para o desempenho das mesmas. O principal objeto desta análise é o

empregado que desenvolve a tarefa pois por meio deste é determinado o tipo de

comportamento que o mesmo deve apresentar para desempenhar as respectivas

tarefas que foram designadas. Esta análise permite a preparação de treinamento

para cada cargo tomado isoladamente, a fim que o ocupante adquira as habilidades

necessárias para o bom desempenho.

Análise do comportamento verifica se os recursos humanos são suficientes

quantitativamente e qualitativamente para as atividades atuais e futuras

desempenhadas pela organização. Analisa a força de trabalho: o funcionamento

organizacional pressupõe que os empregados possuam os conhecimentos,

habilidades e atitudes desejadas pela organização.

A 100%Soluções acredita que treinar é preparar o profissional para

desempenhar bem sua função e acompanhar todo esse processo, podem tornar o

negócio melhor preparado para atender as expectativas do público alvo.

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Além de treinamentos técnicos, é necessário desenvolver em cada

colaborador questões humanas, pessoais e profissionais, afim de que cada um

possa refletir a qualidade, não apenas no serviço executado, mas também para

melhorar a qualidade de vida do individuo.

Para manter a qualificação e o desenvolvimento dos colaboradores da

100%Soluções, segue abaixo uma provisão dos recursos financeiros a serem

disponibilizados para treinamento do seu quadro de funcionários:

Tabela 44 - CUSTO COM TREINAMENTO

6.7 ORGANOGRAMA

Segundo Cury (2000) organograma e uma representação gráfica e abreviada

da estrutura da organização. Na visão de Cury (1995) organograma tem como

objetivo representar: os órgãos componentes da empresa; as funções desenvolvidas

pelos órgãos, de forma genérica e quando possível; as vinculações ou relações de

independência entre os órgãos; os níveis administrativos que compõem a

organização; a via hierárquica.

A empresa 100%Soluções utilizara na seguinte estrutura: Organograma

Funcional conforme visto anteriormente. Ela esta representada na figura:

Organograma Funcional.

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Figura 14 - ORGANOGRAMA FUNCIONAL

6.8 CUSTOS COM RECURSOS HUMANOS

Os dados a seguir visualizam os encargos sociais e trabalhistas que incidem

sobre o valor do salário do trabalhador, com exemplo do salário base que a CCT

propõe para categoria da 100%Soluções. Para o cálculo dos custos da mão de obra,

é necessário se determinar quais as incidências sociais (INSS, FGTS) e trabalhistas

(provisão de férias, 13º salário e DSR) sobre os valores das remunerações pagas.

Assim sendo, nos cálculos apresentados estão apenas os quesitos básicos

relativos às férias, 13º salário, DSR e encargos sociais – FGTS e INSS, conforme

segue o quadro:

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Quadro 16 - ENCARGOS MENSAL COM TRABALHADOR

Já para o Pró Labore incide INSS mediante alíquota de 11% para empresas

optantes pelo Simples Nacional.

Abaixo, as tabelas demonstram os custos com recursos humanos anuais e

para os próximos cinco anos:

Tabela 45 - CUSTO MENSAL COM RECURSO HUMANO PARA O PRIMEIRO ANO

- 2015

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Tabela 46 - CUSTO ANUAL COM RECURSO HUMANO PARA OS PRÓXIMOS CINCO ANOS

Tendo em vista que o valor de R$ 330,00 que foi passado pela Gazeta do

Povo inclui a utilização do anuncio em três domingos escolhidos pela empresa mais

cinco dias úteis, teremos uma boa abrangência para recrutar os candidatos.

Lembrando que, esses valores foram calculados para o uso máximo de 138

caracteres. Com relação as despesas com a seleção são inexistentes, tendo em

vista que este processo ocorrera de forma interna, onde os candidatos serão

avaliados no próprio estabelecimento, podendo ocorrer, testes práticos caso tenha

necessidade, para avaliar suas habilidades.

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7 CRONOGRAMA DE IMPLANTAÇÃO DO PROJETO

O quadro a seguir demonstra o cronograma mensal com as ações

necessárias para a implantação da empresa 100%Soluções:

Quadro 17 - CRONOGRAMA DE IMPLANTAÇÃO DO PROJETO

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8 ASPECTOS ECONÔMICOS E FINANCEIROS

Diante da crescente complexidade do ambiente globalizado e altamente

competitivo, no qual estão inseridas as organizações, torna - se cada vez mais

necessário à aplicação da gestão financeira e o desenvolvimento de uma visão

macro da organização, pois a tomada de decisão deve estar balizada em

determinados conceitos da administração para permitir decisões com qualidade e a

viabilidade do empreendimento. Groppellie Nikbakht (2002).

Aparentemente, uma organização com uma estrutura sólida não significa

necessariamente que a mesma não terá problemas de insolvência no futuro. Sendo

assim, para evitar possíveis aborrecimentos, se faz necessário o uso de

instrumentos financeiros que auxiliam no processo de tomada de decisão,

instrumentos estes, fornecidos pela gestão financeira eficiente, que podem ser de

grande valia e, se bem utilizados, certamente contribuíram para a eficácia gerencial.

Pode - se considerar que a gestão financeira envolve um conjunto de

procedimentos e ferramentas para auxiliar o gestor financeiro de uma empresa no

processo de planejamento, análise e controle das atividades financeiras, tendo como

propósito, portanto, melhorar e aumentar o valor de mercado dessa empresa e a

maximização dos lucros, objetivos estes dos proprietários ou acionistas.

As aplicações dos princípios econômicos e financeiros através dos dados

retirados das demonstrações contábeis, principalmente do balanço patrimonial e da

demonstração de resultado, fornecem os subsídios necessários para um

acompanhamento detalhado da situação em que uma empresa se encontra naquele

determinado momento. Esses índices são de suma importância, visto que, os

negócios estão cada vez mais competitivos, obrigando as organizações a se

adaptarem rapidamente às mudanças e aderirem às novas tecnologias.

Assim sendo, as empresas precisam dispor de instrumentos para a tomada

de decisão, bem como alocar seus recursos financeiros de maneira eficiente,

escolhendo a melhor alternativa a fim de que possam ter o retorno esperado sobre o

capital inicialmente investido.

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8.1 Despesas Pré-operacionais.

Segundo o Fisconet (2014) são "pré-operacionais" as despesas necessárias à

organização e implantação da empresa ou "pré-industriais" as despesas necessárias

à ampliação de empreendimentos industriais da empresa, inclusive as de cunho

administrativo, pagas ou incorridas até o início de suas operações ou plena

utilização de suas instalações (Parecer Normativo CST nº 72/1975).

Tabela 47 – DESPESAS PRÉ-OPERACIONAIS – 2014

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153

8.2 FONTES DE FINANCIAMENTO DO PROJETO

Infelizmente no Brasil não é prodigo no amparo financeiro aos

empreendedores principalmente aqueles de pequeno porte. Em parte em função de

outras prioridades nacionais em parte como decorrência da carência crônica de

capital comum em economias emergentes, há uma desconsideração notória para

com os pequenos negócios malgrados o seu peso e a sua importância para a

econômica nacional.

Entretanto aparentemente parece que já ocorre um despertar para a

realidade. Fenômeno como a globalização o surgimento de novos paradigmas a

preocupação com as tendências e a generalização do conhecimento impõem uma

revisão de princípios e de praticas. Também em nosso pais as empresas de

pequenos portes terão não apenas o conhecimentos mais o apoio que merecem.

Para Di Augustini (1999) há dois tipos de fontes de financiamento: os recursos

próprios que fazem parte o patrimônio liquido e ativo permanente da empresa e os

recursos que provém de empréstimos onde recebe certo montante para aplicar no

empreendimento.

8.2.1 Recursos próprios

Os sócios da 100%Soluções disponibilizarão para o capital da empresa o

valor de R$ 200.000,00 (Duzentos mil reais), correspondendo a soma de

investimento de cada um, no valor de R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais) cada, valor

esse declarado em Contrato Social. Abaixo segue tabela demonstrando os

investimentos com recursos próprios, pessoais de cada sócio.

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154

Tabela 48 - RECURSO PRÓPRIO

8.2.2 Recursos de terceiros

De acordo com o Portal do Banco do Brasil, o Proger compõe-se de um

conjunto de linhas de créditos disponíveis para interessados no investimento de

projetos com ou sem capital de giro associado. Com recursos do FAT - Fundo de

Amparo ao Trabalhador, que proporcionem geração ou manutenção de emprego e

de renda, desta forma aumentando e modernizando seu negocio ou obter recursos

para o custeio de sua atividade.

Fortalecem o apoio a setores intensivos em mão de obra e prioritários das

políticas governamentais de desenvolvimento, além dos programas destinados a

atender necessidades de investimento em setores específicos, com objetivo de

aumentar a oferta de postos de trabalho e a geração e manutenção da renda do

trabalhador.

Conforme o Portal do BB (2014), o Proger financia investimentos de

empresas com faturamento bruto anual de até R$ 7,5 milhões e em até 80% do valor

do projeto. O valor máximo do financiamento é de R$ 600 mil, com prazo de até 72

meses, incluindo período de carência de até 12 meses.

Desta forma, a 100%Soluções fará um financiamento no valor de R$

150.000,00 com prazo de quitação em 48 meses, sendo 06 meses de carência e 42

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155

parcelas mensais. A taxa de juros será de 5% ao ano mais juros efetivos de 5% e

IOF, mais tarifas de contratação no valor de R$ 1.200,00 e durante o período de

carência é devido o pagamento mensal das parcelas de juros e TJLP. Este valor vai

compor junto com os recursos próprios o valor necessário para atender todas as

necessidades e capital de giro para o sucesso do projeto, o valor corresponde a

42,86% do total dos investimentos.

A seguir tabela demonstrando a composição dos juros, os prazos, o valor de

acréscimo, o valor da parcela, o período do financiamento.

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Tabela 49 - RECURSO DE TERCEIRO

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157

8.3 INVESTIMENTO FIXO E DEPRECIAÇÃO ACUMULADA

Para que a 100%Soluções possa iniciar suas atividades será necessário a

aquisição de equipamentos e móveis entre outros equipamentos, ou seja,

investimentos fixos para o funcionamento da empresa. Segue abaixo tabela

apresentando os valores em investimentos fixos.

Tabela 50 - INVESTIMENTO FIXO

Para Ribeiro (2003) depreciação é a perda parcelada de um valor que sofrem

os Bens de Uso de uma empresa, em decorrência ao desgaste pelo uso, da ação da

natureza e da obsolescência normal. É tecnicamente correto que as empresas

continuem ao final de cada Exercício Social, a Depreciação dos Bens materiais

constantes no Ativo Imobilizado.

Portanto a 100%Soluções sofrera uma perda dos bens em relação ao

desgaste pelo uso, sofrendo ação da natureza ou de novos produtos lançados e

mais eficientes no mercado.

Na tabela a seguir apresenta um resumo dos prazos a serem considerados

em relação à depreciação.

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158

Quadro 18 - DADOS DE DEPRECIAÇÃO

A seguir a tabela que apresenta a depreciação dos equipamentos e móveis

da 100%Soluções.

Tabela 51 - DEPRECIAÇÃO PARA MÓVEIS, EQUIPAMENTO E VEICULO

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159

8.4 USOS E FONTES

Para ser aberta a 100%Soluções será necessário a disponibilização de

recursos próprios e de terceiros que por sua vez, serão utilizados como investimento

fixo, despesas pré-operacionais e capital de giro.

Na seqüência será demonstrado através da tabela às fontes de captação dos

valores necessários, bem como quanto e onde serão aplicados.

Tabela 52 - USOS E FUNTES

8.5 ESTIMATIVA DE FATURAMENTO

Para analise do desenvolvimento da 100%Soluções, realizou-se a estimativa

de faturamento em três cenários distintos, que são eles:

Cenário Favorável: faturamento previsto de acordo com intenção de vendas.

Cenário Otimista: aumento de 10% na intenção de vendas.

Cenário Pessimista: redução de 10 na intenção de vendas.

A projeção mensal foi realizada para o ano de 2015, já para os outros anos foi

realizado de forma anual conforme demonstrado na tabela a seguir:

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160

Tabela 53 - ESTIMATIVA MENSAL DE FATURAMENTO PARA O PRIMEIRO ANO - CENÁRIO FAVORÁVEL

Tabela 54 - ESTIMATIVA MENSAL DE FATURAMENTO PARA O PRIMEIRO ANO - CENÁRIO OTIMISTA

Tabela 55 - ESTIMATIVA MENSAL DE FATURAMENTO PARA O PRIMEIRO ANO - CENÁRIO PESSIMISTA

Tabela 56 - ESTIMATIVA ANUAL DE FATURAMENTO PARA OS PRIMEIROS CINCO ANOS - CENÁRIO FAVORÁVEL

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161

Tabela 57 - ESTIMATIVA ANUAL DE FATURAMENTO PARA OS PRIMEIROS CINCO ANOS - CENÁRIO OTIMISTA

Tabela 58 - ESTIMATIVA ANUAL DE FATURAMENTO PARA OS PRIMEIROS CINCO ANOS - CENÁRIO PESSIMISTA

8.6 ESTRUTURA DE CUSTOS E DESPESAS

Segundo Hoji (2001) custos e despesas fixas permanecem fixos

independentes do nível de atividades. São aqueles que não variam proporcionando

à quantidade de produção. E os custos e despesas variáveis variam

proporcionalmente à quantidade produzida.

Para a realização de estrutura de custos e despesas da 100%Soluções, foram

divididos os custos e despesas em duas partes: fixos e variáveis.

Segue tabela demonstrativa com estimativa para o primeiro ano mês a mês e

para os próximos cinco anos:

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Tabela 59 - ESTIMATIVA MENSAL DE GASTOS FIXOS NO PRIMEIRO SEMESTRE DO PRIMEIRO ANO – 2015

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163

Tabela 60 - ESTIMATIVA MENSAL DE GASTOS FIXOS NO SEGUNDO SEMESTRE DO PRIMEIRO ANO – 2015

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Tabela 61 - ESTIMATIVA ANUAL DE GASTOS FIXOS PARA OS PRÓXIMOS CINCO ANOS

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165

Tabela 62 - ESTIMATIVA MENSAL DE GASTOS VARIÁVEIS PARA O PRIMEIRO ANO - 2015

Tabela 63 - ESTIMATIVA ANUAL DE GASTOS VARIÁVEL PARA OS PRÓXIMOS CINCO ANOS

8.7 PREÇO DE VENDA

Para Hoji (2001), a determinação do preço de venda é uma questão

fundamental para a empresa. “Se ela praticar um preço muito alto inibirá a venda, e

se o preço for muito baixo poderá não cobrir os custos e despesas”. (2001, p.320).

Na mesma linha de pensamento do autor (2001), os resultados financeiros e

econômicos favoráveis dependem de um preço de venda adequado. Diversos

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166

produtos lançados no mercado, após inúmeros testes mercadológicos e análise

econômicas financeiras favoráveis, não atendem as expectativas previstas, devido a

variáveis não consideradas e de difícil análise momentânea, como por exemplo,

mudança cultural ou de hábito dos consumidores, entrada de fortes concorrentes ou

ainda mudanças nas condições econômicas.

Hoji (2001) cita que qualquer abordagem fixação de preço de venda, dentro

das estratégicas e políticas estabelecidas, as empresas analisam diversos aspectos

para maximizar o lucro, tais como análise de elasticidade do preço, aspectos

mercadológicos, função social do produto.

Segundo o autor, por mais impositivo que seja o preço de venda de mercado,

a empresa, não de vender um produto que gera retorno negativo no longo prazo, a

menos que tenha objetivos estratégicos ou outras vantagens. Também conforme o

autor, uma das formas mais tradicionais de calcular o preço de venda é com base no

custo, considerando a equação: preço de venda = custos + despesas + lucros.

A 100%Soluções elaborou a composição do preço de venda, considerando os

custos totais, adicionando impostos, despesa com comercialização e o lucro

desejado, tendo como base a previsão do faturamento para o 2º ano de

funcionamento. O preço composto para venda se considerar um lucro de 15% fica

acima do preço de venda que foi utilizado para os cálculos que projetaram estimativa

de faturamentos, ponto de equilíbrio. Para tal foi considerado um valor médio dos

três tipos de atendimentos que se imagina que vai ocorrem.

Tabela 64 - FORMAÇÃO DO PREÇO DE VENDA

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167

8.8 MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO

Para Hoji, “margem de contribuição (MC) é o valor resultante das vendas

(líquidas de impostos) deduzidas dos CDV’s (Custos e Despesas Variáveis)”. (2001,

p. 315) Uma vez verificada a margem de contribuição unitária (MCU), a margem de

contribuição, é somente multiplica-lo pela quantidade total de produção e venda para

se obter a margem de contribuição total (MCT). Portanto, Margem de Contribuição

representa a quantia em dinheiro que sobra do preço de venda de um produto.

Tabela 65 - MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO

8.9 DEMONSTRATIVO DO FLUXO DE CAIXA

Segundo Gitman (2002), a demonstração do fluxo de caixa refere-se a um

resumo dos fluxos de caixa durante determinado período geralmente do ano recém-

encerrado. Essa demonstração fornece uma visão relativa às atividades

operacionais, de investimento e financiamento, reconciliando-os com variações no

caixa e títulos negociáveis durante o período.

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168

Segue tabela demonstrativa com a projeção do fluxo de caixa no cenário

favorável para empresa, de acordo com a estimativa de faturamento e previsões de

gastos com o negócio.

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169 Tabela 66 - FLUXO MENSAL DE CAIXA PARA O PRIMEIRO ANO - 2015 - CENÁRIO FAVORÁVEL

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Tabela 67 - FLUXO ANUAL DE CAIXA PARA OS PRÓXIMOS CINCO ANOS - CENÁRIO FAVORÁVEL

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171

8.10 SIMULAÇÃO DE FLUXO DE CAIXA

Para Sanvicente, “Quando se pretende levar em conta o fator incerteza, na

avaliação de alternativas de investimento, o que se quer é trabalhar com alguma

noção das distribuições de probabilidades dos fluxos de caixa do projeto”. (1997,

p.68). Dessa forma, é preciso utilizar a análise de sensibilidade, que é definida por

Sanvicente (id.) como uma avaliação do projeto não apenas nos valores esperados,

mas também em como a empresa reagiria em cenários diferentes.

Para demonstrar segue tabelas com a simulação do fluxo de caixa da

100%Soluções com o aumento e com a redução de 10% no faturamento, com

projeção para os próximos cinco anos:

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172 Tabela 68 - FLUXO MENSAL DE CAIXA PARA O PRIMEIRO ANO - 2015 - PROJEÇÃO COM AUMENTO DE 10% NO FATURAMENTO

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173

Tabela 69 - FLUXO ANUAL DE CAIXA PARA OS PRÓXIMOS CINCO ANOS - PROJEÇÃO COM AUMENTO DE 10% NO FATURAMENTO

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174 Tabela 70 - FLUXO MENSAL DE CAIXA PARA O PRIMEIRO ANO - 2015 - PROJEÇÃO COM REDUÇÃO DE 10% NO FATURAMENTO

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175

Tabela 71 - FLUXO ANUAL DE CAIXA PARA OS PRÓXIMOS CINCO ANOS - PROJEÇÃO COM REDUÇÃO DE 10% NO FATURAMENTO

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176

8.11 NECESSIDADE DE CAPITAL DE GIRO

Para Matarazzo (1998), a necessidade de capital de giro é um elemento-

chave para estratégias empresariais, pois determina as fontes de financiamento para

o crescimento e lucratividade, mostrando as variações dessa necessidade e análise

do caixa.

Em razão das despesas pré-operacionais serem altas, para manter em

equilíbrio o resultado de fluxo de caixa da 100%Soluções o capital de giro será de

R$ 130.831,13 (Cento e trinta mil, oitocentos e trinta e um reais e treze centavos)

para cobrir as despesas no inicio de suas atividades.

8.12 PONTO DE EQUILÍBRIO

Para Chagas (1999) ponto de equilíbrio corresponde ao nível de faturamento

para que a empresa possa cobrir, exatamente, os seus custos, ou seja, atingir um

lucro operacional igual a zero. O autor ainda conclui que acima do ponto de

equilíbrio, a empresa terá lucro e, abaixo dele, incorrerá em prejuízo.

8.12.1 Ponto de equilíbrio operacional

De acordo com Gitman (2002), o ponto de equilíbrio operacional de uma

organização é o nível de vendas necessário para cobrir todos os custos

operacionais. Para encontrar o ponto de equilíbrio, primeiramente deve-se dividir o

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177

custo das mercadorias ou serviços vendidos e despesas operacionais em custos

fixos e variáveis.

Portanto, com o preço de venda determinado, o ponto de equilíbrio pode ser

encontrado utilizando-se da fórmula a seguir:

PE = CUSTOS E DESPESAS OPERACIONAIS

MCU

PE = Ponto de Equilíbrio

MCU = Margem de Contribuição Unitária

Tabela 72 - PONTO DE EQUILIBRÍO OPERACIONAL

O ponto de equilíbrio operacional encontrado foi de aproximadamente 3.751

atendimentos.

8.12.2 Ponto de equilíbrio financeiro

Para Hoji (2001), o Ponto de Equilíbrio Financeiro é a quantidade de produção

e venda que produz receita total e anula os custos e despesas totais deduzidos das

depreciações. Na visão de Martins e Neto (1992) o que ocorre é que nem sempre os

custos e despesas fixos são desembolsáveis como é o caso das depreciações.

A 100%Soluções para a definição do ponto de equilíbrio financeiro considerou

a margem de contribuição unitária e os custos fixos deduzidos de depreciação

através da fórmula abaixo:

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178

PE = CUSTOS E DESPESAS FIXAS - DEPRECIAÇÃO

MCU

PE = Ponto de Equilíbrio

MCU = Margem de Contribuição Unitária

Tabela 73 - PONTO DE EQUILIBRÍO FINANCEIRO

O ponto de equilíbrio financeiro encontrado foi de aproximadamente 3.636

atendimentos.

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179

9 ANÁLISE ECONÔMICO FINANCEIRA

Para Assaf Neto (2009) um aspecto fundamental da avaliação do

desempenho de uma empresa centra-se na comparação entre o retorno que os

ativos são capazes de produzir em determinado período e o custo dos recursos

alocados para seu financiamento.

9.1 ANÁLISE DO INVESTIMENTO

Conforme Lunelli (2011), análise do investimento nada mais é do que a

tomada de decisão referente à forma de aplicar os recursos da empresa no longo

prazo, tendo como objetivo um retorno aceitável deste investimento.

9.1.1 Payback Remunerado

Para Gitman (1997), período payback é o tempo exato necessário para a

empresa recuperar o investimento inicial em um projeto, a partir das entradas de

caixa e é usado como forma de avaliação e investimentos. Seguem abaixo tabelas

para os três cenários, onde foi considerado que somente dois deles se mostram

interessantes para a viabilidade do projeto, com o período do retorno do capital

investido aceitável para a empresa.

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180

Tabela 74 - PAYBACK REMUNERADO - CENÁRIO FAVORÁVEL

Tabela 75 - PAYBACK REMUNERADO - CENÁRIO OTIMISTA

Tabela 76 - PAYBACK REMUNERADO - CENÁRIO PESSIMISTA

9.1.2 Valor Presente Líquido (VPL)

“É uma técnica sofisticada de análise de orçamentos de capital obtida

subtraindo-se o investimento inicial de um projeto do valor presente das entradas de

caixa, descontadas a uma taxa igual ao custo de capital da empresa”. (GITMAN,

1997, p.329).

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181

Tabela 77 - VPL - CENÁRIO FAVORÁVEL

Tabela 78 - VPL - CENÁRIO OTIMISTA

Tabela 79 - VPL - CENÁRIO PESSIMISTA

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182

9.1.3 Taxa Interna de Retorno (TIR)

Conforme Gitman (1997) TIR é a taxa de desconto que iguala o valor

presente das entradas de caixa ao investimento inicial referente a um projeto.

Sendo assim, essa medida de taxa de rentabilidade para 100%Soluções, se

mostrou satisfatória nos dois primeiros cenários e novamente inviável no terceiro

cenário, como demonstra as tabelas abaixo:

Tabela 80 - TIR - CENÁRIO FAVORÁVEL

Tabela 81 - TIR - CENÁRIO OTIMISTA

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183

Tabela 82 - TIR - CENÁRIO PESSIMISTA

9.2 EFEITOS ECONÔMICO-SOCIAIS DO PROJETO

A responsabilidade social da 100%Soluções começa na própria empresa

aonde o conceito se aplica continuamente o bem estar da equipe, formado por um

time de colaboradores criativos, competentes e atenciosos, que contará com um

ambiente saudável propiciando o crescimento pessoal com profissionalismo. Os

negócios serão conduzidos de forma ética e responsável, por meio de estratégias,

que entregam as dimensões sociais, econômicas e ambientais, considerando os

interesses de toda sua rede de relações.

A responsabilidade social não é apenas um conceito isolado ou um trabalho

paralelo e sim uma parte integrada do próprio modelo de gestão. A empresa

contribuirá junto a sociedade, gerando salários, rendas e impostos e empregara de

inicio nove pessoas diretas, e demais mão de obras indiretas como contador.

Na visão dos sócios o projeto se mostra promissor criando expectativa de

aumento no numero de vagas e postos de trabalho visando uma melhor qualidade

de vida para os sócios, colaboradores, clientes fornecedores e parceiros.

A empresa terá como finalidade prestar serviços que não agrediram o meio

ambiente de uma dos seus principais valores será apoiar a questão ambiental e terá

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184

como responsabilidade afiliar – se a projeto de preservação da natureza, de respeito

ao meio ambiente e a vida.

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185

10. CONCLUSÃO

A operacionalidade da prestação de serviços e o controle de qualidade junto a

sua clientela fazem o seu principal diferencial, pois a disponibilidade e o fluxo de

informação ligada a um prestador de serviços trazem resultados visíveis à empresa.

Para viabilidade do projeto não é necessário grande investimento, porem é

fundamental obter capital inicial suficiente para pagar o custo fixo das operações. A

mão de obra necessita de treinamento para se adequar as mudanças que o serviço

exige. A principal dificuldade está no ganho de credibilidade no primeiro ano de

operação, separando este período há um aumento de demanda e uma possível

ampliação do negocio.

A localização da empresa é estratégica, conta uma logística bem estruturada,

que é necessária para atender com qualidade e pontualidade os clientes da

empresa, região localizada em um dos principais bairros de Curitiba possuindo fácil

acessa a região do bairro Portão e Água Verde.

O treinamento dos colaboradores será o grande diferencial, pois a empresa

aposta no desenvolvimento e aprimoramento dos seus empregados ampliando as

habilidades e competências em sintonia com a estratégia do negócio.

A empresa deve garantir a acessibilidades a este serviço, tendo preço

transparentes que possam dar segurança de pagamento, necessita ser competitivo,

mostrando capacidade de estar em condições de acompanhar a evolução do

mercado, representar com clareza as relações custo beneficio semelhante para

ambas as parte.

Trata-se de uma proposta que atingirá um público coerente deste tipo de

serviço, as ações de marketing serão estratégicas e contribuíram para alavancar os

negócios da empresa.

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186

Com base no calculo de taxas internas de retorno, o projeto é considerado

viável e atrativo, pois nossa TIR esta com um percentual bem atrativo, melhor que as

taxas de investimento ofertadas no mercado. Nosso playback mostra claramente o

retorno em três anos e dois meses. Portanto, através da base teórica, somada a

pesquisa de campo e mercado, mais as analises financeiras, conclui-se que este é

um projeto que possui todas as características e propostas fundamentadas para o

sucesso do empreendimento.

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11. ANEXOS

11.1 CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO 2013/2014 – SINDUSCON

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12. APÊNDICES

12.1 CONTRADO SOCIAL

12.2 QUESTIONÁRIO

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13. REFERÊNCIAS ALVAREZ-BALLESTEROS, Maria Esmeralda; Administração da qualidade e produtividade: abordagens do processo administrativo, São Paulo: Atlas, 2001. AMBRÓZIO, Vicente. Plano de marketing passo a passo. Rio de Janeiro: Reichmann& Affonso Editores, 1999. ARAUJO, J. S. Administração de materiais. 2. ed. S„o Paulo: Atlas, 1971. ARMSTRONG, Gary. Princípios de Marketing. 7. ed. Rio de Janeiro: Prentice Atlas, 2000. ASSAF NETO, Alexandre. Estruturas e Análise de Balanços: Um enfoque econômico-financeiro. 8º Ed. São Paulo: Editora Atlas, 2009 BALLOU, R.H. Gerenciamento da cadeia de suprimentos/logística empresarial.Tradução Raul Rubenich. 5. ed. Porto Alegre: Bookman, 2006. BALLOU, Ronald H. Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos/Logística Empresarial. 5ed. Porto Alegre: Bookman, 2006. BERTAGLIA, Paulo Roberto.; Logística e gerenciamento da cadeia de abastecimento. 2ed. São Paulo: Saraiva, 2009 BOYD Jr., H. W.; WESTFALL, R. Pesquisa mercadológica. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, 1964. BOWERSOX, Donald J.: Closs, David J.; Logística Empresarial 1. Ed. São Paulo: Editora Atlas, 2001 CAMP, R. C. Benchmarking: o caminho da qualidade total. São Paulo: Pioneira, 1998. CARVALHO, A V. Treinamento: Princípios Métodos e Técnicas, São Paulo Pioneira, 2001. CHAGAS, Fernando Celso Dolabela. O Segredo de Luisa. 1º Ed. Cultura Editores Associados, São Paulo, 1999 CHIAVENATO, Idalberto. Iniciação à administração dos materiais. São Paulo:Makron, 1991 CHIAVENATO, Idalberto. Iniciação à Administração da Produção. São Paulo: Makron, McGraw-Hill, 1991.Cap. 5, pg. 81-100.

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CHIAVENATO, Idalberto. Recursos Humanos na Empresa: Planejamento, Recrutamento, Seleção de Pessoal. 2 ed. São Paulo: Atlas S.A, 2000.pg 269 CHIAVENATO, Idalberto – Gestão de pessoas: e o novo papel dos recursos humanos nas organizações / Rio de Janeiro: Elsevier, 2004 – 5ª Reimpressão. CHURCHILL, Gilbert A PETER, J Paul. Marketing criando valor para os clientes São Paulo, Saraiva, 2000. COBRA, Marcos. Estratégias de Marketing de serviços. 2 Ed. São Paulo: Cobra, 2001 CORRÊA, Roberto. Planejamento de Propaganda. 8º Ed. São Paulo: Global, 2004. CORRÊA, Henrique L. Administração de produção e operações: manufatura e serviços: uma abordagem estratégica - São Paulo: Atlas, 2007. CURY, Antonio. Organização e métodos: uma visão holística. – 7. ed. rev. E ampl. – São Paulo: Atlas, 2000. DALMOMICO, Vilde Luiza; FERREIRA, José Reginaldo; PEZZI, Marcelo Rodrigo. Guia para elaboração de trabalhos acadêmicos. Joinville: Inesa, 2009. DAVIS, M. M.; AQUILANO, N. J.; CHASE, R.B. Fundamentos da Administração da Produção. 3.ed. Porto Alegre: Bookman Editora, 2001 DORNELAS, José Carlos Assis. Empreendedorismo: transformando idéias em negócios. Rio de Janeiro: Campus, 2001. DI AUDUSTINI, Carlos Alberto, Capital de giro: Gestão; Análise das alternativas; fontes de financiamento; estratégias de negociação e como pagar menos CMPF, São Paulo: Atlas, ano 1999. DRUCKER, P. Introdução à Administração. São Paulo: Pioneira, 1984. DRUCKER, P. F. Inovação e espírito empreendedor: prática e princípios. São Paulo:Pioneira, 2000.fortes. Porto Alegre: Bookman. 2004. DUTRA, René Gomes. Custos uma abordagem prática. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2003 FIDELIS, Gilson José, 1963 – Treinamento e desenvolvimento de pessoas: uma abordagem na educação corporativa / Rio de Janeiro: Qualitymark, 2008. GIL, Antônio Carlos. Técnicas de Pesquisa em Economia. 2 Ed. São Paulo: Atlas, 1990. GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2002.

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GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2010. GITMAN, Lawrence J. Princípios de Administração Financeira. 7º Ed. São Paulo: Editora Harbra, 1997. GITMAN, Lawrence J. Princípios de Administração Financeira. 7º Ed. São Paulo: Editora Harbra, 2002. GONÇALVES, F. P. S. et. al. O Impacto das Certificações de SER sobre o Comportamento de Compra do Consumidor. Rio de Janeiro: ANPAD, 2008. GROPPELLI, A. A.; NIKBAKHT, E. Administração financeira. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2002. HARDING, H.A. Administração da Produção. São Paulo: Atlas, 1992 HISRICH, Robert D.; PETERS, Michael P. Empreendedorismo.5. ed. São Paulo: Artmed, 2004. HOJI, Masakaku. Administração Financeira: Uma abordagem prática. 3º Ed. São Paulo: Editora Atlas, 2001. KOBAYASHI, Shun’ichi. Renovação da Logística: como definir as estratégias de distribuição física global. São Paulo: Atlas, 2000 KAPFERER, J-N. As marcas, capital da empresa: criar e desenvolver marcas. Porto Alegre: Bookman, 2004. KOTLER, Philip. Administração de marketing: análise, planejamento, implementação e controle. 4. ed. São Paulo: Atlas, 1998 ______. Administração de Marketing. 10ª Ed. São Paulo: Prentice Hall, 2000. ______. Marketing para o século XXI:como criar, conquistar e dominar – São Paulo: Atlas, 2008. KOTLER, Philip; ARMSTRONG, Gary.Princípios de marketing. São Paulo: Pearson, 1998 KOTLER, Philip; ARMSTRONG, Gary.Princípios de marketing. 12.ed. São Paulo: Pearson, 2009 KOTLER, Philip; KELLER, Kevin Lane.Administração de marketing. – São Paulo: Atlas, 2008. 12. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2006.Kotler; tradução Ailton Bomfim Brandão – 5.ed. – 7. reimpr. KOTLER, Philip; KELLER, Kevin Lane.Administração de marketing. Ed. 12 – São Paulo: Pearson, 2006.

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LAUGENI, F. P.; MARTINS, P. G. Administração da Produção. 2. Ed. São Paulo: Saraiva, 2005. LAS CASAS, Alexandre Luzzi. Administração de Marketing: Conceitos, Planejamento e Aplicações à Realidade Brasileira. 1. ed. – 5. reimpr. –São Paulo: Atlas, 2011. ______.. Marketing: conceitos, exercícios, casos. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2005. ______.. Plano de marketing para micro e pequenas empresas. 6.ed. São Paulo: Atlas, 2011. LIMA, M. P. Os custos da Armazenagem na Logística Moderna. Rio de Janeiro, 2002. LIMEIRA, Tânia Maria Vidigal. Fundamentos de marketing.São Paulo: Saraiva, 2006. LIVINGSTONE, J. M. Pesquisa de mercado: uma abordagem operacional. São Paulo:Atlas, 1982. MARRAS, Jean Pierre. Administração de Recursos Humanos: Do Operacional ao Estratégico. 3 ed. São Paulo: Futura, 2002. MARTINS, PETRÔNIO G.; LAUGENI, Fernado Piero, Administração da Produção. 2 ed. São Paulo: Saraiva 2005. MARTINS, Petrônio G. e LAUGENI, Fernando P. Administração da Produção. São Paulo: Ed.Saraiva, 1999. MARTINS, Eliseu. E NETO, Alexandre Assaf, Administração Financeira: As Finanças das Empresas sob Condições Inflacionárias. São Paulo: Atlas Paulo: Atlas, 1992 MASAAKI IMAI. Kaizen: A estratégia para o Sucesso Competitivo. 6 ed. São Paulo: Imam, 2005. MATARAZZO, Dante C. Análise Financeira de Balanços: abordagem básica e gerencial. 5º Ed. São Paulo: Editora Atlas, 1998. MATTAR, F. N. Pesquisa de marketing: metodologia e planejamento. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2000. MENEZES, L. C. DE M. Gestão de Projetos. 3, Ed. São Paulo: Atlas, 2009. MOREIRA, Daniel Auusto. Administração da Produção e Operações. São Paulo: Cengage Learning, 2008. ______. Administração da Produção e Operação. São Paulo: Cengage Learning, 2008.

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______. Administração da produção e operações. 3 ed. São Paulo, Pioneira, 2002. ______. Administração da produção e operações. 2. ed. rev. e ampl. São Paulo: Cengage Learning, 2009 Organizacional: construindo a organização do futuro. Rio de Janeiro: Qualitymark. MOURA, Reinaldo A; BANZATO, Eduardo. Aplicações Práticas de Equipamentos de Movimentação e Armazenagem de Materiais. V.5 – São Paulo, IMAM, 1997. OLIVEIRA, J. Arimatés; RIBEIRO, A. R. Batista. Remuneração Variavel: Uma Nova Forma de Motivar e Fidelizar, Talentos2002 OLIVEIRA,S.L Tratado de metodologia cientifica. São Paulo, Pioneira, 1997. OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças de. Sistemas, Organizações e Métodos. 17º Ed. São Paulo. Editora Atlas, 2007. PALADIN, E P..A Gestão da Qualidades no Processo: A Qualidade na Produção de Bens e Serviços. São Paulo: SP Editora Atlas 1995. PONTES, Benedito Rodrigues.Administração de cargos e salários. 8 ed. São Paulo 2000. PORTER, Michael E. Estratégia Competitiva: Técnicas para análise de industrias e da concorrência. Rio de Janeiro: Campus, 1989. RIBEIRO, Osni Moura. Contabilidade Fácil. 24º Ed. Reformulada, 1º triagem, São Paulo: Editora Saraiva, 2003. SANVICENTE, Antonio Zonatto. Admistração Financeira. 3º Ed. São Paulo: Editora Atlas. 1997. SLACK, Nigel. Administração da produção, revisão técnica Henrique Correa, Irineu Gieanesi – São Paulo; Atlas 1997. SCOTT, Cynthia; D.; JAFFE, Dennis T.; TOBE, Glenn R. Visão, Valores e Missão organizacional: construindo a organização do futuro. Ed. Qualitymark, Rio de Janeiro, 1998. STEVENS, Robert , E.Planejamento de Marketing. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2001. TUBINO, Dalvio Ferrari. Planejamento e Controle da Produção. 2 ed. São Paulo: Editora Atlas, 2009. VALADARES, M.C.B. Planejamento estratégico empresarial. Ed. Qualitymark, Rio de Janeiro, 2002. VERGARA, Sylvia Constant. Projetos e relatórios de pesquisa em administração. 3. ed. Local: Atlas, 2000.

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WELCH, J. Paixão por vencer. 7 Ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005.. VALENTE, A. M.; PASSAGLIA, E.; NOVAE, A. G. Gerenciamento de Transporte e Frotas. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2001. WANKE, P. F. Gerência de Operações: Uma abordagem logística. São Paulo: Atlas, 2010.

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COPEL. Disponível em: www.copel.com/hpcopel/.../pagcopel2. Acesso em 26/08/2012. CORRÊA. C. R. EAP (Estrutura Analítica de Projetos). Jõao Pessoa: administradores.com, 2009. Disponível em HTTP://www.administradores.com.br/informe-se/artigos/eap-estrutura-analitica-de-projeto/33337/. Acesso em: 07/1/2014. FNQ, 2009.Fundação Nacional da Qualidade. Critérios de Excelência 2010. São Paulo: Google Maps. Disponível em www.maps.google.com. Acesso em: 22/04/2012 Guia Trabalhista Disponivel em: http://www.guiatrabalhista.com.br/guia/vale_transporte.htm acessado em 02/05/2014 as 18:56 hs IBIS. Disponível em: www.ibishotel.com. Acesso em: 28/09/2012. IPUC - Instituto de pesquisa e Planejamento de Curitiba – Site disponível em: http://www.ippuc.org.br/default.php . Acessado em 10 de julho de 2013 MINAMIDE, Camila Hatsumi. Sistemas de Remuneração Tradicionais e Remuneração Estratégica. Disponível em: http://carreiras.empregos.com.br/carreira/comunique_se/col_leitor/120404-sistemas_remuneracao_camila.shtm>. Acesso em: 05/04/2014 Porta Fisco disponível em http://www.fisconet.com.br/user/materias/contabilidade/preoperacional.htm acessado em 03/05/2014 as 11:45 hs. Portal TEM – Ministério do Trabalho e Emprego (2014) Disponível em http://portal.mte.gov.br/portal-mte/ acessado em 02-05-2014 as 18:28 horas.

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Portal Banco do Brasil, disponível em: http://www.bb.com.br/portalbb/home29,116,116,1,1,1,1.bb acessado dia 03/02/2014 as 11:00 Portal do Planalto, Disponível em -http://www2.planalto.gov.br/ acessado dia 04/03/2014 Porta Anep, Associação Nacional de Empresas de Pesquisa de Mercado, disponível em http://www.abep.org/new/ acessado dia 12/04/2014 SANEPAR. Disponível em www.sanepar.com.br/sanepar. Acesso em 26/08/2014. SEBRAE – Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas – Site disponível em: http://www.sebrae.com.br/momento/quero-abrir-um-negocio. Acessado em 10/02/2014 SEBRAE. Gestão de Recursos Humanos, Florianopolis 2014 Diponivel em : http://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/ufs/sc?codUf=25, Acessado em 05/03/2014 Disponível : SILVA, J. Alencar. Programa de participação nos lucros e resultados. Disponível em: http://www.ufrgs.br/necon/043%20Programas%20de%20participa%C3%A7%C3%A3o%20nos%20lucros%20e%20resultados%20-%20Jess%C3%A9.pdf> Acesso em: 22/07/2013 TECHOJE. Disponível em http://www.techoje.com.br. Acesso em 05/10/2012. VOEGOL. Disponível em: www.voegol.com.br. Acesso em: 28/09/2012.

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CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO 2013/2014

NÚMERO DE REGISTRO NO MTE: PR002614/2013 DATA DE REGISTRO NO MTE: 12/07/2013 NÚMERO DA SOLICITAÇÃO: MR034242/2013 NÚMERO DO PROCESSO: 46212.008339/2013-92 DATA DO PROTOCOLO: 12/07/2013

FED DOS TRABS NAS INDS DA COUST E DO MOB NO EST DO PR, CNPJ n. 76.703.347/0001-62, neste ato representado(a) por seu Presidente, Sr(a). GERALDO RAMTHUN; SIND DOS TRABS NAS INDS DA CONSTR CIVIL DE CURITIBA, CNPJ n. 76.700.350/0001-22, neste ato representado(a) por seu Presidente, Sr(a). DOMINGOS OLIVEIRA DAVIDE;

SIND DOS TRAB NAS IND DA CONSTR E DO MOB DE FCO BELTRAO, CNPJ n. 75.560.821/0001-81, neste ato representado(a) por seu Presidente, Sr(a). OSMAR KRIGER; SINDICATO DOS TRABALHADORES NA IND COST MOB GUARAPUAVA, CNPJ n. 75.643.619/0001-13, neste ato representado(a) por seu Presidente, Sr(a). SIRLEI CESAR DE OLIVEIRA;

SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDUSTRIAS DA CONSTRUCAO E DO MOBILIARIO DE IRATI, CNPJ n. 03.749.691/0001-19, neste ato representado(a) por seu Presidente, Sr(a). RONALDO WINKLAM;

SINDICATO DOS TRAB NA IND DA CONT DO MOB DE PARANAGUA, CNPJ n. 78.179.009/0001-07, neste ato representado(a) por seu Presidente, Sr(a). JOSE AVIDO PACHECO; SIND DOS TRABALHADORES NA IND CONST DE PONTA GROSSA, CNPJ n. 77.025.575/0001-93, neste ato representado(a) por seu Presidente, Sr(a). ADEMIR DIAS; SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDUSTRIAS DA CONST.CIVIL E DO MOBILIARIO DE TEL.BORBA, CNPJ n. 03.653.187/0001-10, neste ato representado(a) por seu Presidente, Sr(a). CELSO DOMINGUES LOPES; SINDICATO DOS TRAB NAS IND DA CONST E DO MOB DE UBTA PR, CNPJ n. 78.681.483/0001-24, neste ato representado(a) por seu Presidente, Sr(a). JOAQUIM FRANCISCO DA SILVA;

SIN TRAB INDS CONS MOBILIARIO DE UNIAO DA VITORIA, CNPJ n. 81.646.564/0001-06, neste ato representado(a) por seu Presidente, Sr(a). JOSE ORLANDO DOS SANTOS;

E SINDICATO DA INDUSTRIA DA CONSTRUCAO CIVIL NO EST DO PR, CNPJ n. 76.695.709/0001-10, neste ato representado(a) por seu Presidente, Sr(a). NORMANDO ANTONIO BAU;

celebram a presente CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO, estipulando as condições de trabalho previstas nas cláusulas seguintes:

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CLÁUSULA PRIMEIRA - VIGÊNCIA E DATA-BASE

As partes fixam a vigência da presente Convenção Coletiva de Trabalho no período de 1º de junho de 2013 a 31 de maio de 2014 e a data-base da categoria em 1º de junho. CLÁUSULA SEGUNDA – ABRANGÊNCIA

A presente Convenção Coletiva de Trabalho abrangerá a(s) categoria(s) da construção civil, se estendendo a todos os empregadores e trabalhadores na indústria da construção civil (inclusive engenharia consultiva) e todas as classes compreendidas neste setor, na forma do enquadramento sindical, definida pela Consolidação das Leis do Trabalho, nos limites de representatividade territorial das entidades sindicais signatárias, observada a representação de cada entidade laboral descrita na cláusula 52ª deste instrumento, com abrangência territorial em Adrianópolis/PR, Agudos do Sul/PR, Almirante Tamandaré/PR, Altamira do Paraná/PR, Ampére/PR, Antonina/PR, Antônio Olinto/PR, Araucária/PR, Balsa Nova/PR, Barracão/PR, Bela Vista da Caroba/PR, Bituruna/PR, Boa Esperança do Iguaçu/PR, Boa Esperança/PR, Boa Ventura de São Roque/PR, Bocaiúva do Sul/PR, Bom Jesus do Sul/PR, Bom Sucesso do Sul/PR, Campina da Lagoa/PR, Campina do Simão/PR, Campina Grande do Sul/PR, Campo do Tenente/PR, Campo Largo/PR, Campo Magro/PR, Cândido de Abreu/PR, Candói/PR, Cantagalo/PR, Capanema/PR, Carambeí/PR, Castro/PR, Cerro Azul/PR, Chopinzinho/PR, Clevelândia/PR, Colombo/PR, Contenda/PR, Coronel Domingos Soares/PR, Coronel Vivida/PR, Cruz Machado/PR, Cruzeiro do Iguaçu/PR, Curitiba/PR, Dois Vizinhos/PR, Doutor Ulysses/PR, Enéas Marques/PR, Espigão Alto do Iguaçu/PR, Fazenda Rio Grande/PR, Fernandes Pinheiro/PR, Flor da Serra do Sul/PR, Foz do Jordão/PR, Francisco Beltrão/PR, General Carneiro/PR, Goioerê/PR, Goioxim/PR, Guamiranga/PR, Guarapuava/PR, Guaraqueçaba/PR, Guaratuba/PR, Honório Serpa/PR, Imbaú/PR, Imbituva/PR, Inácio Martins/PR, Ipiranga/PR, Irati/PR, Iretama/PR, Itapejara d'Oeste/PR, Itaperuçu/PR, Ivaí/PR, Jaguariaíva/PR, Janiópolis/PR, Juranda/PR, Lapa/PR, Laranjal/PR, Laranjeiras do Sul/PR, Luiziana/PR, Mallet/PR, Mamborê/PR, Mandirituba/PR, Manfrinópolis/PR, Mangueirinha/PR, Mariluz/PR, Mariópolis/PR, Marmeleiro/PR, Marquinho/PR, Matinhos/PR, Mato Rico/PR, Moreira Sales/PR, Morretes/PR, Nova Cantu/PR, Nova Esperança do Sudoeste/PR, Nova Laranjeiras/PR, Nova Prata do Iguaçu/PR, Nova Tebas/PR, Palmas/PR, Palmeira/PR, Palmital/PR, Paranaguá/PR, Pato Branco/PR, Paula Freitas/PR, Paulo Frontin/PR, Pérola d'Oeste/PR, Piên/PR, Pinhais/PR, Pinhal de São Bento/PR, Pinhão/PR, Piraí do Sul/PR, Piraquara/PR, Pitanga/PR, Planalto/PR, Ponta Grossa/PR, Pontal do Paraná/PR, Porto Amazonas/PR, Porto Barreiro/PR, Porto Vitória/PR, Pranchita/PR, Prudentópolis/PR, Quarto Centenário/PR, Quatro Barras/PR, Quedas do Iguaçu/PR, Quitandinha/PR, Rancho Alegre D'Oeste/PR, Realeza/PR, Rebouças/PR, Renascença/PR, Reserva do Iguaçu/PR, Reserva/PR, Rio Azul/PR, Rio Bonito do Iguaçu/PR, Rio Negro/PR, Roncador/PR, Salgado Filho/PR, Salto do Lontra/PR, Santa Izabel do Oeste/PR, Santa Maria do Oeste/PR, Santo Antônio do Sudoeste/PR, São João do Triunfo/PR, São João/PR, São Jorge d'Oeste/PR, São José dos Pinhais/PR, São Mateus do Sul/PR, Saudade do Iguaçu/PR, Sengés/PR, Serranópolis do Iguaçu/PR, Sulina/PR, Teixeira Soares/PR, Telêmaco Borba/PR, Tibagi/PR, Tijucas do Sul/PR, Tunas do Paraná/PR, Turvo/PR, Ubiratã/PR, União da Vitória/PR, Verê/PR, Virmond/PR e Vitorino/PR

CLÁUSULA TERCEIRA - CLASSIFICAÇÃO PROFISSIONAL E PISOS SALARIAIS

a - Na classificação profissional desta convenção considerar-se-ão, especificamente, 05 (cinco) categorias profissionais, a saber:

a.1 - SERVENTE E/OU AJUDANTE - é todo trabalhador que, não possuindo qualquer qualificação profissional, executa toda e qualquer atividade de ajuda aos profissionais;

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a.2 - MEIO PROFISSIONAL - é todo trabalhador que, embora com relativo conhecimento do ofício, não possui ainda a capacidade, a produtividade e o desembaraço do profissional, executando os serviços sob a orientação e fiscalização deste, ou ainda, do Mestre de Obras;

a.2.1 - A partir de 1° de maio de 2010, o trabalhador que contar com 18 meses na função de MEIO PROFISSIONAL, na mesma empresa, passará a ser classificado na função e salário de PROFISSIONAL;

a.3 - PROFISSIONAL - é todo trabalhador que, possuindo amplos e especializados conhecimentos de seu ofício, tem capacidade para realizá-lo com produtividade e desembaraço. Nesta categoria estão incluídas as diferentes funções inerentes ao ramo, cujas principais atividades são: pedreiro, carpinteiro, armador, encanador, eletricista, pintor, soldador, azulejista, almoxarife, apontador, guincheiro, calceteiro, cozinheiro(a), montador de guindastes, montador de estruturas metálicas, operador de equipamentos de terraplenagem, bate-estacas, perfuradeiras de solo para fundação e colocador de placa de gesso acartonado;

a.4 - CONTRAMESTRE OU FEITOR - é cargo exercido pelo profissional, desde que reúna as condições técnicas necessárias, e que, embora com relativo conhecimento do ofício, não possui ainda a capacidade, a produtividade e o desembaraço do Mestre de Obras, executando os serviços sob orientação e fiscalização deste;

a.5 - MESTRE DE OBRAS - é cargo exercido pelo profissional, desde que reúna as condições técnicas necessárias a essa função.

b - Aplicam-se os pisos estabelecidos para MEIO PROFISSIONAL na presente convenção aos vigias e também aos empregados em escritórios que não pertencem a outras categorias pela sua discriminação profissional. Quaisquer outros empregados que exerçam funções de auxiliar ou assistente administrativo terão direito aos pisos correspondentes aos da categoria de SERVENTE, à exceção de zeladores do setor administrativo, copeiros e office-boys, aos quais fica assegurada a percepção do piso regional equivalente e o recebimento do vale compras previsto na cláusula 11ª da presente CCT. Para estas últimas atividades, as empresas deverão utilizar, preferencialmente, familiares de seus empregados.

c - A partir de 1º de junho de 2013, ficam estabelecidos os seguintes PISOS SALARIAIS POR HORA para as categorias profissionais adiante relacionadas:

CATEGORIA VALOR HORA

JUNHO 2013

SERVENTE R$ 4,45

MEIO PROFISSIONAL R$ 4,82

PROFISSIONAL R$ 6,28

CONTRA MESTRE R$ 8,70

MESTRE DE OBRAS R$ 12,00

Parágrafo Primeiro: Caso durante a vigência desta convenção coletiva de trabalho seja decretado pelo Governo Federal novo salário mínimo, fica garantido: que os SERVENTES nunca poderão perceber menos que o valor do novo salário mínimo acrescido de 5% (cinco por cento); que os MEIO PROFISSIONAIS nunca poderão perceber menos que o valor do novo salário mínimo acrescido de 10% (dez por cento); que os PROFISSIONAIS nunca poderão perceber menos que o valor do novo salário mínimo acrescido de 20% (vinte por

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cento); que os CONTRA MESTRES ou FEITORES nunca poderão perceber menos que o valor do novo salário mínimo acrescido de 22% (vinte e dois por cento); e que os MESTRES DE OBRAS nunca poderão perceber menos que o valor do novo salário mínimo acrescido de 25% (vinte e cinco por cento).

Parágrafo Segundo: Caso entendam os sindicatos convenentes ser necessário qualquer ajuste no piso salarial ora fixado, promoverão aditamento à presente convenção coletiva de trabalho.

CLÁUSULA QUARTA - REAJUSTE SALARIAL

A partir de 1º de junho de 2013, os empregadores representados pelo Sindicato Patronal reajustarão os salários de seus empregados sobre os salários vigentes em 1º de maio de 2013, da seguinte forma:

SALÁRIO REAJUSTE JUNHO/2013

SALÁRIOS 9 %

Parágrafo Primeiro: Ficam compensadas todas as antecipações salariais espontâneas e compulsórias havidas no período de 1º de junho de 2012 até a data do registro desta CCT no MTE, ressalvados, porém, os aumentos decorrentes de promoção, implemento de idade, equiparação, término de aprendizagem e aumento real. Quando o empregador realizar antecipações salariais, o Sindicato Profissional deverá ser comunicado, com o objetivo de esclarecer ao trabalhador que a referida antecipação será compensada com o reajuste salarial da categoria a ser negociado na próxima data-base.

Parágrafo Segundo: Para os empregados admitidos ou empregadores constituídos após a data-base, o reajuste salarial obedecerá as seguintes condições:

I – sobre os salários de admissão dos empregados em funções com paradigma será aplicado o mesmo critério concedido a este, na forma do “caput” desta cláusula, desde que não ultrapasse o menor salário da mesma função;

II – sobre os salários de admissão dos empregados em funções sem paradigma deverá ser aplicado idêntico critério do “caput” desta cláusula, tendo como base de cálculo, no entanto, o primeiro mês trabalhado.

CLÁUSULA QUINTA - ADIANTAMENTO SALARIAL

Os empregadores concederão aos seus empregados, que optarem, adiantamento de salários, em dinheiro ou em cheque salário, nas seguintes condições:

a – O adiantamento será no mínimo de 40% (quarenta por cento) do salário do mês anterior, desde que o empregado já tenha trabalhado, no mínimo, 15 (quinze) dias até a data do pagamento;

b – O pagamento deverá ser efetuado até o dia 20 (vinte) de cada mês. Quando este recair em sábado, domingo ou feriado, deverá ser antecipado para o primeiro dia útil;

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c – O empregado que optar em não receber o adiantamento, deverá se manifestar por escrito perante o empregador.

CLÁUSULA SEXTA - PAGAMENTO DE SALÁRIOS

Os empregadores providenciarão para que o pagamento de salários ocorra até o término da jornada de trabalho, em dinheiro, cheque-salário ou cheque de emissão bancária, nos locais de trabalho. Quando o empregador efetuar o pagamento com cheque de sua emissão, fa-lo-á em dia de expediente bancário, das 7:00 às 11:00 horas. No caso de pagamento em cheques, quando o quinto dia útil recair em uma sexta-feira, na qual seja feriado bancário, o pagamento deverá ser efetuado no quarto dia útil.

CLÁUSULA SÉTIMA - SALÁRIO SUBSTITUIÇÃO

Enquanto perdurar a substituição que não tenha caráter meramente eventual, o empregado substituto fará jus ao salário contratual do substituído.

CLÁUSULA OITAVA - OCORRÊNCIA DE FATORES CLIMÁTICOS ADVERSOS

Ficam assegurados os salários dos trabalhadores que, estando à disposição do empregador, fiquem impossibilitados de exercer suas atividades em razão de fatores climáticos adversos, desde que se apresentem e permaneçam no local de trabalho durante toda jornada laboral ou sejam dispensados por ordem escrita. Em se tratando de tarefeiro será garantida a percepção do salário normativo devido no mês.

CLÁUSULA NONA - HORAS EXTRAS

Quando os empregadores tiverem necessidade do trabalho em horas extras não contratuais, com previsão de superação do limite de 1h:00 (uma hora), ou seja, eventualmente, ficarão obrigados a fornecer alimentação aos empregados, gratuitamente, antes da jornada elastecida, consistente em 02 (dois) sanduíches de pão d’água com mortadela e 01 (um) refrigerante ou similar, não tendo qualquer natureza salarial, nem se sujeitando à integração da remuneração do trabalhador.

CLÁUSULA DÉCIMA - ADICIONAL ESTÍMULO

Fica pactuada, a título de “adicional estímulo”, a concessão de 5% (cinco por cento) sobre os salários das respectivas categorias, aos trabalhadores que possuírem certificado de conclusão de cursos de aperfeiçoamento técnico fornecidos pelo SENAI ou outros organismos assemelhados e oficialmente reconhecidos, com carga horária mínima de 20 (vinte) horas e que já os possuam na data do início da presente convenção. Os mesmos passarão a fazer jus a essa vantagem a partir da data em que entregarem os certificados aos empregadores e desde que exerçam no estabelecimento do empregador atividades compatíveis com a habilitação decorrente do certificado. Para aqueles que vierem a obter certificado de aperfeiçoamento durante a vigência desta convenção e os entregarem às respectivas empregadoras, na medida de suas possibilidades, o empregador poderá proporcionar aos empregados, a oportunidade de exercerem as funções para as quais fizeram o curso deferindo-lhes o adicional de estímulo.

Parágrafo Primeiro: Não será possível a acumulação deste percentual com outro da mesma

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natureza, ainda que o trabalhador tenha mais de um certificado de conclusão de curso.

Parágrafo Segundo: Esse adicional tem por objetivo recompensar o funcionário que, em prol da empregadora, se aperfeiçoou tecnicamente, motivo pelo qual só será devido se o curso for realizado durante a vigência do contrato de trabalho com a atual empresa.

CLÁUSULA DÉCIMA PRIMEIRA - BENEFÍCIO ALIMENTAÇÃO OU VALE COMPRAS

Objetivando melhorar as condições nutricionais dos trabalhadores, prioritariamente os de baixa renda, os empregadores, sem que se constitua caráter salarial, remuneratório ou contraprestativo, nos termos da Lei nº 6.321/76, regulamentada pelo Decreto nº 5/91, através do PAT – Programa de Alimentação do Trabalhador, concederão mensalmente a todos os seus trabalhadores, inclusive aos da administração, o benefício "alimentação convênio", também denominado "vale compras", constituído de cupons ou cartões magnéticos para aquisição de gêneros alimentícios em estabelecimentos comerciais, no valor fixo de R$ 270,00 (duzentos e setenta reais) por mês, mediante recibo.

Parágrafo Primeiro: O pagamento do benefício "alimentação convênio", também denominado "vale compras" é ônus exclusivo do empregador, não sendo permitido, em decorrência desta convenção, qualquer desconto, mesmo que parcial, do salário do trabalhador e nem mesmo perderá o direito em razão de faltas ao trabalho.

Parágrafo Segundo: O valor do benefício "alimentação convênio", também denominado "vale compras" será apurado de forma proporcional nos meses de admissão e demissão do trabalhador.

Parágrafo Terceiro: Excepcional e exclusivamente, o benefício "alimentação convênio", também denominado "vale compras" será concedido para todos os trabalhadores, quando estiverem afastados e recebendo benefícios de auxílio-doença e auxílio-doença acidentário e licença-maternidade limitados a 12 (doze) meses a partir da data do afastamento.

Parágrafo Quarto: O benefício "alimentação convênio", também denominado "vale compras” será entregue mediante recibo, aos trabalhadores, juntamente com o pagamento do salário.

Parágrafo Quinto: Na forma da Lei nº 6.321/76 e Decreto nº 5/91, o benefício "alimentação convênio", também denominado "vale compras", não é base de cálculo de contribuições ao INSS e de FGTS, não tendo qualquer natureza salarial ou contraprestativo, não se sujeitando à integração na remuneração, sob qualquer pretexto ou alegação.

Parágrafo Sexto: Na forma da Lei nº 6.321/76 e do Decreto nº 5/91, os empregadores efetuarão obrigatoriamente as suas inscrições no PAT, com o objetivo de obter os incentivos fiscais.

Parágrafo Sétimo: Para efeito de negociação na próxima data-base da categoria será considerado o valor dos pisos salariais e do benefício "alimentação convênio", também denominado "vale compras”, valores estes vigentes em junho de 2013.

Parágrafo Oitavo: Os empregadores, exclusivamente no mês de Dezembro/2013, até o dia 20 (vinte), concederão aos trabalhadores, a título específico de abono natalino, não tendo qualquer natureza salarial, nem se sujeitando à integração da remuneração do trabalhador, o benefício "alimentação convênio", também denominado "vale compras", no valor de R$ 135,00 (cento e trinta e cinco reais) para aqueles que têm menos de 180 (cento e oitenta) dias e de R$ 270,00 (duzentos e setenta reais) para aqueles que têm 180 (cento e oitenta) dias ou mais de trabalho, sem prejuízo do benefício "alimentação convênio", também

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denominado "vale compras" referente ao mês de Dezembro/2013, este a ser entregue nos termos do parágrafo quarto desta cláusula.

Parágrafo Nono: Terá direito ao abono natalino, na proporção prevista no parágrafo anterior, o trabalhador que tiver laborado no mês de dezembro e/ou que a rescisão do contrato de trabalho tenha ocorrido no mês de dezembro, considerando-se, para fins de contagem do tempo de serviço, o aviso prévio trabalhado ou a projeção do indenizado, observada a proporcionalidade estabelecida na cláusula 18ª.

Parágrafo Décimo: Os empregadores concederão aos trabalhadores o benefício "alimentação convênio", também denominado "vale compras", no valor de R$ 270,00 (duzentos e setenta reais), nas férias a serem gozadas pelo empregado, excluindo férias indenizadas em rescisão contratual, não tendo qualquer natureza salarial, nem se sujeitando à integração da remuneração do trabalhador.

Parágrafo Décimo Primeiro: Se o empregador se abstiver da inscrição no PAT (fato que lhe beneficia na esfera fiscal), não desnatura o caráter indenizatório do benefício ora estipulado.

Parágrafo Décimo Segundo: O “vale compras” fornecido pelo empregador deverá proporcionar ao empregado a escolha do fornecedor, que será no mínimo três, de modo a atender os interesses do trabalhador, a exceção daqueles locais de trabalho onde não exista mais de um estabelecimento comercial para aquisição de gêneros alimentícios.

Parágrafo Décimo Terceiro: O não cumprimento desta cláusula acarretará a incidência de multa de 80% (oitenta por cento) do valor do “vale compras” ao empregador a ser convertida em favor do empregado.

Parágrafo Décimo Quarto: Os sindicatos poderão fornecer aos empregadores os mercados conveniados onde os trabalhadores possam utilizar o “vale compras”.

Parágrafo Décimo Quinto: Os comprovantes do “vale compras” ficarão à disposição para verificação quando solicitado pelo sindicato profissional.

Parágrafo Décimo Sexto: O "vale compras" não poderá ser substituído por cesta básica ou benefício equivalente.

CLÁUSULA DÉCIMA SEGUNDA - CAFÉ DA MANHÃ

Objetivando melhorar as condições nutricionais dos trabalhadores, prioritariamente os de baixa renda, os empregadores, sem que se constitua caráter salarial, remuneratório ou contraprestativo, nos termos da Lei nº 6.321/76, regulamentada pelo Decreto nº 5/91, através do Programa de Alimentação do Trabalhador, fornecerão, nas obras, aos empregados, CAFÉ DA MANHÃ, nos dias em que houver trabalho, consistente no mínimo de: 1 (um) copo de café com leite (300 ml) e 2 (dois) pães com margarina, observadas as condições mais favoráveis já praticadas, facultando-se a substituição do CAFÉ DA MANHÃ por tíquete refeição no valor líquido de, no mínimo, R$ 3,00 por dia.

CLÁUSULA DÉCIMA TERCEIRA - TRANSPORTE

O transporte dos trabalhadores, quando fornecido pelo empregador, deverá ser em veículo fechado, ou seja, ônibus, micro ônibus, “perua”, ou veículo equivalente, desde que atenda às exigências da legislação do Código de Trânsito Brasileiro.

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Parágrafo Único: Fica assegurado ao trabalhador dispensado, o pagamento das despesas de retorno ao seu local de origem, ou seja, onde foi recrutado.

CLÁUSULA DÉCIMA QUARTA - CONVÊNIO MÉDICO-ODONTOLÓGICO SECONCI-PR

O Serviço Social do Sindicato da Indústria da Construção Civil - SECONCI-PR, sociedade civil sem fins lucrativos, objetiva a prestação de serviços sociais e, em particular, serviços de assistência preventiva à saúde, medicina ocupacional e segurança no trabalho, aos integrantes das categorias laborais e patronais da indústria da construção civil no Estado do Paraná.

Parágrafo Primeiro: De acordo com a decisão da Assembleia Geral do Sindicato patronal e com o fim de possibilitar a manutenção e ampliação do SECONCI-PR, os empregadores representados pelo SINDUSCON-PR, estabelecidos em Curitiba e Região Metropolitana, são obrigados a recolher, mensalmente, a contribuição equivalente a 1% (um por cento) do valor bruto das folhas de pagamento de seus empregados, inclusive as folhas relativas ao 13º salário, respeitada a contribuição mínima correspondente a 15 (quinze) pisos salariais de servente, conforme cláusula terceira desta convenção, em favor do SECONCI-PR - SERVIÇO SOCIAL DO SINDICATO DA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO CIVIL NO ESTADO DO PARANÁ. Estes valores poderão ser alterados por proposição da Diretoria, mediante aprovação do Conselho Deliberativo e referendo da Assembleia Geral. Em decorrência desta contribuição, ficam assegurados aos empregadores adimplentes serviços de assistência preventiva à saúde, nas áreas médica e odontológica aos seus empregados, limitados aos serviços disponíveis pela Instituição. Para efeito do cálculo, será considerado o total bruto das folhas de pagamento, com todos os seus componentes, sem descontos ou abatimentos, não sendo permitida nenhuma exclusão, separação, divisão ou distinção entre empregados de obra ou administrativos.

Parágrafo Segundo: Objetivando a crescente qualificação e adequação dos empregadores no setor da construção civil às Normas Regulamentadoras, com os conseqüentes resultados positivos em termos de produtividade, qualidade de vida e diminuição de acidentes do trabalho no setor, estará o SECONCI-PR, opcionalmente, disponibilizando às mesmas a implementação do Programa de Saúde e Segurança – PSS – para fornecimento de subsídios relativos ao atendimento dos Programas Obrigatórios de Controle Médico de Saúde Ocupacional – PCMSO (NR 7), de Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA (NR 9) e de Condições e Meio-Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção Civil – PCMAT (NR 18), mediante as condições estabelecidas em convênio próprio a ser firmado entre as partes.

Parágrafo Terceiro: A contribuição deverá ser recolhida junto à Caixa Econômica Federal até o dia 10 (dez) do mês subseqüente ao do fato gerador, em guia própria fornecida pelo SECONCI-PR. Os recolhimentos deverão ser feitos de forma destacada, sendo uma guia para as folhas normais, outra para parcelas do 13º salário. O recolhimento acima citado refere-se às operações com os empregadores dos municípios servidos pelos ambulatórios, postos de serviços ou credenciados pelo SECONCI-PR, já instalados ou que venham a instalar-se na vigência desta convenção.

Parágrafo Quarto: O SECONCI-PR promoverá ações de fiscalização do cumprimento do disposto nesta cláusula, obrigando-se aos empregadores a fornecer, sempre que solicitado, cópias das folhas de pagamento, das relações de empregados do FGTS e arquivo do sistema SEFIP da CAIXA ECONÔMICA FEDERAL, para fins de conferência das parcelas recolhidas, sob pena de suspensão da prestação dos serviços, até que estejam atendidas as obrigações.

Parágrafo Quinto: A falta de recolhimento na data do vencimento implicará em atualização

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monetária do débito até a data do efetivo pagamento. Sobre o valor devido incidirá multa de 2% (dois por cento). Após 60 (sessenta) dias de atraso, os débitos serão cobrados por um serviço jurídico que acrescentará ao montante atualizado uma taxa de 10% (dez por cento) a título de ressarcimento de cobrança. Incorrerá nas mesmas penalidades, a empresa que nas ações de fiscalização, tiver comprovado recolhimento inferior ao efetivamente devido.

Parágrafo Sexto: O SECONCI-PR estabelecerá as normas e condições gerais para a expansão dos credenciamentos médicos, odontológicos e de exames complementares para atendimento apenas dos trabalhadores, sendo exigida das empresas uma carência de 90 (noventa) dias de recolhimentos mensais, sucessivos e ininterruptos.

Parágrafo Sétimo: Eventuais cancelamentos de procedimentos médicos e odontológicos agendados, deverão ser feitos por escrito e com antecedência mínima de 24 (vinte e quatro) horas. As faltas às consultas em que não houver cancelamento prévio, ensejarão cobrança do valor relativo ao ressarcimento das despesas administrativas correspondentes, a ser estabelecido pela direção do SECONCI-PR.

CLÁUSULA DÉCIMA QUINTA - SEGURO DE VIDA

Em favor de cada empregado o empregador manterá seguro de vida em grupo, cujo benefício deverá observar as seguintes coberturas:

- Um capital básico de R$ 17.386,14 (dezessete mil, trezentos e oitenta e seis reais e quatorze centavos), pela morte por qualquer causa;

- O mesmo capital para invalidez total permanente por acidentes;

- O mesmo capital para invalidez funcional permanente total por doença, conforme as normas estabelecidas pela SUSEP;

- Para invalidez parcial por acidente aplicar-se-á a proporcionalidade do valor acima referido, em razão dos danos ocorridos no sinistro;

- 50% do capital básico pela morte por qualquer causa do cônjuge;

Parágrafo Primeiro: O capital básico ajustado nesta cláusula sofrerá atualização anual pelo IGP-DI (Índice Geral de Preço da Fundação Getúlio Vargas) no mesmo período firmado para a presente convenção coletiva de trabalho. O mesmo critério será utilizado para atualizar o valor limite da participação do funcionário.

Parágrafo Segundo: A forma de custeio da presente cláusula será contributária, obedecendo o capital mínimo exigido nesta, cabendo a participação dos funcionários em 50% (cinqüenta por cento) do valor mensal a ser estipulado pela seguradora escolhida pelo empregador, limitada tal participação em R$ 4,17 (quatro reais e dezessete centavos) por funcionário.

Parágrafo Terceiro: A parcela contributária do empregado será descontada em folha de pagamento, desde que este não se oponha expressamente, por ocasião do segundo desconto, perante o sindicato respectivo.

Parágrafo Quarto: O empregado que exercer o direito de oposição somente fará jus à metade do benefício acima estipulado, não se incorporando ao salário, para nenhum efeito, o valor pago a tal título, pelos empregadores.

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Parágrafo Quinto: Quando o empregado for afastado por acidente ou auxílio-doença, o empregador pagará a totalidade do prêmio do seguro, ou seja, a parcela contributária, ficando a critério da mesma o ressarcimento do respectivo valor junto ao empregado.

CLÁUSULA DÉCIMA SEXTA - INDENIZAÇÃO POR MOTIVO DE APOSENTADORIA

Ressalvadas as situações mais favoráveis existentes, aos empregados que se aposentarem e contarem com mais de 5 (cinco) anos na mesma empresa, será paga uma indenização equivalente a 30 (trinta) dias da última remuneração percebida, no mês subseqüente à entrega da carta de concessão da aposentadoria ao empregador, independente da rescisão ou não do contrato de trabalho, a qual não se sujeita à integração da remuneração do trabalhador para nenhum efeito.

CLÁUSULA DÉCIMA SÉTIMA - GARANTIAS SALARIAIS NA RESCISÃO DO CONTRATO DE TRABALHO

As rescisões de contrato de trabalho observarão as seguintes condições:

a – A liquidação dos direitos trabalhistas resultante da rescisão do contrato de trabalho deverá ser efetivada até o primeiro dia útil a contar do término do aviso prévio, quando trabalhado; e no prazo de 10 (dez) dias, a contar do último dia de serviço prestado, quando o aviso prévio for indenizado;

b – Caso o último dia legal para pagamento das verbas rescisórias recaia em sábado, domingo, feriado ou dia em que o sindicato de classe não preste atendimento de homologação, o pagamento deverá ser feito no 1º dia útil anterior imediato, tendo-se como tempestiva a quitação. Na hipótese de aviso prévio trabalhado, o empregador comunicará ao trabalhador, por escrito, após o recebimento da confirmação do agendamento pelo Sindicato Obreiro, o dia e o local da homologação da rescisão do contrato de trabalho;

c – Na rescisão de contrato de trabalho, ficam os empregadores obrigados a devolver as Carteiras de Trabalho com a devida baixa, em 48 horas, sob pena de pagamento, em favor do empregado, de juros de mora de 5% (cinco por cento) do salário nominal do empregado, por dia, a partir do término do contrato de trabalho, ficando o valor destas penalidades limitado ao total da rescisão do contrato de trabalho, nos termos do artigo 412 do Código Civil Brasileiro;

d - A entidade obreira convenente se compromete a proceder a homologação das rescisões contratuais, apontando no verso do respectivo termo, a eventual divergência, em conformidade com o disposto na Súmula n. 330 do TST;

e - Atendida a letra “b” e não comparecendo o empregado no Sindicato Obreiro para o recebimento das verbas rescisórias, o Sindicato, obrigatoriamente, fará constar no verso da rescisão contratual, mediante carimbo ou declaração equivalente, com assinatura de seus representantes legais ou prepostos, que o empregador compareceu na data e local aprazados. O carimbo ou declaração aposta valerá como isenção de qualquer multa, quer pelo pagamento, quer pela anotação em CTPS, em data posterior. Na ocasião da quitação, o empregador fornecerá, obrigatoriamente, a relação dos valores recolhidos ao FGTS e respectivamente datas de recolhimento e da multa se devida, nos termos do artigo 9º do parágrafo 1º do Decreto nº 2.430/97, que regulamentou a Lei nº 9.491/97;

f - Os empregadores quando tiverem que proceder rescisões contratuais, poderão notificar o Sindicato obreiro antecipadamente via telefone, sendo facultada a sua confirmação via fax,

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não precisando comunicar diretamente o mesmo através de preposto. Em caso de comunicação telefônica, as empresas deverão fazê-lo no prazo de 15 (quinze) dias, contados da concessão do aviso prévio a ser cumprido, ou de 05 (cinco) dias, no caso de aviso prévio indenizado;

g - Nos casos previstos na legislação vigente, quando da rescisão de contrato de trabalho, o empregador deverá fornecer ao empregado a cópia do perfil profissiográfico previdenciário - PPP;

h - Na base territorial do Sindicato de Trabalhadores nas Indústrias da Construção Civil, de Olaria e de Cerâmica para Construção de Curitiba e Região – Sintracon-Curitiba, as rescisões contratuais deverão ser homologadas após 12 meses de contrato de trabalho. Nos demais municípios representados pelos Sindicatos Profissionais, os empregados que tenham mais de 181 (cento e oitenta e um) dias de trabalho no empregador, deverão ter suas rescisões de contrato de trabalho homologadas nos seus respectivos Sindicatos Obreiros.

CLÁUSULA DÉCIMA OITAVA - AVISO PRÉVIO

A concessão do aviso prévio observará apenas as regras estabelecidas nesta cláusula e em seus parágrafos:

a – O aviso prévio deverá conter o dia, hora e local em que se fará a homologação.

b – O aviso prévio por parte do empregador, quando cumprido ou indenizado, será de:

b.1 – 30 (trinta) dias para os empregados que contém menos de 1 (um) ano de serviço;

b.2 – Superado o primeiro ano de serviço, o aviso prévio de que trata o item anterior será acrescido de uma indenização equivalente a 3 (três) dias de salário por cada ano completo trabalhado, devendo para o cálculo ser considerado o salário base do trabalhador, conforme tabela exemplificativa:

Tempo de Serviço (Ano completo)

Aviso Prévio proporcional (nº de dias)

0 30 1 30 + 3 dias de indenização 2 30 + 6 dias de indenização 3 30 + 9 dias de indenização

E assim por diante

Parágrafo Primeiro: Entendem as partes signatárias que o contido nesta cláusula atende melhor aos interesses da categoria do que o disposto na Lei nº 12.506/2011, motivo pelo qual, ficam os empregadores e os empregados obrigados a observar apenas aquilo que aqui foi ajustado, ressaltando os signatários que a Lei nº 12.506/2011 não se aplica à categoria.

Parágrafo Segundo: O empregado despedido fica dispensado do cumprimento do aviso prévio quando comprovar a obtenção de novo emprego, desonerando a empresa do

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pagamento dos dias não trabalhados.

Parágrafo Terceiro: A cessação da atividade da empresa, com o pagamento da indenização, simples ou em dobro, não exclui, por si só, o direito do empregado ao aviso prévio.

Parárafo Quarto: O acréscimo de que trata o item b.2 será pago de forma indenizada na rescisão contratual, proporcional ao período que o empregado terá direito, garantida a integração desse período no seu tempo de serviço.

CLÁUSULA DÉCIMA NONA - TRABALHO TEMPORÁRIO

As empresas poderão contratar serviços de empresas de trabalho temporário, devidamente registradas no Ministério do Trabalho e Emprego, apenas e tão somente nas hipóteses previstas na Lei nº 6.019/74.

CLÁUSULA VIGÉSIMA - DEFICIENTE FÍSICO

Os empregadores com 100 (cem) ou mais empregados estão obrigados a preencher de 2% (dois por cento) a 5% (cinco por cento) dos seus cargos com beneficiários reabilitados ou pessoas portadoras de deficiência, habilitadas, nos termos do artigo 93 da Lei nº 8.213/91.

CLÁUSULA VIGÉSIMA PRIMEIRA - DO RECIBO DE ENTREGA DA CTPS E DA BAIXA DA RELAÇÃO DE EMPREGO

a – os empregadores procederão as anotações na CTPS dos empregados em consonância com o que estabelece o art. 29 da CLT, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas, fornecendo respectivo recibo por ocasião da sua apresentação;

b – Na hipótese da letra c da cláusula 17ª, havendo reclamação do trabalhador ao Sindicato Profissional, este, desde que de posse da respectiva CTPS, em conjunto com o Sindicato Patronal cientificará, por escrito e com “Aviso de Recebimento”, o empregador reclamado do dia e hora em que deverá comparecer no Sindicato Profissional para efetuar a referida baixa.

CLÁUSULA VIGÉSIMA SEGUNDA - OFICIALIZAÇÃO DOS COMPROVANTES DE PAGAMENTO

Os empregadores fornecerão, obrigatoriamente, aos empregados, comprovantes de pagamento (envelopes ou recibos), especificando o nome da firma, o nome do empregado, as parcelas pagas discriminadamente e, de igual modo, os descontos efetuados, inclusive o valor do recolhimento do FGTS. Quando o salário do empregado for pago na base de tarefa, por volume, metro ou outra unidade, os empregadores fornecerão documentos de comprovação, com timbre da firma e nome do empregado, estipulando a quantidade de serviços que está sendo paga, seu valor e a data do início da tarefa, nos respectivos recibos.

CLÁUSULA VIGÉSIMA TERCEIRA - AUTENTICAÇÃO DOCUMENTAL

Nos pedidos de demissão, recibos de quitação e contratos de experiência, as assinaturas dos empregados deverão ser apostas sobre a data datilografada; e nos contratos de experiência

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deverá o empregado rubricar também sobre a datilografia do período indicativo da sua vigência. Todos esses documentos contarão com a assinatura de duas testemunhas. Do contrato de experiência será fornecido cópia ao empregado.

CLÁUSULA VIGÉSIMA QUARTA - SAQUE DO PIS

O empregador liberará o empregado para o saque do PIS.

Parágrafo Primeiro: As horas dispensadas para tal fim não poderão ser compensadas ou descontadas pelo empregador.

Parágrafo Segundo: Não se aplica o disposto nesta cláusula às empresas que tenham convênio firmado com agências bancárias, para pagamento diretamente pelo empregador.

CLÁUSULA VIGÉSIMA QUINTA - TRABALHO EM SUBEMPREITADA

Quando da contratação, a empresa deverá exigir do subempreiteiro a certidão negativa dos Sindicatos obreiro e patronal, bem como cópia das fichas de registro dos empregados que, em decorrência do contrato, trabalharão na obra. No decorrer da obra, o subempreiteiro deverá comprovar o pagamento do vale compras dos funcionários.

Parágrafo Primeiro: Em caso de contratação de subempreiteiros, sem personalidade jurídica própria, a empreiteira principal se obriga a efetuar diretamente o pagamento dos salários e demais vantagens dos empregados do subempreiteiro, desde que relativos à obra.

Parágrafo Segundo: Para facilitar a identificação, o empregador manterá um quadro específico contendo nome do empreiteiro, endereço, telefone e CNPJ.

CLÁUSULA VIGÉSIMA SEXTA - AUTOMAÇÃO

Quando o empregador realizar inovações no sistema de trabalho, determinando sua racionalização com modificação na atividade desenvolvida pelo empregado, se obriga, à suas expensas, a promover treinamento para que ele adquira melhor qualificação em seus novos métodos de trabalho.

CLÁUSULA VIGÉSIMA SÉTIMA - FERRAMENTAS

Os empregadores serão obrigados a fornecer EPI’s, devidamente certificados, vestimenta e ferramentas de trabalho em boas condições de uso a todos os seus empregados, bem como a manter local adequado para guarda das ferramentas sob a responsabilidade e devolução do empregado, mediante carga ou recibo.

Parágrafo Primeiro: As ferramentas, vestimentas de trabalho e EPI’s serão fornecidas ao empregado, não podendo ser descontado qualquer valor pelo empregador, salvo em casos de dolo, mau uso e perda devidamente comprovado. Nesses casos o ressarcimento será baseado no valor de mercado.

Parágrafo Segundo: As ferramentas e EPI’S devem ser devolvidas quando do seu afastamento ou rescisão contratual.

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Parágrafo Terceiro: Os equipamentos de proteção individual deverão ser adaptados com a necessidade do usuário em caso de eventual deficiência física.

CLÁUSULA VIGÉSIMA OITAVA - QUEBRA DE MATERIAL

Não se permite o desconto salarial por quebra de material, salvo nas hipóteses de dolo ou recusa de apresentação dos objetos danificados, ou ainda, havendo previsão em contrato individual de trabalho, de culpa comprovada do empregado.

CLÁUSULA VIGÉSIMA NONA - PARTICIPAÇÃO DA MULHER

O Sinduscon-PR, a Fetraconspar e os sindicatos filiados fomentarão a participação das mulheres nos cursos de formação e/ou qualificação profissional, com o objetivo de que sejam atraídas para o mercado de trabalho da indústria da construção civil.

CLÁUSULA TRIGÉSIMA - COMPENSAÇÃO DE HORAS PARA EXTINÇÃO DO TRABALHO AOS SÁBADOS

É possível a extinção total do trabalho aos sábados, através de acordos individuais entre empregadores e empregados.

Parágrafo Primeiro: nessa hipótese, a jornada semanal de 44 (quarenta e quatro) horas poderá ser distribuída em:

a – 8:00 (oito horas) em um dia da semana e 9:00 (nove horas) em outros quatro dias, ficando a critério de cada empregador a fixação dos dias de semana de 9:00 (nove horas); ou

b – 8:48 (oito horas e quarenta e oito minutos) diárias, em 05 (cinco) dias da semana.

Parágrafo Segundo: nenhum acréscimo salarial será devido sobre as horas excedentes trabalhadas no curso de cada semana, para a compensação das horas do sábado, em decorrência da extinção do expediente nesse dia da semana.

Parágrafo Terceiro: a utilização do regime de compensação de horas de trabalho, para extinção do trabalho aos sábados, não impede a realização de trabalho extraordinário, mesmo nestes dias, desde que não sejam habituais, sendo tais horas remuneradas como extras e mantida a validade e eficácia do acordo de compensação.

Parágrafo Quarto: sempre que o empregador conceder intervalo de lanche/café, poderá ou não computar na jornada diária do empregado, certo que para aqueles que prestarem serviços com turno superior à 04 (quatro) horas, será obrigatório um intervalo de, no mínimo, 15 (quinze) minutos, não computados na jornada diária.

Parágrafo Quinto: a opção por qualquer das hipóteses de compensação de horas de trabalho, previstas em letras “a” e “b” do parágrafo primeiro, deverá ser pactuada entre empregador e empregado - em acordo de compensação individual ou diretamente em contrato de trabalho individual - tendo-se assim, como cumpridas as formalidades legais.

Parágrafo Sexto: sempre que adotado o regime de compensação de horas com a supressão total do trabalho aos sábados, fica assegurada aos empregados a remuneração dos sábados que coincidam com feriados, como se trabalhados fossem, respeitados os critérios de

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compensação específicos de cada empresa. Ocorrendo a hipótese de que o sábado compensado venha coincidir com feriado, o empregador que não reduzir proporcionalmente a jornada de trabalho durante a semana, pagará as horas correspondentes como extraordinárias. Recomenda-se aos empregadores que, na segunda-feira que antecede ao sábado feriado, seja afixado aviso aos trabalhadores de que, naquela semana, a compensação está cancelada.

Parágrafo Sétimo: o empregador que adotar o sistema de compensação de horas de trabalho, ou seja, a suspensão do trabalho aos sábados, garantirá ao empregado o pagamento do dia em que faltou justificadamente, ou mediante atestado, como se trabalhado estivesse.

CLÁUSULA TRIGÉSIMA PRIMEIRA - BANCO DE HORAS

Na vigência desta Convenção Coletiva de Trabalho, os empregadores juntamente com o Sindicato Profissional poderão instituir o Banco de Horas.

CLÁUSULA TRIGÉSIMA SEGUNDA - COMPENSAÇÃO DE DIAS PONTES

Sem prejuízo da compensação de que trata a cláusula 30ª, as empresas ficam autorizadas a estabelecer programas de compensação de dias úteis intercalados com feriados de fim de semana, de sorte que possam os empregados ter períodos de descanso mais prolongados.

Parágrafo único: a compensação deverá ser pactuada entre empregador e empregado, em acordo de compensação individual, tendo-se assim, como cumpridas as formalidades legais.

CLÁUSULA TRIGÉSIMA TERCEIRA - JORNADA DO VIGIA

Os empregadores que se utilizam de serviços de vigias, poderão optar pelo regime de compensação de 12 x 36 horas, mediante celebração de acordo individual de compensação, desde que realizados exames médicos necessários, dispensada a anuência do Sindicato Obreiro.

Parágrafo Primeiro: O empregador prestará assistência jurídica ao seu empregado que no exercício da função de vigia praticar ato que o leve a responder a ação penal.

CLÁUSULA TRIGÉSIMA QUARTA - FÉRIAS

As férias individuais, integrais ou parceladas, somente terão início no 1º dia útil da semana, sendo considerado para efeito desta cláusula a segunda-feira como 1º dia útil, com exceção das férias coletivas, integrais ou parceladas, cujo início não poderá coincidir com sábados, domingos ou feriados.

Parágrafo Primeiro: Quando as férias coletivas, a serem gozadas, coincidirem com os feriados, esses não serão computados como período de férias.

Parágrafo Segundo: As férias, individuais ou coletivas, deverão ser pré-avisadas ao empregado com 30 (trinta) dias de antecedência, e serão pagas 02 (dois) dias antes do início do gozo das mesmas.

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Parágrafo Terceiro: Não será deduzido do período de gozo ou indenização de férias, o descanso semanal remunerado perdido por ter ocorrido falta injustificada ao trabalho.

Parágrafo Quarto: A remuneração correspondente às férias deverá observar rigorosamente o salário vigente para os dias em que o efetivo gozo se verificar. Assim, se houver reajuste salarial durante o gozo das férias, fica assegurado ao trabalhador o recebimento do salário reajustado referente aos dias gozados a partir da vigência do reajuste.

Parágrafo Quinto: Comunicado ao empregado o período do gozo de férias individuais ou coletivas, o empregador poderá cancelar ou modificar o início previsto, conforme artigo 136 da CLT, devendo, no entanto, informar aquele, com antecedência mínima de 48 (quarenta e oito) horas, e somente fará o ressarcimento ao empregado desde que este efetivamente tenha tido prejuízos financeiros advindos do cancelamento devidamente comprovados através de documento hábil para tal fim.

Parágrafo Sexto: Todos os empregados que rescindam o seu contrato de trabalho por pedido de demissão, fica assegurado o pagamento das férias proporcionais correspondentes aos meses trabalhados, ou fração superior a 14 (quatorze) dias, incluída a indenização de um terço de que trata o art. 7º, XVII da CF.

Parágrafo Sétimo: O afastamento por acidente do trabalho, mesmo que superior a 6 (seis) meses, não ensejará a perda total do direito às férias, na medida em que será garantida, ao trabalhador, a proporção das férias a que teria direito até a data do afastamento, retomando-se a contagem do período aquisitivo quando do retorno ao serviço.

CLÁUSULA TRIGÉSIMA QUINTA - PPRA E PCMSO

De acordo com a legislação vigente, os empregadores deverão elaborar os Programas de Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA (NR nº 9 – Lei 6.514, de 22/12/77) e Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional – PCMSO – (NR nº 7, Portaria nº 8, de 08/05/96), bem como deixar à disposição para verificação, quando solicitado pelo sindicato profissional.

CLÁUSULA TRIGÉSIMA SEXTA - NORMA REGULAMENTADORA Nº 18

A Norma Regulamentadora nº 18 e seus anexos integram o presente instrumento coletivo, sendo que o seu descumprimento estará sujeito às penalidades previstas na Norma Regulamentadora nº 28, a ser aplicada pelo Ministério do Trabalho e Emprego.

CLÁUSULA TRIGÉSIMA SÉTIMA - ATESTADOS MÉDICOS

Os atestados médicos para dispensa de serviço por doenças, com incapacidade de até 15 (quinze) dias, sem a exigência do CID, serão fornecidos ao empregado preferencialmente por médicos credenciados pelo empregador ou pelo SECONCI-PR, no âmbito dos serviços da Previdência Social, por médicos do SUS, INSS ou Plano de Saúde, de empresas, instituições públicas, sindicatos profissionais e por Odontólogos nos casos específicos e em idênticas situações. O empregador fornecerá comprovante de entrega/recebimento do atestado ao empregado.

Parágrafo Primeiro: Quando o empregador dispuser de serviços médicos próprios ou tenha possibilidade de dispor dos serviços do SECONCI-PR, os atestados médicos apresentados pelos empregados poderão ser encaminhados pelo empregador para posterior ratificação pelo médico da mesma ou pelo supervisor clínico do SECONCI-PR.

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Parágrafo Segundo: Caso a ratificação não seja concedida, o médico responsável pela negativa deverá relatar sua motivação, oportunidade em que o empregador poderá deixar de conceder eficácia ao atestado médico apresentado, devolvendo o mesmo ao empregado mediante recibo, com os respectivos motivos da não aceitação.

Parágrafo Terceiro: Os empregadores ficam expressamente proibidos de consignar na CTPS do empregado o afastamento por motivo de doença, devendo este ser de conformidade com a CLT.

CLÁUSULA TRIGÉSIMA OITAVA - PRIMEIROS SOCORROS

Em todas as obras deverá existir uma caixa de primeiros socorros, fornecida pelo empregador (NR nº 7 do MTE), contendo os seguintes itens e ficando sob responsabilidade do cipeiro ou designado da obra: antissépticos, soros fisiológicos, luvas cirúrgicas, gazes, ataduras, algodão e esparadrapo. Quando a empresa utilizar-se de mão-de-obra feminina a caixa de primeiros socorros também conterá material de higiene feminino.

CLÁUSULA TRIGÉSIMA NONA - TUTELA DOS DIRIGENTES SINDICAIS

Para o exercício efetivo e exclusivo da atuação sindical, os dirigentes sindicais eleitos no processo eleitoral único que se identificarem previamente, gozarão de amplo acesso aos canteiros de obras, acompanhado de um representante do empregador do local de trabalho.

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA - LIBERAÇÃO DO DIRIGENTE SINDICAL QUE PERMANECE NA EMPRESA

Os dirigentes sindicais poderão afastar-se dos serviços por motivos sindicais, a requerimento do respectivo sindicato obreiro, desde que o pedido seja formulado com a antecedência mínima de 48 horas.

Parágrafo Primeiro: A solicitação de que trata o “caput” deverá ser feita por escrito pelo sindicato ao representante local do Sinduscon-PR, incumbindo-se este de comunicar ao empregador à qual se vincula o empregado.

Parágrafo Segundo: As horas de permissão sindical remunerada serão pagas como se o empregado estivesse à disposição do empregador, computando-se tal período como efetiva prestação de serviço para todos os efeitos legais.

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA PRIMEIRA - DIREITO DE AFIXAÇÃO

Ressalvadas as situações mais favoráveis já existentes, os empregadores colocarão à disposição do Sindicato Profissional, ao lado do controle de ponto, em local de fácil acesso aos trabalhadores, quadros de avisos para afixação de comunicados oficiais de interesse da categoria. Vedada a afixação de matérias de conteúdo político-partidárias ou ofensivas.

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA SEGUNDA - MENSALIDADES ASSOCIATIVAS

De acordo com o art. 545 e seu parágrafo único da CLT, os empregadores ficam obrigados a descontar na folha de pagamento dos seus empregados, desde que por eles devidamente

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autorizados, as mensalidades devidas ao sindicato, quando por estes notificados, salvo quanto à contribuição sindical, contribuição negocial e contribuição confederativa, cujo desconto independe dessas formalidades. O recolhimento à entidade sindical deverá ser feito até o décimo dia útil subseqüente ao mês que originou o desconto, mediante relação nominal. Findo este prazo serão aplicadas as sanções nos termos do art. 600 da CLT.

Parágrafo Único: Fica estabelecido que o valor da mensalidade aos trabalhadores da base territorial do SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS DA CONSTRUÇÃO CIVIL, DE OLARIA, DE CIMENTO, CAL E GESSO, LADRILHOS HIDRÁULICOS, DE PRODUTOS DE CIMENTO ARMADO, DE CERÂMICA PARA CONSTRUÇÃO E MÁRMORES E GRANITOS E DA CONSTRUÇÃO DE ESTRADAS, PAVIMENTAÇÃO E OBRAS DE TERRAPLENAGEM EM GERAL DE CASCAVEL - SINTRIVEL, será de R$ 25,00 (vinte e cinco reais).

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA TERCEIRA - CONTRIBUIÇÕES NEGOCIAIS E CONTRIBUIÇÃO CONFEDERATIVA

Para assegurar a unicidade jurídica do presente instrumento, retribuir o empenho e trabalho sindical para a realização do mesmo, manter as atividades sindicais e cumprir determinação da Assembleia Geral, as empresas descontarão de seus empregados os seguintes valores, a título de CONTRIBUIÇÃO NEGOCIAL, de conformidade com o artigo 462, 545 e letra “e” do artigo 513 da CLT.

a - Ficam assim estabelecidos os descontos:

SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS DA CONSTRUÇÃO CIVIL DE CURITIBA E REGIÃO – SINTRACON/CURITIBA; 1,5% (um e meio por cento), a ser descontado mês a mês a partir de junho/2013 à maio/2014, da remuneração de cada trabalhador.

SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS DA CONSTRUÇÃO CIVIL, DE OLARIA, DE CIMENTO, CAL E GESSO, LADRILHOS HIDRÁULICOS, DE PRODUTOS DE CIMENTO ARMADO, DE CERÂMICA PARA CONSTRUÇÃO E MÁRMORES E GRANITOS E DA CONSTRUÇÃO DE ESTRADAS, PAVIMENTAÇÃO E OBRAS DE TERRAPLENAGEM EM GERAL DE CASCAVEL; Desconto de 4,5% (quatro e meio por cento) sobre a remuneração de cada trabalhador associado, no mês de julho de 2013, sendo que deste percentual será repassado 0,5% (meio por cento) a Federação dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção e do Mobiliário do Estado do Paraná, conforme estabelece o Inciso X, do artigo 8º do Estatuto Social.

Mais um desconto de 4% (quatro por cento) sobre a remuneração de cada trabalhador associado, no mês de novembro de 2013.

SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS DA CONSTRUÇÃO CIVIL, DE OLARIA, DO CAL E GESSO, DE LADRILHOS HIDRÁULICOS E PRODUTOS DE CIMENTO, DE ARTEFATOS DE CIMENTO ARMADO, DE CERÂMICA PARA CONSTRUÇÃO DE MÁRMORES E GRANITOS, OFICIAIS ELETRICISTAS E TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS, GÁS, HIDRÁULICAS E SANITÁRIAS DE FRANCISCO BELTRÃO; Desconto de 4,5% (quatro e meio por cento) sobre a remuneração de cada trabalhador no mês de julho de 2013, sendo que deste percentual será repassado 0,5% (meio por cento) a Federação dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção e do Mobiliário do Estado do Paraná, conforme estabelece o Inciso X, do artigo 8º do Estatuto Social.

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Mais um desconto de 4,5% (quatro e meio por cento) sobre a remuneração de cada trabalhador no mês de novembro de 2013.

SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS DA CONSTRUÇÃO E DO MOBILIÁRIO DE GUARAPUAVA;

Desconto de 9% (nove por cento) sobre a remuneração de cada trabalhador no mês de julho de 2013, sendo que deste percentual será repassado 0,5% (meio por cento) a Federação dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção e do Mobiliário do Estado do Paraná, conforme estabelece o Inciso X, do artigo 8º do Estatuto Social.

SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS DA CONSTRUÇÃO E DO MOBILIÁRIO DE IRATI;

(ACP 00399-2009-665-09-00-0) Desconto de 9% (nove por cento) sobre a remuneração de cada trabalhador no mês de julho de 2013, sendo que deste percentual será repassado 0,5% (meio por cento) a Federação dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção e do Mobiliário do Estado do Paraná, conforme estabelece o Inciso X, do artigo 8º do Estatuto Social. SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS DA CONSTRUÇÃO E DO MOBILIÁRIO DE MEDIANEIRA;

Desconto de 9% (nove por cento) sobre a remuneração de cada trabalhador no mês de julho de 2013, sendo que deste percentual será repassado 0,5% (meio por cento) a Federação dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção e do Mobiliário do Estado do Paraná, conforme estabelece o Inciso X, do artigo 8º do Estatuto Social.

SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS DA CONSTRUÇÃO E DO MOBILIÁRIO DE PARANAGUÁ;

Desconto de 5% (cinco por cento) sobre a remuneração de cada trabalhador no mês de julho de 2013, sendo que deste percentual será repassado 0,5% (meio por cento) a Federação dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção e do Mobiliário do Estado do Paraná, conforme estabelece o Inciso X, do artigo 8º do Estatuto Social.

SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS DA CONSTRUÇÃO E DO MOBILIÁRIO DE PATO BRANCO; Desconto de 3,5% (três e meio por cento) sobre a remuneração de cada trabalhador no mês de julho de 2013, sendo que deste percentual será repassado 0,5% (meio por cento) a Federação dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção e do Mobiliário do Estado do Paraná, conforme estabelece o Inciso X, do artigo 8º do Estatuto Social. SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS DA CONSTRUÇÃO CIVIL, DE OLARIA, DE CIMENTO, CAL E GESSO, LADRILHOS HIDRÁULICOS, DE PRODUTOS DE CIMENTO ARMADO, DE CERÂMICA PARA CONSTRUÇÃO E MÁRMORES E GRANITOS E DA CONSTRUÇÃO DE ESTRADAS, PAVIMENTAÇÃO E OBRAS DE TERRAPLENAGEM EM GERAL DE PONTA GROSSA;

Desconto de 9% (nove por cento) sobre a remuneração de cada trabalhador no mês de julho de 2013, sendo que deste percentual será repassado 0,5% (meio por cento) a Federação dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção e do Mobiliário do Estado do Paraná, conforme estabelece o Inciso X, do artigo 8º do Estatuto Social.

SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS DA CONSTRUÇÃO E DO

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MOBILIÁRIO DE TELÊMACO BORBA;

Desconto de 9% (nove por cento) sobre a remuneração de cada trabalhador no mês de julho de 2013, sendo que deste percentual será repassado 0,5% (meio por cento) a Federação dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção e do Mobiliário do Estado do Paraná, conforme estabelece o Inciso X, do artigo 8º do Estatuto Social.

SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS DA CONSTRUÇÃO E DO MOBILIÁRIO DE UBIRATÃ;

Desconto de 9% (nove por cento) sobre a remuneração de cada trabalhador no mês de julho de 2013, sendo que deste percentual será repassado 0,5% (meio por cento) a Federação dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção e do Mobiliário do Estado do Paraná, conforme estabelece o Inciso X, do artigo 8º do Estatuto Social.

SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS DA CONSTRUÇÃO E DO MOBILIÁRIO DE UNIÃO DA VITÓRIA;

Desconto de 9% (nove por cento) sobre a remuneração de cada trabalhador no mês de julho de 2013, sendo que deste percentual será repassado 0,5% (meio por cento) a Federação dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção e do Mobiliário do Estado do Paraná, conforme estabelece o Inciso X, do artigo 8º do Estatuto Social.

FEDERAÇÃO DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS DA CONSTRUÇÃO E DO MOBILIÁRIO DO ESTADO DO PARANÁ – FETRACONSPAR

Desconto de 9% (nove por cento) sobre a remuneração de cada trabalhador no mês de julho de 2013.

a.1 - As empresas repassarão às entidades obreiras até o décimo dia útil após o mês do recolhimento os valores dos referidos descontos, juntamente com a cópia da guia, relação dos empregados e dos valores descontados;

a.2 - O empregado que sofrer desconto da Contribuição Negocial quando estiver trabalhando na base territorial de um Sindicato Profissional, em benefício deste, não poderá sofrer novo desconto a este título, no mesmo ano, em favor de qualquer entidade ora convenente, na hipótese de sua transferência para outra cidade do Estado;

a.3 - Quanto ao desconto parcelado previsto nessa cláusula, caso ocorra rescisão do contrato de trabalho por qualquer motivo, antes de descontada a segunda parcela, deverá ser efetuado o desconto da mesma por ocasião da rescisão;

a.4 - Estes descontos foram estabelecidos de acordo com a decisão soberana das Assembleias Gerais, onde fez parte integrante da ordem do dia, e é devido por todos os empregados, com respaldo no artigo 513, letra “e”, da CLT e está dentro da razoabilidade;

a.5 - Com exceção do SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS DA CONSTRUÇÃO E DO MOBILIÁRIO DE IRATI, de acordo com a conciliação nos autos da ACP 00399-2009-665-09-00-0, fica assegurado aos empregados o direito de oposição à referida contribuição, a qual deverá ser apresentada individualmente pelo empregado, diretamente ao Sindicato Profissional em sua sede ou sub-sede até 10 (dez) dias após o registro deste instrumento no Ministério do Trabalho e Emprego, em requerimento manuscrito, com identificação e assinatura do oponente, salvo em se tratando de empregado

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analfabeto, quando poderá opor-se através de termo redigido por outrem, no qual deverá estar atestado por duas testemunhas devidamente identificadas. Recebida a oposição, o Sindicato fornecerá recibo de entrega e encaminhará ao empregador, para que não seja procedido o desconto;

a.6 - Se por algum motivo houver recusa comprovada da entidade em receber a carta de oposição, o empregado poderá enviá-la via postal com aviso de recebimento;

a.7 - Quaisquer divergências, esclarecimentos ou dúvidas quanto à referida contribuição deverão ser tratados diretamente com o Sindicato Profissional, que assume toda e qualquer responsabilidade em relação à cláusula.

b - CONTRIBUIÇÃO CONFEDERATIVA DOS EMPREGADOS PARA AS ENTIDADES OBREIRAS:

De acordo com a manifestação das assembléias gerais, com respaldo no artigo 8º IV da CF/88, fica estabelecido entre os signatários que os empregadores farão um desconto mensal nos salários de todos os empregados associados, nos percentuais abaixo relacionados, a título de contribuição confederativa. As importâncias resultantes do desconto deverão ser depositadas em conta especial junto à Caixa Econômica Federal, em nome das entidades obreiras, até o décimo dia subseqüente ao do desconto, sob pena das sanções previstas na letra “d” desta cláusula. As empresas remeterão à entidade profissional a relação dos valores brutos e descontos efetuados dos empregados mensalmente. As entidades favorecidas enviarão às empresas as guias para o recolhimento da contribuição confederativa, incumbindo à Caixa Econômica Federal a distribuição para fins de manutenção do sistema confederativo sempre obedecendo os percentuais a serem distribuídos para o Sindicato, Federação e Confederação. A distribuição da mesma será feita conforme orientação impressa na guia que será fornecida pelos sindicatos e efetuada pela Caixa Econômica Federal.

ENTIDADE PERCENTUAIS

Fetraconspar 1,5% (um e meio por cento)

Francisco Beltrão 1,5% (um e meio por cento)

Guarapuava 1,5% (um e meio por cento)

Irati 2,0% (dois por cento)

Medianeira 2,0% (dois por cento)

Paranaguá 1,5% (um e meio por cento)

Pato Branco 1,5% (um e meio por cento)

Ponta Grossa 2,0% (dois por cento)

Telêmaco Borba 1,5% (um e meio por cento)

Ubiratã 2,0% (dois por cento)

União da Vitória 1,5% (um e meio por cento)

c - CONTRIBUIÇÃO ASSISTENCIAL DOS EMPREGADORES PARA O SINDICATO PATRONAL:

Fica igualmente estabelecida, conforme deliberação tomada em Assembleia Geral do Sindicato dos empregadores, a contribuição assistencial patronal a que se sujeitarão todos os empregadores, e que se constitui na obrigatoriedade do recolhimento em favor do

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SINDUSCON-PR - SINDICATO DA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO CIVIL NO ESTADO DO PARANÁ, da contribuição consoante tabela a seguir transcrita. Referido recolhimento será efetuado em qualquer agência bancária, em guia própria, que será remetida pelo Sindicato. Os empregadores que vierem a se constituir durante a vigência desta convenção, também pagarão a contribuição em apreço, atualizada monetariamente, tomando por época de recolhimento o mês de sua constituição. A aludida contribuição deverá ser recolhida até o dia 31 de agosto de 2013.

CAPITAL SOCIAL DA EMPRESA

EM JUNHO DE 2013 (R$)

CONTRIBUIÇÃO (R$)

0) MICROEMPRESAS* 130,80

1) Até 5.000,00 397,85

2) 5.001,00 a 15.000,00 566,80

3) 15.001,00 a 50.000,00 795,70

4) 50.001,00 a 150.000,00 1.136,87

5) 150.001,00 a 500.000,00 1.591,40

6) 500.001,00 a 1.500.000,00 2.273,74

7) 1.500.001,00 a 5.000.000,00 3.182,80

8) Acima de 5.000.000,00 4.546,39

* Microempresas (Lei Complementar nº. 123 de 14 de dezembro de 2006) e empresas com qualquer capital social que no exercício anterior tiveram faturamento inferior a R$ 360.000,00 (devidamente comprovado).

d - O pagamento das contribuições de que tratam as letras “a”, “b”, “c” desta cláusula efetuado fora do prazo, quando espontâneo, será atualizado monetariamente com o mesmo índice de atualização do valor nominal da contribuição sindical e acrescido da multa de 10% (dez por cento) nos 30 primeiros dias, com o adicional de 2% (dois por cento) por mês subseqüente de atraso, além de juros de mora de 1% (um por cento) ao mês.

e - Em caso de inadimplemento os Sindicatos patronal e de trabalhadores terão a faculdade de promover ação apropriada, em foro competente, para a cobrança das verbas devidas.

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA QUARTA - VÍNCULO EMPREGATÍCIO

O Sindicato Profissional, caso tenha conhecimento da existência de irregularidades relacionadas às normas de segurança e medicina do trabalho, bem como trabalhadores sem o registro em CTPS, convocará imediatamente os empregadores para acertarem essas irregularidades.

Parágrafo Único: Caso a empresa não compareça ao Sindicato Profissional para regularizar a situação, além de ser enquadrada no § 4º do artigo 297 do Código Penal, o assunto será encaminhado ao Comitê Diretor de Incentivo à Formalidade na Construção, que tomará as demais medidas cabíveis.

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CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA QUINTA - COMISSÃO PARITÁRIA

Fica mantida a Comissão Paritária criada em convenções anteriores, que é constituída por 03 (três) membros, representantes de cada entidade convenente, e presidida por elemento a ser designado pelo SENAI, pessoa desvinculada de qualquer dos órgãos de classe que esta subscrevem, cujo voto será sempre o de desempate. A referida Comissão tem por finalidade:

a - Examinar, sempre que solicitada, a revisão do enquadramento profissional, julgando e decidindo as pendências apresentadas;

b - Examinar e decidir outras pendências de caráter trabalhista ou técnico de interesse das partes;

c - Esta Comissão reunir-se-á quando se fizer necessária a sua ação, em data a ser marcada entre as partes acordantes.

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA SEXTA - COMISSÃO DE ESTUDOS

Fica instituída por um ano uma comissão composta de três representantes da classe trabalhadora, designados em conjunto pela Federação e Sindicatos de Trabalhadores e de três representantes da classe patronal designados pelo Sindicato dos Empregadores, com a representação das respectivas assessorias jurídicas, cujo objetivo é definir e implementar metas e projetos visando o estudo e aprimoramentos que possam ser introduzidos na próxima convenção, de questões ligadas a:

a) folga de campo;

b) alojamento;

c) segurança e saúde;

d) reflexos de horas-extras e férias dos tarefeiros e comissionados;

e) cesta básica;

f) vale transporte gratuito;

g) auxílio escolar;

h) contrato de experiência;

i) adequação da classificação profissional;

j) redução do prazo de homologação de rescisão contratual;

k) ampliação ou compensação de benefício de seguros eventualmente suprimidos;

l) aplicação proporcional do reajuste salarial;

m) outras questões consideradas prioritárias pela Comissão de Estudos.

Parágrafo Único: A comissão reunir-se-á até o dia 18.09.2013 para estabelecer agenda

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anual para realização das reuniões.

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA SÉTIMA - NORMAS DE SEGURANÇA

As normas de segurança, sua aplicação, eventuais alterações ou divergências, terão como foro, de acordo com a NR-18, o Comitê Permanente Regional sobre Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção.

Parágrafo Único: As entidades convenentes, sempre que necessário e possível, desenvolverão campanhas conjuntas de prevenção em saúde e segurança no trabalho.

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA OITAVA - PRORROGAÇÃO

Somente será possível a prorrogação deste instrumento, caso isto seja do interesse dos signatários e após a aprovação das respectivas Assembléias Gerais, tudo na forma do artigo 615 da CLT.

CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA NONA - DIREITOS E DEVERES

Todos os empregadores e trabalhadores abrangidos por esta convenção coletiva de trabalho, associados ou não das entidades convenentes, deverão acatar e aplicar as normas nela contidas, na forma da legislação em vigor.

CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA - DIVERGÊNCIAS

As divergências na aplicação dos presentes dispositivos serão solucionadas, em primeira instância, pelas diretorias das entidades convenentes. Na possibilidade de solução no modo pactuado, as partes poderão recorrer aos órgãos competentes.

CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA PRIMEIRA - MULTA

Pelo descumprimento de qualquer das cláusulas desta convenção coletiva de trabalho, o empregador fica sujeito à multa equivalente a 10% (dez por cento) do piso salarial mínimo da categoria profissional que reverterá em favor do empregado, exceto com relação ao descumprimento das cláusulas 11ª, 17ª e 36ª, que já possuem multa específica. Em nenhuma hipótese poderá haver a acumulação de multas.

CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA SEGUNDA - DAS BASES TERRITORIAIS

Estão abrangidos nesta convenção coletiva de trabalho, representados pelos respectivos Sindicatos, os seguintes municípios adiante relacionados:

a - SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS DA CONSTRUÇÃO CIVIL, DE OLARIA, DO CAL E GESSO, DE LADRILHOS HIDRÁULICOS E PRODUTOS DE CIMENTO, DE ARTEFATOS DE CIMENTO ARMADO, DE CERÂMICA PARA CONSTRUÇÃO, MÁRMORES E GRANITOS, OFICIAIS ELETRICISTAS E TRABALHADORES NA INDÚSTRIA DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS, GÁS, HIDRÁULICAS E SANITÁRIAS, DE CONSTRUÇÃO DE ESTRADAS, PAVIMENTAÇÃO E OBRAS DE TERRAPLENAGEM DE

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CASCAVEL:

Espigão Alto do Iguaçu, Palmital e Quedas do Iguaçu;

b - SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS DA CONSTRUÇÃO CIVIL, DE OLARIA E DE CERÂMICA PARA CONSTRUÇÃO DE CURITIBA E REGIÃO DE CURITIBA:

Agudos do Sul, Almirante Tamandaré, Araucária, Balsa Nova, Bocaiúva do Sul, Campina Grande do Sul, Campo Largo, Campo Magro, Campo do Tenente, Colombo, Contenda, Curitiba, Fazenda Rio Grande, Lapa, Mandirituba, Piên, Pinhais, Piraquara, Porto Amazonas, Quatro Barras, Quitandinha, Rio Negro, São José dos Pinhais e Tijucas do Sul;

c - SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS DA CONSTRUÇÃO CIVIL, DE OLARIA, DO CAL E GESSO, DE LADRILHOS HIDRÁULICOS E PRODUTOS DE CIMENTO, DE ARTEFATOS DE CIMENTO ARMADO, DE CERÂMICA PARA CONSTRUÇÃO, MÁRMORES E GRANITOS, OFICIAIS ELETRICISTAS E TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS DE INSTALAÇÃO ELÉTRICAS, GÁS, HIDRÁULICAS E SANITÁRIAS DE FRANCISCO BELTRÃO:

Ampére, Barracão, Bela Vista do Coroba, Boa Esperança do Iguaçu, Bom Jesus do Sul, Capanema, Cruzeiro do Iguaçu, Dois Vizinhos, Enéas Marques, Flor da Serra do Sul, Francisco Beltrão, Itapejara D’Oeste, Manfrinópolis, Marmeleiro, Nova Esperança do Sudoeste, Nova Prata do Iguaçu, Pérola do Oeste, Pinhal de São Bento, Planalto, Pranchita, Realeza, Renascença, Salgado Filho, Salto do Lontra, Santa Izabel do Oeste, Santo Antônio do Sudoeste, São Jorge do Oeste e Verê;

d – SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS DA CONSTRUÇÃO E DO MOBILIÁRIO DE GUARAPUAVA:

Boa Ventura de São Roque, Campina do Simão, Candói, Cantagalo, Chopinzinho, Foz do Jordão, Goioxim, Guarapuava, Honório Serpa, Inácio Martins, Laranjeiras do Sul, Mangueirinha, Marquinho, Mato Rico, Nova Laranjeiras, Pinhão, Pitanga, Porto Barreiro, Prudentópolis, Reserva do Iguaçu, Rio Bonito do Iguaçu, Santa Maria do Oeste, Saudade do Iguaçu, Turvo e Virmond;

e - SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS DA CONSTRUÇÃO E DO MOBILIÁRIO DE IRATI:

Fernandes Pinheiro, Guamiranga, Imbituva, Irati, Ivaí, Palmeira, Rebouças, Rio Azul, São João do Triunfo e Teixeira Soares;

f - SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS DA CONSTRUÇÃO E DO MOBILIÁRIO DE MEDIANEIRA:

Serranópolis do Iguaçu;

g - SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS DA CONSTRUÇÃO E DO MOBILIÁRIO DE PARANAGUÁ:

Antonina, Guaraqueçaba, Guaratuba, Matinhos, Morretes, Paranaguá e Pontal do Paraná;

h - SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS DA CONSTRUÇÃO E DO MOBILIÁRIO DE PATO BRANCO:

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Bom Sucesso do Sul, Coronel Vivida, Pato Branco, São João e Vitorino;

i - SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS DA CONSTRUÇÃO CIVIL, OLARIA, CAL E GESSO, LADRILHOS HIDRÁULICOS, PRODUTOS DE CIMENTO ARMADO, CERÂMICA PARA CONSTRUÇÃO, MÁRMORES E GRANITOS E DA CONSTRUÇÃO DE ESTRADAS, PAVIMENTAÇÃO E OBRAS DE TERRAPLENAGEM EM GERAL DE PONTA GROSSA:

Carambeí, Castro, Jaguariaíva, Piraí do Sul, Ponta Grossa e Sengés;

j - SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS DA CONSTRUÇÃO E DO MOBILIÁRIO DE TELÊMACO BORBA:

Cândido de Abreu, Ipiranga, Reserva, Telêmaco Borba, Tibagi e Imbaú;

k - SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS DA CONSTRUÇÃO E DO MOBILIÁRIO DE UBIRATÃ:

Boa Esperança, Campina da Lagoa, Goio-erê, Iretama, Janiópolis, Juranda, Mariluz, Moreira Sales, Mamborê, Nova Cantu, Roncador, Quarto Centenário, Rancho Alegre do Oeste e Ubiratã;

l - SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS DA CONSTRUÇÃO E DO MOBILIÁRIO DE UNIÃO DA VITÓRIA:

Bituruna, Coronel Domingos Soares, Clevelândia, Cruz Machado, General Carneiro, Mallet, Mariópolis, Palmas, Paula Freitas, Paulo Frontin, Porto Vitória, São Mateus do Sul e União da Vitória;

m - FEDERAÇÃO DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS DA CONSTRUÇÃO E DO MOBILIÁRIO DO ESTADO DO PARANÁ:

Adrianópolis, Altamira do Paraná, Antonio Olinto, Cerro Azul, Dr. Ulysses, Itaperuçu, Laranjal, Luziânia, Nova Tebas, Sulina, Tunas do Paraná e demais Municípios não representados por Sindicatos de Trabalhadores;

Parágrafo Primeiro: As constituições e indicações das bases territoriais das entidades profissionais mencionadas nesta cláusula, bem como a aglutinação ou desmembramento das suas categorias, são de inteira responsabilidade da Federação e dos Sindicatos dos Trabalhadores convenentes. O Sindicato Patronal, ao assinar este instrumento, não está reconhecendo, a qualquer título e para qualquer efeito, eventuais divergências a este respeito entre as entidades sindicais dos trabalhadores.

Parágrafo Segundo: Os novos municípios oficialmente criados em função de desmembramento de outro município, até então pertencentes à base territorial de qualquer Sindicato obreiro convenente, nele se compreendem.

CLÁUSULA QUINQUAGÉSIMA TERCEIRA - DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS

Tendo em vista que a presente Convenção Coletiva de Trabalho está sendo assinada em julho, eventuais diferenças salariais e dos valores dos benefícios deverão ser pagas até o quinto dia útil do mês subseqüente.

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GERALDO RAMTHUN Presidente

FED DOS TRABS NAS INDS DA COUST E DO MOB NO EST DO PR

DOMINGOS OLIVEIRA DAVIDE Presidente

SIND DOS TRABS NAS INDS DA CONSTR CIVIL DE CURITIBA

OSMAR KRIGER Presidente

SIND DOS TRAB NAS IND DA CONSTR E DO MOB DE FCO BELTRAO

SIRLEI CESAR DE OLIVEIRA Presidente

SINDICATO DOS TRABALHADORES NA IND COST MOB GUARAPUAVA

RONALDO WINKLAM Presidente

SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDUSTRIAS DA CONSTRUCAO E DO MOBILIARIO DE IRATI

JOSE AVIDO PACHECO Presidente

SINDICATO DOS TRAB NA IND DA CONT DO MOB DE PARANAGUA

ADEMIR DIAS Presidente

SIND DOS TRABALHADORES NA IND CONST DE PONTA GROSSA

CELSO DOMINGUES LOPES Presidente

SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDUSTRIAS DA CONST.CIVIL E DO MOBILIARIO DE TEL.BORBA

JOAQUIM FRANCISCO DA SILVA Presidente

SINDICATO DOS TRAB NAS IND DA CONST E DO MOB DE UBTA PR

JOSE ORLANDO DOS SANTOS

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Presidente SIN TRAB INDS CONS MOBILIARIO DE UNIAO DA VITORIA

NORMANDO ANTONIO BAU Presidente

SINDICATO DA INDUSTRIA DA CONSTRUCAO CIVIL NO EST DO PR

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CONTRATO SOCIAL SOCIEDADE LIMITADA

CONTRATO DE CONSTITUIÇÃO DE: DELM SOLUÇÕES PEQUENOS REPAROS LTDA,

1. DIMAS GRUBA nacionalidade brasileiro, naturalidade Guarapuava, estado civil, casado, regime parcial de bens, data de nascimento xx/xx/xxxx, Supervisor de compras, CPF: xxx.xxx.xxx-xx, RG: xxxxxxx, órgão expedidor SSP/PR – modelo com base na Lei nº 9.503, de 23.9.97), domicílio e residência na Rua: xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx, Número: xxxx, Bairro: xxxxxxxxxx, Curitiba / PR, CEP: xxxxx-xxx.

2. EDUARDO NASSA KOCH, nacionalidade brasileiro, naturalidade Curitiba, estado civil, casado, regime parcial de bens, data de nascimento xx/xx/xxxx, Supervisor de compras, CPF: xxx.xxx.xxx-xx, RG: xxxxxxx, órgão expedidor SSP/PR – modelo com base na Lei nº 9.503, de 23.9.97), domicílio e residência na Rua: xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx, Número: xxxx, Bairro: xxxxxxxxxx, Curitiba / PR, CEP: xxxxx-xxx.

3. LINCOLN CESAR LUCHEZI nacionalidade brasileiro, naturalidade Curitiba, estado civil, casado, regime parcial de bens, data de nascimento xx/xx/xxxx, Supervisor de compras, CPF: xxx.xxx.xxx-xx, RG: xxxxxxx, órgão expedidor SSP/PR – modelo com base na Lei nº 9.503, de 23.9.97), domicílio e residência na Rua: xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx, Número: xxxx, Bairro: xxxxxxxxxx, Curitiba / PR, CEP: xxxxx-xxx.

4. MICHAEL CRESTANI, nacionalidade brasileiro, naturalidade Colombo, estado civil, casado, regime parcial de bens, data de nascimento xx/xx/xxxx, Supervisor de compras, CPF: xxx.xxx.xxx-xx, RG: xxxxxxx, órgão expedidor SSP/PR – modelo com base na Lei nº 9.503, de 23.9.97), domicílio e residência na Rua: xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx, Número: xxxx, Bairro: xxxxxxxxxx, Curitiba / PR, CEP: xxxxx-xxx.

DIMAS GRUBA, EDUARDO NASSA KOCK, LINCOLN CESAR LUCHEZI E MICHAEL CRESTANI (art. 997, l , CC/2002) constituem uma sociedade limitada, mediante as seguintes cláusulas:

1ª A sociedade girará sob o nome empresarial DELM SOLUÇÕES LTDA com nome fantasia 100% SOLUÇÕES. E terá sede e domicílio na Rua Bento Viana, 260. Água Verde, CEP: 80240-110 – Curitiba – Paraná.

2ª O capital social será R$200.000 Duzentos mil reais dividido em 4 quotas de valor nominal R$50.000 (Cinquenta mil reais), integralizadas, neste ato em moeda corrente do País, pelos sócios: Dimas Gruba que possui 25 de quotas totalizando R$ 50.000,00 Cinquenta mil reais. Eduardo Nassar Kock que possui 25 de quotas totalizando R$ 50.000,00 Cinquenta mil reais. Lincoln Cesar Luchezi que possui 25 de quotas totalizando R$ 50.000,00 Cinquenta mil reais. Michael Crestani que possui 25 de quotas totalizando R$ 50.000,00 Cinquenta mil reais. (art. 997, III, CC/2002) (art. 1.055, CC/2002)

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3ª O objeto será prestadora de serviços, no ramo de pequenos reparos com o foco

voltado para a manutenção residencial, desenvolve serviços de alvenaria, chaveiros,

elétrica, hidráulica, jardinagem, pinturas entre outras.

4ª A sociedade iniciará suas atividades em 11/07/2014. e seu prazo de duração é indeterminado. (art. 997, II, CC/2002)

5ª As quotas são indivisíveis e não poderão ser cedidas ou transferidas a terceiros sem o consentimento do outro sócio, a quem fica assegurado, em igualdade de condições e preço direito de preferência para a sua aquisição se postas à venda, formalizando, se realizada a cessão delas, a alteração contratual pertinente. (art. 1.056, art. 1.057, CC/2002)

6ª A responsabilidade de cada sócio é restrita ao valor de suas quotas, mas todos respondem solidariamente pela integralização do capital social. (art. 1.052, CC/2002)

7ª A administração da sociedade caberá a EDUARDO NASSAR KOCH sócio quotista, DIMAS sócio quotista diretor, LINCOLN sócio quotista e MICHAEL sócio quotista, fica autorizado o uso do nome empresarial, vedado, no entanto, em atividades estranhas ao interesse social ou assumir obrigações seja em favor de qualquer dos quotistas ou de terceiros, bem como onerar ou alienar bens imóveis da sociedade, sem autorização do outro sócio. (artigos 997, Vl; 1.013. 1.015, 1064, CC/2002)

8ª Ao término da cada exercício social, em 31 de dezembro, o administrador prestará contas justificadas de sua administração, procedendo à elaboração do inventário, do balanço patrimonial e do balanço de resultado econômico, cabendo aos sócios, na proporção de suas quotas, os lucros ou perdas apurados. (art. 1.065, CC/2002)

9ª Nos quatro meses seguintes ao término do exercício social, os sócios deliberarão sobre as contas e designarão administrador(es) quando for o caso. (arts. 1.071 e 1.072, § 2o e art. 1.078, CC/2002)

10 A sociedade poderá a qualquer tempo, abrir ou fechar filial ou outra dependência, mediante alteração contratual assinada por todos os sócios.

11 Os sócios poderão, de comum acordo, fixar uma retirada mensal, a título de “pro labore”, observadas as disposições regulamentares pertinentes.

12 Falecendo ou interditado qualquer sócio, a sociedade continuará suas atividades com os herdeiros, sucessores e o incapaz. Não sendo possível ou inexistindo interesse destes ou do(s) sócio(s) remanescente(s), o valor de seus haveres será apurado e liquidado com base na situação patrimonial da sociedade, à data da resolução, verificada em balanço especialmente levantado. Parágrafo único - O mesmo procedimento será adotado em outros casos em que a sociedade se resolva em relação a seu sócio. (art. 1.028 e art. 1.031, CC/2002)

13 O(s) Administrador(es) declara(m), sob as penas da lei, de que não está(ão) impedidos de exercer a administração da sociedade, por lei especial, ou em virtude de condenação criminal, ou por se encontrar(em) sob os efeitos dela, a pena que vede, ainda que temporariamente, o acesso a cargos públicos; ou por crime falimentar, de prevaricação, peita ou suborno, concussão, peculato, ou contra a economia popular, contra o sistema financeiro nacional, contra normas de defesa da concorrência, contra as relações de consumo, fé pública, ou a propriedade. (art. 1.011, § 1º, CC/2002)

Inserir cláusulas facultativas desejadas.

14 Fica eleito o foro de Curitiba estado Paraná, para o exercício e o cumprimento dos direitos e obrigações resultantes deste contrato.

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E por estarem assim justos e contratados assinam o presente instrumento em 4 vias.

_____________, ___ de ___________de 20__ Local e data

aa) _________________________ aa) ______________________ Fulano de Tal Beltrano de Tal

Visto: ______________ (OAB/MG 0987) Nome: