Diigo
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Marcadores sociais e trabalho em contexto de biblioteca
As potencialidades são inúmeras. Os recursos digitais roçam o
infinito. Claro que vamos usar. A questão central é: de que forma o vamos
fazer?
Da informação que nos foi disponibilizada, a nosso ver, o contributo
de Felipe Zayas é fundamental. A proposta deste autor permite
compatibilizar o uso de marcadores sociais com a prática de trabalho
colaborativo a realizar pelos alunos em contexto de biblioteca.
De facto, Zayas estabelece um paralelo entre a aprendizagem da
leitura e da escrita e a utilização didática dos marcadores sociais. As
vantagens que neles encontra são as seguintes: a possibilidade de elaborar
conceitos e relações; a motivação acrescida para ordenar conteúdos; a
utilização dos marcadores como forma de comunicar1.
Parece-nos existir um outro aspeto na utilização de um sistema de
marcadores que se compatibiliza muito bem com o equipamento biblioteca:
a oferta de informação organizada e a possibilidade de envolver os alunos
na sua organização.
Um caso a título de exemplo: um grupo de alunos de Artes Visuais
enceta a realização de um trabalho em contexto de biblioteca sobre a
importância do laboratório na fotografia P&B. Preparam uma pequena
exposição com alguns dos objetos mais emblemáticos do processo: o
ampliador; os filmes; o papel; os químicos; a impressão.
Abrem uma conta «Diigo». Organizam a informação sobre as várias
facetas do processo laboratorial: uma ação da maior utilidade no tratamento
de uma rubrica programática que articula os aspetos práticos da exposição
com a estruturação de conceitos específicos sobre o tema.
1 Felipe Zayas [Em linha] [Consult. Em 5.05.2013]. Disponível em
http://www.slideshare.net/SofiaPinto/alfabetizacion-y-uso-de-marcadores-sociales-presentation