Diferente s

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Diferentes, Desiguais e Desconectados (Canclini): tópicos para debate Questões em tópicos (muito resumidos, precisa do apoio do texto). CANCLINI, Néstor García. Diferentes, Desiguais e Desconectados: mapas da interculturalidade (Introdução e cap.1). Rio de Janeiro: ED UFRJ, 2005. 1. Três eixos: diferenças, desigualdades e desconexões. 2. Para as antropologias da diferença, cultura é pertencimento comunitário e contraste com os outros. Para estudos da desigualdade, é algo que se adquire fazendo parte das elites ou aderindo a seu pensamento e hábitos; Estudos mais recentes consideram que ter cultura é estar conectado. Algumas consideram a cultura digital como a cultura do século XXI. (p.15-16) 3. Antropologia como ferramenta/método para entender a reestruturação culturaldo mundo como chave do final de uma época política. (p.19) Ex.: o sucesso maior, na Internet, de figuras culturais em detrimento de figuras políticas. 4. Importância socioeconômica do migrante: remessas dos mexicanos aos México que representam mais ou se equiparam a setores produtivos tradicionais, como petróleo ou turismo. (p.20) 5. Por termos muitos produtos made in Taiwan ou utilizarmos TVs de países asiáticos, estamos entrando em contato com suas culturas? (p.20) 6. Críticas a Bourdieu (reprodutivista, p.22) e a Maffesoli (“esqueceu as ciências sociais”, p.29,

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Diferentes, Desiguais e Desconectados (Canclini): tpicos para debateQuestes em tpicos (muito resumidos, precisa do apoio do texto).CANCLINI, Nstor Garca.Diferentes, Desiguais e Desconectados: mapas da interculturalidade (Introduo e cap.1). Rio de Janeiro: ED UFRJ, 2005.1. Trs eixos: diferenas, desigualdades e desconexes.2. Para as antropologias da diferena, cultura pertencimento comunitrio e contraste com os outros.Para estudosda desigualdade, algo que se adquire fazendo parte das elites ou aderindo a seu pensamento e hbitos;Estudos mais recentesconsideram que ter cultura estar conectado. Algumas consideram acultura digital comoacultura do sculo XXI. (p.15-16)3. Antropologia como ferramenta/mtodopara entender a reestruturaoculturaldo mundo como chave do final de uma pocapoltica. (p.19) Ex.: o sucesso maior, na Internet, de figurasculturaisem detrimento de figuras polticas.4. Importncia socioeconmica do migrante: remessas dos mexicanos aos Mxico que representam mais ou se equiparam a setores produtivos tradicionais, como petrleo ou turismo. (p.20)5. Por termos muitos produtosmade in Taiwanou utilizarmos TVs de pases asiticos, estamos entrando em contato com suas culturas? (p.20)6. Crticasa Bourdieu (reprodutivista, p.22) e a Maffesoli (esqueceu as cincias sociais, p.29, e exaltao indiscriminada dafragmentaoe donomadismo, p.27);Elogiosa Appadurai (p.24), que defineculturacomo sistema de relaes de sentido que identifica diferenas, contrastes e comparaes.7. Ex.: Autores ou produesque recebem reconhecimento apenas a partir da certificao eurocentrista (Ele j tocou at na Europa; um autor internacional), enquanto maioria dos migrantes so desvalorizados nas sociedades que escolheram com admirao (p.29);8. Avanos do pluralismo latino-americano: participar de uma sociedade democrtica implica ter direito a ser educado na prpria lngua, associar com os que se parecem conosco para consumir ou protestar, ter revistas e rdios prprias que nos distingam.Contudo, a vigilncia do politicamente correto s vezes asfixia a criatividade lingstica e a inovao esttica. (p.26)9. O problemaque as sociedades contemporneas enfrentam mais de exploso e disperso das referncias culturais do que de homogeneizao (Jean-Pierre Warnier) (p.27)10. Cultura umaexpresso que se generalizou: cultura empresarial, cultura organizacional, cultura do medo etc. Os termoscivilizaoeculturasurgem no final do sculo XIX, na filosofia alem: civilizao seriam capacidades tcnicas desenvolvidas,culturaseria um produto destas capacidades nas mos de um artista. (p.37)11. Dois usos binrios: natureza-cultura e sociedade-cultura.A primeira tem o mrito de afirmar que todas as sociedades possuemcultura, ou seja, no existem culturas avanadas ou primitivas. Isto gera posteriormente orelativismo cultural, que no permite mais bases significativas de comparao. (p.37-39)12. Cultura-sociedade: melhor explicado por Jean Baudrillard emCrtica da economia poltica do signo(Canclini, p.40).O que uma geladeira? Para que serve uma geladeira?a. Valor de uso: uma geladeira um aparelho domstico, serve para manter temperatura de alimentos, remdios ou qualquer outro objeto;b. Valor de troca: a geladeira uma mercadoria, que demorou um certo tempo e recursos para ser produzida, e vale algo em dinheiro;c. Baudrillard e o "valor signo": geladeira um conjunto de conotaes, de implicaes simblicas. "nacional" ou no, de marca etc;d. Baudrillard e o "valor smbolo": geladeira da minha v, por ser da minha v, no pode ser trocada. "No tem preo", diz o comercial.