DIETOTERAPIA II Aula 06 Dietoterapia na Síndrome Metabólica

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DIETOTERAPIA II PLANO DE ENSINO PROGRAMAÇÃO SEGUNDA-FEIRA 14:00 ÀS 17:40 e 18:30 ÀS 22:00 Ò 06/02 Aula 01 Apresentação do programa. Revisão de Dietoterapia I. Ò 13/02 Aula 02 Dietoterapia nos distúrbios do peso: magreza/desnutrição e obesidade. Ò 20/02 Feriado Carnaval Ò 27/02 Aula 03 Transtornos alimentares: anorexia nervosa/ bulimia nervosa. Ò 05/03 Aula 04 Dietoterapia no Diabetes melittus. Ò 12/03 Aula 05 Dietoterapia na Hipertensão Arterial Sistêmica. Ò 19/03 Aula 06 Dietoterapia na Síndrome Metabólica. Ò 26/03 Aula 07 Dietoterapia no tratamento de anemias, osteoporose e artrites. Ò 02/04 Aula 08 Dietoterapia nos erros inatos do metabolismo e revisão para avaliação. Ò 09/04 Avaliação parcial. Ò 16/04 Aula 09 Entrega de prova e Dietoterapia nas alergias alimentares. Ò 23/04 Aula 10 Dietoterapia no pré e pós operatório. Ò 30/04 Aula 11 Dietoterapia no câncer. Ò 07/05 Aula 12 Dietoterapia na AIDS. Ò 14/05 Aula 13 Dietoterapia nas queimaduras. Ò 21/05 Aula 14 Dietoterapia no paciente crítico. Ò 28/05 Aula 15 Interação entre drogas e nutrientes. Ò 04/06 Aula 16 Estudo de caso, discussão de artigos e revisão para avaliação. Ò 11/06 Prova Escrita Oficial Ò 18/06 Entrega de notas e pendências. Ò 25/06 Prova Substitutiva Ò CBL1083 Profa. Rosana Barcellos Duque 1

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DIETOTERAPIA IIPLANO DE ENSINO

PROGRAMAÇÃO SEGUNDA-FEIRA 14:00 ÀS 17:40 e 18:30 ÀS 22:00

Ò 06/02 Aula 01 Apresentação do programa. Revisão de Dietoterapia I.Ò 13/02 Aula 02 Dietoterapia nos distúrbios do peso: magreza/desnutrição e obesidade.Ò 20/02 Feriado CarnavalÒ 27/02 Aula 03 Transtornos alimentares: anorexia nervosa/ bulimia nervosa.Ò 05/03 Aula 04 Dietoterapia no Diabetes melittus.Ò 12/03 Aula 05 Dietoterapia na Hipertensão Arterial Sistêmica.Ò 19/03 Aula 06 Dietoterapia na Síndrome Metabólica.Ò 26/03 Aula 07 Dietoterapia no tratamento de anemias, osteoporose e artrites.Ò 02/04 Aula 08 Dietoterapia nos erros inatos do metabolismo e revisão para avaliação.Ò 09/04 Avaliação parcial.Ò 16/04 Aula 09 Entrega de prova e Dietoterapia nas alergias alimentares.Ò 23/04 Aula 10 Dietoterapia no pré e pós operatório. Ò 30/04 Aula 11 Dietoterapia no câncer.Ò 07/05 Aula 12 Dietoterapia na AIDS.Ò 14/05 Aula 13 Dietoterapia nas queimaduras.Ò 21/05 Aula 14 Dietoterapia no paciente crítico.Ò 28/05 Aula 15 Interação entre drogas e nutrientes.Ò 04/06 Aula 16 Estudo de caso, discussão de artigos e revisão para avaliação.Ò 11/06 Prova Escrita OficialÒ 18/06 Entrega de notas e pendências.Ò 25/06 Prova SubstitutivaÒ

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Ò DefiniçãoÉ um conjunto de desordens metabólicas que aparecem comumente na idade adulta, aumentando o risco de DCV, incluindo:É Hiperglicemia de jejum;É Dislipidemia;É Obesidade abdominal;É Hipertensão Arterial Sistêmica.

Ò Pode ocorrer mesmo sem a presença de um IMC elevado.

Ò Crianças já fazem parte dogrupo de risco.

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Prevalência – Fatores de risco x Idade

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Prevalência – Fatores de risco x Sedentarismo

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FisiopatologiaÒ As causas da síndrome metabólica são complexas e não se

encontram ainda completamente esclarecidas. Ò Os principais fatores de risco apontados pelos estudos para o

desenvolvimento da Síndrome Metabólica são dieta desequilibrada aliada a um estilo de vida sedentário.Dieta desbalanceada e sedentarismo ,freqüentemente, levam a um aumento dos níveis de colesterol, que se deposita na parede dos vasos (aterosclerose) e levam também à obesidade.

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FisiopatologiaÒ A obesidade encontra-se intimamente

relacionada ao aumento da resistênciaperiférica à insulina;

Ò A resistência periférica à insulina leva a hiperglicemia e pode evoluir para o Diabetes tipo 2, além de aumentar os níveis séricos de triglicerídeos e de colesterol;

Ò A hiperglicemia, associada às outras complicações do Diabetes, causará danos às paredes de artérias e veias, potenciando a aterosclerose , que irá promover um aumento da pressão sanguínea (hipertensão) ou um agravamento desta.

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FisiopatologiaO principal fator é um defeito no metabolismo da glicose

RESISTÊNCIA À INSULINA

HIPERINSULINEMIA

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FisiopatologiaRESISTÊNCIA À INSULINA

Adiponectina: secretada, exclusivamente, pelo tecido adiposo e é inversamente relacionada com o percentual de gordura corporal em adultos. Modula vários processos metabólicos, incluindo a regulação da glicemia e o catabolismo de ácidos graxos.

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FisiopatologiaA resistência insulínica promove numerosas alterações metabólicas, conhecidas como Síndrome Metabólica.

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Fisiopatologia

Ò A Síndrome é caracterizada por:É Obesidade andróide;É Aumento da circunferência da

cintura;É Dislipidemia;É HAS;É Intolerância à glicose;É Aumento na prevalência de

complicações macrovasculares;É Outros fatores de risco: genética, tabagismo, sedentarismo, dieta

hiperlipídica, insuficiência renal e microalbuminúria.

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FisiopatologiaÒ Complicações Macrovasculares incluem:

É Doença cardíaca coronariana;É Doença vascular periférica;É Doença cerebrovascular.

Ò São mais extensas e severas em portadores de Diabetes Mellitus.

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FisiopatologiaÒ Dislipidemia:

É As VLDL são sintetizadas no fígado para transportarem triglicerídeos endógenos e colesterol.

É 60% da partícula de VLDL são triglicerídeos;É Acredita-se que as grandes partículas

flutuantes de VLDL não sejam aterogênicas. Vegetarianos e indivíduos com dietas hipolipídicasapresentam maiores quantidades destas grandes partículas flutuantes;

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FisiopatologiaÒ Dislipidemia:

É As partículas menores de VLDL, também chamadas de remanescentes, são formadas a partir da hidrólise do TG pela LPL (lipase lipo proteica);

É Estes remanescentes chamam-se VLDL remanescentes ou IDL (lipoptnde densidade intermediária), são aterogênicas e são captados por receptores hepáticos ou convertidos em LDL colesterol,

É Os remanescentes estão presentes na Síndrome Metabólica;

É Algumas partículas de LDL permanecem no sangue, são oxidadas e ficam aderidas à parede arterial;

É Triglicerídeos = TG carreados pela VLDL + remanescentes + IDL.

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FisiopatologiaÒ Obesidade Abdominal:

É Representa um fator de risco para:Ð Doença Arterial Coronariana;Ð Dislipidemia;Ð Hipertensão;Ð AVC;Ð Diabetes Mellitus II.

É Representa um fator de risco independente para a Síndrome Metabólica, em homens e mulheres acima de 60 anos, particularmente entre aqueles com peso normal.

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Ò Critérios de Diagnóstico para SMÉ Presença de três ou mais fatores listados abaixo:

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Fator de risco Valores

Circunferência da cintura Homem: >102 cmMulher: > 88cm

Triglicerídeos ≥150mg/dL ou se em tto para hipertrigliceridemia.

HDL colesterol Homem: <40mg/dL ou se em tto para HDL baixo;Mulher: <50mg/dL ou se em tto para HDL baixo;

Pressão arterial ≥ 130mmHg ou ≥85mmHg ou se em uso de anti hipertensivo .

Glicemia de jejum ≥100mg/dL ou se em tto para hiperglicemia.

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Diabetes e DCV

x

Circ. Abdominal e IMC

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Estudo de Framingham

Ò As variáveis utilizadas para a montagem da equação que permitiu aelaboração da tabela foram:

É Idade;É Sexo;É Colesterol total;É HDLcolesterol;É Níveis de pressão arterial;É Presença ou não de diabetes; e É Tabagismo.

Ò A consideração destas variáveis permitiu a formação de um escore de risco.

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DIETOTERAPIA NA SÍNDROME METABÓLICAEstudo de Framingham

Ò A tabela de Framingham foi construída para avaliar o risco cardiovascular da sua população .

Ò Estratificação de risco pelos escores de Framingham

PASSO 1Idade Homens Mulheres30 – 34 -1 -935 – 39 0 440 – 44 1 045 – 49 2 350 – 54 3 655 – 59 4 760 – 64 5 865 – 69 6 870 – 74 7 8

PASSO 2Colesterol Total (mg/dL) Homens Mulheres< 160 -3 -2160 – 199 0 0200 – 239 1 1240 – 279 2 1≥ 280 3 3

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Estudo de Framingham

PASSO 3HDL-C (mg/dL) Homens Mulheres< 35 2 235 – 41 1 245 – 49 0 150 – 59 0 0≥ 60 -1 -3

PASSO 4 PAS (mmHg) PAD (mmHg) Homens Mulheres< 120 < 80 0 -3120 – 129 80 – 84 0 0130 – 139 85 – 89 1 0140 – 159 90 – 99 2 2≥ 160 ≥ 100 3 3

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Estudo de Framingham

PASSO 5 E 6Diabetes Homens MulheresSim 2 4Não 0 0FumoSim 2 2Não 0 0

PASSO 7Idade + CT + HDL-C + PAS ou PAD + DM + Fumo = total de pontos

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Estudo de Framingham

PASSO 8 – VEJA O RISCO ABSOLUTO NAS TABELASHomens Homens Risco de Mulheres Mulheres Risco dePontos DAC em 10 anos (%) Pontos DAC em 10 anos (%)< -1 2 ≤ -2 10 3 -1 21 3 0 22 4 1 23 5 2 34 7 3 35 8 4 46 10 5 47 13 6 58 16 7 69 20 8 710 25 9 811 31 10 1012 37 11 1113 45 12 13≥ 14 53 13 15

14 1815 2016 2417 ≥ 27

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Ò IntervençãoSomatório de combinações:É Aumento da prática de exercício físico;É Redução da gordura corporal, se

necessário;É Alimentos com baixo teor de gordura

e com maior teor de fibras;É Atender às recomendações da DRI

para vitaminas e minerais;É Incluir carboidratos complexos na

dieta;É Limitar o consumo de carboidratos

simples.

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TratamentoÒ A realização de um plano alimentar para a redução de peso,

associado a exercício físico, são considerados terapias de primeira escolha para o tratamento de pacientes com síndrome metabólica.

Ò Está comprovado que esta associação provoca a redução expressiva da circunferência abdominal e da gordura visceral, melhora significativamente a sensibilidade à insulina, diminui os níveis plasmáticos de glicose, podendo prevenir ou retardar o aparecimento de diabetes tipo 2.

Ò Estas duas intervenções promovem ainda, uma redução expressiva da pressão arterial e nos níveis de triglicérides, com aumento do HDL-colesterol.

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Tratamento – Elaboração do Plano AlimentarÒ Ele deve ser individualizado e prever uma redução de peso

sustentável de 5% a 10% de peso corporal inicial. Ò O primeiro passo é estabelecer as necessidades do indivíduo a partir

da avaliação nutricional, incluindo a determinação do índice de massa corporal, circunferência abdominal e, quando possível, a composição corporal.

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Tratamento – Elaboração do Plano Alimentar

Ò Carboidratos: 50% – 60% das calorias totais;É Fibras : 20 g – 30 g/dia;

Ò Gordura total : 25% – 35% das calorias totaisÉ Ácidos graxos saturados (AGS) :< 10% das calorias totais. Recomenda-se

7% ,se LDL-colesterol for > 100mg/dL;É Ácidos graxos poliinsaturados (AGPI) até 10% das calorias totais.

Incluem os ácidos graxos ômega-3, encontrados em peixes como salmão, sardinha, cavala e arenque.

É Ácidos graxos monoinsaturados (AGMI): até 20% das calorias totais. O azeite de oliva possui 77% de AGMI;

Ò Colesterol : < 300 mg/dia. Indivíduos com LDL-colesterol >100 mg/dL podem se beneficiar com uma ingestão diária de colesterol de 200mg/dia;

Ò Proteína: 0,8 g a 1,0 g/kg peso atual/dia ou 15%. Excessos proteicosdevem ser evitados.

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Tratamento – Atividade FísicaÒ Realização de, pelo menos, 30 minutos de atividade física leve a

moderada de forma contínua, incluindo mudanças no seu cotidiano. Por exemplo, subir escada, usar menos o carro para a sua locomoção, ou mesmo tornar as atividades de lazer mais ativas.

Ò Recomendação Individualizada:• Tipo: Exercício aeróbio como, caminhada, ciclismo, corrida, natação,

dança, entre outros;• Freqüência: 3 a 5 vezes/semana;• Duração: 30 – 60min contínuos;• Intensidade: Moderada.

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IntervençãoÒ

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Metas para o tratamento da síndrome metabólicaÒ Glicemia plasmática (mg/dL):

Jejum < 110 mg/dLPós-prandial (2h) < 140 mg/dL

HbA1C(%) < Limite superior do método

Ò Colesterol (mg/dL)Total < 200 mg/dLHDL > 45 mg/dLLDL < 100 mg/dL

Ò Triglicerídeos (mg/dL) < 150 mg/dL

Ò Pressão arterial (mmHg)Sistólica < 130 mmHgDiastólica < 85 mmHg

Ò Peso (kg) Perda sustentada de 5% – 10%

Em presença de Diabetes Mellitus, a PA deve ser <130/85mmHg e, se houver proteinúria >1g/24h, a PA deverá ser <125/75 mmHg.

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