Didática Unirio Licenciatura em Música 2012.2

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PLANO DE AULA Licenciatura em Música Trabalho final da matéria de Didática Curso: Licenciatura em Música Estudante: 20092423011 Professora Rachel Colacique Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro - Unirio Março de 2013

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PLANO DE AULALicenciatura em Música

Trabalho final da matéria de DidáticaCurso: Licenciatura em MúsicaEstudante: 20092423011Professora Rachel ColaciqueUniversidade Federal do Estado do Rio de Janeiro - Unirio Março de 2013

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Tema:

Som, silêncio e ritmo

Faixa etária: entre 11 a 14 anos.

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Objetivos:

• Conceituação sobre “silêncio” , “ruído”, “som” e diferenciação das características dos sons. Identificá-los no cotidiano e na Natureza, executá-los sob regência. Associá-los a notação gráfica.

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Conteúdo: Conceitos musicais de “som”, silêncio”, “pausa”, “ruído” e

“ritmo” (tempos fortes e fracos que se alternam com intervalos regulares), “pulso” (unidade básica de medida e sensação do

tempo),, “duração do som” (intervalo de tempo de sustentação de um som, intervalo entre articulação de um som e outro),

representados para eles de forma mais simples que a tradicional na notação musical tradicional (figuras).

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Materiais:

Voz humana, percussão corporal, objetos ou outros instrumentos, quando possível e exercício de escuta.

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Som

O ’som’ é a propagação de uma onda mecânica pelos meios materiais, por isso percebida na vibração da matéria e fenômeno acústico para o aparelho auditivo. A arte da música se constitui essencialmente da combinação de som e silêncio. A “duração do som” é intervalo de tempo de sustentação de um som até a pausa ou nova articulação sonora).

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“Silêncio”

“Silêncio” é a ausência total ou relativa de sons audíveis. Numa comunicação verbal, o ‘silêncio relativo’ está nas pausas que separam uma palavra da outra, uma frase da outra. Se um grupo de pessoas que “faz silêncio” ou para de falar e produzir sons por um dado momento, não necessariamente poderá interromper os barulhos mecânicos ou naturais do ambiente em que se encontra.

Numa “câmara anecoica” (que não produz eco) é possível diminuir 99% do som externo e sua reverberação graças cunhas de fibra de vidro acústica de 1 metro de comprimento que forram paredes duplas de aço isolados e trinta centímetros de espessura de concreto. Um verdadeiro bunker à prova de som. “Quando tudo está quieto, os ouvidos vão se adaptar. Quanto mais silencioso o lugar, mais coisas você ouve. Você vai ouvir seu coração batendo, às vezes você pode ouvir seus pulmões, o estômago ouvir gorgolejar alto. Na câmara anecóica, você se torna o som. (...) após algum tempo por lá você poderá começar a ter alucinações.”http://bandannaa.blogspot.com.br/2012/04/sala-mais-silenciosa-do-mundo.html

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Pausa

“Em algum momento, a música passa a existir; para tanto, seu tempo passa a ser medido. Dentro desse período em que se mede o evento musical, o acontecimento do som ou pausa (silêncio) é, normalmente, dividido em ciclos classificados no ritmo musical.”

“Os tempos, em música, estão diretamente relacionados com a pulsação da música, e não ao som em si; por esse motivo, uma pausa temporal numa partitura também possui a sensação e o valor de duração de tempo e, por isso, é considerada um tempo, ou parte da unidade do tempo.” pt.wikipedia.org/wiki/Tempo_(música)+definição+pausa+musica&cd=1&hl=en&ct=clnk&gl=br

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Pulso e ritmoMúsica, o “ritmo” representa os tempos fortes e fracos que se

alternam com intervalos regulares.

Quando tocamos nossos punhos podemos sentir a pulsação arterial de nossos corpos. Se estamos quietos, os intervalos são mais lentos, se estamos agitados, assustados ou fizemos esforço, os intervalos tornam-se mais rápidos. Assim como no corpo, o conceito de “pulso” em música representa a unidade básica de medida e sensação do tempo, continuidade, progressão.

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“Ruído”

Em geral, a palavra “ruído” é associada a “barulho”, “som” ou mesmo “poluição sonora”, som não desejado. No entanto, os ruídos são frequências como quaisquer outras e emitem vibração e, possivelmente “alturas” musicais (da noção de sons graves a agudos).

Autores e compositores de vanguarda, modernistas, passaram a incorporar os ruídos às suas composições musicais.

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Procedimentos para exercício em grupo:

Revisão dos conceitos de som “curto/rápido” (pouca duração) e “longo/contínuo” (duração maior) , “silêncio” e “pulsação”.

Em sala de aula, pedir aos alunos que fiquem em silêncio por alguns instantes e que tentem registrar tudo o que conseguem ouvir de maneira que possam se lembrar depois. Guiar a escuta e pedir desde o início que respondam verbalmente somente ao fim do exercício: quais os sons próximos a eles, do próprio corpo deles, na sala, na sala ao lado ou corredor, no prédio em que estão, os que vem da rua, os sons aéreos e terrestres, os naturais e os tecnológicos.

Identificar e classificar os sons ambientes. O professor pode anotar a relação de sons identificados no quadro para que todos vejam e contribuam. Imitar esses sons. Classificá-los entre longos e curtos, fortes ou fracos, naturais ou tecnológicos, entre outros.

Criar uma representação gráfica que os represente de acordo com a classificação que fizeram deles. Fazer uma pequena composição e reproduzí-la. Relacioná-los com a regência do professor ou “aluno-regente” voluntário.

Revisão dos conceitos de som “curto/rápido” (pouca duração) e “longo/contínuo” (duração maior) , “silêncio” e “pulsação”.

Em sala de aula, pedir aos alunos que fiquem em silêncio por alguns instantes e que tentem registrar tudo o que conseguem ouvir de maneira que possam se lembrar depois. Guiar a escuta e pedir desde o início que respondam verbalmente somente ao fim do exercício: quais os sons próximos a eles, do próprio corpo deles, na sala, na sala ao lado ou corredor, no prédio em que estão, os que vem da rua, os sons aéreos e terrestres, os naturais e os tecnológicos.

Identificar e classificar os sons ambientes. O professor pode anotar a relação de sons identificados no quadro para que todos vejam e contribuam. Imitar esses sons. Classificá-los entre longos e curtos, fortes ou fracos, naturais ou tecnológicos, entre outros.

Criar uma representação gráfica que os represente de acordo com a classificação que fizeram deles. Fazer uma pequena composição e reproduzí-la. Relacioná-los com a regência do professor ou “aluno-regente” voluntário.

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Os slides a seguir (do número 13 a 19) podem ser usados como apoio ao exercício na segunda etapa: a da enumeração dos sons identificados.

É muito mais interessante e enriquecedor, no entanto, que o professor sugira a categoria e escute todas as sugestões dos alunos antes de mostrar as imagens para não tendenciar os resultados trazidos pela experiência da própria turma.

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Corpo

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Sala-de-aula

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Sala ao lado / corredor

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No prédio

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Da rua

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Aprofundando a percepção da origem e direção dos sons:

aéreos ou terrestres?

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Origem de caráter tecnológica ou natural?

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Avaliação do professor sobre a aula:

É importante que os alunos consigam manter-se em silêncio por um tempo estipulado para a execução da atividade, controlar a ansiedade, representar as variações de ritmo e pulso com alguma parte do corpo, emitir sons curtos e longos e criar uma forma de diferenciá-los em representação gráfica.

A atividade de percepção conjunta é apoiada na atribuição de significados através da interação humana, confronto de ideias e reflexão dentro do conceito de “zona de desenvolvimento proximal” (ZDP) de Vygotsky, ateliê de arte de Freinet com a composição final.