Dicionário Imobiliario

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BRAZIL REALTY CYRELA DICIONÁRIO DO MERCADO I MOBILIÁRIO 2ª edição – 2005

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BRAZIL REALTY ◆ CYRELA

DICIONÁRIO

DO MERCADO

IMOBILIÁRIO

2ª edição – 2005

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necessidade de muitas pessoas utilizarem com freqüência

expressões do mercado imobiliário – como jornalistas,

profissionais que trabalham na área e o vasto universo de

interessados em comprar, vender, alugar ou investir em imóveis –,

fez o grupo Cyrela/Brazil Realty produzir a 2ª edição deste

dicionário temático, em versão ampliada. Este livreto traz

explicações de cerca de 350 palavras e expressões relativas ao

mercado de imóveis, tornando-o uma espécie de “consultor de

bolso”. O trabalho é fruto de pesquisa em fontes diversas,

destacando-se as valiosas contribuições vindas dos profissionais

de várias áreas da empresa. A intenção do grupo Cyrela/Brazil

Realty é oferecer um guia útil, prático e de rápida consulta

– que promete não lhe deixar na mão na hora em que a definição

de um termo específico insiste em fugir da mente. Afinal,

“definir uma palavra é capturar uma borboleta no ar”, como

já disse Aurélio Buarque de Holanda Ferreira, autor de um dos

mais respeitados dicionários da Língua Portuguesa. Se ele pensa

assim, quem somos nós para dispensar uma ajuda, não é mesmo?

Aproveite a leitura para aprender mais e tirar suas dúvidas.

Telma FigueiredoJORNALISTA E SPECIALIZADA EM MERCADO IMOBILIÁRIO

O mercado imobiliáriosem mistérios

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As explicações dos verbetes que integram este dicionário são resultado da pesquisade diversas fontes e têm caráter meramente informativo. O grupo Cyrela/Brazil Realtynão se responsabiliza pela exatidão ou total correção dos conceitos apresentados.

“Definir uma palavraé capturar umaborboleta no ar”

AURÉLIO BUARQUE DE HOLANDA FERREIRA

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ABECIP ➧ Sigla de Associação Bra-sileira das Entidades de CréditoImobiliário e Poupança.

ABNT ➧ Sigla de Associação Brasi-leira de Normas Técnicas.

Acabamento (fase de) ➧ Estágioda obra repleto de detalhes. Comexceção do revestimento e pinturada fachada, quase todos os outrosprocessos acontecem na parte in-terna do prédio. Além dos revesti-mentos (paredes e pisos), é na fasede acabamento que se instalam aspeças dos banheiros e cozinha dasunidades. Também é o momentopara a colocação de portas, ferra-gens, metais, esquadrias, vidros,entre outros detalhes. A pintura,tanto interna e externa, bem comoa limpeza, são os últimos procedi-mentos do acabamento.

Ação de despejo ➧ Ação judicialpela qual o autor, proprietário deimóvel alugado, pretende obter adesocupação do referido imóvel de

forma compulsória, baseada emmotivos explicitados em lei.

Ação revisional de aluguel ➧ Açãojudicial pela qual o autor, proprie-tário de imóvel alugado, pede aatualização do valor do aluguel combase no preço de mercado. A revi-são judicial só pode ser requeridaapós três anos de vigência do con-trato ou do último acordo.

ADEMI ➧ Sigla de Associação dosDirigentes das Empresas do Mer-cado Imobiliário.

Administração regional ou sub-prefeitura ➧ Órgão da adminis-tração municipal ligado à prefeitu-ra, que responde por assuntos es-pecíficos relacionados a cada bair-ro e/ou região da cidade de SãoPaulo. Parte do município adminis-trada por um subprefeito.

Administradora condominial ➧

Empresa de prestação de serviçosvoltada para administração de imó-veis em condomínio. Entre os ser-viços oferecidos, destacam-se a as-

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sessoria ao sindico do condomínioem todos os aspectos legais e ad-ministrativos, tais como cobrançasde despesas condominiais, paga-mentos de despesas do condomí-nio, administração de pessoal etc.

Administradora hoteleira ➧ Em-presa de prestação de serviços vol-tada para administração de imó-veis voltados para hospedagem,como hotéis, flats e long stay.

Agente financeiro ➧ Instituiçãopública ou privada que integra oSistema Financeiro Nacional. Tema função de coletar, intermediare aplicar recursos financeiros pró-prios ou de terceiros na constru-ção civil, com autorização do Ban-co Central.

Alienação fiduciária ➧ Ato detransferência de um bem móvel ouimóvel do devedor para o credor,em garantia do pagamento da dívi-da. O devedor detém a posse dobem, para seu uso. Após a quita-ção da dívida, o comprador adqui-re a propriedade definitiva do bem.

Aluguel ➧ Remuneração paga aolocador em razão de um contratode locação.

Aluguel por temporada ➧ Contra-to pelo qual o locador se comprome-te, mediante um preço pago pelaoutra parte (locatário) a ceder-lhe ouso e gozo de um imóvel por umtempo determinado, com prazomáximo de 90 dias. A lei nº 8.245,de 1991, admite a cobrança adian-tada do valor acertado em contrato.

Alvará ➧ Documento emitido porórgão público competente com au-torização para incorporação e/ouconstrução de projeto arquitetônico.

Alvenaria (fase de) ➧ 1. Estágioda obra de uma construção em quese realiza o fechamento do “es-queleto” do prédio: alvenaria comblocos, pedra, tijolos etc. 2. Con-junto de elementos utilizados naconstrução de uma parede, muroou alicerce.

Amortização ➧ 1. Pagamentoparcial e periódico de uma dívida.

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Pagamento de prestações ou par-celas. 2. Ato de amortizar.

Apartamento de cobertura ➧ Apar-tamento do último andar de um pré-dio, construído sobre a laje de co-bertura do mesmo. Geralmente édúplex e inclui uma parte ao ar li-vre, destinada a lazer.

Andar ➧ É o volume compreendi-do entre dois pavimentos consecu-tivos, ou entre o pavimento e onível superior de sua cobertura.

Apartamento dúplex ➧ Aparta-mento com dois pavimentos. Omesmo que “double-floor”.

Apartamento tríplex ➧ Aparta-mento com três pavimentos.

Apartamento modelo decorado ➧Unidade modelo, geralmente mon-tada no stand de vendas de lança-mentos imobiliários, cuja finalida-de é mostrar as características daplanta dos apartamentos a seremconstruídos no local, bem comoapresentar uma sugestão de deco-

ração e mobília para os mesmos.

Apartamento-tipo ➧ Diz-se daunidade-padrão de determinadoedifício, o que exclui apartamen-tos de cobertura, geralmente comárea e características diferenciadasdo apartamento-tipo.

APROV ➧ Sigla de Departamentode Aprovação de Edificações. En-tre suas funções, esse departa-mento responde pela instrução,análise e decisão dos pedidos delicença para construção, reforma ereconstrução de edificações demédio e grande portes, de acordocom o Código de Obras, Lei deZoneamento e demais dispositivoslegais pertinentes.

Aprovação de projeto ➧ Con-junto de análises a que é subme-tido determinado projeto arquite-tônico, até que seja emitido odocumento de licença, denomi-nado Alvará, autorizando sua in-corporação e/ou construção.

Área computável ➧ Somatória de

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áreas que devem ser consideradasem um projeto, visando o aproveita-mento máximo permitido para cons-trução em determinado terreno.

Área comum ➧ Área compartilha-da por todos proprietários das uni-dades autônomas de um condomí-nio. Exemplos: lobby de entrada,área de lazer, corredores e demaisáreas de circulação.

Área de construção ➧ Soma dasáreas, incluídas paredes e pisos,cobertos ou não, de todos os pavi-mentos de uma edificação.

Área de serviço ➧ Nos aparta-mentos, a parte destinada à lavan-deria. Geralmente, a área de ser-viço fica próxima da cozinha, dasdependências de empregados e daentrada de serviço.

Área edificada ➧ Área total co-berta de uma edificação. São ex-cluídas apenas as áreas de poços,vazios e algumas saliências (abase marquises), com exceção da áreado poço do elevador (ou de qual-

quer equipamento mecânico detransporte vertical), que deverá serconsiderada no cálculo da áreaedificada de um único andar.

Área não-computável ➧ Somató-ria de áreas que não entram nocálculo da área máxima de cons-trução permitida em determinadoterreno (área computável), masainda assim deve ser consideradana área total.

Área nobre ➧ Área que foi objetode urbanização mais planejada,com predominância de imóveis depadrão elevado, servida por com-pleta infra-estrutura de comércio eserviços, com conseqüente valori-zação dos preços de terrenos eedificações nela existentes.

Área privativa ➧ Área de umimóvel de uso privativo e exclusivode seu proprietário ou morador,delimitada pela superfície externadas paredes.

Área total ➧ Somatória da áreaprivativa da unidade autônoma

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com a área comum de divisão pro-porcional entre os condôminos.

Área total de prefeitura ➧ Soma-tória de áreas que compreende aárea computável e a área não-com-putável de determinada construção.

Área útil ➧ Soma das áreas dopiso dos compartimentos de umimóvel, sem contar a espessura dasparedes. Também conhecida como“área de vassoura”.

Área verde ➧ Área do terrenocom vegetação, que integra o pro-jeto paisagístico do condomínio.

Arquiteto ➧ Profissional diplo-mado em Arquitetura, que projetaa construção e reforma de edifica-ções. Também pode ser responsá-vel pelo planejamento de jardins,bairros e cidades.

Arquiteto paisagista ➧ Profissio-nal que projeta paisagens decora-tivas de jardins ou parques.

Arquitetura ➧ 1. Disposição das

partes ou elementos de um edifí-cio ou espaço urbano, levando-seem conta critérios como funcionali-dade, conforto e estética. 2. Osprincípios, normas, materiais e téc-nicas utilizados para criar o espaçoarquitetônico.

Arquitetura de interiores ➧ Seg-mento da arquitetura que projetaa decoração de espaços já cons-truídos.

Arrendamento ➧ Aluguel ou con-trato pelo qual alguém cede a ou-trem, por certo tempo e preço, ouso e gozo de um bem não fungí-vel, geralmente imóveis.

Arrendar ➧ Dar em arrendamen-to, alugar.

AsBEA ➧ Sigla de Associação Bra-sileira dos Escritórios de Arquitetu-ra. Fundada em 1973, a AsBEA éuma entidade independente quecongrega escritórios e empresasfornecedoras de produtos e servi-ços do setor da construção civil. Asatividades da associação têm como

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objetivo acompanhar e difundirmudanças mercadológicas, identi-ficando novos mercados, concor-rentes, produtos e serviços.

Assembléia de instalação do con-domínio ➧ Reunião inaugural decondôminos, quando geralmentetambém estão presentes represen-tantes da incorporadora e/ou cons-trutora do empreendimento e daempresa que fará a administraçãodo mesmo. Na oportunidade, aindapodem ser eleitos o síndico, subsín-dico e conselheiros do condomínio.

Assembléia geral ➧ Reunião decondôminos, com pauta previa-mente estabelecida (também de-nominada ordem do dia), quandosão discutidos assuntos gerais deinteresse do condomínio. As deci-sões aprovadas em assembléia tor-nam-se obrigatórias para todos osproprietários.

Ata ➧ Registro escrito dos fatos,ocorrências e deliberações toma-das durante uma reunião ou as-sembléia.

Ático ➧ É a parte do volume supe-rior de uma edificação, destinadaa abrigar casa de máquinas, pisotécnico de elevadores, caixasd’água e circulação vertical.

Autor do projeto ➧ Profissionalde arquitetura e/ou engenharia res-ponsável pela concepção do proje-to de arquitetura e/ou engenharia.

Aval ➧ Garantia pessoal, plena esolidária, assegurando o pagamentode um título, nota promissória, che-que ou duplicata.

Avaliação ➧ 1. Atividade que en-volve a determinação técnica dovalor qualitativo ou monetário dedeterminado bem, direito ou em-preendimento. 2. Processo no qualum perito determina o valor deum bem que irá ser dado parahipoteca.

Averbação ➧ Anotação feita peloCartório de Registro de Imóveis dequalquer alteração que diga res-peito ao proprietário (subjetiva) ouao imóvel (objetiva).

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Banco Central do Brasil (BC) ➧Autarquia federal, criada em 1964,que formula, executa e acompa-nha a política monetária, faz aemissão do dinheiro brasileiro, or-ganiza e disciplina o Sistema Fi-nanceiro Nacional e fiscaliza as ati-vidades do Sistema Financeiro daHabitação (SFH).

Barrilete ➧ Nas instalações hi-dráulicas de prédios, a canalizaçãoprincipal, que se localiza em nívelabaixo do reservatório (caixad’água) e geralmente é provido deregistros, para a distribuição da águaàs várias colunas em prumada.

Basculante ➧ Dispositivo mecâ-nico que opera com movimentode básculo. Também se utilizao termo para o sistema empre-gado em portas e janelas, ondeas peças giram em torno deum eixo até atingir posiçãoperpendicular em relação ao ba-tente ou à esquadria, abrindo vãospara ventilação.

Benfeitorias ➧ Obras ou serviçosrealizados em um imóvel ou con-domínio, visando sua conservaçãoe/ou melhoria.

Cadastro de Imóveis ➧ Registropúblico mantido pela prefeiturados bens imóveis existentes nomunicípio.

Caibro ➧ Peça de madeira para sus-tentação de telhado convencional.

Caixa Econômica Federal ➧ Insti-tuição financeira que atua em ter-ritório nacional. Além de bancocomercial, auxilia a execução dapolítica de crédito para habitaçãodo governo federal, com atribui-ções fiscalizadas pelo Banco Cen-tral do Brasil. A Caixa EconômicaFederal também administra, des-de 1990, o Fundo de Garantia porTempo de Serviço (FGTS).

Calafetação ➧ Ato, processo ou

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efeito de calafetar. Calafetar é im-pedir a passagem de líquidos oude ar pela vedação, com massaapropriada, de fendas e frestas depisos, telhados, janelas, portas etc.

Calha ➧ Duto para captação eescoamento de águas pluviais, ge-ralmente instalada em telhados.

Canteiro de obras ➧ Conjuntode instalações provisórias deuma obra, onde geralmenterealizam-se os serviços auxilia-res à construção. O canteiro deobras pode abrigar depósito, alo-jamento e oficinas.

Capital ➧ 1. Soma de dinheiro queintegra os bens de uma pessoa ouempresa. 2. Quantia de dinheirofinanciada a alguém.

Carta de crédito ➧ Documentoconcedido pelo banco (instituiçãofinanceira) ao pretendente de fi-nanciamento imobiliário com cré-dito já aprovado, ou seja, apósanálise dos documentos solicita-dos e a realização de pesquisa a

respeito do comprador. A carta decrédito é válida por 30 dias, pror-rogáveis pelo mesmo período, acritério do banco. Tão logo esco-lha o imóvel a ser adquirido, ocomprador deverá assinar umcompromisso de compra e vendacom o vendedor. Esse contratoparticular, juntamente com a do-cumentação do imóvel e do ven-dedor, deve ser levado à institui-ção financeira para efetivação doprocesso de financiamento.

Carteira Hipotecária (CH) ➧ Li-nha de crédito imobiliário utilizadapor grande parte dos bancos priva-dos. Os valores mínimo e máximode financiamento são definidospelas próprias instituições finan-ceiras, com juros livres. As taxasmais usuais praticadas no merca-do variam de 12,5% a 16% ao ano.Os candidatos a essa modalidadede financiamento não podem utili-zar o saldo do FGTS como parte depagamento, mas podem possuiroutro imóvel (financiado ou não).A garantia do banco é a hipotecado imóvel financiado.

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Cartório de Registro de Imóveis ➧Ver Registro de Imóveis (2).

Cartório de Títulos e Notas ➧Entidade privada com reconhe-cimento público que guarda títu-los e documentos, faz registrospúblicos, lavra contratos, entreoutras atividades.

Caução ➧ 1. Cautela que se tomapara garantir o cumprimento deobrigações assumidas. 2. Depósitocaução: depósito de valores paratornar efetivas as responsabilida-des contratuais.

Cavalete ➧ Suporte móvel, geral-mente de madeira, no qual cons-tam informações de lançamentosimobiliários. Forma de comunicaçãovisual, geralmente colocada em ruasdo bairro (e entorno) onde se loca-liza o empreendimento divulgado.

CDHU ➧ Companhia de Desenvol-vimento Habitacional e Urbano doEstado de São Paulo – Empresa dogoverno estadual, vinculada àSecretaria da Habitação, que tem

por finalidade principal a execuçãode programas habitacionais em todoo Estado, voltados ao atendimentoda população de baixa renda (famí-lias com renda de 1 a 10 saláriosmínimos). A CDHU ainda intervémno desenvolvimento urbano das ci-dades, de acordo com as diretrizesda Secretaria da Habitação.

Certidão ➧ Documento expedidopor determinado órgão, que garan-te a veracidade das informaçõesnele contidas. As certidões podemser solicitadas por qualquer pessoa.

Certidão de Registro de Imóveis ➧Documento expedido por umCartório de Registro de Imóveis,que garante ser correto determi-nado registro. A certidão pode serrequerida por qualquer pessoa,mediante pagamento de uma taxa.

Cessionário ➧ Pessoa a quem setransfere, por meio de cessão, di-reitos e/ou obrigações.

Cobertura ➧ Ver apartamento decobertura.

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Código de Defesa do Consumi-dor ➧ Definido pela lei n.º 8.078,de 11/09/1990. Visa proteger osdireitos do consumidor. A lei esta-belece como princípios fundamen-tais a nulidade de cláusulas abusi-vas, a facilitação da defesa, o pra-zo de reflexão e a responsabilida-de do fornecedor por vício do pro-duto ou serviço.

Código de Obras e Edificações ➧Legislação municipal, o códigodisciplina os procedimentos admi-nistrativos e executivos, e as re-gras gerais e especificas a seremobedecidas no projeto, licencia-mento, execução, manutenção eutilização de obras, edificações eequipamentos, dentro dos limitesdos imóveis em que se situam– sem prejuízo do disposto naslegislações estadual e federal per-tinentes, no âmbito de suas res-pectivas competências.

COFECI ➧ Sigla de Conselho Fe-deral dos Corretores de Imóveis.Órgão que disciplina e fiscaliza oexercício da profissão de corretor

de imóveis, vinculado ao Minis-tério do Trabalho, mas com auto-nomia administrativa, operacionale financeira.

COHAB ➧ Sigla de CompanhiaMetropolitana de Habitação de SãoPaulo. Companhia de economiamista, constituída em conformida-de com a Lei Municipal n.º 6.738,de 16/11/65, responsável pelo de-senvolvimento, planejamento eexecução de soluções habitacionaisem coordenação com órgãos pú-blicos e privados. Seu objetivo étornar acessível a aquisição ou cons-trução de moradias.

Comissão ➧ Forma de remunera-ção recebida pelo corretor de imó-veis, como intermediário na tran-sação imobiliária.

COMPRESP ➧ Sigla de ConselhoMunicipal de Preservação do Pa-trimônio Histórico, Cultural e Am-biental da Cidade de São Paulo.Conselho formado por represen-tantes da prefeitura e por entida-

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des da sociedade civil, encarre-gado de aprovar o Tombamentode imóveis e os projetos cujos ter-renos estão em área de Tomba-mento. A análise do mérito deTombamento é feito por técnicosdo Departamento de PatrimônioHistórico (DPH), que depois en-caminham seu parecer ao conse-lho para o veredicto.

Comprometimento de renda ➧Percentual de sua renda que o pre-tendente a financiamento imobili-ário, por exemplo, pode utilizar(comprometer) mensalmente parao pagamento da prestação.

Compromisso de compra e ven-da ➧ Ver contrato de promessa decompra e venda.

Comprovação de renda ➧ Exigên-cia para que o pretendente a fi-nanciamento imobiliário, por exem-plo, comprove com documentos (ho-lerite, carteira de trabalho, decla-ração de Imposto de Renda etc)que ganha o suficiente para arcarcom as despesas em questão.

CONDEPHAAT ➧ Sigla de Conse-lho de Defesa do Patrimônio Histó-rico, Artístico, Arqueológico e Turís-tico do Estado de São Paulo, criadopela Constituição do Estado em1967. O órgão estadual é respon-sável pela identificação, classifica-ção, restauração e preservação dosbens móveis e imóveis existentesno território do Estado. Os bens quecompõem o patrimônio são preser-vados através de instrumento jurídi-co denominado Tombamento.

Condomínio ➧ 1. Conjunto compos-to por apartamentos e/ou casas,cujos moradores dividem áreas eequipamentos comuns. 2. Maneirausual de se referir à taxa de condo-mínio. Ver taxa de condomínio.

Condomínio de casas ➧ Conjuntocomposto por casas, geralmentefechado, cujos moradores dividemáreas e equipamentos comunsTambém conhecido como condo-mínio horizontal.

Condomínio horizontal ➧ Ver con-domínio de casas.

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Condômino ➧ Dono juntamentecom outrem; co-proprietário. Ma-neira usual de se referir aos partici-pantes de um condomínio.

Construtora ➧ Empresa respon-sável pela construção de determi-nada obra.

Consultor imobiliário ➧ Profissio-nal da área de vendas do segmen-to imobiliário que detém conheci-mento suficiente para desenvol-ver um relacionamento pró-ativocom os clientes. Além da exigên-cia de ser corretor de imóveis cre-denciado, é necessário que o con-sultor imobiliário tenha uma visãoglobal do mercado.

Contrapiso ➧ Capeamento deargamassa para nivelar pisos,sobre o qual se aplica o revesti-mento definitivo.

Contrato ➧ Acordo, geralmenteescrito, feito entre pessoas físicase/ou jurídicas, em que cada ladose obriga a cumprir o que está de-terminado no documento. Um con-

trato entre partes adquire força delei. Caso inclua cláusulas que con-trariem leis superiores, serão con-sideradas nulas (sem validade).

Contrato de locação ➧ Contrato,por prazo determinado ou não,que estabelece direitos e obri-gações entre locador (dono dobem) e locatário (titular da loca-ção), que em troca da cessão deuso e gozo de um imóvel, se com-promete a pagar o valor do alu-guel e outras obrigações esta-belecidas no contrato. Tambémchamado de contrato locatício oucontrato de aluguel.

Contrato de aluguel por tempo-rada ➧ Ver aluguel por temporada.

Contrato de compra e venda ➧Contrato em que são pactuadasas condições de compra e vendade um imóvel, por exemplo.Documento pelo qual o vende-dor obriga-se a transferir o domí-nio de certo bem ao comprador,no preço, prazo e demais condi-ções ajustadas.

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Contrato de promessa de com-pra e venda ➧ Contrato pelo qualo proprietário de um bem assumeo compromisso de vendê-lo ao ou-tro contratante, que, por sua vez,se compromete a comprá-lo noprazo e preço estipulados.

CONTRU ➧ Sigla de Departamen-to de Controle do Uso de Imóveis.Responsável pelo controle de usodos imóveis, visando a manutençãode segurança das edificações e doslocais onde são instalados equipa-mentos de risco à população, obe-decendo as normas de segurançade edificações e o zoneamento.

Convenção de condomínio ➧ Con-trato social do condomínio, quedeve ser aprovado em assembléiapor pelo menos 2/3 dos condômi-nos. Documento jurídico que esta-belece as normas de convivênciaentre os condôminos, bem como aforma de utilização das áreas deuso exclusivo e comum, entre ou-tros aspectos.

Correção monetária ➧ Mecanis-

mo para atualizar o valor da moedae seu poder de compra, com baseem índice de inflação apurado noperíodo. A correção monetária visacompensar os efeitos da inflação.

Corretagem ➧ Ver comissão.

Corretor de imóveis ➧ Profissio-nal responsável pelo trabalho deaproximação do vendedor e com-prador em uma transação imobiliá-ria. Deve estar inscrito no CRECI ocorretor habilitado para exercer asfunções de intermediador na co-mercialização de imóveis. Ver con-sultor imobiliário.

Corte ➧ Representação gráfica deseção vertical (transversal ou longi-tudinal) de uma edificação.

Cozinha-americana ➧ Cozinha comabertura para sala de estar e/oujantar, geralmente delimitada ape-nas por um balcão. A sensação éde maior amplitude e integraçãodos ambientes do imóvel.

CREA ➧ Sigla de Conselho Regional

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de Engenharia, Arquitetura e Agro-nomia. Órgão federal que regula oexercício profissional, fiscaliza e as-sessora os profissionais da área deengenharia, arquitetura e agronomiano Brasil. Deve estar inscrito no CREAo engenheiro ou arquiteto habilitadopara exercer a função de engenhei-ro em determinada obra.

CRECI ➧ Sigla de Conselho Regio-nal de Corretores de Imóveis.

Crédito habitacional ➧ Emprésti-mo concedido por instituições fi-nanceiras para comprar, construir,reformar ou financiar um imóvel.

Credor ➧ Aquele que concede auma pessoa ou empresa um crédi-to (empréstimo).

Cronograma financeiro ➧ Repre-sentação gráfica dos valores finan-ceiros previstos para a execuçãode determinada obra.

Cronograma físico ➧ Representa-ção gráfica do tempo previsto paraa execução de determinada obra.

Cronograma físico-financeiro ➧Representação gráfica que indica,simultaneamente, o tempo e osvalores financeiros previstos para aexecução de determinada obra.

Deck ➧ Termo originalmente utili-zado na marinha para denominarpiso dos pavimentos descobertos abordo. Na arquitetura, representaum tablado, formado por tábuasgeralmente paralelas. Na maioriadas vezes, esse tipo de piso é utili-zado na área ao redor da piscina,banheira de hidromassagem, ter-raço, varanda etc.

Demolição ➧ Derrubamento deuma edificação.

Denúncia cheia ➧ Rompimento decontrato de locação feito pelo loca-dor, por motivo de infração do locatá-rio ou outro motivo previsto em lei.

Denúncia vazia ➧ Rompimento de

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contrato de locação feito pelo loca-dor por conveniência própria, semnecessidade de apresentar justifi-cativas para a retomada do imóvel.Quando aplicável, a denúncia vaziaobriga o inquilino a desocupar oimóvel em um prazo de 30 dias.Atualmente aplica-se a contratosresidenciais de 30 meses já venci-dos, e também a locações com maisde cinco anos consecutivos.

DEPAVE ➧ Sigla do Departamen-to de Parques e Áreas Verdes. Ór-gão público municipal que desen-volve ações para melhorar aspec-tos ambientais de parques, praças,ruas etc. Promove a implantaçãode viveiros, produção de mudas,executa arborização de áreas pú-blicas, aprova o corte, transplantee compensação arbórea –tanto deáreas públicas como privadas. Re-aliza pesquisas, fornece orienta-ção técnica, administra parquesmunicipais e também cuida da pre-servação da fauna silvestre. Aten-de denúncias de corte irregular deárvores e perigo de queda, alémde responder pela normatização de

procedimentos na área e liberaráreas para edificação.

Depreciação ➧ Perda do valoranterior de mercado de um imóvelou terreno. A depreciação podeocorrer em função de vários fato-res, como mau uso e falta de con-servação do bem, degradação so-cioeconômica e deficiência de in-vestimentos públicos na região,falta de atrativos para novos pro-jetos imobiliários e demais investi-mentos privados, momento des-favorável da atividade econômicado país, entre outros.

Despejo ➧ Ver ordem de despejo.

DPH ➧ Sigla de Departamento dePatrimônio Histórico. Órgão técnicode apoio ao CONPRESP, conselhoresponsável pela aplicação da legis-lação municipal de Tombamento.Ligado à Secretaria Municipal deCultura, o DPH realiza pesquisas epareceres que instruem os pedidosde Tombamento, aprova e orientaas intervenções em bens protegi-dos, além de outras atribuições.

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Dry wall ➧ Elemento construtivoutilizado para fechamento de am-bientes, principalmente como pa-redes divisórias internas. Compos-ta de estrutura metálica revestidade ambos os lados com gesso car-tonado, as placas de dry wall têmdesempenho satisfatório em ter-mos de resistência e isolamentotermoacústico. Em relação às pa-redes de alvenaria, apresentamaior flexibilidade para instalaçõeselétricas, colocação rápida (placaspré-fabricadas) e limpeza na obra,entre outras vantagens.

Dúplex ➧ Ver apartamento dúplex.

Edificação ➧ Obra coberta desti-nada a abrigar atividade humanaou qualquer instalação, equipa-mento e material.

Edificação permanente ➧ Aquelade caráter duradouro, como umprédio, casa, loja, indústria etc.

Edificação transitória ➧ Aquelade caráter não permanente, pas-sível de montagem, desmonta-gem e transporte.

Edifício ➧ Construção verticalizadacomposta por unidades destinadasa diversos fins, como residencial(apartamentos) comercial (escritó-rios), de hospedagem (flats e ho-téis), entre outros.

Engenharia ➧ Arte de aplicar co-nhecimentos científicos, conheci-mento empíricos e habilitações es-pecíficas para a criação de estru-turas, dispositivos e processos quese utilizam para converter recur-sos naturais em formas adequa-das ao atendimento das necessi-dades humanas.

Engenharia civil ➧ Ramo da enge-nharia relativo a construções, taiscomo edifícios, casas, fábricas, es-tradas, pontes etc.

Entrega ➧ Ato de se entregar aoscompradores das unidades de de-terminado empreendimento as

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suas respectivas áreas privativas ecomuns. Para formalizar a entre-ga, nesta fase geralmente tambémse realiza a assembléia de instala-ção de condomínio.

Escritura definitiva ➧ Ato jurídi-co, lavrado em Cartório, em que ovendedor transmite ao compradora posse e domínio de imóvel, quan-do integralizado o preço. É neces-sário que a escritura definitiva sejaregistrada junto ao Serviço de Re-gistro de Imóveis da circunscriçãodo imóvel para que a propriedadeseja regularmente transferida.

Espaço arquitetônico ➧ Aqueleque expressa a condição tridimen-sional da arquitetura.

Espaço gourmet ➧ Ambiente deuso comum no condomínio, desti-nado a receber convidados dosmoradores em festas, reuniões erecepções. Espécie de nova versãodo tradicional salão de festas, oambiente pode agregar eletrodo-mésticos e outros recursos para aprática culinária. Nos empreendi-

mentos Cyrela, o espaço gourmetgeralmente é entregue decorado.

Espelho d’água ➧ “Lâmina” deágua de pequena profundidade,que geralmente integra um con-junto paisagístico.

Estande de vendas ➧ Local cons-truído ou montado geralmente noterreno em que será construído umnovo empreendimento imobiliário,onde consultores recebem e orien-tam os interessados no negócio.O estande de vendas freqüente-mente conta com maquete do pro-jeto, plantas das áreas privativas ecomuns e, em alguns casos, umaunidade modelo com sugestão dedecoração, montada no local paraque os visitantes tenham a noçãoexata das características do produ-to que está sendo comercializadopara entrega futura.

Estilo arquitetônico ➧ O estiloadotado pelo arquiteto nos proje-tos de edificações. Exemplos: esti-lo clássico, neoclássico, contempo-râneo e moderno.

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Estrutura ➧ 1. Conjunto de ele-mentos que dá sustentação e es-tabilidade à construção. 2. Fase daobra em que se começa a levantaro “esqueleto” do prédio.

Execução judicial ➧ Processo quetramita na Justiça para aplicaçãodas penalidades, sanções e/ou co-branças previstas em contratos.

Fachada ➧ Qualquer das facesexternas de uma edificação. O ter-mo geralmente é utilizado paradesignar a fachada da frente oufachada principal, que se volta paraa rua. A fachada lateral se voltapara o lote ao lado, enquanto afachada posterior se volta para osfundos do terreno.

FGTS ➧ Sigla de Fundo de Garan-tia por Tempo de Serviço. Contade poupança aberta pelo empre-gador em nome do empregado.Conforme determinação legal,

mensalmente o empregador devedepositar 8% do salário de seu fun-cionário nesta conta – que rendejuros e tem correção monetária.O saldo do FGTS pode ser resga-tado pelo empregado caso ele sejademitido, ou queira comprar umimóvel que se enquadre nas re-gras do SFH.

Fiador ➧ Aquele que presta fian-ça. Quem abona alguém, respon-sabilizando-se pelo cumprimento deobrigações do abonado. O credornão está obrigado a aceitar o fia-dor indicado se este não for pes-soa idônea, domiciliada no municí-pio onde vá prestar fiança ou nãopossua bens suficientes para de-sempenhar a obrigação.

Fiança ➧ Ato ou contrato que dáao credor uma segurança de pa-gamento, que se efetiva median-te promessa de terceiro, um fia-dor, no caso, que se responsabili-za parcial ou totalmente pela exe-cução da obrigação principal acargo do devedor, caso este nãovenha a honrá-la.

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Financiamento direto ➧ Forma depagamento na aquisição de imóvelem que o próprio incorporador con-cede financiamento ao comprador.

Financiamento imobiliário ➧ 1. Re-cursos obtidos junto a instituiçãofinanceira no âmbito do SistemaFinanceiro da Habitação ou pelachamada Carteira Hipotecária. 2.

Custeamento das despesas paraconstrução ou aquisição de umimóvel, geralmente sob garantiahipotecária do mesmo, para pa-gamento posterior em forma deprestações – que compreendema amortização do capital, respec-tivos juros, correção monetária,bem como taxas de administra-ção e outras.

Fitness ou fitness center ➧ Salae/ou espaço situado na área co-mum de condomínios, destinadoà prática de exercícios físicos. Emseus empreendimentos, a Cyrelaentrega o fitness center equipado.

Flat ➧ 1. Edifício com administra-ção pára-hoteleira, que oferece a

seus moradores e hóspedes, in-fra-estrutura e serviços semelhan-tes aos existentes em um hotel.Geralmente conta com um con-junto de unidades decoradas e mo-biliadas de forma padrão, que sedestinam à hospedagem (unida-des do pool de locação), cuja re-ceita global é rateada entre todosos proprietários dessas unidades,denominados investidores. 2. De-signação usual de cada aparta-mento de um flat.

Fração ideal ➧ Coeficiente ou per-centual de participação no terrenorelativo à unidade autônoma.

Frontão ➧ Elemento arquitetôni-co de formato triangular, caracte-rístico da arquitetura clássica gre-co-romana.

Fundação ➧ Parte de uma estrutu-ra que transmite às camadas sub-jacentes do solo a carga de umaconstrução. O responsável por esteestágio de obra é um topógrafo,profissional que trabalha com osequipamentos de precisão neces-

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sários para a execução da funda-ção prevista no projeto executivo.

Fundo de Investimento Imobiliá-rio ➧ Modalidade de investimentoimobiliário, administrada por umainstituição financeira, fiscalizada eregulamentada pela Comissão deValores Mobiliários (CVM). Atravésda comercialização de cotas, o sis-tema oferece a vantagem de per-mitir a pequenos e médios investi-dores participação na renda líquidade grandes empreendimentos, comoshoppings e prédios comerciais. Unea segurança do mercado imobiliárioà rentabilidade do mercado finan-ceiro. A renda gerada pelo fundode determinado empreendimento édistribuída proporcionalmente aoscotistas participantes.

Fundo de reserva ➧ Recursos de-positados em uma conta específi-ca do condomínio, que podem sermobilizados para realização deobras de conservação ordinária eextraordinária, bem como execu-ção de benfeitorias nas partes co-muns do condomínio.

Gazebo ➧ Espécie de quiosquepequeno, construído no jardim deuma edificação, cuja estrutura podeser composta de alumínio, ferro oumadeira, e fechamento em vidroou treliças. O gazebo pode se des-tinar à convivência social, relaxa-mento e/ou lazer.

Gradil ➧ Elemento de proteção,geralmente em ferro ou alumí-nio, utilizado em sacadas, varan-das ou portões.

Granilite ➧ Revestimento, geral-mente utilizado em pisos e roda-pés, composto por pedaços demármore e granito, cimento, areiae água. Pode-se acrescentar pócolorido à mistura, dependendo doefeito desejado.

Guarnição ➧ Na construção, mar-cos de portas ou janelas, cadauma das réguas de madeira fixa-das, como arremate, nas testasdo respectivo vão.

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Habite-se ➧ Auto de conclusãoda obra, lavrado pelo poder pú-blico municipal, que atesta a ha-bitabilidade da mesma. O imóvelsó pode ser ocupado depois daconcessão do Habite-se. A emis-são do documento implica em vis-torias no local, quando se verificase a obra foi executada de acor-do com o projeto aprovado, etambém se atende a vários requi-sitos legais (parecer do Corpo deBombeiros, das companhias deenergia elétrica, água e gás, en-tre outras).

Hectare ➧ Unidade de medidaagrária equivalente a 10 mil me-tros quadrados (m²).

Hipoteca ➧ 1. Sujeição de bensimóveis e outros ao pagamentode determinada dívida, sem quese transfira ao credor a posse dobem em questão. Em caso deinadimplência, o credor de hipote-ca pode ter preferência no direitode promover a venda judicial do

bem hipotecado. 2. Dívida resul-tante dessa sujeição.

Home stay ➧ Empreendimentoimobiliário de conceito inovadordesenvolvido pelo grupo Cyrela/Brazil Realty, que valoriza a ofer-ta de espaços inteligentes, servi-ços integrados e localização ade-quada ao dia-a-dia de morado-res, com perfil sócio-cultural pre-dominantemente urbano – quebuscam opções de lazer e culturaperto da residência, sem abrir mãoda qualidade de vida.

IAB ➧ Sigla de Instituto dos Arqui-tetos do Brasil.

IGP-M ➧ Sigla de Índice Geral dosPreços - Mercado, calculado e di-vulgado pela Fundação GetúlioVargas. Nos contratos de comprae venda de imóveis, por exemplo,o IGP-M é um índice que pode serutilizado para atualização monetá-

H

I

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ria, principalmente após a conclu-são das obras.

Imobiliária ➧ Empresa do seg-mento imobiliário com atuação naárea de compra, venda e locaçãode imóveis.

Imóvel alienado ➧ Ver hipoteca ealienação fiduciária

Imóvel na planta ➧ Designa-ção usual para imóvel comer-cializado na fase de lançamento,ou seja, antes do início de suaconstrução.

Implantação ➧ Representaçãogeométrica com a demarcaçãodas áreas a serem construídas,bem como a disposição dos ele-mentos externos, como praças,jardins, quadras e demais espa-ços previstos em um terreno, se-gundo o projeto arquitetônico.

Imposto de Transmissão Inter-vivos ➧ O mesmo que Impostode Transmissão de Bens Imóveis.Ver ITBI.

Inadimplemento ➧ O mesmo queinadimplência.

Inadimplência ➧ Descumprimen-to de um contrato ou de qualqueruma de suas condições. É chama-do de inadimplente o devedor quenão cumpre as obrigações contra-tuais da forma pactuada.

INCC ➧ Sigla de Índice Nacionalde Custo da Construção Civil, cal-culado e divulgado pela FundaçãoGetúlio Vargas.

Incorporação imobiliária ➧ 1. Atoou efeito de incorporar ou empreen-der um projeto imobiliário. 2. Con-junto de atividades através das quaisé possível uma empresa ou pessoafísica construir uma edificação, pro-movendo a alienação total ou parci-al das unidades autônomas que acompõem. 3. Processo que permitea comercialização legal de uma edi-ficação que ainda está na planta ouem fase de construção.

Incorporador(a) ➧ Pessoa físicaou jurídica que promove a in-

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corporação imobiliária em siste-ma de condomínios, podendocomercializar as unidades au-tônomas antes de estarem pron-tas – comprometendo-se, porcontrato, a entregar os imóveisdentro das condições e prazosdeterminados.

Indexação ➧ 1. Ajuste de um valorde acordo com determinado índiceeconômico. 2. Porcentagem que seaplica periodicamente a um valor– para corrigir a moeda, garantin-do seu poder aquisitivo.

Indexador ➧ Indicador da varia-ção do poder aquisitivo da moeda,utilizado para corrigir monetaria-mente determinado valor.

Indexar ➧ Tornar certa importân-cia monetária corrigível automati-camente, de acordo com um índi-ce de preços, para compensar oefeito da inflação.

Índice de preços ➧ Número-índi-ce que indica a variação média dospreços de um determinado con-

junto de bens (geralmente os maisutilizados por um consumidor típi-co), em relação a um período to-mado como referência. Os índicesde preços normalmente são utili-zados para correção monetária ecálculo da inflação.

Índice de reajuste ➧ Índice pac-tuado em contrato, geralmenteum índice de preços, para atuali-zação monetária dos valores en-volvidos no mesmo. O índice es-colhido para reajuste é que tornaos valores proporcionados à ele-vação do custo de vida.

Índice setorial ➧ Índice relativoou pertencente a um determinadosetor de atividade econômica. Noâmbito da construção, pode-se ci-tar o INCC (Índice Nacional de Cus-to da Construção Civil), da Funda-ção Getúlio Vargas, como exem-plo de índice setorial.

Início das obras (fase de) ➧ Es-tágio da obra que começa coma instalação do canteiro deobras no terreno. Nos projetos

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em que estão previstos subsolos(gara-gens subterrâneas), inicia-se os trabalhos de escavação efundações. Esta fase pode se es-tender por um período de 4 a 6meses, porque exige trabalhometicu-loso, que forma os alicer-ces da construção.

Inquilino ➧ Ver locatário.

Insolação ➧ Ato ou efeito de inso-lar. Quantidade de radiação prove-niente do sol que incide sobre umasuperfície ou ambiente devido a suaposição em relação ao mesmo.

IPTU ➧ Sigla de Imposto PredialTerritorial Urbano. Tributo mu-nicipal cujo fato gerador é apropriedade de imóvel territorialurbano. A base de cálculo paraa cobrança do IPTU é o valorvenal do imóvel – valor estimadode venda do bem, que levaem consideração metragens,localização, destinação e tipodo imóvel.

Isolamento acústico ➧ Tratamen-

to utilizado para bloquear ouamenizar a propagação do somentre ambientes. Em uma edifi-cação, pode ser indicado paraportas, janelas, paredes, forrosno teto etc.

Isolamento térmico ➧ Tratamen-to geralmente utilizado em jane-las, paredes ou teto de determi-nado local, com objetivo de blo-quear ou amenizar a propagaçãode calor ou frio entre ambientes.

ITBI ➧ Sigla de Imposto de Trans-missão de Bens Imóveis. Tambémdenominado Imposto de Trans-missão Intervivos em algunsmunicípios. Tributo cujo fato ge-rador é a transação imobiliária,cobrado pela prefeitura sempreque há transmissão de proprie-dade de bens imóveis. O recolhi-mento dessa taxa, que varia deacordo com a legislação esta-dual, é de responsabilidade docomprador. Em São Paulo, porexemplo, a taxa é de 2% sobre ovalor do imóvel.

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Juro ➧ Remuneração que o toma-dor de um empréstimo paga aoproprietário do capital empresta-do. Taxa percentual que incide so-bre determinado valor.

Juro de mora ➧ Juro cobrado comoforma de indenização por causa damora, ou seja, pelo atraso no pa-gamento de determinada dívida.São cobrados por dia de atraso, àsvezes independentemente de ou-tro percentual fixo de multa.

Juro simples ➧ Juro que é pagoapenas sobre o valor do principal(ou montante) do empréstimo.

Lambris ➧ Palavra de origem fran-cesa, também conhecida comolambri ou lambril. Revestimentointerno de parede, usado para finsdecorativos ou proteção contra frio,umidade e barulho. Pode ser feito

em madeira, mármore ou outrosmateriais, em uma peça única ouem painéis – utilizado na parte in-ferior da parede ou do chão ao teto.

Lan house ➧ Alguns projetos re-centes de edifícios residenciais in-cluem nas áreas comuns uma salaequipada ou preparada para rece-ber uma rede local de computado-res (destinada ao uso de internet eoutros aplicativos), utilizando-se atecnologia como forma de entrete-nimento e interação entre as pes-soas. Em inglês, LAN é a sigla deLocal Area Network.

Lançamento imobiliário ➧ Divul-gação ao público, após o registrode incorporação, de determinadoempreendimento imobiliário – atra-vés de eventos, ações promocionais,anúncios na mídia etc. É no lança-mento que se disponibiliza as uni-dades para venda, sendo que nolocal onde o projeto será construídoé montado um estande de vendas.

Laudêmio ➧ Imposto pago a cadatransação de compra e venda por

J

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qualquer imóvel que esteja em áreada União, como aqueles que se lo-calizam na orla marítima. Quandoalguém decide vender um imóvelque esteja em área da União, preci-sa pedir uma certidão de ocupaçãoou aforamento (conforme a classifi-cação do terreno) à gerencia regio-nal da Secretaria do Patrimônio daUnião, órgão ligado ao Ministériodo Planejamento. Sem essa certi-dão, os cartórios de notas e registrode imóveis estão impedidos, por lei,de lavrar e registrar a escritura.

Lei de Incorporações ➧ Lei fede-ral n° 4.591, de 1964, que dispõesobre condomínios em edificaçõese incorporações imobiliárias.

Lei de Zoneamento ➧ Uma dasleis municipais que ordenam o usode terrenos urbanos, estabelecen-do, por exemplo, normas específi-cas para construções e desenvolvi-mento de certas atividades.

Lei do Inquilinato ➧ Lei federaln.º 8.245, da 1991, que regula alocação de imóveis residenciais.

Liquidação antecipada ➧ Paga-mento total de uma dívida antesdo prazo fixado em contrato.

Locação imobiliária ➧ Ver aluguel (1).

Locador ➧ Aquele que, por con-trato de locação, cede o usode bem móvel ou imóvel ao loca-tário, em troca do recebimentode aluguel. Também conhecidocomo senhorio.

Locatário ➧ Aquele que recebe aposse de bem móvel ou imóvelpara uso por determinado períodoe mediante pagamento de aluguel,nos termos estipulados em con-trato de locação. Também conhe-cido como inquilino.

Loft ➧ Tipo de apartamento oucasa com planta diferenciada, ondeos espaços são abertos e integra-dos. Expressa um estilo de viverprático e moderno. Geralmentedúplex, a planta de um loft podecontemplar sala com pé-direito du-plo, integrada à cozinha estilo ame-ricano, e com a suíte no mezanino.

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Long stay ➧ Empreendimento imo-biliário de conceito inovador desen-volvido pelo grupo Cyrela/Brazil Re-alty, cujas unidades se destinamtanto a moradia como a hospeda-gem de longa permanência. A ver-satilidade do produto e a perspec-tiva de retorno com locações tem-porárias atraem investidores.O Long Stay alia o conforto e ser-viços de um hotel ao espaço e pri-vacidade de uma residência.

Longa permanência ➧ Ver LongStay.

Loteamento ➧ Parcelamento daterra em lotes, com exigência deabertura ou prolongamentode vias públicas.

Lounge ➧ Salão ou ambientede estar, geralmente mobiliadocom sofás aconchegantes, poltro-nas e decoração de clima intimis-ta, destinado a convivência so-cial, realização de encontros, reu-niões e outros eventos. Nos em-preendimentos Cyrela, o loungegeralmente é entregue decorado.

M² ➧ Símbolo de metro quadrado.Unidade de área, fundamental dasmedidas de superfície, equivalentea área de um quadrado cujos ladostêm o comprimento de 1 metro.Unidade padrão do Sistema Inter-nacional (SI).

Maquete ➧ Miniatura representa-tiva de um projeto arquitetônico.

Maquete eletrônica ➧ Reproduçãodigital de determinado espaço ouedificação em terceira dimensão.

Memorial de acabamentos ➧ Vermemorial descritivo.

Memorial de incorporação ➧ Do-cumento jurídico que detalha oobjeto da incorporação, com defi-nição das áreas de uso privativo ecomum, especificação dos acaba-mentos da edificação – conformemodelo da Associação Brasileira deNormas Técnicas (ABNT) etc. Porexigência legal, antes de comer-cializar as unidades autônomas, o

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incorporador deve arquivar o docu-mento no Cartório de Registro deImóveis competente.

Memorial descritivo ➧ 1. Docu-mento que especifica os materi-ais e equipamentos que serãoaplicados na construção. O incor-porador deve esse documento ar-quivado no Registro de Imóveisantes do início da venda das uni-dades. 2. Anexo dos contratosde compra e venda de imóvel naplanta ou em construção, o me-morial descreve o que está sendocomprado, seguindo as normasda ABNT (Associação Brasileirade Normas Técnicas). No docu-mento, ainda devem constar ametragem da área útil e de usocomum, a localização das vagasde garagem e a especificação dalista de acabamentos – com in-dicação de marca, fabricante e/ou categoria.

Memorial de vendas ➧ Ver me-morial descritivo.

Metro quadrado ➧ Ver M².

Mezanino ➧ Pavimento intercala-do entre dois pisos, com acessointerno entre eles.

Mora ➧ Demora, atraso na exe-cução de uma obrigação. Está emmora, por exemplo, aquele quenão realiza um pagamento na datadeterminada e também quem serecusar a receber um pagamentona forma e prazo estipulados.

Multa ➧ Penalidade imposta àspessoas físicas e jurídicas que nãocumprem leis, regulamentos, con-tratos etc.

Muro de arrimo ➧ Muro destina-do a suportar desnível de terrenosuperior a l metro.

Mutuário ➧ Aquele que recebeum bem fungível em um contratode mútuo.

Mútuo ➧ Contrato de reciprocida-de pelo qual o proprietário (mutu-ante) transfere um bem fungívela outro (mutuário), que deve lherestituir o que foi emprestado. Os

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contratos de financiamento imobi-liário são um exemplo de mútuo.

Nota promissória ➧ Documentoescrito e solene, pelo qual al-guém (emitente) se comprome-te a pagar determinada quantia,em determinada data, a determi-nada pessoa física ou jurídica(beneficiário).

Obra ➧ Realização de trabalhoem terreno ou imóvel, desde seuinício até sua conclusão, cujo resul-tado implique na alteração de seuestado físico anterior.

Obra complementar ➧ Edificaçãosecundária ou parte da edificaçãoque, funcionalmente, complemen-ta o imóvel, como portarias e pas-sagens cobertas.

Opção de planta ➧ Planta quedifere em um ou mais aspectos daplanta básica das unidades de de-terminado empreendimento.A área privativa é a mesma, mas otipo, disposição e tamanho dosambientes podem variar conformea opção de planta. O objetivo éque o cliente escolha a alternativaque mais se adequa a suas neces-sidades e estilo de vida.

Ordem de despejo ➧ Mandadojudicial que obriga o locatário a de-socupar o imóvel alugado em de-terminado prazo.

Paisagismo ➧ Arte e técnica deplanejar e organizar a paisagem,com plantas e outros recursos, comocomplemento da arquitetura.

PARSOLO ➧ Sigla de Departa-mento de Parcelamento do Solo eIntervenções Urbanas. Órgão pú-blico responsável pela aprovação e

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OP

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modificação do parcelamento dosolo (loteamentos), bem como pelafixação das diretrizes de parcela-mento, visando disciplinar o uso ea ocupação do solo.

Pavimento ➧ 1. Cada piso de umaedificação. 2. Piso que recebeu re-vestimento.

Pé-direito ➧ Altura livre de umambiente, medida do piso ao teto.O pé-direito padrão varia de 2,5 a2,9 metros.

Pé-direito duplo ➧ Altura de umambiente, medida do piso ao teto,com o dobro da medida de um pé-direito padrão. Ver pé-direito.

Pé-direito elevado ➧ Altura deum ambiente, medida do piso aoteto, com medida superior a umpé-direito padrão. Diz-se de pé-di-reito elevado, ambientes com altu-ra a partir de 3,5 metros.

Peitoril ➧ Base inferior das jane-las que se projeta além da paredee funciona como parapeito.

Pequena reforma ➧ Reforma, comou sem mudança de uso, em quenão haja supressão ou acréscimode área e alterações que infrinjamas legislações pertinentes.

Perfil do terreno ➧ Situação to-pográfica existente, objeto do le-vantamento físico que serve de basepara elaboração do projeto.

Pérgola ➧ Passeio ou abrigo utili-zado em jardins e áreas externas.Estrutura de colunas paralelas quesustentam treliças ou coberturavazada de vigas e sarrafos cruza-dos, servindo de suporte para ocrescimento de trepadeiras. Geral-mente utiliza-se madeira comomaterial de execução, mas tam-bém pode ser feita em estruturaem ferro, concreto ou outros ma-teriais. Também conhecida comopérgula ou pergolado.

Pergolado ➧ Ver pérgola.

Pérgula ➧ Ver pérgola.

Permuta ➧ Troca. Transferência

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mútua e simultânea de bens, comoimóveis, entre seus respectivos pro-prietários. Diz-se ‘permuta comtorna’ para a troca em transaçãoimobiliária com parte de pagamentoem dinheiro; e ‘permuta sem tor-na’ para a transação que não en-volva dinheiro.

Perspectiva ➧ Técnica de repre-sentação tridimensional que possi-bilita a ilusão de espessura e pro-fundidade de figuras, como um am-biente ou edificação. Esse efeito écriado a partir da projeção das li-nhas paralelas do primeiro plano paraum ponto de fuga, de maneira quehaja diminuição das figuras que ocu-pam o segundo plano da obra.

Pesquisa de plantão de vendas ➧Realizada com visitantes dos estan-des de vendas de lançamentos imo-biliários, com objetivo de conhecera reação do público diante da apre-sentação do produto. Por meio daaplicação de um questionário estru-turado, a pesquisa avalia questõesreferentes às características e loca-lização do produto, bem como as-

pectos de atendimento, comunica-ção, marketing, entre outros.

Pesquisa de pós-ocupação ➧ Rea-lizada com moradores de empreen-dimentos após sua entrega e deter-minado tempo de utilização do imó-vel. A pesquisa permite uma avalia-ção detalhada da opinião dos entre-vistados a respeito dos pontos fortese fracos da construção, projeto, aten-dimento ao cliente das áreas daempresa com as quais teve contato,entre outros aspectos. A partir des-se levantamento, a Cyrela, por exem-plo, verifica o grau de satisfação deseus clientes, propondo-lhes melho-rias quando necessário.

Piscina olímpica ➧ Piscina comraia de dimensão igual ou superiora 50 metros.

Piscina semi-olímpica ➧ Piscinacom raia de dimensão igual ou su-perior a 25 metros.

Piso drenante ➧ Aquele que per-mite a infiltração de águas pluvi-ais no solo através de, no míni-

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mo, 20% de sua superfície pormetro quadrado.

Pivotante ➧ Termo utilizado paradesignar o tipo de abertura de por-tas e janelas realizado em torno deum eixo fixo vertical.

Planta ➧ Representação geo-métrica da projeção de um pla-no, da parte ou do todo de umaedificação.

Planta baixa ➧ Representaçãogeométrica da projeção horizon-tal de uma edificação, vista nosentido do teto para o piso, emtoda sua extensão.

Planta de localização ➧ Repre-sentação gráfica da posição exatade um terreno, e que compreendea região onde ele está localizado,com ruas e terrenos vizinhos.

Playground ➧ Termo originário doinglês, usado para definir área ouespaço de lazer destinado à recre-ação infantil, geralmente com brin-quedos de uso comum.

Pool de locação ➧ Conjunto deunidades de um flat, long stay ouhotel disponíveis para hospedagemou locação temporária. Todas asunidades pertencentes ao pool delocação de um empreendimentotêm decoração, mobília e equipa-mentos de mesmo padrão. Os pro-prietários dessas unidades (investi-dores) poderão ter renda com baseem rateio da receita mensal obtidapela locação de todas as unidadesparticipantes do sistema. O poolnormalmente é gerenciado por umaadministradora especializada.

Porcelanato ➧ Produto cerâmicocom características especiais re-sultantes da fabricação, que in-clui maior quantidade de matéri-as-primas de qualidade e queimasem temperaturas altas – entre1.200 e 1.250 ºC. É super-resis-tente, tem porosidade muito bai-xa (até 0,5% de absorção de água)e suporta melhor o tráfego inten-so do que a cerâmica tradicional.É mais forte que muitas pedrasquanto à resistência ao desgastee às manchas.

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Porte cochère ➧ Termo utilizadopara designar via adicional para apassagem de carros, destinada afacilitar o embarque/desembarquede pessoas e bagagens, bem em fre-nte à entrada principal de uma edifi-cação. Espécie de prolongamento darua dentro do terreno do imóvel.

Pórtico ➧ Porta principal, portal.Local coberto, geralmente à entra-da de um edifício, cujo teto ou abó-bada são sustentados por colunase viga ou por arcada. Estrutura quedefine um único vão, delimitandoas entradas mais importantes deuma edificação.

Pós-venda ➧ Atendimento e rela-cionamento com o cliente na faseposterior à venda, com objetivo deavaliar, por exemplo, seu grau desatisfação em relação ao produtoou serviço adquirido.

Prazo de financiamento ➧ Espa-ço de tempo convencionado para arealização de um financiamento.

Prédio ➧ Ver edifício.

Pré-lançamento ➧ Fase que pre-cede o lançamento oficial de umprojeto imobiliário, sem presençamaciça na mídia, divulgado ape-nas a um público restrito. No pré-lançamento, a comercialização ge-ralmente ainda não foi iniciada,mas pode-se reservar unidadespara compra futura.

Prestação ➧ Pagamento feito emprazos periódicos e sucessivos, paracumprimento de uma obrigação naforma previamente estabelecida.Exemplo: pagamento das prestaçõesde um financiamento imobiliário.

PROCON ➧ Sigla de Coordenado-ria de Proteção e Defesa do Con-sumidor. Ver também Código deDefesa do Consumidor.

Procuração ➧ Documento atravésdo qual uma pessoa (mandante)concede a outra (procurador) in-cumbência e poderes para tratarde negócios em seu nome. A pro-curação pode ser redigida de pró-prio punho, datilografada ou digi-tada, sendo obrigatório o reconhe-

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cimento da firma do mandante parasua validade.

Projeto ➧ Plano geral de umaedificação, reunindo plantas, cor-tes, elevações e detalhamento decada uma das áreas de atuação naconstrução (arquitetura, elétrica, hi-dráulica, paisagismo etc).

Projeto aprovado ➧ Projeto quejá passou por todas as etapas deaprovação junto aos órgãos daPrefeitura e tem autorização paraser registrado no Cartório de Imó-veis, o que permitirá sua incorpo-ração e construção.

Projeto arquitetônico ➧ Diz-sedo projeto elaborado por um arqui-teto, e consiste em dar forma ar-quitetônica a todos os elementosde uma edificação, obedecendo asnormas técnicas vigentes e condi-ções de conforto e ambientação decada uma das suas partes. O mes-mo que projeto de arquitetura.

Projeto das instalações elétricas➧ Diz-se do estudo planejado, com

plantas e desenhos (elaboradosde acordo com as normas técni-cas vigentes), necessários à exe-cução das instalações elétricas deuma edificação.

Projeto das instalações hidráuli-cas ➧ Diz-se do estudo planejado,com plantas, desenhos, relação demateriais e outros detalhes neces-sários à execução das instalaçõespassagem de água fria e/ou quen-te em uma edificação.

Projeto executivo ➧ 1. Conjuntodos elementos necessários e sufi-cientes à execução completa daobra. 2. Estágio da obra em que aconstrutora detalha todos os proje-tos executivos (como projetos defundações, estrutura, elétrica,hidráulica etc). É o momento emque se realiza o chamado “ajustefino” de todos os aspectos que irãoenvolver a construção. Nessa fase,o edifício é analisado de forma téc-nica e sistêmica: cada projeto re-presenta um subsistema do amploe complexo sistema global, cujaspartes se relacionam entre si.

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Projeto na planta ➧ Ver imóvel naplanta.

Projeto paisagístico ➧ Projetoambiental para decorar as áreascomuns do empreendimento. Es-tudo dos processos de preparaçãoe realização da paisagem comocomplemento da arquitetura.Ver paisagismo.

Prumada ➧ Conjunto de peças ouelementos iguais de um edifício,considerados em seu alinhamentovertical. Exemplos: prumada hi-dráulica, prumada dos elevadores,prumada das escadas etc.

Pulmão de segurança ➧ Na ar-quitetura, utiliza-se o termo parao conjunto de dois portões, geral-mente instalados próximos e pa-ralelos, junto ao acesso de pe-destres e/ou veículos de um em-preendimento. O sistema visaidentificação com maior seguran-ça dos funcionários, moradores,visitantes e prestadores de servi-ços do condomínio, antes delesadentrarem, de fato, à edifica-

ção. O primeiro portão é abertopara o pré-acesso, mas a abertu-ra do segundo portão somente éliberada após a identificação dousuário ou visitante, e mediantea permissão de entrada.

Quadra poliesportiva ➧ Quadracujo piso tem marcação para a prá-tica de vários esportes, geralmen-te futebol, basquete e vôlei.

Quadra recreativa ➧ Quadra des-tinada à recreação, podendo ou nãoter marcação para jogos.

Quitação ➧ 1. Ato de quitar, pagarintegralmente uma dívida. 2. Provade pagamento de dívida, median-te recibos e/ou outros documen-tos. 3. Ato escrito no qual o credordeclara ter recebido do devedor opagamento da dívida, liberando-odessa obrigação.

Quorum ➧ Quantidade mínima

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obrigatória de membros presentes,ou formalmente representados,para que uma assembléia possadeliberar e tomar decisões válidas.

Raia para natação ➧ Linha dedemarcação, com largura e com-primentos específicos, que permi-te a prática de natação em umapiscina – competições, aulas ou trei-nos. Cada uma das divisões longi-tudinais, marcadas com cordas,bóias ou outra sinalização, que di-vide a extensão de uma piscina.

Reajuste ➧ Aplicação de juro ecorreção monetária ao saldodevedor e/ou ao encargo mensal,de acordo com o índice estipuladoem contrato.

Recuo ➧ Espaço livre entre asdivisas de um terreno e a suaconstrução, exigido pela prefei-tura e/ou definido pelo projetoarquitetônico.

Reforma ➧ 1. Ato ou efeito dereformar, reparar, restaurar, me-lhorar ou modificar. 2. Obra queimplica em uma ou mais das se-guintes modificações, com ou semalteração de uso: área edificada,estrutura, compartimentação ver-tical, volumetria.

Reforma do edifício ➧ Conjuntode obras realizadas em um pré-dio, visando sua reparação e/oumelhoria.

Registro de Imóveis ➧ 1. Inscri-ção do documento relativo à pro-priedade de um imóvel no regis-tro competente, para que o direi-to de propriedade tenha validadelegal. O Registro de Imóveis é odocumento em que se realizamtodas as mudanças, alterações eextinções dos direitos referentesao imóvel, com caráter de auten-ticidade. Em outras palavras, odocumento, além de estabelecero direito de propriedade, arquivao histórico completo do imóvel.2. Cartório especial onde são pra-ticados todos os atos relativos à

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constituição, declaração, transfe-rência ou extinção de direitos re-ais sobre os imóveis.

Reparo ➧ Obra ou serviço desti-nado à manutenção de um edifí-cio, sem implicar em mudança deuso, acréscimo ou supressão deárea, alteração da estrutura, dacompartimentação horizontal ouvertical, da volumetria e dos es-paços destinados à circulação, ilu-minação e ventilação.

Rescisão ➧ Rompimento ou anula-ção de um contrato.

Reserva de propriedade ➧ Noscontratos de compra e venda, ovendedor tem o direito de reser-var para si a propriedade do bemalienado, até ao cumprimentototal ou parcial das obrigações daoutra parte.

Responsabilidade social empre-sarial ➧ Forma de gestão que sedefine pela relação ética e trans-parente da empresa com todos ospúblicos que se relaciona e tam-

bém pelo estabelecimento de me-tas empresariais compatíveis como desenvolvimento sustentável dasociedade – preservando recursosambientais e culturais para gera-ções futuras, respeitando a diver-sidade e promovendo a reduçãodas desigualdades sociais.

Restauro ou restauração ➧ Recu-peração de edificação, móvel ouobjeto, de modo a restituir-lhe ascaracterísticas originais.

Retrovenda ➧ Em contrato decompra e venda de imóvel, cláu-sula segundo a qual o vendedorreserva o direito de recomprar obem, em certo prazo, sob a con-dição de restituir ao comprador opreço, bem como todos os gastosefetuados no imóvel, como me-lhorias, por exemplo.

Revenda ➧ Ato ou efeito de re-vender, ou seja, vender o que secomprou.

Revisional ➧ Ver ação revisional.

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SAC (1) ➧ Sigla de Serviço deAtendimento ao Consumidor. Fun-ciona como canal de comunicaçãoentre a empresa e seus clientes.Atende sugestões e/ou reclama-ções dos consumidores e dinamizao fluxo interno dessas informações.

SAC (2) ➧ Sigla de Sistema deAmortização Constante. Ao contrá-rio do sistema pela Tabela Price(TP), no SAC as prestações iniciaissão mais altas, mas as amortiza-ções do saldo devedor são cons-tantes – uma vez que uma parcelafixa da prestação vai abatendo osaldo da dívida, e é sobre ele, cadavez menor, que se aplicam os ju-ros. Isso faz com que o valor pagode juros e as prestações tornem-sedecrescentes ao longo do tempo.

SACRE ➧ Sigla de Sistema deAmortização Crescente. Esse tipode amortização é bem semelhanteao SAC (Sistema de AmortizaçãoConstante). Utilizado pela CaixaEconômica Federal e alguns ban-

cos privados, as prestações iniciaissão mais altas e decrescem ao lon-go do tempo. A única diferença emrelação ao SAC é que a TR (TaxaReferencial) entra nos cálculos pos-teriormente, fazendo com que aamortização não seja constante, esim variável.

Saldo devedor ➧ Valor restantepara a quitação total de um bemmóvel ou imóvel. Nos financiamen-tos imobiliários, o saldo devedor éreajustado mensalmente de acor-do com a taxa de juros e o índiceestipulados em contrato.

Saldo residual ➧ É o valor queresta (a mais ou a menos) de umadívida, quando vencido o prazocontratado.

Salubridade ➧ Condição que umaedificação deve proporcionar a fimde garantir a saúde de seus ocu-pantes, por meios adequados deventilação, iluminação, conforto emanutenção.

SECOVI ➧ Sigla de Sindicato das

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Empresas de Compra, Venda eAdministração de Imóveis.

Securitização ➧ Conversão de em-préstimos bancários e outros ati-vos em títulos (em inglês, securiti-es) para vendê-los a investidores.A instituição que fez o empréstimovende-o a uma empresa securiti-zadora. Com lastro nesse crédito,a securitizadora emite “certificadosde recebíveis imobiliários” que po-dem ser comercializados à investi-dores. A securitização do créditoimobiliário pode ser feita quando ainstituição financeira o concedeu deacordo com a lei n.o 9.514, quecriou o Sistema de FinanciamentoImobiliário (SFI).

Seguro de incêndio ➧ Contrato noqual a seguradora garante uma in-denização para os riscos de incên-dio, raio ou explosão no imóvel se-gurado. Na cidade de São Paulo,por exemplo, trata-se de um segu-ro obrigatório para condomínios.

Seguro-fiança ➧ Uma das formasde garantia em contratos de loca-

ção. Produto oferecido por umaseguradora, substitui o fiador, ga-rantindo ao locador o pagamentode aluguéis e encargos em caso deinadimplência do locatário. Tam-bém chamado de seguro fiançalocatícia.

SEHAB ➧ Sigla de Secretaria deHabitação e Desenvolvimento Ur-bano, criada pelo decreto lei nº14.451, de 24/03/77. Responsávelpela aprovação dos projetos deconstrução de edificações da cida-de de São Paulo, execução da po-lítica habitacional e desenvolvimen-to urbano – controlando o uso eocupação do solo e promovendo apreservação da paisagem e domeio ambiente.

Seixos ➧ Pequenas pedras arredon-dadas de forma variável, conformea procedência. As naturais, colhidasem leitos de rio, ganham seu perfilpelo efeito do movimento das águas,enquanto outras são resultado deprocesso industrial. Fixos ou soltos,os seixos são muito comuns na com-posição do paisagismo.

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Serviços básicos ➧ Aqueles ofere-cidos aos condôminos e inclusosna taxa condominial. Exemplos:limpeza das áreas comuns, serviçode portaria, manutenção de eleva-dores etc.

Serviços opcionais ➧ Aqueles ofe-recidos aos condôminos, não inclu-sos na taxa condominial, e cobra-dos apenas quando efetivamenteutilizados (sistema pay per use).

SFH ➧ Sigla de Sistema Financeiroda Habitação. Criado pela lei fede-ral nº 4.320 de 04/08/1964, o SFHtem como objetivo a captação derecursos a juros baixos (oriundosdos depósitos em caderneta depoupança e do FGTS) para repas-se à área habitacional, na formade financiamento para a produçãode imóveis e a compradores da casaprópria. Pelas regras do SFH, oimóvel tem que ser para uso pró-prio do mutuário, sendo permitidaa utilização do FGTS para abati-mento da dívida; o valor máximode financiamento é de R$ 150 mil;o candidato à compra não pode ter

outro imóvel financiado e a taxade juros é de no máximo 12% aoano. A garantia do banco é a hipo-teca do imóvel.

SFI ➧ Sigla de Sistema de Financia-mento Imobiliário. Criado pela leifederal nº 9.514 de 20/11/1997como uma alternativa ao SistemaFinanceiro de Habitação e à Car-teira Hipotecária. Os recursos doSFI provêm da captação dos pró-prios bancos e da securitização.Pode ser usado no financiamentode imóveis usados, na planta e emconstrução, não havendo limite parafaixa de crédito. É permitida a utili-zação do FGTS na quitação total dosaldo devedor e a taxa de juros éde no máximo 12% ao ano. A ga-rantia do banco é a hipoteca ou aalienação fiduciária do imóvel.

Síndico ➧ Morador eleito peloscondôminos para administrar o imó-vel e defender os interesses do con-junto de moradores.

Sistema de Amortização Constan-te ➧ Ver SAC (2).

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Sistema de Amortização Cres-cente ➧ Ver SACRE.

Sistema de Amortização Francês➧ Ver Tabela Price.

Sistema de Financiamento Imobi-liário ➧ Ver SFI.

Sistema Financeiro da Habitação➧ Ver SFH.

Sistema Financeiro Nacional ➧

Conjunto formado pelo ConselhoMonetário Nacional (CMN), BancoCentral, Banco Nacional de Desen-volvimento Econômico e Social (BN-DES), Banco do Brasil e por institui-ções financeiras públicas e privadas.

Sobrado ➧ Casa de dois ou maispavimentos.

Sócolo ➧ Ver sóculo.

Sóculo ➧ Peça utilizada na parteinferior das molduras laterais deportas para o arremate adequadona junção com o rodapé das pare-des. Também chamada de Sócolo.

Spiribol ➧ Brinquedo que consistepor um tronco em pé, com umacorda presa a ele e uma bola amar-rada em sua ponta. Duas ou maispessoas podem se divertir batendona bola, enquanto ela faz movi-mentos de um lado a outro.

Sprinkler ➧ Peça dotada de dispo-sitivo sensível à elevação de tem-peratura, destinado a, automati-camente, espargir água em casode incêndio.

Stand de vendas ➧ Ver Estandede vendas.

Subsolo ➧ Parte da construçãolocalizada abaixo do andar térreo,que nos edifícios geralmente abri-ga as vagas de garagem.

Suíte ➧ Ambientes contíguos, com-posto por dormitório e banheiro.

Suíte-master ➧ A suíte principalde uma casa ou apartamento.Aquela que possui maiores dimen-sões em relação às outras, e geral-mente incluem closet e banheira

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de hidromassagem. A suíte mas-ter ainda pode contar com sala ín-tima, dois closets e dois banheiros.

Tabela Price ➧ Tabela para cálculode prestações de um financiamen-to, também chamada de SistemaFrancês de Amortização. Como emoutros sistemas, cada prestação éresultante de duas partes: uma deamortização da dívida principal eoutra de juros. O método de cálcu-lo da Tabela Price consiste emmanter prestações constantes, sen-do que, ao longo do prazo de fi-nanciamento, a parte da amortiza-ção aumenta, enquanto a partici-pação dos juros decresce.

Tábua corrida ➧ Denominaçãoutilizada para assoalhos de madei-ra, especialmente quando se tratade tábuas mais largas. Compostopor réguas de madeira maciça de2cm de espessura, em média, ediferentes medidas.

Taco de madeira ➧ Revestimentopara pisos composto de placas detamanhos variados, feitas de ma-deiras nativas (jatobá, perobinha,ipê e pau-marfim) ou de reflores-tamento, como o eucalipto. Temcusto menor que os assoalhos detábua corrida, apesar de utilizarmateriais semelhantes.

Taxa de condomínio ➧ Despesaque deve ser paga por cada con-dômino, resultante do rateio daprevisão mensal de gastos comunsno condomínio. A taxa é cobradade cada condômino proporcional-mente à sua quota no imóvel (fra-ção ideal de terreno).

Taxa efetiva ➧ Qualificada comoefetiva quando o período de for-mação e o período de incorpora-ção de juros ao capital coincidecom aquele a que a taxa estáreferenciada.

Taxa nominal ➧ Qualificada comnominal quando o período de for-mação e o período de incorpora-ção de juros ao capital não coinci-

T

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de com aquele a que a taxa estáreferenciada.

Taxa Referencial ➧ Ver TR.

Terreno ➧ 1. Área sobre a qual iráse assentar a construção. 2. Bemimóvel.

Terreno edificado ➧ Terreno comconstrução.

Tinta ➧ Revestimento utilizado pararevestir e colorir vários tipos de su-perfície, como portas e paredes.O uso irá definir o tipo mais adequa-do, entre várias opções: tinta acríli-ca, látex, vinil-acrílica, esmalte sin-tético etc. Além dos tons oferecidosprontos, muitas marcas já contamcom o sistema tintométrico, que con-fere à tinta a cor escolhida pelo con-sumidor. A variedade pode atingiraté duas mil tonalidades. Também épossível escolher o acabamento: bri-lhante, acetinado ou fosco, depen-dendo da marca e tipo de tinta.

Tinta texturizada ➧ Empregadapara dar forma a desenhos e ru-

gosidades nas paredes internas eexternas. Em geral, vem com pro-teção contra raios ultravioleta, su-portando bem as variações climá-ticas. Tem como base resinas acrí-licas e recebe, no processo de fa-bricação, quantidades de fungici-das e bactericidas superiores àsdas tintas comuns, pois o materialé mais suscetível ao ataque des-ses microorganismos.

Tirolesa ➧ Brinquedo que consisteem um cabo aéreo ancorado hori-zontalmente entre dois pontos.Nele, a pessoa se desloca atravésde roldanas conectadas por mos-quetões a uma cadeirinha de alpi-nismo ou suporte de ferro.

Tombamento ➧ Conjunto de açõesrealizadas pelo poder público como objetivo de preservar, através daaplicação de legislação específica,bens de valor histórico, cultural,arquitetônico, ambiental e tambémde valor afetivo para a população,impedindo que venham a ser des-truídos ou descaracterizados. OTombamento pode ser feito pela

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União, pelo governo estadual oupelas administrações municipais,utilizando leis específicas ou a le-gislação federal.

TP ➧ Ver Tabela Price.

TR ➧ Sigla de Taxa Referencial,divulgada mensalmente pelo Ban-co Central, com base na remune-ração média das aplicações bancá-rias. A TR é utilizada como indexa-dor da caderneta de poupança,débitos fiscais, contratos privadosetc. Trata-se também de um índiceaplicado com frequência nos rea-justes de prestações dos contratosde financiamento imobiliário.

Transmissão ➧ Cada uma dastransferências de propriedade, di-reitos ou obrigações entre pesso-as ou por herança.

Triple A ➧ A expressão Triple A,originada nos EUA, define empre-endimentos comerciais de alto pa-drão, com lajes corporativas degrandes dimensões (próximas ousuperiores a 1 mil m2) e recursos

tecnológicos de última geração,principalmente nas áreas de se-gurança, automação predial e te-lecomunicações. O grupo Cyrela/Brazil Realty é líder no segmentode edifícios Triple A no mercadobrasileiro.

Tríplex ➧ Ver apartamento tríplex.

Unidade autônoma ➧ Parte deuma edificação (residencial ou não)vinculada a uma fração ideal deterreno, constituída de dependên-cias e instalações de uso privativoe de parcela de dependências einstalações de uso comum.

Usucapião ➧ Forma derivada deaquisição da propriedade relacio-nada a determinado bem, pressu-pondo perda do domínio pelo donoem benefício de outrem, atravésda posse contínua, pacífica ou in-contestada, pelo tempo estipula-do em lei e suscetível da prescri-

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ção aquisitiva, entendendo-se re-núncia presumida o abandono dacoisa pelo dono.

Usufruto ➧ Direito real, conferidoa uma pessoa, durante certo tem-po, que a autoriza a retirar de bemalheio, os frutos e utilidades queesse bem produz.

Valor atual ➧ Importância equi-valente, hoje, às quantias queserão recebidas ou pagas no fu-turo, descontando-se a taxa dejuros que será aplicada ao longodo prazo de pagamento. O mes-mo que valor presente.

Valor de mercado ➧ Representa ovalor de compra e venda de umdeterminado imóvel, pela intera-ção de oferta e procura. Valor quedecorre das leis de mercado.

Valor futuro ➧ Importância equi-valente às quantias que serão

recebidas ou pagas no futuro,obtida incluindo-se a taxa de ju-ros que será aplicada ao longodo prazo de pagamento. Valelembrar que não é possível calcu-lar a correção monetária ante-cipadamente.

Valor locativo ➧ Valor estimadodo aluguel de um imóvel.

Valor nominal ➧ Valor expressoem um título, cuja quantia está de-terminada e certa. O valor nomi-nal não é corrigido para compen-sar o efeito da inflação. Em umtítulo de crédito, o valor nominal éa quantia que deve ser paga.

Valor presente ➧ Ver valor atual.

Valor real ➧ 1. Valor que tenhasido corrigido para compensar oefeito da inflação (correção mone-tária). 2. Valor da bem em si, inde-pendente de convenção ou arbítrio.

Valor venal ➧ Valor atribuído pelaprefeitura a cada imóvel, levan-do-se em consideração metra-

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gem, localização, destinação e ca-racterísticas.

Valorização ➧ Aumento do valorde mercado de um determinadoimóvel ou terreno. A valorizaçãopode ocorrer em função de vári-os fatores, como revitalização eaumento de lançamentos imobi-liários na região, momento favo-rável da atividade econômica dopaís, melhoras urbanísticas e ar-quitetônicas no local, assim comooutros investimentos públicos e/ou privados.

Vintenária ➧ Certidão emitida peloCartório de Registro de Imóveis como histórico do imóvel nos 20 anosanteriores.

Vista eterna ➧ Diz-se da vistavoltada para área de casas em zo-neamento Z1, ou seja, de caracte-rísticas estritamente residenciais, eonde não é permitida a verticaliza-ção (construção de prédios).Vistoria de imóvel ➧ 1. Inspeçãofeita pela prefeitura para verificarse o imóvel está de acordo com o

projeto que foi aprovado. 2. Inspe-ção que os peritos designados pe-los agentes financeiros (bancos)efetuam às obras ou imóveis fi-nanciados por essas instituições.

Zoneamento ➧ 1. Disciplina ouso e a ocupação do solo, as ati-vidades de urbanização, dispon-do sobre o parcelamento do solo.2. Divisão de um município emzonas com características urba-nísticas específicas, como desti-nação, atividades e tipos de cons-trução permitidos.

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Dicionário do mercado imobiliárioé uma publicação do grupoCyrela/Brazil Realty

CoordenaçãoDepartamentos de Marketing/ComunicaçãoCarla Fernandes e Renato LoureiroInteligência de Mercado da CyrelaVanessa Frazão

Criação e produçãoFigueiredo Publicações Ltda.Alameda Itapecuru, 515 – cj. 07Alphaville – Barueri – São Paulo/SPCEP 06454-080tel./fax (11) 4688-1075e-mail: [email protected]

Pesquisa, edição e revisãoTelma Figueiredo (mtb 25.381)

Projeto gráfico e diagramaçãoDéo Freire

ImpressãoSR Gráfica

Impresso em abril de 2005

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Avenida Brigadeiro Faria Lima, 3.400 – 10º andarItaim Bibi – São Paulo/SP – CEP 04518-132

Tel. (11) 4502-3000 – www.cyrela.com.br