Dicionário da Civilização Grega - zahar.com.br · A chegada dos gregos — ou seja, de pessoas...

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CLAUDE MOSSÉ Dicionário da Civilização Grega Tradução: Carlos Ramalhete com a colaboração de: André Telles Jorge Zahar Editor Rio de Janeiro

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CLAUDE MOSSÉ

Dicionário daCivilização Grega

Tradução:Carlos Ramalhete

com a colaboração de:André Telles

Jorge Zahar EditorRio de Janeiro

Título original:Dictionnaire de la civilisation grecque

Tradução autorizada da segunda edição belgapublicada em 1998 por Éditions Complexe, de Bruxelas, Bélgica

Copyright © 1998, Éditions Complexe

Copyright da edição brasileira © 2004:Jorge Zahar Editor Ltda.rua México 31 sobreloja

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Capa: Miriam Lerner

CIP-Brasil. Catalogação-na-fonteSindicato Nacional dos Editores de Livros, RJ.

M87dMossé, Claude, 1924- Dicionário da civilização grega / Claude Mossé;tradução Carlos Ramalhete, com a colaboração deAndré Telles. — Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2004 mapas ;

Tradução de: Dictionnaire de la civilisationgrecque ISBN 85-7110-791-2

1. Grécia — História — Até 146 a.C. — Dicioná-rios. 2. Civilização grega — Até 146 a.C. — Dicio-nários. I. Título.

CDD 938.00304-1122 CDU 94 (38) (038)

NOTA PRELIMINAR

Civilização” vem do latim civis, cidadão. Em grego, “cidadão” se diz polites,aquele que pertence à pólis, à cidade-estado, de onde vem o termo “política”. Bastadizer que a civilização grega é antes de mais nada civilização da pólis, civiliza-ção política. Daí a escolha deliberada dos temas estudados neste dicionário,orientados antes de tudo pelo que constituiu a especificidade da civilizaçãogrega: a dimensão política presente não apenas no nível dos acontecimentos,mas igualmente no plano religioso e artístico e nos diversos domínios da vidaintelectual. Quando Aristóteles definiu o homem grego como um zoon politi-kon, um “animal político”, foi precisamente esta realidade que ele expressava.

Civilização da pólis, portanto, acima de tudo. Mas também, segundo nos-sas fontes e em função desse primado da vida política, civilização de uma pólisque durante dois séculos manteve a hegemonia, apesar de ser apenas umadentre as centenas de cidades-estado que compunham o mundo grego: Atenas.É bem verdade que a dominação exercida por Atenas sobre o mundo grego érelativamente tardia, já que começou no raiar do século V a.C.* A epopéia e opensamento filosófico e científico nasceram na Jônia, na Grécia asiática, ondeinicialmente se produziu o despertar da civilização depois dos “séculos obs-curos”.

O período denominado “arcaico” conheceu um notável impulso da arte eda poesia, tanto na Grécia ocidental, nascida da expansão dos séculos VIII-VII,quanto nas ilhas do mar Egeu. Foi em Atenas, porém, que se estabeleceu ademocracia, regime político original no qual ainda hoje buscamos inspiração,ainda que nossa democracia seja diferente da dos atenienses. Foi tambémAtenas que se tornou o centro incontestável da vida literária e artística e domovimento das idéias nos dois séculos do apogeu da civilização grega. Daí olugar privilegiado atribuído a ela nesta obra, escolha deliberada que rejeitaantecipadamente a acusação de “atenocentrismo”.

NOTA PRELIMINAR

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* Como todas as datas mencionadas neste dicionário referem-se ao período antes de Cristo,doravante será omitida a abreviatura “a.C.” (N.E.B.)

Por essa razão também, o período subseqüente às conquistas de Alexandrenão foi aqui tratado tão extensamente. É bem verdade que as cidades-estadogregas continuaram a existir, teoricamente independentes, e que suas institui-ções são freqüentemente mais bem conhecidas que as do período anterior. Éentretanto em outro lugar que se elabora uma nova civilização: nas capitaisdos reinos nascidos da conquista de Alexandre, em Alexandria, em Antioquia,em Pérgamo. Uma civilização em que se conjugam a contribuição helênica e adas civilizações orientais, batizada pelo historiador alemão Gustav Droysen,como “helenística”.

8 NOTA PRELIMINAR

INTRODUÇÃO

A civilização grega desenvolveu-se entre os séculos VIII e IV em uma vastaárea geográfica indo das Colunas de Hércules (estreito de Gibraltar) às mar-gens do Ponto Euxino (mar Negro). O âmbito dessa civilização é a formapolítica específica denominada cidade-estado (pólis). Ela subsiste após o sécu-lo, mas como um resíduo em um mundo dominado pelos grandes Estadosmonárquicos nascidos da conquista de Alexandre, onde se desenvolve umacivilização na qual a herança helênica se mistura às contribuições das civiliza-ções orientais, e que é conhecida como civilização helenística.

A chegada dos gregos — ou seja, de pessoas que falavam uma língua que setornaria o grego — é geralmente situada no começo do segundo milênio antesde Cristo. Pouco se sabe, apesar dos progressos constantes da pesquisa arqueo-lógica, a respeito dos estabelecimentos humanos que precederam essa chegadados gregos e das conseqüências que a incursão dos recém-chegados provocouna civilização material. A partir do século XV, porém, desenvolve-se uma civili-zação chamada de micênica, nome derivado do principal núcleo de seu apo-geu: Micenas, no Peloponeso. Sabemos que foi ao buscar os vestígios dosheróis de Homero que o alemão Schliemann fez escavações que iriam revelar aexistência de um palácio de vastas dimensões, ao passo que os túmulos exi-biam um rico material em que abundavam sobretudo objetos de ouro. Elescomprovavam a importância dos soberanos que reinavam sobre a Acrópole deMicenas, enquanto a presença de objetos importados nos túmulos indicava asrelações entre o mundo micênico e o Oriente mediterrâneo.

O progresso da arqueologia e o deciframento das tabuletas de argila en-contradas nas ruínas dos palácios micênicos permitem que vislumbremos,apesar dos inúmeros problemas que subsistem, o que eram esses Estados micê-nicos que conheceram seu apogeu entre os séculos XV e XII: Estados centrali-zados em torno de um palácio onde se concentravam não apenas a autoridadepolítica, militar e religiosa, mas também as atividades econômicas, enquantoeram acumulados nos armazéns do palácio os tributos pagos pelas populaçõesrurais que dele dependiam. A estrutura desses Estados micênicos foi freqüen-temente comparada à de certos Estados do Oriente antigo, apesar das conside-

INTRODUÇÃO

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ráveis diferenças de escala. De fato encontramos neles a existência de umaburocracia de escribas encarregada de manter atualizados os arquivos e a con-tabilidade do palácio, de uma classe de guerreiros profissionais e de um cam-pesinato dependente, ainda que este campesinato fosse distinto, no seio dascomunidades aldeãs, dos escravos do palácio e dos deuses.

Esse mundo micênico — cuja história não pode ser reconstituída de ma-neira precisa, já que os documentos escritos que possuímos são essencialmentedocumentos contábeis redigidos às vésperas do desaparecimento dos palácios— sofreu uma brusca derrocada ao raiar do século XII. Os modernos propuse-ram várias hipóteses para explicar essa queda: chegada de novos invasores, queseriam os dórios (que pela tradição grega tornaram-se senhores do Peloponesoimediatamente após a Guerra de Tróia); problemas internos cujos vestígioslongínquos seriam encontrados em certos episódios míticos; ou até mesmouma catástrofe natural que houvesse afetado sobretudo o Peloponeso. Não sedeve descartar a possibilidade de recém-chegados terem provocado aqui e aliincêndios e destruições, mas evitar uma explicação demasiadamente esquemá-tica, tanto mais porque certos palácios não foram destruídos ao mesmo tempoque os outros, especialmente o de Atenas, e hoje tendemos a ponderar a impor-tância da catástrofe e do desaparecimento de todos os sítios micênicos.

O período de quatro séculos que separa o fim dos palácios micênicos dorenascimento da civilização grega na aurora do século VIII, chamado pelosarqueólogos de “séculos obscuros”, revela-se na verdade muito mais complexodo que este nome faria supor. É verdade que desapareceu o uso da escrita,muitos sítios foram abandonados e a civilização material se empobreceu. Àmedida que as buscas são multiplicadas, porém, descobre-se que as rupturassão menos categóricas do que se pensava até então e que a civilização micênicanão desapareceu bruscamente de um dia para outro; traços de continuidadesque levam a uma apreciação mais nuançada dos séculos obscuros vêm sendodescobertos. Já se sabia que data daquela época a emigração de populaçõesgregas rumo às ilhas e ao litoral da Ásia Menor. Cada vez mais se acredita quenão era “infundada” a tradição que afirmava ser uma parte delas oriunda deAtenas, e que a Ática permaneceu durante estes quatro séculos um centrorelativamente ativo. A tendência, enfim, é remontar ao século IX o renascimen-to do qual deveria brotar o mundo grego do período histórico.

É efetivamente nesse momento que começam a ressurgir vários sítiosabandonados, ou cuja população fora consideravelmente reduzida. Freqüen-temente esses reagrupamentos são feitos ao redor de um túmulo monumentalou de um santuário. Rapidamente, porém, afirma-se uma estrutura “urbana”

10 INTRODUÇÃO

diversa da estrutura palacial micênica, que caracterizará durante os séculosseguintes essa nova forma de Estado, a cidade-estado, que pode ser definidacomo um centro urbano, geralmente próximo ao mar, que controla um terri-tório razoavelmente vasto dividido entre os membros da comunidade cívica.

Era essa forma de Estado que os gregos brevemente difundiriam por todaa bacia mediterrânea com o vasto movimento de expansão iniciado em meadosdo século VIII e denominado colonização grega. Provocada antes de mais nadapela necessidade de terras, conseqüência da explosão demográfica, mas tam-bém pelo desejo de buscar bens de que a Grécia não dispunha, essencialmentemetais como o ferro e o estanho, a expansão dos gregos é efetivamente tradu-zida pela fundação de estabelecimentos que eram cidades-estado autônomas,independentes da cidade-mãe (metrópole) de onde haviam partido os primei-ros colonos. As buscas efetuadas nos sítios de alguns desses estabelecimentospermitem compreender melhor a natureza da cidade-estado grega. Foi possí-vel evidenciar a importância do centro urbano como lugar onde, no localdeixado livre de toda edificação (a futura ágora), eram realizadas as assem-bléias que tomavam as decisões comunais. Foi igualmente possível reconsti-tuir o recorte do território, da chora, dividido entre os colonos, talvez de manei-ra igualitária em certas localidades.

O movimento de expansão continuaria até meados do século VI. Em me-nos de dois séculos, um rosário de cidades gregas escalona as costas mediterrâ-neas, da Espanha às margens do mar Negro — sendo particularmente numero-sas na Itália meridional, na Sicília e no norte do Egeu. Eram porém encontra-das também na Gália (Marselha), na Córsega (Alalia) e até mesmo na costaafricana, onde gregos provenientes de Tera (Santorim) haviam fundado Cirenena Líbia, enquanto outros gregos, originários essencialmente das ilhas e cida-des da Ásia Menor, estabeleceram-se em um braço do delta do Nilo, em Náu-cratis.

Esses dois séculos foram também palco de profundas transformações.Algumas afetavam a vida econômica, como o desenvolvimento das trocas e docomércio marítimo, o progresso do artesanato urbano e a invenção da moeda,ainda que originalmente tenham respondido a outras preocupações. Outraseram ligadas às práticas bélicas, com a adoção da falange hoplítica, e — comoconseqüência disso — ao acesso à função guerreira, inicialmente reservada auma aristocracia militar, de camadas cada vez mais extensas da populaçãocívica. Outras enfim decorriam de uma crise agrária para a qual a colonizaçãohavia trazido uma solução parcial. Essa crise desencadearia, em certas cidades,distúrbios que dariam origem a um poder pessoal, a tirania, o poder do tirano

INTRODUÇÃO 11

que se torna senhor da cidade ao prometer uma nova divisão das terras à custadaqueles, minoritários, que detinham a maior parte. Enquanto isso, em outroslugares a tirania era evitada — ou adiada, como em Atenas — por um esforço deinstituição de uma legislação destinada a diminuir as desigualdades ao criarleis comuns a todos e instituições apropriadas a fazê-las respeitar.

As tiranias foram relativamente duradouras, mas acabaram por desapare-cer no fim do século VI, enquanto eram instauradas instituições que diferiamde uma cidade para outra, mas que mesmo assim apresentavam traços co-muns: magistraturas eletivas e freqüentemente anuais, um ou mais conselhos,encarregados de submeter as decisões comunais a uma assembléia dos mem-bros da comunidade cívica, que por vezes apenas as aprovava ou, como emAtenas após as reformas de Clístenes, podia discuti-las e emendá-las.

Foi esse mundo de cidades-estado livres e autônomas que enfrentou, noinício do século V, a ameaça persa. As Guerras Médicas, ou Medas, constituemum momento essencial na história do mundo grego. Afinal, desse confrontonasceriam a hegemonia ateniense e a civilização clássica estreitamente asso-ciada a ela. Desde meados do século VI, os persas tratavam de submeter a seudomínio os países situados na vasta região que vai do planalto do Irã àsmargens do Mediterrâneo. A Mesopotâmia, a Ásia Menor e depois o Egitocaíram em suas mãos, assim como as cidades-estado gregas, que haviam bri-lhado durante dois séculos e visto o nascimento do pensamento científico efilosófico. Na aurora do século V, algumas dessas cidades, como Mileto, revol-taram-se e apelaram aos gregos da Europa. Apenas os atenienses responde-ram a esse apelo, participando portanto da tomada e do incêndio de uma dascapitais reais, Sardes. Uma vitória sem futuro, mas usada por Dario comopretexto para lançar em 490 uma expedição contra Atenas, que terminou emdesastre para o corpo expedicionário persa face aos hoplitas atenienses naplanície de Maratona. Dario morto, seu filho Xerxes retomou o projeto, emescala muito maior, unindo à expedição marítima um gigantesco exército demercenários recrutados em todas as províncias do império. Foi esse exércitoque transpôs o desfiladeiro das Termópilas e tomou a Acrópole de Atenas,abandonada por seus habitantes a conselho de Temístocles. Fora Temístoclesa dotar a cidade de uma frota de guerra, a qual esmagou a frota persa nainvestida de Salamina em 480, forçando o inimigo a bater em retirada sob osolhos de Xerxes. No ano seguinte os gregos, sob o comando do rei espartanoPausânias, venceram, em Platéia, contingentes persas que haviam permaneci-do na Grécia. Para a maioria deles, especialmente para os espartanos, hostis àsexpedições marítimas, a guerra terminara. Os atenienses, entretanto, não

12 INTRODUÇÃO

viam assim, e tendo constituído com os gregos das ilhas e do norte do Egeuuma aliança, a Liga de Delos, trataram de libertar do jugo persa as cidadesgregas da Ásia e cooptá-las. Dessa aliança nasceria o império ateniense. Encar-regando-se da defesa comum, os atenienses exigiram dos aliados o pagamen-to de um tributo anual que alimentava o tesouro da liga, inicialmente deposi-tado em Delos e, a partir de 454, em Atenas. Esse tributo serviria para amanutenção de uma grande frota, mas permitiu também a Péricles, já opolítico mais importante de Atenas, fazer da cidade, especialmente de suaAcrópole, uma maravilha arquitetônica, enquanto Atenas se tornava um cen-tro da vida intelectual e artística para o qual convergiam sábios, filósofos eartistas de todo o mundo grego. Esta grandeza, contudo, tinha o seu revés.Atenas exigia cada vez mais de seus aliados, e não hesitava em recorrer à forçapara manter os recalcitrantes na aliança. Guarnições atenienses foram estabe-lecidas no território das cidades aliadas, e lotes de terra ali conquistados eramdistribuídos a esses soldados. Magistrados atenienses exerciam uma vigilân-cia estreita sobre a vida política das cidades do império, e por toda parteAtenas incentivava a instauração de regimes democráticos à imagem do seu.Péricles justificava essa hegemonia com a superioridade do sistema ateniense:“Em resumo, ouso dizer, nossa cidade, em seu conjunto, é uma lição viva paraa Grécia.”

Esse discurso foi pronunciado por Péricles quando, havia já um ano, Ate-nas e seus aliados enfrentavam a liga dos Estados do Peloponeso reunidos emtorno de Esparta. A Guerra do Peloponeso, iniciada em 431, destruiria estahegemonia aparentemente invulnerável. Embora os atenienses tenham per-manecido por muito tempo os senhores do mar, não conseguiram impedir oslacedemônios e seus aliados de todos os anos invadirem o território ático,vítima de seguidas devastações. Um armistício firmado em 421 pôs fim provi-soriamente às operações, mas a guerra foi reiniciada assim que os ateniensestentaram a desastrosa expedição à Sicília. Dessa vez, graças aos subsídios per-sas, os peloponésios puderam reunir uma frota comparável à ateniense, e foino mar que os atenienses sofreram a derrota que levou ao fim de seu império.Logo depois do desastre da Sicília os adversários da democracia haviam, umaprimeira vez, tomado o poder durante alguns meses, em 411. Mas os democra-tas, especialmente os soldados e marinheiros da frota fizeram a tentativa ma-lograr. Uma segunda vez em 404, quando a frota lacedemônia estava ancoradadiante do Pireu, os oligarcas apoderaram-se da cidade e fizeram o terror reinarpor vários meses. Em outra ocasião ainda, os democratas conseguiram expul-sá-los da cidade e restabelecer o regime democrático.

INTRODUÇÃO 13

Porém chegara ao fim o equilíbrio que permitira o desenvolvimento dacultura e da civilização grega no século V. A hegemonia espartana, nascida davitória obtida em 405, durou apenas alguns anos, graças sobretudo ao apoiodo rei dos persas, tornado árbitro das querelas entre as cidades-estado gregas.Atenas conseguiu em 378 constituir uma nova aliança marítima, comprome-tendo-se a não recorrer mais às práticas que haviam transformado sua hege-monia em uma autoridade repudiada. Porém, dificuldades financeiras que acidade deveria enfrentar logo a levaram de volta aos velhos excessos, e a aliançase dissolveu em 355. As cidades-estado então estavam enfrentando lutas inter-nas opondo, por toda parte, democratas e oligarcas, pobres e ricos. Essa Gréciaenfraquecida, em que nenhuma cidade conseguia consolidar sua hegemonia,deveria enfrentar a potência macedônica a partir do momento em que Filipe II,que subiu ao trono em 359, tratou de colocar parte da Grécia sob seu controlee desempenhar o papel de árbitro dos negócios gregos. Em Atenas, Demóste-nes teve consciência do perigo, mas, apesar de suas advertências, só conseguiureunir os gregos em uma coalizão antimacedônica quando era tarde demais. Aderrota de Queronéia em 338 e a aliança concluída em Corinto entre Filipe e osgregos, tendo por objetivo a conquista da Ásia Menor, seguida pela realizaçãodesta conquista e outras mais por Alexandre, sucessor de Filipe, desequilibra-riam o mundo grego. Quando Alexandre morreu em 323, Atenas tentou pelaúltima vez levantar os gregos contra a Macedônia. Esta última tentativa, daqual participou Demóstenes, terminou em fracasso e na instalação de umaguarnição macedônica no Pireu, enquanto a democracia era abolida para darlugar a um regime censitário.

A partir daí o antigo mundo grego deixou de ser o centro da política egéia,e os Estados gregos passaram a ser apenas comparsas nas lutas políticas queopunham entre si os reinos nascidos do império de Alexandre. Quanto à vidacultural e artística, esta iria se desenvolver a partir de então nas capitais dessesnovos Estados; uma vida cultural que buscaria ligar-se à tradição grega, mas àqual faltaria o que caracterizara o mundo grego na época clássica: a dimensãopolítica, e essencial, da vida da pólis.

14 INTRODUÇÃO

LISTA DE ENTRADAS DE VERBETE E DE SEUS CORRELATOS

AFRODITE deuses – mitologia

AGESILAU Esparta – Lisandro

ÁGORA arquitetura/urbanismo

ALCEU Grécia asiática – Lesbos – literatura – música – poesia –Safo

ALCIBÍADES Andócides – Peloponeso, Guerra do – Trasibulo

ALCMEÔNIDAS Clístenes – Pisístrato

ALEXANDRE,

O GRANDE

Filipe II – helenística, civilização – Lamíaca, Guerra –monarquia

ANDÓCIDES Alcibíades – Peloponeso, Guerra do

APOLO Delfos – deuses – música – oráculos – santuários

ARCONTES docimasia – tesmótetas

AREÓPAGO Átridas – boulé – Efialtes – Ésquilo – eupátridas – Hárpa-lo, caso-justiça

ARGINUSAS, PROCESSO DAS eisangelia – Terâmenes

ARGONAUTAS heróis e ciclos heróicos – mitologia

ARISTIDES Temístocles

ARISTÓFANES Cléon – comédia – literatura – sofistas – teatro – Tesmo-fórias

ARISTÓTELES filosofia – literatura – metecos – stasis

ARQUITETURA/URBANISMO ágora – Fídias – Grécia asiática

ASPÁSIA feminina, condição – Péricles

ATENA Átridas – deuses – mitologia – religião cívica

ATENAS Clístenes – Demóstenes – diplomacia – eclésia – Esparta –Eubulo – Isócrates – Licurgo – mistoforia – Peloponeso,Guerra do – penetas – pentacosiomédimnos – Péricles –

LISTA DE ENTRADAS DE VERBETEE DE SEUS CORRELATOS

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Pireu – Pisístrato – plousiói – Protágoras – religião cívica –sicofantas – Sócrates – Sólon – Tucídides – zeugitas

ATIMIA cidade-estado – justiça – politéia

ÁTRIDAS Areópago – Atena – heróis e ciclos heróicos – Schlie-mann – Tróia, Guerra de

BANAUSÓI demiurgos

BANCO/BANQUEIROS comércio – economia – moeda

BÁRBAROS Heródoto – Médicas, Guerras

BIBLIOTECA filosofia – literatura

BOULÉ Areópago – docimasia – eclésia – justiça – prítanes

CÁBRIAS estrategos

CALÍSTRATO DE ALFIDNA Confederação Marítima, Segunda – eisphorá – simorias

CARES estrategos – Ifícrates – Timóteo

CASAMENTO dote – família – feminina, condição – oíkos – religiãodoméstica

CIDADE-ESTADO atimia – democracia – eclésia – evergetismo – graphé paranómon – hippeis – liberdade (eleutéria) – metecos – misto-foria – monarquia – nomos – ostracismo – penetas –Péricles – pólis – politéia – polites – prítanes – zeugitas

CIÊNCIA filosofia – medicina hipocrática – Pitágoras – Tales

CÍMON imperialismo – Péricles – Teseu

CIPSÉLIDAS Corinto – Heródoto – Ortagóridas – tirania

CIRENE colonização grega

CLÉON Aristófanes – demagogos – Hipérbolo – Peloponeso,guerra do

CLERÚQUIAS Confederação Marítima, Segunda – Delos, Liga de –Péricles

CLÍSTENES Alcmeônidas – Atenas – demos – Ortagóridas – pátriospolitéia – tribo

COLONIZAÇÃO GREGA Cirene – Grécia ocidental – Marselha – Sicília – Siracusa

COMÉDIA Aristófanes – coregia – literatura – Menandro – teatro

COMÉRCIO banco/banqueiros – economia – emporói – moeda – nauk-lerói

16 LISTA DE ENTRADAS DE VERBETE E DE SEUS CORRELATOS

CONFEDERAÇÃO MARÍTIMA,

SEGUNDA

Calístrato de Alfidna – clerúquias – imperialismo –Quios

COREGIA comédia – liturgias

CORINTO Cipsélidas

CRETA Evans

CRÍTIAS oligarquia – Terâmenes – Trinta

DELFOS Apolo – deuses – oráculos – religião cívica – santuários

DELOS, LIGA DE clerúquias – imperialismo – Quios

DEMAGOGOS Cléon – Hipérbolo – oradores

DEMÉTER religião cívica – Tesmofórias

DEMIURGOS banausói – economia

DEMO Clístenes

DEMOCRACIA Alcibíades – cidade-estado – demos – eclésia – escravidão– evergetismo – graphé para nómon – igualdade – imperia-lismo – liberdade – marinha – metecos – mistoforia –Oligarca, o Velho – oligarquia – ostracismo – Pelopone-so, Guerra do – penetas – Péricles – Platão – pólis – polites– Protágoras – Quios – sicofantas – Sócrates – Sólon –Teseu – theórikon – tirania – Trinta

DEMOS democracia – eclésia – ostracismo – penetas – polites –Sólon – theórikon – tirania

DEMÓSTENES Atenas – Ésquines – Filipe II – Hárpalo, caso – Hiperides– literatura – oradores – Queronéia, Batalha de – theóri-kon

DEUSES Afrodite – Apolo – Atena – Delfos – Deméter – Dioniso –Epidauro – festas e festivais – Hera – Héracles – heróis eciclos heróicos – Homero – mitologia – religião cívica –religião doméstica – Zeus

DIÓGENES filosofia

DIONÍSIO, O VELHO Grécia ocidental – Sicília – Siracusa

DIONISO deuses – mitologia – religião cívica – teatro – theórikon

DIPLOMACIA Atenas

DOCIMASIA arconte – boulé – tesmótetas

DÓRIOS civilização micênica – Esparta – Grécia, primórdios da

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LISTA DE ENTRADAS DE VERBETE E DE SEUS CORRELATOS 17

DOTE casamento – família – feminina, condição

ECLÉSIA Atenas – boulé – cidade-estado – demos – oradores –prítanes

ECONOMIA banco/banqueiros – comércio – demiurgos – eisphorá –emporói – empréstimos marítimos – escravidão – fisco –georgói – kapelói – metecos – moeda – nauklerói – oíkos –Pireu – simorias – theórikon – trabalho

ÉDIPO heróis e ciclos heróicos – mitologia – Sófocles – tragédia

EDUCAÇÃO família – música – pederastia – Safo

EFEBIA exército – hoplitas

EFIALTES Areópago – Péricles

EISANGELIA Arginusas, processo das

EISPHORÁ Calístrato de Alfidna – economia – fisco – plousiói – si-morias

EMPORÓI comércio – economia – empréstimos marítimos – naukle-rói – Pireu

EMPRÉSTIMOS MARÍTIMOS economia – emporói – marinha – nauklerói – Pireu – plousiói

EPICLERA família – feminina, condição

EPIDAURO deuses – medicina hipocrática – santuários

ESCRAVIDÃO democracia – economia – família – hectêmoros – hetai-ras – igualdade – penetas

ESPARTA Agesilau – Atenas – dórios – hoplitas – Licurgo de Espar-ta – Lisandro – oligarquia – Peloponeso, Guerra do

ÉSQUILO Areópago – Eurípides – literatura – mitologia – Sófocles– teatro – tragédia

ÉSQUINES Demóstenes – Filipe II – literatura – oradores

ESTRATEGOS Cábrias – Cares – Cléon – exército – Fócion – guerra –Ifícrates – Milcíades – Peloponeso, Guerra do – Timóteo

EUBULO Atenas – Láurion – theórikon – Xenofonte

EUPÁTRIDAS Areópago

EURÍPIDES Ésquilo – literatura – mitologia – Sófocles – teatro –tragédia

EVANS Creta – Grécia, primórdios da

18 LISTA DE ENTRADAS DE VERBETE E DE SEUS CORRELATOS

EVERGETISMO cidade-estado – democracia

EXÉRCITO efebia – estrategos – guerra – hoplitas

FAMÍLIA casamento – dote – educação – escravidão – feminina,condição – fratrias – genos – morte

FEMININA, CONDIÇÃO Aspásia – casamento – dote – epiclera – família – hetairas– oíkos

FESTAS E FESTIVAIS deuses – santuários – teatro – Tesmofórias – theórikon

FÍDIAS arquitetura/urbanismo – Péricles

FILIPE II Alexandre, o Grande – Demóstenes – Ésquines – Isócra-tes – Macedônia – Queronéia, Batalha de

FILOSOFIA Aristóteles – biblioteca – ciência – Diógenes – Gréciaasiática – Hecateu – história – literatura – medicina hi-pocrática – Pitágoras – Platão – Sócrates – sofistas –Tales – Teofrasto

FISCO economia – eisphorá – liturgias – simorias

FÓCION estrategos – Lamíaca, Guerra

FRATRIAS família – genos

FUSTEL DE COULANGES —

GENOS família – fratrias – tribo

GEORGÓI economia – hectêmoros – Sólon

GRAPHÉ PARA NÓMON cidade-estado – democracia – justiça – nomos – ostracis-mo – tesmótetas

GRÉCIA ASIÁTICA Alceu – arquitetura/urbanismo – filosofia – Homero –poesia – Safo – Tales – tirania

GRÉCIA OCIDENTAL colonização grega – Dionísio, o Velho – Marselha – Sicí-lia – Siracusa – tirania

GRÉCIA, PRIMÓRDIOS DA Evans – Homero – Schliemann – Tróia, Guerra de

GUERRA estrategos – hoplitas – Lamíaca, Guerra – marinha –Médicas, Guerras – Peloponeso, Guerra do – Tróia,Guerra de – Tucídides – Xenofonte

HARMÓDIO E ARISTOGÍTON tirania

HÁRPALO, CASO Areópago – Demóstenes – Hiperides

HECATEU filosofia – Grécia asiática – Heródoto

LISTA DE ENTRADAS DE VERBETE E DE SEUS CORRELATOS 19

HECTÊMOROS escravidão – georgói – Sólon

HELENÍSTICA, CIVILIZAÇÃO Alexandre

HELIÉIA justiça

HERA deuses – Héracles – mitologia – Zeus

HÉRACLES deuses – Hera – heróis e ciclos heróicos – mitologia –Zeus

HERÓDOTO bárbaros – Cipsélidas – Hecateu – história – literatura –Médicas, Guerras

HERÓIS E CICLOS HERÓICOS Átridas – Édipo – Héracles – Hesíodo – literatura – mito-logia – Teseu – Tróia, Guerra de

HESÍODO mitologia – poesia

HETAIRAS escravos – feminina, condição

HETAIRIAS oligarquia – Quatrocentos

HIPÉRBOLO Cléon – demagogos – ostracismo

HIPERIDES Demóstenes – Hárpalo, caso – literatura – oradores

HIPPEIS cidade-estado

HISTÓRIA Heródoto – literatura – Tucídides – Xenofonte

HISTÓRIA GREGA,

ABORDAGENS ATUAIS DA —

HOMERO Grécia asiática – Grécia, primórdios da – literatura –Tróia, Guerra de

HOPLITAS efebia – Esparta – exército – guerra – Sólon – Terâmenes– zeugitas

IFÍCRATES Cares – estrategos – Timóteo

IGUALDADE democracia – escravidão

IMPERIALISMO Címon – Confederação Marítima, Segunda – Delos, Ligade – democracia – Isócrates – Trasibulo – Tucídides

ISEU literatura – oradores

ISÓCRATES Atenas – Filipe II – imperialismo – literatura – pan-hele-nismo – pátrios politéia – stasis

JUSTIÇA Areópago – boulé – grapé para nómon – Heliéia – nomos –ostracismo – sicofantas – Sólon – tesmótetas

KAPELÓI economia

20 LISTA DE ENTRADAS DE VERBETE E DE SEUS CORRELATOS

LAMÍACA, GUERRA Alexandre – Demóstenes – Fócion – Hiperides

LÁURION Eubulo – Xenofonte

LIBERDADE (ELEUTÉRIA) cidade-estado – democracia – pólis politéia

LICURGO Atenas – literatura

LICURGO DE ESPARTA Esparta

LISANDRO Agesilau – Esparta – Peloponeso, Guerra do – Trasibulo

LÍSIAS literatura – metecos – oradores – Trasibulo – Trinta

LITERATURA Alceu – Aristófanes – Aristóteles – biblioteca – comédia –Demóstenes – Ésquilo – Esquines – Eurípides – filosofia– Heródoto – Hesíodo – Hiperides – história – Homero –Iseu – Isócrates – Licurgo – Lísias – Menandro – Píndaro– Platão – poesia – Safo – Sófocles – teatro – Teofrasto –tragédia – Tucídides – Xenofonte

LITURGIAS coregia – fisco – plousiói – trierarquia

MACEDÔNIA Alexandre – Filipe II

MARATONA Médicas, Guerras – Milcíades

MARINHA Arginusas, processo das – democracia – empréstimosmarítimos – guerra – naucrarias – nauklerói – Pireu –Salamina – Temístocles

MARSELHA colonização grega – Grécia ocidental

MÉDICAS, GUERRAS bárbaros – guerra – Maratona – Milcíades – Salamina –Temístocles

MEDICINA HIPOCRÁTICA ciência – Epidauro – filosofia

MENANDRO comédia – literatura – teatro

METECOS Aristóteles – cidade-estado – democracia – economia –Lísias

MILCÍADES estrategos – Maratona – Médicas, Guerras

MISTOFORIA Atenas – cidade-estado – democracia – penetas – Péri-cles – theórikon

MITOLOGIA Afrodite – Apolo – Argonautas – Átridas – Delfos – De-méter – deuses – Dioniso – Édipo – Ésquilo – Eurípides –Hera – Héracles – heróis e ciclos heróicos – Hesíodo –Homero – Píndaro – religião cívica – religião doméstica –Sófocles – teatro – Teseu – Tróia, Guerra de – Zeus

LISTA DE ENTRADAS DE VERBETE E DE SEUS CORRELATOS 21

MOEDA banco/banqueiros – comércio – economia

MONARQUIA Alexandre, o Grande – cidade-estado – Esparta – tirania

MORTE família – mitologia – religião doméstica

MÚSICA Alceu – Apolo – educação – Píndaro – Pitágoras – Platão– poesia – Safo – tragédia

NAUCRARIAS marinha

NAUKLERÓI comércio – economia – emporói – empréstimos maríti-mos – marinha – Pireu

NÍCIAS Láurion – Peloponeso, Guerra do

NOMOS cidade-estado – graphé para nómon – justiça – politéia –polites – tesmótetas

OÍKOS casamento – economia – família – feminina, condição

OLIGARCA, O VELHO democracia – oligarquia

OLIGARQUIA Crítias – democracia – Esparta – hetairias – Oligarca, oVelho – pátrios politéia – plousiói – pólis – politéia – polites –Quatrocentos – Trinta

OLÍMPIA religião cívica – santuários

ORÁCULOS Apolo – Delfos – Hiperides – religião cívica – santuários– Zeus

ORADORES Atenas – boulé – cidade-estado – demagogos – democra-cia – Demóstenes – eclésia – Ésquines – Iseu – Lísias –prítanes – sofistas

ORTAGÓRIDAS Cipsélidas – Clístenes – tirania

OSTRACISMO cidade-estado – democracia – demos – graphé para nómon– Hipérbolo – justiça – politéia – polites – tirania

PAN-HELENISMO Isócrates

PÁTRIOS POLITÉIA Clístenes – Isócrates – oligarquia – politéia – Sólon

PEDERASTIA Alcibíades – educação – Esparta – Platão – Safo

PELOPONESO, GUERRA DO Alcibíades – Andócides – Atenas – Cléon – democracia –Esparta – Lisandro – Nícias – Péricles – Terâmenes –Tucídides

PENETAS Atenas – cidade-estado – democracia – demos – escravi-dão – mistoforia – plousiói – theórikon

22 LISTA DE ENTRADAS DE VERBETE E DE SEUS CORRELATOS

PENTASIOCODIMÉDIMNOS Atenas – Sólon

PÉRICLES Aspásia – Atenas – Címon – clerúquias – democracia –demos – Efialtes – Fídias – mistoforia – Peloponeso, Guer-ra do – Pireu – religião cívica – Tucídides

PÍNDARO literatura – mitologia – música – poesia

PINTURA —

PIREU Atenas – economia – emporói – empréstimos marítimos –marinha – nauklerói – Péricles

PISÍSTRATO Alcmeônidas – Atenas – Milcíades – Sólon – tirania

PITÁGORAS ciência – filosofia – música

PLATÃO democracia – filosofia – literatura – música – Protágoras– Sócrates – sofistas – stasis

PLOUSIÓI Atenas – eisphorá – empréstimos marítimos – liturgias –oligarquia – penetas – trierarquia

POESIA Alceu – Grécia asiática – Hesíodo – Homero – literatura– música – Píndaro – Safo – tragédia

PÓLIS cidade-estado – democracia – liberdade (eleutéria) – oli-garquia – politéia – polites – prítanes – zeugitas

POLITÉIA atimia – cidade-estado – liberdade (eleutéria) – nomos –oligarquia – ostracismo – pátrios politéia – pólis – polites –tirania

POLITES cidade-estado – democracia – demos – nomos – oligarquia– pólis – politéia

PRAXÍTELES Fídias

PRÍTANES boulé – cidade-estado – eclésia – pólis

PROTÁGORAS Atenas – democracia – Platão – sofistas

QUATROCENTOS demos – hetairias – oligarquia – Terâmenes – Trasibulo –Trinta

QUERONÉIA, BATALHA DE Demóstenes – Filipe II

QUIOS Confederação Marítima, Segunda – Delos, Liga de –democracia

RELIGIÃO CÍVICA Atenas – Delfos – Deméter – deuses – Dioniso – mitolo-gia – Olímpia – oráculos – Péricles – religião doméstica –santuários – Zeus

LISTA DE ENTRADAS DE VERBETE E DE SEUS CORRELATOS 23

RELIGIÃO DOMÉSTICA casamento – deuses – mitologia – morte – religião cívica

SAFO Alceu – educação – Grécia asiática – literatura – música– pederastia – poesia

SALAMINA marinha – Médicas, Guerras – Temístocles

SANTUÁRIOS Apolo – Delfos – Epidauro – festas e festivais – Olímpia –religião cívica

SCHLIEMANN Átridas – Grécia, primórdios da – heróis e ciclos heróicos– Tróia, Guerra de

SICÍLIA colonização grega – Dionísio, o Velho – Grécia ocidental– Siracusa – tirania

SICOFANTAS Atenas – democracia

SIMORIAS Calístrato de Alfidna – eisphorá – fisco – trierarquia

SIRACUSA colonização grega – Dionísio, o Velho – Grécia ocidental– Sicília

SÓCRATES Atenas – democracia – filosofia – Platão – Xenofonte

SOFISTAS Aristófanes – filosofia – oradores – Platão – Protágoras –Sócrates

SÓFOCLES Édipo – Ésquilo – Eurípides – literatura – mitologia –teatro – tragédia

SÓLON Atenas – democracia – demos – georgói – hectêmoros –hoplitas – justiça – pátrios politéia – pentacosiomédimnos– Pisístrato – stasis

STASIS Aristóteles – Isócrates – Platão – Sólon

TALES ciência – filosofia – Grécia asiática

TAMIAI Delos, Liga de – mistoforia

TEATRO Aristófanes – comédia – Dioniso – Ésquilo – Eurípides –festas e festivais – heróis e ciclos heróicos – Menandro –mitologia – Sófocles – tragédia

TEBAS —

TEMÍSTOCLES Aristides – democracia – marinha – Médicas, Guerras –Salamina

TEOFRASTO filosofia – literatura

TERÂMENES Arginusas, processo das – Crítias – hoplitas – Pelopone-so, Guerra do – Quatrocentos – Trinta

24 LISTA DE ENTRADAS DE VERBETE E DE SEUS CORRELATOS

TESEU Címon – democracia – heróis e ciclos heróicos – mito-logia

TESMOFÓRIAS Aristófanes – Deméter – festas e festivais

TESMÓTETAS arcontes – docimasia – graphé para nómon – justiça – nomos

THEÓRIKON democracia – demos – Demóstenes – Dioniso – Eubulo –festas e festivais – mistoforia – penetas – teatro

TIMÓTEO Cares – estrategos – Ifícrates

TIRANIA Cipsélidas – democracia – demos – Grécia asiática – Gré-cia ocidental – Harmódio e Aristogíton – monarquia –Ortagóridas – Pisístrato – politéia – Sicília – Tucídides

TRABALHO democracia – demos – economia – escravidão

TRAGÉDIA Dioniso – Ésquilo – Eurípides – heróis e ciclos heróicos –literatura – música – poesia – Sófocles – teatro

TRASIBULO Alcibíades – democracia – imperialismo – Lisandro –Lísias – Quatrocentos – Trinta

TRIBO Clístenes – genos

TRIERARQUIA economia – estrategos – liturgias – marinha – simorias

TRINTA Crítias – democracia – Lisandro – oligarquia – Quatro-centos – Terâmenes – Trasibulo

TRÓIA, GUERRA DE Átridas – Grécia, primórdios da – heróis e ciclos heróicos– Homero – mitologia – Schliemann

TUCÍDIDES Atenas – guerra – história – imperialismo – literatura –Peloponeso, Guerra do – Péricles – tirania

VESTUÁRIO —

XENOFONTE Eubulo – guerra – história – Láurion – literatura – Só-crates

ZEUGITAS Atenas – cidade-estado – hoplitas – pólis

ZEUS deuses – festas e festivais – Hera – Héracles – mitologia –oráculos – religião cívica – santuários

LISTA DE ENTRADAS DE VERBETE E DE SEUS CORRELATOS 25